“NO-SHOW” como mecanismo de fortalecimento do setor Mercado Atuar no setor público vale a pena? Maio - Junho 2014 Nº 69 ano12 A aplicação da taxa é praticamente inexistente no segmento Entrevista Revista Sindloc-MG entrevista Alexandre Oliveira, Diretor de Vendas da Renault do Brasil.
Matéria da capa: "NO-SHOW" como mecanismo de fortalecimento do setor.
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“NO-SHOW” como mecanismo de fortalecimento
do setor
MercadoAtuar no setor público vale a pena?
Maio - Junho 2014 Nº 69 ano12
A aplicação da taxa é praticamente inexistente no segmento
EntrevistaRevista Sindloc-MG entrevista
Alexandre Oliveira, Diretor de
Vendas da Renault do Brasil.
2 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
Reportagem
Mercado
“NO-SHOW” como mecanismo de fortalecimento do setor
Benefícios
FOTO: Banco de imagens
Editorial
183
EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira
Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares
ImpressãoGráfica Atividade
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MAIO - JUNHO 2014 Nº 69 ano12
O mercado paga caro pelas tarifas predatórias
Novos associados
Por dentro da Lei
23
30
As vizinhas Catas Altas e Santa Bárbara
Turismo
37
34
“Leis secas”: as brechas legais que acabam por não conscientizar os cidadãos
Instruções para novos gestores de locadoras de veículos
SINDLOC-MG promoveu palestra sobre habilitação de estrangeiros 6
Juiz de Fora: primeiro passo 4
13“Temos uma política agressiva e diferen-ciada para os empresários do setor”
Nascida para servir o segmento 24Transporte sua frota com segurança e condições especiais
Uma Dádiva como parceira
2527
Eventos
Quem é Quem?
Locadoras faturam R$ 6,52 bilhões
Quem é quem?
42
43
Novidades
Entrevista
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG
Editorial
Caros associados,
Enfim chegou a Copa do Mundo! Afinal de contas, qual
será o legado deste que é o maior evento do planeta?
Além dos superfaturados estádios, foram feitas algumas
obras de infraestrutura. Concordamos que muito aquém do
necessário e muito longe do prometido, porém, o pouco que
foi feito irá trazer algum retorno.
Acredito que o turismo também terá um incremento nos
próximos anos, mesmo com divulgação internacional da
nossa frágil segurança pública. Aposto na boa recepção do
brasileiro e no nosso potencial turístico composto pelas ci-
dades históricas, opções de ecoturismo e das nossas bele-
zas naturais como fatores que irão atrair estrangeiros nos
próximos anos.
Foram sete anos de expectativas, de preparo, de inves-
timentos, de promessas. Mas o sentimento de decepção e
revolta é enorme. Os gastos foram abusivos, o mundial no
Brasil custará mais que os três últimos juntos! As promessas
não foram cumpridas. Obras nem saíram do papel. O com-
promisso de não gastar dinheiro público não passou de uma
grande mentira!
Palavra do Presidente
Nossos governantes foram incompetentes para organizar
um evento dessa magnitude. Nem mesmo os estádios fica-
ram prontos! E nem os aeroportos, as obras de mobilidade
urbana, o treinamento e desenvolvimento de nossas for-
ças policiais.
Nosso setor terá um mês aquecido, um mês de alta tem-
porada, mas a expectativa é que as locadoras prestem um
bom atendimento aos turistas nacionais e internacionais.
Nesse período pré-Copa, o SINDLOC-MG teve como objeti-
vo qualificar e preparar nossos associados. Cursos diversos,
inclusive de Inglês, palestras e treinamentos foram muito di-
recionados a desenvolver nossos colaboradores. Espero que
a cultura de locação de veículos seja mais fortalecida com a
Copa. Essa sim será um excelente legado para nosso segmento!
Vamos torcer pelo Hexa, mas não vamos esquecer de co-
brar dos nossos governantes mais eficiência, uma correta
prestação de contas e a conclusão das obras prometidas! Eles
que abram os olhos, pois a manifestação eficaz será no dia 5
de outubro e não durante os jogos!
Boa Copa e boa leitura!
Vamos torcer pelo hexa, mas não vamos esquecer de cobrar
4 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:
Mais um projeto do SINDLOC-MG virou realidade.
Durante dois dias, Regiane Bruziguessi, do departa-
mento comercial do sindicato, esteve em visitas aos empre-
sários do segmento de aluguel de carros na cidade de Juiz de
Fora, distante 270 quilômetros da capital, Belo Horizonte. E
assim, deu o primeiro passo para um velho sonho da atual
gestão do SINDLOC-MG: interiorizar a entidade, chegar a
todas as cidades do estado de Minas Gerais.
Durante os dois dias, Regiane visitou oito locadoras de veí-
culos, sendo quatro já associadas ao SINDLOC-MG e outras
quatro não filiadas. “De imediato o que me surpreendeu foi
a facilidade para agendar os encontros. Todos foram muito
receptivos e acolhedores”, conta Bruziguessi. Nas conversas,
descobriu a satisfação dos empresários locais com as ativi-
dades do sindicato, sobretudo, com os descontos nas mon-
tadoras, mas percebeu a carência deles quando o assunto é
informações jurídicas. “Até surgiu a ideia de promover um
curso como o ‘Instruções para Novos Gestores de Locadoras
de Veículos’, com o advogado Adriano Castro. A diretoria
vai estudar a sugestão”, afirma ela.
Das quatro não associadas visitadas, três demonstraram
interesse em afiliar-se ao sindicato. Segundo Regiane, eles
estão estudando a possibilidade. Atualmente, Juiz de Fora
possui 26 locadoras de automóveis, destas, 11 são associadas.
“É um número muito bom, mas nosso objetivo é oferecer
nossos benefícios a todas elas”, afirma Bruziguessi.
Para Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG, a
principal missão deste projeto é preencher uma lacuna que
existe na história da entidade: atender tão bem as locadoras
do interior quanto da capital. “É um déficit histórico que a
gente quer corrigir”, afirma.
FOTO: Regiane Bruziguessi
Projeto de interiorização chega a cidade de Juiz de Fora e tem resulta-dos positivos
Juiz de Fora: primeiro passo
Benefícios
FOTO: Regiane Bruziguessi
Regiane avalia o primeiro passo como produtivo. “A re-
ceptividade deles foi ótima e acredito que colheremos bons
frutos. Agora é hora de pensar nas próximas cidades”, afi r-
ma. Estão no roteiro do sindicato lugares como Governador Va-
ladares, Uberlândia, Montes Claros, Divinópolis e Varginha.
6 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:
Mais de 50 pessoas estiveram
presentes na palestra “Habili-
tação de Estrangeiros”, promovida pelo
SINDLOC-MG, com apoio da Dukar
Despachantes e da Segplus. O evento,
que aconteceu no Auditório da Auto-
max Fiat, no bairro Estoril, em Belo
Horizonte, revelou as principais dúvi-
SINDLOC-MG promoveu palestra sobre habilitação de estrangeiros
das dos empresários e dos profissionais
sobre o assunto. “Estamos a um mês
da Copa do Mundo. Este encontro de
hoje vai nos ajudar no atendimento ao
turista estrangeiro durante o evento”,
afirmou Leonardo Soares, Presidente
do SINDLOC-MG.
De fato, eram tantas dúvidas, que a
FOTO: Leandro Lopes
Quem é frotista temmuitas vantagens na Recreio
Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais vende VW no Brasil
Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistas
Barão, 3.535(31) 3319.9000recreionet.com.br
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.
Capacitação
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:
o procedimento será o mesmo. A loca-
dora poderá transferir os pontos para
o cliente e cobrá-lo via cartão de crédi-
to pela autuação. “Porém, é necessário
que o cadastro seja bem feito e organi-
zado. Por exemplo, a locadora precisará
coletar os dados do endereço de origem
do cliente e não ddo hotel em que ele
estará hospedado. Com um contrato
bem embasado, as locadoras terão me-
nos problemas”, afi rma Luiz Claudio.
Nas próximas semanas, o escritório
dos advogados Luiz Claudio e Chris-
tian Sader fi cará disponível para escla-
recimentos de dúvidas sobre o assunto.
Qu em quiser, basta ligar nos telefones:
(31) 3785-0820 ou 3879-3033. A pales-
tra ou a conversa teve duração de mais
de duas horas. Depois, os presentes se
descontraíram com um coquetel. Para
ver mais fotos da noite, acesse face-
book.com/sindlocminasgerais.
FOTO: Leandro Lopes MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO: Leandro LopesFOTO:FOTO: Leandro LopesFOTO:
Quem é frotista temmuitas vantagens na RecreioFOTO:FOTO: Leandro LopesFOTO:na RecreioFOTO:FOTO: Leandro LopesFOTO:muitas vantagens na Recreiomuitas vantagens
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vende VW no BrasilRecreio é quem mais vende VW no BrasilRecreio é quem mais
Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistasequipe especializada no atendimento a frotistasequipe especializada no
8 Revista SINDLOC-MG FEVEREIRO 2014 FOTO: www.eduardoperes.com.br
Por Eduardo Peres
A habilidade de perceber
Eduardo Peres é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.
O mundo atual, sabe-se, anda bastante seletivo. Isso de
uns seis, sete mil anos para cá. Darwin nos ensinou:
vencem os mais qualificados, sempre. A “seleção natural”
existe desde que o mundo é mundo. Resta-nos saber o que é
ser qualificado. Depende do contexto. Antigamente, apenas
os mais fortes fisicamente venciam. Depois, os mais inteli-
gentes. Depois, os que conseguiam unir força e inteligência.
Em outros tempos, os que tinham melhores padrinhos. O
mundo avança e a percepção sobre o que é propriamente ser
considerado “qualificado” também evolui. E hoje?
Hoje – a realidade dos mercados mais diversos têm nos
mostrado – vencem aqueles profissionais raríssimos que,
mais do que “empregar a equação exata entre os pormenores
da força (dedicação e alguma entrega física) e da inteligência
(em suas mil facetas)”, ou muito mais do que aqueles pra-
ticantes da velha receita ditada à exaustão “ter estratégias
para potencializar as ações, ter iniciativa e praticar ações
empreendedoras etc.”, mais do que estes, vencem os que con-
seguem desenvolver uma especial habilidade (cada vez mais
Pense nisso!
