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Subsídio Religioso Jornal O TRANSCENDENTE Serv. Missão Jovem, 1079 Florianópolis SC 88020-001 Fone: (48) 3222-9572 ANO 1 MAIO / JUNHO 2008 - Nº 2 Caro (a) Colega Educador (a): C om esta consideração, Leonardo Boff nos dá um rico ponto de partida para refletir- mos um pouco sobre a Espiritualidade do (a) Professor (a) de Ensino Religioso, como tam- bém dos Educadores de outras disciplinas. Trabalhar com crianças, adolescentes e jovens,em processo de formação pode ser consi- derada como a mais alta missão a nós atribuída. Não se trata simplesmente de fazermos repasses de informações, explanação de conteúdos, nem somente sabermos usar de habilidades técnicas para levar nosso educando ao saber, pois a mística que envolve o (a) Professor (a) do Ensino Religioso vai além e transcen- de todas as metodologias, as técnicas e as teorias mais renomadas. Ser Professor – Educador significa vi- venciar em todos os gestos e as atitudes uma espiritualidade brotada do nosso interior humano na escuta do chamado à tão fascinante missão. Em outras palavras, é co- locarmos em prática, no dia a dia, as virtudes que habitam nossa essência humana, mas que, lamenta- velmente, nem sempre as cultivamos. Expressar nossa espiritualidade não consiste em criarmos um modelo desejado e por ele en- saiarmos nossas ações. Viver nossa espirituali- dade e fazermos uma busca profunda em nosso interior e ouvirmos dele as orientações para discernirmos o caminho a percorrer. É cer- to que tal busca nem sempre é fácil pelo fato de habitarmos um mundo tão agitado e cheio de apelos insensatos. Contudo, da mesma forma como buscamos a calmaria de um refúgio para nosso descanso e qualidade de vida: a praia, o sítio, o campo ou o encontro com um amigo, o bem amado ou paren- te querido, também devemos visitar nosso interior humano, pois é lá que encontraremos as respostas e as orientações do nosso espírito para vivermos e agirmos da melhor maneira possível. É preciso preservarmos nosso interior para mantermos nele a nossa espiritualidade. Nada deve- rá destruir nossa essência. Com este modo de viver, nosso olhar para os alunos e para o mundo não será mais o mesmo. Os sentimentos brotarão do nos- so coração, convertidos em sabedoria e com- placência. O Educador que vivencia uma boa espiritua- lidade consegue perceber também a espirituali- dade do (a) seu (sua) aluno (a). É um encontro de interioridades, onde não prevalecem as diferenças e sim a comunhão das essências, das necessidades origi- nais, do encontro e reencontro com o próprio ser. Conheci uma professora franzi- na e aparentemente não tão bela, mas que, através de gestos de carinho, viu despertar em seu aluno um talento ímpar para a música. Percebendo uma introspecção acanhada em seu educando, para descontrair, resolveu levar para a sala de aula o seu próprio violão. O aluno ensaiou alguns acordes e, por fim, passou a animar o grupo com canções populares. Foi uma festa! No final do ano, na formatura da turma, em homenagem à professo- ra, ele tocou e cantou, juntamente com seus colegas, “Ao Mestre com Carinho”. As lágrimas da professora foram a mais ver- dadeira resposta de gratidão que os alunos pude- ram receber da querida e sábia professora, agora, tornada linda, exuberante e a mais bela das mes- tras. Caros Colegas, vamos nos apropriar de nossa espiritualidade – a Espiritualidade do (a) Professor (a) de Ensino Religioso! “Podemos conhecer e até nos fas- cinar pelo exterior de uma pessoa, por sua beleza e inteligência, mas, para conhecê-la melhor, precisamos considerar o seu interior, seu cora- ção, seu modo de ser e sua visão de mundo. Só então poderemos fazer juízos mais adequados e justos so- bre ela”. “A vida interior tor- nou-se uma dimen- são esquecida”. A vida das pessoas tem sido devassada pelos excessos da comunicação. (LEONARDO BOFF) NOVIDADE: A partir desta edição estaremos compartilhando com nossos professores lei- tores excelentes contribuições de outros professores de várias partes do Brasil, que, motivados e cheios de alegria, desejam compartilhar trabalhos, atividades, dinâmicas e projetos que vêm realizando com sucesso. Nosso objetivo é promo- ver, através do Jornal O Transcendente, uma rede de relacionamentos entre os educadores de ER para que possam trocar suas experiências de sala de aula. Uma riqueza da qual vale a pena fazer parte! PARTICIPAÇÕES INTERESSANTES: Vejam no site www.otranscendente.com.br - “participações de assinantes” (menu esquerdo). Por vontade dos respectivos autores, dispomos seus e-mails para que possam entrar em contato direto com os respectivos educadores e obter mais informações. Bernadete Gomes, Profª de ER da EB Profª Mª Garcia Pessi - Araranguá – SC: - Projeto realizado com alunos junto aos idosos do Lar São Vicente de Paula - [email protected] Cícera Mª Mamede Santos, Pedagoga: Experiência de trabalho dos CAPS - Centros de Atenção Psicossocial - [email protected] Neide Márcia S. de Oliveira, Professora e Mestre em Teologia - EE de Ensino Fundamental - Porto Alegre – RS: Projeto “O Transcendente” - [email protected] PAG E1.indd 1 22/4/2008 15:28:09
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O Transcendente - Encarte Pedagógico 2

