Usando o Framework TOGAF ® 9.1 com a Linguagem de Modelagem ArchiMate ® 3.0 Um Artigo escrito por: Iver Band, Henk Jonkers, Erik Proper, Dick Quartel, Marc Lankhorst, e Mike Turner Atualizado para a Especificação ArchiMate 3.0 por Ed Walters, Janeiro de 2017 Traduzido para o Português Brasileiro por Antonio Plais Setembro de 2017
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Usando o Framework
TOGAF®
9.1 com a
Linguagem de Modelagem
ArchiMate®
3.0
Um Artigo escrito por:
Iver Band, Henk Jonkers, Erik Proper, Dick Quartel, Marc Lankhorst,
e Mike Turner
Atualizado para a Especificação ArchiMate 3.0 por Ed Walters,
Janeiro de 2017
Traduzido para o Português Brasileiro por Antonio Plais
Setembro de 2017
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Sobre os Autores ..................................................................... 22
Sobre o The Open Group ......................................................... 25
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Boundaryless Information Flow obtido através da
interoperabilidade global de forma segura, confiável e
tempestiva
Sumário Executivo
Este Artigo descreve o Framework TOGAF® 9.1 e a linguagem de modelagem
ArchiMate® 3.0, mostrando em um alto nível como estes dois padrões do The Open
Group podem ser usados juntos.1 As principais observações são as seguintes:
TOGAF e o ArchiMate se sobrepõem no uso de pontos de vista, e o conceito
de um repositório comum subjacente de artefatos e modelos arquitetônicos; ou
seja, eles têm uma sólida base comum.
Os dois padrões se complementam no que diz respeito à definição de um
processo de desenvolvimento da arquitetura e na definição de uma linguagem
de modelagem da Arquitetura Corporativa.
O padrão ArchiMate 3.0 suporta a modelagem de arquiteturas em todas
as fases do Método de Desenvolvimento de Arquitetura do TOGAF
(ADM).
O uso combinado do framework TOGAF com a linguagem de modelagem ArchiMate
pode suportar uma melhor comunicação com as partes interessadas dentro e fora das
organizações, apoiando a visão do The Open Group do Fluxo de Informações sem
Fronteiras (Boundaryless Information Flow™).
1 Uma análise detalhada da utilização conjunta dos dois padrões está disponível nos artigos citados do The Open Group sobre Harmonização do Framework TOGAF®
e da Linguagem de Modelagem ArchiMate® (W14A, W14B, W14C e W14D).
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Introdução
O objetivo deste Artigo é demonstrar que uma abordagem integrada de apoio aos esforços de Arquitetura
Corporativa pode resultar da combinação de dois padrões abertos para Arquitetura Corporativa do The Open
Group. O primeiro, o padrão TOGAF® [TOGAF 9.1], tem sido, por mais de uma década, o principal método
de arquitetura do mundo. O segundo, o padrão ArchiMate® 3.0 [ArchiMate 3.0], é o padrão do The Open
Group para modelagem da Arquitetura Corporativa.
A Arquitetura Corporativa se tornou, nos últimos anos, um componente poderoso nos esforços das empresas
para definir e implementar sua estratégia. Embora haja um certo número de frameworks de Arquitetura
Corporativa disponíveis, o padrão TOGAF do The Open Group, atualmente na Versão 9.1, é um líder
amplamente adotado neste domínio.
O padrão TOGAF enfatiza de forma constante que a descrição da Arquitetura Corporativa deveria ser
padronizada, e dentro do framework TOGAF é oferecido um metamodelo de conceitos (tipos de blocos de
construção) e relacionamentos relevantes. No entanto, o padrão TOGAF não fornece nativamente uma
notação de modelagem que permita aos arquitetos descrever a arquitetura graficamente, embora o padrão
mencione que diferentes notações de modelagem podem ser usadas. A modelagem gráfica tem uma longa
tradição de uso fecundo no apoio ao raciocínio sobre mudança nos negócios, de forma que a notação de
modelagem ArchiMate desempenha um papel complementar e vital ao fornecer os meios padronizados de
modelagem da Arquitetura Corporativa e preocupações relacionadas.
Componentes de um Framework de Arquitetura Corporativa
Frameworks de Arquitetura Corporativa variam em relação aos aspectos que eles abrangem. Eles podem ter,
entre outros, quaisquer combinações dos seguintes componentes (veja a Figura 1):
• Um processo ("modo de trabalhar") para a criação de arquiteturas; ele pode ser acompanhado de
orientações, técnicas e melhores práticas
• Um conjunto ou classificação de pontos de vista
• Uma linguagem para descrever arquiteturas (definindo conceitos e relacionamentos, mas também
uma notação)
• O conceito de um repositório (talvez virtual) da arquitetura, possivelmente contendo artefatos
arquitetônicos pré-definidos e modelos de referência
Figura 1: Componentes de um Framework de Arquitetura Corporativa
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O núcleo do padrão TOGAF é um processo - o Método de Desenvolvimento de Arquitetura (ADM-
Architecture Development Method). O padrão também descreve pontos de vista, técnicas e modelos de
referência, mas não uma linguagem completa; o Framework de Conteúdo da Arquitetura identifica tipos de
blocos de construção de arquitetura relevantes, mas não constitui uma linguagem formal de modelagem, nem
oferece uma notação.
