Top Banner
Ergonomia Postos de Trabalho Universidade Estadual Paulista “ Prof. Júlio de Mesquita Filho” Campus de Guaratinguetá Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá “Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim”
56

Seminário de Ergonomia

Jun 21, 2015

Download

Documents

Sem S2

Ergonomia
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Seminário de Ergonomia

Ergonomia Postos de Trabalho

Universidade Estadual Paulista“ Prof. Júlio de Mesquita Filho”

Campus de GuaratinguetáColégio Técnico Industrial de Guaratinguetá

“Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim”

Page 2: Seminário de Ergonomia

Universidade Estadual Paulista“ Prof. Júlio de Mesquita Filho”

Campus de GuaratinguetáColégio Técnico Industrial de Guaratinguetá

“Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim”

Componentes do Grupo:

Carlos EduardoJevan de Melo

Nathália MendesRaíssa Fernanda

Raphael HenriqueProfessor: JagerDisciplina: Gestão de Negócios

Page 3: Seminário de Ergonomia

Universidade Estadual Paulista“ Prof. Júlio de Mesquita Filho”

Campus de GuaratinguetáColégio Técnico Industrial de Guaratinguetá

“Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim”

Page 4: Seminário de Ergonomia

Definição Origem grega:

Ergon = trabalho

Nomia = leis

Atualmente a palavra ergonomia é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte melhor ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se a uma tarefa”.

Page 5: Seminário de Ergonomia

Qualquer que seja a abrangência e enfoque do

projeto ergonômico do posto de trabalho, estes devem atingir os seguintes objetivos:

Adequar o posto de trabalho aos limites e capacidades do indivíduo (física, psicológica e cognitivamente).

Objetivo

Page 6: Seminário de Ergonomia

Otimizar as condições de trabalho para

conquistar eficácia, eficiência, produtividade e qualidade;

Proporcionar condições para desenvolvimento da criatividade e participatividade dos funcionários/colaboradores;

 

Objetivo

Page 7: Seminário de Ergonomia

Evitar o erro humano, prevenir

acidentes e doenças ocupacionais;

Proporcionar conforto, segurança, qualidade de vida e bem-estar;  

Objetivo

Page 8: Seminário de Ergonomia

No desenho de equipamentos e sistemas

computorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação – particularmente importante nas salas de controle, onde existe uma elevada carga de stress;

Áreas de Atuação

Page 9: Seminário de Ergonomia

Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho sensíveis;

Áreas de Atuação

Page 10: Seminário de Ergonomia

No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões resultantes de Trabalho Repetitivo.

Áreas de Atuação

Page 11: Seminário de Ergonomia

Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na concepção de equipamentos de protecção individual para o trabalho em ambientes hostis.

Áreas de Atuação

Page 12: Seminário de Ergonomia

Na síntese ergonômica temos 2 fases:

A) Diagnóstico ergonômico

Consiste em correlacionar as condicionantes do

posto de trabalho com as do trabalhador.

O D. E. é a síntese da análise ergonômica do

Trabalho

Análise Ergonômica

Page 13: Seminário de Ergonomia

B) Caderno de encargo de recomendações ergonômicas

O C. E. R. E. deve estabelecer de forma sucinta as recomendações bem como a definição dos fatores exigências ergonômicas presentes .

Análise Ergonômica

Page 14: Seminário de Ergonomia

A análise ergonômica esta divida em 3 fases:

Análise da demanda;

Análise da tarefa;

Análise da atividade.

Análise Ergonômica

Page 15: Seminário de Ergonomia

Análise da demanda:

É o problema a ser analisado, envolvendo diversos “atores” sociais.

Análise ergonômica da demanda:

• É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho;

Análise Ergonômica

Page 16: Seminário de Ergonomia

Permite entender o(s) problema(s), para assim poder elaborar o plano de ação da intervenção;

Permite a definição de um contrato e delimitação da intervenção (prazos, custos, acesso as informações...);

Permite a definição de um plano de intervenção.

Análise Ergonômica

Page 17: Seminário de Ergonomia

Análise da tarefa

É o que o trabalhador deve realizar de acordo com

padrões estabelecidos e que garantam a qualidade do produto/serviço..

Análise ergonômica da tarefa:

Objetivos: de produção, de qualidade...;

Procedimentos: métodos de trabalho, normas,...;

Análise Ergonômica

Page 18: Seminário de Ergonomia

Condições técnicas de trabalho: materiais, máquinas,

ferramentas, documentos, softwares;

Condições físico-ambientais de trabalho: ruído, calor,

iluminação,;

Condições organizacionais de trabalho: trabalho noturno, pausas, horários e ritmo de trabalho;

Condições sociais: categorias salariais, plano de carreira,formação.

