Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 Irmãos no episcopado, saudações! A vida no Planeta – Escrevo estas linhas ao som do Hino da Campanha da Fraternidade 2011, que insiste no refrão “Vai depender de nós, vai depender de nós”. Com facilidade apontamos, como responsáveis pela destrui- ção do mundo, os governantes, o sistema, as estruturas... E quem vai consertar essa situa- ção? As políticas públicas, as autoridades, en- fim, os outros. Corremos o risco de passar por um tema tão próximo de nós, tão determi- nante para o bem estar nosso e de nossos fi- lhos, sem “sujar as mãos”. O que nós, como famílias, temos a ver com esse assunto? Mui- ta coisa. A começar pelo nosso “estilo de vida”, padrão de consumo, produção e o mau encaminhamento do lixo que sobra dos nos- sos confortos e desperdícios. Estamos dispos- tos a mudar concretamente essas coisas? Que exemplo nós damos às novas gerações? Vai depender só de nós! – O tema da Campa- nha da Fraternidade, nos toca muito de perto quando o consideramos pelo lado da Defesa da Vida. Quando a CF insiste na nossa respon- sabilidade, isso nos deixa constrangidos, mas nos obriga a ver que há uma regra que vale pra tudo: para a evangelização, para o forta- lecimento da Pastoral Familiar, para os avan- ços na vida política, na educação infantil, para a valorização dos relacionamentos interpes- soais, e até para a realização plena do Reino. E a regra é simples, óbvia e até simplória: “na nossa vida só acontece aquilo que a gente faz acontecer”. E isso não contraria a outra afi r- mação, não menos verdadeira, de que tudo depende da graça de Deus. Antes confirma a nossa responsabilidade perante a graça, que jamais falta, mas não substitui o nosso empe- nho. Agenda cheia – Nossa prioridade regional deste ano, o trabalho com os casais de segunda união começa a ser aprofundado através dos encontros diocesanos, que Sednir e Maristela chamam de “maratona de Forma- ção do Setor Casos Especiais”. Seria bom que cada diocese que participasse dessa formação fosse comunicando aos outros, através do nosso boletim, suas experiências e iniciativas, com fotos e endereços de sites e blogs. E há outros eventos programados em nível nacio- nal, provincial e diocesano. O nosso boletim on-line tem registrado alguns desses encon- tros. Vamos colocar a tecnologia a serviço da comunhão, pois essa é a sua função mais no- bre. A todos, faço votos de uma frutuosa cami- nhada e conversão quaresmal, de olho na vi- tória, já garantida por Cristo, da Ressurreição e da Vida! Paz e Bem a todos! Dom João Bosco, O.F.M. Bispo de União da Vitória CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – MARÇO DE 2011
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Transcript
Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 Irmãos no episcopado, saudações!
A vida no Planeta – Escrevo estas linhas ao
som do Hino da Campanha da Fraternidade
2011, que insiste no refrão “Vai depender de
nós, vai depender de nós”. Com facilidade
apontamos, como responsáveis pela destrui-
ção do mundo, os governantes, o sistema, as
estruturas... E quem vai consertar essa situa-
ção? As políticas públicas, as autoridades, en-
fim, os outros. Corremos o risco de passar por
um tema tão próximo de nós, tão determi-
nante para o bem estar nosso e de nossos fi-
lhos, sem “sujar as mãos”. O que nós, como
famílias, temos a ver com esse assunto? Mui-
ta coisa. A começar pelo nosso “estilo de
vida”, padrão de consumo, produção e o mau
encaminhamento do lixo que sobra dos nos-
sos confortos e desperdícios. Estamos dispos-
tos a mudar concretamente essas coisas? Que
exemplo nós damos às novas gerações?
Vai depender só de nós! – O tema da Campa-
nha da Fraternidade, nos toca muito de perto
quando o consideramos pelo lado da Defesa
da Vida. Quando a CF insiste na nossa respon-
sabilidade, isso nos deixa constrangidos, mas
nos obriga a ver que há uma regra que vale
pra tudo: para a evangelização, para o forta-
lecimento da Pastoral Familiar, para os avan-
ços na vida política, na educação infantil, para
a valorização dos relacionamentos interpes-
soais, e até para a realização plena do Reino.
E a regra é simples, óbvia e até simplória: “na
nossa vida só acontece aquilo que a gente faz
acontecer”. E isso não contraria a outra afir-
mação, não menos verdadeira, de que tudo
depende da graça de Deus. Antes confirma a
nossa responsabilidade perante a graça, que
jamais falta, mas não substitui o nosso empe-
nho.