O padrão ArchiMate fornece uma linguagem de modelagem formal, incluindo uma notação (gráfica), e
sugere um conjunto de pontos de vista úteis. O padrão ArchiMate, no entanto, não diz como “fazer
arquitetura”.
Os padrões TOGAF e ArchiMate se sobrepõem no uso de pontos de vista, e o conceito de um repositório
comum subjacente de artefatos e modelos arquitetônicos; ou seja, eles têm uma sólida base comum.
Os dois padrões se complementam no que diz respeito à definição de um processo de desenvolvimento da
arquitetura e na definição de uma linguagem de modelagem da Arquitetura Corporativa.
Neste Artigo, descrevemos como as versões atuais dos padrões TOGAF e ArchiMate podem trabalhar juntas.
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O Framework TOGAF e a Linguagem ArchiMate
Uma Fundação Comum
Os padrões TOGAF e ArchiMate compartilham uma fundação comum na sua utilização dos conceitos de
visões, pontos de vista, e partes interessadas, juntamente com o conceito de um repositório comum
subjacente de artefatos e modelos de arquitetura.
Por exemplo, o modelo ArchiMate simplificado na Figura 2 mostra duas partes interessadas (a Diretoria e o
Cliente) e as suas preocupações, modeladas como motivadores. A satisfação do cliente é uma preocupação
partilhada de ambas as partes interessadas. A satisfação do acionista pode ser refinada em preocupações mais
detalhadas; por exemplo, a lucratividade.
Figura 2: Fragmento de uma Visão de Parte Interessada
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Usando a Linguagem ArchiMate com o TOGAF ADM
A linguagem de modelagem ArchiMate pode ser usada para modelar arquiteturas desenvolvidas usando o
TOGAF ADM. A Figura 3 mostra a correspondência entre as atividades das fases do ADM e as partes da
linguagem ArchiMate.
Figura 3: Correspondência entre as Fases do ADM e a Linguagem ArchiMate
Melhorias no Padrão ArchiMate 3.0
Além de melhorias em elementos centrais das camadas de Negócio, Aplicativo e Tecnologia, o padrão
ArchiMate 3.0 adiciona várias extensões que são relevantes para uma prática de Arquitetura Corporativa:
• Uma Camada Física foi adicionada na Versão 3.0 como uma extensão para a Camada de
Tecnologia, adicionando elementos estruturais tais como instalação, equipamento e material. A
Camada Física reutiliza os elementos de comportamento da Camada de Tecnologia.
• A extensão de Motivação contém os elementos que motivam o desenho e a operação da empresa.
Eles incluem, entre outros, parte interessada, motivador, avaliação, meta, requisito e princípio.
• A extensão de Implementação e Migração modela a implementação de todos os aspectos das
Arquiteturas Corporativas, bem como a migração entre as gerações das arquiteturas implementadas.
Isto inclui pacote de trabalho, entregável, platô e lacuna.
A extensão de Estratégia fornece suporte para a modelagem da estratégia de negócios e para o planejamento
baseado em capacidade. Elementos incluem capacidade, recurso e curso de ação.
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Seguem vários exemplos do Estudo de Caso ArchiSurance, ilustrando extratos de modelos que podem ser
desenvolvidos durante um ciclo TOGAF ADM.
Fase Preliminar
Exemplo: Princípios
Princípios, no padrão TOGAF, são estabelecidos e mantidos como parte da Fase Preliminar. Este exemplo
(Figura 4) mostra como princípios, suas dependências, e metas, podem ser representados de uma forma
gráfica.
Figura 4: Visão de Princípios
Fase A: Visão da Arquitetura
No padrão TOGAF, a Fase A está preocupada com o estabelecimento de uma visão de alto nível da
arquitetura de destino em todos os subdomínios da arquitetura corporativa. Uma parte importante disto será
estabelecer e modelar a estratégia do negócio, e mostrar como a arquitetura, e as soluções possíveis que
realizam a arquitetura, implementam a estratégia.
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Exemplo: Visão de Estratégia
Figura 5: Visão de Estratégia
O ponto de vista de Estratégia permite que o Arquiteto de Negócio modele uma visão geral dos cursos de
ação escolhidos ou considerados pela empresa, as capacidades e os recursos que os suportam, os resultados
previstos, e como estes contribuem para as metas e motivações da organização.
Fase B: Arquitetura de Negócio
Arquitetura de Negócio modela os elementos da Arquitetura Corporativa relacionados ao negócio. O padrão
TOGAF menciona que os processos de negócios são elementos muito importantes, na medida em que eles
efetivamente orquestram o uso de todos os outros elementos para criar o valor associado à missão da
empresa. A linguagem ArchiMate está equipada para modelar graficamente a Arquitetura de Negócio do
TOGAF. No entanto, o padrão ArchiMate propõe um estilo arquitetônico orientado para serviços, algo que é
especificado no seu metamodelo central, uma vez que este estilo promove a máxima flexibilidade, reuso, e
velocidade de mudança, com baixo custo e baixo risco. Nesta abordagem, processos de negócios realizam
serviços de negócio, onde valor é associado com o serviço.
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Exemplo: Processos de Negócio
Este exemplo (Figura 6) mostra como dois processos de negócio podem ser modelados para uma Arquitetura
de Negócio. Este exemplo mostra os dois processos de negócio centrais da ArchiSurance, com seus
subprocessos de alto nível.
Figura 6: Visão de Processo de Negócio
Fase C: Arquitetura de Sistemas de Informação
A Fase C do TOGAF abrange a Arquitetura de Aplicativos e de Dados. Estas são tratadas como subdomínios
separados de arquitetura no framework TOGAF, mas na linguagem ArchiMate dados são um aspecto de cada
domínio da arquitetura.
Exemplo: Cooperação de Aplicativos
Este exemplo (Figura 7) mostra como vários aplicativos cooperam, bem como os principais fluxos de dados
entre os aplicativos.
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Figura 7: Visão de Cooperação de Aplicativos
Exemplo: Estrutura das Informações
Este exemplo (Figura 8) mostra como os relacionamentos entre os objetos de negócio podem ser modelados
graficamente. Esta é uma versão ArchiMate do clássico Modelo Conceitual de Dados.
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Figura 8: Visão de Estrutura das Informações
Figura 9: Visão de Uso de Aplicativos
Um requisito comum na Arquitetura de Negócio é visualizar a forma como aplicativos e dados suportam os
processos de negócio. A Figura 9 é um exemplo de uma visão através de camadas, e várias visões através de
camadas podem ser construídas através de diferentes camadas, de acordo com os requisitos das partes
interessadas.
Fase D: Arquitetura Tecnológica
A Fase D do TOGAF lida com a Arquitetura Tecnológica, que mostra como a tecnologia da informação pode
ser implantada para realizar os aplicativos e requisitos de dados definidos na Fase C. O padrão ArchiMate
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tem uma camada separada para a Arquitetura Tecnológica, na qual tecnologia, tal como, dispositivos,
software de sistema, DBMS, e caminhos de comunicação, pode ser representada.
Exemplo: Infraestrutura
Este exemplo (Figura 10) mostra os principais componentes da infraestrutura para uma empresa, agrupados
por localização e departamento. Também as redes que conectam os diferentes dispositivos, e os artefatos
(aplicativos) implantados nos dispositivos, são mostrados.
Figura 10: Visão de Infraestrutura
A Especificação ArchiMate 3.0 tem agora um novo conjunto de elementos Físicos e seus relacionamentos,
que são baseados na Camada de Tecnologia. Estes elementos podem ser utilizados para modelar coisas
físicas, como máquinas e instalações; um exemplo útil é apresentado abaixo na Figura 11.
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Figura 11: Visão Física
Fases E & F: Oportunidades e Soluções, e Planejamento de Migração
O TOGAF ADM continua com as Fases E e F, que lidam com escolher as soluções e planejar a
implementação e migração da arquitetura a partir da linha de base para o estado alvo. O padrão ArchiMate
tem a extensão de Implementação e Migração , de forma que esta parte do ADM também pode ser descrita
(Figura 12).
Exemplo: Visão de Migração
Figura 12: Visão de Migração
Mais exemplos de uso da linguagem ArchiMate com o TOGAF ADM estão disponíveis no estudo de caso
ArchiSurance.
Usando a Linguagem ArchiMate com o Framework de Conteúdo da Arquitetura do
TOGAF
O Framework de Conteúdo da Arquitetura, dentro do framework TOGAF, identifica os principais tipos de
blocos de construção da arquitetura que são relevantes no contexto do ADM. A linguagem de modelagem
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ArchiMate oferece conceitos precisamente definidos, incluindo uma notação gráfica para representar muitos
destes blocos de construção.
Figura 13: Framework de Conteúdo da Arquitetura do TOGAF
O Metamodelo de Conteúdo da Arquitetura dentro do framework TOGAF mostra os principais
relacionamentos entre tipos de blocos de construção da arquitetura. A linguagem de modelagem ArchiMate
oferece um rico conjunto de relacionamentos que refletem muitos destes relacionamentos do TOGAF.
Realização da Arquitetura Oportunidades, Soluções, e Planejamento de Migração Governança da Implementação
Capacidades Pacotes de Trabalho
Contratos de Arquitetura
Padrões Diretrizes Orientações
Arquitetura
Tecnológica
Plataforma de Serviços
Componentes
Lógicos de
Tecnologia
Componentes
Físicos de
Tecnologia
Arquitetura de Sistemas de Informação
Dados Aplicativo
Entidades de Dados
Componentes Lógicos de
Dados
Componentes
Físicos de
Dados
Serviços de
Sistemas de
Informação
Componentes
Lógicos de
Aplicativo
Componentes
Físicos de
Aplicativo
Arquitetura de Negócio
Motivação
Função
Organização Ator, Papel
Organização
Localização
Serviços de
Negócio,
Contratos,
Qualidades
de Serviço
Processos,
Eventos,
Controles,
Produtos
Funções
Motiva-dores
Metas Objetivos Medidas
Princípios da Arquitetura, Visão e Requisitos
Visão da Arquitetura
Requisitos de Arquitetura
Princípios de
Arquitetura
Preliminar
Estratégia de Negócio
Estratégia de Tecnologia
Princípios de Negócio,
Objetivos, e Motivadores
Visão da Arquitetura
Partes Interessadas
Requisitos Restrições Pressupostos Lacunas
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Figura 14: Metamodelo de Conteúdo da Arquitetura do TOGAF
O mapeamento detalhado dos metamodelos do TOGAF e do ArchiMate é objeto de um outro conjunto de
artigos que foi publicado pelo The Open Group como parte de um esforço de harmonização. Este conjunto de
artigos é destinado a fornecer orientações mais pormenorizadas sobre a forma como os dois padrões podem
ser usados juntos. Para mais informações, referências para esses artigos podem ser encontradas na seção de
Referências no final deste Artigo.
A Linguagem ArchiMate, o Continuum Corporativo, e os Modelos de Referência do
TOGAF
O Continuum da Arquitetura, parte do Continuum Corporativo do TOGAF, fornece uma maneira de
classificar as arquiteturas com base em quão específicas/genéricas elas são (variando desde Arquiteturas de
Fundação muito gerais, através de Arquiteturas de Sistemas Comuns e Arquiteturas Setoriais, até
Arquiteturas Específicos da Organização).
O padrão TOGAF oferece dois modelos de referência: o Modelo de Referência Técnica (TRM-Technical
Reference Model), parte da Arquitetura de Fundação, e o Modelo de Referência de Infraestrutura de
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Informação Integrada (III-RM-Integrated Information Infrastructure Reference Model), uma Arquitetura de
Sistemas Comum, que pode ser utilizada como uma população inicial para o Continuum da Arquitetura. Estes
modelos de referência (ou, neste sentido, qualquer outro modelo de referência que possa existir) podem ser
expressos e armazenados usando a linguagem ArchiMate. Uma vantagem disto é que isso facilita a
reutilização de elementos destes modelos de referência (por exemplo, serviços tal como definidos pelo TRM)
em arquiteturas a serem desenvolvidas, especialmente se estas arquiteturas também são modeladas através da
linguagem ArchiMate.
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Conclusão
O framework TOGAF e a linguagem ArchiMate se sobrepõem no uso de pontos de vista, e o conceito de um
repositório comum subjacente de artefatos e modelos arquitetônicos. Por conseguinte, eles possuem uma
firme fundação comum. Os dois padrões se complementam no que diz respeito à definição de um processo de
desenvolvimento da Arquitetura Corporativa (o padrão TOGAF) e na definição de uma linguagem de
modelagem da Arquitetura Corporativa (o padrão ArchiMate). A Especificação ArchiMate 3.0 suporta a
modelagem de muitos dos blocos de construção arquitetônicos encontrados em todas as fases do TOGAF
ADM.
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Referências
(Observe que os links abaixo eram bons no momento em que este Artigo foi escrito, mas que não podem ser
garantidos para o futuro.)
Os seguintes documentos são referenciados no presente Artigo:
• ArchiMate® 3.0 Specification, Open Group Standard, C13L, ISBN: 1-937218-43-0, Dezembro de
2013, publicado por The Open Group; consulte: www.opengroup.org/bookstore/catalog/c13l.htm
Também disponível em: pubs.opengroup.org/architecture/archimate2-doc
• ArchiSurance Case Study, Versão 2 (Y163), publicado por The Open Group, Novembro de 2016;