HBO Brasil e FIZTV: subsídios para discussão em serviços de informação no mercado de TV paga no Brasil Abraão Antunes da Silva 5389959 Otávio Rossato 5130529 Escola de Comunicações e Artes – ECA/USP Dep. de Biblioteconomia e Documentação - CBD Disc.: Informação Científica e Tecnológica – mat./2009 Profª Drª Asa Fujino
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Seminario ICT 2009 - Comunicacao [Analise Fiz TV & HBO]
Essa é a apresentação realizada pelos discentes Abraão Silva e Otávio Rossato na disciplina de Informação, Ciência e Tecnologia (ICT), da profª Asa Fujino. É mostrado um plano conceitual do atual modelo de comunicações no Brasil, em especial o da TV a cabo. Dois serviços de informação desse ramo são brevemente analisados: o da FizTV e o da HBO-Brasil.
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HBO Brasil e FIZTV: subsídios para discussão em serviços de informação no mercado de TV paga no Brasil
Abraão Antunes da Silva5389959
Otávio Rossato 5130529
Escola de Comunicações e Artes – ECA/USP
Dep. de Biblioteconomia e Documentação - CBD
Disc.: Informação Científica e Tecnológica – mat./2009
Profª Drª Asa Fujino
OBJETIVOS
1) Traçar um breve panorama sobre o histórico e a situação política atual das telecomunicações no Brasil.
2) Oferecer subsídios para uma discussão sobre a inserção de serviços de informação no mercado de canais de TV por assinatura, a partir da apresentação dos casos da HBO Brasil e FizTV.
A escolha dos canais foi determinada pela hipótese de que a partir da caracterização de seus perfis, que apresentam diferenças relevantes, seria possível realizar a discussão proposta, considerando uma amplitude de mercado maior do que se fossem destacadas canais concorrentes, ou de perfil semelhante.
2) cont. Oferecer subsídios para uma discussão sobre a inserção de serviços de informação no mercado de canais de TV por assinatura, a partir da apresentação dos casos da HBO Brasil e FizTV.
A escolha dos canais foi determinada pela hipótese de que a partir da caracterização de seus perfis, que apresentam diferenças relevantes, seria possível realizar a discussão proposta, considerando uma amplitude de mercado maior do que se fossem destacadas canais concorrentes, ou de perfil semelhante.
OBJETIVOS
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
FATOS HISTÓRICOS
1852: Guilherme de Capanema introduz o telégrafo elétrico no Brasil
1870: Charles Bright instala um cabo submarino costeando o litoral brasileiro
1876: A Western and Brazilian Telegraph Co. instala o primeiro telefone, para Dom Pedro II
1879: Paul Charles Burke monta uma rede telefônica no Rio de Janeiro
1907: A Light funda a Companhia Telefônica Brasileira (CTB)
Enquanto isso...o Padre Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro, solicita ao pres. Rodrigues Alves aportes financeiros para suas pesquisas sobre radiotelegrafia e radiotelefonia e é taxado como ‘louco’.
INTRODUÇÃO
FATOS HISTÓRICOS
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
No mundo, pós Década de 60: diversificação dos serviços de informação e comunicação – videotextos, audiotextos, bancos de dados on-line, televisão por assinatura, e-mail, redes de compra em domicílio, sistemas de mensagens com voz... (Dholakia, 199?)
E no Brasil...
1962: Criado o Código de Comunicações, que dá origem ao Conselho Nacional de Comunicações (Contel), o Fundo Nacional de Telecomunicações (FNT)
1965: Surge a EMBRATEL – DDD, grandes redes nacionais de televisão (encabeçadas pela Globo), Telex
1972: O Governo cria a Telebrás – expansão da telefonia urbana
Obs.: Em 1980, no Brasil, ‘apenas 12% dos domicílios tinham telefone, mas 55% possuíam aparelho receptor de televisão’
INTRODUÇÃO
‘Não é coincidência que, onde os direitos civis e políticos estejam sendo negados, embora se desenvolvessem as centralizadas tecnologias de radiodifusão, usadas para a propaganda, as telecomunicações residenciais permaneceram subdesenvolvidas’
(Hills, 1993; 21, apud Dantas, 2002; 213)
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
FATOS HISTÓRICOS
INTRODUÇÃO
‘O modelo de comunicação brasileiro está errado porque não soube considerar a realidade brasileira’ [análise dos aspectos de universalização, competição e desenvolvimento industrial tecnológico] (Dantas, 2002; 10)
‘Como cada rede atende, de forma diferenciada, um conjunto selecionado de clientes, o sistema fragmentou-se. Fragmentação, e não competição, é o significante que melhor descreve os rumos da comunicação’ (Dantas, 2002; 174)
- ‘Fragmentação dos Monopólios e a Monopolização dos Fragmentos num Mundo de Comunicações Globais’
A competição no setor de telecomunicações brasileiro reflete uma tendência internacional em que poucos grandes grupos exploram simultaneamente diversos serviços como telefonia, radiodifusão, TV a cabo, Internet etc.
