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07
SÍNTESE EXECUTIVA
TERRITÓRIO VALE DO RIO CANINDÉ
PLANO DE AÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO
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SÍNTESE EXECUTIVA
TERRITÓRIO VALE DO RIO CANINDÉ
07PLANO DE AÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO
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PRESIDENTE DA REPÚBLICALuiz Inácio Lula da Silva
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Ministro da Integração NacionalCiro Ferreira Gomes
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Franciscoe do Parnaíba - CODEVASFEmpresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional
PresidenteLuiz Carlos Everton de Farias
Diretora da Área de AdministraçãoAna Lourdes Nogueira Almeida
Diretor da Área de EngenhariaClementino Souza Coelho
Diretor da Área de ProdçãoMarcos Moreira (respondendo pela Diretoria)
Gerente-Exectivo da Área de PlanejamentoAlexandre Isaac Freire
Sperintendentes Regionais1a SR: Anderson de Vasconcelos Chaves2a SR: Jonas Paulo de Oliveira Neres3a SR: Isabel Cristina de Oliveira4a SR: Paulo Carvalho Viana5a SR: Antônio Nelson Oliveira de Azevedo6a SR: Manoel Alcides Modesto Coelho7a SR: Hildo Diniz da Silva
Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado daBacia do Parnaíba – PLANAPPROJETO BRA/OEA/02/001
Coordenador NacionalIvan Dantas Mesquita Mar tins – CODEVASF
Coordenador InternacionalNelson da Franca Ribeiro dos Anjos – OEA
Coordenadora Técnica e MetodológicaRejane Tavares– OEA/CODEVASF
Consltora em Ciências Sociais Jeosara Chagas Rocha – OEA/CODEVASF
Consltora em Projetos ProdtivosVera Lúcia Costa da Silva – OEA/CODEVASF
Prodção da Pblicação:TDA Desenho & Arte Ltda.Diretor responsável: Marcos Rebouças
Criação do projeto gráco:Marcos Rebouças e Giovanna TedescoDiagramação: Giovanna Tedesco e Eduardo MenesesIlustrações: Thiago SantosRevisão: Rejane de Meneses e Yana Palanko www.tdabrasil.com.br
PARCEIROS GOVERNAMENTAIS
Diretor-Exectivo da ADENE José Zenóbio Teixeira de Vasconcelos Governador do Estado do Piaí
José Wellington Barroso Dias
Governador do Estado do Maranhão José Reinaldo Tavares
Governador do Estado do CearáLúcio Gonçalves de Alcântara
Secretário de Planejamento do Piaí Merlong Solano Nogueira
Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Maranhão
Simão Cirineu Dias
Secretário de Desenvolvimento Local e Regional do CearáAlex Araújo
© 2006 Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba – PLANAP.
Todos os direitos reservados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF. Os textos contidos nesta publicação,desde que não usados para ns comerciais, poderão ser reproduzidos, armazenados ou transmitidos. As imagens não podem ser reproduzidas, transmitidas ouutilizadas sem expressa autorização dos detentores dos respectivos direitos autorais.
CoordenadoraMárcia Malvina Alves Cavalcante
Foto da CapaPaulo LaborneViticultura irrigada, padrão técnico a ser alcançado a partir dasexigências piloto instaladas pela CODEVASF em Oeiras-PI
Brasil. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF
Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba, PLANAP : síntese executiva : Território Vale do Rio Canindé / Companhiade Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF. – Brasíli a, DF : TDA Desenhos & Arte Ltda., 2006.
68p. : il. – (Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba, PLANAP ; v. 7)
1.Desenvolvimento sustentável. 2. Meio ambiente. I. Título. II. PLANAP. III. Síntese executiva. IV. Território Vale do Rio Canindé.
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Sumáo
Introdução 9
1. Oprocessoparticipativo 11
1.1. Participação dos atores sociais 14
1.2. Participação institucional 14
2. CaracterizaçãodoTerritório 17
2.1. Características siográcas 20
2.2. Características socioeconômicas 21
3. DiagnósticoparticipativocombasenoSistemaItog 23
3.1. Dimensão ambiental 253.1.1. Recursos naturais 26
3.2. Dimensão sociocultural 27
3.2.1 Saúde 28
3.2.2. Educação e cultura 29
3.2.3. Assistência social 29
3.3. Dimensão econômica 30
3.3.1. Agricultura e pecuária 30
3.3.2. Apicultura 32
3.3.3. Pesca e piscicultura 32
3.3.4. Extrativismo 33
3.3.5. Agroindústria 33
3.3.6. Produção artesanal 343.3.7. Turismo 35
3.3.8. Comércio e serviços 35
3.3.9. Instituições nanceiras e crédito 36
3.3.10. Situação undiária 37
3.3.11. Inra-estrutura 37
3.4. Resumo das atividades produtivas do Aglomerado 38
4. Áreasderelevanteinteressecoletivoapresentadaspordimensão 41
5. ProjetosparaoTerritório 47
5.1. Processo de priorização das propostas de projetos 49
5.2. Projetos prioritários para geração de renda e inclusão social 50
5.2.1. Apicultura 51
5.2.2. Ovinocaprinocultura 51
5.2.3. Cajucultura 52
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Anexo 69
Ls d qudos
1. Número de representantes dos municípios por evento realizado 13
2. Número de participantes por instituição envolvida nos eventos 14
3. Área, população e densidade demográca por município e por Aglomerado componente do Território 19
4. Características siográcas e ambientais do Território 20
5. Características gerais e socioeconômicas do Território 22
6. Formas alternativas de gestão 58
Ls d fgus
1. Visualização do Território 16
2. Mapeamento das atividades produtivas 39
3. Mapeamento das atividades produtivas agregadas 39
4. Composição das áreas de relevante interesse coletivo no AG 15 44
5. Composição das áreas de relevante interesse coletivo no AG 16 45
6. Convergência e interdependência das proposições 46
7. Matriz de multicritérios 50
Ls d boxs
1. Contextualização histórica do Território Vale do Rio Canindé 15
2. Contexto territor ial 21
3. Oeiras – sua importância histórica e cultural para o Território 27
4. Mel – a realidade na convivência com o semi-árido 38
5. Produção artesanal – um caminho de sustentabilidade 40
5.3. Condicionantes para implementação dos projetos prioritários 52
5.3.1. Inra-estrutura 53
5.3.2. Meio ambiente 53
5.4. Outros projetos do Território 54
5.4.1. Mandiocultura 54
5.4.2. Mamona 54
6. Novainstitucionalidade:aefciênciacoletiva 55
7. Bibliografaselecionada 59
7.1. Bibliograa consultada 61
7.2. Sites de interesse 62
8. PrincipaisatoresnaelaboraçãodoPLANAPparaoTerritórioValedoRioCanindé 63
8.1. Direção e coordenação da CODEVASF 688.2. Equipe de elaboração do PLANAP 68
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Ls d oos
Produtos da apicultura 12
Produção artesanal de doces 18
Conjunto de casas em bairro da cidade de Oeiras-PI 24
Fruticultura irrigada – Projeto de Irrigação – Santa Rosa-PI 42Buritis – paisagem típica – Vale do Rio Canindé-PI 48
Casario antigo em Oeiras-PI 56
Cera alveolada produzida no Vale do Rio Canindé-PI 60
Fazenda Chupeiro – Oeiras 64
Sgls bus
AAPI Associação dos Apicultores do Piauí
ACS Agente Comunitário de Saúde
AG Aglomerado
AGESPISA Águas e Esgotos do Piauí S. A.
APAE Associação de Pais e Amigos dos ExcepcionaisASCOM Associação Comercial Industrial e Agricultura
BNB Banco do Nordeste do Brasil
BPC Beneício de Prestação Continuada
BRA Brasil
CDL Câmara dos Dirigentes Lojistas
CE Ceará
CEFAS Centro Educacional São Francisco de Assis
CEPISA Centrais Elétricas do Piauí
CEPRO Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais
CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Par naíba
CONAB Companhia Nacional de Alimentação e Abastecimento
COOMIA Cooperativa
CRAS Conselho Regional de Assistência Social
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e AgronomiaDFA Delegacia Federal de Agricultura
DLIS Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável
DNIT Departamento Nacional de Inra-Estrutura e Transporte
EJA Educação de Jovens e Adultos
EMATER Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
FBB Fundação Banco do Brasil
FEAPI Federação das Entidades Apícolas do Piauí
FPM Fundo de Participação Municipal
FNE Fundo Constitucional do Nordeste
FUMAC Fundo Municipal de Apoio Comunitário
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
FUNDEB Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica
FUNDEF Fundo de Manutenção e Des envolvimento do Ensino Fundamenta l e de Valor ização do Mag istér io
Hab. Habitante
HIPERDIA Programa de Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística
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IDH Índice de Desenvolvimento Humano
INCRA Instituto de Colonização e Reorma Agrária
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
ITOG Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão
kg Quilograma
km Quilômetro
MA MaranhãoMAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MDDA Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas
MDS Ministério do Desenvolvimento Social
MEC Ministério da Educação e Cultura
OEA Organização dos Estados Americanos
ONG Organização Não Governamental
OS Organização Social
OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
PAC Programa de Atenção à Criança
PACS Programa de Agentes Comunitários de Saúde
PCCU Programa de Combate ao Câncer Uterino
PCPR Programa de Combate à Pobreza Rural
PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola
PDE Programa de Desenvolvimento da Educação
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Inantil
PI Piauí
PLANAP Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba
PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar
PNAT Programa Nacional de Transporte Escolar
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PRODART Programa de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PSF Programa de Saúde da Família
SDR Secretaria de Desenvolvimento Rural
SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSESC Serviço Social do Comércio
SESI Serviço Social da Indústria
SIAB Serviço de Inormações Básicas de Saúde
SIASUS Sistema de Inormação Ambulatorial
SIM Sistema de Inormações sobre Mortalidade
SINAM Sistema Nacional de Atendimento Médico
SINASC Sistema de Inormação sobre Nascidos Vivos
SIS Sistema de Inormação de Saúde
SISCAM Sistema de Inormação da Central de Ambulâncias
SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
STTR Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais
t Tonelada
TB Programa de Acompanhamento de Tuberculosos
TELEMAR Empresa de TelecomunicaçõesUESPI Universidade Estadual do Piauí
UFPI Universidade Federal do Piauí
USAV Unidade de Apoio à Sanidade Animal e Vegetal
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EquIPE TÉCNICA
Amália Rodrigues de Almeida – SEDUC-PIAna Amélia Bastos Guimarães – CODEVASF SEDEAna Maria Barata – CODEVASF SEDEAndréa Simone dos S. Sousa – SEPLAN-PIAnísio Ferreira Lima Neto – Prestador de Serviço
Aristóteles Fernandes de Melo – CODEVASF SEDECarlos Henrique da Silva Marques – CODEVASF SEDEDalgoberto Coelho de Araújo – ADENEElder Barros Gama Vieira – CODEVASF SEDEEliete Marreiros – SEPLAN-PIElson Antônio Fernandes – CODEVASF SEDEEvandro Cardoso – IICA/SEPLAN-PIFrancisco das Chagas Ferreira – SEPLAN-PIFrancisco Fernandes de Assis –EMATER-PIGilma Maria Nunes Ferreira – SEPLAN-PIHélio Nunes Alencar – SEPLAN-PIHilda Maria Miranda Pereira – Colaboradora
Janaína Barros Siqueira Mendes – CEPES Joanete Silva Pereira – Colaboradora João Heliodoro Barros de Oliveira – CODEVASF 7a SR José Irapuan Brandão Mendes – Colaborador Juraci Vieira Gutierres – ColaboradoraLiz Elizabeth de C. Meireles – SEPLAN-PILuiz Almir Lebre Cavalcanti – CODEVASF SEDEMarcos Matos de Vasconcelos – SEMAR-PIMaria do Socorro Nascimento – SEPLAN-PIMaria do Socorro Vasconcelos Ribeiro – CODEVASF 7a SRMaria do Socorro Vilar – ADENEMaria Francisca Teresa Lima – ADENEMaria Lúcia Holanda Gurjão – SDLR-CEMaria Valdenete P.Nogueira – CODEVASF SEDEMiguel Farinasso – CODEVASF SEDENoêmia Gualberto de Souza – CODEVASF SEDEPaulo Aonso Silva – CODEVASF SEDE
Raimundo Ulisses de Oliveira Filho – Preeitura de TeresinaRaimuniza Frota – SEPLAN-PIRisomar Maria Garcia Fernandes – EMATER-PIRobert Costa Mascarenhas – CEPESRonaldo Fernandes Pereira – CODEVASF – 4 a SRRosa Maria de Melo Lima – CEPESRosany Coelho Ferreira Pernambuco Nogueira – CODEVASF SEDESandra Alves dos Santos – ColaboradoraSônia Maria Fernandes de Sousa – SEPLAN-PITadeu Marcos Forte Leite – CODEVASF SEDETânia Maria Sabino de Matos Brito – SDLR-CETeresinha de Jesus Alves Aguiar – SEMAR-PITeresinha Frota de car valho – SEPLAN-PIVamberto Barbosa Braz – CODEVASF 7a SRVera Lúcia Batista da Silva Assunção – ADENE
Victor Uchoa Ferreira da Silva – ADENEVilma Carvalho Amorim – CEPES
EquIPES DE APOIO
Ana Maria Faturi – CODEVASF SEDEAlexandre Leopoldo Curado – CODEVASF SEDEEdson Viana Barros – CODEVASF SEDEEliane Pimenta Santos – CODEVASF SEDEGilmar Mendes de Moura – Estagiário
Ivone da Silva Barbosa – IICA/SEPLAN João Constantino Ferraz – CODEVASF 7ª SR João Quaresma Ferreira – SEPLAN-PI Joniel Jonny da Cunha Lopes – Contrato Joilson José Rodrigues da Silva – CODEVASF 7ª SRLeiane Viana Leal – Estag iáriaMaria do Monte Serrate Cunha – CEPRO-PIMaria Isabel Macedo Bacelar – SEPLAN-PIMaria Rosa de Oliveira – CODEVASF SEDERaniere Ibiapina Martins – CODEVASF 7ª SR
INSTITuIÇõES PARCEIRAS
ABC/MREBanco do Nordeste do Brasil – BNBBrasil Eco-Diesel Ltda.Câmara Setorial da OvinocaprinoculturaCâmara Setorial de ApiculturaCEPESCINPRA-COCAISCONSADConsórcio ZEE BRASILCPRMDelta CooperativaEMATER-PIEmbrapa Meio-NorteFACOV – Federação de Ovinocaprinocultura do PiauíIBAMA
IBGEINPELili Doces Ltda.Longá Indústria de AlimentosMDA/SDTMMAMovimento de Mulheres Quebradeiras de CocoPCPR-PIPreeituras dos Municípios da Bacia do ParnaíbaPRODARTESDR/MISDR/PRONAF-PISEBRAESEDUC-PISEMAR-PI
SFA-PISIH/MIUFPI/CATUFPI/CCA
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Mapa de localização da Bacia do ParnaíbaAmérica do Sul
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Introdução
O objetivo do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba(PLANAP – Projeto CODEVASF OEA/BRA/02/001) é promover o desenvol-vimento sustentável da economia regional na melhoria de qualidade de vida da
população e no desenvolvimento do capital humano e social.
Nesse sentido, o Território deverá gerar as condições que avoreçam o desencadeamentode ações integradas nas mais dierentes dimensões econômica, sociocultural, político-ins-titucional e ambiental, tendo como sujeito desse processo os atores sociais que atuam nadinâmica territorial.
