1
NITROGÊNIO E
CONTEÚDO PROTÉICO
Grupo Amina
Grupo Carboxila
Apolares Alanina Valina Leucina Isoleucina Prolina s/ carga polar SerinaTreonina Cisteína Metionina Asparagina Glutamina Valina
Aa aromáticos Fenilalanina Tirosina Triptofano Aa com carga (-) Aspartato Glutamato FenilalaninaAa com carga (+) Lisina
Arginina Histidina
2
PROTEÍNAS
São os maiores constituintes de toda célula viva, e cada uma delas, de acordo com sua
estrutura molecular, desempenham uma função biológica associada às atividades vitais.
Alimentos
Função nutricional, propriedades organolépticas e de textura.
3
NECESSIDADES DIÁRIAS• CONSIDERAR: Qualidade e Quantidade 1g/Kg
• Em caso de gravidez e lactação – deve ser aumentada esta quantidade, sendo que na lactação a concentração se eleva até aproximadamente 1,7 g/Kg.
• VCT – 10 – 15% • Qualidade – 50% de origem animal
Carência de proteínas – • Diminuição do desenvolvimento físico e mental (construtoras, reguladoras e
energéticas)FONTES ALIMENTARES• ANIMAL
– Carnes– Ovos– Queijo– Coalhadas– Leite (baixas concentrações)!!!!!!!!!!!!! Melhor fonte!!!!!!!
• VEGETAL– Leguminosas secas (feijão, ervilha, grão de bico)– Cereais integrais (milho, trigo...)
4
Aa essenciais
5
Balanço Nitrogenado
6
Leite integral 3,5%
Ovo integral 13%
Carne (assada) 25%
ORIGEM ANIMAL
7
Arroz integral 7,5%-9,0%
Arroz polido 5,2%-7,6%
Farinha de trigo 9,8%-13,5%
Milho 7,0%-9,4%
Soja 33%-42%
Amendoim 25%-28%
Batata 10%-13%
Maçã 0,3%
ORIGEM VEGETAL
8
ANÁLISES ELEMENTARES
METODOLOGIA
ANÁLISES POR GRUPOS
Análise de Carbono
Análise de Nitrogênio
Método por Biureto
Método por Fenol
Método por UV
Métodos Turbidimétricos
Método dye-binding
Métodos Físicos
9
ANÁLISE DE NITROGÊNIOANÁLISE DE NITROGÊNIO
É a determinação mais utilizada;
Considera que as proteínas têm 16% de nitrogênio em média;
Fator geral na transformação de nitrogênio para proteína é de 6,25.
16 g N
n g N
100 g de proteína
x g proteínas
x = n . 100
16= n . 6,25 g proteínas
10
LEITEÉ uma mistura homogênea de grande número de substâncias (lactose, glicerídeos, proteínas, sais,
vitaminas, enzimas, etc.), das quais algumas estão em emulsão (as gorduras e as substâncias associadas), alguma em suspensão (as caseínas ligadas a sais minerais) e outras em dissolução verdadeira (lactose, vitaminas hidrossolúveis,
proteínas dos soro, sais, etc.)
O leite pode ser definido como uma emulsão de gorduras em água, estabilizada por uma dispersão coloidal de proteínas em uma solução de sais, vitaminas, peptídeos, lactose, oligossacarídeos, caseínas e outras proteínas. É obtida da glândula mamaria de mamíferos e possui pH neutro (6,5 - 6,7).
11
Características
A quantidade de leite produzida, sua composição e suas propriedades físico-químicas, apresentam variações, de importância econômica e tecnológica, ocasionadas por diversos fatores como espécie, raça, fisiologia (individualidade, diferenças entre os quartos do úbere, idade), alimentação, estações do ano, doenças, período de lactação, ordenhas (número, intervalo e processo), fraudes e adulterações.
12
Influência da Temperatura no Leite
• O teor dos componentes do leite não sofrem alteração até 21°C de temperatura ambiente, sendo a temperatura de conforto para os bovinos de 18ºC.
• Altas temperaturas podem causar diminuição nos teores de ácidos graxos de baixo ponto de fusão;
• Diminuição nos teores de íons citrato e cálcio (causando precipitações durante pasteurização e diminuindo a aptidão do leite em transformar-se em queijo);
• Diminuição nos teores de caseína (causando menor rendimento queijeiro).
13
Características cont...
Item alterado 18 ºC 30 °C Variação
(%)
Produção (kg/dia) 18,4 15,7 - 14,6
Gordura (kg/dia) 0,63 0,38 - 39,7
Sólidos não gordurosos (kg/dia)
1,59 1,29 - 18,9
Proteína (kg/dia) 0,59 0,49 - 16,9
Fonte: McDOWELL,
14
Propriedades Físico-QuímicasAnálises do Leite
15
Características...
