NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 1 FOTO: Novembro - Dezembro 2014 Nº 72 ano12 Reportagem Ética, essa palavra: o desrespeito entre empresários dificulta o fortalecimento do setor e beira a concorrência desleal Eventos Diretoria do SINDLOC-MG é reeleita Que venha 2015!
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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 1FOTO:
Novembro - Dezembro 2014 Nº 72 ano12
ReportagemÉtica, essa palavra: o desrespeito entre empresários dificulta o fortalecimento do setor e beira a concorrência desleal
EventosDiretoria do SINDLOC-MG é reeleita
Que venha
2015!
2 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:
Eventos
Que venha 2015!
FOTO: Banco de imagens
Editorial
383
EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira
Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares
ImpressãoGráfica Atividade
Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.
Giro Rodas quer oferecer o preço mais barato de Minas Gerais aos associados
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23
Quem é Quem?
Quem é quem? 53
Novidades
A inimizade do executivo com o intelectual
Pense nisso!
4
10Reflexão
12Como sua empresa tem aproveitado a inadimplência?
6Acordando ou hibernando?
8
Foco estratégico, eficiência operacional e treinamento intenso em 2015
Montadoras em marcha lenta: crise ou mudança estrutural?
Locadoras sofrem com exigência de cópia de contrato social autenticada
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Mercado
Ética, essa palavra
Lei obriga montadoras a fornecer carro reserva
Reportagem
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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG
Editorial
Caros associados,
Finalmente chegamos ao final do difícil ano de 2014. Pas-
samos pela tão esperada Copa do Mundo, cujo legado foi
decepcionante, e pela eleição que dividiu o país, mas que
democraticamente permitiu aos brasileiros escolher manter
o projeto do governo atual.
Passamos por um ano complicado devido ao aumento
considerável dos preços dos carros e das taxas de financia-
mentos, além da estagnação do mercado de usados, aumen-
to dos custos com mão de obra, elevação do risco do nosso
negócio como, por exemplo, pela mudança dos valores para
multas de trânsito, mas, principalmente, pelo congelamento
das nossas tarifas.
Alia-se a isso o pífio crescimento do país, volta da inflação
e diminuição dos investimentos. Resultados de uma desas-
trosa condução da nossa politica econômica. No noticiário
acompanhamos o maior escândalo de corrupção da história
e vemos que quando o governo não cumpre as Leis, ele sim-
plesmente as altera com parceria de um Congresso vendido
e desacreditado. Porém, com a chegada do novo ano, a espe-
rança renasce!
2015 chega com previsões de ser um ano mais difícil ain-
da, mas são nessas situações que o perfil criativo do empre-
Palavra do Presidente
Feliz 2015!sário brasileiro aparece. Em tempos de crise as oportunida-
des surgem. Porém, as oportunidades só batem na porta de
empresas organizadas, informadas e preparadas.
Nesta situação, o SINDLOC-MG se torna protagonista e
fundamental para o associado! Um sindicato forte defende os
interesses do setor, busca parcerias com fornecedores e princi-
palmente cuida da profissionalização das empresas associadas.
A diretoria foi reeleita para o biênio 2015/2016 e vai dar
continuidade as ações consolidadas nos últimos anos e irá
implantar novos projetos visando crescimento do mercado
e o desenvolvimento das empresas. O foco será capacitar,
integrar e informar cada vez mais o empresário e seus co-
laboradores.
Dentre as ações podemos citar a criação da webTV SIN-
DLOC-MG, a realização de Fórum Jurídico, a criação de gru-
pos de trabalhos para discussão sobre multas, tarifas, furto
de veículos, a criação de representações regionais e o ousado
e esperado Curso de Formação de Gestores de Locadoras.
Aliado a isso, o SINDLOC-MG mudará para a nova sede
ainda no primeiro trimestre e irá proporcionar mais facilida-
de e conforto aos associados!
Desejamos a todos um ano novo cheio de saúde, realiza-
ções e sucesso!
Feliz 2015!
4 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
Por Eduardo Peres
A inimizade do executivo com o intelectual
Eduardo Peres é é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br
Esse artigo pretende brevemente refletir sobre a concilia-
ção de duas facetas tão distintas mas imprescindíveis a
homens e mulheres de negócios (ou pelo menos àqueles que
se pretendem inovadores e prósperos): as facetas do execu-
tivo e do intelectual.
Marilena Chaui, quando perguntada no programa de
entrevistas Roda Viva em 1989 sobre se era possível conci-
liar a executiva com a intelectual, respondeu brevemente:
“Não, não é possível”. O caso de Marilena é emblemático.
Intelectual conhecida, filósofa, escritora e professora da USP,
Marilena tem extensa e importante obra literária publicada
(além de inúmeras contribuições em simpósios, conferências
e palestras em ambiente acadêmico, especulando sobre fi-
losofia e militância política), o que naturalmente exigiu-lhe
dedicação para a ampla pesquisa e o mero ato de se sentar
para escrever. Ocorre que em 1988, a então prefeita eleita de
São Paulo Luíza Erundina lhe a convidou para assumir a Se-
cretaria de Cultura. Marilena aceitou, e tornou-se, portanto,
pelo menos naquele momento, uma executiva.
É dever do executivo, sabemos, nomear e gerenciar
equipes, idealizar e planejar o futuro, delegar missões (ou
simplesmente tarefas), gerenciar os acontecimentos (ou os
não-acontecimentos) ao longo do tempo por parte de sua
equipe, corrigir as rotas que eventualmente estejam equi-
vocadas, cobrar, incentivar, reconhecer e motivar sua equi-
pe, fazer acontecer o que se planejou. Em suma, uma rotina
e um modelo mental radicalmente diferentes da rotina do
intelectual. O intelectual, por sua vez, dedica-se ao “ócio”,
isto é, à reflexão. Lembremos que “negócio” vem de “nega-
Pense nisso!
FOTO: www.eduardoperes.com.br/ Banco de imagens
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ção do ócio”: quando fazemos “negócio”, negamos a nossa
condição momentânea de intelectuais e somos executivos.
Quando nos dedicamos ao “ócio” (momentos de serenidade
para a reflexão, que em nada tem a ver com a ideia de des-
canso descomprometido), a figura do intelectual se sobrepõe
à outra. Basicamente conclui-se que de fato não há como
conciliá-las.
Pois: uma carreira bem sucedida exige de nós o muito.
Que sejamos reflexivos para sermos criativos e inovadores
– que tenhamos ideias e conceitos próprios no que se refere
à nossa condição de formuladores do pensamento: que seja-
mos intelectuais. E exige-nos também a capacidade executi-
va, isto é, o poder de realização, a capacidade de planejar e a
disciplina e a competência para fazer acontecer. Está dado o
desafio: conciliar essas duas facetas.
A conclusão à qual cheguei, meramente pessoal, mas
que aqui divido com aqueles que possam vir a se interes-
sar: para manter em alto nível as duas vertentes, nada como
a disciplina da agenda. Uma vez na semana, (normalmente
às sextas-feiras, mas nem sempre), quando em São Paulo, a
“agenda de trabalho”, de manhã à noite, é a dedicação plena
ao estudo, à pesquisa, à leitura de largo fôlego. Para isso,
é preciso “renunciar do escritório”, isto é, delegar o que se
pode delegar e assumir a ausência sem culpa. Desta maneira,
as leituras avançam, a pilha de livros “a examinar” diminui
e se renova, as novas ideias ocorrem e o vigor para a volta à
lida executiva se apresenta especialmente. Muito negócio e
pouca leitura não faz bem para o negócio. A leitura dedicada
(não necessariamente apenas em temas ligados diretamente
ao negócio, mas especialmente aqueles que aparentemente
em nada têm a ver), como parte da agenda, por sua vez, além
da alegria de viver profunda que proporciona, faz e muito
bem para os tais negócios.
6 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens6 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013
Por Rita Mundim
Acordando ou hibernando?O mercado que dormiu comprado em Aécio Neves, acor-
dou com o resultado real das urnas. A maioria da po-
pulação brasileira votou e elegeu Dilma Rousseff por mais
quatro anos no poder. E não deu outra. A reação do mercado
foi a de vender ativos brasileiros, em especial ações das em-
presas públicas, aquelas cujo controle é da União.
Mas, diante da realidade dos fatos, nós tivemos, por
exemplo, um bom desempenho das ações do setor de ensino,
com os investidores apostando em um investimento ainda
maior do governo Dilma Rousseff no setor de educação. As
principais empresas do setor chegaram a subir quase 10% no
pregão do dia 27 de outubro.
Na outra ponta, o dólar comercial subiu 2,56%, e essa
apreciação do dólar frente ao real foi responsável pelo bom
desempenho de algumas empresas ligadas ao setor expor-
tador. Desta forma, apesar da queda nas ações das estatais,
o índice Bovespa terminou o dia em queda de 2,77%, bem
menor do que a previsão do mercado que apostava em mais
de 4% de desvalorização.
