Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 Irmãos no episcopado, saudações! No rastro da Estrela de Belém – Escrevo estas linhas exatamente na Festa da Sagrada Famí- lia, mas olhando já para o Ano Novo que o Senhor nos dá, como uma tela em branco, pa- ra que a Pastoral Familiar possa ali desenhar como que uma obra de arte. A beleza do que desenhamos nesta tela depende de nossas mãos em conjunto. E estaremos juntos nas atividades, iniciativas, prioridades e progra- mas para fortalecer as famílias que estão nas nossas dioceses, acolher as que estão debili- tadas, incentivar as ações que coloquem a Família no centro das atenções na Igreja, questionar a sociedade com campanhas e conscientizações sobre a vida e a Família. Cla- ro que não é bem verdade que esta tela (de 2011) está tão em branco assim. Não começamos o ano a partir do nada. Muitos, antes de nós, construíram esse edifício da Pastoral Familiar que habitamos. Damos graças a Deus por tudo o que foi realizado até aqui. Não estamos sozinhos – Também não é certo dizer que a nossa obra de arte – a Pastoral Familiar – dependa só de nossas mãos. E nem deve ser assim. Se entendemos o significado do Natal, e a encarnação do Verbo de Deus, devemos perceber que o verbo não se encar- nou só no passado, no menino do presépio. Se encarnou na história, na nossa história. O que vamos desenhar na tela de 2011 é o re- sultado dessa parceria. Porque quando esta- mos abertos ao Verbo de Deus ele se encarna. Agir sem ele é a definição mais curta de peca- do. O Senhor veio habitar numa família, a de José e Maria e, desde então, sabemos que uma família habitada por ele está no caminho da santidade, essa é a mais bela obra de arte que podemos realizar em 2011, com as mãos dele. Também não podemos dizer que esta- mos sozinhos porque, sempre mais, a Pastoral Familiar deve dar as mãos a todos os que es- tão nas outras atividades, formando uma grande rede. Sem isso, somos como o pião que gira ao redor de si próprio... e cai. Vamos ser, antes, como o fermento que faz crescer a massa.. Nosso boletim está aberto – Mais uma vez agradecemos e valorizamos as matérias que nos foram enviadas, com fotos e realizações das dioceses. Agradecemos desta vez o pes- soal de Cascavel e também de Guarapuava pela partilha de suas atividades. Queremos incentivar também as outras dioceses, mes- mo que venham tantas matérias que algumas tenham que esperar na fila (ainda estamos longe disso). Sobretudo aquelas que podem sugerir a outras dioceses iniciativas, ideias e propostas semelhantes. Nosso trabalho cres- ce quando aprendemos nos manuais, mas cresce o dobro quando ouvimos testemu- nhos. Que o Natal deixe na alma de todos nós uma marca forte de identificação com Cristo, que se estenda pelo ano novo de 2011, com entu- siasmo e alegria, por trabalharmos pelo Rei- no! Dom João Bosco, O.F.M. Bispo de União da Vitória CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – JANEIRO DE 2011
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Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores
da Pastoral Familiar do Regional Sul 2
Irmãos no episcopado, saudações!
No rastro da Estrela de Belém – Escrevo estas linhas exatamente na Festa da Sagrada Famí-lia, mas olhando já para o Ano Novo que o Senhor nos dá, como uma tela em branco, pa-ra que a Pastoral Familiar possa ali desenhar como que uma obra de arte. A beleza do que desenhamos nesta tela depende de nossas mãos em conjunto. E estaremos juntos nas atividades, iniciativas, prioridades e progra-mas para fortalecer as famílias que estão nas nossas dioceses, acolher as que estão debili-tadas, incentivar as ações que coloquem a Família no centro das atenções na Igreja, questionar a sociedade com campanhas e conscientizações sobre a vida e a Família. Cla-ro que não é bem verdade que esta tela (de 2011) está tão em branco assim. Não começamos o ano a partir do nada. Muitos, antes de nós, construíram esse edifício da Pastoral Familiar que habitamos. Damos graças a Deus por tudo o que foi realizado até aqui.
