Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 Irmãos no episcopado, saudações! Fertilização “in vitro” – Foi notícia no início do ano que, no nosso Paraná, uma mulher engravidou, feliz, sendo o pai falecido há mais de um ano. Seu sêmen congelado tor- nou real o sonho dos dois, que parecia im- possível. Está neste boletim a matéria. Dom Antônio Augusto, bispo da Comissão Nacio- nal para Vida e Família, fala sobre a Repro- dução Assistida. Comenta a resolução do Conselho Federal de Medicina que impõe normas éticas sobre o assunto. O que diz a Igreja sobre esses assuntos tão novos? Seria a norma ética do Conselho Federal de Me- dicina compatível com a ética do evange- lho? Uma mãe que quer ter um filho do ma- rido morto, não é isso um desejo justo? Por outro lado, é ético com relação à criança, colocá-la no mundo já sem o pai, nem ir- mãos,como propriedade da mãe, expondo-a a uma situação, no mínimo, inusitada? Uma mãe que tem um filho, o tem para alegrar a si própria, ou para dar ao filho as melhores condições de felicidade? Se criança é pra completar os pais, vale também produção independente, adoção por homoafetivos, e outros. E, família pra quê? Questões complexas – Ao questionar essa matéria, não quero emitir julgamento, nem estou definindo uma posição. Quero chamar a atenção para essas questões que envol- vem aspectos técnicos, éticos, econômicos e outros. Envolvem a cultura, as religiões, os costumes. A medicina estabelece normas, em boa hora, pois a legislação vigente tinha quase 20 anos. Mas o faz sem passar pela discussão da sociedade. O mesmo acontece com as políticas públicas do Governo, como aborto, camisinha, direitos homossexuais, que foram abafadas durante a campanha eleitoral, e agora voltam, e vão sendo im- plantadas, sem que os legisladores discutam o assunto. Aliás, a maioria deles, está mais ocupada em defender seus singelos salários, pensões vitalícias e cargos e futricas parti- dárias. E os comportamentos vão mudando, ao ritmo dos BBBs e das reivindicações de certos grupos influentes na mídia... E nós, Pastoral Familiar, como enfrentamos essas questões? Formação permanente – Entre os pontos que foram elencados como prioritários em nosso projeto para este ano, no Paraná, apareceu forte a necessidade da formação permanente, do estudo, da escuta de pes- soas competentes que nos ajudem a ter uma posição afinada com a doutrina da Igreja, realista diante do mundo que evolui rapidamente, aberta à novidade, porém, firme na guarda dos valores que não podem ser entregues aos modismos que passam. É essa a nossa responsabilidade diante das gerações futuras. Que Deus nos ajude a ter essa dimensão e consciência. Paz e Bem, a todos! Muito trabalho, ânimo redobrado, diante da rica agenda que temos para este ano, abraçando com coragem os desafios que virão. Dom João Bosco, O.F.M. Bispo de União da Vitória CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – FEVEREIRO DE 2011
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Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 Irmãos no episcopado, saudações!
Fertilização “in vitro” – Foi notícia no início do ano que, no nosso Paraná, uma mulher engravidou, feliz, sendo o pai falecido há mais de um ano. Seu sêmen congelado tor-nou real o sonho dos dois, que parecia im-possível. Está neste boletim a matéria. Dom Antônio Augusto, bispo da Comissão Nacio-nal para Vida e Família, fala sobre a Repro-dução Assistida. Comenta a resolução do Conselho Federal de Medicina que impõe normas éticas sobre o assunto. O que diz a Igreja sobre esses assuntos tão novos? Seria a norma ética do Conselho Federal de Me-dicina compatível com a ética do evange-lho? Uma mãe que quer ter um filho do ma-rido morto, não é isso um desejo justo? Por outro lado, é ético com relação à criança, colocá-la no mundo já sem o pai, nem ir-mãos,como propriedade da mãe, expondo-a a uma situação, no mínimo, inusitada? Uma mãe que tem um filho, o tem para alegrar a si própria, ou para dar ao filho as melhores condições de felicidade? Se criança é pra completar os pais, vale também produção independente, adoção por homoafetivos, e outros. E, família pra quê?
