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> 2015 | Edição 17 CISCO MONTA A SUPER REDE RIO 2016 Mais de 12 mil dispositivos serão aplicados na construção da plataforma de rede e computação dos Jogos Olímpicos Curtas: Embratel e Cisco rodam o país mostrando as vantagens da telepresença Inovação: Intercloud recebe adesão de seis parceiros no Brasil Segurança: Redes corporativas assumem o controle da segurança, monitorando e avaliando comportamento de usuários Voz do Cliente: Colégio Dante Alighieri conecta até 3,5 mil usuários simultâneos em rede Wi-Fi CISCO LIVE#17_Capa+Orelha_[opcoes].indd 3
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Revista Cisco Live ed 17

Apr 15, 2017

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Cisco do Brasil
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Page 1: Revista Cisco Live ed 17

> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

agência

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> 2015 | Edição 17

CISCO MONTA A SUPER REDE RIO 2016Mais de 12 mil dispositivos serão aplicados na construção da plataforma de rede e computação dos Jogos Olímpicos

Curtas: Embratel e Cisco rodam o país mostrando as vantagens da telepresença

Inovação: Intercloud recebe adesão de seis parceiros no Brasil

Segurança: Redes corporativas assumem o controle da

segurança, monitorando e avaliando comportamento de usuários

Voz do Cliente: Colégio Dante Alighieri conecta até 3,5 mil usuários simultâneos em rede Wi-Fi

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EDITORIAL SUMÁRIO

A ELITE DO ESPORTE ESTÁ A CAMINHO

E ntramos na contagem regressiva para o grande evento do esporte mundial. Faltam meses para a abertura dos Jogos Rio 2016, a primeira Olimpíada e Paralimpíada no Brasil, ou melhor, na América

do Sul. E devemos estar preparados para a exposição que o evento nos dará em nível global.

Mesmo que concentrados no Rio de Janeiro, sob o ponto de vista tecnológico, os Jogos Rio 2016 vão gerar benefícios a todo o País. Sob a ótica das telecomunicações, tecnologia da informação e comunicação, os Jogos vão demandar os serviços de mais de 5 mil profissionais. A formação e a gestão deste exército não será brincadeira, e algo que ficará como apenas um dos legados dos Jogos.

Difícil precisar o volume de dados que os Jogos vão originar, mas estamos nos preparando para um pico sem precedente. Além do desenho e planejamento da infraestrutura utilizada pela organização dos Jogos, a Cisco oferecerá do suporte à implementação e a operação da rede com mais de 100 mil portas LAN, 150 equipamentos firewall e NGIPS (Next Generation IPS), 7.000 Access Points Wi-Fi e 550 servidores Cisco UCS.

Tudo isso porque o mundo hoje está definitivamente conectado. Há quase 4 bilhões de conexões móveis, e a base instalada de smartphones cresceu 2,5 vezes, atingindo 2,5 bilhões de aparelhos. Hoje, os usuários de redes sociais, em nível global, somam 2,3 bilhões.

Na reportagem de capa apresentamos o projeto de rede de comunicação e transmissão de dados que suportará toda a retaguarda dos Jogos Rio 2016 e da qual a Cisco tem grande parcela de participação e responsabilidade. O projeto enfrenta vários desafios, sendo o principal deles a pontualidade. Esta rodovia virtual deve estar pronta dentro do prazo e sem falhas, para garantir um serviço de classe mundial à organização dos Jogos. Estamos nos preparando detalhadamente para que cada sorriso, lágrima e vibração dos atletas seja captado, transmitido e armazenado como lembrança desta histórica olimpíada na cidade maravilhosa.

Entrando no clima da contagem regressiva, inauguramos nesta edição a seção Perfil, espaço no qual apresentaremos os Embaixadores Olímpicos da Cisco, a começar por Flávio Canto, nosso judoca de ouro, cuja história de vida serve de estímulo para os atletas atuais e também para os futuros campeões brasileiros.

Boa leitura!

CURTAS

4 Notícias • Road Show apresenta vantagens da

telepresença • Dueto da EMC e da Cisco revive

revolução industrial• A infraestrutura Cisco no Rally dos Sertões

INOVAÇÃO

10 Parceria Seis empresas aderem a proposta de interconexão de nuvens da Cisco

11 Smart Services Cisco reforça conceito de serviços inteligentes

12 Latam Retail Show Big Data pode ajudar varejo a aumentar rentabilidade

14 Encubadora Cisco fornece APIs e kits de ferramentas para aceleradora de startups

SEGURANÇA

18 Security Week Rede inteligente da Cisco é capaz de monitorar e avaliar comportamento do usuário

MERCADO

19 Sem crise Mercado de TIC gera receita de US$ 95 bilhões em 2015, aponta Gartner

20 CAPA Rio 2016 Cisco monta rede para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016

23 Naves do Conhecimento RJ promove inclusão digital em áreas carentes

VOZ DO CLIENTE

26 Telefonia IP Tecnologia é adotada em fazendas

28 Dante Alighieri Colégio conecta até 3,5 mil usuários simultâneos em rede Wi-Fi

30 Colaboração Takeda expande telefonia IP e videoconferência para todas as unidades

32 VoIP Dataprev reduz custo após contratar colaboração como serviço

36 Atualização de Firewalls Empresa de auditoria aumenta controle de acesso à rede

38 Infraestrutura de Rede Lojão do Brás reforma infraestrutura de TI

40 Relacionamento Comstor e Cisco produzem vídeos para profissionais de TI

41 Soluções de Segurança Eventos da Vita IT geram resultados imediatos

42 Innovation Labs Cisco e SAP testam nova geração do software de análise de dados

PERFIL

44 Embaixadores da Cisco Flávio Canto, um judoca de ouro

ARTIGO

46 Dagoberto Salles Neto Inovar nunca foi tão difícil

EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL

PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho MTB 12456

Edição: Jackeline Carvalho e Rodrigo Conceição Santos

Reportagem: Débora Lopes, João Monteiro e Nelson Valencio

Revisão Comunicação Interativa

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Tiragem 5000 exemplares

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho Editorial Adriana Bueno, Agnes Nakayama, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

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CURTAS

F oram três meses de evento, passando por todos os cantos do território brasileiro. Ci-

dades como São Paulo, Fortaleza, Brasília e Porto Alegre receberam o Road Show Embratel, promovi-do pela operadora e pela Cisco, com o objetivo de apresentar a Telepresença Cisco como a gran-de alavanca de colaboração nas empresas a novos públicos.

“Percebemos que poucas ope-radoras no mundo ofertavam a telepresença como serviço”, diz Juredeles Couto Filho, Senior Business Development Manager Collaboration da Embratel. “Apro-veitamos a oportunidade e, atu-almente, somos a única empresa a trabalhar esta oferta no Brasil”, complementa.

De acordo com o executivo, esse tipo de tecnologia pode aumentar a

à EMBRATEL E CISCO PEGAM A ESTRADA EM BUSCA DE NOVOS MERCADOS

As empresas realizaram road shows por todo o país com o objetivo de mostrar a telepresença a novos públicos

300 novos potenciais clientes conheceram não só a tecnologia de telepresença, mas também o serviço da Embratel

produtividade das empresas, contri-buir com a diminuição de emissão de CO2, uma vez que profissionais não precisam mais viajar para tomar decisões em reuniões presenciais e, ainda, melhorar a eficiência da comunicação organizacional.

Para apresentar os benefícios da tecnologia aos convidados, as empresas prepararam o que foi considerado um dos maiores projetos de marketing entregues pela área de Managed Services da Cisco. De acordo com José Carlo Fiochi, Territory Business Manager Sales da Cisco, o novo modelo de negócios exigiu um novo modelo

de evento. “Os pro-fissionais desse setor estão acostumados com eventos técni-cos, em formato de palestra”, diz. “Esse road show contou com uma experi-ência gourmet, o que foi um grande diferencial”, com-plementa.

De acordo com Juredeles, o re-sultado da ação é positivo: cerca de 300 novos potenciais clientes conheceram, não só a tecnologia de telepresença, mas também o serviço que a Embratel oferece em torno dessa solução. “Tiramos o executivo da ‘caixinha’ e voltamos ao escritório fortalecidos por essa iniciativa”, reforça.

Para Fiochi, o balanço final sobre o road show vai além de demons-trações de serviços. “Nos aproxi-mamos de nosso público final e a receptividade foi excelente, ge-rando, inclusive, várias reuniões e novas negociações”, conclui.

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CURTAS

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à INFRAESTRUTURA DE TI REVIVE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

àTV BRASILEIRA

O processo de migração para cloud computing pode ser, hoje, interpretado como um dos principais gargalos deste ambiente. Isso porque empresas

com ambientes muito complexos esbarram na falta de processos padronizados, algo que, adicionalmente, pode acelerar o processo de migração.

A Cisco aproveitou o EMC Forum, realizado no mês de agosto em São Paulo, para apresentar suas soluções para implantação do cloud computing em empresas de diferentes verticais de mercados. “A Infraestrutura Convergente integra soluções EMC e Cisco, compondo um ambiente de armazenamento, rede e servidores”, informa Adriano Gaudêncio, Diretor de Regional da Área de Data Center da Cisco.

Batizado de VSPEX, a solução oferecida pelas duas

empresas se resume em uma plataforma modular de virtualização construída sobre a infraestrutura de servidores Cisco Unified Computing System (UCS).

Uma das suas vantagens, além de todo o acesso a um mundo de computação na nuvem, é a fácil im-plantação. Gaudêncio explica que um cliente precisava instalar rapidamente e não havia equipe para realizar esse processo. “Usando o VSPEX, ele partiu para uma infraestrutura convergente pronta para uso, não sendo necessário qualquer serviço complexo para a instalação”, pontua.

A automação de rotinas da TI, reforça o executivo, reduz processos repetitivos, trazendo menor tempo homem-hora, gerando maior produtividade e rapidez na disponibilidade de serviços e soluções.

P articipante ativa da Feira e Congresso da As-sociação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura (ABTA) de 2015, a Cisco apresentou

quatro soluções em cloud: Cloud security, Evolved CCAP, Cloud Orchestration e Cloud DVR.

As tecnologias potencializam a infraestrutura de rede para que as operadoras de TV por assinatura

possam ofertar novos serviços em multiplataforma.Hugo Baeta, Diretor de Service Provider da Àrea

Móvel da Cisco, destaca que a oferta de serviços ba-seados em nuvem (cloud computing), nesta área de TV por assinatura, é uma tendência que deve se consolidar já em 2016. Por isso, a Cisco incluiu nas soluções leva-das ao evento o Cloud Security, uma plataforma que permite estender o serviço de televisão por assinatura e conteúdo a qualquer dispositivo.

Já o Cloud DVR embute a funcionalidade de gestão do conteúdo pelo próprio assinante, com a possibili-dade de gravação na nuvem. O Evolved CCAP, ajuda operadores de cabo a oferecer mais serviços com agi-lidade e menos investimentos em operação (OpEx) e o Cloud Orchestration acelera o tempo de avaliação de sistemas e simplifica as operações. Outra solução apresentada foi o CBR8, que inaugura uma nova ca-tegoria de produtos de alta banda para suprir a nova demanda do serviço das redes a cabo.

Virtualização de rede, cloud e vídeo por IP roubam a cena na ABTA 2015

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àTODAS AS INTERFACES NUM SÓ PONTO

àUM REFORÇO PARA A DIGITALIZAÇÃO DO VAREJO

A tender aos diversos contatos dos clientes e manter o histórico deste relacionamento é um dos desafios de empresas que trabalham

com tratamento de mídias de forma segregada, com soluções e sistemas totalmente apartados para cada mídia (chat, voz, email, etc.). Por isso, no passado mais recente, marcado pela expansão das redes sociais e apps móveis, a integração tem sido um recurso cada vez mais demandado por organizações de contact center, de Ominichannel. Em síntese, o caminho já trilhado pelos consumidores, de usar todos os canais de compra a sua disposição, chegou ao outro lado do balcão, conforme foi observado na exposição e nos painéis executivos do Conarec 2015.