Não estamos sozinhos – Também não é certo dizer que a nossa obra de arte – a Pastoral Familiar – dependa só de nossas mãos. E nem deve ser assim. Se entendemos o significado do Natal, e a encarnação do Verbo de Deus, devemos perceber que o verbo não se encar-nou só no passado, no menino do presépio. Se encarnou na história, na nossa história. O que vamos desenhar na tela de 2011 é o re-
sultado dessa parceria. Porque quando esta-mos abertos ao Verbo de Deus ele se encarna. Agir sem ele é a definição mais curta de peca-do. O Senhor veio habitar numa família, a de José e Maria e, desde então, sabemos que uma família habitada por ele está no caminho da santidade, essa é a mais bela obra de arte que podemos realizar em 2011, com as mãos dele. Também não podemos dizer que esta-mos sozinhos porque, sempre mais, a Pastoral Familiar deve dar as mãos a todos os que es-tão nas outras atividades, formando uma grande rede. Sem isso, somos como o pião que gira ao redor de si próprio... e cai. Vamos ser, antes, como o fermento que faz crescer a massa..
Nosso boletim está aberto – Mais uma vez agradecemos e valorizamos as matérias que nos foram enviadas, com fotos e realizações das dioceses. Agradecemos desta vez o pes-soal de Cascavel e também de Guarapuava pela partilha de suas atividades. Queremos incentivar também as outras dioceses, mes-mo que venham tantas matérias que algumas tenham que esperar na fila (ainda estamos longe disso). Sobretudo aquelas que podem sugerir a outras dioceses iniciativas, ideias e propostas semelhantes. Nosso trabalho cres-ce quando aprendemos nos manuais, mas cresce o dobro quando ouvimos testemu-nhos.
Que o Natal deixe na alma de todos nós uma marca forte de identificação com Cristo, que se estenda pelo ano novo de 2011, com entu-siasmo e alegria, por trabalharmos pelo Rei-no!
Dom João Bosco, O.F.M.
Bispo de União da Vitória
CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – JANEIRO DE 2011
Para nós a decisão de adotar nasceu da exigência, poderíamos até definir como ne-cessidade, de viver plenamente, até às últi-mas conseqüências, a nossa relação conju-gal, a nossa condição de adultos. Adotar foi a forma de responder à exigência de ser pai e mãe, ou seja, de gerar filhos, ainda que não biologicamente.
Confrontamos este desejo com algu-mas pessoas que foram cruciais na tomada da decisão, dentre elas: Pe. João Carlos Pe-trini, Pe. Stefano e Ana Micheline. O ato de adotar colocou para nós de forma radical e inequívoca o problema do acolhi-mento, aspecto enfatizado por Pe. João Car-los no Batizado de Ana Luiza, quando cha-mava a atenção para a capacidade de aco-lher o diferente como um sinal do reconhe-cimento de que somos acolhidos por Deus incondicionalmente. De fato, reconhecer que somos amados e abraçados por Cristo (“até a medula”), através de uma compa-nhia humana concreta, é a condição para nos tornarmos capazes de amar o outro, de acompanhá-lo, passo a passo, na aventura do conhecimento rumo ao destino bom.
Num primeiro momento, quando ado-tamos Ana Luiza, agora com quase quatro
anos, percebemos como é difícil abraçar o outro, o filho gerado biologicamente por ou-tra pessoa, mas a presença dela se impôs e, hoje, somos gratos a Deus por ter posto al-guém tão especial em nossas vidas. Na che-gada de João Paulo, que completou cinco meses recentemente, ficamos comovidos com o olhar puro de Ana Luiza que o aco-lheu imediatamente, sem os preconceitos da aparência, numa adesão total à realida-de. Olhar para João Paulo nos primeiros di-as era vislumbrar a imagem da fragilidade. No entanto, da sua fragilidade (ficou quinze dias internado por causa de uma infecção respiratória) emanava uma força, uma von-tade de viver tamanha que tocou o coração de muitas pessoas.
Nossa amiga Isabela, por exemplo, nos escreveu sobre ele: “Depois da caritativa passamos na casa de vocês para vê-lo e quando olhei para ele vi aquele olhar que pedia para viver. Fiquei realmente tocada porque pensava: eu também sou este pedi-do de ser, se eu fosse simples poderia ter o olhar de João Paulo, aquele olhar virginal. Amar uma pessoa porque ela existe e não porque a possuo é o máximo da caridade. É dramático, mas, ao mesmo tempo, fasci-nante. Obrigada por terem aceitado e a-mado João Paulo”.
Cristo nos ama, e quis nos dar estes dois filhos d’Ele para que nós colaboras-semos com a sua criação, com a tarefa de revelar a eles a grandeza do amor do Pai. É confortador saber que não estamos sozi-nhos nesta caminhada. Somos gratos a to-dos os amigos que, mesmo distantes, zelam por nossas vidas.
Gilberto e Arlete – Salvador/Bahia
(*) Disponível no site: http://www.humanaaventura.com.br
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1100
Nota da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o livro "LLuuzz ddoo MMuunnddoo"
QUI, 23 DE DEZEMBRO DE 2010 - CNBB
Depois da polêmica pelas interpreta-
ções de alguns setores da imprensa sobre um extrato do livro-entrevista do Papa Ben-to XVI “Luz do Mundo”, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou terça-feira, 21 de dezembro de 2010, uma Nota na qual afirma que o Santo Padre não mudou a dou-trina da Igreja sobre o preservativo.
Na nota publicada com o título “Sobre a banalização da sexualidade. A propósito de algumas leituras de Luz do mundo”, a Con-gregação para a Doutrina da Fé denuncia que as palavras do Papa sofreram “diversas interpretações não corretas, que geraram confusão sobre a posição da Igreja Católi-ca quanto a algumas questões de moral se-xual”.
Não raro, - destaca a nota - o pensa-mento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se forem li-dos inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana. O interesse do Santo Padre é claro: reencontrar a grandeza do
projeto de Deus sobre a sexualidade, evi-tando a banalização da mesma, hoje genera-lizada.
Algumas interpretações apresentaram as palavras do Papa como afirmações em contraste com a tradição moral da Igreja; hipótese esta, que alguns viram como uma mudança positiva, e outros receberam com preocupação, como se se tratasse de uma ruptura com a doutrina sobre a contracep-ção e com a ação eclesial na luta contra o HIV-AIDS. Na realidade, as palavras do Pa-pa, que aludem de modo particular a um comportamento gravemente desordenado como é a prostituição (cf. “Luce del mon-do”, 1.ª reimpressão, Novembro de 2010, p. 170-171), não constituem uma alteração da doutrina moral nem da práxis pastoral da Igreja.
Como resulta da leitura da página em questão, - continua a nota da Congregação para a Doutrina da Fé - o Santo Padre não fala da moral conjugal, nem sequer da nor-ma moral sobre a contracepção. Esta nor-ma, tradicional na Igreja, foi retomada em termos bem precisos por Paulo VI no n.º 14 da Encíclica Humanae vitae, quando escre-veu que “se exclui qualquer ação que, quer em previsão do ato conjugal, quer durante a sua realização, quer no desenrolar das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação”. A ideia de que se possa de-duzir das palavras de Bento XVI que seja lí-cito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não cor-responde às suas palavras nem ao seu pen-samento.
Pelo contrário, - afirma a Congregação para a Doutrina da Fé - a este respeito, o Papa propõe caminhos que se podem, hu-mana e eticamente, percorrer e em favor dos quais os pastores são chamados a fazer “mais e melhor” (“Luce del mondo”, p.
206), ou seja, os caminhos que respeitam integralmente o vínculo indivisível dos dois significados – união e procriação – ineren-tes a cada ato conjugal, por meio do eventu-al recurso aos métodos de regulação natural da fecundidade tendo em vista uma procri-ação responsável.
Passando à página em questão, nela o Santo Padre refere-se ao caso completa-mente diverso da prostituição, comporta-mento que a moral cristã desde sempre considerou gravemente imoral (cf. Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et spes, n.º 27; Catecismo da Igreja Católi-ca, n.º 2355). A recomendação de toda a tradição cristã – e não só dela – relativa à prostituição pode resumir-se nas palavras de São Paulo: “Fugi da imoralidade” (1 Cor 6, 18). Por isso a prostituição deve ser com-batida, e as entidades assistenciais da Igre-ja, da sociedade civil e do Estado devem trabalhar por libertar as pessoas envolvidas.
