Mercado Ano novo, gasto velho EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Nº 66 ano11 Por dentro da Lei Acessibilidade e locação de veículos
MercadoAno novo, gasto velho
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Nº 66 ano11
Por dentro da LeiAcessibilidade e locação de veículos
2 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014
Eventos
Benefícios
FOTO: André Buono
Editorial
353
EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira
Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares
ImpressãoGráfica Atividade
Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Nº 66 ano11
Sejam bem-vindos!
Novidades
Por dentro da Lei
26
27
São João Del-Rei:badaladas e baladas
Turismo
32
30
RENAPTV: o que é e como a vida das locadoras mudará após sua instituição
Acessibilidade e locação de veículos
Por onde chegam os seus clientes?
Reportagem
23
Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.
O exemplo Disney
Capacitação
Pense nisso!
5
10
9
Japonesinho organizado
Reflexão
Mercado
Ano novo, gasto velho 18
Diretoria faz balanço de 2013 4
Entrevista
15Fiat: desde 1976
SINDLOC-MG festeja 2013 com associados, parceiros e amigos
Os que estão por vir 20
SINDLOC-MG participa do Congresso Mineiro de Hotelaria 57
Meu cliente bateu o carro. E agora? 7
12Minas precisa chegar ao mar…
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
Um balanço de 2013 e olhos atentos para 2014 Por Leonardo Soares
Presidente do SINDLOC-MG
EditorialPalavra do Presidente
Caros associados,
A virada do ano é o momento de fazer um balanço do que
se fez e do que deixou de ser feito no ano que termina, mas
também de definir planos e estratégias para um novo ano.
No SINDLOC-MG temos certeza que fechamos 2013 com
muitas realizações. O Centro de Capacitação realizou nove
cursos. Destaque para o Preço Justo da ABLA, que realiza-
mos com intuito de orientar e ensinar os empresários a pre-
cificar a locação de acordo com as condições de sua empresa.
Ofertamos ainda cursos de Vendas, Marketing, Legislação de
Trânsito e inglês.
O SINDLOC-MG também participou do Fórum da ABLA,
do Congresso Mineiro de Hotelaria e do Fórum Parar. Nos-
sa Gerente Executiva cursou o Sistema de Excelência em
Gestão Sindical-Segs, da Fecomércio, se preparando para as
oportunidades e desafios da gestão sindical.
Buscamos novas parcerias e chegamos ao expressivo nú-
mero de 40 empresas parceiras do sindicato, com destaque
para as parceiras com o SEBRAE e com o BDMG. Nosso co-
mercial também trabalhou e foi responsável pela filiação de
mais 38 locadoras em 2013.
Na área de comunicação, mudamos o layout da nossa re-
vista, que foi bastante elogiada por anunciantes e associados
e ainda colocamos no ar nosso novo site, mais leve e com
informações atualizadas do setor. A participação nas redes
sociais também foi recorde! Criamos a Central de Furtos e
Roubos e procuramos atuar para amenizar os problemas que
afligem o segmento.
Porém, as realizações de um ano se tornam desafios para
o futuro. Começaremos 2014 com a volta do IPI, obrigatorie-
dade de ABS e air-bag nos veículos. Preocupa-nos os índices
crescentes de furtos e roubos, o aumento do custo da mão
de obra, a dificuldade de reter bons talentos, a baixa produ-
tividade, a inadimplência crescente, a dificuldade de crédito
e as altas taxas de juros impostas pelos bancos. Sem esquecer
ainda da enorme dificuldade de venda dos usados que tem sua
depreciação aumentada mês a mês. E o que mais nos assusta é
ver que algumas locadoras têm diminuído suas tarifas!
Lamentavelmente, o ano da Copa chegou e vemos que o
legado prometido pelos nossos governantes vai ficar muito
aquém do que imaginávamos e os custos das obras vão fi-
car muito além do prometido. Mais uma vez o setor público
demonstrou incompetência e falta de transparência. Caberá
a nós receber bem os turistas e mostrar que no Brasil tem
competência, bom atendimento, alegria e esperança. Nós, lo-
cadoras de veículos, seremos protagonistas neste processo!
A cultura da locação será maximizada em nosso país com
a vinda dos turistas. Nosso setor continuará crescendo. Con-
tinuaremos a comprar quase 10% da produção da indústria
automobilística nacional. Porém, somente as empresas pro-
fissionais irão prosperar. E digo que profissionais são as que
têm equipes qualificadas, que buscam excelência no atendi-
mento e, sobretudo, que saibam fazer contas dos custos, dos ris-
cos, da depreciação dos usados e saibam precificar suas tarifas.
Estamos atentos ao mercado e continuaremos com muitas
ações, treinamentos, parcerias e, sobretudo, muito trabalho
para representar bem nosso segmento!
Feliz 2014!
4 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:FOTO: Banco de imagens
Benefícios
4 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Banco de imagensFOTO:FOTO: Banco de imagensFOTO:
RecReio: A concessionáRiA peA peA RfeitAfeitAfeit pA pA ARA pARA pquem tRAbAAbAb lhlhA com cA com cA ARRo(s).
O grupo Recreio é quem mais vende VW no Brasil.
RecreioA concessionária completa
Descontosespeciais.
Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014
Mais facilidades:Equipe especializada no atendimento a frotistas.
Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014
Conforto: A maior concessionária VW de BH.
Av. Barão Homemde Melo, 3.535(31) 3319.9000recreionet.com.br
AdR_Frotista_Da_Recreio_20X6,7.indd 1 08/02/13 18:07
FOTO: Banco de imagens
Para aprender com seus erros e
acertos, a diretoria do SINDLOC-
-MG realizou a última reunião do ano
e passou a limpo todas as realizações,
bem-sucedidas ou não, da entidade ao
longo de 2013. O saldo geral é de cres-
cimento, a sensação de todos é de dever
cumprido. O principal dado diz respei-
to a ascensão no número de locadoras
associadas ao sindicato. Foram 38 novas
empresas, resultando em um crescimen-
to de mais de 20% em relação a 2012.
“A gente sabe que o maior desafi o
em um segmento é exatamente a ma-
nutenção do crescimento. É normal que
os avanços se estabilizem em um deter-
minado momento. Então, pra gente,
continuar crescendo, depois de quase
uma década de ascensão constante, é
tradução de que nosso trabalho é mui-
to bem observado e isso nos move!”,
afi rma Leonardo Soares, Presidente
do SINDLOC-MG. Ele que sempre faz
questão de dividir as conquistas com
toda sua equipe.
E no SINDLOC-MG, o crescimen-
Diretoria faz balanço de 2013to gera crescimento. A entidade vem
investindo cada vez mais em pontos
importantíssimos para a profi ssionali-
zação do segmento de aluguel de carros
em Minas Gerais. “Temos uma preocu-
pação muito grande com a capacitação
daqueles que fazem o cotidiano das lo-
cadoras acontecerem: os profi ssionais
que estão dia a dia com os clientes”,
afi rma Rejane Ribeiro, Gerente Exe-
cutiva do SINDLOC-MG. Ao longo de
2013 foram nove treinamentos, entre
cursos e palestras. Atividades que pas-
saram por temáticas que vão desde o
motivacional até a realização de análi-
se prática de acidentes de trânsito. As
turmas do curso de inglês se multipli-
caram e já somam quatro.
O sindicato investiu ainda mais na
sua comunicação. Modernizou a Revis-
ta Sindloc, o novo site e também possi-
bilitou o acesso dos associados também
via redes sociais, como twitt er e face-
book. Também elaborou uma Cartilha
Institucional e um kit de visita, além
do adesivo para os fi liados estamparem
em suas locadoras mostrando que são
associados.
O fortalecimento entre parceiros, as-
sociados, diretores e representantes das
principais montadoras do país também
seguiu forte. O SINDLOC-MG realizou
outros oito eventos com essa intenção.
Reforçou sua aproximação com suas
mais de 40 empresas parceiras e trou-
xe outras dez para próximo da entida-
de. “Ano de muito trabalho e muita
compensação. Qu e venha 2014!”, co-
memora Antônio Mansueto Caldeira,
Diretor de Eventos.
A diretoria já tem reunião agendada
para o ano que está por vir. A primeira
pauta habitará certamente a questão:
como continuar crescendo? Qu e ve-
nha 2014!