FEVEREIRO - MARÇO 2014 Revista SINDLOC-MG 9FOTO PÁGINA AO LADO: Banco de imagens / www.eduardoperes.com.br
latente, urgente, pungente e insubstituível, embora ainda ra-
ríssima): a habilidade de melhor compreender o mundo em
seu brevíssimo estado atual.
Note que o termo “estado” denota a clara ideia de trans-
formação constante. Nada mais é permanente, uma vez que
sabemos que há no mundo agentes insatisfeitos, e que estes
trabalham para mudar a realidade – e por serem maioria,
sempre conseguem. Hábitos seculares perdem vigência, ou-
tros novos são incorporados sem que a princípio concorde-
mos ou compreendamos, aparatos tecnológicos vêm e vão,
transformações sociológicas e políticas se dão quase que dia-
riamente: vence quem primeiro percebe, intelige e age sobre
estas transformações.
Como mera conclusão, percebemos então que o mundo
tem evoluído (não necessariamente para melhor em muitos
aspectos, já que evolução significa transformação e não me-
lhoria) com uma velocidade tal que aqueles que compreen-
derem primeiro a resolução das mudanças e agirem na di-
reção correta em consonância com essas mudanças vencerá
nos novos cenários. Poderemos então perceber o conceito:
melhor do que dizer “vence quem melhor compreende o
mundo”, podemos dizer “vence quem primeiro compreende
o mundo”. Já não há mais o mundo que é. Ele agora sempre está.
Abra bem os olhos, dispa-se de conceitos engessados,
analise diariamente os fenômenos que ocorrem em torno
de seu negócio, tire suas conclusões e (principalmente) aja.
Estar qualificado hoje não é só aquele que tem habilidades
específicas para o seu ofício. Qualificado é aquele que, antes
de habilidade, tem aguçada percepção sobre o mundo. Vence
quem melhor compreende o mundo. Vence quem primeiro
compreende o mundo. Faça por merecer.
FOTO:10 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Banco de imagens
Se os tubarões fossem homens
Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes
gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento,
tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas
tivessem sempre água fresca e adotariam todas as medidas
sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a
barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para
que não morresse antes do tempo.
Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria
grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos
alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente ha-
veria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos
aprenderiam como nadar alegremente em direção à goela dos
tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar
os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.
O mais importante seria, naturalmente, a formação moral
dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de
mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica
contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo,
quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os pei-
xinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se es-
tudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam
rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e
denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentas-
sem tais tendências.
Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guer-
ras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros.
Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensi-
nariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos
dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoria-
mente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso
não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse
alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra
língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sarga-
ço e receberia uma comenda de herói.
Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre
eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os
Reflexão
dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como
jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do
mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusias-
mo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela
que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra
afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes,
precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.
Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem ho-
mens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos come-
ça no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.
Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia
de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se
tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros.
Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores.
Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequen-
temente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos
maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna
entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias,
construtores de gaiolas, etc.
Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civi-
lização no mar.
Bertold Brecht.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens11 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013
Por Rita Mundim
Sejamos objetivistas
Estou lendo e aconselho a todos a leitura do livro “A Re-
volta de Atlas”, de Ayn Rand, que nasceu na Rússia, no
dia 2 de fevereiro de 1905, e morreu em Nova York, no dia 6
de Marco de 1982.
Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista de
Hollywood e fi lósofa norte-americana de origem judaico-russa.
Era mais conhecida por desenvolver um sistema fi losófi co
chamado de “objetivismo” e pelos romances “Th e Fountai-
nhead”, que foi lançado no Brasil com o título de “A Nascen-
te” e deu origem a um fi lme conhecido no Brasil por “Von-
tade Indômita” e “A Revolta de Atlas”. Nascida e educada na
Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926.
Sua fi losofi a e sua fi cção enfatizam, sobretudo, suas no-
ções de individualismo, autossustentação e capitalismo. Seus
romances preconizam o individualismo fi losófi co e liberalis-
mo econômico. Ela ensinava, dentre outras coisas:
- Qu e o homem deve defi nir seus valores e decidir suas
ações à luz da razão;
- Qu e o indivíduo tem direito de viver por amor a si pró-
Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Es-pecialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências
Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mer-cado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex--Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômi-ca da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prê-mio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – cole-ção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagensMAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MGFOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagensMAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens11FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens11 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013FOTO:Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013FOTO:
FOTO: Acervo Pessoal
12 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Google
prio, mas pode desempenhar seus trabalhos, com suas pró-
prias forças, para melhorar tanto a sua vida quanto a vida
daqueles que os rodeiam, ainda que indiretamente, sem ser
obrigado a se sacrifi car pelos outros e sem esperar que os
outros se sacrifi quem por ele;
- Qu e ninguém tem o direito de usar força física para to-
mar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias
sobre os outros.
Uma frase de Ayn Rand, dita em 1920, consegue resumir
bem a sua obra e essa frase tem circulado pelas redes sociais,
a qual compartilho aqui com você: “Qu ando você perceber
que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não
produz nada; quando comprovar que o dinheiro fl ui para
quem negocia não com bens, mas com favores; quando per-
ceber que muitos fi cam ricos pelo suborno e por infl uência,
mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles,
mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a ho-
nestidade se converte em autossacrifício; então poderá afi rmar,
sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”
12 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
Capa do livro “A revolta de atlas”, de Ayn Rand.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 13
A Renault se aproxima do pódio. Marca passou a ser a quarta mais comprada pelos empresários do segmento
ENTREVISTAAlexandre Oliveira
Por Leandro Lopes
“TEMOS UMA POLÍTICA AGRESSIVA E DIFERENCIADA PARA OS EMPRESÁRIOS DO SETOR”
Em 2004, quando os pátios das empresas locadoras de
automóveis eram dominados por apenas três marcas,
a Renault era uma mera desconhecida pelos empresários do
segmento. Hoje, 10 anos depois, acaba de ocupar o quarto
lugar no ranking de carros adquiridos pelas empresas do
aluguel de veículos e, com 9,43% da fatia, já ameaça a tercei-
ra colocada, a GM, que fechou 2013 com 14,41%. Para se ter
uma ideia, segundo os números do Anuário da Associação
Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla, em 2012, a
Renault, em quinto lugar, tinha 5,79%, enquanto que a GM
passava dos 18%.
O crescimento é fruto de uma maior aproximação da mar-
ca com as entidades representativas do setor, como a Abla e
os sindicatos estaduais. Em Minas Gerais, por exemplo, a Re-
Entrevista
nault passou a fazer parte das atividades do SINDLOC-MG.
Ganhou força e automóveis como o Clio, Sandero ou Duster,
já são comuns no cotidiano das locações.
Não se pode negar que a marca chega com atraso ao mer-
cado de aluguel. Presente no país há 15 anos, a montadora
até 2008, não marcava nem 1% de participação no segmen-
to, enquanto que Fiat, Volkswagen e GM, dominavam com
média de 30% cada uma. Mas ainda existe tempo. A Renault
cresce não apenas neste mercado. Hoje, é a quinta maior
montadora do país, com uma rede comercial de mais de 270
pontos de venda. Como eles querem crescer? A equipe de
reportagem da Revista Sindloc-MG foi conversar com o exe-
cutivo Alexandre Oliveira, Diretor de Vendas da Renault do
Brasil, para saber um pouco dos seus planos.
14 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Divulgação/Renault
Como a Renault se percebe hoje no Brasil?
Alexandre Oliveira: Graças ao plano de investimentos
anterior, a Renault reforçou sua estratégia de crescimento no
país, baseada em três pilares: aumento da capacidade produ-
tiva (em 2013 sua capacidade instalada de produção saltou de
280.000 para 380.000 unidades por ano); renovação da gama
de produtos (foram lançados dois modelos completamente
novos só em 2013 - o Master e o Logan); e ampliação da rede
de concessionárias (nos últimos três anos foram inaugura-
das 100 novas concessionárias, totalizando 275 revendas).
Como a Renault tem atuado no segmento de aluguel de carros? Alguns empresários acham que a chegada da marca é tardia no setor, mas é comum perceber automó-veis de vocês nos pátios das locadoras. Existe algum tipo de investimento para o mercado de locação?
Alexandre Oliveira: A Renault atua no mercado frotista
desde 2008 fechando 2013 como a quarta marca com um share
de 9,4% de participação, com grande atuação entre as locadoras.
Com um plano arrojado de investimento no país, a Renault do
Brasil é a única montadora a ter uma rede de concessionárias
com atendimento exclusivo à cliente frotista: o Renault Pro+,
concessionária com área física, equipe treinada e exclusiva para
o atendimento frotista, box exclusivo de atendimento rápido na
oficina, entre outros serviços exclusivos, que hoje conta com 53
unidades no país e outras dez unidades serão inauguradas até
dezembro de 2014.
Hoje a Renault possui algum tipo de condição diferen-ciada para o empresário do setor?
Alexandre Oliveira: Sim, temos uma política agressiva
e diferenciada para os empresários do setor. Com uma forte
atuação no mercado de locação.
Existem ações (planos) futuros para atingir e melhorar seus números no mercado de locação?
Alexandre Oliveira: Todos os investimentos mencio-
nados anteriormente (crescimento da rede de concessioná-
A marca trabalha intensamente no desenvolvimento
de tecnologias para tornar os motores
mais eficientes e mais econômicos.”
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 15
rias, o Renault Pro +, aumento da capacidade produtiva
da fábrica, renovação da linha de produtos, novos lança-
mentos) refletem no crescimento da marca no Brasil e no
mercado de locação.
Recordo também que a Renault já foi uma das mon-tadoras mais ecologicamente corretas, pelo menos na Europa. Responsabilidade ecológica e social faz parte da missão da empresa?
Alexandre Oliveira: Não só na Europa, mas em todo o
mundo, inclusive no Brasil. A Renault tem no seu DNA e na
sua história, a tradição de motores eficientes e menos po-
luentes. A marca trabalha intensamente no desenvolvimen-
to de tecnologias para tornar os motores mais eficientes e
mais econômicos. A empresa segue em duas direções: maior
eficiência dos motores a combustão com o menor consumo
de combustível e veículos elétricos, com zero emissão de po-
luentes no uso.
No Brasil, a política da Renault para a produção de moto-
res a combustão interna voltados para o menor consumo de
combustível está sendo evidenciado com o bom desempenho
da marca, tendo seis modelos classificados com nota “A”
no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. A Re-
nault também se destaca na comercialização de veículos
“Zero Emissão”. Só no Brasil, desde 2013, foram comer-
cializados 62 veículos elétricos, vendidos para empresas
que adotam o desenvolvimento destes modelos em seus
programas de sustentabilidade.
