SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Departamento de Planejamento, Projetos e Pesquisas Educacionais
Divisão de Coordenação de Áreas
Currículo Comum Arte
Prof. José Vitor Fernandes Bertizoli Coordenação Área de Arte
Monumento Mínimo – Berlim – 2009 Nele Azevedo
Monumento Mínimo – Berlim – 2009 Nele Azevedo
Link do Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=PezEqvq0c2U
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Departamento de Planejamento, Projetos e Pesquisas Educacionais
Divisão de Coordenação de Áreas
Currículo Comum Arte
PARA REFLETIR
A questão central do ensino de Arte no Brasil diz respeito a um enorme descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que é dificultado pela fragilidade de sua formação, pela pequena quantidade de livros editados sobre o assunto, sem falar nas inúmeras visões preconcebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície, que visa as comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar. (BRASIL, p. 31, 2001).
Ensino da Arte no Brasil
Breve Histórico Tendências Pedagógicas
Linha do Tempo – Caminhos Percorridos
Analisando brevemente a história da introdução da arte no currículo
escolar básico podemos traçar paralelos e entender os motivos de ainda hoje a
disciplina estar em grandes transformações para se firmar de maneira
consistente junto às demais disciplinas escolares.
•Missão Artística Francesa trazida em 1816 por Dom João VI → Academia
Imperial de Belas-Artes (Escola Nacional de Belas-Artes)
O ponto forte dessa escola era o desenho de cópia fiel com a
utilização de modelos europeus.
Barroco passa a ser desprestigiado, pois o Neoclassicismo trazido pelos
franceses foi tomado como o estilo das elites.
Essa apropriação por parte da elite brasileira do
Neoclassicismo faz com que a arte adquira uma conotação
de luxo, se tornando distante da grande população comum,
pois, tudo o que fugia dos padrões Neoclássicos era
desvalorizado.
Partindo da tradição da Escola Nacional de Belas-Artes o Brasil apresenta uma
ensino pautado em:
Desenho de observação onde era característico o autoritarismo, a copia fiel de
modelos, não deixando margem à criação, o desenho devia servir a ciência e à
produção industrial.
A música aparece como parte do currículo escolar limitando-se a aulas de
solfejo, canto orfeônico e memorização de hinos pátrios.
Surgem também outras disciplinas que diziam ter ligação com as artes como:
Artes domésticas, trabalhos manuais e artes industriais, onde meninos e meninas
desenvolviam atividades separadas destinadas especificamente para cada sexo.
Temos como exemplos atividades ligadas a:
► Desenho técnico
► Marcenaria
► Costura
► Bordado
Arte – Legislação
• LDB 4.029/61 – Apresenta pouca ou quase nenhuma importância ao ensino da
arte na educação formal.
Faz menção ao oferecimento de atividades complementares de
iniciação artística.
• LDB 5.692/71 – Inclui a Arte como atividade educativa nos currículos escolares.
Cria a Educação Artística nos currículos escolares de 1º e 2º
graus, não como matéria, mas como atividade educativa.
Exige a polivalência dos professores em sala de aula.
São criados os primeiros cursos de formação de professores em
Educação Artística. Os mesmos tem como características a
formação generalista (todas as linguagens) e curta duração para
equacionar a falta de professores para a recém criada atividade
educativa.
Os professores de música, trabalhos manuais, artes aplicadas
assumem a incumbência de ministrar as aulas, mas não se sentem
preparados.
A Educação Artística passa a ser vista como área desprestigiada,
pois não apresentava metodologia e conteúdos próprios. A maior
parte dos professores não apresentava preparo para o
desenvolvimento de trabalho qualitativo.
Fortalecem-se os movimentos de arte-educação (final da década
de 70). Ligados a associações e universidades buscam a verdadeira
inserção da Arte na educação, posicionam-se contrários a exclusão
de tal área do currículo na nova LDB.
•LDB 9.394/96 (Lei vigente) – Torna o ensino da Arte obrigatório como componente
curricular em todos os níveis de ensino.
A Arte ocupa posição de componente curricular obrigatório,
deixando de ser apenas atividade educativa.
