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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC CURSO: ZOOTECNIA ANO: 2013 - SEMESTRE : 2º C/H: 60 DISCIPLINA: Fertilidade e Conservação do Solo Professor: Dr. Mauricio Vicente Alves Nitrogênio e adubos nitrogenados
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Aula 3 - Nitrogênio

Oct 27, 2015

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Mauricio Alves
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Page 1: Aula 3 - Nitrogênio

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC

CURSO: ZOOTECNIA

ANO: 2013 - SEMESTRE: 2º C/H: 60

DISCIPLINA: Fertilidade e Conservação do Solo

Professor: Dr. Mauricio Vicente Alves

Nitrogênio e adubos nitrogenados

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ROTEIRO• Introdução

– Exigência / Rendimento

– Balanço Energético & Ambiente

– Relação estreita com MO e microorganismos

• Formas no Solo– N-orgânico

– N mineral (NH4+ e NO3

-)

• Reações e Transformações no solo• Adubação

– Disponibilidade / Doses / Época / Adubos / Modo

• Bibliografia

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INTRODUÇÃO É o elemento absorvido em > quantidade. Constituinte de grande no de compostos importantes:

(aminoácidos PPROTEÍNAS, ác. Nuclêicos DNA-RNA, Clorofila, hormônios, etc);

Afeta o balanço energético e qualidade ambiental: Quebra do N2 1t N = 2t combustível fóssil,

Redução de NO3- até 1/4 da E consumida pelo vegetal,

Risco de poluição de alimentos e mananciais por excesso de NO3-;

Ciclo biogeoquímico complexo e relacionado à atividade de microorganismos;

Altamente suscetível a perdas; Uso intensivo na adubação levou à “revolução verde”;

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Ciclo & Reservatórios de N

1Pg = (1015 g)

Terrestre(MOS) 95 Pg

Terrestre(plantas+animais)

3,5 Pg

Atmosfera3. 900.000 Pg

610 PgC

1600 Pg C

Oceano

220.000 Pg

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Formas de Nitrogênio no solo

Inorgânicas

NON2O

ÓxidoGasosas

NO2-

NO3-

NítricaNítrica Iônica

AmonicalAmonical NH3

NH4+

Orgânicas

Componente da MOS (~5%)

(Proteínas; Aminoácidos; Ác. Nucléicos; Alfa amina; Complexos com lignina; outras).

98% do N total do solo

Disponível para plantas < 5% do total

Page 6: Aula 3 - Nitrogênio

-Resíduos vegetais (restos de culturas, adubo verde ou serrapilheira);

-Resíduos de animais;

-Fertilizantes (fixação industrial): uso intensivo de insumos na agricultura (custo financeiro e energético);

-Amônio e nitratos trazidos pela chuva: fenômenos ionizantes, como as radiações cósmicas e os relâmpagos - fornecem a energia necessária para a reação do N2 com o O ou H da água ~ 5 kg ha~ 5 kg ha-1-1;

- Fixação biológica: realizada por microrganismos produtores de enzima nitrogenase PODE SUPRIR TODA A PODE SUPRIR TODA A

DEMANDA DE CULTURASDEMANDA DE CULTURAS;

Fontes de N para o solo:

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Saídas de N do solo

• -remoção pelas culturas

• -erosão / enxurrada

• -volatilização na forma de amônia

• -desnitrificação na forma de N2O, NO e N2

• -lixiviação de NO3-

Page 8: Aula 3 - Nitrogênio

Nitrogênio na planta

Funções nas plantas

Estrutural (integrante de amino ácidos e proteínas, clorofila, hormônios, enzimas, vitaminas, ácidos nucléicos).

Ativador enzimático.

Desenvolvimento vegetativo.

Mecanismo de suprimento (caminho) até a raiz – fluxo de massa.

Formas absorvidas pelas plantas - NH- NH44++ e NO e NO33

--

Mobilidade (Solo e Planta) – “muito” móvel.

Page 9: Aula 3 - Nitrogênio

Sintomas de deficiência

Sintomas de excesso

- Clorose nas folhas mais velhas ( produção de clorofila).

- Pouco desenvolvimento das plantas (menor produção de proteínas que contralam o crescimento).

- Excesso de vigor (favorece o crescimento vegetativo em detrimento da produção);

- Queda de plantas (acamamento);

- Retarda frutificação, diminui concentração de açúcar, amido, fibras;

- Favorece ataque de doenças e pragas.