Também nessa área, as inovações passam pelo tema Internet de Todas as Coisas (IoE), assunto abordado no painel que contou com a participação de executivos da Cisco, e tema central foi o impacto da conectividade de tudo e todos neste ambiente de gestão do contato com o cliente. A Cisco comentou que o importante é as empresas estarem atentas e preparadas para extrair

informações do contato com o cliente e utilizá-las para tomar ações rápidas e eficientes.

Cerca de 400 pessoas assistiram ao painel, infor-ma Eliane Gasparotto, Consultora de Contact Center da Cisco, que avalia como positiva a participação no evento. “As presenças no painel e as visitas ao nosso estande totalizaram mais de 600 contatos”, calcula.

Segundo ela, o mercado de contact center vem ganhando importância na estratégia da Cisco que já oferece soluções para a integração de diferentes ca-nais de atendimento (conceito Ominichannel) e, nes-te segundo semestre, lançou a plataforma Context Service, que viabiliza a troca de informações entre contact centers de diferentes fabricantes, utilizando o ambiente de nuvem.

É possível gravar toda a jornada de interação com o cliente, ou determinados dados do contato, e importá-los a partir de outra plataforma tecnológica. “Isso é particu-larmente importante para as empresas que têm parte da operação de contact center interno e outra terceiri-zada”, explica Eliane.

Na fila da farmácia um tóten te identifica e oferece a lâmina de barbear que você tinha esquecido de adicionar à cesta de compras.

Ou, ao entrar na academia, uma marca de tênis apresenta justamente o modelo de calçado ideal ao tempo de running que você pratica na esteira. No shopping center, ofertas personalizadas ao seu perfil também são instigantes e isso se replica aos restaurantes que lhe abordam pelo painel do carro justamente naquela hora em que você está sedento por uma boa refeição.

Essas são algumas soluções que a Cisco desenvolve com novos parceiros através do Cisco Connected Mobile Experiences (CMX), uma iniciativa para a formatação de um ambiente de digitalização de negócios por meio de propagandas.

O projeto ganhou corpo este ano, fomentando a

criação de aplicações móveis para análise e mone-tização de dados pela rede Wi-Fi e cujas interfaces são novos desenvolvedores de apps com experiência no mercado de varejo.

A Cisco criou o Desafio CMX, competição que contou com a inscrição de 12 desenvolvedores.

Após quatro meses de treinamentos e reuniões, cinco deles apresentaram projetos para serem testados e implementados em estabelecimentos comerciais.

O desafio CMX é, para Flávio Correa, Consultor de Mobilidade da Cisco, uma experiência real de internet de todas as coisas (IoE) com potencial de aplicação imediata no varejo. Afinal, trata-se da instalação de um ponto Wi-Fi, que o varejista dis-ponibiliza para uso gratuito dos seus clientes, sem custo de implementação, e cuja rentabilidade da Cisco e dos parceiros se dá por meio de propagandas.

Desafio CMX seleciona cinco inovações em IoE para lojas genéricas e especializadas

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CURTAS

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à RALLY DOS SERTÕES: PROVA TESTE PARA IoE

A Go2neXt, parceira Cisco focada na integração e construção de ambientes de computação em nuvem, levou pela primeira vez a tecnologia

IOE (Internet de Todas as Coisas) para a trilha da maior e mais difícil competição off Road do Brasil, o Rally dos Sertões 2015.

“Somos a primeira equipe brasilei-ra a configurar um carro off Road repleto de sensores IoE, dispositivos capazes de monitorar online e em tempo real o comportamento do veículo”, destaca Paulo Henrique Pichini, President & CEO da Go-2neXt e piloto da equipe OffTech/Go2neXt, apoiado pelo navegador Paulo Bomba.

Sensores Cisco enviaram informações para a platafor-ma de software Davra, empresa irlandesa especializada

em monitoração de dispositivos IoE representada no Brasil pela Go2neXt. O sensor coleta e transmite da-dos sobre a temperatura do motor, a quilometragem

rodada, o consumo de combustível, a pressão exata dos pneus, etc.

A tecnologia também transmitiu dados do GPS sobre a localização geográfica do carro de Pichini. “A plataforma Davra recebe esses da-dos e os analisa de modo profundo e detalhado, o que é feito com ajuda de recursos de BI (Business Intelli-gence), Data Mining e Analytics”, informa o piloto. “Nossa equipe de consultores criou o contexto

onde entram em cena o hardware Cisco e o software Davra; essa consultoria é essencial para promover o uso excelente de IoE”.

Go2Next equipa carro com sensores que enviam informações para a plataforma de software Davra; coleta e transmissão de dados em tempo real utiliza redes Wi-Fi e 3G/4G

PAULO HENRIQUE PICHINI, PRESIDENT & CEO DA GO2NEXT E PILOTO DA EQUIPE OFFTECH/

GO2NEXT

“Somos a primeira equipe brasileira a configurar um carro off road repleto de

sensores IoE”

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DESENHANDO AS REDES DO FUTURO

A Cisco e a Ericsson criaram uma parceria mundial para desenvolver as redes do

futuro. O acordo vai oferecer aos clientes tecnologias das duas com-panhias, como roteamento, data center, nuvem, além da capacidade de serviços globais. A aliança tam-bém pretende combinar a inovação para acelerar plataformas e servi-ços necessários à digitalização de negócios e na criação da Internet de Todas as Coisas (IoE).

O CEO da Cisco, Chuck Robbins, diz que as duas gigantes tecnológicas possuem culturas complementares e que a Cisco já vinha trabalhando com a Ericsson, durante o último ano, desenvolvendo uma estratégia de liderança na indústria. “Podemos iniciar a execução conjunta hoje mesmo”, afirma.

Para Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson, as duas empresas compartilham a mesma visão estratégica das redes para a transformação digital de companhias de todos os setores. Ele adianta que a parceria vai focar, ini-cialmente, nos provedores de serviços. “Em seguida, nas oportunidades para o segmento corporativo, acelerando em escala a adoção da Internet de Todas as Coisas em todos os setores”, diz.

O anúncio será apoiado por vários acordos, que incluem compromissos para a transformação das redes através de arquiteturas de referência e desen-volvimento conjuntos, a gestão e o controle base-ados em sistemas, um contrato de revenda ampla e a colaboração nos principais segmentos de mer-cados emergentes. Equipes das duas organizações também vão começar a trabalhar em uma iniciativa conjunta focada em SDN/NFV, gerenciamento de rede e controle.

As empresas também concordaram em discutir as políticas de padronização e iniciar um acordo de

licenciamento para seus respectivos portfólios de patentes, permitindo a inovação conjunta irrestrita e a segurança para clientes de ambas as organizações. Como parte deste acordo, a Ericsson receberá taxas de licença da Cisco.

A parceria estratégica será o principal motor de crescimento e valor para a próxima década, com cada empresa se beneficiando em 2016 de recei-tas adicionais que deverão aumentar para US$ 1 bilhão ou mais para cada uma até 2018. Novas e maiores oportunidades também são esperadas, já que a parceria permite que ambas as empresas di-recionem esforços e investimentos para mercados em crescimento.

A Cisco e a Ericsson são parceiras fortes e com-plementares, com mais de 56 mil patentes, US$ 11 bilhões de investimento em pesquisa e desenvolvi-mento e mais de 76 mil profissionais de serviços que atendem a clientes em mais de 180 países.

Parceria estratégica entre a Cisco e a Ericsson vai oferecer portfólio focado, inicialmente, nos provedores de serviço

“A parceria visa acelerar a adoção da Internet de Todas as Coisas em todos os setores.”

HANS VESTBERG, PRESIDENTE E CEO DA ERICSSON

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INOVAÇÃO

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Estudo desenvolvido pela IDC e patrocinado pela Cisco para ajudar os clien-tes a se beneficiarem da 2ª

geração de Cloud, feito com 400 clientes na América Latina, mostra que 72% das empresas vão adotar Cloud Híbrida nos próximos 24 meses. A constatação, segundo Marco Sena, Diretor de Vendas de Cloud da Cisco para a América Latina, “gera grande oportunidade de negócios para clientes, parceiros e para a Cisco”.

Como oportunidade, Sena pro-põe a adesão à oferta Intercloud, modelo desenvolvido para promo-ver a interconexão entre nuvens públicas e nuvens privadas. A ope-racionalização é feita pela solução Intercloud Fabric, a qual já conta com a adesão de seis parceiros no Brasil - Capgemini, Dimension Data, Dualtec, Oi, PromonLogicalis e Sonda IT.

Proposta de interconexão entre nuvens recebe adesão da Capgemini, Dimension Data, Dualtec, PromonLogicalis, Sonda IT e Oi

INTERCLOUD ADICIONA SEIS PARCEIROS NO BRASIL

à AMAZON E MS AZURE

Como parte da estratégia Intercloud, a Cisco apresenta suporte as núvens públicas da Amazon AWS e da Microsoft Azure. Dessa forma com o Intercloud Fabric os clientes conseguem mover facilmente cargas de trabalho de suas núvens privadas para a nuvem da AWS ou MS Azure e depois facilmente regressar a qualquer momento essas cargas de trabalho novamente para a nuvem privada, sem necessidade de alteração da aplicação.

Para suportar a nuvem Azure, da Microsoft, o Intercloud Fabric ganha compatibilidade com o OpenStack KVM e o Microsoft Hyper-V. Antes, o ambiente suportava apenas o ambiente VMware vSphere.

Tudo podeCom o Intercloud, os clientes resol-

vem questões de segurança e ganham flexibilidade tanto para implemen-tar seus projetos de cloud quanto para atender demandas pontuais. “Como aquelas geradas pela área de desenvolvimento de sistemas que, muitas vezes, demanda capacidade de armazenamento e processamento para testar novas ferramentas”, indica Maurílio Antonio Gonçalves, Gerente

de Desenvolvimento de Negócios da Sonda IT. “Outro ponto é que o cliente pode ter os recursos da cloud pública dentro do ambiente privado”, complementa.

Para Rodrigo Parreira, CEO da PromonLogicalis, a estraté-gia Intercloud é particularmente importante porque acompanha a mudança de perfil do integrador. “Com a computação em nuvem, o integrador terá que atuar na ar-quitetura de serviço, porque os clientes passam a comprar capa-cidade de processamento”, diz, ao destacar a relevância dos recursos do Intercloud Fabric, entre eles a console para visualização unificada do processamento de dados.

A Dimension Data é a primeira nesta lista de parceiros a fechar negócios de Intercloud no Brasil. “Temos dois contratos. Um que já está operacional e outro em teste”, conta Augusto Panachão, Diretor de Negócios da empresa.

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Cisco reforça conceito de serviços inteligentes e já prevê melhorias para os pacotes Smart Services

E DEPOIS DE COMPRAR...

A utomatizar processos de manutenção, com emissão de relatórios que facilitam a identi-

ficação de problemas e auxiliam a criação de medidas preventivas. Esse é o processo regente de um sistema de serviço inteligente. E é justamente assim que a Cisco conduz suas iniciativas de supor-te pós-venda.

Marcelo Oliveira, Gerente de Canais de Serviços da Cisco, anun-cia novas ações incorporadas aos serviços inteligentes (Smart Ser-vices). Parte da oferta está sendo automatizada a partir de interações machine-to-machine (máquina-má-quina), caso dos serviços de gestão de base instalada, relatórios de alerta e vulnerabilidade, dispositivo de diagnósticos e interação automa-tizada, todos disponibilizados de forma automática em um portal para consulta do parceiro/cliente.

O executivo lembra que, tradicio-nalmente, a oferta dos concorrentes da Cisco no mercado brasileiro é composta por quatro pilares bá-sicos: atualizações de softwares, recursos técnicos online, reposição antecipada de hardware e acesso do parceiro/cliente à central de atendimento da fabricante.