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 5FOTO:FOTO: Banco de imagens
O exemplo Disney
Seguir o exemplo do maior conglo-
merado de mídia e entretenimento
do planeta Terra. Esse foi o mote para
o curso “Disney - a gestão por trás do
lazer”, promovido pelo SINDLOC-MG,
ao longo de todo o dia 24 de outubro,
no Centro de Capacitação do sindicato.
A proposta foi revelar as razões da
Walt Disney Company ser uma refe-
rência mundial em atendimento, pos-
suindo o menor índice de rotatividade
de funcionários e o maior de fi delização
de clientes no setor de entretenimento.
“A Disney é um exemplo em valoriza-
ção e reconhecimento do seu colabo-
rador, chamado de membro do elenco,
que passa constantemente por treina-
mentos”, conta a palestrante Marcela
Gleice Vilela França que é pesquisado-
ra do Modelo Disney de Gestão e viveu
na prática o cotidiano da empresa a
partir de um estágio que fez por lá.
A atividade reuniu 25 participan-
tes, entre gestores, vendedores e aten-
dentes e expandiu as fronteiras das
Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO
No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br
Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.
Só aquivocê ganha
dotz.
exemplifi cações Disney, passando por
temáticas como evolução das vendas,
marketing experimental e de relacio-
namento.
De acordo com as fi chas de avalia-
ções preenchidas no fi nal do dia pelos
participantes, os índices de satisfações
foram elevados. 54% dos presentes
avaliaram o curso como “Muito Bom”
e 46% como “Ótimo”. “Apesar de ser o
dia todo, a Marcela Vilela conseguiu,
com sua didática, prender a atenção
dos alunos”, declara Regiane Bruzi-
guessi, do Departamento Comercial do
SINDLOC-MG que participou do curso.
Qu em também elogiou a atividade
foi o participante Eleandro Etienne.
“Acho superinteressante esse tipo de
assunto porque nos passa a experiên-
cia e a estratégia de uma empresa que
é completa e perfeita. E isso nos serve
de exemplo para tentar, ao máximo, se
aproximar dela”. Para Marcela Vile-
la, os presentes também contribuíram
para os bons resultados. “O público,
ILUSTRAÇÃO: Banco de imagens
Incentivo cultural CapacitaçãoCursos
6 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
levado para casa uma apostila informa-
tiva que poderá contribuir para pesqui-
sas no cotidiano da empresa.
além de muito receptivo, foi muito par-
ticipativo. É prazeroso dar um treina-
mento em que as pessoas estão de cara
boa, perguntando e dando opiniões. Foi
uma ótima troca de experiências”, diz ela.
“O SINDLOC-MG esta de parabéns!”,
diz Eleandro. “Pra mim que acredito
muito na necessidade de treinamento
e qualificação de profissionais, ver um
sindicato oferecendo aos seus associa-
dos a oportunidade de fazer cursos de
qualidade é muito satisfatório. Só posso
desejar que o SINDLOC-MG permane-
ça com esta dedicação e demonstração
de carinho ao seu associado”, diz Mar-
cela. Ao final, os participantes recebe-
ram seus certificados, além de terem
FOTO: Banco de imagens
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO: Leandro Lopes
Meu cliente bateu o carro. E agora?SINDLOC-MG promoveu curso que instruiu profissionais do setor de aluguel de automóveis em caso de acidente de trânsito
Se o telefone da sua locadora to-
car e do outro lado da linha esti-
ver um cliente que acaba de se envol-
ver em um acidente de trânsito, você
sabe como agir? Compreender o passo
a passo do processo pode deixar sua
clientela muito satisfeita e ainda evitar
prejuízos para sua empresa. Essa foi
a principal preocupação da advogada
Luciana Mascarenhas ao ministrar o
curso “Análise Prática de Acidentes de
Trânsito”, promovido pelo SINDLOC-
-MG, nos dias 6 e 7 de novembro, no
auditório do sindicato.
“Ali tivemos a chance de explicar
ao leigo a possibilidade de efetuar as
análises, a partir de um embasamento
legal, dos Boletins de Ocorrência refe-
rentes aos acidentes ocorridos com os
veículos das locadoras. Trata-se de um
procedimento essencial para efetuar as
cobranças dos prejuízos das locadoras
advindos dos sinistros, tanto originados
por terceiros quanto pelo locatário”, ex-
plica Luciana Mascarenhas.
Além de compreender todas as in-
formações de um B.O., quem esteve
presente saiu dali com mais conheci-
Ali tivemos a chance de explicar ao leigo a
possibilidade de efetuar as análises, a partir de um embasamento legal, dos Boletins de Ocorrência referentes aos acidentes
ocorridos com os veículos das locadoras.”
“
8 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Leandro Lopes
mento em itens como “exame de culpa-
bilidade” e saberão mais sobre proce-
dimentos prático-preventivos a serem
adotados.
Especialista em Direito de Trânsito,
Luciana já promoveu essa atividade em
2011, com grande índice de satisfação
dos participantes. Dessa vez não foi di-
ferente. “O público brilhou neste curso,
haja vista que fizeram perguntas inte-
ressantíssimas e que agregaram enor-
memente tanto para o curso propria-
mente dito quanto para o aprendizado
dos demais alunos”, diz ela.
Para Luciano Cunha, da Integrar
Serv, o curso irá agregar para o seu co-
tidiano. “As ações proativas de um sin-
dicato são sempre bem vistas perante
seus filiados”, afirma. A atividade en-
cerrou a programação de capacitação
do SINDLOC-MG em 2013. “Pelo alto
índice de satisfação podemos dizer que
fechamos o ano com chave de ouro. 2014
será um ano de expansão dos treinamen-
tos no sindicato e já estamos trabalhan-
do dia a dia para isso”, promete Leonar-
do Soares, Presidente do SINDLOC-MG.
Que venha o ano novo!
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 9
Para Isso Fomos Feitos
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Reflexão
FOTO: Banco de imagens
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
nascemos, imensamente.
Vinicius de Moraes
Pense nisso!
10 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: : www.eduardoperes.com.br / Banco de imagens
O começo de uma nova temporada é um momento sim-
bólico. É verdade que a vida segue sem pausas signi-
fi cativas em nossa respiração ou batimentos cardíacos, mas
a marca do fi m de uma temporada anterior para o início de
uma posterior (o réveillon ou a mudança de temporada pro-
fi ssional, por exemplo) sempre convida à refl exão e à reorga-
nização de pensamentos e ambições. As famosas “resoluções
de ano-novo” são um clássico dessa ideia. Difícil para muitos
é tirá-las da intenção e fazê-las acontecer. Frequentemente, o
“no próximo ano vou emagrecer, parar de fumar, estudar in-
glês e aprender a andar de bicicleta” viram “começo segunda
que vem, depois do carnaval, das férias de julho, do rush de
outubro” e a vida segue. Paciência.
De todo modo, essa intenção traduzida como uma “vonta-
de de potência” de início de temporada é muito estimulante,
e podemos nos organizar para usá-la a nosso favor. E para
evitar essa “humana, demasiado humana” procrastinação,
um bom método é o bom e velho 5S. Este é um momento
oportuno para relembrá-lo e implementá-lo não só em nos-
sos negócios mas também na gestão da nossa vida pessoal.
O “Programa 5S” é um conhecido e simples método de
organização japonês (usado por empresas que implementa-
ram o oitentista “Plano de Qu alidade Total”), mas que bem
nos serve para a vida em geral. Como mágico e palestrante,
vi nesses últimos quinze anos dezenas e dezenas de diferen-
tes gibis ilustrados explicando o tal do 5S a funcionários de
empresas - alguns muito bem feitos - e sempre me encantei
com a simplicidade da ideia: cinco palavras em japonês que
começam com a letra S, e que em português signifi cam: Se-
leção, Arrumação, Limpeza, Padronização e Implementação.
Ou coisa parecida. (Já vi diferentes traduções, essa me pare-
ce a mais coerente). Em brevíssimas palavras, imagine sua
mesa de trabalho ou seu guarda-roupas e: elimine o que é
inútil, dê aquela limpada boa, ponha cada coisa em seu lugar,
defi na normas para estabelecer que o que é usado volte facil-
Por Eduardo Peres
Japonesinho organizado
Eduardo Peres é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.
mente ao mesmo lugar e avise todo mundo convencendo-os
de que é uma boa todo mundo seguir o mesmo padrão. E só.