Rita Mundim é Mestre em Administração pela FEAD, Espe-cialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências Con-
tábeis pela FGV. Economista, Administradora de Carteira de Valores Mobiliários e Professora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC. Ex-Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG e vencedoras dos prêmios Apimec Nacional, Prêmio Apimec-MG de melhor profissional de Im-prensa e Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômi-co 2006 – ASSEMG.
Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO
No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br
Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.
Só aquivocê ganha
dotz.
FOTO: Acervo Pessoal
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:
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No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br
Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.
Só aquivocê ganha
dotz.
O Day After das eleições foi também de pronunciamen-
tos: falaram o Ministro da Fazenda, Guido Mantega e o Pre-
sidente do PT, Rui Falcão. E o que eles falaram não chegou
bem aos ouvidos do mercado. Segundo Guido Mantega, a
vitória de Dilma foi a vitória da política econômica pratica-
da nos governos petistas. E, segundo Rui Falcão, o essencial
agora é que a linha econômica seja mantida.
Devemos manter um crescimento próximo de zero com
uma inflação de quase 7% ao ano? Devemos manter um
governo gastando mais do que arrecada? Devemos ter um
crescimento, em 2014, de 0,3% e até setembro economiza-
mos R$ 32 bilhões para um compromisso assumido de R$100
bilhões. É como na sua casa: se você gasta mais que você
arrecada, você tem que se endividar e quanto mais endivida-
do você fica, maior é o juro que você tem que pagar. É dessa
dívida que nós vamos falar agora.
Segundo o Banco Central, a dívida pública federal subiu
em setembro para mais de R$ 2 trilhões, e, nós pagamos de
juros, só em setembro, quase R$ 27 bilhões. Se anualizarmos
o pagamento dos juros, estamos falando de uma conta de
mais de R$ 300 bilhões/ano.
A sociedade brasileira não consegue carregar sozinha o
peso da má gestão. O Estado tem que diminuir os gastos para
fazer um ajuste fiscal capaz de diminuir a taxa de juros que
vem sendo paga para sustentar e carregar esta dívida. Mas
ao contrário do que se esperava, além de não diminuir os
gastos, o governo vem ampliando desde maio o rombo nas
contas públicas. Pela primeira vez desde a implantação do
Plano Real, o governo não consegue gerar superávit primá-
rio por cinco meses consecutivos.
Nossos credores e as agências de risco já começam a
ficar inquietos com a incapacidade do governo em gerar
poupança para pagar juros. A alta da SELIC na primei-
ra reunião do COPOM após as eleições foi interpretada
pelo mercado como um sinal de mudança na condução da
política econômica, mas a demora do governo em anun-
ciar um ajuste fiscal vai sendo interpretada como um sinal
bem mais forte de que nada mudou.
Resumo da ópera: temos que crescer mais, gastar menos,
controlar a inflação, para baixar a taxa de juros e criar um
ambiente propício para a volta do crescimento econômico,
mas isso só será possível diante de um novo modelo que pas-
sa pela retomada da responsabilidade fiscal e pelo controle
das contas públicas. A sociedade como sempre já fez e está
fazendo o seu sacrifício, mas chegou a hora do governo fazer
a parte dele, ou será que vai optar, como sempre, por menos
gestão e mais impostos?
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8 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Carlos Gustavo Caixeta
Por Carlos Gustavo Caixeta
Foco estratégico, eficiência operacio-nal e treinamento intenso em 2015As perspectivas para 2015 são desafiadoras, tanto para o Bra-
sil quanto para a economia internacional. Resquícios da res-
saca da Copa do Mundo e eleições presidenciais, precariedade das
infraestruturas – “custo Brasil” –, baixo crescimento econômico
num contexto de alta da inflação e consequente aumento das taxas
de juros básicas provocam desconfianças por parte dos empresá-
rios e consumidores. O resultado é o cancelamento e adiamento
dos investimentos e consumo.
Diante desse cenário seria perigoso uma postura reativa por
parte das organizações. Ao invés de esperar as coisas acontecerem,
precisam proativamente estreitar os laços de confiança com todos
os públicos relacionados ao desempenho dos negócios, os chama-
dos stakeholders. Importante também identificar onde podem ser
mais eficientes e fazer uma boa gestão de custos e processos para
aumento da produtividade e lucratividade. Um bom começo é de-
senvolver o alinhamento sobre seus problemas e capacidades com-
petitivas, o que tem de forte e o que precisa ser melhorado (áreas
de oportunidade) em todos as áreas. É fundamental uma discus-
são estratégica lúcida, aprendendo seletivamente com o passado
para entender o presente, projetando o futuro para implementar as
ações que irão construí-lo.
Medir os desempenhos com indicadores e metas claras, reco-
nhecer e bonificar os melhores, formar líderes que possam con-
solidar a cultura baseada em resultados e formar outros líderes,
reforçar o treinamento empresarial para dar sustentação a tudo
isso. “Primeiro quem depois o quê” é o principal pilar enfocado por
líderes empresarias como Jack Welch, Fábio Barbosa e o trio funda-
dor da Ambev Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.
Carlos Gustavo Caixeta é Mestre em Gestão Empresarial pela PUC-Minas e Fundação Dom Cabral. MBA Executivo
pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Economista pela UFMG e professor associado da Fundação Dom Cabral com vários artigos e entrevistas publicadas em revistas especializadas, TVs, rádios e sites de negócios. Suas palestras e consultorias enfocam a alta lucratividade, ven-das de alto impacto e resultados, relacionamento e fideliza-ção dos clientes, vendas proativas focadas no valor, líderes e equipes de alta performance, alta competitividade para o sucesso empresarial.www.carlosgustavocaixeta.com.br
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 9
Nesse contexto, a percepção positiva em torno da marca é
importantíssima, bem como a confiança vinda da forte reputa-
ção construída nos mínimos detalhes com os clientes e demais
stakeholders, onde todos os funcionários são responsáveis diretos
pela entrega de valor superior. Agir com coerência e consistência,
alinhando a prática ao discurso corporativo, constroi e mantem a
reputação forte ao longo do tempo – que por sua vez atrai talentos,
clientes, investidores, apoio da mídia etc.
Para analisar e gerenciar os resultados dos negócios,
um diagnóstico estratégico competitivo (DEC) recomenda
8 dimensões: 1) Criar e manter uma proposição de valor
importante; 2) Explorar um mercado em alto crescimento;
3) Clientes rentáveis como a principal fonte de receitas; 4)
Potencializar alianças com grandes marcas/empresas; 5)
Conseguir retorno exponenciais; 6) Excelência em liderança
interna e externa; 7) Diretoria e líderes especialistas em va-
lores essenciais e 8) investimento em infraestruturas. Acesse
www.carlosgustavocaixeta.com.br/dec e faça o diagnóstico
para a sua empresa.
Em meus estudos como professor, experiência como executivo
e em consultorias para várias empresas percebo que o desempenho
econômico, por si só, não é capaz de garantir uma boa reputação. A
crise nos mostrou a fragilidade de grandes corporações diante de
um cenário de queda na confiança e incertezas sobre o futuro. As
empresas que investem no fortalecimento de sua reputação corpo-
rativa e na meritocracia para manter seus melhores funcionários
sofrem menos e se recuperam mais rápido.
A história empresarial ensina que sempre existem os que
observam, os que analisam e aqueles que também constroem.
Como peça chave das decisões sobre sua vida pessoal e pro-
fissional, qual será a sua postura? Uma coisa é certa: a perse-
verança, o trabalho árduo e a disciplina são imprescindíveis
para qualquer realização. Genialidade sem “mão na massa” di-
ficilmente gera resultados duradouros. Concluindo, relembro a
receita de sucesso de Einstein: “sucesso = 10% de talento (inspi-
ração) + 90% de suor (transpiração)”.
10 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Banco de imagens
FOTO: SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 11
Liberdades É livre quem pode fazer o que quiser
— dentro das suas limitações de espaço,
tempo, energia e recursos. Só se é livre
dentro de certos limites. Portanto, toda
liberdade é condicional.
Só é totalmente livre quem pode exer-
cer a sua vontade sem qualquer limitação
moral ou material. Isto é: o tirano. Assim,
a liberdade suprema só existe nas tiranias.
Dizer que a minha liberdade termina
onde começa a liberdade do outro é mui-
to bonito. Mas e se a liberdade foi mal
distribuída e o meu vizinho tem um lati-
fúndio de liberdade enquanto a minha é
um quintal de liberdade, liberdade mes-
mo que tadinha? Não é feio sugerir um
reestudo da divisão.
Cuidado corre quem dá aos outros
toda a liberdade. Geralmente é quem
pode tirá-la.
Há os que passam o dia inteiro livres e
chegam em casa se queixando disso. São os
motoristas de táxi. Toda liberdade é relativa.
Toda liberdade é relativa. Verdade
exemplarmente ilustrada por este diálo-
go entre o preso e o carcereiro.
— Nunca mais vou sair daqui.
— Calma. Não desanime.
— Não tem jeito. Estou aqui para sempre.