“Automatizando parte da oferta, antecipamos necessidades. Este é o nosso diferencial”, pontua o exe-cutivo. A oferta foi empacotada sob a marca Smart Net Total Care, uma versão colaborativa exclusiva para parceiros e sobre a qual eles podem integrar soluções adicionais para os clientes verticais.

Antonio Carlos Machado, Gerente de Serviço ao Cliente da empresa, explica que o posicionamento da Cisco está alinhado à sua cultura organizacional. “Precisamos entender as necessidades dos nossos clientes e, então, alcançar o resultado”, conclui.

à INCREASED VALUE FOR SMARTNET CUSTOMERS

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INOVAÇÃO

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Soluções mostram que lojistas podem rentabilizar a presença do consumidor a partir da análises inteligentes de dados

MUITO ALÉM DO HOTSPOT

C omo toda grande feira e congresso, a Latam Retail Show, organiza-da pela Gouvêa de Sou-

za (GS&MD), reuniu um grande público, em São Paulo. E onde há pessoas, deve haver – obrigatoria-mente – uma boa conexão local. A Cisco, como parceira do evento, não só proveu toda a infraestrutu-ra de Wi-Fi, como foi além disso. De olho nas novas tendências, os organizadores criaram a loja do futuro, um ambiente conceitual, no qual todas as operações têm um toque de tecnologia de rede, combinada com a análise de dados de quem entra no local. Ou mesmo de quem passa pela frente da loja.

“A Gouvêa de Souza, em parceria com outras empresas patrocina-doras, levou cerca de 10 soluções para o evento”, explica Rosemary

Arakaki, Sales Business Develop-ment da Cisco. “Montamos a in-fraestrutura Wi-Fi para a parte de hotspot e analytics, com o objetivo de monitorar o comportamento do cliente, tanto na exposição como um todo, quanto dentro da loja conceito”, complementa.

Estudos mostram que a dispo-nibilidade de conexão (hotspot) é valorizada por cerca de 75% dos clientes, algo que, complementado com a análise dos dados em todas as fases da experiência de compra, resulta em potencial de vendas para os lojistas.

“A tecnologia de analytics da Cisco nos permite acompanhar os índices de conversão, avaliando quantas pes-soas passaram pela frente da loja e que entraram no local, passando pela compra em si”, complementa.

Como toda a interação do po-

tencial consumidor passa por um dispositivo que coleta dados, os recursos de análise da Cisco per-mitem integrar informações que, sozinhas, podem não fazer senti-do, mas em conjunto resultam na monetização da rede instalada. Exemplo: ao medir a conversão entre pessoas que passam pela frente da loja e as que entram, o analytics apresenta o sucesso ou não de uma vitrine. A velocidade que acontece o check-out também pode indicar a eficiência da ope-ração dos caixas.

A permanência na loja física tam-bém pode ser monetizada além da compra em si. Proposta, aliás, de-fendida pela MappTV, parceira da Cisco presente no evento. A empre-sa traz uma solução de monetização da rede Wi-Fi, acessada através de qualquer dispositivo. Similarmente ao que acontece em canais como YouTube, ao se conectar à rede do estabelecimento, o potencial cliente “paga” o ingresso assistindo a propagandas com duração de 5 à 10 segundos, em média. Outro parceiro presente foi a 2S, inte-grador com vasta experiência no setor de varejo.

“O Latam Retail Show foi ino-vador ao capturar as tendências já verificadas pelo evento da National Retail Federation (NRF), em Janeiro, e buscar tangibilizar a estratégia do Omnichannel por meio das soluções apresentadas na Loja do Futuro”, finaliza Rosemary.

Cisco montou a infraestrutura Wi-Fi para a parte de hotspot e analytics, com o objetivo de monitorar o comportamento do cliente, tanto na exposição quanto dentro da loja conceito

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INOVAÇÃO

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Cisco fornece APIs e kits de ferramentas para o Cubo, laboratório de fomento a startups patrocinado pelo Itaú Unibanco

ONDE O CONCEITO DE INOVAÇÃO

BATE MAIS FORTE

F oi reinaugurado, em São Paulo, um centro de empre-endedorismo para startups. Batizado de Cubo, o ambien-

te foi idealizado pelo banco Itaú Unibanco e pelo fundo de capital Redpoint eventures, e também conta com o apoio da Cisco. A incubadora é um espaço de coworking que visa fornecer um ambiente de trabalho, serviços e educação empreendedora para o desenvolvimento de novas tecnologias.

A Cisco assinou um acordo de coo-peração, que consiste na colaboração do Centro Cisco de Inovação IoE (Internet de Todas as Coisas), no Rio de Janeiro. Os participantes também terão acesso às novas soluções e ao programa DevNet, que oferece aos

“38 startups estão concentradas no Cubo para desenvolver tecnologias, se aproximar de grandes organizações e compartilhar experiências”

EDUARDO CAMPOS, DIRETOR DE MARKETING DA CISCO

“O objetivo da iniciativa é a troca de

ideias, promovendo a digitalização, o

desenvolvimento e a integração de

tecnologias IoE”

MARCIO SCHETTINI, DIRETOR GERAL DE TECNOLOGIA E OPERAÇÕES DO ITAÚ UNIBANCO

desenvolvedores APIs, kits de ferra-mentas e fóruns de discussão com especialistas da companhia.

De acordo com Eduardo Campos, Diretor de Marketing da Cisco, o objetivo da iniciativa é a troca de

ideias entre os centros, para promover a digitalização, desenvolvimento e integração de tecnologias IoE. “O projeto faz parte da estratégia de inovação e investimento da Cisco no Brasil”, diz. “Acredito que o empre-endedorismo possa mudar o País, inclusive ajudando a enfrentar a crise.”

Segundo Marcio Schettini, Diretor Geral de tecnologia e operações do Itaú Unibanco, 38 startups estão con-centradas no Cubo. Ele explica que o objetivo da incubadora é fomentar o desenvolvimento de tecnologias, aproximando a companhia das star-tups e compartilhando experiências. “Até mesmo para utilizarmos as no-vidades no próprio banco, apesar de não ser esse o foco”, explica.

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SEGURANÇA

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Baseada em dois novos conceitos, rede inteligente monitora e avalia comportamentos para garantir a segurança da informação

A REDE ASSUME O CONTROLE DA SEGURANÇA

A lém de desempenho e integridade dos dados, as novas redes corporati-vas assumirão também o

controle da segurança. Isso porque os novos dispositivos que imple-mentam a infraestrutura receberam uma carga de recursos e habilidades para monitorar o comportamento do usuário e alertar gestores sobre eventuais anomalias antes que os desastres efetivamente ocorram.

Grosso modo, este é o atual con-ceito defendido pela Cisco e apre-sentados em dois importantes mo-mentos neste ano. Em julho, quando divulgou o Midyear Security Report, relatório que analisa as tendências das ameaça de segurança digital, e em setembro, ocasião em que promoveu o Cisco Security Week.

A nova estratégia se baseia em dois conceitos: Network as a Sensor (NaaS) e Network as an Enforcer (NaaE). Ghassan Dreibi Junior, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Segurança para Amé-rica Latina da Cisco, explica que o primeiro utiliza a rede corporativa para detectar anomalias, identifi-cando os acessos e provendo visi-bilidade do tráfego de dados. “Isso permite fazer uma análise forense para conhecer as vulnerabilidades exploradas no acesso à rede”, diz. O NaaE complementa o NaaS ao analisar as informações e permitir a remediação de eventuais ataques, explica Dreibi Junior.

Para operacionalizar os conceitos, a Cisco disponibilizou um pacote de serviços e soluções de seguran-

ça convergentes. Segundo dados do Midyear Security Report, as empresas utilizam, em média, 45 diferentes soluções segurança e a nova proposta é reduzir este leque, a partir de uma padronização dos recursos e, consequentemente, sim-plificação da gestão da segurança.

PortfólioO novo pacote contempla solu-

ções que vão desde o NetFlow, que permite visualizar detalhes de com-portamento da rede, como quem a utilizou, por quanto tempo, quais dados acessou e de onde está en-trando, até o StealthWatch System, que possibilita o monitoramento e a detecção de atividades fora do padrão estabelecido.

Um exemplo do que pode ser feito: se determinada pessoa está acessando a rede corporativa fora do horário de serviço, de uma loca-lidade estranha e com um tráfego de dados acima do que costuma consumir, a solução pode emitir um alerta.

Mestre dos mares, o Identity Services Engine (ISE) assume a gestão da rede e barra os acessos indevidos. “Com os conceitos NaaS e NaaE e as ferramentas de segu-rança, os gestores de rede contam com uma solução consistente de segurança, com recursos de visi-bilidade, contexto, padronização e solução de invasões”, sintetiza Dreibi Junior.

GHASSAN DREIBI JUNIOR, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DE SEGURANÇA PARA AMÉRICA LATINA DA CISCO

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MERCADO

Resultados do setor batem com números da Cisco, que teve desempenho duas vezes superior na área

de cloud computing e servidores em 2014/2015

MERCADO DE TIC GERA RECEITA DE

US$ 95 BI EM 2015

O Gartner calcula que os investimentos previstos para o setor de tecnologia da informação e comu-

nicação (TIC) no Brasil atingirão US$ 96,4 bilhões em 2016, um au-mento de 0,6% em relação ao valor projetado para 2015, que totalizava US$ 95,8 bilhões.

Em comparação com os gastos de 2015, as projeções para o próximo ano mostram que, no Brasil, o seg-mento de dispositivos (incluindo PCs, tablets, celulares e impresso-ras) movimentará US$ 14,6 bilhões no ano, um declínio de 3,5%. Já os investimentos em sistemas para data center devem superar US$ 2,4 bi-lhões, um aumento de 2,4%. Gastos com software totalizarão US$ 4,3 bilhões, registrando um crescimento

de 5,4%. Os serviços de TI deverão consumir cerca de US$ 19 bilhões, o que representa um aumento de 6,4%; e os serviços de comunicação, na

Dispositivos -3,5%Data Center +2,4%Software +5,4%Serviços de TI +6,4% Serv. de comunicação -0,5%

à PREVISÕES PARA 2016

Números do Mercado de TIC, segundo o Gartner

projeção, terão um total de US$ 56 bilhões de investimentos em 2016, 0,5% menos em relação a 2015.

Os resultados da Cisco confirmam a avaliação do Gartner. Especialmente na área de cloud computing e servido-res, o desempenho da empresa mais que dobrou em 2014/2015, segundo Marcelo Ehalt, Diretor de Canais da Cisco. “É mais fácil atender as demandas do nosso cliente quando você tem parceiros em cloud que conhecem as necessidades dele”, diz.

Segundo Ehalt, os serviços de in-fraestrutura que puxaram o aumento das vendas desse setor foram a ofer-ta de Infraestrutura como Serviço (IaaS), Telepresença como Serviço (TPaaS) e Serviços de Colaboração na Cloud (HCS).

Já o crescimento obtido no setor de servidores tem três motivos: de-sempenho superior aos produtos encontradas no mercado; atuação por meio de canais capacitados para vender e instalar os equipamentos; e fabricação dos produtos no Brasil.

“Vamos trabalhar cada vez mais para verificar a necessidade do cliente e o que a tecnologia pode fazer para otimizar a sua rede e os projetos dentro de sua empresa. Esse é o principal foco e diferencial da Cisco”, finaliza Ehalt.

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MARCELO EHALT, DIRETOR DE CANAIS DA CISCO

“Vamos trabalhar cada vez mais para verificar a necessidade do cliente

e o que a tecnologia pode fazer para

otimizar a rede e os projetos dentro de

uma empresa”

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Mais de 12 mil dispositivos de rede, em 50 toneladas de equipamentos, serão utilizados na construção da plataforma de rede e de computação para suportar a organização e a

entrega dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

Como apoiadora oficial de equipamentos de rede e servidores corporativos do Rio 2016, a Cisco assumiu a responsabilidade de fornecer os pro-dutos e serviços para suportar a transmissão

de dados, áudio e imagens entre todas as instalações que serão utilizadas para a realização dos eventos.