Neste contexto, os veículos elétricos deixaram de ser coi-
sa do futuro para se tornar uma realidade. A Aliança Renault-
-Nissan está investindo mais de 4 bilhões de euros no desenvol-
vimento desta tecnologia. Juntas, as marcas já comercializaram
mais de 100 mil veículos elétricos em todo o mundo.
16 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
ma experiência no setor estão ganhando licitações com ta-
rifas predatórias, deixando de fora empresas com tradição e
capacidade de gerir bem o contrato”, avalia.
Isso tem dado alguns nós na gestão pública e muitas pre-
feituras e governos federais e estaduais têm encontrado pro-
blemas nas prestações de contas, por exemplo. Deste modo,
na avaliação de Gustavo, perde a empresa executora, que
acumula prejuízos pelas baixas tarifas, perde o setor público
e perde o mercado, que cada dia mais é bombardeado com
denúncias de más gestões. Para ele, no setor privado, a ex-
periência no segmento tem um peso maior na negociação.
“Não é só o preço que é avaliado simplesmente”, afi rma. De
fato, a ausência de critérios como experiência de mercado é
algo de grande defi ciência nos processos licitatórios.
Seja em tempo de tempestade ou de bonança, o empre-
sário precisa sempre perceber um bom horizonte. Rein-
ventar-se, urdir o futuro, manter-se, enfi m, no mar. Se existe
um desafi o para qualquer empreendedor, ele é o de navegar
fi rme e forte e, de preferência, sempre. Por isso, é preciso sa-
ber os desafi os e os melhores mares. Conhecer o setor, saber
o que e onde as coisas funcionam. Dois desses caminhos,
quase sempre dicotômicos, mas possíveis de serem parale-
los, são aqueles do mercado público e do privado. Alguns
empresários trabalham quase que exclusivamente em um ou
no outro. Afi nal, o que existe de melhor e de pior em ambos?
No setor público, existe a fama de inadimplência. No pri-
vado, os baixos lucros. No público, a concorrência desleal
com empresas praticantes de tarifas predatórias. No privado,
prejuízos com multas e depreciações dos automóveis. Será?
Por exemplo, o mito da inadimplência se desfaz na opinião de
Ricardo Moreira, da Executivo Service. “Na iniciativa públi-
ca temos condições de atuar com retorno fi nanceiro melhor
do que na privada, salvo quando em processos licitatórios de
baixa audiência. De todo modo, ainda não encontramos pro-
blemas para receber de entidades públicas e, ao contrário do
que se pensa, já tivemos difi culdades de receber de empresas
privadas e até de pessoas físicas”, explica Moreira.
Para Ronan Valério Flor, da King Rent a Car, só vale a
pena participar de um processo licitatório quando este é ela-
borado cuidadosamente. “Qu ando o órgão público elabora
uma licitação corretamente, é muito vantajoso ter um con-
trato, pois as atribuições de ambas as partes são muito bem
defi nidas”, diz.
Mas a difi culdade nem sempre está na licitação, mas nos
preços praticados no mercado. Segundo Gustavo Penna, da
Locarcity, existe um grave problema no setor público. Para
ele, trata-se da falta de capacidade para a execução do con-
trato. “O que está acontecendo é que empresas sem nenhu-
Atuar no setor público vale a pena?
Mercado
LICITAÇÕES DIÁRIASPara quem busca se engajar no mercado público, é
bom saber que o SINDLOC-MG disponibiliza diaria-
mente uma lista de processos licitatórios abertos em
todo o Brasil. “Acompanho as licitações enviadas pelo
sindicato. É um serviço importantíssimo para nós”,
afirma Ronan. Se você é associado e não anda receben-
do, basta entrar em contato com o sindicato e solicitar.
Agora, saiba as tempestades e a bonança desta área.
Carro zero sobe 4% Após a volta de parte do Imposto
sobre Produtos Industrializados
– IPI – e a inclusão dos equipamentos
airbag e ABS, os carros zero quilôme-
tros voltaram a subir no Brasil. Desta
vez, com uma alta, em média, de 4%, se-
gundo o Índice Autoinforme/Molicar. É
o maior aumento para o período des-
de 2004. Os veículos que tiveram suas
tabelas mais ajustadas foram aqueles
modelos que não tinham os itens de se-
gurança, como o Celta, Classic, Palio.
Estes, por sua vez, engordaram as esta-
tísticas e chegam a aumentos de mais
de 10% nos últimos três meses.
Apesar das justifi cativas da indús-
tria, sabe-se que o brasileiro é acostu-
mado a pagar caro pelos carros. Para
citar alguns exemplos, pode-se lembrar
do Volkswagen Jett a, que no Brasil cus-
ta R$ 65.700,00, enquanto que no Méxi-
co o carro tem o valor de R$ 32.500,00.
O Chevrolet Camaro, que no Brasil cus-
ta R$ 185.000,00, nos EUA não passa de
R$ 55.000,00. E ainda o Ford New Fiesta
sedan, que por aqui custa R$ 50.700,00
e na argentina ele sai por R$ 32.460,00.
Parte desta absurda diferença é cre-
ditada a alta taxa tributária brasileira,
o chamado “Custo Brasil” que soma os
impostos ao custo do capital, que one-
ra a produção. Porém, é bom lembrar
que as montadoras instaladas no Brasil
são as campeãs em envio de remessas
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 17
de lucros para o exterior. De acordo
com dados divulgados em janeiro, pelo
Banco Central, as fabricantes enviaram
US$ 3,3 bilhões para pagar dividendos
às suas matrizes. Além disso, há mais
de 10 anos o setor sempre fi ca entre os
que mais remetem lucros.
Há pouco mais de dois anos, o banco
britânico Morgan Stanley, em levanta-
mento sobre a situação das fabricantes
em países latino-americanos, concluiu
que, no geral, a margem de lucro das
montadoras no Brasil chega a ser três
vezes maior que a de outros países. De
fato, a indústria automobilística brasi-
leira é talvez uma das mais protegidas
do mundo. Vem vendendo sem difi -
culdades graças a incentivos fi scais e
aos acordos com o governo federal. As
empresas, portanto, acostumaram-se a
batalharem por protecionismos e favo-
res, em vez de correr atrás de medi-
das que elevem suas produtividades,
competitividades e consequentemen-
te seus lucros sem cobrar injustamen-
te, como fazem. Desta vez, os brasilei-
ros se acostumarão a pagar 4% a mais,
por enquanto.
Preços
18 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:18 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:
FOTO: Banco de imagens
“NO-SHOW” como mecanismo de
fortalecimento do setor
Reportagem
A aplicação da taxa é praticamente inexistente no segmento
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 19FOTO:
Quantas vezes seu veículo ficou
parado no pátio porque seu
cliente efetuou a reserva, mas não apa-
receu para pegá-lo? No segmento de
rent a car e no setor de turismo de um
modo geral, tais incidências são muito
comuns. Há alguns anos, a hotelaria e
as empresas aéreas decidiram diminuir
seus prejuízos com isso e adotaram o
sistema de “no-show”, ou seja, o “não
comparecimento”.
Funciona assim: você reserva um
quarto de hotel, mas não aparece para
ocupá-lo. Quase sempre, o que você
pagou para a garantia da estadia é in-
ferior a 50% do total. Isso quer dizer
que o hotel, que poderia ter alugado o
quarto e recebido integralmente, não
o fez, porque ficou no aguardo da sua
chegada. Geralmente o “no-show” é
aplicado em caso de não comunicação
do cancelamento no prazo estipulado.
Daí, o cliente passaria a dever um valor
pré-estabelecido no contrato.
No segmento de aluguel de carro,
não é assim. O cliente liga, reserva um
veículo e não aparece para pegá-lo. Às
20 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Banco de imagens
vezes, sequer pagou alguma coisa para
garantir a reserva. Resultado? Prejuízo
para a empresa. Segundo Marco Auré-
lio Gonçalves, diretor da Localiza Rent
a Car, o mecanismo fortalece o com-
promisso entre as partes na negocia-
ção. “Quando acontece uma reserva, a
locadora bloqueia o veículo do grupo
tarifário correspondente e, caso não
aconteça um cancelamento, a cobran-
ça do “no-show” torna-se necessária
como forma de compensação pela re-
ceita prevista, e que não será realiza-
da”, explica ele. Porém, a realidade do
mercado é outra.
Segundo Saulo Froes, da Lokamig
Rent a Car, o segmento de locação de
veículos é o único que ainda não tem
uma prática habitual deste mecanismo.
“Isto resulta na perda econômica para
as locadoras”, avisa. Para Froes, a prá-
tica do “no-show” transfere ao cliente
a responsabilidade de fazer um cance-
lamento em tempo hábil. “E assim, as
locadoras terão condições para obter
outro cliente. Não tendo a cobrança
de “no-show”, existe o relaxamento de
quem reserva o carro”, diz.
Algumas poucas locadoras já inicia-
ram essa prática nos períodos de gran-
de demanda, como final de ano, semana
santa, carnaval e feriados de um modo
geral, a exemplo da Lokamig. “Porém,
em período normal, fora das grandes
demandas, ainda não existe tal prática”,
diz Saulo.
De acordo com o advogado e consul-
tor do SINDLOC-MG, Adriano Castro,
o “no-show” é legal. “A reserva do veí-
culo é contrato preliminar e nada im-
pede a cobrança da taxa”, afirma. Basta
apenas que ela passe a constar nos con-
tratos. “O problema é o recebimento se
não houver prévia autorização no car-
tão de crédito”, alerta Castro.
De fato, segundo Mauro Ribeiro,
da Locamil, esta é a maior dificuldade.
“Só é viável quando se tem um agente
de viagens intermediando. Ou então,
quando se cobra antecipadamente, via
cartão de crédito”, afirma. Uma saída
seria a reserva ser feita via internet,
como são as compras de passagens
aéreas, mas poucas locadoras atuam
no meio digital, por enquanto. Para
Saulo Froes, “é preciso que o setor
possa se unir em prol de seu negócio”.
Pensem nisso!
