DESENVOLMENTO E APLICAÇAO DE ALGUNS PROCESSOS DE ADSORÇÃO
EM ESCALA INDUSTRIAL
Nehemias Curvelo PereiraDEQ/UEM
UEM
SUMÁRIO
Reflexão Inicial;
Remoção de Amônia dos Vapores dos Dutos dos Transportadores de Pás - Six/Petrobrás;
Purificação de Biodiesel Etílico;
Purificação de Glicerina Bruta;
Uso de Adsorventes Alternativos na Purificação de Alguns Materiais.
Reflexão Inicial
O homem é um agente de alteração dos ciclos naturais. As conquistas da humanidade causam perturbações no equilíbrio da natureza.
Essas mudanças ambientais estão diretamente relacionadas com o comportamento humano.
Entretanto o homem precisa continuamente de energia para sua sobrevivência.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
PROJETO – SIX / PETROBRAS
Coordenador: Nehemias Curvelo PereiraParticipantes: Pedro Augusto Arroyo
Marcelino Luiz GimenesDjeine Cristina Schiavon MaiaGiane Gonçalves Lenzi
ADSORÇÃO DE NH3
Gás tóxico e corrosivo na presença de umidade;
No sistema respiratório, leva à retenção da urina;
No ar, causa irritação nos olhos;
No ambiente aquático, causa o crescimento excessivo de algas; tóxico concentrações 0,2 mg/L.
PROCESSO SIX
Pré-tratamento
ESCOLHA DE ZEÓLITAS COMO ADSORVENTE
Eliminar impurezas provenientes da síntese e qualquer cátion de
compensação que não seja o sódio.
4 x
Peletizadas, Moídas - Diâmetro
Elutriadas
NaCl 1M por 1 h
4 x
CARACTERIZAÇÃO DAS ZEÓLITAS
0 150 300 450 600 750 90020
30
40
50
60
70
80
90
100
-0,20
-0,16
-0,12
-0,08
-0,04
0,00
0,04
DA
TG
Mas
sa (
%)
Temperatura (oC)
ATG
Clinoptilolita nao tratada
DATG
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 150 300 450 600 750 900-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
Ma
ssa
(%
)
ATG
DA
TG
Temperatura (oC)
DATG Clinoptilolita Tratada
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 150 300 450 600 750 900
-0,28
-0,24
-0,20
-0,16
-0,12
-0,08
-0,04
0,00
0,04
DATG
DA
TG
Mas
sa (
%)
NaY nao tratada
ATG
Temperatura (oC)
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 150 300 450 600 750 900
-0,28
-0,24
-0,20
-0,16
-0,12
-0,08
-0,04
0,00
0,04
DT
A
Ma
ssa
(%
)
NaY tratada
Temperatura (oC)
Sem pré-tratamento
Após o pré-tratamento
ANALISE TERMOGRAVIMÉTRICA
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
In
ten
sida
de
(u.a
.)
2
Clinoptilolita sem tratamento
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Inte
nsi
dad
e (
u.a
.)
2
Clinoptilolita após tratamento
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Inte
nsid
ade
(u.a
.)