São elaborados os Parâmetros Curriculares Nacionais de todas as
áreas elencadas na Lei de Diretrizes e Bases Nacionais.
Os Parâmetros Curriculares – Arte passam a nortear o trabalho
pedagógico dos professores tendo como base uma educação
libertadora fortemente vinculada a Proposta Triangular de Ensino da
Arte de autoria de Ana Mae Barbosa.
Continua sendo exigida a polivalência dos professores, porém
nesse momento os cursos de formação (licenciaturas) são, em sua
maioria, mais bem estruturados.
O número de trabalhos de pesquisa (mestrados e doutorados)
são bem maiores e a arte começa a ganhar maior espaço no âmbito
escolar.
Algumas redes e sistemas de ensino incluem o professor com
habilitação específica nas linguagens artísticas (artes visuais,
música, dança e teatro) nas primeiras séries do ensino fundamental.
Exemplo: A rede estadual de São Paulo e a Municipal de Bauru incluem o
professor com formação específica do primeiro ano do ensino fundamental
até o ensino médio.
Atualmente a área possui conteúdos e metodologias próprias que
constantemente são reelaboradas com base em pesquisas.
Arte – Tendências Pedagógicas
Tendência Idealista Liberal de Educação Escolar
Pedagogia Tradicional
Pedagogia Nova
Pedagogia Tecnicista
Segundo José Carlos Libâneo, Democratização da Escola Pública, São Paulo, Loyola, 1985, p. 2 “a pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais”.
FUSARI, Maria Felisminda de Rezende & FERRAZ, Maria Heloisa. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
Tendência Idealista Liberal
de Educação Escolar
Características do Ensino de Arte
Pedagogia Tradicional (tem suas raízes no século XIX, percorre o século XX
manifestando-se até os dias de hoje)
Estética mimética (cópia do natural);
São apresentados modelos prontos
para a imitação.
Ensino do desenho e pintura para
decoração e também de acordo com
posicionamento social.
►Classe média e média alta: desenho
geométrico, cópia de obras famosas,
perspectiva linear.
►Classe baixa (operários): desenho
geométrico e desenho linear pra
utilização em sua futura profissão nas
fábricas.
São encontrados os seguintes estilos
de desenho: natural (observação),
decorativo (faixas, estudo de letras,
barras, etc), desenho geométrico e
desenho pedagógico (Ilustrações para
aulas - Normalistas).
Tendência Idealista Liberal
de Educação Escolar
Características do Ensino de Arte
Pedagogia Renovada (tem suas raízes no final do século XIX na Europa e
Estados Unidos, seus reflexos chegam ao Brasil por
volta de 1930)
Objetivam o desenvolvimento da
criatividade dos alunos inclusive
utilizando-se de exercícios de
sensibilização (influência da Psicologia)
para desbloquear o aluno e soltar sua
fluência criativa.
Caracteriza-se pelo deixar fazer.
O professor não pode intervir no
processo criativo do aluno.
Características modernistas no campo
da Arte ecoam por todas as partes do
país.
Tendência Idealista Liberal
de Educação Escolar
Características do Ensino de Arte
Pedagogia Tecnicista (segunda metade do século XX nos Estados Unidos, no
Brasil é introduzida entre 1960 e 1970)
A Educação Artística é implementada
nas escola brasileira como atividade
curricular.
Existem resquícios de características
das duas tendências anteriores.
Os métodos e conteúdos utilizados nas
duas tendências anteriores são
submetidos aos objetivos
comportamentais previstos na
organização do processo ensino-
aprendizagem tecnicista.
Professores desorientados mesclam
técnicas deliberadamente e tem como
base teórica livros didáticos.
Desconhecem obras metodológicas da
arte-educação.
Inicia-se o movimento de arte-
educação na década de 1980.
Tendência Realista- Progressista
Pedagogia Libertadora
Pedagogia Libertária
Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos e
Pedagogia Histórico-Crítica
José Carlos Libâneo, op. cit., p. 32 diz que o termo progressista foi emprestado de George Snyders (1974) e “é usado aqui para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação”.