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
INTRODUÇÃO
‘A partir da década de 90, com a implantação da política de abertura de mercado, a competitividade está se acelerando no setor de teleinformática na busca para atingir um mercado consumidor extenso’ (Pontes, 1999?)
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
INTRODUÇÃO
Contexto de Concentração (Oligopólios)- Cerca de 70% da receita publicitária auferida pelos meios de comunicação social no Brasil (em 2004) concentravam-se nas mãos de nove famílias: Marinho (Globo), Mesquita (Estadão), Civita (Abril), Frias (Folha), Santos (SBT), Nascimento Brito (JB), Saad (Bandeirantes), Bloch (Manchete) e Levy (Gazeta). Além destes, há subgrupos subordinados a hierarquia, como os Sarney, no Maranhão.
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
O MODELO DE COMUNICAÇÃO ATUAL
INTRODUÇÃO
Políticas / Agências de Controle‘Disputa’ Anatel X Ministério das Comunicações por parte do controle (Mattos, 2006)
É necessário que a política seja desenhada corretamente e que seja compatível ‘com as instituições políticas e de governança específicas dos país... (deve-se achar) uma boa combinação entre as instituições econômicas, sociais e políticas do país e o estilo de regulação escolhido’ (idem)
Anatel – quadro técnico com menores possibilidades de ‘intervenções políticas’ do que o governo.
‘O resultado médio no período foi melhor do que o esperando, totalizando 5,3% em média. No segmento digital, o aumento foi de 27,1% quando comparado ao mesmo período do ano passado, chegando a 3,92% do bolo’.
(Lent, 2009)
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
INTRODUÇÃO
Centro de Pesquisas Padre Landell de Moura (CPqD)
Em seus 20 anos de existência, o centro desenvolveu 76 projetos novos [entre eles o primeiro telefone brasileiro], um sistema de telefonia pública mundialmente inédito, tecnologia de produção de fibra óptica inteiramente nacional, entre outros. Solicitou 246 pedidos de patentes no Brasil, e 11 em outros países. Firmou 142 acordos de transferência de tecnologia com empresas brasileiras e 29 contratos para exploração de suas patentes.
‘Depois do ‘baque do governo Collor’, o CPqD encerrou 40 de suas 67 pesquisas em andamento, deixando então de ser um órgão de pesquisa e desenvolvimento para tornar-se apenas um órgão de assessoramento ao Sistema Telebrás’ (CPI do Atraso Tecnológico, 1992, apud Dantas, 2004)
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
VALE A PENA MENCIONAR...
INTRODUÇÃO
ProTIC (criado em 05/06/2009, aguardado desde agosto de 2008)
O Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação visa ‘incentivar, coordenar e avaliar atividades e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovações, de formação de recursos humanos em decorrência dessas atividades e projetos, de eventos técnico-científicos e de programas de cooperação internacionais, inclusive na produção de conteúdos, na área de tecnologias digitais de informação e comunicação’.
O programa quer dar especial atenção ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre.
Parceria entre a Casa Civil, os Ministério da Ciência & Tecnologia e o da Comunicação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNCDT) e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicações (Funttel). Auxílios serão fornecidos pelo CNPq, FINEP, BNDES entre outros.
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
VALE A PENA MENCIONAR...
TV
Quanto ao modelo de negócio, é possível apontar dois principais: o de TV aberta e por assinatura.