• CorÉ um indicativo da riqueza de gordura. A intensidade de branco varia
com o número e o tamanho das partículas em suspensão que refletem a luz, principalmente as gorduras. Além disso a gordura do leite contém
pigmentos amarelos que mascaram a tonalidade azulada.
• GostoDeve ser suave, agradável e ligeiramente doce.
• Acidez O leite pode ser considerado como uma solução tampão: uma grande gama de
componentes atua como fracos ácidos (ácido láctico, cítrico e fosfórico) ou bases (citratos, lactatos, fosfatos). O pH do leite varia entre 6,2 e 6,8, sendo
6,6 o valor mais usual o que equivale a uma acidez entre 16 a 18°D.
• Acidez desenvolvida A acidez desenvolvida consiste na soma da acidez natural com os ácidos
resultantes da fermentação da lactose (láctico, acético, fórmico, butírico, etc) e eleva-se rapidamente quando o leite é obtido sob condições que propiciem
uma grande contaminação do leite pelos microrganismos causadores da acidificação sob condições de temperatura favoráveis ao seu desenvolvimento.
Os limites legais do leite processado e comercializado variam de 15°-18°D.
16
• Ponto de congelamento É uma constante física estável e fiável para determinar adição d'água ao leite
pois está em relação direta com a concentração de soluto (principalmente minerais e lactose) Ele varia entre - 0,52°C e - 0,56°C. Acima de - 0,53°C
pode indicar adição d'água.
• Ponto de ebulição À pressão atmosférica normal é de 100,5°C.
• Densidade É a relação entre a massa volumétrica do leite e a da água. À 15°C a densidade média do leite é de 1,032 g/cm3 (1,028-1,035). No leite integral é interessante medir a densidade a 30°C para que toda a gordura esteja em estado líquido. A
adição d'água diminui a densidade do leite (detecção a partir de 5%). • Índice de refração
Mede a relação entre a velocidade da luz no ar e em um corpo transparente mais denso. A diferença de velocidade se manifesta por uma mudança de trajetória de um raio luminoso dirigido obliquamente contra a substância
estudada. O índice de refração do leite a 20°C se situa em torno de 1,34209 e aumenta com a concentração do mesmo.
17
Gordura Proteína Lactose
Cinzas Extrato seco
Mulher 4,5 1,1 6,8 0,2 12,6
Vaca Parda suíça
Holstein
Jersey
4,0
3,5
5,5
3,6
3,1
3,9
5,0
4,9
4,9
0,7
0,7
0,7
13,3
12,2
15,0
Ovelha 6,3 5,5 4,6 0,9 17,3
Cabra 4,1 4,2 4,6 0,8 13,7
Canguru 2,1 6,2 traços 1,2 9,5
Foca 53,2 11,2 2,6 0,7 67,7
Coelha 12,2 10,4 1,8 2,0 26,4
Composição média do leite de diversas espécies e diferentes raças de gado bovino
18
Distribuição e tamanho relativo dos
componentes do leite.
19
LACTOSE
Único glicídio livre que existe em quantidades importantes em todos os leites e
o componente mais abundante, o mais simples e o mais constante em proporção.
Encontra-se em proporções de 45 a 50 g/litro.
Origem: glicose do sangue que no tecido mamário isomerisa-se a galactose e liga-se a um resto de glicose
para formar uma molécula de lactose.
20
Composição (%) da fração lipídica do leite de vaca
21
Ácidos graxos majoritários no
leite.
22
Composição da membrana do
glóbulo de gordura do leite de vaca.
23
Auto-aglutinação
Quando o leite cru é mantido a temperatura de refrigeração, observa-se separação rápida da nata.
Formação de grande agregados de glóbulos de gordura com forma e tamanhos irregulares
Agente responsável: imunoglobulina (adsorve-se na superfície dos glóbulos de gordura, unindo uns aos outros e provocando sua agregação – aglutinina).
LIPÍDIOS
24
PROTEÍNAS 95
Caseínas 76
s1 30
s2 8
27
9
2
Proteínas do soro 19
-lactoglobulina 9,5
-lactoalbumina 3,5
Soroalbumina bovina 1,0
Imunoglobulinas 2,0
Outras 3,0
NITROGÊNIO NÃO-PROTÉICO 5
Peptídeos
Aminoácidos livres
Outras substâncias
Concentração média de
substâncias nitrogenadas (% nitrogênio total) do leite
de vaca
25
SUBSTÂNCIAS NITROGENADAS
PROTEÍNAS DO SORO
Cerca de 20% do nitrogênio protéico do leite de vaca aparece em forma de proteínas do soro.