FUSARI, Maria Felisminda de Rezende & FERRAZ, Maria Heloisa. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
Tendência Idealista Liberal
de Educação Escolar
Características do Ensino de Arte
Pedagogia Libertadora (consciência política – Paulo Freire)
_______________________
Pedagogia Libertária (autonomia teórica e metodológica – livre de amarras
sociais – Summerhill)
_______________________
Pedagogia Crítico-Social dos
Conteúdos
e
Pedagogia Histórico-Crítica
(concepção realista – conhecimentos fundamentais para
o desenvolvimento – melhora da escola pública)
São pedagogias engajadas
politicamente que buscam alcançar a
universalização e qualidade na
educação escolar.
Desenvolve-se e coloca-se em prática
a proposta triangular de ensino da arte.
Há uma preocupação em se aproximar
a escola dos espaços culturais
(museus) – ações educativas.
As imagens são utilizadas em sala de
aula, porém sem o objetivo de serem
modelos para cópia.
Leitura e releitura de obras de Artes.
ARTE
leitura
Proposta Triangular de Ensino da Arte
Prof.ª Dr. ª Ana Mae Barbosa
• A imagem volta para as salas
de aula.
•Ver, fazer e contextualizar
respeitando as vivências do
aluno
• São abordadas questões
acerca da história e crítica da
Arte e estética aliada é claro ao
fazer artístico (releituras).
•A Arte apresenta-se como
linguagem, meio de comunicação
e expressão intelectual.
CARACTERIZAÇÃO
Sistema Municipal de Ensino de Bauru e a Arte-Educação
Pontos significativos: Até 2006 o Sistema Municipal de Ensino contava com apenas 3 professores de Arte que ministravam as aulas da área nas séries finais do ensino fundamental; No início de 2007 são nomeados 20 professores (aproximadamente) com formação específica na área de Arte para ministrarem as aulas da disciplina em todas as séries do ensino fundamental; Entre 2011 e 2012 foi organizado grupo de estudos para a elaboração do Currículo Comum de Arte visando direcionar/uniformizar o ensino.
A partir dessa ação foram revelados alguns desafios para a organização do ensino da Arte no município.
Caracterização:
O Sistema Municipal de Ensino de Bauru é composto por 16 unidades de ensino fundamental. Em se tratando de Arte, o ensino dessa área de conhecimento é oferecido por professores com formação superior específica durante os nove anos do ensino fundamental (1º ao 9º ano). Números:
Esco
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Mu
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e
Ensi
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Fu
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amen
tal Professores de Educação Básica - Arte
16 EMEF´s
21 03 05 00 ARTES
VISUAIS ARTES
CÊNICAS MÚSICA DANÇA
TOTA
L 2
9 P
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FESS
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ES
Durante o Processo de Elaboração do Currículo: Descompasso entre teoria e prática (preconizado nos referenciais nacionais RCNEI e PCN); Desconhecimento, por parte dos professores, sobre quais eram os conteúdos de Arte abordados em sua aulas: Aula ≠ Oficina
Falta de sistematização/fragmentação de conhecimentos;
Abordagem quase exclusiva das Artes Visuais;
Sobreposição da técnica em detrimento do desenvolvimento da poética singular do aluno;
Desafios: Estabelecer processo de formação contínua tendo como referência a teoria histórico-cultural (Vigotski) e as metodologias contemporâneas de ensino de Arte; Implementação do currículo comum da área de Arte buscando sistematizar conhecimentos. Fomentar discussões sobre a polivalência exigida ao professores de Arte. Garantir fortalecimento do grupo de professores e condições favoráveis de trabalho.
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Apresentação: Crianças e Adolescentes no Mundo Atual (pág. 42)
O mundo está girando depressa demais? O mundo sempre girou igual só depende da distância da qual
você está olhando. Lidia Rosemberg Aratangy
A criança e o adolescente só podem ser compreendidos no contexto da sociedade em que estão inseridos, pois indivíduo e sociedade se entrelaçam.
estabelecimento de uma relação mais igualitária entre criança/adolescente e adultos. - Questionamento do adultocentrismo; - “Encurtamento” da infância; - Prolongamento da adolescência; - Discutir questões contemporâneas: o tempo, o corpo, o espaço urbano, etc; - A era da imediatez, dos processos rápidos, das redes de comunicação e conhecimento; - Revisão dos processos de ensino e aprendizagem tendo a tecnologia como parceira; “Para Vigotski o meio social é fonte de desenvolvimento. Ele oferece os momentos de experiências e aprendizagens resultantes da interação da criança com a cultura, com os adultos e da apropriação dos signos e símbolos”.