Agenda cheia – Nossa prioridade regional
deste ano, o trabalho com os casais de
segunda união começa a ser aprofundado
através dos encontros diocesanos, que Sednir
e Maristela chamam de “maratona de Forma-
ção do Setor Casos Especiais”. Seria bom que
cada diocese que participasse dessa formação
fosse comunicando aos outros, através do
nosso boletim, suas experiências e iniciativas,
com fotos e endereços de sites e blogs. E há
outros eventos programados em nível nacio-
nal, provincial e diocesano. O nosso boletim
on-line tem registrado alguns desses encon-
tros. Vamos colocar a tecnologia a serviço da
comunhão, pois essa é a sua função mais no-
bre.
A todos, faço votos de uma frutuosa cami-
nhada e conversão quaresmal, de olho na vi-
tória, já garantida por Cristo, da Ressurreição
e da Vida!
Paz e Bem a todos!
Dom João Bosco, O.F.M.
Bispo de União da Vitória
CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – MARÇO DE 2011
02 e 03 Encontro Provincial – Cascavel Univel – Cascavel/PR
16 e 17 Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Londrina/PR
30 Reunião – Coordenação da CRPF Londrina/PR
MAI
01 Reunião – Coordenação da CRPF Londrina/PR
15 Dia Internacional da Família Paróquias e Dioceses
21 e 22 Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Cascavel/PR
28 Simpósio da Família Aparecida/SP
29 3ª Peregrinação Nacional das Famílias Aparecida/SP
Celebra-se no dia 19 de março a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, es-palhada pelo mundo todo, re-corda solene-mente a santida-de de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o pa-trono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cu-mula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de
Deus acolher, misteriosa, dócil e obedien-temente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).
O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José acolhe a I-greja, da qual é o patrono. E é grande inter-cessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à Vontade do Senhor.
peço desculpa se meu comentário se tornar maior do que o seu artigo. Consi-dero que as suas preten-
sões de desqualificar o ser humano afetado por uma anomalia ferem a sua dignidade intrínseca e inviolável. O feto anencefálico é um ser hu-mano vivente e mesmo a sua possível reduzida expectativa de vida não nega os seus direitos e a sua dignidade. Ainda mais, uma vida atingi-da por limites psicofísicos ou como se diz, por-tadora de anomalia é certamente limitada na sua liberdade exterior, mas não diminuída na sua dignidade ontológica.
Obviamente que um indivíduo humano vale pelo seu “ser” (dasein), não pelo seu modo de “ser” (sosein). Muito menos pelo reconheci-mento que pode vir de outros, em ordem às qualidades físicas ou psíquicas as quais possua ou não. O feto com anencefalia não é relativo a nada e a ninguém para derivar do outro ou de outros a própria dignidade, ao contrário, esta é inerente à sua existência como indivíduo humano. Por esta razão, o aborto seletivo é filho de uma cultura que vê em uma vida que não responde a seus parâmetros um obstáculo e uma ameaça.
O aborto Eugênico é um sintoma de desu-manização, de uma escalada para a instalação de câmara de extermínio de recém-nascidos com deficiência, um caminho para a aplicação da eutanásia aos deficientes físicos e mentais e para a eliminação de idosos que hoje não geram lucro econômico numa sociedade capita-lista. Então, que tipo de motivos “caridosos” os
filhos não poderiam alegar para justificar a “boa ação” de eliminar seus pais idosos e doen-tes? Doutora, é urgente amparar, promover, proteger e respeitar a vida intra ou extra-uterina.
Por outro lado, não se deve subestimar a sabedoria da Legislação: “a legislação brasileira não prevê a interrupção da gravidez quando complicada por fetos com esta malformação, o que reforça a necessidade de conhecermos a fundo a sua evolução e as possíveis inovações terapêuticas para estes casos” (Sbragia e col., Arq Neuropsiquiat 62(2-B):487-491, 2004). Por-tanto, “sociedade livre, justa e solidária” (art. 3°, I, da Constituição Federal) não se constrói com violências contra doentes, inocentes e indefesos.