Modelo de Negócio TV Aberta
TV Aberta
•Concessão do Governo
•No Brasil a transmissão deve ser gratuita
•A maneira encontrada pelas concessionárias para exploração econômica da concessão foi a venda de horários de sua programação para agências produtoras de reclames publicitários
•90% da receitas das redes de TV são originados pela venda de horário comercial
•O principal valor de troca nessa cadeia é a audiência, logo, as emissoras elaboram grades de programação com o objetivo de atingir o maior número de pessoas possíveis.
TV Modelo de Negócio TV Aberta
TV Aberta
•O modelo de precificação dos horários comerciais é o índice CPM, que mede o custo por milhares de domicílios atingidos por um anúncio nas diferentes mídias para determina o valor de meio-minuto de anúncio de acordo com a faixa horária
•A necessidade de alcançar grande número de audiência, e a restrição da disponibilidade de espectro magnético, faz com que as redes invistam em desenvolver estações afiliadas, a fim de obter inserção em todo mercado de TV, em instâncias, locais e regionais
•Essas afiliadas basicamente oferecem audiência às emissoras, em troca de programação, gerando assim mais audiência e anúncios a ambas
TV Modelo de Negócio TV Aberta
Fig. 1 Cadeia da TV Aberta
Audiência
Conteúdo
Audiência
AudiênciaConteúdo
AudiênciaConteúdo
$
EmissoraIndustria Cinematográfica
Anunciantescom abordagem
Local$
Afiliada Anunciantescom abordagem
Local$
AudiênciaConteúdo
Público
TV Modelo de Negócio TV por assinatura
TV por assinatura
•O governo licencia e autoriza que uma pessoa jurídica explore economicamente um serviço de telecomunicações
•Os espectadores pagam assinaturas mensais, para consumir um determinado pacote de canais e conteúdos
•Das assinaturas advém 87% do faturamento e o restante da venda de horário comercial
•O principal valor dessa cadeia é o número de assinantes.
•a operadora, a priori, elabora e vende os pacotes de canais, e transmite a programação
TV Modelo de Negócio TV por assinatura
TV por assinatura
•Os canais produzem e negociam conteúdos com terceiro, para elaborar uma grade de programação
•No Brasil, as operadoras produzem detém grande número de canais
•O objetivo das operadoras é ter o maior número de assinantes possíveis, e nesse contexto assinante significa pessoas que possam e se interessem em pagar pelo serviço
•Diversidade e especialização temática dos canais para atingir nichos socioeconômicos e culturais específicos
TV Modelo de Negócio TV por assinatura
TV por assinatura
•O CPM também é utilizado na precificação do horário, entretanto a segmentação proporcionada pelo modelo faz com que o nicho específico do canal também determine a contratação do horário.
Fig. 2 Cadeia da TV por Assinatura
$ Audiência
Conteúdo
AudiênciaConteúdo
$
Operadora
Industria Cinematográfica
Anunciantes$
Canais
Assinante
$
Conteúdo
TV Modelo de Negócio TV por assinatura
Histórico no BrasilTV por assinatura
•Primeira manifestação na 60´s, na região serrana do Rio , impulsionada pela necessidade da melhora do sinal;
•Primeiras transmissões efetivas em 1980, com CNN e a MTV, por radiodifusão;
•13 de dezembro de 1989, com a portaria nº 250, do Ministério das Comunicações, o governo disciplinou e distribuição de sinais sem necessidade da utilização do espectro radio elétrico;
•Em 1991, grandes grupos de comunicação como ingressaram no setor, investindo em novas tecnologias. Organizações Globo, que criaram a Globosat com um serviço de TV paga via satélite; o grupo Abril criou a TVA; além de outro grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar
Histórico no BrasilTV por assinatura
•Em 1995 é promulgada a lei da tv a cabo, e torna a permissão para distribuição em uma concessão e as novas licenças passam a ser concedidas por licitação;
•Entre 1994 e 2000 o número de assinantes cresceu 750%;
•Em 1997, a Anatel assumiu a função de órgão regulador de todos os serviços de telecomunicações, inclusive de televisão por assinatura. (cablecenter.org; abta.com.br, 2008)
Alguns detalhes relevantesTV
Ocorre atualmente um processo de ‘segmentação dos públicos’ na televisão – ‘até mesmo um canal especializado como a MTV está tornando-se ainda mais especializado, oferecendo três alternativas de formatos musicais’ (Donlon, 1991, apud Dholakia, 199?)