Diálogos entre as Linguagens da Arte (pág. 45) Os Valores da Arte na Formação do Ser Humano (pág. 45)
Fragilidade da Arte no currículo escolar. - Qual o valor que a Arte / Artista ocupa no imaginário coletivo?
Enfeite / Ostentação / Diversão
Desajustado / Maluco / Excêntrico
Essa situação obriga-nos à construção de uma fundamentação cada vez maior, mais consistente, que reúna as mais diferentes perspectivas, desde a valorização da arte na vida humana, porque ela é uma necessidade primária e representa uma das possibilidades de reverter o acelerado processo de desumanização que vive as sociedades modernas. Além disso, atividades bem fundamentadas e intencionalmente planejadas em arte-educação, são primordiais ao desenvolvimento de nossos processos funcionais ou funções psíquicas.
IMAGINAÇÃO
SENSAÇÃO
PERCEPÇÃO
ATENÇÃO
LINGUAGEM
PENSAMENTO
EMOÇÃO E SENTIMENTO MEMÓRIA
De acordo com Peixoto (2003), Fischer (2007), Brito (2003) e Canclini (1984), historicamente, a função social da Arte foi efetivada por meio de três níveis distintos, mas que coexistem no mundo capitalista, que são:
Arte pela Arte Arte Elitista
Arte para as Massas
Arte Popular/ Arte Social Arte Humanizada
Destina-se às elites e o seu foco é o saber erudito e o uso de técnicas artísticas, sendo permeada pela ideia de talento, inspiração ou dom artístico [...] se despreza as relações oriundas das práticas sociais.
Fruto da indústria cultural e dos processos de urbanização e industrialização, cujo foco está no desenvolvimento tecnológico e científico, nas leis de mercado, no lucro, na produção mecânica, na mídia (lazer, recreação, etc.)
Baseia-se na educação estética, ou seja, na humanização dos sentidos, e que é pautada na representação e satisfação da necessidades humanas e sociais. O artista é visto como um trabalhador da cultura.
Recorte – Currículo Cascavel - PR
Urge humanizar os sentidos do homem e criar a sensibilidade humana correspondente a toda a riqueza humana do ser humano. Para tanto, o ensino da arte na escola tem um papel primordial, pois, além da transmissão de um saber de qualidade sobre o pensamento/produção da arte, trata de criar condições para o aprimoramento dos sentidos humanos e o aguçamento da percepção, tanto para promover a humanização quanto para que a criação/produção/fruição da arte se torne possível para todos. (PEIXOTO, 2004, p. 231).
Saberes Estéticos e Culturais (pág. 49) É na presença de manifestações estéticas na cultura, na presença das imagens do cotidiano, nos filmes, nos vídeos e nas obras de arte que se revela como os indivíduos corporificam seus sentimentos, seus saberes, suas alegrias e júbilos, o sentido ético e a consciência política que orienta a sua vida. É a imaginação simbólica que dentro da arte revela a verdadeira face da nossa civilização.
Objetivos Gerais do Ensino da Arte (pág. 52)
Experimentar e explorar as possibilidades de cada expressão artística, a partir dos conteúdos assimilados; Conhecer os conteúdos das diferentes linguagens artísticas, para que possa compreender e utilizar a arte como expressão, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva; Articular os conteúdos das diferentes linguagens com a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas; Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em: arte visual dança música e teatro, de modo que as utilize nos trabalhos pessoais, identifique obras e autores e os interpretes na apreciação e contextualize-os culturalmente; Perceber a importância das novas tecnologias na vida cotidiana, conscientizando-se das possibilidades oferecidas por elas no que diz respeito à arte; Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas;
Conhecer, identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizando nas diversas culturas, respeitando e observando as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais; Observar as relações entre arte e realidade, refletindo, investigando, indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão entre os conteúdos, a sensibilidade, argumentando e apreciando arte de modo sensível; Conhecer, identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas; Identificar, investigar e organizar informações sobre arte, reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história de diferentes culturas e etnias; Pesquisar e saber organizar informações sobre arte, em contato com artistas, obras populares ou das belas artes, tecnológicas, se de minorias cultas se feitas pelas mulheres.
