Welington HartmannWelington Hartmann,, MedMed. Vet., M.. Vet., M.ScSc..
UniversidadeUniversidade Tuiuti doTuiuti do ParanParanáá
VARIAÇÃO DOS SÓLIDOS TOTAIS EM VARIAÇÃO DOS SÓLIDOS TOTAIS EM REBANHOS LEITEIROSREBANHOS LEITEIROS
PesquisadoresPesquisadores
Newton Newton Pohl Pohl RibasRibasWelington HartmannWelington HartmannUriel Uriel Vinícius Vinícius Cotarelli Cotarelli de Andradede AndradeFrancisco Perez JrFrancisco Perez JrJosé Augusto José Augusto HorstHorstMeiby Meiby Carneiro de PaulaCarneiro de PaulaHumberto GonzaloHumberto Gonzalo MonardesMonardes
•• Um conceito mais amplo sobre qualidade, Um conceito mais amplo sobre qualidade, pode ser aplicado aos produtos lpode ser aplicado aos produtos láácteos cteos (MONARDES, 2004):(MONARDES, 2004):
•• 11-- qualidade higiqualidade higiêênica ou inocuidade;nica ou inocuidade;•• 22-- qualidade composicional;qualidade composicional;•• 33-- qualidade nutricional;qualidade nutricional;•• 44-- qualidade sensorial;qualidade sensorial;•• 55-- qualidade tecnolqualidade tecnolóógica.gica.
INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITEINDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITE
Destino do leite produzido no Estado do ParanDestino do leite produzido no Estado do Paranáá::
•• 50% para leite flu50% para leite fluíído longa vida e leite pasteurizado dos do longa vida e leite pasteurizado dos tipos A, B e C. tipos A, B e C.
Os restantes 50% sOs restantes 50% sãão industrializados em:o industrializados em:
•• queijos (28,5%),queijos (28,5%),•• bebidas lbebidas láácteas e iogurtes (6,6%),cteas e iogurtes (6,6%),•• leite em pleite em póó (5,8%) e(5,8%) e•• 18,0% transformados em manteiga, creme de leite, requeij18,0% transformados em manteiga, creme de leite, requeijãão, doce o, doce de leite e sobremesas.de leite e sobremesas.
FONTE: (SEABFONTE: (SEAB--DERAL, 2000)DERAL, 2000)
•• As tendAs tendêências de consumo no mercado de ncias de consumo no mercado de
produtos lprodutos láácteos, apresentam produtos em cteos, apresentam produtos em
decldeclíínio, como a manteiga, e outros em nio, como a manteiga, e outros em
crescimento, como o queijo e o leite em pcrescimento, como o queijo e o leite em póó..
COMPOSIÇÃO MÉDIA DO LEITECOMPOSIÇÃO MÉDIA DO LEITE
•• ÁguaÁgua = 87,5%= 87,5%
•• Sólidos totaisSólidos totais = 12,5%= 12,5%-- Gordura Gordura = 3,8%= 3,8%-- Fração N Fração N = = 3,3%3,3%
-- Proteína = 3,1%Proteína = 3,1%
-- NNP = NNP = 0,2%0,2%
-- Lactose = 4,6%Lactose = 4,6%-- CinzasCinzas--vitvit. = 0,8%. = 0,8%
FONTE : ANDREWS, 1992FONTE : ANDREWS, 1992
•• Gordura e proteína têm correlação Gordura e proteína têm correlação
positiva: utilizandopositiva: utilizando--se a seleção genética se a seleção genética
para aumento da gordura, obtémpara aumento da gordura, obtém--se se
também aumento da proteína.também aumento da proteína.
•• A correlação é de 0,45 a 0,55.A correlação é de 0,45 a 0,55.