— Vou ver o que posso fazer por você -
Reflexão
— Não adianta. Estou condenado. Desta
prisão eu não saio. Se esqueceram de mim.
— Eu não esquecerei. Voltarei para
visitá-lo.
— Promete? — diz o carcereiro.
Quem é livre às vezes não sabe. Quem
não é livre sempre sabe. Ou será o con-
trário? A gente vê tanta gente inexplica-
velmente feliz.
Alguns são obcecados pela liberdade e
prisioneiros da sua obsessão.
Os loucos são livres e vivem presos
por isso.
Poderia se dizer que livre, livre mesmo,
é quem decide de uma hora para outra que
naquela noite quer jantar em Paris e pega
um avião. Mas mesmo este depende de es-
tar com o passaporte em dia e encontrar lu-
gar na primeira classe. E nunca escapará da
dura realidade de que só chegará em Paris
para o almoço do dia seguinte. O planeta
tem seus protocolos.
Fala-se em liberdade como se ela fos-
se um absoluto. Mas dizer “eu quero ser
livre” é o mesmo que dizer “eu quero” e
não dizer o quê. Existe a Liberdade De
e a Liberdade Para. Não é uma questão
apenas de preposições e semântica. E a
questão do mundo. O liberalismo clássico
iconizou a Liberdade Para. Você é livre se
tem liberdade para dizer o que pensa e
fazer o que quer, para ir e vir e exercer
o seu individualismo até o fim, ou até o
limite da liberdade do outro. A ideia de
que a verdadeira liberdade é a Liberdade
De é recente. Livre de verdade é quem é
livre da fome, da miséria, da injustiça, da
liberdade predatória dos outros. A ideia
é recente porque antes era inconcebível.
Ser livre do despotismo era automati-
camente ser livre para o que se quises-
se, para a vida e a procura individual
do paraíso. Foi preciso uma virada no
pensamento humano para concluir que
Liberdade Para e Liberdade De não eram
necessariamente a mesma liberdade e
outra virada para concluir que eram an-
tagônicas. A última virada é a decisão de
que uma liberdade precisa morrer para
que a outra viva. Não concorde com ela
muito rapidamente.
Enfim, de todos os crimes que se cometem
em nome da liberdade, o pior é a retórica.
Mas eu desconfio que a única pessoa
livre, realmente livre, completamente li-
vre, é a que não tem medo do ridículo.
Luis Fernando Veríssimo in “Em algum lugar do paraíso”
12 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:
Por Rodrigo Santana
Como sua empresa tem aproveitado a inadimplência?A inadimplência pode assolar o planejamento financeiro
de uma empresa, porém, sob a ótica tributária esse
quadro pode ser minimizado com consequente melhoria no
resultado da empresa.
Manter-se no mercado competitivo requer muita cautela,
em especial com os créditos concedidos a clientes. Devido a
dificuldades de captação de recursos no mercado e também
das altas taxas de juros cobradas pelas instituições financei-
Rodrigo Santana é membro do Conselho Gestor da VERS Contabilidade empresa que também é Diretor de fomenta-
ção de negócios. Formado em Ciências contábeis pelo Centro Universitário - UNA e pós-graduado em Gestão Fiscal e Tri-butária pela PUC. Também atuou por mais de dezessete anos nas áreas contábil, fiscal, tributária e societária atendendo todas as empresas do Grupo Localiza.
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 13
ras, as empresas encontram-se cada vez mais alavancadas
financeiramente, o que pode comprometer sobremaneira o
fluxo de pagamentos.
Outro ponto de importância fundamental a ser avaliado é
com relação às informações entregues ao fisco, que por sua
vez exige cada vez mais assertividade e transparência.
As empresas podem e devem reconhecer em seu resul-
tado os valores vendidos e não recebidos de seus clientes.
Para fazer jus a essa reversão de valores do resultado deve
ser avaliado o enquadramento tributário feito pela empresa
no início do ano. Essa regra aplica-se exclusivamente a quem
optou pela apuração no regime de Lucro Real.
Estamos falando da Provisão para Crédito de Liquida-
ção Duvidosa – PCLD. Os valores faturados e não recebi-
dos poderão ser registrados como perda, desde que aten-
didos os requisitos previstos na legalização fiscal vigente.
O referido tema é tratado pela Lei do Ajuste Tributário Nº
9.430, de 27/12/1996.
O especialista recomendado para avaliar, validar, execu-
tar e efetivar a aplicabilidade de acordo com as previsões da
legislação é o profissional contábil. Sua empresa tem ado-
tado com frequência esse procedimento?
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14 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Banco de imagens
Os números não deixam dúvidas: 2014 foi o ano em que
as montadoras de automóveis indicaram os primeiros
números desanimadores depois de dez anos de crescimento
contínuo. A venda de veículos, compreendido entre os me-
ses de janeiro a julho deste ano, caiu 8,6% em relação ao
mesmo período de 2013. No total, a produção já amarga a
redução de 17%.
Motivos para tal desempenho pífio não faltam. Desde a
redução de crédito ao consumidor pelos bancos, passando
pela inflação que não dá trégua, até um rearranjo do merca-
do mundial. Mas comecemos por aqui, no Brasil.
A inadimplência do consumidor, que adquire um veículo
à prazo, é um vetor importante neste imbróglio. A capacida-
de de consumo da chamada “classe C” – os maiores compra-
dores de veículos à prazo – definitivamente atingiu o teto.
O excesso de demanda por consumo elevou a inflação, pres-
sionando os preços de toda uma gama de produtos de pri-
meira necessidade, fazendo com que alguns consumidores
parassem – forçadamente – de honrar seus compromissos
junto aos bancos e às financeiras. Isso fez com que os bancos
reduzissem prazos e exigissem entradas mais caras para se
adquirir um carro a prazo. O saldo das carteiras de crédito
dos bancos diminuíram 5%. Como reflexo disso, as institui-
ções financeiras estagnaram as ofertas de financiamento,
correndo atrás desse decréscimo. A previsão é que só em
2016 o saldo das carteiras de crédito das instituições volte ao
normal. Até lá, a oferta de financiamento continuará tímida.
Montadoras em marcha lenta: crise ou mudança estrutural?
Mercado
Outro dado desanimador são os empregos no setor au-
tomotivo que estão seriamente ameaçados. Férias coletivas,
paradas técnicas e suspensões temporárias atingiram 7 mil
funcionários. Outros 6 mil já estão na rua. E os carros en-
calharam nos pátios das montadoras: pelo menos 383 mil
veículos ficaram em estoque em junho para serem vendidos
num período de 48 dias. Comparativamente, em 2013, havia
uma média de 375 mil veículos a cada mês para a venda num
prazo de, no máximo, 36 dias.
Mas a longo prazo, tal crise indica para uma mudança es-
trutural de toda a indústria. Os investimentos estão a todo
vapor, tanto no Brasil como no resto do mundo. Trata-se de
um mercado muito competitivo, e a necessidade por inova-
ção se faz constante. As fábricas da Toyota no Brasil con-
tinuam no mesmo patamar em termos de investimentos à
longo prazo e a Fiat-Chrysler investirá um total de R$ 15
bilhões até 2016 só em nosso país.
A curto prazo, o que pode amenizar a crise são os investi-
mentos em máquinas agrícolas, caminhões, ônibus e utilitários
via financiamentos oferecidos pelo Banco Nacional de Desen-
volvimento Econômico e Social – BNDES. Mas também trata-se
de um fenômeno global: fábricas em outros países reduziram a
marcha, pois os mercados, principalmente os da Europa, estão
em declínio. A boa notícia é que as montadoras esperam que do
montante de veículos fabricados mundo afora, pelo menos 50%
deles sejam produzidos nos chamados “mercados emergentes”
(como o Brasil) até 2020.
FOTO: Banco de imagens
As locadoras de automóveis de Minas Gerais estão encon-
trando muita dificuldade burocrática na hora da venda
dos seus veículos seminovos. É que o Departamento Estadual
de Trânsito de Minas Gerais, o Detran/MG, vem exigindo a có-
pia do contrato social autenticada para cada operação.
A exigência, além de burocratizar o processo, é muito dis-
pendiosa. Com ela, no negócio, perdem tanto o comprador
quanto o vendedor. Os empresários alertam que a medida é
também ultrapassada.
“Em nome da Associação Brasileira das Locadoras de
Automóveis – Abla, e do Sindicato das Empresas Locadoras
de Automóveis de Minas Gerais – SINDLOC-MG, emitimos
um ofício para o Detran/MG, solicitando atenção para esse
caso”, afirma Saulo Froes, Diretor da Abla e Presidente de
Honra do SINDLOC-MG.
Segundo a assessoria de imprensa do Detran/MG, o pedido
está em análise. Em nota, o órgão afirmou que a exigência do
contrato social das locadoras no momento da venda dos seus
veículos é prevista no Manual de Procedimentos do Renavam.
Porém, diante do questionamento, o Departamento está “em
busca de uma solução menos burocrática e que atenda aos cri-
térios de segurança e agilidade para ambas as partes”.
