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Crditos
Publicao da Norma NBR 14039:2003ABNT - Associao Brasileira de
Normas Tcnicas
Reviso, edio e programao Target Engenharia e Consultoria
Comentrios da Norma Professor Joo Cunha
Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV
-
ABNT 2005
NORMABRASILEIRA
ABNT NBR14039
Segunda edio31.05.2005
Vlida a partir de30.06.2005
Instalaes eltricas de mdia tenso de1,0 kV a 36,2 kVElectrical
Installations - Medium voltage
Palavras-chave: Instalao eltrica. Mdia tenso.Descriptors:
Electrical installation. Medium voltage.
ICS 26.020; 29.080.01
Nmero de refernciaABNT NBR 14039:2005
87 pginas
C
-
ABNT NBR 14039:2005
ii ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
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de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzidaou
por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e
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Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21
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-
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ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iii
Sumrio Pgina
Prefcio
................................................................................................................................................................vi
1 Objetivo
....................................................................................................................................................1
2 Referncias normativas
...........................................................................................................................2
3
Definies.................................................................................................................................................3
4 Princpios fundamentais e determinao das caractersticas gerais
....................................................44.1 Prescries
fundamentais
.......................................................................................................................44.1.1
Proteo contra choques eltricos
.........................................................................................................44.1.2
Proteo contra efeitos trmicos
............................................................................................................44.1.3
Proteo contra
sobrecorrentes..............................................................................................................44.1.4
Proteo contra sobretenses
................................................................................................................44.1.5
Seccionamento e comando
.....................................................................................................................54.1.6
Independncia da instalao
eltrica......................................................................................................54.1.7
Acessibilidade dos componentes
...........................................................................................................54.1.8
Condies de alimentao
......................................................................................................................54.1.9
Condies de
instalao..........................................................................................................................54.2
Alimentao e estrutura geral
.................................................................................................................64.2.1
Potncia de
alimentao..........................................................................................................................64.2.2
Limitao das perturbaes
....................................................................................................................64.2.3
Esquemas de
aterramento.......................................................................................................................64.2.4
Alimentao............................................................................................................................................104.2.5
Tenso
nominal......................................................................................................................................104.2.6
Corrente de curto-circuito
.....................................................................................................................104.2.7
Freqncia nominal
...............................................................................................................................114.2.8
Corona
....................................................................................................................................................114.2.9
Caractersticas
mecnicas.....................................................................................................................114.3
Classificao das influncias
externas.................................................................................................114.3.1
Meio ambiente
........................................................................................................................................114.3.2
Utilizaes
..............................................................................................................................................174.3.3
Construo das edificaes
..................................................................................................................184.4
Manuteno............................................................................................................................................195
Proteo para garantir a
segurana......................................................................................................195.1
Proteo contra choques eltricos
.......................................................................................................195.1.1
Proteo contra contatos
diretos..........................................................................................................195.1.2
Proteo contra contatos
indiretos.......................................................................................................245.2
Proteo contra efeitos trmicos
..........................................................................................................275.2.1
Generalidades
........................................................................................................................................275.2.2
Proteo contra
incndio.......................................................................................................................275.2.3
Proteo contra queimaduras
...............................................................................................................275.3
Proteo contra
sobrecorrentes............................................................................................................285.3.1
Proteo geral (subestao de entrada de
energia).............................................................................285.3.2
Proteo contra correntes de sobrecarga
............................................................................................295.3.3
Proteo contra correntes de
curto-circuito.........................................................................................295.3.4
Natureza dos dispositivos de
proteo.................................................................................................295.4
Proteo contra sobretenses
..............................................................................................................295.5
Proteo contra mnima e mxima tenso e falta de
fase....................................................................305.6
Proteo contra inverso de
fase..........................................................................................................305.7
Proteo das pessoas que trabalham nas instalaes eltricas de mdia
tenso............................305.8 Proteo contra fuga de lquido
isolante
..............................................................................................315.9
Proteo contra perigos resultantes de faltas por
arco.......................................................................31
-
ABNT NBR 14039:2005
ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iv
6 Seleo e instalao dos
componentes................................................................................................326.1
Prescries comuns a todos os componentes da instalao
.............................................................326.1.1
Generalidades
........................................................................................................................................326.1.2
Componentes da instalao
..................................................................................................................326.1.3
Condies de servio e influncias externas
.......................................................................................326.1.4
Acessibilidade........................................................................................................................................386.1.5
Identificao dos componentes
............................................................................................................386.1.6
Independncia dos componentes
.........................................................................................................396.1.7
Documentao da instalao
................................................................................................................396.2
Seleo e instalao das linhas eltricas
.............................................................................................406.2.1
Generalidades
........................................................................................................................................406.2.2
Tipos de linhas
eltricas........................................................................................................................406.2.3
Cabos unipolares e
multipolares...........................................................................................................406.2.4
Seleo e instalao em funo das influncias
externas...................................................................416.2.5
Capacidades de conduo de
corrente.................................................................................................456.2.6
Correntes de
curto-circuito....................................................................................................................546.2.7
Quedas de tenso
..................................................................................................................................546.2.8
Conexes................................................................................................................................................566.2.9
Condies gerais de instalao
............................................................................................................596.2.10
Instalaes de cabos
.............................................................................................................................606.2.11
Prescries para instalao
..................................................................................................................606.3
Dispositivos de proteo, seccionamento e
comando.........................................................................666.3.1
Generalidades
........................................................................................................................................666.3.2
Prescries comuns
..............................................................................................................................666.3.3
Dispositivos de proteo contra sobrecorrentes
.................................................................................676.3.4
Dispositivos de proteo contra mnima tenso e falta de
tenso......................................................686.3.5
Seletividade entre dispositivos de proteo contra
sobrecorrentes...................................................686.3.6
Dispositivos de seccionamento e de comando
....................................................................................686.4
Aterramento e condutores de proteo
................................................................................................706.4.1
Generalidades
........................................................................................................................................706.4.2
Ligaes
terra......................................................................................................................................716.4.3
Condutores de proteo
........................................................................................................................736.4.4
Condutores de eqipotencialidade
.......................................................................................................756.5
Outros equipamentos
............................................................................................................................766.5.1
Transformadores, autotransformadores e bobinas de indutncia
......................................................766.5.2
Transformadores de
medio................................................................................................................76
7 Verificao
final......................................................................................................................................777.1
Prescries gerais
.................................................................................................................................777.2
Inspeo visual
......................................................................................................................................777.3
Ensaios...................................................................................................................................................787.3.1
Prescries gerais
.................................................................................................................................787.3.2
Continuidade eltrica dos condutores de proteo e das ligaes
eqipotenciais principal e
suplementares........................................................................................................................................787.3.3
Resistncia de isolamento da
instalao..............................................................................................787.3.4
Ensaio de tenso
aplicada.....................................................................................................................797.3.5
Ensaio para determinao da resistncia de
aterramento...................................................................797.3.6
Ensaios recomendados pelos fabricantes dos equipamentos
............................................................797.3.7
Ensaios de funcionamento
....................................................................................................................79
8 Manuteno e
operao.........................................................................................................................798.1
Condies gerais
...................................................................................................................................798.2
Manuteno............................................................................................................................................808.2.1
Periodicidade..........................................................................................................................................808.2.2
Manuteno
preventiva..........................................................................................................................808.2.3
Manuteno corretiva
............................................................................................................................818.3
Operao
................................................................................................................................................81
-
ABNT NBR 14039:2005
ABNT 2005 - Todos os direitos reservados v
9
Subestaes...........................................................................................................................................819.1
Disposies
gerais.................................................................................................................................819.2
Subestaes
abrigadas..........................................................................................................................829.2.1
Prescries gerais
.................................................................................................................................829.2.2
Instalaes na superfcie e acima da superfcie do
solo......................................................................839.2.3
Subestaes subterrneas
....................................................................................................................839.3
Subestaes ao tempo
..........................................................................................................................849.3.1
Disposies
gerais.................................................................................................................................849.3.2
Subestaes instaladas na superfcie do solo
.....................................................................................849.3.3
Subestaes instaladas acima da superfcie do solo
..........................................................................859.4
Subestao de
transformao...............................................................................................................859.5
Subestao de controle e
manobra.......................................................................................................86
Anexo A (normativo) Durao mxima da tenso de contato presumida
.........................................................87
-
ABNT NBR 14039:2005
vi ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional
de Normalizao.As Normas Brasileiras, cujo contedo de
responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde
Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais
Temporrias (ABNT/CEET), soelaboradas por Comisses de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratrios e outros).
A ABNT NBR 14039 foi elaborada no Comit Brasileiro de
Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudode Instalaes
Eltricas de Alta e Mdia Tenso (CE-03:064.11). O Projeto circulou em
Consulta Nacionalconforme Edital n 06, de 30.06.2003, com o nmero
de Projeto NBR 14039. Seu 1 Projeto de Emenda circulouem Consulta
Pblica conforme Edital n 05, de 31.05.2004.
Esta Norma baseada na NF C 13-200:1987 e IEC 61936-1:2002.
Esta segunda edio incorpora a Emenda 1 de 31.05.2005 e cancela e
substitui a edio anterior(ABNT NBR 14039:2003).
Esta Norma contm o anexo A, de carter normativo.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14039:2005
ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 1
Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e execuo de
instalaes eltricas de mdia tenso,com tenso nominal de 1,0 kV a 36,2
kV, freqncia industrial, de modo a garantir segurana e continuidade
deservio.
1.2 Esta Norma aplica-se a partir de instalaes alimentadas pelo
concessionrio, o que corresponde ao pontode entrega definido atravs
da legislao vigente emanada da Agncia Nacional de Energia Eltrica
(ANEEL).Esta Norma tambm se aplica a instalaes alimentadas por
fonte prpria de energia em mdia tenso.