•• Em rebanhos com baixas concentrações Em rebanhos com baixas concentrações
de Sólidos Totais de origem genética, o de Sólidos Totais de origem genética, o
melhoramento tende a ser bem sucedido, melhoramento tende a ser bem sucedido,
devido à alta devido à alta herdabilidadeherdabilidade estimada para estimada para
esta característica, de esta característica, de 0,620,62, e a , e a
repetibilidaderepetibilidade, de , de 0,670,67 (SPIKE, 1992).
PAGAMENTO SEGUNDO A COMPOSIÇÃOPAGAMENTO SEGUNDO A COMPOSIÇÃO
•• Pagar o leite segundo a composiPagar o leite segundo a composiçãção o éé um um
meio de transmitir de maneira mais clara as meio de transmitir de maneira mais clara as
necessidades e varianecessidades e variaçõções do mercado, es do mercado,
permitindo orientar a produpermitindo orientar a produçãção o (MONARDES,(MONARDES, 2001).2001).
Países que pagam o leite com base na Países que pagam o leite com base na concentração de sólidos totaisconcentração de sólidos totais
•• CANADÁCANADÁ•• EUAEUA•• NOVA ZELÂNDIANOVA ZELÂNDIA•• AUSTRÁLIAAUSTRÁLIA•• ÁUSTRIAÁUSTRIA•• JAPÃOJAPÃO•• HOLANDAHOLANDA•• ESPANHAESPANHA
üü No Brasil, apenas 9 indústrias utilizam sólidos totais como No Brasil, apenas 9 indústrias utilizam sólidos totais como critério para pagamento aos produtores.critério para pagamento aos produtores.
FONTE: FONSECA, 2001.FONTE: FONSECA, 2001.
Tabela 1 Tabela 1 -- MMéédias da porcentagem de sdias da porcentagem de sóólidos totais em lidos totais em diversos padiversos paíísesses..
MACHADO MACHADO et al. et al. (2000)(2000) BrasilBrasil 4.7854.785(5)(5) 12,3712,37
PRADA e SILVA PRADA e SILVA et al.et al. (2000)(2000) BrasilBrasil 1.3611.361(5)(5) 12,0312,03
HINRICHS (2000)HINRICHS (2000) AlemanhaAlemanha 149.000149.000(5)(5) 12,9512,95
ADR (2001)ADR (2001)11 AlemanhaAlemanha 89.11089.110 12,7012,70
FPLQ (2001)FPLQ (2001)22 CanadCanadáá 2.1272.127 12,8812,88
DHIA (2001)DHIA (2001)33 Estados UnidosEstados Unidos 958958 12,4912,49
NZDG (2001)NZDG (2001)44 Nova ZelNova Zelâândiandia 2.000.0002.000.000(5)(5) 13,9513,95
DURDURÃÃES ES et al.et al. (2001)(2001) BrasilBrasil 82.44382.443(5)(5) 12,1012,10
FONTE (ano)FONTE (ano) PaPaííss RebanhosRebanhos S.T. (%)S.T. (%)
1: Arbeitgemeinschaft Deutscher Rinderzüchter, 2: Federacion des Producteurs Laitiers du Quebec, 3: Dairy Herd Improvement Analysis, 4: New Zealand Dairy Group, 5: amostras.