Locadoras sofrem com exigência de cópia de contrato social autenticada
16 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
Ética: conjunto de questões e preceitos que se relacio-
nam aos valores morais e à conduta humana. Esta é
a definição básica do termo pelo dicionário Caldas Aulete,
um conceito às vezes esquecido por alguns empresários do
ambiente comercial. O livre mercado permite com que as
a necessidade do bom senso e da ética profissional, no res-
peito a alguns limites no processo de conquista de clientes e
aumento de seus dividendos.
Entre os problemas morais descritos por empresários do se-
tor de locações de automóveis, o aliciamento de funcionários
é o mais incômodo. Saulo Froes, do Grupo Lokamig, sofreu as
consequências desse problema recentemente e conta que o ali-
ciamento é uma prática antiga, frequente e que necessita da co-
laboração de todo o setor para ser inibida. “É preciso discuti-la
em conjunto, pois quem a pratica ou aceita, muitas vezes, não
tem ideia da dimensão de suas consequências”, comenta.
Ética, essa palavraO desrespeito entre empresários dificulta o fortalecimento do setor e beira a concorrência desleal
Ética: conjunto de questões e
preceitos que se relacionam
aos valores morais e
à conduta humana.”
Lei 9278/1996, art. 195.
Comete crime de concorrência desleal
quem: [...]
IX – dá ou promete dinheiro ou outra uti-
lidade a empregado de concorrente, para
que o empregado, faltando ao dever do
emprego, lhe proporcione vantagem;
X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou
aceita promessa de paga ou recompen-
sa, para, faltando ao dever de emprega-
do, proporcionar vantagem a concorren-
te do empregador;
XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem
autorização, de conhecimentos, infor-
mações ou dados confidenciais, utilizá-
veis na indústria, comércio ou presta-
ção de serviços, excluídos aqueles que
sejam de conhecimento público ou que
sejam evidentes para um técnico no as-
sunto, a que teve acesso mediante rela-
ção contratual ou empregatícia, mesmo
após o término do contrato;
XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem
autorização, de conhecimentos ou infor-
mações a que se refere o inciso anterior,
obtidos por meios ilícitos ou a que teve
acesso mediante fraude; ou [...]
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1
(um) ano, ou multa.
Reportagem
Por Leandro Lopes
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 17
O caso basicamente obedece a um padrão. Uma empresa
nova, ainda sem experiência, sem funcionários preparados e
buscando aparecer no mercado, oferece salários mais altos,
bonificações, entre outras vantagens, para um empregado já
experiente de uma empresa consolidada. O empresário ali-
ciador aposta no fato de que trazer um bom funcionário de
outra empresa trará por consequência os clientes e o know
how da empresa concorrente, e que também gastará menos
por não precisar de realizar sua capacitação. Para isso, ofere-
ce vantagens financeiras bem acima dos valores de mercado.
A empresa na qual trabalha o funcionário perde, porque terá
de contratar um novo trabalhador e ensiná-lo todos os pro-
cessos e procedimentos. E, assim, cede, sem nenhum custo
ou escolha, um profissional preparado e íntimo da empresa
a um concorrente.
Entretanto, nos lembra Saulo, “uma negociação fora da re-
alidade é prejuízo na certa” e esse empresário usualmente não
consegue manter o valor para o funcionário. Este, então, que
costuma abrir mão do seguro desemprego, sofre para conseguir
outro trabalho. Ou seja, trocou a segurança e experiência de
uma empresa pelas promessas de outra. Saulo ainda atenta que
“no mercado, as grandes e até as médias empresas, por hábito,
não contratam funcionários que tenham trabalhado em concor-
rentes. Um dos motivos são os “vícios” que são difíceis de rever-
ter”, explica. Assim, funcionário e empresa aliciadora perdem a
credibilidade e a confiança das outras empresas, fecham portas
e parcerias que lhe poderiam ser frutíferas. “Uma empresa sem
ética não tem sucesso duradouro, está fadada a não se manter
no negócio. Os números e estatísticas do setor indicam isso, as
empresas que pensam ser ‘mais espertas’ acabam desaparecen-
do”, conclui o diretor da Lokamig. E salienta que a melhor,
mais lucrativa e ética opção é desenvolver planejamento es-
tratégico que treine e capacite os próprios funcionários. De
forma que este entenda as especificidades, crie identidade
junto à empresa e entenda as possibilidades de crescimento
que ela proporciona.
Isa Marotta, da Intercities Turismo e Rent a Car, lembra
de ter passado várias vezes pelo mesmo problema de perder
funcionários para outras empresas. No caso dela, por causa
das oportunidades de promoções que as grandes empresas
oferecem. “Competir com grandes corporações é muito di-
fícil. Mesmo as pequenas empresas oferecendo incentivos e
bônus, perdem para as grandes empresas, que tem maiores
possibilidades de carreira”, lembra.
O empresário André Alvim, da Conexão Rent a Car, lem-
bra que nesse jogo de contratação, os profissionais também
são responsáveis. “Recebemos com certa frequência currícu-
los de funcionários de outras locadoras, ainda empregados,
buscando oportunidades”, conta. O que evidencia que a cul-
pa nem sempre é do empresário que contrata, mas do profes-
sional que se encontra insatisfeito com a empresa onde atua.
Ricardo Moreira, da Executivo Service Motoristas, viu a sua
18 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
empresa servir de fachada para um dos seus funcionários mon-
tar um concorrência. “Tive um funcionário de altíssima com-
petência certa vez, mas que com o passar do tempo, formou
uma empresa dentro da minha, com diversos clientes nossos,
com o uso das nossas máquina, do nosso escritório, telefones e
e-mail´s. Ele montou uma concorrência dentro da minha pró-
pria empresa! Isso causou muitos transtornos e enorme baixa
de faturamento, além das perdas significativas de alguns im-
portantes clientes”, relata Ricardo.
O advogado e assessor jurídico do SINDLOC-MG, Adria-
no Castro, também defende que as empresas podem desen-
volver estratégias no âmbito interno para evitar tal pro-
blema, “a melhor defesa é adotar boa política de pessoal,
e o melhor ataque é oferecer boas oportunidades de cres-
cimento e reconhecimento para funcionários talentosos”,
acredita. Adriano nos lembra também que em alguns casos o
aliciamento de concorrentes pode ser considerado crime de
concorrência desleal. Que, em linhas gerais, caracteriza-se
principalmente quando o funcionário divulga informações
ou dados confidenciais da empresa na qual trabalhava ou
quando recebe vantagens para beneficiar concorrente ou
fornecedor. “São comuns problemas principalmente no setor
de compras e contratação das empresas, nas quais os funcio-
nários recebem ‘comissões’, ou seja, propina, para dar pre-
ferência a determinados fornecedores”, observa o advogado.
UNIãO, FORçA E REpRESENTAçãO
Para Leonardo Soares, o sindicato é um meio para inibir
essas ações e evitar tais problemas. “Os empresários asso-
ciados tem acesso aos cursos, treinamentos, palestras ofe-
recidos pelo SINDLOC-MG, e, com isso, a possibilidade de
desenvolver as capacidades necessárias ao meio e criar o
espírito de conjunto. Até porque não adianta ter um funcio-
nário que não esteja conectado com a empresa, de acordo
com sua visão, missão e valores. E isso cada empresa irá de-
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 19
senvolver de acordo com suas buscas”, comenta.
Ricardo acredita que o caminho para um concorrência
leal é a união. “Aqui na Executivo Service primamos pela
ética e lutamos por parcerias limpas e transparentes. Unidos
somos muito mais”, diz ele. Para Isa, talvez seja preciso criar
um código de ética do setor, instituindo penalidades.
Para Saulo, as empresas locadoras precisam se cons-
cientizar do que suas entidades podem fazer pelo seu ne-
gócio. Muito mais do que concorrentes, os associados do
sindicato são parceiras. A representação que busca pen-
sar os princípios e reger forças coletivas ao contrário do
pensamento unitário. Talvez esse seja um dos princípios
maiores da ética.
20 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
Pernambuco saiu na frente quando o assunto é garantir
direitos ao cidadão e aos empresários do segmento de
aluguel de veículos. Desde junho de 2014, as montadoras de
automóveis, por intermédio das suas concessionárias, são
obrigadas a fornecer carro reserva similar quando o veículo
de um cliente fica retido por mais de 15 dias por falta de
peças originais ou impossibilidade de realização do serviço
durante o prazo de garantia contratado.
Esse é um grande problema das empresas do aluguel de
carro. Não são raros os casos de automóveis parados durante
meses à espera de reposição ou de serviço. E, para o segmen-
to de locação, carro parado é prejuízo computado.
A iniciativa foi do deputado estadual Rodrigo Novaes, do
PSD. Segundo o texto da Lei nº 15.304/14, o não cumprimen-
to da medida acarreta em pagamento de multa e cassação do
registro do produto junto ao órgão competente. A determi-
nação é válida para os carros em garantia de fábrica.