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO:
O mercado paga caro pelas tarifas predatórias
Saber precifi car uma tarifa de loca-
ção de automóveis não é um bicho
de sete cabeças, mas o mercado cada
dia mais aprende que são poucos que
o fazem. Seja por se basear em concor-
rentes desleais, seja por desconhecer a
importância do mecanismo, o que se
percebe são preços congelados há mais
de cinco anos no setor e promoções de
diárias fora da lógica de qualquer ma-
temática.
Para Leonardo Soares, Presidente do
SINDLOC-MG, que tem na sua gestão
a bandeira de profi ssionalizar o seg-
mento e investir em treinamento para
mudar cenários como esses, os preços
ajudam a nivelar por baixo todo atendi-
mento e qualidade do serviço. “Em mé-
dio e longo prazo, tiram rentabilidade
Leonardo Soares sugere refl etir: porque um vestido que custa R$ 2 mil é alugado por R$ 300/dia e um carro de R$ 30 mil é locado a R$ 120/dia?
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO:
FOTO: Banco de imagens
Tarifas
22 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Banco de imagens
capacitados para analisar riscos e opor-
tunidades em nosso mercado”, avisa.
EXERCITELeonardo Soares lembra que existem
algumas questões importantes que pre-
cisam ser perguntadas periodicamente
pelo gestor financeiro de uma locadora.
“Claro que existem variáveis”, avisa.
- Uma empresa que tem um desconto
‘X’ para a compra de um veículo, pode
ter o mesmo preço da concorrente que
tem um desconto quatro vezes maior?
- Por que as locadoras dão quilome-
tragem livre para contratos de longo
prazo? Como precificar a vida útil do
carro e a manutenção sem saber quan-
to o carro poderá rodar?
- Por que as locadoras praticam os
mesmos preços há cinco anos se todos
os custos subiram?
- Por que um vestido que custa R$ 2
mil é alugado por R$ 300/dia e um carro
de R$ 30 mil é locado a R$ 120/dia?
das empresas e sua capacidade de in-
vestir, crescer e desenvolver, afetando
assim todo o segmento”, afirma.
Quando uma locadora de automó-
veis pratica preços absurdamente bai-
xos ela desconsidera todos os riscos do
negócio como inadimplência, furtos,
perda total, apropriação indébita, mul-
tas, variação do custo financeiro. “Mui-
tas vezes, por falta de conhecimento,
nem o custo com renovação de frota
é considerado na precificação das em-
presas que praticam esse tipo de tarifa”,
lembra. Com isso, a empresa que atua
com preços predatórios perde adiante,
mas para o mercado de aluguel o estra-
go é maior. Leonardo explica que a ta-
rifa predatória é diferente do conceito
de “livre mercado”. “Quando empresas
praticam tarifas nocivas ao segmento,
ele todo é balizado por baixo e para en-
frentar a concorrência, os preços vão
congelando ou até mesmo abaixando
e assim, para sobreviver, as empresas
passam a ‘cortar custos’ que vão piorar
a prestação dos serviços e manchar a
imagem do segmento de um modo ge-
ral”, explica Soares.
O SINDLOC-MG há alguns meses
levanta essa bandeira. Uma das ações
imediatas realizada pela instituição é a
de ensinar os empresários a precificar
suas tarifas. “Através de cursos, da dis-
seminação de informações pelo site, re-
vista e pelas redes sociais, buscamos ter
empresários e gestores cada vez mais
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 23
O projeto de conquista do interior de Minas Gerais ganha mais força este mês com a chegada de outros quatro novos
associados filiados ao SINDLOC-MG. Desta vez, três deles são do interior do estado e chegam para colaborar no cres-
cimento do setor de aluguel de carros e se beneficiarem com as consultorias, treinamentos e descontos da entidade.
Bem-vindos!
Novos associados chegam para reforçar o segmento
Associado Cidade Contato
Auto Locadora Shimas Montes Claros Raphael Mota
Iabrudi Comércio e Locações Barão de Cocais Luis Felipe Eboli Iabrudi
Nossa Rede Aluguel de Carros Manhuaçu Wanderley Martins de Barros
Rei Rent a Car Belo Horizonte Fauston Lagares
NovidadesParceria
24 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
Nascida para servir o segmento
Uma empresa criada, pensada e
trabalhada diariamente para
prestar serviço ao segmento de frotis-
ta. É assim a Minas Acessórios, a nova
parceira do SINDLOC-MG, que possui
uma carteira de produtos ampla que
abrange toda a linha de acessório au-
tomotivo, desde os mais básicos como
antenas, alto-falantes, até os mais
complexos, como os ROPS, conhecidos
como Santo Antônio Interno, Sirene de
Ré, Giroled, faixas refl etiva e etc.
Segundo Gilberto Fernandes Perei-
ra, Sócio-proprietário da empresa, ela
surgiu há mais de seis anos, de uma
união entre dois sócios que saíram da
Fiat para montar seu próprio negócio.
“Foi na montadora que percebemos a
carência de empresas direcionadas ao
setor frotista e as locadoras de auto-
móveis”, conta. Para ele, setores como
estes necessitam de atendimento mais
focado, conhecedor do universo e do
cotidiano destas empresas. De fato,
existe uma diferença muito grande na
lógica deste segmento em comparação
com o mercado de instalações de aces-
sório para pessoa física.
Com uma carteira de clientes que já
abrange o setor, atendendo empresas
como a Unidas, Hertz, Locamérica,
Minas Acessórios Automotivos é a nova parceira do SINDLOC-MG
Arval e Avis, além da experiência em
montadoras como a Ford, em Camaça-
ri, Bahia, e GM, em São Bernardo do
Campo, São Paulo, a Minas Acessórios
Automotivos oferecerá aos associados
uma prestação de serviço diferenciada.
Segundo Gilberto, além de fornecer os
produtos, a empresa também dispõe de
uma mão de obra para instalação mui-
to bem treinada. “Para fazer as instala-
ções, dispomos de uma estrutura e de
uma equipe que nos permite fazer esta
operação in loco, ou seja, preparamos
os veículos já nos pátios dos clientes,
seja dentro ou fora da grande BH”, ex-
plica Gilberto. Assim, as locadoras não
precisarão deslocar os automóveis para
realizar as instalações, economizando
tempo e dinheiro.
A parceria com o SINDLOC-MG
surge, portanto, em uma ótima hora.
Ganham as locadoras, ganham os em-
presários e ganha a Minas Acessórios.
“Nada melhor que formar uma parce-
ria com o sindicato que irá nos apre-
sentar ao segmento. Hoje já consegui-
mos fazer alguns contatos e já estamos
trabalhando com algumas locadoras
regionais, como a Lokamig, Locarcity,
Braserv e Salute”, explica. Ou seja, a
parceria já é um sucesso.
24 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 25MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 25
Transporte sua frota com segurança e condições especiaisParceria com a Centra Logística irá possibilitar transporte rodoviário dos veículos da sua empresa
A partir de agora sua locadora de automóveis poderá
transportar seus veículos com segurança, agilidade
e condições especiais de custos. Tudo isso porque a nova
parceira do SINDLOC-MG é a Centra Armazenagem e Lo-
gística que atua com transporte de carros e equipamentos
via cegonha e plataforma, além de outros serviços como
armazenagem de veículos e mobilização e desmobilização
de frotas. E o melhor: tudo em condições especiais e preços
diferenciados.
“Atendemos várias locadoras de veículos, empresas de
grande, médio e pequeno porte, em todas as regiões do país.
Portanto, conhecemos as demandas do segmento”, explica
Cristiano Faria, Diretor Comercial da Centra Logística. Com
uma equipe bem treinada e preparada para os anseios dos
empresários do mercado, a Centra pretende oferecer segu-
rança e o melhor custo/benefício. Inicialmente a equipe da
Centra procura conhecer o negócio dos clientes e assim en-
tender o que eles desejam. “A partir daí a operação é plane-
jada em conformidade com o negócio desses clientes”, diz.
“O associado do sindicato passa a ter segurança na con-
tratação dos serviços e a certeza da qualidade. Vale ressaltar
que os veículos e equipamentos transportados pela Centra
são totalmente segurados por uma seguradora parceira de
primeira linha no mercado, evitando assim transtornos que
Parcerias
26 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
por ventura acorram em relação a sinistros”, afi rma Rena-
to Ferreira, Diretor Operacional da Centra Logística. Ele e
Cristiano Faria, formam, junto com um time de especialistas
no segmento, a equipe da Centra. “Nosso maior desafi o é a
capacitação profi ssional da nossa equipe”, afi rma Cristiano.
Segundo Rejane Ribeiro, Gerente Executiva do SINDLOC-
-MG, a Centra chega para preencher uma lacuna no plantel
de parceiros do sindicato. “Não tínhamos nenhuma empresa
que oferecia, até aqui, esse tipo de serviço. Agora os asso-
ciados poderão contar com a Centra e terão segurança, bom
atendimento, condições e preços diferenciados”, festeja.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 27FOTO: Leandro Lopes
Era final de tarde, 17h30. Havíamos agendado este ho-
rário porque o telefone da Dádiva Multimarcas não
costuma parar em horário comercial. Na chegada, encontrei
os sorrisos vastos de Paulo Fernandes e Dayana Oliveira,
os braços direitos de Doris Dias Reis, nossa entrevistada do
dia. Ela, por sua vez, falava ao telefone, prestava mais uma
consultoria e provavelmente, fechava mais um bom negócio.
Durante mais de uma hora, conversamos. E, pouco a pouco,
entendi que não estava em um trabalho, estava em uma roda
de amigos. É possível, portanto, que todo mundo que a visi-
te, saia de lá com a mesma sensação.
São desses sentimentos, nem sempre explicáveis, que
se trata a parceria entre o SINDLOC-MG e a Dádiva Mul-
timarcas que começa agora. Tal união representa respeito
e confiabilidade, mas também concebe resultados práticos.
Agora, o associado que quiser renovar sua frota de automó-
veis terá, via Dádiva Multimarcas, um trabalho detalhado de
consultoria. Representando mais de 10 marcas, as melhores
do mercado, como Fiat, GM, VW, Ford, Renault, Toyota, Nis-
Uma Dádiva como parceiraEmpresa de Doris Dias Reis chega ao mercado com a missão de criar soluções em consultoria de frota e garantir sempre a melhor aquisição para os clientes
san, Honda, Mitsubishi, Audi, Hyundai, Kia etc, Doris Dias
Reis e sua equipe são capazes de afirmar qual o modelo ideal
para seu negócio. “Nosso diferencial é a consultoria. Temos
um atendimento personalizado e cuidadoso”, afirma Doris.