Ainda em outras palavras: ponha sua vida em ordem
neste início de temporada, para que seus planos maiores te-
nham condição de fl orescer. Ninguém faz sucesso nessa ba-
gunça que está aí. Mais do que ter planos ou ambições, faça
com que a ordem física e a padronização dos “processos”
trabalhe por você também em sua vida pessoal. Na prática,
doe as roupas que você não usou nos últimos seis meses (al-
gumas exceções sentimentais estão permitidas), jogue fora
aquela nota fi scal do vídeo cassete que você comprou em
1998 (e todos os outros papéis que estiverem da mesma cor),
limpe o fundo das gavetas com Veja Multi-Uso (se precisar,
troque o pano mas não perca o foco), defi na novos lugares
para os objetos que restarem nas “novas gavetas” que você
ganhou, memorize o novo lugar de cada coisa e (por favor)
procure manter a ordem de tudo nesse próximo ano. Aquele
“acendeu apague, sujou limpe, usou guarde” realmente fun-
ciona. Para usar uma expressão atual, seja um “organizado
sustentável”. E avise o pessoal de casa que o cardápio da pi-
zzaria agora fi ca na segunda gaveta da cozinha e “sempre lá”.
Outra coisa: use seu smartphone. Ele tem aplicativos “orga-
nizadores de vida” que são absolutamente geniais, mas que
ninguém usa. Explore sua agenda, faça listas de tarefas com
datas e prazos, ponha seus alarmes para apitar lhe cobrando
das coisas importantes, esqueça um pouco o Facebook e faça
acontecer o que é relevante para a sua biografi a ao longo
das simples tarefas do dia. Estamos conversados? Esse artigo
mudou de tom. Mas a ideia é a mesma: resoluções de fi m de
ano acontecem tão somente com ações durante o ano. E o
ano acontece todo dia. Um pouco por dia. Um dia de cada
vez. Em suma, organize-se e faça o que tem de ser feito!
AD Sindloc ROMA.indd 1 22/02/13 16:40
12 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 ILUTRAÇÃO: Banco de imagens
Por Rita Mundim
Minas precisa chegar ao mar…
Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Es-pecialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências
Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mer-cado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex--Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômi-ca da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prê-mio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – cole-ção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.
Minas são muitas, já dizia João Guimarães Rosa e nem
mesmo ele foi capaz de prever a profecia de que o
sertão poderia virar mar em Minas e que o mar de monta-
nhas poderia virar navios.
Minas tem mar e tem navios, ali no Vale do Aço e do Vale
do Aço pro mundo: lá se vão os navios de Minas....
Minas tem mar e faz navios porque tem mineiros ousa-
dos, pequenos e médios empresários, que no meio da crise
global de 2008 enxergaram o mar, o petróleo e o gás como
oportunidade de diversifi car o mercado do aço de minas.
A Região Metropolitana do Vale do Aço está localiza-
da no leste do estado de Minas Gerais. Inclui as cidades de
Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo,
além dos 22 municípios do chamado colar metropolitano.
A população das quarto cidades principais foi estimada
em 451.351 habitantes (IBGE/2010), distribuída em uma área
de 807,246 km2 (711 282 habitantes e 8 848,977 km2 incluin-
do o colar metropolitano), tendo como IDH médio o valor
de 0,704 (PNUD/2000) e um PIB de R$ 13.138.697 milhões
(IBGE/2010), que corresponde a 3,7% do PIB do estado.
Através de um acordo de cooperação técnica entre MDIC,
ABDI e Petrobrás, o Governo Federal resolveu apoiar o de-
senvolvimento de Polos Empresariais e Arranjos Produtivos
Locais e da governança sustentável de cinco territories deno-
minados precursors: Ipojuca e entorno (Suape-PE), Marago-
gipe e entorno (BA), Ipatinga e entorno (Vale do Aço - MG),
Itaboraí e entorno (Conleste, Comperj-RJ), Rio Grande(RS),
com o objetivo de ampliar, a preços competitivos, a capaci-
dade de oferta da indústria nacional frente às demandas da
cadeia global de petróleo, gás e naval.
Como bem diz o presidente do Sindimiva, Sindicato In-
termunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de
Material Elétrico de Ipatinga, Jeferson Bachour Coelho, a ca-
… aonde está a rodovia? E a ferrovia?
E a infraestrutura logística adequada para transportar
nossas riquezas e nossa população?”
“
FOTO: Banco de imagens
Rod. Fernão Dias - KM 427,53539-9000 valorefiat.com.brFaça revisões em seu
veículo regularmente.
SUA EMPRESA CRESCEU. COM A VALORE, SUA FROTA TAMBÉM PODE CRESCER.
A Valore é a nova e única concessionária Fiat de Betim. Localizada ao lado da fábrica da Fiat, faz parte do maior grupo de concessionárias do Brasil.
A Valore é a nova e única concessionária A Valore é a nova e única concessionária
fábrica da Fiat, faz parte do maior grupo
A Valore é a nova e única concessionária A Valore é a nova e única concessionária
fábrica da Fiat, faz parte do maior grupo
3539-90003539-9000 valorefiat.com.br
de concessionárias do Brasil.
equipe especializada maior e melhor infraestrutura para entrega em todo o estado
VL-0016/13_Rodape_Sindlooc_Valore_20x6,7cm_2.indd 1 23/8/13 6:13 PM
14 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
pacidade de forjar o aço está no DNA do Vale que tem tudo
para produzir e agregar valor ao aço: matéria prima, mão de
obra, conhecimento e tradição.
Mas, para que os navios de Minas naveguem em outros
mares é preciso vencer um mar de montanhas e aí a região
e a produção param e se deparam com o maior problema do
Brasil : aonde está a rodovia? E a ferrovia? E a infraestru-
tura logística adequada para transportar nossas riquezas
e nossa população?
Vocês do SINDLOC-MG sabem e sentem no bolso o custo
brasil. Assim, ajudem os navios de minas a cruzar as monta-
nhas e participem do movimento nova 381 criado pela Fiemg
com o objetivo de apoiar e monitorar as obras de duplicação
da BR 381 Norte até a sua conclusão.
Entre no site www.nova381.org.br e faça parte desta
história.
E, que a nova 381 seja apenas o início desta mobilização
de empresários e usuários lutando pelas estradas e pela in-
fra-estrutura necessária para a transformação de rodovias
da morte em vias de melhoria da qualidade de vida da po-
pulação brasileira, seja pelo tráfego seguro de pessoas e ou
pelo escoamento competitivo de nossos produtos, temos que
exigir o que é nosso por direito, enquanto contribuintes e
cidadãos.
Economia é cidadania.
Acesse o site do projeto: www.nova381.org.br e
cadastra-se. Lá, você encontra mais informações.
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 15FOTO: Assessoria de Imprensa da Fiat
ENTREVISTAPaulo Sorge
Por Leandro Lopes
FIAT: DESDE 1976
Quando a Fiat chegou a Betim, a cidade ainda tinha geopo-
lítica interiorana e menos de 80 mil habitantes. Os mo-
radores precisam se deslocar para a capital Belo Horizonte,
26 quilômetros, para resolver os mínimos problemas, desde
comprar parafusos a se consultar com um médico. 37 anos
depois, a situação é bem diferente. Hoje, são quase 400 mil
habitantes e a cidade ganhou posto da 5ª maior do estado e
se posiciona entre as 50 maiores do Brasil.
A Fiat, certamente, tem parcela de responsabilidade no
desenvolvimento do lugar e, sem dúvida, o lugar também
tem sua responsabilidade na história da montadora. Foi em
1976 que a Fiat se instalou e hoje a sua fábrica é um dos
mais importantes polos industriais da empresa no mundo. A
Revista Sindloc conversou com o Diretor de Vendas Diretas
e Veículos Comerciais da Fiat, Paulo Sorge. Ele nos conta da
importância dessa fábrica e fala dos planos futuros da em-
presa por aqui, além de revelar sua opinião sobre os preços
dos automóveis brasileiros. Confira!