A Lei é um exemplo a ser seguindo no resto do país e
solucionaria um grande problema cotidiano nas empresas de
aluguel de veículos do Brasil.
Lei obriga montadoras a fornecer carro reserva
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Banco de imagens
E o SINDLOC-MG continua em expansão! 10 novos associados chegam para o time do sindicato. Sejam muito
bem-vindos!
SEJAM BEM-VINDOS!
Associado Cidade Contato
Auto Rent a Car ContagemLeandro Esquárcio
Alisio Vieira de Lima
Douglas Fabris Aguiar ME ContagemPedro Pimenta
Douglas Aguiar
Locaex Locadora Betim Luis Henrique Araújo Lima de Souza
Locaminas Janaúba Janaúba Alan Lopes Aguiar
Márcio pereira de Carvalho ME Uberlândia Márcio Pereira de Carvalho
Moreira e Silva Locadora de Veículos Coroaci Roberto Motta
MVp Locadora de Automóveis Sete Lagoas Rogério Luiz de Salles
Sete Locadora de Veículos Nova LimaLuiz Braga
Bernardo Penna
Tarumã Veículos Dores de Indaiá Glênio Lopes
Ubercar Locadora de Autos Uberlândia Márcio Henrique Cardoso
NovidadesParceria
22 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Leandro Lopes
Os associados do SINDLOC-MG já são, sem dúvida, os
mais bem informados sobre tudo o que acontece no
segmento em Minas Gerais e no Brasil. São deles canais de
comunicação como a Revista SINDLOC-MG, o site (com atu-
alizações diárias), a newsletter quinzenal (com o resumo do
que de mais importante aconteceu no segmento), as redes
sociais: facebook e twitter. Agora, a diretoria do sindicato
implanta a sua web.TV. É o primeiro sindicato do setor a
disponibilizar a ferramenta e um dos primeiros sindicatos do
país (em todos os outros segmentos).
“Faz parte da tradição do SINDLOC-MG ser pioneiro. A web.
TV SINDLOC-MG chega para inovar e melhor ainda mais a
nossa comunicação com nossos filiados, parceiros, fornecedo-
res e amigos. Queremos uma comunicação cada vez mais efi-
caz”, afirma Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG.
Para o jornalista Leandro Lopes, responsável pela co-
municação do sindicato, a iniciativa mostra a visão ino-
vadora da diretoria atual em querer se comunicar com
inteligência. “Ao inaugurar a web.TV, o SINDLOC-MG-
possibilita aos associados todas as formas possíveis de
mostrar seus benefícios e de falar do mercado. O Duda
web.TV SINDLOC-MG está no ar!Mendonça falou certa vez que a comunicação não é o que
você diz necessariamente, é o que os outros entendem.
Por isso é preciso dizer de forma inteligente para ser com-
preendido de forma eficiente”, explica Leandro.
FUNCIONAMENTOA web.TV SINDLOC-MG é um canal de vídeos com re-
portagens sobre o mercado, informações institucionais do
sindicato, retrospectivas dos eventos, divulgação de novas
parcerias e entrevista diversas. Inicialmente, um novo vídeo
por semana entrará no ar e será propagado pelas redes so-
ciais e pelo site da entidade.
“A web.TV também terá a função de fazer o registro histó-
rico das ações do sindicato. Hoje os registros são fotografias
e atas de reuniões, por exemplo. A partir de agora, teremos
tudo em vídeo para as próximas gerações que tiverem curio-
sidade em conhecer a história do SINDLOC-MG”, lembra
Leonardo Soares.
Para conhecer as reportagens já disponíveis, acesse:
youtube.com/webtvsindlocmg.
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 23FOTO: Leandro Lopes
A nova parceira do SINDLOC-MG
se classifica como uma empresa
obcecada por preços baixos. Repre-
sentante da Dunlop, que há mais de
120 anos fabrica pneus pelo mundo, a
Giro Rodas é uma empresa jovem, com
menos de um ano de mercado, mas
que vem conquistando seu espaço jus-
tamente pelo lema de vender barato.
Agora, o proprietário Eric Rodrigues
quer chegar até os empresários do seg-
Giro Rodas quer oferecer o preço mais barato de Minas Gerais aos associados
mento de aluguel de veículos. “Quero
oferecer o preço mais barato de Minas
Gerais, mas também disponibilizar to-
das as melhores estruturas para aten-
der as demandas específicas dos em-
presários do setor”, diz ele.
Segundo Eric, falar que se tem o me-
lhor preço é fácil, mas no caso da Giro
Rodas existiu um trabalho de pesquisa
para se descobrir a média geral dos va-
lores. “Pesquisei em lojas, sites, super-
mercados, grandes empresas. A partir
disso, calculei minha redução da mar-
gem de lucro e cheguei ao resultado de
preços baixos de verdade. Por exemplo,
um pneu 175/65/14 com alta qualida-
de como é o caso da Dunlop, que cus-
ta em média R$ 230, eu consigo fazer
por R$ 180”, exemplifica. Segundo ele,
o empresário ainda ganha a montagem
dos pneus e ainda é possível parcelar
o valor total. Caso a locadora faça a
montagem internamente, a Giro Rodas
entrega os pneus sem custos.
“A Giro Rodas trabalha em parceria
com diversos centro automotivos. As
locadoras podem escolher qual deles
é mais prático e fácil para realizar a
montagem. Um deles é o Centro Au-
tomotivo do Alemão, no bairro Serra,
que oferece um serviço de alta quali-
dade e também realiza alinhamento e
balanceamento” explica Eric. Todo o
orçamento dos pneus pode ser feito
por telefone, o que agiliza o tempo do
empresário. “Também posso visitar a
locadora para contribuir na pesquisa
de preço”, diz ele.
GIRO RODASA Giro Rodas começou suas ativi-
dades em 2014. Inicialmente era uma
empresa de rodas automotivas, mas,
pouco a pouco, a comercialização dos
pneus foi crescendo internamente. “As-
sim cresceu também meu estoque e as
demandas para o atendimento. Hoje te-
nho muitos pneus para pronta entrega
e chego a vender mais de 100 unidades
por mês”, festeja Eric.
Para realizar orçamento, conhecer
melhor a empresa ou fechar negócio,
basta ligar para Eric Rodrigues nos nú-
meros 31.9847-1616, 31.2535-2349 ou
31.3241-1012. O escritório da Giro Ro-
das fica na avenida Álvares Cabral, 381,
Sala 1405, no Lourdes.
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 25FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
1.1 INTRODUçãO
Este artigo apresenta diversas informações e orientações
sobre os tributos estaduais incidentes sobre a atividade
de locação de veículos em Minas Gerais. Entende-se o tema
útil e oportuno, quer pela especificidade das informações
quer pela proximidade do prazo para requerimento do regi-
me especial do IPVA.
1.2 IpVA E TAXA DE LICENCIAMENTO DE VEÍ-CULOS FURTADOS
Muitas empresas não sabem, mas a legislação tributária
de Minas Gerais permite o reembolso proporcional do IPVA
em caso de furto ou roubo de veículos (Lei 14.937/2003, art.
3.o, VIII). Hoje o procedimento para concessão do benefício
foi simplificado, bastando requerimento à delegacia fiscal
com o boletim de ocorrência. Se o IPVA tiver sido pago ante-
cipadamente haverá devolução proporcional ao período en-
tre a data do furto ou roubo do veículo e o final do exercício
ou a data da devolução do veículo recuperado.
As intercorrências sobre o assunto se referem à isenção
da taxa de licenciamento e à concessão de isenção no caso
de apropriação indébita ou estelionato.
O TJMG entendeu que a isenção do IPVA não se aplica
à taxa de licenciamento mesmo em caso de furto ou rou-
bo porque sem referência expressa a essa isenção na Lei
14937/2003 e não se poderia dispensar o pagamento de tri-
buto por analogia.
Questões tributárias de Minas Gerais
Por Adriano Augusto Pereira de Castro
Adriano Augusto de Castro é advogado (OAB/MG 94.959) (31) 3224-1292 – [email protected], assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. especializado na indústria de locação de veículos, Mestre em Direito Empresarial e Professor de Direito nas Faculdade de Direito Promove e UNIBH.
Por dentro da lei
26 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
veículo era devolvido. Pela ausência de estacionamento – e
só por isso – o benefício foi revogado indevidamente sob a
acusação de ausência de capacidade operacional. Para quem
é da área fica evidente a impropriedade do critério isolada-
mente adotado pela fiscalização.
Em outro caso a locadora compartilhava a sede admi-
nistrativa com escritório de contabilidade. Por este motivo
e com suposto fundamento no “princípio da unicidade do
estabelecimento” – o qual não existe no Código Tributário
Nacional – o benefício foi revogado e a locadora precisou
recorrer à Justiça para restabelecê-lo. Registra-se que o fiscal
sequer intimou a locadora a apresentar contratos de locação
de veículos, pois acusara que “no endereço havia outra em-
presa”, situação paradoxal.