1.3 Esta Norma abrange as instalaes de gerao, distribuio e
utilizao de energia eltrica, sem prejuzodas disposies particulares
relativas aos locais e condies especiais de utilizao constantes nas
respectivasnormas. As instalaes especiais, tais como martimas, de
trao eltrica, de usinas, pedreiras, luminosas comgases (nenio e
semelhantes), devem obedecer, alm desta Norma, s normas especficas
aplicveis em cadacaso.
1.4 As prescries desta Norma constituem as exigncias mnimas a
que devem obedecer as instalaeseltricas s quais se refere, para que
no venham, por suas deficincias, prejudicar e perturbar as
instalaesvizinhas ou causar danos a pessoas e animais e conservao
dos bens e do meio ambiente.
1.5 Esta Norma aplica-se s instalaes novas, s reformas em
instalaes existentes e s instalaes decarter permanente ou
temporrio.
NOTA Modificaes destinadas a, por exemplo, acomodar novos
equipamentos ou substituir os existentes no implicamnecessariamente
reforma total da instalao.
1.6 Os componentes da instalao so considerados apenas no que
concerne sua seleo e s suascondies de instalao. Isto igualmente
vlido para conjuntos pr-fabricados de componentes que tenham
sidosubmetidos aos ensaios de tipo aplicveis.
1.7 A aplicao desta Norma no dispensa o respeito aos
regulamentos de rgos pblicos aos quais ainstalao deva satisfazer.
Em particular, no trecho entre o ponto de entrega e a origem da
instalao, pode sernecessrio, alm das prescries desta Norma, o
atendimento das normas e/ou padres do concessionrio quanto
conformidade dos valores de graduao (sobrecorrentes temporizadas e
instantneas de fase/neutro) ecapacidade de interrupo da potncia de
curto-circuito.
NOTA A Resoluo 456:2000 da ANEEL define que ponto de entrega
ponto de conexo do sistema eltrico daconcessionria com as instalaes
eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de
responsabilidade dofornecimento.
1.8 Esta Norma no se aplica:
a) s instalaes eltricas de concessionrios dos servios de gerao,
transmisso e distribuio de energiaeltrica, no exerccio de suas
funes em servio de utilidade pblica;
b) s instalaes de cercas eletrificadas;
c) trabalhos com circuitos energizados.
C
CC
C
C
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C
C
-
ABNT NBR 14039:2005
2 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem
citadas neste texto, constituem prescriespara esta Norma. As edies
indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda
norma estsujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a convenincia dese usarem as edies
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao
das normas emvigor em um dado momento.
ABNT NBR 5410:1997 - Instalaes eltricas de baixa tenso
ABNT NBR 5413:1992 - Iluminncia de interiores - Procedimento
ABNT NBR 5433:1982 - Redes de distribuio area rural de energia
eltrica - Padronizao
ABNT NBR 5434:1982 - Redes de distribuio area urbana de energia
eltrica - Padronizao
ABNT NBR 5460:1992 - Sistemas eltricos de potncia -
Terminologia
ABNT NBR 5463:1992 - Tarifas e mercado de energia eltrica -
Terminologia
ABNT NBR 6146:1980 - Invlucros de equipamentos eltricos - Proteo
- Especificao
ABNT NBR 6251:2000 - Cabos de potncia com isolao extrudada para
tenses de 1 kV a 35 kV - Requisitosconstrutivos
ABNT NBR 6979:1998 - Conjunto de manobra e controle em invlucro
metlico para tenses acima de 1 kV at36,2 kV - Especificao
ABNT NBR 7282:1989 - Dispositivos fusveis tipo expulso -
Especificao
ABNT NBR 8451:1998 - Postes de concreto armado para redes de
distribuio de energia eltrica - Especificao
ABNT NBR 8453:1984 - Cruzeta de concreto armado para redes de
distribuio de energia eltrica - Especificao
ABNT NBR 8456:1984 - Postes de eucalipto preservado para redes
de distribuio de energia eltrica -Especificao
ABNT NBR 8458:1984 - Cruzetas de madeira para redes de
distribuio de energia eltrica - Especificao
ABNT NBR 8669:1984 - Dispositivos fusveis limitadores de
corrente - Especificao
ABNT NBR 9511:1997 - Cabos eltricos - Raios mnimos de curvatura
para instalao e dimetros mnimos dencleos de carretis para
acondicionamento
ABNT NBR 10478:1988 - Clusulas comuns a equipamentos eltricos de
manobra de tenso nominal acima de1 kV - Especificao
ABNT NBR 11301:1990 - Clculo da capacidade de conduo de corrente
de cabos isolados em regimepermanente (fator de carga 100%) -
Procedimento
ABNT NBR IEC 60050 (826):1997 - Vocabulrio eletrotcnico
internacional - Captulo 826: Instalaes eltricasem edificaes
IEC 60038:2002 - IEC standards voltages
IEC 60909-0:2001 - Short-circuit currents in three-phase a.c.
systems - Part 0: Calculation of currents
-
ABNT NBR 14039:2005
ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 3
IEC 60949:1988 - Calculation of thermally permissible
short-circuit currents, taking into account non-diabaticheating
effects
IEC-CISPR 18-1:1982 - Radio interference characteristics of
overhead power lines and high-voltage equipment -Part 1:
Description of phenomena
IEC-CISPR 18-2:1996 - Radio interference characteristics of
overhead power lines and high-voltage equipment -Part 2: Methods of
measurement and procedure for determining limits
IEC-CISPR 18-3:1996 - Radio interference characteristics of
overhead power lines and high-voltage equipment -Part 3: Code of
practice for minimizing the generation of radio noise
3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies das ABNT NBR
5460, ABNT NBR 5463 eABNT NBR IEC 60050 (826), e as seguintes:
3.1 barramento blindado: Componente da instalao constitudo de
condutor rgido, sustentado por isoladorese protegido por invlucro
metlico ou material com resistncia equivalente.
3.2 cabos areos isolados: Cabos que, com isolao adequada, no
estando em contato com o solo neminstalados em eletrodutos ou
canaletas, permanecem em contato direto com o ambiente. Podem
serauto-sustentados e no auto-sustentados.
3.3 cabos auto-sustentados: Cabos areos que, devido sua
construo, resistem a todos os esforosmecnicos decorrentes de sua
instalao, sem o emprego de dispositivos suplementares de
sustentao.
3.4 cabos no auto-sustentados: Cabos areos que exigem
dispositivos auxiliares para a sua sustentao epara resistir aos
esforos decorrentes de sua instalao.
3.5 origem da instalao
3.5.1 Nas instalaes alimentadas diretamente por rede de
distribuio pblica em mdia tenso correspondeaos terminais de sada do
dispositivo geral de comando e proteo; no caso excepcional em que
tal dispositivo seencontre antes da medio, a origem corresponde aos
terminais de sada do transformador de instrumento demedio.
3.5.2 Nas instalaes alimentadas por subestao de transformao,
corresponde aos terminais de sada dotransformador; se a subestao
possuir vrios transformadores no ligados em paralelo, a cada
transformadorcorresponde uma origem, havendo tantas instalaes
quantos forem os transformadores.
3.5.3 Nas instalaes alimentadas por fonte prpria de energia em
baixa tenso, a origem considerada deforma a incluir a fonte como
parte da instalao.
3.6 subestao de entrada de energia: Subestao que alimentada pela
rede de distribuio de energia doconcessionrio e que contm o ponto
de entrega e a origem da instalao.
3.7 subestao transformadora: Subestao que alimenta um ou mais
transformadores conectados aequipamentos diversos.
3.8 subestao unitria: Subestao que possui e, ou alimenta apenas
um transformador de potncia.
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ABNT NBR 14039:2005
4 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
4 Princpios fundamentais e determinao das caractersticas
gerais
As instalaes e equipamentos devem ser capazes de suportar as
influncias ambientais, eltricas, mecnicas eclimticas previstas para
o local de instalao.
4.1 Prescries fundamentais
Em 4.1.1 a 4.1.11 so indicadas prescries fundamentais destinadas
a garantir a segurana de pessoas, e deanimais e a conservao dos
bens e do meio ambiente contra os perigos e danos que possam
resultar dautilizao das instalaes eltricas, em condies que possam
ser previstas.
4.1.1 Proteo contra choques eltricos
4.1.1.1 Proteo contra contatos diretos
As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos
que possam resultar de um contato com partesvivas da instalao.
4.1.1.2 Proteo contra contatos indiretos
As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos
que possam resultar de um contato com massascolocadas
acidentalmente sob tenso.
4.1.2 Proteo contra efeitos trmicos
A instalao eltrica deve estar disposta de maneira a excluir
qualquer risco de incndio de materiais inflamveisdevido a
temperaturas elevadas ou arcos eltricos. Alm disso, em servio
normal, as pessoas e os animais nodevem correr riscos de
queimaduras.
4.1.3 Proteo contra sobrecorrentes
4.1.3.1 Proteo contra correntes de sobrecarga
Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que
interrompam a corrente nesse circuito quando esta, em pelomenos um
de seus condutores, ultrapassar o valor da capacidade de conduo de
corrente nominal e, em caso depassagem prolongada, possa provocar
uma deteriorao da instalao.
4.1.3.2 Proteo contra correntes de curto-circuito
Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que
interrompam a corrente nesse circuito quando pelo menosum de seus
condutores for percorrido por uma corrente de curto-circuito,
devendo a interrupo ocorrer num temposuficientemente curto para
evitar a deteriorao da instalao.
4.1.4 Proteo contra sobretenses
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as
conseqncias prejudiciais devidas a uma faltaeltrica entre partes
vivas de circuitos com tenses nominais diferentes e a outras causas
que possam resultar emsobretenses (fenmenos atmosfricos,
sobretenses de manobra etc.).
C
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ABNT NBR 14039:2005
ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 5
4.1.5 Seccionamento e comando
4.1.5.1 Dispositivos de parada de emergncia
Se for necessrio, em caso de perigo, desenergizar um circuito,
deve ser instalado um dispositivo de desligamentode emergncia,
facilmente identificvel e rapidamente manobrvel.
4.1.5.2 Dispositivos de seccionamento
Devem ser previstos meios para permitir o seccionamento adequado
da instalao eltrica, dos circuitos ou dosequipamentos individuais,
para manuteno, verificao, localizao de defeitos e reparos.
4.1.6 Independncia da instalao eltrica
A instalao eltrica deve ser disposta de modo a excluir qualquer
influncia danosa entre a instalao eltrica e asinstalaes no
eltricas.
4.1.7 Acessibilidade dos componentes
Os componentes da instalao eltrica devem ser dispostos de modo a
permitir:
a) espao suficiente para a instalao inicial e eventual
substituio posterior dos componentes individuais;
b) acessibilidade para fins de servio, verificao, manuteno e
reparos.
4.1.8 Condies de alimentao
As caractersticas dos componentes devem ser adequadas s condies
de alimentao da instalao eltrica naqual sejam utilizados.
4.1.9 Condies de instalao
Qualquer componente deve possuir, por construo, caractersticas
adequadas ao local onde instalado, que lhepermitam suportar as
solicitaes a que possa ser submetido. Se, no entanto, um componente
no apresentar, porconstruo, as caractersticas adequadas, ele pode
ser utilizado sempre que provido de uma proteocomplementar
apropriada, quando da execuo da instalao.
4.1.10 O projeto, a execuo, a verificao e a manuteno das
instalaes eltricas s devem ser confiados apessoas qualificadas a
conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta
Norma.
4.1.11 Devem ser determinadas as seguintes caractersticas da
instalao, em conformidade com o indicado aseguir:
a) utilizao prevista, alimentao e estrutura geral (ver 4.2);
b) influncias externas s quais est submetida (ver 4.3);
c) manuteno (ver 4.4).
Essas caractersticas devem ser consideradas na escolha das
medidas de proteo para garantir a segurana(ver seo 5) e na seleo e
instalao dos componentes (ver seo 6).
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ABNT NBR 14039:2005
6 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
4.2 Alimentao e estrutura geral
4.2.1 Potncia de alimentao
4.2.1.1 Generalidades
A determinao da potncia de alimentao essencial para a concepo
econmica e segura de uma instalaonos limites adequados de
temperatura e de queda de tenso.
Na determinao da potncia de alimentao de uma instalao ou de
parte de uma instalao, devem-se preveros equipamentos a serem
instalados, com suas respectivas potncias nominais e, aps isso,
considerar aspossibilidades de no simultaneidade de funcionamento
destes equipamentos, bem como capacidade de reservapara futuras
ampliaes.
4.2.1.2 Previso de carga
A previso de carga de uma instalao deve ser feita obedecendo-se
s prescries citadas a seguir:
a) a carga a considerar para um equipamento de utilizao a sua
potncia nominal absorvida, dada pelofabricante ou calculada a
partir da tenso nominal, da corrente nominal e do fator de
potncia;
b) nos casos em que for dada a potncia nominal fornecida pelo
equipamento (potncia de sada), e no aabsorvida, devem ser
considerados o rendimento e o fator de potncia.
4.2.2 Limitao das perturbaes
As instalaes ligadas a uma rede de distribuio pblica no devem
prejudicar o funcionamento desta distribuioem servio normal, da
mesma forma que os aparelhos que fazem parte da instalao, quando em
operao, nodevem causar perturbaes significativas na rede.
4.2.3 Esquemas de aterramento
Nesta Norma so considerados os esquemas de aterramento descritos
a seguir, com as seguintes observaes:
a) as figuras 1 a 6 mostram exemplos de sistemas trifsicos
comumente utilizados;
b) para classificao dos esquemas de aterramento utilizada a
seguinte simbologia:
? primeira letra - situao da alimentao em relao terra:
T = um ponto de alimentao (geralmente o neutro) diretamente
aterrado;
I = isolao de todas as partes vivas em relao terra ou
aterramento de um ponto atravs de umaimpedncia;
? segunda letra - situao das massas da instalao eltrica em relao
terra:
T = massas diretamente aterradas, independentemente do
aterramento eventual de ponto dealimentao;
N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentao aterrado
(em corrente alternada, o pontoaterrado normalmente o neutro);
C
C
-
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? terceira letra ? situao de ligaes eventuais com as massas da
subestao:
R = as massas da subestao esto ligadas simultaneamente ao
aterramento do neutro da instalao e smassas da instalao;
N = as massas da subestao esto ligadas diretamente ao
aterramento do neutro da instalao, mas noesto ligadas s massas da
instalao;
S = as massas da subestao esto ligadas a um aterramento
eletricamente separado daquele do neutro edaquele das massas da
instalao.
4.2.3.1 Esquema TNR
O esquema TNR possui um ponto da alimentao diretamente aterrado,
sendo as massas da instalao e dasubestao ligadas a esse ponto
atravs de condutores de proteo (PE) ou condutor de proteo com
funocombinada de neutro (PEN). Nesse esquema, toda corrente de
falta direta fase-massa uma corrente decurto-circuito (figura
1).
PEN
onde:
RPnA a resistncia do eletrodo de aterramento comum massa da
subestao, do neutro e das massas da instalao.
Figura 1 ? Esquema TNR
4.2.3.2 Esquemas TTN e TTS
Os esquemas TTx possuem um ponto da alimentao diretamente
aterrado, estando as massas da instalaoligadas a eletrodos de
aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da
subestao.
Nesse esquema, as correntes de falta direta fase-massa devem ser
inferiores a uma corrente de curto-circuito,sendo, porm suficientes
para provocar o surgimento de tenses de contato perigosas.
So considerados dois tipos de esquemas, TTN e TTS, de acordo com
a disposio do condutor neutro e docondutor de proteo das massas da
subestao, a saber:
a) esquema TTN, no qual o condutor neutro e o condutor de proteo
das massas da subestao so ligados aum nico eletrodo de aterramento
(figura 2);
b) esquema TTS, no qual o condutor neutro e o condutor de proteo
das massas da subestao so ligados aeletrodos de aterramento
distintos (figura 3).
C
C
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onde:
Rpn a resistncia do eletrodo de aterramento comum massa da
subestao e do neutro;RA a resistncia do eletrodo de aterramento das
massas da instalao.
Figura 2 ? Esquema TTN
onde:
Rp a resistncia do eletrodo de aterramento da subestao;
Rn a resistncia do eletrodo de aterramento do neutro;
RA a resistncia do eletrodo de aterramento das massas da
instalao.
Figura 3 ? Esquema TTS
4.2.3.3 Esquemas ITN, ITS e ITR
Os esquemas Itx no possuem qualquer ponto da alimentao
diretamente aterrado ou possuem um ponto daalimentao aterrado
atravs de uma impedncia, estando as massas da instalao ligadas a
seus prprioseletrodos de aterramento.
Nesse esquema, a corrente resultante de uma nica falta
fase-massa no deve ter intensidade suficiente paraprovocar o
surgimento de tenses de contato perigosas.
So considerados trs tipos de esquemas, ITN, ITS e ITR, de acordo
com a disposio do condutor neutro e doscondutores de proteo das
massas da instalao e da subestao, a saber:
a) esquema ITN, no qual o condutor neutro e o condutor de proteo
das massas da subestao so ligados a umnico eletrodo de aterramento
e as massas da instalao ligadas a um eletrodo distinto (figura
4);
b) esquema ITS, no qual o condutor neutro, os condutores de
proteo das massas da subestao e da instalaoso ligados a eletrodos
de aterramento distintos (figura 5);
c) esquema ITR, no qual o condutor neutro, os condutores de
proteo das massas da subestao e da instalaoso ligados a um nico
eletrodo de aterramento (figura 6).
C
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onde:
Rpn a resistncia do eletrodo de aterramento comum massa da
subestao e do neutro;
RA a resistncia do eletrodo de aterramento das massas da
instalao.
Figura 4 ? Esquema ITN
onde:
Rp a resistncia do eletrodo de aterramento da subestao;
Rn a resistncia do eletrodo de aterramento do neutro;
RA a resistncia do eletrodo de aterramento das massas da
instalao.
Figura 5 ? Esquema ITS
onde:
Rpn a resistncia do eletrodo de aterramento comum massa da
subestao, do neutro e das massas da instalao.
Figura 6 ? Esquema ITR
4.2.3.4 Aterramento do condutor neutro
Quando a instalao for alimentada por concessionrio, o condutor
neutro, se existir e o concessionrio permitir,deve ser aterrado na
origem da instalao.
NOTA Do ponto de vista da instalao, o aterramento do neutro na
origem proporciona uma melhoria na equalizao depotenciais essencial
segurana.
-
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4.2.4 Alimentao
4.2.4.1 Devem ser determinadas as seguintes caractersticas da
alimentao, tendo em vista o fornecimentoda potncia estimada de
acordo com 4.2.1:
a) natureza da corrente (ca ou cc);
b) valor da tenso;
c) valor da freqncia;
d) valor da corrente de curto-circuito presumida na origem da
instalao.
4.2.4.2 Essas caractersticas devem ser obtidas do concessionrio
de energia eltrica, no caso de fonteexterna, e devem ser
determinadas, no caso de fonte prpria. So aplicveis tanto para a
alimentao normalcomo para alimentaes de segurana e de reserva.
4.2.5 Tenso nominal
4.2.5.1 A tenso nominal da instalao a maior tenso (valor eficaz)
entre fases encontrada em condiesnormais de operao, em qualquer
tempo e ponto da instalao ou parte desta.
NOTA Uma instalao pode ter vrias tenses nominais, uma para cada
parte.
4.2.5.2 As tenses nominais da instalao so as seguintes: 3 kV,
4,16 kV, 6 kV, 13,8 kV, 23,1 kV e 34,5 kV.
4.2.5.3 A tenso nominal e a identificao dos circuitos devem ser
claramente indicadas.
4.2.5.4 A tenso nominal, padronizada na ABNT NBR 10478, dos
equipamentos utilizados nas instalaesdeve ser igual ou superior
tenso nominal da instalao.
4.2.5.5 Os valores de tenso mxima para o equipamento em funo da
tenso nominal da instalao devemser selecionados de acordo com a
norma do equipamento.
4.2.6 Corrente de curto-circuito
4.2.6.1 As instalaes devem ser projetadas e construdas para
suportar com segurana os efeitos trmicose mecnicos resultantes de
correntes de curto-circuito.
Quatro tipos de curtos-circuitos devem ser considerados:
a) trifsico;
b) bifsico;
c) entre fase e neutro;
d) entre duas fases e neutro.
NOTA Exemplos de clculos de curtos-circuitos e seus efeitos
podem ser obtidos nas IEC 60909-0 e IEC 60949.
4.2.6.2 As instalaes devem ser providas de dispositivos
automticos para seccionar os curtos-circuitosentre fases, faltas
terra perigosas ou para indicar a condio de falta, dependendo
principalmente do esquemade aterramento.
C
C
C
C
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4.2.7 Freqncia nominal
As instalaes devem ser projetadas para a freqncia nominal do
sistema.
4.2.8 Corona
As instalaes devem ser projetadas para que a radiointerferncia
devida ao efeito corona no exceda os limitesestabelecidos em normas
e/ou regulamentos especficos sobre o assunto.
NOTA Exemplos de recomendaes para a minimizao da
radiointerferncia das instalaes podem ser obtidos na IEC-CISPR 18
Partes 1, 2 e 3.
4.2.9 Caractersticas mecnicas
Equipamentos e estruturas de sustentao, incluindo suas fundaes,
devem suportar as combinaes dos vriosesforos mecnicos previstos em
uma instalao.
NOTA Os esforos mais usuais a serem considerados so os
seguintes: carga de tensionamento, carga de erguimento,carga de
vento, foras de comutao, foras de curto-circuito e perda de tenso
nos condutores.
4.3 Classificao das influncias externas
Esta seo estabelece uma classificao e uma codificao das
influncias externas que devem ser consideradasna concepo e na
execuo das instalaes eltricas. Cada condio de influncia externa
designada por umcdigo que compreende sempre um grupo de duas letras
maisculas e um nmero, como descrito a seguir:
a) a primeira letra indica a categoria geral da influncia
externa:
? A = meio ambiente;
? B = utilizao;
? C = construo das edificaes;
b) a segunda letra (A, B, C,...) indica a natureza da influncia
externa;
c) o nmero (1, 2, 3,...) indica a classe de cada influncia
externa.
NOTA A codificao indicada nesta seo no destinada marcao dos
componentes.
4.3.1 Meio ambiente
4.3.1.1 Temperatura ambiente
A temperatura ambiente (ver tabela 1) a considerar para um
componente a temperatura no local onde deve serinstalado,
considerada a influncia de todos os demais componentes instalados
no local e em funcionamento, nolevando em considerao a contribuio
trmica do componente considerado.
C
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Tabela 1 ? Temperatura ambiente
Caractersticas
Cdigo Classificao Limite inferior
C
Limite superior
C
AA3
AA4
AA5
AA6
Frio
Temperado
Quente
Muito quente
- 25
- 5
+ 5
+ 5
+ 5
+ 40
+ 40
+ 60
NOTAS
1 O valor mdio por um perodo de 24 h no deve ser superior ao
limite superior diminudo de 5C.
2 Para certos ambientes pode ser necessrio combinar duas regies
entre as definidas acima. Assim, porexemplo, as instalaes situadas
no exterior podem ser submetidas a temperaturas ambientes
compreendidasentre - 5C e + 50C, isto , AA4 + AA6.
4.3.1.2 Altitude
Conforme a tabela 2.
Tabela 2 ? Altitude
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AC1
AC2
Baixa
Alta 1 000 m
> 1 000 m
Para alguns materiais, medidas especiais podem sernecessrias a
partir de 1 000 m de altitude
4.3.1.3 Presena de gua
Conforme a tabela 3.
C
C
-
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Tabela 3 ? Presena de gua
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplosAD1
Desprezvel A probabilidade de
presena de gua desprezvel
Locais em que as paredes no apresentam geralmentetraos de
umidade, mas que podem apresentar duranteperodos curtos, por
exemplo sob forma de lixvia, eque secam rapidamente graas a uma boa
aerao
AD2 Quedas degotas de gua
Possibilidade de quedasverticais de gua
Locais em que a umidade se condensaocasionalmente, sob forma de
gotas de gua, ou emque h a presena ocasional de vapor de gua
AD3 Asperso degua
Possibilidade de chuvacaindo numa direo emngulo mximo de 60Ccom
a vertical
Locais em que a gua, ao respingar, forma umapelcula nas paredes
ou pisos
AD4 Projees degua
Possibilidade de projeesde gua em qualquerdireo
Locais em que, alm de haver gua nas paredes, oscomponentes da
instalao eltrica tambm sosubmetidos a projees de gua
AD5 Jatos de gua Possibilidade de jatos degua sob presso
emqualquer direo
Locais que so freqentemente lavados com ajuda demangueiras
AD6 Ondas Possibilidade de ondas degua
Locais situados beira-mar, tais como piers, praias,ancoradouros
etc.
AD7 Imerso Possibilidade derecobrimento intermitente,parcial ou
total, por gua
Locais suscetveis de serem inundados e/ou onde agua possa se
elevar no mnimo a 15 cm acima doponto mais elevado do equipamento,
estando a partemais baixa do equipamento a no mximo 1 m abaixoda
superfcie da gua
AD8 Submerso Possibilidade de totalrecobrimento por gua demodo
permanente
Locais onde os componentes da instalao eltricasejam totalmente
cobertos de gua, de maneirapermanente, sob uma presso superior a10
kPa (0,1 bar, 1 m de gua)
4.3.1.4 Presena de corpos slidos
Conforme a tabela 4.
Tabela 4 ? Presena de corpos slidos
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplosAE1
Desprezvel No existe nenhuma quantidade
aprecivel de poeira ou de corposestranhos
Instalaes onde no so manipulados objetospequenos
AE2 Objetospequenos
Presena de corpos slidos cujamenor dimenso igual ousuperior a
2,5 mm
Ferramentas e pequenos objetos so exemplosde corpos slidos cuja
menor dimenso igualou superior a 2,5 mm
AE3 Objetos muitopequenos
Presena de corpos slidos cujamenor dimenso igual ousuperior a 1
mm
Fios so exemplos de corpos slidos cujamenor dimenso igual ou
superior a1 mm
AE4 Poeira Presena de poeira emquantidade aprecivel
Locais empoeirados. Quando as poeiras foreminflamveis,
condutoras, corrosivas ouabrasivas, deve-se considerar
simultaneamenteoutras classes de influncias externas,
senecessrio
NOTA Nas condies AE2 e AE3 pode existir poeira, desde que esta
no tenha influncia sobre os materiais eltricos.
C
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4.3.1.5 Presena de substncias corrosivas ou poluentes
Conforme a tabela 5.
Tabela 5 ? Presena de substncias corrosivas ou poluentes
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AF1 Desprezvel A quantidade ounatureza dosagentes corrosivosou
poluentes no significativa
-
AF2 Atmosfrica Presenasignificativa deagentes corrosivosou
poluentes deorigem atmosfrica
Instalaes localizadas na vizinhana da orla martima einstalaes
situadas nas proximidades deestabelecimentos industriais que
produzam poluioatmosfrica significativa, tais como indstrias
qumicas,fbricas de cimento, etc.; estes tipos de poluio
provmprincipalmente da produo de poeiras abrasivas,isolantes ou
condutoras
AF3 Intermitente Aes intermitentesou acidentais deprodutos
qumicoscorrosivos oupoluentes de usocorrente
Locais onde se manipulam produtos qumicos empequenas quantidades
e onde estes produtos s podemvir a ter contatos acidentais com os
materiais eltricos;tais condies encontram-se nos laboratrios
defbricas, laboratrios de estabelecimentos de ensino ounos locais
onde se utilizam hidrocarbonetos (centrais deaquecimento, garagens
etc.)
AF4 Permanente Uma aopermanente deprodutos qumicoscorrosivos
oupoluentes emquantidadessignificativas
Indstria qumica, por exemplo
4.3.1.6 Solicitaes mecnicas
Conforme a tabela 6.
4.3.1.7 Presena de flora e mofo
Conforme a tabela 7.
4.3.1.8 Presena de fauna
Conforme a tabela 8.
C
C
C
C
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Tabela 6 ? Solicitaes mecnicas
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
Choques mecnicos
AG1 Fracos Meios que podem produzir choques de energiaigual ou
inferior a 0,25 J
-
AG2 Mdios Meios que podem produzir choques de energiaigual ou
inferior a 2 J
Condies industriaishabituais
AG3 Significativos Meios que podem produzir choques de
energiaigual ou inferior a 20 J
Condies industriaisseveras
AG4 Muito significativos Meios que podem produzir choques de
energiasuperior a 20 J
Condies industriaismuito severas
Vibraes
AH1 Fracas Vibraes desprezveis -
AH2 Mdias Vibraes de freqncias compreendidas entre10 Hz e 50 Hz
e de amplitude igual ou inferior a0,15 mm
Condies industriaishabituais
AH3 Significativas Vibraes de freqncias compreendidas entre10 Hz
e 150 Hz e de amplitude igual ou inferior a0,35 mm
Condies industriaisseveras
Tabela 7 ? Presena de flora e mofo
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AK1 Desprezvel Ausncia de riscosde danos devidos flora ou ao
mofo
-
AK2 Riscos Riscos de danosdevidos flora ouao mofo
Os riscos dependem das condies locais e da naturezada flora.
Pode-se separ-los em riscos devidos aodesenvolvimento prejudicial
da vegetao e riscosdevidos sua abundncia
Tabela 8 ? Presena de fauna
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AL1 Desprezvel Ausncia deriscos de danosdevidos fauna
-
AL2 Riscos Riscos de danosdevidos fauna(insetos
epequenosanimais)
Os riscos dependem da natureza da fauna. Pode-sesepar-los em:
perigos devidos a insetos em quantidadesprejudiciais ou de natureza
agressiva; presena depequenos animais ou de pssaros em
quantidadesprejudiciais ou de natureza agressiva
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4.3.1.9 Influncias eletromagnticas, eletrostticas ou
ionizantes
Conforme a tabela 9.
Tabela 9 ? Influncias eletromagnticas, eletrostticas ou
ionizantes
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AM1 Desprezvel Ausncia de efeitosprejudiciais devidos scorrentes
parasitas,radiaes eletromagnticas,radiaes ionizantes oucorrentes
induzidas
-
AM2 Correntesparasitas
Presena prejudicial decorrentes parasitas
AM3 Eletromagnticas Presena prejudicial deradiaes
eletromagnticas
Estas influncias encontram-seprincipalmente nas proximidades
desubestaes, de emissoras de correntes aalta freqncia, de aparelhos
quecontenham substncias radioativas, delinhas de alta tenso, de
linhas de traoeltrica etc.
AM4 Ionizantes Presena prejudicial deradiaes ionizantes
-
AM5 Eletrostticas Presena prejudicial deinfluncias
eletrostticas
-
AM6 Induo Presena prejudicial decorrentes induzidas
-
4.3.1.10 Radiaes solares
Conforme a tabela 10.
Tabela 10 ? Radiaes solares
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AN1 Desprezvel - -
AN2 Significativas Radiaes solares deintensidade e/ou
duraoprejudicial
Os efeitos da radiao podem causar um aumentoda temperatura e
modificaes de estrutura dealguns materiais
4.3.1.11 Raios
Conforme a tabela 11.
Tabela 11 ? Raios
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
AQ1 Desprezvel - -AQ2 Indiretos Riscos provenientes da rede
de
alimentaoInstalaes alimentadas por linhas areas
AQ3 Diretos Riscos provenientes da exposio dosequipamentos
Partes da instalao situadas no exteriordas edificaes
C
C
C
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4.3.2 Utilizaes
4.3.2.1 Competncia das pessoas
Conforme a tabela 12.
Tabela 12 ? Competncia das pessoas
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
BA1 Comuns Pessoas inadvertidas -
BA4 Advertidas Pessoas suficientemente informadas
ousupervisionadas por pessoas qualificadas de modoa lhes permitir
evitar os perigos que a eletricidadepode apresentar
Pessoal de manuteno e/ou operao trabalhandoem locais de servio
eltrico
BA5 Qualificadas Pessoas que tm conhecimentos tcnicos
ouexperincia suficiente para lhes permitir evitar osperigos que a
eletricidade pode apresentar
Engenheiros e/ou tcnicostrabalhando em locais deservio eltrico
fechados
4.3.2.2 Resistncia eltrica do corpo humano
Conforme a tabela 13.
Tabela 13 ? Resistncia eltrica do corpo humano
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
BB1 Elevada Condiessecas
Circunstncias nas quais a pele est seca (nenhumaumidade,
inclusive suor)
BB2 Normal Condiesmidas
Passagem da corrente eltrica de uma mo outra ou deuma mo a um p,
com a pele mida (suor) e a superfcie decontato sendo significativa
(por exemplo, um elemento estseguro dentro da mo)
BB3 Fraca Condiesmolhadas
Passagem da corrente eltrica entre as duas mos e os doisps,
estando as pessoas com os ps molhados a ponto de sepoder desprezar
a resistncia da pele e dos ps
4.3.2.3 Contatos das pessoas com o potencial local
Conforme a tabela 14.
Tabela 14 ? Contatos das pessoas com o potencial local
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
BC3 Freqentes Pessoas em contato comelementos condutores ou
sepostando sobre superfciescondutoras
Locais cujos piso e paredes no soisolantes e/ou possuem grandes
ouinmeros elementos condutores
C
C
C
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4.3.2.4 Condies de fuga das pessoas em emergncias
Conforme a tabela 15.
Tabela 15 ? Condies de fuga das pessoas em emergncias
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
BD1 Normal Baixa densidade deocupao, condies defuga fceis
reas comuns e de circulao em edificaesexclusivamente
residenciais de at 15 pavimentos eedificaes de outros tipos de at 6
pavimentos
BD2 Longa Baixa densidade deocupao, condies defuga difceis
reas comuns e de circulao em edificaesexclusivamente
residenciais com mais de 15pavimentos e edificaes de outros tipos
com mais de6 pavimentos
4.3.2.5 Natureza das matrias processadas ou armazenadas
Conforme a tabela 16.
Tabela 16 ? Natureza das matrias processadas ou armazenadas
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
BE1 Riscosdesprezveis - -
BE2 Riscos deincndio
Presena, processamento, fabricao ouarmazenamento de matrias
inflamveis,inclusive a presena de ps
BE3 Riscos deexploso
Presena, tratamento ou armazenamento dematrias explosivas ou que
tenham ponto defulgor baixo, inclusive a presena de
psexplosivos
Refinarias e locais dearmazenamento dehidrocarbonetos
4.3.3 Construo das edificaes
4.3.3.1 Materiais de construo
Conforme a tabela 17.
Tabela 17 ? Materiais de construo
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
CA1 Nocombustveis - -
CA2 Combustveis Edificaes construdasprincipalmente com
materiaiscombustveis
Edificaes construdas principalmentecom madeira ou com outros
materiaiscombustveis
C
-
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4.3.3.2 Estrutura das edificaes
Conforme a tabela 18.
Tabela 18 ? Estrutura das edificaes
Cdigo Classificao Caractersticas Aplicaes e exemplos
CB1 Riscosdesprezveis - -
CB2 Propagaode incndio
Edificaes cuja forma e dimenses facilitam apropagao de incndio
(por exemplo, efeitode chamin)
Edificaes de grande altura(ver cdigo BD2 da tabela 15)ou
edificaes com sistemasde ventilao forada
CB3 Movimentos Riscos devidos aos movimentos de estrutura(por
exemplo, deslocamentos entre partesdiferentes de um prdio ou entre
um prdio e osolo), assentamento dos terrenos ou dasfundaes das
edificaes
Edificaes de grande alturaou construdas sobre terrenosno
estabilizados
CB4 Flexveis ouinstveis
Construes frgeis ou que possam sersubmetidas a movimentos (tais
comooscilaes)
Instalaes sob toldos, fixadasa divisrias ou paredesdesmontveis,
ou emcoberturas inflamveis
4.4 Manuteno
Deve-se estimar a freqncia e a qualidade de manuteno da
instalao, tendo em conta a durabilidade prevista.Essas
caractersticas devem ser consideradas ao aplicar-se as prescries
das sees 5, 6, 7 e 8, de forma que:
a) toda verificao peridica, ensaio, manuteno e reparo necessrios
possam ser realizados de maneira fcil esegura;
b) a eficcia das medidas de proteo para segurana esteja
garantida;
c) a confiabilidade dos componentes seja apropriada durabilidade
prevista.
5 Proteo para garantir a segurana
As medidas de proteo para garantir a segurana podem ser
aplicadas a uma instalao completa, a uma partede uma instalao ou a
um componente.
A ordem em que as medidas de proteo so descritas no implica
qualquer noo de importncia relativa.
5.1 Proteo contra choques eltricos
A proteo contra choques eltricos deve ser prevista pela aplicao
das medidas especificadas em 5.1.1 e 5.1.2.
5.1.1 Proteo contra contatos diretos
A proteo contra contatos diretos deve ser assegurada por meio
de:
a) proteo por isolao das partes vivas, conforme 5.1.1.1;
C
C
-
ABNT NBR 14039:2005
20 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
b) proteo por meio de barreiras ou invlucros, conforme
5.1.1.2;
c) proteo por meio de obstculos, conforme 5.1.1.3;
d) proteo parcial por colocao fora de alcance, conforme
5.1.1.4.
5.1.1.1 Proteo por isolao das partes vivas
A isolao destinada a impedir todo contato com as partes vivas da
instalao eltrica. As partes vivas devem sercompletamente recobertas
por uma isolao que s possa ser removida atravs de sua destruio.
Observar que:
a) para os componentes montados em fbrica, a isolao deve atender
s prescries relativas a essescomponentes;
b) para os demais componentes, a proteo deve ser garantida por
uma isolao capaz de suportar assolicitaes mecnicas, qumicas,
eltricas e trmicas s quais possa ser submetida;
c) as tintas, vernizes, lacas e produtos anlogos no so,
geralmente, considerados como constituindo umaisolao suficiente no
quadro da proteo contra os contatos diretos.
NOTA Quando a isolao for feita durante a execuo da instalao, a
qualidade desta isolao deve ser verificadaatravs de ensaios anlogos
aos destinados a verificar a qualidade da isolao de equipamentos
similares industrializados.
5.1.1.2 Proteo por meio de barreiras ou invlucros
5.1.1.2.1 As barreiras ou invlucros so destinados a impedir todo
contato com as partes vivas da instalaoeltrica, conforme ABNT NBR
6146.
5.1.1.2.2 As partes vivas devem estar no interior de invlucros
ou atrs de barreiras que confiram pelo menos ograu de proteo IP3X,
conforme a ABNT NBR 6146.
5.1.1.2.3 As superfcies superiores das barreiras ou dos
invlucros horizontais que sejam facilmente acessveisdevem atender
pelo menos ao grau de proteo IP4X, conforme a ABNT NBR 6146.
5.1.1.2.4 As barreiras e invlucros devem ser fixados de forma
segura e possuir robustez e durabilidadesuficientes para manter os
graus de proteo e a apropriada separao das partes vivas nas condies
normaisde servio, levando-se em conta as condies de influncias
externas relevantes.
5.1.1.2.5 A supresso das barreiras, a abertura dos invlucros ou
coberturas ou a retirada de partes dosinvlucros ou coberturas no
deve ser possvel, a no ser:
a) com a utilizao de uma chave ou de uma ferramenta; e
b) aps a desenergizao das partes vivas protegidas por essas
barreiras, invlucros ou coberturas, nopodendo ser restabelecida a
tenso enquanto no forem recolocadas as barreiras, invlucros ou
coberturas;ou
NOTA Esta prescrio atendida com utilizao de intertravamento
mecnico e/ou eltrico.
c) que haja interposta uma segunda barreira ou isolao que no
possa ser retirada sem a desenergizao daspartes vivas protegidas
por essas barreiras e que impea qualquer contato com as partes
vivas.
5.1.1.3 Proteo por meio de obstculos
5.1.1.3.1 Os obstculos so destinados a impedir os contatos
fortuitos com partes vivas, mas no os contatosvoluntrios por uma
tentativa deliberada de contorno do obstculo.
C
C
C
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5.1.1.3.2 Os obstculos devem impedir:
a) uma aproximao fsica no intencional das partes vivas (por
exemplo, por meio de corrimes ou de telas dearame);
b) contatos no intencionais com partes vivas por ocasio de
operao de equipamentos sob tenso (porexemplo, por meio de telas ou
painis sobre os seccionadores).
5.1.1.3.3 Os obstculos podem ser desmontveis sem a ajuda de uma
ferramenta ou de uma chave, entretanto,devem ser fixados de forma a
impedir qualquer remoo involuntria.
5.1.1.4 Proteo parcial por colocao fora de alcance
5.1.1.4.1 A colocao fora de alcance somente destinada a impedir
os contatos fortuitos com as partes vivas.
5.1.1.4.2 Quando h o espaamento, este deve ser suficiente para
que se evite que pessoas circulando nasproximidades das partes
vivas em mdia tenso possam entrar em contato com essas partes, seja
diretamente oupor intermdio de objetos que elas manipulem ou
transportem.
5.1.1.4.3 Os espaamentos mnimos previstos para instalaes
internas so definidos nas figuras 7-a) e 7-b)com os valores da
tabela 19 e para instalaes externas na figura 8 com os valores da
tabela 20.
B
a) Circulao por um lado
C
C
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b) Circulao por mais de um ladoLegenda:
Partes vivas W - rea de circulao permitida a pessoas
advertidas
Anteparos: tela ou grade metlica X - rea de circulao
proibida
Dispositivos de manobra
Figura 7 ? Espaamento para instalaes internas
Tabela 19 ? Espaamento para instalaes internas
Dimenses mnimasmm
300 at 24,2kV Distncia entre a parte viva e um anteparo
verticalD400 para 36,2kV
A - Valores de distncias mnimas da tabela 21R 1 200 Locais de
manobraB 2 700 Altura mnima de uma parte viva com circulaoK 2 000
Altura mnima de um anteparo horizontalF 1 700 Altura mnima de um
anteparo verticalJ E+300 Altura mnima de uma parte viva sem
circulao
Dimenses mximasmm
E 300 Distncia mxima entre a parte inferior de um anteparo
vertical e o pisoM 1 200 Altura dos punhos de acionamento
manual
malha 20 Abertura da malha
C
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Legenda:
Partes vivas W - rea de circulao permitida a pessoas
advertidas
Anteparos: tela ou grade metlica X - rea de circulao
proibida
Dispositivos de manobra
Figura 8 ? Espaamento para instalaes externas ao nvel do
piso
Tabela 20 ? Espaamento para instalaes externas
Dimenses mnimasmm
A - Valores de distncias mnimas da tabela 21G 1 500 Distncia
mnima entre a parte viva e a proteo externaB 4 000 Altura mnima de
uma parte viva na rea de circulaoR 1 500 Locais de manobraD 500
Distncia mnima entre a parte viva e um anteparo verticalF 2 000
Altura mnima de um anteparo verticalH 6 000 Em ruas, avenidas e
entradas de prdios e demais locais com trnsito de veculos 5 000 Em
local com trnsito de pedestres somente 9 000 Em ferrovias 7 000 Em
rodoviasJ 800 Altura mnima de uma parte viva na rea de circulao
proibidaK 2 200 Altura mnima de um anteparo horizontalL 2 000
Altura mnima da proteo externa
C 2 000 CirculaoDimenses mximas
mmE 600 Distncia mxima entre a parte inferior de um anteparo
vertical e o pisoM 1 200 Altura dos punhos de acionamento
manual
Malha 20 Abertura das malhas dos anteparos
C
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Tabela 21 ? Distncias mnimas x tenso nominal da instalao
Distncia mnimafase/terra
e fase/fase 1)
Interno Externo
Tenso nominalda
instalaokV
Tenso de ensaio freqnciaindustrial
( valor eficaz)kV
Tenso suportvel nominal deimpulso atmosfrico
( valor de pico )kV
mm
3 10 20
40
60
60
120
120
4,16 19 60 90 120
6 20 40
60
60
90
120
120
13,8 34 95
110
125
160
180
220
23,1 50 95
125
160
220
34,5 70 145
170
270
3201) Estes afastamentos devem ser tomados entre extremidades
mais prximas e no de centro a centro. Os valores dedistncias mnimas
indicados podem ser aumentados, a critrio do projetista, em funo da
classificao das influnciasexternas.
5.1.2 Proteo contra contatos indiretos
5.1.2.1 Princpios bsicos
A proteo contra contatos indiretos deve ser garantida pelo
aterramento e pela eqipotencializao descritosem 5.1.2.1.1 e
5.1.2.1.2, sendo que o seccionamento automtico da alimentao
descrito em 5.1.2.2 umamedida que visa garantir a integridade dos
componentes dos sistemas de aterramento e de eqipotencializao
elimitar o tempo de durao da falta.
5.1.2.1.1 Aterramento
As massas devem ser ligadas a condutores de proteo nas condies
especificadas em 4.2.3 para cadaesquema de aterramento. Massas
simultaneamente acessveis devem ser ligadas mesma rede de
aterramentoindividualmente, por grupos ou coletivamente.
NOTA As disposies referentes ao aterramento e aos condutores de
proteo devem satisfazer as prescries de 6.4.
C
C
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5.1.2.1.2 Ligao eqipotencial
A tenso de contato em qualquer ponto da instalao no pode ser
superior tenso de contato limite (UL ), comvalor indicado na tabela
22. Aos limites indicados aplicam-se as tolerncias definidas na IEC
60038. Esta regra satisfeita se em cada edificao existir uma ligao
eqipotencial principal, reunindo os seguintes elementos:
a) condutor(es) de proteo principal(is);
b) condutores de eqipotencialidade principais ligados a
canalizaes metlicas de utilidades e servios e a todosos demais
elementos condutores estranhos instalao, incluindo os elementos
metlicos da construo eoutras estruturas metlicas;
c) condutor(es) de aterramento;
d) eletrodo(s) de aterramento de outros sistemas (por exemplo,
de sistemas de proteo contra descargasatmosfricas etc.).
NOTAS
1 A ligao eqipotencial principal, via de regra, realizada pelo
terminal de aterramento principal (ver 6.4.2.4).
2 Quando tais elementos originarem-se do exterior da edificao,
sua conexo ligao eqipotencial principal deve serefetuada o mais
prximo possvel do ponto em que penetram na edificao.
3 Os condutores de eqipotencialidade devem satisfazer s
prescries de 6.4.
5.1.2.2 Seccionamento automtico da alimentao
O seccionamento automtico da alimentao destina-se a evitar que
uma corrente se mantenha por um tempo quepossa resultar em
sobreaquecimento na instalao. Esta medida de proteo requer a
coordenao entre oesquema de aterramento adotado e as caractersticas
dos condutores de proteo e dos dispositivos de proteo.Os princpios
bsicos desta medida so aqueles apresentados em 5.1.2.2.1. Os meios
convencionais parasatisfazer estes princpios esto descritos em
5.1.2.2.4 e 5.1.2.2.5, conforme o esquema de aterramento.
5.1.2.2.1 Princpios bsicos
A proteo por seccionamento automtico da alimentao baseia-se nos
seguintes princpios:
a) aterramento: as massas devem ser ligadas a condutores de
proteo nas condies especificadas para cadaesquema de aterramento.
Massas simultaneamente acessveis devem ser ligadas mesma rede
deaterramento - individualmente, por grupos ou coletivamente;
NOTA As disposies referentes ao aterramento e aos condutores de
proteo devem satisfazer as prescries de 6.4.
b) seccionamento da alimentao: um dispositivo de proteo deve
secionar automaticamente a alimentao docircuito ou equipamento
protegido contra contatos indiretos por este dispositivo sempre que
uma falta entreparte viva e massa no circuito ou equipamento
considerado der origem a uma tenso de contato superior aovalor
apropriado de UL.
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Tabela 22 ? Valores mximos da tenso de contato limite UL (V)
Natureza da corrente Situao 11)
Situao 21)
Alternada, 15 Hz ? 1 000 Hz 50 25
Contnua sem ondulao2) 120 60
1) A situao 1 aplica-se a reas internas e a situao 2 aplica-se a
reas externas.
NOTAS
1 Uma tenso contnua "sem ondulao" convencionalmente definida
como apresentando uma taxa de ondulaono superior a 10% em valor
eficaz; o valor de crista mximo no deve ultrapassar 140 V para um
sistema em correntecontnua sem ondulao com 120 V nominais ou 70 V
para um sistema em corrente contnua sem ondulao com 60
Vnominais.
2 Os valores mximos da tenso de contato limite apresentados so
para tenso de contato de durao maior ouigual a 10 s. Para tempos
inferiores a 10 s, podem ser utilizados os valores obtidos na
figura A.1.
5.1.2.2.2 Aplicao convencional
Para o atendimento dos princpios definidos em 5.1.2.2.1,
suficiente aplicar as prescries de 5.1.2.2.3 a5.1.2.2.5, conforme o
esquema de aterramento.
5.1.2.2.3 Esquema TNx
Em um esquema TNx todo defeito de isolamento um curto-circuito
fase/neutro. Quando a proteo asseguradapor dispositivos de proteo
contra sobreintensidade, a avaliao da corrente de curto-circuito
mnima necessria, a fim de verificar as condies de funcionamento
destes dispositivos.
5.1.2.2.4 Esquemas TTx
Nos esquemas TTx a corrente de defeito limitada por:
a) as resistncias de tomadas de terra e do neutro, esta ltima
aumentada ao valor da resistncia de limitaopodendo ser inserida
entre o ponto neutro e o terra;
b) a resistncia das ligaes eventuais, utilizadas por interconexo
das massas e das tomadas de terra.Mesmo que a corrente do primeiro
defeito seja importante, no permitido que sua deteco seja
asseguradapor dispositivos de proteo contra sobrecorrentes; com
efeito, seu funcionamento dificilmente verificvel.Por outro lado a
deteco de pequenas correntes de fuga resultante de uma degradao
lenta da isolaono possvel com esses dispositivos cujo limiar de
funcionamento muito elevado (muitas vezes suacorrente nominal). Por
isso que necessrio recorrer aos dispositivos sensveis corrente
diferencial nonecessitando a verificao das condies de disparo.
5.1.2.2.5 Esquemas lTx
A no interrupo no primeiro defeito de isolamento justificada nas
instalaes quando necessrio assegurar acontinuidade do servio.
Aps a apario do primeiro defeito de isolamento recomendado
proceder rapidamente busca e eliminaodeste defeito. A permanncia de
um primeiro defeito conduz ao funcionamento da instalao com um
ponto ligado terra, correspondendo s condies de funcionamento para
as quais a instalao no concebida.
C
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5.2 Proteo contra efeitos trmicos
5.2.1 Generalidades
As pessoas, os componentes fixos de uma instalao eltrica, bem
como os materiais fixos adjacentes, devem serprotegidos contra os
efeitos prejudiciais do calor ou radiao trmica produzida pelos
equipamentos eltricos,particularmente quanto a:
a) riscos de queimaduras;
b) prejuzos no funcionamento seguro de componentes da
instalao;
c) combusto ou deteriorao de materiais.
5.2.2 Proteo contra incndio
5.2.2.1 Os componentes eltricos no devem apresentar perigo de
incndio para os materiais vizinhos.Devem ser observadas, alm das
prescries desta Norma, eventuais instrues relevantes dos
fabricantes.
5.2.2.2 Os componentes fixos, cujas superfcies externas possam
atingir temperaturas que venham a causarperigo de incndio a
materiais adjacentes, devem:
a) ser montados sobre materiais ou contidos no interior de
materiais que suportem tais temperaturas e sejam debaixa condutncia
trmica; ou
b) ser separados dos elementos da construo do prdio por
materiais que suportem tais temperaturas e sejamde baixa condutncia
trmica; ou
c) ser montados de modo a permitir a dissipao segura do calor, a
uma distncia segura de qualquer materialem que tais temperaturas
possam ter efeitos trmicos prejudiciais, sendo que qualquer meio de
suporte deveser de baixa condutncia trmica.
5.2.2.3 Os componentes fixos que apresentem efeitos de focalizao
ou concentrao de calor devem estar auma distncia suficiente de
qualquer objeto fixo ou elemento do prdio, de modo a no submet-los,
em condiesnormais, a elevao perigosa de temperatura.
5.2.2.4 Os materiais dos invlucros dispostos em torno de
componentes eltricos durante a instalao devemsuportar a maior
temperatura susceptvel de ser produzida pelo componente. Materiais
combustveis no soadequados para a construo destes invlucros, a
menos que sejam tomadas medidas preventivas contra aignio, tais
como o revestimento com material incombustvel ou de combusto difcil
e de baixa condutnciatrmica.
5.2.3 Proteo contra queimaduras
As partes acessveis de equipamentos eltricos que estejam
situadas na zona de alcance normal no devematingir temperaturas que
possam causar queimaduras em pessoas e devem atender aos limites de
temperaturaindicados na tabela 23. Todas as partes da instalao que
possam, em servio normal, atingir, ainda que porperodos curtos,
temperaturas que excedam os limites dados na tabela 23, devem ser
protegidas contra qualquercontato acidental. Os valores da tabela
23 no se aplicam a componentes cujas temperaturas limites
dassuperfcies expostas, no que concerne proteo contra queimaduras,
sejam fixadas por normas especficas.
C
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Tabela 23 ? Temperaturas mximas das superfcies externas dos
equipamentos eltricosdispostos no interior da zona de alcance
normal
Tipo de superfcie Temperaturas mximasC
Superfcies de alavancas, volantes ou punhos de dispositivos
decontrole manuais:
? metlicas
? no-metlicas
Superfcies previstas para serem tocadas em servio normal, mas
nodestinadas a serem mantidas mo de forma contnua:
? metlicas
? no-metlicas
Superfcies acessveis, mas no destinadas a serem tocadas emservio
normal:
? metlicas
? no-metlicas
55
65
70
80
80
90
NOTAS
1 Esta prescrio no se aplica a materiais cujas normas fixam
limites de temperatura ou de aquecimento para assuperfcies
acessveis.
2 A distino entre superfcies metlicas e no-metlicas depende da
condutividade trmica da superfcieconsiderada. Camadas de tinta e de
verniz no so consideradas como modificando a condutividade trmica
dasuperfcie. Ao contrrio, certos revestimentos no condutores podem
reduzir sensivelmente a condutividade trmicade uma superfcie
metlica e permitir consider-la como no-metlica.
3 Para dispositivos de controle manuais, dispostos no interior
de invlucros, que somente sejam acessveis aps aabertura do invlucro
(por exemplo, alavancas de emergncia ou alavancas de desligamento)
e que no sejamutilizados freqentemente, podem ser admitidas
temperaturas mais elevadas.
5.3 Proteo contra sobrecorrentes
5.3.1 Proteo geral (subestao de entrada de energia)
considerado proteo geral o dispositivo situado entre o ponto de
entrega de energia e a origem da instalaoem mdia tenso. Esta proteo
geral deve atender no mnimo ao especificado em 5.3.1.1 e
5.3.1.2.
5.3.1.1 Capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA
Em uma subestao unitria com capacidade instalada menor ou igual
a 300 kVA, a proteo geral na mdiatenso deve ser realizada por meio
de um disjuntor acionado atravs de rels secundrios com as funes 50
e51, fase e neutro (onde fornecido o neutro), ou por meio de chave
seccionadora e fusvel, sendo que, neste caso,adicionalmente, a
proteo geral, na baixa tenso, deve ser realizada atravs de
disjuntor.
5.3.1.2 Capacidade instalada maior que 300 kVA
Em uma subestao com capacidade instalada maior que 300 kVA, a
proteo geral na mdia tenso deve serrealizada exclusivamente por
meio de um disjuntor acionado atravs de rels secundrios com as
funes 50 e 51,fase e neutro (onde fornecido o neutro).
C
C
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5.3.2 Proteo contra correntes de sobrecarga
Os condutores vivos devem ser protegidos contra as correntes de
sobrecargas, exceto quando alimentam cargas(transformadores,
motores etc.) que possuem sua prpria proteo contra as
sobrecargas.
5.3.3 Proteo contra correntes de curto-circuito
Os condutores vivos devem ser protegidos contra correntes de
curto-circuito que possam provocar danos.
5.3.4 Natureza dos dispositivos de proteo
Os dispositivos de proteo devem ser escolhidos entre os
indicados em 5.3.4.1 e 5.3.4.2.
5.3.4.1 Dispositivos que garantem simultaneamente a proteo
contra correntes de sobrecarga e contracorrentes de
curto-circuito
Esses dispositivos de proteo devem poder interromper qualquer
sobrecorrente menor ou igual corrente decurto-circuito presumida no
ponto em que o dispositivo est instalado. Tais dispositivos podem
ser disjuntoresacionados atravs de rels secundrios com as funes 50
e 51, fase e neutro (onde fornecido o neutro). Noso aceitos rels
com princpio de funcionamento com retardo a lquido.
NOTAS
1 Quando forem utilizados rels com as funes 50 e 51 do tipo
microprocessado, digital, auto-alimentados ou no, deve
sergarantida, na falta de energia, uma fonte de alimentao de
reserva, com autonomia mnima de 2 h, que garanta a sinalizaodos
eventos ocorridos e o acesso memria de registro dos rels.
2 Os transformadores para instrumentos conectados aos rels
secundrios devem ser instalados sempre a montante dodisjuntor ou
chave a ser atuado(a), garantindo assim a proteo contra falhas do
prprio dispositivo.
3 Para qualquer tipo de rel, deve ser instalado um dispositivo
exclusivo que garanta a energia necessria ao acionamentoda bobina
de abertura do disjuntor, que permita teste individual,
recomendando-se o uso de fonte capacitiva.
4 O sistema geral de proteo da unidade consumidora deve permitir
coordenao com o sistema de proteo daconcessionria, ser dimensionado
e ajustado de modo a permitir adequada seletividade entre os
dispositivos de proteo dainstalao.
5.3.4.2 Dispositivos que garantem apenas a proteo contra
correntes de curto-circuito
Tais dispositivos podem ser utilizados quando a proteo contra
sobrecargas for realizada por outros meios ouquando se admitir a
omisso da proteo contra sobrecargas. Esses dispositivos devem poder
interromperqualquer corrente de curto-circuito menor ou igual
corrente de curto-circuito presumida. No so aceitos relscom
princpio de funcionamento com retardo a lquido. Podem ser
utilizados:
a) disjuntores acionados atravs de rels com a funo 50;
b) dispositivos fusveis limitadores de corrente conforme a ABNT
NBR 8669 e do tipo expulso conforme aABNT NBR 7282, para uso
exclusivo em instalaes externas.
5.4 Proteo contra sobretenses
As sobretenses nas instalaes eltricas de mdia tenso no devem
comprometer a segurana das pessoas,nem a integridade das prprias
instalaes e dos equipamentos servidos.
NOTA O uso adequado de pra-raios de resistncia no linear
considerado uma medida de proteo contrasobretenso de origem
atmosfrica.
C
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30 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
5.5 Proteo contra mnima e mxima tenso e falta de fase
5.5.1 Devem ser consideradas medidas de proteo quando uma queda
de tenso significativa (ou sua faltatotal) e o posterior
restabelecimento desta forem suscetveis de criar perigo para
pessoas e bens ou de perturbar obom funcionamento da instalao.
NOTA No caso da proteo contra quedas e faltas de tenso,
normalmente so utilizados rels de subtenso acopladosa dispositivos
de seccionamento.
5.5.2 Quando aplicvel, a proteo de mxima tenso deve atuar no
dispositivo de seccionamento apropriado.
5.6 Proteo contra inverso de fase
Quando aplicvel, as instalaes devem ser protegidas contra
inverso de fase, de forma que o rel de proteocorrespondente atue no
dispositivo de seccionamento apropriado.
5.7 Proteo das pessoas que trabalham nas instalaes eltricas de
mdia tenso
As instalaes eltricas devem ser construdas e instaladas de forma
que possam ser empregadas as medidasnecessrias para garantir a
proteo das pessoas que trabalham nas instalaes eltricas.
5.7.1 Os equipamentos de proteo a serem utilizados pelos
trabalhadores so no mnimo os seguintes:capacetes, culos de
segurana, luvas, detector de tenso, botas e estrado ou tapete
isolante.
5.7.2 Os equipamentos devem ser providos de meios que permitam,
quando necessrio, o seu isolamento dainstalao.
5.7.3 Equipamentos devem ser providos para que a instalao
completa ou partes da instalao possam serisoladas, dependendo das
condies operacionais. Isto pode ser realizado, por exemplo,
desligando-seseccionadores ou removendo-se elos ou interligaes.
5.7.4 A instalao completa ou partes das instalaes que possam ser
energizadas por vrias fontes devem serdispostas de forma que todas
as fontes possam ser isoladas.
5.7.5 Se os terminais de neutro de vrios equipamentos estiverem
ligados em paralelo, deve ser possvel isol-los individualmente.
Isto tambm se aplica s bobinas e aos resistores de falta terra,
sendo que, nestes casos, aproteo contra sobretenses deve ser
mantida.
5.7.6 Devem ser providos meios para descarregar os equipamentos
que ainda possam transferir potencialeltrico mesmo aps a sua
desconexo da instalao, como, por exemplo, capacitores.
5.7.7 Os equipamentos empregados com o propsito de isolamento
devem ser providos de dispositivos eltricose/ou mecnicos
apropriados que garantam a sua condio de isolamento.
Quando partes removveis, como, por exemplo, os fusveis ou
disjuntores extraveis, so utilizadas para adesconexo da instalao
completa ou parte dela e so substitudas por coberturas ou
barreiras, estas devem sermontadas de tal forma que a sua remoo
somente possa ser executada com o uso de ferramenta apropriada.
Os equipamentos que so operados manualmente devem permitir o uso
de dispositivos de travamento mecnicopara evitar o seu
religamento.
C
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5.7.8 Dispositivos para a verificao do estado de desenergizao
devem ser disponibilizados para garantir asegurana das pessoas que
trabalham nas instalaes eltricas.
Os dispositivos devem permitir que o estado de desenergizao
possa ser verificado em todos os pontos onde otrabalho for
realizado.
NOTA Tanto dispositivos fixos como portteis podem ser utilizados
para atender a este requisito.
5.7.9 Cada parte de uma instalao que possa ser isolada de outras
partes deve possuir dispositivos quepermitam o seu aterramento e
curto-circuito.
NOTA Equipamentos como, por exemplo, transformadores e
capacitores devem ser providos de meios para seuaterramento e
curto-circuito no ponto de sua instalao. Este requisito no deve ser
aplicado a partes do sistema onde isto nofor praticvel ou for
imprprio (por exemplo, transformadores ou mquinas eltricas com
terminaes seladas ou terminaesflangeadas de cabos). Nestes casos, o
aterramento e o curto-circuito devem ser realizados nos respectivos
cubculos oucompartimentos situados nos lados primrio e
secundrio.
Para cada parte da instalao, devem ser providos pontos de
conexo, facilmente acessveis e apropriadamentedimensionados, ao
sistema de aterramento e s partes vivas para permitir a conexo dos
dispositivos deaterramento e curto-circuito. Os mecanismos
existentes em cubculos ou compartimentos devem ser projetadosde
forma a permitir a conexo manual dos dispositivos de aterramento e
curto-circuito.
Quando o aterramento e curto-circuito forem realizados por
chaves de aterramento controladas remotamente, aposio da chave deve
ser fielmente transmitida para o ponto de controle remoto.
5.8 Proteo contra fuga de lquido isolante
NOTA Em todos os casos descritos em 5.8.1 a 5.8.3, os
regulamentos das autoridades competentes devem ser atendidos.
5.8.1 As instalaes que contenham 100 L ou mais de lquido
isolante devem ser providas de tanque deconteno.
5.8.2 Nas instalaes abrigadas, pisos impermeveis com soleira
apropriada podem ser utilizados comodepsito se no mais que trs
transformadores ou outros equipamentos estiverem instalados e se
cada um delescontiver menos de 100 L.
5.8.3 Nas instalaes ao tempo, pisos impermeveis com soleira
apropriada podem ser utilizados comodepsito que no seja destinado a
conter todo o lquido, mesmo sem tanques de conteno, se a
superfciepoluda puder ser removida e se o lquido no for destinado
aos sistemas de drenagem ou crregos. Isto no seaplica a reas de
conteno, a zonas de proteo de mananciais e outros casos especiais,
nos quais asautoridades competentes devem ser consultadas.
5.9 Proteo contra perigos resultantes de faltas por arco
Os dispositivos e equipamentos que podem gerar arcos durante a
sua operao devem ser selecionados einstalados de forma a garantir a
segurana das pessoas que trabalham nas instalaes.
A seguir so relacionadas algumas medidas para garantir a proteo
das pessoas contra os perigos resultantes defaltas por arco:
a) utilizao de um ou mais dos seguintes meios:
? dispositivos de abertura sob carga;
? chave de aterramento resistente ao curto-circuito
presumido;
? sistemas de intertravamento;
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? fechaduras com chave no intercambiavis;
b) corredores operacionais to curtos, altos e largos quanto
possvel;
c) coberturas slidas ou barreiras ao invs de coberturas
perfuradas ou telas;
d) equipamentos ensaiados para resistir s faltas de arco
internas;
e) emprego de dispositivos limitadores de corrente;
f) seleo de tempos de interrupo muito curtos, o que pode ser
obtido atravs de rels instantneos ouatravs de dispositivos sensveis
a presso, luz ou calor, atuando em dispositivos de interrupo
rpidos;
g) operao da instalao a uma distncia segura.
6 Seleo e instalao dos componentes
6.1 Prescries comuns a todos os componentes da instalao
6.1.1 Generalidades
6.1.1.1 A escolha do componente e sua instalao devem permitir
que sejam obedecidas as medidas deproteo para garantir a segurana,
as prescries para garantir um funcionamento adequado ao uso
dainstalao e as prescries apropriadas s condies de influncia
externas previsveis.
6.1.1.2 Os componentes devem ser selecionados e instalados de
forma a satisfazer as prescriesenunciadas nesta seo, bem como as
prescries aplicveis das outras sees desta Norma.
6.1.2 Componentes da instalao
6.1.2.1 Os componentes da instalao devem satisfazer as Normas
Brasileiras que lhes sejam aplicveis e,na falta destas, as normas
IEC e ISO.
6.1.2.2 Na falta de Normas Brasileiras, IEC e ISO, os
componentes devem ser selecionados atravs deacordo entre o
projetista e o instalador.
6.1.