A abordagem que orientou as ações de construção do PLANAP teve como principal susten-táculo a participação dos atores sociais, que se caracterizaram em momentos de parceriasinstitucionais, permitindo maior aproximação da realidade territorial e resultando na trocade inormações e na atualização de dados primários e secundários, bem como a identicaçãodos anseios, das necessidades e dos interesses da população, os quais oram materializados
em propostas de projetos considerados prioritários.O Território Vale do Rio Canindé deniu como projetos prioritários a cajucultura, a apicul-tura e a ovinocaprinocultura, dentre outros propostos, por representarem, segundo os par-ticipantes, as atividades produtivas com maior potencial para alavancar a economia regional,gerando trabalho e renda e, conseqüentemente, melhoria da qualidade de vida.
Elaborado no período de maio a outubro de 2005 e representando o resultado do processode construção coletiva, o Plano de Ações Integradas para o Desenvolvimento do TerritórioVale do Rio Canindé encontra-se organizado em oito capítulos.
O Capítulo 1 apresenta a metodologia adotada pelo PLANAP com inormações a cerca doprocesso de planejamento estratégico participativo no que diz respeito à participação dasdiversas instituições locais, regionais e estaduais que contribuíram para a consecução deste
documento.
O Capítulo 2 traz a caracterização do Território reerente à população, à área, à densidadedemográca e às variáveis siográcas e socioeconômicas. Já o Capítulo 3 apresenta o diag-nóstico das dimensões econômica, ambiental e sociocultural, tendo como instrumento deanálise o Sistema Itog (investimento, tecnologia, organização e gestão).
No que se reere ao Capítulo 4, são mencionadas as áreas de relevante interesse coletivo quenortearam a denição e a elaboração das propostas dos projetos prioritários. Em seguida,o Capítulo 5 apresenta os projetos considerados prioritários para o Território, bem como oinstrumento metodológico utilizado para a priorização dos projetos.
O Capítulo 6 trata das dierentes ormas de organização para a gestão territorial. E os Capí-tulos 7 e 8 apresentam, respectivamente, a bibliograa consultada e os atores que participa-ram do processo de construção do Plano do Território Vale do Rio Canindé.
Complementando este documento, são apresentados quatro anexos em CD-ROOM. Oprimeiro contém uma versão mais detalhada do diagnóstico do Território; no segundo sãoapresentados os projetos técnicos; no terceiro, os anteprojetos construídos nas ocinas; e noquarto estão os pers de cada um dos dois Aglomerados que compõem o Território.
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BaciadoRioParnaíba
TerritórioValedoRioCanindé
SIMPLÍCIO MENDES
COLÔNIADO PIAUÍ
SÃO FRANCISCO
DO PIAUÍ
CAJAZEIRASDO PIAUÍ
OEIRAS
SÃO JOÃODA VARJOTA
SANTA ROSADO PIAUÍ
AG 15
AG 16
TANQUEDO PIAUÍ
CAMPINASDO PIAUÍ
CONCEIÇÃODO CANINDÉ
SANTA CRUZDO PIAUÍ
PAQUETÁ
DOM EXPEDITOLOPES
WALL FERRAZ
SANTO INÁCIODO PIAUÍ
FLORESTA DO PIAUÍ
ISAÍAS COELHO
BELA VISTA DO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODE ASSIS DO PIAUÍ
BaciadoRioParnaíba
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O prOceSSO participativO
1
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poduos d ulu
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O processo para a elaboração do Plano de Ação do Território Vale do Rio Canindé iniciou-secom a mobilização e a sensibilização dos atores sociais nos municípios que compõem o Terri-tório. Na ase inicial do processo de construção, uma imersão em todos os municípios propi-ciou uma aproximação com a realidade local por meio de contatos, visitas e, posteriormente,uma reunião ampla com atores de vários segmentos, na qual oram escolhidos representantes
que zeram parte da etapa seguinte: as Ocinas dos Aglomerados e do Território.
O conhecimento das realidades socioeconômica, ambiental e político-institucional do Ter-ritório possibilitou a utilização de uma metodologia participativa, a qual propiciou a criaçãodas condições para a realização das atividades de ocinas, com vistas à denição de propos-tas de projetos consideradas prioritárias para o desenvolvimento do Território.
É importante destacar a opção adotada neste Território de realizar duas ocinas juntas nomesmo espaço ísico: primeiro, a dos Aglomerados, e, em seguida, a do Território, em quetodos os participantes da Ocina dos Aglomerados compartilharam de todo o processo da se-gunda, a qual tratou eetivamente da denição das propostas de projetos para o Território.
f o t o : P a u l o
L a b o r n e
Qudo 1. Númo d snns dos muníos o no ldo
Muníos No d ns ds Ofns d aglomdos do to
aglomdo 15 70
Cajazeiras do Piauí 7
Colônia do Piauí 7
Dom Expedito Lopes 5
Oeiras 15
Paquetá 5
Santa Cruz do Piauí 4
Santa Rosa do Piauí 6
São Francisco do Piauí 6
São João da Varjota 7
Tanque do Piauí 5
Wall Ferraz 3
aglomdo 16 34
Bela Vista do Piauí 3
Campinas do Piauí 4
Conceição do Canindé 5
Floresta do Piauí 4
Isaías Coelho 4
Santo Inácio do Piauí 4
São Francisco de Assis doPiauí
5
Simplício Mendes 5
tol 104
Fonte: PLANAP, lista de presença dos participantes
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14
p L a N a p – p l n o d e a ç
ã o o D e s e n o l m e n o i n e g d o d B
d o p n í b
1.1. po dos os sos
Diversos atores de várias instituições que atuam no Territó-rio participaram dos eventos nos municípios, nas Ocinasdos Aglomerados e do Território, representando dieren-
tes segmentos sociais, tais como: associações, sindicatos,cooperativas, universidades, instituições públicas, ONGs,empresas e pessoas sem vinculação organizacional.
Para participar das ocinas, oram escolhidos, em média,cinco representantes por município. Entretanto, algunsmunicípios contaram com um número maior de participan-tes, mas procurou-se equilibrar as participações dos atores,principalmente nos grupos de trabalho, para que todas asrepresentações dos dierentes âmbitos, tanto do poder pú-
blico quanto da sociedade civil, se sentissem contempladasnas dierentes discussões e nas tomadas de decisões.
A escolha dos representantes para participar das ocinasde planejamento oi baseada nos seguintes critérios:
• disponibilidade de tempo e interesse no processo de de-senvolvimento;
• conhecimento socioeconômico e ambiental da região;• compromisso com os interesses da população que repre-
senta;• capacidade e habilidade de trabalhar em grupo;• capacidade de diundir inormações.
Qudo 2. Númo d ns o nsuo nold nos nos
enos/ lol
dFdl esdul
Munl
exuo Lgslo
ONGs /
mssUnsdd tol
Ocina deAglomerado eTerritórioOeiras-PI03 a 06.08.05
1 9 31 9 52 2 104
Fonte: PLANAP, lista de presença dos participantes
1.2. po nsuonl
A participação dos representantes dos dierentes seg-mentos institucionais na consecução do Plano aconteceude orma bastante satisatória: alguns atores participaramdesde as reuniões, na imersão, até as ocinas; outros es-tiveram presentes pontualmente em algum dos eventosdo processo, mas todos deram contribuições signicativaspara a construção do plano, sempre numa visão de parce-ria que busca conciliar os mais diversos interesses. Assim,cou claro que:
• as parcerias e a conciliação de interesses com a socie-dade é de salutar importância para a continuidade doprocesso de construção coletiva e de implantação doplano;
f o t o s : J o s é O r l i
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• a existência de relações sinérgicas entre os diversos ato-res que contribuíram ou podem contribuir para a eeti-vação do plano é undamental;
• a articulação intra e intergovernamental permite negociare decidir, refetir e propor, validar e priorizar, identicar e
adensar, capacitar e nanciar, mostrar e realizar, acompa-nhar e avaliar, enm participar ativa e democraticamenteda construção de uma proposta coletiva;
• as parcerias são rmadas a partir da conança mútuaexistente entre as partes interessadas, bem como são re-sultantes de um processo de diálogo.
Como mostra o quadro anterior, a maior participaçãocoube às associações comunitárias, ao sindicato dos tra-balhadores rurais e aos conselhos, seguidos pelas igrejas,pelo SEBRAE, pelas ONGs e pelas empresas, que, juntos,corresponderam a 52 participações (50%).
Quanto à participação do poder público, a maior expres-sividade cou para o Executivo municipal, por intermédiodas secretarias municipais de agricultura, assistência social,educação e saúde, seguido pelo Poder Legislativo, representa-do pelos vereadores. Além destes, o poder público estadual(EMATER e Secretaria de Educação), universidade (UESPI)e representante de uma instituição ederal (CODEVASF).
Box 1
ContextualizaçãohistóricadoTerritórioValedoRioCanindéA conguração histórica do Território Vale do Rio Canindé está intrinse-camente vinculada ao município de Oeiras, que remete sua história aoséculo XVIII, sendo esta considerada a cidade mais antiga do Piauí e deonde partiu o povoamento de outras cidades piauienses. De Oeiras oram
desmembrados 7 dos 19 municípios que compõem o Território.
Além de Oeiras, os municípios de Simplício Mendes, Campinas do Piauí eConceição do Canindé também têm suas origens datadas dos séculos XVIIIe XIX. Entre os municípios criados mais recentemente, especicamente nadécada de 1990 (século XX), estão Tanque do Piauí, de 1995, e Florestado Piauí, Bela Vista do Piauí, Cajazeira do Piauí, Paquetá e Wall Ferraz,todos de 1997.
Dentre os atores que motivaram o processo de ormação desses muni-cípios, o econômico apresentou-se como o mais relevante, tendo comoatividades produtivas preponderantes à época a exploração da carnaúbapara a abricação de cera, a extração e a comercialização da borracha e
da maniçoba e a pecuária bovina, inclusive com produção de leite, o que justicou a implantação, em 1786, em terras do atual município de Cam-pinas do Piauí, de uma ábrica de laticínios, com o objetivo de absorvera produção de leite das azendas da região.
Além dessas atividades produtivas, outro ator relevante na ormação dosmunicípios oi o aspecto religioso, com a devoção da população a santose padroeiros, o que contribuiu para a ormação de aglomerações de éisem torno de capelas e igrejas, surgindo pequenos povoados que posterior-mente oram elevados às categorias de cidades e municípios.
Assim, o Território Vale do Rio Canindé é considerado o berço do processohistórico da população piauiense, pois muitos dos atos históricos do Piauí
partiram deste Território, onde está Oeiras, a primeira capital do Piauí.
Fonte: Almanaque da CODEVASF, 2004.
f o t o : P a u l o
L a b o r n e
Unidade experimental no Projeto de Irrigação Marrecas – São João do Piauí-PI
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p L a N a p – p l n o d e a ç
ã o o D e s e n o l m e n o i n e g d o d B d o p n í b
Fgu 1. vsulo do to
[...] os Territórios são campos geográcos construídos so-cialmente, marcados por traços culturais, e quase semprearticulados política e institucionalmente. A vida culturaldas comunidades humanas, rurais ou urbanas, tem existên-cia na territorialidade. O Território incorpora a totalidadedo processo de modicação do mundo cultural, revelando
identidades especícas, que proporcionam o princípio deintegração social. De alguma maneira, os Territórios con-guram o ser coletivo, o caráter das comunidades e dese-nham tipos dierenciados de sociabilidade. A singularidadede cada Território demanda estratégias e políticas endóge-nas que expressem sua identidade.1
1 JARA, Carlos. Capital social que redene a sociabilidade ragmentada, confiti-
va e contaminada pela desconança social. Expo DLIS, Brasília, 2002.
SIMPLÍCIO MENDES
COLÔNIADO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODO PIAUÍ
CAJAZEIRASDO PIAUÍ
OEIRAS
SÃO JOÃODA VARJOTA
SANTA ROSADO PIAUÍ
AG 15
AG 16
TANQUEDO PIAUÍ
CAMPINASDO PIAUÍ
CONCEIÇÃODO CANINDÉ
SANTA CRUZDO PIAUÍ
PAQUETÁ
DOM EXPEDITOLOPES
WALL FERRAZ
SANTO INÁCIODO PIAUÍ
FLORESTA DO PIAUÍ
ISAÍAS COELHO
BELA VISTA DO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODEASSIS DO PIAUÍ
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caracterizaçãO DO territóriO
2
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poduo snl d dos
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A Bacia do Rio Parnaíba é composta pelos Estados do Piauí, parte do Maranhão e Ceará,totalizando uma área de 330.849,9 km², onde o Território Vale do Rio Canindé abrange14.257,12 km² (4,3%) da área total. O Território é composto por dois Aglomerados: AG15, com 11 municípios, e AG 16, com 8, todos eles pertencentes ao Estado do Piauí.
A população total do Território, segundo inormações do IBGE 2000, é de 123.537 ha-bitantes, predominando a população rural, com 54,9%, num total de 67.875 habitantes,contra 55.662 na zona urbana.
f o t o : P a u l o
L a b o r n e
Qudo 3. Á, oulo dnsdd dmogáf o munío o aglomdoomonn do to
Muníos
Á poulo olDnsdd
dmogáf
hb./km2km²% do
toHbns
%
to
aglomdo 15 8.236,06 57,77 82.214 66,60 11,19
Cajazeiras do Piauí (PI) 555,55 3,90 2.667 2,2 4,80
Colônia do Piauí (PI) 947,93 6,65 7.251 5,9 7,65Dom Expedito Lopes(PI)
219,07 1,54 5.954 4,8 27,18
Oeiras (PI) 2.719,54 19,07 33.910 27,4 12,47
Paquetá (PI) 448,46 3,15 4.386 3,6 9,78
Santa Cruz do Piauí(PI)
611,50 4,29 5.776 4,7 9,45
Santa Rosa do Piauí(PI)
356,24 2,50 5.223 4,2 14,66
São Francisco do Piauí(PI)
1.340,65 9,40 6.356 5,1 4,74
São João da Varjota(PI)
395,37 2,77 4.375 3,5 11,07
Tanque do Piauí (PI) 377,04 2,64 2.318 1,9 6,15
Wall Ferraz (PI) 264,71 1,86 3.998 3,2 15,10
aglomdo 16 6.021,06 42,23 41.323 33,40 7,60
Bela Vista do Piauí (PI) 312,36 2,19 2.963 2,4 9,49
Campinas do Piauí (PI) 796,95 5,59 5.141 4,2 6,45
Conceição do Canindé(PI)
903,88 6,34 4.926 4,0 5,45
Floresta do Piauí (PI) 206,14 1,45 2.416 2,0 11,72
Isaías Coelho (PI) 664,66 4,66 7.658 6,2 11,52
Santo Inácio do Piauí(PI)
895,67 6,28 3.447 2,8 3,85
São Francisco de Assis
do Piauí842,45 5,91 3.806 3,1 4,52
Simplício Mendes (PI) 1.398,95 9,81 10.966 8,9 7,84
tol to 14.257,12 100,00 123.537 100,0 9,51
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil – 2000
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L a
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2.1. císs fsogáfs
As características siográcas e ambientais estão descritasno quadro a seguir e serviram como base de inormaçõespara conhecimento do meio ambiente territorial.