A infraestrutura irá suportar a comunicação dos jornalistas credenciados, a força de trabalho do Rio 2016, voluntários, família olímpica, atletas e equipes técnicas. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 começam no dia 5 de agosto do ano que vem e, ao longo de 17 dias, 10.500 atletas participarão dos 42 campeonatos (306 provas com medalhas), em 38 locais de competição. Na

sequência, a cidade do Rio de Janeiro sediará, por 11 dias, os Jogos Paralímpicos com competições em 23 modalidades esportivas. Serão mais de 5.000 horas de transmissão ao vivo das competições com expectativa de audiência global acumulada de mais de 4.8 bilhões de espectadores.

Para suportar isso tudo, estarão em funcionamento mais de 100 mil portas de rede (LAN), aproximada-mente 8.000 rádios Wi-Fi (para os jogos de Londres em 2012 foram 1000), 150 dispositivos de segurança de rede (Firewall e IDS/IPS) e cerca de 550 servidores corporativos, todos da marca Cisco.

O projeto, desenhado em conjunto com o Rio 2016

CISCO MONTA SUPER INFRAESTRUTURA

TECNOLÓGICA PARA OS JOGOS RIO 2016

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e demais parceiros de tecnologia, irá suportar a implementação e a operação de toda a infraestrutura de redes e data center necessários aos serviços de tecnologia demandados pelos organizadores dos Jogos.

ParqueA rede irá conectar as 38 instala-

ções de competição e, aproxima-damente, outras 100 localidades oficiais de suporte à realização do evento, como o Centro Principal de Mídia (Media Press Center), o Cen-tro Internacional de Radiodifusão (International Broadcasting Center), os hotéis oficiais, aeroportos, centros logísticos e vilas de acomodação.

Mais do que os 15 mil atletas Olímpicos e Paralímpicos, a Cis-co conectará todas as pessoas di-retamente envolvidas na realização dos Jogos, incluindo os 6.000 co-laboradores da Rio 2016, 25 mil profissionais de mídia credenciados para a cobertura dos dois eventos e 70.000 voluntários.

Cinco mil e quatrocentos profissio-nais de TI e Telecomunicações serão convocados para atuar na operação e entrega dos serviços de tecnologia do evento, incluindo os profissio-nais da Cisco e demais parceiros de tecnologia do Rio 2016. “Um dos maiores desafios do projeto Rio 2016 é a gestão e coordenação dos diversos atores envolvidos, da fase de planejamento à operação dos

serviços e plataformas tecnológicas durante o período de realização dos Jogos”, diz Rodrigo Uchoa, diretor de Novos Negócios e Coordenador Geral do Projeto Rio 2016 na Cisco.

PontualidadeÀs 20:00 horas do dia 5 de Agosto

de 2016 tudo deve estar pronto e funcionando para a abertura. “São data e hora inadiáveis”, lembra

“O grande desafio do projeto é coordenar e gerenciar os 5,4 mil profissionais de tecnologia necessários para a realização dos dois eventos”

RODRIGO UCHOA, DIRETOR DE NOVOS NEGÓCIOS E COORDENADOR DO PROJETO RIO 2016 NA CISCO

NO CORAÇÃO E NO CÉREBRO DO COB

Inaugurado oficialmente no último dia 16 de outu-bro, o Núcleo de Integração Olímpica do Comitê

Olímpico do Brasil (COB) funciona como uma “sala de guerra”. Localizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro, o NIO foi equipado com a primeira sala de Colaboração Imersiva Cisco, no Brasil, baseada na plataforma IX5000. Além disso, a Cisco também forneceu para o COB as estações de telepresença, câmeras de vídeo monitoramento de alta definição e licenças de software de colaboração, que serão utilizados para conectar o COB com os Centros de Treinamento e Confederações Esportivas.

A plataforma Telepresence IX5000 series, inédita no Brasil, é composta por três telas LCD de 70 po-legadas, câmeras de vídeo 4K de ultra definição e áudio com qualidade de cinema.

Além da sala de colaboração imersiva, o projeto inclui 54 estações de telepresença e vídeo colabo-ração, 30 câmeras de vídeo HD para monitoramento dos centros de treinamento, 200 video phones, 25 switches de rede, 5 servidores corporativos e 200 licenças dos serviços de colaboração em nuvem Webex e Jabber.

“Para o COB, o legado que a tecnologia da Cisco deixará para o esporte brasileiro será gigantes-co”, argumenta Carlos Arthur Nuzman, Presidente da entidade. Para a Cisco, as soluções entregues desempenharão um papel fundamental na trans-formação de como o COB trabalha e monitora os atletas brasileiros de alto desempenho. O objetivo do Comitê é posicionar o Brasil entre as 10 maiores potências olímpicas do mundo.

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• 100 mil portas LAN• 8.000 Wireless Access Points• 550 servidores Cisco UCS• 150 equipamentos de

segurança Firewall e NG-IPS

Uchoa. “Diferentemente de ou-tros projetos, a margem para atra-sos na implementação e testes das plataformas tecnológicas é muito reduzida”, completa. “Sem as plata-formas corretas e, principalmente, sem pessoas capazes e devidamente treinadas, não é possível entregar um mega evento complexo como esse”, avalia.

Para Uchoa, que acompanhou de perto os Jogos de Londres em 2012; os Jogos Panamericanos em Toronto, neste ano; e os principais eventos realizados no Brasil nos úl-timos anos; o sucesso na entrega da infraestrutura tecnológica do Rio 2016 é fruto do planejamento e do conhecimento adquirido pelos pa-trocinadores a partir da participação em eventos anteriores.

¬Estes profissionais também atu-arão na operação dos data centers do Rio 2016, incluindo os servidores corporativos Cisco UCS forneci-

dos para suportar a demanda de processamento das aplicações de missão crítica e serviços de tecno-logia dos eventos.

PluralUchoa destaca o desafio da conec-

tividade e banda larga móvel como outro ponto que destaca o Rio 2016 dos eventos anteriores. No Rio tere-mos competições acontecendo em praticamente todas as regiões da ci-dade. Serão dois parques olímpicos, localizados nos bairros da Barra da Tijuca e Deodoro, na Zona Norte

da cidade, cada um com diversas instalações olímpicas distintas.

As cerimônias de abertura e en-cerramento dos Jogos Olímpicos acontecerão no Estádio do Ma-racanã e o Estádio Nilton Santos será o palco de várias modalidades esportivas, concentrando as com-petições de atletismo. Além disso, haverá eventos na Lagoa Rodrigo de Freitas, Praia de Copacabana, Marina da Glória, Sambódromo, Rio Centro e Pontal.

Todas essas localidades estarão conectadas através das redes e equi-pamentos fornecidos pela Cisco, que serão operados e monitorados em tempo real, 24 horas, 7 dias por semana para garantir que o brilho dos atletas e suas conquistas pos-sam ser transmitidas para todo o planeta. Algo que desafia ainda mais os profissionais da Cisco e demais parceiros envolvidos no projeto de tecnologia dos Jogos Rio 2016.

à QUANTITATIVOS

STARTUPS TURBINAM O PORTO MARAVILHA

Pensado há mais de 35 anos, o projeto Por-to Maravilha, no Rio de Janeiro, é uma das

maiores intervenções urbanas já realizadas no Brasil. Com um investimento de cerca de R$ 8 bilhões, via parceria público privada (PPP), o empreendimento envolve uma mudança radical em parte do centro antigo da cidade. A obra também faz parte da revitalização impulsionada pelo Rio 2016.

A Cisco participa da iniciativa com uma série de ações, inclusive o Desafio de Inovação Urba-na Porto Maravilha. Organizado pelo Centro de Inovação IoE Cisco, no Rio de Janeiro, o Desafio, que premiou cinco startups - Áudio Alerta, Livrit, Nearbee, Net Sensors e Viibus. O objetivo é tornar real o uso dos cinco aplicativos escolhidos antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

O anúncio dos vencedores – entre 15 concor-rentes - aconteceu em 18 de outubro, durante o

encerramento do Startup Weekend do Desafio Cisco, evento que ocorreu entre os dias 16 e 18 no Centro de Inovação no Rio.

As soluções vencedoras estão focadas na ino-vação urbana e buscam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e visitantes da cidade. Os escolhidos incluem desde um microfone inteligente que detecta automaticamente sons incomuns e envia alertas – criado pela Áudio Alerta; até a plataforma de mapeamento colaborativo de estabelecimentos e navegação para pessoas com deficiência física, desenvolvida pela Livrit.

A Nearbee criou uma solução de segurança colaborativa. A Viibus, por sua vez, lançou a ideia de ponto de ônibus inteligente para pessoas com deficiência visual, enquanto a Net Sensors desenvolveu uma solução física e inteligente, integrada e customizada com uso de IoE para retenção e gestão de resíduos sólidos em bueiros.

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Projeto da prefeitura do RJ promove inclusão digital e social em regiões com baixo IDH

EMBARQUE NA NAVE DO CONHECIMENTO

Desde junho de 2012, a Prefei-tura do Rio de Janeiro vem implantando as Naves do

Conhecimento, empreendimentos de inclusão digital e social foca-dos em regiões com os menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) da cidade. Até outubro desse ano, oito projetos estavam ativos, com investimento médio de R$ 1,5 milhão em cada unidade.

As Naves atuais já receberam mais de 2 milhões de visitas e cerca de 150 mil pessoas se cadastraram no programa. Deste total, mais de 15 mil alunos foram certificados em vários programas de capacitação. Franklin Dias Coelho, Secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, informa que a meta do programa é transformar bairros em “comunidades inteligentes”.

A Cisco patrocina e colabora com as Naves do Conhecimento desde a concepção inicial do pro-jeto. Adicionalmente, no dia 15 de outubro, a empresa tornou-se – oficialmente – o primeiro parceiro do Programa de Sustentabilidade Abraça Capacitação do Rio 2016 e iniciou as atividades do programa de certificação Cisco Networking Academy na Nave do Conhecimento de Triagem, aonde foi implementa-do o maior laboratório Networking Academy do Brasil e uma sala de treinamento dedicada ao ensino e capacitação em tecnologia.

A empresa também desenvolveu

e implementou espaços de colabo-ração multiusos, com infraestrutu-ra de conectividade e soluções de colaboração, em cinco Naves do Conhecimento (Triagem, Madureira, Padre Miguel, Complexo do Ale-mão e Engenho de Dentro), com o principal objetivo de estimular o engajamento destas comunidades com os Jogos e a colaboração das pessoas através do uso da tecnologia.

A Cisco quer conectar as Naves do Conhecimento com o mundo. E, também por isso, a parceria visa capacitar 750 jovens das comunidades cariocas, abrindo oportunidades para que eles possam atuar como técnicos de redes, contribuindo para a entrega dos Jogos no Rio de Janeiro.

Para Coelho, “a parceria per-mitirá que a cidade construa um legado social com a capacitação e a qualificação de jovens para o mercado de tecnologia”. Coelho destaca ainda que a iniciativa vai fomentar a geração de renda e o empreendedorismo.

Já Tânia Braga, Gerente Geral de Sustentabilidade do Rio 2016, avalia que a iniciativa reforça a manuten-ção de um legado maior do que a infraestrutura física. “Temos uma importante missão de fazer com que os valores olímpicos e as atitudes positivas transcendam os Jogos e sejam inspiração para o comporta-mento cotidiano das pessoas, das empresas e da sociedade”, conclui.

PROGRAMA NAVES DO CONHECIMENTO VISA INCLUSÃO DIGITAL E SOCIAL NAS REGIÕES CARENTES DO RJ.