Por exemplo, um empresário pode querer trocar seus 10
carros populares por outros 10 carros populares, mas pode
não saber se o melhor é se manter na mesma marca, se arris-
ca em algo completamente novo ou se busca um modelo tra-
dicional de outra montadora. E, para ter certeza disso, existe
uma infinita combinação de resultados. “São essas compa-
rações que a gente vai fazer para o cliente. Custo/benefício
detalhado”, explica. Não por acaso a missão da empresa é
direta e certeira: “Criar soluções em consultoria de frota e
garantir sempre a melhor aquisição para nossos clientes”.
HISTÓRIAEmbora a empresa seja, oficialmente, recém-inaugurada,
a sua história é longa porque ela se confunde com a história
da sócia-proprietária. Vendedora com mais de 8 mil carros
Por Leandro Lopes
28 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
no currículo e 22 anos de mercado, Doris conhece bem o seg-
mento de aluguel de carros. Já atendeu diversas locadoras de
automóveis e conhece as soluções e os problemas do setor.
“Quero vender 400 carros por mês”, diz ela.
Segundo Paulo Fernandes, a princípio esse objetivo é
bom, “mas depois a gente vai achar pouco”, brinca. Para
ele, que vem estudando exaustivamente sobre o mercado de
automóveis e também sobre o ramo de aluguel de carros,
o objetivo da Dávida tem sido o de fidelizar o cliente para
além das ações básicas de mercado como venda e pós-venda.
“Mais do que clientes, queremos amigos”, diz. Sem dúvida,
em um mercado cada vez mais carente de bom atendimento,
a Dádiva Multimarcas tem vida longa.
O MERCADO FALA PELA DÁDIVA“Para mim a Dádiva Multimarcas não nasceu em 2014, mas em
2003, quando fui atendido pela primeira vez pela Doris, em um sá-
bado no final de expediente da concessionária. Naquela oportuni-
dade o atendimento da Doris tornou-se um “Case de Sucesso” para
minhas aulas de Economia aplicada ao Marketing. Hoje a presença
da Dádiva como parceira de negócios das locadoras que represen-
to, é essencial. Temos um excelente canal de vendas com a Kia e
Renault, baseado nos anos e anos em que a Doris conquistou inú-
meros clientes, e quando necessitamos de aquisições para as loca-
doras, sabemos a quem procurar, para qualquer que seja a marca”.
André AlvimDiretor da Conexão Rent a Car e Gerente Geral do Grupo
AutoRede”
“Estou no ramo de locação de veículos há seis anos. Neste período
passei a comprar veículos com a Doris. O seu diferencial está justa-
mente no atendimento, do início da compra até o pós venda. Pessoa
simples, atenciosa, dedicada, honesta, amiga e que ama o que faz!”.
Marco Antônio CastilhoYes Pedro Leopoldo
“Não poderia deixar de parabeniza-la! Sabemos a verdade deste
nosso mercado, sabemos das dificuldades do nosso dia-a-dia, sa-
bemos da concorrência honesta e desonesta. Seu profissionalismo,
sua determinação, sua força de vontade, brilha a todo momento.
Um sábio disse: “Se você quer chegar onde a MAIORIA não chega,
faça aquilo que a MAIORIA não faz”. Muito sucesso e conte sempre
comigo, tenha certeza disto”.
Eduardo VelosoIdeal Rent a Car
“Para mim, a Dádiva é a representação do conjunto de qualida-
des pessoais e profissionais da Doris. A empresa não nasceu agora.
Ela foi construída ao longo de muitos anos de trabalho e dedicação.
É um misto de identidade, boas oportunidades e complementação
de atendimento, onde levaremos aos nossos clientes soluções para
as diversas demandas que possam ter! Tenho certeza de que o su-
cesso será o fruto colhido!”
Crislene CavalcanteSegplus Soluções em Seguros
“A história da Doris se confunde com a história da Pacto Loca-
dora de Veículos. Tivemos a oportunidade de conhecê-la um ano e
meio atrás, após um grande problema na compra de veículos por
meio de uma concessionária. Problema que foi, imediatamente, re-
solvido pela Doris. Após a primeira compra com ela, sua clareza e
agilidade na solução dos trâmites burocráticos nos fizeram fideli-
zar, sendo ela responsável pela venda de quase toda nossa frota”.
Michael Gomes RoganaPacto Locadora de Veículos
“Ela é uma pessoa especial e que sempre está disposta a dar in-
formação e correr atrás do que não tem a resposta pronta e nunca
desiste ou se chateia se não consegue uma venda.” Sei que com ela
sempre posso contar!”
Emerson SantosGeosol Geologia e Sondagens
“Sempre fiz muitos negócios com a Doris que sempre nos aten-
deu de forma ágil e competente. Acho que a chegada da Dádiva
representa a continuidade do objetivo dela de prestar um atendi-
mento claro, objetivo e que possa representar economia de tempo e
escolhas certas para os clientes”..
Leonardo SoaresYes Aluguel de Carros
“Fico feliz por fazer parte da vida profissional da Doris. Desde
que nos conhecemos sempre fui muito bem atendido e todos que
indiquei também dizem o mesmo. A abertura desta nova empresa
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 29
é uma grande conquista! Poder escolher qualquer modelo/marca e
ser atendido pela Doris, me deixa tranquilo!”
Marquione BragaCFC Barreiro
“A chegada da Dádiva representa uma grande avanço no aten-
dimento qualifi cado e diferenciado que a Doris sempre prestou aos
frotistas, clientes seus. Teremos doravante, mais uma possibilidade
de sermos atendidos a tempo e a hora, com rapidez, segurança e
credibilidade, estas as principais características da Doris, suas mar-
cas registradas”.
Raimundo Nonato TeixeiraYes Aluguel de Carros
“Falar sobre a Doris é, ao mesmo tempo, fácil e difícil. Fácil des-
crever essa pessoa batalhadora, persistente, honesta, dedicada ao
que faz, dinâmica, parceira e defensora dos seus clientes, que ela
coloca debaixo de suas asas. Difícil explicar tanta energia boa que
só quem está perto sabe como é, de uma amiga carinhosa, presente
em todas as horas”.
Imaculada Chiarella Denver Locadora de Veículos
“Fornecedora atenciosa, de alta qualidade e com um quadro
excepcional, sempre pronta buscando as melhores condições para
seus clientes e amigos. Como a própria palavra DÁDIVA: recom-
pensa recebida por trabalho, Dom, Presente e tenho certeza esse é
um presente de Deus”.
David Borja PintoRentavel - Aluguel de Carros
“Qu ando buscamos fazer uma parceria, objetivamos encontrar
alguém que tenha o perfi l de nossa empresa na prestação de servi-
ços. Desta forma, encontramos a Doris, que na época iniciava seus
trabalhos no atendimento à frotista pela Fiat, destacando-se pela
pontualidade, agilidade, competência com um grande desenvol-
vimento interpessoal. Agora, com o nascimento da “Dádiva”, será
mais forte ainda pois a Doris continuará sendo uma grande aliada
e parceira aos nossos negócios”.
Marcus ScarpelliLife Rent a Car
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 29
30 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
Este artigo apresenta a segunda parte dos principais
pontos do minicurso “Instruções para Novos Gestores
de Locadoras de Veículos”, realizado em 12/02/2014 no pro-
jeto “Ciclo de Palestras SINDLOC-MG”. O objetivo do mi-
nicurso “Instruções para Novos Gestores de Locadoras de
Veículos” foi apresentar ao público-alvo os tópicos de maior
interesse prático na gestão jurídica das empresas locadoras
de veículos. O programa foi estruturado a partir das con-
sultas mais frequentes apresentadas à assessoria jurídica do
SINDLOC-MG, oferecendo com soluções simples e práticas
da experiência acumulada ao longo dos anos.
Na edição anterior se apresentaram as questões tributá-
rias mais frequentes (sistema tributário e benefícios fiscais
com a locação de veículos, emissão de nota fiscal, ICMS na
venda de veículos seminovos, devolução do IPVA de veículos
roubados). A seguir se expõe questões contratuais e de trânsito.
QUESTÕES CONTRATUAIS
A locadora pode emitir duplicatas?Tecnicamente não. Pela lei a duplicata só pode ser emitida
vinculada a uma nota fiscal fatura (série “A”) e como as loca-
doras de veículos não são obrigadas a emitir notas fiscais por
Segunda parte do resumo da capa-citação realizada no “Ciclo de Pales-tras SINDLOC-MG”
Instruções para novos gestores de locadoras de veículos
Por Adriano Augusto Pereira de Castro
Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]
Por dentro da lei
FOTO: SINDLOC-MG
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 31
não serem contribuintes do ISS, do ICMS ou do IPI elas não
teriam o suporte para emissão da duplicata.
Na prática muitas locadoras emitem duplicatas, inclusi-
ve com instrução de protesto. Há algumas decisões judiciais
isoladas que dão suporte a essa prática, entendendo que
quando a lei de duplicatas foi editada (Lei 5474, de 1968) a lo-
cação de veículos era atividade de pouca expressão e foi es-
quecida pelo legislador. Havendo negócio mercantil legítimo
não haveria motivo para se excluir a locadora de veículos do
direito de emitir duplicatas para cobrança de seus créditos.
A Assessoria Jurídica não pode orientar as locadoras de
veículos a emitirem duplicatas fora das hipóteses legais, po-
rém são raros os problemas enfrentados pelas locadoras no
dia-a-dia. As pessoas honestas de modo geral reconhecem as
dívidas e assumem a inadimplência. Desse modo, a orienta-
ção é tratar os casos nos quais há contestação – geralmente
em relação a avarias – como exceções e envidar melhores es-
forços para resolver amigavelmente a questão com o cliente.
Isso resolve a quase totalidade dos casos sem necessidade de
advogados ou justiça.
O seguro contra furto ou roubo pode negar cobertura em caso de estelionato ou apro-priação indébita?
Não. As apólices de seguro normalmente limitam a cober-
tura em casos de furto (sem uso de violência) ou roubo (com
uso de violência ou grave ameaça), recusando-se a indenizar
em caso de estelionato (uso de CNH falsa, por exemplo) ou
apropriação indébita (o cliente legítimo deixa de pagar o alu-
guel, mas não devolve o veículo).