Qudo 4. císs fsogáfs mbns do to
rlo Topos convexos e aguçados, com declividades que variam de 5º a 11º, suavemente inclinadas para o rio Parnaíba
pns os
lgosRios Canindé, Salinas e Itaim e as lagoas Grande, De Dentro, Dos Oitis, Mocambo, Atrás da Serra, Seca, Lagoinha eComprida
tmuNos períodos mais amenos, encontra-se na média das mínimas de 21º, chegando, nos períodos mais quentes do ano(setembro a dezembro), `a média das máximas de 33º
clm O clima do Território é semi-árido, com chuvas maldistribuídas e de caráter torrencial
Águ subânOs aqüíeros Longá, Cabeças, Serra Grande e Pimenteiras ormam o sistema de disponibilização de águasubterrânea no Território, apresentando potencial que varia de raco a muito raco, por causa principalmente daormação dos sistemas hídricos subterrâneos ssural e intergranular existentes na região, que acumulam pouca água
GologTerritório com geologia apresentando as ormações Cabeças, Longá, Pimenteiras e Serra Grande. Essas ormaçõescompõem-se de amplos interfúvios com eições de tabuleiros desenhados a partir de siltitos, arenitos e olhelhose inumados por coberturas areno-argilosas onde se desenvolvem latossolos amarelos e areias quartzosas, além depodzólicos vermelho-amarelos eutrócos
vgoPredominam áreas de chapada, com vegetação de transição caatinga–cerrado e ocorrência de vegetação decaatinga arbórea e arbustiva
pluosddA precipitação é muito baixa, variando entre 600 mm e 1.200 mm anuais, geralmente com maior intensidade noperíodo de janeiro a março
Undds d
conso
A ÁreadeProteçãoAmbientaldaLagoadeNazaré, criada em 1993, com 23,10 ha, tem por nalidade proteger abiota nativa e os recursos hídricos da Lagoa de Nazaré e do seu entorno. Localiza-se entre os municípios de Nazarédo Piauí e São Francisco do Piauí.
Fonte: IBGE, INMET, Visão Global/Fundação CEPRO
Escola Família Agrícola – Oeiras-PI
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SIMPLÍCIO MENDES
COLÔNIADO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODO PIAUÍ
CAJAZEIRASDO PIAUÍ
OEIRAS
SÃO JOÃODAVARJOTA
SANTAROSADO PIAUÍ
AG 15
AG 16
TANQUEDO PIAUÍ
CAMPINASDO PIAUÍ
CONCEIÇÃODO CANINDÉ
SANTACRUZDO PIAUÍ
PAQUETÁ
DOM EXPEDITOLOPES
WALLFERRAZ
SANTO INÁCIODO PIAUÍ
FLORESTADO PIAUÍ
ISAÍAS COELHO
BELAVISTADO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODEASSIS DO PIAUÍ
2.2. císs sooonôms
O quadro a seguir possibilita a visualização de indicado-res gerais do Território, vinculados à dimensão socioeco-nômica, demonstrando o comportamento de alguns as-
pectos mais relevantes no contexto do desenvolvimentoterritorial.
Box 2
ContextoterritorialComparativamente aos outros 11 Territórios que azem parte da Bacia, oTerritório Vale do Rio Canindé ocupa a 9a posição no que se reere à áreae a 5ª posição em densidade demográca, estando sua taxa de crescimentopopulacional/ano entre as menores da bacia.
As atividades produtivas atualmente predominantes no Território são acriação de pequenos animais e a agricultura de sequeiro, praticadas ami-liarmente para a subsistência. O agronegócio apresenta-se como um setorque vem ganhando destaque a partir do aproveitamento do potencial apícolapara a produção de mel, comercializado no mercado nacional e com algumasentradas internacionais nos mercados dos Estados Unidos e da Europa.
A cajucultura também aparece como atividade potencial, mesmo apre-sentando uma área colhida de apenas 7.573 hectares (IBGE, 2002). Suaexploração limita-se ao aproveitamento da castanha, seja pelo pouco incen-tivo para o aproveitamento do pseudoruto ou pelas diculdades quanto àprossionalização e à qualicação dos produtores do setor para realizar oaproveitamento.
Outra atividade que se vem destacando no contexto do Território é a
produção artesanal, com ênase no artesanato de cerâmica desenvolvidoprincipalmente no município de São João da Varjota, o qual é apoiado peloPrograma Nacional de Artesanato Solidário.
Mesmo com algumas atividades produtivas, a exemplo do mel e da cajucul-tura, que sinalizam como potencializadores da economia do Território, háentraves no âmbito da inra-estrutura de suporte à produção, o que dicultao incremento destas e de outras atividades produtivas.
No âmbito sociocultural, os atores sociais ressaltaram que na educação pre-valece a preocupação com a baixa qualidade do ensino oertado. Nos últimosdez anos, houve aumento do quantitativo de proessores com ensino superior,no entanto as condições estruturais de trabalho e a oerta de material didáticonão têm acompanhado o mesmo ritmo de necessidade de melhoria.
No campo da saúde, a incompatibilidade entre os serviços demandados pela popu-lação e os serviços oertados tanto em quantidade quanto em qualidade, na maio-ria dos municípios, representa o principal ponto de estrangulamento na área.
Em relação aos aspectos ambientais, alguns segmentos produtivos, como aagricultura amiliar, já demonstram sensibilização quanto à necessidade depreservação e conservação da auna e da fora e o estabelecimento de umarelação de produção sustentável com o meio ambiente.
Fonte: Imersão e Ocina de Território/PLANAP; IBGE 2002
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Qudo 5. císs gs sooonôms do to
císs ol ou md d B aG 15 aG 16 to
Área(km²),330.849,9 8.236,06 6.021,06 14.257,12
Área(%),100 2,5 1,8 4,3
Númerodemunicípios(CE,MA,PI)278(20,36,222) 11(0, 0,11) 8(0, 0,8) 19(0, 0,19)
População/hab.,4.036.679 82.214 41.323 123.537
Urbanização(%),61,28% 47,67 39,86 45,06
Densidadedemográfcahab./km²,12,2 11,19 7,6 9,39
Índicededesenvolvimentohumano(IDH)(menor;maior) (0,536; 0,635) (0,512; 0,670) (0,512; 0,670)
%depessoascom15oumaisdeidadecommenosde4anosdeestudo
63,87 66,08 64,97
%depessoascom15oumaisdeidadeanalabetas 39,94 37,31 38,63
Taxadealabetização(%) 60,06 62,69 61,37
Águaencanada(%) 38,76 34,63 36,66
Energiaelétrica(%) 40,28 28,84 34,56
Coletadelixo(%) 40,11 63,97 52,04
Renda (R$) 75,69 71,19 73,44
Expectativadevidamédia(anos) 60,82 61,03 60,92
Rodovias,km(pavimentadas,implantadas,leito) (152, 212,0) (0, 86,124) (152, 298,124)
DinâmicaeconômicadoTerritórioCultivo de arroz, eijão, milho, mandioca, cajucultura, bovinocultura de
corte, apicultura, ovinocaprinocultura, avicultura, extrativismo, produçãoartesanal, turismo e comércio
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil – 2000. DNIT – Mapa Rodoviário 2002. Atores participantes das Ocinas de Aglomerados e do Território
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DiaGNóSticO participativO cOMBaSe NO SiSteMa itOG 3
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conuno d ss m bo d dd d Os-pi
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L a b
o r n e
A seguir, apresenta-se uma diagnose a partir das inormações obtidas durante a imersão,cujo objetivo oi realizar a leitura da realidade local de cada município para, posteriormen-te, no momento das ocinas, identicar coletivamente os atores comuns potencializadoresou limitantes a serem trabalhados para impulsionar o desenvolvimento do Território.
Esse diagnóstico, que traz uma análise das dimensões ambiental, sociocultural e econômica,a partir do Sistema Itog,2 está baseado especicamente em inormações obtidas em depoi-mentos dos atores e em documentos ornecidos pelas organizações locais, e oi validado du-rante a realização das ocinas, quando coletivamente todo o documento oi l ido, discutidoe modicado pelos atores participantes.
3.1. Dmnso mbnl
2 Sistema Itog – instrumento metodológico elaborado pelo Projeto INCRA/PNUD, que permite a observação e a análise
da realidade tendo c omo reerência as variáveis investimentos, tecnologia, organização e gestão (GIOVENARD, Eugênio.
Programa de capacitação em apoio à reforma agrária. Série Desenvolvimento Empresarial, volume II, 1996).
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3.1.1.Recursosnaturais
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o
• Disponibilidade de recursos hídricos superciais e
subterrâneos
• Aumento do volume de água dos rios com a liberaçãode água pela Barragem Pedra Redonda
• Espécies da vegetação nativa: pau-amarelo, angico,
umburana, aroeira, pau-d’arco, tamboril, juazeiro,
marmeleiro, bamburá, angico-preto, camaratuba,
sucupira, etc.
• Flora apícola abundante
• Espécies animais: caititu, tatu, peba, veado, asa-
branca, cobra, jacu, pomba, raposa, gambá, lapicho,
tamanduá, etc.
• Variedade de peixes: piau, traíra, curimatá, curvina,
mandi, branquinha e outros
• Assoreamento dos rios e dos riachos provocado
principalmente pelo desmatamento da vegetação ciliar
• Tendência ao desperdício de água nos municípios onde aspreeituras gerenciam o serviço público de ornecimento de
água
• Rios e lagoas sem repovoamento com alevinos, o que
proporciona o aumento da ictioauna
• Chuvas irregulares, tardias e concentradas agravando a
situação e provocando erosão e empobrecimento do solo
• Rios Canindé e Itaim poluídos e assoreados
• Uso inadequado de agrotóxicos pelos agricultores, apesar de
estes saberem da importância de preservar o meio ambiente
• Subaproveitamento das potencialidades naturais do solo e
da água
t e n o l o g
• Pesca realizada apenas com anzol e rede de espera
pelos pescadores locais
• Uso tradicional de queimadas em áreas de vegetação nativa
• Desmatamento de vegetação ciliar (rios, riachos e lagoas)
para cultivo de milho, eijão e arroz• Pouca conscientização das amílias quanto ao correto
manejo do lixo
O g n z ç ã o • Associações trabalhando com hortas comunitárias nos
municípios de Simplício Mendes e São Francisco de
Assis. Cultivam sem agressão ao meio ambiente
• Ausência de conselhos municipais de meio ambiente. Poder
público pouco atuante nas questões ambientais
G e s ã o
• Secretaria de Meio Ambiente em Oeiras
• Secretarias municipais de agricultura, saúde e educação,
desenvolvendo ações relativas ao meio ambiente;
• Atuação da Obra Kolping com ações de educação
ambiental junto aos produtores rurais
• Pouca atuação do IBAMA
• Pouca atuação das secretarias municipais no que se reere a
questões ambientais
• Ausência de políticas públicas para cuidar do meio ambiente
Projeto Piloto de Irrigação Santa Rosa – Santa Rosa-PI
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Box 3
Oeiras–suaimportânciahistóricaeculturalparaoTerritórioOeiras, a primeira capital do Piauí, localizada a 313 km da capital, Teresina,destaca-se no Território Vale do Rio Canindé não só por ser o município quetem uma oerta de serviços mais diversicada, mas principalmente pelo seupatrimônio histórico e pelas seculares tradições culturais. A cidade guarda o
esplendor dos tempos da colonização na cultura local, na arquitetura jesuí-ta, na culinária, com destaque para os doces, e na orte tradição religiosa.
Inicialmente, Oeiras oi conhecida como Vila da Mocha, por localizar-seàs margens do riacho Mocha; alguns anos depois, teve seu nome modi-cado para homenagear o conde de Oeiras, historicamente conhecidocomo marquês de Pombal. Em 1758, a cidade oi designada capital daprovíncia do Piauí, permanecendo como tal até 1852, quando o conse-lheiro Saraiva, baiano, transeriu a capital para as margens do r io Parnaí-ba, em decorrência do incremento da navegação.
No século XVII, começaram as construções de palácios e quintas de re-creios, como a Catedral de Nossa Senhora da Vitória, bem como outras
construções coloniais que cam no seu entorno, sendo considerado pontoturístico da cidade em decorrência da beleza arquitetônica e da importânciahistórica.
Há também a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, toda em pedra, constru-ída pelos escravos há mais de 200 anos, que a ergueram para praticar suasdevoções, uma vez que eram proibidos de reqüentar a igreja dos bran-cos, conta a história local. Quanto às artes cênicas, existe o Cine TheatroOeiras, que atualmente é utilizado como espaço da cultura oeirense. Alémdeste, destaca-se o importante Museu de Arte Sacra, que abriga peças doséculo XIX.
Além desses patrimônios, a cidade é berço de expressões culturais, como o
escritor Orlando Geraldo Rego de Carvalho, conhecido nacionalmente porO. G. Rego de Carvalho, músicos como Possidônio Queiroz e o gr upo dasBandolinistas. É em Oeiras que acontece a Semana Santa mais amosa doEstado do Piauí, com as tradicionais procissões, como a do Senhor Mortoe a do ogaréu, que atraem milhares de és, sendo esta última consideradaum dos mais belos espetáculos de é.