Entrevista
16 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014
Há algum tempo a Fiat anunciou um “ciclo de investimentos” que chegava a algo em torno de R$ 10 bilhões entre 2011 e 2014. Na propos-ta estavam previstas, por exemplo, a ampliação da capacidade da fábrica de Betim. O momento da economia brasileira é bom para continuar in-vestindo no Brasil?
Paulo Sorge: Os investimentos da
indústria automotiva são por sua natu-
reza de longo prazo e, por esta razão,
são mantidos mesmo quando há osci-
lações de conjuntura. O Brasil é hoje
o quarto maior produtor de automó-
veis e nossa fábrica em Betim uma das
mais importantes da Fiat no mundo.
O Brasil tem um potencial enorme de
crescimento. Por isto, o ciclo de inves-
timentos foi ampliado, somando R$ 15
bilhões para o período de 2013 a 2016
e abrangendo todas as empresas do
Grupo. Importante lembrar que a Fiat
está presente no Brasil desde 1976, com
uma fábrica em Betim, Minas Gerais,
que é a maior fábrica de automóveis
do Grupo Fiat Chrysler no mundo. A
fábrica tem capacidade para produzir
800 mil veículos e 700 mil motores por
ano. O plano de investimento prevê o
aumento da capacidade produtiva para
950 mil veículos por ano e a constru-
ção de uma nova fábrica em Goiana,
Pernambuco, com capacidade para 250
mil veículos e 150 mil motores por ano.
Desde sua inauguração, a fábrica de
Betim já produziu 13 milhões de auto-
móveis e comerciais leves.
Vocês são líderes do mercado de au-
tomóveis no Brasil há pelo menos uma década. Além de vocês, quem ganha com isso?
Paulo Sorge: Certamente o con-
sumidor, que elege nossos produtos
baseados em inovação, design, tecno-
logia, segurança, eficiência energética
entre outros fatores.
Vocês são uma das marcas preferi-das no mercado de locação. O que é feito para que isso se mantenha?
Paulo Sorge: Nossos carros são
reconhecidos por sua ótima relação
entre custo e benefício e têm a prefe-
rência do consumidor.
Os empresários do segmento de alu-guel de carro têm algum benefício em comprar um automóvel Fiat?
Paulo Sorge: As negociações são
feitas caso a caso, porém, prestamos
consultoria de venda aos nossos clien-
tes garantindo a melhor compra para a
real necessidade do seu negócio.
Existem ações (planos) futuros para atingir e melhorar seus números no mercado de locação?
Paulo Sorge: A Fiat trabalha de for-
ma intensa para atender sempre e da
melhor forma este importante mercado
no País, escutando atentamente nos-
sos clientes.
O Brasil é um dos países mais caros do mundo em valores de automóveis. A que o senhor credita isso?
Paulo Sorge: São vários fatores que
justificam esta realidade. Vão desde
Nossos carros são
reconhecidos por sua
ótima relação entre custo e benefício
e têm a preferência do consumidor.”
“
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 17FOTO:
uma carga tributária muito alta sobre o
automóvel, custos de produção e de ca-
pital elevados e também custos e condi-
ções logísticas pouco competitivas.
Baratear seus automóveis. Isso pode
se tornar uma preocupação da Fiat?
Paulo Sorge: Proporcionar ao
consumidor o melhor custo possível
sempre foi preocupação da Fiat. Nos
últimos anos, cabe lembrar, a variação
acumulada dos preços dos veículos fi-
cou muito abaixo dos principais índices
de inflação do País.
Falando de sustentabilidade. A Fiat pretende investir em carros elétri-cos? Por quê?
Paulo Sorge: A Fiat já desenvolveu
um protótipo de carro elétrico junto
com a empresa Itaipu. Para a Fiat, con-
tudo, o futuro para propulsão dos au-
tomóveis será heterogêneo, não único.
Isto significa que haverá espaço para
os carros elétricos, híbridos, bicombus-
tíveis (flex), tetrafuel, como nosso ex-
clusivo Siena, e outras tecnologias que
possam surgir.
FOTO: Banco de Imagens
FOTO: Assessoria de Imprensa da Fiat
18 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
desde 1990, jovens de países desenvolvidos como Reino Uni-
do, Alemanha, Japão e Estados Unidos têm comprado cada
vez menos carros. Certamente estão fazendo as contas. Os
brasileiros ainda não.
Para chegar ao R$ 800/mês, a pesquisa considerou fatores
como depreciação, seguro e impostos ao longo de três anos.
No fim desse período, o gasto equivale ao preço de um carro
FOTO: Banco de imagens
Uma reportagem do Jornal Folha de São Paulo reacen-
deu uma velha discussão no setor de locação de auto-
móveis: os custos em se ter um veículo. De acordo com um
estudo realizado em parceria pela Folha com a Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor, a ProTeste, manter um
veículo popular pode custar mais de R$ 800 ao mês. R$ 800!
Há alguns meses a Revista Super Interessante mostrou que
Ano novo, gasto velhoTer um carro continua a ser um velho custo dos brasileiros. Em 2013, porém, poderá superar os gastos com alimentação
Incentivo culturalFrota Mercado
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 19
novo de categoria similar. Por exemplo, mostra a reporta-
gem que, para se manter um Hyundai HB20 1.0, se gastará,
ao longo de 36 meses algo em torno de R$ 32 mil. Hoje, um
modelo zero-quilômetro é vendido por R$ 34,8 mil. Paga-se
caro para se ter. Comparativos já mostrados aqui na Revista
SINDLOC-MG provaram que é mais barato a equação alu-
guel de carro + transporte público + táxis, do que a velha: ter
um carro + impostos + combustíveis + depreciação.
Porém, no Brasil a paixão por carros não leva ninguém a
fazer contas. O consumo dos brasileiros em 2013 foi estima-
do, segundo o Jornal O Tempo, em R$ 1,55 trilhão pelo Ibope
Inteligência. A maior parte (18%) vai ser gasta com os veícu-
los. Serão R$ 278 bilhões com prestações, manutenção, taxas,
seguro e combustível. O montante, resultado da combinação
de crédito fácil, transporte público ruim e a paixão do brasileiro
pelo automóvel, ultrapassa até mesmo as despesas com alimen-
tos dentro de casa, estimadas em R$ 250 bilhões para este ano.
Depois dos veículos e alimentação, os maiores gastos são
com vestuário, alimentação fora de casa e material de cons-
trução. Habitação (prestação ou aluguel) não entra na lista
por não ser considerada consumo.
É assustador pensar assim? Os custos com os veículos
quase sempre estão escondidos. Por exemplo, rodando 45
quilômetros por dia durante 36 meses, você gastará só em
combustível um valor de R$ 10,3 mil, segundo a ProTeste.
Enquanto isso, as despesas com lavagens do carro podem
chegar a R$ 1,35 mil no mesmo período, considerando uma
média de 15 lavagens por ano (45 no total), ao custo de R$
30 cada (preço cobrado em regiões metropolitanas como São
Paulo).
Alguns custos mais visíveis são: Imposto sobre a Proprie-
dade de Veículos Automotores – IPVA – e as revisões pro-
gramadas: as despesas podem passar de R$ 5 mil em três
anos. É hora de avaliar se ter um carro é, de fato, necessário.
20 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Divulgação
Lançamentos
OS QUE ESTÃO POR VIRA Revista SINDLOC-MG lista alguns modelos que estão chegando ao mercado de automó-veis. Quais desses inte-ressam as locadoras de veículos?
› Chevrolet Agile
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 42.990
Fiat Strada
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 33.750
Geely EC7 1.8
Previsão: Novembro 2013
Preço estimado: R$ 50.000
Concorrentes: Kia Cerato e Nissan Sentra
› Geely GC2 1.0
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 30.000
Concorrentes: Chevrolet Onix e Volkswagen Gol
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Divulgação
Pelo menos 15 novos modelos de carros passarão
a circular pelas ruas e estradas brasileiras em
2014. Como sempre, para todos os gostos e bolsos.
Importados, grandes, coloridos, baratos, nacionais,
pequenos, conceituados, atrasados, bonitos, caros.
