Cartilha da Nova Classifi cao de Fundos
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Redao: Amanda Brum, Marcel Gomes, Marcelo Billi e Marineide Marques
Edio e projeto grfi co: Nichos Comunicao
Coordenao: Marcelo Billi
Gerncia de Informaes: Hudson Bessa
Superintendncia de Representao Tcnica: Valria Aras Coelho
Presidente: Denise Pavarina
Vice-Presidentes: Carlos Eduardo Andreoni Ambrsio, Carlos Massaru Takahashi, Gustavo Adolfo Funcia Murgel, Jos Olympio da Veiga Pereira, Pedro Lorenzini, Robert J. van Dijk, Srgio Cutolo dos Santos e Valdecyr Gomes
Diretores: Alenir de Oliveira Romanello, Altamir Batista Mateus da Silva, Carlos Augusto Sa-lamonde, Carolina Lacerda, Celso Scaramuzza, Jair Ribeiro da Silva Neto, Luciane Ribeiro, Luiz Sorge, Luiz Fernando Figueiredo, Otvio Romagnolli Mendes, Richard Ziliotto, Saa Markus, Sylvio Arajo Fleury e Vital Meira de Menezes Junior
Comit Executivo: Jos Carlos Doherty, Andr Mello, Ana Claudia Leoni, Guilherme Benaderet, Patrcia Herculano, Valria Aras Coelho, Marcelo Billi, Soraya Alves e Eliana Marino
Rio de Janeiro: Avenida Repblica do Chile, 230, 13 andar CEP 20031-170 + 21 3814 3800
So Paulo: Av. das Naes Unidas, 8501, 21 andar, CEP 05425-070 + 11 3471 4200
www.anbima.com.br
Expediente
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ndice
O que e para que serve a nova Classifi cao de Fundos? ..... 03
A nova estrutura e a lgica do investimento ........................... 06
Como a nova Classifi cao de Fundos ANBIMA te ajuda na orientao ao cliente? ............................................................ 08
Simulao .............................................................................. 09
Os trs nveis .......................................................................... 11
Conhea cada um dos tipos de fundos ................................... 13
Aes .................................................................................... 18
Multimercado ........................................................................ 23
Cambial ................................................................................. 28
Resumo ................................................................................ 29
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O que e para que serve a nova Classifi cao de Fundos?
uma ferramenta criada para suportar uma deciso de investimento madura e consciente por parte dos investidores.
Com a sofi sticao da indstria de fundos de investi-
mento e a criao de inmeros produtos nos ltimos anos, tor-
nou-se necessrio categorizar os fundos de forma que melhor se
adequasse realidade. E isso que voc vai conhecer agora: a
nova Classifi cao de Fundos da ANBIMA.
Ela agrupa fundos de investimento com as mesmas
caractersticas, identifi cando-os pelas suas estratgias e fatores
de risco. Esse agrupamento facilita a comparao de performan-
ce entre os diferentes fundos e auxilia o processo de deciso de
investimento, alm de contribuir para aumentar a transparncia
do mercado.
A nova Classifi cao conta com trs nveis de detalha-
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Investi dores e Pro ssionaisAgentes de
Distribuio
mento, que buscam refl etir a lgica do processo decisrio na hora
de investir. Essa classifi cao foi inspirada nos padres interna-
cionais, mas preserva as caractersticas da indstria brasileira. Sua
criao contou com a contribuio de diversos atores importantes,
como executivos do mercado de capitais, investidores, gerentes
de agncias bancrias, profi ssionais das agncias de ranking e da
equipe tcnica da ANBIMA.
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A nova estrutura e a lgica do investimento
Na nova Classifi cao de Fundos ANBIMA, os investimen-
tos esto divididos em trs nveis sendo:
1 Nvel: Classes de Ativos
2 Nvel: Riscos
3 Nvel: Estratgias de investimento
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PRIMEIRO NVELClasse de Ativos que mais se adequa quele investidor.
SEGUNDO NVELTipo de Gesto e Riscos, ou seja, o risco que o investidor est disposto a correr
TERCEIRO NVELPrincipais Estratgias que se adequam aos objetivos e necessidades daquele investidor.