A este respeito, é preciso assinalar que a situação que se criou por causa da atual di-fusão do vírus HIV-AIDS, em muitas áreas do mundo tornou o problema da prostitui-ção ainda mais dramático. Quem sabe que está infectado pelo HIV e, por conseguinte, pode transmitir a infecção, para além do pecado grave contra o sexto mandamento, comete também um pecado contra o quinto, porque conscientemente põe em sério risco a vida de outra pessoa, com repercussões ainda na saúde pública.
A propósito, o Santo Padre afirma cla-ramente que os preservativos não constitu-em “a solução autêntica e moral” do pro-blema do HIV-AIDS e afirma também que “se concentrar só no preservativo significa banalizar a sexualidade”, porque não se quer enfrentar o desregramento humano que está na base da transmissão da pande-mia. Além disso, é inegável que quem recor-re ao preservativo para diminuir o risco na vida de outra pessoa pretende reduzir o mal inerente ao seu agir errado. Neste sentido, o Santo Padre assinala que o recurso ao pre-servativo, “com a intenção de diminuir o perigo de contágio, pode, entretanto, re-presentar um primeiro passo na estrada
que leva a uma sexualidade vivida diver-samente, uma sexualidade mais humana”. Trata-se de uma observação totalmente compatível com a outra afirmação do Papa: “Este não é o modo verdadeiro e próprio de enfrentar o mal do HIV”.
Alguns interpretaram as palavras de Bento XVI, recorrendo à teoria do chamado “mal menor”. Todavia esta teoria é suscep-tível de interpretações desorientadoras de matriz proporcionalista (cf. João Paulo II, Encíclica Veritatis splendor, nº 75-77). To-da a ação que pelo seu objeto seja um mal, ainda que um mal menor, não pode ser lici-tamente desejada. O Santo Padre não disse que a prostituição valendo-se do preservati-vo pode ser licitamente escolhida como mal menor, como alguém sustentou. A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida. Se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se en-contra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclu-sive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a ma-lícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade. Estas ponderações estão na linha de quanto a tradição teológico-moral da Igreja defendeu mesmo no passado.
Na conclusão a nota afirma: na luta contra o HIV-AIDS, os membros e as insti-tuições da Igreja Católica saibam que é pre-ciso acompanhar as pessoas, curando os doentes e formando a todos para que pos-sam viver a abstinência antes do matrimô-nio e a fidelidade dentro do pacto conjugal. A este respeito, é preciso também denunciar os comportamentos que banalizam a sexua-lidade, porque – como diz o Papa – são eles precisamente que representam a perigosa razão pela qual muitas pessoas deixaram de ver na sexualidade a expressão do seu amor. “Por isso, também a luta contra a banaliza-ção da sexualidade é parte do grande esfor-ço a fazer para que a sexualidade seja avali-ada positivamente e possa exercer o seu e-feito positivo sobre o ser humano na sua to-talidade” (“Luce del mondo”, p. 170).
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1122
CONFRATERNIZAÇÃO EM CASCAVEL
DORACI LUIZ E SOELI REICHERT
Nós somos coordenadores da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora de Fátima do bairro Cancelli em Cascavel Pr. e temos como pároco o Pe. Adimir Antonio Mazali.
Tomamos a liberdade de lhes comunicar sobre a nossa confraternização de encerramento das ativi-dades de 2010, no dia 27 de novembro. Podemos dizer que foi um ano muito pródigo em bons frutos mediante as diversas atividades e eventos em que a Pastoral Familiar esteve envolvida.
E para fecharmos muito bem o ano, fizemos o nosso baile do Havaí, num ambiente maravilhoso, com o congraçamento entre as famílias, numa ale-gria muito grande por parte dos quase 100 partici-pantes na festa, onde pudemos contar com a pre-sença do Pe. Adimir, nosso pároco, Pe. Vitor que ajuda o Pe. Adimir em nossa comunidade, e tam-bém o Pe. Geremias da Diocese de Francisco Bel-trão/Palmas, além de dois seminaristas.
Foi uma noite abençoada, e muito bonita como pode ser comprovado em algumas fotos.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1133
PPAASSTTOORRAALL FFAAMMIILLIIAARR EE CCAATTEEQQUUEESSEE
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Aconteceu nos dias 27 e 28 de novembro no campo do Seminário Diocesano Nossa Se-nhora de Belém, a 1ª Gincana jovem para ado-lescentes da crisma Decanato Centro.
Uma Gincana organizada pela Pastoral
Familiar envolvendo adolescentes e jovens su-per animados do grupo Crisma com aproxima-damente 400 jovens que realizaram tarefas como: doação de sangue, arrecadação de ma-teriais de higiene e limpeza, remédios, pescaria bíblica, apresentação de uma paródia com o tema “O jovem de hoje”, desafio da mentira, gol em três pés, sendo que o mais importante foi a participação animada das equipes e o encer-
ramento deste maravilhoso encontro com o Show da Banda jovem e católica “New Glory”
que veio de Ponta Grossa para este evento. Todas as equipes foram merecidamente
premiadas pois: trabalhar com os jovens é acreditar que é possível sua transformação como agente participativo, criativo, curioso, comprometido e responsável por sua qualidade de vida e pelo mundo.
Parabéns às três primeiras colocadas, equipe da Dom Bosco 1º lugar, equipe da San-tos Anjos 2º lugar e equipe da São Pedro 3º lugar.
Enviada por: Gerson e Dalva coordenadores da Pastoral Familiar da Diocese de Guarapuava
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1144
Os mistérios cristãos evocados duran-
te o terço, saem da Bíblia. Nele convivemos com a história da salvação. Nele entramos em contato com o natal, com os pastores, com Zacarias, com Isabel, com José, com Jesus crescendo, com Jesus adulto, tudo distribuído numa didática bastante interes-sante.
Enquanto rezamos o terço, acompa-nhamos todo o peregrinar terreno de Jesus, o Cristo, o Filho. O Filho enviado do Pai na encarnação, Cristo sofrendo na carne, su-ando sangue na agonia do horto. Cristo fla-gelado no pretório, Cristo carregando a cruz, Cristo pregado na cruz em nosso lu-gar, Cristo ressuscitando, Cristo voltando ao Pai, Cristo enviando o Espírito Santo pa-ra acompanhar a Igreja. Todos estes são mistérios de Cristo e do terço, os mesmos mistérios cristológicos da Bíblia e do Evan-gelho. Portanto, o terço é uma oração que nos transporta para dentro da Bíblia, para dentro do Evangelho, fazendo-nos voltar à vida impregnados do espírito bíblico, em-bebidos do espírito evangélico.
A Virgem Maria aparece ao lado de Cristo, seu filho Jesus; com o Cristo nos braços, com o Cristo no Templo, acompa-nhando o Cristo no Calvário, participando da glorificação de Cristo no cenáculo.
Portanto, é o próprio mistério de Jesus Cristo que ocupa o centro do terço. Por isso nós não podemos rezá-lo em pro-fundidade se desconhecemos um mínimo de Jesus Cristo, um mínimo do Evangelho. À medida que rezamos o terço, penetramos mais no mistério de Cristo, ganhamos mais intimidade com Cristo. E à medida que nos tornamos mais íntimos de Cristo, cresce-mos mais na fé, crescemos cada vez mais no
amor. Se “Jesus Cristo é tudo que Deus ofe-rece ao homem”, Deus não quis fazer esse ofertório dispensando Maria. Maria é a pa-tena do divino ofertório. Fechar-se a este fato é recusar um detalhe relevante no mis-tério de Cristo. Porque, como escreve são Paulo, “Cristo nasceu de uma mulher” (Gl 4,4), e essa mulher não é, por isso, uma Maria qualquer. Essa mulher é saudada por vozes humanas e angélicas, que a Igreja primitiva soube guardar no Evangelho, para orientar todas as igrejas até o dia do Apocalipse, quando a Mulher aparecer vestida de sol, com a lua debaixo dos pés, coroada de estrelas (Ap 12,1). Por que ape-drejar o coração desejoso de se associar a tais louvores? Não apenas as pedras louva-riam a mãe de Cristo. O próprio evangelho continuaria louvando.