Em outra ocasião ainda a locadora possuía dezenas de
veículos, porém compartilhava o estacionamento com a ga-
ragem de empresa do mesmo grupo econômico. Não havia
confusão patrimonial e a locadora possuía clientela diver-
sificada a evidenciar a ausência de desvio de finalidade na
sua constituição, porém o benefício também foi cassado ao
argumento de haver confusão entre a empresa controladora
e a locadora de veículos controlada apenas porque aprovei-
tavam o mesmo espaço de estacionamento.
Em todos os casos se viram locadoras legítimas ameaçadas
indevidamente pelos critérios equivocados adotados pela fisca-
lização. A orientação é pela imediata colaboração com as inti-
mações da Autoridade Fiscal e pela insubordinação do contri-
buinte a exigências fora da realidade negocial. O fato que deve
ser apurado é se a locadora possui clientela própria e funciona
efetivamente como tal, auferindo lucro a partir dos alugueis
percebidos no mercado competitivo; não simples questões bu-
rocráticas como aquelas noticiadas acima.
1.4 ICMS SEMINOVOSO último ponto a ser abordado já se incorporou ao dia-
-a-dia das locadoras mineiras e muitas vezes passa de-
Em outro caso o TJMG decidiu questão similar no qual o
proprietário pedira a isenção de veículo que fora apropriado
por estelionatário. A autoridade fiscal se negara a conceder ad-
ministrativamente a isenção ao mesmo argumento de falta de
previsão legal. A questão foi para a Justiça e o TJMG entendeu
aplicável aos veículos objeto de estelionato e apropriação in-
débita a isenção tributária do IPVA, mesmo se referindo a Lei
14.937/2003 apenas ao furto e roubo. Entende-se correta a deci-
são do TJMG, pois a correta tipificação penal de ato criminoso é
questão que só será resolvida ao término da ação penal: um cri-
me de estelionato poderá posteriormente ser denunciado com
furto mediante fraude, por exemplo. Deste modo o contribuinte
que foi vítima de crime não pode se ver privado do gozo de be-
nefício fiscal em virtude das peculiaridades do funcionamento
da justiça criminal.
1.3 REGIME ESpECIAL DO IpVAÉ sabido de todos que o Estado de Minas Gerais concede
às locadoras de veículos o benefício da alíquota reduzida do
IPVA. Trata-se de importante estímulo à indústria no Estado
e é do interesse da sociedade e em especial das locadoras de
veículos o combate a eventuais tentativas de fraudes pelas
Autoridades Fiscais, sendo lastimável que pessoas inescru-
pulosas simulem o exercício da atividade de locação apenas
para auferirem de modo ilegítimo o benefício fiscal.
A despeito da importância da fiscalização do IPVA, en-
tretanto, em diversos casos se percebeu excesso ou equí-
voco de fiscalização. Geralmente esses excessos incidem
sobre pequenas locadoras de veículos, as quais se revelam
especialmente vulneráveis à adoção de critérios equivo-
cados pela fiscalização.
Em um caso a locadora possuía poucos veículos, os quais
felizmente permaneciam alugados a maior parte do tempo.
Deste modo a locadora não possuía pátio ou garagem por-
que a pequena frota e baixa rotatividade de clientes permi-
tia a contratação avulsa de estacionamentos quando algum
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 27FOTO:
Federal e o processo ainda aguarda julgamento, mas o que
interessa é que há anos as empresas mineiras estão livres do
problema do “ICMS das Locadoras de Veículos”.
1.5 CONCLUSãOEste artigo apresentou os principais assuntos relaciona-
dos à tributação estadual aplicável especificamente às loca-
doras de veículos. O benefício do IPVA reduzido e alguns
excessos de fiscalização, a isenção do IPVA de veículos rou-
bados e furtados e o “ICMS das Locadoras de Veículos” são
apenas alguns dos vários assuntos peculiares ao Estado de
Minas Gerais e cujo conhecimento é importante em especial
para as pequenas locadoras.
sapercebido, mas quem opera em outros Estados saberá
exatamente a importância do assunto.
Graças a mandado de segurança coletivo movido pelo
SINDLOC/MG as locadoras de veículos mineiras estão en-
tre as poucas no país que não sofrem restrição na venda de
veículos em prazo inferior a 12 meses da aquisição. Em todo
o Brasil diversos Estados implementaram o Convênio ICMS
64/2006, o qual cria regime especial de tributação do ICMS
para as locadoras de veículos que vendam automóveis ad-
quiridos há menos de um ano.
Toda a categoria econômica das locadoras de veículos
passou a sofrer presunção absoluta de fraude fiscal na venda
de seminovos, só se autorizando a transferência do veículo
quando comprovado o recolhimento do ICMS. Além disso,
o Convênio ICMS 64/06 tomou como parâmetros fictícios e
substancialmente mais gravosos que aqueles impostos às de-
mais categorias econômicas para cálculo do imposto.
O Convênio parte do (falso) fundamento que as locadoras
praticam venda habitual de veículos e que essa habitualidade
isoladamente se traduziria na prática de atos de comércio.
Sendo, em tese, comerciantes habituais de veículos não ha-
veria justificativa para elas não pagarem o ICMS como as
concessionárias e agências de veículos.
O mandado de segurança coletivo do SINDLOC/MG obte-
ve liminar, foi julgado procedente e a sentença foi confirma-
da em segunda instância pelo TJMG. O Estado de Minas Ge-
rais apresentou recurso extraordinário ao Supremo Tribunal
ISS
FOTO: Banco de imagens
28 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:
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30 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:
Uma das piores situações vividas pelas locadoras trata-
-se dos acidentes de veículos, que infelizmente são ex-
tremamente comuns no dia a dia. Mas, como proceder em
caso de sua ocorrência? Seguem abaixo algumas opções:
ACORDO EXTRAJUDICIAL Anteriormente ao início de qualquer ação, o ideal á a
tentativa do acordo extrajudicial. Nesse caso, há que se
levar em consideração que na ocorrência do acidente de
trânsito, o primeiro passo a ser tomado será o da identi-
ficação do culpado pelo evento. Esta identificação é vital
para o início de qualquer acordo ou mesmo para a vitória
em qualquer ação judicial.
Normalmente a culpa será: ou do locatário ou do tercei-
ro ou do Estado (Órgão específico). Caso esta identificação
ocorra através de uma análise profissional do Boletim de
Ocorrência seguida de um parecer embasado juridicamen-
Acidentes de veículos: como proceder? Luciana Mascarenhas é advogada do Escritório de
Advocacia Mascarenhas e Associados, especialista em Direito de Trânsito e Pós-Graduada em Direito Público. Consultora na área de trânsito do Jornal Estado de Minas, Rede Globo, Rádio Justiça do Su-premo Tribunal Federal, Rede Minas de Televisão e TV Câmara. Escritório: (31) 3295.2485/ (31) 3082.4787 www.advocaciadetransito.com.br.
Por Luciana Mascarenhas
FOTO: SINDLOC-MG
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 31FOTO:
te, as chances de obtenção de um acordo extrajudicial serão
muito maiores.
AçãO JUDICIALNos casos em que o acordo extrajudicial não surtir efeito,
necessário se fará à interposição da respectiva “Ação Judi-
cial”, sendo que nessa ação, serão cobrados não somente os
valores despendidos para o conserto do veículo/peças, mas
também os lucros cessantes.
Caso a locadora tenha uma advocacia especializada, nesta
fase o culpado já estará identificado, portanto, o mesmo pa-
recer utilizado para o acordo extrajudicial será utilizado na
ação judicial.
O ressarcimento/indenização somente poderá ser solici-
tado quando houver um dano real, substancial e mensurável.
É necessário, portanto, que a parte autora comprove o preju-
ízo com as Notas Fiscais ou por pelo menos três orçamentos,
por escrito e com assinatura, com a devida inserção da placa
do veículo, os reparos a serem efetuados nos veículos, os va-
lores de peças e mão da obra.
Logicamente, faz-se necessário a juntada de vários outros
documentos, dentre eles: contrato social da empresa / cópia
do C.N.P.J da empresa/ cópia do R.G. e do CPF dos sócios /
cópia do boletim de ocorrência / cópia do CRLV / cópia do
contrato de locação / cópia do check list / cópia da vistoria
do veículo na saída e na entrada da locadora / cópia da CNH
do locatário / tabela de valores de locação (em caso de opção
de cobrança de lucros cessantes) / fotos do veículo sinistrado
/ cópia dos documentos específicos da ação / dentre outros.
LUCROS CESSANTESNo caso das locadoras de automóveis, o veículo faz parte
da sua atividade fim. Em função disso, o dano acarreta um
prejuízo direto consubstanciado pelo número de dias em que
este permanecer parado para a efetuação dos consertos. A
doutrina denomina este tipo de dano material como “Lucro
Cessante”, ou seja, ela representa a perda efetiva dos lucros
que a empresa deixou de auferir.
