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j __i_s5iG__tf_B - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

Mar 11, 2023

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Khang Minh
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Os estabelecimentos de israelitas, no Rio, cerraram suas portas ás 1(3 horas,"segunda-feira, em protesto contra a politica dos ingleses na Palestina.

Não se pode imaginar protesto mais rápido. Os telegramas dizem que ocoará caminha para a pacificação... Quer Isso dizer que o desembargador Faus-ttno de Albuquerque, o governador udenlsta, está disposto a rachar o queijodministratlvo com os pessedistas. .. Os batistas, nos Estados Unidos, censuram

n nresidente Truman pelo seu chamego com o Papa, dizendo que Pio XII repre-coita o "totalitarismo clerlcal". A União da Mocldade Democrática vai come-morar o aniversário da Constituição... Juventude atrevida! Sempre a mexerrom assuntos perigosos... E' capaz de começar a .sair pancadaria grossa outravê? se eles começarem a falar multo em democracia... Os mutilados :1a FEBftssiWrâo ã parada de Sete de Setembro, em honra do presidente Truman. Ova-renta mil homens formarão nessa parada. Em São Paulo, segundo anuncia "OGlobo*' houve um grande escândalo com a companhia da atriz Dercy Gonçal-ves O*Juiz de Menores, dr. Ulisses Dória, baixou uma portaria proibindo me-nores dê 18 anos de entrar no Teatro Santana. O juiz descobriu a pólvora...Dercy Gonçalves se gaba de ser sempre imprópria para menores e, assim, arran-iou uma reclame gratuita para os seus espetáculos... Diz-se que o jovem autorde "Escola da Saúde", sr. Josué Montello, está multo incomodado com a recia-me do Glória, que diz: "O Maranhão nunca teve um autor de teatro á alturadas suas tradições. Agora tem um: Josué Montello". E isso porque o sr. JosuéMontello não üó sabe da existência de Gonçalves Dias e de Arthur Azevedo,como ainda éle próprio tem chamado o sr. Vlriato Correia, maranhense da ge-ma. dê "mestre"..- "O Jornal" diz que o PSD fechou a questão em torno dosmandatos dos representantes comunistas. Mas outro órgão da cadela dos "Diá-nos Associados", o vespertino "Diário da Noite", dtz que o partido governistase desinteressará da questão dos mandatos se os comunistas apoiarem a candi-datura dò sr. Cirilo Júnior, líder da maioria, á vice-presidência de São Paulo!Afinal com catem ficamos? Com Jean qui rit ou com Jean qul grogne? A propó-sito do presidente dos Estados Unidos, sr. Harry S. Truman, que ora se achaem nossa capital, como hóspede de honra do Brasil, uma biografia oficial tem-bra que ele exerceu as mais humildes profissões, começando a vida como empa-cotador de Jornais e tendo sido, depois, lavrador, major de artilharia, negociantedo ramo de artigos para homens (camisas, gravatas e roupas), Juiz do tribunalde Jackson e, em seguida, senador e vice-presidente da Republica. Essa mesmabiografia nos exulica. deste modo, o mistério do "S." do nome do ilustre visi-tante- "A história dos Truman 6 como a da maioria dos europeus que há umséculo ou mais vieram tentar fortuna nas jovens terras da America. Familia <ieorigem irlandesa,' holandesa e escossesa', estabeleceu-se no então mal habitadoEstado de Mlssour'. pouco antes de 1850, ali Instalando seu rancho e suas lavou-ras Nenhum deles enriqueceu, porém, e eis porque Harry S. Truman nao podefazer, como desejava, seu curso universitário. Limitou-se a estudar no gtnesioda cidade mais i.rcxlma — Independence — onde havia uma biblioteca de cujoslivros ele se valia um a um, dos mais simples aos mas difíceis. Sem vocação paraa agricultura, saiu de casa aos 17 anos em busca de emprego depois de nao terConseguido Ingressar na Academia Militar de West Polnt por causa da vista. EmKansas obteve o stu primeiro trabalho num Jornal, não como jornalista, mas aoe-nas como empacotador nas oficinas. Trabalhou num escritório de construções, emdois bancos e como lavador de janelas. Era uma vida dura e como o pai o cha-masse com insistência para ajudá-lo na fazenda, acabou a ela regressando o nelaficando por mais dez anos, até ás vésperas da entrada dos Estados Unidos na

primeira guerra mundial. E porque esse S. no seu nome, entre o Harry e oliuman? — hão dt perguntar. Coisas de seus avós. Um era Shippe e outro v,a-lomon. Ambos queriam que o neto se chamasse como eles, e para que so con-tentassem teve o pai a Idéia dessa letra solta, depois do Harry, Inicial de Sa-lomon e de Shippe.". Acaba do ser revelado que vários nazistas noruegueses quefugiram do campo de concentração de Espeland, na Noruega, vieram dar nailha de Fernando de Noronha, no Brasil, - - e ai foram presos, para serem re-cambiados para aquele pais escandinavo. Um melhoramento nos nosso, trde subúrbios: nelei: Já se pode assistir filmes em sono. Ainda outro dia, numtrem que vinha de Nova Iguaçu, o indivíduo J^sé Nicácio Fillm prodyiu mo-mentos de emoção e "suspense", matando o passageiro Valdir lawues da Silva eferindo gravemente outro, Geraldo Luís doa Santos. Esclarecendo seu pens*.-monto a respeito do Exército Nacional e de sua missão deturpado muna cn-trevista.a um jornal estrangeiro, o sr. Tristáo de Ataide (Amoroso Uma», líderda Ação Católica brasileira e membro da Academia Brasileira de Letras, escre-veu um longo e substancioso artigo, que terminou com as seguintes palavras:"Ao Exército brasileiro cabe, pois, um papel imenso nesta> nova laseida civiliza-çao. Quando patear a ps.co.se da guerra, de que o mundo está sofrendo neste

. momento, quando for possível pensar mais calmamente nos pjnjes Paternasde reforma social de estrutura que ai estão desafiando a nossa argucIa,, entóa severa como ha um novo Exercito a fazer cada vez mais integrado na vida proiun-da da nacionalidade e cada vez mais unido realmente ao> povo. E a fusão doserviço civil e particularmente agrícola, com o serviço militar, será um dos eementos dessa reestruturação, em cuja Unha aliás ja estão se orientando vario.aspectos novos do Exército, como seja o progresso de eJucaçflo. fislça civga e es-Pintual e a consideração dos trabalhos agrícolas como ««viço'militar.rBsae e oexercito que eu desejo para a nossa terra, como para todos os povos, empenha-dos em superar uma fase sombria de transição em que .o militarismo totolitoutoainda esta muito longe de ter sido coüjurado • Quando.digo, por ^nto, que nestahora de psicose guerreira. 6 a palavra dos Estados Maiores que prevalece sourca palavra dos Gabinetes políticos, o que digo, é o WJAÍJ^I^^u?^noaorerece à vista. Que a culpa inicial seja do ^t*^?™**™^*^0quis desarmar depois da guerra, não tenho a menor dificuldade em conecoer.Mas que seja isso pretexto para que o militarismo néo-f^clsta •• »PgJfüd*}!democracias, não c não. Atribuo ao Exército e ás forças > armadas, um PJPel ^ ^§ivo na instauração dessa civilização para o Homem que estamos empenüauosem construir, .ntre as ameaças contraditórias que nos'«agam Tudo matoquase queira insinuar ou dizer, para me intrigar com o Exercito

^.Çefl£gr^gfina se a boa íé o a justiça desertassem de nossa terra . E por hoje cnegi. meoutra vezl

VerdadeirosVe nenos !

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Uma verdade que todos os médicos conhecem e confirmam;Dentro do estômago e intestinos há sempre impurezas e

substâncias infectadas, muitas vezes das mais perigosas, ver-dadeiros Venenos, produzidos pelas fermentações tóxicas inter-nas, que pouco a pouco invadem o sangue e prejudicam todo oorganismo, causando dôr de cabeça, peso, caior e mal-estar nacabeça, eólicas e graves desarranjos repentinos do ventre, irri-tação da mucosa do estômago, inflamação intestinal, falta deenergia para o trabalho, nervosismo, tonturas, vertigens, ânsiase vontade de vomitar, biliosidade, arrotos, mau goste :aa boca,indigestáo, muita sede e quentura na garganta, azi&, gases, faltade apetite, empachamentos, língua suja, mau hálito, certas co-cenas e irritações da pele, ma.'-estar depois de comer, pregui-ça, abatimento, sonolência e moieza geral s muitas doençasgraves e prolongadas, quando nao se toma cuidado.

Para evitar e tratar estes males use Ventre-Livre, remédiosério e de inteira confiança, tontra a prisão de vantre e suasconseqüências.

Ventre-Livre estimula, tonifica o estômago e intestinos e oslimpa das impurezas, substâncias infectadas e fermentaçõestóxicas, e assim evita e trata tão penosos sofrimentos."

Use Ventre-Livre

Lembre-se sempre:Ventre-Livre não é purgante

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Tenha sempre em casaVcntre-Livre

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-REVISTA DA SEMANA" ESTIMULA AS APTIDÕES LITERA-RIAS DOS SEUS LEITORES

São estas as bases do nosso concurso permanente de contos:— So serão aceitos no concirno permanente de KEVlòTA DA

SEMANA contos escritos sòore temas brasileiros, sobre os quais osnossos leitores possam discorrer com pleno conhecimento e com fa-oiiiaade.

—¦ Üs contos devem ser invariavelmente datilografados, emrazão do que não serão tomados em consideração trabalhos manus-jritos.

— A redação de REVISTA DA SEMANA não dá informaçõesoelo telefone ou poi escrito sobre os contos-selecionados ou conside-ados não publicáveis. Os contos julgados«£ons serão_ publicados,

podendo os seus autores, na mesma semana da publicação, procurari importância do prêmio respectivo na nossa caixa. Os autores resi-lentes nos Estados serão pagos por via postal, nos lugares em quejstiverem.

_ 6s contos submetidos a este concurso devem ter no mínimotrês folhas datilografadas, tipo ofício, em espaço dois, e no máximo>ito folhas.

os autores devem escrever c seu nome e residência na Tolhale rosto do conto e na párrina final do mesmo. No caso de usarempseudônimo e o nome ve-dadeiro. este será utilizado apenas para efeitoIo pagamento do prêmio. E' desnecessária a remessa de quaisquer•srtas encaminhando os contos, bastando a declaração. j*.o wwlnpe: -

Concurso Permanente de Contos de RFVTSTA DA SEMANA"6 — As características dos contos selecionados df*vem ser drama-

iridade. interesse humorístico e pitoresco da narrativa, qualidades li-erárias do pstílo, originalidade, etc. Os concorrentes df>vem procurai

qcima de tudo, a correção na simplicidade, fmrmdo »n Uiear onmum ek banalidade. Não é aconselhável desenvolverem Bteràriamente ane-iofas em curso, pois anedote não é conto. O gênero tem carac risticaspróprias e essas peculiaridade* devem p^r respeitadas

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T0 dia 25 de agosto último, dedicado ao Patrono doExército Brasileiro, realizou-se uma brilhante so-l.enidade em homenagem ao Duque de Caxias, na

Escola Primária do Jockey Club Brasileiro. Após a aber-tura da sessão pelo sr. professor Antônio Malincôníco,diretor da Escola, dissertaram sobre assuntos escolhidos,os alunos Pedro Romualdo da Silva, Felipe Caldeira, Al-cides Bezerra dos Santos, Creso Alves da Cruz, JoaquimFrancisco, Edy Briancou Bonsquet, Francisco Soares deAbreu, Antônio César de Lima Filho. Ernandes Azevedoda Silva, Itamar de Brito e Nelson Machado.

A seguir, o sr. dr. Bricio Filho fez sua conferência 80-

bre a figura do Duque de Caxias, estudando-o com.-) guer-rciro e como estadista.

Depois falou o representante do sr. ministro da Guer-ra, o sr. capitão Alberto Cunha, que discorreu sobre adisciplina, lealdade e camaradagem.

Por aclamação, íoi aprovada a proposta de serem da-dos os nomes de Sala Bricio Filho e Sala Duque cie Ca-xias aos dois recintos onde ali funcionam as aulat*.

O dr. Nilo de Vasconcelos, que presidiu a reunião, en-cerrou-a, agradecendo aos presentes e pedindo ao sr. ca-pitão Alberto Cunha que levasse ao sr. ministro da Guer-ra a afirmação da gratidão do Jockey Club Brasileiro pelo

prestígio que emprestara à solenidade.Compuzeram a mesa. alem do dr. Nilo Vasconcelos,

as professoras d. d. Meriina Santos. Léa Hugner, MariaLuiza Cavalcanti, Nitn Trãjano, Georglna Bricio ! lho eos srs. Bricio Filho, José Bastos Padllha, capitão AlbertoCunha, Antônio Malincôníco e Leonidas Mendes.

As fotografias que ilustram esta página são da ida solenidade, e mostram, do alto para baixo:cio Filho pronunciando sua conferência; um cios alunosdiscursando; parte da assistência ao ato e os comp<tos Dn mesa quando, de pé, ouviam a execução doNacional.

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O s estabelecimentos de Israelitas, no Rio, cerraram suas portas às 16 heras,segunda-feira, em protesto contra a politica dos Ingleses na Palestina.Nao se pode imaginar protesto mais rápido. Os telegramas dizem que o

rWró caminha pnra a pacificação... Quer isso dizer que o desembargador Faus-tino de Albuquerque, o governador udenlsta, está disposto a rachar o queijorimlnlstrativo com os pessedlstas. . . Os batistas, nos Estados Unidos, censuramnresidente Trurrtan pelo seu chamego com o Papa, dizendo que Pio XTI ropro-

onta o "totalitarismo clerlcal". A União da Mocldade Democrática vai come-morar o aniversário da Constituição... Juventude atrevida! Sempre a mexer

assuntos perigosos... E' capaz de começar a sair pancadaria grossa outra-o? se files começarem a falar muito em democracia... Os mutilados da PEB

v»râo à parada de Sete de Setembro, em honra do presidente Truman. Ou a-renta mil homens formarão nessa parada. Em São Paulo, segundo anuncia ''O

riobo" houve uni grande escândalo com a companhia da atriz Dercy Goucal-ves O Juiz de Menores, dr. Ulisses Dória, baixou uma portaria proibindo me-nores de 18 anos de entrar no Teatro Santana. O juiz descobriu a pólvora...Dercv Gonçalves se gaba de ser sempre Imprópria para menores e, assim, arran-íou'uma reclame gratuita para os seus espetáculos... Diz-se que o Jovem autorde "Escola da Saúde", sr. Josuó. Montello. está muito incomodado com a recl-i-me do Glória, que diz: "O Maranhão nunca teve um autor de teatro à alturacias suas tradições. Agora tem um: Josué Montello". E isso porque o sr. Josué

Montello não só sabe da existência de Gonçalves Dias e de Arthur Azevedo,como ainda êle próprio tem chamado o sr. Virlato Correia, maranhense cia ge-ma de "mestre"... "O Jornal" diz que o PSD fechou a questão em torno dos

mandatos dos representantes comunistas. Mas outro órgão da cadeia dos "Dia-

nos Associados", o vespertino "Diário da Noite", diz que o partido governistase desinteressará da questão dos mandatos se os comunistas apoiarem a condi-datura dò sr Grilo Júnior, lider da maioria, à vice-presidência de São Paulo!Afinal com quem ficamos? Com Jean qul rlt ou com Jean qul- grogne? A propó-sito do presidente dos Estados Unidos,, sr. Harry S. Truman, que ora se acha

em nossa capitai, como hóspede de honra do Brasil, uma biografia oficial leia-bi-i que êle exerceu as mais humildes profissões, começando a vida como empa-cotador de Jornais e tendo sido, depois, lavrador, major cie artilharia, negociante

do ramo de artigos para homens (camisas, gravatas e roupas), Juiz do tribunalcie Jackson e, em seguida, senador e vice-presidente da Republica. Essa mesmabiografia nos exulica. deste modo, o mistério cio "S." do nome do ilustre visi-

tante* "A história dos Truman é como a da maioria dos europeus que há uraseculõ ou mais vieram tentar fortuna nas Jovens terras da America. Família -te

origem irlandesa,' holandesa e escossesa', estabeleceu-se no então mal habitado

Estado de Missourí pouco antes de 1850, ali Instalando seu rancho e suas 'avou-ras Nenhum deles enriqueceu, porem, e eis porque Harry S. Truman nao podefazer, como desejava, seu curso universitário. Limitou-se a estudar no ginásiocia cidade mais próxima — Inclepcndence — onde havia uma biblioteca de cujoslivros ele se valia um a um. dos mais simples aos mas difíceis. Sem vocação paraa a ;ncultura, saiu de casa aos 17 anos em busca de emprego depois de nao ter

consciruldo ingressar na Academia Militar de West Polnt por causa da vista. EmKansas obteve o seu primeiro trabalho num Jornal, não como jornalista, mas uoe-nas como empacotador nas oficinas. Trabalhou num escritório de construções, em

dois bancos e como lavador de Janelas. Era uma vida dura e como o pai o cha-masse com Insistência para ajudá-lo na fazenda, acabou a ela regressando ,e nelaficando por mais dez anos, ate ás vésperas da entrada dos Estados Unidos na

primeira guerra mundial. E porque esse S. no seu nome. entrei o Ha™ e oTruman? - hão d( perguntar. Coisas de seus avós. Um era Shippe e outro .a-lomon. Ambos queriam que o neto se chamasse como eles, e para que se con-

tentassem teve o pai a ldeia dessa letra solta, depois do Harry. Inicial (le Sa-lomon e de Shippe ". Acaba do ser revelado que vanos nazistas norueguês^ quefugiram do campo de concentração de Espeland. na Noruega. Meiam dar na

ilha de Fernando de Noronha, no Brasil, - e ai foram presos, para.serem re-cambiados paru aquele pais escandinavo. Um melhoramento nos nosso, tr nsde subúrbios: nele,.; Jà se pode assistir filmes em serie. Ainda outro dia, num

trem que vinha de Nova Iguaçu, o indivíduo JoaêNlcácio Pilho produziu mo-mentos de emoção e '•suspenso", matando o passageiro Valdir lavai cs da ou va eferindo gravemente outro. Geraldo Luis dos Santos. Esclarecendo seu pen».-monto a respeito do Exercito Nacional o de sua nüssjo, detiirpado auma* en-trevista.a um Jornal estrangeiro, o sr. Tristão de Ataíde Amoroso Lu>, i lerda Acuo Católica brasileira e membro cia Academia Brasileira de Letras. _crc-

vou um longo e substancioso artigo, que terminou com as f^^es palavras:

"Ao Exército brasileiro cabe. pois, um papel imenso nesta nova iase da clvlLsaçao. quando patfar a psicose da guerra, de que o mundo está so,rendo neste

momento, quando íôr possível pensar mais calmamente nos grandes> problemande reforma social cie estrutura que ai estáo destinando a nossa argu; • e»^* *°vera como ha um novo Exercito a fazer cada vez mais integrado na vida prolun-cia cia nacionalidade e cada vez mais unido realmente ao, povo. E a tusaa doserviço civil e particularmente agrícola, com o serviço militar, serfii um dos e

jementos dessa reestruturação, em cuja linha aliás já estão se orientando vai.o.

aspectos novos do Exercito, como seja o progresso de educação ^ica^clv^

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em superar uma fase sombria de transição em que o militarismo totallteutoainda está muito longe de ter sido conjurado. Quando.digo. P™1»»"^ sobrehora de psicose guerreira. 6 a palavra dos Estados Maiores que prevalece soore

a palavra dos Gabinetes políticos, o que digo. é o que »^2;;«^nos uierece à vista. Que a culpa inicial seja do militiirlsn

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Uma verdade que todos os médicos conhecem e confirmam:Dentro do estômago e intestinos há sempre impurezas e

substâncias infectadas, muitas vezes das mais perigosas, ver-dadeiros venenos, produzidos pelas fermentações tóxicas inter-nas, que pouco a pouco invadem o sangue e prejudicam todo oorganismo, causando dôr de cabeça, peso, calor e mal-estar nacabeça, eólicas e graves desarranjos repentinos do vertre, irri-tação da mucosa do estômago, inflamação intestinal, falta deenergia para o trabalho, nervosismo, tonturas, vertigens, ânsiase vontade de vomitar, biliosidade, arrotos, mau gosto na boca,indigestao, muita sede e quentura na garganta, azia, gases, faltade apetite, empachamentos, língua suja, mau hálito, certas co-cenas e irritações da pele, mal-estar depois de comer, pregui-ça, abatimento, sonolència e moleza geral s muitas doençasgraves e prolongadas, quando nao se toma cuidado.

Para evitar e tratar estes males use Ventre-Livre, remédiosério e de inteira confiança, tontra a priüào de vantre e suasconseqüências.

Ventre-Livre estimula, tonifica o estômago e intestinos e oslimpa das impurezas, substâncias infectadas e fermentaçõestóxicas, e assim evita e trata tão penosos sofrimentos/

Use Ventre-Livre

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"REVISTA DA SEMANA" ESTIMULA AS APTIDÕES LITERA-RIAS DOS SEUS LEITORES

São estas as bases do nosso concurso iierinanente de contos :— So serão aceitos no concurso permanente de rt_VISTA DA

SEMANA contos escritos sòore temas brasileiros, sobre os quais osnossos leitores possam discorrer com pleno conhecimento e com fa-oúidade.

—- Os contos devem ser invariavelmente datilografados, emrazão do que não serão tomados em consideração trabalhos manus-critos.

— A redação de REVISTA DA SEMANA não du informações

pelo telefone ou poi escrito sobre os cont os-selecionados ou conside-cados não pubhcáveis. Os contos julgadosjpons serão publicados,oodendo os seus autores, na mesma semana da publicação, procurar

i importância do prêmio respectivo na nossa caixa. Os autores resi-lentes nos Estados serão pagos por via postal nos lugares em queestiverem. , .

_ Os contos submetidos a este concurso devem ter no mínimotrês folhas datilografadas, tipo ofício, em espaço dois, e no máximoiito folhas.

__ Os autores devem escrever o seu nome e residência na foinale rosto do conto e na pá.?ina final do mesmo. No caso de usarempseudônimo e o nome verdadeiro, este será utilizado apenas para efeito)o pagamento do prêmio. E desnecessária a reme quaisquer•artas encaminhando os contos, bastando a declaração, »* Pm*plnne: -'Concurso Permanente de Contos dft RFVTSTA DA SEMANA"

p, __ As características dos contos selecionados dovem set una-icidade interesse humorístico e pitoresco da narrativa, quolierárias do ostílo. originalidade, etc. Os eonoorronicima de tudo, a correção na simplicidade, fudndn -o lugar comum ek banalidade. Não é aconselhável desenvolverem ] iteràriamentp ane-iotas em curvo, pois anedota não ê conto. O eênero tem caractí rísticas•sróprias e essas peculiaridade* df»vem s^r respeitadas

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MAISROS POR

DE MIL CRU/E1 MIO

DE CANTO!0 FENÔMENO BENIAMINO GIGLf— Com cinqüenta e sete anos de idadecontinua assombrando o mundo doópera — A arte acima da política —Cadeiras do Municipal no câmbio ne-gro na sua "reentrée" — Vox de curoe coração de ouro — Mas, apesar detudo, um monstro de vaidade.. —Ganha mais em duas noites que o di-retor do Teatro Municipal em todo umano — 0 embaixador mais bem jftgc

do mundo. . .