Dra. Débora, não seria mais honesto que a senhora lutasse por uma Política de atenção à saúde da mulher, melhoria da situação de pobreza, proteção às pessoas nascidas com de-ficiência; educação para a prevenção de uma gravidez não planejada; Centro para acolher a vida em seu limite; ajudar as gestantes que estão grávidas de filhos com qualquer tipo de anomalia; instituições que apoiam as mães, os filhos e os casais? Ou estas são metas que nos dão qualquer retorno econômico? Ou sem interesse de serem patrocinadas pelas Institui-ções Internacionais contra a vida?
A senhora e eu, mas também tantos outros somos testemunhos de que mundo está deba-tendo sobre os cuidados paliativos aos pacien-tes em fase terminal. Foi o que aconteceu, por exemplo, no 10º Congresso Internacional de Bioética no mundo globalizado, ocorrido em julho passado em Singapura.
Dra. Débora, repito Madre Teresa de Calcu-tá: “a maior destruição da paz é o aborto, pois se uma mãe pode matar sua própria criança, o que impede de eu matar a você e de você me matar? Não há nada que impeça ..." "É uma pobreza decidir que uma criança deve morrer para que você possa viver como deseja”.
DDAA SSAAGGRRAADDAA FFAAMMÍÍLLIIAA?? Fonte: MURARO, Giordano. A Moral Familiar – Resposta às perguntas mais provocadoras. São Paulo: Paulus, 1999, p.58-61
A Igreja tenta nos mostrar que ter um ou dois
filhos provoca um crescimento zero. Mas, de-
pois, propõe o modelo da Sagrada Família que
tem precisamente um único filho.
Estamos diante de um dilema: ou a Igreja tem
razão quando insiste na família com vários fi-
lhos e, então, não deve propor a Sagrada Família
como exemplo. Ou, então, esta é verdadeiramen-
te exemplar e, por isso, a Igreja não deve com-
pará-la com as famílias com um único filho.
Antes de mais nada, distingamos dois
problemas: o primeiro refere-se à exemplaridade
da Sagrada Família; o segundo, à dimensão
procriadora da família.
A Igreja propõe a Família de Nazaré como
modelo, porque realizou de modo perfeito aque-
la «íntima comunidade de vida e de amor»
(Gaudium et spes 48) que caracteriza a comuni-
dade familiar. E a realizou da maneira querida
pelo próprio Deus. Todas as famílias,
inspirando-se na família de Nazaré, devem
tornar-se uma comunidade fundada e animada
pelo amor. Um amor que não pára nas palavras e
nas emoções, mas se torna atenção e dedicação
recíproca, no respeito pela vocação de cada um.
Um amor que não se fecha na vida de casal, mas
se abre para Deus, deixando que Deus o plasme
e o aperfeiçoe, para que se torne capaz de levar
não só ajuda, conforto e segurança, mas também
salvação.
OO AAMMOORR AAOO CCÔÔNNJJUUGGEE EE AA DDEEUUSS
Nos ambientes cristãos, costuma-se dizer que
o amor conjugal é um amor «penúltimo», no
sentido de que é uma experiência que introduz
na experiência mais alta do encontro com Deus.
O destino último de toda a criatura é o «face-a-
face com Deus», inclusive para as pessoas casa-
das. E este objetivo final influi sobre o modo de
viver toda a vida presente, inclusive o amor.
Maria e José realizaram aquilo que o seu filho
haveria de exigir aos seus discípulos e a todos
quantos se casaram no Senhor: que O amassem
mais do que ao pai, à mãe, à mulher, aos filhos,
aos campos etc. (Lc 14, 26; Mt 10, 37). Não no
sentido de excluir ou de dar pouca importância a
estas pessoas; mas, no sentido de amá-las com
um amor ainda mais intenso, que tem toda a
riqueza do amor humano, mas que é enriquecido
pela força e pela beleza do amor de Deus. Por
isso, são um modelo perfeito de vida conjugal,
embora tenham vivido de uma maneira muito
especial.
Partindo do amor humano, aceitaram deline-
ar e viver o seu amor não como a carne e o
sangue ditam, mas como o Espírito exige. Deus
tinha exigido que colocassem o seu amor ao
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serviço do grande projeto de salvar a humanida-
de. E, assim, o pequeno amor humano de Maria
e de José, impelido pelo sopro do Espírito,
acolheu a imensidade do amor de Deus e
dilatou-se até alcançar toda a humanidade. A
sua fecundidade superou os limites do casal e da
família para estender-se a todos.
