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Cursos:
EconomiaGestão
MICROECONOMIAElementos de estudo
Aulas teóricas
Prof. Doutora Sacramento Costa
ISG – Instituto Superior de Gestão
Ano letivo 2013/2014
ProgramaParte I – Introdução geral
Cap.1 – Ciência económica: objecto e método; conceitos e questõesCap.2 – O método em Microeconomia
Anexo à Parte I - Uma introdução aos gráficos
Parte II – Introdução à Economia de mercadoCap.3 – As possibilidades de produção de uma economi aCap.4 – Modelo simples de mercado: procura, oferta e preçosCap.5 – Elasticidade da procura e da oferta
Anexo à Parte II – Uma introdução ao cálculo diferen cial
Parte III – Teoria do Consumidor e Teoria do ProdutorCap. 6 – A procura – teoria da utilidade marginal e teoria da indiferençaCap. 7 – A oferta – estrutura de custos no curto e no longo prazos
Parte IV – Mercados: Concorrência Perfeita e Concorrência ImperfeitaCap. 8 – Mercado de Concorrência PerfeitaCap. 9 – MonopólioCap. 10 – OligopólioCap.11 – Concorrência Monopolística
2
2
Objetivos
3
Após estudar a Parte II – Introdução à Economia de Mercado, o
Estudante deve:
– Conhecer o método das FPP para decisão dos agentes económicos
e o conceito associado de custo de oportunidade
– Compreender e operacionalizar o modelo simples de mercado:
oferta, procura, preços, equilíbrio; curvas individuais e curvas
agregadas
– Conhecer e operacionalizar o conceito de elasticidade da procura e
da oferta, nas suas diferentes abordagens
– Ter revisto as noções básicas de cálculo diferencial.
Parte II – Introdução à Economia de Mercado
Cap.3 – As possibilidades de produção de
uma economia
4
3
Possibilidades Tecnológicas da Sociedade
5
Os fatores produtivos + o estado do progresso técnico, da
tecnologia = originam a:
– Fronteira de possibilidades de produção (FPP) de
bens e serviços de uma economia
• Custo de oportunidade e eficiência e escassez
• Vantagens comparativas.
Fronteira de Possibilidades de Produção - FPP
O estudo desenvolve-se com dois produtos sendo os resultados generalizáveis.
Dados:
6
Possibilidades de produção alternativas
Possibilidades Pizzas (milhares de kilos) Flores (milhares)
A 0 15
B 1 14
C 2 12
D 3 9
E 4 5
F 5 0
?
?
4
Possibilidades de produção alternativas
Possibilidades
Pizzas (milhares de kilos)
Flores (milhar
es)A 0 15B 1 14C 2 12D 3 9E 4 5F 5 0
INP - Prof Doutora Sacramento Costa
A (0,15)B (1,14)
C (2,12)
D (3,9)
E (4,5)
F (5,0)0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 1 2 3 4 5 6
Fronteira de Possibilidades de Produção
Flores
Pizzas
A FPP é um modelo:
• representa as
combinações possíveis
de produção de dois
bens com tudo o resto
constante.
Fronteira de Possibilidades de Produção - FPP
A Fronteira de Possibilidades de Produção FPP
8
A FPP:
• é considerada um pilar da ciência económica,
• é importante para compreender algumas das questões essenciais em
economia;
• representa as melhores combinações de produção (mais eficientes ,
quantidades máximas ) de dois bens, que podem ser produzidas por
uma economia,
• utilizando todos os recursos (factores produtivos/inputs) disponíveis e o
seu conhecimento tecnológico;
Assume: as dotações de inputs ou factores produtivos, a tecnologia e
o tempo como um dado;
Evidencia o balanceamento entre mais de um bem em termos do outro.
5
FPP, escassez e eficiência
9
A curva da FPP evidencia:
� as zonas de ineficiência
económica – abaixo da curva
porque estamos a desistir de
produzir maior quantidade de
um dos bens do que seria
necessário: (1,5;7) poderia ser
(1,5; 12)
�as zonas de combin. de
produção de bens inatingíveis
– acima da curva, não existem
recursos suficientes (escassez)
�as combinações atingíveis e
eficientes em que os custos
são o menor que é possível
estão sobre a própria curva,
sobre a FPP.
INP - Prof Doutora Sacramento Costa
Flores
Pizzas
A FPP é uma curva concava (ou
linear) com inclinação negativa;
Significado:
• dados os recursos disponíveis e
a tecnologia, as quantidades de
bens que conseguimos produzir
são limitadas; tem-se então fazer
um
• tradeoff , balanceamento para a escolha: o que enfrentamos
quando queremos produzir mais de um bem, implicando que
temos que deixar de produzir alguma quantidade de outro.
A FPP é um modelo
A (0,15)B (1,14)
C (2,12)
D (3,9)
E (4,5)
F (5,0)0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 2 4 6
6
A FPP representa as combinações de produção eficientes de uma economia - Eficiência
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• Não podemos aumentar a produção de um bem sem diminuir a
produção de outro bem (trade-off – balanceamento, escolha)
Em termos gráficos significa estar sobre a FPP.
Relação Eficiência vs Custo de oportunidade
• não se pode atingir um ponto exterior à curva e
• não compensa produzir num ponto interior à
curva pois é ineficiente; nestes pontos podemos
produzir mais de um bem sem reduzir a
produção do outro….existe desemprego ou
desperdício de recursos.
Custo de oportunidade
Num mundo de escassez a escolha de algo significa prescindir de outra
coisa qualquer.
• O custo de oportunidade de obter alguma coisa é o valor do bem ou
serviço de que se prescinde;
• É o valor do bem de que prescindimos para aumentar a produção de
uma unidade do outro bem; o custo de oportunidade do bem 1 é
expresso em unidades do bem 2 (e vice-versa).