Page 10: Aula 3 - Nitrogênio

Figura 2. Deficiência de N em plantas de milho: amarelecimento da ponta para a base em forma de "V"; secamento começando na ponta das folhas mais velhas e progredindo ao longo da nervura principal; necrose em seguida e

dilaceramento; colmos finos.

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Deficiência de N em canaDeficiência de N em cana

Page 12: Aula 3 - Nitrogênio

Deficiência de N em algodãoDeficiência de N em algodão

Page 13: Aula 3 - Nitrogênio

Deficiência de N em caféDeficiência de N em café

Page 14: Aula 3 - Nitrogênio

TRANSFORMAÇÕES DO N NO SOLO

- Fixação de N: Fixação de N: a) a) Fixação simbiótica / associaçãoFixação simbiótica / associação b) b) Fixação livreFixação livre

- Mineralização (Amonificação)

- Nitrificação

- Denitrificação

- Imobilização

- Volatilização

- Lixiviação

- Fixação argilas

Page 15: Aula 3 - Nitrogênio

Transformações mediadas por Microrganismos do Solo

•Os mais importantes nas transformações do N são os fungosfungos e as bactériasbactérias.

•As bactérias atuam na decomposição da matéria orgânica e são as principais responsáveis pelos processos de fixação biológicafixação biológica nitrificaçãonitrificação e e desnitrificaçãodesnitrificação.

•Os fungos por não possuírem clorofila dependem do C orgânico pré-formado para suas sínteses celulares, e usam amônia ou nitrato como fonte de N mas também metabolizam proteínas, ácidos nucleicos e outros complexos orgânicos.

•AActinomicetosctinomicetos e e algasalgas também tem importância.

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Fixação BiológicaFixação BiológicaTransformação do N molecular (N2) presente na atmosfera para forma assimilável (NH2, NH3, NH4

+).

Processo enzimático característico de microorgaismos inferiores (bactéria e algas cianofícias) que produzem a enzima Nitrogenase.

Disponibilidade de N Disponibilidade de N para sistemas de para sistemas de

vegetação pioneiros nos vegetação pioneiros nos ambientes terrestres ambientes terrestres (rochas) e aquáticos (rochas) e aquáticos

(oceanos).(oceanos).

10 a 200 kg ha-1

Transformações

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Fixação BiológicaFixação Biológica

N2 + 8 H+ + 8 e- 2 NH4+

16 ATP 16 ADP + Pi

Nitrogenase

Transformações

Page 18: Aula 3 - Nitrogênio

Sistemas de Fixação Sistemas de Fixação BiológicaBiológica

• SimbioseSimbiose– Rhizobio & LeguminosasRhizobio & Leguminosas– Anabaena & AzolaAnabaena & Azola– Alga e Fungos (líquens)Alga e Fungos (líquens)

• AssociaçãoAssociação– Azospirilo & plantas superiores Azospirilo & plantas superiores

(gramíneas)(gramíneas)

• Vida livreVida livre– Azotobacter, Azotobacter, – Algas cianofícias.Algas cianofícias.

Transformações

Page 19: Aula 3 - Nitrogênio

Destinos doDestinos do N fixado: Assimilado (absorvido) pelos microorganismos fixadores; Assimilado pelo organismos simbionte ou associado; Exudado para o meio externo?

Sistemas de Fixação Sistemas de Fixação BiológicaBiológica

Transformações

Page 20: Aula 3 - Nitrogênio

MineralizaçãoTransformação do N-orgânico presente no húmus e resíduos vegetais e animais para formas N-inorgânicas simples.

Imobilização

Transformação das formas N-inorgânico simples presente no solo em N-orgânico, principalmente por microrganismos.

Taxa anual em torno de 10%, porém, para formas estáveis é < 0,6%.

Disponibilidade de N é associada ao teor de MOSDisponibilidade de N é associada ao teor de MOS

Transformações

Page 21: Aula 3 - Nitrogênio

AmonificaçãoAmonificação

•Processo biológico pelo qual os compostos nitrogenados orgânicos são convertidos em amônia.

Não depende de microrganismos específicos, pois atuam ampla gama de microrganismos quimiorganotróficos aptos a efetuar esta transformação em condições aeróbia ou, mesmo, anaeróbia.