2
Nay sem Tratamento
Difração de Raios X (DRX)
Sem pré-tratamento
Após o pré-tratamento
Absorção atômica
ABERTURA DA AMOSTRA HNO3:HCl HF+
AQUECIMENTO (SOLUÇÃO LÍMPIDA)
H3BO3 (4%)
HCl +RESFRIAMENTO
DILUÍÇÃOLEITURA
Amostra %SiO2
(m/m)
% Al2O3
(m/m)
Si/Al
(molar)
Clinoptilolita 62,9 10,0 5,3
NaY 66,4 19,9 2,8
Diferentes concentrações NH3
Massa de zeólita de 200 mg (NaY )
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000
40
80
120
160
200
Concentração de Amônio 1000 ppm 5000 ppm
Co
nce
ntr
aç
ão
(N
H4 m
g/L
)
Tempo (min)
TESTES PRELIMINARES - BATELADA
T=30 oC
ZeólitaConcentração de amônia
10000 ppm 25000 ppm
Massa (g) C[NH3]
(ppm)Massa (g) C[NH3]
(ppm)
Clinoptilolita0,1005 115,4 0,1033 568,1
0,5019 45,3 0,5035 526,6
1,0223 22,8 1,0018 304,5
NaY0,1042 62,3 0,1010 508,7
1,0119 17,8 1,0315 136,2
2,0004 9,4 2,0032 70,9
TESTES PRELIMINARES - BATELADA
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO
Zeólita NaY (200mg)Concentraçao 1000 ppm
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
20
40
60
80
100
120
140
Co
nce
ntr
aça
o d
e A
mô
nia
(m
g/L
)
tempo (min)
T=30 oC
0 50 100 150 200 250 300 3500
500
1000
1500
2000
2500
3000
50 100 150 200 250 300 350100
150
200
250
300
350
400
450
500
Clinoptilolita NaY
C (
mg
NH
3/L)
t (min)
Tbanho
=30oC
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO
200mg de Zeólita - Tbanho= 30 ºC Concentração 3000 ppm
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500
5
10
15
20
25
30
35
40
Tbanho
(oC)
20 30 40
q (
me
q a
ds
orv
ida
/ma
ssa
ze
ólit
a)
C (meq/L)
NaY
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500
5
10
15
20
25
30
35
40
Tbanho
(oC)
20 30 40
q (
me
q a
dso
rvid
a/m
ass
a ze
ólit
a)
C (meq/L)
Clinoptilolita
ISOTERMAS DE ADSORÇÃO
Predomínio de adsorção em multicamada
0 5 10 15 20 25 30 35 400
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
NaY
Tbanho
=20oC
C (meq/L)
q (m
eq a
dso
rvid
o/ m
assa
de
zeó
lita) Experimental
Freundlich Langmuir
0 5 10 15 20 25 30 35 400
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
NaY
Tbanho
=30oC
C (meq/L)
q (
me
q ad
sorv
ido
/ mas
sa d
e ze
ólit
a)
Experimental Langmuir Freundlich
0 5 10 15 20 25 30 35 400
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
C (meq/L)
q (m
eq
adso
rvid
o/ m
ass
a d
e ze
ólita
) Experimental Freundlich Langmuir
NaY
Tbanho
=40oC
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500
5
10
15
20
25
30
35
40
Experimental Langmuir Freundlich
q (
ma
ssa
ad
sorv
ida
/ m
ass
a z
eó
lita
)
C(meq/L)
Clinoptilolita
Tbanho
=20oC
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
0
5
10
15
20
25
30
35
40
C(meq/L)
q (
ma
ssa
ad
sorv
ida
/ ma
ssa
ze
ólit
a)
Clinoptilolita
Tbanho
=30oC
Experimental Freundlich Langmuir
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 600
5
10
15
20
25
30
q (
ma
ssa
ads
orvi
da
/ mas
sa z
eólit
a)
Clinoptilolita
Tbanho
=40oC
C(meq/L)
Experimental Langmuir Freundlich
ZEÓLITA CLINOPITILOLITA
ZEÓLITA NaY
AJUSTE AOS MODELOS DE LANGMUIR E FREUNDLICH
TROCA IÔNICA DINÂMICA
TROCA IÔNICA DINÂMICA
Condições de operação ótimas
Vazão (10 mL/min)
Diâmetro de partícula
(0,149<dp<0,210 mm)
Trabalhos anterioresdo grupo LATI/UEM
CURVAS DE RUPTURA
Condições Experimentais
4g de zeólita Tbanho=30oC
Efluente Sintético / Efluente Real
0 20 40 60 80 100 120 140
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
Clinoptilolita NaY
Co
nc
en
tra
ção
(C
/Co)
Tempo (min)
CURVAS DE RUPTURA – EFLUENTE SIX /PETROBRÁS
Zeólita H
(cm)
HUNB
(cm)
Uitu
(mg/g)
Uitu/ Ui
tt
NaY 14,0 0,39 1,92 0,03
Clinoptilolita 4g 9 0,73 4,54 0,08
Clinoptilolita 6g 11,0 1,05 6,01 0,09
PARÂMETROS CALCULADOS NA TROCA IÔNICA DE AMÔNIA
EFLUENTE REAL
Tabela 1: Resultados de espectroscopia de absorção atômica para amostra coletada na SIX.