Mar 29, 2016

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Edição Maio/Junho 2008
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Page 1: O Transcendente - Encarte Pedagógico 2

Subsídio Religioso • Jornal O TRANSCENDENTE • Serv. Missão Jovem, 1079 • Florianópolis • SC • 88020-001 • Fone: (48) 3222-9572

ANO 1MAIO / JUNHO

2008 - Nº 2

Caro (a) Colega Educador (a):

Com esta consideração, Leonardo Boff nos dá um rico ponto de partida para refletir-mos um pouco sobre a Espiritualidade do

(a) Professor (a) de Ensino Religioso, como tam-bém dos Educadores de outras disciplinas.

Trabalhar com crianças, adolescentes e jovens,em processo de formação pode ser consi-derada como a mais alta missão a nós atribuída. Não se trata simplesmente de fazermos repasses de informações, explanação de conteúdos, nem somente sabermos usar de habilidades técnicas para levar nosso educando ao saber, pois a mística que envolve o (a) Professor (a) do Ensino Religioso vai além e transcen-de todas as metodologias, as técnicas e as teorias mais renomadas.

Ser Professor – Educador significa vi-venciar em todos os gestos e as atitudes uma espiritualidade brotada do nosso interior humano na escuta do chamado à tão fascinante missão. Em outras palavras, é co-locarmos em prática, no dia a dia, as virtudes que habitam nossa essência humana, mas que, lamenta-velmente, nem sempre as cultivamos.

Expressar nossa espiritualidade não consiste em criarmos um modelo desejado e por ele en-saiarmos nossas ações. Viver nossa espirituali-dade e fazermos uma busca profunda em nosso interior e ouvirmos dele as orientações para discernirmos o caminho a percorrer. É cer-to que tal busca nem sempre é fácil pelo fato de habitarmos um mundo tão agitado e cheio de apelos insensatos. Contudo, da mesma forma como buscamos a calmaria de um refúgio para nosso descanso e qualidade de vida: a praia, o sítio, o campo ou o encontro com um amigo, o bem amado ou paren-te querido, também devemos visitar nosso interior humano, pois é lá que encontraremos as respostas e as orientações do nosso espírito para vivermos e agirmos da melhor maneira possível.

É preciso preservarmos nosso interior para mantermos nele a nossa espiritualidade. Nada deve-rá destruir nossa essência. Com este modo de viver, nosso olhar para os alunos e para o mundo não será

mais o mesmo. Os sentimentos brotarão do nos-so coração, convertidos em sabedoria e com-placência.

O Educador que vivencia uma boa espiritua-lidade consegue perceber também a espirituali-

dade do (a) seu (sua) aluno (a). É um encontro de interioridades, onde não prevalecem

as diferenças e sim a comunhão das essências, das necessidades origi-nais, do encontro e reencontro

com o próprio ser.Conheci uma professora franzi-

na e aparentemente não tão bela, mas que, através de gestos de carinho, viu

despertar em seu aluno um talento ímpar para a música.