O objetivo explicitar em cada nvel as estratgias e riscos associados a cada um dos fundos de investimentos disponveis em seu banco. A escolha feita no primeiro nvel leva a uma determinada direo no segundo nvel e assim por diante. Essa hierarquia cria um caminho que ajuda a orientar a deciso e conduz a um maior alinha-mento entre os anseios do investidor, suas restries e seu apetite ao risco, e os produtos disponveis para ele.
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Como a nova Classifi cao de Fundos ANBIMA te ajuda na orientao ao cliente?
Ao dividir os fundos em tipos ou categorias que ex-pressam objetivos, classes de ativos, riscos e estratgias similares, a classifi cao ajuda na comparao no apenas entre fundos, mas tambm permite compar-los com outras opes de investimento e benchmarks.
Como a nova Classifi cao ANBIMA contribui para a transparncia do mercado?
Segregar a diversidade de fundos oferecidos em tipos si-milares viabiliza tambm a construo de indicadores de captao e de rentabilidade que so fundamentais na anlise do desempenho dos fundos em relao mdia de mercado. Assim, a classifi cao tambm funciona como uma ferramenta de monitoramento da in-dstria de fundos.
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O que pretende fazer com esse dinheiro?
Qual o seu apetite ao risco?
Quando precisa do dinheiro disponvel?
Simulao
Com a nova Classifi cao de Fundos, a deciso do inves-
tidor se d em etapas. Cada escolha leva por um caminho e reduz
o nmero de opes, o que facilita o processo. Veja na simulao a
seguir que possvel indicar o melhor investimento a partir de trs
perguntas:
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Pretendo quitar o fi naciamento da minha casa
No posso perder esse dinheiro
Preciso do dinheiro em um ano, caso em 2016.
Renda Fixa
Durao Mdia
Grau de Investimento
2016
2016
2016
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Primeiro nvel
No primeiro nvel, os fundos esto agrupados por classe
de ativos:
1. Fundos de renda fi xa
2. Fundos de aes
3. Fundos multimercados
4. Fundos cambiais.
Segundo nvel
Neste nvel, os fundos so classifi cados conforme o tipo
de gesto (passiva ou ativa). Para a gesto ativa, a classifi cao
desmembrada conforme a sensibilidade taxa de juros. Aqui esto:
1. Fundos indexados
2. Fundos ativos
3. Fundos de investimento no exterior.
Os trs nveis
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Veja nas pginas 13 e 14 a descrio de cada um deles.
Terceiro nvel
Neste nvel os fundos so classifi cados de acordo com a
estratgia do investidor. Enquadram-se aqui:
1. Fundos soberanos
2. Fundos com grau de investimento
3. Fundos de crdito livre.
Veja nas pginas 14, 15 e 16 a descrio de cada um
deles.
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Conhea cada um dos tipos de fundos de Renda Fixa
Primeiro Nvel So trs tipos
Renda Fixa Fundos que buscam retorno por meio de investimentos em ativos de renda fi xa (so aceitos ttulos sintetizados via derivativos), admi-
RENDA FIXA
SIMPLESSIMPLES
PASSIVOPASSIVOPASSIVO
ATIVO BAIXA DURAOATIVO MDIA DURAOATIVO ALTA DURAOATIVO LIVRE DURAOATIVO LIVRE DURAO
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
RENDA FIXA SIMPLESRENDA FIXA SIMPLES
NDICESNDICES
SOBERANOGRAU DE INVESTIMENTOCRDITO LIVRE
INVESTIMENTO EXTERIORDVIDA EXTERNA
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tindo-se estratgias que impliquem risco de juros e de ndice de preos do mercado domstico. Excluem-se estratgias que impliquem exposio de moeda estrangeira ou de renda varivel (aes etc.). Devem manter, no mnimo, 80% da carteira em ttulos pblicos federais, ativos com baixo risco de crdito ou sintetizados, via derivativos, com registro e garantia das cmaras de compensao.
Renda Fixa Crdito Livre Fundos que buscam retorno por meio de investimentos em ativos de renda fi xa, podendo manter mais de 20% da sua carteira em ttulos de mdio e alto risco de crdito (so aceitos ttulos sintetizados via derivativos), incluindo-se estratgias que impliquem risco de juros e de ndice de preos do mercado domstico. Excluem-se estratgias que impli-quem exposio de moeda estrangeira ou de renda varivel (aes etc.).