Análise Ergonômica

Page 19: Seminário de Ergonomia

Análise da atividade:

É a análise do comportamento do homem no

trabalho. É o que o homem efetivamente realiza

para atingir os objetivos de produção.

 

Análise Ergonômica

Page 20: Seminário de Ergonomia

O Arranjo Físico de uma empresa é a distribuição

otimizada do espaço físico disponível, mediante a disposição lógica de seus processos segundo as suas seqüencias de execução, com os espaços necessários para o bom desempenho de suas atividades, buscando a minimização dos fluxos físicos dos materiais e pessoas, e proporcionando o espaço necessário para as funções de apoio.

Arranjo Físico

Page 21: Seminário de Ergonomia

Objetivos:

Acomodar todos os processos da empresa dentro do espaço físico disponível, mediante um dimensionamento técnico e uma correta análise de prioridades e de custo x benefício;

Distribuir os processos e suas atividades e tarefas segundo a lógica seqüencial para a execução correta e segura dos mesmos;

Arranjo Físico

Page 22: Seminário de Ergonomia

Objetivos:

Racionalização, otimização e melhoria do uso do espaço, prevendo a minimização de distâncias e de tempos de deslocamentos e mudanças (setups) de operações, se for o caso;

Otimizar os fluxos de materiais e pessoas, minimizando e/ou eliminando as operações e os fluxos secundários e/ou desnecessários;

Arranjo Físico

Page 23: Seminário de Ergonomia

Objetivos:

Possibilitar à empresa atingir os objetivos com o menor investimento de capital em instalações e espaços necessários;

Garantir instalações para a acomodação adequada dos colaboradores, tais como banheiros, vestiários, enfermarias, refeitórios e outras atividades de apoio;

Boa sinalização (informação) e segurança, com demarcações áreas de circulação e com isolamento de operações perigosas.

Arranjo Físico

Page 24: Seminário de Ergonomia

Fatores a serem estudados na elaboração do arranjo físico

• Material;• Máquinas;• Mão de obra; • Movimentação;• Armazenamento;• Mudanças; • Edifício .

Arranjo Físico

Page 25: Seminário de Ergonomia

Os seguintes itens para verificar se um layout

necessita ou não de alterações são:

OBSOLESCÊNCIA DAS INSTALAÇÕES;REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO;VARIAÇÃO NA DEMANDA;AMBIENTE DE TRABALHO INADEQUADO;CONDIÇÕES INSEGURAS;MANUSEIO EXCESSIVO.

Arranjo Físico

Page 26: Seminário de Ergonomia

Posto de Trabalho

É definido como a menor unidade produtiva em

um sistema de produção. O posto de trabalho envolve o homem, seu local de trabalho, e toda ajuda material que o indivíduo necessita para realizar suas tarefas, abrangendo: máquinas, ferramentas, equipamentos, mobiliário, softwares, sistemas de proteção e segurança, EPIs e o próprio sistema de produção.

Page 27: Seminário de Ergonomia

Posto de Trabalho

O projeto do posto de trabalho tem basicamente dois enfoques historicamente conhecidos; o enfoque taylorista e o enfoque ergonômico tradicional e, com o advento da automação, informatização e dos novos sistemas de gestão dos negócios, estamos conceituando neste artigo o enfoque ergonômico global.

Page 28: Seminário de Ergonomia

Posto de Trabalho

Dito de uma forma simples, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção.

Page 29: Seminário de Ergonomia

Posto de Trabalho

O arranjo físico procura uma combinação ótima das instalações industriais e de tudo que concorre para a produção, dentro de um espaço disponível. Visa harmonizar e integrar equipamento, mão de obra, material, áreas de movimentação, estocagem, administração, mão de obra indireta, enfim todos os itens que possibilitam uma atividade industrial e o máximo rendimento dos fatores de produção, através da menor distância e no menor tempo possível.

Page 30: Seminário de Ergonomia

NR 24

Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho

Instalações sanitárias;Vestiários;Refeitórios;Cozinhas;Alojamento.

Page 31: Seminário de Ergonomia

NR 24

Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo;

As áreas destinadas aos sanitários de verão atender às dimensões mínimas essenciais sendo essas dimensões de 1,00 m² por cabine sanitária, para cada 20 operários em atividade;

Deverão sempre ser mantidas em estado de asseio e higiene.