Conteúdos da Arte para o Ensino Fundamental (pág. 57)
Conteúdo/ Conceito Geral
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Conteúdos das Diferentes Linguagens
Relação horizontal de conteúdo visando
respeitar a especificidade de formação inicial de cada professor, assim
como o atendimento ao que é previsto na
legislação.
TRABALHO EM GRUPO
-Apontar suas impressões quanto aos conteúdos apresentados; - Pensando no professor de arte que atua na sua escola aponte possíveis dificuldades que ele encontrará para colocar a proposta em prática. - Você como coordenadora pedagógica, como poderá orientar seu professor? - É possível relacionar os conteúdos de arte com as outras disciplinas?
Diretrizes Norteadores: Metodologia de Ensino (pág. 54)
Fundamental que o professor tenha pelo menos noção de como a arte vem sendo ensinada no decorrer do tempo e olhe criticamente o processo histórico-social. A consciência histórica e a reflexão crítica sobre os conceitos, as ideias e as ações educativas de nossa época, possibilitam nossa contribuição efetiva na construção de práticas e teorias da educação escolar em arte que atendam as implicações individuais e sociais dos alunos, as suas necessidades e interesses e, ao mesmo tempo, proporcionem o domínio do conhecimento básico da arte. (FERRAZ E FUSARI, 1993, p. 36).
O COMPROMISSO DE SABER ARTE E SABER SER PROFESSOR DE ARTE ARTE NA EDUCAÇÃO ESCOLAR – Maria Heloísa C. de T. Ferraz / Maria F. de Rezende e Fusari
Quais são esses conhecimentos? O que é ser professor de arte?
Prática / Teoria artística estética
Concepção de arte Proposta
pedagógica
É atuar através de uma pedagogia mais realista e progressista, que aproxime os estudantes do legado cultural e artístico da humanidade, permitindo, assim, que tenham conhecimento dos aspectos significativos de nossa cultura, em suas diversas manifestações. E, para que isso ocorra efetivamente, é preciso aprofundar estudos e evoluir no saber estético e artístico.
• O professor de arte é um dos responsáveis pelo sucesso desse processo transformador, ao ajudar os alunos a melhorarem suas sensibilidades e saberes práticos e teóricos em arte.
• O professor de arte deve conhecer a arte vinculada à vida pessoal, regional, nacional e internacional tendo consciência do alcance de sua atuação profissional, pois pode concorrer para que seus alunos também elaborem uma cultura estética e artística que expresse com clareza a sua vida na sociedade.
• Encontrar uma maneira de organizar o trabalho de educação escolar que contribua nesse rumo é um desafio para o coletivo dos professores compromissados em conseguir escolas de melhor qualidade para a população.
• A formação continuada em arte, educação e arte-educação é apontada como um dos caminhos para se alcançar tais objetivos. Além disso estar sempre em contato com obras de arte, eventos culturais e instituições artísticas (museus, galerias, exposições, etc.).
Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=3lgw-R0ire8
Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=t77AhNShqz4
Avaliação (pág. 75) Antes de o professor propor sua avaliação, é necessário diferenciar os conceitos sobre os quais sua ação está firmada: como medida, como teste, como simples atribuição de notas, etc. [...] avaliação como meio de mapear os caminhos intelectuais do estudante: seu pensamento e entendimento dos conteúdos trabalhados. Como sugestão para avaliação em arte, indica-se o emprego de pastas com o percurso do trabalho realizado pelo aluno: trabalhos completos, rascunhos e anotações sobre ideias, conceitos, avaliações e comentários feitos por eles mesmos, professores e colegas, ensaios e fotografias, autorreflexões críticas, entrevistas com profissionais, questionários, etc.
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Avaliação