Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 Fax: 244 569 093 J da Marinha ornal GRANDE Quinta-feira 20 de Janeiro de 2011 ANO XLVII - Nº 2443 Preço: 1,10€ (IVA inc.) Animais domésticos mortos no lugar da Pedrulheira Futebol Industrial Vieirense mantém liderança O ID Vieirense continua a liderar a pau- ta classificativa da I Distrital - Zona Sul, após vencer na Moita (1-6). No outro derbi concelhio, “Os Vidreiros” ganha- ram no Pilado. |Pág. 15| PáG. 3 O presidente da Câmara, Álvaro Pereira, sugeriu a Francisco Duarte que a Junta de Freguesia pode instalar-se no 1º andar do novo mercado, na Rua das Portas Verdes. A proposta deverá ser recusada. Aniversário Direcção do JMG assinala dez anos A direcção do Jornal da Marinha Gran- de assumiu funções há precisamente dez anos. Nesta edição, o director do único jornal que se edita no concelho actual- mente fala sobre o passado, o presente e o futuro do semanário |Págs. 4 e 5| Galinhas, coelhos e ovelhas estão a aparecer mortos no lugar da Pedrulheira. Ninguém sabe quem é o autor mas suspeita-se que seja um cão de grande porte, que ataca durante a noite. A situação verifica-se há cerca de um mês |Pág. 6| Passadiços retirados de S. Pedro de Moel “por questões de segurança” |Pág. 3| Crisform em risco de fechar portas |Pág. 24| a sua rádio de todos os dias Câmara quer Junta de Freguesia no mercado das Portas Verdes Fotomontagem
Crisform em risco de fechar portas Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 Fax: 244 569 093 Industrial Vieirense mantém liderança Direcção do JMG assinala dez anos Futebol Aniversário |Pág. 24| Quinta-feira 20 de Janeiro de 2011 Porte Pago pág. 3 Fotomontagem ANO XLVII - Nº 2443 Preço: 1,10€ (IVA inc.)
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Porte Pago
A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPCDirector: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 Fax: 244 569 093
J da MarinhaornalGRANDE
Quinta-feira 20 de Janeiro de 2011ANO XLVII - Nº 2443 Preço: 1,10€ (IVA inc.)
Animais domésticos mortos no lugar da Pedrulheira
� Futebol
Industrial Vieirense mantém liderançaO ID Vieirense continua a liderar a pau-ta classificativa da I Distrital - Zona Sul, após vencer na Moita (1-6). No outro derbi concelhio, “Os Vidreiros” ganha-ram no Pilado. |Pág. 15|pág. 3
O presidente da Câmara, Álvaro Pereira, sugeriu a Francisco Duarte que a Junta de Freguesia pode instalar-se no 1º andar do novo mercado, na Rua das Portas Verdes. A proposta deverá ser recusada.
� Aniversário
Direcção do JMG assinala dez anos
A direcção do Jornal da Marinha Gran-de assumiu funções há precisamente dez anos. Nesta edição, o director do único jornal que se edita no concelho actual-mente fala sobre o passado, o presente e o futuro do semanário |Págs. 4 e 5|
Galinhas, coelhos e ovelhas estão a aparecer mortos no lugar da Pedrulheira. Ninguém sabe quem é o autor mas suspeita-se que seja um cão de grande porte, que ataca durante a noite. A situação verifica-se há cerca de um mês |Pág. 6|
Passadiços retirados de S. Pedro de Moel “por questões de segurança” |Pág. 3|
Crisform em risco de fechar portas
|Pág. 24|
a sua rádio de todos os dias
Câmara quer Junta de Freguesia no mercado das Portas Verdes
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Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
2Local
(R)Humor
RufinoFininha
Olha, o grupo de percussão Tocándar vai instalar-se no Parque Mártires...
Não me digas que vão passar a jogar ténis em vez de tocar nos bombos?!
Rufia (Cão rafeiro da CMMG... que morde velhinhos)
Ainda vão
arranjar maneira
de ter uma manif
de patos!
“FOtO dA semANA
Mas não é proibido circular e estacionar no Parque Mártires?!“edItOrIAL
O presidente da Câmara da Ma-rinha Grande, Álvaro Pereira, comu-nicou ao líder da Junta de Freguesia cá do burgo que estava disponível para ceder o primeiro andar do novo mercado (que nunca o chegou a ser), na Rua das Portas Verdes, a Francisco Duarte para este aí instalar os “seus” serviços.
À primeira vista esta até poderia ser uma excelente solução para a Junta marinhense, cujos funcionários correm o risco de, um dia, o telha-do do velho edifício, na Rua 25 de Abril, vir abaixo.
Muito provavelmente, também a proposta de Álvaro Pereira deverá ir abaixo, e o NÃO é a decisão mais certa, embora em bom rigor devesse ser sim.
É verdade que a Junta da Marinha Grande necessita de uma solução. As actuais instalações já não apresentam as mínimas condições, não só para receber os fregueses, mas também para a realização das Assembleias de Freguesia.
A mudança para a Rua das Por-tas Verdes implicaria dotar a Junta de Freguesia da Marinha Grande de
espaço, condições de funcionamento, alguma centralidade e estacionamen-to na cave e nas redondezas, mas re-tirava-lhe a sede de um piso térreo e, pior que isso, resolveria um problema que o PS criou e que ainda ninguém conseguiu resolver.
Como é que Francisco Duarte e os seus camaradas comunistas poderiam aceitar uma proposta desta natureza quando andam há anos a acusar o PS de ter feito um negócio ruinoso com o Cristal Atrium?
Em tempos de crise há que poupar e os políticos devem dar o exemplo. Daí que a solução aventada por Ál-varo Pereira deva merecer uma am-pla discussão, sob pena de se perder uma oportunidade única para uma Junta de Freguesia, que merece me-lhores condições, seja onde está, seja nas Portas Verdes.
O líder da autarquia marinhense começa a ser hábil politicamente. Esta proposta é uma espécie de “presente envenenado” que retira a Francisco Duarte a possibilidade de acusar o executivo camarário de falta de apoio nesta matéria.
Não sabemos se esta proposta foi
premeditada para retirar legitimida-de política ao Presidente da Junta, ou se visa apenas encontrar uma so-lução sem que se gastem cerca de 400 mil euros. O que é certo é que, do ponto de vista político, foi um tiro certeiro, que muito provavelmente vai dar frutos.
A decisão fica agora nas mãos da Assembleia de Freguesia, onde o PCP não tem maioria. Vai ser o PSD a de-cidir o futuro desta proposta.
Havendo um compromisso político na Junta entre comunistas e social-democratas, está-se a ver qual vai ser a decisão, mas na Marinha Grande o PSD já nos habitiou a grandes sur-presas.
O grupo de percussão Tocándar vai para o Parque Mártires do Colo-nialismo, para a sede do Clube de Ténis da Marinha Grande, que ain-da tem alguns pertences no edifício. Parece que o assunto foi tratado sem que ninguém falasse com o clube ma-rinhense. Mais uma trapalhada que poderia (e deveria) ter sido evitada.
A Direcção do JMG
Quando a política prejudica as populações
Meteorologia
Céu pouco nublado. Vento fraco a moderado do quadrante leste. Neblina ou nevoeiro matinal.Pequena descida da temperatura mínima, em especial nas regiões do interior.quinta
Céu pouco nublado. Vento moderado de leste, soprando forte nas terras altas do Norte e Centro. Descida de temperatura, em especial da mínima e nas regiõesdo interior. Formação de geada nas regiões do interior.sexta
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3Local
A Câmara Municipal acaba de propor à Junta de Freguesia da Marinha Grande que mude de instalações para o primeiro andar do edifício do Mercado Municipal do Atrium, nas Portas Verdes, que nunca funcionou como tal
ÂÂ CarlaÂFragoso
Segundo o JMG apurou, na pas-sada quarta-feira, 12 de Janeiro, o espaço foi visitado pelo presidente da Junta de Freguesia, Francisco Duarte, que teve como cicerone Álvaro Perei-ra, presidente da Câmara. Contactado pelo nosso jornal, Francisco Duarte não se mostrou muito receptivo à proposta efectuada pela autarquia. “A minha pri-meira reacção à proposta que me foi feita é não e por várias razões”.
O presidente da Junta lembra que “as instalações do Atrium, num pri-meiro andar, não reúnem as melhores condições para os utentes da Junta de Freguesia que são, na sua grande
maioria, pessoas de idade”. Para o autarca, “retirar a Junta de Freguesia da sua actual localização vai acarretar vários problemas, por um lado é mais um edifício que ficará abandonado e a deteriorar-se, e por outro é mais um contributo para a desertificação do centro da cidade”.
Francisco Duarte considera ainda que o espaço proposto pela Câmara Municipal “é frio e sombrio”, já que dispõe de poucas janelas, e que vai obrigar à realização de obras de adaptação para acolher os serviços da Junta.
Embora considere que se trata de “uma questão muito recente”, Francisco Duarte adiantou ao JMG que o assunto será discutido esta quinta-feira, dia 20
de Janeiro, em reunião do executivo, e que “nenhuma decisão será tomada sem que o assunto seja levado à Assem-bleia de Freguesia”.
Duarte reconhece que os cerca de 600 metros quadrados do primeiro an-dar do edifício do Mercado do Atrium dotariam a Junta de outras condições de trabalho, contudo “gostava que a Junta se mantivesse onde está, em defe-sa da grande maioria dos seus utentes e do próprio edifício para o qual temos um projecto que muito orgulho nos da-ria poder realizar”.
Da parte da Câmara Municipal Francisco Duarte vê “vontade em re-solver o problema da Junta e daquele edifício, mas é um problema que não pode ser resolvido a qualquer preço”. ß
AtrIum pOderá ser sOLuçãO
CâMArA oFereCe MerCADo à JuntA sãO pedrO de mOeL
Passadiços retirados por “questões de segurança”
Meia dúzia de anos após a sua colocação nas arribas de São Pedro de Moel, os passadiços de madeira foram removidos na última segunda-feira, dia 17 de Janeiro, por ordem da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Tejo
De acordo com Paulo Vicente, vereador da Câmara Municipal da Marinha Grande, a medida preventiva deveria ter sido tomada ainda antes do último Verão, mas o concurso lançado pela ARH do Tejo só agora deu frutos.
“Quando os passadiços foram lá colocados não ha-via perigo, mas devido à erosão as arribas tornaram-se instáveis e sem sustentabilidade, pelo que não ofere-ciam qualquer segurança aos utentes”, explicou Pau-lo Vicente, acrescentando que, “foi posta sinalização preventiva várias vezes que foi sucessivamente vanda-lizada, as pessoas não respeitam os sinais e, por esse motivo, foi agora tomada esta medida mais radical”. ß
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António José Ferreira completa este mês dez anos de direcção do Jornal da Marinha Grande. Em jeito de balanço, o líder do único jornal da cidade vidreira faz o balanço da última década e aborda o futuro do semanário
ÂÂ CarlaÂFragoso
a actual direcção do Jmg co-memora este mês uma década a informar os marinhenses. Que ba-lanço faz deste período?
Muito positivo, sem dúvida. Fo-ram dez anos alucinantes, em que foi preciso arregaçar as mangas e trabalhar, de noite e dia. Mas foi tão gratificante que parece que foi anteontem que esta caminhada se iniciou. Esta não é propriamente uma missão fácil, pelo contrário. Tem sido um percurso árduo, mas assim sabe melhor chegarmos ao final de cada ano com a consciên-cia do dever cumprido.
Destaque uma notícia(s) que o tenha marcado pela positiva e pela negativa.
Quer num aspecto quer no ou-tro, foram imensas. Ao fim de mais de quinhentas edições (sim, 500 edições) não é fácil destacar esta ou aquela notícia. Mas arrisco em dizer que pela positiva recordo a integração da freguesia da Moita na Marinha Grande. Pela negati-va, a morte de Fernando Luz, um homem do teatro e da cultura desta cidade. Mas há tantas outras notí-cias…
num meio tão pequeno, de que forma se conseguem gerir notícias menos abonatórias, mas que por serem do interesse público, têm de vir a lume?
Por acaso esse é um assunto que amiúde abordo com os meus ami-gos mais próximos e ainda bem que essa questão me é feita. Con-firmo que já perdi amigos por cau-sa de notícias publicadas no JMG, já vi partir outros amigos que mais tarde voltaram a ser meus amigos e já ganhei muitos inimigos. Paci-ência! São os ossos do ofício. Foi esta a profissão que escolhi e esse é o lado menos positivo da vida de jornalista. Contudo, os aspec-tos positivos suplantam largamente a perda dos chamados “falsos”
amigos, pois se o fossem verdadei-ramente não teriam deixado de o ser. Quem é amigo é amigo, para a vida. Não é uma notícia que der-ruba uma amizade. Daí que até tenha sido bom que alguns amigos tenham partido.
Há 10 anos, quando assumiu o lugar de director do Jmg alguma vez imaginou as dores de cabeça e a pressão a que estaria sujeito?
Não, nunca. Quando se arran-ca com um projecto sonha-se ape-nas com os aspectos positivos. Ser director de um jornal, mesmo que local, é uma grande dor de cabe-ça, as pressões são enormes e vêm dos mais variados quadrantes, so-bretudo do político. Mas temos re-sistido e assim esperamos continu-ar por muitos anos.
Com o acesso cada vez mais facilitado às novas tecnologias, os
jornais têm vindo a perder terreno face às publicações online. Como tem o Jmg ‘combatido’ esta situ-ação?