Reportagem de NEY MACHADO

Fotos de ARNALDO VIEIRA

H \ uma coisa que impressiona e mara-vilha em Beniamino Gigli, tanto aosleigos em assuntos de arte como aos

"habitues" da ópera. E' a sua extraordináriavitalidade artística que os anos não modifi-cam. Muitas das vozes privilegiadas, desapa-receram cedo de mais, depois de alguns anosde glória.

Beniamino Gigli tem cinqüenta e sete anosde idade e vem empolgando as platéias de to-dos os continentes desde 1919. Há quase trin-ta anos vem cumprindo contratos seguidospara temporadas em Milão, Londres, Berlim,Rio, Buenos Aires e centenas de outras cida-des. Os críticos e professores da arte não con-seguem compreender esse fenômeno. Suavoz contínua vigorosa, clara, firme como nosprimeiros anos de sua carreira. Exibe todasas nuanças necessárias, de inflexões puras ecom perfeita vibração artística. E' o únicotenor de todos os tempos que conseguiu manter sua completa integridade vocal até a suaavançada idade e após três decênios de a+i-vidade ininterrupta.

— E' um milagre de Deus, — disse-nos Gi-gli, com orgulho, em seu camarim, quando oentrevistámos'.

Este milagre de Deus tem sido ajudado pelopróprio esforço de Gigli que tem vivido sem-pre para sua arte. Não há voz que possa su-portar uma vida desregrada. Gigli, êle mes-mo, nos confessa, tem sido um escravo perma-nente da ópera. Nada de álcool, de falta derepouso, de noitadas alegres para comemo-rar seus triunfos. Dedicação constante ao seuideal, tem sido o seu objetivo.

A GUERRA E A ARTE DE GIGLIBeniamino Gigli foi acusado por alguns de

seus compatriotas de fascista. Diz êle que foium julgamento apressado, porque nada ficouapurado a esse respeito. Quando tocamosnesse assunto o tenor italiano não pode es-conder um movimento de irritação e foi (revolta que nos respondeu:

—- Nunca tratei de política. A minha artee o meu passado artístico estão asima da po-lítica. Não tenho tempo para sair do numao qual me escravizei. Considero-me um pí

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A esquerda: Beniamino Glgll, o homem que ganha mile cem cruzeiros por minuto de canto, tal coirfo ap1"em "Forca dei Destino". Na pagina n direita: o fut«v>M)tenor italiano, em camiseta, fotografado pela "KEM!HA SEMANA", em m?u camarim do Teatro Municipa». ar

tes de começar a fazer sua caracterização.flr.

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HJHKs^iB^iNa página á esquerda: o velho "costumlère" Vlcenzo. que há mais de vinte anos servo a Beniamino OírIí, ajuda o tenor da voz de ouro a calçar as botas doza dei Destino". Em cima, ã esquerda: Glgll começa a "maquillage". A direita: a cantora .Maria Pedrlni, que cantou "Forza dei Destino", com Gigli, que

far a sou lado. Ela não estranhou. E disse: "Ha cinco anos 01c diz "não" aos fotógrafos que querem nos fotografar juntos"

protagonista de "For-se recusou a fotogra-

manente representante do meu povo o da suacultura. Enquanto os embaixadores o re-presentam politicamente, ao sabor de in+eres-ses partidários ocasionais, a minha missão éapenas de representá-lo artisticamente.

Qual a influência da última guerra nasua carreira? — perguntamos-lhe.Uma, somente. E essa, a mais desastro-sa. Obrigou-me pela primeira vez a suspen-der as minhas excursões pelos outros países,como embaixador que sou da minha terra.

Beniamino Gigli só a contragosto fala depolítica. Passámos de largo sobre suas alua-coes no cinema alemão. .. E voltamos a falar-lhe do seu mundo, a ópera.

0 PREÇO DAS GALERIAS. ÍNDICE DESUA POPULARIDADE

No dia vinte de agosto passado, Gigli fez asua "reentrée"

perante nosso público, depoisde doze anos de afastamento.,Para se avaliar o interesse com oue o audi-

torio o aguardava, basta citar que as cacei-ras que Unham sido anunciadas a duzentos ecinqüenta cruzeiros (preços fora do comum")foram revendidas no câmbio negro a quatro-centos cruzeiros. Embora o elenco que seapresentou em "Aida" tivesse figuras de va-lo'r, como Elisabetta Barbato, Giúlio Neri,

Raffaele De Falchi, Ajnérico Basso e outros,o grande interesse do público, que o fez pa-gar tantas centenas de cruzeiros por uma pol-trona, era pela volta de Beniamino Gigli.Como teria voltado Gigli? — perguntavamos que o tinham visto no Municipal, pelaúltima vez, em 1935. Beniamino Gigli viveuo papel de Radamés com a mesma segurança,com a mesma pujança de voz, com aquelemesmo entusiasmo que é uma das caracte-rísticas de sua interpretação.

Do primeiro ao quarto ato seu triunfo foicompleto.

Este homem continua sendo um fenô-meno — declarou o maestro De Fabritiis, queregeu a orquestra, a um grupo de amigos,quando terminou o espetáculo.

VOZ DE OURO E CORAÇÃO DE OURO

Já c lendária a fama que corre da sua pró-diga generosidade para com todos que o cer-cam." Tivemos oportunidade de comprovaressa virtude. Enquanto seu velho emprega-do Vicenzo, que o acompanha há vinte e seis

•anos, lhe ajeitava a indumentária, êle lem-brava os seus primeiros anos no Brasil, em1919. quando começou a sua celebridade.

Foi aqui no Brasil que eu me fiz...Como se lembrasse de qualquer coisa, man-

dou Vicenzo chamar o baixo Giúlio Neri. Equando este entrou no camarim, disse-lhe otenor:

Giúlio, soube que o seu garoto faz anoshoje. Esta bicicleta que está encostada naparede é o meu presente.

E enquanto Giúlio Neri ensaiava a bici-cleta do filho, Gigli retirou de uma gavetaum pequeno embrulho e continua:

Este jogo de paciência, 6 o presente deVicenzo.

Es o velho empregado foi quem mais seadmirou com o seu próprio presente.

SEUS PROJETOS E SUA VOLTA AOBRASIL

O senhor Onofre, diretor cie cena, vem pe-dir a Gigli alguns conselhos sobre a movi-mentação dos personagens, na ópera "Fprza

dei destino", que iriam representar daí apouco. Depois da ajuda, Gigli falou-nos deseus contratos futuros. Tem compromissosaté o fim de 1948. Terminando sua têmpora-da no Rio, irá a São Paulo. Depois voará paraLondres, onde dará vinte concertos. Sua"lournée" continuara através da Suiça e dePortugal, onde cantará em Lisboa e no Por-to. No inverno de 194$, voltará ao Jtio para

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mais uma temporada e continuará até Bue-nos Aires.

Os contratos estão sempre adiante demim, esperando-me com datas pre-fixadas —diz-nos Beniamino Gigli. Tenho a impressãode que a minha morte me fará desrespeitarmuitos dos contratos que já estão assina-dos... ,

Giqii diz isto sorrindo. Cantara até quan-do? Êle nos responde:

Até quando, artisticamente, puder can-tar. A parte financeira me interessa muitopouco, para que eu continue quando minhavoz desfalecer.

Gigli está, como dissemos, com cinqüenta esete anos. Até quando continuará este mila-gre? Nenhum entendido poderá prever. E',indiscutivelmente, a carreira musical maisespantosa do mundo. Êle quer se retirar emplena glória, sem ter conhecido o fracasso.Vaidade? Sim. Gigli é um monstro de vai-dade. Tão vaidoso que se recusou a fotogra-far ao lado da cantora Maria Pedrini, que hácinco anos seguidos canta ao lado dele. Quan-do propusemos a fotografia, ele disse: "Não".

E ela comentou: "Há cinco anos que êle diz"não" aos fotógrafos que querem nos fotogra-far juntos..."

(Cont. na pág. 53)

-„ „„« nenrpvp^tp riara mim". Ha tempos. Gigli atuou no cinema ale-Em Cma: Be„,a„,i„o Gi„. con, a íampsa c ve.na ** Emma Gramada, na «,me

^^ZZ^T—TJ^o o ca,,,,,,,, aegro ae Mmctes, e„, *„., ,«.mão, por conta da extinta Ufa. Em baixo: o teuor que elevou às nuvens o preço da. cadeiras do Municipal e provocou

dos seus preparativos para interpretar "For/a dei Destino .

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-Eu vi a bomba atômica explodir em Hiroshima. Estava rezando na Missão Jesuítloa. a quinhentos metros do local onde se deu a explosão. Houve um clarão de cegar a gente.Parecia que o sol se esborrachara de encontro à terra..."

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0 JESUÍTA HUGO LASSALLE, SOBREVIVENTE DE HIROSHIMA, RELATA PORMENORES DA CATÁSTROFE— ESTAVAA APENAS 500 METROS DA EXPLOSÃO — 75 PEDAÇOS DE VIDRO EXTRAÍDOS DO CORPO DE UM SACERDOTE — 0MISTÉRIO DA RADIOATIVIDADE — DEMOCRAOA E CATOLICISMO, DUAS ARMAS PARA GANHAR

PAZ NO JAPÃO.Reportagem de DEMÓSTENES VARELA

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EIS um homem que sobre-

viveu à explosão atômicade Hiroshima! E' para

nós qualquer coisa de tão es-pantoso como se estivéssemosdiante do bíblico Noé, o patriar-ca que sobreviveu ao dilúvio. Nóso temos agora em nossa frente:alto e seco, metido na sua b?ti-na preta de jesuita, não denotana calma do olhar e da aparên-cia exterior o menor sintomade que tenha sido atingido pelacatástrofe. Tem quarenta e no-ve anos e desses, viveu dezoitono Japão, morando, os últimosoito anos, na missão jesuítica deHiroshima.

Quando na clara manhã doverão japonês, no dia 6 de agos-to de 1945, explodiu sobre ocentro daquela cidade a superbomba que iria pôr fim ao bi-milenar Império do Sol Nascen-te, o padre Hugo Lassalle se en-contrava a apenas- quinhentosmetros do centro da explosãoatômica, no andar superior doprédio da missão. Estava ajoe-lhado ao p^ do oratório. A* rmã*

nem o ruído dos aparelhos ame-ricanos que sobrevoaram minu-tos antes a cidade o consegui-ram afastar. Êle recorda para orepórter o que aconteceu naque-le dia memorável.

— Eram precisamente oito equinze minutos da manhã. Es-távamos ajoelhados junto à ima-gem da Santíssima Virgem. Oruído dos aviões americanos, de-saparecera. Súbito, um clarãobranquíssimo nos cegou lá dentro da sala. Parecia que o sclestivera a ponto de esborrachar-se com a terra. Um segundo de-pois, como se fosse um mágicotufão-terremoto, cairam de umasó vez quase todas as casas dacidade, dentro do mesmo formi-davel estrondo. Algumas, comoa nossa, que eram construídasde concreto armado, resistiramem parte. Mas todos os objetosnelas existentes foram atiradoscontra as paredes com uma vio-lência incrível. Para calcular aviolência da expansão do ar,basta dizer que do corpo de umHns Tjosyans padr^ foram rettr»-

dos setenta e cinco pedaços devidro que, depois de vararemsua pesada batina, haviam seincrustado em suas carnes. Mi-lagrosamente todos os da mis-são sobrevivemos. Em mimtambém aconteceu a mesmacoisa. Depois de alguns minu-tos minha batina estava em-papada de sangue.

O MISTÉRIO DA RADIOATI-VIDADE

O padre Lassalle lembra aconfusão e aturdimento que rei-naram em Hiroshima após a ex-plosão. O pânico aumentava nacidade com os incêndios que ir-rompiam de todos os lugares. Aexplosão daquela única bombamatou metade da população dacidade. Dos seus quatrocentosmil habitantes, somente duzen-tos mil sobreviveram. E em queestado muitos puderam sobrevi-ver!... Nenhum médico sabiacomo tratar aquelas misteriosasferidas que apareciam por todo« enrr* das vítimas 13#»m*-

dios que para uns faziambem pioravam o estado de ou-tros. Uma senhora, que perderao marido e a filha, conseguiusalvar outro filho de cinco anoscolocando-lhe nas chagas com-pressas de azeite. Imediatamen-te comunicou aos hospitais deemergência o bom resultado Osmédicos que seguiram esse tra-tamento em outros doentes ob-tiveram resultados completa-mente opostos. Em mim mesmoas feridas chegaram a um pontoque nem regrediam, nem proadiam. Somente com injeçõesvitamina C o organismo conse-guiu reagir.

Não resta agora em seu or-ganismo nenhum vestígic.Jperguntamos-lhe.

Creio que não — diz-nojesuita. — Parece que houvealguma decomposição interna,pois o local das cicatrb.açccontínua até hoje completam en-te insensível ao toque e ao <lor. Centenas de pessoas quenão foram feridas, morrerammanas mais tarnV *xn cons*-

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emenda da radioatividade. Aradioatividade diminui os gló-bUlos brancos do sangue semque a pessoa o perceba de iní-cio. Dias depois quem sofreu aação dos raios radioativos come-çaa perder os cabelos e a san-grar nas gengivas. Pessoas quese julgavam salvas, começavamrepentinamente a cuspir san-a\xe e morriam horas depois.Outras, que por qualquer ma-neira tinham a boca abertano momento da explosão, fica-ram com chagas horríveis den-tro da garganta e do esôfago.Todos nós, mesmo os que nãotinham sofrido a menor le-são, durante vários dias p'jrde-mos completamente a vontadede comer. Acontecia tambémoutra coisa extraordinária;Aqueles que foram atacados pe-Ia radioatividade e que couse-guiram ficar completamentecurados dos seus efeitos, torna-vam-se depois mais fortes e re-sistentes, apresentando urnaimunidade assombrosa para asdoenças comuns.

DEPOIS DA HECATOMBE,NOVA ÉRA PARA O JAPÃO

As recordações do padre Las-salle são impressionantes, sobreos dias que se seguiram à expio-são da primeira bomba atòmi-ca em território japonês. Veiodepois a catástrofe idêntica emNagasaki. O cinema nos apresen-tou bem ao vivo essas cenas ter-ríveis. O nosso entrevistado co-nhece a fundo a alma do povojaponês, e resume suas impres-soes sobre as modificações so-

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«Felizmente, escapamos todos, na Missão Jesuítlca. Do eorpo de um padre, foram extraídos setenta e cinco estllha-

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ciais, religiosas e políticas, quea capitulação trouxe àquele po-vo fanatizado por idéias que lhevinham por transmissões suces-sivas há mais de dois mil anos,

— Com a bomba atômica ter-minou para o Japão uma éra ecomeçou uma outra. Esfacelou-se um sistema que durou doismil anos. O imperador continuasendo o chefe-de-Estado, masrealmente aquele país caminharapidamente para uma perfeitademocracia. A transformaçãopolítica é tão radical e repenti-na que chega a parecer incrível.Não há dúvida que essa trans-formação é, para os conserva-dores, uma tragédia com a qualnão se conformam. Muitos cho-raram quando o imperador, a 15de agosto de 1945, anunciou acapitulação. Eu mesmo presen-ciei que na arrasada Hiroshi-ma, o povo estava decidido acontinuar lutando, mesmo con-tra o poderio atômico norte-americano. Mas a classe intelec-tual e a elite governante sa-biam que o passado estava ter-minado para sempre, E' de seadmirar a inteligência com queos japoneses se colocaram den-tro da realidade do mundo atual.

0 CATOLICISMO VAI VEN-CER O BUDISMO

O padre Lassalle, com sua £x-periência de dezoito anos emmissões jesuíticas naquele país,pode falar com autoridade sô-bre o avanço da religião cato-lica. E' um avanço paralelo àpenetração democrática. En-quanto Mc Arthur procura de-mocratizar o país o Santo Padrede Roma abriu fogo cerradocontra as ideologias pagas da-quele povo.

— Em nenhuma parte domundo o catolicismo teve ou-trora tão pouco êxito como noJapão — diz-nos o padre Hu-go Lassalle. — Mas, agora, nasdiversas missões e escolas cris-tãs tem havido depois da guer-ra muitas conversões. Muitosindagam: êsse interesse pelocristianismo é uma coisa séria,ou será apenas um golpe opor-tunista? "Os americanos estãomandando, nós passaremos muito melhor se nos fizermos cris-tãos" — é o que podem pensaros nipônicos .Mas isso, em gran-de parte, não explica a verdade.O que aconteceu é que com a

derrota militar foi atingido tam-bém o nacionalismo japonês, quecom o seu fundo religioso, sem-pre impediu a aceitação da filo-sofia cristã. O Imperador re-nunciou oficialmente à sua qua-lidade de deus e de descendentedos deuses. Esta é a melhor ex-plicação do avanço rápido nesseúltimo ano do cristianismo noJapão.

Essas considerações do padrejesuita vêm a propósito paraexplicar sua permanência entrenós. Êle excursiona atualmen-te pelos paises católicos, anga-riando fundos para o custeio denovas missões jesuíticas no Ja-pão. Vem expressamente reco-mendado pelo Papa Pio XII que,segundo declarações do entre-vistado, acredita converter aocatolicismo, dentro de algunsanos, os oitenta milhões de nabi-tantes do arquipélago nipônico.Aceitarão os japoneses a religiãoque é quase a mesma daquelesmesmos vencedores que o obri-garam a capitular ante o pode-rio atômico? Ou será esta umaimpressão falsa, criada pelooportunismo cínico dos nipões?Só o tempo dirá se no Japãovencerá Buda ou Cristo.

-Duientas mil pessoas morreram. - dte o Jesuíta Hapo Lassalle. E outras duzentas rntl ficaram hospitalizada». Al>v

da tenno no corpo áreas insensíveis, — Inteiramente Insensíveis ao toque, ao frio ou ao calo»...-

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IiConto de EUCLIDES MARQUES DE ANDRADE Ilustração de R. DE LAET

«SELECIONADO NO CONCURSO PERMANENTE DA "REVISTA DA SEMANA")

08 passos do guarda suavam em

seus ouvidos como o tic-tac mono-tono de um relógio. Dentro da ce-r

Ia um besouro voava fazendo um chia-do atormentador. O verde claro das pa-redes escurecia com as sombras da tar-de. Vinha de longe um grito repetido.Deitado na cama estreita, Eduardo nãopensava em coisa nenhuma. Na suafrente, o vaso sanitário punha uma notoacentuada de prisão naquele seu "quar

to". Queria tirar uma soneca, mas,vendo que não conseguia, pegou em umarevista velha — que almas caridosas re--metiam com freqüência para o Presidio— e começou a folheá-la. Mas j diaboé que êle já sabia a revista quase todade cór. Assim mesmo as páginas iamsendo viradas. Uma artista de cinema.O casamento do mocinho com a moci-nha. Um conto idiota sobre a seca donordeste. Úm outro melhorzinho. Pa-roú em sua página predileta. Aquelafalava a seu coração. Pequenos trechosde "Clerambault". "E' cacete a genteser atrasado. Mas como sabe escrever...Isto me faz lembrar quando eu estavana guerra. Naquele tempo não podiaimaginar nem por sombras que viiiaparar num lugar assim. Qual, isto êbobagem, ficar pensando muito não ser-ve pra nada. Vou ler isto de novo". Eo calor daquelas palavras penetrava asua alma. Chegava a esquecer-se de sipróprio. Terminou a leitura. Começavaa escurecer e as luzes foram acesas. Umpedaço de céu aparecia no quadriláteroriscado de grades. Dentro destas, as es-trelas brilhavam cada vez mais e pare-ciam zombar daquelas barras de ferro,que punham limites ao seu mundo. Es-trelas, estrelas, foi numa noite em queelas haviam se escondido que êle...Pelo contraste as lembranças daquelanoite distante apareceram, reclamando-lhe um lugar em seus pensamentos.Um fenômeno estranho tomou conta

• dele. Teve a impressão dr que estendia-se em sua frente uma tela cinematográ-fica. Era apenas um espectador muitoemocionado. Pois aquele homem comos seus traços, com a sua altura, comtodos os seus característicos aquele

I Eduardo que se movimentava ali, '"não

era êle". Êle insistia apenas. E o outroia andando, ia andando.

A noite era escura e os seus passoseram ágeis. Com as mãos no bolso, ca-minhava cada vez mais depressa O seucoração estava alegre. Fora promovidona Repartição. Agora Ritinha podia teruma boneca maior no dia de seu aniver-sârio. Rosália poderia comprar um ves-tido novo. E êle, afinal bem que estavaprecisando, podia comprar logo aquelecorte de casimira que Já estava custandoCr$ 850,00 (A primeira vez que o virana vitrine custava "apenas" Cr$630,00). Sem sentir começou a assoviar.Foi então que aconteceu aquela coisaextraordinária. Um "Zitz", último tipo,

¦ passou raspando nele. O chofer berrou:

"Sai da frente, sua besta". Êle, semprefora impulsivo, replicou logo: "Besta éa avó!".