Para que sejam calculados os Lucros Cessantes, toma-se
como termo inicial o dia do acidente para e como termo final
da contagem o dia da saída do veículo da oficina. O docu-
mento comprovador da contagem final é caracterizado pela
Nota Fiscal emitida pela oficina mecânica. Outrossim, em
sede judicial, os juízes ao condenar o pagamento dos Lucros
Cessantes abatem um percentual do valor bruto.
Os juízes cada vez mais vêm entendendo que indepen-
dente da frota que a locadora possui que esta tem o direi-
to de ser ressarcida dos Lucros Cessantes, mas na dúvida,
o ideal é comprová-los, o que pode ser feito, por exemplo,
com uma declaração fornecida pelo locatário de que deseja a
substituição do veículo sinistrado por outro da mesma mo-
delo/marca do que estava utilizando, somada a uma declara-
ção da locadora de que não mais possui este modelo/marca
disponível na frota, ou ainda por três contratos anteriores
Quem é frotista temmuitas vantagens na Recreio
Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais vende VW no Brasil
Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistas
Barão, 3.535(31) 3319.9000recreionet.com.br
Descontosespeciais
CIN
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IDAS
.
32 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
do mesmo veículo sinistrado, comprovando assim que este
veículo está sempre locado.
Outrossim, em caso de condenação em lucros cessan-
tes, os juízes normalmente decotam uma porcentagem
para se chegar no ganho líquido, considerando-se que a
locadora não teve gastos no momento em que o veículo
estava consertando.
AçãO JUDICIAL CONTRA O pODER pÚBLICO Se o pleito for contra o Poder Público, é extremamente im-
portante obter fotos do local dos fatos, bem como nome e ende-
reço de testemunhas que possam confirmar a existência do bu-
raco/defeito/outro na via, como foi provocado o dano, se outros
veículos ali já sofreram danos, se há sinalização indicando o
defeito/buraco/outro na via. Estas provas serão essenciais para
o convencimento jurisdicional, posto que a responsabilidade do
Estado é em sua maioria objetiva, mas em outros casos, em que
ocorra a omissão do Poder Público, esta responsabilidade passa
a ser subjetiva, de maneira que as provas, passam a ser impres-
cindíveis para a vitória na ação.
CONCLUSãOVárias são as locadoras que optam por não fazer seguro
de sua frota, devido ao alto custo do mesmo. Mas, em tendo
sido feita esta opção, a demanda judicial da Locadora de Ve-
ículos será sem dúvida alguma muito maior, pois logicamen-
te a locadora terá que vir a ser ressarcida dos seus prejuízos
e, desta forma terá ela que fazer sua opção: ou contratar uma
boa seguradora ou uma boa equipe jurídica especializada.
FOTO: Beatriz Barreto Tanezini
Cambuquira: bela e pacata
Circuito das Águas Tursimo
34 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Google
Uma das mais pacatas cidades do
circuito das águas de Minas Ge-
rais, distante 300 quilômetros de Belo
Horizonte, a cidade de Cambuquira é a
parada da Revista SINDLOC-MG nesta
edição. O lugar, que tem como principal
atração turística o Parque das Águas, é
um jardim botânico urbano, com ruas
arborizadas e cheirosas. Tem muito dos
lugares mais famosos da região como
Caxambu e São Lourenço tem, mas ga-
nha no quesito tranquilidade.
É também conhecida como um im-
portante polo de águas terapêuticas,
cheia de fontes minerais, mas se dife-
rencia pela sua Reserva Biológica de
Santa Clara, pela Mata do Parque e pela
Serra do Piripau, lugar de ótimas tér-
micas para voos livres, como asa-delta
e paraglider. Além de ser um lindo mi-
rante de 1380 metros de altitude. Co-
nheça um pouco mais de Cambuquira.
HISTÓRIACambuquira, que se localiza no dorso
de graciosa e pouca elevada colina, foi,
outrora, a fazenda da “Boa Vista” que
destacava como grande propriedade
em comum e pertencia, por direito, a
três irmãs solteironas: Ana, Francisca
e Joana da Silva Gularte, descenden-
tes de Furriel José da Silva Leme e
Rosa Maria Gularte.
Com o falecimento das três irmãs pro-
prietárias, a parte central da fazenda,
que lhes pertencia, foi legada em testa-
mento a diversos pretos, antigos escra-
vos da família Silva Gularte, e o restante
a José Manoel Martins Ribeiro.
A descoberta de fontes de água mineral
na propriedade atraiu muitas pessoas
em busca de suas propriedades tera-
pêuticas e, em 1861, a Câmara Muni-
cipal de Campanha efetuou a desapro-
priação das terras, considerando-as de
utilidade pública. O local foi liberado
para visitação, o que estimulou o desen-
volvimento do povoado nos arredores.
Em 1872, fundou-se o Arraial de Cam-
buquira, erigido em distrito pertencente
a Campanha. Em 1894, foi inaugurada
a estrada de ferro, levando progresso
e expandindo a população. Cambuquira
foi decretada (Decreto Número 2 528)
município no dia 12 de maio de 1909.
Nas décadas seguintes, o turismo na
cidade desenvolveu-se em ritmo inten-
so, levando-a ao título oficial de estância
hidromineral em 1970.
SUAS ÁGUAS
FONTE REGINA WERNECK
Água carbogasosa. Indicada no trata-
mento dos casos de nefrite aguda ou
crônica, diurese e estimula a secreção
e motricidade gástrica. Utilizada tam-
bém no combate à gastrite, hepatismo,
inflamação dos canais biliares, angio-
colites, colociste, desordens intesti-
nais, enterite, dermatoses, eczemas,
eritemas e hiperemias. Esta água foi
classificada pela pesquisa da revista
Vip Exame (Editora Abril-1997) como a
melhor água produzida no Brasil.
FONTE DR. FERNANDES PINHEIRO
Água férrea e tônica. Tem aplicação em
anemias, caquexias, linfatismo e aste-
mia. Pessoas muito sensíveis a estados
congestivos devem evitar seu consumo.
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 35FOTO: Google
Circuito das Águas
FONTE COMENDADOR AUGUSTO
FERREIRA
Água magnesiana. Estimula a função
renal e auxilia no tratamento de reu-
matismo, obesidade, uricemia, litíase,
colite, pialite e pielo-nifrite.
FONTE DR. SOUSA LIMA
Água sulfurosa. Indicada em colite,
gastrite e estimula os movimentos pe-
ristálticos dos intestinos.
FONTE ROXO RODRIGUES
Água levemente gasosa. Possui pra-
ticamente as mesmas características
da fonte Regina Werneck, tendo tam-
bém indicação nos casos de distúrbios
emocionais, por conter lítio.
FONTE DO MARIMBEIRO
Água alcalino-gasosa. Além das seis
bicas para degustação, oferece ducha.
Tem poder curativo em distúrbios di-
gestivos, colites rebeldes, litíases e
disfunções hepáticas.
FONTE DO LARANJAL (DICO)
Água alcalino-gasosa-bicarbonata-
da. É a mais afastada e menos visi-
tada da cidade. Acesso pela estrada
que leva ao distrito de Congonhal
(nove quilômetros).
36 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Google
O QUE VISITAR
PARqUE DAS ÁGUAS
É o principal ponto turístico e cartão
de visita de Cambuquira. Além das
fontes, possui lago com pedalinhos,
belos jardins, bosque, balneário (ba-
nhos, duchas e sauna) e playground.
Em seu complexo estão seis das sete
fontes terapêuticas de Cambuquira.
SERRA DO PIRIPAU
Ponto mais elevado de toda a região, a
1370 metros de altitude. De lá descor-
tina-se uma panorâmica de 360 graus,
permitindo em dias claros visualizar
as cidades vizinhas de São Thomé das
Letras, Três Corações e Jesuânia. O
regime de ventos é excepcional (óti-
mas térmicas), fazendo do local palco
privilegiado para a prática de várias
modalidades de voo livre.
VALE DO SOL
Uma brisa corta um formoso vale (a
três quilômetros do centro), cujo cená-
rio fica ainda mais espetacular com o
nascer e o por do sol. O mirante natu-
ral, a 1.010 metros de altitude, é ponto
de encontro de jovens e fica na estrada
(de terra) para o distrito de Congonhal.
Uma curiosa árvore de tronco retorci-
do demarca sua localização.
FOTO: Google
ALTO DE SANTA qUITÉRIA
Melhor vista do centro da cidade, emol-
durado pelas montanhas e matas cilia-
res. Fica a três quilômetros do centro,
com acesso facilitado. No local, a 1.114
metros de altitude, existe um cruzeiro.
CACHOEIRA DO CONGONHAL
Localizada na distrito de Congonhal
(cerca de dez quilômetros da cidade).
Trata-se de uma sequência de peque-
nas quedas, que formam piscinas na-
turais na extensão do leito rochoso.
MATA DO PARqUE
Possui várias trilhas que permitem ao
caminhante um contato direto com a
exuberante natureza local. Sua localiza-
ção estratégica contribui definitivamen-
te para o clima agradável da cidade.