R-CHNH2COOH + H2O R=CHCOOH + NH3 + OH- + Energia (aminoácido) (ác. Orgânico)

+ H2O NH4+ + OH-

Transformações

Page 22: Aula 3 - Nitrogênio

Destinos doDestinos do NH4+:

Assimilado (absorvido) pelos amonificadores ou por outros organismos; Absorvido por vegetais superiores; Adsorvido às cargas negativas (CTC); “Fixado entre as lâminas dos minerais de argila do tipo 2:1;

Oxidado a NOOxidado a NO33-- (nitrificação). (nitrificação).

TransformaçõesAmonificaçãoAmonificação

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Nitrificação

•Conversão de amônio em nitrato. OCORRE EM DUAS ETAPAS.

NH4+ + 1,5 O2 NO2

- + H2O + 2 H+ + 66 Kcal (Nitrosomonas sp) (Nitritação)

- DESTINO DO NO3-:

- Absorvido pelas plantas- Reutilizado pela atividade microbiana do solo

(imobilização).- LixiviadoLixiviado- Desnitrificado

NO2- + 1/2 O2 NO3

- + 18 Kcal (Nitrobacter sp) (Nitratação)

Transformações

Page 24: Aula 3 - Nitrogênio

Fatores que afetam:Aeração: processo estritamente aeróbio.Temperatura e umidade: favorável entre 26 a 32

oC, excesso umidade retarda. Fertilizantes: quantidades elevadas de fertilizantes

amoniacais em solos alcalinos inibe a segunda fase da nitrificação, podendo acumular nitrito.

- Relacão C/N dos compostos orgânicos: elevada relação -> imobilização do N mineral, cessa a nitrificação.

- pH: microrganimos requerem pH entre 7 - 7,6.

TransformaçõesNitrificação

Page 25: Aula 3 - Nitrogênio

Obs.: Liberação de NO para atmosfera - causa chuva ácida (contribuem com as reações que destroem a camada de ozônio e com o

efeito estufa).

Desnitrificação

•Conversão de NO3- em N2O e N2.

•É um processo de redução mediado por bactéria anaeróbias como: Pseudobacter, Achromobacter, Bacillus e Alcaligenes.

NO3- NO2

- NO N2O N2

5+ 3+ 2+ 1- 0

NO3- + 6 H+ 1/2N2 + 3H2O

NO3- + 4 H+ NO + 2H2O

Transformações

Page 26: Aula 3 - Nitrogênio

Redução de Nitrato

• Processo necessário à assimilação de N absorvido nessa forma.

• Enzima nitrato-redutase é presente em vegetais e microorganismos

• Consome energia.

NO3- + 5 H+ NH3 + 3 H2O

4 NADPH 4 NADP

Transformações

Page 27: Aula 3 - Nitrogênio

Solos alagado, uso de fertilizante nítrico;

Altas temperaturas;

Alto teor de matéria orgânica;

Compactação.

Fatores que favorecem

TransformaçõesDesnitrificação

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- pH > 7

Volatilização

•Perda de N- NH3 do solo.

•Origem de N- NH3 : resíduos de animais de plantas em decomposição, fertilizantes (uréia ou fertilizantes amoniacais que se hidrolisam rapidamente).

Fatores que afetam

- Adubação na superfície: principalmente uréia maiores perdas devido a menor reação com os colóides do solo e temperaturas mais elevadas na camada superficial.

NH4

+ + OH- H2O + NH3

Incorporação - redução de 25 a 75 % de perdas de N-NH3

Transformações

Page 29: Aula 3 - Nitrogênio

Imobilização

-Temperatura: maiores taxas em temperaturas altas.

Fatores que afetam

-Relação C/N alta : imobilização do N disponível do solo.

• Processos não biológicos - fixação de amônio em certos tipos de argila.

• Processos biológicos - assimilação por microrganismos e conversão para formas orgânicas.

•Assimilação de NO3- pelas plantas ou microrganismos e conversão da

forma inorgânica para orgânica.

Transformações

Page 30: Aula 3 - Nitrogênio

• Processo de perda de NH4+, NO3

- do solo através da solução do solo.

Lixiviação

Fatores que afetam

- Utilização de fertilizantes N-NO3- = 5% do N aplicado

- Elevadas concentrações de N-NO3- no solo - lixiviação através do

solo para os rios, lagos e águas subterrâneas (altas precipitações).

Desfavorável do ponto de vista da qualidade do meio ambiente!!!

Transformações

Page 31: Aula 3 - Nitrogênio

Erosão

• Processo de perda de NH4+, NO3

- do solo através da perda de partículas de solo.

• Solos sem cobertura e sem práticas conservaconistas.