Fonte: www.portalaz.com.br; www.culturadopiauí.vilabol.uol.com.br
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u a n
3.2. Dmnso sooulul
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Casarão de Oeiras-PI
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L a b o r n e
3.2.1.Saúde
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o
• 2 hospitais estaduais (Simplício Mendes e Oeiras)
– atendimento de média complexidade
• 4 centros e 40 postos de saúde em todo o Território
• 3 ambulâncias
• Farmácia básica em todos os municípios do Território
• Nos postos de saúde, existência de atendimento
médico, ações básicas, imunizações e demais serviços
de enermagem e serviços odontológicos
• Palestras educativas e campanhas de vacinação nas
escolas da zona urbana e rural promovidas pelo PSF
• A maioria dos estabelecimentos de saúde sem condições de
atendimento à população
• Encaminhamento de casos de alta complexidade para
Teresina
• Funcionamento irregular dos postos de saúde quanto a
horário e disponibilidade de medicamentos
• Repasse de medicamentos pelo Ministério da Saúde para
armácia básica insuciente para atender à demanda
• Ambulâncias e veículos alternativos, em sua maioria,
insucientes para atender à demanda
t e n o l o g
• Existência de laboratórios de análises clínicas emquase todos os municípios
• Centros cirúrgicos de baixa complexidade em Oeiras
e em Simplício Mendes
• Consultórios odontológicos em Oeiras e em Simplício
Mendes
• Todo o Território com sistema de inormações
eletrônicas dos serviços de saúde
• Toda a inra-estrutura de saúde para atendimento de média
complexidade situada em Oeiras e em Simplício Mendes
• Não realização de exames de maior complexidade na maioria
dos municípios
• Poucos médicos especialistas para prestar atendimento à
população em Oeiras e em Simplício Mendes
O g n z ç ã o
• Conselhos municipais de saúde com reuniões mensais
• Não-eetivação da maioria das ações propostas pelos
conselheiros
• Em geral, conselheiros de saúde sem capacitação para
exercer suas unções
G e s ã o
• Secretarias municipais de saúde com autonomia
nanceira e administrativa• Programas: Saúde da Família, Agente Comunitário
de Saúde, Vigilância Epidemiológica e Sanitária,
HIPERDIA, TB, PCCU, Pré-Natal , MDDA,
Imunizações contra o Tétano, Hepatite B e Raiva
• Programas de saúde no Território: SIS-Pré-Natal,
SIS-Colo, SIS-Água, SISVAN, SIAB, SISCAM,
SIM, SINASC, SINAM e SIASUS
• Inormações para os agentes de saúde demoradas e
irregulares
• Insuciência de equipamentos para a realização dos
trabalhos dos ACS
• Ambulâncias e veículos utilizados para transporte de
pacientes sem manutenção
• Insuciência de pessoal para atender à demanda de
pacientes, bem como baixa qualicação prossional
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d o p n í b
3.3. Dmnso onôm
3.3.1.Agriculturaepecuária
O g n z ç ã o
• Existência de conselhos municipais de assistência
social
• APAE em Oeiras e em Simplício Mendes
• Grupos de jovens
• Pastorais da criança e da juventude
• Grupos de produção (mulheres)
• Desarticulação dos grupos de jovens existentes nos
municípios
• Atuação isolada dos diversos grupos
• Sobrecarga de unções e atividades dos conselheiros
• Falta de qualicação dos conselheiros
G e s ã o
• Realização de cursos com os recursos do PAC
• Programas sociais implantados:
− PETI, Bolsa Família (Programa Fome Zero)
− PAC (Programa de Atenção à Criança)
− Agente Jovem
− Programa Beneício de Prestação Continuada
(BPC) em todos os municípios do Território
• Ações e projetos das secretarias municipais de assistência
social restritos, em geral, à gestão dos programas
nanciados pelo Ministério do Desenvolvimento Social
• Cursos sem oco em atividades geradoras de renda
• Inexistência de programas especícos para os portadores de
deciência
• Alto índice de consumo de drogas por adolescentes
• Elevada incidência de portadores de deciência mental
iog ponldds Lmõs
i n e s
m e n o s
• Agricultura de sequeiro:Arroz: área de 6.218 ha e produtividade de 420 kg/haFeijão: área de 12.249 ha e produtividade de 125 kg/haMilho: área de 25.120 ha e produtividade de 600 kg/ha
• Mandioca: arinha e goma
• Produção de castanha de caju
• Cultivo de melancia, melão, abóbora e hortaliças nas
vazantes do rio Canindé
• Produção de banana, coco e manga
• Ovinocaprino: 264.478 animais
• Bovino: 143.000 animais, a maior parte destinadaao corte
• Suíno: 102.351 animais (IBGE, 2002)
Aves: 387.252 aves, destacando-se a galinha caipira
• Matadouros públicos com estrutura de acordo com
as exigências da vigilância sanitária em Oeiras e em
Wall Ferraz
• Horta da preeitura em parceria com a SDR e a FBB
para 50 amílias em Simplício Mendes
• Desperdício de 90% do pseudoruto do caju
• Fruticultura praticada nos quintais apenas para o consumo
amiliar
• Produção de mandioca voltada para o consumo amiliar e
animal
• Frutas, legumes e verduras produzidas em Juazeiro e
Petrolina
• Produção de leite no Território basicamente para consumo local
• Rebanhos bovino e ovinocaprino e plantel avícola
apresentando baixo padrão zootécnico
• Pequenas áreas para a ampliação do rebanho para a maioria
dos criadores de ovinocaprinos
• Classicação de estado de risco desconhecido no tocante à
ebre atosa para o Piauí
• Vacinação sistemática dos rebanhos pouco realizada por
criadores
• Abatedouros com estrutura rudimentar, não atendendo às
normas exigidas pelo DFA-PI
t e n o l o g
• A qualidade dos solos e da oerta hídrica
subterrânea propicia a agricultura irrigada
• Existência de 5 ou 6 escolas-amília agrícolas no
Território
• Unidade de pesquisa da EMBRAPA, com
experimentos de ruticultura
• Utilização de silagem de restos de culturas como
suplemento alimentar para rebanhos no período de
estiagem
• Centro de Produção de Genética em São Francisco
de Assis para melhoramento do padrão zootécnico
dos ovinocaprinos
• Agricultura irrigada praticada por um número reduzido de
produtores
• Pouco uso de sementes selecionadas – plantio eito com grãos
da colheita
• Décit de máquinas e implementos agrícolas para pequenos
agricultores
• Cultivo em roça de toco, resultando em baixa produtividade
• Produtores realizando queimadas e aplicando agrotóxicos
sem orientação
• Criadores de gado e de ovinocaprinos realizando manejo
alimentar e sanitário inadequados
• Processamento do leite eito com técnicas rudimentares
(...continuação)
(continua...)
8/2/2019 Planap do Canindé
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O g n
z ç ã o
• Feiras semanais, onde produtores de vários
municípios comercializam a produção
• Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais
• Conselhos do FUMAC
• Associação de produtores rurais
• Cooperativas de cajucultores e de produtores de leite
em Oeiras e mista em São João da Varjota e SantaRosa
• Conselhos de desenvolvimento rural
• Comitê de sanidade animal e vegetal
• Fórum de DLIS em alguns municípios
• Associação de criadores de ovinocaprinos
• Pouca conabilidade e articulação das entidades coletivas
com os sócios, que não têm consciência da importância do
trabalho associativista
• Sindicatos rurais com estrutura insuciente para atender
às necessidades dos trabalhadores, limitando-se apenas a
encaminhamentos de documentação para aposentadorias,
pensões e salário maternidade
G e s ã o
• Compra antecipada de parte da produção agrícola
pelo governo do estado por meio da CONAB
• Secretarias municipais de agricultura
• Escritório regional do IBAMA, do SEBRAE, da
EMATER, da USAV
• Realização de campanhas inormativas para
prevenção da ebre atosa
• Um grupo de 30 amílias que trabalha com
avicultura (município de Simplício Mendes e São
Francisco de Assis) destaca-se pela produtividade e
pelo uso de novas técnicas de criação
• Atuação do SEBRAE com cursos de capacitação em
sistema de criação de ovinocaprinos, galinha caipira,
gerenciamento e associativismo
• Atuação de instituições governamentais e não-
governamentais na realização de cursos de
capacitação para produtores
• Compra antecipada da produção pela CONAB limitada,
sendo o excedente comercializado por intermediários
(atravessadores)
• Preeitura e EMATER sem planejamento anual da sara com
os produtores
• Não-realização, no Território, de eventos como rodadas
tecnológicas, palestras e exposições agropecuárias
• Alguns municípios não dispõem de equipes de vigilância
sanitária e em outros há equipes incompletas, o que contribui
para a raca atuação no Território
• Pouco acompanhamento técnico e baixa capacitação para os
produtores
• Irregularidade das capacitações realizadas pelo SEBRAE e
ausência de capacitação na maioria dos municípios
• Fragilidade no sistema gerencial e nas organizações
associativistas
f o t o s : P a u l o
L a b o r n e
Ovinocultura tradicional
(...continuação)
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32
p L a N a p – p l n o d e a ç
ã o o D e s e n o l m e n o i n e g d o d B d o p n í b
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o s
• Existência de um entreposto de beneciamento e
comercialização de mel em Simplício Mendes
• Orientação de 3 técnicos agrícolas da raternidade(agentes de pastoral) e dos técnicos do CEFAS aos
apicultores da região
• Deslocamento desnecessário dos apicultores do
Território para comercializar mel
• Aproximadamente 1.300 amílias trabalhando com
apicultura (10 a 15 colméias por amília)
• Florada diversicada: marmeleiro, muumbo, angico,
aroeira, pau-d’arco, bamburral, cajueiro, aveira, etc.
• Parceria entre SEBRAE, MAPA, UFPI, AAPI, CEFAS
e FEAPI no projeto Mel com Qualidade
• Redução no preço do mel abala a conança dos apicultores,
deixando alguns com visão pessimista do mercado
• Não-existência de negociação direta com o distribuidor– toda a produção é repassada para atravessadores, que
beneciam e comercializam em Picos – município de outro
Território
t e n o l o g
• Disponibilização da AAPI de um entreposto equipado
para embalar o produto (bisnagas, potes, sachês e
tambores)
• Existência de casas de mel equipadas parabeneciamento do mel em alguns municípios; algumas
disponibilizam caminhões para transportar o mel das
comunidades até o local do beneciamento
• Realização de estudos para melhoramento genético das
abelhas (seleção e montagem de um banco de rainhas)
• Expressivo número de pequenos produtores usando umaça e
ogo para coletar o mel
• Poucos apicultores realizando o processo de beneciamento
com técnicas mais avançadas• Inexistência de produção de geléia real, própolis ou toxina
• Subaproveitamento da capacidade de produção apícola,
diculdade de obtenção de equipamentos e resistência de
alguns apicultores ao uso de novas técnicas de produção
• Contaminação das abelhas com agrotóxicos usados nas lavouras
O g n z ç ã o / G e s ã o
• Capacitação e apoio técnico das instituições: SEBRAE,
UFPI e FEAPI
• Exportação de 80% do mel para os mercados
americano e europeu
• Financiamento de projetos apícolas pelo PCPR e pela
Fundação D. Edilberto
• Participação de apicultores em eiras, caravanas e
encontros dentro e ora do estado
• Presença marcante de intermediários na comercialização
e negociações isoladas com apicultores individuais,
enraquecendo a associação
3.3.2.Apicultura
3.3.3.Pescaepiscicultura
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o
• Pesca artesanal em alguns municípios (rios, lagoas e
barragens)
• Repovoamento dos mananciais hídricos com peixes no
município de Cajazeiras do Piauí
• Pesca realizada com utensílios artesanais
• Pouco incentivo para o desenvolvimento da piscicultura apesar
do potencial existente
t e n o l o g • 5 tanques-redes estão sendo implantados em um
assentamento em Santa Rosa
• A utilização do leito dos rios para a agricultura
• Contribuição da pesca predatória para diminuição da
população de peixes
O g n z ç ã o e
g e s ã o
• Associação de Pescadores em São Francisco do Piauí,
Cajazeiras e Conceição do Canindé
• Grupo de pescadores de Conceição de Canindé com
projeto no PCPR
• Associação de pescadores buscando a implantação de
100 tanques-redes na Barragem Salinas
• Questões políticas bloqueando a implantação do projeto para
criação de peixes na Barragem Salinas
• Falta de prossionalização dos pescadores
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3.3.4.Extrativismo
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o
• Extração de:
– Pó de carnaúba em 7 municípios
– Madeira para lenha e carvão– Babaçu para extração das amêndoas
– Buriti para abricação de doces
• Existência de pequenas olarias no território
exploradas amiliarmente
• Extração de tinta tipo cal de pedras de orma
rudimentar
• Fabricação de tijolos e telhas destinada apenas ao
consumo local em razão da baixa qualidade, sendo
preteridos em avor dos tijolos e das telhas produzidos emindústrias
• Extração da argila e da madeira realizadas de orma
ilegal, sem atenção aos prejuízos ao meio ambiente
t e n o l o g
• Transormação de pó de carnaúba em cera pelos
extrativistas de maior poder aquisitivo
–
O g n z ç
ã o
/ g e s ã o
• Mão-de-obra local aproveitada nas atividades
extrativistas do Território, principalmente naentressara
• Custos da extração sem cobertura pelos preços dos
produtos praticados na comercialização• Exploração do coco babaçu e do pó da carnaúba em
declínio por causa da queda no preço de venda e da não-
transerência da atividade para os lhos
3.3.5.Agroindústria
iog ponldds Lmõs
i n e s
m e n o
• Elevação da qualidade da arinha em Paquetá e em
Dom Expedito Lopes graças à introdução de novas
técnicas para seu beneciamento
• Existência de indústria de beneciamento de cera
e castanha de caju em Oeiras e em Dom Expedito
Lopes• 1 indústria de suco e 4 indústrias de abricação de
doces (45 mil kg/mês) em Dom Expedito Lopes
• Presença de máquinas de beneciamento de arroz
no Território, de uso comunitário ou particular
• Pouco investimento voltado para a agroindústria
• Farinha de mandioca produzida no Território não apresenta
boa qualidade por causa da pouca qualicação dos
produtores no processo de transormação e da rusticidade
das casas de arinha
• Desativação de algumas inra-estruturas de beneciamentono AG 15, como as indústrias de pasteurização de leite,
iogurte e manteiga, cera de carnaúba, castanhas, sucos e
cajuínas
t e n o l o g
• Existência de algumas casas de arinha com
tecnologias de ornos elétricos para uso comunitário
ou particular em alguns municípios do Território
• Inexistência de equipamentos e de mão-de-obra qualicada
para o beneciamento do pedúnculo do caju e de outros
rutos visando à produção em escala comercial
• Processo de beneciamento do arroz limitado apenas à
retirada da palha, sem seleção, polimento, secagem ou
empacotamento dos grãos
O g n z ç ã o / g e s ã o
• Cursos de capacitação realizados pelo SEBRAE,
PCPR, BNB, Cáritas e EMATER, principalmente
para o aproveitamento de castanhas, pedúnculo docaju e abricação de doces
• Cooperativa de cajucultores de Oeiras – COOMIA
• Maior oerta de cursos de capacitação em
gestão por parte do AG 15, uma vez que este se
encontra em ase mais adiantada no processo de
aproveitamento do caju e na abricação de doces
• Limitação da expansão das atividades por causa da
precariedade da assistência técnica aliada à desorganização
das associações e das cooperativas• Contemplação apenas do AG 15 com cursos de capacitação
para aproveitamento da castanha, do pedúnculo do caju e de
abricação de doces
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3.3.6.Produçãoartesanal3
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o s
• Conecção de cestas, chapéus, porta-revistas,
balaios, quibanes, vassouras, tapetes e esteiras
com palha, com destaque para SimplícioMendes
• Produção de bordado, crochê e, em menor
proporção, de renda nos municípios do
Território
• Produção artesanal em Simplício Mendes no
período de érias rendendo de 3 a 4 salários
mínimos por artesão
• Outras atividades artesanais desenvolvidas em
alguns municípios: bijuterias, papel e cerâmica
• Produção artesanal de cajuína e doces em
alguns municípios
• Artesanato pouco diversicado e a maioria de baixa
qualidade
• Produção artesanal amiliar, de pequena escala,comercializada individualmente e muitas vezes na
própria residência
• Disponibilidade de espaço coletivo para a venda dos
produtos apenas em Simplício Mendes
• Redução da capacidade de investimento dos artesãos
em razão do seu baixo poder aquisitivo
• Artesãos do Território, em geral, receosos em contratar
crédito bancário
• Pouco aproveitamento dos insumos naturais para a
produção artesanal
t e n o l o g
• Melhoria da qualidade de alguns produtos
artesanais graças às técnicas repassadas pelas
organizações de assessoramento
• Necessidade de máquinas e equipamentos para bordado
industrial
• Não aproveitamento do pedúnculo do caju para cajuína,
doce ou outros derivados
O g
n z ç ã o / G e s ã o
• Centro de artesanato em Simplício Mendes
uncionando com apoio do PRODART e do
SEBRAE
• Melhoria da renda com conecção de bolsas,
bordado e crochê em Bela Vista do Piauí pelo
grupo de 10 mulheres do Projeto Economia
Solidária
• Participação dos artesãos em eiras locais e em
outros estados
• Desenvolvimento da arte da cerâmica com
marca e selo nos seus produtos em São João da
Varjota pela comunidade Potes (quilombolas)
desenvolve a arte da cerâmica com marca e selo
nos seus produtos;
• Desenvolvimento do artesanato nos municípios
por amílias que têm lhos participando do
PETI
• Fraca atuação coletiva dos artesãos e pouca visão
empreendedora da atividade artesanal
• Capacitação para qualicação e/ou apereiçoamento da
produção insuciente
• Pequena venda dos produtos, mesmo nas eiras e nos
eventos
• Eventos para exposição e divulgação dos produtos em
apenas 3 meses/ano
• Em geral, ausência de selos de origem e qualidade nos
produtos artesanais
3 Atividade econômica de reconhecido valor cultural e s ocial, com base na produção
de bens artísticos, utilitários e alimentares, caracterizada pela delidade aos proces-
sos tradicionais, cujo produto nal é genuíno, sem prejuízo às inovações.