A Igreja propõe a Sagrada Família como
exemplo para que os esposos aprendam com ela
o que é o amor e que lugar Deus deve ocupar
nesse amor. Com efeito, a Igreja recorda aos
seus fiéis que o matrimônio é um sacramento e
que a família é uma «pequena Igreja», onde cada
um põe o seu amor ao serviço de Deus para que
se torne energia salvífica para as pessoas que
formam a família. Eis porque a Sagrada Família
é modelo de todas as famílias, embora a sua
dimensão quantitativa fosse reduzidíssima. E
com isto, podemos enfrentar a segunda questão,
a da procriação.
DDEE UUMM EEXXTTRREEMMOO AAOO OOUUTTRROO
É necessário superar a mentalidade que
confunde a quantidade com a responsabilidade
e, se no passado, se considerava boa a família
numerosa, hoje passou-se ao exagero contrário e
pretende-se considerar séria e responsável a
família que procria pouco. É verdade que, na
Gaudium et spes encontramos um elogio dirigi-
do aos cônjuges «que de comum acordo e com
prudência, aceitam com grandeza de ânimo edu-
car uma prole numerosa» (GS 50). Mas estas
palavras devem ser lidas à luz de tudo quanto foi
dito nas linhas anteriores: os cônjuges «forma-
rão retamente a própria consciência, tendo em
conta o seu bem próprio e o dos filhos já nas-
cidos ou que prevêem virão a nascer, sabendo
ver as condições de tempo e da própria situação
e tendo, finalmente, em consideração o bem da
comunidade familiar, da sociedade temporal e
da própria Igreja» (GS 50). Mas não diz: «Quan-
to mais filhos, melhor», diz apenas que a
procriação deve ser responsável.
PPAAIISS RREESSPPOONNSSÁÁVVEEIISS
Portanto, quando se diz «responsável» não se
quantifica o número dos filhos. Mas se afirma
que os pais devem ser responsáveis e livres na
decisão procriativa.
1) Ser responsável significa que se está em
condições de conhecer e avaliar o que é um
filho. Conhecer as qualidades humanas que os
pais devem possuir para responder às exigências
físicas, psíquicas, morais e espirituais da prole,
Aconteceu no dia 13 de fevereiro, o encontro que marca o início dos trabalhos neste ano de 2011, da Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão.
Do total de 38 estiveram presentes 20 paróquias representadas por 125 agentes. As paróquias que estiveram presentes, do Decanato de Iretama: paróquia São Pedro de Corumbatai do Sul; Decanato de Goioe-re: São João Batista de Moreira Sales, Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, Santo Antonio de Mariluz, Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, Nossa Senhora das Candeias e Cristo Redentor de Goioere;
Decanato de Juranda: Imaculada Concei-ção de Mambore, Santo Antonio de Ubira-tã, Decanato Engenheiro Beltrão: Santo
Antonio de Araruna, Sagrado Coração de Jesus de Jussara, São Judas Tadeu de Terra Boa, Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, Nossa Senhora das Graças de Barboza Ferraz, São Judas Ta-deu de Quinta do Sol e Decanato de Cam-po Mourão: Santuário Nossa Senhora Apa-recida, São Francisco de Assis, Sagrada Família, Santa Rita de Cássia e Nossa Se-nhora do Caravaggio.
O evento foi no Centro de Formação Pastoral da paróquia São Francisco de Assis, em Campo Mourão.
O encontro contou com a presença de Dom João Bosco Barbosa de Sousa, bispo de União da Vitória e bispo referencial da Pastoral Familiar, no Regional Sul II (Para-ná).
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Compareceram, também, o assessor da Pastoral Familiar, na diocese, Pe. Roberto Cesar de Oliveira, que é pároco de Barbo-sa Ferraz, e o bispo diocesano Dom Francisco Javier Delvalle Paredes. De Ma-ringá, veio o casal do setor pré-matrimonial da Coordenação da CRPF do Regional Sul II, Sérgio Yamada e Maria Aurora Yamada.
Fazendo um resumo do que é a Pastoral Familiar, Dom João Bosco disse: "Ninguém está aqui por iniciativa própria; fomos cha-mados a ser família e ser família na Igreja por Alguém maior, razão da nossa vida e do nosso trabalho: Jesus Cristo. Devemos ser discípulos e missionários, como nos pede o Documento de Aparecida".
O grupo de jovens JUCAF - Juventude Católica Franciscana, da paróquia São Francisco de Assis, apresentou um teatro, e ficou responsável pela Liturgia da missa, no encerramento.