RESERVA BIOLóGICA SANTA CLARA
Criada em 1976, ainda não possui uma
boa estrutura para visitação. Entretan-
to promete ser um dos principais pon-
tos de atração turística de Cambuqui-
ra. Seu acervo natural guarda espécies
da flora e fauna nativas do sul de Mi-
nas. O acesso é pela rodovia Vital Bra-
sil (BR 267), a aproximadamente dois
quilômetros do trevo para Cambuquira
(sentido Campanha).
Que venha 2015!Associados, parceiros, fornece-
dores, diretores e amigos do
Sindicato das Empresas Locadoras de
Automóveis do Estado de Minas Ge-
rais – SINDLOC-MG – festejaram os
sucessos e as conquistas de 2014 e já
colocaram os pés e as imaginações em
2015. A comemoração aconteceu no dia
4 de dezembro, no Ouro Minas Palace
Hotel, em Belo Horizonte.
A tradicional festa de confraterniza-
ção de final de ano teve, em 2014, um
sabor especial: os festejos em torno
dos 20 anos do SINDLOC-MG. “Fala-
mos muitos dos desafios que a gente
enfrentou este ano, mas relembramos
também a história do sindicato, seu
nascimento e seu crescimento. Duas
décadas atuando para melhorar o seg-
mento é um marco fundamental em
qualquer história de luta sindical no
Brasil”, afirma Leonardo Soares, Presi-
dente do SINDLOC-MG releito para as
gestões 2015-2016.
Eventos
Estiveram presentes três dos fun-
dadores do sindicato: Rubens Ribeiro
Silva, Robervan Faustino Sette e Mil-
ton Sérgio Orivio. “20 anos depois,
quando vejo no que se transformou o
SINDLOC-MG, eu fico muito feliz. O
trabalho feito por essa entidade hoje é
motivo de muito orgulho para minha
história pessoal”, afirma Seu Rubens,
sempre sorridente.
Robervan também se orgulha. “Ter
sido um dos fundadores dessa história
me deixa honrado. É muito significati-
vo perceber o crescimento do sindicato
a cada ano”, festeja.
Ao som da banda Almanaque Anos
80, com uma sonoridade que relembrou
o melhor momento da música rock bra-
sileira, o evento foi de descontração,
muitos abraços, amizades e trocas de
experiências entre os empresários, repre-
sentantes das montadoras e diretores das
entidades do setor de aluguel de carros.
Mais de 450 pessoas estiveram presentes.
38 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 39
“O segmento de locação de automó-
veis é um setor que necessita que as pes-
soas se conheçam e trabalhem em prol do
seu processo de profissionalização. Para
isso, é fundamental que os empresários
se encontrem, se conheçam. A festa de
confraternização é uma grande oportu-
nidade para isso”, afirma Marco Aurélio,
conselheiro fiscal do SINDLOC-MG.
Para Antônio Mansueto Caldeira,
Diretor de Eventos, 2014 foi um ano
de muitas dificuldades econômicas, de
incertezas, e a partir de agora todos os
olhares e expectativas se voltam para o
ano novo. “2014 foi muito difícil, onde
tivemos, mais do que nunca, que matar
um leão por dia. Chegar ao seu final é
ser, de certo modo, vencedor. Por isso,
todos os empresários têm mais é que
comemorar. A festa do SINDLOC-MG
é para isso! Que venha 2015!”, diz.
Os melhores momentos do evento,
em fotos, também podem ser vistos no
facebook.com/sindlocminasgerais.
IMAGEM: Ana Carolina Caetano
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Diretoria do SINDLOC-MG
é reeleita
FOTO: Leandro Lopes
Na sexta-feira do dia 28 de novem-
bro de 2014, o atual presidente
do Sindicato das Empresas Locadoras
de Automóveis do Estado de Minas Ge-
rais – SINDLOC-MG, Leonardo Soares,
e toda a sua diretoria foi reeleita para
mais um biênio à frente da entidade.
Sua gestão, marcada pelo avanço nas
capacitações dos profissionais do seg-
mento, assim como no crescimento no
números de associados, sobretudo, no
interior do estado, foi escolhida de for-
ma unanime para continuar.
“Teremos mais dois anos, 2015 e
2016, de trabalho pela frente. Nesse pe-
ríodo, precisamos dar continuidade a
muitos dos projetos que já deram certo,
como o Centro de Capacitação, a inte-
riorização do corpo associativo, o cres-
cimento nas plataformas de comunica-
ção, o estreitamento ainda maior com
fornecedores e parceiros, a conquista
de mais espaços nas representações
do segmento de turismo do Brasil e a
profissionalização dos colaboradores
do setor”, lembra Leonardo alguns dos
projetos em andamento na entidade.
Todos os diretores também permane-
cem. “É fundamental não se alterar time
que se está ganhando. Se todas essas
conquistas foram possíveis, elas o foram
graças ao suor de cada um dos diretores
atuais e por isso, tê-los por perto garante
mais tranquilidade para as nossas deci-
sões e trabalhos”, diz Leonardo.
Na avaliação de todos os diretores,
existe muito trabalho pela frente. A
rotina do SINDLOC-MG segue normal-
mente. No início desse ano a cerimônia
de posse irá oficializar a continuação
da gestão atual.
FOTO:Leandro Lopes
Eleição
52 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: CDL/BH
Clube de Belo Horizonte, entre outras.
“O SINDLOC-MG é um importante
elo do mercado turístico e por isso pre-
cisamos estar sempre juntos, apoiando
as iniciativas do segmento como um
todo e entendendo os melhores cami-
nhos para toda a cadeia produtiva”,
afirmou Leonardo Soares.
SINDLOC-MG presente no Dia Mundial do Turismo
No dia 27 de setembro, Leonardo
Soares, Presidente do SINDLOC-
-MG e Mauro Ribeiro, Diretor de Re-
lações Institucionais, estiveram pre-
sentes no Dia Mundial do Turismo,
promovido pela Câmara de Dirigentes
Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH.
A data serviu para a CDL prestar uma
homenagem ao Deputado Estadual
Agostinho Patrus Filho (PV), ex-secre-
tário de Turismo de Minas Gerais.
O presidente da CDL/BH, Bruno Fal-
ci, ressaltou a importância do trabalho
do ex-secretário, durante a sua gestão
entre 2011 e 2013. “Você fez um belo
trabalho nos preparativos para a Copa
do Mundo, projetando Minas mundo a
fora, e vamos colher bons frutos dessa
gestão por vários anos”, disse.
Além do SINDLOC-MG, estiveram
presentes representantes de várias en-
tidades da cadeia do turismo, como a
Associação Brasileira de Bares e Res-
taurantes, a Associação de Guias de
Turismo do Brasil, Associação Brasi-
leira de Agências de Viagens de Minas
Gerais, Associação Brasileira da Indús-
tria de Hotéis de Minas Gerais, SKAL
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 53FOTO: Arquivo pessoal
Quem é Quem?Parceria
A hora dos associados
Você já conheceu aqui os profis-
sionais e toda a diretoria do SIN-
DLOC-MG. Agora é a hora e a vez da
razão da entidade existir: os associados.
A Revista Sindloc conversou com al-
guns. A proposta é mostrar de quantas
gentilezas, individualidades e histórias
o segmento de aluguel de veículos em
Minas Gerais é feito.
AMAndA MEndES
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais;
Idade: 28 anos;
Locadora: Ideal Locações.
Amanda Mendes é funcionária da Ideal Locações, que fica no
bairro Caiçara, em Belo Horizonte. A empresa foi fundada em
2001, com a missão de garantir produtos e serviços de exce-
lência para seus clientes. Desde 2011, Amanda atua por lá,
cuidando das questões administrativas da locadora. É uma
mulher sem hobbys, mas torce para o Cruzeiro Esporte Clu-
be. Entre os seus sonhos estão aqueles ligados ao mercado de
trabalho: “quero chegar a um cargo maior”.
AMANDA MENDES
54 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:
GERALdo MAGELA
Natural: São José da Barra, Minas Gerais;
Idade: 55 anos;
Formação: Administração de Empresas, com pós-graduação
pela Fundação Getúlio Vargas;
Locadora: TrevoBHZ Locação de Veículos.
Geraldo Magela é empresário do segmento de locação de veí-
culos com sonhos coletivos de futuro. “queria ver o Brasil ser
uma grande economia, gerando educação, emprego e renda
para as pessoas mais criativas do planeta e a utilização cor-
reta de todos os nossos recursos naturais”, deseja ele. Pro-
prietário da TrevoBHZ Locação de Veículos, que fica no Santa
Mônica, em Belo Horizonte, Geraldo Magela é também otimis-
ta quanto ao crescimento do setor: “Sendo o Brasil o quinto
maior país do mundo em área territorial, com mais de 202
milhões de habitantes, é indiscutível que temos um mercado
privilegiado para trabalhar em tudo o que se refere a logísti-
ca”. Além de traçar metas e sonhar, Geraldo gosta de correr e
torcer pelo Cruzeiro Esporte Clube.
GERALDO MAGELA
Quem éQuem?
FOTO: Luciana Rabelo
NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 55FOTO:
56 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: