Enfermagem na Enfermagem na Saúde Mental Saúde Mental Eliane Velame Santos Eliane Velame Santos
Enfermagem na Enfermagem na Saúde MentalSaúde Mental
Eliane Velame SantosEliane Velame Santos
SINDROMES RELACIONADAS SINDROMES RELACIONADAS ÀS SUBSTÂNCIAS ÀS SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVASPSICOATIVAS Conceitos:Conceitos:
DrogasDrogas- è qualquer substância que tenha - è qualquer substância que tenha
propriedade de atuar sobre os sistemas do propriedade de atuar sobre os sistemas do
organismo e lhe causar alterações. As que organismo e lhe causar alterações. As que
causam alteração no SNC são chamadas causam alteração no SNC são chamadas
psicoativas.psicoativas.
DROGASDROGAS
Qualquer consumo de droga que cause dano ou,
ameace causar dano à saúde física, mental ou nas
relações sociais de um indivíduo ou de diversos
indivíduos. Ocorre quando há uso de uma
substância que é lesivo ou excessivo, ocasional ou
persistente, em desacordo com os padrões culturais
e praticas medica vigente.
A B U S OA B U S O
D E P E N D Ê N C I A D E P E N D Ê N C I A
Estado durante o qual o organismo funciona
normalmente, apenas na presença da droga.
Manifesta-se por alterações fisiológicas
quando a droga é retirada (abstinência) ou
comportamentais e cognitivos.
A DEPENDÊNCIA QUÍMICA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A A dependência química é uma doença dependência química é uma doença
crônica, caracterizada por comportamentos crônica, caracterizada por comportamentos impulsivos e recorrentes de utilização de impulsivos e recorrentes de utilização de uma determinada substância para obter a uma determinada substância para obter a sensação de bem-estar e de prazer, aliviando sensação de bem-estar e de prazer, aliviando sensações desconfortáveis como ansiedade, sensações desconfortáveis como ansiedade, tensões, medos, insegurança e outros. tensões, medos, insegurança e outros. Apresenta-se sob duas formas: a Apresenta-se sob duas formas: a dependência físicadependência física (hábito) (hábito) e psicológica da e psicológica da substânciasubstância (vício) (vício). .
A DEPENDÊNCIA QUÍMICA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A dependência química leva a Síndrome de A dependência química leva a Síndrome de Abstinência e esta apresenta sintomas físicos como: Abstinência e esta apresenta sintomas físicos como: tremores, náuseas, insônia, inquietação motora, dores tremores, náuseas, insônia, inquietação motora, dores pelo corpo e sintomas psicológicos como angústia, pelo corpo e sintomas psicológicos como angústia, tristeza e dificuldades de concentração a partir do tristeza e dificuldades de concentração a partir do momento em que o indivíduo para de usar a droga na momento em que o indivíduo para de usar a droga na frequência e quantidade habituais. Nesse caso, o frequência e quantidade habituais. Nesse caso, o dependente tem a sensação de ser incapaz de dependente tem a sensação de ser incapaz de realizar qualquer atividade cotidiana sem o consumo realizar qualquer atividade cotidiana sem o consumo da droga, mesmo que não tenha nenhum sintoma da droga, mesmo que não tenha nenhum sintoma físico característico da abstinência. físico característico da abstinência.
SÍNDROME DE SÍNDROME DE DEPENDÊNCIADEPENDÊNCIA
Forte desejo ou compulsãoForte desejo ou compulsão Prejuízo na capacidade de controle de uso, Prejuízo na capacidade de controle de uso,
no que se refere a início, fim e quantidadeno que se refere a início, fim e quantidade Síndrome de abstinência; ou quando a Síndrome de abstinência; ou quando a
substância é utilizada para aliviar sintomas substância é utilizada para aliviar sintomas da abstinênciada abstinência
Evidência de tolerânciaEvidência de tolerância Desenvolve dependência psíquica e física,Desenvolve dependência psíquica e física,
SÍNDROME DE SÍNDROME DE DEPENDÊNCIADEPENDÊNCIA
Estreitamento do repertório de uso da Estreitamento do repertório de uso da substânciasubstância
Abandono progressivo de outros prazeres ou Abandono progressivo de outros prazeres ou interessesinteresses
Manter o uso a despeito de evidência clara Manter o uso a despeito de evidência clara de conseqüências prejudiciais (médicas, de conseqüências prejudiciais (médicas, sociais, jurídico-legais e/ou psicológicassociais, jurídico-legais e/ou psicológicas
A B S T I N Ê N C I A A B S T I N Ê N C I A
• Conjunto de sintomas e sinais psico-fisiológicos que surgem quando o indivíduo deixa de consumir a droga da qual está dependente.
• Aparecimento agudo: devido à interrupção ou tentativa de diminuir o uso.
• Aparecimento tardio: em função do dano tóxico ao sistema nervoso e do stress de enfrentar a vida sem a droga.