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VOZ DO CLIENTE

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SLC Agrícola adota a tecnologia em fazendas espalhadas pelo Brasil

P rodutora de commodities agrícolas focada em algodão, soja

e milho, a SLC Agrícola nasceu em 1977, e ao lon-go dos quase 40 anos de existência, construiu 15 unidades de produção, localizadas em sete esta-dos do país (Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Gros-so, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul). Com o crescimento do negócio, a empresa de capital nacional passou a investir em áreas de pesquisa, como sistema de adubação, manejo do solo, épocas de plantio, além de ava-liações da eficiência de fungicidas, inseticidas e herbicidas. A expansão e a característica do negócio, no entanto, fizeram com que as unida-des de produção e pesquisa fossem instaladas em regiões distantes dos grandes centros urbanos, algo que aumentou os custos de telefonia e a complexidade de manutenção da rede de comunicação.

“As fazendas ficam longe das principais vias de acesso, o que exigia um deslocamento maior do nosso antigo provedor de serviço de telefonia”, explica João Aranda, supervisor de Telecomunicações da SLC. “Para não ter prejuízo com essas viagens, ele se via forçado a reajustar o valor da manutenção”, complementa. O executivo conta que, além dos gastos, o sistema de telefonia tradicional estava ultrapas-sado e não evoluía de acordo com

TELEFONIA IP NA LAVOURA

o crescimento da empresa. O diagnóstico ocorreu em 2014,

ano que a SLC Agrícola iniciou um projeto para implementar telefo-nia IP na matriz, em Porto Alegre (RS). “Escolhemos a marca Cisco. A configuração dos equipamentos respeitou o orçamento e a aprovação de investimento de cada fazenda”, diz Aranda. A escolha da matriz como ponto de partida respeitou a necessidade de expansão e redução de custos na unidade.

A escolha da empresa que desen-volveria o projeto e integraria as soluções a serem instaladas acon-teceu tranquilamente, uma vez que João Aranda já conhecia a tecnologia Cisco e as habilidades da InfraTI, empresa selecionada para assumir a operacionalização do projeto.

Plano de migraçãoPara a instalação das soluções,

as equipes de TI da SLC Agrícola e da InfraTI montaram um plano gradual de migração da telefonia tradicional para a IP. Para a matriz,

foram definidas duas etapas: a implantação de um conjunto padrão de soluções para os 200 colaboradores, e de um portfólio mais completo, voltado aos cargos de gerência.

Cerca de seis meses depois do início das atividades, a unidade de Porto Alegre já ti-nha todos os ramais baseados em IP, sendo

alguns deles com videoconferência.Mais de 320 equipamentos foram

instalados na unidade. Dois Cisco Unified Communications Manager foram os primeiros da lista. “Eles asseguram todo o gerenciamento das soluções que instalamos”, explica Aranda. Um Gateway analógico mo-delo VG 224 também foi implemen-tado, juntamente com mais quatro roteadores ISR 2900. Além disso, dois modelos de switches foram integrados à infraestrutura: nove unidades do 2960X e outras oito do modelo 2960.

DecisãoMas toda essa infraestrutura só

foi realmente percebida pelos co-laboradores da SLC Agrícola após a instalação dos aparelhos telefôni-cos. Foram adquiridos três modelos distintos, com o objetivo de aten-der às diferentes necessidades dos usuários. A maior base é composta pelo modelo 3905, com cerca de 260 unidades. Esse aparelho suporta até duas chamadas simultâneas, possui

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viva-voz full duplex, que permitem que as mãos do usuário fiquem livres, e tela monocromática dobrável.

Os outros dois telefones implan-tados foram o 8945 e o 7861. No primeiro caso, foram instaladas 40 unidades e as vantagens incluídas são: câmera de vídeo integrada e alta qualidade de voz. Já o 7861 foi adquirido em número menor. Os três aparelhos instalados possuem carac-terísticas mais robustas como suporte a 16 linhas, tela de alta resolução, teclas fixas dedicadas, tornando-os ideais para telefonistas e secretárias.

Todo o processo de instalação dessas soluções foi acompanhado também por Angelo Castiglia, Di-retor de TI do Grupo SLC. “Temos muitas expectativas com relação aos resultados desse trabalho”, diz.

Sucesso replicadoCom o sucesso do projeto na

matriz, outras três unidades rece-beram a tecnologia IP. Atualmen-te, de acordo com Augusto Bueno,

“O sistema de telefonia tradicional estava ultrapassado e não evoluía de acordo com o crescimento da empresa”JOÃO ARANDA, SUPERVISOR DE TELECOMUNICAÇÕES DA SLC

Diretor Comercial da InfraTI, mais de 300 ramais foram atualizados. “E ainda estamos em processo de mudança. Levaremos o projeto para todas as fazendas da SLC Agrícola”, conta Bueno, ao informar que 1200 ramais serão migrados para a nova tecnologia.

Bueno salienta que a rapidez na instalação das soluções foi essen-cial para o sucesso do projeto. Essa agilidade deve-se, principalmente, ao fato de a SLC Agrícola já ter pre-parado toda a sua infraestrutura tec-nológica para receber e comportar os novos ramais IP. “Eles atualiza-ram previamente sua infraestrutura de rede e isso fez com que todo o processo fosse simplificado”, diz.

Outra medida tomada pela equipe de TI da SLC Agrícola foi o desen-volvimento de um software livre para a integração entre tecnologia analógica e IP em parceria com a InfraTI. Apesar de a telefonia im-plantada na matriz e nas outras duas unidades funcionar em multivias, ou seja, internamente e entre as fa-zendas, a companhia criou o novo programa com o objetivo de integrar

os outros negócios do Grupo SLC – composto por SLC Agrícola, SLC Alimentos, SLC Comercial e SLC Ferramentas Gerais. “Somos uma divisão do grupo, então precisarí-amos do software para garantir a comunicação eficaz com os outros negócios”, explica Aranda.

O cronograma prevê que, em cerca de dois anos, todas as fazendas da companhia sejam equipadas com a telefonia IP. A expectativa, de acordo com Aranda, é que a cul-tura de comunicação interna da SLC Agrícola seja mais eficiente a partir de agora. “Nossos diretores e colaboradores podem ser acessados de qualquer lugar. É uma questão de otimização de trabalho e comu-nicação eficiente”, diz.

Para Felipe Teles, Gerente de Con-tas da Cisco, o trabalho realizado com a SLC Agrícola é a prova real de que, cada vez mais, o agrone-gócio se atenta aos novos modelos de tecnologia. “Esse setor já é um grande campo de visão para a Cisco atualmente”, diz. “Atendemos um dos principais valores do grupo SLC: um modelo de negócios baseado em tecnologia de ponta, trazendo grande diferencial competitivo. Isso nos tornou o fornecedor estratégico para este projeto”, finaliza.

AS EQUIPES DE TI DA SLC AGRÍCOLA E DA INFRATI FIZERAM A MIGRAÇÃO PARA A TELEFONIA IP GRADUALMENTE.

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Infraestrutura tem capacidade para conectar até 3,5 mil usuários simultaneamente

O centenário colégio paulista Dante Alighieri é conhecido pela qualidade do ensino e a tradição. Mas isso não quer dizer que a escola esteja parada no tempo. Valdenice Minatel

Melo de Cerqueira, Coordenadora Geral da instituição de ensino, diz que há uma visão muito clara da necessidade de utilizar novas tecnologias na educação, tornando-se um dos pilares do Dante. “Nós começamos a integrar o uso de tablets na sala de aula há quatro anos”, lembra, mostrando que o uso da tecnologia já é realidade dentro do colégio. Os desafios da modernização, no entanto, exigem uma estrutura tecnológica atualizada. É o caso da rede sem fio que permite a conexão de alunos, fun-cionários e visitantes.

Segundo a Coordenadora, a rede anterior não tinha o desempenho necessário, com problemas de interferência de sinais, quedas frequentes de conectividade e falta de segurança no acesso. O que não é de se espantar, pela localização da escola: próxima à Avenida Paulista, um dos locais com maior instalação de antenas do Brasil. Outra dificuldade eram os diversos dispositivos conec-tados. Para resolver os problemas, o colégio recorreu à solução Cisco através do integrador Interface.

“Como o Dante investe em tecnologia, o colégio já detém uma rede cabeada, em fibra óptica atualizada, instalada há dois anos”, explica Fábio Neri, diretor da Interface. “Essa infraestrutura, com capacidade de 10

Gbps, dá estabilidade aos avanços futuros, inclusive a nova malha de Wi-Fi”, complementa o especialista. Se-gundo ele, o projeto da instituição era claro, ao estipular a instalação do melhor recurso possível para manter as demandas pedagógicas.

A resposta do Colégio foi acionar a Interface e a Cisco para planejar uma rede inovadora, com maior capacidade – cobrindo áreas de sombra - e ampliar as funcionalidades de gerenciamento e segurança. Em termos de volume, a nova planta tem 205 pontos de acesso (AP), geridos por duas controladoras. Hoje, até 3,5 mil usuários podem ser conectados simultaneamente dentro da escola e, nas salas de aula, a capacidade da rede é de até 400 Mbps.

Áreas de sombra Daniel Arndt Alves, especialista em tecnologia da

informação e telecomunicações e assistente da coorde-nação de TI do Dante Alighieri, destaca os problemas recorrentes de interferência que a rede anterior sofria. Segundo ele, os diversos prédios próximos à escola cau-savam distorções na rede wireless, por causa do Wi-Fi de cada lugar. “Entre as razões de escolha da Cisco, podemos citar o fato dos equipamentos possuírem um coprocessador que trabalha na identificação e diminui-ção da interferência”, explica Alves.

Outro problema que o Dante, como é conhecido em São Paulo, precisava resolver em relação a Wi-Fi

DANTE ALIGHIERI ADOTA WI-FI COMO CONTINUIDADE À MODERNIZAÇÃO DO ENSINO

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cabeamento elétrico e abertura de novas portas nos switches para os novos pontos de acesso. “Reposi-cionamos alguns dos APs para me-lhoria do sinal Wi-Fi”, lembra. Na instalação da nova rede, todos os 152 anteriores foram substituídos pelos 205 novos APs.

O aumento de APs – mais 63 –aconteceu em função da ampliação da escola desde a ativação da planta anterior. De qualquer forma, entre o site survey, reformas necessárias e instalação paulatina dos APs, foram cerca de cinco meses. “O cronograma previa que esse processo levaria 90 dias, mas o atraso ocorreu devido ao fim de semestre e ao início das férias”, explica o diretor da Interface. A pa-dronização da frequência também contribuiu para o alongamento do cronograma, mas o resultado final valeu o tempo maior de ativação.

O projeto de reestruturação está concluído e funcionando desde agosto. A rede já opera com capa-cidade total e passa pela etapa final de validação. “Vamos ver como a infraestrutura se comporta durante 30 dias, em uma espécie de audito-ria”, explica. A última fase também contará com um levantamento para avaliar o resultado das mudanças, segundo Alves.

Apesar de não ter acabado o pro-cesso de avaliação, os benefícios já foram sentidos. Segundo Valdenice Cerqueira, Coordenadora de TI do Dante, a rede antiga disponibiliza-va apenas 40 Mpbs em cada sala

de aula. “Atualmente, a velocidade está entre 300 e 400 Mpbs, fora o ganho com disponibilidade e segu-rança.” Ela também afirma que os alunos perceberam esse ganho na qualidade da conexão automática. “Eles costumavam reclamar da rede Wi-Fi, principalmente pelas falhas de conectividade. Hoje, estão elo-giando”, comenta.

Próximos passos Terminado o processo de re-

estruturação da rede wireless, o próximo passo será investir em soluções que visem a educação. “O objetivo do Colégio Dante Alighieri é proporcionar a exce-lência acadêmica, por isso inves-timos em projetos que ajudem a escola, o professor e os alunos no processo de ensino e aprendiza-gem”, explica Valdenice.