O carro estacou com uma freiada bxu-tal. De um dos vidros, um rosto louro,de moça, olhou para êle. Dois rapazesvieram em sua direção. A agressão foirápida. Um deles era mais forte do queEduardo. O outro regulava. Deu ummurro no olho do mais dobrado. Depoisapanhou feito cachorro. Piores do queoe pescoçôes eram as palavras humllhan-tes que soavam em seus ouvidos comoverdadeiras chicotadas. A lourlnha aocarro ria gostosamente: "Estes tfpos as-sim precisam é disto mesmo..." Gs ra-pazes, granfinos em farras, deixaram-noquase sem sentidos. Mas êle ainda pô-de tomar o número do automóvel.Quando levantou, a sua alegria tinha de-saparecido. Estava murcho como umbalão vaslo. Foi chorando que deu aRosália a notícia de sua promoção. Efoi ainda chorando de raiva que êle Ju-rou que se vingaria de qualquer jeito."Aqueles granfinos inúteis. Safados deuma figa. Eles me pagam. Ahl isto pa-gam mesmo". Rosália procurava acal-má-lo, mas só conseguiu resultados de-pois de muito tempo. Êle estava comdois arranhões na testa e um dos olhosinchado. Aquela noite foi agitada. Cheiade pesadelos em que sentia sapatos detrês solas, de Cr$ 500,00 o par, calcandoo seu paletó surrado de funcionário.Palavras zoando em seus ouvidos: "Os

tipos assim... os tipos assim... seu ca-valo indecente... Você sabe com quemestá falando?" Tiros soando na noite.Gritos, gritos, gritos... Foi preciso queRosália o sacudisse multo para que des-pertasse. Com os olhos esbugalhadoscustou a compreender que tudo íôra so-nho. Mas afinal aquela noite passou, eo tempo foi apagando, aparentemante. asua dolorosa impressão. Rosália o acon-selhou que não valia a pena so vingnr.Provavelmente os rapazes estavam bê-bedos. Era uma bobagem. Êle ia estra-gar a vida por causa de uma *3oislnhaatoa. Deixasse. A vingança não resolvenada. E depois o que adiantaria matarou espancar um deles? Bobagem, "toisas

de criança. Êle parecia concordar. Masno íntimo pensava: "Se a gente fõr ouviraB mulheres! Elas têm cada coisa. En-tão um desgraçado qualquer chega, es-murra a gente, bate na gente feito numcachorro e eu devo sair de mansinhoachando tudo muito bom. Não... co-

mlgo não." E alimentava em seu cora-

ção um violento desejo de se vingar.Começou a dar os primeiros passos paraisto. Na Inspetoria conseguiu saber de

quem era o carro. Depois localizou o en-dereco. Só faltava o plano. Veio o pia-no afinal .De vez em quando um delescostumava sair a pé. Era necessárioaproveitar a ocasião. Mas estava tndecl-so, se Iria armado ou nao. Resolveuque iria armado, pois assim, se as suasforças físicas falhassem, era provávelque a arma de fogo não as acomppuhasseneste fracasso. Com muito custo com-

prou um revolver usado. Experimentou-ofora da cidade. Estava em ordem. Ago-ra era só esperar o dia. Este dia chegoumais cedo que esperava. "CarambaI Elogo o mais forte. O de bigodlnho fino,com uma cara cínica de conquistador.Onde será que esta massa de carne vaia pé? Ahl Comprar cigarros. Ao menospra isto o cara serve, não manda o em-

pregado não..." Quando êle voltou, en-contraram-se de testa. O rapaz nom re-

parou nele, com certeza nem se lembra-va mais do Incidente. O sangue deEduardo ferveu quando sentiu aquelecheiro enjoativo de perfume passar,acompanhando o moço. A sua mao lns-tintivãmente segurou o cabo do rovól-ver. Mas uma coisa parecia paralisá-laali. Uma força poderosa, talvez o seusentimento de bondade e Justiça, pare-cia impedi-lo naquele ato irrefletldo Orapaz começava a*se distanciar. Solfe-Java um samba carnavalesco. A sua voz,aquela mesma que o insultura, caiu decheio sobre os seus nervos. Não poudepensar mais. Uma coisa escura na suafrente. Tudo tremendo. Maquinatmen-te, disparou no rumo do moço toda acarga do revolver e caiu desfalecldo.Quando acordou estava na Policia. "E omoco? O moço, meu Deus. será que êlemorreu?" Em redor, espantaram-se coin

bubs exclamações. Foi informado queêle acabava de falecer. Das seis balasdisparadas, duas o atingiram. O mun-do pareceu desabar para Eduardo. Sen-tiu que fora uma coisa idiota o que fi-zera. Mas tudo estava feito. Os diasforam passando. Agora preocupava-Becom sua defesa. As vezes tinha «»spe-ranças. O seu advogado, embora con-vencido do contrário, as alimentava.Privação de sentidos e outras anedotas.Talvez, quem sabe? "Tenha coragem,homem, no fim tudo dá certo." file seentregava a estas Ilusões. No dia doJulgamento estava magro, com póssl-mas cores. Foi preciso que lhe minls-trassem uma pequena dose de lumlnalpara que conseguisse uma relativa cal-ma e comparecesse, sem chorar na pre-senca de seus Julgadores Rosália nãoteve ânimo de presenciar aquilo. Na rua

(Cont. na pág. 48)

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FILHO DO ALFAIATE ¦ • ¦

COM O FAMOSO COMEDIANTE, NOESTÚDIO DE SAMUEL GOLDWYN —CONFESSA QUE NÃO GOSTOU DE"INTERLÚDIO", MAS PREFERE NÃOCOMENTAR SEUS "FLOPS"... —TRABALHANDO AO LADO DE LO-RETTA YOUNG — VAI FILMAR

INGLATERRA

Por LUÍS SERRANO

(Correspondente especial do "REVISTA DA SEMANA' *de "A CENA" em Hollywood)

HOLLYWOOD,

agosto (Por via aérea) — Foi no "set"em que Samuel Goldwyn está fazendo filmar suanova película "The Bishop'a Wife", quo me en-

contrei com Cary Grant, o famoso comediante qu**, ahv-da há pouco, o Rio aplaudiu e o Brasil viu, com IngiidBergman... e comigo, pois que eu fiz uma pontinhamuda no referido filme (não sei se houve quem mo iden-tificasse), na cena em que a polícia americana discutecom a polícia carioca como há de perseguir os remanea-centes nazistas... O "castlng diretor" fez um apõlo aosbrasileiros de Hollywood, — e nós nos comovemos por-que éle fazia questão de usar "brasileiros". E assim láfomos, eu, Alfredo Sá e outros, fingir que éramos fun-clonários do general Lima Câmara. . . E' a primelm vezque falo com Cary Grant, depois que nos encontramos,Juntos, em frente á cámera. dirigidos por Alfred Hltcr.coct;(eu também posso me orgulhar disso...) Cary Grant es-tá convencido de que o filme foi um "flop", seguindo,assim, a opinião geral, — mas declara que preieií nãocomentar os seus "faux pas"... O que lhe Interessa;agora, é completar a filmagem do "The Bishop's Wife".Se o valor de um filme está no tema versado e no quede humano apresenta, não há dúvida que seu sucesso oomCary Grant e Loretta Young, nos protagonistas, está as-

Em cima: Cary Grant, ex-Archibald Leach e ex-cidadãu inglGa, vai voltar a Inglaterra, para filmar duas películas pura Sir Alexander Korda. Em baixo: no "set" em que está sen-do filmada a película "The Bishop's Wife". Cary Grant aparece em companhia de Luía Serrano, Loretta Young e do diretor do filme, Henry Koster.

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trai o principal papel de filmes como "Dunga Dln",-Nupcias de Escândalo", "Suspeita", "Este mundo é um

HÔsDlclo", "Era Uma Lua de Mel", "Rumo a Tóquio",

"Apenas um Coração Solitário", "A Canção Inesquecível",

muitos outros filmes notáveis, é o ex-cidadão Inglês

Archlbald Lesch, Cary Grant nasceu em Bristol, na m

«aterra, em 18 de Janeiro de 1904. Filho de um alfaiate

neto de um ator londrino, de grande fama no sem

tempo, deste herdou os dotes artísticos e a paixão pelavida teatral.

Quando criança, Cary Grant manifestou grande In-

teresse pela eletricidade, e, ainda multo Jovem, quandoestudante da Fairfiekl Academy, planejara um aparelho

paru proporcionar um novo efeito de Iluminação nos

salas de espetáculos, aparelho este que foi instalado no

Princess Theater de Bristol.

Da convivência quase diária com a gente do teatro o

garoto sentiu que nele despertavam as aptidões herda-das do avô. Nessa época, aos treze anos. notando quenáo contava com a aprovação dos pais, Cary Grant »"u-

giu de casa. acompanhando o circo de Job Pender, cujosespetáculos consistiam de números de dánsas, trapézio

acrobacia e números de "clown".

Relembrando esta fase de sua vida o grande aitif.taaos cíisse:

Embora náo quisesse contrariar meus pais, quenão desejavam para o filho a vida de artista de circo,assistindo todos os chás os espetáculos e vendo o tra-balho dos elementos do Princess Theater, eu senti von-tade de ser como meu avô. Depois de quatro semanasmeu pai foi á minha procura e me levou de volta á casa.Passei um ano estudando, mas a minha paixão pelo cir-co não foi dominada e. pela segunda vez, fugi de casa."

Vendo que não podia controlar a paixão do filho pelavida de artista, o pai de Cary Grant não mais se opôsaos seus desejos. No circo, êle se especializara err, cer-tos tipos de comédias espalhafatosas, e quando a "troupe"

foi para Nova York, contratada, em 1920, a garoto de16 anos a acompanhou.

Após o término do contrato, Cary volta á Ingla"er-ra e passa dois anos trabalhando em uma companhiateatral, desenvolvendo, entáo, as suas qualidades de can-ior. Foi nessa época que Arthur Hammerstein, obsorvan-do seus trabalhos, contratou-o e trouxe-o de volta ãAmérica, afim de incluí-lo no elenco da peca "Goiden

Dawn", que ia ser levada na Broadway. Nos Esxados

(Cont. na pág. 581

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e Mvrno Loy em uma cena de "O solteira,, cubiVaüo". Èle e nynw vau uiiuar togo em seguida um outro filme. "Mr. Blandings Builds His Dean Honse».

alfaiate com Shirley Teniple, que vimos no inicio de sua carreira com uma mamadeira á boca e agora já está beijando homens de 43 anos, como CaryGrant...

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continua sou caminho; como o advoga-do quo vai ao correio colocar uma cartao ali se demora durante horas, ou entãoo estudante que "fila" a aula para veruma garota, que dois dias antes lhedeu uma "bola". Outros vão às pressaspegar o bonde. Mas, ninguém deixarade passar pela rua Chile, pelo menos

porque —- ora, para tudo ha- uma cies-culpai — vai para casa... Ali são dis-cutldos os problemas do país, fala-se dapolítica interna e externa, trata-r,e (.0futebol, fala-se da vida alheia, conta seanedotas e mais uma porção de coisasque só o baiano sabe fazer...

Mas. meu amigo, o mais Impnrtan-te, o mais atraente, o mais convidativo,a razão de tanta gente na rua, 6 o cies-file das garotas. Por ali desfilam diária-mente as mais lindas mulheres da Ra-hia. E hã quem diga — os baianos di-zem... — que as mulheres baianas sãoas mais lindas do mundo...

O "FOOTING" DAS SEXTAS-FEIRASAntigamente o dia de melhor "íout-

ing" na rua Chile era realizado aos sã-bados. Durante toda a semana o movi-mento se repetia. Mas, nunca como nosãbado. Era o dia em que as garotasapareciam mais alinhadas; os rapazesusavam a melhor roupa, dia em que asmatinées eram mais animadas, dia emque os estudantes não iam as aulas datarde. Poróm, com a concessão da "Se-

mana Inglesa" aos comerciãrios o, con-sequentemente, ao fechamento do co-márcio, a rua Chile perdeu grande partedo sou movimento aos sábados. Entãoos "habitues" arranjaram uma saída:mudaram o "footing" para as sextas-feiras. Portanto, é neste dia que seconhece melhor a rua Chile, que se co-nhece a outra parte da Bahia, desço-nhecida para o brasileiro que pensa nãohaver aqui "farofa amarela, vatapá ecanjerê"...

A TURMA DO "FIU-FIU"

Como já lhe disse, a fauna humanada rua Chile é bem variada. Há Mpoainteressantes e cada um tem o seu mo-do de se divertir. Comecemos por talarda turma do "fiu-fiu", porque é a maisfamosa. Esta ó a turma composta go-ralmente por estudantes de nossas es-colas superiores e se localisa quase sem-pre na porta da Confeitaria Chile, nomeio do passeio. Formam algumas rorii-nhas, ficam contando boas anedotas,soltando escandalosas gargalhadas. Derepente, porém, surge uma menina do

Esta é a rua Chile, em toda a sua extensão, vendo-se ainda a rua da Misericórdia. 17como se vê, uma ruaz.nha curta. Esta fotografia foi tirada pela manhã, com a rua semmovimento. Estas garotas foram a uma joalheria comprar um presente talvez. 13 na

saida, sorridentes, são surpreendidas pela objetiva.

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A FAUNA HUMANA DA RUA CHILE — A TURMA DO"FIU-FIU" — ONDE ENTRA A "PINTA" DE ADEMIR —MÚSICA, AMOR E CONFORTO: CR$ 3,00, PREÇO TABE-LA — OS BOATOS POLÍTICOS — A RUA INGRATA NÃOVOTOU EM SEU CANDIDATO — QUANTO CUSTAM AS

LÁGRIMAS DE UMA TANGUISTA.

Reportagem de DARWIN BRANDÃOFotografias de GERVÁSIO BATISTA

VOCÊ Já íoi à Bahia? Então vá.

E quando for não se esqueça defazer um passeio à rua Chile, da

cidade do Salvador. O passeio será curto(pois curtíssima é a rua), mas lhe as-seguro que será divertido, verá coisasinteressantes, próprias da rua, suas ca-racterísticas. De início o orevmo quenão verá a Bahia das casas velhas, dasgrandes igrejas, dos capitães da areia edos candomblés. A rua Chile é a segun-da porta da Bahia. Uma Bahia diferen-te, um misto de costumes americanisa-dos, de costumes modernos em oontras-te com o seu famoso conservadorismo:uma salada mista, enfim.

íkinreicemce poertstvtc <? passeieK

rua começa propriamente do Hotel Me-ridional e vai até o Palácio do Governoou então do prédio da Secretaria daAgricultura até o prédio da Associaçãodos Empregados no Comércio. Pois bem,dentro deste trecho se reúnem diária-mente, o médico, o jornalista, o advoga-do, o estudante, o funcionário públicoou o comerciante. Toda gente das mnisvariadas profissões e costumes passarápela rua Chile. E se você aí, meu ar.d-go, quiser conhecer alguém na Bahia,visite a rua Chile, às 5 horas e ficarásabendo o seu endereço, profissão, seusamores e maneiras. Por aqui passa ohomem de, negócios, apressado, sosso-brando uma pasta, que pára um instaa-te^ abraes um amigo- olha xas» "bte*

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SMlSSgSp^r flflfli „,„„h inni n baiano nassa todas as tardes que Deus lhe oferece e bòa parte de algumas manhas

,,,, c„„a: A rua Chl.e. mmMa porta í.a Bahia, e também sua via mas — * ^"l^ÚaX",—,o „. rua Chl.e, fazendo compras en, suas lojas, ou - Isto

também. Médicos, advogados, Jornalistas ou simplesmente tra»se,,nt^ *l " ^como uma abelha, um pássaro e mil flores. Em baixo, a direita: Na esquina do Palácio

é o essencial sob tudo o mais - olhando as garotas quebram aqui. ™**™? a£ £™

-U0™ £^ sobre os destinos de clubes, como fazem aqueles encostados à parede,

Itio Branco formam-se as clássicas rodas para as Mreu™.^IU^~™^™a" 'correios e Telégrafos, se reúnem geralmente os juizes, advogados e deputados. Aqui vemos,

diretores quejsfto do C. i\ Fantoches da Euterpe. A esquena; na poi a t. exempl0 dols úèstes friipos.

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\ esquerda: Que dirão estas garotas? fu.Inríio de coisas que ficam apenas na Su.perfícle de nosso humano chtentllmcn:to, do mar c das nuvens? f. multo maissimples. Iilas sfto baianas e vilo ,,!;, „„rua Chile, comprar vestidos, tomai lhu».mone na Confcltoria, deixar os bnlanosem suspenso, com tini ar que nfio <• u^.priamente o de São Tomás de Aquino

"fechar o comércio". Ehtflo a turniaperfilada, em poslçtlo de agir, solta pa.cejos, palavras carinhosas, sorriori equando a garota passa por ôles, deixah-do apenas o perfume, Bem lhes dar \rn.portância, parte unissono um formicla.vei "fiu-fiu". Isto é uma aprovação pumas qualidades da menina. Agora eh .¦-oráadmirada em todo o percurso pela ruae quantas vezes passar pela turma ouan-tas vezes levará os irreverente;, ;iu.fiu".

Do lado oposto, isto é, do outro ladoda rua, estão os noviços, ranazostambém, geralmente estudantes, queainda não puderam entrar na turma cio"ftu-íiu". Estão treinando. Onde êleaficam há menos movimento e cie r.iodcque podem treinar bastante sem ntra-palhar os "doutores". Aprendem como sediz um gracejo, como se obriga uma-garota a soltar um sorriso, etc. Um dia,um dos componentes da turnia de , "no-viços" atravessa a rua c ckegn até aturma do "flu-fiu". Chega meio descun-fiado, desajeitado, não é também rece-btdo com muitas honras e faz uma pro-va pratica: se souber dizer bem um di-xote e estiver de acordo com o exigido,inclusive se souber o momento exalo dedar um "fiu-fiu". pronto... está apro-vado. E assim vivem e se diverti.:,a osestudantes na rua Chile.

O DESFILE DAS MORENAS

Nenhuma garota baiana gosta do per-der o "footing" da rua Chile. Ela. ar-ranlam desculpas de toda maneira Ge-ralmente vão á iratlnée e depois ta-zem o "footing". Quando porém, as me-ninas já conhecem todos os filme., doscinemas do centro, usam um expédien-te bem conhecido e Interessante: vão ia-zer compras. Muitas vezes saem de ca-sa apenas com os níqueis do bonde dosorvete Mas entram e saem em todasas casas e nisto estão dando tambén oseu passeio, desfilando. As vezes pro-curam um objeto que sabem que nãohá. um balangandam de sua Imaginaçãoe que ainda não foi fabricado. Entramna loja (na rua Chile estão as casasmais luxuosas da Bahia), e são logoatendidas solicitamente pelo caixelro.Pedem uma fazenda. O caixelro descevárias peças, argumenta, mostra as qua-1 idades do tecido, a fixldez da cõ; 3 abeleza da padronagem. Mas as cquerem apenas se divertir. E entranjam a desculpa: ó pena, goste,to da fazenda, mas esta côr não

j^ii com a minha bolsa... E assir.elas, entrando aqui, sAíndo ali,trabalhe aos caixeiros, que por s1ficam satisfeitos de atenderamlindas garotas.

Apesar do grande movimentoChile ser às D horm, muito antmecam a ser formados «is rodo?estudantes costumam quase sem;:guirem o mesmo programa dosnas, indo sempre às m*tinées.tanto, quando a mesada é curta <foi possível uma "cavaçáo", os ivão cedo. se encostam nas vitri

•o iasi ar-mil-:nbi-

vão, ndo

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-¦;'. rua

Osse-

(Continua na pág- 58)

Na página ix direita: Algumas heifíadoda Bahia. Sua juventude alegre, sadia.americanizada em muitos costuirua Chile é o celeiro, o ponto de encon?tro para discutirem o último dl

deade

Artle Shaw. as mangas Japonewiscerto figurinlsta. E'f aluda, a rua ifazem compras, que trazem mui''zes nas mãos e sob os braços, num «

pio vivo do tempo que vivemos. Vnhora que teve seu tempo, quagora a rua com outros olhos,e sorri. Quem sabe o que guardasuas recordações dn rua Chile'

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aqui!... faz favor?Ela continua olhando o esquisito reclamo donovo remédio que se diz capaz de dar a vista

aos cegos de nascença. Horrivel aquele olho enormn queserve de cabeça a um corpo menor do que êle! Por queaquela esquisitice? Por que não fizeram uma coisa qaeespantasse menos? Um arrepio percorre-lhe todo o cor-po, ao fitar aquela pintura de mau gosto, mas, sem sa-ber como, sente-se presa da observação de semelhanteespantalho.

Moça, olhe aqui!... faz favor?Volta-se, finalmente, para o condutor, mas o que vê

é o mesmo homem da cabeça de um olho só, com amão estirada para o seu lado. Fica parada e indecisa.De repente, a cabeça adquire nova forma, com u±-t parde olhos bonitos, que ela compreende serem os olhos docondutor. Suspira. Abre a bolsa e paga a passagem.

Bem. Não olhará mais para o reclamo. Volta-se parafora. Passam as casas. Os postes da iluminação. Maiscasas ainda. Agora é um sítio muito grande. Fruteiras.Lá por cima está o céu estrelado. Mas também está alua. A lua, redonda como a cabeça do homem do colírio.E o olho? Lá também está aquele olho horrível de arre-piar cabelos. Não, lá na lua estão os dois olhos bonitosdo condutor...

Ponto de seção!

Aquele baile não lhe está agradando. Essa história deconga, rumba, bolero, só para galego mesmo. Va* *er.-tar-se disposta a não dansar mais.

— Senhorita, faz favor?Ela olha e vê os olhos do condutor. E o bonde? H a

cara de um olho só? Mas, ali não é bonde. E' um baile.Sim, irá com a condição de êle pedir u'a música bembrasileira. Ele aceita e diz aos músicos algo que eia nãocompreende. Dansam. Ele conversa. E' condutor daNordeste, de Maceió. Certo dia viu-a no bonde, muitopensativa, mas gostou do seu semblante...

Agora é a jazz:Seu condutor, dlimldlim! «Seu condutor, dlimldlim!Para o bonde pra descer o meu amor.

Ele continua. Chama-se Enoque e quer saber o jeunome. Se está gostando da festa. Se vai embora logo.Mas o que ela faz é perguntar por que êle pede ior fa-vor, quando cobra as passagens do bonde. Não é um de-ver do passageiro pagar o bonde em que viaja? Não éum direito da Companhia cobrar a passagem? E por qviecobrar, pedindo por favor? Surpreso com semelhantepergunta feita num baile, após lhe haver êle quase fa-lado de amor, Enoque se cala um instante, para depoisresponder que a cortesia é também um direito e um de-ver. E, assim, consegue saber que ela se chama Loura,esta gostando do baile e não vai já embora.

Tudo isso Laura recorda naquela tarde de domingo,com os dois filhinhos aconchegados ao selo, à espera deEnoque para o costumado passeio dominical. Pareceum ruminante, sentindo o gosto bom daquele feliz co-fliêço de amor com êsse que é hoje seu marido. Torna,porém, â realidade presente e experimenta o dor.iíniode certa inquietação. Três horas da tarde. O maridodeveria ter largado ao meio-dia, e até àquela hora nãochegara.

D. Luísa, a vizinha, aparece para lhe dar a nova ecomeça a fazer circunlóquios em torno da verdadeiranoticia. Esta vida é o diajpo mesmo. Uma luta sem fim.Uma salada de alegria e tristeza, riso e choro, prazer esofrimento. Mas sempre o sofrimento. A vida, na ver-dade, é uma ilusão. O que é preciso é saber sofrer comresignação; mais sofreu Jesus. Bemaventurados os quechoram, porque eles serão consolados. Não há nada, po-rém. Enoque está preso; mas não é possível que nâo sesolte logo.

Laura nem sequer olha para a vizinha. Recebe a n^tí-cia, como se a tivesse lido num papel mudo de Jornal,pede licença, fecha a porta e vai sair com os dois filhosem busca do marido. Não; não é preciso. Enoque chegae lhe conta o ocorrido. Não foi nada. Por causa de troco,uma questão com um passageiro. O homem queria b

Conto de OSCAR SILVAI lustracâo de A. ZALUAR

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troco duas vezes. Êle sabe, com efeito, de colegas quegostam de lesar os passageiros, deixando o troco paraaepois, à espera de que estes se esqueçam de procurá-lo: |mas a consciência não o acusa de tal procedimento. Tem '

a certeza de haver devolvido o troco daquele homem.G homem queria, porém, novo troco. Êle não quer quês-tão, mas também não quer dar o seu dinheiro aos ou-tros. E vem ladrão e vai ladrão. E vem bofete e vai bo-fete. Quem deu primeiro foi o homem, mas quem foipreso foi êle. Não se pode faltar com o respeito aos pas-sageiros. Foi preciso o gerente pedir, para poder s .Uar-se. Mas teve de dar à polícia o novo troco do homem:CrS 9,60.

De tudo foi o pior. pensa Laura. Ficasse preso. Solta-va-se depois; mas não tirasse dos filhos para dar a umaventureiro. Não — ela mesma é quem reflete: êle nãodevia fazer Isso. Tinha de concordar com a polícia, sequeria viver em paz. Não trazia um centavo para casa,é certo, mas ia viver em paz.

E, pela primeira vez. Enoque e Laura deixaram de pas-sear numa tarde de domingo.

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VVai ser muito bom, o melhor mesmo, o Carnaval da

Vitória. Laura já está certa de ir com o casalzinho defilhos. Só é preciso comprar uns sapatinhos para Ivetee uma blusa para Joãozinho. Enoque já disse que oscomprará no domingo. Espera que o movimento de sá-bado á noite lhe deixe alguma coisa a favor.

Meia-noite. Já passou o Zé Pereira. Já se recolhem osclubes. Já não se ouve música alguma. Os meninosdormem. Laura, porém, vela, aguardando a chegada domarido. Espera. E desespera, quando este chega e lhediz que o ençerrante lhe deu um prejuízo de CrS 36,00.Aquele fiscal de cara larga e chata como um bolachão.Aquele peste, inimigo dos condutores. Só numa viagemde 80 passageiros, êle marcou 120. A mulher pergunta-lhe porque não apelou para o gerente. Qual gerente,qual nada! Na Companhia o juiz é o ençerrante.

Passaram-se os três dias, e Laura não saiu de casa.Quarta-feira de cinzas. Uma hora da madrugada. Enoquechega alegre. O ençerrante de terça-feira marcara CrS60,00 a seu favor. A mulher fica triste e calada. A.deusCarnaval da Vitória!...,

Naquele dia, antes de Enoque sair para o trabalho,Laura fizera tudo para convencê-lo de que devia deixaro emprego e procurar outro serviço. Aquilo não era vida.Concordar para viver! Concordar com um fiscal desuma-no, concordar com um ençerrante sem alma. para vivermiseravelmente! E ela? E o futuro daquelas duas crlan-ças? »

Enoque saiu pensativo. A mulher tinha razão: comaquele meio de vida êle não podia dar-lhe o confortoque merecia e tratar da educação dos filhos. Aquilo nãoera emprego, era um Jogo. Pior que um jogo. muitopior: no jogo a sorte é quem manda: ali, o coração do íis-cal. E nem todo fiscal tem coração. Mas... não; êlenão podia deixar a Companhia. Tinha amor ao se-vleo.Dez anos de condutor. Mas, um dia também seria liscal.Um fiscal humano, amigo dos condutores; mas, ur_- íis-cal. E a mulher do fiscal Enoque, os filhos do fiscalEnoque, seriam mulher e filhos de gente...

Recebeu a pancada, viu o mundo rodando e caiu.Acordou e viu aquela fila de leitos brancos em suafrente. Ficou olhando e compreendeu estar num nospi-"sal. Procurou encolher as pernas, mas só encontrou uma.Estirou o braço e encontrou o coto da outra perna.Volveu a cabeça e viu a mulher e os filhos a cncrar.Fechou os olhos, para não sentir aquela realidade des es-peradora, e viu u'a mulher bem trajada e dois es.udan-tes multo alegres. A mulher e os filhos do fiscal Eno-que. Abriu os olhos e viu chorando a mulher e os fimosdo condutor. Fez uma careta horrível, torceu-se comtodo o esforço que lhe permitia á gangrena, fechou osolhos e não os abriu mais.

— Olhe aqui... faz favor?A viúva olhou para o condutor, pediu que fizesse pa-

rar o bonde e saltou com os filhos. Não; nunca maisandaria a bonde. Seria essa a sua vingança da Com-panhia.

Saiu a pé pela Avenida. Por cima das casas apareceua lua. Laura começou a olhar a lua. e duas grossas là-grimas rolaram-lhe pela face Já envelhecida. Não; aueriaviver, mas não concordava. Não concordava com a luadaauela noite. Lua que não tinha os olhos bonitos docondutor Enoque. Lua que tinha um olho só e horrível,como o olho do homem do colírio...

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Premiado no Concurso Permanente

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Romantismo foi escola literáriaInovadora de grande vinco no bé-culo XIX, chegou mesmo a mo-

delar sociedade, valendo-se do teatropara sua propaganda, nos palcos ado-rando a coreografia.

Empenhou-se o Romantismo em lutade vida e morte contra o Classussismo.A primeira representação do Hernani, olongo drama versifiçado de Victor Hugo,a 25 de Fevereiro de 1830, ficou sendoa "noite de batalha", a das armas dadesaprovação ou contra as dos aplau-sos, conforme partidos, numa sala daComédia Francesa florida de sexo fe-minino todo seda, jóias, flores, espáduasnuas, como foi então registrada.

Da "batalha do Hernani" em diante,o Romantismo afugentou do teatro, ca-

_cla vez mais, a tragédia clássica, emverso de dição pausada, de intérpretesvestindo clamides e peplos.

No palco almejou o Romantismo aleveza aérea, a graça das atitudes, opasso alígero. Só o bailado podia dar-lhe tudo isto, substituido o pesado co-turno grego pelo calçar de cetim.

A serviço do bailado romântico acuriiuo mundo fantasmagórico tão de certasobras de Shakespeare. Também um pou-co de Oriente e muito de Alemanhapôs a dansar a perí, a wilis, no mundoimaginário coreográfico igualmente fi-gurando o gnomo grotesco e a stlfidede graça etérea.

O Romantismo encarnou a Silfideem Maria Taglioni, revivida em AnnaPavlova em nossos tempos ultra-reaiis»tas.

A qualquer glória sempre se contrapõeoutra glória. À da Taglioni outra secontrapôs em arte coreográfica na ida-de de ouro do Romantismo. Com a Ta-glioni rivalizou Fanny Elssler, afilhadade Haydn, padrinho era de vista emarte.

Filha de Felipe Taglioni, Mestre debaile, e de mãe descendente de afamadocantor sueco, Maria Taglioni, dansarinanas lições paternas de coreografia, achouem casa profissão e a sua arte. De-viam ambas torná-la idolo dos públicosde teatro do primeiro quartel do últimoséculo.

Taglioni estreiou em Viena e sidua brilhar à luz dos grandes palcos daEuropa, tornando-se artista preferidade uma rainha e de um czar, Victoria eNicolau I.

Mas na época quem dava consagra-ção suprema a glórias de toda a espe-cie?

Era Paris, onde a Taglioni teve ayo-geu e viu a seus pés, no caso a palavrade inteira propriedade, não poucos ad-miradores ilustres, entre os quais VictorHugo e Chateaubriand, este septuagená'-rio amoroso, na admiração pelo eternofeminino que lhe preenchera a vida, ms-pirando páginas de sua prosa musical.E a admiração pelo Belo na velhice podecontentar-se com a simples forma deuma saia à distância.

Segundo Mangrou, estudando o Ro-mantismo em relação à Moda, os ro-mânticos se esforçaram em combinartudo quanto imprimisse à mulher aresde idealídade seráfica. Para isto, íisica-mente, a Taglioni era modelo, fadadoa triunfos artísticos.

Tê-los-ia repetido, porém, não ex-clusivos. Desde os jardins as resa?,costumam trazer espinhos e os tem oque se chamam as rosas da vida, os pra-zeres.

COREOGRAFIA RO MANT1 CAESC RAGNOLLE DORIA

Uma rivalidade é sempre de espinhocruel. Conheceu-o Maria Taglioni, ten-do de enfrentar rival em duelo coreo-gráfico a interessar públicos da Euro-

pa, a começar por Paris.Preparada em arte coreográfica por

mestre de baile francês, Aumer, Fanny,Elssler, a vienense teve primeiro triun-fo em Berlim pava que Londres porela se entusiasmasse.

Faltava a promoção de Paris. Teve-aElssler, contratada vantajosamente paraa Opera parisiense pelo diretor desta.

Contratando a Elssler, obedecia Vé-ron ao propósito mesquinho de vingar-se de caprichos da Taglioni. Qual aestrela sem caprichos? Que a apontemos empresários.

No palco da Opera de Paris ficaramem luta, qualquer luta gerando parti-dos, daí taglionistas e essleristas, ten-do Taglioni por principal defensor JúlioJanin e a Elssler encontrando TeóxiloGautier por principal exaltador."

Fanny Elssler tinha irmã que se dis-tinguia na arte coreográfica e não semfama, dansando ambas nos mesmos pai-cos, juntamente ou cada uma de per si.

Reconhecendo o valor artístico inega-vel da Taglioni, Teófilo Gautier punhapena de ouro a serviço de Fannv semde caminho se esquecer de recomendarTeresa Elssler, que merecia a recomendação.

Crítico teatral, Gautier pôs em para-leio os talentos artísticos da Taglioni eda Elssler, em colorida linguagem esta-

belecendo a diferenciação em arce dasduas rivais.

'Taglioni é uma bailarina cristã selicito empregar a expressão, tratando-sede arte proscrita pelo Catolicismo. Ta-glioni volteia qual um espírito, em meiode alvas musselinas com as quais lheapraz cercar-se. Semelha uma alma fe-llz, a dobrar apenas com a ponta de ro-seos pés a ponta de flores celestes'.

"Fanny Elssler é uma bailarina paga,ao atirar braços acobiçados e come quemortos de volúpia, dir-se-ia uma dessasfiguras de Herculanum e Pompeía adestacarem-se brancas em fundo negro,acompanhando passos a som de crotá-los sonoros. O espiritualismo é sem dú-vida coisa respeitável, mas quanto adansa bem se pode fazer algumas res-trições."

Em 1832 casou-se a Taglioni com oconde Gilberto de Voisins, união infelizapenas de três anos, sem tolher carreirade arte coreográfica a quem nela tantobrilhava.

Na admiração pela "febre saltadora",Londres competiu com Paris nas home-nagens à Taglioni, missionária de artecristã na Grã Bretanha anglicana.

Não só no tempo do Romantisnu seconsiderou a vida e a arte da Taglioni.

Em 1929, portanto bem perto denós, André Levinson biografou a Taglio-ni. Mas quem melhor escreveu sobre aSilfide, escrevendo com o coração, foiGilberto des Voisins, neto da famosadansatriz, contando-lhe a existência nosSouvenirs de Marie Taglioni, danseuse.

Teófilo Gautier e bem depois AugustoEhrhard, este em interessantíssima obrailustrada, historiaram a Elssler que ten-do revelado à Europa a cachucha c foidansar em terra bem espanhola, Hava-na. onde um plantador de fumo, pre-senteando com o que cultivava, enviouà dansarina uma caixa de cigarros.

FANNY ELSSLER (1810-1884)

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Intrigada com a dádiva, Elssler tomou um cigarro, achando-o pesado d

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mais, tirou-lhe o envólucro. n<> |nt "

rlor do cigarro só achou ouro. e n ,>,.'¦••Muicontinha cigarros da mesma marc<v

Em Havana choveu ouro para Elsslnos Estados Unidos choveram cJólf

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prático o entusiasmo yankee. 68'Na série de presentes originai* gau[

por Elssler também se inclui a dádide admiradores italianos, Dan, ' V

Elssler em Turim onde lht> c;ofertar uma coroa de ouro. N&n r,,Zdo, porém, os afertantes melindrar Vitor Emmanuel foram consultá-lo Dl

°"o rei: "Não me parece muito .ellz'„ ^da coroa, por ser esta feita para a

*beca e não para os pés. Coiisima',^"senhores ofertantes que eu repare

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Logo depois o rei mandava h Elsslerum par de chinelos ornados de bruhar.tes.

A Fanny Elssler sempre sobrarambailados a ela oferecidos por composl.tores célebres, entre eles Meycrbeor

No repertório dansante da Elssler "igura bailado ao qual se refere TeofuôGautier, bailado intitulado Bresillo ecuja ação se passava na América o numafloresta do novo continente.

Do Brasil, no fim de sua vida, conser-varia Elssler nítida lembrança, assinala-da a reassinalar agora.

Após trinta anos de reinado efetivopôde D. Pedro II realizar o seu sonho'dourado, viajar, vendo mundo estran-geiro. Nele, por atavismo, a Áustria de-via ser grata, o imperador do Brasil, fl.lho da arqulduqueza D. Leopoldinavienense de berço.

Que D. Pedro II unia Brasil pátriae raça de Habsburgo provavam -no nssuas condecorações habitualmente trazl-das pelo monarca, isto é. a ordem doTosâo de Ouro austríaco e a ordem bra-sileira do Cruzeiro.

Notícias de Imprensa acerca da partida excursão de D. Pedro, noticiai reu-nidas por Marques dos Santos, permitemacompanhar, sem maior consulta, a hl.bliotecas, o percurso feito pelo exciUdlo-nista através da Europa e do Egito era1871 e 1872.

Em Viena visitou D. Pedro H a Operaem cuja sala de espectadores, sobre ca-marotes, ostentavam-se medalhões comos retratos de artistas célebres. Examl-nando a sala, o imperador der. com osolhos no medalhão contendo o retratov'e Fanny Elssler.

Logo perguntou D. Pedro II ft pessoaía legação brasileira que o acompanha-va em visita, à tal pessoa declarandocrer a Elssler falecida há muito.

— Náo, Ma<estade, Elssler vive e aou!mesmo em Viena.

Mostrou então D. Pedro II dswjode vê-la. Ao ter disto conhecimento,Elssler dirigiu-se ao hotel du hospeda-gem do imperador, que recusam alojar-se em palácio da corte austríaca.

Ausente on momento o Imperador,foi a visitante recebida pela imperatrizD. Teresa, até chegar D. Pedro II. üu-viu este da artista recordações de suacarreira.

Ao retirar-se, a Elssler solidou a gra-ça de ser aceita a oferta, ao par impe*ríal. de um seu retrato gravnci > em me-dalha, como prova de seu agradecimentopelo alto obséquio da recepção.

A visita ao Hotel ftlunsch ora umadessas visitas fadadas a não se reprodu-zirem, a never more pelo apartamentode mútuos destinos.

Nascida em Viena a 23 de Junho de1810. Fanny Elssler por ocasião do en-contro no Munsch, contava sessenta eum anos de idade. Viena dera-lhe ber,o,dar-lhe-ia túmulo, em fins de 1884, se-te meses após a morte de Maria Ta-glioni, pobre depois de millonàrU ex-pirara em Marselha.

A Taglioni e Elssler deixaram memo-ria semplterna na arte coreográfica. nelase apresentando soberanamente a ~!n*douros na lembrança de duplo cortejode admirações, tendo Inspirado atençãoe louvores a grandes cultores da poe*!*da prosa e da música.

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o pseudônimo de Marivone, trabalha no rádio a cantora Lourdes Cardoso,cuja atuação em 'Rapsódia Carioca" é das mais apreciáveis. Dedicando-se aogênero popular, interpreta com muita naturalidade o nosso samba, sem imitar

esta ou aquela estrela de rádio. Nascida e educada em São Salvador, conta, presente-mente, vinte e cinco anos de idade, uma vez que nasceu a dez de maio de 1922. £euprimeiro contacto com o microfone deu-se na Bahia, por intermédio da Rádio Socieda-de, onde, nessa época, também atuavam Erik Cerqueira, Dorival Caymmi e An tonieiaLopes. Nessa emissora velo a conquistar o título de "a melhor cantora popular do Nor-te" e a conhecer Erlk Cerqueira, que a trouxe para o Rio, lançando-a através da RádioTransmissora, no decorrer de 1938. Na PRE-3. Marivone teve oportunidade de apresen-tar alguns números de sucesso, sem conseguir, contudo, giavá-los em disco. Mais tarde,quando da criação da Rede Fluminense de "Broadcastlng", para aí se transferiu, tra-balhando com vários "medalhões", como Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves e outros.Além cie sua presença no rádio, dedicava-se ao estudo, tendo concluído o curso ginasial.No momento, pertence á Rádio Globo, desempenhando funções na Divisão de Rádio-Teatro, e atuando em 'Rapsódia Carioca". Seu maior desejo, porém, é ser rádlo-atrz,o que espera ser muito breve. E' solteira; gosta muito de cinema: não despreza o oa-nho de mar e aprecia o futebol.

AUL Longras começou sua carreira como locutor de programas, ao microfone daCruzeiro do Sul, ao tempo em que Heber de Boscoli ali brilhava. Mais tarde, se-duzido por ótima proposta da Rádio Ipanema, ali foi trabalhar na qualidade de

animador de programas de calouros, além de atuar nos de estúdio. Nesse prefixo tevesua primeira oportunidade no setor esportivo, substituindo Erik Cerqueira, duranto atransmissão de um renhido jogo entre o Flamengo e o Vasco. Da PRH-8 saiu para in-gressar na Tamôio, sendo encarregado da feitura dos jornais falados. Mais tarde, comJanuário Ferrari, lançou "Para você recordar" e "Cancioneiros famosos", dois progra-mas ainda existentes. Também colaborou na divisão de esportes, auxiliando o MárioProvenzano. Atuou ainda na PRG-3, lendo telegramas dos jornais falados. Por fim,estrelou como rádio-ator, fazendo o papel de Faustino, na novela "Rosa de sangue",irradiada pela PRB-7. Foi um tipo característico, que ainda hoje é lembrado por todosos ouvintes. Com a saída de Antônio Cordeiro da PRA-3, Renato Murce convidou-opara dirigir a parte espoitiva da Rádio Clube do Brasil, embora tivesse sério concorrenteao posto. Feitos os "tests" necessários, Raul Longras levou a melhor, assinando contra-to de exclusividade da PRA-3. Na qualidade de "spcaker" esportivo, já visitou váriosEstados, a fim de transmitir grandes pugnas futebolísticas. Carioca de nascimento,cresce, cada vez mais, na estima dos "fans". De estatura mediana e um tanto gordo,seus companheiros de estação o apelidaram de "Azeitona". Raul Longras já integrouum conjunto vocal.

GENTE DE RADIO mente para a REVISTA DA SEMANAEM QUATRO Pòr ARMANDO MIGUEIS ^èáã

4 aventura radiofônica de Paulo Roberto começou no tempo do Programa Case,quando lhe entregaram a redação de textos e a elaboração de programas. Depuis,na falta de um locutor, veio, também, a ocupar o microfone, lendo textos e anun

ciando artistas. Com i correr do tempo seu nome foi ganhando popularidade e umdia chegou á direção artística da Rádio Cruzeiro do Sul. onde manteve programa-, deenorme sucesso, como "Lira dç Xopotó", "Teatro da Clnelãndla", "Vozes do morro" etantos outros. Escreveu, também. "Coisas eme incomodam na Cidade Maravilhosa",lidas ao microfone pelo atilai vereador Ari Barroso. Deixando a Cruzeiro, ingressouna Tupi, ai mantendo "Serestas de Silvio Caldas" e outras agradáveis atrações. DaPRG-3 passou para a prestigiosa Rádio Nacional, escrevendo, entre outros, os progrU-mas "Obrigado, doutori", "Nada além de dois minutos", e "Almanaque Kolinos". Co-mo narrador, apresenta "Caricaturas" e Já comandou "Almanaque Kolinos". Formadoem medicina, exerce es.:a profissão na Maternidade de Cascadura, onde, aliás, usa seuverdadeiro nome, que é José Marques. Também dirige uma revista médica e chefia odepartamento de publicidade de Importante laboratório. Possui um livro publicado, noqual reuniu uma série de anedotas sobre o ex-ditador Getulio Vargas. Colaborou emvários jornais e revistas, assinando ainda a seccão radiofônica de uma revista cariocaEspirito folgazão, Paulo Roberto, que é mineiro de nascimento, tem sempre um casopitoresco para contar. _•_' defensor intransigente da música popular brasileira.

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C teatro de revistas tem em Celeste Aída Santana um dos seus mais destacadoselementos, o mesmo acontecendo ao rádio, que, embora contando com seu con-curso esporadicamente, nem por isso deixa de valorizar-lhe o trabalho. Inician-

do sua carreira radiofônica ao microfone da Guanabara, quando Alberto Manes eraseu diretor, a hoje esposa do ator Cole Santana não mais interrompeu-a. Trabalhoucom Barbosa Júnior no ' Programa Picolino", ao tempo da Mayrink. Veiga; cantou naextinta Cajuti, na fase áurea dessa estação; atuou em diversos cartazes humorísticos daTupi e hoje é uma das atrações da PRE-3, aparecendo ao lado do esposo em cortinascômicas e em duetos humorísticos. No teatro, trabalhou em diversas companhias derevistas, sendo que no momento integra o elenco de Chianca de Garcia. Sua pres»nçaem "Um milhão de mulheres" foi destacada, o mesmo acontecendo em "O rei do sam-ba". Na ribalta, Celeste Aída experimentou a maior emoção de sua carreira artística,quando lhe coube ser j. limeira figurante na revista "Camisa amarela". Com trinta edois anos de idade, pois nasceu a 1 de setembro de 1915, a conhecida artista não pre-tende abandonar o palco, — mas isto não a impede de colaborar no "broadcastlng"Celeste Aída breve visit_.rá alguns países sul-americanos, acompanhando o elenco deChianca de Garcia. E' possível, também, que realize curta temporada numa das emis-soras bandeirantes, uma vez que já recebeu duas interessantes propostas. Fora do radioe do teatro, ela dedica-fe à leitura e ás diversões.

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A CORPORIFICACÁO DA CONSPIRAÇÃO REPUBLICANA

Por VI RI ATO CORREIA

(Da Academia Brasileira de Letras)

(Especial para "REVISTA DA SEMANA7')

*

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RA a 11 de novembro de 89. Fal-tavam apenas quatro dias paraser posto o trono abaixo e ainda

não se tinha, a favor da República, umaúnica palavra daquele que ia ser o proclamador do novo regime.

Até ali os intuitos de Deodoro eramapenas derrubar o ministério Ouro Preto.

Só na noite daquele dia. o velho ge-neral se decidiu a ser chefe de uma re-volução republicana, ou melhor, s;í de»cidlu a aceitar a feição republicana quese havia dado à conspiração em que eleestava envolvido.

E foi Benjamim Constant, com o seuprestígio e a sua pertinácia, quem tevea habilidade de torcer Deodoro. A con-versa entre os dois, a conversa em quese tratou decididamente da forma degoverno que a conspiração implantaria,essa só se realizou às duas da tarde,naquele dia 11, em casa do general, nosobrado do Campo de Santana. Esta-vara presentes o tenente SebastiãoBandeira e o capitão Hermes da Fon-seca.

Benjamim começou dando a Deodoroa notícia de que o general Almeida Bar-reto aderira ao movimento. Velhos res-sentimentos traziam separados os doismilitares. Mas, ao saber que o seu an-tlgo camarada corria ao seu encontro.

Deodoro emocionou-se. Benjamim apro-veltou a emoção para lhe Influir no es-pírlto. Aquilo não podia continua.* como aspecto de uma agitação de classeNão poderia ser uma "quartelada", nemum pronunciamento militar com fina-lidade inferior de deposição de um mi-nistério. O país estava agonizando. Oimpério estava podre e caía aos peda-ços. O movimento devia dar vida aopaís, vida nova, cheia de seiva e de li-berdade. E essa vida nova não podiaser senão a República. O Exército teriao coração agradecido da pátria no diaem que arrasasse o trono. E não haviaoportunidade melhor do que aquela:todas as simpatias se congregavam cmderredor das forças armadas para queelas realizassem a sua maior obra Eranecessário dar ao movimento uma fel-ção de popularidade. Era necessário quea revolução fosse uma revolução nado-nal. Deodoro, deitado na cama de en-fermo, ouvia-o com interesse e com en-levo. Benjamim julgou que havia chega-do o momento culminante e disse iiipo-peradamente:

— Para trabalhar conosco devemosconvidar Quintino Bocaiúva, AristidesLobo, Lopes Trovão, Rui Barbosa...

Ainda não havia concluído de dizer oenomes dos chefes republicanos, J4 Deo- O marechal Deodoro do Tontaca. pToclamador da Repúblico

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, jn<1 à osquorda: D. Pedro II caiu som resistência. E quase sem acreditar que estavaN0p(1<Jcaindo-¦• Aqui apareço o volho Imperador, em companhia do sua (amíll..: a lm-mosnio eBQ

imporjal D. Isabel, o gonro, Condo D'Eu, e seus netos,peratriz-

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n.trva sentado na cama, pergun-doro cstf.v»tftndQue tomos nós com paisanos?

nénlamim volta aos argumentos expôs-

Pala vários minutos, com mais ca-l°S'

mais vibração. Sebastiáo Bandeira.

Tao lado, aluda-o. Não. náo 6 possi-1

, . revolução náo pode ser um pro-

nunclamento de fardas; deve ter, para a

grandeza, uma expressão nacional.

ó general cedeu. Por fadiga o;, por

rielicnde/a/a verdade 6 que cedeu Que

viessem oa paisanos!Combinou-8e que Deodoro mandasse

chamar á sua casa os comandantes dos

corpos da 1." Brigada que ainda não ti-

nham aderido à conspiração.

E não se espantem, leitores 1 aventou-

rtli dentro daquele quarto a Idéia do

velho general ter, com o próprio minis-

tro da Guerra — o visconde de Mar a-

caju. um entendimento sóbre o golpe

que se ia dar. O ministro da Guerra

devia ser prevenido para que, como mi-

litnr, não sofresse as duras consoquen-

cias que poderia trazcV uma luta onere

compauheiros de classe.E por (pie não havemos de prevê-

n(r também o Floriano? — lembrou o

futuro proclamador.A uleiiria fulgiu em todos os rostos.

Floriano Peixoto, como ajudante gene-ral do Exército, tinha nas suas mãos a.smolas 'Ir todo o serviço militar. A suaadnfi.lo tornava facillma a vitória domovimento.

Pois eu vou mandar chamar oFloriano, — disse Deodoro, resoluta-mente.

Não havia tempo a perder. A rcu-nlão. com a presença dos chefes c!vls,devma ser naquele mesmo dia. ha no-ve da noite, ali, naquela própria casa.

Benjamim e Sebastiáo Bandeira tal-ram à procura dos chefes da propagan-da republicana.

De fato, á hora marcada, Quintino,Aristides, Rui, e Francisco Glicério. che-

gavam ao sobrado do Campo de San-tana. Ja lá estavam Cantuárla e o ma-

jor Solon.E i' conferência foi, no começo uma

coisa profundamente constrange;.*o.Deodoro recebeu os paisanos, de enarn-bre, deitado ao comprido num sofá. de

peite para o ar, com a respiração em-

baraçada por uma ligeira crise de disp-nela.

Benjamim fez as apresentações. Equando ôle esperava que o general di.s-sesse qualquer palavra amável às visitas,o general ficou calado, Incrivelmentecalado, incomodamente calado.

Por q\ie não falava? Porque a mo-léstia lho Impedia? Não. Dessas coisasque acontecem. Não falava porque nãofalava. Como que um aborrecimentolhe travava a língua. Como que umconstrangimento lhe regelava a vontade.

As visitas entreolhavam-se discreta-mente. Ora, essa!... Benjamim estavaaflito, enfiadissimo. Nunca os minutostiveram, como naquele momento, o cia-ração de séculos.

-- O chá está na mesa, disso ,tmcriado que entrou.

Deodoro. sem se lembrar de que es-lava diante de hóspedes de cerimônia,respondeu .secamente:

— Não quero chá.As palavras do criado, as palavras

do general, como desanuviaram a cuca-bulaçáo de Benjamim. Acendeu-sr_-lhea voz. As palavras brotaram-lhe na bocacom espontaneidade e tanta veemência(pie êle próprio se surpreendeu. Fezuma exortação sincera, candente, infil-Lrante, Os que ali estavam, disse coma voz e as mãos trêmulas pela maisprofunda das emoções, os que ali es-tavam, ali tinham ido pedir redençãoda pátria. A pátria só pela Repúblicapodia ser redimida. Os homens dt pa-triotlsmo, que ali se achavam reunidos,em nome do Brasil concitavam o .."róidos campos do Paraguai a proclairar aforma de governo epie redimiria a na-ção.

Deodoro tinha um coração proiuu-damente emoclonavel. Quando Benja-mim se calou, tremiam-lhe as mãos.tremiam-lhe as belas barbas brancas, eos seus olhos mostravam uma comoçãovizinha das lágrimas.. Sentou-se no sofá.E lentamente, arfantemente. falo..:

— Eu queria acompanhar o caixãodo imperador que está velho e a quemrespeito muito.

E depois de passar e de repassar, comoera de seu hábito, o dorso de uma dasmãos contra a palma da outra, munnu-rou tristemente:

Floriano Peixoto disse: "Seu Manoel, a monarquia é inimiga disto".

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Benjamim Constant, o homem que convenceu Deodoro.

Ele assim quer... Façamos a Jle-

pública.Fulgiram subitamente as fisionomias

de todos os homens. Houve, por segun-dos, um silêncio venturoso. O geaeral.com um sorriso espelhado nas longasbarbas, disse:

Benjamim e eu cuidaremos da açãomilitar. O senhor Quintino e os seusamigos organizam o resto. Para mim

quero a pasta da Guerra. Seja Benja-mim o chefe do governo.

Benjamim ergueu-se vivamente da ca-deira

Eu não! O chefe deve ser voe.'. Não, não! clamou Deodoro. Sejr.

então o senhor Quintino.

O grande jornalista republicano pro-testou. Ele não! Deodoro, só Deodoiu »'

que devia ser o chefe do governo. Ne-nhum, nenhum outro.

Agora era a sala inteira a fazer aaclamação.

— Está bem, está bem! concluiu ovelho soldado. Serei. Não se vá brigar

por isso.

A conversa tomou vivacidade e calor.Qual devia ser o dia da deflagração

do movimento?O major Solon opinava pela precipl-

tação do golpe. A oportunidade eraaquela e não se devia perdg-la. Devi".-se aproveitar o entusiasmo que ia pelosquartéis e a inteira ignorância do govr.r-no no que se referia à conspiração.

Alguém lembrou que, no dia 20 da-quele mês de novembro, havia a insta-laçáo da Assembléia Geral, no edilcicdo SennHo o Imperador e famiP» !m.

perial, o gabinete, os representantes danação compareceriam todos à solenida-de. O golpe devia ser dado naquel-? dia.As tropas revolucionárias cercariam oSenado e, a hora da cerimônia da ins-talação, prenderiam todos que lá estl-vessem.

Solon não concordou. Esperar até odia 20 era demais. Até lá o governo tonaconhecimento do que se estava tramau-do e tomaria medidas. Era preciso nãocontar tanto com a inércia do governo.

Havia, agora, na sala, um otimismoinflamavel. Tudo estava côr de rosa e ri-sonho. A vitória seria segura, inevitável.

O único preocupado era BenjamirrAnuviava-lhe o espírito a figur:_ deFloriano. Deodoro sorria daquela in-

quietação.Eu já lhe disse, deixe Floriano

comigo. Vou mandar chamá-lo. Eu comcie me entendo.

Houve na sala quem duvidasse daadesão do ajudante general do exército.

Deodoro. aliviado da crise de dispnéia,estava agora de bom humor, sorridento.

Não sejam pessimistas. Deixem oFloriano comigo. Eti o conheço bem.Já temos conversado algumas vezes. Jáo tenho abordado sobre questões r.iilita-res e êle sempre me disse qye não semeteria em coisa alguma que só tives-se por fim derrubar ministérios Umavez...

E contou. Uma vez, estavam os doisconversando sobre assuntos da c^asce.quando Floriano, pegando com os doisdedos o botão da farda, disse-lhe: • •Seu Manoel, a monarquia é inimiga dis-

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A esquerda: aspecto exterior ('. edifício da Biblioteca da Universidade de Cambridge A direita: capela de São João, á margem rtò ri Gambritige

LONDRES

— Como muitas outrascidades britânicas, Cambridge —cujo nome significa "ponte sobre

o rio Cam", — sede de uma das duasgrandes universidades inglesas, teve s-uaorigem em um convento e em um mei-cado, invariavelmente construídos, aiati-gamente, nos vãos de todos os rios im-portantes. Situada a cerca de 5G mi-lhas de Londres, Cambridge encontra-seà beira do rio Cam, na orla dos pauta-nos da Inglaterra Oriental que corrematé o Mar do Norte. E' uma regiãochã, varrida por ventos fortes, de quetanto gostava Tennyson, e um sentidode amplidão é peculiar a tal paisagem.A grande maioria dos ingleses conhecea cidade por sua Universidade, a qual,como a de Oxford, é considerada umpatrimônio nacional.

A origem da Universidade, fundada háquase 700 anos, remonta aos estabeleci-mentos religiosos de ensino, estabelei/i-dos na aldeia, na Idade Média, e quese transformaram em importantes cen-tros cie educação, estimulando 3á artese atraindo muitos estudantes.

Como cidade, Cambridge está muitoespalhada, tendo um diâmetro de quasequatro milhas. E, afora os edifícios dauniversidade, não tem muitos aspectosinteressantes. Mais do que em qualquer

TIROU O SEU NOME DE UMA PONTE E O INÍCIO DE SUAVIDA UNIVERSITÁRIA DE ESTABELECIMENTOS RELI-

GIOSOS DE HÁ 700 ANOS ATRASDe WALTER HOLTON

(Especial para "REViSTA DA SEMANA")

outra cidade universitária, a universida-de propriamente dita está dentro da ei-dade, o que muito contribui para seuinteresse e beleza.

Há em Cambridge nada menos de de-zoito colégios para homens, todos defundação antiga — o mais velho, Pe-terhouse, fundado em 1281 — e doiscolégios para moças, construídos na úl-tima fase do século passado, constituir.--do uns e outros uma formosa diversi»dade de edifícios, alguns de pedra cin-zenta e outros de tijolos.

Cambridge é uma cidade de torres eportas, em estilo medieval, dominandotudo a Great St. Mary, a antiga igreja-universidade, que é um autêntico mo-numento da cidade.

Muitos dos terrenos dos colégios che-gam até o rio, formando o que se dono-mina os "backs", uma das maiores atra-ções da cidade. Quer caminhando, quer

passeando num bote, pode-se admirara beleza dos veneráveis edifícios cinzen -tos, erguidos no meio de lindos prados,recolhidos arvoredos e casas ameiadas.Uma vintena de pontes de pedra, cie umsó arco, cruzam o pacato rio e, por todaparte, vê-se a sombra das tilias o doscastanheiros, dos salgueiros e feiasTvuio é muito tranqüilo e muito brita-nico.

De todos os colégios o King's College,é o mais notável, e sua capela é verda-deiramente magnífica. Representa omais esplêndido exemplo, na Inglater-ra, de arquitetura gótica perpendicular.E' igualmente bela por dentro, dandouma sensação de espaço e magnitude. Aabóbada é a mais linda de todas asexistentes. Os vitrais são alguns dosmaiores e mais formosos do munc.o. Oscolorido das grandes rosáceas é esquisi-to e inesquecível.

Encontra-se próximo o Colégio Ciare„o mais formoso de todos, harmoniosamistura dos estilos gótico e clássico, üNovo Pátio é uma das mais nobres cons-truções erigidas em Cambridge nos uiti-mos 200 anos. Contígua está a Casa doSenado, sede do organismo legislativoda Universidade, um dos prédios maisbonitos do lugar. Mais longe vemos ocolégio Trinity, o mais rico, com suamagnífica torre e o quadrangulo maisimpressionante da Europa.

Há vários museus e galerias de arte.sendo o principal o Fitzwilliam Muse mi,no qual, entre outras coisas, pode-secontemplar uma famosa coleção de ma-nuscritos de músicos famosos. O Jar-dim Botânico é também famoso, vindodepois do dos de Kew.

Junto aos edifícios universitários ou-contramos as indústrias. Não são mui-tas e, exceto a agricultura e a moasüo-m,surgiram das exigências da universida-de. Há a editora denominada Cambrid-ge University Press, fundada em 1521,e que emprega quase 500 pessoas, e aCambridge Instrument Company. quecomeçou a fazer equipamento médico,para os colégios, há 60 anos e agorafabrica instrumentos de aviação. Ou-

(Continua na pág. 50)

A esquerda: vista aérea fie Cambridge. A direita: a vida universitária em Cambridge. Detalhe da sala de leitura da biblioteca da Universidade.

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Em tinia: 0 King's e o (Mure College, em Cainbrldge. Em baixo: um dos canais dc Cambrldge, chamados de backs", vendo-se o Queenfs College, do lado esquerdo. T - .1 li1I 1

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PARIS,

agosto (Pelo "Bandeirante*da Panair do Brasil) — Em to-dos os bairros da cidade, nas ruas

e praças de maior movimento, se achaminstalados os núcleos do novo movi-mento político francês, o "Raásemble-rnent du Peuple Prançais" (União doPovo Francês) chefiado pelo generalCharles De Gaulle.

Segundo nos informou o sr. Catroux-,diretor dos "Serviços de Imprensa e In-formações" desse movimento, o "Ras-semblement" já conta, em seus trêsmeses e pouco de existência, nada me-nos de 840.000 membros em toda Fran-

ça, 220.000 nas colônias e 21.000 noexterior. O seu emblema é a Cruz deLorena sobre um fundo preto, com as

primeiras iniciais do nome do movi-mento: R. P. F. Nas janelas e nas por-tas de cada núcleo, aparecem numero-sas fotografias do general em váriasatitudes, como também cartazes e bo-letlns de propaganda. De certo modo.esses núcleos fazem lembrar os do tns-temente célebre integralismo, no Bra-sil, antes do golpe getulista de 1937.

Os adeptos do general pagam cemfrancos por ano (uns dezesseis cruzei-ros na nossa moeda) e recebem gratui-

tamente o porta-vo.í do movimento,um hebdomadário bastante bem feito,

o "L-Etincelle". Mas que pretende o ge-neral com o movimento que chefia' ¦-

Aí é que está o busllis... porque o ge-neral. apesar dos discursos que prenun-ciou e das entrevistas que concedeu,ainda não se definiu com suficienteclareza, continuando a ser Uma esíin-

ge difícil de ser decifrada.

A VOLTA DE DE GAUIXE A POLtTÍÇA

Em Janeiro de 1946, quando o gene-ral De Gaulle se demitiu do posto de

presidente do governo, provisório da

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Nas três fotos de cima, da esquerda para a direita: O general Charles De Gaulle melhora ta "W^^,^?0*^ ll08rio onde repousam heróis da guerra, O «Rassemblement» documenta tudo ^B^^^-^^J^^ far(1ado, com suajornais da França. Raras vezes o general De Gaulle aparece à paisana. Mesmo nos V^éto^n^^W Más os paismelhor pose militar. As crianças de Bayeux apertam a mão do homem famoso, o quase-lemlario general De ¦¦••¦'*

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O NOVO MOVIMENTO POLÍTICIJÁ CONTA COM MAIS DE 1.000.MOVIMENTO E O SISTEMA DEUMA ESFINGE — A INDI^ÊREN

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República, retirando-se para sua belaresidência de Colombey-les-Deux Egll-ses, no Alto Marne, acreditava-se que ofamoso militar havia abandonado de-flnlttvãmente a política. Com efeito,durante certo tempo não mala se fezouvir sua opinião, vivendo quase esque-cldo, em companhia de sua e.oôsa e desua filha, na referida localidade. Mas,depois do famoso discurso do presidenteTruman, que alterou completamente osrumos da política internacional, o ge-neral Do Oaulle reapareceu repentina-mente no palco dos acontecimentos,pronunciando um discurso que abaloua Europa e fundando, em seguida, o

"Rassemblement", do qual se procla-mou chefe.

No estado babelesco da política in-ter nacional, o presidente Truman e o

general Charles De 'jauilo, aparente-mente andam de mãos dadas Ambosquerem, e dizem que não querem, serditadores mas ao mesmo tempo se de-ciaram democratas, mas "democratas dl-ferentes", se é que a democracia podeser dividida e modelada ã vontade decada chefe do govOnio... Preconizandoa instituição de um Estado "fortalecido ',

atacando fortemente a Rússia com a

qual êle antes acvnsell.a.a os francesesa colaborar Intensivamente, sendo apoia-

do' por elementos reacionários e pela,burguesia, pronunciando discursos qué|poderiam ser identificados como totali-,tários, De Gaulle é encarado como um;candidato a ditador, náo ã Ia Hitler.mMussolini, mas a um ditador "diferen-

te", ou melhor, o che.e de uma '-demo-,

cracia fortalecida".. .

DE GAULLE F. O POVO FRANCÊ*S

Estranha atraçi >, essa do poder! O

general De Gaulle, quo Já havia entra-do para a história como ura dos llber-tadores da humanidade do jugo nazi-

(Continua na pág. 50)

i!::l

Mtus crianças votarão nele no dia de amanhã? Na foto em baixo: u general Charles De Gaulle fala.. . E 120 mil pessoas, — e. *"";:!|:S•n- estas, muitos que são seus adversários e outros simples curiosos - ouvem o discurso do homem que ajudou a salvar a ^uu,

j..,do nazismo, mas agora clama contraditoriamente por uma "deu ocracia forte'. n!

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SKfc. t5_»-.'' í*fâ& _ft fli WÊ >& ^|) ^SWI

FRANCÊS JJ

íefiádo pelo famoso general,de adeptos — os núcleos do

pagàndà — continua sendodo povo francês — incerta eeneral — outras notas.1s0n vainer"A DA SEMANA" à Europa)

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DIZEM

— e Isto é confirmado pela voz do povo - -

que a mulher esperando bebê deve ser pronta.,mente satisfeita em seus mínimos desejos. O une-

dotario popular, os almanaques de ano-novo, as línguasde sogra, o palavrório fértil das parteiras, estão cheios docasos interessantes a respeito, desde o cômico ao trágico,ao comum ao mórbido. O desejo de madame LeonorMatos náo foi doentio nem tão exótico. Apenas, coquetee tíengosa, madame queria um par de sapatos. T-ta qua-tro meses estava casada, agora eontia os primeiros .si-

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ls de gravidez. Como intimo amigo da família eu ti-

nhi, [do visitá-la: ,O'. Zezito, não estou passando bem. Como tenno so-

frici0! Nada posso comer. Tenho enjôos que vocS nâo

imagina. E só limonada, limonada.__T E' natural — tentei socegá-la, sem sabor se real-

mente tais manifestações eram normais ou não._- E que enxaquecas terríveis me consomem!

No seu quarto, de persianas Bemi-corridus. guardan-do uma penumbra cheirosa à mar, estavam também aeréta, a soberba madame Cabral, que nunca deixava afilha, para desespero do genro, mais Merceaej, aerodlnâ-mjca meninn-moça. irmã caçula de Leonor, que tam-bêm viera visitá-la. A conversa desusara corrente comoum riacho, "fulana está mais magra, o fUnlnho é um

perigo, dizem que", etc, etc, desaguara enfim no marinevitável dos desejos. E depois ne terem surgido â tonacasos monstruosos e burlescos de mulheres acoi.ietidasdesses desvários, foi que, confessando não se, como taiscriaturas, orgulhando-se de, neste ponto, sei superior asoutras mulheres, madame Leonor dum niomf.nto paiaoutro teve a vontade de comprar um par de sapatos:

O meu amorzinho (o respectivo consorte), me deuuma bolsa branca, de matéria plástica, à última moda.Mamãe me trouxe um vestido branco. Agora quero umpar de sapatos brancos.

Tinha tido uma educação livre, quero dizer, fora ex-cessivamente mimada pela mamãe. O marido era outrocoração mole, continuava a fazer-lhe todas as vonia-des. E sobretudo, madame estava grávida.

Eu quero — repetiu, fazendo belcinho.A mamãe que a adorava achou que a filhlnha de-

veria ter o que pedia. Se não — seus olhos me prevê-niam — ela pode perder o filho, quem sabe?

Mas, Leonor — comecei, sem ligar muito os olharesde madame Cabral — como você pode ir comprar êr,t.esapato se nem pode levantar-se? Se o medico proibiu-lhe qualquer esforço?

Ela não se deu por vencida:Mercedes vai comprar.Eu? — pulou Mercedes de seu canto. — Eu náo.

Não vou, náo. Não tolero comprar nada para você Nadalhe agrada. Em todo você bota defeito E' exigente de*-mais.

Mas o que lhe custará, minha Irmázlnha0 Olhejuro que desta vez náo farei muita questão. E vocA jaestá vestida, num minuto se despachará.

Ora. que aborrecimento! — tentou a garota reagir.Mas a mamãe passou-lhe um rabo de olho:

Mercedes!Mas. mamãe. ..Vã!

A mocinha tentou outro argumento:Mamãe, a senhora bem sabe quo odeio sair .s •••.!-

nha, principalmente para fazer compras para Leonor.Os rapazes, na rua, ficam loucos por mim. Bolem co-mlgo, dizem-me ousadias, muitos me acompanhamAlém disso tem os caixeiros. mamãe. A senhora sabecomo eles ficam quando uma moça como eu mtrn naloja.

Ora, minha irmásinha — acudiu Leonor -- se sóisto a impede, Zezito poderá acompanhá-la.

Derrotada, Mercedes náo teve outra alternativa1Está bem. Meu destino é servir de empregada prira

você. Nem com o seu casamento me livrei... Mas fiquesabendo que só consinto para que seu filho nada sofra.Não quero que depois me chamem de assassina Vamos,Zezito.

Muitos poderão pensar que aceitei o encargo 'le servirde bengala á Mercedes por mera gentileza á gestante eá mãe cia gestante. Náo é verdade. Tão pouco receava vmorte do feto. Não acredito nestas bobagenó Minhaveleidade literária foi quem me disse que fosse. Todosujeito metido a escritor sofre da mania de experiência.Eu nunca havia assistido a uma compra de sapatos uemulher. A oportunidade náo podia ser melhor

Vamos. Mercedes.Esperem — falou Leonor - Ouçam direito como

eu quero o sapato.Já começam as exigências - - resmungou Mercedes.

Leonor não a levou em consideração:Quero um sapato sóbrio, sem espalhafato, elegante,

ao mesmo tempo que chame a atenção. E q1^ sejabranco, fechado, n.° 34, salto 2.

• Vai ser canja. Será facilimo - - disse eu, quandosaimos, - - Na primeira sapataria haveremos de encou-trá-lo.

Mercedes me lançou um dos seus olhares latentes dedebique e perversidade:

—• Você pensa assim?Chegamos à Avenida Sete de Setembro, onde estão as

sapatarias para todos os gostos. Entramos na primeiraioja q\ie encontramos. Um dos caixeiros acorreu solicito:

O senhor tem ai um sapato para senhora, serio,elegante, branco, n.° 34, salto 2?

O caixetro meditou um pouco:Branco. 34, salto 2. . . E' fácil. Esportivo, abertinho,

nâo é?

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Conto de VASCONCti OS MaIANão. náo. Quero fechado. E' para costume.

O caixetro pensou de novo:Náo. Não temos assim. Branco, fechado, 34, salto

2, nao temos. Nessas condições temos com salto umbocadinho maior. 3, serve?

Deve servir — aventurei. — Que importa um ridi-cuio pontinho a mais?

Mercedes nem se dignou dar-me atenção, como quemdiz: "náo dê palpite errado, seu bobo".Náo sei se serve — respondeu ao empregado.

Nao 6 para mim. E" para minha irmã, uma senhor-, queesta grávida e, por isso, mesmo o médico proibiu-lhe usarsalto alto. Só eu telefonando...

Pois não, pois não - - e o comerciário, se curvando,nos deu o telefone. Por um milagre raríssimo na Bahia,a ligaçào se fez logo.

Alô -- fez Mercedes. — Quem fala? Cecília? Cecília,chame mamãe. Sim... Mamãe? Olhe, mamãe, acoamosum sapato quase como Leonor quer. Branco, fechado.C4, serio elegantíssimo, um amor. Mas a questão estáno salto. N." 3. Sim, um ponto a mais. Sim. A senhoraquer perguntar a Leonor? Sim, espero...

Pausa de alguns segundos. Mercedes balançava aperna.

Aló - - tornou ela. ¦ - Mamãe? Sim. Nâo? Só cp-.eríalto 2? Sim, sim senhora.