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA DOS VAPORES DO DUTO TRANSPORTADOR DE PÁ – SIX/ PETROBRAS
Demanda Química de Oxigênio
* Legislação efluentes líquido para Industria química e petroquímica DQO < 250 mg/L
DQO = 1155 mgL-1
DQO = 1135 mgL-1
MetalAgo/10Amostras
Al(mg/L)
B(mg/L)
Ba(mg/L)
Ca(mg/L)
Cd(mg/L)
Co(mg/L)
Cu(mg/L)
Hg(mg/L)
1 0,138 194,14 0,379 n.d. 0,007 0,057 0,094 3,653
2 0,181 145,28 0,256 n.d. 0,009 0,056 0,071 2,697
média 0,1595 169,71 0,3175 n.d. 0,008 0,0565 0,0825 3,175
MetalAgo/10Amostras
Fe(mg/L)
K(mg/L)
Mn(mg/L)
Ni(mg/L)
Pb(mg/L)
Si(mg/L)
Zn(mg/L)
1 0,052 0,081 0,005 0,049 0,146 0,365 0,1362 0,038 0,077 0,006 n.d. 0,162 0,221 0,137
média 0,045 0,079 0,0055 0,049 0,154 0,293 0,1365
Tabela 2: Resultados de espectroscopia de absorção atômica para amostra 2 coletada na SIX.
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA DOS VAPORES DO DUTO TRANSPORTADOR DE PÁ – SIX/ PETROBRAS
Metaljan/11Amostras
B(mg/L
)
Ba(mg/L)
Ca(mg/L)
Cu(mg/L)
Hg(mg/L)
Fe(mg/L)
K(mg/L)
1 0 0,609 4,11 0,182 0,0105 0,22 0,1392 0 0,902 5,58 0,170 0,0099 0,12 0,129
média 0 0,755 4,845 0,176 0,0102 0,17 0,134
MetalJan/11Amostras
Pb(mg/L)
Si(mg/L)
Zn(mg/L)
1 0,013 0,09 0,3042 0 0 0,322
média 0,0065 0,045 0,313
Local da Coleta Concentração de Amônia (mg/L)
Amostra da água coletada no dreno TP-23001 A 127,76
Amostra da água coletada no dreno TP-23001 B 121,93
Amostra de água na chaminé dos TP 1333,88
CARACTERIZAÇÃO DAS AMOSTRAS SIX/PETROBRAS
Nitrogênio amoniacal total 20,0 mg/L
RESOLUÇÃO CONAMA no 397, de 3 de abril de 2008
➣ Existe grande disponibilidade dos adsorventes, no mercado nacional, a um custo acessível;
➣ A construção dos equipamentos do processo apresenta baixo grau de complexidade;
➣ Os custos de montagem, operação e construção dos equipamentos, são mais baixos do que de outras tecnologias de separação;
➣ O processo apresenta facilidade e possibilidade de acompanhamento em todas as suas etapas;
O scale-up do processo é viável para a demanda existente na planta industrial da SIX.
CONCLUSÕES DESTE PROJETO
PURIFICAÇÃO DE BIODIESEL ETÍLICO POR ADSORÇÃO
Coordenador: Nehemias Curvelo PereiraParticipantes: Marcelo Fernandes Vieira
Douglas Rafael Aguiar
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
PROJETO – BSBIOS / PETROBRAS
Unidade de transesterificação da BSBIOS - PETROBRAS no Paraná
Capacidade de produção de 288 milhões de litros por ano
➣ Escolha do adsorvente- Carvão de ossos.