MATERIAL DE ANÁLISEMATERIAL DE ANÁLISE
PERÍODO PERÍODO : janeiro 1999 a novembro 2001: janeiro 1999 a novembro 2001AMOSTRAS : 257.540AMOSTRAS : 257.540REBANHOS : 32.590REBANHOS : 32.590MICROMICRO--REGIÕES: 21REGIÕES: 21INDUSTRIAS INDUSTRIAS : 18: 18ABRANGÊNCIAABRANGÊNCIA : : -- Santa CatarinaSanta Catarina
-- ParanáParaná-- São PauloSão Paulo
MICROMICRO--REGIÕESREGIÕES
ESTADO DO PARANÁ ESTADO DO PARANÁ N° de AmostrasN° de Amostras
•• UNIÃO DA VITÓRIA (SUL) UNIÃO DA VITÓRIA (SUL) 836836•• SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (SUL) 920SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (SUL) 920•• IRATI (SUL) IRATI (SUL) 931931•• CRUZEIRO DO OESTE (NOROESTE) 1.107CRUZEIRO DO OESTE (NOROESTE) 1.107•• GUARAPUAVA (CENTROGUARAPUAVA (CENTRO--OESTE) 1.596OESTE) 1.596•• MARMELEIRO (SUDOESTE) 2.172MARMELEIRO (SUDOESTE) 2.172•• PATO BRANCO (SUDOESTE) 2.165PATO BRANCO (SUDOESTE) 2.165•• CASCAVEL (OESTE) CASCAVEL (OESTE) 3.0633.063•• REALEZA (SUDOESTE) REALEZA (SUDOESTE) 4.6414.641•• CASTRO (SUL) CASTRO (SUL) 4.7534.753•• FRANCISCO BELTRÃO (SUDOESTE) 5.428FRANCISCO BELTRÃO (SUDOESTE) 5.428•• MANDAGUARI (NORTE) 7MANDAGUARI (NORTE) 7.682.682•• LONDRINA (NORTE) LONDRINA (NORTE) 19.65819.658•• CARAMBEÍ (SUL) CARAMBEÍ (SUL) 21.99421.994•• PALMEIRA (SUL) PALMEIRA (SUL) 23.65123.651•• LAPA (SUL) LAPA (SUL) 36.46536.465
ESTADO DE SANTA CATARINA ESTADO DE SANTA CATARINA N° de AmostrasN° de Amostras
•• LAURENTINO LAURENTINO 492492•• SÃO JOÃO SÃO JOÃO 3.3723.372•• XANXERÊ XANXERÊ 25.18625.186•• JARAGUÁ DO SUL 62.60JARAGUÁ DO SUL 62.6099
ESTADO DE SÃO PAULO ESTADO DE SÃO PAULO •• CERQUEIRA CESAR 28.961CERQUEIRA CESAR 28.961
PARLPR PARLPR PROGRAMA DE ANÁLISE DE REBANHOS PROGRAMA DE ANÁLISE DE REBANHOS
LEITEIROS DO PARANÁLEITEIROS DO PARANÁ
•• CONVCONVÊÊNIO APCBRHNIO APCBRH--UFPRUFPR
•• O laboratO laboratóório centralizado do rio centralizado do PARLPRPARLPR faz parte da faz parte da
REDELEITE (Rede Brasileira de LaboratREDELEITE (Rede Brasileira de Laboratóórios de rios de
Controle da Qualidade do Leite),Controle da Qualidade do Leite), e este estáá indicado pelo indicado pelo
CONESA (Conselho Estadual de Sanidade AgroCONESA (Conselho Estadual de Sanidade Agro--
PecuPecuáária)ria) para realizar as anpara realizar as anáálises do leite cru lises do leite cru
resfriado de propriedades leiteiras do estado do resfriado de propriedades leiteiras do estado do
ParanParanáá, que estejam integradas ao , que estejam integradas ao PPQL (Programa PPQL (Programa
Paranaense de Qualidade do Leite).Paranaense de Qualidade do Leite).
Foto 1 Foto 1 –– Sede do Programa de Análise de Rebanhos Sede do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná (Convênio UFPR/ APCBRH) CuritibaLeiteiros do Paraná (Convênio UFPR/ APCBRH) Curitiba-- PRPR
Foto 2 e 3 Foto 2 e 3 -- caixa isotérmica para caixa isotérmica para
transporte de amostrastransporte de amostras
Foto 4- Caixa padrão para coleta de amostras de leite, com frascos plásticos contendo Bronopol (Conservante).