Questões complexas – Ao questionar essa matéria, não quero emitir julgamento, nem estou definindo uma posição. Quero chamar a atenção para essas questões que envol-vem aspectos técnicos, éticos, econômicos e
outros. Envolvem a cultura, as religiões, os costumes. A medicina estabelece normas, em boa hora, pois a legislação vigente tinha quase 20 anos. Mas o faz sem passar pela discussão da sociedade. O mesmo acontece com as políticas públicas do Governo, como aborto, camisinha, direitos homossexuais, que foram abafadas durante a campanha eleitoral, e agora voltam, e vão sendo im-plantadas, sem que os legisladores discutam o assunto. Aliás, a maioria deles, está mais ocupada em defender seus singelos salários, pensões vitalícias e cargos e futricas parti-dárias. E os comportamentos vão mudando, ao ritmo dos BBBs e das reivindicações de certos grupos influentes na mídia... E nós, Pastoral Familiar, como enfrentamos essas questões?
Formação permanente – Entre os pontos que foram elencados como prioritários em nosso projeto para este ano, no Paraná, apareceu forte a necessidade da formação permanente, do estudo, da escuta de pes-soas competentes que nos ajudem a ter uma posição afinada com a doutrina da Igreja, realista diante do mundo que evolui rapidamente, aberta à novidade, porém, firme na guarda dos valores que não podem ser entregues aos modismos que passam. É essa a nossa responsabilidade diante das gerações futuras. Que Deus nos ajude a ter essa dimensão e consciência.
Paz e Bem, a todos! Muito trabalho, ânimo redobrado, diante da rica agenda que temos para este ano, abraçando com coragem os desafios que virão.
Dom João Bosco, O.F.M.
Bispo de União da Vitória
CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – FEVEREIRO DE 2011
““AAqquueelleess aa qquueemm ppeerrddooaarrddeess ooss
ppeeccaaddooss,, ffiiccaarr--llhheess--ããoo ppeerrddooaaddooss”” HÄRING, Bernhard. Shalom: paz – o sacramento da reconciliação. São Paulo: Paulinas, 1972, p-15-17
É de paz e de vida esta mensagem de Cristo aos seus sa-cerdotes. Ela en-contra ressonância no Antigo Testa-mento, no Livro de Ezequiel, num tre-cho que de modo especial se aplica ao sacramento da penitência. Veja na Bíblia Ez 37, 1-10.
Digno de nota nes-te texto é que o ruah, o espírito de Deus, seja o realizador deste soerguimento dos mortos para a vida. É o espírito que restitui a vida. Os textos do Novo Testamento, que falam do perdão dos pecados, devem ser lidos à luz desse texto do Antigo Testamento. As gran-des profecias do Antigo Testamento cum-prem-se no Filho do homem que tem poder para restaurar a vida e para perdoar pecados. Ele o faz pelo Espírito Santo, como nos mostra Ezequiel. No Novo Testamento, Jesus Cristo prova seu poder de perdoar pecados pelo simples fato de que ele pode restaurar a vida. “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me conferiu a unção: para anunciar a boa nova aos pobres me enviou, para anunciar a libertação aos cativos” (Lc 4, 18).
Foi no Espírito que Jesus Cristo sacrifi-cou sua vida. E o Pai celeste, para mostrar sua aceitação deste dom do seu próprio Filho, pelo Espírito ressuscitou Jesus para nova vida. É central o lugar do Espírito Santo na missão de Cristo.
Também o sacerdote recebeu o Espírito de maneira especial, para ser capaz de profe-
tizar e de proclamar como Ezequiel, sabendo que é o Senhor que opera através de suas pa-lavras. Pois as palavras do sacerdote ao con-ceder a absolvição são mais do que um mero sinal; são um signum efficax, palavra e sinal de poderosa atividade divina.
Embora seja essencialmente o batismo que concede o Espírito e a ressurreição para a vida com Cristo àqueles que são como “ossos ressequidos”, a profecia pode ser aplicada também ao sacramento da penitência. O efei-to primordial do sacramento da penitência é realizar a passagem da fraqueza para a força, da enfermidade para a saúde perfeita. Para al-guns será o trânsito da morte para a vida. Pe-nitência é profecia anunciada pelo Espírito aos que se acham em estado de pecado mor-tal ou venial. Para qualquer pecador de boa vontade, o sacramento da penitência repre-senta uma boa nova. É a proclamação do mis-tério pascal, proclamação esta que lhe é diri-gida em tal instante: é a sua morte para os pe-cados e a ressurreição para uma vida nova.
to em relação ao terço. Têm uma resis-tência considerável. Talvez isso seja de-vido a uma falsa visão do cristianismo. Sempre que alguém olha o cristianismo como uma ideologia e não como Cristo vinculado a nós, é levado a resistir ao terço.
Porém, se encaramos o cristianismo como Cristo que vem a nós por amor, Cristo que é um de nós por amor, não deixamos de manter com Ele uma relação de amiza-de, e nessa condição é impossível criar obs-táculos à mãe de Deus. A mãe de Cristo é nossa mãe, mãe da cabeça e mãe dos mem-bros. Assim, entendendo o cristianismo como um compromisso com Alguém, o cris-tão autêntico não pode ignorar a mãe desse Alguém. Se a mãe de Cristo é também nos-sa mãe, porque não falar com ela como ele falou? Por que excluí-la de nossa oração, como se fosse antinatural, em nível de fé, a fala entre filho e mãe?
O terço tem uma pedagogia. No pas-sado muitas pessoas rezavam o terço cen-trando-se nas ave-marias repetidas, como se esse repetir constituísse a oração. Não. A repetição das ave-marias funciona como uma espécie de fundo musical, de cortina mística para a contemplação dos mistérios cristológicos. A contemplação e a medita-ção dos mistérios de Cristo é que constitu-em o miolo do terço. É que formam a ora-ção propriamente dita. As ave-marias são condicionamentos acústicos, para facilitar o itinerário através dos mistérios de Cristo, como um adequado fundo musical favorece nossa concentração na cena do filme. Repe-timos a ave-maria, num embalo ritmado, mas não pensando nas palavras tantas ve-zes repetidas. É que elas são música mística a nos condicionar biblicamente para con-
templarmos a humanidade de Cristo em seus mistérios libertadores.
Não poderia haver condicionamento acústico mais funcional do que essa repeti-ção da ave-maria, por jogar com palavras desencadeadoras de associações apropria-das a uma meditação cristocêntrica. In-conscientemente, até, nossa mente é solici-tada a reagir elaborando uma tessitura de fios evangélicos, à medida que os lábios vão emitindo estímulos, germinando reações. “Bendita és tu” – é a saudação (ev)angélica para a privilegiada da humanidade. “Cheia de graça” – o mistério da comunicação de Deus conosco. “Bendito é o fruto do vosso ventre” – É Jesus, essa palavra que volta a cada passo, fazendo tudo convergir para o Jesus histórico, que outro não é senão o Cristo da fé. “Santa Maria, mãe de Deus” – o mistério inefável da maternidade divina. “Rogai por nós pecadores” – é a nossa rea-lidade concreta: pecadores, mas, ao mesmo tempo, filhos, íntimos de Deus, herdeiros do Pai. Sim, Deus, nosso Pai, está conosco no terço. “Venha a nós o vosso reino” - des-tino deste mundo, já iniciado no ventre da mãe de Cristo.
Se rezássemos o terço apenas interes-sados em repetir ave-marias, aí sim, termi-naríamos caindo na oração multiplicativa de palavras, condenada por Jesus. E os teimosos em rezá-lo assim, esquecem que o substancial do terço é a meditação ou con-templação dos mistérios de Cristo. Não a repetição de ave-marias. Fique bem claro: a repetição de ave-maria é uma trilha sonora funcional. Uma melodia angélica verbaliza-da. É preciso insistir neste ponto, para aju-dar aqueles que não se aventuram a rezar o terço por acharem “monótono ficar repe-tindo ave-marias”.
Bendito é o fruto do vosso
ventre: Jesus (II) DDoo LLiivvrroo DDeessccuubbrraa oo VVaalloorr ddoo TTeerrççoo –– JJooããoo MMoohhaannaa –– EEddiiççõõeess LLooyyoollaa,, 11998822
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 55
Mês Data Evento Local/Responsabilidade
MAR
18 a 20 1º Encontro Nacional dos Representantes
Regionais do INAPAF Brasília/ DF
19 e 20 Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Maringá/PR
20 a 22 Encontro Nacional – Reflexão e Espiritualidade para Coordenadores Regionais e Diocesanos –
Casos Especiais – 2ª união
São Paulo/SP
ABR
02 e 03 Encontro Provincial – Cascavel Univel – Cascavel/PR
16 e 17 Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Londrina/PR
30 Reunião – Coordenação da CRPF Londrina/PR
Publicação anual da Comissão Nacional da Pastoral Familiar. O "Hora da Família"
na sua 15ª EDIÇÃO traz 10 ENCONTROS de apoio necessário para a realização da Se-
mana Nacional da Família. E também nesta edição 6 CELEBRAÇÕES ESPECIAIS para
as famílias, o TERÇO DAS FAMÍLIAS e 20 sugestões de cantos. Não deixe para a últi-
ma hora. Adquira já, preferencialmente por meio do casal coordenador da Comissão
Regional da Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2: Paulo e Clarice, pelos tele-
fones: 41 3276-9313 / 41 9105-8938 ou 41 9199-7364, ou
SSaanneeaammeennttoo bbáássiiccoo – No Brasil, apenas quatro
em cada dez domicílios brasileiros têm acesso à
rede geral de esgoto, enquanto o abastecimento
de água potável apresenta melhores índices. Es-
ta carência em saneamento básico significa con-
dição de vida degradante à população provo-
cando doenças e mortes, sobretudo infantis.
PPoolluuiiççããoo ddaass áágguuaass – No Brasil, 90% dos esgo-
tos domésticos e 70% dos efluentes industriais
não tratados são despejados diretamente nos
corpos d’água, contaminando suas águas e aque-
las subterrâneas. É o momento de se exigir mais
investimentos, pois muitos rios estão com suas
águas deterioradas com graves prejuízos para a
sua fauna, além de comprometer a qualidade da
água captada para o tratamento e abastecimento
urbano.
AA pprroodduuççããoo ddee lliixxoo – No Brasil já se equipara
aos padrões europeus. A média de geração de
lixo no mundo está em torno de 1 Kg/dia por
pessoa; no Brasil a média é de 1,52 Kg/dia por
pessoa. E, não obstante esta enorme geração de
lixo, somente 56,6% das cidades brasileiras pos-
sui algum programa de coleta seletiva do lixo,
número que indica certa estagnação deste pro-
cesso, apesar de o Brasil apresentar bons índices
de reciclagem em alguns itens como lata de a-
lumínio 91,5%, plástico PET 54,8%, vidro 47%
e papel 45%. As coletas seletivas de lixo preci-
sam avançar, as reciclagens precisam ser esti-
muladas, pois além de representarem alívio no
consumo de matérias retiradas da natureza, sig-
nificam ganhos, postos de empregos.
A reflexão sobre a temática abordada nes-
ta Campanha não pode estar ausente de nossas
comunidades, não por um modismo, porque o
tema vem sendo veiculado e boa parte das insti-
tuições e empresas têm incorporado estas refle-
xões em suas ações. Mas em virtude de que nos-
so Senhor atribuiu grande responsabilidade às
comunidades cristãs no contexto da edificação
do Reino de Deus. Também porque os mais afe-
tados pelas mudanças climáticas são e serão os
pobres, os pequeninos. E ao que parece, a abor-
dagem desta temática com ações concretas ain-
da acontecem de modo tímido. (Cf. Texto base da CF-2011, n. 208-209)
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1133
Papa João Paulo II será
beatificado em maio FONTE: CNBB - SEX, 14 DE JANEIRO DE 2011
Na sexta-feira, 14, o papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que com-prova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II. A beatificação está marcada para 1º de Maio, domingo da Divina Miseri-córdia.
A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia.
O milagre, agora confirmado, refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson. A religiosa per-tence à congregação das Irmãzinhas das Ma-ternidades Católicas e trabalha em Paris, Fran-ça, tendo superado, em 2005, todos os sinto-mas da doença de que sofria há quatro anos.
Segundo o cardeal Prefeito da Congrega-ção das Causas dos Santos, dom Ângelo Ama-to, o decreto sobre a cura da irmã Marie Simon é o que terá mais ressonância na Igreja Católi-ca e no mundo.
No dia 13 de Maio de 2005, apenas qua-renta e dois dias após a morte de João Paulo II, o papa Bento XVI anunciou o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canônico de cinco anos para a promoção da causa. Ainda em dezem-bro de 2009, o atual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol
Wojtyla, primeiro passo para a beatificação.