Felipe Teles, Gerente de Contas da Cisco, explica que a empresa está alinhada com a visão do Dante, ao investir fortemente na vertical de edu-cação. Para ele, o trabalho realizado no colégio é de grande importância para a Cisco no Brasil, por trazer um conceito de conectividade já muito utilizado no ensino superior para aplicação aos alunos do ensino fundamental e médio.

Do ponto de vista da Cisco, ele avalia que a próxima etapa envol-ve o estudo de novas soluções di-retamente ligadas às diretrizes de desenvolvimento educacional da instituição de ensino. A intenção

é disponibilizar ferramentas que dinamizem o processo de comunicação entre pais, alu-nos, professores e facilitadores em geral. “O objetivo não é reduzir o contato presencial mas sim proporcionar maior quantidade e qualidade nessa interação”, finaliza.

anterior era a estabilidade da rede. A resposta técnica, de acordo com Neri, envolveu a criação de quatro acessos diferentes, cada um com seu determinado fim. A primeira rede era exclusiva para os alunos e professores usarem durante o período de aula, enquanto a segunda foi alocada para o setor administrativo da escola. O terceiro acesso era exclusivo para os visitantes. “O último ponto é uma configuração especial dedicada aos eventos promovidos dentro do colé-gio”, completa o diretor da Interface.

Simplificado, o acesso acontece pelo preenchimento de formulário com dados pessoais, de forma que, assim que o aluno chega à escola, o tablet usado em comodato é conecta-do automaticamente. Mas a facilidade não significa acesso irrestrito. Pelo contrário. A área de TI do Dante faz um amplo trabalho de gestão de uso dos tablets, utilizando o MDM (mobile device management) Meraki da Cisco. “A gestão detalhada é ne-cessária, pois nossos alunos são, na grande maioria, menores de idade”, diz Valdenice. “A parceria com as famílias é imprescindível. No caso do uso dos tablets emprestados, os pais assinam um termo de autoriza-ção de acesso à internet pelos filhos” complementa.

Alinhamento

Alves, do Dante, conta que o projeto foi definido em março de 2015. O primeiro passo envolveu a análise da qualidade do sinal wireless para avaliar áreas de sombra e identificar proble-mas de interferência. Feito isso, veio a etapa de reforma de infraestrutura cabeada de energia e outras mudan-ças necessárias. Segundo Alves, a maior dificuldade incluiu a interligação do

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Satisfação com os resultados alcançados na matriz foi decisiva na estratégia de expandir soluções de telefonia IP

e videoconferência para todas as unidades da Takeda

Multinacional japonesa fundada há mais de 230 anos, a Takeda é uma companhia far-

macêutica global, que direciona seus esforços de pesquisa para seis áreas terapêuticas diferentes (cardiovascular e metabólica, on-cologia, imunologia e área respi-ratória, neurologia, medicina geral e vacinas). No Brasil, a empresa é dona de marcas tradicionais de me-dicamentos isentos de prescrição, como Neosaldina e Nebacetin. Em território nacional, a empresa conta com aproximadamente 2 mil colabo-radores, distribuídos nos escritórios

de Santo Amaro (SP), Rio de Janeiro (Vacinas), a fábrica em Jaguariúna (SP), além da Multilab, que conta com uma planta em São Jerônimo e um escritório em Porto Alegre, ambos no Rio Grande do Sul.

Devido a um movimento global pelo qual a empresa passou, o Bra-sil se tornou sede da nova região LATAM (América Latina), que en-globa ainda Argentina, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela. E também por isso, ficou evidente a necessidade de revisar o sistema de telefonia. “Em 2014, decidimos trocar a plataforma de telefonia, que, além da capacidade limitada, não atenderia

o crescimento da companhia, nem as demandas de colaboração”, conta Alex Money, IT Process & Project Manager da Takeda.

Uma ressalva: a nova solução precisaria atender a necessidade de acessibilidade, ou seja, qualquer colaborador da Takeda em viagem ou em home office precisaria traba-lhar como se estivesse no escritório.

O sistema de videoconferência também precisava ser melhorado, facilitando o relacionamento do presidente da Takeda, que também assumiu a posição de Area Head LATAM, com os demais executivos da região; e segundo, tornando efi-ciente a comunicação entre a sede regional e as operações dos outros países da América Latina, Japão e Cingapura.

De acordo com Money, o projeto começou com a escolha da Cisco, como provedora de soluções, e da Planus – integradora especializada em rede e colaboração, mobilidade, virtualização e sistemas convergen-tes, que assumiu o projeto.

O pontapé inicial se deu com a implantação na matriz brasilei-ra, em São Paulo, que conta com mais de 300 colaboradores, entre os quais, os principais executivos da Takeda na região, tornando o escritório paulistano o campo ideal para ativação dos novos recursos.

Além de substituir a tecnologia

A COLABORAÇÃO CHEGA AO SETOR FARMACÊUTICO

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anterior, o pacote da Cisco envolveu sete tipos de equipamentos – de dispositivos inovadores de video-conferência à estrutura de contact center, passando por telefones IP multifuncionais.

“Começamos avaliando a tele-fonia, e o projeto foi avançando, incluiu recursos inovadores de conferência, até chegar à realida-de atual, que contempla cerca de 530 ramais IP”, explica Money. Ele lembra que, em conjunto com a Cis-co e com a Planus, a área de TI da Takeda resolveu fazer a transição do escritório paulista em duas fa-ses, atendendo primeiro o time de liderança da empresa e, depois, os demais colaboradores.

O processo de ativação, que co-meçou em abril de 2015, levou três meses e serviu de modelo para a mudança em curso (setembro de 2015) na fábrica de Jaguariúna e também para a implantação na Multilab em fevereiro de 2016.

Componentes“O gerenciamento de toda a so-

lução centraliza-se na plataforma Business Edition 6000, instalada no escritório de São Paulo, e provê serviços a outras localidades”, ex-plica Ana Cláudia Plihal, Diretora Comercial da Cisco.

Ela complementa que, desta forma, a empresa já está preparada para expansão de escritórios e princi-palmente de novos serviços sem grandes investimentos.

Adicionalmente, a solução inclui 350 telefones IP, modelo CP3905, e outros 140, modelo CP7821, aten-dendo aos diferentes perfis de usu-ário. O escopo inclui ainda 15 apa-relhos, modelo 8831, especialmente dedicados às salas de reuniões.

A estrutura de videoconferência, por sua vez, inclui 25 modelos 8945,

à BASE INSTALADA

Telefonia IP

Central Telefônica IP

Sistema de videoconferência

Sistema de Contact Center

que agregam funcionalidades para esse tipo de comunicação, e uma plataforma SX 20, instalada em uma sala de reunião com capacidade para 20 pessoas.

Outra inovação que favoreceu a alta direção da Takeda e promo-veu uma maior interação entre os executivos de diretoria, o DX 70 é um equipamento individual de videoconferência, que foi instala-do na casa do Head de Medical Affairs para Emerging Markets. “Em função de ter equipes em diversas regiões, ele precisa de agilidade, inclusive da possibilidade de rea-lizar as chamadas direto de casa”, justifica Marcelo Pafumi, Business Unit Manager da Planus.

Contact CenterPor ser uma indústria farmacêu-

tica, a Takeda também necessita manter uma estrutura de contact center. Nesta área, a opção foi pela plataforma CCX 10, com 15 pontos de atendimento (PAs), os quais envolvem recursos como fila de atendimento e unidade de res-posta automática (URA).

“É uma demanda crítica para nós, pois a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige um serviço de SAC, inclusive com 0800”, detalha Money.

Ele explica que, por ser ainda mais crítico do que os outros componen-tes, o contact center foi observado de perto na transição. “Fizemos a

mudança em 4 semanas, sem qual-quer impacto no serviço. Foi um passo fundamental no projeto”, reforça.

ColaboradoresO público formado pelos colabo-

radores foi contemplado em várias frentes. “O projeto proporcionou um ambiente mais moderno e di-nâmico, agregando mobilidade e influenciando no aumentando da produtividade dos colaboradores”, diz Money.

Segundo ele, a telefonia IP agregou ainda a facilidade de gerenciamen-to, pois a infraestrutura pode ser monitorada a partir de vários parâ-metros. “Em termos de capacidade, tivemos um incremento de 25% em relação à plataforma anterior, mas não estou contabilizando o upgrade tecnológico”, complementa.

Pafumi, da Planus, lembra que a tecnologia favorece a tomada de decisão, ao fortalecer a colaboração entre os funcionários. Ele lembra que a Takeda tem muitos colabo-radores remotos, o que demandava reuniões via telefone e, em casos mais complexos, viagens de fato. “Com a solução Cisco, a cultura de tomada de decisões muda, torna-se mais ágil, principalmente em nível inter-regional”, explica.

Outro ponto positivo, na avaliação do executivo da Planus, é a escala-bilidade da plataforma. Apesar de a Takeda já ter ativado um sistema com 25% de capacidade adicional, a tecnologia adotada permite am-pliações modulares sob demanda.

Ana Cláudia, da Cisco, reforça o papel da tecnologia como suporte à cultura de colaboração. “Preparamos a empresa para implementar todo tipo de campanha ou estratégia de comunicação de forma simples e dinâmica”, finaliza.

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Gerenciado pela PromonLogicalis, no modelo UCaaS, projeto de comunicações unificadas incluiu o uso de ramais virtuais e expandiu o

número de salas de telepresença e videoconferência

DATAPREV REDUZ CUSTO E GANHA PRODUTIVIDADE COM SISTEMAS DE VÍDEO E VOZ SOBRE IP

Cortar custos. Exigência histórica em 10 en-tre 10 empresas, a prática está ainda mais rigorosa nas empresas públicas, devido ao contingenciamento orçamentário dos clientes

governamentais. E a Dataprev, especializada em solu-ções de TI para apoio a políticas sociais do Governo Federal, dá seu exemplo. Na lição de casa da econo-

mia, a organização identificou na área de tecnologia da informação e comunicação (TIC) a oportunidade não só de reduzir os gastos diretos, mas também as despesas com viagens, hospedagens e outros desloca-mentos. A antiga central telefônica foi substituída por uma plataforma IP, com novos recursos e facilidade de suporte, e saíram carros, aviões e hotéis, para a en-

Gerenciado pela PromonLogicalis, no modelo UCaaS, projeto de comunicações unificadas incluiu o uso de ramais virtuais e expandiu o número de salas de telepresença e videoconferência

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trada de sistemas de telepresença e videoconferência, além de telefones IP e os ramais virtuais, instalados em PCs, laptops e dispositivos mó-veis.

Com unidades em todas as ca-pitais brasileiras - sendo três data centers, em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, e cinco Unidades de Desenvolvimento (no Nordeste, no Sul e duas no Rio de Janeiro), a Dataprev possui a tecnologia da informação no seu DNA. Com o apoio da PromonLogicalis, selecio-nada em uma licitação, a empresa chegou ao projeto de Comunica-ções Unificadas (UC - Unified Communcation). “Nós tínhamos uma solução tecnologicamente defasada e também precisávamos reduzir o alto gasto com viagens”,

“Nós tínhamos uma solução tecnologicamente defasada e também precisávamos reduzir o alto gasto com viagens”ÁLVARO BOTELHO, DIRETOR DE FINANÇAS E SERVIÇOS LOGÍSTICOS DA DATAPREV

conta Álvaro Botelho, diretor de Finanças e Serviços Logísticos da Dataprev. “A solução foi buscar uma alternativa moderna, de alta qualidade, que permitisse alcançar os resultados almejados”.

Entre os maiores parceiros da Cisco no Brasil, a PromonLogicalis propôs e implementou a solução

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completa de comunicações unificadas da fabricante na forma de serviço, o conceito conhecido como UCaaS (UC as a Service) ou UC Outsourced, uma forma de adquirir tecno-logia por meio de desembolsos mensais, como uma prestação de serviço.

Apesar de ainda não estar finalizado, o projeto apresen-tou resultados logo nos primei-ros meses de operação. Uma das indicações é o aumento de 152% das reuniões por videoconferência, que saltaram de 386 reuniões em abril de 2014, para 974 reuniões em março deste ano.

“Fizemos um primeiro pe-dido de equipamentos, que já está demandando aumento, e agora estão sendo instaladas as soluções Cisco Webex e Cisco Jabber, para conferências e video-conferências pessoais”, diz Botelho.

Das 93 salas de videoconferên-cia, 47 são novas, e mesmo aquelas com a tecnologia antiga estão sen-do atualizadas com a plataforma Cisco. A Dataprev já tem 96 salas equipadas com sistemas de alta de-finição (full HD) e o plano é chegar a 100. Além disso, há duas salas de telepresença, uma na sede, em Brasília, e outra no Rio de Janeiro.

A telepresença é utilizada basi-camente pela diretoria executiva da organização. As salas acomo-dam até 20 pessoas, contam com telões e características de design que simulam a presença dos parti-cipantes em um mesmo ambiente. “As videoconferências passaram a contar com mais recursos, como gravação, transmissão de eventos e possibilidade de exibição de apre-sentações. Temos hoje reuniões que envolvem até 10 salas em uma trans-

missão, caso das sessões técnicas, com a participação de vários pro-fissionais em diferentes estados”, explica Marcos Cupolillo, Gerente do Departamento de Soluções de TIC para Uso Interno da Dataprev.

No primeiro bimestre de 2015, a queda das despesas com desloca-mentos foi de 88%, em comparação a igual período do ano passado: de R$ 2,3 milhões em janeiro e fevereiro de 2014, para R$ 277 mil este ano, ou cerca de R$ 2 milhões não gastos.

Telefonia IPItem elementar da comunicação

unificada, a telefonia IP também promete custos menores, princi-palmente nas ligações de longa distância - interurbano e interna-cional. Assim, para a Dataprev, esta tecnologia se apresentou interessante porque viabiliza a ligação entre ramais, mesmo no caso das unidades instaladas em diferentes cidades.

“A ligação interurbana feita no ramal corporativo utiliza a rede IP”, ressalta Cupolillo. Ao chegar no ponto de destino, a ligação é transferida para a Central Pública de Telefonia Local e completada como chamada local.

Cupolillo salienta ainda que se a rede IP estiver congestio-nada, a ligação se dá por meio de desvio direto para a Central Pública, caso em que o custo da chamada é de longa distân-cia (DDD), devido à conexão entre as centrais públicas de localidades distintas.

Na prática, a telefonia IP pro-vocou uma queda de 44% no custo total de ligações DDD, considerando as chamadas de telefone fixo para fixo e de fixo para móvel. A despesa mensal caiu de R$ 18,8 mil,

em março de 2014, para R$ 10,5 mil em março deste ano.

Foram instalados 4 mil ramais, entre físicos e virtuais (computa-dor), também sob o contrato de terceirização assinado com a Pro-monLogicalis. O modelo, segundo Cupolillo, aumenta a produtividade da equipe de TIC da Dataprev, por-que os equipamentos são locados, e também reduz a complexidade da gestão do suporte técnico. “Como a Dataprev está presente em todas as capitais, era preciso ter vários contratos regionais. Agora, nes-ta modalidade de serviço, tenho apenas um contrato para toda a empresa, o que aumentou a pro-dutividade e reduziu o tempo de solução de problemas”, revela o gestor de TI Interna da Dataprev. “A parceria tem sido bastante interes-sante”, afirma o diretor de Finanças e Serviços Logísticos da Dataprev, Álvaro Botelho

FACHADA DA SEDE DO DATAPREV NO RIO DE JANEIRO.

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CONECTIVIDADE SIM, MAS COM SEGURANÇA

Buscando sempre ter uma in-fraestrutura de TI atualizada e potente, a Grant Thorn-ton - uma das cinco maiores

empresas de serviços de auditoria, tributos, consultoria e outsourcing do mundo – contratou a integradora B2On, parceira Cisco, para avaliar e atualizar os firewalls instalados em suas oito unidades no Brasil, além da sede, em São Paulo, e do data center baseado na Equinix.

Grant Thornton aumenta o controle dos acessos à rede após centralizar infraestrutura de Firewall

A consultoria financeira tem ope-rações em 131 países e acumula um faturamento anual de US$ 4,7 bilhões. No Brasil, possui filiais em Recife (CE), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Campinas (SP) e dois escritórios em São Paulo (SP).

Dos firewalls descentralizados em cada um dos pontos de conexão, e utilizando um sistema Linux para realizar o gerenciamento, a empresa

passou a ter, desde dezembro de 2014, dois concentradores de rede instalados no data center.

O projeto encomendado à B2ON, parceira da Cisco, previu que a co-municação entre todos os pontos passasse a ser realizada com um firewall centralizado, obtendo me-lhor gestão da TI nas filiais.

Marco Basito, Gerente de Infra-estrutura de TI da Grant Thornton, conta que o projeto foi iniciado em julho. A implementação do sistema de segurança foi feita em etapas, em cada uma das filiais, para não degradar a operação.

Renata Nascimento, Gerente de Contas da Cisco, lembra que a Grant Thornton já está utilizando a linha de firewalls de próxima geração FirePower da Cisco, garan-tindo maior segurança e controle sobre a rede.

Um exemplo da importância dessa facilidade de gestão é que, na infraestrutura antiga, era ne-cessário inserir regras de acesso manualmente em cada filial. “Com a nova solução, o controle é reali-zado diretamente da matriz”, relata a executiva.

As vantagens do contrato foram decisivas para a escolha da pla-taforma Cisco, informa a B2On. O modelo financeiro também foi um facilitador, pois o acordo de cinco anos prevê que após este

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período, a Grant Thornton pos-sa escolher entre ficar com os produtos, a um preço abaixo do valor de mercado, ou utilizar o mesmo desconto para atualizar a rede novamente, mantendo a marca Cisco e os serviços B2ON por mais cinco anos.

Basito ressalta que a Grant Thorn-ton não apresentava problemas com disponibilidade ou comunicação, sendo a atualização da infraes-trutura movida pela busca de um posicionamento ainda melhor no mercado.

“Queremos entregar a melhor solução para o cliente. Daí a im-portância de uma infraestrutura de segurança e controle de acesso líder de mercado”, diz.

O executivo afirma que a esco-

“Queremos entregar a melhor solução para o cliente. Daí a importância de uma infraestrutura de segurança e controle de acesso líder de mercado”

MARCO BASITO, GERENTE DE INFRAESTRUTURA DE TI DA GRANT THORNTON

lha da Cisco veio ao encontro do interesse da companhia em ter um parceiro com nome forte e grande expertise nesse tipo de situação. “A intenção sempre é melhorar o que já existe, perfomando e geren-ciando melhor a rede e os acessos à ela”, encerra Basito.

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Rede WAN gerenciada e

disponibilidade de Wi-Fi para clientes

foram priorizadas pelo varejista

O Lojão do Brás é uma rede de varejo especializada em moda e artigos para casa, contando com 18

lojas espalhadas pelo Estado de São Paulo. Buscando maior geren-ciamento, segurança e disponibi-lidade da infraestrutura de TI, o varejista encontrou na Cisco e na integradora 3S Networks, a exper-tise necessária para reestruturar a redes WAN e wireless em quatro lojas, a matriz e uma filial, uma outra loja em Santo Amaro e a sexta unidade em Santo André.

Iniciado em março de 2014, o projeto elaborado junto a 3S Networks foi dividido em duas fases: a instalação da rede WAN,

projetada minunciosamente para ter alta disponibilidade de todos os serviços do Lojão, bem como toda a parte de segurança desta estrutura, seguida pela implantação de sua rede Wi-Fi Na primeira eta-pa, foram adquiridos dois switches para agregação dos links WANs e dois firewalls Cisco de nova gera-ção. Bruno Felix, Gerente de TI do Lojão do Brás, explica que a empresa precisava de maior flexi-bilidade e capacidade de gestão da comunicação entre as lojas.

Os desafios foram muitos até chegar a esse modelo. O primeiro deles, a implantação. Como plane-jar e instalar uma nova rede com a loja em funcionamento? Segundo

Felix, o trabalho de planejamento da 3S Networks foi fundamental, pois consistia em realizar conexões e testes na rede tentando evitar a interferência na comunicação direta entre as lojas. “Em certos casos, realizamos trabalhos fora do horário comercial”, relata o executivo.

Para a 3S Networks o desafio era encaixar a melhor solução às particularidades complexas do ambiente do Lojão do Brás. O gerente comercial da integrado-ra, Jonas Viana, comenta que foi necessário adequar o desenho do projeto e o dimensionamento da solução correta para a entrega final dos serviços.

LOJÃO DO BRÁS ACELERA NEGÓCIOS COM NOVA INFRAESTRUTURA DE REDE

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“Se você quer uma rede bem configurada e centralizada, tem que

procurar a Cisco”

BRUNO FELIX, GERENTE DE TI DO LOJÃO DO BRÁS

Nos momentos em que não era possível optar por esse método planejado, respeitando as melho-res práticas, a integradora teve que agir de maneira rápida e efetiva se adequando à demanda do Lojão para reduzir os riscos de indispo-nibilidade de serviços e o tempo de parada da estrutura. “A imple-mentação teve que ser realizada na matriz e posteriormente nas filiais, com ativação uma a uma”, diz Viana.

A primeira fase do projeto foi finalizada em julho deste ano. “Toda a rede foi entregue de forma redun-dante, com a segurança garantida pela nossa solução de firewall”, detalha Rita Magno, Gerente de Contas da Cisco.

Rede Wi-FiA segunda fase do projeto atendeu

a duas demandas: fornecer rede Wi-FI para clientes e funcionários, e implementar um ambiente com segurança e controle. Para tanto, foram adquiridas duas controlado-

ras e 22 access points, além de um conjunto de antenas e de todo um trabalho minuncioso de dimensio-namento de espaço para entregar cobertura Wi-Fi integral, realizado pelo time técnico da 3S Networks. ”O site survey nos deu visão exa-ta de onde seriam os melhores pontos de instalação dos access points Cisco e melhor entrega do sinal Wi-Fi para os colaboradores e clientes do Lojão”, relata Silvio Galão, Gerente de Serviços da 3S Networks.

A infraestrutura substituiu um ambiente implementado em 2000 com o objetivo de prover acesso ao

Wi-Fi, porém com segmentação de usuários e gestão do acesso feito por visitantes.

Próximos passosPensando no futuro, Felix ex-

plica que o Lojão do Brás já está começando a substituir os swi-tches antigos por novos modelos da Cisco, buscando a homogenei-zação da infraestrutura de TI das quatro lojas.

Outro projeto, é a implantação de rede Wi-Fi e conexão WAN na nova loja, em Francisco Morato, interior de São Paulo, que também contará com a expertise técnica da 3S Networks.

Segundo Felix, a vontade de tra-balhar com a Cisco já vinha da boa experiência proporcionada pelos equipamentos, quando a rede era gerenciada por um terceiro. “A qua-lidade nos fez escolhê-la. Se você quer uma rede bem configurada e centralizada, tem que procurar a Cisco”, afirma o executivo.

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Comstor e Cisco lançam iniciativa que já conta com 60 vídeos gravados

A Comstor lançou seu novo canal de relacionamento com profissionais de Tec-nologia da Informação. A

novidade, chamada de TV Comstor, consiste em um portal web dedicado ao compartilhamento de conteúdo informativo. A ação nasce com o objetivo de estreitar laços do distri-buidor de soluções Cisco com seus canais de vendas, além de promover a qualificação profissional dos que atuam no setor.