• Movimentos ao longo da curva de FPP; ver exemplos de escolha e de
custo de oportunidade na curva de FPP
• Em geral trata-se de (duas) opções efectivamente alternativas, vias ou
possibilidades de actuação que têm que ser balanceadas (trade-off).
12
7
Custo de oportunidade
• O Custo de Oportunidade
– de uma actividade é o valor dos recursos usados nessa actividade
que são medidos pelo que poderiam ter produzido quando usados
na sua melhor alternativa (que é preterida),
– valor do uso alternativo de um bem económico,
– valor da alternativa que é preterida;
Exemplo: custo de oportunidade do tempo utilizado a estudar na semana
anterior ao teste em alternativa a ir a um concerto;
• O Declive da curva da Fronteira de Possibilidades de Produção mede o
custo marginal de oportunidade de produzir um bem em termos da
quantidade/valor do outro bem que se deixa de produzir.
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14
A Função de FPP bem comportada é concava garantindo que os
custos de oportunidade de um bem são crescentes;
• quando nos deslocamos de menos para mais produção de um bem,
o seu custo de oportunidade é crescente, pois é necessário abdicar
de quantidades cada vez maiores do outro bem no qual se expressa
o dito custo de oportunidade;
Quando a curva da FPP é uma reta os custos de oportunidade são
constantes.
Custo de oportunidade
8
INP - Prof Doutora Sacramento Costa
Flores
Pizzas
Q:Quando estamos a descer da esquerda
para a direita na curva de FPP o que
acontece?
R: Opta-se por pontos de produção de
menos flores e mais Pizza.
Q: Para produzir mais uma unidade de
Pizza de quantas unidades de flores temos
que abdicar?
• Quando passamos de nenhuma para uma
unidade prescindimos de 1 uma unidade de
flores; quando passamos de uma para duas
já prescindimos de 2 unidades de flores;
quando passamos de 3 para 4 já temos que
desistir de 4 unidades de flores.
À procura de quanto custa produzir mais uma unidade de pizza – custo de oportunidade
O custo de oportunidade é um rácio.
No deslocamento para a direita o custo de
oportunidade é crescente (e vice-versa).
Vejamos:
A (0,15)B (1,14)
C (2,12)
D (3,9)
E (4,5)
F (5,0)0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 2 4 6
FPP
Possibilidades
Pizzas (milhares de kilos)
Flores (milhares
)
CO mais uma
unidade de Pizza
A 0 15 -
B 1 14 1/1=1
C 2 12 2/1=2
D 3 9 3/1=3
E 4 5 4/1=4
F 5 0 5/1=5
INP - Prof Doutora Sacramento Costa
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O comportamento do custo de oportunidade
• Quando nos deslocamos para a direita e
para baixo na FPP o CO é crescente; (do
bem do eixo dos xx –para mais uma unidade
de pizza);
•Quando nos movemos de C para D o custo
de produzir mais 1 unidade de pizza é de 3
unidades de flores;
Possibilidades
Pizzas (milhare
s de kilos)
Flores (milhare
s)
CO mais uma
unidade de Pizza
CO mais uma
unidade de
FloresA 0 15 - -
B 1 14 1/1=1 1/1
C 2 12 2/1=2 1/2
D 3 9 3/1=3 1/3
E 4 5 4/1=4 1/4
F 5 0 5/1=5 1/5
• Quando nos movemos para a esquerda e
para cima na FPP o CO é crescente; (do bem
do eixo dos yy- para mais uma unidade de
flores);
• Quando nos deslocamos de D para C o
custo de produzir mais 1 unidade de Flores é
de 1/3 de unidades de Pizza.
9
17
Q: (Na mesma FPP) Podemos conhecer o CO de um bem se
conhecermos o CO do outro?
• Se para produzir mais uma unidade de Pizza tenho que deixar de
produzir 3 unidades de Flores então o custo de oportunidade da
Pizza é de 3 unidades de Flores;
• O custo de oportunidade das Flores é medido em unidades de
Pizzas; para produzir mais Flores deixo de produzir Pizza;deixo de
produzir uma unidade de pizza para produzir mais 3 de flores; logo
o custo de oportunidade de uma Flor mais a produzir é de 1/3 de
unidade de Pizza;
Custo de oportunidade
O custo de oportunidade de um bem é o inverso do custo de
oportunidade do outro.
Custo de oportunidade
Exemplos de outras decisões de outros trade-off:
– custo de oportunidade de estudar…
– custo de oportunidade de um investimento….
– custo de oportunidade de assistir a um festival de verão….
18
10
A Fronteira de Possibilidades de Produção
• Deslocamento para a direita da curva das FPP equivale a um
aumento das possibilidades de produção, isto é a crescimento
económico, melhoria do nível de vida.
• Este deslocamento é provocado por:
• Mudança tecnológica (novos bens e serviços ou melhorias nos
processos produtivos dos existentes);
• Acumulação de factores - aumentos da quantidade de factores
produtivos nomeadamente capital e trabalho, já que a terra é
mais ou menos fixa.
Deslocamento para a direita da FPP
Questões para reflexão
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• Supondo que o progresso tecnológico permite a duplicação da
produtividade dos recursos de uma sociedade na produção de flores
sem alterar a produtividade na produção de pizzas, como se modifica
a FPP?
• Considerando que existem apenas dois factores de produção –
trabalho e recursos naturais que produzem dois bens – pão e
vestuário – e que não existe progresso tecnológico ao longo do
tempo. O que acontecerá à FPP com o esgotameno dos recursos
naturais? Como poderão novas invenções e o desenvolvimento
tecnológico alterar a resposta dada? Com base neste exemplo
explique porque se diz que “o crescimento económico é uma corrida
entre o esgotamento e a invenção”?