‘Em um serviço de televisão a cabo, embora estejam à disposição do telespectador 50 canais, a maioria utiliza 10 canais’ (Barwise e Ethenberg, 1989, apud Dholakia, 199?)
Instituições representativas
TV por assinatura
•ABTA representa as empresas do setor de TV por assinatura em todo Brasil
•Fundada em 1989, é a voz do setor na relação com o governo, o mercado e a mídia
•Principal objetivo assegurar o desenvolvimento competitivo na indústria, defendendo seus legítimos interesses e sua integração à comunidade
•Congrega a quase totalidade das operadoras de serviços de TV por assinatura do País – incluindo as tecnologias cabo, MMDS e satélite - e também as principais programadoras e fornecedores de equipamentos e serviços do setor
•Seus associados são detentores de uma abrangente e extensa infra-estrutura multisserviços de telecomunicações em cabo e MMDS, que atinge mais de 28 milhões de domicílios urbanos no País
“O Fiz é um canal inovador, com foco no público jovem e na comunidade de produção audiovisual. Feito totalmente pelo telespectador e para o telespectador. A audiência aponta os caminhos e indica os vídeos que merecem ir para a TV. Estimula, organiza e distribui a produção de vídeo livre e pessoal no Brasil. O site é uma comunidade funcional para consulta, participação e upload de vídeos. Junto com ele, funciona um blog de comentários, incentivo e geração de audiência.” (ABRIL.COM, 2008)
O que é o Fiz
Pertencente ao Canais Abril de Televisão, do grupo Abril, o FizTv foi lançado no 2º semestre de 2007 como a alternativa interativa do grupo de canais, também composto pela MTV e pelo IDEAL. Praticamente toda a programação é composta por conteúdos produzidos pelos consumidores do canal.
:são distribuidoras do canal
Fiz.Organização
Fiz.Organização
A equipe é formada por:
.Gerentes formados nas áreas de Marketing, Administração, Publicidade e TI.
.Produtores recém-formados ou graduandos das áreas de Publicidade e Audiovisual
.Programadores (TI) formados.
Esta equipe se reporta aos diretores dos Canais Abril.
A parcela administrativa é composta por funcionários do Canais Abril alocados no Fiz.
Fiz.Missão e Atividades
E para tanto:
.Provê, administra e gerencia o site fiztv.com.br;
.Concebe, formata e seleciona conteúdo para os programas veiculados no canal;
.Fomenta produções audiovisuais independentes;
Fiz.Programação
Seleção:
Curadoria
Site
Usuário
Seleção de conteúdo
Sobe conteúdo
Consome conteúdo
Rankeam
ento
Fiz.Programação
Os usuários são remunerados pelos vídeos que compõem a grade de programação
Existem também produções originais do Canal, como séries de serviço de utilidade pública, e sobre produção audiovisual, como a Faz Bem Feito.
Fiz.Fluxos de informação
Interno:
.Fluxos transversais através de ferramentas como o Outlook, messenger, telefones, nextel e a boa e velha proximidade das baias.
Externos:
Administrativos:
.Outlook, messenger, telefones
Fiz.Fluxos de informação
De conteúdo:
.A comunicação com a audiência é feita quase integralmente através do site, onde os usuários “sobem” e consomem os vídeos, além da interação entre eles;
.O site também serve como acervo para os produtores do fiz, ou seja, toda recuperação é feita através dele.
•Representa no Brasil outros canais da Time Warner como E!, A&E, Warner Channel, The
History Channel, Sony.
•Possui uma fitoteca
•Disponível na NET, TVA, SKY, Neo TV e Telefônica
MissãoBRASIL
• Não há missão formalizada nem para a HBO Brasil, tão pouco para a Fitoteca.
• Também não há objetivos formalizados para a UI, entretanto
pode ser apontado como objetivo geral tácito prover acesso
e uso dos materiais do acervo para produção de
programas/promos.