Fatores que afetam

Fixação em argila 2:1

•Retenção de amônio na entrecamada de argilas 2:1 (smectita, vermiculita, montmorilonita), em “ocupando lugares do K”.

Transformações

Page 32: Aula 3 - Nitrogênio

Adubação / NAdubação / N• Necessidade

– Exigência da planta.• Tabelas originadas de pesquisas.

– Disponibilidade de N solo (N fornecido pelo solo).• Teor de MOS.• Estimativa (cálculo).

• Dose (kg ha-1)– Tabelas– Cálculo: kg ha-1 = [N nec. – (N do Solo + Legum)] / Efic.

• Eficiência: 0,3 a 0,6

OBS.: MAXIMIZAR USO DA FIXAÇÃO BIOLÓGICAE DA CICLAGEM

Page 33: Aula 3 - Nitrogênio

Fornecimento de N pelo solo a partir da M.O.S.

Interpretação Faixa %

Baixo 2,5 Médio 2,5 – 5,0 Alto > 5,0

Tabela 3 . Interpretação dos teores de matéria orgânica para os solos do RS e SC.

M.O.S. contém 5 % de N

Taxa de mineralização: 2 - 4% ao ano (12meses)

Ex. solo com 4% de M.O. (considera-se a “camada arável”, 0 a 20cm):

2000.000 kg de solo/ha x 0,04 x 0,05 x 0,03*(4/12) = 40 kg/ha N40 kg/ha N

Conteúdo de N na M.O

Taxa de mineralização equivalente a 4

meses.

Teor de M.O no solo

Pg. 50.

Page 34: Aula 3 - Nitrogênio

Pg. 150.

Pg. 140.

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Adubos NitrogenadosAdubos Nitrogenados

Processo industrial: N2 + 3H2 ± (400oC e 200 atm) 2NH3

- Fixação ind do N2 atmosférico

- H: gás metano (CH4) ou H2O

NHNH33 + 2O2 HNO3 + H2O

2HNO3 + Na2CO3 2NaNO3 + H2CO3

HNO3 + NH4+ NH4 NO3

NHNH33 + H3PO4 NHNH44HH22POPO44

NHNH33 + CO2 + H2O CO(NHCO(NH22) + OH) + OH--

2NH2NH33 + H2SO4 (NH(NH44))22SOSO44 HNO3 + KCl KNO3 + HCl

- Todos são altamente solúveis.- Alto índice salino – exceto MAP e DAP: 30 e 34%, respectivamente.

sulfato de amônio

Fosfato de amônia

Uréia

Nitrato de potássio

Nitrato de sódio

Nitrato de amônia

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ADUBOS NITROGENADOS

ADUBO % N % outro(s)

Amônia Anidra - NH3 82

Uréia - CO(NH2)2 45

Sulfato amônio - (NH4)2SO4 21 23 S

Nitrato amônio - NH4NO3 32

Nitrato duplo - NaK(NO3)2

(Salitre do Chile)

15 14 K2O

Page 37: Aula 3 - Nitrogênio

ADUBOS NITROGENADOSADUBO % N % outro(s)

Nitrocácio - NH4Ca(NO3)3 20 6 Ca

MAP - NH4H2PO4 10 50 P2O5

Áquamônia 30

DAP - (NH4)2HPO4 17 45 P2O5

Orgânicos 1 a 5 Todos (0,5 a 4)

Outros: fórmulas: 10 – 30 - 15

de liberação controlada: uréia-formaldeido, “super N” (NBPT “tiofosfato de N-butiltriamida”), Aréia-argilomineral

30-40

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Nitrato de Potássio (KNO3)- composição: 16 % de N e 44% K2O- baixa higroscopicidade - uso na fertirrigação e culturas que não toleram Cl-.

Nitrato de Cálcio (Ca(NO3)2)- composição: 14 % de N e 19% Ca- baixa higroscopicidade - uso na fertirrigação

Salitre do Chile (NaNO3KNO3)- composição: 15 % de N e 14% K2O

Nitrato de Amônio (NH4NO3)-composição: 33 % (½ nítrica e ½ amonical)- alta higroscopicidade, empedra, explosivo- solubilidade 118% - índice salino 105%

Page 39: Aula 3 - Nitrogênio

-Fosfato de MonoamônioFosfato de Monoamônio – MAP (NH4H2PO4)- composição: 10 % de N e 48% de P2O5

- baixa higroscopicidade - uso como fonte de P- índice salino 30%- solubilidade 43%