➣ Modificação e caracterização do adsorvente- Tratamento químico do carvão com solução ácido nítrico por uma hora a 60⁰C.
- Determinação do pH;- Microscopia Eletrônica de Varredura;- Difrações de Raios X;- Espectroscopia de Infravermelho;
- Área Superficial, Diâmetro e Volume de Poros, por Adsorção de N2, em BET.
CARACTERIZAÇÃO DO ADSORVENTE
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
Carvão não tratado Carvão tratado
DIFRAÇOES DE RAIOS X
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
0
200
400
600
800
1000
1200
Ângulo de Bragg, 2Thete (grau)
Inte
nsi
da
de
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 700
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
Ângulo de Bragg 2(theta)
Inte
nsi
dad
e
Carvão tratado
Carvão não tratado Picos de Hidroxiapatita e Calcita
ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO
Carvão não tratado
Carvão tratado
OH – 600 a 3400 cm-1
NO3 – 1500 cm-1
CO3[2-](Calcita) – 1750 cm-1
PO4[2-](Hidroxiapatita) – 1000 cm-1
ADSORÇÃO DE NITROGÊNIO
Caracterização física dos adsorventes
Parâmetro Não Tratado Tratado
Área Superficial (m2/g) 104,3 235,6
Diâmetro de poros (Å) 30,56 27,19
Volume de microporos (cm3/g) 0,051 0,116
Área de microporos (m2/g) 144,2 326,4
Material Mesoporoso
CINÉTICA DA ADSORÇÃO
Ajuste dos modelos aos dados experimentais
Modelo de pseudo-segunda ordem com R2 = 0,9759
CARACTERIZAÇÃO DO BIODIESEL PURIFICADO
Propriedade Amostra Limite ANP
Densidade a 25⁰C (g/cm³) 0,874 ± 0,0001 0,850 - 0,900
Viscosidade a 40⁰C (cP) 3,42 3,0 - 6,0
Acidez (%) 0,444 ± 0,016 0,5 max
Umidade (%) 0,444 ± 0,016 0,5 max
Glicerol (%) 0,0013 0,02 max
Teor de éster (%) 95,95 ± 1,13 96,5
➣ O pH do adsorvente tem grande influência na qualidade do biodiesel produzido;
➣ A presença de etanol residual no meio da solução favoreceu a adsorção de glicerina livre pelo carvão ativado;
➣ A produção de um biodiesel de qualidade depende das demais etapas do processo produtivo;
➣ As características finais do biodiesel demonstram o potencial do processo de adsorção proposto.
CONCLUSÕES DESTE PROJETO
PURIFICAÇÃO DA GLICERINA BRUTA PROVENIENTE DA PRODUÇÃO DE
BIODIESEL
Coordenador: Nehemias Curvelo Pereira
Participantes: Janaína Fernandes Medeiros
Maria Carolina Sérgi Gomes
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
PROJETO – BSBIOS / PETROBRAS
Parâmetros de cor da glicerina bruta
• Marrom escuro
• Impurezas
• Óleos vegetais
• Pigmentos » Clorofilas e carotenoides
Bruta Pura - PA
Caracterização das glicerinas
• Presença de ácidos graxos livres e saponificados, provenientes doprocesso de produção do biodiesel.
Análises experimentais Glicerina bruta Glicerina PA
Índice de Acidez (mgKOH g-1) 3,09 ± 0,27 0,01 ± 0,00
pH 6,37 ± 0,20 3,98 ± 0,06
Massa específica (g cm-³) 1,27 ± 0,00 1,26 ± 0,00
Teor de glicerol (%) 78,90 ± 0,59 95,08 ± 0,37
Viscosidade cinemática (mm² s-1) 216,34 ± 7,05 548,62 ± 16,47
Cinzas (%) 8,29 ± 0,04 0,07 ± 0,01
Teor de umidade (%) 9,96 ± 0,08 1,32 ± 0,02
39
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Abs
orbâ
ncia
Comprimento de onda (cm-1)
Glicerina PA Glicerina bruta
1650
3290
2930
2880
1400
1330
1215
1100
920
1040
925
Caracterização das glicerinas - FTIR
Grupo carbonila
C-H
–OH
–CH
–COH
–CO (álcool primário)
(álcool secundário)
–OH
Caracterização do adsorvente
• 74,88 % tem diâmetro > 0,044 mm• 25,12 % têm diâmetro < 0,044 mm.
Análises Metodologias Adsorvente
Número de iodo (mg g-1) ABNT NBR 12075 856,56
Umidade (%) ABNT NBR 12077 7,74
Cinzas (%) IT-PA-04 7,40
Granulometria (% retido) ABNT NBR 12073 74,88 (#325 mesh)
pH IT-PA-08 5,74
41
0
50
100
150
200
250
300
350
400
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Qua
ntid
ade
adso
rvid
a(c
m³
gST
P-1)
Pressão relativa (P Po-1)
Adsorção
Dessorção
Caracterização do adsorvente
• Caminhos diferentes – histerese – mesoporos.• Histerese tipo H4 – poros tipo fenda.• tipo I(b) - sólidos microporosos com superfícies externas relativamente pequenas.
• Caracterização textural
Propriedades texturais Carvão ativado
Área específica (m2 g-1) 809,20 ± 7,40
Volume de poros total (cm3 g-1) 0,50 ± 0,04
Volume de microporos (cm3 g-1) 0,41 ± 0,00
Volume de mesoporos (cm3 g-1) 0,13 ± 0,06
Porcentagem de microporos (%) ~82 %
Porcentagem de mesoporos (%) ~26 %
Diâmetro médio de poros2,45 ± 0,22 nm
24,54 ± 2,16 Å
Diâmetro dos microporos1,54 ± 0,06 nm
15,40 ± 0,60 Å
Diâmetro dos mesoporos3,23 ± 0,18 nm
32,27 ± 1,83 Å
Caracterização do adsorvente
• Microscopia eletrônica de varredura
• Estrutura irregular.• Furos tubulares ao longo da superfície.
Caracterização do adsorvente
450 x 1500 x
• Espectrometria de energia dispersiva de raios-x (EDS)
• Quantidades menores de:
• Enxofre• Potássio
• Gokce et al. (2014):• 90,21% de carbono• 8,44% de oxigênio• 1,35% de fósforo
• A presença de silício podeser proveniente do pinus,do qual o carvão é feito.
• Quantidades maiores de:
• Carbono• Oxigênio
• Silício• Fósforo
Caracterização do adsorvente
Caracterização do adsorvente
• Ponto de carga zero
• Este valor de pH tendendo àneutralidade, indica que apresença do carvão ativado nãoaltera o pH da solução na qual éimerso.
• Sistemas que apresentam valores:• pH<pHpcz: carga superficial
positiva no carvão.• pH>pHpcz: superfície do
material com caráter negativo.
(AL-DEGS et al., 2008).
0
2
4
6
8
10
12
14
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
pH f
inal
pH inicial
7,05 ± 0,03
46
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
50 100 150 200 235
Rem
oção
de
β-ca
rote
no (
mg
g-1)
Velocidade de agitação (rpm)
Purificação da glicerina bruta por adsorção• Velocidade de agitação
50 100 150 200 235
47
0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,8
0 100 200 300
Rem
oção
de
β-ca
rote
no (
mg
g-1)
Tempo (min)
30 g/L
50g/L
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
0 50 100 150 200 250 300
q (
mg
g-1)
Tempo (min)
30 g/L
50 g/L
Purificação da glicerina bruta por adsorção• Cinética de adsorção
1 5 10 20 30 60 90 120 180 240 300
24h: 25,4 ± 0,2 mg g-1
Modelos Parâmetros Valores Erro
30
g L
-1
Pseudo-primeira ordem
qe (mg g-1) 50,8 0,72
k1 (min-1) 0,6 0,06
r2 0,97 -
chi-square 5,77 -
Pseudo-segunda ordem
qe (mg g-1) 53,01 0,52
k2 (g mg-1 min-1) 0,02 0,001
r2 0,99 -
chi-square 2,17 -
50
g L
-1
Pseudo-primeira ordem
qe (mg g-1) 35,19 0,44
k1 (min-1) 0,53 0,05
r2 0,98 -
chi-square 2,13 -
Pseudo-segunda ordem
qe (mg g-1) 36,76 0,63
k2 (g mg-1 min-1) 0,02 0,003
r2 0,97 -
chi-square 3,08 -
Purificação da glicerina bruta por adsorção• Cinética de adsorção
Interação mais forte entre
adsorvente e adsorvato
Purificação da glicerina bruta por adsorção
• Isotermas de adsorção
5 10 30 50 70 100 150
5 10 30 50 70 100 150 200
5 10 30 50 70 100 150 200
25°C
40°C
60°C0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,8
0 50 100 150 200
Rem
oção
de β
-ca
rote
no(m
g g-1
)
Concentração de adsorvente (g L-1)
25 °C
40 °C
60 °C
0
100
200
300
400
500
600
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
q (m
g g-1
)
Ce (mg g-1)
25°C40°C60°C
Purificação da glicerina bruta por adsorção
• Isotermas de adsorção
Endotérmico
Interação entre adsorvente e adsorvato é forte.
Inclinação convexa: favorável.
Tipo I: superfície do adsorvente possui alta afinidade pelo soluto.
Glicerina adsorvida
Glicerina PA Glicerina bruta
Viscosidade cinemática (mm² s-1) 159,05 ± 2,57 548,62 ± 16,47 216,34 ± 7,05Teor de glicerol (%) 78,62 ± 0,39 95,1 ± 0,4 78,9 ± 0,6Acidez (mgKOH/g) 0,041 ± 0,000 0,01 ± 0,00 0,31 ± 0,05Umidade (%) 13,79 ± 0,7 1,32 ± 0,02 9,96 ± 0,08pH 4,68 ± 0,10 3,98 ± 0,06 6,37 ± 0,20 Remoção de cor (%) 100,00 100,00 0,00β-caroteno (mg g-1) 0,00 0,00 2,20 ± 0,44
Purificação da glicerina bruta por adsorção
• Caracterização da glicerina
As melhores condições operacionais para a purificação da glicerina por adsorção foram:
➣ Velocidade de agitação de 200 rpm;
➣ Equilíbrio atingido a partir de 30 min;
➣ Concentração de adsorvente de 30 g L-1;
➣ Maior capacidade de adsorção obtida na temperatura de 60 °C;
➣ Remoção de 100 % da cor da glicerina bruta.
CONCLUSÕES DESTE PROJETO
Uso de Adsorventes Alternativos na Purificação de Alguns Materiais
1. Clarificação do Caldo de Cana-de-Açúcar por Adsorção com Carvão Ativado Proveniente do Bagaço de Cana
Coordenador: Nehemias Curvelo PereiraParticipantes: Gilberto da Cunha Gonçalves
Elisabete Scolin Mendes
2. Tratamento de Efluentes Têxteis por Adsorção em Bagaço de Laranja Coordenador: Nehemias Curvelo Pereira
Participantes: Leila Denise Fiorentin FerrariSueli Teresa Davantel de BarrosAparecido Nivaldo Módenes
3. Utilização do Epicarpo e do Mesocarpo de Coco Verde e da Casca de Banana na Bioadsorção de Íons Fluoreto
Coordenador: Nehemias Curvelo PereiraParticipante: César Augusto Canciam
AGRADECIMENTOS
Ao Comitê organizador do EBA 2018
Na pessoa de seu presidente
Prof. Dr. Guilherme Luiz Dotto
APOIO
CONTATO
Prof. Dr. Nehemias Curvelo PereiraUniversidade Estadual de MaringáDepartamento de Engenharia QuímicaCampus UniversitárioAv. Colombo, 5790, Bloco D90CEP. 97020-900 - Maringá-PRTELEFONE: (044) 3011-4780E-mail : [email protected]