A Justiça entende que a cobertura abrange “crimes contra
o patrimônio”, não havendo que se exigir da locadora co-
nhecimentos técnicos específicos em Direito Penal para sa-
ber a classificação exata entre “furto”, “roubo”, “apropriação
indébita” ou “estelionato”. Na verdade, são exatamente essas
nuances os temas mais comuns dos processos criminais (as
penas são diferentes em cada caso), por isso não se pode
dizer que o registro no boletim de ocorrência é a “palavra
final” sobre o assunto.
Se a seguradora se recusar a pagar a indenização, a suges-
tão é consultar sua corretora de confiança para lhe indicar
a seguradora que não lhe deixará injustamente sem cober-
tura no seu momento de necessidade. Aliás, tem-se notícias
que se desenvolve seguro específico para as locadoras de
veículos com essas coberturas, solução que será muito mais
barata, fácil e prática que acionar a Justiça para obter a in-
denização.
O que é a súmula 492 do Supremo Tribunal Federal?
O grande problema das locadoras de veículos em caso de
acidentes de trânsito. A Súmula 492 do STF tem a seguinte
redação: “A locadora de veículos responde civil e solidaria-
mente com o locatário perante terceiros na hipótese de da-
nos causados com o veículo locado”.
Não adianta questionar a injustiça ou ausência de previ-
são legal a dar suporte à Súmula 492. As vitórias são episódicas e
mesmo advogados experientes têm dificuldades com a 492.
As recomendações são adotar bom “controle de danos”
ao ocorrerem acidentes mais graves (tentar realizar acordos
extrajudiciais com as vítimas envolvidas, preservar as pro-
vas etc), contratar assessoria jurídica especializada nos casos
mais graves (sugere-se a partir da sentença de primeira ins-
tância) e bom seguro de danos a terceiros.
Os veículos parados nas oficinas por falta de peças dão direito à indenização?
Sim. Tanto os atrasos na entrega de veículos novos quan-
to a demora na devolução do veículo em reparação são prejuí-
zos às locadoras e podem ser indenizados por lucros cessantes.
A falta de peças de reposição é opção deliberada da maio-
ria das montadoras, as quais preferem alocar as peças à fa-
32 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014FOTO: Banco de imagens
bricação de veículos novos à garantir a qualidade do pro-
duto vendido pelo pós-venda adequado. É fácil identificar
as montadoras que privilegiam a participação de mercado
(venda de veículos novos) à satisfação do usuário (disponibi-
lidade de peças de reposição).
A lei presume que a peça de reposição deve ter dispo-
nibilidade imediata salvo duas condições: fabricação por
encomenda ou prazo de entrega expresso no orçamento de
reparo. Se o orçamento não informa o prazo de entrega a
presunção legal é a disponibilidade imediata!
As melhores práticas são as seguintes: exigir prazo de
entrega ou devolução no orçamento/pedido, preferir (mes-
mo!) fornecedores que entreguem no prazo (leve em conta
na composição de sua frota) e, sempre, notificar formalmen-
te a concessionária e a montadora pela demora, exigindo
a entrega imediata do veículo reparado sob pena de lucros
cessantes.
As microempresas e empresas de pequeno porte podem
ingressar diretamente no Juizado Especial Cível – Microem-
presa, sem contratar advogado, se o valor da indenização for
até 20 salários mínimos. Lembre-se que registrar que os da-
nos abrangem não apenas os alugueis perdidos, mas também
a desvalorização do veículo.
Os bancos têm direito a tudo o que exigem?Nem sempre. No Brasil há oligopólio no crédito de varejo,
com meia dúzia de instituições financeiras controlando 85%
do mercado. Isso lhes permite fazer o que quiserem com o
mercado, como de fato o fazem. Montadoras e bancos são os
principais fornecedores da indústria de locação, porém em
ambos os setores há oligopólios consolidados com grande
poder de mercado.
As locadoras de veículos são ávidas consumidoras de cré-
dito e muitas tiveram problemas de caixa após enfrentarem
dificuldades em fechar as contas em virtude da repetida des-
valorização dos seminovos causada pelas repetidas isenções
do IPI concedidas pelo Governo Federal para aquisição de
veículos novos pela população. Na clínica da advocacia ti-
vemos diversos casos de revisão judicial de contratos bancá-
rios e os temas são os mais variados o possível conforme a
circunstância, mas seguem alguns tópicos frequentes:
• É ilegal a cobrança de “taxa de cadastro”, “taxa de
abertura de crédito” ou similar exceto no início do relaciona-
mento com a instituição financeira. Essas taxas são compul-
soriamente incluídas no financiamento e aumentam o valor
da dívida sem se traduzirem em serviço útil aos clientes;
• As taxas de juros podem ser reduzidas caso estejam
em patamares muito superiores às taxas médias de mercado
apuradas pelo BACEN (pouco comum no CDC/leasing de
veículos, mas frequente nas linhas de capital de giro);
• O pagamento antecipado do financiamento exige
redução proporcional dos juros às mesmas taxas e com o
mesmo critério de cálculo do empréstimo, o que quase nun-
ca acontece. Quase todas as locadoras pagam mais do que
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 33
deveriam para liberar seus veículos;
• Em caso de atraso no pagamento os juros de mora
são limitados a 1% ao mês. A remuneração normal do con-
trato, multa de 2%, correção monetária e 1% de juros de
mora. Sério. Não aceite a taxa de juros aumentar de 1% para
14% ao mês, isto é fl agrantemente abusivo. Isso tudo cai na
justiça com direito a devolução em dobro em alguns casos.
MULTAS DE TRÂNSITO
Por que as locadoras respondem pelas mul-tas de trânsito de seus clientes?
As multas de trânsito são vinculadas ao veículo, então
mesmo indiretamente as locadoras acabam sendo respon-
sabilizadas. Há diversas discussões sobre a legalidade desse
entendimento do CONTRAN, porém esta é a regra seguida
por todos os órgãos de trânsito.
O que é o RENAPTV Registro Nacional de Posse e Uso Temporário de Veículos?
Trata-se de novo sistema em fase de implementação e por
meio dele, espera-se, o problema da responsabilidade das lo-
cadoras pelas multas estará resolvido. O registro do contrato
de locação no RENAPTV automaticamente transferirá para
o condutor a responsabilidade pelas multas.
Ainda é cedo para mais informações, o sistema está na sua
fase inicial de operação e os problemas ainda não conhecidos.
CONCLUSÃOCom satisfação se receberam dezenas de associados de di-
versas regiões de Minas Gerais para o minicurso “Instruções
para Novos Gestores de Locadoras de Veículos”. Acredita-
-se ter contribuído de modo efi caz para a formação da nova
“safra” de gestores do público desta Revista.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 33
34 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: SINDLOC-MG
De acordo com a projeção feita pelo “Instituto Avante Bra-
sil”, o número de mortes no trânsito para o ano de 2014
está estimado em 48.349 pessoas. Sendo assim, ocorrerão em
média 4.029 mortes por mês, 132 mortes por dia e seis mortes
por hora (uma a cada dez minutos), tornando, em termos abso-
lutos, o Brasil o 4º país do mundo com maior número de mortes no
trânsito em uma comparação a outros 183 países e demonstrando
cabalmente a violência do nosso trânsito.
Sem dúvida uma das situações que mais causam mortes no
trânsito é a da condução de veículos automotores em “Estado
de Embriaguez”. A luta pela conscientização dos cidadãos sobre
quão errada é esta atitude, é antiga.
A primeira grande tentativa de conscientização se deu no
ano de 1997 com o “Novo Código de Trânsito Brasileiro”, quan-
do os cidadãos brasileiros acreditaram pela primeira vez que
a lei passaria ser mais respeitada e que valeria a máxima: “Se
beber, não dirija”.
Infelizmente tal tratou-se apenas de ilusão, sendo prova
disso que anos após, especificamente no ano de 2008, artigos
afetos ao tema tiveram que ser modificados e o foram pela edi-
ção da “Lei Seca” (nº 11.705/2008) quando o Governo Federal
lançou a campanha “Tolerância Zero”.
A “Lei Seca” (nº 11.705/2008) modificou dentre outros
os artigos 165 e 306 do CTB, que passaram a ter as seguin-
tes redações:
“Leis secas”: as brechas legais que acabam por não conscientizar os cidadãos
Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.
Por Luciana Mascarenhas
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 35
- DAS INFRAÇÕESArt. 165 (redação dada pela lei nº 11.705/2008) - Dirigir sob a
infl uência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou
que determine dependência física ou psíquica:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de
dirigir por 12 (doze) meses;
- DOS CRIMES DE TRÂNSITOArt. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, es-
tando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou
superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a infl uência de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência:
Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a
equivalência entre distintos testes de alcoolemia, para efeito de
caracterização do crime tipifi cado neste artigo.
Mas infelizmente a campanha não obteve o resultado espe-
rado, considerando-se que o artigo 306 passou a exigir um mí-
nimo de concentração de álcool, ou por litro de sangue ou por
litro de ar alveolar e, em não estando com este mínimo, o crime
não seria confi gurado.
Desta forma, ainda que a infração administrativa tivesse sido
confi gurada, esta tipifi cada no art. 165 do CTB acima, quando
a medição de álcool não alcançasse o mínimo legal exigido, o
crime não se confi guraria.
Somado a isso, como o Pacto de San José da Costa Rica pre-
leciona que “Ninguém está obrigado a produzir prova conta si
mesmo” como se provar o mínimo de concentração exigida se
os cidadãos se recusavam a proceder aos exames ?
Desta forma, em não tendo também a “Lei Seca” (nº
11.705/2008) surtido o efeito esperado, foi editada a “Nova Lei
Seca” (nº 12.760/2012) que modifi cou novamente os mesmos ar-
tigos, quais sejam, o 165 (tornando-o mais pesado) bem como o
art. 306 do CTB (dentre outros), tudo com o intuito de aumentar
a efetividade. Vejamos:
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 35
36 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
tipifi cado neste artigo.
Desta feita, a “Nova Lei Seca” (nº 12.760/2012) modifi cou o
artigo 306, do Código de Trânsito Brasileiro, no sentido que su-
primiu a exigibilidade da “concentração de álcool por litro de
sangue/álcool por litro de ar alveolar” e, desta forma, a confi gu-
ração do crime de “Embriaguês ao Volante” passaria a independer
da mesma, ainda que tal possa ser considerada judicialmente.
Mas, ainda que a intenção do legislador tenha sido a me-
lhor possível, por incrível que pareça acabou ele caindo em
outra armadilha, pois, caso o juiz da causa interprete a “Nova
Lei Seca” de forma mais branda, diante a redação do caput que
diz “Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora
alterada em razão da infl uência de álcool ou de outra substân-
cia psicoativa que determine dependência” a acusação teria que
provar que o condutor estava efetivamente com a capacidade
psicomotora alterada quando da direção do veículo automotor,
ou seja, caso tal não fi que comprovado, o cidadão poderá não
ser condenado criminalmente.
Salienta-se que esta interpretação não é unânime, mas ainda
assim, acabou se abrindo uma “brecha na lei”, que logicamente
será aproveitada pelos cidadãos.
Modifi cações legais à parte, de fato de nada adiantará a me-
lhor das leis se não ocorrer também à fi scalização por parte do
estado, pois é preferível a pior lei, mas fi scalizada, obrigando o
cidadão ao seu cumprimento pelo temor da penalidade, do que
a melhor, sem a efetiva fi scalização.
Art. 165. Dirigir sob a infl uência de álcool ou de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de di-
rigir por 12 (doze) meses.
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha-
bilitação e retenção do veículo (… )
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no ca-
put em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psi-
comotora alterada em razão da infl uência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspen-
são ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool
por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de ál-
cool por litro de ar alveolar; ou
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran,
alteração da capacidade psicomotora.
§ 2º A verifi cação do disposto neste artigo poderá ser obtida
mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, pro-
va testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos,
observado o direito à contraprova.
§ 3º O Contran disporá sobre a equivalência entre os distin-
tos testes de alcoolemia para efeito de caracterização do crime
36 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 37FOTO: www5.fiemg.com.br
As vizinhas Catas Altas e Santa BárbaraDepois de um ano de estrada, a expedição “Cidades históricas” da Revista Sindloc-MG se encerra
Há um ano, a equipe de reportagem da Revista Sindloc-
-MG percorre Minas Gerais. Passando por Ouro Pre-
to, Tiradentes, Diamantina, Congonhas, São João Del-Rei,
Mariana, Caeté e Sabará, conhecemos o que existe de melhor
nos roteiros das cidades históricas mineiras e mostramos,
em detalhes, cada um destes belos cenários do estado, com
o ciclo do ouro, as ideias revolucionárias da Inconfidência
Mineira, as obras de grandes artistas como Aleijadinho, o
acervo barroco, a religiosidade e o Patrimônio Cultural da
Humanidade de alguns destes lugares. Nesta edição, a expe-
dição “Cidades históricas” se encerra. Para fechar a viagem,
é a vez de conhecer outras duas belas cidades: Catas Altas e
Santa Bárbara. Vizinhas, elas podem fazer parte de um en-
cantador final de semana.
Distantes 40 quilômetros, Catas Altas e Santa Bárbara tal-
vez sejam as menores cidades do circuito histórico de Minas
Gerais. Porém, não por isso, menos importantes. A primeira
tem pouco mais de 6 mil habitantes, enquanto que a segun-
da, 30 mil moradores. Catas Altas já pertenceu a Santa Bár-
bara e emancipou-se em 1995. Vamos conhecê-las?
TursimoCidades Mineiras
Bicame de Pedra em Catas Altas
38 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: www.catasaltas.mg.gov.br / pt.wikipedia.org
CATAS ALTASCercada pela Serra do Caraça e a
constante presença de um trem de
ferro, a cidade é famosa pela produ-
ção de vinho de jabuticaba e pela Fes-
ta do Vinho. O lugar foi descoberto
em 1702 pelo bandeirante português
Domingos Borges. A 120 quilômetro
de Belo Horizonte, a aconchegante e
turística cidade pertenceu ao ciclo do
ouro. Em 1718, o arraial foi elevado à
freguesia e seis anos mais tarde, foi
nomeado o primeiro vigário de Catas
Altas, então chamada de Catas Altas
do Mato Dentro. A construção da atu-
al Igreja da Matriz teve início em 1729
e prolongou-se até por volta de 1780,
encontrando-se inacabada na parte
interna até os dias atuais, com obras
atribuídas a Aleijandinho, Mestre Ataí-
de e Francisco Vieira Servas.
O conjunto arquitetônico barroco for-
mado não só pela Igreja da Matriz, mas
também por casas antigas ao redor da
Praça Monsenhor Mendes, entre ou-
tras construções, traz para o presente
a história do passado da pequena ci-
dade mineira. Para proteger este rico
acervo histórico, cultural e religioso, o
Instituto Estadual do Patrimônio His-
tórico e Artístico de Minas Gerais – IE-
PHA – tombou todo o perímetro urba-
no de Catas Altas.
Foto antiga de Catas Altas
SAIBA O QUE CONHECER E FAZER EM CATAS ALTAS
SANTUÁRIO DO CARAÇA
O lugar guarda um importante acervo,
construído de peças antigas, adornos
artísticos incorporados à construção,
pelas catacumbas, livros raros e o fa-
moso quadro da Santa Ceia, pintado
por Ataíde, em 1828.
BANHO DE BELCHIOR
Fica a três quilômetros do Santuário
ou a 40 minutos de caminhada leve,
por trilha sinalizada. Os poços ou pis-
cinas são rasos, com água de cor ama-
relada e tão transparente que pode-se
ver nitidamente o fundo pedregoso.
BICAME DE PEDRAS
A 12 quilômetros de Catas Altas, des-
tacam-se na paisagem as ruínas de
um grande aqueduto de pedra, cons-
truído com o objetivo de abastecer a
cidade ou a mineração.
CACHOEIRA DE VALÉRIA
Esta cachoeira é formada em rio de
mesmo nome, no sítio do Valéria com
acesso por estrada de terra. Chega-
-se à cachoeira por cima, onde há um
grande poço, cercado de vegetação de
mata, mais densa em uma das laterais.
CACHOEIRA CASCATINHA
Chega-se por uma caminhada leve. A
trilha é sinalizada, podendo-se ir tam-
bém de bicicleta. São várias cachoei-
ras que caem em desnível, formando
numerosas piscinas naturais.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 39FOTO: pt.wikipedia.org / www.panoramico.com
CAPELA DE NOSSA SENHORA DO
CARMO OU DE SANTA QUITÉRIA
Um dos mais famosos ícones da arte
colonial mineira, a capela de Nossa
Senhora do Carmo é conhecida popu-
larmente como “Capela de Santa Qui-
téria”.Situada no alto de uma colina,
com destaque na paisagem, a capela
setecentista foi restaurada em 1985.
CAPELA DO SENHOR DO BONFIM
Construída em pau a pique, a capela data,
provavelmente, do final do século 18.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO
ROSÁRIO
A construção do templo data dos fins
do século 18 e início do 19. Desprovida
de torres, mostra um curioso jogo de
volumes e é estruturada em madeira
com vedação em pau a pique.
LAGOA DO GUARDA-MOR
A lagoa, que é abastecida por quatro
nascentes, possui águas de cor esver-
deada e, em sua maior parte, há possi-
bilidade de banho e pesca.
PICO DE CATAS ALTAS
Possui 1.810 metros de altura, com
acesso por trilha não sinalizada, num
total de sete quilômetros ou quatro
horas de caminhada.
PICO DOS HORIZONTES
Para alcançar o topo do pico, é neces-
sário caminhar por aproximadamente
cinco horas por trilha bem demarcada,
passando por belíssimos córregos e
cachoeiras, até a base do paredão, que
possui duas vias para escalada.
Catas Altas
40 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 201440 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014
FOTO: www.santabarbara.mg.gov.br
SANTA BÁRBARACidade histórica do Circuito do Ouro de
Minas Gerais, localizada a 90 quilôme-
tros de Belo Horizonte, o lugar é cerca-
do de uma paisagem calma, com suas
igrejas, telhados e quintais, aos pés
também da imponente Serra do Caraça.
Foi estabelecida como “Arraial de San-
to Antônio do Ribeirão Santa Bárbara”
pelo bandeirante paulista Antônio Pe-
reira, em 1704, que ali encontrou ouro
de aluvião e veios de pedras preciosas.
Em 1713 teve início a construção da
Matriz de Santo Antônio. Posterior-
mente a cidade se tornou importante
passagem na rota entre a Corte, no Rio
de Janeiro, e as minas do centro/norte
de Minas Gerais. Por volta de 1870, foi
visitada pelo imperador Dom Pedro II
que, no Santuário do Caraça, declarou
que “só esta paisagem já paga a via-
gem a Minas Gerais”.
No início do século XX, teve nova fase
de desenvolvimento como importan-
te entreposto comercial, como última
estação da estrada de ferro na ligação
com o grande sertão mineiro. Duran-
te todo o ano de 2004, comemorou em
alto estilo seus 300 anos de existên-
cia, com a participação ativa de toda
a comunidade.Centro histórico de Santa Bárbara
Igreja Matriz de Santo Antônio
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 41FOTO: www.santabarbara.mg.gov.br / www.panoramio.com
SAIBA O QUE CONHECER E FAZER EM SANTA BÁRBARA
ANTIGA CADEIA MUNICIPAL
Inaugurada em 1900, a Casa da Câma-
ra e Cadeia Municipal funcionou ape-
nas até 1909, quando os detentos puse-
ram fogo nas instalações como forma de
protesto contra a transferência.
ANTIGA FARMÁCIA DA DONA NINI
Petrina de Castro Chaves, conhecida
como Dona Nini, era uma figura im-
portante em Santa Bárbara: ela foi a
primeira mulher a se formar farmacêu-
tica na primeira Escola de Farmácia do
Brasil. Ousada, tinha o costume de via-
jar a Ouro Preto sozinha em seu cavalo.
ANTIGA SEDE DA CIA. FORÇA E LUZ
DE MINAS GERAIS
Possui características das constru-
ções setecentistas com dois pavimentos
e sem detalhamentos de carpintaria.
ANTIGO CINE VITÓRIA
Construído em estilo art déco, o local
exibiu apresentações de diversas com-
panhias de teatro de renome como as
de Eva Tudor e Procópio Ferreira.
CAPELA DA ARQUICONFRARIA DO
CORDÃO DE SÃO FRANCISCO
Construída no fim do século XVIII, a
Capela da Arquiconfraria do Cordão de
São Francisco possui duas imagens,
uma de São Francisco e outra de Jesus
Cristo que datam de 1782.