Page 32: Seminário de Ergonomia

NR 24

O mictório deverá ser de porcelana, ou outro material equivalente, sempre provido de descarga provocada ou automática;

Os mictórios de uso individual devem obedecer uma distância de 0,62 cm entre eles;

Os lavatórios deverão, em locais insalubres obedecer uma escala de 1 torneira para cada 10 funcionários, e em locais normais a escala é de 1 torneira para cada 20 funcionários;

Page 33: Seminário de Ergonomia

NR 24

O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza e secagem das mãos, PROIBINDO-SE O USO DE TOALHAS COLETIVAS;

As cabines sanitárias deverão ser individuais, com ventilação;

Os banheiros dotados de chuveiro, deverão:Dispor de água quente e fria;

Obedecer a escala de 1 chuveiro para cada 10 funcionários

Page 34: Seminário de Ergonomia

NR 24

Page 35: Seminário de Ergonomia

NR 24

Page 36: Seminário de Ergonomia

NR 24

Vestiários

Em todos os estabelicimentos industriais e naqueles em que a atividade exige troca de roupas ou seja imposto o uso de uniforme, deverá haver local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de sexo;

Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhora a iluminação natural;

Dispor de cabines individuais;Dispor de armários.

Page 37: Seminário de Ergonomia

NR 24

Vestiários

Page 38: Seminário de Ergonomia

NR 24

Refeitórios

O refeitório é exigido em empresas que tenham acima de 300 trabalhadores;

O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com as instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos ;

Bem iluminado;Ventilação e iluminação de acordo com as

normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal;

Page 39: Seminário de Ergonomia

NR 24

Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado;

Mesas e assentos em número compatível ao de funcionários

Page 40: Seminário de Ergonomia

NR 24

Refeitório

Page 41: Seminário de Ergonomia

NR 24

Cozinhas

Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas as refeições;

Deverão ter pé-direito de 3,00m no mínimo;

As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00m x 2,10m;

Page 42: Seminário de Ergonomia

NR 24

Todo utensílio utilizado, deve ser de material de fácil higienização;

É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios disponham de sanitário e vestiário próprios, e que não se comunique com a cozinha.

Page 43: Seminário de Ergonomia

NR 24

Cozinha

Page 44: Seminário de Ergonomia

NR 24

Alojamentos

A capacidade máxima de cada dormitório é de 100 operários;

Não é permitida a locação de mais de duas camas na mesma vertical;

As janelas dos alojamentos deverão obedecer a metragem de 0,60m x 0,60m no mínimo;

Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros.

Page 45: Seminário de Ergonomia

NR 24

Alojamento

Page 46: Seminário de Ergonomia

Mapeamento de Risco

Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.

Page 47: Seminário de Ergonomia

Mapeamento de Risco

Cores usadas no Mapa de Risco e Tabela de Gravidade

Page 48: Seminário de Ergonomia

Mapeamento de Risco

Exemplo:

Page 49: Seminário de Ergonomia

Fluxograma

Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem

Page 50: Seminário de Ergonomia

Fluxograma

Page 51: Seminário de Ergonomia

Conclusão

As empresas que tem como meta tornarem-se competitivas para sobreviver no mercado globalizado, devem se utilizar da Ergonomia como estratégia para otimizar as condições de trabalho e diminuir as influências nocivas a saúde física e mental dos funcionários / colaboradores, e também, proporcionar meios para que estes possam ser criativos e participativos em suas organizações.

Page 52: Seminário de Ergonomia

Conclusão

O projeto ergonômico do posto de trabalho (tradicional ou global) será uma necessidade do ponto de vista social pois leva em consideração a saúde física, psicológica e cognitiva do indivíduo), portanto de interesse dos governos; e do ponto de vista econômico (pois terá meios de produzir mais e com melhor qualidade), o que é de interesse da empresa e dos empresários.

Page 53: Seminário de Ergonomia

Conclusão

O projeto ergonômico do posto de trabalho (tradicional ou global) será uma necessidade do ponto de vista social pois leva em consideração a saúde física, psicológica e cognitiva do indivíduo), portanto de interesse dos governos; e do ponto de vista econômico (pois terá meios de produzir mais e com melhor qualidade), o que é de interesse da empresa e dos empresários.

Page 54: Seminário de Ergonomia

Conclusão

Desta forma, a tecnologia ergonômica e o projeto ergonômico do posto de trabalho, deverá proporcionar uma contribuição importante aos governos e as empresas para harmonizar a relação entre o capital e trabalho, e também, será um ítem de vital importância para a melhoria da qualidade e da competitividade das empresas no mundo globalizado.

Page 55: Seminário de Ergonomia

Biliografia

Page 56: Seminário de Ergonomia

Obrigado pela Paciência !