Gerarão diversas discussões, aparecerão em comer-
ciais na TV. Vencerão e fracassarão. Tudo ainda é
incerto. Para o segmento de aluguel de automóveis,
basta entender quais deles serão interessantes para
atender as necessidades dos seus clientes. A resposta
não é simples. Para facilitar, a Revista SINDLOC-MG
lista alguns modelos para os empresários que preten-
dem se arriscar a oferecer veículos novos, possibili-
tando a chance de já irem conhecendo-os.
Honda Civic Si
Previsão: 2014
Preço estimado: Não informado
› Lifan 530
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 35.000
Concorrentes: JAC J3 Turin e Chery Celer Sedan
Nissan Altima
Previsão: 2013
Preço estimado: R$ 99.800
Concorrentes: Ford Fusion e Volkswagen Passat
22 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Divulgação
› Nissan Sentra
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 65.990
› Novo Chevrolet Tracker
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 71.900
Novo Citröen C4
Previsão: 2014
Preço estimado: Não informado
› Novo Honda Fit
Previsão: 2º semestre 2014
Preço estimado: Não informado
› Novo Nissan Tiida
Previsão: 2014
Preço estimado: Não informado
› Novo Renault Logan
Previsão: Novembro 2013
Preço estimado: Não informado
› Novo Renault Sandero
Previsão: 2014
Preço estimado: Não informado
› Volkswagen Up
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 30.000
Quem substitui: Volkswagen Gol G4
Novo Toyota Corolla
Previsão: Março 2014
Preço estimado: Não informado
Concorrentes: Honda Civic e Volkswagen Jetta
Novo Troller T4
Previsão: 2014
Preço estimado: Não informado
Peugeot 301
Previsão: 2014
Preço estimado: Não informado
Concorrentes: Chevrolet Cobalt e Nissan Versa
› Peugeot 2008
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 70.000
Concorrentes: Ford Ecosport e Renault Captur
› Renault Captur
Previsão: 2014
Preço estimado: R$ 70.000
Concorrentes: Ford Ecosport e Peugeot 2008
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:
ILUSTRAÇÃO: Banco de imagens
Reportagem
Por onde chegam os seus clientes?
Prospectar. Verbo que ganhou força
na exploração dos minérios de um
Brasil colônia, onde homens passavam
dias a procurar pedras preciosas, res-
significou-se para o comércio. Antes,
prospectar era gritar no meio da feira,
chamar a atenção para dizer que a sua
manga era mais doce, mais bonita, mais
barata. Veio o telefone e a prospecção
se modernizou. Também já houve o
tempo em que se batia, literalmente, às
portas. A internet veio, e junto com ela,
os spams, os emails. Agora, é a vez das
redes sociais.
Porém, nenhuma dessas formas no-
vas de prospectar acabou com as an-
teriores. Hoje, pode-se prospectar de
todas essas maneiras. Afinal, por onde
chegam os seus clientes hoje? Maycon
Roger Pereira, da Yes Aluguel de Car-
ros de Contagem, região metropolitana
de Belo Horizonte, conta que as visi-
tas fazem parte do cotidiano dos seus
agentes de atendimento. “Estamos pre-
sentes em hotéis, oficinas e empresas
da região”, diz.
Por Leandro Lopes
24 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
próprias, acha que a divulgação realiza-
da pela Yes Franchising colabora para o
mercado. “Estamos convictos de que a
internet é a principal fonte de pesqui-
sa dos clientes de locação de veículos.
Temos monitorado os investimentos
feitos pela franchising neste canal de
divulgação e incentivado o aumento
destes investimentos”, detalha.
Maycon é um prospector quase per-
feito. Atua em diversas possibilidades
de divulgação. Acredita no velho, mas
também no novo modelo de se chegar
Além disso, sua empresa, por fazer
parte da Rede Yes, já conta com uma
presença importante na internet por
meio do site da franquia. Lá, os clien-
tes podem reservar o automóvel de
onde estiver e retirar na sua loja. “In-
vestimos muito em mídia impressa
também e enviamos, com frequência
e-mail marketing para os nossos po-
tenciais clientes”, explica.
Maycon, também, lembra que acre-
dita muito nas redes sociais, como face-
book e twitter. Embora não tenha redes
www.minasvidros.com.br
FOTOS: Banco de imagens
Estamos convictos de que
a internet é a principal fonte
de pesquisa dos clientes
de locação de veículos.”
“
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 25FOTO: Banco de imagens
aos clientes. Sabe que, por conta da
diversidade de perfi s, pode atingir um
senhor ao ler um jornal impresso e um
jovem, ao acessar a internet. Faltam,
apenas, suas redes sociais próprias.
Hoje, uma página no facebook é
tão importante quanto um site e con-
tribui para o destaque do nome da sua
empresa nas ferramentas de buscas,
como o Google. As redes sociais tam-
bém personifi ca sua empresa, criando
um ambiente mais informal, de rápi-
da conversação e de proximidade. Seu
cliente saberá, por exemplo, com mais
rapidez, que chegaram carros novos na
sua frota ou que você irá realizar uma
promoção no próximo fi nal de semana.
Também é possível criar campanhas
como as que promovem os “curtis” das
páginas. Qu em curtir a página da “Lo-
cadora Tal” já ganhará 10% de desconto
na locação.
Ainda não existem números pre-
cisos sobre o quanto as redes sociais
contribuem para o mercado de locação,
mas é fato que a cada ano que passa,
tanto quanto os avanços tecnológicos,
o consumidor também evolui. Também
são inegáveis que as redes sociais são
as maiores fontes de informação da
atualidade. Portanto, ressignifi que
sua prospecção.
O SINDLOC-MG tem a alegria de receber os seus mais
novos associados. Eles chegam para contribuir no for-
talecimento do setor e ajudar na troca de experiências entre
SEJAM BEM-VINDOS!
Associado Cidade Contato
Auto Pickup Comércio e Lo-
cação de VeículosBelo Horizonte
Philippe Furbino
Gustavo Furbino
Vinicius Furbino
Edmundo Furbino
Lulute Veículos Pedro LeopoldoLuiz Roberto Franco de Carvalho
Vanda Heloísa de Carvalho
R A T Locação de Veículos IgarapéTatiane Henriques Martins Rosa
Alysson Henriques Martins
os empresários. Em troca, ganham todos os benefícios, trei-
namentos e consultorias que o sindicato oferece. A todos,
muitas boas vindas!
Novidades
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 27FOTO: SINDLOC-MG
Acessibilidade e locação de veículos
Por Adriano Augusto Pereira de Castro
Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]
Esta coluna lança olhar inicial sobre algumas tentativas
legislativas de impor às locadoras de veículos a obriga-
toriedade de ofertarem veículos adaptados para portadores
de necessidades especiais. O assunto está mais próximo da
indústria de locação que a maioria imagina. Em outubro de
2013 o Prefeito Municipal de Belo Horizonte vetou proposi-
ção de lei aprovada pela Câmara de Vereadores que estabe-
leceria a obrigatoriedade de empresas locadoras de veículos
adaptarem 2% de suas frotas para atendimento às pessoas
com deficiência. Tramita na Câmara dos Deputados o proje-
to de lei no. 4334/2012 que obriga as locadoras de veículos a
ofertarem pelo menos dois carros adaptados para atender as
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Há ou-
tros projetos de lei similares em inúmeras cidades e estados
brasileiros. Suponha-se que a proposição de lei belorizontina
não fosse vetada ou que o PL 4334/2012 venha a ser aprova-
do pelo Congresso Nacional e se tem estimativa da dimensão
do problema que surgiria às locadoras de veículos.
A acessibilidade é o conjunto de medidas para promover,
proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos
os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas
as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua
dignidade inerente. A acessibilidade é forte tendência con-
temporânea e são louváveis os esforços para se permitir o
pleno gozo de todos os direitos e liberdades fundamentais a
todos os segmentos da população. O problema é a eleição de
meio inidôneo e ineficaz desses projetos de lei para se pro-
mover essa inclusão pela reserva pelas locadoras de veículos
adaptados aos portadores de necessidades especiais, o qual
se pode gerar tensionamentos sociais e prejuízos desneces-
sários.
Por dentro da lei
28 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
edificações e outras. A Lei 7853/1989 impõe algumas obriga-
ções gerais a todos, tais como a vedação à negativa de con-
tratação de empregado em virtude da deficiência, mas não
há imposição de obrigações a qualquer segmento específico
como as locadoras de veículos. É por meio do poder públi-
co que se equalizam os diversos e muitas vezes conflitantes
interesses sociais envolvidos na questão da acessibilidade,
bem como se diluem equitativamente por toda a sociedade
os custos envolvidos.