Percebendo uma introspecção acanhada em seu educando, para descontrair, resolveu levar para a sala de aula o seu próprio violão. O aluno ensaiou alguns acordes e, por fim, passou a animar o grupo com canções populares. Foi uma festa! No final do ano, na formatura da turma, em homenagem à professo-ra, ele tocou e cantou, juntamente com seus colegas, “Ao Mestre com

Carinho”. As lágrimas da professora foram a mais ver-

dadeira resposta de gratidão que os alunos pude-ram receber da querida e sábia professora, agora, tornada linda, exuberante e a mais bela das mes-tras.

Caros Colegas, vamos nos apropriar de nossa espiritualidade – a Espiritualidade do (a) Professor (a) de Ensino Religioso!

“Podemos conhecer e até nos fas-cinar pelo exterior de uma pessoa, por sua beleza e inteligência, mas, para conhecê-la melhor, precisamos considerar o seu interior, seu cora-ção, seu modo de ser e sua visão de mundo. Só então poderemos fazer juízos mais adequados e justos so-bre ela”.

“A vida interior tor-nou-se uma dimen-são esquecida”. A vida das pessoas

tem sido devassada pelos excessos da

comunicação.(LEOnArdO BOff)

NOVIDADE:A partir desta edição estaremos compartilhando com nossos professores lei-

tores excelentes contribuições de outros professores de várias partes do Brasil, que, motivados e cheios de alegria, desejam compartilhar trabalhos, atividades, dinâmicas e projetos que vêm realizando com sucesso. Nosso objetivo é promo-ver, através do Jornal O Transcendente, uma rede de relacionamentos entre os educadores de ER para que possam trocar suas experiências de sala de aula. Uma riqueza da qual vale a pena fazer parte!

PARTICIPAÇÕES INTERESSANTES:Vejam no site www.otranscendente.com.br - “participações de assinantes”

(menu esquerdo). Por vontade dos respectivos autores, dispomos seus e-mails para que possam entrar em contato direto com os respectivos educadores e obter mais informações.

• Bernadete Gomes, Profª de ER da EB Profª Mª Garcia Pessi - Araranguá – SC: - Projeto realizado com alunos junto aos idosos do Lar São Vicente de Paula -

[email protected]

• Cícera Mª Mamede Santos, Pedagoga: Experiência de trabalho dos CAPS - Centros de Atenção Psicossocial - [email protected]

• Neide Márcia S. de Oliveira, Professora e Mestre em Teologia - EE de Ensino Fundamental - Porto Alegre – RS: Projeto “O Transcendente” - [email protected]

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II MAIO / JUNHO - 2008 PLANO DE ATIVIDADE I ENCARTE DO JORNAL OT

NAMORONamorar é muito bom, pois desperta nos namorados valores e virtudes que

povoam a essência humana: amor, paixão, carinho, respeito, bom relaciona-mento, cuidado, romantismo, auto-estima e tantos outros valores.

Namoro sugere compromisso e é repleto pela mística da espiritualidade, porque as virtudes vêm do espírito. Não existe namoro bom e verdadeiro sem o encontro entre as almas dos namorados. Neste sentido, mais do que as pa-lavras, valem os gestos, os olhares, as atitudes e as ações permeadas de valores que encantam.

Namorar é viver com responsabilidade todos os bons sentimentos que o na-moro produz. Mas, infelizmente, nem todas as pessoas sabem namorar. Há quem não namora, pois se limita somente ao “ficar”. E há, ainda, quem transforma o na-moro em relação quase material, de possessividade: “Você é minha! Você é meu!”. E isto não é nada saudável para a individualidade e a liberdade das pessoas.

E você, sabe como é namorar legal? Realize a atividade abaixo e, se for o caso, auto-avalie-se:

RELIGIÕES E CONFLITOTodas as religiões são fundamentadas na existência de um ser superior que

rege tudo e todos. Embora com nomes variados nas diversas religiões, este ser sagrado propõe o bem, a retidão, a paz, a forca espiritual, a solidariedade, o entendimento e a harmonia entre todos os elementos da natureza, dentre eles, o ser humano.

A cultura indígena se destaca pela comunhão com a natureza.A cultura africana se destaca pela sabedoria e manifestação de alegria.As religiões orientais prezam pela sapiência e reverência aos seus ancestrais.As religiões ocidentais destacam-se por uma fé mais ligada à razão e pela

fraternidade.Quanto mais conhecemos as religiões, percebemos que algo errado está

acontecendo em nosso mundo, sobretudo no que diz respeito à vivência entre as pessoas. Ora, se é nas religiões que acontecem as maiores manifestações de es-

ATIVIDADE

• Procure, na relação abaixo, as virtudes e os valores que, para você, fazem parte de um namoro saudável e bem comprometido. Com estas palavras, elabore uma produção textual, uma poesia, um hap, uma canção ou ainda, em turma, elabore um criativo mural sobre o Dia dos Namorados para ser exposto no pátio da escola e apresente sua arte aos (às) seus (suas) colegas, justificando suas concepções sobre namoro.

Respeito, lealdade, traição, carinho, fofoca, roman-tismo, amor, fidelidade, possessividade, ciúme, compa-nheirismo, amizade, cortesia, mentira, falsidade, verda-de, omissão, compreensão, diálogo, compromisso, fal-sidade, bronca, sinceridade, responsabilidade, gratidão, ternura, cuidado, cumplicidade, zelo, gentileza.

piritualidade e a busca do Transcendente, por que existem tantos conflitos entre as religiões no mundo inteiro e tanto desentendimento entre os seus adeptos?

ATIVIDADEEm pequenos grupos, discutam a temática apresentada e, sobre ela, ela-

borem uma modalidade criativa de apresentação em plenário com o objetivo de formar uma opinião fundamentada sobre o assunto, tendo como objetivo conseguir respostas para os seguintes questionamentos:

• Sobre virtudes e preceitos, além dos já citados no texto, o que mais pre-gam as religiões das quatro matrizes religiosas?

• Diante dos bonitos ensinamentos religiosos, qual seria a razão de tantas implica-ções no diálogo entre as religiões do mundo e no entendimento entre as pessoas?

• Entre as mais diversas realidades da sociedade, positivas ou negativas, quais delas recaem sobre as religiões?

TEMA : Ritos e EspiritualidadeEIXO ORGANIZADOR ER: Ethos / CONTEÚDOS: Namoro - virtudes e valores (página 07)

TRANSVERSALIDADE: Ética - Orientação Sexual - Saúde / FUNDAMENTO: Alteridade – relacionamento com o outro permeado por valores.

Dia 12 de junho comemora-se o Dia dos Namorados. Nada melhor do que abrir espaço em suas aulas para trabalhar com seus alunos esta temática tão pre-sente na vida dos nossos jovens. Aproveite para trabalhar os valores e as virtudes do namoro, festejando com eles esta ocasião tão envolvida por encantos, ritos e espiritualidade. Não esqueça de ligar um som legal para animar “os enamorados”. Repasse para os seus alunos o texto a seguir e a atividade proposta.

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TEMA: Universo Religioso - Matrizes religiosas (página 05)EIXO ORGANIZADOR ER: Culturas e Tradições Religiosas / CONTEÚDOS: Contextualizando as Religiões

TRANSVERSALIDADE: Ética e Pluralidade Cultural / FUNDAMENTO: História e Tradição Religiosa

Como podem existir tantos conflitos num mundo onde o fenômeno religioso está pre-sente em todas as culturas? Com certeza esta não é a proposta do Criador para o bem da humanidade.

Com seus alunos, personagens deste con-flitado mundo de violências, especialmente en-tre os jovens, partindo dos preceitos e virtudes das religiões que compõem as quatro matrizes -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (picote para recorte) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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religiosas, busquem considerações sobre este mal do século XXI chamado “violência”.

Repasse para os seus alunos o pequeno texto a seguir e a atividade proposta. Crie um ambiente de diálogo, em grupos, sobre esta temática.

Este material poderá ser convertido em outras atividades, tais como: murais, produção textual, seminários, composições poéticas, ses-sões literárias, entrevistas e muito mais.

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PLANO DE ATIVIDADE II MAIO / JUNHO - 2008 IIIENCARTE DO JORNAL OT

Amigo (a) Educador (a):As Olimpíadas são um rico tema para ser trabalhado com as crianças, pois é um evento

sempre atualizado na história e, portanto, em sintonia com a realidade do momento.Pelo princípio das Olimpíadas ser: promoção da paz, da amizade e do bom relaciona-

mento entre os povos, é possível realizar, com as crianças, várias atividades educativas que conduzam à prática destes valores dentro do seu contexto social escolar, familiar e comunitário.

Também o tema “Dia das Mães” sempre é bem vindo na escola, pois é uma oportunida-

de de realizar atividades que envolvam a importância da família.Dando sentido amplo para o Ensino Religioso, vamos elaborar atividades que falem

de vida e ensinem para a vida. As crianças estão sempre abertas para a prática do bem, para isso, basta que o Educador esteja atento aos sinais contextuais e os transforme em ferramenta para educação.

Olimpíadas e Dia das Mães são excelentes oportunidades para bons ensinamentos. Fale com suas crianças sobre esses temas e desenvolva atividades criativas e diversifica-das para dar mais sentido às suas aulas.

Preparando uma surpresa pra mamãe!• Qual destes presentes você quer dar para a sua mamãe e por quê?

L – I – M –P – I –A –D –A –S –

Indique, nas imagens apresentadas, as palavri-nhas, escritas no acróstico, que se relacionam às virtu-des ensinadas por todas as religiões:

Competências e habilidades: Reconhecer virtudes e valores comuns nas diversas religiões e procurar prati-cá-las em sua própria religião.

Educador(a), esta atividade sugere como competências e habilidades reconhecer e apreciar virtudes e valores para praticá-las no dia a dia. Feita a atividade, converse com as crianças sobre as palavras que escreveram e o sentido delas na vida das pessoas. Vamos escrever boas virtudes e lindos valores formando um rico acróstico: Olimpíadas.

O –

Mamãe é um amor: ela faz...Esta atividade é muito linda e importante porque desenvolve na

criança a competência em reconhecer e valorizar o princípio da vida. Após a realização da atividade, converse com os alunos sobre

o cuidado que devemos ter com todo o tipo de vida e, em especial, com a vida das pessoas que começa dentro da barriga da mamãe - a

gestação.

Criança, a partir das imagens, escreva as maravilhas que a mamãe faz para você.

Esta mamãe chama-se Clara.Ela tem um bebezinho na barriga.

Mamãe Clara está cuidando bem da sua saúde para o neném nascer bem fortinho.

Eu também nasci da barriguinha da minha mamãe.

Desenhe você dentro da barriguinha da sua mamãe.Professor (a), precisamos, cada vez mais, educar nossas crian-

ças a serem gratas. Desenvolver gestos e atitudes de reconhecimento e gratidão é a competência a ser avaliada na atividade a seguir.

Incentive suas crianças a falarem dos seus sentimentos e os traduzirem num lindo cartão para a mamãe.

Envolva seus alunos num clima de festa para a mamãe. Através da atividade a seguir, perceba neles a competência em reconhecer os gestos de carinho e de afetividade da mamãe.

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IV MAIO / JUNHO - 2008 PLANO DE ATIVIDADE III

ENCARTE DO JORNAL OT

1ª e 2ª SEMANAS:ESPIRITUALIDADE (pág. 06 do Jornal “O TRANSCENDENTE”)

QUE TAL AVALIAR A CAMINHADA DO BIMESTRE?Em uma folha sulfite, cada aluno expressará em desenho, texto ou poesia seu sentimento sobre a caminhada do bimestre. Este

material será especial para o portfólio do (a) aluno (a). (Nós, da equipe de O TRANSCENDENTE, seremos gratos se você nos enviar algo sobre esta avaliação)Competência: Adquirir, avaliar e comunicar de maneiras diversas.