São solúveis a pH 4,6 e insolúveis em TCA a 12,5%.
Métodos de separação das proteínas do soro da caseína: precipitação ácida, coagulação enzimática,
centrifugação.
26
SAIS
Sódio 50
Potássio 145
Cálcio 120
Magnésio 13
Fósforo 95
Cloro 100
Sulfatos 10
Carbonato (como CO2) 20
Citrato 175
Composição média de sais (mg/100 mL) do leite de vaca
27
VITAMINAS
No leite estão presentes todas as vitaminas.
As vitaminas lipossolúveis (A, D, E) aparecem associadas ao componente graxo do leite e perdem-se com a eliminação de gordura.
As vitaminas hidrossolúveis podem ser isoladas a partir do soro do leite.
28
Vitaminas dos leites bovino e humano
29
LEITE DE CONSUMO
Leites disponíveis no mercado para consumo direto:
De vida útil curta (3 a 6 dias sob refrigeração):
Leite pasteurizado certificado: procede de granjas cujos animais e instalações têm garantia sanitária.
Leite pasteurizado: leite natural de animais saudáveis, geralmente uma mistura procedente de diversas granjas
que depois é pasteurizado nas indústrias lácteas.
Leite concentrado pasteurizado: leite natural, mas privado de parte da água.
30
De vida curta (estáveis durante meses a temperatura ambiente):
LEITES DE CONSUMO
Leites disponíveis no mercado para consumo direto:
Estabilidade microbiológica mediante tratamentos térmicos (leite esterilizado, leites UHT e leite evaporado).
Redução da atividade de água: leite em pó (eliminação de quase toda a totalidade de água) e leite condensado
(eliminação de uma parte da água e acréscimo de sacarose.
31
LEITE PASTEURIZADO
O leite pasteurizado é o leite natural, integral, desnatado ou semidesnatado, submetido a um processo tecnológico adequado que assegure a destruição dos microrganismos patogênicos não-
esporulados e reduza significativamente a microbiota banal, sem modificação sensível de sua natureza físico-química e de suas características
nutritivas e sensoriais.
32
Esquema da fabricação de leite pasteurizado.
33
LEITE PASTEURIZADO
Pasteurização HTST (high temperature, short time): é realizada em fluxo contínuo com trocadores de calor entre 72 e 78 oC durante não menos de 15 segundos.
Pasteurização LTH (low temperature holding) ou baixa pasteurização: utiliza-se para pequenos
volumes de leite (100 a 500 litros) e as condições são de 62 a 65 oC durante 30 minutos.
34
LEITES ESTERILIZADOS E UHT
O objetivo de qualquer tratamento esterilizante é a destruição dos microrganismos presentes, esporulados ou não ou pelo menos de todos
aqueles que possam proliferar-se no produto final.
35
Esquema da fabricação de leite esterilizado
acondicionado.
70 oC
110 oC, durante 20 minutos
36
Esquema da fabricação de leite UHT.
No processo UHT produz-se um fluxo contínuo antes do acondicionamento
mediante trocadores de calor (UHT indireto) ou por injeção de vapor
(UHT direto) a temperaturas de 140 a 150 ºC durante 2 a 4
segundos.
37
LEITES CONCENTRADOS
A concentração e a desidratação são processos que oferecem vantagens:
prolongamento da vida útil do leite e a redução do espaço para seu armazenamento,
transporte, comercialização, etc., além de servir como matéria-prima para fabricar sorvetes, doces e grande diversidade de alimentos.
38
LEITES CONCENTRADOS
DEFINIÇÕES
LEITE CONDENSADO: é o produto obtido pela eliminação parcial da água do leite natural,
integral, semidesnatado ou desnatado, submetido a um tratamento térmico adequado, equivalente,
pelo menos, a uma pasteurização, antes ou durante o processo de fabricação, e conservado
mediante adição de açúcar.
39
LEITES CONCENTRADOS
DEFINIÇÕES
LEITE EM PÓ: é o produto seco e pulverulento que se obtém mediante a desidratação do leite
natural integral ou total ou parcialmente desnatado, submetido a um tratamento térmico
equivalente, pelo menos, à pasteurização, realizada em estado líquido, antes ou durante o
processo de fabricação.
40
Esquema da fabricação de leite condensado.
% de sacarose mínima = 62,5
% de sacarose máxima = 64,5
41
OVOS DE AVES
42
Características físicas do ovo
casca citoplasma ativo
membrana externa
membrana interna
membrana vitelina
vitelo branco
vitelo amarelo
8cutícula
43
Valor Nutricional!