T O L E R Â N C I AT O L E R Â N C I A
Estado em que o organismo não responde
mais à uma droga
É preciso uma dose mais alta para se atingir
o mesmo efeito.
A D I Ç Ã OA D I Ç Ã O
Estado em que o organismo encontra-se Estado em que o organismo encontra-se
envolvido em um comportamento envolvido em um comportamento
compulsivocompulsivo
O comportamento é reforçado (estímulos O comportamento é reforçado (estímulos
recompensadores ou prazerosos);recompensadores ou prazerosos);
Ocorre perda de controle sobre a Ocorre perda de controle sobre a
quantidade de substância ingerida.quantidade de substância ingerida.
CONCEITO DE CONCEITO DE FARMACODEPENDÊNCIAFARMACODEPENDÊNCIA..
Estado psíquicoEstado psíquico e algumas vezes e algumas vezes físicofísico resultante resultante
da da interação entre um organismo vivo e uma interação entre um organismo vivo e uma
substânciasubstância, caracterizado por , caracterizado por modificações de modificações de
comportamentocomportamento e outras reações que sempre e outras reações que sempre
incluem o incluem o impulso aimpulso a utilizar a substânciautilizar a substância de modo de modo
contínuo ou periódico com a finalidade de contínuo ou periódico com a finalidade de
experimentar seus efeitos psíquicosexperimentar seus efeitos psíquicos e , algumas e , algumas
vezes, de vezes, de evitar o desconforto da privaçãoevitar o desconforto da privação..
OMSOMS
Problemas
DependênciaUso
Experimentou, mas aparentemente, não há problemas
Uso NocivoOs problemas sociais e/ou de saúde começaram a aparecer...
DependênciaNão consegue mais parar de usar a droga, existem muitos problemas sociais e de saúde
CAO-INF/MPRO
CAUSASCAUSAS
Possui causas numerosas e complexas, Possui causas numerosas e complexas, podem ser divididas em: podem ser divididas em:
Fatores psicológicosFatores psicológicos
As que advêm da personalidade do As que advêm da personalidade do dependentedependentePersonalidade imatura;Personalidade imatura;Personalidade astênica ou ansiosa;Personalidade astênica ou ansiosa;Personalidade anti-social Personalidade anti-social ..
CAUSASCAUSAS
Influências no desenvolvimentoInfluências no desenvolvimento
Falta de estabilidadeFalta de estabilidade
Perda de modelos de função positivosPerda de modelos de função positivos
Vício dos pais etcVício dos pais etc
CAUSASCAUSAS Fatores socioculturais:Fatores socioculturais:
Falta de adaptação ao trabalho;Falta de adaptação ao trabalho;ócio ócio Papel social do álcool, ligado à virilidade, Papel social do álcool, ligado à virilidade, status social e rituais de celebração status social e rituais de celebração (aniversários, festas, etc.).(aniversários, festas, etc.).Papel social das drogas relacionadas aos Papel social das drogas relacionadas aos modismos, símbolo de liberdade, válvula de modismos, símbolo de liberdade, válvula de escape, fuga, busca de afeto, etc.escape, fuga, busca de afeto, etc.
CAUSASCAUSAS
Fatores biológicos:Fatores biológicos:
Tendência familiarTendência familiar
Metabolismo alterado do álcoolMetabolismo alterado do álcool
Variantes do gene drd2 que parece associado ao Variantes do gene drd2 que parece associado ao
álcoolálcool
FÁRMACOS E TÓXICOS E OS FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIATIPOS DE DEPENDÊNCIA
Fármacos que podem causar dependência Fármacos que podem causar dependência
psíquica (hábito)psíquica (hábito)
Anfetaminas e derivados (remédios para Anfetaminas e derivados (remédios para
emagrecer)emagrecer)
Anestésicos gerais (éter, clorofórmio, óxido Anestésicos gerais (éter, clorofórmio, óxido
nitroso)nitroso)
FÁRMACOS E TÓXICOS E OS FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIATIPOS DE DEPENDÊNCIA
Fármacos que podem causar dependência física Fármacos que podem causar dependência física
(vício)(vício)
BarbitúricosBarbitúricos
Diazepínicos (em altas doses e no uso muito Diazepínicos (em altas doses e no uso muito
prolongado)prolongado)
FÁRMACOS E TÓXICOS E OS FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIATIPOS DE DEPENDÊNCIA
Tóxicos que podem causar dependência Tóxicos que podem causar dependência
psíquica (hábito)psíquica (hábito)
AlucinógenosAlucinógenos
CocaínaCocaína
MaconhaMaconha
Solventes orgânicosSolventes orgânicos
FÁRMACOS E TÓXICOS E OS FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIATIPOS DE DEPENDÊNCIA
Tóxicos que podem causar dependência Tóxicos que podem causar dependência
física (vício)física (vício)
ÁlcoolÁlcool
Opióides (heroína, morfina)Opióides (heroína, morfina)
TIPOS DE DROGASTIPOS DE DROGAS
Tipos de Tipos de DrogasDrogas
CLASSIFICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIA PSICOATIVASSUBSTÂNCIA PSICOATIVAS
DEPRESSORAS PERTURBADORASESTIMULANTES
ÁLCOOL
TRANQUILIZANTES
INALANTES
DERIVADOS DO ÓPIO
COCAÍNA
INIBIDORES DO APETITE
ANFETAMINAS
CRACK
ALUCINÁGENOS
MACONHA
CHÁS (alguns)
MEDICAMENTOS
TIPOS DE DROGASTIPOS DE DROGAS
Depressoras do sistema nervosoDepressoras do sistema nervoso
DROGAS DEPRESSORASDROGAS DEPRESSORAS
São substâncias químicas capazes de diminuir as atividades cerebrais. Possuem propriedade analgésica e seus usuários tornam-se sonolentos, desconcentrados.
EFEITOS DAS DROGAS EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, SOBRE A MENTETÓXICAS, SOBRE A MENTE
As drogas depressoras podem determinar o
aparecimento da sedação, perda da noção do
tempo e espaço, delírios perceptivos,
exacerbação sensorial, distorção da realidade
e até coma, produzindo uma vivência gradual
de “apagamento” da realidade.
TIPOS DE DROGASTIPOS DE DROGAS
Depressoras do sistema nervoso centralDepressoras do sistema nervoso central
Benzodiazepínicos (Tranquilizantes) Benzodiazepínicos (Tranquilizantes)
Opiáceos (naturais: morfina, codeína; sintéticos: meperidina, Opiáceos (naturais: morfina, codeína; sintéticos: meperidina,
propoxifeno, metadona) semi-sintéticos: heroínapropoxifeno, metadona) semi-sintéticos: heroína
Solventes ou inalantesSolventes ou inalantes
Não-narcóticas – barbitúricos e álcoolNão-narcóticas – barbitúricos e álcool
DROGAS ESTIMULANTESDROGAS ESTIMULANTES
São substâncias químicas capazes de aumentar a atividade cerebral.Causam aumento da atenção, aceleração do pensamento e euforia.
TIPOS DE DROGASTIPOS DE DROGAS
Estimulantes do sistema nervoso centralEstimulantes do sistema nervoso central
Fumo, cocaína, crack, anfetaminas e drogas de Fumo, cocaína, crack, anfetaminas e drogas de
ação similar, nicotina,cafeína e outros ação similar, nicotina,cafeína e outros
estimulantes menores.estimulantes menores.
EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, SOBRE A MENTESOBRE A MENTE
As drogas excitantes podem provocar sustentação forçada da vigília, sensação de fluidez e velocidade no ritmo e no curso da vida psíquica, supressão das inibições normais do sono, da fome e da sensação de fadiga, produzem “irritabilidade” psicomotora e distorção do perceptível, revelando-se, verdadeiras “falsificadoras” da realidade.
EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, SOBRE A MENTESOBRE A MENTE
DROGAS ESTIMULANTES
DROGAS PERTURBADORAS
As drogas perturbadoras são aquelas relacionadas à produção de quadros de alucinação, geralmente de natureza visual. Fazem com que o cérebro passe a funcionar de maneira perturbada.
TIPOS DE DROGASTIPOS DE DROGAS Alucinógenos propriamente ditosAlucinógenos propriamente ditos Derivados da cannabis (THC, maconha, haxixe)Derivados da cannabis (THC, maconha, haxixe) Derivados indólicos (plantas e cogumelos)Derivados indólicos (plantas e cogumelos) Substâncias sintéticas: LSD-25, MDMA (ecstasy)Substâncias sintéticas: LSD-25, MDMA (ecstasy)
Alucinógenos secundáriosAlucinógenos secundários
Anticolinérgicos (derivados de plantas; Anticolinérgicos (derivados de plantas;
sintéticos)sintéticos)
Outras substâncias em doses elevadOutras substâncias em doses elevadasas
Perturbadoras da atividade do Perturbadoras da atividade do sistema nervoso centralsistema nervoso central
ESTÁGIOS DO ESTÁGIOS DO TRATAMENTOTRATAMENTO
DesintoxicaçãoDesintoxicação
Exames Físicos e históriaExames Físicos e história
VitaminasVitaminas
ReasseguramentoReasseguramento
++ Benzodiazepínicos Benzodiazepínicos
ReabilitaçãoReabilitação
Aumentar a motivaçãoAumentar a motivação
Ajudar a se reajustar à vidaAjudar a se reajustar à vida
Prevenção da RecaídaPrevenção da Recaída
++ Medicações Medicações
Pós-curaPós-cura
ESTÁGIOS DO ESTÁGIOS DO TRATAMENTOTRATAMENTO
Psicoterapia individualPsicoterapia individual
Psicoterapia de grupoPsicoterapia de grupo
Terapia familiarTerapia familiar
REDUÇÃO DE DANOSREDUÇÃO DE DANOS
O foco é o indivíduo e não a droga.O foco é o indivíduo e não a droga.
O combate a todo, e qualquer, padrão do uso O combate a todo, e qualquer, padrão do uso
de drogas fere o de drogas fere o direito individualdireito individual de cada de cada
um de dispor, livremente, do seu corpo e de um de dispor, livremente, do seu corpo e de
sua mente e de poder alterar seu estado de sua mente e de poder alterar seu estado de
consciência pelo uso de drogas se assim o consciência pelo uso de drogas se assim o
quiser. quiser.
REDUÇÃO DE DANOSREDUÇÃO DE DANOS
Não se trata de estabelecer limites entre o que é Não se trata de estabelecer limites entre o que é
certo e o que é errado, mas, sim, de garantir certo e o que é errado, mas, sim, de garantir
direitos individuais.direitos individuais.
A proposta de redução de danos destinada a A proposta de redução de danos destinada a
diminuirdiminuir os riscos os riscos associados ao uso de drogas associados ao uso de drogas
é bem diferente das recomendações feitas pelos é bem diferente das recomendações feitas pelos
defensores de um mundo sem drogas, defensores de um mundo sem drogas,
centradas na repressão.centradas na repressão.
REDUÇÃO DE DANOSREDUÇÃO DE DANOS
Medidas de saúde pública voltadas a Medidas de saúde pública voltadas a minimizarminimizar as consequências adversasas consequências adversas do uso de drogas. do uso de drogas.O princípio fundamental das drogas é o respeito O princípio fundamental das drogas é o respeito à à liberdade de escolhaliberdade de escolha, à medida que os , à medida que os estudos e a experiência dos serviços estudos e a experiência dos serviços demonstram que muitos usuários, por vezes, não demonstram que muitos usuários, por vezes, não conseguem ou não querem deixar de usar conseguem ou não querem deixar de usar drogas.drogas.
A abordagem da redução de danos A abordagem da redução de danos nos oferece um caminho nos oferece um caminho
promissor. E por quê?promissor. E por quê? Porque reconhece cada usuário em suas singularidades, traça Porque reconhece cada usuário em suas singularidades, traça
com ele estratégias que estão voltadas não para a abstinência com ele estratégias que estão voltadas não para a abstinência como objetivo a ser alcançado, mas para a defesa de sua vida. como objetivo a ser alcançado, mas para a defesa de sua vida. Vemos aqui que a redução de danos se oferece como um Vemos aqui que a redução de danos se oferece como um método (no sentido de método (no sentido de methodos, caminho) e, portanto, não methodos, caminho) e, portanto, não excludente de outros. Mas, vemos também que o excludente de outros. Mas, vemos também que o método está método está vinculado à direção do tratamento e, aqui, tratar significa vinculado à direção do tratamento e, aqui, tratar significa aumentar o grau de liberdade, de co-responsabilidade daquele aumentar o grau de liberdade, de co-responsabilidade daquele que está se tratando. Implica, por outro lado, o que está se tratando. Implica, por outro lado, o estabelecimento de vínculo com os profissionais, que também estabelecimento de vínculo com os profissionais, que também passam a ser co-responsáveis pelos caminhos a serem passam a ser co-responsáveis pelos caminhos a serem construídos pela vida daquele usuário, pelas muitasconstruídos pela vida daquele usuário, pelas muitas
vidas que a ele se ligam e pelas que nele se expressam.vidas que a ele se ligam e pelas que nele se expressam.
Alguns itens da política Alguns itens da política nacional sobre drogas:nacional sobre drogas:
• Reconhecer as diferenças entre o usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente e o traficante de drogas, tratando-os de forma diferenciada.
• Tratar de forma igualitária, sem discriminação, as pessoas usuárias ou dependentes de drogas lícitas ou ilícitas.
• Garantir o direito de receber tratamento adequado a toda pessoa com problemas decorrentes do uso indevido de drogas.
PrevençãoPrevenção
A prevenção voltada para o uso abusivo e/ou dependência de A prevenção voltada para o uso abusivo e/ou dependência de álcool e outras drogas pode ser definida como um processo de álcool e outras drogas pode ser definida como um processo de planejamento, implantação e implementação de múltipla planejamento, implantação e implementação de múltipla estratégias voltadas para a redução dos fatores de estratégias voltadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco específicos, e fortalecimento dos fatores vulnerabilidade e risco específicos, e fortalecimento dos fatores de proteção. Implica necessariamente a inserção comunitária de proteção. Implica necessariamente a inserção comunitária das práticas propostas, com a colaboração de todos os das práticas propostas, com a colaboração de todos os segmentos sociais disponíveis, buscando atuar, dentro de suas segmentos sociais disponíveis, buscando atuar, dentro de suas competências, para facilitar processos que levem à redução da competências, para facilitar processos que levem à redução da iniciação no consumo, do aumento deste em freqüência e iniciação no consumo, do aumento deste em freqüência e intensidade, e das consequências do uso em padrões de maior intensidade, e das consequências do uso em padrões de maior acometimento global. Para tanto, a lógica da redução de danos acometimento global. Para tanto, a lógica da redução de danos deve ser considerada como estratégica ao planejamento de deve ser considerada como estratégica ao planejamento de propostas e ações preventivas.propostas e ações preventivas.
Relatório Mundial da Saúde – Saúde Relatório Mundial da Saúde – Saúde Mental: (OMS,Mental: (OMS,
2001) traz dez recomendações básicas 2001) traz dez recomendações básicas para ações na área de saúde para ações na área de saúde
mental/álcool e drogas. São elas:mental/álcool e drogas. São elas: 1. Promover assistência em nível de cuidados primários;1. Promover assistência em nível de cuidados primários; 2 Disponibilizar medicamentos de uso essencial em saúde 2 Disponibilizar medicamentos de uso essencial em saúde
mental;mental; 3. Promover cuidados comunitários;3. Promover cuidados comunitários; 4. Educar a população;4. Educar a população; 5. Envolver comunidades, famílias e usuários;5. Envolver comunidades, famílias e usuários; 6. Estabelecer políticas, programas e legislação específica;6. Estabelecer políticas, programas e legislação específica; 7. Desenvolver recursos humanos;7. Desenvolver recursos humanos; 8. Atuar de forma integrada com outros setores;8. Atuar de forma integrada com outros setores; 9. Monitorizar a saúde mental da comunidade;9. Monitorizar a saúde mental da comunidade; 10. Apoiar mais pesquisas.10. Apoiar mais pesquisas.
ALCOOLISMOALCOOLISMO
É um conjunto de problemas relacionado ao É um conjunto de problemas relacionado ao
consumo excessivo e prolongado de álcool em consumo excessivo e prolongado de álcool em
quantidade suficiente para interferir nas funções quantidade suficiente para interferir nas funções
físicas, emocionais ou psíquicas do indivíduo. É físicas, emocionais ou psíquicas do indivíduo. É
uma doença de natureza complexa. uma doença de natureza complexa.
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Um bebedor excessivo, cuja Um bebedor excessivo, cuja dependência em relação ao álcool, é dependência em relação ao álcool, é
acompanhado de perturbações acompanhado de perturbações mentais, da saúde física, da relação mentais, da saúde física, da relação
com os outros e do seu com os outros e do seu comportamento social e econômico.comportamento social e econômico.
(OMS)(OMS)
FARMACODINÂMICA: FARMACODINÂMICA: EFEITOS NO SNC. EFEITOS NO SNC.
Funciona com depressor do S.N.C, levando o Funciona com depressor do S.N.C, levando o
indivíduo a um estado de sedação, e até indivíduo a um estado de sedação, e até
mesmo estado de anestesia, deprime centros mesmo estado de anestesia, deprime centros
superiores: auto crítica, juízo, memória, superiores: auto crítica, juízo, memória,
percepção, inteligência. O indivíduo se percepção, inteligência. O indivíduo se
apresenta como se estivesse estimulado.apresenta como se estivesse estimulado.
FARMACODINÂMICA: EFEITOS NO FARMACODINÂMICA: EFEITOS NO SNC. SNC.
• Os efeitos estimulantes aparentes resultam da
depressão dos mecanismos inibitórios cerebrais
• Respostas características: euforia, desinibição,
prejuízo dos processos de pensamento e
diminuição da coordenação motora.
NEUROBIOLOGIA DONEUROBIOLOGIA DO
ALCOOLISMOALCOOLISMO
Efeitos do Álcool
Efeitos do Álcool
Estimulação receptores opióides
Desejo de mais estimulação dos receptores opióides
Aumenta motivação para beber mais
Aumenta a fissura e aperda de
controle
CONSUMO DE
BEBIDAS
O CICLO DA ADIÇÃO
EFEITOS COMPORTAMENTAIS EFEITOS COMPORTAMENTAIS DO ÁLCOOLDO ÁLCOOL
• Seus efeitos farmacológicos impulsionam o indivíduo a continuar a usá-la.
• Efeitos reforçadores positivos:
– Sensação prazeirosa
– Alteração do estado de consciência
– Ser aceito pelo grupo
• Efeitos reforçadores negativos:
– Alívio do estresse e emoções negativas
– Alívio dos sintomas da abstinência
Problemas com o álcool ou dependência do álcool?
Aumento da dose ou freqüência
PROBLEMASSociais
OrgânicosPsicológicos
Sind. Abstinência.
SEMPROBLEMAS INTERFACE
BEBEDORSOCIAL
BEBEDORPROBLEMA DEPENDENTE
- PROBLEMAS
+ PROBLEMAS
-DEPENDÊNCIA
+DEPENDÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS PROBLEMAS
COM O ÁLCOOL – CID-10COM O ÁLCOOL – CID-10
Tipos de conduta Tipos de conduta alcoólica alcoólica
Intoxicação aguda ( Embriaguez Intoxicação aguda ( Embriaguez
patológica)patológica)
Alcoolismo intermitenteAlcoolismo intermitente
Alcoolismo crônicoAlcoolismo crônico
INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA AGUDAAGUDA
• Decorre da ingestão aguda de bebidas alcoólicas.
• Produz alterações neurológicas agudas e transitórias
(variam desde uma embriaguez leve à anestesia e
coma, depressão respiratória e mais raramente morte)
• Mulheres atingem níveis sangüíneos >s decorrentes do
maior grau de gordura no organismo.
INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA AGUDAAGUDA
• Alterações de comportamento:
– comportamento sexual inadequado,
– agressividade,
– labilidade do humor,
– diminuição do julgamento crítico e
– Funcionamento social e ocupacional
prejudicados.
USO NOCIVOUSO NOCIVO
• Padrão de consumo de bebidas alcoólicas que
cause um dano real tenha sido causado à saúde
física e mental do usuário (Ex: hepatite alcoólica,
depressão secundária ao consumo de álcool,
problemas comportamentais como prisão, brigas
familiares, perda de emprego)
• O uso nocivo é frequentemente criticado pelas
pessoas que convivem com o usuário.
• Padrão de uso persiste por ao menos 1 mês ou
ocorre repetidamente em 12 meses
CRITÉRIOS PARA ABUSOCRITÉRIOS PARA ABUSO
Padrão de uso de substâncias mal-adaptado, levando a comprometimento e/ou sofrimento clinicamente significativo, sem preencher critérios para dependência:
1. Uso recorrente levando à sérios problemas nas obrigações profissionais, escolares ou em casa
2. Uso recorrente em situações que representam risco físico
3. Problemas legais relacionados à substância
4. Uso continuado apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes
SÍNDROME DE SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOLDEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL
Três ou mais dos critérios abaixo, pelo período mínimo de 1 mês (ou de forma repetida em 12 meses).
1. Forte desejo de consumir a substância2. Comprometimento da capacidade de controlar o
início, o término ou os níveis de uso3. Sintomas de abstinência quando o uso é
interrompido ou reduzido4. Tolerância aos efeitos da substância5. Preocupação com o uso (redução de outras
atividades e interesses)6. Uso persistente, a despeito das conseqüências
negativas
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DO ÁLCOOLDO ÁLCOOL
• Início dos sintomas: 6 horas após a diminuição ou
interrupção do uso do álcool.
• Sintomas iniciais: são tremores, ansiedade, insônia,
náuseas e inquietação.
• Sintomas mais sérios (10% dos pacientes): febre
baixa, taquipnéia, tremores e sudorese profusa.
• Convulsões: ocorrem em 5% dos pacientes não
tratados com síndrome de abstinência do álcool.
PSICOSE ALCOÓLICAPSICOSE ALCOÓLICA
A Psicose Alcoólica (PA) é uma psicose A Psicose Alcoólica (PA) é uma psicose secundária com predomínio de alucinações secundária com predomínio de alucinações relacionadas ao consumo agudo de álcool ou relacionadas ao consumo agudo de álcool ou abstinência. O álcool é uma neurotoxina que abstinência. O álcool é uma neurotoxina que afeta o cérebro de modo complexo, afeta o cérebro de modo complexo, resultando em morbidade e mortalidade resultando em morbidade e mortalidade significativas.significativas.
TIPOS DE PSICOSE TIPOS DE PSICOSE ALCOÓLICA ALCOÓLICA
Síndrome da abstinência causada pelo álcoolSíndrome da abstinência causada pelo álcool Síndrome da amnésia alcoólicaSíndrome da amnésia alcoólica Delirium TremensDelirium Tremens Demência alcoólicaDemência alcoólica Alucinações alcoólicasAlucinações alcoólicas Depressões alcoólicasDepressões alcoólicas Síndrome de Wernicke-KorsakoffSíndrome de Wernicke-Korsakoff
DELIRIUM TREMENSDELIRIUM TREMENS
Grave emergência médica, caracterizada Grave emergência médica, caracterizada pelo rebaixamento do nível de consciência, pelo rebaixamento do nível de consciência, em geral acompanhado de hiperatividade em geral acompanhado de hiperatividade autonômica, distúrbios hidro-eletrolíticos e autonômica, distúrbios hidro-eletrolíticos e febrefebre
Alta taxa de mortalidade (em torno de 10%), Alta taxa de mortalidade (em torno de 10%), quando não tratado.quando não tratado.
Geralmente intensifica-se à noite;Geralmente intensifica-se à noite; Diagnóstico diferencial: delirium de outras Diagnóstico diferencial: delirium de outras
causas, síndrome esquizofreniforme e causas, síndrome esquizofreniforme e demência.demência.
SINTOMATOLOGIA:SINTOMATOLOGIA:
Físicas Físicas Excitação, dificuldade de ser mantido no Excitação, dificuldade de ser mantido no leito, língua saburrosa, perda do apetite, leito, língua saburrosa, perda do apetite, insônia, tremores, taquicardia, náuseas, insônia, tremores, taquicardia, náuseas, vômitos, face cianosada, conjuntiva vômitos, face cianosada, conjuntiva vermelha, secura de boca, sudorese e vermelha, secura de boca, sudorese e desidratação progressiva, lábios ressecados, desidratação progressiva, lábios ressecados, aumento de temperatura 39º a 40º, hálito aumento de temperatura 39º a 40º, hálito cetônico. Podem ocorrer infecções cetônico. Podem ocorrer infecções respiratórias, diarréia e convulsões, sendo respiratórias, diarréia e convulsões, sendo necessária à internação.necessária à internação.
SINTOMATOLOGIASINTOMATOLOGIA
Mentais ou psíquicas Mentais ou psíquicas
ansiedade, inquietação, medo, angústia, ansiedade, inquietação, medo, angústia,
irritabilidade, insubordinação, agitação irritabilidade, insubordinação, agitação
psicomotora, desorientação no tempo e psicomotora, desorientação no tempo e
espaço, delírios (perseguição), ilusão, espaço, delírios (perseguição), ilusão,
alucinações visuais e auditivas.alucinações visuais e auditivas.
DELIRIUM TREMENS DELIRIUM TREMENS (DT)(DT)
• Caracterizado por:
– Alucinações
– Rebaixamento do nível e flutuação da consciência
– Tremores
– Confusão
– Desorientação
– Outros: delírios, insônia, febre leve e excitação autonômica pronunciada.
• A mortalidade situa-se entre 5 a 25% (Trevisam e col., 1998).
• Início abrupto ou lento ao longo dos 2-3 primeiros dias após a interrupção ou redução do consumo de álcool.
• Ocorre em pacientes com história de consumo alcoólico excessivo de 5-15 anos de duração.
ALUCINAÇÕES ALCOOLICAS ALUCINAÇÕES ALCOOLICAS AGUDAS OU ALUCINOSE AGUDAS OU ALUCINOSE
ALCOÓLICAALCOÓLICA
Também ocorre em alcoólicos crônicos após Também ocorre em alcoólicos crônicos após
período de grandes bebedeiras e se iniciam período de grandes bebedeiras e se iniciam
após a suspensão ou diminuição do após a suspensão ou diminuição do
consumo excessivo do álcool. O quadro consumo excessivo do álcool. O quadro
clínico dominado pelas alucinações auditivas clínico dominado pelas alucinações auditivas
começa lentamente e alcançam a máxima começa lentamente e alcançam a máxima
intensidade ao fim de 4 a 5 dias. intensidade ao fim de 4 a 5 dias.
ALUCINAÇÕES ALCOOLICAS ALUCINAÇÕES ALCOOLICAS AGUDAS OU ALUCINOSE AGUDAS OU ALUCINOSE
ALCOÓLICASALCOÓLICAS
No princípio são algumas alucinações auditivas No princípio são algumas alucinações auditivas que surgem ao entardecer e se acentuam à noite.que surgem ao entardecer e se acentuam à noite.Apresentam grande ansiedade e agitação Apresentam grande ansiedade e agitação psicomotora. Sinais físicos: língua saburrosa, psicomotora. Sinais físicos: língua saburrosa, hiperemia facial, fígado aumentado e doloroso, hiperemia facial, fígado aumentado e doloroso, tremor das extremidades. A doença dura de 3 a 4 tremor das extremidades. A doença dura de 3 a 4 semanas.semanas.
DEFICITS COGNITIVOS NO DEFICITS COGNITIVOS NO ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Caracteriza-se por: Caracteriza-se por:
diminuição da capacidade de resolver problemas, diminuição da capacidade de resolver problemas,
prejuízo da capacidade de abstração, prejuízo da capacidade de abstração,
redução da capacidade visuoespacial, redução da capacidade visuoespacial,
dificuldade para manter a concentração dificuldade para manter a concentração
alterações da memória para eventos recentes. alterações da memória para eventos recentes.
Os pacientes não conseguem absorver novas Os pacientes não conseguem absorver novas
informações, devido ao prejuízo da memória para informações, devido ao prejuízo da memória para
apreender novos materiais.apreender novos materiais.
SÍNDROME DE WERNICKE-SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFFKORSAKOFF
Causa: déficit de tiamina (diminuição da ingesta e
absorção).
Encefalopatia de Wernicke (fase aguda): distúrbios
oculo-motores (nistagmo ou oftalmoplegia), ataxia,
confusão mental. Pode ser desencadeada pela
administração de glicose endovenosa em pacientes
com síndrome de abstinência, sem uso prévio ou
concomitante de tiamina; Reversão dos sintomas
com reposição de tiamina.
SÍNDROME DE WERNICKE-SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFFKORSAKOFF
Síndrome de Korsakoff (fase crônica): amnésia
anterógrada, confabulação e consciência lúcida.
Costuma ser irreversível. Transtorno de memória
severo e prolongado, sem prejuízo de outras
funções cognitivas e da consciência;
DEPRESSÃO ALCOÓLICA DEPRESSÃO ALCOÓLICA AGUDAAGUDA
Ocorre após um período de bebedeira. Ocorre após um período de bebedeira. Começa com um aumento progressivo dos Começa com um aumento progressivo dos sintomas e, ao fim de 3 a 4 dias atinge sua sintomas e, ao fim de 3 a 4 dias atinge sua intensidade. O humor está profundamente intensidade. O humor está profundamente deprimido, as crises de choro irrompem com deprimido, as crises de choro irrompem com freqüência. Os clientes auto acusam-se freqüência. Os clientes auto acusam-se como “repugnantes” bebedores, que devem como “repugnantes” bebedores, que devem sofrer um castigo exemplar. Tem idéias de sofrer um castigo exemplar. Tem idéias de suicídio.suicídio.
PRINCÍPIOS GERAIS DO PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTOTRATAMENTO
A.A. AvaliaçãoAvaliação
B.B. Tratamento da intoxicação ou da Tratamento da intoxicação ou da síndrome de abstinênciasíndrome de abstinência
C.C. Desenvolvimento e implantação de Desenvolvimento e implantação de estratégias de tratamentoestratégias de tratamento
• ““abstinência total”?abstinência total”?
• substituição?substituição?
• redução de danos?redução de danos?
OBJETIVOS DO TRATAMENTOOBJETIVOS DO TRATAMENTO
1.1. Abstinência total ou redução do uso e dos Abstinência total ou redução do uso e dos
efeitos (redução de danos) efeitos (redução de danos)
2.2. Redução na freqüência e severidade das Redução na freqüência e severidade das
recaídasrecaídas
3.3. Melhoria no funcionamento adaptativo Melhoria no funcionamento adaptativo
psicológico e socialpsicológico e social
4.4. Manutenção da abstinênciaManutenção da abstinência
5.5. ReabilitaçãoReabilitação
TRATAMENTOS PSICO-TRATAMENTOS PSICO-SOCIAISSOCIAIS
PSICOTERAPIAPSICOTERAPIA INDIVIDUALINDIVIDUAL
GRUPALGRUPAL
FAMILIARFAMILIAR
ALCOÓLICOS ANÔNIMOSALCOÓLICOS ANÔNIMOS
MEDIDAS SOCIAISMEDIDAS SOCIAIS
Tratamentos Tratamentos MedicamentososMedicamentosos
Benzodiazepínicos;Benzodiazepínicos; Inibidores seletivos da recaptura de Inibidores seletivos da recaptura de
serotonina;serotonina; Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Anticonvulsivantes (Carbamazepina,
Topiramato);Topiramato); Naltrexone (Bloqueador de receptor opióide);Naltrexone (Bloqueador de receptor opióide); Acamprosato (modulador da atividade Acamprosato (modulador da atividade
glutamatérgica);glutamatérgica); Dissulfiram (Inibidor da Aldeído Dissulfiram (Inibidor da Aldeído
Desidrogenase – reação aversiva); Desidrogenase – reação aversiva); Buspirona (ansiolítico não benzodiazepínico)Buspirona (ansiolítico não benzodiazepínico)
Dissulfiram (antietanol)Dissulfiram (antietanol) Reduz o consumo mas não reduz o desejo Reduz o consumo mas não reduz o desejo
(rubor facial, hipotensão, tontura, (rubor facial, hipotensão, tontura, fraqueza, sonolência, palpitação, fraqueza, sonolência, palpitação, taquicardia, cefaléia)taquicardia, cefaléia)
Naltrexona (revia)Naltrexona (revia) Reduz o desejo do álcool (náuseas, Reduz o desejo do álcool (náuseas,
vômitos, cefaléias, ansiedade, fadiga mais vômitos, cefaléias, ansiedade, fadiga mais leves)leves)
Acamprosato (campral)Acamprosato (campral) Equilibra exitação/inibição cerebral e Equilibra exitação/inibição cerebral e
reduzindo a ingestão voluntária (diarréia)reduzindo a ingestão voluntária (diarréia)
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA PRÁTICAS NA PREVENÇÃO DO USO PRÁTICAS NA PREVENÇÃO DO USO
INDEVIDO DO ÁLCOOL: INDEVIDO DO ÁLCOOL: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS
E TERAPÊUTICOS DO USO DO ÁLCOOLE TERAPÊUTICOS DO USO DO ÁLCOOL
GEORGE GUSMÃO SOARES - MÉDICO GEORGE GUSMÃO SOARES - MÉDICO PSIQUIATRA PSIQUIATRA
COORDENADOR DO NÚCLEO DE CLÍNICA COORDENADOR DO NÚCLEO DE CLÍNICA DO CETAD/UFBA PREVDROGASDO CETAD/UFBA PREVDROGAS
“Quem salva uma vida
salva o mundo”
Talmud
“Quem salva uma vida
salva o mundo”
Talmud