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3.3.7.Turismo
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o s
• Apresentação no Território de arquitetura colonial e
monumentos do século XVII, XVIII e XIX que azem parte do
patrimônio histórico-cultural, além da orte tradição religiosa• Destaque, entre os atrativos naturais, para as grutas e
os poços jorrantes, com o relevo acidentado propiciando
esportes radicais
• A Barragem de Pedra Redonda, no município de Conceição
do Canindé, é local de lazer e atrai pessoas dos municípios
vizinhos
• Depredação e péssima conservação dos atrativos turísticos
naturais, como, por exemplo, o Olho do Socotó em
Campinas do Piauí• Oerta de serviços na área de alimentação e hospedagem
precária e decitária quanto a quantidade e a qualidade
• Péssimas condições das estradas como ator limitante na
atração de turistas
• Inra-estrutura hoteleira precária e insuciente para
atender à demanda
t e n o l o g • Existência de projeto para recuperação e tombamento da
ábrica de manteiga em Campinas do Piauí, processo em
análise pela Fundação Roberto Marinho
• Inexistência de estudo sobre as potencialidades turísticas,
com exceção de Oeiras
• Precariedade no atendimento às demandas de serviços com
aporte tecnológico (internet, serviços virtuais e outros)
O g n z ç ã o / g
e s ã o
• Organização de eventos religiosos e culturais atraindo e
integrando a população em todo o Território, como estas de
padroeiros, aniversários das cidades, Festa do Vaqueiro
• Festividades de destaque quanto à religiosidade:- Monte Carmelo em São João da Varjota
- Festa de Padre Cícero em Santa Cruz do Piauí
- Procissão do Fogaréu em Oeiras. Todas atraem visitantes
• Centro de artesanato em Simplício Mendes apoiando
artistas locais
• Pouco interesse do poder público em potencializar o
turismo no Território
• Falta de divulgação dos pontos turísticos e desativação de
muitos deles• Ausência de prossionais qualicados voltados para a
prestação de serviços turísticos
3.3.8.Comércioeserviços
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o s
• Existência de empresas comerciais de bens e serviços em
todos os municípios com maior dinâmica em Simplício
Mendes e Oeiras
• A maior parte dos estabelecimentos comerciais existentes
em Simplício Mendes e em Oeiras ormada por micro e
pequenas empresas e por empreendimentos inormais
• Existência de pequenas instalações de hospedagem e
alimentação em quase todos os municípios do Território
• Existência de mercados públicos em todos os municípios
• Comércio ortalecido nos primeiros 15 dias do mês, período
de pagamento dos beneícios sociais e do uncionalismo
público
• Juros de crédito para capital de giro considerados muito
altos pelos comerciantes
• Subutilização dos mercados públicos, alguns uncionando
apenas uma vez por semana – produtos oertados sem
quantidade, qualidade e variedade para atender às
necessidades do consumidor
t e n o l o g • Existência de caixas eletrônicos bancários em Oeiras e
em Simplício Mendes
• Municípios dependentes de serviços comerciais mais
avançados dos pólos de Oeiras, Picos e Floriano
O g n z ç ã o e g e s ã o
• Associação Comercial em Oeiras
• ASCON (Associação Comercial, Industrial e Agricultura)
• CDL – Oeiras
• Secretaria de Indústria e Comércio• Agência arrecadadora da Fazenda do Estado – 4a
Regional
• Posto Fiscal Fazendário
• CREA – Oeiras
• Organizações de representação comercial pouco articuladas
e mal estruturadas
• Custo das compras realizadas pelos comerciantes elevado em
razão da inexistência de grupos organizados para realizaçãode compras em atacado
• Deciência na qualicação dos comerciantes em gestão de
negócios e dos uncionários para atendimento ao público
• Dinâmica comercial dos municípios dependente dos recursos
dos programas sociais do governo ederal, de aposentadorias
rurais, uncionários públicos municipais e FPM
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f o t o : P a u l o
L a b o r n e
3.3.9.Instituiçõesfnanceirasecrédito
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o
• Agências bancárias:
- Banco do Brasil (Simplício Mendes, Oeiras e
Santa Cruz)- Caixa Econômica (Simplício Mendes e Oeiras)
• BNB em Oeiras
• Banco Postal dos Correios/Bradesco em alguns
municípios
• Unidades do Caixa Aqui em todos os municípios do
Território
• Linhas de crédito para agricultura amiliar:
PRONAF4 A, B, C, D, FNE Rural, FNE Serviços,
Comércio e Indústria e Banco da Terra
• Oerta de serviços bancários concentrados em apenas dois
municípios
• Diculdade de acesso ao crédito por parte dos pequenosprodutores devido a distância das agências bancárias do BB,
do BNB e da CEF
• Falta de nanciamento pelo BNB, apesar da existência
de linhas de crédito para o segmento, das atividades não
agrícolas em Simplício Mendes
• Limitação da aquisição de nanciamento bancário (exceção
do PRONAF B) em razão da existência de proprietários de
terras recebidas por meio de herança, não inventariadas e
sem o título de propriedade
t e n o l o g • Disponibilidade de serviços de auto-atendimento
com cartões eletrônicos
• Utilização de poucos meios para divulgação das linhas de
crédito disponíveis aos produtores
• Diculdade dos pequenos produtores de usar cartões
eletrônicos nos serviços bancários
O g n z ç ã o / g e s ã o
• Maior volume de nanciamento pelo PRONAFdestinado à aquisição de ovinos e caprinos e, em
menor quantidade, à avicultura e aos suínos
• Atuação do BNB, com liberação de crédito para
a ovinocaprinocultura, a bovinocultura, o comércio
(capital de giro) e a agricultura de sequeiro
• Baixo número de operações creditícias para o Território• Burocracia dos bancos e a alta de documentação das terras
dicultando o acesso ao crédito
• Insuciência de prossionais disponíveis nas instituições de
assistência Técnica e empresas particulares para elaborar os
projetos demandados para apreciação do PRONAF
• Ausência de visão empreendedora da maioria dos produtores
do Território
4 PRONAF B, C e D – linhas de crédito com limites dierenciados de acordo com as condições socioeconômicas dos produtores.
Agricultura irrigada
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3.3.10.Situaçãoundiária
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o s
• Identicação de 33 assentamentos do INCRA,
do Crédito Fundiário e do Banco da Terra
contemplados com boa inra-estrutura social eprodutiva
• Aptidão agrícola das terras desapropriadas e
estradas em condições razoáveis de tráego
• Predomínio de pequenas propriedades rurais nos
municípios do Território
• A grande maioria dos agricultores amiliares trabalhando como
arrendatários ou parceiros, por não serem proprietários de terra
• Algumas áreas ocupadas pelos trabalhadores rurais semreconhecimento ormal como assentamentos
• Diculdade para a aquisição de carta de anuência pelos
posseiros ou “moradores” de propriedades rurais de terceiros
para obtenção de crédito rural, exceto PRONAF B
• Não-aproveitamento de muitas áreas para agropecuária, apesar
do potencial destas para a ovinocaprinocultura e para o cultivo
de diversas culturas
t e n o l o g
• Tentativa, em quase todas as comunidades
assentadas, de seguir o modelo da horta
comunitária implantada por Padre Geraldo,
com cultivo responsável e sem agressão ao meio
ambiente
–
O g n z ç ã o /
g e s ã o
• Aumento da participação das mulheres nos
sindicatos dos trabalhadores rurais, representando amaioria do total de sindicalizados
• Existência de terras sem unção produtiva e de propriedade
do Estado em condições de reorma agrária, segundo osatores sociais, apesar do Território não contar com muitos
latiundiários
• Pequenos produtores trabalhando em regime de parceria com
pagamento de meia pelo arrendamento da área trabalhada
3.3.11.Inra-estrutura
iog ponldds Lmõs
i n e s m e n o s
• Barragens Pedra Redonda, em Conceição de Canindé,
e Salinas, em São Francisco do Piauí, visam ao
abastecimento d’água dos municípios circunvizinhos
• Existência de poços perurados em parte do Território
e alguns equipados com chaarizes• Existência de muitas passagens molhadas, pontes de
cimento e de madeira
• Campo de pouso em Oeiras
• Existência de trechos rodoviários revestidos com
pavimentação asáltica em Simplício Mendes
• Exploração de águas subterrâneas, açudes,
barramentos e cisternas para abastecimento humano
• Cerca de 50% das residências do Território com
energia elétrica, incluindo as áreas rurais e urbanas
• Freqüente queda de tensão de energia elétrica em Santo Inácio e
Tanque do Piauí
• A maioria das estradas estaduais que interligam os municípios e
as vicinais sem asalto e em péssimas condições de tráego
• Trechos rodoviários com leitos naturais ou improvisados• Grande parte das passagens molhadas precisando de
recuperação
• Inexistência e/ou insuciência de açudes públicos
• Baixa cobertura de eletricação e precariedade no
abastecimento de água em alguns municípios
• Décit de pavimentação e de rede de esgoto na maioria dos
municípios e em suas sedes
t e n o l o g • Implantação de eletricação pelo Programa Luz para
Todos
• Cisternas adaptadas construídas por intermédio do
STTR e Igreja Católica
• Consumo em alguns municípios de água de olhos d’água e de
cacimbas
O g n z ç ã o / g e s ã o • Escritório da AGESPISA, da CEPISA e da
TELEMAR em alguns municípios
• Atuação do PCPR, da FUNASA e de OGNs
na implantação de sistemas simplicados de
abastecimento d’água e de eletricação em
comunidades rurais por intermédio de associações de
moradores e produtores
• Insuciência de energia disponível no entorno da Barragem
Pedra Redonda para implantação de projetos produtivos
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d o p n í b
Box 4
Mel–arealidadenaconvivênciacomsemi-áridoO desenvolvimento da atividade apícola no Território começou a pações da Igreja Católica, que tinha como objetivo garantir a per manê
homem no campo, por meio da inserção de mecanismos que posssem a convivência com o semi-árido, como abertura de açudes, conde cisternas, além de atividades geradoras de emprego e renda.
Inicialmente, a implantação de colméias deu-se no município de Simplício Mmas gradativamente oi-se expandindo para outros municípios, e hoje pratictodo o Território é produtor de mel, apresentando-se como alternativa vdesenvolvimento e geração de renda, modicando as condições socioecodos agricultores amiliares a partir da obtenção de uma renda mais eetiva.
A região semi-árida, na qual o Território está inserido, é, em geral, castiglongas estiagens. Estas, por um lado, trazem sérias conseqüências à convhumana e animal, e, por outro, tornaram-se aliadas do desenvolvimento da
de apícola, já que esta necessita de pouca água e propicia o desabrochar dde plantas melíeras, que, aliás, são vegetações nativas do T-erritório. Estadiversicada tem propiciado um mel puro, de alta qualidade e sem agrotóx
Esse ambiente natural tem avorecido a ampliação dos negócios, commento do número de apicultores e de produção. Só a AAPI (Assoem Simplício Mendes) congrega cerca de 700 amílias. Segundo pda Embrapa (1998/1999), 18 mil amílias no estado estão envolvatividade. A produção vem crescendo progressivamente, e em 2003produziu em torno de 3.100 toneladas, sendo uma parte destinadportação, levando o estado a ser classicado como o maior produmel do Nordeste.
A necessidade de organização dos apicultores em torno de associcooperativas oi percebida em virtude da ampliação dos negócios ddade apícola, o que tem exigido ações conjuntas para o alcance de mresultados na produção, na produtividade e na qualidade dos produtocomo nas questões gerenciais, como a comercialização, a qualicaapicultores, o acesso à tecnologia e a presença orte de atravessadorblemas estes diíceis de serem resolvidos isoladamente.
Fonte: Inormações dos atores sociais na imersão; www.pi.sebrae.com.br/comerc/apicultura,
21/10/2005; www.waxgreen.com.br/cn/artigos/Piauí, 21/10/2005
f o t o : P a u l o
L a b o r n e
3.4. rsumo ds dds odus doaglomdo
Durante o processo de realização das ocinas, os atores so-ciais mapearam as atividades produtivas nos Aglomerados,
buscando identicar em que estágio elas se encontram,usando como instrumento auxiliar o diagnóstico da dimen-são econômica.
Dessa orma, tem-se a seguir a representação gráca quemostra cada atividade produtiva desenvolvida nos Aglome-rados de acordo com o estágio em que cada uma se encon-tra. Como se observa, as atividades consideradas tradicio-nais, como a agricultura de sequeiro, aparecem estagnadasou em declínio, ocasionando a substituição por outras ativi-dades mais adaptáveis à região semi-árida.
Peruração de poço proundo estratigráco na Serra dos Prazeres – São João doCanabrava-PI
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eságo m qu s nonm s dds m d glomdo
adds em dlíno esgnd em xnso tndn
Ovinocaprinocultura AGs 15 e 16 AGs 15 e 16
Apicultura AGs 15 e 16 AGs 15 e 16
Cajucultura AG 16 AGs 15 AGs 15 e 16
Mandiocultura AG 16 AG 15
Mamona AGs 15 e 16
Agriculturadesequeiro AGs 15 e 16
Cotonicultura AGs 15 e 16
Extrativismodopódacarnaúba AGs 15 e 16
Bovinocultura(corteeleite) AGs 15 e 16
Avicultura AGs 16
Cana-de-açúcar AGs 15
Fgu 2. Mmno ds dds odus
Fgu 3. Mmno ds dds odus ggds
Atividadesemdeclínio Atividadesest agnadas Atividadesemexpansão Tendências
Mandiocultura Extrativismo
(pó da carnaúba)
Ovinocaprinocultura Mamona
Cotonicultura Avicultura Apicultura Ovinocaprinocultura
Cana-de-açúcar Agricultura de sequeiro Cajucultura Apicultura
Bovinocultura
(corte e leite)
Cajucultura
Extrativismo mineral
De acordo com os participantes, as atividades produtivasque se apresentam em declínio, como as culturas de man-dioca, cana-de-açúcar e algodão, têm como atores causaisos atuais preços dos produtos praticados no mercado, a bai-xa capacidade competitiva do produto com outros merca-dos e o baixo nível tecnológico utilizado na produção.
Como já ressaltado anteriormente, as atividades produtivasconsideradas estagnadas, como o milho, o eijão e o arroz,caracterizadas por agricultura de sequeiro, continuam sen-do produzidas pelos agricultores porque azem parte dosprodutos básicos do autoconsumo amiliar.