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A Fronteira de Possibilidades de Produção - Aplicação à Teoria do Comércio Internacional
• A FPP tem importante aplicação à teoria do Comércio Internacional,
• permite compreender e distinguir vantagem comparativa de vantagemabsoluta.
Vantagem comparativa
Uma pessoa/um país como um custo marginal de oportunidade mais
baixo numa actividade tem uma vantagem comparativa nessa
actividade.
Isto significa que a pessoa com vantagem comparativa numa
actividade pode produzir nessa actividade prescindindo de uma
pequena parte da actividade alternativa.
Especialização e comércio livre beneficia todos os envolvidos nesse
comércio, mesmo quando alguns são “em absoluto” produtores mais
eficientes do que outros.
O conceito de vantagem comparativa e o comércio
Vantagem Absoluta vs. Vantagem Comparativa aplicadas ao comércio internacional
• Vantagem Absoluta: existe quando um país usa menos recursos
do que outro país para produzir uma unidade de output.
Exemplos da agricultura:
• sementes melhores exigem menos adubos.
• Vantagem Comparativa: quando um país consegue produzir o
ouptut a uma custo marginal de oportunidade mais baixo, em
termos dos bens que opta por não produzir, do que outro país.
Exemplo: quando há muita mão de obra desempregada o custo de
prescindir de um produto mais mão de obra intensiva em favor de
outro mais capital intensivo é menor do que quando há pleno
emprego.
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Vantagem Absoluta vs. Vantagem Comparativa aplicadas ao comércio internacional
• Todo o país (ou pessoa ou economia) tem uma vantagem comparativa
numa qualquer actividade.
• A vantagem absoluta é importante mas pode nem sempre ocorrer.
• Por vezes as pessoas ou os países não têm qualquer vantagem
absoluta, em nenhuma actividade; no entanto as possibilidades de
comércio continuam a existir; é tudo uma questão de vantagem
comparativa.
24
Parte II – Introdução à Economia de Mercado
Cap.4 – Modelo simples de Mercado:
procura, oferta e preços
13
25
Modelo simples de Oferta e Procura
Um mercado concorrencial é um mercado onde existem:
� muitos compradores e vendedores;
� de um bem ou serviço;
Quando nenhum dos agentes tem poder sobre o preço de mercado
trata-se de um mercado de um bem ou serviço a funcionar em
concorrência perfeita ;
O modelo de oferta e procura é um modelo de como um mercado
concorrencial funciona.
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Modelo simples de Oferta e ProcuraO modelo de oferta e procura num mercado concorrencial
tem cinco elementos chave este modelo:
1. A curva da oferta,
2. A curva da procura,
3. O conjunto de factores que determinam mudanças na curva
da procura e o conjunto de factores que determinam
mudanças na curva da oferta,
4. O preço de equilíbrio,
5. O modo como o preço de equilíbrio se modifica quando a
curva da oferta e da procura se modificam.
14
27
A procura de um bem ou serviço consiste na quantidade que osconsumidores estão dispostos a comprar, a diferentes preços.
Procura de livros
Preço (€ por livro)
Quantidade procurada
(livros)
35 5,000
30 6,000
25 8,000
20 11,000
15 15,000
10 20,000
ProcuraProcura
Exercício: Representar a curva de procura de livros
28
Procura de livrosProcura de livros
Qual a quantidade procurada ao preço de 20 euros?
O que acontece à procura quando o preço sobe de 10 para 15?
A representação gráfica da curva da procura/DEMAND (D) mostra a quantidade procurada a cada preço dado.
D
Lei da Procura: A um preço mais elevado menos pessoas estão dispostas a comprar, e vice-versa. O declive
é
negativo.
Exercício: Existem bens que não seguem esta lei?
Procura de livros
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 5000 10000 15000 20000 25000
Quantidade
Pre
ço
15
Quantidade sobre PreçoCálculos da regressão linear
Qméd Pméd10833,33333 22,5
Quantidade=a+bPreçoQ= a+bP
b= COV(X,Y)/V(X) -600a= Qméd-bPméd 24333,33333COV= -43750V(X)= 72,91666667
Q= 24333,33-600*P Q qd P=20 � Q= 24,333-600*20Q= 12333 livros
52
30
“Movimento ao longo da curva” vs. “deslocamento” da Curva da “Movimento ao longo da curva” vs. “deslocamento” da Curva da ProcuraProcura
Um movimento
ao longo da
curva é uma alteração da quantidade procurada resultante de uma alteração de preço do bem
Um deslocamento da
curva da procura
relaciona-se com outras variáveis quenão o preço do bem(mais rendimento, substituição do bem, anúncio inespredado); a um dado preço a quantidade procuradaaumenta (D1) oudiminui (D2).
q
p
DD1
D2
p
16
31
Exercício
a) O preço dos jornais aumenta de 1 euro para 2,5 euros. Isto
provoca um movimento ao longo da curva ou um deslocamento da
curva? Em que sentido?Porquê? Dê um exemplo que provoque o
movimento contrário.
b) Um nova descoberta científica diz que a leitura de jornais pode
aumentar a capacidade de raciocínio dos leitores. Isto provoca um
deslocamento ao longo da curva ou um deslocamento da própria
curva? Para a direita ou para a esquerda?Porquê? Dê um exemplo
que tenha o efeito contrário.
32
O que causa deslocamentos na curva da procura?O que causa deslocamentos na curva da procura?