• O ovo é um dos alimentos de maior valor nutritivo, especialmente por causa das proteínas que há em sua composição. Essas proteínas são assimiladas pelo organismo humano e junto com as vitaminas e os sais minerais da gema, fornecem todos os nutrientes que o corpo necessita para o crescimento e regeneração dos tecidos. Na gema ainda há luteína e zeaxantina, que auxiliam na proteção dos olhos contra a radiação ultravioleta. Possuem a vantagem de se conservarem frescos durante um longo tempo.
44
Cutícula• É uma envoltura de natureza protéica
cobrindo as casca. Depois que a galinha põe o ovo, ele esfria, antes estava à temperatura corporal da galinha.
• Produz-se uma contração de seu conteúdo e como conseqüência, uma aspiração através dos poros da casca, dos microrganismos encontrados sobre ela. Fechando os poros, a cutícula impede esta penetração.
• A cutícula é frágil e muito vulnerável aos tratamentos utilizados para limpar os ovos. Além disso, se desfaz com os efeitos da desidratação e sua proteção não dura mais que cem horas.
•Constituída de cristais de carbonato de cálcio depositados sobre uma rede protéica e perfurada de milhares de poros (de 7000 até 17000) com um diâmetro de 9 até 35 mm. A casca assume um papel fundamental que une boa resistência contra a ruptura e as mudanças respiratórias do futuro embrião. Mas, a casca não é uma proteção microbiana eficaz.
Casca
45
Membranas
A membrana exterior aderente à casca e a outra à clara. Ficam em contato com o ovo menos com a câmara de ar situada na parte mais larga do ovo. Constituídas de fibras protéicas de um tipo colágeno, são uma barreira mecânica, como um tipo membrana filtrante que tem muita eficácia. Além disso, estas barreiras possuem uma ação antibacteriana por conterem lisozima.
Clara ou albúmenClara ou albúmen
Existem dois tipos de clara: - clara líquida , com um pH acima de 9, pouco favorável ao crescimento dos germes. - clara espessa , viscosa, limitando a progressão dos microrganismos até a gema. Sua ação antimicrobiana é a conseqüência da presença de:• lisozima (antibiótico) • conalbumina (sequestrante do ferro) • avidina (“sequestrante”da biotina) Esta camada de clara espessa atua também como uma barreira mecânica. As chalazas contribuem à proteção da gema mantendo-a no centro da gema. Durante a conservação do ovo, a liquefação da clara espessa favorece a progressão dos microrganismos.
46
Chalazas
Contribuem à proteção da gema mantendo-
a no centro da gema.
Durante a conservação do ovo, a liquefação da clara espessa favorece a
progressão dos microrganismos.
Membrana Membrana vitelina e a gemavitelina e a gema
A membrana vitelina desempenha o papel de uma barreira mecânica. A gema é um meio rico e completo, favorável ao crescimento bacteriano. A fosvitina, como seqüestrante do ferro, é antibacteriano. Possui carotenóides e ovoflavina – pigmentos.
47
Composição Centesimal dos Ovos
48
• As claras dos ovos podem ser guardadas na geladeira por até 10 dias, desde que em recipientes hermeticamente fechados.
*As gemas dos ovos podem ser guardadas na geladeira por até três dias. Para isso cubra-as com água ou óleo.
• *Outra dica para ovos rachados é cozinhá-los com um pouco de vinagre na água e as claras não sairão pelas rachaduras.
*Para deixar a clara mais volumosa e firme, adicione uma pitada de sal na hora de bater.
*Bater claras para suspiro é simples: antes de começar, junte as claras bicarbonato de sódio. Elas ficarão altas e firmes. Para bater em neve, um truque: só junte o açúcar quando elas começarem a ficar firmes. Mas coloque o açúcar aos poucos, batendo sempre em cada adição.
*Claras batidas em neve: Depois de tirar os ovos da geladeira, deixe-os voltar a temperatura ambiente antes de bater as claras. Nunca bata as claras em recipiente de alumínio (pois elas tendem a ficar escuras) Para que elas cresçam mais, acrescente uma pitada de açúcar.
*O chiclete grudou no cabelo? É só passar clara de ovo que ele sai
*Para descascar os ovos com maior facilidade, cozinhe-os em água com sal.
*Guarde os ovos em caixas mesmo, e não na prateleira para ovos da geladeira, e eles vão durar mais tempo.
*Quando você for cortar ovos cozidos duros, mergulhe a faca em água, depois de cada cortada, assim evita-se que a gema quebre.
Dicas de cozinha!!!!Dicas de cozinha!!!!