Foto 5 – Transporte rodoviário de amostras da indústria para o PARLPR. Curitiba - PR
ANÁLISES LABORATORIAISANÁLISES LABORATORIAIS
•• As amostras de leite foram analisadas para As amostras de leite foram analisadas para porcentagens de gordura, proteporcentagens de gordura, proteíína, lactose e na, lactose e ssóólidos totais, no equipamento automatizado lidos totais, no equipamento automatizado Bentley 2000Bentley 2000®®,, por leitura de absorpor leitura de absorçãção o infravermelha. E para contagem de cinfravermelha. E para contagem de céélulas lulas somsomááticas totais, no equipamento modelo ticas totais, no equipamento modelo Somacount 500Somacount 500®®,, por citometria de fluxo.por citometria de fluxo.
Foto 8 – Contador eletrônico de Células Somáticas, Bentley Somacount 500.
Foto 7 – Analisador Infravermelho para Gordura, Proteína, Lactose e Sólidos Totais, Bentley 2000.
FIGURA 1 FIGURA 1 -- DistribuiDistribuiçãção das amostras de leite de tanque eo das amostras de leite de tanque efreqfreqüêüência em porcentagem, segundo as classes ncia em porcentagem, segundo as classes de sde sóólidos totais. lidos totais.
9.786
25.238
58.710
69.278
48.159
39.146
7.211
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
< = 11 11,1 a 11,5 11,6 a 12,0 12,1 a 12,5 12,6 a 13,0 13,1 a 14,0 > = 14
(3,8%)
(9,8%)
(22,8%)
(26,9%)
(18,7%)
(15,2%)
(2,8%)
Classes de Sólidos Totais
N°
de
Am
ost
ras
ØØ 36% DAS AMOSTRAS APRESENTARAM MENOS DE 12% DE 36% DAS AMOSTRAS APRESENTARAM MENOS DE 12% DE SÓLIDOS TOTAISSÓLIDOS TOTAIS
ØØ PERDAS INDUSTRIAISPERDAS INDUSTRIAIS
LITROS DE LEITE NECESSÁRIOS PARA I KG DE LEITE EM PÓ:LITROS DE LEITE NECESSÁRIOS PARA I KG DE LEITE EM PÓ:
11% S.T. = 9,09 (A)11% S.T. = 9,09 (A)11,5% = 8,6911,5% = 8,6912% = 8,3312% = 8,3312,5% = 8,0012,5% = 8,0013% = 7,6913% = 7,6913,5% = 7,40 (B)13,5% = 7,40 (B)
A : B = 18 %A : B = 18 %
•• A diminuiA diminuiçãção de 0,5 unidades percentuaiso de 0,5 unidades percentuais de de ssóólidos totais pode significar lidos totais pode significar perda de atperda de atéé 5 5 toneladas de leite em ptoneladas de leite em póó para cada milhpara cada milhãão de o de litros de leite processado litros de leite processado (FONSECA & SANTOS, 2000).(FONSECA & SANTOS, 2000).
FIGURA 2 FIGURA 2 –– MÉDIAS AJUSTADAS DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS MÉDIAS AJUSTADAS DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS TOTAIS POR MICROTOTAIS POR MICRO--REGIÃOREGIÃO
11,7
11,9
12,1
12,3
12,5
12,7
12,9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Só
lido
s T
ota
is (
%)
.
Micro - Regiões
TABELA 2 TABELA 2 –– PORCENTAGENS DE SÓLIDOS TOTAIS NASPORCENTAGENS DE SÓLIDOS TOTAIS NASMICROMICRO--REGIÕES ESTUDADASREGIÕES ESTUDADAS
MICROMICRO--REGIÃO % DE SÓLIDOS REGIÃO % DE SÓLIDOS TOTAIS TOTAIS
11--LAURENTINO 12,58 LAURENTINO 12,58 22--UNIÃO DA VITÓRIA 12,02 UNIÃO DA VITÓRIA 12,02 33--IRATI 12,28 IRATI 12,28 44--CASTRO 12,03 CASTRO 12,03 55--CRUZEIRO DO OESTE 12,72CRUZEIRO DO OESTE 12,7266--S.J.PINHAIS S.J.PINHAIS 12,63 12,63 77--PALMEIRA 11,78PALMEIRA 11,7888--GUARAPUAVA 12,12 GUARAPUAVA 12,12 99--MARMELEIRO 12,44 MARMELEIRO 12,44 1010--PATO BRANCO 12,49 PATO BRANCO 12,49 1111--CASCAVEL 12,14 CASCAVEL 12,14 1212--SÃO JOÃO 11,91 SÃO JOÃO 11,91 1313--LONDRINA 12,34 LONDRINA 12,34
TABELA 2 TABELA 2 –– LITROS DE LEITE CRU NECESSÁRIOS PARA A LITROS DE LEITE CRU NECESSÁRIOS PARA A FABRICAÇÃO DE 1 KG DE LEITE EM PÓ, NASFABRICAÇÃO DE 1 KG DE LEITE EM PÓ, NASMICROMICRO--REGIÕES ESTUDADAS (continuação)REGIÕES ESTUDADAS (continuação)
MICROMICRO--REGIÃO % DE SÓLIDOS REGIÃO % DE SÓLIDOS TOTAIS TOTAIS
1414--REALEZA REALEZA 12,54 12,54 1515--FRANCISCO BELTRÃO 12,83FRANCISCO BELTRÃO 12,831616--XANXERÊ 12,39 XANXERÊ 12,39 1717--MANDAGUARI 12,17 MANDAGUARI 12,17 1818--CARAMBEÍ 12,04CARAMBEÍ 12,041919--CERQUEIRA CESAR CERQUEIRA CESAR 12,23 12,23 2020--LAPA 12,24 LAPA 12,24 2121--JARAGUÁ DO SUL 12,41 JARAGUÁ DO SUL 12,41
•• Na Na micromicro--regiregiãão no núúmero 7,mero 7, hháá necessidade de se necessidade de se utilizar utilizar 8,48 litros8,48 litros de leitede leite para a fabricapara a fabricaçãção de o de 1 kg de 1 kg de leite em pleite em póó. Por outro lado, na . Por outro lado, na micromicro--regiregiãão 15o 15, s, sãão o necessnecessáários rios 7,79 litros, ou seja, 91,8%.7,79 litros, ou seja, 91,8%.
•• Considerando o porte da indConsiderando o porte da indúústria, o efeito stria, o efeito ééconsiderconsideráável.vel.
FIGURA 3FIGURA 3-- MÉDIAS AJUSTADAS DA CONCENTRAÇÃO DEMÉDIAS AJUSTADAS DA CONCENTRAÇÃO DESÓLIDOS TOTAIS POR ANO E MÊS DE ANÁLISESÓLIDOS TOTAIS POR ANO E MÊS DE ANÁLISE
11,611,8
1212,212,412,612,8
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Mês de análise
Só
lido
s T
ota
is (
%)
199920002001
FIGURA 4 - PORCENTAGEM DE GORDURA, PROTEÍNA ELACTOSE EM FUNÇÃO DO MÊS DE ANÁLISE.
•
3,92
3,513,34
3,14
4,484,62
3,51
3,14
3,00
3,25
3,50
3,75
4,00
4,25
4,50
4,75
5,00
J F M A M J J A S O N D
GORDURA (%) PROTEINA (%) LACTOSE (%)
MÊS DE ANÁLISE
(%)
FIGURA 5 FIGURA 5 –– MÉDIA DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS MÉDIA DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS TOTAIS, EM FUNÇÃO DA IDADE DA AMOSTTOTAIS, EM FUNÇÃO DA IDADE DA AMOSTRARA
Idade da Amostra
11,6
12
12,4
12,8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Dias
Só
lido
s to
tais
(%
)
FIGURA 6 FIGURA 6 –– CONCENTRAÇÕES MÉDIAS DE SÓLIDOSCONCENTRAÇÕES MÉDIAS DE SÓLIDOSTOTAIS, EM FUNÇÃO DO ESCORE DE TOTAIS, EM FUNÇÃO DO ESCORE DE CÉLULAS SOMÁTICASCÉLULAS SOMÁTICAS
11,4
11,6
11,8
12
12,2
12,4
12,6
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Só
lido
s to
tais
(%)
12,5 25 50 100 200 400 800 1600 3200 Escore de Células Somáticas e Valores Médios de Células Somáticas (x 103 células/ml)
FIGURA 7 FIGURA 7 –– VARIAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES EMVARIAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES EMFUNÇÃO DO ESCORE DE CÉLULAS SOMÁTICASFUNÇÃO DO ESCORE DE CÉLULAS SOMÁTICAS
2,8
3,3
3,8
4,3
4,8
0 1 2 3 4 5 6 7 8Escore de células somáticas
Con
cent
raçã
o (%
)
Gordura (%) Proteina (%) Lactose (%)
EFEITO DE REBANHOEFEITO DE REBANHO
FATORES:FATORES:
•• GENÉTICOSGENÉTICOS
-- RAÇA RAÇA -- GRAU DE SANGUE GRAU DE SANGUE -- HERANÇA e SELEÇÃOHERANÇA e SELEÇÃO
A variação dos componentes do leite é 55% de origemA variação dos componentes do leite é 55% de origemgenética, e 45% de origem ambiente genética, e 45% de origem ambiente (GRANT, 1993).(GRANT, 1993).
•• NUTRICIONAIS: NUTRICIONAIS:
–– PROPORÇÃO FENO : CONCENTRADOPROPORÇÃO FENO : CONCENTRADO
–– CONSUMO VOLUNTÁRIO CONSUMO VOLUNTÁRIO
–– FREQÜÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO FREQÜÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO
–– TAMANHO DAS PARTÍCULAS TAMANHO DAS PARTÍCULAS
–– VALOR ENERGÉTICO DA ALIMENTAÇÃOVALOR ENERGÉTICO DA ALIMENTAÇÃO
•• OUTROS FATORESOUTROS FATORES
-- Condição corporalCondição corporal-- Manejo da pastagem Manejo da pastagem -- Freqüência de ordenhasFreqüência de ordenhas-- Intervalo entre ordenhasIntervalo entre ordenhas-- Idade média das vacas do rebanhoIdade média das vacas do rebanho-- Período médio de lactação Período médio de lactação -- Amostra da ordenha completaAmostra da ordenha completa
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
1 1 -- A grande variaA grande variaçãção na concentrao na concentraçãção de so de sóólidos totais lidos totais observada entre microobservada entre micro--regiregiõões, demonstra que as es, demonstra que as indindúústrias poderiam adotar sistemas de pagamento strias poderiam adotar sistemas de pagamento do leite aos produtores, ponderado por sdo leite aos produtores, ponderado por sóólidos lidos totais, a exemplo de outros patotais, a exemplo de outros paííses.ses.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
22 -- O leite cru resfriado, ao apresentar maiores O leite cru resfriado, ao apresentar maiores
porcentagens de sólidos, passa a representar porcentagens de sólidos, passa a representar
um significativo diferencial na rentabilidade um significativo diferencial na rentabilidade
das indústrias de laticínios.das indústrias de laticínios.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
3 3 -- A baixa concentraA baixa concentraçãção de so de sóólidos totais estimada no lidos totais estimada no presente estudo, se comparada a outros papresente estudo, se comparada a outros paííses, ses, demonstra constituirdemonstra constituir--se em um novo desafio ao se em um novo desafio ao setor de laticsetor de laticíínios brasileiro.nios brasileiro.