Renda Fixa ndices Fundos que buscam seguir ou superar indicadores de desem-penho (benchmarks) que refl itam os movimentos de preos dos ttulos de renda fi xa, tais como o IMA Geral e seus subndices apurados pela ANBIMA (inclusive o IMA-S), por meio de investimentos em ativos de renda fi xa (ou ttulos sintetizados via derivativos), admitindo-se estratgias que impliquem risco de juros e de ndice de preos do mercado domstico. Excluem-se estratgias que impliquem exposio de moeda estrangeira ou de renda varivel (aes etc.).
Segundo nvel
O segundo nvel dos fundos de renda fi xa os classifi ca
por tipo de gesto e os riscos associados a ela. So quatro grupos:
Simples, Investimento no Exterior, Passivo e Ativo. Os trs primeiros
so de gesto passiva, ou seja, investem em ativos usando um ndice
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de referncia (benchmark), visando um desempenho prximo va-
riao de tal indicador.
Na gesto ativa, o gestor tem mais liberdade para com-
por a carteira e busca rentabilidade superior ao um determinado n-
dice de referncia, ou no se balizar em nenhum indicador. Na renda
fi xa ativa, os fundos se dividem em graus de risco de mercado. Para
medi-los, a ANBIMA utilizou o conceito de duration, ou de sensibili-
dade s taxas de juros. So quatro tipos:
Durao Baixa (short duration) Fundos que investem em ativos de renda fi xa com duration mdia ponderada da carteira inferior a 21 dias teis. Estes fundos buscam minimizar a oscilao nos retornos promovida por alteraes nas taxas de juros futuros. Tambm esto nesta categoria os fundos que buscam retor-no por meio de ativos de renda fi xa remunerados taxa fl utuante em CDI ou Selic. Fundos que possurem ativos no exterior devero realizar o hedge cambial da parcela investida no exterior.
Durao Mdia (Mid duration) Fundos que investem em ativos de renda fi xa com duration mdia ponderada da carteira inferior ou igual apurada no IRF-M do l-timo dia til de junho. Estes fundos buscam limitar oscilao nos retornos decorrentes das alteraes nas taxas de juros futuros. Fundos que possu-rem ativos no exterior devero realizar o hedge cambial da parcela investi-da no exterior.
Durao Alta (Long duration) Fundos que investem em ativos de renda fi xa com duration mdia ponderada da carteira igual ou superior apurada no IMA-GERAL do ltimo dia til de junho. Estes fundos esto sujeitos a maior oscilao nos retornos promovida por alteraes nas taxas de juros futuros. Fundos
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que possurem ativos no exterior devero realizar o hedge cambial da par-cela investida no exterior.
Durao Livre Fundos que investem em ativos de renda fi xa, sem compromis-so de manter limites mnimo ou mximo para a duration mdia ponderada da carteira. O hedge cambial da parcela de ativos no exterior facultativo.
Terceiro nvel
No terceiro nvel, os fundos de renda fi xa so classifi ca-
dos conforme a exposio ao risco de crdito.
Assim, ao optar pela gesto ativa, o investidor tem dis-
posio os seguintes fundos:
Soberano Fundos que investem 100% em ttulos pblicos federais do Brasil.
Grau de Investimento Fundos que investem no mnimo 80% da carteira em ttulos pblicos federais, ativos com baixo risco de crdito do mercado domstico ou externo, ou sintetizados via derivativos, com registro das cmaras de compensao.
Crdito Livre Fundos que investem em ativos de renda fi xa, podendo man-ter mais de 20% da sua carteira em ttulos de mdio e alto risco de crdito do mercado domstico ou externo.
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Ao optar por renda fi xa simples, no terceiro nvel, a nica
opo disponvel ser renda fi xa simples.
Ao optar por um fundo de renda fi xa de gesto passiva,
a nica opo ser renda fi xa ndices.
Ao optar por investimento no exterior, as opes para o
terceiro nvel so:
Investimento no Exterior Fundos que investem em ativos fi nanceiros no exterior em par-cela superior ou igual a 40% do patrimnio lquido. Estes fundos seguem o disposto no art. 101 da Instruo n 555 da CVM.
Dvida Externa Fundos que investem no mnimo 80% de seu patrimnio l-quido em ttulos representativos da dvida externa de responsabilidade da Unio. Estes fundos seguem o disposto no art. 114 da Instruo n 555 da CVM.
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Aes
A mesma lgica vale para os fundos de aes, cuja car-
teira possui, majoritariamente, ativos de renda varivel tais como:
aes vista, bnus ou recibos de subscrio, certifi cados de dep-
sito de aes, dentre outros. Neste caso, o segundo nvel identifi ca
o tipo de gesto e os riscos associados a ela. Enquadram-se aqui os
fundos indexados, ativos, investimento no exterior e especfi cos. As
AES
INDEXADOINDEXADO
ATIVO
ESPECFICOSESPECFICOS
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
NDICESNDICES
VALOR / CRESCIMENTODIVIDENDOSSUSTENTABILIDADE / GOVERNANASMALL CAPSNDICE ATIVOSETORIAISLIVRESETORIAISLIVRE
FMP-FGTSFECHADOS DE AESMONO AESFECHADOS DE AESMONO AES
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
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estratgias especfi cas de cada tipo de gesto so explicitadas no
terceiro nvel, como mostra a fi gura acima. Veja a descrio de cada
um deles:
Primeiro Nvel
Aes Fundos que possuem, no mnimo, 67% da carteira em aes vista, bnus ou recibos de subscrio, certifi cados de depsito de aes, cotas de fundos de aes, cotas dos fundos de ndice de aes e Brazilian Depositary Receipts, classifi cados como nvel I, II e III. O hedge cambial da parcela de ativos no exterior facultativo ao gestor.
Segundo Nvel
Neste nvel os fundos so classifi cados conforme o tipo
de gesto (indexada ou ativa) ou especfi cos para fundos com carac-
tersticas diferenciadas. Conhea cada um deles:
Indexados Fundos que tm como objetivo replicar as variaes de indi-cadores de referncia do mercado de renda varivel. Os recursos rema-nescentes em caixa devem estar investidos em cotas de fundos renda fi xa durao baixa grau de investimento ou em ativos permitidos a estes desde que preservadas as regras que determinam a composio da carteira do tipo ANBIMA.
Ativos Fundos que tm como objetivo superar um ndice de refern-
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cia ou que no fazem referncia a nenhum ndice. A seleo dos ativos para compor a carteira deve ser suportada por um processo de investi-mento que busca atingir os objetivos e executar a poltica de investimentos defi nida para o fundo. Os recursos remanescentes em caixa devem estar investidos em cotas de fundos renda fi xa durao baixa grau de inves-timento ou em ativos permitidos a estes desde que preservadas as regras que determinam a composio da carteira do Tipo ANBIMA, exceo feita aos fundos classifi cados como Livre (nvel 3).
Especfi cos Fundos que adotam estratgias de investimento ou possuam caractersticas especfi cas tais como condomnio fechado, no regulamen-tados pela Instruo n 555 da CVM, fundos que investem apenas em aes de uma nica empresa ou outros que venham a surgir.
Investimento no Exterior Fundos que investem em ativos fi nanceiros no exterior em par-cela superior ou igual a 40% do patrimnio lquido. Estes fundos seguem o disposto no art. 101 Instruo n 555 da CVM.
Terceiro Nvel
Neste nvel os fundos so classifi cados conforme a estra-
tgia. Os fundos ativos se dividem em:
Valor / Crescimento Fundos que buscam retorno por meio da seleo de empresas cujo valor das aes negociadas esteja abaixo do preo justo estimado (estratgia valor) e/ou aquelas com histrico e/ou perspectiva de continuar com forte crescimento de lucros, receitas e fl uxos de caixa em relao ao mercado (estratgia de crescimento).
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Setoriais Fundos que investem em empresas pertencentes a um mesmo setor ou conjunto de setores afi ns da economia. Estes fundos devem expli-citar em suas polticas de investimento os critrios utilizados para defi nio dos setores, subsetores ou segmentos elegveis para aplicao.
Dividendos Fundos que investem em aes de empresas com histrico de dividend yield (renda gerada por dividendos) consistente ou que, na viso do gestor, apresentem essas perspectivas.
Small Caps Fundos cuja carteira composta por, no mnimo, 85% em aes de empresas que no estejam includas entre as 25 maiores parti-cipaes do IBrX - ndice Brasil, ou seja, aes de empresas com relativa-mente baixa capitalizao de mercado. Os 15% remanescentes podem ser investidos em aes de maior liquidez ou capitalizao de mercado, desde que no estejam includas entre as dez maiores participaes do IBrX n-dice Brasil.
Sustentabilidade / Governana Fundos que investem em empresas que apresentam bons n-veis de governana corporativa, ou que se destacam em responsabilidade social e sustentabilidade empresarial no longo prazo, conforme critrios estabelecidos por entidades amplamente reconhecidas pelo mercado ou supervisionados por conselho no vinculado gesto do fundo. Estes fun-dos devem explicitar em suas polticas de investimento os critrios utiliza-dos para defi nio das aes elegveis.
ndice Ativo (Indexed Enhanced) Fundos que tm como objetivo superar o ndice de referncia
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do mercado acionrio. Estes fundos se utilizam de deslocamentos tticos em relao carteira de referncia para atingir seu objetivo.
Livre Fundos sem o compromisso de concentrao em uma estrat-gia especfi ca. A parcela em caixa pode ser investida em quaisquer ativos, desde que especifi cados em regulamento.
No nvel 3, os fundos especfi cos se dividem em:
Fundos Fechados de Aes Fundos de condomnio fechado regulamentados pela Instru-o n 555 da CVM.
Fundos de Aes FMP-FGTS De acordo com a regulamentao vigente.
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Multimercado
No caso dos fundos multimercados, buscou-se uma ana-
logia com os tipos de gesto indexada e ativa, segregando, no se-
gundo nvel, os tipos por alocao e por estratgia, como mostra a
fi gura acima.
Veja a descrio de cada um deles:
MULTIMERCADO
ALOCAO
ESTRATGIA
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
BALANCEADOSDINMICOSDINMICOS
MACROTRADINGLONG AND SHORT NEUTROLONG AND SHORT DIRECIONALJUROS E MOEDASLIVRECAPITAL PROTEGIDOESTRATGIA ESPECFICAESTRATGIA ESPECFICA
INVESTIMENTO EXTERIOR
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Primeiro Nvel
Multimercados Fundos com polticas de investimento que envolvam vrios fa-tores de risco, sem o compromisso de concentrao em nenhum fator em especial. O hedge cambial da parcela de ativos no exterior facultativo ao gestor.
Segundo Nvel
Neste nvel, a classifi cao se d em dois grupos:
Alocao Fundos que buscam retorno no longo prazo por meio de in-vestimento em diversas classes de ativos (renda fi xa, aes, cmbio etc.), incluindo cotas de fundos de investimento.
Estratgia Fundos nesta categoria se baseiam nas estratgias preponde-rantes adotadas e suportadas pelo processo de investimento adotado pelo gestor como forma de atingir os objetivos e executar a poltica de investi-mentos dos fundos. Admitem alavancagem.
Investimento no Exterior Fundos que tm a possibilidade de adquirir ativosno exterior (crossborder).
Terceiro Nvel
Neste nvel, os fundos so classifi cados conforme a liber-
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dade da carteira ou necessidade de manter um benchmark compos-
to. Os fundos por alocao dividem-se entre:
Balanceados Buscam retorno no longo prazo por meio da compra de di-versas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Estes fundos possuem estratgia de alocao pr-determinada devendo especifi car o mix de in-vestimentos nas diversas classes de ativos, incluindo deslocamentos tticos e/ou polticas de rebalanceamento explcitas. O indicador de desempenho do fundo dever acompanhar o mix de investimentos explicitado (asset allocation benchmark), no podendo, assim, ser comparado a uma nica classe de ativos (por ex, 100% CDI). Os fundos nesta subcategoria no podem possuir exposio fi nanceira superior a 100% do PL. No admitem
alavancagem.
Dinmicos Buscam retorno no longo prazo por meio de investimento em diversas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Estes fundos possuem uma estratgia de asset allocation sem, contudo, estarem comprometidos com um mix pr-determinado de ativos. A poltica de alocao fl exvel, reagindo s condies de mercado e ao horizonte de investimento. per-mitida a aquisio de cotas de fundos que possuam exposio fi nanceira superior a 100% do seu respectivo PL. Admitem alavancagem.
Os fundos por estratgia dividem-se entre:
Macro
Fundos que realizam operaes em diversas classes de ativos (renda fi xa, renda varivel, cmbio etc.), com estratgias de investimento baseadas em cenrios macroeconmicos de mdio e longo prazos.
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Trading Fundos que realizam operaes em diversas classes de ativos (renda fi xa, renda varivel, cmbio etc.), explorando oportunidades de ga-nhos a partir de movimentos de curto prazo nos preos dos ativos.
Long and Short - Direcional Fundos que fazem operaes de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda varivel, montando posies compradas e vendidas. O resultado deve ser proveniente, preponderantemente, da diferena entre essas posies. Os recursos remanescentes em caixa devem estar investi-dos em cotas de fundos Renda Fixa Durao Baixa Grau de Investimen-to ou em ativos permitidos a estes desde que preservadas as regras que determinam a composio da carteira do tipo ANBIMA.
Long and Short - Neutro Fundos que fazem operaes de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda varivel, montando posies compradas e vendidas, com o objetivo de manterem a exposio fi nanceira lquida limitada a 5%. Os recursos remanescentes em caixa devem estar investidos em cotas de fundos Renda Fixa Durao Baixa Grau de Investimento ou em ati-vos permitidos a estes desde que preservadas as regras que determinam a composio da carteira do Tipo ANBIMA.
Juros e Moedas Fundos que buscam retorno no longo prazo via investimentos em ativos de renda fi xa, admitindo-se estratgias que impliquem risco de juros, risco de ndice de preo e risco de moeda estrangeira. Excluem-se estratgias que impliquem exposio de renda varivel (aes etc.).
Livre Fundos sem compromisso de concentrao em alguma estra-
tgia especfi ca.
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Capital Protegido Fundos que buscam retornos em mercados de risco procuran-do proteger, parcial ou totalmente, o principal investido.
Estratgia Especfi ca Fundos que adotam estratgia de investimento que implique riscos especfi cos, tais como commodities, futuro de ndice.
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A mesma lgica vale para os fundos cambiais, que se re-
petem nos trs nveis. A classifi cao agrega os fundos que aplicam
pelo menos 80% da carteira em ativos - de qualquer espectro de
risco de crdito - relacionados diretamente ou sintetizados, via deri-
vativos, moeda estrangeira.
Cambial
CAMBIAL CAMBIAL CAMBIAL
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Resumo
Regulao
FRAME DA CLASSIFICAO DE FUNDOS
Nvel 1 Nvel 2 Nvel 3
Regulao
RENDA FIXA
SIMPLESSIMPLES
PASSIVOPASSIVO
ATIVO BAIXA DURAOATIVO MDIA DURAOATIVO ALTA DURAOATIVO LIVRE DURAOATIVO LIVRE DURAO
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
RENDA FIXA SIMPLESRENDA FIXA SIMPLES
NDICESNDICES
SOBERANOGRAU DE INVESTIMENTOCRDITO LIVRECRDITO LIVRE
INVESTIMENTO EXTERIORDVIDA EXTERNA
CAMBIAL CAMBIAL CAMBIAL
MULTIMERCADO
ALOCAO
ESTRATGIA
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
BALANCEADOSDINMICOSDINMICOS
MACROTRADINGLONG AND SHORT NEUTROLONG AND SHORT DIRECIONALJUROS E MOEDASLIVRECAPITAL PROTEGIDOESTRATGIA ESPECFICAESTRATGIA ESPECFICA
INVESTIMENTO EXTERIOR
AES
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
INDEXADO
ATIVO
ESPECFICOS
ALOCAO
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
DVIDA EXTERNA
NDICESNDICESNDICES
VALOR / CRESCIMENTODIVIDENDOSSUSTENTABILIDADE / GOVERNANASMALL CAPSNDICE ATIVOSETORIAISLIVRELIVRE
FMP-FGTSFECHADOS DE AESMONO AES
BALANCEADOS
MONO AES
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
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