CAPELA DO SENHOR DO BONFIM
Não se sabe a data exata de construção
da capela, porém, com base em seu es-
tilo arquitetônico típico do século XVIII,
acredita-se que ela seja desse período.
CASA DA CULTURA
O casarão que pertencia ao Padre Lu-
cindo de Souza Coutinho, parente do
Barão de Cocais possuía em sua sala
principal um piano de cauda que ele
tocava todas as tardes, inundando com
sua música as cercanias.
CASA DO MIRANTE
A Casa do Mirante é assim conhecida
em razão do mezanino existente em
sua fachada. Possui uma porta-sacada
que é acessada pela escada junto á pa-
rede lateral.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS
MERCÊS
Construída no século XVIII, no alto do
Morro de Sant’Ana, a Igreja de Nossa
Senhora das Mercês não possui adro,
sendo seu acesso feito direto pela Pra-
ça Nossa Senhora das Mercês, em pé
de moleque.
IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO
Foi construída no século XVIII pela Ir-
mandade do Santíssimo Sacramento.
A Igreja Matriz de Santo Antônio pos-
sui frontispício simples e interior com
ornamentação elaborada. Dividida em
nave e capela-mor, o templo possui
características dos estilos rococó e
joanino.
Fonte: www.minasgerais.com.br
Santa Bárbara
42 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Leandro Lopes
EventosEventosEventos
Locadoras faturam R$ 6,52 bilhões Anuário da Abla apresentado em maio revelou em detalhes os números do segmento no Brasil
Na manhã do dia 8 de maio, empre-
sários, fornecedores, parceiros e
jornalistas conheceram, em detalhes,
os números do segmento de locação
de automóveis no Brasil. Neste dia, foi
lançado, simultaneamente em várias
cidades brasileiras, o Anuário 2014 da
Associação Brasileira das Locadoras
de Automóveis – Abla. Trata-se de um
grande e organizado relatório que, em
Belo Horizonte, foi apresentado pelo
Presidente do SINDLOC-MG e Diretor
da Abla, Leonardo Soares. O evento
aconteceu no Promenade Golden Flat.
Entre os números levantados pela
Abla, o principal deles diz respeito ao
faturamento do setor que alcançou
a marca de R$ 6,52 bilhões, um cres-
cimento de 4,73% em relação a 2012.
Segundo Paulo Nemer, Presidente do
Conselho Nacional da Abla, em artigo
no Anuário, o setor precisou se redo-
brar para chegar a este número que é
signifi cativo, mas que fi cou abaixo de
nossa média histórica do setor que é de
dois dígitos ao ano. “No rent a car fi cou
evidente a redução na demanda face ao
crescente endividamento das famílias.
Ao lado disso, a pressão infl acionária
e a desvalorização do real no segundo
semestre”, escreveu ele.
Por fatores assim que é preciso fes-
tejar os resultados de 2013 que, apesar
dos problemas, seguiu crescente. Foi
assim também com relação ao núme-
ro de locadoras no Brasil, passando de
2.217 empresas, em 2012, para 2.596 no
ano passado. A frota de carros dispo-
níveis no mercado também avançou
(8,24%). Agora são 529.890 automóveis.
Em 2012 eram 489.548 carros.
Mesmo quando os dados represen-
tam queda, o resultado é positivo. É o
caso da idade média da frota que dei-
xou de ser de 18 meses, para 17,5. Bom
para os clientes usuários do aluguel
que passaram a andar em veículos mais
novos. Outro dado que chama a aten-
ção é o valor de contribuição com im-
postos. Em 2013 foram R$ 2,15 bilhões,
ante os R$ 2,05 bilhões de 2012.
A participação nas vendas do se-
tor automobilístico saltou 8,35% em
relação a 2012 e as locadoras se man-
tiveram como o principal cliente das
montadoras. Por fi m, o segmento é
responsável, segundo o Anuário, por
309.017 empregos diretos e indiretos.
Em 2012, esse número era cerca de 15
mil a menos.
Porém, não são só os números que
compõem o Anuário 2014. A publica-
ção ainda traz importantes refl exões
sobre o mercado, com artigos assinados
por nomes como Vinicius Nobre Lages,
Ministro do Turismo, Mauro Borges,
Ministro do Desenvolvimento, Indús-
tria e Comércio Exterior, Salim Matt ar,
da Localiza, Luiz Moan, da Anfavea,
Ricardo Camargo, da Associação Bra-
sileira de Franchising, entre outros. O
Anuário Abla pode ser acessado no site
da entidade: www.abla.com.br.
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 43FOTO: Leandro Lopes
Quem é Quem?Parceria
QUEM É QUEM?Nenhum benefício chega aos as-
sociados sem antes passar pelo
trabalho daqueles que acreditam nas
ações e nos projetos do SINDLOC-MG.
Tudo começa com algumas ideias que
depois, misturadas aos afazeres de cada
um, ganham forma e se concretizam.
Os benefícios que os associados co-
lhem a cada dia nascem, crescem e se
desenvolvem nas mãos dos diretores
e funcionários do SINDLOC-MG. Por
isso, a equipe de reportagem da Revista
Sindloc-MG decidiu revelá-los. Mos-
trar um pouco de cada um que trabalha
atrás dos holofotes do sindicato e que
ajuda a sua empresa a crescer junto
com a entidade. A série que será cha-
mada de “Quem é quem?” começa com
os profissionais do SINDLOC-MG.
REJANE RIBEIRO
Função: Gerente Executiva;
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais;
Idade: 47 anos;
Formação: Pedagogia, com especialização em supervisão
pedagógica. Há dois anos participa do Curso do Sistema de
Excelência em Gestão Sindical;
Rejane Ribeiro tem entre as usas atribuições a coordenação
geral e operacional do sindicato. Ela é a responsável pelos re-
lacionamentos internos e externos com diretoria, associados,
parceiros e representantes das montadoras. Há três anos e
meio no SINDLOC-MG, ela já trabalhou na Lokamig Rent a Car
e exerceu ainda a função de bancária por 15 anos. Entre suas
preferências está a leitura de escritores brasileiros. Também
gosta de ver filmes e ouvir músicas, sobretudo, rock nacional
dos anos 80.
REJANE
44 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Leandro Lopes
REGIANE BRUZIGUESSI
Função: Departamento Comercial;
Natural: Varginha, Minas Gerais. Porém, considera-se de
São Carlos, São Paulo, onde viveu boa parte da vida;
Idade: 34 anos;
Formação: Secretariado Executivo Bilíngue e MBA em Ges-
tão de Marketing;
Ela atua na área comercial, prospectando e visitando em-
presas para se associar. Regiane também é responsável por
encontrar parceiros com produtos e serviços que beneficiem
os associados do SINDLOC-MG. É quem tem um relaciona-
mento mais próximo aos associados já existentes, onde bus-
ca fidelizá-los. Há dois anos no SINDLOC-MG, ela trabalhou
11 anos na Associação Comercial e Industrial de São Carlos
– Acisc – e também quase um ano na Associação Comercial
de Minas - ACMINAS. É torcedora do São Paulo Futebol Clube
e tem um gosto musical eclético: de Bon Jovi, passando por
Madonna, Katy Perry, Pink, Aerosmith, até Ana Carolina, Seu
Jorge e Ivete Sangalo.
ÉRIKA GUIMARÃES ROSA
Função: Auxiliar administrativo;
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais.
Idade: 32 anos;
Seu trabalho consiste no envio de licitações diárias aos as-
sociados, envio e respostas de emails, cadastro dos novos
filiados e atendimento de um modo geral. Érika acaba de
completar dois anos e meio de SINDLOC-MG. Antes, traba-
lhava em uma construtora. Ela adora ouvir música sertaneja
e gosta muito de malhar.
REGIANE
ÉRIKA
Quem é Quem?
MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 45FOTO: Leandro Lopes
CARMEM DOS SANTOS
Função: Financeiro/administrativo;
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais.
Idade: 59 anos;
Ela é a responsável pela emissão de cheques, movimento de
caixa, cobranças e negociações, recebimentos e pagamentos
diversos. Faz relatórios, organiza planilhas e adesões. Com
quase três anos de SINDLOC-MG, Carmem tem uma história
profissional de atuação na área financeira. Antes do sindica-
to, trabalhava em uma concessionária de motocicletas. Ela
adora ir ao teatro e shows de música popular brasileira.
ROSA LÚCIA RAMOS
Função: Auxiliar de serviços gerais;
Natural: Novo Oriente de Minas, Minas Gerais.
Idade: 40 anos;
Ela é a guardiã da casa. Limpa, organiza, lava e sorri. A
funcionária mais antiga do sindicato. Trabalha lá há quase
10 anos. Tem três filhos e uma neta. Rosinha é o xodó do
SINDLOC-MG. Seu hobby? Ver filme, porque ninguém é de
ferro.
CARMEM
ROSA
46 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Leandro Lopes
LEANDRO LOPES
Função: Jornalista;
Natural: Feira-de-Santana, Bahia.
Idade: 31 anos;
Formação: Comunicação Social com habilitação em Jornalis-
mo, Mestre em Estudos Literários pela UFMG.
Ele é responsável pela comunicação do SINDLOC-MG há oito
anos. Escreve os textos e fotografa para a Revista Sindloc-MG.
Atualiza e administra o site da entidade e as redes sociais
(facebook e twitter) diariamente. É também diretor do Pro-
grama Diverso, da Rede Minas/TV Brasil e documentarista.
Realizou em 2013 o filme “Um humanista por acaso escri-
tor”, sobre José Saramago. Além disso, é torcedor do Espor-
te Clube Bahia.
LEANDROFÁBIO HENRIQUE CAMILLO DOS SANTOS
Função: Diretor de Marketing e Planejamento da Nativa Co-
municação;
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais.
Idade: 42 anos;
Formação: Graduado em Publicidade Propaganda e Pós Gra-
duado em Gestão de Marketing e Vendas, pelo Centro Uni-
versitário Newton Paiva.
Ele é diretor de marketing e planejamento da Nativa Comunica-
ção, empresa que presta serviços para o Sindloc-MG, nas áreas
de comunicação, editoração e marketing. A equipe da Nativa
trabalha na manutenção visual do site da entidade e das mídias
utilizadas pelo sindicato; editoração da Revista Sindloc-MG,
preparação de newsletters, criação de email Marketing, dentre
outros. É músico, compositor e possui também, participações