Fosfato de DiamônioFosfato de Diamônio – DAP ((NH4) 2HPO4) - composição: 16 % de N e 46% de P2O5

- baixa higroscopicidade - uso como fonte de P- índice salino 34%- solubilidade 43%

Sulfato de AmônioSulfato de Amônio ((NH4)2SO4))- composição: 20 % de N e 24% de S- baixa higroscopicidade - índice salino 69%- solubilidade 71%

Page 40: Aula 3 - Nitrogênio

Uréia Uréia (CO(NH2)2)- composição: 45 % de N- média higroscopicidade - índice salino 75%- solubilidade 119%- (volatilização de NH3)

70 % dos adubos solúveis utilizados: uréia, sulfato de amônio e DAP.

Eficiência de 40-70% - primeiro ciclo

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Fonte: Cabezas & Yamada (1999)

Perdas de N (diferentes fertilizantes) volatilização Aplicação superficial x incorporado

Page 42: Aula 3 - Nitrogênio

Adubos OrgânicosAdubos Orgânicos

Adubação VerdeAdubação Verde

- Gramíneas: 0,8 – 1,5% de N

- Leguminosas: 1,8 – 3,0% de N

C/N = 30-60

C/N = 15-25

EstercosEstercos

- Sólido: bovino - 1,5% N

suínos - 2,1% de N

Cama de frango - 1,6 - 3,8 % de N

Vermicomposto - 1,7 % de N

-Líquido: bovino - 1,4 % de N

suíno - 2,8 % de N

ResíduosResíduos

- lodo de esgoto – 3,2% de N

- composto de lixo - 1,2% de N

Page 43: Aula 3 - Nitrogênio

Índice de eficiência dos nutrientes contidos nos adubos orgânicos

Índice de eficiência de N Resíduo

1º cultivo 2º cultivo

Cama de frango 0,5 0,2

Esterco suíno sólido 0,6 0,2

Esterco bovino sólido 0,3 0,2

Esterco suíno líquido 0,8 -

Esterco bovino líquido 0,5 0,2

Outros resíduos orgânicos 0,5 0,2

Lodo de esgoto e composto

de lixo

0,2 -

Tabela 1. Índices de eficiência de N no solo de diferentes tipos de estercos e resíduos orgânicos em cultivos sucessivos

• Índice de efeciência adubação verde Índice de efeciência adubação verde = 0,5= 0,5

Page 44: Aula 3 - Nitrogênio

Dose a ser aplicada:Dose a ser aplicada:

Exigência das culturas - espécie vegetal

- produtividade esperada

Fornecimento pelo solo - teor de M.O.S.

Eficiência da adubação

Contribuição da cultura antecedente

Page 45: Aula 3 - Nitrogênio

Eficiência da adubação

Ef = N absorvido N aplicado

Adubação solúvel: 40 - 75%

Adubação orgânica: 5 – 30%

Dose calculada (DC):Dose calculada (DC):

DC = Necessidade cultura – fornecido pelo soloEficiência da adubação

DC = Necessidade cultura – (fornecido pelo solo+adubação verde) Eficiência da adubação

Page 46: Aula 3 - Nitrogênio

Época• Fracionar a dose em direntes épocas (período

vegetativo) 2X a 3X• Evitar período secos (estiagem)• Milho: 20 + 40 + 40 %

• : 0, 30 e 60 d

• Perenes: 3X aa• Pastagem: Após cada corte/pastejo• Cereais de inverno: no afilhamento

Page 47: Aula 3 - Nitrogênio

Modo

• Distribuição a lanço ou linha;

• Para uréia, preferencialmente incorporada;

• Frutiferas: distribuir em faixa, na projeção da copa;

Page 48: Aula 3 - Nitrogênio

BIBLIOGRAFIA

• SANCHEZ, P.A. Suelos del trópico: caracteristicas y manejo. San José, IICA, 1981. Capitulo 6, p. 187-225.

• TISDALE, S.; NELSON, W.L.; BEATON, J. D.; HAVLIN, J.L. Soil fertility and fertilizers. 5 ed. New York, McMillan, 1993. chapter 5, p. “112-188".

• STEVENSON, F.J. Cycles of soil: carbon, nitrogen phosphorus, sulfur and micronutrients. New York, Jhon Wiley, 1986. Chapters 4, 5, 6. p. 106-230.

• CANTARELLA, H. Nitrogênio. In: NOVAIS, R.F. et al. (eds) Fertilidade do Solo. Viçosa. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. Cap VII, P. 375-470.