A segunda crítica alude ao critério equivocado e inidôneo
para promoção da acessibilidade. A frota das locadoras de
veículos se concentra principalmente nos veículos de trans-
porte individual (categoria passageiro), enquanto se entende
que socialmente é mais eficiente e eficaz focar a proteção
nos veículos de transporte coletivo. A explicação é simples.
Como são diversas e extremamente variadas as dimensões
de necessidades especiais também são diversas e variadas
as espécies de adaptações necessárias a veículos individuais
para promoção da acessibilidade. A adaptação de veículos
é sob medida às necessidades de cada usuário com neces-
sidades especiais, enquanto as adaptações para veículos de
transporte coletivo são comparativamente de menor custo
e de aplicação mais ampla ao universo de beneficiários. Em
alguns casos bastam a reserva de assentos aos portadores de
necessidades especiais que o problema estará resolvido.
As leis brasileiras regulam a acessibilidade aos diferentes
modais de transporte sempre com foco no transporte cole-
tivo. A Lei 10.048/2000, que dá prioridade de atendimento
O primeiro ponto a observar é a especificidade dos des-
tinatários das obrigações impostas. Os projetos de lei di-
rigem-se especificamente às locadoras de veículos e não à
sociedade como um todo, gerando espécie de “discriminação
reversa” na medida em que impõem ao segmento específico
das locadoras de veículos a totalidade de ônus que deveria
ser distribuído por toda a sociedade. O consenso internacio-
nal e as melhores práticas da acessibilidade se orientam no
sentido de se diluírem na sociedade como um todo os custos
de conformidade da promoção da acessibilidade. Sem essa
diluição existirão grupos sociais prejudicados que poderão
se opor a tais iniciativas. Essa abordagem faz todo o senti-
do, pois a partir do momento em que a sociedade brasilei-
ra decide retirar barreiras e obstáculos ao pleno acesso dos
portadores de necessidades especiais a qualquer dimensão
do convívio social isso significa que a sociedade como um
todo – e não apenas alguns – aceitam custear a execução de
tais medidas. Até mesmo em nível filosófico é equivocado
estabelecer essa especificidade às locadoras de veículos dos
ônus de se promover a inclusão.
Toda a legislação brasileira utiliza o poder público
como intermediário na promoção da acessibilidade. A Lei
7853/1989, que estabelece normas gerais para o pleno exer-
cício dos direitos individuais e sociais das pessoas portado-
ras de deficiência, impõe ao Poder Público e seus órgãos o
dever de lhes dispensar tratamento prioritário e adequado
tendente a viabilizar tais direitos nas áreas da educação, saú-
de, formação profissional e do trabalho, acessibilidade em
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 29
missões para veículos especificamente adaptados aos cadei-
rantes, por exemplo. Trata-se de meio relativamente simples
e barato para oferecer elevado grau de acessibilidade a custos
sociais módicos aos portadores de necessidades especiais.
Se o portador de necessidades especiais realmente precisa
de veículo com adaptações extremamente peculiares às suas
necessidades ao ponto de inviabilizar o uso do sistema de
transporte público ainda assim há outra solução intermedia-
da pelo poder público. Trata-se da isenção tributária conce-
dida na aquisição de veículos automotores pelos portadores
de necessidades especiais. Com essa isenção tributária – que
pode chegar a 50% do valor do veículo – os portadores de
necessidades especiais conseguem financiar a aquisição com
o pagamento de parcela que fica em valor inferior ao aluguel
que pagaria à locadora, eis que não há como a indústria com-
petir com tamanho benefício fiscal.
Em conclusão, pode-se dizer que em questão de acessibi-
lidade “os fins não justificam os meios”. Não é boa política
pública nem há real necessidade de se imporem obrigações
legais às locadoras de veículos de reservarem determinado
número de veículos ou percentual da frota para os portado-
res de necessidades especiais. Tratam-se de meios inadequa-
dos socialmente e ineficientes economicamente para a con-
secução dos objetivos sociais envolvidos, desviando atenção
e esforços de temais mais importantes para a plena integra-
ção social dos portadores de necessidades especiais.
a grupos portadores de necessidades especiais (deficientes,
idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por
crianças de colo) impôs a obrigatoriedade da reserva pelas
empresas públicas de transporte e concessionárias de trans-
porte coletivo a reserva de assentos ao público com prio-
ridade. A Lei 10.098/2000, que estabelece critérios básicos
para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, estabelece a obriga-
toriedade do planejamento e urbanização das vias públicas
ser concebido e executado de forma a torná-los acessíveis
para o público por ela indicado Também estabelece a Lei
10.098/2000 que os veículos de transporte coletivo deverão
cumprir os requisitos de acessibilidade estabelecidos nas
normas técnicas específicas. Em todos os casos os destinatá-
rios das normas são o poder público e suas concessionárias
de serviços públicos de transporte. Como as tarifas do siste-
ma de transporte são fixadas pelo poder público e calcula-
das com base na previsão dos custos envolvidos se consegue
transferir a todos os usuários do sistema de transporte pú-
blico os custos de adaptação dos veículos de uso coletivo, os
quais, aliás, são bastante reduzidos.
O sistema de transporte público individual – os táxis –
complementa a cobertura do sistema de transporte público
coletivo – ônibus, BRTs, VLTs e metrô. Nos táxis os usuários
assumem a posição de passageiros, o que reduz a necessida-
de de adaptações, mas ainda assim os editais para seleção de
permissionários reservam determinado percentual de per-
30 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: SINDLOC-MG
RENAPTV: o que é e como a vida das locadoras mudará após sua instituição
Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.
Por Luciana MascarenhasFoi publicada a Resolução nº 461, de novembro de 2013,
sendo que esta instituiu o RENAPTV - Registro Nacio-
nal de Posse e Uso Temporário de Veículos, registro este que,
caso efetivamente passe a ser exigido, mudará e muito a vida
das locadoras de veículos.
Mas, como este registro funcionará? Primeiramente a
pessoa jurídica que celebrar Contrato de Locação de Veículo
(ou de comodato ou de arrendamento não vinculado a fi -
nanciamento) fi cará obrigada a inserir na base de dados do
RENAPTV, a título de armazenamento, no ato da celebração
do contrato e com atualização de dados permanentemente,
as seguintes informações:
I. Identificação do veículo:a) Placa;
b) Código RENAVAM;
II. Identificação do condutor:a) Nome do condutor;
b) Número do CPF ou CNPJ;
c) No caso de condutor estrangeiro, número do passaporte,
número da habilitação e nacionalidade.
d) Número da CNH do condutor;
e) Endereço completo do condutor;
III. Dados do contrato:a) Natureza do contrato;
b) Número do contrato;
c) Data e horário de início do contrato;
d) Data e horário de encerramento do contrato;
e) Data e horário da entrega do veiculo;
f) Data e horário de recebimento do veículo.
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 31
Outrossim, e como se não bastasse, após o término ou a
rescisão do contrato de locação, a locadora deverá comuni-
car o encerramento do mesmo, visando a atualização da base
de dados.
Sem sombra de dúvida, a obrigatoriedade da inserção dos
dados acima indicados na base de dados do RENAPTV será
extremamente burocrática e irá dificultar a vida das locado-
ras de veículos, mas, em que pese tal obrigatoriedade, a Re-
solução trouxe modificações que se prevalecerem da forma
nela elencada, resolverão um dos maiores problemas vividos
hoje pelas locadoras, qual seja, o da identificação dos reais
infratores das multas de trânsito.
Milagrosamente (diga-se de passagem, que o Contran li-
teralmente teve dó das locadoras) a Resolução nº 461 insti-
tuiu que a inserção dos dados no RENAPTV implicará na
indicação automática do real infrator para efeitos do estabe-
lecido no art. 257, § 8º do CTB e, também de acordo com a
mesma, este assumirá automaticamente a responsabilização
civil e criminal.
Notícia melhor não poderia existir, considerando-se o tra-
balho árduo feito pelas locadoras juntamente aos locatários
e aos órgãos específicos quando da identificação dos reais
infratores! E a Resolução 461 não para por aí, pois ela diz
ainda que as infrações lavradas serão remetidas pelo respec-
tivo órgão autuador diretamente ao real infrator registrado
na base do RENAPTV, com cópia eletrônica com registro de
recebimento, para conhecimento do proprietário do veículo.
Mas, caros amigos, muita calma nesta hora... Não há dú-
vidas que um dos maiores sonhos das locadoras sempre foi
o do envio das Notificações da Penalidade diretamente para
os locatários com a consequente responsabilização pelo pa-
gamento destas aos mesmos, porém, diante a leitura da Re-
solução, isto não fica totalmente claro, ainda que esta reze
sobre “responsabilização civil” e sobre “envio da infração
diretamente ao infrator registrado na base do RENAPTV”.
Logicamente que se isto acontecer, as comemorações serão
grandes, mas o desfecho desta história e as certezas acerca das
modificações que efetivamente ocorrerão somente serão reve-
lados após 1º de janeiro de 2014, restando-nos neste momento
apenas esperar, espera esta que se dará com grande ansieda-
de, sendo que nunca devemos nos esquecer do velho adágio:
“Quando a esmola é muita, o santo desconfia”.
32 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:FOTO: Leandro Lopes
São João Del-Rei: badaladas e baladas
Cidades MineirasTurismo
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 33
Cidades Mineiras
FOTO: Leandro Lopes/ Ana Carolina Caetano
Terra natal de nomes como o mártir
da Inconfi dência Mineira, Joaquim José
da Silva Xavier, Tiradentes, e o presi-
dente eleito do Brasil em 1985, Tan-
credo Neves, a cidade é uma das mais
procuradas pelos turistas que chegam
ao Estado. Belos sobrados e casarões,
como o Solar dos Neves, que ainda hoje
pertence à família do ex-presidente
Tancredo Neves e a igreja de Nossa
Senhora do Pilar, com talhas de ouro
em profusão, são lugares que sempre
reúnem curiosos que buscam boas fo-
tografi as. O cartão-postal de São João é
a igreja de São Francisco de Assis que
fi ca no meio de uma praça ornamenta-
da com palmeiras imperiais. Qu ando
HISTÓRIAEngana-se quem pensa que o motivo primário da fundação da cidade foi a exploração do ouro. Na época, o então arraial situado ao Sul das Minas Gerais foi criado com o objetivo de ser um en-treposto entre Paraty, no Rio de Janeiro, e as cidades da região central de Minas Gerais (Ouro Preto e Mariana). Ou seja, era uma via a qual se escoava a produ-ção mineral dessas localidades para o litoral e posterior envio a Portugal. Mais tardiamente é que se foi encontrado ouro em grande quantidade na cidade.
O QUE VISITAR
AVENIDA 31 DE MARÇOA avenida que dá acesso a São João del--Rei oferece bares por quase toda a ex-tensão.
CASA DO BARÃO DE ITAMBÉNo período colonial, este majestoso so-lar funcionou como Casa da Intendência, passando a pertencer no século XIX ao
Barão de Itambé. Junto à fachada prin-cipal, um passo da Paixão de Cristo de-monstra a fé das famílias mineiras.
CAPELA DE SANTO ANTÔNIOErguida por volta de 1774, a Capela de Santo Antônio destaca-se pela origina-lidade de sua construção. A portada em pedra polida valoriza a fachada rica em detalhes arquitetônicos. O interior é im-ponente com balaustrada em jacarandá, pinturas e entalhes dourados de inspi-ração rococó, sobretudo no altar-mor e púlpito.
CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DO PILARA imponente construção é datada de 1721. Além das características tipica-mente barrocas, tem como destaque a imagem de Nossa Senhora do Pilar.
ESTAÇÃO E MUSEU FERROVIÁRIOInaugurado em 1981, o museu reúne equipamentos, peças mecânicas, pai-néis didáticos e fotografias que contam a história da ferrovia na região. O museu
Ouve-se badalas de sinos por todos
os lados em todas as horas. São
João Del-Rei, a maior cidade Setecen-
tista do Estado de Minas Gerais, ressoa
sua antiguidade auditivamente, no tra-
dicional ato de tocar sinos que desen-
volve uma linguagem própria de co-
municação com os são-joanenses. São
normalmente tocados 3 a 4 vezes ao
dia (12h, 15h, 18h). Dotada de uma vasta
gama arquitetônica, distante 200 quilôme-
tros da capital Belo Horizonte, a cidade re-
úne o melhor das lembranças do Brasil Co-
lônia, mas mistura-se ao clima jovem dos
universitários que ocupam ruas, enchem os
bares e boates, fazendo do lugar uma ótima
cidade para baladas também.
cai a noite, o centro de São João Del-Rei
perde o ar pacato, dando lugar aos bares
e casas noturnas que fazem a alegria dos
jovens da cidade. Saiba o que conhecer!
34 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
funciona nas dependências da Estação Ferroviária da Estrada de Ferro Oeste--Minas, uma construção típica do século XIX com belíssima cobertura em ferro. Exibe, também, a primeira locomotiva com vagão de luxo utilizada para uso da administração e uma coleção de 11 locomotivas a vapor, além de carros e vagões de carga.
DOMOA casa noturna da moda, onde a músi-ca varia de acordo com o mais pedido no momento. Também conta com apre-sentações ao vivo de algumas bandas locais, garantindo parte da diversão que se estende até o amanhecer.
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSISMais imponente construção de São João Del-Rei, a igreja datada de 1774 chama a atenção pelo belo conjunto da obra. Localizada em meio a um jardim emol-durado por palmeiras imperiais, tem a portada esculpida em pedra-sabão enquanto seu interior em estilo rococó abriga um gigantesco lustre de cristal Bacarat. Programe a visita para a ma-nhã de domingo, quando a missa das 9h15 é acompanhada por música barro-ca. O túmulo do ex-presidente Tancredo Neves está no cemitério da igreja.
LARGO DE SÃO FRANCISCOA praça, que durante o dia é um impor-tante centro de visitação histórico, à noi-te é charmosa, com bares que espalham
suas mesas para fora do espaço interno de cada um. As luminárias dão o toque romântico ao local.
MEMORIAL TANCREDO NEVESAs nove salas do casarão do século XVII reúnem fotos e documentos sobre a tra-jetória política do Brasil e do ex-presi-dente Tancredo Neves.
MUSEU DE ARTE SACRAO acervo reúne mais de 200 peças dos séculos XVIII a XIX, doadas por irmanda-des da cidade. Além de imagens, a cole-ção exibe pratarias e pinturas.
PASSEIO DE MARIA FUMAÇAO Passeio de Maria Fumaça até Tira-dentes, em máquina e vagões similares aos expostos, lembra tempos remotos e revela a bucólica paisagem da região marcada pelo Rio das Mortes. Os dias e horários são sextas, sábados, domingos
FOTO: Leandro Lopes
e feriados, ida às 10h e 14h15; volta às 13h e 17h.
SÃO JORGEO ambiente desta casa noturna é bem agradável, com apresentações de ban-das de rock, ou grupos de pagode e ser-tanejo. Um ponto bem eclético da vida noturna de São João.
SOLAR DA BARONESA DE ITAVERAVAUm dos mais imponentes sobrados de São João Del-Rei, o solar onde viveu a baronesa foi transformado em espaço cultural. Datada do início do século XIX, a construção traz na sacada ornamen-tos em ferro rendilhado.
SOLAR DOS NEVESO sobrado pertence à família do ex--presidente Tancredo Neves, que lá mo-rou alguns anos. A casa fica em frente ao largo da igreja de Nossa Senhora do Rosário.
TEATRO MUNICIPALO Teatro Municipal foi construído em 1893 em substituição ao cinquentenário Teatro São-Joanense, que desabou por causa de uma reforma feita em 1889. Posteriormente, o teatro foi remodelado em 1925 e em 1970.
Belo Horizonte: (31) 3299-9600Av. Álvares Cabral, 1.835 - Lourdes
4004 3344 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 725 3344 (demais localidades)
*Sujeito a análise cadastral, aprovação de crédito e margem consignável disponível. O CET – Custo Efetivo Total – será apresentado pela Alfa na ocasião da contratação. Condições sujeitas a alteração sem prévio aviso.SAC: 0800 725 0044 – e-mail: [email protected] / Ouvidoria: 0800 722 0140 - e-mail: [email protected]. Exclusivo para deficientes auditivos e de fala: SAC: 0800 770 5244 / Ouvidoria: 0800 770 5140.