Alterações de preços de bens relacionados
� Substitutos: dois bens são substitutos se a queda no
preço de um dos bens faz com que os consumidores
comprem menos de outro bem; usam o primeiro para
substituir; Exemplo: bolos de arroz e queques;
� Complementares: dois bens são complementares se a
queda no preço de um dos bens faz com que as
pessoas comprem mais de outro bem Ex: bolas de
tenis e raquetes de tenis.
17
33
O que causa deslocamentos na curva da procura?O que causa deslocamentos na curva da procura?
� Alterações no rendimento
� Bens normais: quando ocorre um aumento no rendimento
e aumenta a procura de um bem – caso normal – diz-se
que é um bem normal; ex.:
� Bens inferiores: quando ocorre um aumento de
rendimento ediminui a procura de um bem, diz-se que esse
é um bem inferior; ex.: produtos de marca branca.
34
A economia só existe se além de procura existe a oferta.
A Oferta de um bem mostra quanto de um bem ou serviço será oferecido a um dado preço e a diferentes preços.
Oferta de livros
Oferta
Exercício:
representar
a curva da
oferta.
QuantidadePreço por livro
€
20000 37
16000 30
13000 25
11001 20
8000 15
6000 12
18
35
Curva de ofertaCurva de oferta
A curva da oferta
tem um declive
positivo
resultante de:
quanto mais
elevado for o
preço maior
quantidade de
bem ou serviço se
está disposto a
oferecer .
S 20000; 37
16000; 3013000; 25
8000; 156000; 12
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 5000 10000 15000 20000 25000
Pre
ço
Quantidade
Oferta de Livros
Curva da oferta
Y X xiyi xi2
Quantidade Preço por livro €20000 37 740000 136916000 30 480000 90013000 25 325000 62511000 20 220000 4008000 15 120000 2256000 12 72000 144
74000 139 1957000 3663Qméd Pméd
12333,33333 23,16666667
Cov (X,Y) 40444,44444V(X) 73,80555556b= COV (X,Y)/V(X) 547,9864509a=yméd-bxméd -361,6861122
Q=-361,686+547,986 P
19
37
Movimentos ao longo da curva da ofertaMovimentos ao longo da curva da oferta
Curva de Oferta
(A�B) quando a um
aumento de preço , a
oferta se dispõe também a
aumentar;
do mesmo modo, (B�A)
quando o preço do bem
diminui a quantidade
oferecida desse bem
diminui também.0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
0 2 4 6 8 10
B
Quantidade do bem
p
S
A
O movimento de A para B e de B para A
38
Deslocamentos da curva da ofertaDeslocamentos da curva da oferta
Curva de Oferta Deslocamentos da
curva da oferta, para a
direita (aumentos de
oferta)
ou
para a esquerda
(diminuição da oferta) a
um dado preço ,
ocorrem por fatores
externos ao preço :
expectativas, preço dos
inputs ou tecnologia.0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
0 2 4 6 8 10
Q
p
S
20
39
O que causa deslocamentos na curva da oferta?O que causa deslocamentos na curva da oferta?
� Alterações nos preços dos inputs:
� Um input é um bem que é usado para produzir outro
bem (bem intermédio ou bem de capital ou trabalho);
� Alterações na Tecnologia;
� Alterações substanciais no Rendimento;
� Alterações de gostos;
� Alterações nas Expectativas.
40
OfetraOfetra, , ProcuraProcura e e EquilíbrioEquilíbrio
� Equilíbrio num mercado concorrencial: quando a quantidade
procurada de um bem iguala a quantidade oferecida desse bem .
O preço a que isto acontece é o preço de equilíbrio de mercado,
ao qual:
� Todo o comprador encontra um vendedor e vice-versa;
� A quantidade de bem comprado e vendido a esse preço é a
quantidade de equilíbrio.
21
41
Preço e Quantidade de EquilíbrioPreço e Quantidade de Equilíbrio
(Q*=11427; P*=21,51)
Neste mercado o preço de equilíbrio é de 21,51 euros e a quantidade de equilíbrio é de 11427 livros.
Mercado dos livros
P1>P*
P2<P*
Quando o Preço está acima do preço de mercado a oferta é maior do que a procura e o contrário acontece quando o preço é menor do que o preço de equilíbrio.
Procura Q=24333,33-600POferta Q=-361,686+547,987P
42
Preço e Quantidade de EquilíbrioPreço e Quantidade de Equilíbrio
Mercado dos livros
P1>P*
Quando P1 é
maior do que P*:
•Os vendedores
queriam vender
mais; têm
excesso de
produto face à
procura;
•Os compradores
querem comprar
menos;
O mercado retoma o equilíbrio os
vendedores não conseguem escoar a sua
produção e tende a diminuir o preço;
esse movimento acontece até se
encontrar o ponto de equilíbrio de novo.
(Q*=11427; P*=21,51)
22
43
Preço e Quantidade de EquilíbrioPreço e Quantidade de Equilíbrio
Mercado dos livros
P1<P*
Quando P1 é maior do que P*:
•Os compradores quereriam comprar mais;
•Os vendedores querem vender menos;
O mercado retoma o equilíbrio com o aumento do preço porque os
compradores como estão dispostos a comprar mais, pressionam a
oferta e o preço sobe.
(Q*=11427; P*=21,51)
44
� O que acontece quando a curva de procura se desloca?
Alterações na Procura
Quando ocorre uma perda brusca de rendimento, por exemplo, a
curva de procura desloca-se para a esquerda; ao mesmo preço a
quantidade agora procurada é menor; a nova quantidade e o novo
preço de equilíbrio são menores; é sensivelmente o que está a
acontecer com a actual crise.
D1D2
SEstabelece-se
um novo
equilíbrio a
um preço e
quantidade
menores
23
45
� O que acontece quando a curva de oferta se desloca?