João Paulo II foi papa entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005, quando faleceu após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.
Papa Bento XVI fala sobre a importância da oração e da unidade entre os cristãos
Fonte: http://www.cnbb.org.br em 20/jan/2011
"Todos os crentes em Cristo são convida-dos a unir-se em oração para testemunhar o profundo vínculo que existe entre si e in-vocar o dom da plena comunhão”, foi o que disse o papa Bento XVI durante a cateque-se nesta quarta-feira, 19, na ocasião da Semana da Unidade dos Cristãos (Souc), celebrada pela Igreja no hemisfério norte.
Inspirado no livro dos Atos dos Apóstolos, o tema da Souc 2011 é "Unidos no ensina-mento dos apóstolos, na comunhão frater-na, na fração do pão e nas orações”. A par-tir deste tema, o papa elencou quatro ca-racterísticas que definem a comunidade cristã de Jerusalém como lugar de unidade e amor. “Primeira característica, ser unida e firme no ouvir o ensinamento dos Apósto-los, depois na comunhão fraterna, na fra-ção do pão e nas orações. Como disse, es-ses quatro elementos são ainda hoje as pi-lastras da vida de toda a comunidade cristã e constituem também o único fundamento sólido sobre o qual progredir na busca da unidade visível da Igreja”, citou Bento XVI.
Durante a catequese, o papa disse ainda que todos os cristãos têm responsabilidade comum diante do mundo e que a unidade se dá principalmente através da oração. “A
oração é sempre a atitude constante dos discípulos de Cristo, isto é, aquela que acompanha a vida cotidiana em obediência à vontade de Deus”.
Na terça-feira, 25, o papa presidiu, em Roma, a missa que marca a conclusão da Semana de Oração, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. A cerimônia aconte-ceu na Solenidade Litúrgica da Conversão de São Paulo, quando estiveram presentes representantes de outras igrejas e comuni-dades eclesiais de Roma.
Semana da Unidade dos Cristãos
No hemisfério sul, as celebrações come-çam na semana após a festa da Ascensão do Senhor e vai até o Domingo de Pente-costes. Na Europa, a Semana acontece en-tre 18 e 25 de janeiro, datas que marcam, respectivamente, a festa da Cátedra de São Pedro e a de São Paulo.
A cada ano, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) convida os parceiros ecumênicos de uma determinada região do mundo para prepararem um texto simples sobre um tema bíblico. Em seguida, um grupo inter-nacional de participantes patrocinados pelo CMI (protestantes e ortodoxos) e os católi-cos romanos editam este texto e garante que ele está relacionado com a busca de unidade entre as igrejas.
O texto é publicado conjuntamente pelo Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos e CMI, através de sua Comissão de Fé e Ordem, que também acompanha todo o processo de produção de texto. O material final é enviado às igrejas-membro e dioceses católicas roma-nas, que são convidadas a traduzir e contextualizar o texto para seu próprio uso.
Acontece no dia 13 de fevereiro, das 08h30 às 16h00, no Centro de Formação Pastoral da paróquia São Francisco de Assis, em Campo Mourão, o Encontro de Abertura do ano de 2011 da Pastoral Familiar Diocesana. O Encontro contará com a presença de Dom João Bosco Barbosa de Sousa, bispo de União da Vitória e Referencial da Pastoral Familiar no Regional Sul II da CNBB. Deverão participar de 4 a 10 pessoas por paróquia.
Outras informações José Lafaete Fernandes dos Santos e
Maria Aparecida Vasco dos Santos Coordenação Diocesana
A fidelidade exprime a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do matrimônio faz o homem e a mulher entrarem na fidelidade de Cristo à sua Igreja.
Pela castidade conjugal, eles testemunham este mistério perante o mundo.São João Crisóstomo sugere aos homens recém-casados que falem assim à sua esposa: “Tomei-te em meus braços, amo-te, prefiro-te à minha própria vida. Porque a vida presente não é nada, e o meu sonho mais ardente é passá-la contigo, de maneira que estejamos certos de não sermos separados na vida futura que nos está reservada... Ponho teu amor acima de tudo, e nada me seria mais penoso que não ter os mesmo pensamentos que tu tens”.
Um aspecto particular desta responsa-bilidade diz respeito à regulação da
procriação. Por razões justas (cf. GS, 50), os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo, mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso, regularão seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral.