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Fuulu igd – poo d igo – Sn ros-pi
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f o t o : P a u l o
L a b o r n e Os participantes das Ocinas dos Aglomerados, apoiados nas potencialidades e nas limi-
tações do diagnóstico das dimensões econômica (atividades produtivas e inra-estrutura),ambiental e sociocultural, identicaram áreas que são de especial relevância aos interessescoletivos de cada Aglomerado, como demonstram as guras a seguir.
f o t o : P a u l o
L a b o r n e
Projeto Piloto de Irrigação – Santa Rosa-PI
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44
p L a N a p – p l n o d e a ç
ã o o D e s e n o l m e n o i n e g d o d B
d o p n í b
COLÔNIADO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODO PIAUÍ
CAJAZEIRASDO PIAUÍ
OEIRAS
SÃO JOÃODA VARJOTA
SANTA ROSADO PIAUÍ
AG 15
TANQUEDO PIAUÍ
SANTA CRUZDO PIAUÍ
PAQUETÁ
DOM EXPEDITOLOPES
WALL FERRAZ
Dmnso sooulul
Investimento na inra-estrutura de escolas eunidades de saúde
Capacitação dosprossionais de educaçãoe saúde
Ampliação dos serviços desaúde
Resgate da cultura local
Dmnso mbnl
Revitalização dos recursosnaturais do Vale do RioCanindé
Exploração não predatóriados recursos naturais
Fiscalização e adequaçãodos aterros sanitários
Aumento do investimentopara tratamento de água,esgoto e lixo
in-suu
Recuperação das estradas
Ampliação dos serviçosde energia elétrica eabastecimento d’água
poduo
Fomento à agriculturairrigada e à ruticultura Desenvolvimento dascadeias produtivas dacultura de caju e daovinocaprinocultura
Incentivo à olericultura e àmandiocultura
Assistência técnicaconstante
aGLOMeraDO 15
Dmnso onôm
Fgu 4. comoso ds ás d l-n nss olo no aG 15
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SIMPLÍCIO MENDES
AG16
CAMPINASDO PIAUÍ
CONCEIÇÃODO CANINDÉ
SANTO INÁCIODO PIAUÍ
FLORESTA DO PIAUÍ
ISAIAS COELHO
BELA VISTA DO PIAUÍ
SÃO FRANCISCODE ASSIS DO PIAUÍ
Dmnso sooulul
Contratação de pessoal
para atender à demanda
na área de saúde
Melhoria das condições
estruturais das unidades
de saúde
Recuperação de escolas
Capacitação dos prossio-
nais das áreas de saúde e
educação
Implantação de programas
de revitalização e valoriza-
ção da cultura local
Dmnso mbnl
Revitalização dos recursosnaturais do Vale do RioCanindé
Aumento da scalização àsações predatórias ao meioambiente
Aumento do serviçode coleta de lixo,principalmente na zonarural
Implantação de ações desaneamento básico
in-suu
Recuperação das estradas
Ampliação dos serviços de
energia elétrica e a abaste-
cimento d’água
poduo
Fomento à agricultura
irrigada e à ruticultura
Apoio à apicultura e à
ovinocaprinocultura
Fomento à bovinocultura, à
cajucultura, à piscicultura
e à mandiocultura
Incentivo à olericultura
Aumento da oerta de
assistência técnica
aGLOMeraDO 16
Dmnso onôm
Fgu 5. comoso ds ás d l-n nss olo no aG 16
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46
p L a N a p – p l n o d e a ç
ã o o D e s e n o l m e n o i n e g d o d B d o p n í b
Quando da análise das áreas de interesse coletivo realizadanas ocinas, observou-se a necessidade de identicar as rela-ções de interação entre as dierentes dimensões contextuali-zando-as no Território.
Na dimensão sociocultural, tanto na saúde como na educa-ção, os aspectos mais relevantes tratados reerem-se à ne-cessidade de se ocalizar processualmente a capacitação e aqualicação dos prossionais das reeridas áreas, bem comoinvestir na melhoria da inra-estrutura atualmente existentepara que os serviços prestados à população apresentassemqualidade digna para o cidadão.
Na dimensão ambiental, a conservação dos recursos naturaissugerida traz como enoque vincular o tratamento ambientalà dimensão social, com ações de saneamento básico, comocoleta de lixo, aterros sanitários e tratamento de água.
Na dimensão econômica, do ponto de vista das ações deapoio às atividades produtivas, oram consideradas rele-vantes a recuperação das estradas e a ampliação dos ser-viços de energia elétrica e abastecimento d’água, comotambém ações de omento e crédito para as atividades
produtivas desenvolvidas no Território, conjugando aaquisição de tecnologias e a ampliação dos serviços de as-sistência técnica continuada.
Assim, para assegurar a relação de interdependênciae complementaridade entre as diversas dimensões, osatores sociais enatizaram a necessidade de ortaleci-mento das organizações coletivas de controle social,principalmente com capacitação voltada para os proces-sos de gestão participativa, para que tenham condiçõesde atuar na implementação das ações setoriais das polí-ticas públicas.
Fgu 6. congn ndndn ds oosõs
Dsnolmnosusnál
aulu
Mo mbn
cuulu
absmno d águ
rodos
Olulu
eng l
Mndoulu
Ononoulu
Súd
Snmno báso
agulu gdBonoulu
eduo
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prOjetOS para O territóriO
5
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Bus – sgm í – vl do ro cnnd-pi
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f o t o : P a u l o
L a b o r n e As ações propostas pelos atores sociais, consideradas desencadeadoras do desenvol-
vimento sustentável no Território nos dierentes níveis de abrangência, envolvem asdiversas eseras (ederal, estadual e municipal) quanto à sua governabilidade. Nessesentido, as ações que estão consubstanciadas em políticas públicas de educação, saúdee assistência social são consolidadas por programas ederais e estaduais articulados
com os municípios.
Essas instâncias de governabilidade, se bem articuladas por um modelo de gestão depolíticas públicas, permitem a otimização e o adensamento dos recursos públicos, con-centrando os esorços de implementação das ações socioculturais de desenvolvimento,construídos pelos Territórios, a partir da ampliação das relações e do comprometi-mento entre os municípios e os estados para tornar eetivas as ações de um projetocoletivo.
Dessa orma, a proposta de desenvolvimento territorial contemplada no PLANAP con-siste em demandas centradas na inra-estrutura social e de apoio à produção, hierarqui-zadas de acordo com seu papel e impacto para o desenvolvimento da região; propostas
de projetos ambientais compreendidas como pré-requisitos para qualquer política de de-senvolvimento sustentável; e três atividades produtivas, que devem uncionar como ospropulsores do desenvolvimento, diminuindo a exclusão social e avorecendo o processode geração e distribuição de renda.
5.1. posso d oo ds ooss d oos
Em virtude das Ocinas de Aglomerados terem ocorrido simultaneamente, constatou-seque a partir do exercício de mapeamento das atividades produtivas os dois Aglomeradoszeram análises convergentes quanto à classicação dos estágios das atividades. A partirdaí, os participantes optaram pela elaboração de cinco propostas de projetos consideradospertinentes ao desenvolvimento do Território, com horizonte temporal de até vinte anos,os quais oram trabalhados em cinco grupos especícos, envolvendo os atores dos doisAglomerados.
As propostas dos projetos produtivos, de inra-estrutura e de meio ambiente oram apre-sentadas em plenária e validadas após a inclusão de complementações necessárias e possí-veis. Com a validação concluída, oi realizada a priorização dos projetos produtivos pelosatores sociais presentes à ocina, utilizando como instrumento metodológico a matriz demulticritérios.
Conorme demonstra a gura a seguir, as três propostas de projetos priorizados oram:
· apicultura;· ovinocaprinocultura;· cajucultura.
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5.2.1.Apicultura
OBjetivO
conbu om o dsnolmno d ulu no to, ondo s ns xsns
smulndo o d noos mndmnos
pns dds• Implantação de assistência técnica permanente por
meio do assessoramento técnico, organizacional e
gerencial
• Seleção e capacitação de uma equipe técnica para
prestação de assessoria
• Construção de uma estratégia de mercado por meio da
elaboração de um plano de negócio e marketing
• Capacitação dos apicultores voltada para a tecnologia de
produção, o beneciamento, a comercialização e a gestão
• Implantação de tecnologia voltada para a apicultura
com oco nas técnicas de manejo das colméias,
reprodutivo e sanitário, alimentação articial, colheita
e processamento
Ms• 900 apicultores beneciados em 4 anos
• Elevação do número de amílias envolvidas de 1.500
para 4.000 até 2010
• Implantação de 80 casas de mel até 2010
• Implantação de dois entrepostos de mel, sob a orma de
associação e/ou cooperativa em 4 anos
• Aumento da produção e da produtividade de mel de 20
kg para 35 kg por colméia em 4 anos
cuso olUS$ 1.00
Fomento
1.794,00
reSULtaDOS eSperaDOS• Melhoria da qualidade de vida da população do Território
• Comercialização da produção por meio de rede de organizações
• Apicultores com suas áreas de exploração estruturadas
• Associações e cooperativas com atuação eciente
• Melhoria da qualidade do mel e de outros produtos
• Diversicação da produção de produtos e subprodutos incrementando a renda
Valor do dólar: R$ 2,35 – 30/06/2005.
5.2.2.Ovinocaprinocultura
OBjetivO
Dnm d odu d ononoulu no to vl do ro cnnd
pns dds• Mapeamento da área produtiva territorial para
cadastramento e seleção dos produtores beneciários
• Capacitação de técnicos e criadores envolvidos
no projeto num processo interativo, permanente e
sistemático
• Identicação das necessidades de inra-estrutura
coletiva de suporte para beneciamento e
comercialização dos produtos e dos subprodutos
• Aquisição de matrizes de boa qualidade genética no do
padrão tecnológico adotado pelo projeto
• Assessoramento técnico organizacional e gerencial aos
criadores
Ms• 1.290 produtores capacitados e organizados em
associações e cooperativas em 4 anos
• Aumento da produtividade dos rebanhos, com elevação
da taxa de desrute de 15% para 40% e redução do
índice de mortalidade de 40% para 10% em 5 anos
• Construção de 2 abatedouros que beneciem 7.600
produtores em 10 anos
• Comercialização de 40% dos produtos e dos subprodutos
derivados da ovinocaprinocultura por meio de redes de
organizações de produtores em 5 anos
• Formação de equipe de assessoramento composta por
técnicos e monitores para atuar nos primeiros 5 anos
cuso ol
US$ 1.00
Fomento
984,00
Crédito
3.873,00
reSULtaDOS eSperaDOS• Melhoria da qualidade de vida das amílias dos criadores
envolvidos no projeto
• Inserção dos produtos locais nos mercados regional, estadual
e nacional
• Aumento no rendimento da carcaça dos ovinos e dos caprinos
• Assistência técnica sistemática e ecaz às unidades produtivas
• Geração de emprego e renda
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ã o o D e s e n o l m e n o i n e g d o d B
d o p n í b
f o t o : L u í s B u l c ã o
5.2.3.Cajucultura
OBjetivO
Dnm dd d uulu no to, om ns n oduo no bnfmno
pns dds• Cadastramento e seleção dos agricultores beneciários do projeto
• Contratação de uma equipe técnica e capacitação dos técnicos e
produtores de orma sistemática e continuada
• Assessoramentos tecnológico, organizacional e gerencial aos
agricultores
• Implantação de um jardim clonal visando à oerta de mudas da cultura
• Implantação de áreas de cultura melhorada geneticamente nos
municípios que ainda não desenvolvem a atividade da cajucultura
• Ampliação e melhoramento genético nos municípios que já
desenvolvem a cajucultura
• Identicação e implantação de inra-estrutura coletiva de suporte àatividade
• Implantação de unidades de beneciamento da castanha do caju e
do pedúnculo
Ms• Implantação de 6 unidades de transerência de
tecnologia na produção de cajuína, sucos, doces
e outros derivados em 5 anos
• Implantação e recuperação de 10 mil hectares
de caju-anão precoce em 4 anos
• Implantação de 3 unidades de beneciamento
em 4 anos
• Capacitação de 1.800 agricultores em 5 anos
• Produção de 2.500.000 mudas de caju-anão
precoce em 5 anos
cuso ol
US$ 1.00
Fomento
1.245,00
Crédito
4.544,00
reSULtaDOS eSperaDOS• Produtores capacitados em toda a cadeia produtiva da
cajucultura
• Unidades de beneciamento uncionando com eciência e ecácia
• Tecnologia apreendida pelos produtores da cajucultura
• Produtos da cajucultura consolidados no mercado consumidor
nacional e internacional
• Melhoria da qualidade de vida
• Agregação de valor aos produtos e ampliação da renda amiliar
5.3. condonns mlmno dosoos oáos
As propostas de projetos de inra-estrutura e de meio am-biente oram conduzidas de orma que buscassem açõesconvergentes com as atividades produtivas priorizadas parao Território, no intuito de ampliar o impacto dos investi-
mentos a serem realizados. As reeridas propostas são apre-sentadas a seguir, contemplando objetivo, principais ativi-dades, metas, resultados esperados e custos, este últimosomente para inra-estrutura.
Cajucultura
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5.3.1.Inra-estrutura
OBjetivO
Fomn o dsnolmno ds dds odus sos
pns dds
• Pavimentação e recuperação asáltica• Construção e recuperação de barragens e adutoras
• Construção de pontes
• Ampliação do sistema de abastecimento de água
• Peruração e manutenção de poços
• Ampliação da subestação e da rede de
distribuição de energia elétrica
• Instalação de teleones públicos
Ms
• Pavimentação e recuperação de 723 km de estradas em 6anos
• Construção de pequenas barragens em 10 anos
• Conclusão da Barragem Riacho Fundo em Paquetá em 1 ano
• Construção de 1 adutora em 7 anos
• Construção de 2 pontes e 1 passagem molhada em 4 anos
• Construção de sistema simplicado de abastecimento no
Território
• Peruração de 104 poços na área rural em 4 anos
• Ampliação da subestação de energia elétrica em 5 anos
• Instalação de 120 teleones públicos na área rural em 4 anos
cuso5 tol
US$ 1.00
61.532,00
reSULtaDOS eSperaDOS• Melhoria da qualidade de vida da população
• Geração de emprego e renda
• Atração de novos investimentos para o Território
• Facilidade no escoamento da produção
• Aumento do fuxo de turistas
• Utilização da água da Barragem Pedra Redonda por meio
da adutora construída
5 Em razão do processo metodológico dierenciado que caracterizou a construção do Plano de Ação do Vale do Canindé, não oram quanticadas adequadamente as
metas reerentes à ampliação da rede de distribuição de energia, a qual deverá ser detalhada em um momento posterior. Em relação à instalação de teleones públi-
cos, esta deverá ser negociada com a concessionária que atua no Território para cumprimento do contrato de privatização.
5.3.2.Meioambiente
OBjetivO
ru, s ons os usos nus do to vl do ro cnnd
pns dds• Levantamento da área atingida e/ou propícia à erosão
• Aplicação de práticas de conservação de solos para correção
de processos erosivos em andamento, evitando-se o início de
novos eventos semelhantes
• Monitoramento das áreas com mata ciliar nos períodoscríticos correspondentes aos meses de setembro a dezembro
• Recuperação das matas ciliares de rios, riachos, córregos e
açudes
• Seleção, capacitação e ormação de monitores em educação
ambiental
• Estímulo à criação de conselhos de meio ambiente
Ms• Identicação do grau de erosão encontrado no Território em 2 anos
• Reforestamento e conservação de cerca de 57.000 ha de terras ao
longo de 20 anos
• Implantação de 19 centros de produção de mudas nativas e rutíeras
em 10 anos• Recuperação de 15.000 ha de área com solos erodidos em 10 anos
• Recuperação de 300 km da mata ciliar do rio Canindé e de seus
afuentes em 8 anos
• Capacitação em educação ambiental de 500 jovens estudantes da
rede pública em 4 anos
• Implantação de 1 conselho de meio ambiente em cada município do
Território em 6 anos
reSULtaDOS eSperaDOS• Melhoria da qualidade de vida da população
• Redução dos impactos negativos ao meio ambiente
• Revitalização dos ecossistemas
• Aumento do nível de conscientização de ações não predatórias ao
meio ambiente
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d o p n í b
5.4. Ouos oos do to
As propostas de projetos reerentes às culturas da man-dioca e da mamona apresentam relevância para o desen-volvimento do Território: a primeira por azer parte do
rol das atividades consideradas necessárias para o auto-consumo amiliar e ser largamente cultivada no Territórioe a segunda pelo Território oerecer condições para seu
desenvolvimento. No entanto, essas atividades produtivasapresentaram menor pontuação, segundo a matriz de mul-ticritérios.