Alterações na OfertaAlterações na Oferta
Quando ocorre uma redução da oferta com deslocamento da curva para
a esquerda (ou para a direita); ao mesmo preço a quantidade agora
oferecida é menor. A nova quantidade de equilíbrio é menor com um
novo preço de equilíbrio maior.
D
S2
S1 Estabelece-se
um novo
equilíbrio a um
preço mais
elevado e uma
quantidade
menor.
46
Curvas agregadas / individuais
Os comportamentos das curvas de mercado – oferta e procura de um bem -
resultam dos comportamentos de procura e oferta dos agentes económicos
individuais - consumidores e de produtores que estão no mercado; a soma
dessas curvas individuais dá como resultado a procura total no mercado do
bem, e a oferta total no mercado do mesmo bem.
O método consiste em somar as quantidades para cada preço.
Exemplo:
Ao preço de 20 cêntimos o Tiago está disposto a comprar 6 pães e a Joana
está disposta a comprar 4 pães.
Ao todo estes consumidores estão dispostos a adquirir 10 unidades de pão se
preço for de 20 cêntimos
– .
24
47
Curvas agregadas / individuaisExercício:
Estando as curvas individuais explicitadas como funções de q= f(p), bastará
somar . Assim sabe-se que:
• a curva de procura do Tiago é: qdT = 5 – 0.1p e que
• a curva de procura da Joana é: qdJ = 10 – 0.2p.
(Supondo que só existem estes dois consumidores) Qual será a curva de
procura do mercado?
Resolução:
– Se o João se caracteriza por e a Maria por dM(p) = 10 – 0.2p, a curva
de mercado será :
QD = qdT + qd
J = 15 – 0.3p.
Agregam-se de forma idêntica as curvas de oferta.
48
Curvas agregadas / individuais
Exercício:
Num mercado existem:
• 1000 compradores idênticos cujas curvas de procura individual são
qd= 1 – 0.01p
• e 50 vendedores idênticos cujas curvas de oferta são qs = –1 + 0.1p
(p =preço unitário).
Em situação de equilíbrio, qual será a quantidade adquirida por cada
comprador e a que preço?
25
49
Curvas agregadas / individuais
Resolução:
Obtenção das curvas agregadas de procura e oferta de mercado
somando as curvas individuais:
Com compradores idênticos, teremos
QD = 1000.qd = 1000.( 1 – 0.01p) � �
�� QD =1000 – 10p � procura de mercado.
Com vendedores idênticos, teremos
QS =50.qs = 50.(– 1 + 0.1p) � �
�� QS = – 50 + 5p. � Oferta de mercado;
Com estas curvas determina-se o equilíbrio de mercado:
50
Curvas agregadas / individuais
Condição de equilíbrio de mercado :
QD = QS ,
com QD =1000 – 10p ; QS = – 50 + 5p
QD = QS , ⇔ 1000 – 10p = –50 + 5p ⇔15p = 1050 ⇔p*= 70 u.m. e Q* = 300 unidades de produto.
A este preço de mercado cada comprador e cada vendedor vai realizar as suas compras de acordo com a sua curva de procura individual:
Cada comprador: qd=1- 0,01p, com p= 70 vem: q* adquirida =0,3.
Cada vendedor: qs = -1 + 0,1p, com p = 70 vem: q* vendida = 6.
Também se obtém estes resultados dividindo a quantidade transacionada no mercado pelos agentes.
26
51
Curvas agregadas / individuais
Nota importante:
A soma das curvas individuais faz-se sempre nas quantidades e
nunca nos preços: somam-se quantidades para se obterem
quantidades.
Em termos analíticos como se fez no exercício anterior.
52
Curvas agregadas / individuais
20
80
25
40
46,15
60
qd1
qd1+ qd
2
qd2
Em termos gráficos, temos a
representação gráfica de dois grupos
de consumidores (grupo 1 e 2), e a
função agregada.
p
q
Funções:
qd1=20-0,8p
qd2=40-0,5p
qd1+ qd
2 =60-1,3p
27
53
Curvas agregadas / individuais
Resolução:
i.
Método: a reta: y=a+bx sendo b= (y2-y1)/(x2-x1), e obtendo-se a
através da substituição de um dos pontos na reta, com o declive já
conhecido
54
Curvas agregadas / individuais
Exercício:
Suponha um mercado composto por 5000 consumidores cujo comportamento de procura é definido pelos seguintes pontos (q,p):
(1;0,5) e (2;0,25).
Do lado da oferta agregada de mercado tem-se a seguinte função: QS= - 2500+2000p
Determinar:
i. A função procura individual (pelo método da reta que passa por
dois pontos).
ii. A função da procura agregada deste mercado.
iii. O equilíbrio de mercado.
iv. A quantidade adquirida por cada consumidor em equilíbrio.
28
Mercado em concorrência
• Excedente do consumidor
• Excedente do produtor
• Bem estar social
• Intervenções do Estado no mercado:
– nos preços,
– com impostos e
– com subsídios.
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 55
Excedente do consumidor
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 56
Excedente do consumidor: é definido pela diferença entre o que o consumidor estaria disposto a pagar por um bem e o que efetivamente paga.
• Supondo o consumidor João
• Supondo o mercado de pacotes de leite
» O preço de equilíbrio, P* é de 50 cêntimos e a quantidade Q* é de 6 pacotes de leite
» O João adquire 6 pacotes de leite a 50 cêntimos cada um pagando 3 euros.
» Mas na sua curva de procura o João está disposto a pagar mais pelo primeiro pacote de leite (1€), do que pelo segundo (90 cêntimos) e assim até ao 5º e sempre mais do que o preço P*; então:
• O excedente do João será a diferença entre: 1€+90+80+70+60+50= 4,5€menos 3€ que efetivamente paga, ou seja 1,5€;
• Trata-se de um triângulo cujo área (tracejada) se situa abaixo da curva da procura e acima do preço de equilíbrio, que se calcula (base *altura)/2 e que permite determinar o excedente do consumidor.
29
Excedente do produtor
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 57
Excedente do produtor: é definido pela diferença entre o que o produtor estaria disposto a receber e aquilo que efetivamente recebe na transação.
• Supondo o produtor Empresa A
• Supondo o mercado de pacotes de leite
» O preço de equilíbrio, P* é de 50 cêntimos e a quantidade Q* é de 6 pacotes de leite
» A Empresa A vende 6 pacotes de leite a 50 cêntimos cada um recebendo 3 euros.
» Mas na sua curva de oferta a Empresa A está disposta a vender o primeiro pacote de leite a um preço menor do que o segundo e o deste do que o do terceiro e sempre menos do que o preço P*; então:
• O excedente da empresa é o valor do triângulo tracejado, abaixo do preço de mercado e acima da curva da oferta;
• Trata-se de um triângulo cujo área tracejada é (base *altura)/2 e que permite determinar o excedente do produtor.
Bem-estar dos agentes económicos
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 58
• Um mercado:
– perfeitamente concorrencial,
– em equilíbrio, isto é a funcionar de forma
eficiente,
garante a maximização do bem-estar dos agentes
económicos, produtor e consumidor;
• Esse bem estar é a soma dos dois excedentes:
o do consumidor e o do produtor.
30
Intervenção do Estado no mercado
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 59
O estado intervém nos mercados:
– fixando preços, máximos ou mínimos
– aplicando impostos
– atribuindo subsídios
Alterando o equilíbrio de mercado concorrencial.
Intervenção do Estado no mercado
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 60
P
Q
QD
QS
P1
Pe
P máximo
qS qe qd
Excesso de procura
Escassez de oferta
A fixação de um preço máximo • origina um excesso de procura e
• uma escassez de oferta correspondente;
• espaço para o mercado negro, paralelo, não oficial;
• no mercado negro o bem é vendido
a um preço superior ao preço máximo
fixado que pode ir até
• p1: preço que os consumidores estão dispostos a pagar pelo bem;
• assim, o rendimento ilegal do mercado negro pode ser [p1,a,b,pmáximo].
a
b
31
Intervenção do Estado no mercado
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 61
P
Q
QD
QS
Pe
P mínimo
qd qe qs
Excesso de oferta
Escassez de procura
A fixação de um preço mínimo
• origina um excesso de oferta e
• uma escassez de procura;
• o mercado permanece em
desequilíbrio;
• guardam-se os excedentes que é
possível;
• se for o mercado de trabalho,
um salário mínimo que os
empregadores não estejam
dispostos a pagar origina
desemprego de mão de obra.
Efeito do controlo de preços sobre o bem-estar social
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 62
P
Q
QD
QS
Pe
P mínimo
qd
quantid
transac.
qe qs
A fixação de um preço mínimo
Antes da fixação do preço
mínimo:
• Excedente do consumidor: A+B+C
•Excedente do produtor: D+E
Depois da fixação do preço
mínimo:
•Excedente do consumidor: A
•Excedente do produtor: B+D
•Perda de bem-estar social: C+E
A
B C
D E
32
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 63
P
Q
QD
QS
P1
Pe
P máximo
qS
quant.
transac.
qe qd
A fixação de um preço máximo
A
E
Efeito do controlo de preços sobre o bem-estar social
B
D
C
F
Antes da fixação do preço
máximo:
• Excedente do consumidor: A+B+C
•Excedente do produtor: D+E+F
Depois da fixação do preço
mínimo:
•Excedente do consumidor: A+B+D
•Excedente do produtor: F
•Perda de bem-estar social: C+E
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 64
P
Q
QD’
QS
Pe’’
Pe
Pe’
qe’ qe
Incidência de um imposto sobre o consumidor
A curva da procura desloca-
se para a esquerda
• pe – preço de equilíbrio antes
do imposto;
• pe’ – preço recebido pelo
vendedor após a incidência do
imposto (<pe);
•Pe’’ – preço pago pelo
consumidor após a incidência do
imposto (>pe);
QD
Intervenção do Estado no mercado
A quantidade qe’ transacionada é inferior à quantidade de equilíbrio qe;
o consumidor perde e o produtor também.
33
INP - Prof Doutora Sacramento Costa65
P
Q
QD
QS
Pe’’PePe’
qe qe’
Concessão de um subsídio ao consumidor
A curva da procura desloca-se
para a direita
• pe – preço de equilíbrio antes do
subsídio;
• pe’ – preço recebido pelo vendedor
após a concessão do subsídio (>pe);
• Pe’’ – preço pago pelo consumidor
após a concessão do subsídio (<pe);
QD’
Intervenção do Estado no mercado
A quantidade qe’ transacionada é superior à quantidade de equilíbrio qe;
o consumidor ganha e o produtor também.
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 66
P
Q
QD
QS
Pe’’
Pe
Pe’
qe qe’
Concessão de um subsídio ao Produtor
A curva da oferta desloca-se
para a direita
• pe – preço de equilíbrio antes do
subsídio;
• pe’ – preço pago pelo consumidor
após a concessão do subsídio (<pe);
•Pe’’ – preço recebido pelo vendedor
após a concessão do subsídio (>pe);
QS’
Intervenção do Estado no mercado
A quantidade qe’ transacionada é superior à quantidade de equilíbrio qe;
o consumidor ganha e o produtor também.
34
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 67
P
Q
QD
QS
Pe’’PePe’
qe’ qe
Incidência de um imposto sobre o Produtor
A curva da oferta desloca-se
para a esquerda
• pe – preço de equilíbrio antes do
imposto;
• pe’ – preço pago pelo consumidor
após a incidência do imposto (>pe);
•Pe’’ – preço recebido pelo vendedor
após a incidência do imposto (<pe);.
QS’
Intervenção do Estado no mercado
Imposto (T) = Pe’ - Pe’’
Quota suportada pelo consumidor: (Pe’ – Pe)/T
Quota suportada pelo produtor: (Pe – Pe’’)/T
A quantidade qe’ transacionada é
inferior à quantidade de equilíbrio
qe; ambos perdem.
INP - Prof Doutora Sacramento Costa68
P
Q
QD
QS’
Pe’PePe’´
qe qe´
Concessão de um subsídio ao Produtor
A curva da oferta desloca-se
para a direita
• pe – preço de equilíbrio antes do
subsídio;
• pe’ – preço pago pelo consumidor
após a concessão do subsídio (<pe);
•Pe’’ – preço recebido pelo vendedor
após a concessão do subsídio (>pe);
QS
Intervenção do Estado no mercado
Subsídio (S) = Pe’’ - Pe’
Quota benefício consumidor: (Pe’’ – Pe)/S
Quota benefício produtor: (Pe – Pe’)/S
A quantidade qe’ transacionada é
superior à quantidade de equilíbrio qe;
ambos ganham.
35
69
Parte II – Introdução à Economia de Mercado
Cap.5 –
• Elasticidade preço da procura
• Elasticidade preço da oferta
• Elasticidade rendimento da procura
• Elasticidade cruzada da procura.
70
Elasticidade preço da procura mede a variação percentual da
quantidade procurada resultante de uma variação de 1% no preço do
bem, ceteris paribus;
O valor da Epp é sempre negativo (ou nulo);
∆∆∆∆Q/QEpp = ----------- ou
∆∆∆∆P/P
Elasticidade Preço da Procura
dQ/dPEpp = -----------
Q/P
A elasticidade preço da procura é então uma
medida da sensibilidade das decisões de aquisição
de um bem relativamente a variações no seu preço .
36
71
•Elasticidade Preço da Procura: Epp
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos da curva da procu ra
sobre o ponto médio :
∆QD_____ (QD2+QD1)/2___
∆P_____ (P2+P1)/2
Elasticidade Preço da Procura
∆QD_x (P2+P1)__
∆P (QD2+QD1)� �
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos , num ponto da curva
da procura:
∆QD_x P__
∆P QD
� � dQD_x P__
dP QD
∆∆∆∆Q/QEpp = -------
∆∆∆∆P/P� �
72
•Em geral a procura é bastante elástica quando os preços têm níveis
elevados e bastante inelástica/rígida quando os preços têm níveis
baixos;
•Quando o preço é alto – estamos na parte superior da curva da
procura - uma variação (diminuição ou aumento) de preço pode ter um
efeito substancial, em termos relativos, sobre a quantidade
transacionada;
•Quando o preço está em níveis mais baixos – estamos na parte
inferior da curva da procura - uma variação (diminuição ou aumento)
de preço o efeito é em geral menor sobre a quantidade transacionada.
Elasticidade Preço da Procura
37
73
Elasticidade Preço da Procura
Procura inelástica/rígida, |Ep|<1: aumento de 1%
no preço gera redução percentualmente menor na
quantidade .
Procura elástica, |Ep|>1: aumento de 1% no
preço gera redução maior redução percentual na
quantidade.
q
p
•O valor da elasticidade preço da procura é sempre negativo ou nulo;
•Por essa razão o valor da elasticidade preço da procura aparece frequentemente
em módulo |Ep|
74
Elasticidade Preço da Procura: Ep
Ep = - 1 elasticidade preço da procura igual a 1; elasticidade unitária
p
q
Elasticidade Preço da Procura
• Curva da procura com inclinação negativa
• A quantidade procurada responde a uma
variação de 1% no preço com uma variação
igual de 1%. Elasticidade unitária
sensivelmente no ponto médio da curva da
procura
Ep = - 1
38
75
Elasticidade Preço da Procura
340330
180
170
20100
50
100
150
200
250
300
350
0 20 40 60 80 100
P
QQD=90-0,25P P ∆P |Epp| Epp
0 360
5 34010 17 Procura elástica
7,5 330
45 18010 ≈1 Procura unitária
47,5 170
85 2010 0,058
Procura
inelástica/rígida87,5 10
90 0
Procura elástica
Procura unitária
Procura inelástica/rígida
Cálculo (330�340; 7,5�5):
∆Q/Q = (7,5-5)/5 = 0,5
∆P/P=(330-340)/340= 0,0294
Epp = / = -17
(330;7,5)
(340;5)
76
Elasticidade Preço da Procura: Epp
•Epp= - ∞ elasticidade preço da procura com valor infinito: procura
perfeitamente elástica;
•Epp = 0 elasticidade preço da procura igual a zero, valor nulo;
procura perfeitamente inelástica ou perfeitamente rígida
•Epp = - 1 elasticidade preço da procura igual a 1; elasticidade unitária-
Elasticidade Preço da Procura
39
77
Elasticidade Preço da Procura: Epp
Epp = 0 elasticidade preço da procura igual a zero, valor nulo; procura
perfeitamente inelástica ou perfeitamente rígida
p
q
Elasticidade Preço da Procura
• Curva da procura vertical
• A quantidade procurada não responde a
variações no preço; ex. medicamento para