DIA DAS MÃES

AS RELIGIÕES E SEUS VALORES

OLIMPÍADAS DA VIDA: UMA CORRIDA DE CAMPEÕESLeia e reflita com seus alunos o texto Olimpíadas da Vida (página 7). Atividade:

• Dispor as carteiras em círculo• No centro da sala, em cenário especial, espalhar figuras com várias pessoas, das diversas culturas do mundo: idosos, crianças, meia

idade, homens, mulheres, artistas, modelos fotográficos, africanos, asiáticos, europeus, americanos, índios, pessoas de diferentes religiões, pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros.

• Convidar os alunos para observarem atentamente as imagens.• Em seguida, questioná-los sobre: 1. diferenças objetivas entre elas: idade, cultura, sexo, etnia (aquilo que se pode ver nas pessoas, que é evidente) 2. diferenças subjetivas de cada uma: pensamentos, credo religioso (aquilo que não se pode ver concretamente nas pessoas) 3. convergências biológicas: fome, sede, sono, frio, calor, dor, instinto de sobrevivência (são as necessidades naturais dos seres vivos) 4. convergências humanas: sonhos, ideais, valores, tristeza, alegria, sentido de existência (aquilo que se sabe ser próprio da pessoa humana) • Concluindo o assunto: Apesar das diferenças, todas as pessoas são Campeãs da Vida ? Todas as pessoas.... ou todas as pessoas que lutam?Competência: Reconhecer a unidade na diversidade.

Amigo (a) Educador (a):As atividades aqui apresentadas contemplam os conteúdos veiculados nesta edição

e dizem respeito ao dia a dia das crianças. A religiosidade é intrínseca ao ser humano, por isso, a partir da infância, a pessoa já

está disposta ao novo e ao diferente, visto que toda pessoa humana tem fome e sede do Transcendente.

Despertar curiosidades, buscar respostas e construir conhecimentos de forma sim-ples, dinâmica e contextualizada, garante aos educandos um ensino-aprendizagem com muito mais sentido para a vida.

Resignifique suas aulas e elabore um plano de atividades que, acima de tudo, con-temple a vida no encontro com o Transcendente.

3ª e 4ª SEMANAS:O UNIVERSO RELIGIOSO (pág. 05 do Jornal “O TRANSCENDENTE”)

1. Dinâmica: OS GESTOS DA MAMÃE• Cada criança deverá pensar em um gesto de carinho que sua mamãe faz com as

mãos.

• Em seguida, diante dos colegas, cada um deverá, em silêncio e através de mímica, expressar o gesto que pensou sobre sua mãe.

• Os colegas deverão interpretar a mímica arriscando um palpite sobre qual gesto o co-lega está fazendo.

• Ao final, a criança que melhor interpretou “o gesto da mamãe” receberá da professora, como incentivo, um elogio ou um brinde.

2. Tarefa: “MAMÃE, EU VI...”• Em casa, durante a semana, a criança, sem contar para a mamãe, deverá estar com os olhos atentos e fazer registros (escrito ou desenho), sobre os gestos que viu das mãos da mamãe durante a semana. Estes registros poderão compor um lindís-simo cartão/carta para o Dia das Mães.Competências e habilidades: Desenvolver um olhar de observação e interpretação de atitudes e gestos.

É nas religiões que acontecem as maiores expressões de espiritualidade. Elas promo-vem o espírito de comunhão e a unidade entre as pessoas.

Das matrizes religiosas apresentadas, desde a primeira edição de O Transcendente, elabore, com seus alunos, uma lista de virtudes e valores promulgados por todas as religi-ões e uma outra lista dos contra valores condenados pelas religiões.

Com as crianças, crie um ambiente de debate procurando refletir sobre cada uma das

palavras apresentadas. Motive a criançada a expressar verdadeiramente o que pensam.Garanta o registro da atividade para o portifólio do (a) aluno (a): aproveite para fazer anotações sobre suas considerações espontâneas de forma a constituir um texto sobre a temática. (veja portifólio - subsídios pedagógicos www.otranscendente.com.br)Competências e habilidades: Perceber os valores nas expressões religiosas e praticá-las no dia a dia.

5ª e 6ª SEMANAS:NOSSO COMPROMISSO (pág. 07 do Jornal “O TRANSCENDENTE”)

7ª e 8ª SEMANAS:NOSSO COMPROMISSO (pág. 07 do Jornal “O TRANSCENDENTE”)

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