Com jornalismo de proximida-de. Onde está a notícia está um repórter do JMG. É desta forma que conseguimos competir com os novos suportes de comunicação, nomeadamente online. É verdade que muitos jornais em papel têm vindo a perder leitores. Não é o nosso caso, felizmente. Mas se a tendência apontar no sentido do online, estamos preparados para isso. Aliás, o JMG já é fornecido em suporte digital. Quem quiser receber o nosso jornal por e-mail é só comunicar-nos essa vontade. Nesse instante tem a versão em pdf na caixa de e-mail.
Como é sabido, os jornais de-pendem dos leitores, é certo, mas os anunciantes desempenham um
papel fundamental à subsistência das publicações. nestes 10 anos, o Jmg sofreu quebras significativas na publicidade?
O JMG tem conseguido manter estáveis as vendas de publicidade e o número de assinantes. Com grande esforço, é certo. Em tempos de crise, as empresas começam a cortar logo na publicidade. É a pri-meira decisão. Mas o nosso jornal tem uma relação duradoura com a maioria dos anunciantes e penso que esta relação vai manter-se por muitos anos. Gostaria de aprovei-tar a oportunidade para agradecer
a todos os anunciantes e assinan-tes que têm permitido manter de pé este projecto editorial.
De que forma se conseguem equilibrar as contas?
Com imaginação… e muita poupança. No JMG não temos “gorduras”. Reconheço que não tem sido fácil ter o jornal nas ban-cas todas as semanas. Tal só é pos-sível graças ao trabalho de todos os profissionais desta casa, que têm sido de uma dedicação inexce-dível. Aproveito para lhes agrade-cer publicamente, a começar nos serviços administrativos, passando pela redacção e pelo departamen-to gráfico.
Como caracteriza o leitor do Jornal da marinha grande?
É um leitor de média idade, fiel às notícias da sua terra e que lê o jornal do princípio ao fim. É exigente com as notícias e intera-ge com as edições, tal como se constata nas centenas de cartas ao director que publicamos. Temos feedback de que um número signi-ficativo de jovens lê o JMG, não só em casa como nos espaços públi-cos que têm o nosso jornal. É, ali-ás, muito habitual ver jovens a ler o JMG em cafés, o que nos garante uma grande esperança no futuro. Mas há outro indicador interessan-te: temos todos os dias propostas de jovens que desejam juntar-se à nossa equipa. Este facto enche-nos de orgulho.
olhando para o futuro, que pro-jectos pretende a direcção do Jmg colocar em marcha?
Em tempo de crise, o grande pro-jecto que poderemos ter é manter o que construímos nestes dez anos. Mas temos em carteira alguns so-nhos, um dos quais passa por abrir o nosso negócio a outros suportes de comunicação. Temos o papel, a rádio, os outdoors e a internet. Falta-nos o audiovisual. É possível que, a curto prazo, possa avançar com um projecto de televisão na Marinha Grande, mas sempre em parceria com outra(s) entidade(s). Se algumas instituições do conce-lho não tivessem vistas curtas, po-deríamos estar já neste momento a emitir para todo o mundo conteú-dos da Marinha Grande com recur-so à imagem. Temos ideias claras
eNtreVIstA
“Ser DIreCtor De JornAl é uMA GrAnDe Dor De CAbeçA”
10 anos à frente do JMG
20 anos de jornalismo
520 edições como Director
nome: António José FerreiraIdade: 40 anosHabilitações literárias: Licenciatura em Gestão RH Profissão: JornalistaPaixões: A filha... e a vidaHobbies: Ginásio
w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t
5Local
a este propósito e penso que, em breve, poderão existir novidades. Tudo tem o seu tempo.
Como será o Jmg dentro de dez anos?
Não é fácil responder a essa questão. Dentro de dez anos, mui-to provavelmente, não serei Direc-tor do Jornal da Marinha Grande. Aliás, penso que já dei o meu con-tributo e que chegou o momento de pensar na transição. O JMG, inter-namente, tem pessoas capazes de assumir a direcção do jornal e o futuro pode passar por aí. Claro que na Marinha Grande há muitas pessoas com ideias para liderar o
jornal da terra. Este não é um pro-jecto pessoal de dois (há dez anos três) jovens que aqui investiram o seu dinheiro, é um negócio que não tem como principal objectivo o lucro mas antes o desenvolvimento de um concelho. Aliás, desde sem-pre assumimos que somos um jor-nal local, que se preocupa com o que se passa nas nossas fronteiras.
Sente falta de concorrência?Nós temos uma grande concor-
rência dos jornais de Leiria e dos títulos nacionais. Sempre tivemos. Esporadicamente aparecem por aí uns projectos sem a mínima susten-tabilidade financeira que a única
coisa que fazem é oferecer jornais e publicidade. Depois fecham, dei-xam por aí dívidas e mais dívidas e desaparecem. Mas para alguns marinhenses este tipo de projec-tos é que é bom… Mas é curioso que algumas entidades da nossa terra entendem que os jornais de fora são o máximo, o da Marinha Grande não tem valor. Passa-se a mesma coisa quando toca a com-prar roupa, em Leiria é que é bom. Esquecem-se é que o Jornal da Marinha Grande emprega jovens da Marinha Grande, paga impos-tos na Marinha Grande e defende como ninguém os interesses da Ma-rinha Grande.
Gostaria ainda de frisar o se-guinte: a Marinha Grande não tem espaço para mais de dois jornais. Se já é difícil manter um, imagine-se dois ou três. Aliás, basta olhar para o que sucedeu aos jornais “Tribuna” e “Expressões”. Penso que não é necessário dar mais exemplos.
está satisfeito com a aposta na área da rádio?
Muito satisfeito. A RCM é a “me-nina dos meus olhos”. Temos mui-to orgulho na rádio da Marinha Grande. Eu sou um ouvinte atento do que se faz nesta área a nível nacional, de norte a sul. E digo
com a maior convicção que a RCM não fica atrás das melhores rádios deste país. E as sondagens da Ma-rktest mostram que, mesmo com um emissor que transmite apenas até à Figueira da Foz para norte e Caldas da Rainha para sul, somos das rádios locais mais ouvidas do distrito. Isto enche-nos de orgulho e prova que o nosso trabalho é de qualidade. Pena é que aqueles que ao longo dos anos se diziam amigos da rádio tenham desapare-cido. Nestas coisas da rádio e das empresas não basta falar, há que trabalhar. É isso que temos feito nos últimos anos e os resultados da empresa falam por si. ß
edição 192318 de Janeiro de 2001
edição 202516 de Janeiro de 2003
edição 212913 de Janeiro de 2005
edição 223418 de Janeiro de 2007
edição 233815 de Janeiro de 2009
Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
6Local
Há cerca de um mês que os moradores da Pedrulheira que possuem animais domésticos nos seus quintais, se têm confrontado com cenários macabros pela manhã. Galinhas, coelhos e ovelhas têm sido encontrados mortos, com marcas de dentadas no pescoço
Segundo adiantou ao JMG Marco Lopes, um dos proprietários afectados, para além do prejuízo que representou a perda de quatro ovelhas, um carneiro e cinco galinhas, ficou a mágoa por en-contrar os animais mortos, num cenário que evidenciava grande violência.
Para Marco Lopes deverá tratar-se de um animal de grande porte, possi-velmente um cão, já que o carneiro que possuía tinha cerca de 80 quilos e domi-nar um animal destes não é tarefa fácil.
“Também é possível que seja um lobo, não estamos assim tão longe do pinhal e agora é época de caça”, acres-centou Marco Lopes.
De acordo com o que apurámos, os “ataques” têm vindo a ocorrer pro-gressivamente num raio de dois a três quilómetros, existindo situações em que numa noite aparecem mortas duas ove-lhas, por exemplo, e na noite seguinte o cenário repete-se, no mesmo quintal, e não fica um único animal vivo.
Para Marco Lopes, a situação po-derá ser resolvida caso alguns vizinhos
que têm o hábito de soltar os seus cães durante a noite para que estes façam vigilância os mantenham presos. “Pelo que podemos ver, o animal que anda a matar as nossas ovelhas, coelhos e gali-nhas vem apenas com a ânsia de matar e não à procura alimento”.
Contudo, há vizinhos que apontam o dedo aos cães vadios que são vistos a vaguear pelas ruas da localidade sem que as autoridades camarárias tomem qualquer providência.
Na última semana, o quintal de Lucia-no Paulo foi o escolhido, e no final este morador ficou sem uma ovelha e cinco galinhas. À sua vizinha, Manuela Este-ves, foi morta uma ovelha que se encon-trava prenha, bem como um borrego.
Luciano Paulo lembra que existem vá-rias associações de defesa dos animais, mas questiona a quem cabe a defesa dos
animais domésticos, uma vez que a Junta de Freguesia nada pode fazer e a Polícia de Segurança Pública também não.
Estes proprietários, que tinham os seus animais devidamente legalizados, apelam aos moradores nas imediações da Pedrulheira para que acautelem os animais durante a noite, já que os seus animais que apareceram mortos se en-contravam em terrenos vedados, nal-guns casos com redes com mais de 1,5 metros de altura. Por outro lado, apelam aos vizinhos com cães de médio/gran-de porte que os mantenham fechados durante a noite.
O JMG contactou a autarquia para saber se tomou conhecimento desta situ-ação e se colocou em marcha medidas preventivas, contudo, até ao fecho desta edição não nos foi dada qualquer res-posta. ß
O Jardim de Infância da Marinha Grande tem como tema do projecto educativo no ano em curso “Marinha Grande e os Moldes”. E embora o projecto seja para desenvolver ao longo de todo o ano lectivo, é já possível fazer um primeiro balanço das actividades desenvolvidas durante o primeiro período
E não deixa de ser surpreendente a forma como crianças dos 3 aos 6 anos se sentem motivadas e envolvidas por um tema de projecto que parecia mais indi-cado para crianças de outros níveis de ensino. Levá-las a visitar o Museu do Vi-dro e aí verem os moldes e as peças que antecederam os modernos moldes para plástico, falar-lhes e mostrar-lhes as má-quinas, as ferramentas, a matéria-prima usadas nas fábricas da Marinha Grande tem sido uma experiência reconfortante não só para as crianças, como para as educadoras e para os pais, tanto mais que alguns têm a sua actividade profis-sional também ligada aos moldes.
O desenvolvimento do projecto tem mobilizado vontades de empresas e
instituições, sem as quais não teria sido possível desenvolvê-lo. É justo destacar as empresas que foram visitadas - Palmolde, Planimolde e Domplex, esta sedeada no concelho de Leiria - e que tão bem sou-beram receber e acompanhar nas visitas que permitiram fazer às suas instalações. Também é justo destacar os transportes que a Câmara Municipal tem cedido, o primeiro contacto estabelecido com o Centimfe, a ida ao Jardim de pais/avós com histórias, filmes e ferramentas que ajudaram a fazer o Cantinho do Molde.
Tudo em nome dum melhor conheci-mento das crianças relativamente a rea-lidades envolventes do Jardim e os Mol-
des são uma dessas realidades a que as crianças tão bem têm reagido. É assim, acredita-se com este e outros projectos se-melhantes, que se valoriza a importância do pré-escolar na formação da criança e, quem sabe se muitas dessas crianças não virão a ter também nos moldes o seu futuro projecto de vida.
Até ao final do ano lectivo estão pre-vistas outras actividades no âmbito deste projecto educativo do Jardim de Infância de Marinha Grande/Casal de Malta. A seu tempo serão dadas mais informa-ções dessas actividades e dos objectivos conseguidos com este inovador projecto educativo. ß
pedruLheIrA
AnIMAIS MortoS
pINhAL dO reI
Violência em debate “Violência em meio escolar” foi o tema do debate
que a Escola Secundária/3 Pinhal do Rei dinamizou, na manhã da última terça-feira, dia 17 de Janeiro. A iniciativa teve como orador convidado Miguel Tiago, deputado do Partido Comunista Português na Assem-bleia da República, no âmbito do projecto “Parlamento dos Jovens”. O debate, que foi bastante participado, envolveu os estudantes do 3º ciclo do ensino básico. ß
perO NetO
SIr 1º de Dezembro inaugura sintético
A colectividade do Pero Neto prepara-se para inaugurar este domingo, 23 de Janeiro, um novo campo sintético, orçado em 22 mil euros
De acordo com Deolinda Peres, presidente da direc-ção, a infra-estrutura, que levou cerca de dois meses a instalar devido às condições climatéricas, vai ser estreada com a realização de jogos de futebol, a partir das 10 horas. Crianças, homens e mulheres, todos podem parti-cipar. As inscrições estão abertas pelo 244 568 062. No final dos jogos haverá um almoço convívio com porco no espeto. De acordo com Deolinda Peres, a colectividade conseguiu angariar o montante necessário para pagar o sintético, através dos inúmeros eventos organizados ao longo do ano passado, bem como graças aos donativos particulares, ao patrocínio de empresas da região e ao apoio financeiro dado pela Junta de Freguesia.
A actual direcção, que se mantém em funções até à assembleia-geral do próximo dia 28 de Janeiro, altura em que haverá eleições para os novos corpos gerentes, tentou dar início ao processo de legalização do terreno onde se encontram as instalações da sede. Contudo, se-gundo Deolinda Peres, “o processo é muito burocrático e precisávamos de uma verba avultada só para arrancar com as coisas”.
Em marcha estão já as obras de remodelação da cozinha da associação, que será dotada de um novo telhado e de equipamentos mais modernos e funcionais.