O terço é uma pedagogia de transfor-mação cristã, por meio do espírito evangéli-co cordialmente assimilado. Embora, tenha aparecido apenas treze séculos depois do nascimento do cristianismo, o terço possi-bilita uma vida mística “primitiva”, fazen-do-nos participar de um Cristo que não é desligado de suas raízes eternas, nem des-vinculado de seus ramos humanos. De um Cristo que não é amputado do Pai celeste, nem do Espírito Santo, nem daqueles que na terra são criados à imagem de Deus.
Rezando-o, saímos da calçada da Fé e ingressamos no santuário da Fé, o amor de Deus, amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo comunicado pela intimidade com Jesus Cristo, intimidade que o terço a-limenta de modo admirável.
Essa cristologia do terço, nutre-se, e muito, daquele versículo evangélico: “ben-dito é o fruto do vosso ventre: Jesus ”.
Bendito é o fruto do vosso
ventre: Jesus
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1155
Mês Data Evento Local / Responsabilidade
FEV 19 e 20 Reunião – Coordenação da CRPF Curitiba/ PR
Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Curitiba/ PR
MAR
18 a 20 1º Encontro Nacional dos Representantes Regionais do INAPAF
Brasília/ DF
19 e 20 Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Maringá/ PR
20 a 22 Encontro Nacional – Reflexão e Espiritualidade para Coordenadores Regionais e Diocesanos – Casos Especiais – 2ª união
São Paulo/ SP
AA oorraaççããoo:: BBaannhhoo ddee DDeeuuss Certa vez, uma criança perguntou a
seu pai: “Papai, por que a gente pre-
cisa tomar banho todo dia?” O ho-mem ficou surpreso. Tantas vezes na
vida fazia isso naturalmente, sem pen-sar, e agora necessitava explicar o
porquê. Chamou o menino e lhe disse: “Meu filho, o banho limpa a pele,
ajuda-nos a manter a saúde, a relaxar
o corpo e a descansar a mente. Nada melhor que um banho depois de um
dia pesado de trabalho. Quando a gente se banha, parece que as coisas
ruins saem pelo ralo, junto com a á-gua e o sabão. Ficamos mais alegres.
Tem gente que canta no banheiro e outros têm momentos de inspiração, na qual nascem poesias, idéias e projetos. Além disso, o cheiro bom do sabo-
nete e do xampu ajuda a convivência a ficar mais agradável e atraente. Há até banhos medicinais, com ervas, para curar doenças. Você vê quanta coi-
sa boa vem com o banho: limpeza, descanso, energia, cura, criatividade e cheiro bom”.
A oração é como um bom banho. Embora já estejamos encharcados pe-la presença de Deus em nós, suas criaturas, na história e em cada um de nós,
necessitamos, de forma livre e consciente, entrar nessa água viva e deixar ela circular em nós. A oração nos purifica dos pecados e do mal, faz a gente
descansar em Deus, renova nosso coração, contribui para a cura interior, e nos faz ser sinais do “bom odor de Deus” no mundo. Mergulhamos em Deus
e nos abrimos para que a água viva de sua graça penetre em nossos poros, no corpo e na alma.
A oração cristã é como um banho temperado que mistura, na dose certa, água quente e água fria. A água quente é o consolo, a paz, o repouso, a cura,
a sintonia que o Senhor nos dá. A água fria é vida que pulsa em nós, nos desperta e chama para a missão. Percebemos, como os profetas, que o mun-
do não é como Deus quer, e nos comprometemos a servir ao Senhor e ao seu Reino.
Que pena, quando a oração pessoal e comunitária deixa de ser uma ne-cessidade que a gente busca, porque sabe que faz bem, e se transforma numa
obrigação ou em algo social, de aparência. São banhos mal tomados, que não limpam nem descansam. Acontece como aquele que rapidamente joga
água na cabeça e lava o rosto, dando a impressão que tomou banho. Cedo ou tarde, os outros vão sentir o cheiro ruim.
Os profetas da Bíblia nos alertam que a oração a Deus, para ser verda-
deira, deve vir do coração. Ninguém pode comprar a Deus com sacrifícios e práticas religiosas de aparência. É perigoso e mentiroso o culto a Deus, se
não estiver acompanhado da justiça e da luta pelo bem (cf. Is 1, 10-20). Se-ria como lavar-se na água suja. Ou mergulhar no mar com uma roupa de
plástico impermeável. A água não penetra. A oração verdadeira traz consigo o desejo de conversão e o compromisso de realizar a vontade de Deus neste
mundo. Nós rezamos sozinhos e também junto com os outros. A comunidade
cristã descobriu, desde o começo, que a oração comunitária tem um valor imenso e incomparável. É como se a gente saísse do chuveiro da nossa casa
e fosse para um grande lago, alimentado por um rio com pequenas cascatas. Quando estamos juntos, na beira do rio, comemos, bebemos e nos alegra-
mos, brincamos e recebemos a energia e o calor do sol. Rezar, sozinho ou em grupo, é mergulhar em Deus. Sintonizar com o
Senhor, ouvir sua Palavra e reconhecer sua presença na nossa vida. Há mui-tas maneiras de rezar e diversas direções na oração, como o louvor, a ação
de graças, a súplica, o pedido de perdão, o oferecimento. Mas o fundamental é permanecer em Deus.
A oração é somente uma parte da nossa relação com Deus, por meio de Jesus. Ninguém fica dentro da banheira ou debaixo do chuveiro o dia todo,
tomando banho. O exagero faz mal. Como recebemos água não somente no banho, mas também nas bebidas e nos alimentos, sentimos a presença de
Deus em muitas coisas da vida. Para a fé cristã, a oração e prática, contem-plação e luta, confiança em Deus e compromisso social vão juntos. Deus
ddaass CCoonnggrreeggaaççõõeess PPaauulliinnaass qquuee ccoonnttiinnuuaamm aa ssuuaa
oobbrraa ddee aappóóssttoolloo,, lleevvaannddoo aa mmeennssaaggeemm ddoo CCrriissttiiaa--
nniissmmoo aa ttooddaass aass ppaarrtteess ddoo mmuunnddoo,, aattrraavvééss ddooss
mmeeiiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo..
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1177
CNBB repudia campanha espanhola que
relaciona o preservativo e a Eucaristia
Imagem da campanha denunciada pela CNBB que diz:
"Bendita a camisinha que tira a AIDS do mundo".
A Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB) divulgou na ter-ça-feira, 21 de dezembro de 2010, uma nota de repúdio à campanha de incen-tivo ao uso de preservativos lançada na Espanha, que teve repercussões no Brasil, relacionando a camisinha à Hóstia Consagrada. Segundo os bispos brasileiros, a atitude é um ""ddeessrreessppeeiittoo àà EEuuccaarriissttiiaa"",, ee ""ffeerree pprrooffuunnddaammeennttee ooss sseennttiimmeennttooss rreelliiggiioossooss ddooss ccaattóóllii--ccooss"". A nota dos prelados da CNBB, es-clarece também que ““aa pprreeooccuuppaaççããoo eemm eevviittaarr aa pprrooppaaggaaççããoo ddaa AAiiddss ((SSII--DDAA)) nnããoo jjuussttiiffiiccaa iinniicciiaattiivvaass ddeessssaa nnaa--ttuurreezzaa””..
““NNããoo ppooddeemmooss ssiilleenncciiaarr ddiiaannttee ddeessssaa ggrraannddee ooffeennssaa qquuee ffeerree pprrooffuunn--ddaammeennttee ooss sseennttiimmeennttooss rreelliiggiioossooss ddooss ccaattóólliiccooss””, assevera nota da CNBB as-sinada pelo seu presidente, Dom Ge-raldo Lyrio Rocha e também pelos bis-pos Dom Luiz Soares Vieira e Dom Dimas Lara Barbosa, respectivamente, vice-presidente e secretário geral da entidade.