A moralidade da maneira de agir, quando se trata de harmonizar o amor conjugal com a transmissão responsável da vida, não depende apenas da intenção sincera e da reta apreciação dos motivos, mas deve ser determinada segundo critérios objetivos tirados da natureza da pessoa e de seus atos, critérios esses que respeitam o sentido integral da doação mútua e da procriação humana no contexto do verdadeiro amor. Tudo isso é impossível se a virtude da castidade conjugal não for cultivada com sinceridade (GS 51,3).
*Fonte: Catecismo da Igreja Católica, n. 2365 e 2368.
EX-DIRETORA DE CLÍNICA ABORTISTA PUBLICA COMO FOI SUA CONVERSÃO (Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia em 18/jan/2011)
Abby Johnson afirma ainda que pensamento de João Paulo II a
fez compreender a plenitude do ensinamento da Igreja sobre a sexualidade.
A ex-diretora de uma clínica de abortos da rede Planned Parenthood (PP), Abby Johnson, aca-
ba de lançar um livro. No volume, intitulado "UnPlanned" ("Não planejado"), a autora conta
como deixou seu trabalho de diretora da clínica, se tornou uma defensora da vida e abraçou a fé católica.
Johnson se converteu em figura pública em novembro de 2009, quando um juiz descartou um processo da Planned Parenthood que pre-tendia silenciá-la. A imprensa americana divul-gou sua surpreendente mudança e, hoje, seu testemunho permite salvar vidas de não-nascidos nos Estados Unidos.
Apesar dos problemas legais e ataques pes-soais de seus ex-empregadores, Johnson narra sua história completa no livro publicado pela Ignatius Press e que vem sendo vendido em livrarias locais desde 11 de janeiro.
No volume, Johnson explica por que deixou a indústria do aborto para fazer parte do movi-mento pró-vida, rechaçar inclusive a anti-concepção e abraçar a fé católica.
Johnson começou como voluntária na PP e chegou a dirigir a clínica de abortos Bryan/ College Station, no Texas (Estados Unidos).
Ela mesma cometeu dois abortos e sofria em silêncio, enquanto seus empregadores exigiam que ela alcançasse as cotas de abortos na
clínica e aceitava sem questionamentos a ideo-logia da PP sobre o falso "direito ao aborto".
O que suscitou sua conversão foi a experiência de ver em um monitor de ultra-som como era abortado um não-nascido de 13 semanas.
Em uma ocasião, pediram a Abby que ela ajudasse em um aborto devido a escassez de pessoal, em setembro de 2009. Esses minutos mudaram sua vida para sempre. Ela pensava que o bebê era incapaz de sentir algo com tão poucas semanas de concepção, mas conta que viu como ele se retorcia e fugia do tubo que o aspirava.
"Logo se desmanchou e começou a desapare-cer dentro da cânula ante meus olhos", recorda
Johnson e acrescenta que o último que viu foi "como sua pequena espinha dorsal, perfeita-mente formada era sugada pelo tubo, e que logo já não estava lá".
Johnson assinalou ainda que deixou seu traba-lho e se uniu ao movimento pró-vida para ajudar as mulheres a entenderem a verdade sobre o aborto e não para se converter em uma figura pública. Foi por causa da Planned Parenthood e não da Coalizão pela Vida, movimento que a acolheu, que Johnson decidiu publicar sua história.
A transnacional abortista abriu uma batalha legal contra Johnson para que ela não falasse de seu ex-trabalho e foi a organização anti-vida que levou seu caso à imprensa.
"Isto não foi o que planejei para minha vida. Mas Deus o preparou para mim e seria incorre-to se afastar de algo que Ele quis para minha vida", sustenta Johnson e assegura que junto
ao seu marido cresceram em sua fé durante todo este ano e se preparam para entrar na I-greja Católica.
Um dos últimos obstáculos que encontrou no curso de sua conversão ao catolicismo foi acei-tar o ensino da Igreja sobre o controle da nata-lidade. Entretanto, Johnson assinala que ter es-tudado com "mente aberta" o pensamento de
João Paulo II e outras fontes de ensino da Igre-ja, junto a uma experiência pessoal enquanto rezava em uma igreja, a fez compreender a plenitude do ensinamento da Igreja sobre a se-xualidade.