Deolinda Peres disse ao JMG que não se vai recan-didatar à presidência da colectividade, por falta de dis-ponibilidade, mas aproveitou para agradecer “todo o empenho e dedicação dos 16 elementos da direcção que foram espectaculares”. ß
CAsAL de mALtA
Moldes motivam crianças do pré-escolar
ARRENDOT2 mobilado, na Pedra do Ouro.
Com garagem individual.
400 euros/mês.
Telefone: 936 677 889
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7Local
ObrAs
Combatentes multados
1.250 euros. É este o valor da multa que a Câmara Municipal da Marinha Grande aplicou ao Núcleo lo-cal da Liga dos Combatentes, devido às obras ilegais de restauro da cozinha, levadas a cabo em Outubro último.
Recorde-se que na altura o nosso jornal foi alerta-do para o facto das referidas obras se encontrarem a decorrer sem licença camarária e contactou a Câmara para obter esclarecimentos. Na resposta foi-nos dito que o presidente da autarquia teria encaminhado o as-sunto para o gabinete jurídico para o desenvolvimento dos procedimentos de contra-ordenação.
O resultado está à vista e aos combatentes não resta agora outra alternativa que não seja pagar os 1.250 euros da multa, um montante superior àquele que foi gasto nas obras que deram origem à coima. ß
pINhAL dO reI
“escola electrão” Se tem electrodomésticos avariados e não sabe o
que lhes fazer, até dia 1 de Fevereiro poderá entregá-los na Escola Secundária Pinhal do Rei. Durante os próximos 15 dias, o estabelecimento de ensino acolhe a 3ª edição da Recolha de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, promovida pela Amb3E – As-sociação Portuguesa de Gestão de Resíduos. Além dos pequenos electrodomésticos, pode ser entregue equipa-mento informático, de telecomunicações e de electróni-ca de consumo, bem como lâmpadas fluorescentes e de descarga. O projecto visa a reciclagem e a valorização dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.
No final da campanha, os equipamentos serão re-colhidos pela Amb3E, estando prevista a entrega de prémios às escolas que conseguirem reunir um maior número de artigos. ß
A tragédia vivida pelos milhares de refugiados civis por ocasião da terceira Invasão Francesa, nunca foi estudada em pormenor pelos historiadores que abordaram as campanhas peninsulares.
A arrogância das chefias militares in-glesas e a imponência dos 53.000 ho-mens do exército angloluso e da peque-na mas aguerrida legião alemã - que na Batalha do Buçaco sofreu o embate do eixo do ataque francês, juntamente com as brigadas Colleman e Campbell – pa-reciam suficientes para manter o exérci-to francês para lá das fronteiras.
Contudo, a queda de Ciudad Rodri-go, seguida da destruição e capitulação da fortaleza de Almeida, cuja defesa ti-nha sido confiada a um coronel inglês, Guilherme Cox - um bêbedo negligente, que pela sua amizade com Wellington escapou às suas responsabilidades e incriminou o Tenente Rei da Praça de Almeida, Francisco Bernardo da Costa e Almeida, que foi condenado à morte por traição no lugar do inglês - pressa-giavam nuvens negras no horizonte.
Caída a fortaleza de Almeida, o exército francês avançou por Mangual-de e Viseu em direcção a Coimbra, vin-do a ser travado no Buçaco, com uma pesada derrota, em 27 de Setembro de 1811.
Em Coimbra os sinos das igrejas re-picavam e o povo da cidade festejava em euforia a vitória do Buçaco, onde os franceses perderam 4.500 homens entre mortos e feridos graves, quando emudeceram perante o exército inglês, passando pela cidade em marcha for-çada, autêntica debandada, rumo às Linhas de Torres, perseguidos de perto pelos franceses.
Foi o pânico total! A 30 de Setem-bro, os franceses estavam às portas de Coimbra. Durante três dias, que o exército angloluso aproveitou para se distanciar dos perseguidores, foram co-metidas as maiores atrocidades contra a população de Coimbra e das aldeias ao redor, de onde os aldeãos fugiam es-pavoridos, escondendo-se pelos montes e pelos matagais. Devastação, assassí-nios, saque, incêndios, provocaram o terror e um êxodo sem precedentes no país.
Um testemunho da época dá conta da aflição que se abateu sobre o povo das aldeias: D. Mariana Fernandes To-más – irmã do político Manuel Fernan-des Tomás – viu a sua Quinta de Anta-
nhol, a Sul de Coimbra, assaltada por um destacamento francês de dragões, ao fim da tarde do dia 1 de Outubro. Saindo com o marido a receber e tentar negociar com o oficial que os comanda-va, este disse-lhe ser o seu marido o pri-meiro homem que viam em todo o dia.
Na sua carta ao irmão, descreve a destruição da cidade, o incêndio e as pilhagens «… andavão os franceses batendo os matos como quem anda à caça nada lhes escapou … pellas al-deias matarão muita gente…».
A fazer fé nas memórias do Gene-ral Barão de Marbot, mais de 300.000 pessoas conseguiram refugiar-se nas li-nhas com o exército inglês. Quem não conseguiu seguir a tropa procurou fugir do caminho dos franceses e refugiou-se por montes e pinhais, onde eram per-seguidos, espancados ou mortos pelos batedores franceses.
A população do Bispado de Leiria foi colhida nessa gigantesca onda de terror e violência. Cortadas as ligações com o exército inglês, sitiado nas linhas de Tor-res, com as vias principais infestadas de franceses, que saqueavam as aldeias em busca de mantimentos, roubando quanto encontravam de valor, violan-do e matando quantos lhes tentaram resistir, a população fugiu em todas as direcções, ao sabor das circunstâncias ou tentando alcançar regiões não ocu-padas pelo invasor.
Os que ficaram nas aldeias, doen-tes ou sem forças para fugir, passaram privações infinitas que hoje nem conse-guimos imaginar. Durante a epidemia que se sucedeu à Invasão, milhares de pessoas foram inumadas a esmo, pelos pinhais ou à beira dos caminhos, no próprio local onde morreram. Houve ca-sos verdadeiramente arrepiantes, como o de uma mulher da Moita, falecida em Abril de 1811, cujo cadáver foi devo-rado pelos cães, por não haver quem a enterrasse. Há conhecimento de outros casos idênticos.
No caso particular da população da Marinha Grande, a documentação disponível, limita-se ao escasso aponta-mento deixado pelo padre José Vieira Neto, o qual permite saber que muita gente se refugiou no Pinhal de Leiria e nos arredores de S. Pedro de Muel. Al-guns poucos registos parecem indiciar que muitos refugiados tenham seguido o caminho do Sul, procurando refúgio na região fortificada ao redor da capital, caminhando a corta mato pelo litoral marítimo, na relativa segurança pro-porcionada pela brigada inglesa mó-vel, de Caçadores a cavalo, que batia o litoral da Estremadura até ao Sul do Mondego, procurando assegurar algu-ma protecção aos milhares de pessoas que tinham ficado para trás e ao mes-mo tempo dar caça aos destacamentos franceses de forrageadores que procu-ravam mantimentos e conduziam o sa-
que em longas filas de burros e muares.Os refugiados da região de Leiria
que conseguiram entrar para o interior das Linhas de Torres, terão sido instala-dos principalmente na Freguesia de S. Pedro e Santiago de Torres Vedras, al-bergados na Quinta do Prior e no Lugar do Barco, onde morreram várias cente-nas, vítimas da epidemia, com o pároco a efectuar os assentos mas sem anotar os nomes e naturalidades por força da enorme confusão que se gerou com a acumulação de gente das mais variadas procedências, famílias desencontradas e gente que falecia sem ninguém saber quem era ou de onde vinha.
Muita mais gente morreu, igualmen-te incógnita, pelos caminhos, quando tentavam regressar a casa, vítimas das epidemias ou debilitados pela fome, existindo ainda registos de gente que morreu de medo, por choque mental à chegada do inimigo, outros enlouqueci-dos pela visão dos assassinatos e, no caso das mulheres, das violações.
Aquilo a que hoje chamaríamos stress pós- traumático, é bem visível pelo grande número de deficientes mentais nascidos no período imediato à Inva-são, muito provavelmente fruto de viola-ções, temática que a historiografia mé-dica, por pudor, ou ignorância, nunca abordou.
Nos assentos da paróquia da Roliça constam os seguintes óbitos, todos em 1811:
«24 Janeiro - José Gomes, vivo de Teresa Maria, da Garcia»
«28 Janeiro - Rosa Maria, casada com Ventura Luís, da Marinha»
«6 Março – Inácio da Silva, casado com Ana Francisca, da Marinha»
«8 Abril – Manuel Domingues, da Marinha»
«12 Abril – Eusébio Gomes viúvo de Maria Clara, da Marinha»
«15 Abril – Maria, casada com Ma-nuel Dinis, da Marinha»
«Francisca, viúva de José Pedro, da Marinha».
Na freguesia da Atouguia, existe um outro assento do óbito de «António An-tunes, filho de Simão Antunes e Josefa Ribeira, da Marinha» falecido a 31 de Janeiro.
Destes assentos constata-se que a maioria morreu já depois da saída dos franceses da região, vítimas da grande epidemia de Março e Abril, epidemia de tifo segundo apontam a maioria das fontes. Estando contabilizados mais de um milhar de vítimas na paróquia da Marinha, estes escassos nomes que res-surgem da poeira do tempo são uma pequena gota de água no oceano de sofrimento e tragédia que se abateu sobre a região, um vendaval de terror que deixou marcas na memória de ge-rações.
*Historiador
A mArINhA GrANde NAs INVAsões FrANCesAs
oS reFuGIADoS
Hermínio Nunes*
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Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
8Local
A turma do 2º ano do curso Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) teve, no passado dia 10 de Janeiro, uma aula diferente com a presença da formadora dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Rosa Morais
No âmbito do módulo de Técnicas de Primeiros Socorros, da disciplina de Animação Sociocultural, os alunos puderam perceber o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica, conhecer as formas de actua-ção na prestação de primeiros socorros e também experimentar algumas técni-cas de socorrismo.
A forte participação dos alunos tornou esta sessão bastante dinâmi-
ca e o entusiasmo demonstrado conduziu a um convite por parte da formadora para que os alunos vis-item o quartel, onde será possível aprofundarem algumas das questões abordadas.
Este tipo de iniciativas é para repetir e reforçar, uma vez que é intenção da EPAMG “reforçar as suas parcerias com as instituições e empresas locais e region-ais como forma de valorizar a formação profissional dos seus alunos”. ß
A iniciativa recolhe bens para a Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande e oferece televisor LCD ao doador mais criativo
“Porque a solidariedade não acaba no Natal”, a Fidelidade Mundial e a Im-pério Bonança, seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos, vão realizar uma campanha de recolha de bens em benefício de instituições locais de solida-riedade, de acordo com as suas reais necessidades.
A agência da Marinha Grande da Fidelidade Mundial e Império Bonança vai recolher lençóis, almofadas e cober-tores, bens que serão entregues à San-ta Casa da Misericórdia da Marinha
Grande e que foram escolhidos pela própria instituição. Esta iniciativa decor-re de 17 de Janeiro até 4 de Fevereiro e integra o projecto de responsabilidade social das seguradoras do Grupo CGD. Para promover a participação de todos os conterrâneos e suas famílias, a Fideli-dade Mundial e a Império Bonança lan-çaram um passatempo solidário que vai oferecer um televisor LCD a quem fizer a sua doação e escrever a melhor frase contendo o nome da instituição e das se-guradoras Fidelidade Mundial e Império Bonança.
A agência da Fidelidade Mundial e Império Bonança da Marinha Grande está localizada na Avenida Vítor Gallo, 36, estando de portas abertas a todos
os que queiram ajudar a Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande de segunda a sexta das 8h45 às 16h (ex-cepto das 12h45 às 13h45).
Hélder Malheiro, gerente da agên-cia da Marinha Grande da Fidelidade Mundial e Império Bonança, afirma: “A Fidelidade Mundial e a Império Bonan-ça procuram apoiar os que mais preci-sam através de uma política activa de responsabilidade social que decorre ao longo de todo ano. Estamos empenha-dos em contribuir para que, na Marinha Grande, esta consciência seja desperta-da e que as pessoas e famílias apoia-das pela Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande beneficiem de bens que são essenciais.” ß
prImeIrOs sOCOrrOs
AlunoS DA ePAMG reCebeM ForMAçãomArINhA GrANde
PSP recupera material furtado
No dia 14 de Janeiro, pelas 16h, a Polícia de Segu-rança Pública, no âmbito de um inquérito em investiga-ção e no cumprimento de mandado de busca e apre-ensão domiciliário, procedeu à identificação, constitui-ção de arguido e prestação de Termo de Identidade e Residência de um cidadão com 46 anos de idade, em virtude de ser o autor de diversos crimes de furto no interior de estabelecimentos e residências.
No cumprimento do mandado de busca e apreen-são domiciliário a uma residência foi apreendido e recuperado o seguinte material: dois monitores; uma fotocopiadora; três computadores (torres); duas impres-soras; uma power box; dois modems; uma Pen de in-ternet móvel; uma máquina de cortar cabelo, com o respectivo estojo; um scan; dois telemóveis; duas ma-las; um bilhete de avião; três livros; e haxixe em quanti-dade suficiente para a confecção cento e setenta e uma doses individuais.
Os autos serão enviados para o Ministério Público para a competente promoção processual penal. ß
CuLturA
exposição de pintura no Museu
Até 31 de Janeiro está patente uma exposição de desenho e pintura denominada “Cerzideiras”, da autoria de Fátima de Oliveira Caiado. A mostra poderá ser vista no Museu Joaquim Correia
Trata-se de uma mostra que representa uma homena-gem às mulheres, onde os desenhos e as pinturas inter-pretam séculos de incompreensão ao papel da mulher.
Fátima Maria Gomes de Oliveira Caiado nasceu a 8 de Maio de 1967, na Marinha Grande. Foi de-signer, professora no Instituto Superior de Educação e Ciências e seminarista. Conta no seu currículo com vá-rias exposições individuais e colectivas e vê a sua obra publicada em catálogos, revistas e agendas culturais.
A exposição está patente de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h e das 14h30 às 17h. ß
Quatro feridos, um dos quais grave, foi o resultado de três acidentes de viação ocorridos nos últimos dias nas estradas da Marinha Grande. Os bombeiros voluntários acudiram ainda o ferido que resultou de um acidente de trabalho
Uma pessoa ficou ferida, com gravidade, após ter sido atropelada por um automóvel, na última sexta-feira, dia 14, cerca das 9h30, na Estrada dos Guilhermes. Prestaram socorro dois bombeiros apoiados por um veículo, tendo o ferido sido assistido no Hospital de Santo André, em Leiria.
A mesma estrada foi palco, na quarta-feira, dia 12, pe-las 17h30, do despiste de um veículo de duas rodas, do qual resultou um ferido ligeiro. Estiveram no local dois bom-beiros da corporação marinhense, apoiados por uma viatu-
ra, tendo o ferido sido transportado para o hospital distrital.Duas pessoas ficaram ligeiramente feridas no embate en-
tre duas viaturas, ocorrido dia 11 de Janeiro, pelas 11h33, na saída da A8, em Leiria. Para o local foram mobilizados quatro efectivos dos bombeiros com dois veículos, tendo os feridos sido assistidos no Hospital de Santo André.
Os bombeiros voluntários registaram a ocorrência de um acidente de trabalho, no passado dia 10, cerca das 16h15, nas Cumeiras, de que resultou um ferido sem gra-vidade, que foi levado para o hospital distrital. No último sábado, dia 15, pelas 12h43, os bombeiros deslocaram-se à Embra para combater um incêndio em detritos e no dia seguinte, cerca das 20h20, foram chamados a uma habi-tação no centro da cidade devido a uma fuga de gás, mas acabou por não ser necessária a sua intervenção. ß
OCOrrêNCIAs
Atropelamento faz ferido grave
mArINhA GrANde
Fidelidade e Império bonança lançam acção
w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t
9Local
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande começou o ano com uma visita muito especial. No passado dia 4 de Janeiro estiveram nos Paços do Concelho cerca de 40 alunos, e respectivas professoras, das turmas 3I e 3H, da Escola Básica do 1º Ciclo António Vitorino, de Vieira de Leiria
As crianças, que foram recebidas pelo presidente da autarquia, pelo vice-presidente, pela adjunta do presidente, e pela chefe da Divisão de Coopera-ção, Comunicação e Modernização, começaram por declamar um poema, agradeceram os manuais escolares oferecidos no início do ano lectivo e os meios de transporte disponibilizados pela autarquia.
Os alunos entrevistaram Álvaro Pereira que, questionado sobre o dia que mais gostou durante este ano de mandato, lembrou a manhã do dia 5 de Novembro de 2009, data em que
entrou nos Paços do Concelho para trabalhar, no dia seguinte à tomada de posse enquanto presidente.
O executivo da autarquia respon-
deu a algumas dúvidas das crianças, relacionadas com os problemas do con-celho, nomeadamente da freguesia de Vieira de Leiria. ß
sOCIedAde
AlunoS DA VIeIrA VISItAM AutArQuIA
18 de jANeIrO
Confraria reúne nas trutasComo vem sendo habitual, a Confraria da Sopa do Vidreiro promoveu o seu almoço anual no passado dia 18 de Janeiro. Desta vez, o restaurante escolhido foi o “Linita”, nas Trutas, e à mesa tomaram assento 50 amantes da iguaria culinária, entre confrades e convidados
Saciadas que foram as barrigas com a Sopa do Vi-dreiro, que estava divinal, chegou a hora dos discursos com o Grão-Mestre a saudar os presentes e a convidar Reis Torgal, da Confraria da Panela ao Lume, a dizer umas palavrinhas. Este não se fez rogado e centrou a sua intervenção na data histórica do 18 de Janeiro de 1934.
Por seu turno, Álvaro Pereira, Presidente da Câma-ra da Marinha Grande e também confrade à espera de ser entronizado (ainda não foi desta vez), usou da palavra e agradeceu, em nome da Câmara Mu-nicipal, o convite que lhe foi endereçado para estar presente neste almoço comemorativo.
“Este evento reveste-se de enorme simbolismo para a Marinha Grande. Em primeiro lugar porque homenageia os homens e mulheres que desencadearam este movi-mento operário histórico. Depois porque é organizado pela Confraria da Sopa do Vidreiro que, desde a sua criação, muito tem feito para dignificar a profissão vidrei-ra e a nossa história”, disse o autarca.
Mais adiante disse: “olhamos para as conquistas al-cançadas pelos marinhenses dessa época e das que se seguiram. Foram homens e mulheres que não se resigna-ram com a situação de então e empenharam o seu esfor-ço por um Portugal mais justo”, terminando a dizer que “o exemplo dos revoltosos da Marinha Grande de 1934 deve inspirar as nossas acções do presente. Continuemos a lutar pelas utopias com que sonhamos porque, só as-sim, podemos orgulhar-nos ainda mais do que temos, do que somos e do que podemos vir a ser.” ß
VIeIrA de LeIrIAbombeiros em festa
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Vieira de Leiria prepara-se para comemorar, no próximo dia 30 de Janeiro, os seus 64 anos de existência.
A data será assinalada com a habitual romagem ao cemitério, pelas 10 horas, para homenagear os bom-beiros já falecidos, seguida da atribuição de conde-corações, desfile apeado da corporação e bênção de grupo energético.
Para as 12h30 está marcada a sessão solene, que será seguida da realização de um almoço convívio, que decorrerá no quartel dos Bombeiros da Vieira. ß
O candidato à Presidência da República apoiado pelo PCP e pelo Partido Ecologista “Os Verdes” esteve no concelho da Marinha Grande na última quinta-feira, 13 de Janeiro. Francisco Lopes visitou uma empresa de vidro e deu um comício no Operário
ÂÂ CarlaÂFragoso
O auditório José Vareda, no Sport Operário Marinhen-se, encheu por completo na noite da passada quinta-feira, dia 13, para ouvir o candidato comunista à Presidência da República.
Luís Guerra Marques, deputado municipal, foi o pri-meiro a subir ao palco, salientando que a candidatura de Francisco Lopes “é a única que vai trazer a mudança que o país precisa para uma vida melhor”.
Etelvina Ribeiro, mandatária distrital, foi a oradora seguinte, frisando que “as outras candidaturas estão com-prometidas” tendo em conta o panorama actual do país, e que “a candidatura de Francisco Lopes é a única que defende os valores de Abril, para um país mais livre e mais desenvolvido”.
Francisco Lopes, que antes do comício visitou a expo-sição sobre o 18 de Janeiro de 1934, fez referência à força do povo marinhense e às lutas operárias de outros tempos.
“Francisco, avança, com toda a confiança” foram pa-lavras de ordem ouvidas durante o discurso do candida-to, para quem a sua candidatura “garante um imperativo
de mudança e é a única alternativa para os trabalhado-res portugueses”.
Para Francisco Lopes, “só vai haver uma mudança no país quando o povo vir a força que tem e que já mostrou noutras alturas”, referiu, apelando ao voto. O candida-to acrescentou ainda que, “somos a única candidatura que apela ao povo português para que use os direitos da Constituição para mudar Portugal para melhor”.
O candidato a Belém criticou ainda as decisões “to-madas de forma fria e impiedosa” nos últimos anos e que “se estão a agravar em 2011”, acrescentando que “25 anos depois da integração de Portugal na CEE ninguém evocou a data. É um silêncio que fala por si”.
Francisco Lopes lembrou também que “é preciso apoiar as pequenas e médias empresas e reforçar a pro-dução nacional”, e que o seu projecto para Belém prevê “dar força à Constituição, para que não seja letra morta e texto rasgado, mas sim letra viva”. ß
presIdeNCIAIs
Francisco lopes lembra lutas operárias
Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
10Economia
Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado
RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André
ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António Santos,
Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva
Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)
Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628Fax: 244 569 093E-mail: [email protected]
Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.
Contribuinte502 963 905
Capital Social24.939,90 euros
Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz
GerênciaAntónio José Lopes Ferreira
SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande
ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra
• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.
Este jornal está à venda nos seguintes locais:
Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Papelaria Coisas e Tal (G. Horizonte), Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, 5000 Super, Tons Mesclados, Loja da Açucena-Casal Galego
Garcia: Loja da Cláudia
Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte
Albergaria: Posto da Repsol
Moita: Mini-Mercado Novo
Martingança: Maria Cidália da Silva
S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)
A indústria da Saúde será o tema do próximo seminário que a Associação Pool-Net
vai promover esta quinta-feira, dia 20 de Janeiro, no âmbito do Ciclo de Conferências “Desafios e Oportunida-des em novos mercados industriais”. A iniciativa terá lugar no auditório da OPEN, a partir das 15h30.
A sessão de abertura estará a cargo de Manuel Oliveira, da Cefamol, a que se segue a apresentação do estudo “O sector dos dispositivos médicos e opor-tunidades para a indústria de Engine-
ering & Tooling”, por Rui Magalhães, do Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros.
Identificar oportunidades na área da saúde é um dos principais objecti-vos do seminário, cujo encerramento será da responsabilidade de Rui Tocha, director-geral do Pólo de Competitivida-de e Tecnologia Engineering & Tooling.
A acção, que decorre no âmbito do projecto Dimarkets, promovido pela Cefamol em parceria com a Pool-Net, é financiada pelo programa Compete.
Para a próxima segunda-feira, dia
24, está agendada nova sessão, desta feita dedicada ao Mercado Automóvel, e que terá lugar a partir das 14 horas, também no auditório da Associação para Oportunidades Específicas de Ne-gócio.
No dia 31, à mesma hora e no mes-mo local, decorre mais um seminário, que será subordinado à temática da aeronáutica.
Para mais informações sobre qual-quer uma das conferências, contactar a Associação Pool-Net pelo 244 570 420. ß
eCONOmIA
SAúDe e MerCADo AutoMóVel eM DISCuSSão
A Alfaloc – Transportes Expresso, fundada na Marinha Grande há 15 anos, continua apostada em fornecer o melhor serviço aos seus clientes e prepara a abertura de uma nova delegação, na cidade de Loures
Sedeada na Marinha Grande, a Alfaloc, que empre-ga 30 pessoas, possui já uma delegação na cidade de Oeiras e prepara-se para inaugurar uma segunda, em Loures, no próximo dia 24 de Janeiro.
O canguru é a imagem de marca da empresa, tradu-zindo “a rapidez e cuidado nos transportes”, prioridades estabelecidas desde o início da actividade. Nos primei-ros anos, a Alfaloc privilegiou os pequenos transportes do tecido empresarial da região litoral centro, mas rapi-damente desenvolveu uma parceria com um dos grandes operadores do sector, que manteve até 2003. Desde en-tão, a empresa resolveu trilhar sozinha o seu caminho e tem vindo a crescer.
Segundo João Pascoal, administrador da empresa, a flexibilidade é uma das principais vantagens da Alfaloc,
sendo que “os clientes podem estar certos de que os seus produtos têm uma resposta de transporte a qualquer hora e em qualquer dia da semana”. Os transportes adequam-se, assim, à velocidade das empresas.
Em relação ao futuro, João Pascoal admite que, “há condições para a Alfaloc vir a ser uma marca nacional e a levar os seus atributos a muitas mais empresas”. ß
eCONOmIA
Alfaloc abre delegação em loures
eCONOmIA
Fusão na ‘traços e espaços’A empresa marinhense “Traços e Espaços”, liderada
por Luís Brito, acaba de fazer uma fusão com a “Co-mumSpace”, da Batalha, que representa as marcas CS Outdoors e CS Print. Desta fusão surgiu a nova marca CSTraços, já em funcionamento desde o início deste ano e que, “assenta exactamente nos mesmos moldes da ‘Traços e Espaços’, mas com um reforço de capacidade criativa e produtiva”. Com vista à optimização de recur-sos, o escritório foi agrupado nas instalações da “Co-mumSpace”, situadas junto à Exposalão, na Batalha. ß
eNsINO
ePAMG forma jovens em polímerosA funcionar na EPAMG desde Setembro de 2007 e único em todo o país, o Curso de Técnico de Transformação de Polímeros nasceu por sugestão da escola em colaboração com o Cento Tecnológico da Indústria de Moldes e Ferramentas Especiais, para satisfazer uma forte necessidade de técnicos na área dos plásticos
A recepção das empresas foi “excelente” e a res-posta dos jovens esteve à altura das expectativas, na-lguns casos excedidas. Deste modo, e de acordo com a parceria desenvolvida entre estas duas entidades, a componente prática do curso é realizada em duas fases: a primeira consiste na realização de parte da disciplina de Práticas Oficinais no CENTIMFE, no se-gundo e terceiro ano do Curso; a segunda fase, no terceiro ano, consiste na realização de um estágio, em empresas da região.
Este trabalho entre parceiros permitiu que os alunos do curso que terminaram no ano lectivo passado fossem alvo dos mais rasgados elogios no programa “Iniciativa” da RTP 2. Tais elogios foram também sublinhados pelos empresários, aquando da realização dos Estágios e da apresentação e defesa das Provas de Aptidão Profission-al. No presente ano lectivo, os alunos do terceiro ano estão a desenvolver as Provas de Aptidão Profissional e voltaram a ter as aulas práticas no CENTIMFE, dando continuidade ao trabalho conjunto das duas entidades, na formação destes jovens. ß
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11Publicidade
Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
12Diversos
MESA DE VOTO Nº 17 ----------------------------------------- DO 26.145 AO 27.281
MESA DE VOTO Nº 18 ----------------------------------------- DO 27.282 AO 28.413
MESA DE VOTO Nº 19 ---------------------------------------- DO 28.414 AO 29.531
MESA DE VOTO Nº 20 ----------------------------------------- DO 29.532 AO 30.626
MESA DE VOTO Nº 21 ----------------------------------------- DO 30.627 AO 31.928
MESA DE VOTO Nº 22 ----------------------------------------- DO A 1 AO A 1.571
D 1 AO D 390
MESA DE VOTO Nº 23 ----------------------------------------- DO B 1 AO B 1273
DO C 1 AO C 709
MESA DE VOTO Nº 24 ---------------------------------------- DO E 1 AO E 772
DO F 12 AO F 440
DO G 2 AO G 572
DO H 2 AO H 437
DO I 4 AO I 231
ESCOLA BÁSICA 1º CICLO DO PILADO: MESA DE VOTO Nº 25 - DO L1 AO L 1198
ESCOLA BÁSICA 1º CICLO DE S.PEDRO DE MOEL: MESA Nº 26 - DO P 3 AO P 544
AGENDA DESPORTivA
Sábado, dia 22 de Janeiro
14h30 – Andebol infantis femininos
1º de Maio – Batalha
Pavilhão da Nery Capucho
15h - Nacional Juniores
AC Marinhense - Castelo Branco
Estádio Municipal da Marinha Grande
15h - Basquetebol em cadeira de rodas
APD Leiria – APD Braga
Pavilhão da Maceira
17h – Futebol veterano
AC Marinhense - Venezuelanos
Campo do Outeirense
17h30 - Basquetebol
Sporting Clube Marinhense - Malveira
Pavilhão da Embra
19h – Futebol (III Divisão)
AC Marinhense - GDR Monsanto
Estádio Municipal da Marinha Grande
Domingo, 23 de Janeiro
11h - Nacional Iniciados
AC Marinhense - Sp. Pombal
Relvado nº 2 Estádio Municipal
As formações do Atlético Clube Marinhense que participam em provas do Campeonato Nacional, tiveram sortes diferentes no último fim-de-semana
Os iniciados, que estão a realizar um excelente Campeonato Nacional, deslocaram-se ao reduto do Marrazes, onde venceram por 1-2. Esta equipa, às ordens do técnico Luciano Silva, encontra-se no 3º lugar da tabela, com fortes hipóteses de passar à segunda fase da competição, pois dista do 2º lugar apenas três pontos e com um resto de campeonato que lhes permite alimentar essa esperança.
No próximo domingo recebe no relvado nº 2 do Estádio Municipal da Marinha Grande o Sporting de Pom-bal, formação uns furos abaixo na classificação.
No sábado, a equipa júnior des-locou-se ao Complexo Desportivo do
Odivelas e saiu derrotada por 2-1, não por sua culpa, mas por culpa de decisões da equipa de arbitragem nos critérios utilizados. A formação do Atlético, não tendo entrado muito bem no jogo, rapidamente se adaptou ao recinto, vindo a alcançar o primeiro tento da partida, aos quinze minutos, por intermédio de Teles, após um ex-celente chapéu ao guarda-redes do Odivelas.
Por culpa dos jovens do Atlético, que falharam duas ocasiões sobera-nas para ampliar o resultado e por mérito do guarda-redes marinhense André, que efectuou duas extraordi-nárias defesas, o marcador não sofreu alteração até ao intervalo.
Na segunda parte, o técnico mari-nhense Tiago Vicente ficou privado do seu defesa central Diogo Morgado, que teve de abandonar o jogo para receber tratamento hospitalar, após choque de cabeça com um adversário.
Ainda a formação da Marinha Grande não tinha feito entrar o atleta substituto e após uma disputa de bola dentro de área, o juiz de Setúbal assi-nalou uma grande penalidade, que só ele viu. Seguiu-se um curto período de desnorte dos jovens do Atlético e nasce o 2-1.
Domingo, a formação sénior teve um jogo importantíssimo, em Soure. Marco Aurélio apresentou a mesma formação da última jornada, mas não foi muito feliz, pois logo no primeiro minuto e na primeira jogada do Sourense, os atle-tas marinhenses sofreram o primeiro golo, resultado que se manteve até ao intervalo.
Logo nos minutos iniciais da segun-da parte, canto a favor do Sourense, os defesas do Atlético a verem a bola pas-sar e um defesa contrário a fazer o 2-0.
3-0 por volta da meia hora. O Sou-rense fechou o resultado já perto do final. ß
AC mArINheNse
FiM-DE-SEMANA POUCO FRUTÍFERO
No passado dia 8 de Janeiro, um grupo de pais e amigos do ACM levou a cabo a reestruturação de um balneário e de parte do telhado. Prevêem-se novas activi-dades para breve.
Esta reestruturação tem vindo sido apoiada pela em-presa Repoxy. Espera-se que este não seja um caso iso-lado e que o associativismo volte mesmo ao ACM, nesta que parece ser uma era de mudança e renascimento.
Todos os que quiserem ajudar são bem-vindos. Um mui-to obrigado a todos que já ajudaram.
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Num jogo muito disputado, no passado sábado, dia 15 Janeiro, a contar para o Torneio Distrital da Associação de Futebol de Leiria, ACM e SLM empataram a três golos
Defrontaram-se no velhi-nho Campo da Portela, AC Marinhense e SL Marinha, fazendo recordar grandes duelos em anos longínquos, que despertam sempre a atenção dos marinhenses.
Este foi um jogo muito bem disputado durante os 50 minutos. Começou melhor a equipa do ACM, que criou várias situações de golo. O SL Marinha conseguiu equi-librar o jogo e marcou aos 17 minutos.
Respondeu quase de imediato o Marinhense com um grande golo do “pequeno” Tomás, fixando o resultado ao intervalo. No início da segunda par-te, sinal mais do Sport Lis-boa Marinha, que em 5 minutos marcou dois golos. O Atlético Clube Marinhen-se partiu então para cima do adversário e conseguiu chegar ao empate, com go-los de André e João, que fi-xaram o resultado final, que se aceita. ß
beNjAmINs
ACM E SLM EMPATAM
Na passada segunda-feira a Escola Guilherme Stephens, no âmbito do projecto “Parlamento dos Jovens”, recebeu Miguel Tiago, deputado do PCP na Assembleia da República
Os alunos estavam “motivados” e colocaram muitas questões, nomea-damente sobre o que é a política. Em declarações ao JMG, o professor Si-mão Matos, coordenador do projecto, faz um balan-ço “positivo” uma vez que “superou as expectativas”.
eNsINO
Deputado na Guilherme Stephens
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15Desporto
A equipa de Basquetebol em Cadei-ra de Rodas da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Leiria defrontou e derrotou no último sábado, dia 15 de Janeiro, no campo do CD Alcabideche, a equipa do GDD de Alcoitão. No fi-nal, o resultado foi expressivo, com a equipa de Leiria a vencer por 53-39. Jogaram pela APD Leiria os atletas Mar-co Francisco (13), Aníbal Costa (15), Iderlindo Gomes (6), Manuel Sousa (2), Martinho Santos (2), Valter Mendes (13) e Sérgio Mendes (2). No próximo sábado, dia 22, a APD Leiria recebe no pavilhão da Maceira, a partir das 15 horas, a equipa da APD Braga. ß
SiR 1º de Maio “esmaga” Mirense O calendário ditou para o passado sábado a visita da primeira classificada SIR 1º de Maio a casa da última e, como esperado, a equipa da Marinha Grande dominou em toda a linha a partida, vencendo por 3-29
Entrando de forma decidida logo nos primeiros minutos, as infantis marinhenses foram aumentando o resultado e mantendo a baliza inviolável por um longo período chegando ao intervalo com o resultado favo-rável de 1-11.
A treinadora Ana Luísa aproveitou a segunda parte para rodar todo o plantel ao seu dispor e experimentar algumas nuances tácticas, num jogo que se revelou um excelente treino para o SIR que, no próximo sábado, recebe a Batalha, pelas 14h30 no pavilhão da Nery Capucho em mais um jogo do Campeonato Nacional.
Jogaram e marcaram pelo 1º de Maio Marta San-tos (7), Inês Pereira (1), Diana Norte, Marta Oliveira, Jéssica Cordeiro (9), Rita Carlos, Soraia Barros, Vânia Barros, Carolina Cintra (3), Isabel Cardoso (7), Mada-lena Pires (2) e Bruna Nunes. ß
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O Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG) prepara-se para levar a cabo no próximo dia 5 de Fe-vereiro, o 11º Encontro de Clássicos e Desportivos. A concentração dos participantes está marcada para as 9
horas junto ao Estádio Municipal, sendo que a partida terá lugar meia hora mais tarde.
Para mais informações, contactar o CAMG pelo 244 502 212. ß
CLássICOs e despOrtIVOs
CAMG promove passeio
Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
16Desporto
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A equipa sénior masculina da SIR 1º de Maio entrou da melhor maneira em 2011, ao vencer em Coimbra a Académica por 28-31
O jogo, que se antevia bastante complicado, foi quase sempre liderado pela equipa de Picassinos, que entran-do bastante concentrada no jogo cedo se colocou em vantagem, chegando ao intervalo a vencer por dois golos de di-ferença (14-16).
No segundo tempo, a SIR 1º de Maio/Imosonho voltou a entrar bem no jogo, aumentando a vantagem para quatro golos, 14-18, no entanto, a Aca-démica, com uma boa reacção foi-se aproximando no marcador chegando à vantagem mínima a 9 minutos do final (26-25). Não se assustaram os atletas marinhenses com um final de jogo em
que estiveram bastante concentrados, ajudados pelo guarda-redes João Sou-sa, que entrando a 7 minutos do final, apenas sofreu um golo, acabariam por vencer de forma justíssima, por 3 golos de diferença.
Com este resultado a SIR 1º de Maio/Imosonho voltou a subir ao 3º lugar da Zona Centro do Campeonato Nacional da III Divisão.
Na SIR 1º de Maio/Imosonho jo-garam e marcaram Ricardo Gomes, João Sousa e Bruno Laranjo (guarda-redes), Carlos Arrimar (5), Filipe Nunes (6), Bruno Nunes (1), Hugo Sousa (3), Tiago Almeida (7), João Monteiro (1), Pedro Gomes (3), Fábio Rodrigues (4), Ricardo Gomes e João Mendes (1).
JunIoreS venCem
A equipa júnior masculina, que
também defrontou a Académica no passado fim-de-semana, não quis fi-car atrás da equipa sénior e recebeu e bateu a Académica de Coimbra por 4 golos (30-26).
Apesar do claro domínio da equipa da casa, alguns momentos de descon-centração defensiva e ofensiva, visíveis na forma precipitada como tentavam resolver as situações, permitiram aos fo-rasteiros discutir o jogo até perto do seu final onde, em desespero, tentaram com uma defesa individual virar o rumo dos acontecimentos, mas sem sucesso.
A SIR 1º de Maio alinhou com Tia-go Santos e João Sousa (GR), Eduardo Pinheiro (2), João Santos (3), Miguel Duarte (2), João Pimentel (4), Eduardo Ferreira (2), Gonçalo Dinis (4), Diogo Cunha (1), Ricardo Tomé (6) e João Mendes (6). ß
ANdebOL
1º DE MAiO/iMOSONhO iNiCiA ANO COM viTÓRiA
No fim-de-semana passado, realizou-se mais um estágio de Karaté, na Covilhã, dirigido pelo Sensei António Pula, 6º Dan JKA
Este estágio juntou cerca de meia centena de pratican-tes, oriundos de todo o país, entre os quais seis pratican-tes do Centro de Karate-Do da Marinha Grande (CKMG).
A iniciativa foi muito focada nas posições base do ka-rate, efectuadas com o máximo de rigor técnico.
No final do período de treino realizaram-se os habitu-ais exames de graduação.
Recorde-se que a Marinha Grande vai acolher mais um Estágio Regional de Karaté da ASKP, organizado pelo CKMG, no dia 19 de Fevereiro. ß
KArAté
CKMG participa em estágio na Covilhã
AmIeIrA
Colectividade promove assembleia e torneioO Clube Desportivo e Recreativo da Amieira está a preparar as festividades do 60º aniversário com actividades culturais e desportivas
No dia 21 de Janeiro, pelas 21h30, a colectivida-de da Amieira será palco de uma assembleia-geral or-dinária, a realizar no salão de festas. Os associados discutirão as contas e a actividade do clube em 2010 e outros assuntos de interesse.
torneIo De fut3
Estão abertas as inscrições para o II Torneio de FUT3 Indoor, destinado aos escalões de adultos e jovens (mais de 14 anos), masculinos e femininos, e jovens dos 10 aos 14 anos. Cada equipa poderá ins-crever o mínimo de quatro jogadores e o máximo de seis atletas.
Haverá prémios por escalão, equipas, melhor mar-cador e equipa mais disciplinada.
As inscrições estão abertas até ao dia 25 de Janei-ro, na sede do clube. ß
téNIs de mesA
1º de Janeiro vence na Ordem
No passado sábado, dia 15 Janeiro, a SBR 1º Ja-neiro recebeu o CCP Oliveira do Hospital, em jogo a contar para a 9ª jornada (última da primeira volta) do Campeonato Nacional III Divisão - Zona Sul.
Este encontro terminou com a vitória da equipa da casa por um esclarecedor 4-1.
Com esta vitória, a equipa da Marinha Grande as-segurou praticamente a manutenção.
No próximo sábado, dia 22, o 1º Janeiro recebe, a abrir a segunda volta, a formação do Estrela da Ama-dora.
António Gomes
PROCURO DONOCadelinha para adopção com cerca de sete meses. Muito meiga.Encontra-se vacinada e com Chip.
Muito Urgente!!!912 688 505
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17Opinião
No próximo dia 23 vamos eleger o Presidente da República (PR) para os próxi-mos 5 anos. A sua credibilidade nacional e internacional vai ser fundamental para ajudar a resolver a situação económica e financeira em que o País se encontra. O PR é o mais alto magistrado da nação, é o Comandante Supremo das Forças Arma-das e cabe-lhe representar Portugal no ex-terior com dignidade e sentido de Estado. Não governa nem é o responsável pelas decisões do governo, mas a sua acção é essencial para centrar o esforço dos por-tugueses na resolução dos problemas do País, o que exige que tenha dado provas de competência, integridade e capacidade para gerar convergências entre as princi-pais forças políticas.
De um Presidente espera-se que tenha o prestígio internacional, que conheça bem os problemas que se colocam a Portugal no fu-turo próximo, que seja isento, que esteja sem-pre ao serviço de Portugal e dos Portugueses, que não esteja ao serviço de qualquer grupo nem de nenhuma ideologia de facção, que
seja um factor de união e de confiança, que tenha uma actuação firme para definição e implementação das prioridades certas e que consiga gerar consensos necessários sobre matérias fundamentais.
O país exige que seja escrupuloso no cumprimento da Constituição da República e das regras da democracia e que se foca-lize naquilo que é importante para sairmos da difícil situação em que nos encontra-mos. Deve cooperar e trabalhar construtiva-mente com o primeiro-ministro de qualquer que seja o governo resultante das eleições, independentemente da sua cor política. Em Portugal em cada dia que passa aumenta o número de pessoas angustiadas, em situ-ação de pobreza e sem esperança no futu-ro. Temos um país altamente endividado no exterior e um Estado com demasiado peso na nossa economia.
Muito se fala da necessidade, ou não, de apoio exterior quer da UE quer do FMI. Para o evitar temos de imediato que provar aos mercados que somos capazes de cumprir o orçamento, de reduzir drasticamente o nosso deficit comercial e de implementar as refor-mas necessárias ao nosso desenvolvimento. Se o conseguirmos ganharemos a confiança dos mercados internacionais. Caso contrá-rio, ser-nos-á imposto o recurso ao Fundo de Estabilização Europeu e ao FMI.
O Professor Cavaco Silva tem experi-ência governativa e dirigiu os governos de Portugal no único período em que se verificou uma convergência com a Europa.
Como PR desenvolveu ao longo do seu mandato uma acção intensa, ponderada e com discrição. Deu condições ao Governo para que governasse, resistiu ao veto políti-co e procurou contribuir para a construção de soluções de consenso, nem sempre de acordo com as suas convicções, tentando, sempre, garantir a unidade institucional, a defesa dos interesses de Portugal e, acima de tudo, os cidadãos. A situação crítica do nosso país exige de todos nós uma parti-cipação cívica no sentido de podermos contribuir para a resolução e para a mini-mização dos impactos da actual situação no bem-estar dos portugueses. É-nos exigi-do um papel activo e solidário no seio da nossa família, no nosso local de trabalho e na nossa comunidade.
Embora muitos de nós estejamos de-sencantados com a forma como é feita a política em Portugal, não nos devemos abster de apoiar aqueles que nos pareça serem os únicos a ter condições para os al-tos cargos a que se candidatam. De todos os candidatos a Presidente da República, o Professor Cavaco Silva é o único que de-monstrou perceber a real situação do país e ter os conhecimentos, as competências e a isenção exigidas ao titular do cargo do PR. O voto no Professor Cavaco Silva representa para mim o voto no futuro de Portugal e dos portugueses.
*Mandatário Concelhio da Candidatura do Professor Cavaco Silva
OpINIãO
PorQuê CAVACo?
Quando este jornal sair impresso, já passou uma data emblemática para a Marinha Grande. Estou a referir-me ao dia 18 de Janeiro. Em 1934, de 17 para 18 de Janeiro, e na sequência da proi-bição dos sindicatos livres, os trabalhadores junto com a população deram voz ao descontentamen-to geral, local e nacional. Isto é um facto que to-mou forma no tempo, deslocando-se até aos dias de hoje, com o considerado dia “feriado” e de descanso para todos (e só) os vidreiros.
Quando cheguei à Marinha Grande, tomei conhecimen-to deste facto e considerei-o como instituído e legal. Agora, setenta e sete anos volvidos, chega ao meu conhecimento a tentativa, embora frustrada, de considerar nulo este dia de festa dos vidreiros. A empresa que todos conhecemos como Crisal de Alcobaça, que é propriedade do Grupo Visabeira, decidiu colocar em referendo a Terça-feira de Carnaval ou o dia 18 de Janeiro, ou seja, os trabalhadores desta empre-sa teriam que decidir em votação interna na empresa, se queriam gozar como feriado, um destes dias… Resultado, uma ínfima parte dos trabalhadores votou nesta ignominia vontade de um qualquer iluminado gestor da Visabeira. No dia 14 do corrente, tornaram público que o dia 18 de Janei-ro era considerado dia de trabalho. Deste facto resultou a paragem imediata da empresa, o molho humano de traba-lho, que todos os dias acrescenta valor à empresa parou… De imediato, houve uma reunião com um gestor de Viseu (sede), chegando-se a uma conclusão… O dia 18 de Janeiro mantinha-se como dia de descanso na Crisal de Alcobaça.
Chego a fazer analogia com 1934, embora demagógi-
ca, os tempos e as vontades são manifestamente diferentes. Mas realmente chego este facto… vale sempre a pena lutar por um ideal, mesmo que por vezes pareça irracional ou ilegal. Ressalvo o facto de a semente estar lançada, podendo ser assu-mida por outras entidades patronais em sectores próximos, fiquemos atentos portanto.
Não é de todo menor, o facto de no próximo Do-mingo, dia 23, haver eleições Presidenciais. O Pre-sidente da República que representa Portugal, e que
não por mero acaso, é novamente candidato à Presidência, foi o responsável político e executivo por algumas tropelias que afectaram este Concelho, não posso esquecer as cargas poli-ciais, que por vontade de Cavaco Silva infestaram a Marinha Grande quando este era 1º Ministro. Não esqueço também a guerra alimentada entre polícias no Terreiro do Paço, assim como os desmandos provocados pelo mesmo governo de Ca-vaco Silva, culminando na Ponte 25 de Abril, com o desfecho que todos conhecemos. Sentimos ainda hoje na pele outros impactos económicos, alimentados por toda uma linhagem sus-peita de colocar o país em maus lençóis. Toda esta gente saiu da empatia e conhecimento de Cavaco Silva, para mal da Na-ção e do estado económico em que nos encontramos. Afirmo, que o meu candidato Presidencial é Manuel Alegre, é nele que vou votar, e é nele que confio para poder destronar a direita de uma agenda que não concebo como legitima. Espero que as pessoas não esqueçam, para isso as estou a relembrar, eu não me esqueço, nem tenho que perdoar.
*Dirigente sindical
OpINIãO
não me esqueço...
CArtA AO dIreCtOr
Preciso de um tecto!Exmo. Sr. Director do Jornal da Marinha Grande,
venho por este meio pedir ajuda para resolver o meu problema. Chamo-me Benfica e sou um cãozinho rafei-ro, de médio porte. Andei algum tempo nas ruas, ao frio e à chuva, e passei muita fome, até que encontrei uma mão amiga. Foi na Moita, junto ao bairro social, que uma família me acolheu. Agora sou feliz. Tenho água e comida, sou bem tratado e muito acarinhado pelos meus novos donos. Mas ainda me falta uma coi-sa: uma casota. A Manuela, a minha dona, não me pode dar uma casota, mas se alguém tiver uma de que já não precise, eu podia ficar com ela. Fico muito agra-decido a quem me puder ajudar! A minha dona pode ser contactada pelo 960 244 377.
Benfica
Jorge Santos*
Amândio Fernandes*
ASSEMBLEIA-gERAL DA ASURpI
CONVOCATÓRIANos termos do Artigo 14º dos Estatutos da ASURPI - Associação Sindical União dos Reformados, Pensionistas e Idosos da Marinha Grande com Sede na Rua 18 de Janeiro, nº 13 - Marinha Grande, convoco a Assembleia-Geral a reunir no dia 28 de Janeiro de 2011, pelas 15h, na Sede da Associação para os fins previstos no artigo 16º alíneas c, d e f respectivamente.
ORDEM DE TRABALHOS1º Apreciação, discussão e votação do Relatório de Contas bem como do Parecer do Conselho Fiscal relativo ao exercício referente ao ano de 2010;2º Apreciação, discussão e votação de uma proposta de expulsão de um sócio da Associação;3º Discussão sobre outros assuntos de interesse para a Associação.
(a) Obras na nossa Sede(b) Passeio à Ilha da Madeira(c) Relações com o Município(d) Outros
De acordo com o nº 2 do Artigo 13º dos Estatutos, a Assembleia funcionará a partir da hora marcada desde que estejam presentes a maioria dos Associados ou 30 minutos depois com qualquer número de Associados.
Marinha Grande, 12 de Janeiro de 2011
O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Orlando Dinis Calvete
CLUBE MOTARD MOTABOUTVIEIRA DE LEIRIA
Fundado em 09/1999Apartado: 23, 2430 790 Vieira de Leiria
Contribuinte nº 504 945 980 - Inscrito na Fed. N. M. com nº 218Telefone: 244 691513 /// E-mail: [email protected]
CONVOCATÓRIACaro Sócio/a Motabout!!!!!!Em obediência ao cumprimento das funções que me estão atribuídas pelos estatutos do Clube Motard Motabout, e respeitando o que consta na acta nº 12 de 13 de Fevereiro de 2007, venho por este meio convocar uma Assembleia-Geral Ordinária, a realizar no dia 29 de Janeiro 2011 (sábado), pelas 21h, na sede do Clube Motard Motabout, com a seguinte ordem de trabalhos:
• Apresentação do relatório de contas referente ao ano 2010; • Outros assuntos de interesse para o Clube Motard Motabout.
Nota: Se à hora marcada para a Assembleia-Geral Ordinária não estiverem presentes um número suficiente de sócios (1/3), realizar-se-á trinta (30) minutos mais tarde, com qualquer número de sócios.
A Presidente da Assembleia-Geral,Maria Joaquina de Jesus Mira Marques
O Natal passou, o fim de ano tam-bém, muito bem e obrigado.
Quanto às Eleições Presidenciais, vão passar depressa, ainda bem também e acho que não deixam saudades por aí além, digo eu, já dizia o Noel.
Quanto ao Natal e Fim de ano, já estamos habituados há séculos, passam sempre no mesmo dia, calendário fixo. No que respeita a eleições presiden-ciais, são de tantos em tantos anos em dia que temos por certo ser a um domin-go. Agora o incerto é saber em cada mo-mento para o que valem, e que valem. A gente sabe, é a democracia institucional cumprida, o poder que validam (pouco, digo eu mais o Noel).
Mas nós gostamos disto; não dar muito poder a ninguém, não qualificar o poder, não clarificar e porquê? Nós gostamos disto, gostamos da confusão de modo a permitir-nos ter todos um pou-quito de poder para armadilhar aqui e ali a resolução das coisas, eh pá isto está tudo armadilhado, já não há pachorra (estou a falar com um amigo).
Mudar de paradigma, expressão ouvida amiúde desde Obama. Será que podemos mesmo mudar de para-
digma mesmo sem mudar de sistema?Mesmo que pouco, um aperfeiço-
amentozito. Este vosso amigo nunca teve direito a voto até ao vinte cinco de Abril de 1974, (tinha então trinta e seis anos) devido a seu pai ser revolucionário anarco-sindicalista e participante activo no Dezoito de Janeiro de 1934. Depois de Abril, que portas abriu, sempre vo-tou, até engoliu sapos, mas agora, pa-ciência, não está disposto a votar. Que mal fiz eu à esquerda para merecer ficar sem candidato em que me alegre votar? Desculpem mas esta do Alegre não foi de propósito, saiu, saiu e já não apago.
Isto agora atrapalhou-me, mas pron-to vamos continuar. Onde é que eu ia? Onde é que eu ia? Ah! Já sei: para a di-reita não vou, virar 180 graus? Do meio-dia para a meia-noite? Ainda prefiro o meio-dia luminoso ao escuro da meia-noite, também um problema de consci-ência, e mais ainda o medo do regresso, (não é disso), é do meu pai regressar de sua sepultura e dar-me cabo dos C.
Votar no candidato de ideologia pró-xima pareceria mais sensato, (agora expressão a propósito) mas não haveria alegria. Mas que complicação, que con-tradições. Mas vamos a um pouco de coragem e continuar.
A poesia é uma forma de expressão maravilhosa para angústias passadas e futuras, para amores e desamores, pai-xões, arrebatamentos, e que mais? Sei lá. Mas se os poemas passam, uns per-duram mais que outros mas perduram, a realeza não, não perdurará longinqua-mente no tempo. Basta. Que basta de basta de realeza, explícita ou implícita.
Tenho cá a ideia que o nosso primeiro estará um bocado baralhado entre an-gústias, entre rimas e números. Acho que já não estou a rimar tão bem, será mais remar, porque umas vezes vou com a maré, outra vezes contra; mas continue-se. “Pensamentos Socráticos” numa noi-te de angústia: Este é institucional, mais escutas menos escutas, mais canelada menos canelada. Sei lá, sei lá!
O outro, cum caraças que confusão, BE? Anarcas? Outras espécies semelhan-tes? Doença infantil do comunismo? (Dis-se Cunhal? Lenine?)
Tenho uma esperança, infundada, mas esperança, que é: O nosso primeiro sossegar-nos-á em público desfazendo qualquer dúvida que nos envolva e si-multaneamente dirá ao seu candidato: Eh pá! Ganhes ou percas vê lá a vida que me arranjas, com essa malta que anda aí à volta! Compromissos não é com eles. Eh pá! O Chico, que era um especialista a soldar bidões, “The Best One in the World” (o melhor do mundo) foi para o hospital dez vezes. Tem mais anos de baixa do que dias de trabalho.
Agora tomem lá a esperança: isto re-solve-se à primeira volta. Para mim tanto se me deu como se dá quanto ao resul-tado, é preciso que acabe e depressa.
O nosso Primeiro dormirá descansa-do na noite seguinte, o outro dia virá, acabam-se as rimas e voltamos aos nú-meros que são desgraçados.
Citação de autor desconhecido: - “Ao político não basta sê-lo deve
parecê-lo”; - “Ao poeta basta parecê-lo não im-
porta sê-lo”. ß
dIVAGAções
eleIçõeS PreSIDenCIAIS
Arnaldo Matos
eFemérIde
18 de Janeiro... sempreCerca de 400 pessoas participaram no dia 17 no jantar comemorativo do 18 de Janeiro de 1934, organizado pela Direcção do Sindicato Vidreiro, no Parque de Exposições
Foi bonito de ver o encontro geracional que ocorreu.
Muitos abraços e muita troca de recordações entre os descendentes dos heróis do 18 de Janeiro e os que, nascendo mais tarde, absorveram as lições deixadas e por certo servirão como guia para acções futuras que se avizinham. Apesar do momento difícil que o país vive, o ambiente não deixava transparecer ansiedade.
Depois do repasto, seguiram-se os diversos momentos do programa, entre os quais se destacam a poesia de Ari dos Santos e a actuação do Grupo Coral da ASURPI, que cantou canções do Cancioneiro Nacional.
Etelvina Rosa, coordenadora do STIV, prestou home-nagem aos operários falecidos, continuando o jantar com música até à hora do fogo de artifício que, à meia-noite, foi para o ar, com o troar dos morteiros a acor-dar a cidade adormecida para lhe lembrar que estava a nascer a madrugada do dia 18 de Janeiro, dia que ficou gravado para sempre na história da cidade e do movimento sindical português. ß
prAçA
Viva o 18 de Janeiro!
Mais de 200 pessoas participaram na cerimónia de colocação de flores no Monumento situado na Praça do Vidreiro e que partiram do Cemitério Municipal com o Grupo de Percussão Tócandar na frente
Vítor Otão, da Direcção do Sindicato Vidreiro, sa-lientou que “foi graças à luta do povo português e dos trabalhadores em especial que aqui estamos mais uma vez para homenagear os participantes na heróica Re-volta do 18 de Janeiro e também a luta de sucessivas gerações de trabalhadores que nos antecederam”.
O sindicalista traçou a actual situação dos sub-secto-res da embalagem e cristalaria com todas as dificulda-des que os trabalhadores estão a enfrentar, reafirman-do que os da cristalaria não abdicam do seu contrato colectivo de trabalho, do seu horário de 36 horas na zona quente nem das outras regalias que ele contém.
Arménio Carlos, da CGTP, encerrou a cerimónia com um discurso inflamado em que criticou duramente os intervenientes na actual situação económica em que se encontra o país. ß
Lamento a falta de ética do Deputado do PSD Pedro André quando, na última Assembleia Mu-nicipal, fez referência na minha ausência de que eu, Artur de Oliveira, era o mentor espiritual do MCI e de ser o responsável pela falta de sanea-mento na Marinha Grande, sabendo que no local me não era permitido responder, mesmo que esti-vesse presente.
Considero ser mais uma das suas intervenções despropositadas, que já me não surpreendem, pela sua total falta de conhecimento nesta e noutras ma-térias, e também pela sua habitual falta de ética política dentro deste órgão que é a Assembleia Municipal.
O MCI não é um movimento espiritual, por isso não pre-cisa de mentores espirituais, como levianamente afirmou o Deputado Pedro André. O MCI é um movimento de pessoas de bem, supra partidários que se preocupam com os pro-blemas do Concelho e dos Munícipes. Os nossos conceitos cívicos são de grande pluralismo democrático, e estamos conscientes das fronteiras que nos separam dos Partidos Po-líticos, e dos seus métodos de intervenção cívica.
Este tipo de intervenções arruaceiras dentro da Assem-bleia Municipal só serve para desprestigiar a Assembleia Municipal, que se pretende ver prestigiada e respeitada.
Quanto à falta de saneamento não é nem foi por falta do meu total empenho nestes quatro anos em que fui Vereador, mas sim por falta de inves-timentos que há décadas deviam ter sido feitos e não foram. Muito foi feito nos quatro anos em que fui Vereador e tenho a consciência que não foram o suficiente para recuperar todo o atraso, mas deixei condições para a recuperação desse atra-so com muito mais obras em curso e um grande número de projectos em condições de serem ad-
judicados, mesmo assim insuficientes, para colmatar as gra-vidades existentes nos saneamentos pluviais e domésticos.
Eu sei que as razões de tais críticas são por eu não ter querido partilhar da ideia de o apoiar, na entrega da ex-ploração do saneamento e da água à SIMLIS em troca de…
Lamento, mas não estou na Política para fazer favoreci-mentos que prejudiquem o meu Concelho e os Munícipes.
Estou de consciência tranquila e de mãos limpas, pelo meu dever cumprido nas atribuições políticas que me foram confiadas, as quais sempre procurei fazer com civismo e lealdade, com todos os parceiros, como era meu dever mo-ral e cívico.
*Ex-Vereador na CMMG
OpINIãO
resposta ao deputado Pedro André
Artur Oliveira*
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Um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Boston (BUSM) revela que a música ajuda significativamente a memorização de informação verbal pelas pessoas com doença de Alzheimer, mesmo quando comparadas com pessoas que não sofrem da doença
Segundo o investigador Brandon Ally, Professor Assistente de Neurologia e Director de Pesquisa de Neuropsico-logia do Centro para a Neurociência Translacional Cognitiva da BUSM, os resultados do estudo confirmam que o reconhecimento das letras de músicas acompanhadas por melodia é superior ao reconhecimento de letras apresenta-das na forma falada. Dos participantes com doença de Alzheimer, 40% conse-guiu reconhecer as letras das músicas acompanhadas por melodia, enquanto apenas 28% conseguiu reconhecer as letras apresentadas na forma falada. Contudo, e contrariamente ao esperado pelos investigadores, a música não aju-dou a memorização e reconhecimento nos participantes do grupo de controlo.
As conclusões do estudo sugerem uma diferença fundamental nos proces-sos de codificação e recuperação de informação em pessoas com doença de Alzheimer e em idosos saudáveis, quando sujeitos a estímulos musicais e não musicais, visto o seu processa-mento ser responsável pelo desenca-deamento de um processo que envolve todas as áreas cerebrais - mais lento nas áreas do cérebro associadas à memória em pessoas com doença de Alzheimer. O processamento de estímu-los musicais pode permitir o desenvol-vimento de terapias para a melhoria da memória recente em pessoas com doença de Alzheimer.
o eStuDo
O estudo, publicado online pela Neuropsychologia, comparou a capa-cidade de memorização de letras de 40 músicas diferentes por um grupo composto por pessoas com doença de Alzheimer e um grupo de controlo composto por idosos saudáveis. Meta-de das letras das músicas utilizadas no estudo foram apresentadas aos partici-pantes acompanhadas por melodia e a
restante metade foi apresentada ape-nas na forma falada. Após cada apre-sentação foi solicitado aos participantes que indicassem se reconheciam a letra exposta.
a Doença De alzHeImer
A doença de Alzheimer, de causa ainda desconhecida, provoca a neuro-degeneração e o consequente agrava-mento, progressivo e irreversível, das funções cerebrais culminando na total perda de autonomia. Os sintomas ini-ciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espa-cial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento, provocan-do alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcio-nal da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária.
Estima-se que, em Portugal, mais de 90 mil pessoas sofrem desta doença que atinge, maioritariamente, a faixa etária a partir dos 60 anos. Todos os anos, na Europa, são diagnosticados 800 mil novos casos.
Marlene Martins - Account Executive
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Pessoa experiente: cuida de idosos dia/noite: Contacto 917799820
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Distribuidor: pizzas. Motociclo: IEFP M. Grande: 587739621
Ajustador-montador: para empresa de fabrico e montagem de equipamentos industriais: IEFP M. Grande: 587741542
Vigilante: exigência do cartão do MAI actualizado: IEFP M. Grande: 587742012
Técnico de controlo de qualidade: identificação do produto de acordo com o plano de controle e apoio ao director da qualidade na elaboração de relatórios, especificações de embalagem, proceder a identificação do estado de inspecção e ensaio do produto: IEFP M. Grande: 587742493
Operador: de máquinas de moldes de matérias plásticas, experiência durante 3 anos em injecção de plástico, em manutenção e afinação de maquinas de injecção e troca de moldes : IEFP M. Grande: 587742494
Operador: de CNC na área dos moldes com experiência : IEFP M. Grande: 587742907
Técnico de vendas: vendedor com experiência mínima de 3 anos e conhecimento da área de metais, ferro e aço e outros, conhecimentos de língua inglesa e conhecimentos de informática word e excell: IEFP M. Grande: 587742934
Desenhador modelista: industrial, com experiência mínima de 2 anos na função e conhecimentos de 2D e 3D, autocad e topsolid: IEFP Mª Grande: 587743025
Serralheiro mecânico: experiência de 2 a 5 anos na função de montagem e acabamento de moldes; formação técnica relacionada com os moldes: IEFP Mª Grande: 587743570
Outros trabalhadores: não qualificados da indústria, para fazer a manutenção de extintores com ou sem experiência : IEFP Mª Grande: 587743591
Electromecânico: para a área de máquinas de injecção de plásticos: IEFP Mª Grande: 587743598
Desenhador projectista: conhecimento de desenho de moldes : IEFP Mª Grande: 587743885
Carpinteiro de tosco: carpinteiro com experiência : IEFP Mª Grande: 587743941
Torneiro mecânico: conhecimentos de torneiro convencional, com experiência: IEFP Mª Grande: 587744136
Empregado de mesa: pessoa com algum conhecimento de cozinha para apoiar na cozinha e também serviço de mesa ou balcão (polivalente em serviço de restauração): IEFP Mª Grande: 587744164
Operador: de máquinas de moldes de matérias plásticas, operador de maquinas de injecção com ou sem experiência : IEFP Mª Grande: 587744406
Caixeiro: experiência de atendimento público, caixa e limpeza de loja. Boa apresentação, boa comunicação e sentido de responsabilidade : IEFP Mª Grande: 587744532
Costureira: vestuário por medida, costureiro/a para roupa de cerimónia, casamentos, baptizados : IEFP Mª Grande: 587744637
Como Preencher1. Escrever o anúncio pretendido na quadricula. Cada letra deve ser escrita num dos quadrados, deixando um quadrado livre entre cada palavra.
2. O pagamento deverá ser enviado juntamente com o cupão, os preços indicados incluem IVA 23%.
3. O anunciante deverá levantar todas as respostas na sede do Jornal da Marinha Grande.
4. O anúncio a publicar deverá ser entregue até ao final de cada Segunda-feira anterior à saída do Jornal da Marinha Grande. Para outras dimensões contacte-nos ou consulte a nossa tabela.
Dando cumprimento ao disposto nos Estatutos, convoco uma Assembleia-Geral Extraordinária para o dia 27 de Janeiro de 2011, a realizar em 1ª Convocatória pelas 20h30 e em 2ª Convocatória pelas 21h30, com o número de associados presentes, nas instalações do Sport Operário Marinhense.
ORDEM DE TRABALHOS:1. INFORMAÇÕES;2. CONFERIR POSSE AOS NOVOS MEMBROS DA DIRECÇÃO; 3. DELIBERAR SOBRE A PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AOS ESTATUTOS, DO SEU CAPÍTULO I (DENOMINAÇÃO, ÂMBITO DE ACÇÃO E FINS) E DO ARTIGO 50º, NÚMERO 2 ( VALOR DA JÓIA E DA QUOTA );4. OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIAÇÃO.
O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL,Pedro Manuel Lino Franco
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RECRUTA COmERCIALPretende-se:
- Pessoa dinâmica- Facilidade de comunicação- Conhecimentos de inglês
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Oferece-se:- Ordenado compatível com função
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Higiene 244 687 127
Avenida 244 833 168
Oliveira 244 822 757
A actual situação planetária concorre para lhe dar uma energia criadora. Apro-veite-a para um relançamento da sua própria imagem que se projectará no relacionamento em geral, mas em particular junto de amigos. Assuma-se co-mo uma nova pessoa e aceite o desafio que tal atitude lhe lança.
Deve pôr de parte as suas noções sobre como alcançar lucros rapidamente, pois elas conduzem a mais perdas do que aquelas que pode sofrer. O resul-tado final levaria à irritação, quer da sua família quer dos seus amigos. Não escolha esta altura para entrar em batalhas legais. Também é uma altura pre-judicial às viagens ou aos acordos com estranhos.
Irá beneficiar de um bom aspecto do Sol com Úrano o qual lhe irá dar maior fa-cilidade em encontrar soluções. É também, um momento criativo para en-contrar um amigo, para fazer um projecto ou para reunir um grupo. A sua ambição e desejo de vencer, irão fazer com que trabalhe afincada e perseve-rantemente, a fim de atingir os seus objectivos.
Neste momento, a sua atracção por uma certa exuberância ou por uma dimen-são mais brilhante da vida pode ser subtilmente posta em causa por um pe-queno receio na sua relação com os outros. Por trás de uma demonstração excessiva de segurança, pode sentir, nesta altura, um pequeno medo de ser mal entendido. Por isso, se for preciso, desça do trono e peça.
CarNEiro 21.03 > 20.04
GÉMEos 21.05 > 21.06
CaraNGuEJo 22.06 > 22.07
Touro 21.04 > 20.05
Assegure-se de que mentalmente separa o concreto do infinito. Se se sente em baixo nesta altura, tente encontrar soluções honestas e evite ter pena de si próprio. Pense positivamente. Este é um bom momento para se concentrar, disciplinadamente, em algum tipo de estudo criativo ou artístico.
É necessário que, nesta altura, desça um pouco do seu trono, ponha um pouco de parte a sua individualidade, ou mesmo o seu orgulho, e tenha a coragem de exteriorizar mais a sua enorme necessidade de ser amado. Uma vez que nada na sua postura poderá revelar esta carência, deverá por si mesmo ini-ciar este processo. Não vale a pena, manter a imagem de forte.
Com o Sol em conflito com Úrano poderá, muito provavelmente, aguardar uma mudança súbita na rotina de trabalho. Seja extremamente cauteloso, se o seu trabalho exigir que viaje durante este trânsito e não se perturbe com acon-tecimentos inesperados. Convir-lhe-á fazer um programa de boa e saudá-vel actividade física.
Poderá ver-se atraído por situações novas, ou mostrar mesmo uma certa ex-troversão. O desafio que os Astros lhe lançam nesta altura é, precisamente, buscar um ponto de equilíbrio entre o seu espírito conservador e esse ape-lo à transformação. Não se deixe, no entanto, cair na melancolia ou nas re-cordações do passado.
LEÃo 23.07 > 22.08
VirGEM 23.08 > 22.09
BaLaNÇa 23.09 > 22.10
EsCorPiÃo 22.10 > 21.11
Terá agora a confiança necessária para fazer coisas que, normalmente, não ten-taria fazer, o que é bom. Descobriu uma nova energia, mas não se esque-ça de raciocinar com sensatez nas iniciativas que venha a tomar num futu-ro próximo. É possível que aceite uma carga de trabalho demasiado grande.
Tenha cuidado com o uso de todo o género de drogas, pois pode alterar o seu estado mental. Não negligencie as consultas de rotina no médico, se sentir a necessidade de verificar algum sintoma incomum. O esquecimento e a fadi-ga mental podem ser resolvidos com o auxílio de vitaminas e de medicamen-tos homeopáticos, bem como com visitas regulares ao seu médico.
É natural que venha a sentir, na sua vida, uma maior presença da mão do des-tino. Em resultado disso, notará, provavelmente, uma maior sensação de fal-ta de ar ou, mesmo, alguma limitação no seu campo de acção como, por exemplo, o surgir de uma obrigação, o sentir que não tem tempo disponível para a concretização de um desejo...
Podem ocorrer separações temporárias. Esta altura não é a ideal para receber visitas. O seu estado de espírito pode estar obstinado, pouco amplo e com tendência para o exagero, o que provocará em si um estado de tensão ner-vosa e instabilidade. Surgirão possivelmente discussões por causa de dinhei-ro devido ao seu comportamento precipitado ou ao das outras pessoas.
1ª publicação na edição nº 2443 do JMG de 20 de Janeiro de 2011 1ª publicação na edição nº 2443 do JMG de 20 de Janeiro de 2011
Jornal da Marinha :: 20 de Janeiro de 2011
22Diversos
AgradecimentoCarlos Alberto Grazina Ribeiro
44 anosResidia na OrdemFalecido a 15/01/2011
Sua esposa, amigos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Tratou a Agência Funerária Nogueira e Pina, Lda.
AgradecimentoIsidro Pingalhete Verdasca
62 anosResidia na Marinha GrandeFalecido a 10/01/2011
Seu filho, nora, neto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Tratou a Funerária Vareda, Lda
5º Ano de Eterna SaudadeMaria de Jesus (“Maria Pipa”)
Residia no Engenho
Falecida a 22/01/2006
Suas filhas, genros, netos, bisnetos e restante família recordam-na com eterna saudade.
2º Ano de Eterna SaudadeJosé Manuel Roque de Jesus (“Libano”)
Residia na Marinha GrandeFalecido a 21/01/2009
Sua esposa, filhos, genro e neta recordam-no com eterna saudade.
AgradecimentoMargarida Rosa Alves
84 anosResidia na ComeiraFalecida a 16/01/2011
Seus filhos, genros, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 22/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Tratou a Funerária Vareda, Lda.
AgradecimentoLuís António Godinho da Paixão
79 anosResidia na Guarda NovaFalecido a 15/01/2011
Seus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Tratou Céu de Veludo – Agência Funerária, Lda.
AgradecimentoRosa Ferreira dos Reis
79 anosResidia na Pedra de CimaFalecida a 17/01/2011
Seu marido, filhas, genros, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 23/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Tratou a Funerária Vareda, Lda.
AgradecimentoJosé Augusto Mendes Pedroso
73 anosResidia na Marinha GrandeFalecido a 13/01/2011
Sua esposa, filhas, genros, netas e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Tratou a Funerária Vareda, Lda
AgradecimentoMaria Idalina Gaspar
74 anosResidia no Bico da GarciaFalecida a 17/01/2011
Seu marido, filha, neto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 23/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Tratou a Funerária Vareda, Lda.
Tribunal Judicial da Marinha grande1º Juízo - Anúncio
Processo: 1617/06.5TBMGRAcção de Processo SumárioN/ Referência: 2798129Data: 04/01/2011
Autor: Paula Teodósio e outro (s) …Réu: Marília Neves FerreiraNos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação deste anúncio, citando:Réu: Marília Neves Ferreira, domicílio: Rua da Restauração nº 8, 3º, Marinha Grande, 2430-213 Marinha GrandeCom última residência conhecida na morada indicada, para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pela autora e que em substância o pedido consiste tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta secretaria, à disposição do citando.O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertida de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.
A Juíza de Direito,Dra. Carla Rafael
A Oficial de Justiça,Patrícia Andreia Lopes Pinto
2ª publicação na edição nº 2443 do JMG de 20 de Janeiro de 2011
A Mmª Juiz de Direito, Dra. Carla Rafael, do 1º Juízo – Tribunal Judicial da Marinha Grande:Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), nº 404/07.8PAMGR, pendente neste Tribunal contra o arguido:- Paulo Manuel Correia Bessa, filho de Vítor Manuel Pereira Bessa e de Ana Cristina Correia Neves Rodrigues, natural da Marinha Grande, nacional de Portugal, nascido em 12-07-1988, NIF – 227764641, BI – 13320157, com último domicílio conhecido na Rua das Portas Verdes, nº 5 – 1º H, 2430 Marinha Grande, por se encontrar acusado da prática de 1 (um) crime de furto simples, p.p. pelo art.º 203 do C. Penal, praticado em 03-06-2007;Foi o mesmo declarado contumaz, em 17-12-2010, nos termos do artº 335º do C. P. Penal.A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do arguido em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos:- Passagem imediata de mandados de detenção, para efeitos do disposto no artº 336º, nº 2, do C. P. Penal, por força do disposto no artº 337º, nº 1, do mesmo diploma legal;- Suspensão dos termos ulteriores do processo, nos termos do artº 335º, nº 3, do C. P. Penal;- Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados após esta declaração;- Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas e o arresto de qualquer depósito bancário de bens ou valores.
Marinha Grande, 04-01-2011A Juiz de Direito,Dra. Carla Rafael
A Oficial de Justiça,Fátima André
Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento e número de processo.
2ª publicação na edição nº 2443 do JMG de 20 de Janeiro de 2011
Tribunal Judicial da Marinha grande2º Juízo Anúncio
Faz-se saber que foi distribuída neste Tribunal, a acção de Interdição em que é requerido Luís Miguel Gomes Vicente, nascido a 05/11/1980, com residência na Rua João Fresco, 560, Pedra de Cima, 2430-000 Marinha Grande, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.
A Juiz de Direito,Dra. Lígia Manuela Rosado
A Oficial de Justiça,Manuela Pereira
Publicação na edição nº 2443 do JMG de 20 de Janeiro de 2011w w w. r c m . c o m . p t
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tuMG “planta” abrigos pela cidade
Os passageiros dos Transportes Urbanos da Mari-nha Grande (TUMG) já dispõem de abrigos enquanto aguardam pelo respectivo autocarro. A medida, que visou proporcionar melhores condições aos utentes, peca, por um lado, por tardia, por outro, pela má esco-lha de alguns locais. Será a Praça Stephens, mesmo em frente à Câmara, a melhor alternativa?
Resta agora que os motoristas sigam o exemplo dos passageiros e usem os espaços que lhes estão reserva-dos, quando os há, evitando parar na estrada, causan-do filas, enquanto fazem os trocos. ß
Extinção. É este o destino do Crisform – Centro de Formação Profissional para o Sector da Cristalaria, que nasceu na Marinha Grande há 11 anos e que dá trabalho a cerca de duas dezenas de pessoas
Segundo o nosso jornal conseguiu apurar, o Crisform será extinto nas pró-ximas semanas, no âmbito da reorgani-zação de serviços que o Ministério do Trabalho e da Segurança Social está a promover “devido à situação económica que o país atravessa”.
Contudo, “a estrutura formativa que existe deverá continuar, mas com outra
forma jurídica”, adiantou ainda a mes-ma fonte.
Ou seja, a entidade Crisform, criada em 2000 e que resulta de um protocolo entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que garante o finan-ciamento a 100 por cento da institui-ção, e a AIC – Associação Industrial de Cristalaria, será extinta, mas deverá ser encontrada uma solução que garanta a prossecução da entidade enquanto estru-tura de formação profissional.
De referir ainda que a Câmara Muni-cipal da Marinha Grande será chamada a pronunciar-se no que respeita ao futuro do centro de formação, uma vez que ce-deu por um período de 50 anos, ao IEFP,
a utilização das instalações construídas de raiz na Zona Industrial de Casal da Lebre onde funciona o Crisform.
Fonte contactada pelo JMG assegura que os trabalhadores do Crisform que estejam no quadro de pessoal deverão transitar para a nova entidade gestora que poderá mesmo vir a ser o próprio Instituto de Emprego e Formação Profis-sional.
A nível nacional, e no âmbito da reorganização de serviços afectos ao Ministério do Trabalho e Segurança So-cial, há centros de formação “na mes-ma situação do Crisform e outros que serão fundidos de forma a rentabilizar recursos”. ß
eCONOmIA
CrISForM PoDerá Ser extInto
O refeitório da ASURPI encheu para assinalar a passagem do 18 de Janeiro de 1934. Na ocasião, Abílio Jordão anunciou que a Oficina da Cultura deverá ser instalada na sede
Num dia “muito importante para a história da Marinha Grande e dos seus operários”, o presidente da ASURPI almoçou com “a sua gente” e anunciou que a Oficina da Cultura, que assinalou dois anos de existência, vai ser instalada na sede da associação de re-formados, uma vez que as fontes de receita são escassas. Esta decisão, que ainda vai ser aprovada pelos associados em assembleia-geral, vai permitir “poupar alguns milhares de euros, que poderemos investir noutras actividades”. Recorde-se que a Oficina da Cultura tem cerca de um milhar de livros no seu espólio, além de outras peças oferecidas ao longo dos últimos anos por outras associa-ções de vários pontos do país. Um espólio que se encontrava fechado mas que hoje está à disposição de todos os marinhenses. Mas “o objectivo não foi atingido”, pois têm sido escassas as pessoas visitar a exposição, daí que a ASURPI esteja a repensar esta vertente cultural da sua acção.
almoço em DIa HIStórICo
As referências ao 18 de Janeiro de 1934 foram diversas após o almoço, a começar
pelo representante do MURPI, que conside-rou a data “significativa e importante para a Marinha Grande e os seus trabalhadores”.
Francisco Duarte considerou este dia “his-tórico e importante para a história”, felicitan-do a ASURPI por ter sabido interpretar a cons-ciência política de uma data importante”. O presidente da Junta de Freguesia deixou a promessa que continuará atento à actualida-de da ASURPI “e disponível para ajudar”.
A líder do Sindicato Vidreiro considerou este dia “glorioso”, mostrando-se satisfeita com a “forte participação” dos marinhenses às diversas iniciativas. Etelvina Rosa lembrou que as pessoas continuam a sentir “a dureza da vida” e que, por isso, há que “continuar a lutar” por uma sociedade melhor, pois o futuro “está nas nossas mãos”.
A cerimónia terminou com a interven-ção de Paulo Vicente. O vice-presidente da autarquia fez rasgados elogios à Oficina da Cultura, considerando o trabalho “meritório no âmbito da dinamização e enriquecimento do património literário, artesanal e artístico”. ß