Mercedes desligou. Sua boquinha tinha um ritus deraiva e ironia:

Ia ser sopa. em? E isto é só o principio, voY vai\er.

A senhorita leva? interveio, delicado, o caixe-:o.Desculpe-me, mas a "rainha" recusa. O senhor te-

nha paciência. •Ora, senhorita, estamos aqui para servir o freguês,

Quando iamos saindo, porém, êle nos chamou:Permita-me uma sugestão. Agora me lembro de

que temos um sapato multo bonito, elegante, sério, pre-prio mesmo para costume, n.° 34, fechado, salto exata-mente 2. Apenas náo é todo branco. Tem marron tam-bém. A senhorita quer vê-lo?

Mercedes me olhou, eu não discordei, o caixeiro apa-nhou uma caixa na prateleira, abriu-a.

Oh! — exclamou Mercedes, com surpreendente en-tusiasmo. — Oh! Zezito, que lindeza!

Eu me esforcei para ver beleza e distinção naquelevulgar sapato de duas cores. Nada consegui. Mas quevale uma prática e seca opinião masculina sobre um parde sapatos para senhora?

Lindo! - - tornou Mercedes, tomando um pé do cai-çado, mirando-o, namorando-o. Lindo, não é, Zesito?Leonor vai gostar, só pode gostar, não pode deixar degostar, E esta fivelinha dourada, que amor!

Será? — duvidei eu.A senhorita pode levá-lo condicionalmente, — açor-

reu o empregado - - Caso a madame náo o queira, nós oreceberemos de volta, ,

Quanto custa?¦ Duzentos e cinqüenta cruzeiros.

Duzentos e cinqüenta cruzeiros? — assombrou-scMercedes. (Ai a inata vocação para a pechincha roanl-festou-se na burguezinha) — Puxa! Caro pra burro!Náo deixa por menos?

Ai a inata eloqüência comercial manifestou-se no cai-xeirinho:

Náo pode ser menos, senhorita. Compreenda quecalçado subiu muito com a guefta e continua subindoacabada a guerra. O couro está por um absurdo e é dl-ficil encontrá-lo. Este lindo e distinto sapato náo estácaro. O preço é tabelado na fábrica. O nosso lucro é pe-queníssimo, etc, etc.

Mas sempre Mercedes conseguiu uma vitorlaslnhr.. Pa-gou duzentos e quarenta e cinco cruzeiros, a caixa en-rolada nos foi entregue, saimos. Mercedes estava raclian-te. Aquela ingrata tarefa lindara com rapidez. Isto pen-rava ela, isto m'o disse. Mas assim que Leonor viu ocapato, quase teve um ataque de raiva e decepção:

Mamãe, olhe que horror! Que coisa pavorosa estamenina achou de me trazer! Olhe só, mamãe, eu vouusar esta porcaria? Você está mas é querendo me plrra-

ar. irmã desalmada!

E vitimada por uma crise de choro, Leonor nos ootoupara fora. "vão, vão trocar esta pinóia. já, e só me tra-gam o que pedi, branco, fechado. n.° 34, salto 2". Re-voltada, náo só pela recusa da irmã, mas Já pela descon-slderaçáo ao seu gosto, Mercedes saiu, eu ao seu lado,rindo-me à socapa, carregando a caixa de volta. O cai-xeiro. bem educado, bom caixeiro, ficou triste, eram tíu-zentos e quarenta e cinco cruzeiros a menos em suavendagem diária, mas foi ainda muito delicado, devo.'-\eu-nos o dinheiro com um sorriso nos lábios.

Alt adiante haveremos tíc encontrar o dito cujo - -*afirmei.

Então Mercedes soltou a sua primeira risada gos-tosa naquela tarde:

Ah! você está se divertindo, não está? Você pensaque a coi6a é fácil, não pensa? Pois você vai aprendero que é comprar um par de sapatos para mulher, ptín-cipalmente para Leonor. Você vai aprender e arrenegar.

E eu aprendi. Aprendi e arrependi-me. A experiênciafoi dolorosa, custou-me uma longa e trabalhosa tarde.Corremos todas as sapatarias da Avenida Sete, desde oForte de São Pedro até São Bento. Depois fomos à ruaChile, onde estão localizadas as sapatarias granfinas.Vasculhamos inutilmente todas as casas do gênero. Emseguida, descemos á Cidade-Baixa, onde se aglomera ogrande comércio baiano, com o seu porto, seus bancos,as casas grossistas. Entramos em todas as lojas de cal-çados, em váo.

Só nos resta a Baixa dos Sapateiros, — lembr-d.E' a zona popular do comércio da Bahia. Tudo aii se

encontra, do mais barato ao mais caro, carnes, sodas,verduras. Jóias, couros, bijuterias, padarias, ferragens,louças, o diabo a quatro, nunca em quarteirões especia-lizados, mas na maior, na mais agitada, na mais coicrldaconfusão, tal como a massa de consumidores, toretosbrancos, mulatos, sararás, pobres, remediados e ricos,que a freqüenta e que a efervesce da manhãsinha até aboca da noite.

Que jeito? Vamos, — concordou Mercedes.Subimos pela balança do Taboão. Andamos para cima

e para baixo, tomamos bondes, palmilhamos a rua imen-sa, nadamos naquele imenso rio de desencontradas cor-rentezas, tomando empurrões, abrindo caminho a cotove-ladas. Suamos, cansamos, entrando e saindo de todas assapatarias em busca do famigerado sapato que íóssa só-brio mas que chamasse a atenção, e sobretudo, branco,fechado, n.n 34, salto 2. E de todas as bocas, solícitas ouríspidas, impacientes ou calmas, de todos os calmoõ, im-pacientes, ríspidos ou solícitos caixeiros, ouvíamos quasea mesma cantilena, com pequenas variantes, em vozesclaras ou roucas, exaustas ou descansadas, sibilantes oudoces, adultas e infantis, brutas ou amanteigadas:

Temos branco, fechado, salto 2, mas de n.a 35 paracima.

Temos branco, fechado, salto 2, mas de n.° 33 parabaixo.

Temos branco, fechado, 34, mas em saltos 1, i, 5.Temos branco, 34, salto 2, mas abertinho, muito

bonitinho, para esporte.Temos em salto 2, fechado, 34, mas não todo branco.

E de todas as lojas telefonávamos a Leonor, madameCabral atendia, ouvia os resultados da nossa peregrina-ção, entendia-se com a adorada filhinha que sempre nosenviava a mesma resposta:

Náo.Mercedes só faltava cair de cansada. Já se queixava,

seus pés doíam, andava com as pernas tròpegas, apro-veitava todas as cadeiras para sentar. Estava muito pá-lida, seus olhos não me chincanavam mais, pediam ape-nas misericórdia. E minha paciência se esgotou. Nãopude suportar mais aquela tirania fraterna, aquém ex-ploraçáo de vaidade mais velha. E ao receber a últimarecusa, estrondei pelo telefone:

Mas, madame Cabral, isto não tem cabimento. Jáé uma exorbitância de Leonor. Afinal de contas que dife-rença faz um sapato branco dum preto, que importânciahá na altura dum sapato, no tomanho dum pé? Tudonão calça?

A voz antes severa de madame Cabral entrou-me peleouvido, chorosa, suplicante, mãe:Meu filho, tenha mais um pouquinho de paciência.-mor sente apenas um desejo normal que deve ser sa-

tisfeito. A criança pôde náo vingar ou, caso nasça, quemsabe se náo sairá aleijada, o que será muitíssimo pior?

Tínhamos saldo às duas horas em ponto. Eram quaseseis. O comércio grossista já fechara. A Baixa dosSapateiros turbilhonava. Parecia um Carnaval. Bondesse arrastavam superlotados, bulhentos e velhos. Alto-fa-lantes berravam sambas. Pregões de jornalefros entian-çavam-se aos anúncios que os rárlos vomitavam numvolume atordoante. E a maré dos que saiam do trabalho,crescia, ondas aíluiam e refluíam numa pororoca contí-nua e fremente.

- Por hoje basta! — resolvi, furioso, — Sua irmásinhamimada que se morda, sua mamãe que se dane. seu so-brinho que morra. Se ela quizer sapato branco, fecha-ao, n.o 34. salto 2, que mande o marido comprar p nãoduas pessoas inocentes e bondosas como nós — vociferei.— E agora vai ser outra danaçáo tomar o bonde de volta.

Pusemo-nos a caminhar para casa. Defronte dum becoescondido, um homem sobre duas longuissimas pernasde pau, a cara pintada de branco, vestido num fr-quede xadrez, com uma cartola fenomenal barrou-nos ospassos;

— Aproveitem a ocasião! Grande queima de calçados'Sensacional liquidação da Casa Barateira! Calcados, cal-çados, calçados de todos os tipos, para todos'os gostos.

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(Cont. na pág. 58)

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DERAM-LHE o nome de Frledriçn

Wilhelm, por causa do rei prussla-no. file, contudo, não se conside-

rava prussiano, mas polonês, pois des- -cendia da família Nietsky — raça.fortede aristocratas, justadores e "super-ho-mens" quo, do reino de João Soblesül,passara à Alemanha. Uma família de"semi-deuses olímpicos" / .

Mas Nietzsclie, pessoalmente, era umfrágil ramo des:;a árvore poderosa. Her-dará do pai a fraqueza constitucional —nevralgia, olhos fracos, dores de cabeçaque lhe provocavam desmaios. Tinhamsido, essas vertigens, a causa da mortede seu pai. Uma noite, ao subir o.pus-tor Nietzsche cs degraus de sua casa,perdeu, subitamente, o equilíbrio e caiupara trás, batendo com a cabeça sobreas pedras. ...

Como resultado sofreu uma parahsiado cérebro, e em menos de um ano, ia-leceu. O pequeno Friedrich, .que aca-bar a de completar sete anos, fascinadoe terrificado, presenciou a tragédia. As-sistiu ao lento padecer durante todos,aqixéles meses, ã gradativa desintegra-çao do cérebro, á morte, ao sepultamen-to, ao túmulo. Tudo isso observou e8UComUa morte do pai ficaram sujeitos,Friedrich c sua irmázinha Ehsabeth, asombria influência de quatro nmlneresI- a mãe a avó e duas tias. Friedrichcresceu com uma psicologia

"efemina-da» __ mormente porque lhe era vedadotomar parte nos desportos. Aquelas ir-ritantes dores de cabeça e aquela ira-nueza dos olhos, minavam-lhe as Aor-cas Aquele "ministrozinho" estrábico,de

'corpo minúsculo e cabeça enorme,

capaz, apenas, de associar-se a irmã,era o objeto de zombaria por parte dosl'°Egae

feito, quando não estava emcompanhia da irmã, .via-se Nietaschequase aue completamente só. Tinhamedo dos meninos. Não sabia como f a-lar-lhes Não sabia imitar nem a gírianem as brigas que assistia constantemen-te Ou brincava com a irmã ou enter-rava a cabeça despenteada nos livros.

Passava o tempo lendo um livro ounutro — "exatamente como o pai antesdele" observava, a mãe com orgulho.Esta ambicionava que êle seguisse oexemplo do pai. Este sujeitmho elo-quente e solenemente impressivo, comos seus olhos azuis e o seu denso cabelocastanho, faria, da religião, edificanteexperiência para todas as velhas se-nhoras da congregação. O seu rosto eraa verdadeira imagem da eterna Weltsch-mer_ _ a Dôr do Mundo. No instanteem que nascera, haviam observado oscircunstantes que seus olhos pareciamcheios do sofrimento de Cristo. Tinhaum grande destino, insistia a mae. Tal-ves um destino de profeta.

Mandou-o para a Escola Preparato-,ria Pforta. Lá, Friedrich estudou poe-sia e ciência, grego e latim — tudo, naverdade, menos a vida. Os olhos o in-comodavam, como sempre. Experimen-tava horas de tortura após uma sessãocom os livros. Atirava-se sobre a camae perdia a vontade de viver. Nao lheera possível conservar os olhos abertosa uma luz brilhante. O sol dava-lhetonturas, uma vontade de grUar dedor. Somente a noite, com as suas som-bras frias, lhe trazia algum alívio. Eassim, ansiava êle pela obscuridade,pelo dormitório sem luzes, pelo silênciode sua cama. Era a noite a sua me-lhor amiga — a noite e a solidão.

Descobrira, porém, um passatempoque lhe confortava as horas solitárias.Desenvolvera-se dentro dele uma yai-xão pela música. Sempre que tocavaou ouvia os outros tocarem, perdia-seentre sonhos, e essa tornara-se, a pouco

. e pouco, a sua verdadeira vida. Encon-trava nas fantasias a energia que lhenegara a realidade. Revivia as aventu-ras, ambições e batalhas de seus bélico-sos antepassados. Conhecia, era sonhos,a violência sem o sofrimento.

Em seus momentos de vigília, todavia,conhecia o sofrimento sem a violência. ¦Os paclecimentos crônicos tinham-se-ihetornado exaustivos, quase insuportá-veis. Compôs uma peça de música e 'cie-dicou-a à dôr.

No entanto era jovem e queria viver.Possuía a curiosidade da juventudepara experimentar o mundo — a curió-sidade intelectual e, o quanto .possível',a curiosidade física. Deixou a EscolaPforta e entrou para a Universidade deBonn. Começou a beber; contou ánedu-tas escusas; escreveu poesias obcenas;de vez em quando, visitava bordéis.Leu o Childe Harold de Byron, o gritode guerra do individualismo egoísta, á"Bíblia da Juventude". Chegou a ba-ter-se em duelo. Tornar-se-ia um outroGoethe, um outro Fausto? Impossível— com aquele seu corpo doentio. Toi-nou-se-lhe a respiração curta e difícil.As dores aumentaram. Sucumbiram-lhe as forças. Depois de alguns meses•deixou a devassidão, renunciou à vida,enfiou-se num canto e reassumiu o seuposto solitário, à margem do mundo.-E entrou a desprezar a si mesmo.

Transferiu-se de Bonn para a Univer-sidade de Leipzig c mergulhou-no es-' tudo da língua. Desejava consagrar a.vida a ensinar, em vez de pregar. Por-que começara a duvidar dos princípiosde fé da religião. Perdera a fe na vidareligiosa. Começou a conjecturar seera possível a alguém viver com rmnalma forte num corpo fraco. Acima d»'tudo anelava pela fôrçajUsica, pelo.vi-gor da" mocidade.' Ressèntla-se do fato.de ha.er nascido velho. Desejava- mer-_guinar no cceano re vigora n te da" vida'4leptir o bater (i%& ond&s contrs o.jjel-...

 VIDA OE lETZòbH-FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE

(1844-1900) <SC

Por HENRY THOMAS e DANA LEE THOMAS

(Direitos adquiridos com exclusividade pela REVISTA DA SEMANAcom a Livraria do Globo, de Porto Alegre).

to. Recusavam-se-lhe, porém, os pé3, aabandonar a costa. Era-lhe preciso es-tender-se na praia e deixar que o sollhe projetasse um pouco de cal cr sobreo corpo indolente. Tinha, sexualmente,pouco desejo e isso o deprimia. Por quelhe eram negados os frutos da vida?Por que lhe era preciso renunciar aosprazeres dos sentfdos? Irritava-o a re-iigião porque esta encorajava a rerom-cia. Era um mecanismo perfeito de de-lesa para a sua fraqueza. Os santos ha-viam pregado o desprezo das paixões.Mas não teria sido possível, refletiaNietzsche, que tivessem esses santos lei-to da necessidade, virtude? Por que ba-verá alguém de envergonhar-se de ceucorpo quando este é perfeitamente sa-dio e capaz de desempenhar as suas fun-ções? Não seria verdade, porventura,que uns poucos neviróticos tivessem pri-meiro concebido a doutrina do pecadooriginal para justificar as próprias neu-roses e que todas as gerações subse-quentes de homens normais tivessem se-guido pensadores anormais como estú-pldos carneiros? Não era a nossa mora-lidade uma fraude? Não era a felici-dade o desígnio da vida? Não se d^sti-nava a ser, o próprio ato de viver, umaaceitação da vida? Que parte, então, de-sempenhava na vida. a religião? À me-dida que desenvolvia essa ideta, esfriou-se-lhe o sangue nas veias. Pois se via,face à face, com a seguinte dedução:A religião, longe de ser uma aceitação cuma negação da vida..

Que é, então, o que assegura a vida?A vontade de viver. Se Nietzsclie tives-se uma vontade suficientementa forte,venceria as dores de cabeça, as vertin-gens, o sofrimento. Somente a vontadepode libertar o homem.

Tais eram os pensamentos que saiamdo quarto do doente. Há multas milhasde distância, nasciam, da doença, pen-samentos semelhantes. Surgira, na

América, uma seita de pessoas que. comoNietzsche, acreditava poder o homem,

. üobrepüjar a doença pela força da von-tade. Bosta que se tenha vontade doter saúde para a alcançar. Eram osCientistas Cristãos. E na outra extro-midade, na índia, um grupo do místicostransformara a vontade humana emfantástica magia. Cessavam de respirare morriam à forca de desejá-lo. Fica-vam enterrados durante muitas horas etornavam a viver, à força de desejá-lo.Caminhavam descalços sobre brasas e,por obra de vontade, afastavam, a dor.Não era nova essa idéia da força doespírito sobre os males do corpo. Ojvelhos ascetas cristãos tinham, no de-serio, suportado fome, flagciaçóes, ter-tura quase sobre-humana, por vontadede se unirem a Deus. Náo quisera, opróprio Cristo, morrer na cruz para asalvação do homem? Na Alemanha,apossara-se Artur Schopenhauer dessadoutrina da íôrça da vontade e procla-mara-a o principio dominante da vida.As plantas, os animais e o homem —asseverava Schopenhauer — conservamas suas^ espécies meramente através deuma cega e Irracional vontade de viverE _endo um pessimista que não via bemalgum na vida, arguia que. se o homemtransformasse o desejo de viver num de-ce.jo de morrer — isto é, se detlberada-mente deixasse de casar e reproduzir-see respirar — pôr-se-ia fim a todo o so-frimento do Mundo. O homem seria,então, entronizado como príncipe vito-rioso no reino celestial do nada.

Aceitou, Nietzsche, a idéia da vünta-de de Schopenhauer, mas transfor-mou-a, de uma filosofia negativa, numafilosofia positiva. Incumbe ao homem,fazer uso de sua vontade não para mor-rer mas para viver. E' uma covardiadesejar a morte como libertação do so-frimento. Por outra parte, é nobre de-nejar a vida apesar do sofrimento. Un atal asserção positiva da vontade, eleva-

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nos acima de nós mesmos. Na Verdadetransforma o homem em Deus.

Nietzsche encontrara, agora, novo uicnifleado para a própria vida. Ele haviÚde viver a vida triimíante. ContudoclomiriaVa.ro, ainda, de quando cm quan-üo, o fascínio da renúncia e do terror*Ainda não se tornara o Dou3 de s •.,própria religião. Quando uma epidemiade cólera se declarou em Leipzig, fueíue morreu milhares de mortes. Obceca-va-o o pressentimento de um túmuloprematuro. Morrera-lhe o pai aindamoço. A causa da morte fora um amo-lecimento cerebral. Nietzsche estrum.-ceu. file era um miserável espécimetentando viver. O governo prussianoconvocara-o para o serviço militar s'o-licitou isenção alegando ser filho ueuma viúva c arrimo cie família. De na-da lhe valeu isso, destacaram-no para aCavalaria". Após alguns meses de treina-mento, caiu do cavalo e torceu um tuón-culo do peito. Respirou, aliviado. v,n-_lhe de novo possível evitar o perigo deuma vida ativa no refúgio passivo cieum corpo incapaz. Estendido em :A\leito, curou-se do ferimento e m.dltousobre a incansável vontade humana

rilsochsadõ do exército, volveu à vidaacadêmica. O seu renome como linçuis-ta alcançara os ouvidos da facilidade ciaUniversidade de Basiléia. Ofereceram-lhea cadeira de filologia clássica, emboramal tivesse completado vinte e cincoanos. Friedrich aceitou o cargo e en-confrou, por algum tempo, o cont.min-mento, na sossegada atmosfera da uni-versidade. Mas, depois, a sua auto-m-vestlgaç&o começou, outra vez. a <yv-turbá-lo. Que era feito daquela íófçade vontade que tanto ansiava por p.iir-mar? E onde poderia encontrar o cam-po em que a afirmasse? Claro está quenão seria esse campo o das preposiçõeslatinas e o dos verbos gregos!

E assim entrou novamente a fantasiarcs seus sonhos aventurosos enquanto,tranqüilamente sentado na sala de ui-k_s, prelecionàva os alunos. De impiviso. nó entanto, despertou de sua • iriade sonhos acadêmicos. Titánicos rum-tos agitavam o seu país. A Alemauh;a França estavam em guerra.

Viu uma trona de cavalaria marchando para a frente. Nesse momento, ride-re-nos êle. tomou forma toda a sua íi-losofia. "Senti, pela primeira ve:',, quea vontade da Vida mais forte c maiselevada não encontra expressão numaluta miserável pela existência mas nu-ma Vontade de Guerra, numa Vontadede Poder, numa Vontade de Conquista!"

Nietzsche, porém, não era apenaslósofo, era poeta também. Em .drt-udede sun vista fraca foi dispensa'!.) doserviço ativo da guerra. Restringira1se-lhe .as obrigações a tratar dos solda-dos feridos. A sua rude filosofia da •tade de senhorear o homem transformou-66. então, na suave poesia da vontudo»de senhorear a miséria. Durante mesesviveu, como Walt Whitman. entre íribundos. Viu sangue, sentiu a transração, assentou-se em vagões de :encharcados, cheios de soldados que ];a-declain de gangrena. E o coração <cheu-se-lhe de asco — asco c do Quaera o significado de todas aquela:;nas? onde estava a "glória eterna"existência pregada pelos profetas elos párocos? Náo seria ela, ao contraieterno sofrimento?

Ao terminar a guerra, e depois du su-frer um assédio do difteria, passou àsmontanhas e, ao ar claro e frio, coruuou a meditar sobre esses problemaChegou á conclusão de que, como mtf.raue tosse, todo aquele sofrimentomundo devia justlflcar-se. O homem,apesar de tudo, era um In venci vei Amista. E por que? Porque a miaèri;talvez, experiência valiosa e até sagra-da.

Sim, mediante a própria forca devontade, sobrepuja, o homem, n suinclinação mais baixa para renunciar àvida; ergue-se para afirmá-la. Os malres poetas entoam hinos de alem'1 àexistência.

Asim pensava Nietzsche. Tudo á idele era tragédia. Da tragédia, todavia,não extraímos o sofrimento espirumas a satisfarão espiritual. Quais U>-ram, na História, os maiores autore:'rn^fiJa-s? Os p-regos. O tema dasgedias de Sófocles e de Esquilo éítíaao cios homens nelos deusestais. O homem é o brinquedo cioss«*s. A vitima do seu desoorto cruelherói das tragédias gregas, con'. mmau grado as suas aflições, recusa-s- bmlssão. Ante a sorte Infeliz cia lui-manldade. deseja, com todas asforcas, ser homem e continuarhomem. Não quer trocar de lugardeuses! Não quer dispor de sua ml;mortal em troca da ventura Imortalseres olímpicos. Orgulha-se demaissua habilidade em desafiar os deu-Prometeu rouba aos céus o segrõc!fogo para trazê-lo aos seus semelhaoE' esta a primeira tentativa da von*.humana para afirmar-se.

Porque o foeo. observa Nietzscba luz da liberdade. O mito de Proíteu é uma parábola que slmboKnascimento da civilização. Quan:bmuem deixou de encarar com supe-ncioso terror as forças da nattu<passou o seu destino do "colo" dosres para as suas próprias mãos moiquando principiou a subjusar, sistticamente, as forças de sua ambnmcm seu próprio benefício, em vez dezar cegamente por um milagre, qu«afirmou a sua própria vontade deao invés dç clepçnder da vontade

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QUANDO

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esforçoA m,üher. a nao ser em rarisalmos casos ¦ quando ™'™'f el»

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PU-ttca impecável - deve lutar desde cedo para que. ao chegar à maturidade possa^teatar a mesma beleza e a mesma elegância que ostentou quando^ Jovem

Porque, minha querida, a beleza Jâ não é privilégio das meninas ^dezoito^

anosA mulher moderna e inteligente sabe que não deve se

^^^l^ fos«a* a, suas avôs, que quando passavam dos trinta anos ja se achavam velhas e aos

Quarenta achavam que deviam se conformar em fazer "croehetElas sabem que hã uma beleza tranqüila • digna nessa idade x ™ *eleza «™ *

« ^quire com as anos porque vem da experiência e dos conhecimentos que vai obtendo com o decorrer do tempo. aacrificloa comoSabe também que para manter essa beleza terá que lazer a*

M GLÓRIA GRAHAME (RKO)

por exemplo não comer-muito, principalmente chocolates e doces, não passar noitesem claro — o sono é o maior aliado da beleza — e evitar a ociosidade.

Um dos maiores colaboradores para a beleza feminina, principalmente depois dostrinta anos, é a ginástica. Um ou dois exercícios executados pela manhã durante vinteminutos, produzem meihor efeito do que qualquer regime para emagrecer.

Porque a ginástica não emagrece, corrige os pontos defeituosos que prejudicam aimpecabilidade da silhueta.

Um ótimo exercício, de acordo com os "experts" da matéria, é o que se faz, man-tendo as pernas firmes debruçando o tronco até tocar as pontas dos pés com as pon-tas dos dedos. Uma variação do mesmo exercício é tocar com a mão esquerda a pontado pé direito e com a mão direita a ponta do pe esquerdo.

Bastarão estes dois movimentos para manter sempre em fôrma a sua figura mes-mo que você lã tenha passado dos trinta anos.

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HOJE, todas as mulheres adotam a moda

lançada por Marlene Dietrich Naspraias, nos campos e até mesmo na ei-

dade, elas usam calças compridas... E' ele-gante, convenhamos, mas achamos que essamoda nunca deveria ser adotada pelas mu-lheres gordas... Ao alto, à esquerda; Calça

de rayon azul claro, blusa de seda cinzentae colete de rayon azul vivo, eis o traje da bo-nita Adele Jergens, da Columbia. À dheita:Jane Wyman, da Warner Bros., com calça degabardine azeitonada, impecavelmente vin-cada. Blusa de seda branca com curioso es-

tampado em cores vivas. Na página ao ladoJane Harker, linda e iovem artista, tarruda Warner, apresenta-nos um elegantíssimo"slack", que poderá ser usada tanto com u"blusa de seda estampada, como vemos areita, como também com uma "sweater'cores vivas. O efeito será sempre ótimo.

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nossas leitoras a sua coleção de chapéus para sobre o ombro. À direita: Em "bakú" é realizado este cba- qual estão colocadas grandes flores em diversos tons dc

próxima estação: Ao alto, à esquerda: Muito "chie" péu muito elegante, com véu marinho ao redor da copa rosa. Véu rosa claro. À direita: Finalmente, em palha be

este "bonet" de palha preta, grossa e brilhante, enfeitado caindo em pontas atrás. Em baixo, a esquerda: Em palha ge, queimado, aba reta, enfeite de flores e fita "cirè'.

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Apresenta este maravilhoso conjunto, executado em lã

cinza escura. O "tailleur" tem o casaco comprido, seis

botões, bolsos muito originais. A casa é ampla, caindo

em "godet". Blusa, lapela do casaco e forro da capa em

flanela inglesa creme.

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FRERALDIME BRDDKS ÜPMTftl JDois lindos e interessantes modelos são aqui apresentados às ™™

^2*2encantado™ Oeraldlne Brooks. "star" da Warner Bros. O Prtmelrom^. "^^"J«* Pastilhas brancas, próprio para a manhã. O segundo um »^el^P"a

f^^fecclonado em Unho de seda Havana. Completam este modelo um tocado de .lorese ^as do camurça.

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Ralstor, a "estrela" máxima da Republic, nos dá uma de-

monstração de como se pode ser elegante a.qualquer hora do

dia. O essencial, diz ela, é saber vestir-se de acordo com o monien-

to e o local. Da esquerda para a direita temos: Para usar pela manhã,

ou para ir trabalhar, Miss Ralston sugere esta saia de seda preta,"godet", para ser usada com uma blusa de seda azul claro, de mangas

largas e compridas. Largo cinturão também preto "atacado" à cintu-*w

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ra. Fará a tarde, Miss Ralston sugere este "duas-peças" de jersey de

Ia vermelho com íecortes e enfeites de cordão do mesmo tecido, no

casaco. Para um "cocktail" nada mais elegante do que este vestiao de

renda preta de grande clecote, sobre uma sombra rosa seco. A saia é

bem mais longa atiás do que na frente. Finalmente, para o jantar ela

sugere este eleganiíssimo modelo em três cô^es. A blusa é branca, a

pala entre a blusa e a saia é vermelha e a saia é preta. Na blusa, bor-

dado em forma de raios, de missanga preta.

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üUb ESIOES DE DOROTHY MlDorothy Lamour, a estrela morena da Paramount. demonstra aqui às nossas "fans*.

que nao é elegante somente em audaciosos "saronga", como costumávamos a võ-la.Tanto num vestido esportivo, como num "tailleur" elegant-e ou num vistoso casaco,Miss Lamour é sempre atraente. Nesta página, vemos dois lindos modelos rio R^arda-roupa de Dorothy.

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ARA a noite, os cabelos continuam para cima e. mes no para a rua eles voltarão a ser usados na estação quente.Aqui os últimos penteados de algumas cias mais do.ütas figuras de Hollywood; ao alto. à esquerda: EvelynKeyes, com "boucles" pequenos no alto da caoeça. A direita: Anita Louise. da Columbia, com cabelo repuc-

tido ao meio, ligeiras ondas e "boucles" no alto da cabeça. Em baixo, ã esquerda: Ann Miller, onda acentuada na

frente e "bouches" sobre a cabeça. Transpasse atras. A direita: Outro aspecto do bonito penteado de Ann Miller.

Bonitas também as suas Jóias, principalmente os brincos em feitio de estrela do mar.m fàB7 oBj

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emplastar, dá brilho, tornaos cabelos sadios e juvenis,

perfuma suavemente; fixamas permite repentean

O mjsis perfeito fixador do cabe.»

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O valentão(Contlnuaçfto da pag. 14)

ela aguardava a decisão. Quando o lula,:om a sua voz arrastada e inexpressiva.roferiu a sentença, êle bancou o heróiara não desmaiar, Rosália foi menosorte. Prorrompeu cm angustiantes so-ucOea.

A defesa apelou. Inútil. Confirmadai sentença. Depois o transporte paia 0.residio. Adaptação dolorosa e lenta.'erto dele entes brutais, com o coraçãoransbordante de ódio. No ortnvípioste ódio se comunicava a êle. Dava va-.Io a novos sentimentos de vingançaos poucos, foi conhecendo tambônj ai-

juns presidiários que compreendiam anutilidade da vingança, que alimenta-am desejos de trabalho e honestidadeonformando-se com a sorte. As recor-ações vinham. O rapaz passando perto*ele, na calçada. Um cheiro adocicadoe loções. Seis estampidos brutais, cor-

tantas, rápidos. A acusação: "Senhores

Io Júri: Êste indivíduo alimentou nouiis intimo de sua alma um dese|o mes-

luinho de vingança. E porque, meusenhores? Por uma pequena futilidade.'assou um carro porto dele. O chofertrincando, grttou-lhe que saísse. E, dêa-e pequeno incidente, êle arquitetouma monstruosa vingança, numa revê-

ação viva de seus péssimos instintos.3u peço a sua condenação no griu má-iaaa^ o '"nho certeza de que a vossa

consclôrcla..."auutu-uu pensava: "Como embrulham

udo, náo querem ver coisa nenhuma.Será que êste animal não percebe que>.i fiz aquilo quase sem querer. Que eueja condenado vá lá, mas não é assimambém não. Não examinam nada dl-

relto..."Todas estaB lembranças passaram ra-

lidas pela sua cabeça. Era o passado.estava lá longe, feito um ponto eecuroafastando-se sempre, afastando-se...

O guarda também se afastava. Blevoltou à realidade de sua cela. Longasnoites sem fim. Os minutos pingavamdifíceis dentro das horas que se arras-t;avam. As referências clássicas dos ro-tnancistas sobre os latidos de cachorrosque rasgavam o silêncio das noites ar-íustiadas, tinham agora uma dolorosarealidade para êle. Intoxicava-se da il-teratura. Lia tudo que chegava ás suas.nãos. Ia atingindo, também, o graumáximo de arrependimento. Começou areconhecer que Rosália tivera razãoquando o aconselhara a se esquecer da-quilo, a perdoar. Perdoar. Este verbonunca tivera sentido para êle. Desdecedo, menino ainda, acostumara-se a'não levar desaforos para casa". A be-eza do homem, para êle. estava emiuem soubesse gritar mais forte, espan-

car melhor. Quando lia as histórias co-moventes dos grandes homens que sou-beram marchar na vida despresando afôrca mal empregada e se absorvendo nabeleza e na compreensão, êle achava

raça, ria "daqueles maricás". Queriaempre se afirmar pela força. Quandoestivera combatendo em uma revoluçãoficou satisfeito. Era dos mais corajosos.às vezes. Ninguém como êle dentro datrincheira. Só depois, quando conheceuaqueles trechos de "Clerambault" é queviu a dolorosa Inutilidade daquilo tudo.Aquele foi. talvez, um dos primeirosgermes de compreensão que caiu dentro1e sua alma. Depois foi se convencendocom os seus próprios pensamentos Oseu leito de rapaz valentão. SI lhs apa-recendo com as cores verdadeiras. De-baixo daquilo escondla-se o medo. Eprincipalmente o receio dos outros des-cobrirem o seu medo. chamarem-no co-varde. Hoje êle tinha coragem de con-fessar que às vezes o medo o Invadia.Não se envergonhava por isto. Sentiranu« os homens nunca devem se enver-gonhar de seus sentimentos, mas ape-nas procurar orientá-los num bom sen-tido. Pouco lhe Importava, agora, oque os outros pudessem pensar a seurespeito. Êle se encontrara. Estava sa-

tlsfelto. "Taüibtstu. uutMuibá. 8o eat-,coisada toda não bm-víssô ao menos m-àlato. Só lamento ter matado o pí)urorapaz. Foi um preço muito caro, dan»do de caro... Assim acho que nem valia a pena. está claro..."

E todos os erros de sua vida apare-ciam Juntos. Aquele, entretanto, fora omaior. Eu era despeitado, so porqueo moço era rico, tinha um bom autoinó-vel eu fiquei com, mais raiva. Vá lá, 80ique muitos destes caras não valem na-da, náo valem a roupa que vestem. Masque culpa têm eles disto? Merecemnossa piedade,, isto sim, coitados. Edu-caram eles assim. Quase que não são rio-mens. Aquele não sei não.,. E eu. bestasem saber que êste ódio não resolvonada. Mas agora, graças a Deus, estouvendo claro. Não tem Jeito mesmocompreender os outros é o trem mafsdifícil que há... Ah! Rosália, porquenão ouvi as suas palavras?"

O seu arrependimento vinha de longç,Desde que consumara o crime. Mas s6naquela tarde é que tomava forma de.fluida. E Rosália cresceu dentro cie seucoração. Oa seus conselhos eram verda-delros. Agora estava decidido a proce-der bem e a aconselhar os seus compa-nheiros de prisão a imitá-lo, pois, tal-vez, conseguissem, assim, o livramentocondicional. Muitos iriam rir dele Nãolhe importava. A dôr fizera-lhe nem.Amadurecera bastante o seu espirito.

Em seu pensamento aquela nott" Iatornando cores diferentes das outras. Al-guina coisa cantava no mais íntimo doseu ser. MVisica desconhecida, vinha deonde? Deus. Não o Deus dos homens,mas o Deus verdadeiro que suavtsa osespíritos, apazigua as consciências, fazcompreender e perdoar. Viria d'Sle?Não sabia, embora sentisse que a sua ai-ma so modificava. Olhou o céu. Calmo.T\ido no seu ritmo certo. Paz em suaconsciência. Agora êle sentia, tamhé'i),que estava perdoado. Nunca mate fariaaoullo. Seria outro homem. Grades.Céu. Estrelas. Passos. Deus. A vida,No tumulto, uma grande tranqüilidade.

E, apaziguado, êle foi adormecendo,quase feliz, dentro da solidão de suacela.

A mosca(Conclusão do número anterior)

Então ela dava asas à sua Imagina-ção, da maneira mais fantástica Eramhistórias intermináveis, invenções estu-peíacientes, desde o dia do nascimentoaté o definitivo triunfo. Êle íoi tudo,esse menino, no sonho ingênuo, apaixo-nado e comovente daquela extraordtná-ria criaturinha, que vivia agora castaentre nós cinco, a quem ela chamavaos seus "cinco papeis". Ela o viu <J odescreveu como marinheiro, descobridordo um novo mundo, maior do que aAmérica; general, que devolveria à Fran-ça a Alsácia e a Lorcna; depois impe-rador e fundador de uma dinastia desoberanos generosos e sábios que dariamà nossa pátria a felicidade definitiva;depois, cientista, que descobriria a orla-cíplo o segredo da fabricação do ouro eem seguida o da vida eterna; depois ae-ronáuta, Inventor do meio de ir visitaros astros, fazendo do céu um infinitopasseio para os homens, realizarão detodos os sonhos mais Imprevistos o mag-níflcos.

Meu Deus, como foi gentil e divertida,a pobre pequena, até o fim do verão!

Foi a 20 de setembro que rebentou seusonho. Acabávamos de almoçar em Mal-sons-Laffltte e passávamos porGermaln, quando ela teve sede e pediuque panássemos no Pecq.

Desde há algum tempo aue se vinnatornando pesada e Isso a aborreciato. Não podia mais correr como ¦

ra, nem saltar do barco para a marrcomo costumava. Ela o tentava ia-pesar-de nossos gritos e de nossosforcos, e vinte vezes, se náo fõssenbraços estendidos para agarrá-la. a 1bre teria caldo.

Page 49: j __i_s5iG__tf_B - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

.. ..• -. ¦láMaphW-MiMWWIW"!'*"»'

_ por uma dessas bravatas com. matam às vezes os atletas doen-

el0 dia. tovo a Imprudência do, desembarcar antes que o barco

qucrorparasque *tesouíatlgadoS'

Exatamente no Instante cm que Íamos

traçar sem que se pudesse prever ou

orevonir seu gesto, ela ergueu-se. tomou

! mülso e tentou Faltar para o cala.

Multo fraca, apenas tocou com a pon-do pé a borda da pedra, escorreu.

bateu co.n o ventre em cheio na quina

do &ngulo, lançou um grande grito c

desapareceu n'água.Nós mergulhamos os cinco ao mesmo

tempo, para trazer k tona uma pobre

criatura desfalecente, pálida como uma

morta e que já sofria tíórcs atrozes,

Foi preciso levá-la às pressas para o

albergue mais próximo, de onde chama-

mos um médico.Durante as dez horas que durou o

prematuro parto, ela suportou como uma

heroina as mais abomináveis torturas.

Nós nos desolávamos em torno do leito,

enfebrecidos de angústia e de medo.

Afinal deu à luz um menino merto.

E durante alguns dias, alimentamos os

maiores temores, no tocante à sua vida.

0 doutor, afinal, nos disse certa ma-

nhã:—. Creio que cia está salva. E" úf

ferro, essa rapariga.E entramos juntos no seu quarto, com

o coração radiante.üm-Olho-Só, falando por todo«. íh<

disse:Não há mais perigo, MoBqutP.ha,

estamos muito contentes.Então, pela segunda vez, cia chnrou

diante cie nós e. com os olhos vidrado»,de lágrimas, balbuciou:

Oh! se vocês soubessem.. . que pe-sar... que pesar... eu nunca me conso-larei1

De que, Mosquinha?De tê-lo matado, pois eu o mat«ll

Oh! foi sem querer... Que horror!Ela soluçava. Nós a cercávamos co-

movidos, sem 6aber o que lhe dizer.Mosca continuou:

E vocês o viram?Nós respondemos, com uma só voz:

Sim.Era um menino, náo?Sim.Bonito?

Houve uma longa hesitação. Zorraoa,o menos escrupuloso, decidiu-se a afir-mar:

Muito bonito!Foi pior, pois ela se pôs a eemer,

quase a gritar de desespero.Então. Um-Olho-Só, que talvez a

amasse mais. teve, para acalmá-la. umaidéia genial, e. beljando-lhes oa olhoaturvos de pranto:

Consola-te. Mosquinha, consola-te,nós te faremos um outro.

O sentido cômico, que Masca possuíaaté à medula, despertou de súbito e.melo convencida, meio zombetetra. ain-da lacrimosa e com o coração transidode dõr, ela perguntou, olhando-ncw atodos:

Palavra?E nós respondemos em coro:

Palavra!

*<íA VIDA DE NIETZ CHE(Cont. da pág. 34)

deuses para deixá-lo viver, principiou,emao a maior rebelião da historia donuindc.As páginas da tragédia e da mitologiagregas estão cheias de exemplos da no-wwa da vontade humana. Sofre o ho-"«rn porque quer ser livro. E' abatido

cont 0Usa Proclamar os seus direitosPsíln 0S interesses dos deuses que o«cravaram. Tal foi o destino de Pro-tnrin ,íerraclo a uma rocha, atormen-bém P , Mementos. E tal foi. tam-dnT\° ?csti»° de Adáo e Eva. expuLsosva Nuí \S d0 Éclen- ° Senhor, obser-fle

"ietzscbe, náo pode tolerar o rebei-

tes °osni"iív>l-?'

_/oram os grandes reoel-as. eeliao,

dlaram8' ao pa,sso que" os cristãos repu-Hcaram a trans8**es8áo de Adáo. Justi-PromPUu°s^paSao8- » transgressão degrepn, , o ^ cristãos sao fracos. Osflhe * ,0ríe8' A Biblia, assevera Nietra-'nstnurnnto ds Meravatura; »

des ,J , L Ul Ioraiu os grandes reoei-me«^ Jlutadores supremos dos Ho-rebelião Nlcl"«che prefere, em face dats pj?' B atitude paga à atitude crk

mitologia grega, hino de independênciaSomente afirmando a suo. vontade contra a alheia dominarão do céu pode ¦b-mem, de seu próprio direito', ser li-vre.somente sofrendo as tráclcas conso

quencias dessa afirmação pode desenvol-ver o homem a força e o valor de su:,liberdade. Pois a tragédia forja a vou-tade e a transforma em poderoso mstrumento de força. Estúpidos e míouisão os que desejam tudo. monos a nr<ya da tragédia, do sofrimento e da dorFora os "apaziguadores" capazes de ven-der a sua humanidade por uma vida dcação complacente e falta de vontade!

,.m argula Nletzsche, filho pagfto deum sacerdote cristão.be.fl.ou crebcor um bigode farto o cai-do para ocultar os cantos emotivos, <.aKca. Porque desejava apresentar-se"an-to o mundo com uma expressão de es-cárneo. Tinha os olhos no fundo e. meicegos. Estes, sublimes, náo davam aten-

çao ás pessoas e objetos próximos e fi-ta\am-se, apenas, nos dilatados espaço:dn infinito. Falava com aspereza paradisfarçar o calor real de sua voz. Es-c mdia-se da maioria das pessoas por-que as temia. Mas. um homem fascina-\a-o. Esse homem era Richard WagnerEsto, também, era ura Prometeu que seabalançara a roubar o fogo de Deus ctransformá-lo na música do Homem.Tirante Wagner, todavia, não tinha

Nietzsche, praticamente, outros amigos.Vivia só com a sua estranha filosofiasubre o esplendor da escuridão o a fe-iícidade da dor. Um médico, alarmadocom as suas freqüentes dores de cabeça,teve a falta de tacto de preveni-lo con-tra uma gradativa paralisia do cérebro.Nietzsche ficou aterrado. Adotou umregime vegetariano esperando recuperara saúde. Conseguiu, apenas, perder ,sua força. Convenceu-se de que mor-na de câncer. Fugiu de um sanatóriopara outro e, ao cabo, tornou, riesespe-rado. á casa. Não lograra fugir de simesmo. Depois, ao entrar em seu trí-gésimo quinto ano. preparou-se parumorrer. Não morrera seu pai com essaidade em virtude cie uma paralisia dcérebro acompanhada de freqüentes epavorosas dores cie cabeça? RelembrouNietzsche, a tragédia, com super3üciosoterror. As marés do destino eram regu-lares em suas enchentes e vasantes Re-petlam-se sempiternamente. Tinham-lhearrebatado o pai, e arrebatá-lo-iam taro-bem. Estremeceu. E escreveu sinistra-mente em suas notas, "A minha horapode chegar a qualquer momento..."

O seu trigésimo quinto passou, e êlecontinuou a viver. Durante esse anoterrível experimentara mais de uma cen-tena de crises dolorosas. Demitiu-se deseu professorado e foi para Marlenbadpor causa do clima. Mas o sol do Sulenlebresecu-lhe a cabeça. Náo pôde su-porta-lo por mais tempo e encerrou-bcnuma água-íurtada. Ainda assim náomorreu.

Com a chegada do ano seguinte, ces-saram-lhe as dores de cabeça, e pode,mais uma vez. pensar na vida. Vagoupelas montanhas e alongou os olhos pe-ias águas do Mediterrâneo. Eram azuis,desafiantemente azuis. E em todo o es-paço ao reüor antolhava-se-lhe a d)g-nldade nas penedias, erguencío-se para oalto, diante dos céus silenciosos. Eramcéus vazios e Infinitos, â espera do lio-mem que ob escalasse, para assumir oseu posto cie Senhor e Amo de seusüommios. Nada havia que lhe oostasaoo caminho senão a própria estupidez, opróprio medo. Num mau momento in-ventara, o homem, um mito chamadoDeus, e a datar de entào. licara açor-remado para sempre a historia de suapiopna criação, na via, apenas, uma uni-ca divlnüaue real — o Homem, se o Ho-mem tivesse, ao menos, a coragem ueanrmar-se e superar-se a si mesmo!Era Isso - o Huiuem deve lutar parutornar-se Buper-homem.

Desceu Nietzsche tias montanhas epassou a Ruma. La, tempestuoso mel-dente interrompeu-lhe a viua contem-piativa. Apresentado a uma mo^a üaFinlândia. Lou von Salome, apaixonou-se por ela. Lou era bonita, ardente, de-sejavel. Parecia uma companheira meai.Nletzsche solicitou-lhe a mao, mas aJovem recusou. Ela respeitava-o peioseu espirito, mas receiava cortar-se emextrema agudeza. De mais a mais, eruôle, praticamente, um invalido —- e naoo companheiro adequado para uma mu-lher sadia, do Norte.