Em seguida apresentam-se objetivo, principais atividades, me-tas e resultados esperados das reeridas propostas de projetos.
5.4.1.Mandiocultura
OBjetivO
rl ulu d mndo n gulu ml
pns dds• Estudo de variedades propícias ao Território e ao mercado
• Cadastramento dos produtores de mandioca
• Levantamento das casas de arinha existentes no Território
• Assistência técnica permanente aos agricultores
• Capacitação para produção de arinha, goma, polvilhos e
ração de qualidade
• Criação de uma cooperativa atrelada à capacitação no
tocante às questões gerenciais
Ms• Ampliação da área plantada de 1.500 ha para 2.500 ha de 2006 a
2009
• Aumento da produtividade de 15 t/ha para 20 t/ha em 5 anos
• Revitalização de todas as casas de arinha existentes no Território
• Construção de 100 casas e aviamentos para todo o Território de
2005 a 2009
reSULtaDOS eSperaDOS• Ampliação da oerta de trabalho, emprego e renda das
amílias dos agricultores
• Diversicação dos produtos e dos subprodutos da mandioca
• Unidades de beneciamento uncionando com eciência e
ecácia
• Melhoria na qualidade dos produtos e dos subprodutos da mandioca
• Acesso aos mercados regionais e nacionais
• Agricultores capacitados na cadeia produtiva da mandioca e na
gestão do seu negócio
5.4.2.Mamona
OBjetivO
imln d odu d mmon no to
pns dds• Divulgação da cultura da mamona
• Capacitação dos produtores para a apreensão de
conhecimento sobre a produção e a comercialização da
mamona
• Uso tecnológico adequado no cultivo da mamona
• Assessoramento técnico na consorciação de culturas
(mamona x eijão)
• Manutenção da cultura isenta de pragas, doenças e ervas
daninhas
• Uso de sementes selecionadas• Introdução de mecanização no preparo do solo
Ms• Capacitação de 200 produtores de mamona em 5 anos
• Implantação de 800 hectares da cultura no período de 5 anos
• Construção de planta industrial no Território para a abricação do
biodiesel em 10 anos
reSULtaDOS eSperaDOS• Aumento da oerta de matéria-prima para a abricação de
biodiesel
• Agregação de valor aos produtos
• Melhoria da qualidade de vida da população envolvida no projeto
• Aumento da renda amiliar
• Aumento da produção e da produtividade
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NOva iNStitUciONaLiDaDea eFiciêNcia cOLetiva 6
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cso ngo m Os-pi
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f o t o : P a u l o
L a b o r n e “Nunca duvide da força de pequeno grupo de pessoas para transformar a realidade.
Na verdade eles são a única esperança de que isso possa acontecer.”
Margaret Mead
O dierencial do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba (PLA-NAP) está justamente na capacidade de elaboração coletiva que os atores sociais demons-traram durante o processo de construção do plano. O próprio desenho metodológico doprocesso gerou nos atores sociais, durante as ocinas, grande expectativa do que virá depois,transormando a mesmice em iniciativas continuadas para a denição da orma de gestão.
Compreender os processos de organização e gestão na Bacia do Rio Parnaíba requer pri-meiro remeter-se ao universo das organizações públicas e privadas existentes que atuamno Território, que pelas inormações levantadas, em nível primário e secundário, seriamsucientes para sustentar os dierentes processos de gestão nas dimensões econômica, so-ciocultural, ambiental e político-institucional.
No entanto, as organizações públicas e privadas – unidades regionais técnicas, gerências,comitês, conselhos, associações, ONGs, cooperativas, empresas públicas e privadas, cen-tros sociais e instituições nanceiras – não conseguem desenvolver uma gestão cuja unçãoseja a de “construir organizações que uncionem”, quer na implantação, quer na implemen-tação e no controle, com o uso de instrumentos de monitoramento e avaliação de ações.
A gestão, na visão mais ampla, tem por natureza, segundo Ruy Matos, a unção organiza-cional voltada para a liderança, a coordenação, o planejamento, o controle, a orientação ea integração das ações implantadas nos diversos níveis e setores da organização. Tudo isso éundamentado nas seguintes premissas básicas:
• senso de propósitos e valores compartilhados;• agregação de valor mútuo;• compromissos e responsabilidades;• conança e transparência na comunicação;• abertura à mudança de paradigmas.
Porém, o que se observa na prática das organizações é a total desarticulação entre elas, alémdo distanciamento da concepção de gestão em relação a essas premissas básicas undamen-tais para a ormação de parcerias e alianças.
É importante mencionar que as organizações existentes lidam com a incapacidade de trazera gestão para o centro da organização. O desao está não somente em criar, mas sim emcontribuir para que as organizações de agora e as que vierem a ser constituídas descubram
seus propósitos e seu sentido maior na sociedade.
Vários caminhos poderão ser trilhados para a ormação de uma nova institucionalidade,mas, hoje, a ocalização que conduz às mudanças sociais no campo político-democráticoestá estruturada tendo por natureza jurídica algumas organizações cujas características estãoapresentadas no Quadro 6.
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Foms císs
com d B
O que é Órgão colegiado
Objetivo Normatizar, deliberar e consultar
Princípios Denidos no regimento interno
Gestão/organização Diretoria, secretaria executiva, plenária, câmaras técnicas e câmaras consultivasregionais
Composição Representantes da União, dos es tados, dos municípios, dos usuários das águas, deentidades civis, conorme abrangência geográca da bacia
Lei que regula Criado por decreto ederal com base na Lei no 9.433/97
Fum
O que é Espaço aberto que congrega instituições públicas e privadas, representações declasse, segmentos organizados da sociedade, universidades e instituições nanceiras
Objetivo Desenvolvimento regional
Princípios Comprometimento, ética, participação democrática e resultados tangíveissocialmente justos e ecologicamente corretos
Gestão/organização Secretaria executiva e câmaras temáticas
Composição Plural e ilimitada
OS
O que é Entidade privada prestadora de serviço privado de interesse público
Objetivo Voltado ao ensino, à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico, à cultura, à saúdee ao meio ambiente
Princípios Podem ser denidos pelos membros. A lei es tipula o uncionamento, os órgãos eas deliberações
Gestão/organização Formado por membros do poder público e da sociedade civil com contrato degestão com a sociedade civil
No de associados Ilimitado
Lei que regula Lei no 9.637/98
ONG
O que é Organização sem ns lucrativos, autônoma, voltada para o atendimento deorganização de base popular
Objetivo Contribuir para o desenvolvimento da sociedade por meio da promoção socialcomplementando a ação do Estado
Princípios Denidos pelos membros a partir das idéias que os unem
Gestão/organização Gerida pela assembléia-geral e pela diretoria executiva
No de associados Ilimitado
OScip
O que é Sociedade civil de direito privado sem ns lucrativos
Objetivo Social de interesse geral da sociedade, conorme artigo 4o da lei que a regula
Princípios Denidos na lei, de caráter ético e comportamental
Gestão/organização Denida em estatuto, sendo ormada por sócios. É instituído um termo deparceria com o poder público
No de associados Ilimitado
Lei que regula Lei no 9.790/99
Qudo 6. Foms lns d gso
Essa nova institucionalidade demanda o ortalecimento – ca-pacitação – das entidades que estejam nela representadas paraque tragam consigo a capacidade da mobilização, da constru-ção, do empoderamento, da postura ética e da gestão.
Nesse sentido, o processo de construção dessa nova insti-tucionalidade deve propiciar as condições para o exercício
da articulação em rede dos atores dos Territórios, per-mitindo a busca de identidade, bem como a construçãode plataormas de ações comuns às realidades que seconhece como diversas, respeitando-as e valorizando-ascomo tal, enm, ocando a inclusão social com geração edistribuição de renda na perspectiva do desenvolvimen-to sustentável.
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BiBLiOGraFia SeLeciONaDa
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c lold odud no vl do o cnnd-pi
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7.1. Bblogf onsuld
ANA/GEF/PNUMA/OEA. Projeto de Gerenciamento Integrado das AtividadesDesenvolvidas em Terra na Bacia do Rio São Francisco: Programa de AçõesEstratégicas para o Gerenciamento Integrado da Bacia do Rio São Francisco e da
sua Zona Costeira – PAE: GEF São Francisco: Relatório Final. Brasília, 2004.ANA/GEF/PNUMA/OEA. Implementação de Práticas de Gerenciamento Integrado
de Bacia Hidrográca para o Pantanal e Bacia do Alto Paraguai: Programa de AçõesEstratégicas para o Gerenciamento Integrado do Pantanal e Bacia do Alto Paraguai – PAE: Síntese Executiva. Brasília, 2004.
ATLAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL 2000. PNUD Brasil.Disponível em http://www.pnud.org.br/atlas.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Relatório Completo do ZoneamentoEcológico-Econômico do Baixo Rio Parnaíba. Brasília, 2005.
BUARQUE, Sérgio. Construindo o desenvolvimento sustentável : metodologia eplanejamento. 2002.
IBGE. Macrozoneamento Geoambiental da Bacia do Rio Parnaíba. Rio de Janeiro,
1996.PIAUÍ. Secretaria de Planejamento. Fundação Centro de Pesquisas Econômicas eSociais do Piauí – CEPRO. Anuário Estatístico do Piauí 2002. Teresina, 2004.
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L a b o r n e
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7.2.Sites d nss
ARTESANATO SOLIDÁRIOhttp://www.artesol.org.br
CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Valesdo São Francisco e do Parnaíbahttp://www.codevas.gov.br
DNIT – Departamento Nacional de Inra-Estrutura eTransportehttp://www.dnit.gov.br
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuáriahttp://www.embrapa.gov.br
FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura
e a Alimentaçãohttp://www.ao.org
Governo do Estado do Piauíhttp://www.pi.gov.br
IBGE – Instituto Brasileiro de Geograa e Estatísticahttp://www.ibge.gov.br
INMET – Instituto Nacional de Meteorologiahttp://www.inmet.gov.br
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimentohttp://www.mapa.gov.br
MCT – Ministério da Ciência e Tecnologiahttp://www.mct.org.br
MI – Ministério da Integração Nacionalhttp://www.integração.gov.br
MMA – Ministério do Meio Ambientehttp://www.mma.gov.br
OEA – Organização dos Estados Americanoshttp://www.oea.org
PNUD – Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimentohttp://www.pnud.org.br
RESERVA DA BIOSFERA DA CAATINGAhttp//www.bioseradacatinga.org.br
SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e PequenasEmpresashttp://www.sebrae.com.br
8/2/2019 Planap do Canindé
http://slidepdf.com/reader/full/planap-do-caninde 64/70
priNcipaiS atOreS Na eLaBOraçãODO pLaNap para O territóriO
vaLe DO riO caNiNDé8
8/2/2019 Planap do Canindé
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Fnd chuo – Os-pi
8/2/2019 Planap do Canindé
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1. AnaVilsaGonçalvesdeAquinoPreeitura
Rua Antônio Tapety, 851
Cajazeiras do Piauí
CEP: 64250-000
(89) 3462 3778
2. ConceiçãodeMariadeSousaMartinsUESPI
Rua Projetada, 11, CentroCajazeiras do Piauí
CEP: 64516000
(89) 3432 0072
3. FranciscoRodriguesdeSousaIgreja Católica
Rua Amaro Carneiro, Centro
Cajazeiras do Piauí
CEP: 64514000
(89) 3432 0059
4. LeonildaBernardodaSilvaSTTR
Rua Araci Ferreira
Cajazeiras do Piauí
CEP: 64514000
(89) 3432 0031
5. RaimundodeHolandaSoares
Conselho do FUMACPovoado Grotão
Cajazeiras do Piauí
CEP: 64517000
(89) 3432 0001
6. RaimundoFilhoCardosodaSilvaSecretaria de Agricultura
Rua Elizeu Ribeiro, Centro
Cajazeiras do Piauí
CEP: 64514000
(89) 3432 0001
7. ValmirRodriguesdeAraújoColônia de Pescadores
Rua Ana Araújo, Retorno
Cajazeiras do Piauí
CEP: 64514000
(89) 3432 0001
8. JoséVieiraGuedesSecretaria de Agricultura
Rua do Matadouro, s/n, Centro
Colônia do Piauí
CEP: 64516000
(89) 3461-1138/1305
9. FranciscoVelosoNetoCâmara Municipal
Rua São José, s/n, Centro
Colônia do Piauí
CEP: 64516000
(89) 3461-1235/1191
10. DemilsonGomesdePinhoNúcleo Esportivo Associado de Oitis(NEARSSO)
Rua São José, s/n, Centro
Colônia do Piauí
CEP: 64516000(89) 3461-1192
11. FranciscaMariadeSousaSTTR
Corte II, s/n, Zona Rural
Colônia do Piauí
CEP: 64516000
(89) 3461-1253
12. JoãoBorgesLealSTTR
Rua São José, s/n, Centro
Colônia do Piauí
CEP: 64516000
(89) 3461-1253
13. NeyMoreiradaSilvaCâmara Municipal
Rua São José, s/n, CentroColônia do Piauí
CEP: 64516000
(89) 3461 1304
14. MarlaneRodriguesSepúlvidaEducação
Av. Dr. José Gusmão, 1022, Centro
Colônia do Piauí
CEP: 64516000
(89) 61-1252/9406-5091
15. FranciscoGonçalvesdosSantosEMATER
Av. José Honório de Sousa, Centro
Dom Expedito Lopes
CEP: 64620000
(89) 3444-1154/1309/1106