Com a Financeira Alfa, você tem acesso a uma das *melhores taxas e facilidade para financiar sua frota.
Fale conosco e acerte a direção.
A noite do dia 4 de dezembro foi de festejos. O Sindica-
to das Empresas Locadoras de Automóveis do Estado
de Minas Gerais – SINDLOC-MG – reuniu, no Hard Rock
Café, em Belo Horizonte, Minas Gerais, mais de 400 pesso-
as, entre empresários, parceiros, profi ssionais do segmento,
representantes das montadoras e importantes nomes do se-
tor de aluguel de carros no país para festejar os sucessos e
aprendizagens de 2013.
Ao som da banda Almanaque 80, com uma sonoridade
que relembrou o melhor momento da música rock brasileira,
o evento foi de descontração, muitos abraços e apertos de
mãos e claro, importantes trocas de experiências. “Estamos
SINDLOC-MG festeja 2013 com associados, parceiros e amigos
CapaEventos
aqui para agradecer a todos que acreditaram no sindicato”,
afi rmou Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG e um
dos responsáveis pelo crescimento de mais de 20% da enti-
dade em 2013.
PATROCÍNIOO evento contou com patrocínio da Alfa Financeira, Au-
tomax Fiat, Banco Itaú, Banco Volkswagen, Bradesco Fi-
nanciamentos, Dukar Despachante Automotivo, EuroIT
Tecnologia, Ford Credit, Forlan Ford, Grande Minas, Líder
BH, Minas Vidros, Pirelli, Pisa Ford, Recreio, Segplus, Se-
gurali, Strada Fiat, Talin e Valore.
36 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:
“Como de costume o SINDLOC-MG mais uma vez supe-
rou as expectativas promovendo uma festa ainda mais bri-
lhante. O sorriso no rosto de cada associado é que alimenta
o sindicato a trabalhar cada vez mais para o crescimento do
segmento. Sinto-me lisonjeado em poder participar de algu-
ma forma deste trabalho e crescimento”, afirma Luis Flávio
da Dukar Despachante Automotivo.
Foi um prazer para a Minas Vidros Automotivos partici-
par junto com todos os parceiros da SINDLOC-MG. É um
momento de descontração e interação, onde juntos podemos
compartilhar e comemorar as conquistas de 2013”, diz Lucia-
no Talin, da Minas Vidros Automotivos.
“Encontrar amigos e clientes em um evento de grande su-
cesso. É uma grande honra para nós do Grupo Talin. Nosso
desejo para o próximo ano é que a nossa parceria com o sin-
dicato e seus associados cresça e se fortaleça cada dia mais”,
diz Bruno Godoy, da Talin Auto Vidros.
No dia seguinte ao evento, o email do SINDLOC-MG
recebeu diversas manifestações de agradecimentos e cari-
nhos. Um deles foi de um dos recentes filiados ao sindicato,
Maycon Roger Pereira, da Yes Aluguel de Carros de Conta-
gem. “Parabenizo ao SINDLOC-MG pela festa de confrater-
nização. Estava muito boa e quem não foi perdeu. Registro
que a Banda é ÓTIMA”, escreveu.
Quem também deixou seu recado foi Emerson Pereira, da
Financeira Alfa. “Foi um evento marcado pelo ambiente aco-
lhedor, boa música e um bate-papo descontraído. Continuem
contando com o apoio da Financeira Alfa em 2014!”.
Para Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG, os
elogios são combustíveis. “A reverberação dos bons momen-
tos, a caixa de email cheia de atenção dos associados e par-
ceiros é nada mais do que um impulso para que o sindicato
continue realizando e que realize ainda mais em 2014. Que
venha o ano novo!
Os melhores momentos do evento, em fotos, estão publi-
cados no facebook.com/sindlocminasgerais.
A PAN Soluções para Sua Vida é correspondente no país do Banco Panamericano S.A, CNP: 59.285.411/0001-13 nos moldes da Resolução n.º 3.954/11, do Conselho Monetário Nacional. Para maiores informações consulte o site www.bancopan.com.br, o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) 0800-776-8000, Atendimento para deficientes auditivos e de fala 0800 - 776-2200,diariamente, 24 horas, e Ouvidoria 0800 776 9595 - 2ª a 6ª,das 9h às 18h.
RENOVE OU AMPLIE SUA FROTA. NÓS F I N A N C I AMO S .
Uma forma rápida e segura de financiar a sua frota, com taxas atrativas e condições que
cabem no seu bolso.
Av. Afonso Pena, 955 – Centro
Tel. (31) 3115-8001
Facebook.com/BancoPanbancopan.com.br
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 37FOTOS:Henrique Pimentel/Infoto
38 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 39FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
40 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 41FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 43FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
44 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 45FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
46 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 47FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
48 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 49FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
50 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 51FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
52 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 53FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
54 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 55FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
56 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 57FOTO: Leandro Lopes
O Sindicato das Empresas Locado-
ras de Automóveis do Estado de
Minas Gerais – SINDLOC-MG, se fez
presente no II Congresso Mineiro de
Hotelaria, que aconteceu entre os dias
30 de outubro a 1º de novembro, no
Minascentro, em Belo Horizonte. Cons-
cientes da sua importância no cenário
do turismo de Minas Gerais, diretores e
funcionários do sindicato fizeram conta-
tos, trocaram experiências e entenderam
melhor as ligações entre os elos da cadeia
produtiva do segmento hoteleiro.
“Montamos um stand do SINDLOC-
-MG no evento porque entendemos
que é um momento muito importante
do setor turístico do Brasil. Tudo que
foi discutido ali resultarão em soluções
para os megaeventos esportivos que
o nosso país receberá nos próximos
anos”, avalia Rejane Ribeiro, Gerente
Executiva do SINDLOC-MG.
De fato, o evento mostrou que o ce-
nário é de expansão. De acordo com a
Secretaria de Estado Extraordinária da
Copa do Mundo – Secopa, Belo Hori-
zonte receberá seis novas redes hote-
leiras. Isto resultará em, pelo menos, 60
novos hotéis, com 23 mil novos leitos.
Além dos números anunciados em
palestras e bate-papo nos corredores
do evento, o II Congresso Mineiro de
SINDLOC-MG participa do Congresso Mineiro de HotelariaEvento reuniu todos os elos do segmento turístico
58 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Congresso Mineiro de Hotelaria/ Google
Hotelaria proporcionou encontro com
fornecedores dos mais variados produ-
tos, de sabonetes até aplicativos de re-
serva de quartos via smartfones. Além
de mostrar as linhas de créditos dispo-
níveis para os empresários do setor.
Sessão de NegóciosMas o destaque, na avaliação de Re-
jane Ribeiro, foi a sessão de negócios.
“Um evento dentro do evento. Ali, as
empresas negociavam seus produtos e
serviços de forma inteligente e dinâmi-
ca”, lembra. Segundo ela, os empresá-
rios passavam, em grupos, por peque-
nas rodas de conversas e ouviam os
argumentos dos fornecedores sobre um
determinado produto. Minutos depois,
já estavam em outra roda, conhecendo
outro serviço. “Em pouco tempo, todos
se atualizavam das novas possibilidades e
já podiam sair dali com novas aquisições
para suas empresas”, afirma Rejane.
O Stand do SINDLOC-MG recebeu,
ao longo dos três dias, várias pessoas.
“A gente ofereceu brindes, mostrou a
importância da união entre o segmento
de aluguel de carros e o setor hoteleiro
e certamente colheremos muitos bons
frutos”, afirma Rejane.
“Participar de um evento assim
mostra aos associados que precisamos
entender que a gente é parte impor-
tante da cadeia produtiva do turismo.
Os hotéis precisam das locadoras e as
locadoras precisam dos hotéis. Esse
pensamento pode gerar importantes
parcerias”, analisa Leonardo Soares,
Presidente do SINDLOC-MG. Para ver
mais imagens do II Congresso Mineiro
de Hotelaria, acesse o facebook.com/
sindlocminasgerais.
EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 59FOTO:
60 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: