Revista VC Live #01

04 VCLive | Outubro 2010

[email protected]

Editor ChefeWesley Mcallister

Editora AssistenteBibiana Rockstroh

Edição de Arte e Design

Diego Sena

ReportagemBibiana Rockstroh

Marcia Prado Mariana Sadeck

Monique Morrigam Wesley Mcallister

FotografiaAdriano LopesAugusto Aquino

Bruno Lima Patrick Grosner (colaborador)Pedro França(colaborador)

PinguThamires Gomes(colaboradora)

Wesley Mcallister

ParceirosCuca Nova Produtora

Zine Oficial Vírus Produções

Start Skate BoardSelo Designer

www.vidacandanga.com

VC LiveEdição Outubro de 2010

Ano 01 Nº 01Capa: Hellena

SUMÁRIO

VCLive

x x

De Blog de estudante à veículo como forma de expressão

06 VIDA CANDANGA

Out 2010

08 MIRA DO FOTÓGRAFOOlha quem o encontrou po aí

14 SELETIVAS DO PORÃOSeletivas do Rio de Janeiro, Plano Piloto, Planaltina e Taguatinga

18 SWUSWU e Nestlé apresentam Fórum Globalde Sustentabilidade

10 HELLENAA cara da nova Geração

12 LOST IN HATEBanda vencedora da seletiva do Porão do Rock 2010 lançará 1º CD

16 PORÃO DO ROCKO maior festival de rock do Centro-Oesteem uma mega estrutura

20 HEAVY METALUm livro e seis mulheres

10

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16

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Outubro 2010 | VCLive 05


O Vida Candanga começou a se tornar realidade há dois anos, na época Wesley Mcallister tinha como objetivo que o Vida Candan-ga fosse um veículo com destina-ção acadêmica e que fizessem par-te colegas de faculdade. Porém no início a idéia não chamou muito a atenção dos colegas de turma, mas o estudante acreditava que o proje-to pudesse andar e por um período de seis meses aproximadamente, o Vida Candanga era alimentado com fins acadêmicos, mas ele não tinha visibilidade e acabou ficando encostado em um canto por um pe-ríodo razoavelmente grande. Wesley Mcallister é músico e conhece bem as dificuldades que artistas locais têm para poderem divulgar seus trabalhos, pensan-do nisso ele resolveu repaginar o site e deixar de ter fins acadêmicos apenas para ter também um pou-co de prestação de serviço. Nessa mudança, seu fundador conseguiu apoio de outra estudante de comu-nicação social, a publicitária Na-thália Millen e juntos resolveram fazer o primeiro programa Vida Candanga em vídeo, na época op-tamos por escolher a banda Sophi, banda nova e local que tinha sérias dificuldades, assim como qualquer outra banda independente de Bra-sília, para conseguir shows. Assim, pegamos um filma-dora de boa qualidade e um mi-crofone sem fio e fomos ao QG da banda, lá descobrimos o quanto simples e legais eram os integran-

tes, fizemos amizade com todo mundo e organizado todo o QG, começamos a gravar. Esse vídeo foi mais um bate papo bem legal que tivemos com a banda, que no final tocaram pra gente. O nosso terceiro colabora-dor saiu desse primeiro programa, Wagner Santos (Pingu), que era guitarrista da banda. Segundo ele, a idéia de criar um site para divul-gar a cena independente de Brasília era muito legal e ele queria contri-buir para que isso se perpetuasse. Assim, o Pingu entrou pra equipe e passamos a contar com mais um colaborador.

“Uma única repórter já

não era suficiente, tinhamos

que arrumar mais”

Uma única repórter era pouco para a quantidade de even-tos que a gente começava a perce-ber na cidade, por isso convidamos outra menina para fazer parte da equipe, Sue Giersbergen, que to-

pou de imediato a proposta, dessa forma fomos para Taguatinga-DF para fazer mais uma cobertura, agora seria a primeira cobertura de um evento público e a nossa repórter se deu muito bem com as câmeras e com os artistas, fomos super bem recebidos por eles e pela produção do Grito Rock Ta-guatinga, com destaque ao Michel Aleixo que deu muita atenção para a nossa equipe e total apoio para a cobertura. Dessa forma tivemos a oportunidade de pela primeira vez entrevistar uma banda nacional, Zeferina Bomba (PB). Com a cobertura do Grito Rock Taguatinga, as portas se abri-ram para que nós pudéssemos tam-bém cobrir o Grito Rock Brasília. De lá podemos destacar o apoio dos organizadores e em especial ao Rafael Lamin que sempre nos ajudou nessa jornada em defesa do artista brasiliense. O Grito Rock Brasília nos exigiu um preparo fí-sico muito grande, porque foram três dias de muita música e traba-lho era o que não faltava.

Após esse evento o Vida Candanga que era um Blog que pa-recia ser mais um entre vários, pas-sou a ser visto pelos artistas locais como uma forma de mostrar seu trabalho e para as produtoras, uma forma de divulgar seus eventos. Daí em diante passamos a contar com a colaboração de outros jorna-listas, Bruno Lima e Gil Pedro, são dois excelentes exemplos. Bruno

De Blog de estudante à veículo como forma de expressão

Por: Wesley Mcallister

Fotos: Pindu


sempre nos ajudava tecnicamente com iluminação, fotografia e tex-to no Blog, já o Gil nos ajudava sempre com texto e cobertura de eventos internacionais, foi o caso dos Gun’s Roses e Iron Maden. Porém nossa demanda só aumentava e com isso outros even-tos foram surgindo para fazermos a cobertura, eventos da Mosh Pro-duções, que sempre nos apoiou e apóia até hoje, em especial o Ro-nan que nós sempre contamos e é claro, em troca fazemos matérias e divulgamos os seus eventos que cada dia mais estão melhores. Porém o que nos fez saltar o nível nas coberturas locais foi a parceria com a produtora Cuca Nova, que nos apoiou sempre e continua nos apoiando em todos os eventos que eles realizam, vale um agradecimento especial para o KDU Peixoto,renomado produtor de eventos e bandas independen-tes de Brasília, que sempre esteve à nossa disposição no que fosse preciso em seus eventos. Com ele tivemos a oportunidade de cobrir shows como Fresno, Gloria, Vowe, Fake Number entre outros. Outro destaque fez e faz o suces-so do Vida Candanga, são os as-sessores de imprensa, tanto do site quanto das produtoras. Podemos destacar o Fininhow que sempre nos deu apoio na Cuca Nova e em outras produções, nos colocando em pé de igualdade junto a veícu-los como SBT e Jornal de Brasília.Depois disso não havia mais como

o Vida Candanga ser apenas um Blog, vimos a necessidade de cres-cer assim como nossas coberturas estavam crescendo e investimen-tos tiveram que ser feitos, tanto na estrutura, deixando de ser Blog para ser site, assim mudamos de www.vidacandanga.webs.com para www.vidacandanga.com que agora é realmente um site, perden-do as características de Blog, mas mantendo a linha de coberturas. Além disso, investimos também em equipamentos, softwares, estú-dio etc.

“Era preciso repaginar seguindo os

mesmos propósitos de

antes” Agora já temos filmadoras de alta definição, as chamadas filma-doras HDV, a qualidade de som foi infinitamente melhorada e a de ilu-minação também e recursos como estúdio virtual são utilizados hoje pela equipe que cresceu também. Temos na equipe ainda o Diego Sena(Mexicano), Juliane Coimbra ; que tem se mostrado muito dedi-cada, Adriano Lopes; um dos caras que mais nos ajuda, Camila Santos;

repórter emergencial, João Pedro Toti; mais um apoio nos textos, Bi-biana Rockstroh; responsável pelo Facebook e área de eventos do site, Mariana Sadeck, Augusto Aquino, Monique Morrigam e Marcia Pra-do; jornalistas da revista.Com toda essa equipe vimos à necessidade de criar a revista VC Live para ampliarmos nossos tra-balhos e alcançarmos quem ainda não tem acesso ou não conhece o Vida Candanga e muitas novidades ainda estão por vir. Facebook, Twitter, Orkut e nos-so cadastro de leitores são algumas das formas de nos comunicarmos e de sermos vistos em Brasília e ago-ra expandindo para outros regiões do país e até exterior.

Quer fazer parte da equipe Vida Candanga, divulgar o seu evento ou anunciar com a gente no site ou Revista?

Entre em contato com a gente:

Wesley McallisterDiretor de Comunicação(61) 9275-7822/(61) [email protected]@vidacandanga.comwww.vidacandanga.com


Olha quem oencontrou por aí

VCLive



A cara da nova geraçãoConquistas, desafios e muita força de vontade fazem da banda um exemplo a ser seguido pelos jovens da Capital

Formada em Março de 2005 na cidade de Brasília/DF, o Hellena contava com os integrantes Alva-ro Demars (guitarra), Guilherme Svitak (Voz), Thales Maia (Bate-ria - ADI), Gustavo Portella (baixo - ADI) e alguns meses depois Ri-

que Martins entrou na banda onde seguiram com essa formação até o começo de 2007. Nesse ano (2007), Thales e Guga que tocavam com o adi, resolve-ram sair do Hellena pra poder se focar só no ADI e entraram o Thia-

go Portella (Bateria - Perfecto) e o Mendes (Baixo - ex-Trezeromeia/ex-Emochips). Porém no final do ano o Mendes teve que sair porque decidiu priorizar a faculdade e em seu lugar entrou o Guilherme Pan-zenhagen (Baixo - ex-Flanco).

Por Wesley Mcallister

Foto:Thamires G

omes


Essa formação seguiu até o co-meço de 2008, época que a banda começou a sentir que as coisas es-tavam indo devagar, assim, con-versaram com o Alvaro (guitarra - ex-Cardia) era melhor a banda se separar e que a preferência era seguir o Hellena com outro inte-grante, foi quando entrou o Vi-toka já na correria pra gravar o EP “Quando o Sangue Sobe aos Olhos” em agosto de 2008. Nessa época a formação era. Gui Svitak (voz), Rique Martins (Guitarra/voz), Guilhermente Panzenhagen (baixo), Victor Conde (guitarra) e Thiago Portella (bateria). A banda lançou seu EP em Ju-lho de 2009, entretanto no final do ano o Gui Panzenhagen tava se formando na faculdade, e que-ria se dedicar somente ao seu novo

rumo, e pediu pra sair. Ai chama-mos o Tomas Bertoni (Scalene) pra tocar baixo no Hellena Desde sua criação, a banda pas-sou por diversas mudanças sono-ras e estruturais, que ajudaram a definir o rumo a ser seguido e criar uma identidade própria. Nesses cinco anos, o amadurecimento e o profissionalismo adquiridos como banda fizeram com que conquis-tassem um espaço na “cena local” e começassem a trilhar sua historia na capital do rock. O EP “Quando o Sangue sobe aos Olhos” de 2009 teve como produtor musical Gustavo Vasquez (vulgo Mestre) de Goiânia/GO e ti-veram uma ótima repercussão com seu primeiro trabalho, abrindo as portas para que a banda tocasse com diversas bandas nacionais e

internacionais. A banda Hellena já dividiu pal-cos com Dead Fish, Dance of Days, Confronto, Garage Fuzz, Granada, Envydust, xLinha de Frentex, DFC, Deceivers, Glória, Vowe, Skore, Darvin, Sharks At Abyss, Katryna, Nouvelle Gaia (CHI), Forsaken (CHI), Ingegno (ITA), Nueva Ética (ARG) entre outras, além de ter sido a banda mais votada pelo juri popular do 2º dia da seletiva do festival Porão do Rock 2009. Entrando em um ano novo, a banda começou a trabalhar em músicas novas que prometem fazer parte do próximo trabalho, ainda sem data prevista para lança-mento. O novo single de trabalho se chama “O Despertar”, e mostra um pouco da nova fase e nova cara do Hellena.

EP “Quando o Sange sobe aos olhos”

www.myspace.com/hellenamosh

CONTATO:Pedro Bias

[email protected]+55(61) 9977-5733

Fotos: Pingu


A banda xLOST IN HATEx foi a vencedora da seletiva em Tagua-tinga para tocar no festival Porão do Rock, que aconteceu em setem-bro, para eles tocar no festival foi a oportunidade de mostrar que Bra-sília também tem bandas legais. “A receptividade não poderia ter sido melhor”, empolgam-se. Para reali-zar o sonho antigo de tocar no fes-tival, a banda batalhou e fez flyers, banners e vídeos para convocar a galera.

Vencedora da seletiva do Porão do Rock 2010 vai lançar seu 1º CD

xLost in Hatex

Por Mariana Sadeck

“A receptividade não poderia ter sido melhor”

O nome, xLOST IN HATEx no sentido literal, significa perdidos no ódio, algo que remete a cena deturpada do cenário do rock.

“No brasil, o rock é visto como algo ruim, coisa de baderneiro, de sem o que

fazer e de sem futuro” Fábio Alexandre

Baixista da banda

O grupo produz hardcore ins-pirado nas vivências de cada um, contextos sociais e nos males da sociedade em geral. Composta por seis integrantes: Carlos Henrique e Guigows nos vocais, Wellington Mota e Rapha-el Kenji nas guitarras, Fábio Ale-xandre no baixo e Guilherme na Bateria, a banda está no mercado há três anos. Eles estão no período de pré-edição do primeiro álbum e esperam finalizar contratos com

selos e editoras. Além de realizar turnês no Brasil, e mais para frente no exterior.*Fotos: Pedro França, Patrick Grosnerwww.myspace.com/xlostinhatex

CONTATO:Fábio [email protected]


Após 12 edições de sucesso em Brasília, o Porão do Rock desem-barcou na Cidade Maravilhosa. No dia 23 de maio (domingo), às 17h, o maior festival independente de música do país promoveu a sele-tiva para a escolha de duas bandas do Rio de Janeiro que participa-riam da 13ª edição do evento em 11 de setembro de 2010. O local mais escolhido foi o Circo Voador, templo do rock e da boa música na capital carioca desde os saudosos anos 1980, situado no tradicional bairro boêmio da Lapa.

Além das oito bandas concor-rentes (FILHOS DA JUDITH, GANGRENA GASOSA, GLASS & GLUE, JASON, LÊ ALMEI-DA, MAUK & OS CADILLACS MALDITOS, ROCKZ e ZAN-DER), a seletiva carioca do Porão contou ainda com quatro convi-dados de peso: o músico Rodrigo Santos (Barão Vermelho) abrindo a noite e mostrando repertório de sua carreira solo. No meio da dis-puta, as bandas Trampa (DF) e Au-toramas (RJ) agitam a noite. Para fechar, enquanto são apurados os

votos de jurados e do público, nin-guém menos do que os Raimundos (DF) . Ao vivo, as oito bandas con-correntes foram avaliadas por um corpo de jurados, formado por pro-dutores, jornalistas e músicos, que consideram a performance de pal-co, qualidade das músicas e comu-nicação com o público. A platéia presente também votou por meio de cédulas que serão distribuídas pela produção ao longo da noite. As bandas selecionadas nessa eta-pa foram; Os Filhos da Judith e Gangrena Gasosa.

Seletiva Rio de Janeiro (RJ)

Por Wesley Mcallister com colaboração de www.rockbrasilia.com.br e www.poraodorock.com.br


Seletiva Plano Piloto (DF) As bandas brasilienses Enema Noise e The Squintz foram as ven-cedoras da Seletiva Plano Piloto do Porão do Rock 2010, realiza-da na noite de domingo (22/8), no estacionamento do Ginásio Nil-son Nelson. No total oito bandas tocaram por até 15 minutos cada na disputa por duas vagas na 13ª edição do festival, que aconteceu no dia 11 de setembro, no mesmo local. De acordo com a avaliação dos jurados, o Enema Noise, apesar dos problemas técnicos enfrenta-

dos pelo vocalista Lamin no início de sua apresentação, foi a que teve melhor desempenho. E o público acompanhou a opinião, elegendo o grupo também como o campeão da noite e somando mais oito pontos no cômputo geral. Na disputa pela segunda vaga, a opinião do júri, porém, acabou pre-valecendo em favor da punk The Squintz, contrariando o voto po-pular que colocou o Live Wire em segundo lugar. Mas os sete pontos adicionados à banda de hard rock não foram suficientes para superar

a pontuação do corpo de jurados, formado por Evandro Veira (mú-sico e editor do blog Esfolando), Gustavo Sá (produtor e diretor ar-tístico do Porão do Rock), Márcio “Coquinho” (músico e integrante da ONG Porão do Rock), Maxi-miliano Merege (repórter do jornal Folha do Estado, de Cuiabá), Pa-ola Antony (jornalista, produtora e apresentadora do programa Co-nexão DF, da Rádio Cultura FM) e Penny Lane (editora e redatora do site Rock Brasília).

Seletiva Planaltina (DF)Desta vez houve consenso entre jurados e público, que elegeram Darshan e Zilla como as duas me-lhores bandas da Seletiva Planal-tina, realizada na noite de sábado (28/8), na Praça do Estudante. Se o Darshan foi o melhor para o júri e segundo colocado no voto popular, o Zilla fez o caminho inverso. O resultado óbvio foi a classificação de ambas para a 13ª edição do Fes-tival Porão do Rock. O evento, com presença estimada

de mais de 1.200 pessoas, fez parte das comemorações dos 151 anos da cidade e contou com a parce-ria inestimável da Administração Regional de Planaltina e do Grupo D´Armas de Cultura. Ainda parti-ciparam da Seletiva, pela ordem, as bandas Homem Carta, Golpe de Foice, Arsênio 5A, Mallak, Lótus Negro e Jazahu - também mui-to bem votado por público e pelo corpo de jurados, desta vez forma-do por Fábio “Marreco” (músico

e produtor do festival Marreco´s Fest), Gustavo Sá (produtor e di-retor artístico do Porão do Rock), Lelo Nirvana (músico, produtor e locutor da Rádio Cultura FM), Márcio “Coquinho” (músico e in-tegrante da ONG Porão do Rock), Paulo Santos (da Mad Butcher Produções) e Paulo “Pepa” Olivei-ra (da Gerência de Cultura da Ad-ministração de Planaltina).

Seletiva Taguatinga (DF)Assim como em Planaltina, a Sele-tiva Taguatingado Porão do Rock presenciou um consenso entre os jurados e o público. Mais que isso, uma unanimidade. Ambos elege-ram, pela ordem, Estamirae xLost in Hatexcomo as duas melhores bandas do evento, realizado na noite de domingo (29/8), no Amé-rica Rock Club (Pistão Sul), clas-

sificando-as para a edição 2010 do festival, em 11 de setembro.Agora, o line up do Porão está pra-ticamente completo, faltando de-finir apenas uma entre as 33 atra-ções previstas para os três palcos (confira abaixo). A casa de shows estava absolutamente lotada para a Seletiva e muita gente ficou de fora, como já era de se esperar. Afi-

nal, além das oito bandas concor-rentes - e da convidada de abertura 10Zer04 - terem arrastado dezenas de fãs cada, havia uma grande ex-pectativa pela presença (de graça) da carioca Matanza, que encerrou a noitada com um super show com início às 22h40 e término a 0h em ponto.


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O maior Festival de Rock do Centro-Oeste em uma mega estrutura

Com centenas de toneladas em equipamentos de som, iluminação e imagem a 13ª Edição do Porão do Rock ficará para a história como um dos mais eficientes, produtivos e organizados eventos do rock bra-sileiro. Com uma mega estrutura di-vidida em três palcos com shows simultâneos, atrações nacionais e internacionais e um público fiel, o Porão do Rock mais uma vez se mostrou eficiente na arte de valori-zação do artista. Cada palco trazia nessa edição um conceito diferente de rock, um deles com um som mais pesado e outros dois com sons mais meló-dicos.

No Palco apelidado de GTR vá-rias bandas com som mais pesado passaram por lá, entre elas a ban-da Zilla, vencedora da seletiva de Planaltina do Porão do Rock, e Es-tamira, vencedora da seletiva Ta-guatinga. A banda que é formada por cinco mulheres mostraram um Metal-core de impressionar, mas o que mais impressionava mesmo era a potência gutural de Ludmilla, vocalista da banda, sua voz arre-piava qualquer um. Outra banda que se destacou no GTR, foi a Death Slam com seus 20 anos de estrada e em época de eleição, o vocalista Felipe CDC fez questão de protestar contra candidato ao governo do Distrito

Federal. A apresentação da banda, como sempre, impecável, mesmo quando o guitarrista teve proble-mas. No palco apelidado de Chilli Beans, outros grandes nomes do rock Brasileiro, passaram por lá, entre eles, Mombojó, indicado ao prêmio de melhor clipe do ano, Pato Fú, que relembrou músicas que foram sucesso no início de sua carreira e músicas novas como as existentes no projeto “Música de Brinquedo”. Ainda se apresentou André Ma-tos e banda, mas quem mais fez a galera se animar foi a banda Kor-zus, que recentemente lançou seu novo disco “Discipline Of Hate” e

Por Wesley Mcallister

Fotos: Adriano Lopes


com essa música eles iniciaram o seu show que em seguida formou uma grande roda “mosh” na qua-dra do ginásio. A banda misturou músicas do disco novo com can-ções do álbum anterior, com cer-teza uma das melhores apresenta-ções do festival.

“Vários estilos

diferentes de rock e todo

mundo satisfeito”

Havia ainda um palco apelidado de Pílulas que trouxe para o públi-co, bandas como Los Primitivos (Argentina), Autoramas(RJ), The Right Nos (Espanha), The Super-suckers ( EUA), Trampa (DF) e

muitas outras. A divisão de palcos por estilos fez da noite do dia 11 de setembro ainda melhor, pois as pessoas só escutavam músicas que lhe eram agradáveis aos ouvidos.Histórico: Nas 12 últimas edições reali-zadas em Brasília, desde 1998, o Porão do Rock foi assistido por mais de 720 mil pessoas e reuniu 287 atrações diferentes, sendo 150 bandas somente do Distrito Fede-

ral, 122 de 16 estados brasileiros – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul, Pernam-buco, Bahia, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Pará e Rondônia – e 15 nomes internacionais de sete países (Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Espanha, França, Uru-guai e Portugal).

Mombojó

Autoramas

Los Primitivos (ARG)

Pato Fu

OEvento reunirá 44 per-sonalidades nacionais e internacionais para uma agenda positiva

de debates com o público em torno de soluções, oportunidades, idéias e experiências para um mundo mais sustentável.

Entre os participantes, a indiana Ruma Bose, os brasileiros Alessandra França, presidente do Banco Pérola e Ladislau Dowbor e os americanos Leonard Schelesin-ger, presidente da Babson e consul-tor da Casa Branca para empreen-dedorismo, e Stephen D’Esposito, da Resolve, que apresentarão no Fórum soluções e projetos inédi-tos para a sustentabilidade.

São Paulo, 15 de setembro de 2010 – O movimento de cons-cientização em prol da sustentabi-

lidade SWU e a Nestlé apresentam a programação do Fórum Global de Sustentabilidade que acontece nos dias 9, 10 e 11 de outubro na fazenda Maeda, em Itu (SP), du-rante o SWU Music and Arts Fes-tival.

O evento reunirá um time de grandes personalidades interna-cionais e nacionais para três dias de debates em torno de soluções, oportunidades, ideias e experiên-cias de um mundo mais sustentá-vel. São 24 speakers e outros 20 convidados entre especialistas, pensadores, empresários e repre-sentantes de entidades não-gover-namentais. Durante os três dias do Fórum eles discutirão com o pú-blico alguns dos principais temas da sustentabilidade no século 21: Negócios Sustentáveis, Inclusão de Minorias e Jovens e Meio Am-biente.

Sob curadoria da ameri-cana Kate Dohring, fundadora do Wealth Living and Giving (organi-zação filantrópica que reúne uma revista, website e consultoria para fundo de doações), e da brasileira Lala De Heinzelin e com consulto-

ria da Visão Sustentável, o Fórum Global de Sustentabilidade SWU, cuja assinatura é “Fazer um Mundo de Diferença”, foi concebido para inspirar pessoas para a prática da sustentabilidade por meio do exemplo positivo de personalida-des que já começaram a agir e que refletem o conceito do SWU, de que a mudança que você quer ver no mundo “Começa com Você”.

O Fórum será também pal-co para apresentações de projetos inéditos. Entre os destaques estão:

SWU e Nestlé apresentam o Fórum Global de Sustentabilidade – Fazer um Mundo de Diferença

Fonte: www.swu.com.br


* a indiana Ruma Bose, que fará no evento o pré-lançamento do livro “Madre Teresa CEO: Unex-pected Principles for Practical Le-adership”.