16. AntônioFerreiraSobrinhoCâmara Municipal/Preeitura
Rua Projetada 2, Centro
Dom Expedito Lopes
CEP: 64620000
(89) 3444-1212/1106/1262
17. PaulodeSousaSantosAssoc. Comum Trab. Rurais
Povoado Gaturiano
Dom Expedito Lopes
CEP: 64620000
(89) 3444-9024
18. FernandesBelodeMouraAssociação Comunitária
Rua 13 de Maio, 299, Centro
Dom Expedito Lopes
CEP: 64620000
(89) 3444-1205
19. FrancivaldeAraújoGonçalvesAssociação
Rua 5 de Abril, 513, Centro
Dom Expedito Lopes
CEP: 64620000
(89) 3444-1284/1218
20. AntônioMoreiradaSilvaSobrinhoAssociação
Rua Zacarias de Góes, 79, Centro
Oeiras
CEP:64500000
21. AlanDAlmeidaPachecoSecretaria de Agricultura
Av. Cândido Martins, 995, Oeiras Nova
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1715
22. EveraldinodeBritoSáFilhoCODEVASF NE
Rua André Holanda, 368 A
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1214
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23. FirminoBarrosoJúniorSecretaria de Agricultura
Rua Clodoaldo Freitas, 101, Centro
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1384
24. CarladeAlmeidaLaurentinoMartinsSEBRAE/PI
Praça das Vitórias, 112, CentroOeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 4030
25. CarlosRubemCamposReisPromotoria de Justiça
Rua Cel. Mundico Sá, 102, Centro
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1730
26. JosevitaTapetyPontesPreeitura
Rua Zacarias de Góes, 12, Centro
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 [email protected]
27. JoãoPaulodeOliveiraeSilvaIgreja Católica
Rua Acelino Portela, 72, Centro
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 9405 6141
28. LuizNonatoLinoFilhoUESPI
Conj. Nogueira Tapety, Quadra A, Casa 30
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 8801 7840
29. MárioMarquesPereiraSONAR
Av. Duque de Caxias, 901Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 2387
30. RitadeCássiaeSilvaLima8a GRE
Av. Cândido Aleixo, 458
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1667
31. SebastiãoBorgesdeOliveiraAssentamento Beira do Rio
BR 230, km 10, Chapada do Corsaco
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 3704
32. WashingtonLuísdeAraújoEMATER/PI
Rua André Holanda, 385
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1383
33. HélioSoaresLealEMATER
Rua André Holanda, 385
Oeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 1383
34. FranciscodeAssisSantoseSousa
Associação PiquiseiroOeiras
CEP: 64500000
(89) 3462 4021
35. FranciscoCustódioSobrinhoSTTR
Rua Filomeno Portela, 321
Paquetá
CEP: 64618000
(89) 3424-0007/0001
36. FranciscodeSousaMarquesAssociação
Caixa Postal 02, Povoado São Raael
Paquetá
CEP: 64618000
(89) 3424-0007/0057
37. IolandadaSilvaPortela
Secretaria de Assistência SocialAv. Filomeno Portela, s/n, Centro
Paquetá
CEP: 64618000
(89) 3424 0080
38. GenivaldeMouraMartinsSecretaria de Agricultura
Povoado Retiro da Conceição
Paquetá
CEP: 64618000
(89) 3422-6928
39. MariaConcebidaPereiradaSilvaSecretaria de Assistência Social
Av. Filomeno Portela, s/n, Centro
Paquetá
CEP: 64618000
(89) 3424 0080
40. AuzenirMartinsdosSantosMouraSecretaria de Educação
Santa Cruz do Piauí
CEP: 64545000
(89) 3445 1120
41. EvaneidedeCarvalhoSantosSecretaria de Educação
Rua Né Aristarco, 92, Centro
Santa Cruz do Piauí
CEP: 64545000
(89) 3445 1287
42. GabrielJoséFerreiraNetoSecretaria de Educação
Praça Santana, Centro
Santa Cruz do Piauí
CEP: 64545000
(89) 3445 1272
43. IlmaSantosMouraeSilvaSecretaria de Educação/Estado
Av. Gregório Martins, Centro
Santa Cruz do Piauí
CEP: 64545000
(89) 3445 1155
44. AntônioLimadaSilvaFilhoPreeitura
Rua do Estudante, 273, Centro
Santa Rosa do Piauí
CEP: 64518000
(89) 3428 1366
45. AntônioFranciscodeFreitasSTTR
Rua João XXIII, CentroSanta Rosa do Piauí
CEP: 64518000
(89) 3428 1194
46. AntônioSoaresdaSilvaCooperativa – COAMISAROL
Rua São Francisco, 60, Centro
Santa Rosa do Piauí
CEP: 64518000
(89) 3428 1115
47. HélioAdãoVieiradeSousaIgreja
Rua João XXIII,140, Centro
Santa Rosa do Piauí
CEP: 64518000
(89) 3428 1398
48. JoséArimatéiadosSantosPreeitura
Rua Dom Expedito Lopes, 410
Santa Rosa do Piauí
CEP: 64518000
(89) 3428 1366
49. LucilenedaSilvaBispoEducação
Rua Joaquim Castelo Branco, 585, Centro
Santa Rosa do Piauí
CEP: 64518000
(89) 3428 1274
50. AirtonVieiraGomesPreeitura
Av. Manoel Rodrigues, s/n, Centro
São Francisco do Piauí
CEP: 64550000
(89) 3558 1181/125251. ValterdaCunhaSantosSecretaria de Agricultura/EMATER
Av. Laurentino Pereira, 678, Centro
São Francisco do Piauí
CEP: 64550000
(89) 3558-1181
52. JoãoMendesB.SoaresNetoSecretaria de Educação
São Francisco do Piauí
CEP: 64550000
(89) 3558-1163
53. JoséVieiradeSáSTTR
Vereda
São Francisco do Piauí
CEP: 64550000
(89) 3558-1234
54. JoséFranciscoSantosCarvalhoAssociação/AAPIS
Zona Rural
São Francisco do Piauí
CEP: 64550000
(89) 3558-1216
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55. MariaMedianeiraAlvesdeSousa
Secretaria de Educação
Rua Santa Inês, s/n, Campo Alto
São Francisco do Piauí
CEP: 64550000
(89) 3558-1114/1259
56. JoséCarlosdaSilvaDepartamento de Agricultura
Av. Nestor Leite, s/n, CentroSão João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 3478-0006/0081
57. MariaClaraLisboadeSousaCâmara Municipal
Vila Zé Paulino, s/n
São João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 9406-1926
58. MariaIrenedeSousaCoelhoAssociação Quilombola
Comunidade dos Potes
São João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 9408 1583
59. MariaEvaneidedosSantosBarbosa
Conselho TutelarAv. Nestor Leite, s/n, Centro
São João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 3478 0006
60. AntôniaJosilenedeSousaAssociação Quilombola
Comunidade dos Potes
São João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 9408 1583
61. AmbrosinadeLimaAssociação Quilombola
Comunidade dos Potes
São João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 3478 0066
62. FranciscoPereiradaSilva(Tintola)Associação de Moradores
Rua Ana Santa, 150, Centro
São João da Varjota
CEP: 64510000
(89) 3478 0018
63. FranciscoCarvalhoCostaPreeitura
Lagoa das Pedras
Tanque do Piauí
CEP: 64512000
(89) 3427-0080
64. AntôniodaSilvaVieiraPreeitura
Av. Pólo Nordeste, 29, Centro
Tanque do Piauí
CEP: 64512000
(89) 3427-0009
65. MarileidePereiradosSantosAssoc. Comunit. do Tanque
Rua 1o de Outubro, s/n
Tanque do Piauí
CEP: 64512000
(89) 3427-0048
66. GenivaldoBatistadaAnunciaçãoSecretaria de Educação
Av. 13 de Maio, 373, Centro
Tanque do Piauí
CEP: 64512000
(89) 3427-0048
67. RaimundoFranciscodeCarvalhoSTTR
São João do CENE, Zona RuralTanque do Piauí
CEP: 64512000
(89) 3427-0070
68. RaimundaFerreiradeLimaIgreja Evangélica
Rua Teresinha Runo, s/n, Centro
Wall Ferraz
CEP: 64548000
(89) 3452 0019
69. FranciscodeSousaLimaSTTR
Rua João Anrísio, 63, Centro
Wall Ferraz
CEP: 64548000
(89) 3452-0029/0035
70. FranciscaBorgesdeFigueiredo
Igreja CatólicaAv. João Ricardo de Morais, 283
Wall Ferraz
CEP: 64548000
(89) 3452-0052
71. JociêCoelhodeAlmeidaSecretaria de Esportes
Praça Hezron Pereira Coelho, 10
Bela Vista do Piauí
CEP: 64705000
(89) 3499-0003
72. AlcidesdeSousaCoelhoFórum DLIS
Bela Vista do Piauí
CEP: 64705000
(89) 3499-0006
73. ElísioBarbosaCoelho
STTRRua Vereador Virgílio Valentim Marques, 411
Bela Vista do Piauí
CEP: 64705000
(89) 349-0039
74. FranciscodasChagasSilvaPreeitura
Praça Gal. Adelmar Rocha, 125
Campinas do Piauí
CEP: 64730000
(89) 3484 1108
75. FlávioBorgesdeOliveiraDeesa Civil – COMDEC
Rua da Glória, s/n, Centro
Campinas do Piauí
CEP: 64730000
(89) 3484 1320
76. IzabelCrislândiaAlvesdosSantos
Secretaria de Saúde
Av. Assis Carvalho, 186, Centro
Campinas do Piauí
CEP: 64730000
(89) 3484 1158
77. JoaquimAraújodeMouraFéSTTR
Rua da Glória, s/n
Campinas do Piauí
CEP: 64730000
(89) 3484 1230/1129
78. Sebastião Sabiniano de Carvalho
Câmara Municipal
Av. Transversal, s/nConceição do Canindé
CEP: 64740000
(89) 3489-1123/1032
79. Álvaro José Passos de Freitas (Dedé)
Câmara Municipal
Rua 2 S, Centro
Conceição do Canindé
CEP: 64740000
(89) 3489-1099
80. João Brandão Matos Filho
STTR
Rua 1, L 405, Centro
Conceição do Canindé
CEP: 64740000
(89) 3489-1205/1121
81. Juciélia Teixeira de Carvalho
ComerciáriaRua 1 S, 347, Centro
Conceição do Canindé
CEP: 64740000
(89) 3489-1128
82. Maria do Socorro Matos Rodrigues
Educação
Rua 3 S, s/n
Conceição do Canindé
CEP: 64740000
(89) 3489-1150
83. Carmelita Vieira da Costa
Secretaria de Assistência Social
Rua João Martins de Carvalho, s/n, Centro
Floresta do Piauí
CEP: 64563000
(89) 3463 005884. João Gabriel Ferreira Neto
Associação
Rua João Martins de Carvalho, s/n, Centro
Floresta do Piauí
CEP: 64563000
(89) 3463 0030
85. Francisco Ferreira Sobrinho
Câmara Municipal
Av. José de Anchieta, Centro
Floresta do Piauí
CEP: 64563000
(89) 3463 0040
86. Raimunda Edite Rocha Santos
STTR
Rua João Martins de Carvalho, s/n, Centro
Floresta do Piauí
CEP: 64563000
(89) 3463 0058
87. Valdnei Rodrigues Mauriz
Preeitura
Rua Henrique Pinheiro, s/n
Isaías Coelho
CEP: 64570000
(89) 3485 1120
8/2/2019 Planap do Canindé
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88. Gedeão Mendes de Carvalho
Assoc. Comunit. São Domingos
Povoado São Domingos
Isaías Coelho
CEP: 64570000
(89) 3485 9034
89. Valmir de Jesus Carvalho
Cons. Tutelar
Rua Projetada, s/nIsaías Coelho
CEP: 64570000
(89) 3485 1251
90. Thamires Pinheiro de Santana Sampaio
Grupo de Jovens
Rua Antônio Moura, 264, Centro
Isaías Coelho
CEP: 64570000
91. Delson Rodrigues Nogueira
Câmara Municipal
Rua Rui Barbosa, 77, Centro
Santo Inácio do Piauí
CEP: 64560000
(89) 3451-1272
92. João TBosco Mendes de Moura
STTR
Localidade Cantinho, Zona RuralSanto Inácio do Piauí
CEP: 64560000
(89) 3451-1157/1130
93. Alisson Soares da Silva
Igreja Católica
Largo Tiradentes, 118, Centro
Santo Inácio do Piauí
CEP: 64560000
(89) 3451-1252
94. Edinaldo de Sousa Leal
Associação Comunitária
Rua São José, 43, Centro
Santo Inácio do Piauí
CEP: 64560000
(89) 3451-1237
95. Francisco Epaminondas dos Reis
Câmara Municipal
Lagoa do Juá, Zona RuralSão Francisco de Assis do Piauí
CEP: 64745000
(89) 9406-5544/3496 0038
96. Luciano Vieira de Carvalho
Preeitura
Rua Procópio Gomes Ferreira, s/n, Centro
São Francisco de Assis do Piauí
CEP: 64745000
(89) 3496-0047
97. Milton Onore da Costa
STTR
São Francisco de Assis do Piauí
CEP: 64745000
(89) 3496-0075/9406-2009
98. Elisa Maria Coelho Filha
Assoc. Com. Trab. Rurais
Baixão da Nova AçãoSão Francisco de Assis do Piauí
CEP: 64745000
(89) 3496-0017
99. José Francisco de Sousa Filho
Assoc. Comum. Trab. Rurais
Rua Durval Custódio de Alencar, s/n
São Francisco de Assis do Piauí
CEP: 64745000
(89) 3496-0074
100. Alex da Silva
Secretaria de Agricultura
Rua Dr. Nelson Fialho, 278, São Francisco
Simplício Mendes
CEP: 64700000
(89) 3482 1309
101. Francisco Araújo Mendes
Secretaria de Agricultura
Praça Dom Expedito Lopes, s/n, CentroSimplício Mendes
CEP: 64700000
(89) 3482 1303/1660
102. Hélbio Horácio dos Santos
Obra Kolping do Piauí
Praça Dom Expedito Lopes, 686, Centro
Simplício Mendes
CEP: 64700000
(89) 3482 1702
103. Luiz de Sousa Coelho
STTR
Rua João Paulo I, s/n, Nova Cidade
Simplício Mendes
CEP: 64700000
(89) 3482 1332
104. Nilina Rodrigues de AndradeObra Kolping do Piauí
Praça Dom Expedito Lopes, 686, Centro
Simplício Mendes
CEP: 64700000
(89) 3482 1702
anxo
CD contendo inormações complementares a este documento-síntese:• versão detalhada do diagnóstico do Território;• projetos técnicos das atividades priorizadas;• anteprojetos construídos nas Ocinas de Aglomerados e do Território;• pers de cada um dos dois Aglomerados que compõem o Território.
8.1. Do oodno d cODevaSF
CODEVASF–CompanhiadeDesenvolvimentodosValesdoSão
FranciscoedoParnaíbaSGAN,Q.601Conj.I–Ed.Dep.ManoelNovaes–s.22270.830-901,Brasília-DF,Brasil.Site:http://www.codevas.gov.br
Luiz Carlos Everton de FariasPresidenteTel.: (55-61) 3312-4660/3312-4845/3225.3487
Ana Lourdes Nogueira AlmeidaDiretora da Área de AdministraçãoTel.: (55-61) 3312-4710/3224-7862
Clementino Souza CoelhoDiretor da Área de EngenhariaTel.: (55-61) 3312-4734/3224-7980
Marcos Moreira (respondendo pela Diretoria)Diretor da Área de ProduçãoTel.: (55-61) 3312-4680/3312-4684/3224-7690
Alexandre Isaac FreireGerente Executivo da Área de PlanejamentoTel.: (55-61) 3312-4640/3312-4646/3226-2145
Hildo Diniz da SilvaSuperintendente – 7a SRTel.: (55-86) 3215-0150, Fax: (55-86) 3221-0940E-mail: [email protected]
8.2. equ d lboo do pLaNap
Ivan Dantas Mesquita Martins
Coordenador de Estudos, Planos e ProjetosTel.: (55-61) 3225-4878/3312-4620; Fax: 955-61) 3321-5673E-mail: [email protected]
Nelson da Franca Ribeiro dos AnjosCoordenador Internacional do PLANAPEspecialista Principal em Recursos Hídricos – UDSMA/OEASGAN, Q. 601, Conj. I – Ed. Dep. Manoel Novaes – s. 22270.830-901, Brasília-DF, BrasilE-mail: [email protected]
Rejane Tavares da SilvaCoordenadora técnica do PLANAPE-mail: [email protected]
8/2/2019 Planap do Canindé
http://slidepdf.com/reader/full/planap-do-caninde 70/70