doença crónica
78
Elasticidade Preço da Procura: Epp
Epp = - ∞ elasticidade preço da procura com valor infinito: procura
perfeitamente elástica
q
Elasticidade Preço da Procura
• Curva da procura
horizontal
• A quantidade procurada
sofre variação infinita em
resposta a uma variação
ínfima no preço; só existe
procura para um
determinado preço;
40
79
Elasticidade Preço da Oferta: εεεεQSp
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos da curva da ofert a (pto
médio) :
∆QD_____ (QD2+QD1)/2___
∆P_____ (P2+P1)/2
Elasticidade Preço da Oferta
∆QD_x (P2+P1)__
∆P (QD2+QD1)� �
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos da curva da oferta ( num
ponto ):
∆QD_x P__
∆P QD
� � dQD_x P__
dP QD
∆∆∆∆Q/QεεεεQS
p = -------∆∆∆∆P/P
� �
Mede variações percentuais na quantidade oferecida em resposta a uma variação
de 1 % no preço. Situações possíveis:
80
•Elasticidade Preço da Oferta: εεεεQSp
1)1)1)1) εεεεQSp>1 resposta de QS superior a 1%, oferta
elástica
2)2)2)2) εεεεQSp<1 resposta de QS inferior a 1%, oferta rígida
3)3)3)3) εεεεQSp����∞ resposta de QS infinita, oferta
infinitam./perfeitam.elástica
4)4)4)4) εεεεQSp=0 resposta de QS nula a variações de preço,
oferta perfeitam.rígida
Mede variações percentuais na quantidade oferecida em resposta
a uma variação de 1 % no preço. Situações possíveis:
41
81
Elasticidade Rendimento da Procura: εεεεQD
y
Mede as variações percentuais na quantidade procurada em resposta
a variações de 1% no rendimento;
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos da curva da procu ra
(no ponto médio) :
∆QD_____ (QD2+QD1)/2___
∆Y_____ (Y2+Y1)/2
Elasticidade Rendimento da Procura
∆QD_x (Y2+Y1)__
∆Y (QD2+QD1)� �
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos da curva da procura num ponto:
∆QD_x Y__
∆Y QD
� � dQD_x Y__
dY QD
∆∆∆∆Q/QεεεεQS
p = -------∆∆∆∆Y/Y
� �
82
Elasticidade Rendimento da Procura: εεεεQD
y ; valores e tipos de bens
εεεεQD
y >0 (positiva) significa aumentos percentuais de procura
superiores a 1% que o rendimento variou, ocorre para bens normais
que são de dois tipos:
0<0<0<0<εεεεQD
y <1 Bens de 1ª necessidade
εεεεQD
y >1 Bens supérfluos ou de luxo
εεεεQD
y <0 (negativa) significa aumentos percentuais de procura inferiores
a 1% que o rendimento variou, ocorre para bens inferiores.
Elasticidade Rendimento da Procura
42
83
Elasticidade Cruzada da Procura: εεεεQD
ABp
•Mede a variação percentual na quantidade procurada do bem B provocada
por uma variação percentual de 1% no preço do bem A.
•Cálculo da elasticidade entre dois pontos da curva da procura (no
ponto médio):
∆QDB_____ (QDB1+QDB2)/2___
∆PA_____ (PA1+YA2)/2
Elasticidade Cruzada da Procura
� � ∆QDB_x (PA1+YA2)/
∆PA
(QDB1+QDB2)
•Cálculo da elasticidade num ponto da curva da procura:
∆QDB_x (PA/QDB)
∆PA
dQDB_x (PA/QDB)
dPA
� �� �
∆∆∆∆QB/QBεεεεQ
D
ABp = -------∆∆∆∆PA/PA
84
Elasticidade Cruzada da Procura: εεεεQD
ABp
Mede a variação percentual na quantidade procurada do bem B provocada poruma variação percentual de 1% no preço do bem A;
valores e tipos de bens:
εεεεQD
ABp >0 (positiva) significa aumentos percentuais de procura do bem B
superiores a 1% em resposta a variação de 1% no preço do bem A, são bens
substitutos;
εεεεQD
ABp <0 (negativa) significa aumentos percentuais de procura do bem B
inferiores a 1% em resposta a variação de 1% no preço do bem A, são bens
complementares;
εεεεQD
ABp=0 (nula) significa que variações no preço do bem A não afectam a
procura do bem B, são bens independentes.
Elasticidade Cruzada da Procura
43
INP - Prof Doutora Sacramento Costa 85
Anexo à Parte II – Noções essenciais de
cálculo diferencial
86
Noção de derivadaNa definição de derivada seguinte utiliza-se um qq ponto a pertencente ao domínio da função a derivar: y=f(x)
Neste caso, o valor f'(a) é chamado derivada de f em a. Há várias notações para a derivada. Sendo y=f(x), as seguintes são algumas das mais comuns:
O termo diferenciável é sinónimo de derivável e é também usado.
A notação dy/dx é devida a Leibnitz. Equivale ao conceito de limite. O uso desta notação pode ser explicado da seguinte forma: O
acréscimo da variável x, , produz um acréscimo da variável y,
A ideia é que, ao tornarem-se “infinitamente pequenos'', esses acréscimos passavam a ser denotados por dx e dy, respetivamente, e opera-se com eles formalmente como com dois números quaisquer.
44
Derivadas essenciais
87
FUNÇÃODERIVADA DA
FUNÇÃO01) y = c y' = 0 02) y = x y' = 103) y = cu y' = cu'04) y = u + v y' = u' + v'05) y = uv y' = u'v + uv' 06)
07) y = u n, y' = n.u n - 1.u'
08) y = au (a > 0, )
09) y = e u y' = e u. u'
10) y = y' =
11) y = u v (u > 0)
12) y = ln u
Tabela de Derivadas