* Leonard Schelesinger, presi-dente da Babson (maior faculdade de empreendedorismo do mundo) e Consultor da Agência de Desen-volvimento Internacional dos EUA e da Casa Branca. Ele lança no Fórum o projeto Entrepreneurial Planet, plataforma global que for-necerá ferramentas e capital para novos negócios sustentáveis entre os alunos das melhores faculdades

Mais informações acesse: www.swu.com.br

do mundo. * Stephen D’Esposito, presidente da Resolve – instituição mediadora entre Ongs

e empresas, que apresentará o Solutions Network, iniciativa desenvolvida para catalisar, incubar e premiar soluções para desafios ambientais urgentes.

Entre as presenças nacionais, o Fórum contará com as participações do músico Marcelo Yuka, Alessandra França (presidente do Banco Peróla, de

microcrédito), Lucia Araújo (ca-

nal Futura) e Ladislau Dowbor (presidente do

Conselho do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP),.

O Fórum funcionará entre 12h e 14h40, com apresentações dos palestrantes e debates com a participação do público.

Programação sujeita a alterações.

“O mais importante é o que deixamos para os nossos filhos”


*Fotos: Divulgação


A data é 25 de setembro de 2010, o palco é o Setor de Diversões Sul, nosso conhecido, amado e temi-do por alguns, Conic. E os nossos protagonistas são um livro e muita música. Que livro é esse? Que mú-sica é essa? O livro é Mulheres do Rock escrito por seis personalidades femininas da cena Rock n’ Roll brasiliense, Alice (Gulag), Ludmi-la (Estamira), Zannny (Flammea), Andrea (ex-Valhalla), Bianca (ex-Bulimia) e Márcia (Headbanger’s Attack). E a música ficou por conta das bandas Gulag, Mostarja, Quebra-Queixo, Kábula, Massacre Bestial, Death Slam e as lendárias Stress e Genocídio. A saga começou há 2 (dois) anos em conversas em um fórum da in-ternet e começou a tomar forma em fevereiro desse ano com o show 5° Quaresmada, inaugurando o pro-jeto “Letra e Música” idealizado pelo Zine Oficial em comemora-ção dos 200 anos de zine no Brasil,

proposta em paralelo aos 200 anos da imprensa brasileira. A apoteose veio com o lançamento do livro Mulheres do Rock, com as ven-turas e desventuras contadas pela ótica dessas seis mulheres, que se entrelaçam com a história do Rock candango. O evento que começou às 4 da tarde, com acesso livre, contou com cerca de 1.500 pessoas circu-lando, segundo a organização. Pes-soas essas que boa parte só aban-donou o local 1 (uma) hora após o término dos shows. E teve a ines-perada participação de 100 mem-bros do Brasília Zombie Walk, todos devidamente caracterizados, um espetáculo a parte. Várias gerações do Rock can-dango cantaram, pularam e balan-çaram suas cabeças ao som das queridas bandas locais, que man-teram os espíritos, eternamente jovens, que aguardavam as princi-pais atrações da noite em verdadei-ra comunhão ao som.

Quando a banda Genocídio su-biu ao palco já passava das 22 ho-ras, suas guitarras distorcidas e seu vocal brutal ecoaram pelo Conic, conquistando com sua tradicional competência. Pela primeira vez em solo bra-siliense, a banda Stress brindou o público do evento com seu clássi-co Heavy Metal e coloca clássico nisso, foi a 1ª banda a registrar um álbum do estilo no Brasil, em 1982. Encerrando esse sábado inesquecí-vel com chave de ouro. E mais esse capítulo da história do Heavy metal brasileiro foi re-gistrado em Brasília, tida como a Capital do Rock. Filmagens foram feitas para fazer parte do docu-mentário Heavy Metal Brasil que tem o hino composto pela banda Genocídio. E Que Brasília siga honrando o título que carinhosamente recebeu. “Long Live Rock n’ Roll!”

www.zineoficial.com.br

Heavy Metal, um livro e seis mulheresPor: Monique Morrigann

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“A banda Genocídio subiu ao palco já passava das 22 horas, suas guitarras distorcidas e seu vocal brutal ecoaram pelo Conic”

Revista VC Live #01

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