História do Brasiltrabalho e riqueza na empresa colonial
Profª: Poliane Camila. Aula de revisão, História 7º ano.
TRÁFICO NEGREIRO
O tráfico negreiro teve início no
século XV, e se efetivou como
atividade lucrativa que
comercializava escravos entre a
África e a América, para os
colonizadores do Brasil o tráfico de
negro tinha dupla lucratividade, pois,
serviam como mão de obra para
trabalhar na colônia e também como
mercadoria para outros países.
Com a expansão marítima europeia,
no século XV, os europeus
necessitaram de mão de obra para os
seus empreendimentos nas novas
terras conquistadas (América).
Primeiramente, escravizaram os
indígenas, os nativos da América,
porém essa escravidão foi proibida
pela Igreja Católica.
Os Estados europeus instalaram
feitorias e portos de abastecimento
de escravos no litoral africano.
• Uma vez embarcados nos navios
negreiros (tumbeiros), os escravos
eram tratados com extrema violência
e recebiam pouca alimentação.
• Os navios negreiros eram conduzidos
a diferentes portos e localidades na
América com destino aos mercados,
onde eram comercializados como
mercadorias, rendendo altos lucros
para os traficantes de escravos.
• A proibição do tráfico negreiro
ocorreu no Brasil no ano de 1850,
com a lei Eusébio de Queiroz.
RELAÇÕES DE TRABALHO NA AMÉRICA PORTUGUESA.
Os escravos trabalhavam na produção
açucareira, ficando a maior parte de seu
tempo trabalhando no engenho.
Com a descoberta do ouro na região de Minas
Gerais, muitos escravos foram levados para
trabalhar nas minas.
As mulheres negras também sofreram muito
com a escravidão, embora os senhores de
engenho utilizassem esta mão-de-obra,
principalmente, para trabalhos domésticos.
COLÔNIA E METRÓPOLE, DOIS PÓLOS DE COMPLEXA RELAÇÃO; PRIMEIROS CONTATOS: PORTUGUESES, NATIVOS E OUTROS POVOS EUROPEUS.
O período em que o Brasil era colônia de Portugal, estende-se do século XVI ao século XIX.A metrópole portuguesa controlava e fiscalizava severamente a produção na colônia, organizando e disciplinando a circulação comercial através de um conjunto de práticas mercantilistas que, na verdade, representava uma transferência de riqueza ou capital da colônia para a Metrópole.
• A exploração de colônias e a produção
gerada deveriam atender às
necessidades de consumo do mercado
europeu. A colônia deveria ser
explorada visando propiciar lucros ás
metrópoles. Para o bom êxito dessa
empreitada deveriam respeitar o
regime do monopólio colonial, ou
“pacto colonial" que adaptava o
comercio da colônia em favor da
metrópole.
• Com o sistema de Capitanias
Hereditárias, criado por D. João III a
partir de 1534, teve início a colonização
regular da colônia.
• o sistema de capitanias se constituiu em uma divisão do
território brasileiros em lotes, de extensão variada, e
concedidos a particulares interessados em vir colonizar com
os seus próprios recursos.
• Dois documentos regiam o sistema: as cartas de doação e
os forais. O primeiro realizava a doação do lote ao
donatário e especificava quais os poderes de que estava
investido. O segundo determinava os direitos e os deveres
dos donatários.
• Com finalidade de superar as dificuldades das capitanias e
centralizar política e administrativamente a colônia, D. João
III, em 1548, criou o Governo Geral.
• Diante das dificuldades, apenas duas capitanias
conseguiram se desenvolver; Pernambuco e São Vicente.
• O sistema de Governo perdurou até a vinda da família Real
portuguesa, em 1808, apesar de algumas tentativas de divisão
que ocorreram. A primeira foi a divisão em dois governos, um na
Bahia e outro no Rio de Janeiro, de 1573, a 1578.
• Além do cargo de Governador Geral, outros cargos foram
criados, como o de Provedor-mor, encarregado da administração
e arrecadação: o de Ouvidor-mor, com atribuições Judiciárias; o
de Capitão-Mor-da-Costa, responsável pela defesa do litoral,
além de outros cargos menores.
HOMENS E NATUREZA: LATIFÚNDIOS E MINAS. A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA
• A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era
composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários
de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho
e os plantadores independentes de cana.
• A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte dos poderes
se concentrava nas mãos do senhor de engenho. Com
autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher,
filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios.
A UNIÃO IBÉRICA E A INVASÃO HOLANDESA
• União Ibérica, Portugal e Espanha unem-se sob o mesmo
governante.
• Felipe II proibiu o comércio da Holanda com as colônias
lusitanas. Resultado: os holandeses invadiram e
conquistaram territórios pertencentes à Espanha, em
especial, aqueles destinados ao tráfico negreiro na África e
à produção de açúcar na América portuguesa.” No Brasil,
em 1630, conquistaram Pernambuco.
• Maurício de Nassau foi quem a Companhia das Índias
Ocidentais (companhia que foi responsável pela
colonização holandesa) enviou para governar os territórios
holandeses no Brasil.
• Os senhores de engenho rebelam-se contra as cobranças de
impostos e juros e em um movimento conhecido como
Insurreição Pernambucana, a expulsão dos holandeses de
todo o território nordestino vai ocorrer apenas em 1653.
A Mineração
• Na passagem do século XVII para o XVIII, são
descobertas ricas jazidas de ouro no centro-sul do
Brasil.
• O quinto - A Coroa portuguesa autoriza a livre
exportação de ouro mediante o pagamento de um
quinto do total explorado. Para administrar e
fiscalizar a atividade mineradora, cria a Intendência
das Minas, vinculada diretamente à metrópole.