“A TV online surge da necessidade de estarmos mais próximos dos nos-sos canais de vendas”, explica Daniela Cardoso, Gerente de Marketing Brasil da Comstor, empresa parceira Cisco, responsável pelo desenvolvimento do site. Aberta a qualquer internau-ta, a TV Comstor divulga iniciati-vas de serviços, informações sobre produtos, certificações, estratégias de negócios, além de novidades do mercado e eventos do setor.

PARCEIROS NA TV

Atualmente, esse material é to-talmente disponibilizado em for-ma de vídeos. O motivo, segundo Daniela, é o forte apelo que as gravações têm dentro da internet. “Queríamos levar a informação de maneira rápida e eficiente”, diz. “Sabíamos que vídeos chamariam a

VOZ DO PARCEIRO

atenção do público”, complementa.Mesmo prevendo o impacto, o

resultado surpreendeu a equipe responsável pelo projeto. Em pouco mais de um mês no ar, a TV Comstor já tinha atingido 100% dos canais de venda da Cisco.

O resultado, de acordo com Danie-la, é fruto de muito planejamento e infraestrutura adequada. Atualmente, a TV Comstor conta com estúdios e todos os equipamentos necessários para gravações com os entrevistados e especialistas da Cisco.

A expectativa da executiva é chegar à marca de 200 vídeos nos próximos seis meses, quando será consolidada a segunda etapa do projeto TV Coms-tor. Em 2016, o portal deve inaugurar uma área ‘logada’ para os canais de vendas. “Dessa forma, conseguire-mos entender à necessidade de cada canal e, então, direcionar conteúdos educacionais. Desenvolveremos um papel didático”, finaliza Daniela.

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Vita IT ruma à classificação Gold de

parceiros e mostra que a realização de eventos

customizados gera resultados imediatos

EM ALTO E BOM TOM E

m agosto, a Cisco e a Vita IT, prestadora de serviços de TI, promo-veram um encontro entre

CIOs, CSOs, gerentes e profis-sionais de segurança da infor-mação de diversas organizações. O objetivo do evento, realiza-do na unidade de São Paulo da Cisco, foi apresentar tendências em segurança da informação aos players do setor e, simultane-amente, ajudar essas empresas com seus métodos de proteção, controle e monitoramento.

Entre as soluções de seguran-ça apresentadas estava o Cisco ASA – um dispositivo de segu-rança adaptativo e focado em médias empresas. A solução proporciona ao usuário maior

segurança e controle de conte-údo no campo da internet, além do gerenciamento e monitora-mento intuitivos.

De acordo com o Marcelo Pe-dro, CEO da Vita IT, encontros como esse são fundamentais para fomentar a discussão sobre novas tecnologias para o mercado de TI e melhores aplicações para os negócios.

O histórico de parceria entre as duas companhias é longo e, segundo Marcelo Pedro, os principais serviços oferecidos pela Vita IT são voltados às soluções fornecidas pela Cisco. “Atualmente, nossa classificação é Silver Partner, mas a intenção é nos tornarmos Gold Partner até 2016”, finaliza.

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Cisco e SAP trabalham juntas para testar a nova geração do software de análise de dados com infraestrutura automatizada por políticas de uso de rede

A Cisco e a SAP construíram uma parceria vindoura oferecendo infraestrutura e serviços de data center

para as aplicações de missão crítica. Há três anos, no entanto, a aliança ganhou o reforço da plataforma de banco de dados em memória SAP HANA. E mais recentemente, em outubro de 2015, durante o SAP TechEd em Las Vegas (EUA), as duas empresas reforçaram o compromisso anunciando a colaboração nos testes de uma nova arquitetura de big data, batizada de SAP HANA Vora.

A solução, que está sendo testada no SAP Innovation Labs, em Santa Clara (EUA), combina a velocidade do banco de dados em memória SAP HANA à escalabilidade do Hadoop em conjunto à ferramenta Apache Spark. Paulo Barone, Engenheiro

UNIDAS PELOS NEGÓCIOS DIGITAIS

de Sistemas da Cisco, explica que a plafaforma permite às empresas automatizar a implementação e ope-ração do SAP HANA Vora, graças a utilização de políticas de uso de rede.

Aplicadas ao gerenciamento da infraestrutura de data center, estas regras resultam em agilidade, segu-rança, governança e ‘auditabilidade dos recursos.

O Vora correlaciona os dados estruturados e não estruturados oferecendo ao usuário uma pla-taforma única de busca de infor-mações. Esta solução é aplicável a diversos segmentos da indústria e impulsiona áreas como big data, cloud, IoE e Web 2.0. Segundo Barone, é fundamental que o data center acompanhe a evolução das aplicações. “A infraestrutura inte-grada com Cisco ACI e os servidores

VOZ DO PARCEIRO

Cisco UCS oferecem elasticidade no aprovisionamento de recursos sem interrupção dos serviços”, afirma.

Cisco + SAPA Cisco e a SAP criaram uma so-

lução em conjunto que disponibiliza mais de cem servidores para o clus-ter big data, prontos para atestar a arquitetura de referência Cisco ACI baseada em políticas de uso de rede.

Ao todo, são cerca de 2.400 co-res de processadores, 25 terabytes (TB) de memória disponibilizados em servidores UCS para a solução SAP HANA Vora testar dados reais dentro do Innovation Labs.

A nova plataforma poderá ser co-mercializada por diferentes players do mercado, incluindo a Cisco, já que o SAP HANA Vora possui in-terface aberta.

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PERFIL

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Atleta criou ONG para diminuir desigualdade social através da educação e do judô

FLÁVIO CANTO, UM JUDOCA DE OURO

F lávio Canto é famoso pelas medalhas conquistadas como judoca, entre elas, a de bronze nas Olímpiadas de Atenas em

2004, e pelo seu trabalho como apre-sentador de programas esportivos na Rede Globo. Mas o que, segundo ele, dá sentido à sua vida é o Instituto Re-ação, ONG que fundou há 12 anos no Morro da Rocinha, no Rio de Janeiro. O Instituto usa o esporte e a educa-ção para promover a inclusão social entre crianças, adolescentes e jovens a partir dos quatro anos. Hoje, com cinco unidades, o programa atende a cerca de mil estudantes.

A necessidade de criar um programa social surgiu quando Canto come-çou a comparar suas experiências em outros países com a realidade do Brasil. Embaixador Olímpico da Cisco, o judoca nasceu na Ingla-terra e veio ao país com dois anos, e depois morou nos Estados Unidos dos nove aos onze anos de idade. A partir dos 19, começou a viajar pela seleção brasileira de judô, visitando diversos países mais desenvolvidos. “Eu não estava acostumado com o que via no Brasil, quando comparava a situação em outros lugares em que vivi”, diz.

Tudo começou com a ideia de dar aulas de judô na Rocinha, logo após uma frustração esportiva, quando Canto foi como reserva para as Olim-píadas de Sidney em 2000. “Em pouco tempo percebi que o judô tinha um potencial enorme de transformação e assim nasceria formalmente, três anos depois, o Instituto Reação”, comenta. “O objetivo do programa sempre foi diminuir a distância social enorme da cidade e devolver para a sociedade um pouco do que aprendi e conquistei.”

A ONG é dividida em três programas: Escola de Judô, Reação Educação e Reação Olímpico. Os dois primeiros tem como foco o desenvolvimento social e educacional das crianças e adolescentes, enquanto o terceiro visa treinar atletas de alto rendimento para competições de alto nível.

A judoca Rafaela Silva, por exemplo, foi a primeira mulher campeã mun-dial do judô brasileiro e do programa Reação Olímpico, que vem colocan-do atletas em todas as categorias da Seleção Brasileira, contando com esportistas em competições olím-picas, mundiais e sul americanas. “Você acaba usando esses casos de sucesso como referência para os mais novos sonharem grande”, diz Canto.

Tecnologia no esporteAcompanhando os alunos que par-

ticipam do Instituto Reação, Flavio Canto percebe que não há programa de inclusão social maior que a tecno-logia. Durante os treinos, a equipe do Reação Olímpico utiliza um softwa-re desenvolvido pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que estuda as características dos adversários, ava-liando as situações em que o judoca brasileiro pode levar vantagem. “A evolução no esporte é muito mais rápida hoje do que na minha época”, compara Canto.

Ele também vê vantagens no uso de tecnologias Cisco no esporte, como a plataforma de videoconferência WebEx, que facilita a comunicação entre as diferentes instituições regio-nais de judô no Brasil. Um exemplo foi durante o Pan-Americano de Toronto, em 2015, quando a telepresença foi utilizada para reunir a equipe judo-ca brasileira, realizando até mesmo consultas médicas.

FLÁVIO CANTO NO INSTITUTO REAÇÃO: PARA ATLETA, O JUDÔ CARREGA UM POTENCIAL ENORME DE TRANSFORMAÇÃO

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ARTIGO

INOVAR NUNCA FOI TÃO DIFÍCIL

A evolução não espera. Se as empresas não investirem em transformação digital e não acompanharem a constante mudança de seus

mercados, elas correm o risco de ficarem obsoletas. Consumidores e profissionais digitais estão mudando o jogo, uma vez que seus comportamentos, expecta-tivas e valores estão alinhados com novas tecnologias e conceitos.

Uma pesquisa feita pela Capgemini em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) mostrou que as empresas digitalmente maduras, co-nhecidas como “Mestres Digitais”, têm rentabilidade 26% maior e apresentam 9% a mais de eficiência na geração de receita. Então esta é a hora – as orga-nizações que investirem em iniciativas baseadas em tecnologia e inovação terão um importante diferencial competitivo no seu setor de atuação, destacando-se da concorrência.

Cerca de 50% das empresas que fazem parte da Fortune 500 se fundiram, foram adquiridas ou faliram desde 2001. Este cenário mostra o quão delicado e necessário é acompanhar a revolução digital. Hoje em dia, empresas de alto valor nem sempre resultam em mercados inteiramente novos – são, em sua maioria, companhias que ganham competitividade rapidamen-te com a combinação de tecnologias inovadoras e experiência positiva para o consumidor.

De olho nesta corrida, um grande número de orga-nizações tem optado por explorar diferentes rumos e buscar novas inspirações, seja para desenvolver novos produtos e serviços, com o objetivo de atender os consumidores ávidos por novidades e conectividade na era da internet de todas as coisas (IoE) como para desenhar novos modelos de negócios, adaptando sua

atuação à era da transformação digital.Qual a trajetória a ser seguida para alcançar a matu-

ridade digital dentro da sua corporação? O primeiro passo é traçar os desafios digitais – para isso é primordial envolver os líderes no debate sobre as implicações da tecnologia para os seus negócios, bem como conhecer o seu ponto de partida, mapeando quão digital é a sua empresa hoje. Após essa fase, deve-se direcionar o investimento por meio de um roteiro transformacional baseado em resultados de negócios que espera serem alcançados, lembrando que a tecnologia é apenas uma parte da jornada para a transformação digital e, muitas vezes, a menos desafiadora.

Depois do planejamento, inicia-se a fase de execu-ção: mobilizar a organização para que todos marchem juntos, sinalizando suas ambições e explicando cla-ramente os benefícios que serão trazidos para todos. A adaptação de todos dentro da corporação é muito importante nessa fase. Por isso, utilize todos os ca-nais de comunicação disponíveis. É preciso ter em mente que serão necessários alguns ajustes, como engajamento, definição de novos comportamentos e evolução cultural corporativa.

Por último, após todo o planejamento e implemen-tação, é preciso sustentar as ações, mensurando e colocando em prática os devidos ajustes, para que as áreas tenham uma visão do real impacto da trans-formação para os resultados.

A inovação nunca foi tão importante, e nem tão com-plexa. A sua empresa está preparada para essa jornada?

* Dagoberto Salles Neto é Diretor de Vendas da Capgemini no Brasil

* Por Dagoberto Salles Neto

Um dos principais desafios para diversas indústrias tem sido entender e se adaptar ao perfil do consumidor digital

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