AtividadesBRASIL
•Retransmissão da programação, que é elaborada quase que integralmente pela HBO Caracas, leader para América Latina
•Produz Promos, entrevistas, coberturas de festivais de cinema, alguns programas, e séries originais como Mandrake (2005/2007), Filhos do Carnaval (2006/2009) e Alice (2008)
OrganizaçãoBRASIL
OrganizaçãoBRASIL
Equipe formada por:
•Gerentes de Produção das áreas de Publicidade e Audiovisual
•Produtores formados em diversas áreas
•Câmeras
•Tradutores
•Editores
•Assistente de Fitoteca, graduanda em Biblioteconomia
Fluxos de InfoBRASIL
Interno:
Fluxos hierárquicos através de Outlook, telefones, além do contato pessoal.
Externos:
Administrativos:
Outlook, telefones, webconferencia
HBO e FIZ Quadro comparativo
HBO FIZTV
Missão Indefinido Vitrine da produção livre de vídeos no Brasil
Opertadoras NET, TVA, SKY, Neo TV e Telefônica
TVA, Jet Telefônica e CTBC
Programação Maioria de Filmes, programas, séries e clipes internacionais.
Curtas, clipes e vinhetas produzidos pela audiência
Público Classe A e B Segmento de pessoas das Classes A, B, C
Grupo Internacional: Time Warner Nacional: Canais Abril
UI formal Fitoteca Não possui
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
APONTAMENTOS FINAIS – Serv. de Info. p/ Com.
No artigo ‘Gerenciamento estratégico de informação nas empresas industriais do setor de telecomunicações no Brasil’, Pontes destaca a importância de uma formação continuada pautada entre o mercado (eventos, reuniões) e a academia (formações específicas – MBA, cursos de graduação) para os atores / gerentes / membros das empresas de comunicação; também relata a necessidade de transmissão desse conhecimento adquirido para o restante da empresa, através da realização de seminários etc.
‘Gestão do Conhecimento’ + SI
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
APONTAMENTOS FINAIS – Situação da Com. No Brasil
‘Os sistemas de informação, entretanto, poderiam servir para um grande número de aplicações sociais não diretamente lucrativas, sobretudo num país tão desigual e injusto como o nosso. Poderiam servir para a educação pública, para a saúde pública, para a segurança pública, para a intervenção cidadã nas decisões políticas. Se não servem, é porque intelectuais, pesquisadores, liderança políticas e militantes em educação, saúde e cidadania não se dão conta disso e seguem alheios a essa discussão’.
(Dantas, 2002; 98)
AS COMUNICAÇÕES NO BRASIL
APONTAMENTOS FINAIS – Declarações Recentes
Hélio Costa, Ministro das Comunicações‘Essa juventude tem que parar de só ficar pendurada na Internet. Tem que assisti mais rádio e televisão’ - (25º Congresso Brasileiro de Radiodifusão – ABERT, 19/05/2009)
Eric Schmidt, CEO do Google‘Desliguem os computadores. Está na hora de vocês descobrirem o que é humano ao nosso redor’ -(Discurso para a Universidade de Pensilvânia, 18/05/2009)
Bibliografia
• DANTAS, Marcos. A lógica do capital-informação: a fragmentação dos monopólios e a monopolização dos fragmentos num mundo de comunicação globais. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002. 2. ed.
• DHOLAKIA, Nikhilesh; MUNDORF, Norbert; DHOLAKIA, Roy Ruby. Novos serviços de informação e comunicação: um quadro de referência estratégico. [199?]
• LENT, Michel. Investimento em mídia BR cresce 5,3% - Internet cresce 27,1%. Blog 'Viu Isso' - 27/05/2009. Disponível em http://www.viuisso.com.br/2009/05/27/investimento-em-midia-br-cresce-53-internet-cresce-271/?owa_from=feed&owa_sid=
• PIRES, José Cláudio Linhares. A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil. [199?]
• MATTOS, César Costa Alves de Mattos. MUELLER, Bernardo Mueller. Regulando o regulador: a proposta do governo e a Anatel. Rev. Econ. Contemp., Rio de Janeiro, 10(3): 517-546, set./dez. 2006.
• PONTES, Cecília Carmen Cunha. Gerenciamento estratégico de informação nas empresas industriais do setor de telecomunicações no Brasil. [199?]