Sobre a coordenação diocesana, ficou decidido, por votação, que o casal Lafaete e Maria, continuará na coordenação por mais dois anos e, o casal Anésio e Izildi-nha, como vice-coordenadores. A partir de agora a coordenação será reestruturada conforme as diretrizes do regional Sul II, in-cluindo na equipe, representantes dos de-canatos. Será elaborado um documento com diretrizes para a coordenação dioce-sana, que será apresentado para aprova-ção, na assembleia de 6 de novembro de 2011.
Para José Fernandes dos Santos (Lafai-ete), coordenador diocesano da Pastoral Familiar, o encontro superou as expectati-vas. Um dos trabalhos que será feito, agora, é verificar o motivo da ausência de 18 paróquias. De qualquer forma, Lafaiete destacou como muito positiva a presença das 20 paróquias no encontro.
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FFRRAATTEERRNNIIDDAADDEE EE AA
VVIIDDAA NNOO PPLLAANNEETTAA “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22)
O objetivo geral da Campanha da Fraterni-dade deste ano é contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
Há uma sequência bastante sugestiva no próprio enunciado. Primeiro o que se quer é contribuir para a conscientização.
Conscientização de quem? Há duas “categorias” destacadas: as comunidades cristãs e as pessoas de boa vontade. Ou seja, aqueles que, por causa do seu batismo já estão comprometidos com a vivência do amor em favor da vida, como discípulos missionários. E as pessoas de boa vontade, que mesmo não sendo batizadas, ou, que apesar batizadas, não participam das comunidades cristãs, mas, procuram viver a verdade no seu cotidiano.
Conscientização sobre o que? Sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas que estão presentes em nosso mundo, como um problema grave que tem ceifado muitas vidas.
Como conscientizar? Alguns subsídios podem ajudar, quando bem utilizados: Texto Base, Fraternidade Viva, Encontros Catequéticos com Crianças e Adolescentes, Jovens na CF, Fraternidade nos Círculos Bíblicos, Via-Sacra, Vigília Eucarística e Celebração da Misericórdia, Celebrações Ecumênicas, Ensino Fundamental I e II, ABC da Fraternidade e Famílias na CF. Todos estão no Manual da CF-2011, que também traz um DVD com 5 blocos, que podem ser assistidos juntos ou separadamente:
1) Introdução. Ao final as perguntas: a) Que outras CF tiveram o seu tema ligado à ecologia? b) O que faremos para que esta campanha tenha frutos em nossa comunidade?
Duração: 13’ 30”
2) Aquecimento Global, com as perguntas: a) O que mais me impressionou neste vídeo? b) Qual será nossa atitude diante dos problemas aqui apresentados?
Duração: 10’ 10”
3) Desmatamento e Agro-negócio. Perguntas: a) O que mais me impressionou neste vídeo? b) Que atividades podemos desen-volver para despertar uma consciência ecológica em nossa comunidade?
Duração: 10’ 39”
4) Água, fonte de vida. Perguntas: a) O que mais me impressionou neste vídeo? b) Quais os aspectos positivos e negativos com relação ao uso da água na minha casa e na minha cidade?
Duração: 09’
5) Sustentabilidade. Perguntas: a) Afinal, o que é sustentabilidade? b) Como eu contribuo para a susten-tabilidade do planeta? Em que aspectos devo melhorar?
Duração: 10’ 22”
Em seguida, pressupondo-se que já houve a conscientização, espera-se que aconteça a motivação.
Motivação para quê? Para participar dos debates e também das ações para enfrentar o problema e assim preservar as condições de
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1144
vida no planeta, de uma forma madura, deixando a ingenuidade de lado. Sem racionalizar e tentar justificar que sempre se fala desse assunto, mas tudo continua do mesmo jeito. Assim deve-se participar dos debates a este respeito. Presume-se, portanto, que deverá haver debates (palestras, mesas-redondas, fóruns, seminários) planejados e organizados pelas paróquias de cada diocese com a participação de experts no assunto, ou por iniciativa de outras esferas da sociedade e do governo (audiências públicas).
Como resultado destes debates, com certeza surgirão propostas de ação, que somadas aquelas que estão sugeridas no Texto-base ajudarão na busca de resultados positivos para a preservação das condições de vida no planeta.
A 3ª parte do Texto Base, apresenta quatro aprendizados a serem feitos com esta Campanha da Fraternidade. O primeiro é assumir-se como filho/a da terra. O segundo, escutar, compreender, responder
ao grito da terra com as seguintes prioridades: 1) gerar energia com as fontes mais limpas possível e rever os seus usos; 2) redefinir o consumo necessário, diminuindo onde há consumismo, redistribuindo os recursos com justiça e solidariedade mundial; 3) redefinir o controle e o uso dos solos, priorizando a produção agroecológica de alimentos; 4) relacionar-se com a água como um bem natural e direito humano, redefinindo seus usos; 5) mudança civilizacional. O terceiro aprendizado é o que fazer para salvar a terra, com os seguintes
compromissos: 1) Compromisso pessoal, familiar e comunitário; 2) Mobilização em favor da energia solar, eólica e do movimento das águas; 3) Mobilização nacional por novas prioridades políticas; 4) Mobilização mundial em favor de acordos internacionais; 5) Mobilização em favor de uma prática cristã que revolucione a humanidade. E o quarto aprendizado com a coleta da solidariedade: gesto concreto coletivo. Das doações de cada CF, 60% ficam na Diocese e os outros 40% constituem o Fundo Nacional de Solidarie-dade. Devemos assumir o que é nosso.
Diác. Juares Celso Krum
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1155
FFaammíílliiaass nnaa CCaammppaannhhaa ddaa
FFrraatteerrnniiddaaddee
“A oração nas casas tinha uma importân-
cia significativa na Igreja dos primeiros
séculos. A casa, lugar da vida familiar, da
acolhida recebia também a grande
novidade da fé cristã.
Os encontros de
família contribuem
para revigorar esta
forma de vida ecle-
sial quando os vizi-
nhos são acolhidos
para rezar com a
família que recebe.
Junto com o forta-
lecimento da vida
de fé e do sentido
da vida eclesial
surge o aprofun-
damento do sentido
de acolhida.
Na Campanha da
Fraternidade de
2011 as famílias
são convidadas a
refletir o problema
do aquecimento
global manifestado
especialmente nas
mudanças climáticas, fenômeno que tem
gerado muita insegurança nos diferentes
lugares do mundo.
É tarefa nossa refletir essa questão nos
conscientizando da sua gravidade, mas
também reafirmarmos o compromisso com
iniciativas pessoais e da sociedade na
perspectiva de minorar este problema.
Que possamos aproveitar estes momentos
de oração em família para reavivarmos a
fé no ressuscitado e fortalecermos o com-
promisso em fazer do planeta terra a casa
de todos, uma casa „bem cuidada‟”
Este é o texto de apresentação do subsídio
“Famílias na CF”. Está à página 435 do
Manual da Campanha da Fraternidade.
São cinco encon-
tros: 1º) O tempo
está mudado, por
quê?; 2º) Deus
criou todas as coi-
sas e descansou
no sétimo dia – A
vida como dom;
3º) O pecado de
gastar mais do
que o necessário;
4º) Jesus Cristo,
dom permanente
do Pai para a re-
criação em seu
mistério pascal;
5º) O homem co-
mo cultivador do
dom que é a cria-
ção – Viver res-
ponsavelmente o
cuidado.
Os encontros estão
às páginas 436-452 do Manual da CF e
podem ser encontrados também separa-
damente num pequeno livreto intitulado
FAMÍLIAS NA CF e VIA SACRA (ou se-
ja, além dos encontros há também o roteiro
da Via Sacra). Tem 48 páginas e custa
R$ 1,20, editado pela CNBB.
Vamos aproveitar e reunir os Grupos de
Famílias nas casas para refletir, orar e
tomar as atitudes certas para a vida do
planeta. É uma das possibilidades...
Diác. Juares Celso Krum
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1166
SETOR FAMÍLIA: INTEGRAÇÃO DAS
PASTORAIS E MOVIMENTOS É TEMA DE ENCONTRO
PROVINCIAL EM CASCAVEL/PR
A Equipe Provincial da Pastoral Fami-
liar de Cascavel/PR já está com quase tudo
pronto para o 5º ENCONTRO PROVINCIAL
DE LIDERANÇAS. O evento que em anos
anteriores foi um sucesso de participações e
de objetivos alcançados desta vez pretende
contribuir para a efetivação da pastoral de
conjunto ou pastoral orgânica como em
chamada em diversos setores. – Uma união de
esforços, segundo o casal coordenador Gerson
e Elisete Lorenzi, - se faz necessária para
atender a família, uma prioridade unânime da
Igreja Católica em todas as paróquias e dioce-
ses. - O tema é instigante, pois pretende
mexer com todas as pastorais, movimentos e
todo e qualquer organismo existente hoje em
nossas comunidades em prol de um bem
comum.
Já confirmou presença
para tratar do tema Dom
Orlando Brandes, Ar-
cebispo de Londrina e
Presidente da Comissão
Episcopal para a Vida e
Família da CNBB. Com
sua vasta experiência
como Reitor de Seminá-
rio, professor de Teologia, pregador de retiros
espirituais, conferencista e pregador de mis-
sões Dom Orlando estará no seminário no sá-
bado dia 02 de abril.
No domingo dia 03 de
abril contará com a
presença do Padre
Luiz Antônio Bento.
Como Assessor Nacio-
nal da Comissão Vida e
Família da CNBB o Pe.
Luiz Bento sabe bem a importância da pasto-
ral orgânica atuando no Setor Família e por
isso defende uma ação unificada dentro da
Igreja para enfrentar o desafio de defender em
todas as esferas de poder esse bem tão
precioso.
O encontro é aberto para todos os agentes da
Pastoral Familiar e coordenadores diocesanos
das pastorais e movimentos que trabalham
com a família, das Dioceses de Cascavel, To-
ledo, Francisco Beltrão/Palmas e Foz do
Iguaçu e tem por objetivo promover a maior
integração dos movimentos e pastorais que
trabalham com a família. Entendimento, arti-
culação e mútua ajuda. Segundo o casal
coordenador da província, em razão de espaço
físico e organização as vagas são limitadas e
por este motivo recomendam a inscrição dos
interessados o mais rápido possível.
ENCONTRO PROVINCIAL DE LIDERANÇAS DA
PASTORAL FAMILIAR DA
PROVÍNCIA DE CASCAVEL
Data 02/04/11(sábado) - 13h00 às 22h00
03/04/11(domingo)- 08h00 às 13h00
Local do Encontro
Palestras: UNIVEL (Anfiteatro) – Av. Tito
Muffato, 2317–Bairro Santa Cruz/ Cascavel.
Alojamento: CDF Centro Diocesano de For-
mação. Anexo ao Seminário São José. Entra-
da pela Rua Jorge Lacerda, 1567 Bairro: Vi-
la Claudete ou na Paróquia São Cristóvão.
Av. Brasil, 3300.
Investimento R$ 55,00 por pessoa c/ refeições e pouso.
Na última Assembléia Regional da Pastoral Familiar, que aconteceu em setembro de 2010, ficou definido que a Promoção e Defesa da Vida será um dos pontos focais a ser trabalha-do nos próximos três anos.
Com o objetivo de sensibilizar, informar e motivar a estruturação de Comissões diocesa-nas a Comissão Regional estabeleceu um ca-lendário com quatro encontros a serem reali-zados por Províncias.
O primeiro Encontro para Formação de Comissões de Promoção e Defesa da Vida, do Regional Sul II realizou-se no dia 19 de feverei-ro de 2011 na Província de Curitiba, na diocese de São José dos Pinhais - Paróquia São Cristóvão.
Participaram do encontro as seguintes dio-ceses: Diocese de Guarapuava (04 agentes);
Diocese de São José dos Pinhais (05 agentes) e Diocese de Ponta Grossa (02 agentes).
O encontro teve duração de oito horas e foram abordados os seguintes temas:
A Vida na Palavra de Deus ;
O Catecismo da Igreja Católica – CIC e os temas relativos à Vida
Introdução à Evangelium Vitae
O Valor da Pessoa
Desafios na Promoção da Vida
Projetos de Lei em tramitação e que di-zem respeito a vida e à família.
Como formar uma Comissão de Promoção e Defesa da Vida
Propostas para Implantação nas Dioceses
Além dos temas especificados outros materiais complementaram a base oferecida para a formação.
Os representantes, das dioceses participan-tes, entenderam a importância das atividades propostas e se comprometeram a iniciar um trabalho de formação de comissões nas suas respectivas dioceses.
Para isso foram orientadas a formar tais comissões a partir da autorização dos seus bispos.
O próximo encontro está agendado para a província de Maringá nos dias 19 e 20 de março de 2011.
Matéria enviada por Wilton e Cris (Coord Defesa da Vida CRPF Sul 2)