Nietzsche náo esmoreceu. Interpreta-ra, de forma totalmente ialsa, a recusa.Acreditou que ela não concordasse como casamento porque este viria Interferirem seus planos de encetar uma carreira.Mas então, requereu êle, náo recusariaa Jovem, certamente, uma oierta aeamor livre. Afinal de contas, náo eraela discípula dele? E náo entrara o ami-go ue ambos. Richard Wagner, numajuste de amor livre com Cósima?

Ela porem, tornou a recusa-lo. Feridoe humilhado, volveu Nietzsche aos teuslivros Chegou-lhe, depois, aos ouvidos,a noticia de que a moca aceitara propôs-ta semelhante de outro homem — quenao era nlusoío.

Pela primeira e única vez em ma vidaNietzsche tornou-se cínico. (O clnUnia.ja observou alguém, é a arma dos. íer1-dos) "Afinal de contas", disse, náo fuieu' quem criou o mundo nem Lou vonSalome. Se o tivesse feito, seriam ambosmais perfeitos."

Dirigiu seu desventurado caso de amorjxu-a outro c*nsJ mp**u1a«vo - x quw-

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famosa estrelinha da Universal Ficti.TPs Co., /nc qi/«aparece em "BUCK FRIVhTES COME HOME"

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IfflpK .. . ::í. $ ijn5_H_M||in OTT iiiPii7i^nlrifrTinTiwMiliW^HlPrii' 1 III JÉSiT'"*"'ri hShéB—MB Mmkr-WmiMi^^Êlíyt&PtiÊiÊ&fkfâ^

7/"^^^^^^^^^Si^tí^ BOLO RICO'" yy^M fÂJ//Ê iüP!SBSWH^ !TT &*/ tf Ê l*M( fW F^^ + % chie. moníeiga/ a I IJ f\ /// f/ * 1 Vi ckic. açúcar

/ g - l Vi / S ^/^v^^J» + ^ ovosv^ ^^

~^ /^ * 2 eolhj. (sopa) leito

...ca alegria reinarácm sen lar!

Ê sabido que quase todo o mundo apre-cia bolos... Quando eles chegam á mesa,os olhos se arregalam, a alegria invade atodos e está criado um irresistível am-biente de festa... Não se discute! Valea pena fazer bolos. E não acha que, es-

perando esta ou aquela grande data, sóserve para retardar momentos de alegriaem seu lar? Para garantia do êxito, uti-lize sempre o Livro de Receitas Royal,usando o produto de confiança, famosohá quase 80 anos — Fermento Royal!

YflL-a chave de mil e um pratos deliciososI

•OOBUTO OA cr&MDADD «DAWn* O» QPA7U. IMf DIO Of iANFIBO

1 Vi chies, farinhaV3 chie. ararutacolh (chá) salcolhs. (chá) Royal

Amasse bem a manteiga e incorpore o açúcar aos poucos.Junte os ovos, um a um, batendo bem. Acrescente aospoucos a farinha, araruta, sal e Royal, peneirados j mil os3 vezes, alternadamente com o leite, batendo bem Fôrmabaixa untada. Forno regular uns 30 min. Deixe esfriar e

+ corte em losangos. Cubra com o seguinte glacê coloque

+*

+

**

em banho-maria sobre água já fervendo, 1 V* chies, açú-car, 3 colhs. (sopa) água fria. 1 clara não batida e 1 colh.(chá) gema. Bata com o batedor de ovos, 10 min. ou ateengrossar. Retire do banho-maria, junte Vi colh. (chá) ras-pa de laranja e 1 colh (chá) suco de limáo e bata até fi-ear quase frio. Junte 'A colh. (chá) Royal e bata até en-grossar bem. Use-o antes de esfriar completamente. En-feite com confeitos de cores, nozes, etc

^ri>.v.;ri:,ri ri l|.^^fe,#)^^^^^^g||: a¦;; ri; l||P^J

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tâo da moralidade, üo bem e do malTodas as nossas idéias sobre o bem e omal, concluiu, não provém de Deus, poisnão existe Deus, nem de uma lei moralsuperior, pois não existe essa iei moraisuperior. Desenvolveram-se essas idéiasatravés da evolução do espirito numa-no. O termo "bom" não era, original-mente, uma qualificação ética, senãouma distinção social epolitica. Os ho-mens "bons" eram as classes dirigentes.Eram os guerreiros, os aristocratas detodas as sociedades. Bom significavabravo, atlético, forte. O prestígio daaristocracia estribava-se em sua força.Os homens impunham à Sociedade ospróprios valores e erigiam o código morai que lhes quadrava aos próprios ca-racterísticos. Os homens "maus" nessasociedade eram as pessoas que ocupavamas posições inferiores à conta de suainferioridade física. O homem bom eraum lutador e um senhor; o homem mau,um subordinado e um escravo.

Mas à medida que passava o tempo,arguia Nietzsche, verificou-se um des-graçado evento na história da morallda-ae. Os conceitos "bom" e "mau" perde-ram lentamente o seu significado origi-nal. Porque uma nova classe de homensalcançara, lentamente, as mais ..iltas po-eições. Os chefes dessa classe não eramlutadores, ou homens "fortes"; eram ospadres, os homens "fracos". Baseavam-se mais em seu vigor mental, que emseu vigor físico. Em sua luta contra seussenhores, guerreiros anteriores, impuseram um novo código ue procedimento

à sociedade que desejavam dominar. Fa-lecendo-lhes as forças do corpo, inven-taram as assim chamadas virtudes da"alma". Criaram um sistema de éticapara encobrir as próprias enfermidades.Incapazes de vencer pela espada, gover-navam "pela piedade e pela oração".Proclamaram os direitos do fracassado,a dignidade do tímido e a glória do fra-co —- tudo isso para algemar os instin-tos naturais do forte e para perpetuar oseu próprio domínio impotente. E fun-daram uma propaganda religiosa paraexaltar-lhes a impotência. "Somente osdesgraçados", diziam "s5o bons; sòmen-te os pobres, os fracos, os humildes éque são bons; só os sofredores, os ne-cessitados, os enfermos, os repulsivos éque são piedosos e abençoados; só paraeles existe salvação. Mas vós. ao con-trário — vós, aristocratas, vós, homensde força — sois para toda a eternidade,os maus, os horríveis, os ávaros, os in-saciáveis, os ímpios; e sereis, eterna-mente, também, os malditos, os répro-bos, os condenados!"

Dessa maneira, "a raposa substituiu aáguia", e "subverteu-se" o código demoralidade. Foi um ato de astuta vin-gança por parte dos covardes contra oscorajosos. Foram banidos os senhoresdo reino do céu. Triunfara a morallda-de do homem vulgar. E como se chamaa emergênvia dessa moralidade? \ as-cençao do Cristianismo. "E' a iraudemais piedosa da história", asseveraNietzsche. A força é transformada numdemônio, a fraqueza num deus. Tranp-

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para íeceber o famoso "Livro de

Receitas Roval" Ou escreva p<«ra

Gi»>« Oo»laJ Í215 fi«> tiú J.tnciro

formou-se a velha doutrina da vlrlllda-de. "O Cristianismo é o subterfúgio doescravo.'

Tais são os ensinamentos de Nietrs-che, o filósofo sofredor. Tudo o que sediz acerca da "bòa ou má consciência"que paulatinamente se insinuou na so-ciedade "civilizada" é mera baboseira.Em realidade ninmif>m un* kmh tori* elivre envergonha-se de qualquer de teusatos. Envergonham-se, acaso, as gran-des aves de rapina por perseeuir o car-neiro indefeso? Devemos, porventura,pedir à força que Be não expresse comotal? O forte ^ode tão pouco optar pelafraqueza quanto o fraco pela forca.

Nos tempos felizes, disse Nietzsche.quando a "loira fera" que jaz no âmagode todos os aristocratas não fora aindacloroformizada pela "civilização", exer-cia, o forte sobre o fraco, o poder quelhe cabia. Passeavam os guerreiros aseu talente, dando vaza, em relação aossemelhantes indefesos, aos seus instin-tos naturais. Não sentiam compunc&oalguma pela própria crueldade. Govbr-navam pelo terror. Inflingiam castigossem atentar para nenhuma das chama-das "leis superiores". À medhU. poremque o homem perdia os seus habitesnômades e se estabelecia em aldeias, ámedida que formava comunidades paraa sua auto-protecão. à medida que nèl<>Be desenvolvia uma consciência social eum sentimento de independência, en-controu-se em singular situação. Adap-tado, embora, por natureza, à vida sei-vacem ria gijfrrp n fjQ gaque. "nuasaraia-

CABELOS BRANCOS 9- LOOÍò

FtilNGELATINA DE COCO

Conteúdo 11 folhas de gelatina brarj-ca; 2 chicaras das de cha, cie açúcar- 1coco; 1 clara; compota de ameixas pre-tos.

Preparação: .Rala-Be o coco o extrai-oe-lhe o leite com um copo dágua aferver. A parte, derrete-se a gelatinatambém com um copo dágua & fervercôa-se em um pano e Junta-se-lhe oleito de coco. Em seguida, adicionam-se-lhes o açúcar e a clara batida emneve, mistura-se tudo muito bem. me-xendo-sc devagar.

Despeja-se em uma fôrma de alumí-alo, ou de louça, e leva-se à galeira,No momento de servir, vira-se em urnacremelra e derrama-se por cima a com-pota de ameixa.

GELATINA VERMELHA

Conteúdo — 8 folhas de gelatln» ver-melha; 1 chicara das de cha, de açúcar;1 chicara de xarope de groselhus; 2 chi-cara:> de caldo de qualquer Iruta; mo-rango — Ameixas, maças.

Preparação — Derrete-Re a galatinauo caldo de frutas, anteriormente aoue-cldo, e depois junta-se-lhe o xarope degroselhas e açúcar. Mistura-se tudocoa-se despeja-se em uma fôrma dealumínio, ou de louça, emeita-òe commorangos, ameixas e pedacinhos de ma-çâs. Ijeva-se a geladeira.

6e-ih>" subitamente os instintos e £s-tes perderam o seu valor. "Nuo creio quelenha jamais existiuo no mundo, tallentimento de miséria, tao acentuadalu.btncia de comorto. Os antigos ms-cintos uo homem nao cessaram as suasexigências, tto que se tornava, agora, tii-íicn e raramente possível satlBiaze-la».Foi, o homem, compenuo a contentar-se por via de metouos novos e secretos."louvja ut> nibUmob que nau encontramsaiua voltam-se para dentro." "O ódio,a crueiuaue, as uencias ua perseguição•— touas essas emoções tornaraui-so,agora, instrumentos que o homem, cria-tura de perversão, voltou contra si mes-mo. K isto, aliança Nietzsche, e & ori-gem do que chamamos "uma conscien-ma ma." Aprisionado, como ora está,na estreiteza e na monotonia opressivasdo habito, e impaciente diante dessemonótono constrangimento, o homemlacerou-se, perseguiu-se, atormentou-se,atemorizou-se e maltratou a ai mes-mo... Atirou-se ao encontro da.» gra-des de sua jauia... Criou dentro de simesmo uma câmara de torturas .daqual o mundo, ate agora, nao se liber-tou." Que espetáculo, padecer o homemda eniermiuade chamada homem! Umdesejo de auto-tortura, uma crueldadecongênita I Fechaua a saída naturalpara sua vontade de ferir os outros, de-dicou-se o homem ao ala de lenr asi mesmo. Transformou-se em mártir.Utilizou-se, como instrumento supremode tortura, da concepção de que

"devia"alguma coisa a uma uivindadt superior.Colocuu-se entre as pontas ou dilema— Deus e o duibo. Inventou um ceu eum ínierno. fi, ao cabo, encontrou essatorturada criatura "a sua expressão su-prema de auto-humilha^ao, ncss.i lou-ua idéia original chaniaoa Cristianismo,Que paradoxo — "Deus a destruir sepessoalmente à conta da dívida uo no-mem, Deus pagando-se com uma libraCe sua própria carne — o credor desem-penhando a parte do bode expiatóriopor um senso de amor (será crivei?) •-

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. galatlnante aoue-xarope dese tudoíõrma deta-Dt; comos de ma-

itos e £s-i creio queundo, talacentuadatlgOS 1118-m a.s suasagora, tii-

tisiazc-la».contentar-; secretos,encontram* "O ódio,>erseguiçáornaraui-so,nem, cria-ra Pi mes-i, e a ori-

conscien-ora está,

opressivasmte desseo homemmentou-se,i si mes-i <ia.> gra-ntro cie siiras. . . dao se liber-¦ o homemmem! Umcrueldade

a naturaloutros, de-de ferir am mártir.o supremoiue "devia"t superior.üo cinemaum ceu e

mtrou essaaressao su-nessa lou-stiamsmo."destruir-seIda ao no-uma libra

dor desem-exuiatorio

crivei?) —

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NUTROOOLyG R A NA DO

ELIXIRGRANULADO

GOTAS

Tônico dos nervosTônico do cérebro

Reconstituinterw

por um senso de amor em relação nodevedor!" .

ja e tempo do mundo deixar de s<írum hospício, disse Frledrich Nietzsche.

IV

Essas doutrinas de Nietzsche foramrecebidas como tremendo goloe retosseus poucos amigos. Consideraram, hor-rorlzados, o homenzinho tímido e aoa-tido que dos lábios vertera tal fogo vul-cânico. A contar desse dia, deixaram-no rigorosamente só. Êle cometera opecado imperdoável, náo de ser anti so-ciai ua prática — Isso poderia toleror-so — mas de sô-lo em teoria. Frágildemais em sua vida real para pisar se-quer sobre um Inseto, estava dispostoa arrazar o próprio céu - em seus li-vros. Toda a gente sentiu-se atemori-zada ante essa dupla personalidade.Wagner chegou ao ponto de chamar-lhelouco. Nietzsche retribuiu o cumpri-mento. Davam os dois homens um deseus costumeiros passeios. Wagner fa-Iara sobre a sua nova ópera religiosa,1'arsifal, observando que começava a In-teressar-se pelos serviços da igreja, queas suas Idéias antigamente "atelòtas"tendiam, agora, cada vez mato paraDeus e para o Cristianismo. Nietzschefitou nele os olhos, sem pronuncia/ umaúnica palavra o nunca mais voltou avisitá-lo.

O que perturbava o mundo, pensavaNietzsche. era o fato de haver nele oris-tãos de mais e selvagens de menos. Ejá, que ninguém concordava com essaidéia, éle "contentava-se em viver emmajestosa solidão, como aquele outrogrande herol solitário. Aquiles". Detempos em tempos, recolhla-se as mon-tanhas. Figurava-se um antigo deusnórdico, destinado a viver entre o.s íro-voes e a assombrar o mundo com os ro-lampagos de sua filosofia.

Era, porém, um deus que inspiravadó. A sua saúde continuava má, comosempre. Multas noites ingeria doses ex-cessivas de cloral na esperança de náomais acordar. Ao clarear, porém, a ma-nhã, vivia ainda — fatalidade condena-da à auto-tortura. a própria exempliti-cação do masoquista, que. tão sadia-mente, desprezava em seus escritos. F.das cumiadas alpinas, ao alongar a via-ta sobre a terra, fez um voto: "Vós ossolitários de hoje, vós que andais a-,\ar-tados, sereis, um dia, um povo; de vos.erguer-se-á um povo escolhido; e dele,o super-homem . Lentamente ergueu-se a visão em dilatadas dimensões anteos olhos fracos e ofuscados. O super-homem! Sim, êle era o profeta dc umanova religião. Elegera a si mesmo paraentoar um novo cântico".

Entoou Nietzsche esse cântico peloslábios do profeta persa Zaratustra —Poema em prosa, de inspiração, esplen-

Se aafureza Falho

MENAGOL£a^n

REGULAI

dor e confusão. Imponente e terríveltestamento -de ódio.Vede, desce Zaratustra das montanhaso adianta-se para as portas da cidade,ira/, nos lábios poderosa o portentosamensagem. Na floresta encontrou um«emita a murmurar as suas orações,Viu os sacerdotes oferecendo sacrifíciosE agora, ao penetrar na cidade, võ ho-meus de negócio, as mães e os filhoscurvando os Joelhos e solicitando a pro-teçáo do Senhor. "Será

possivel que nãotonhnm eles ouvido ainda a noticia deque Deus é morto?" Ele, o profeta v,a.ratustra, enterrou o antigo mito. Re-pontou a aurora da Nova Era, "Mortossão todos os deuses: desejamos, agoraquo viva o 8uper-Homem". Todas ascoisas criadas excederam, até aqui asi mesmas. A maré da vida ergue secada vez mais alta, Com que então voscontentais em Bordes o refluxo dessagrande maré? Preferís regressar a feraa avançardes para sobropular o homem?Porque o homem há-de ser sobrepuja-do. "Eu vos digo. que é o macaco parao homem? Objeto de zombarias. objetode vergonha. E assim será também ohomem para o super-homem: objeto dezombarias. objeto do vergonha".

Basta-vos ter coragem, meus seroe-lhantes. Desamparai as enferrujadas vir-

tudes que acorrentaram a raça liuma-na. Dizei: "Eu" repetidamente. E orgu-Ihai-vos disso! Ordeno-vos não sòmentuque digais "Eu" mas que façais "Eu".Pois atrás de vossos pensamentos e sen-timentos, meus irmãos, há um deus po-deroso — e o seu nome e Individuallda-de. Ele habita o interior do vosso corpo.Grita, continuamente, dentro de vos,"Busca o prazer!" Grita, continuamente,dentro de vós. "Desde que a humanlda-de entrou a existir, o homem se diver-tlu muito pouco; isso apenas, mous ir-mãos, é o nosso pecado original'. Euvos digo, "Modesto demais é até o la-drão diante do sono; rouba sempre sua-vemente durante a noite. Imoüeslo,contudo, é o guarda-noturno; imodestn-mente traz o seu apito". Evi vos di&'o,"O sangue é o espírito do homem. Dequanto há escrito, amo apenas o queescreveu o homem com sangue". _u vosdigo, "Náo vos envergonhem o ódio nema inveja dentro de vossos corações. Glo-rioso é odiar e ser invejoso"'. Vós meperguntais, "E' a boa causa que consagraa própria guerra?" e eu vos responderei,"E' a boa guerra que consagra todas ascausas".

Lembrai-vos. meus irmãos, de quo 03homens náo são iguais. Assim faUí ajustiça eterna. Sede fortes. Sede des-

temidos. Ordeno-vos que motejels doque os homúnculos chamam, pecado.vos oue proclamais o Eu como aigo sa-grado e divino, declararels abertamenteque o egoísmo, a voluptuosldade e apaixão do poder são as verdadeiras vir-tudes da mascullnldade.

Vede, caminho entre os homens comoos fragmentos do futuro. Vejo alem dozênite de nossa vida. Ouço a voz dcuma nova raça de homens, maior emais individualista — a voz do seu de-sejo de poder!

Assim falou Zaratustra. OfereceuNietzsche este livro ao mundo e o mun-do recusou-o. Mandou imprimir qua-renta exemplares à própria custa e foiobrigado a distribuí-los. Arremessaracoriscos e trovões sobre o panorama dahumanidade, e éle mesmo se retraíraante aquela força. Tornaram a possui-Io as antigas dores de cabeça. O sofri-mento cegava os olhos que tinham ou-sado olhar para tão longe.

VI"Não há ninguém, entre os vivos ouos mortos, com o qual eu sinta a me-nor afinidade", dizia freqüentementeconsigo. E isso se tornou literalmenteverdadeiro, quando sua única irmã. mu-

(Cont. na pág. 53)

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£ ajvifn.& Freitas. ttdsvCJE. P79-S. Pous»

MUSICA"ELISIR D'AM0RE" — DONSZETTI E A MARIA-SEM-VERGONHA — DO SUSPIRO ÀCARRASPANA — DANSA, CANTORIA E CASAMENTO — OS INFORTÚNIOS DO SAR-GENTO BELCORE — EXPOENTES MÁXIMOS DO MÉTODO "ROMPE-RASGA'a

de ROBERTO LYRA FILHO

(Especial para a "REVISTA

DA SEMANA")

LISIR d'Amore, este ano, passoumilagrosamente incólume aosolhos da critica que se fez bene-

volente para com a amável "ópera buf-fa". Talvez o excelente elenco tenhaexercido alguma influência no espíritodos Julgadores. Lembro-me, entrotan-to, que, não faz multo tempo, os esfor-ços combinados de Schlppa e 3accaloninão conseguiram, para a obra de Do-nlzettl, um tratamento tão benigno.

Agora, tudo mudou. Ninguém se lem-brou mais do repetir, a esta altura deuma temporada triunfante, a rabujicecélebre de certo crítico:

"Na verdade, não entendo por quese vai ao teatro para ouvir uma belaromanza, precedida e seguida de nota-veis asneiras musicais."

"MARIA-SEM-VERGONHA"

O exemplo de tolerância já foi dadopelo poeta Manuel Bandeira quando,entregue à tarefa de compor uma an-tologia — tarefa muito semelhante,aliás, à escolha das partituras paraconstituírem recitas de uma temporadaque deve afelçoar-se ao gosto de todos¦— escreveu:

"Os requintados hão de me relevara mão fácil com que apanhei muitasdaquelas florlnhas singelas que o povochama Maria-Sem-Vergonha. Gostotambém de Marla-Sem-Vergonha."

Ao lado, portanto, da orquídea deMozart — Nozze dl Figaro — a tempo-rada lírica nos deu a Maria-Sem-Vergo-nha de Donlzettl. O resto é deixar queopere o feitiço do Elisir d'Amore, cujoefeito mágico o charlatão Dulcamara seencarrega de proclamar na famosa áiiaÜdite, o Rnstlci.

SALVATORE BACCALONI

Dulcamara encontrou, aliás, em Sal-vatore Baocalonl, o seu intérprete defi-nitivo. E' uma criação concebida har-

moniosamente, desenvolvida e aperfel-

coada com a experiência e o lonEo tiro-cínio. Esse esforço continuado não lheroubou, entretanto, a espontaneidade,traduzida numa comicldade comunica-tiva. A voz extensa, generosa, redonda,do famoso baixo, desde o Üdite, o Rnsti-ei ao final da ópera, se revelou maleá-vel, dócil à riqueza de colorido coro

que a maneja o artista.

DO SUSPIRO A CARRASPANAi

Tagllavlni enfrentou, como Nomori-no. alguns obstáculos importantes. Poroutro lado, saiu montado no famosocavalo de batalha de qviase todos os

grandes tenores — uma furtiva lágrima— galopando, furiosamente, rume á es-trondosa ovação com que o público,grato, lhe premiou a ginástica vocal.

Essa ária, "o pedacinho mais capri-chado" da ópera, é um atestado do mó-todo desordenado de composição da Do-nlzettl. Em geral, êle preparava, empoucos dias, as partituras nas quais iaencaixando trechos que anotava, ao sa-bor da inspiração e engavetava parauso oportuno.

Brockway e Welnstock contam qvie,ao ser informado de que Rossini com-pusera II Barbicre (li Slviglia, em 15dias, Denizettl desdenhou desse supôs-to "record", observando:

— "Quinze dias? Eu sempre disso queRossini era um sujeito preguiçoso.. ."

Nessa improvização constante. Donl-zettl foi juntando em suas óperas Joios trigo.

A Tagliavlni coube a mais bela porção de trigo do Ellslr IVAmorc. Isso nãosignifica, todavia, que essa oportunlda-de especial lhe eliminasse as séria;: dl-fleuldades do papel.

O personagem requer do intérprete,suspiros apaixonados, lmpetuosidade,indo desde a melancolia do prefeiKkm-te à máo esquiva e hesitante de Adlnaaté à bôa carraspana, produto da ii>ges-tão de duas garrafas do famoso elixír,ou. melhor, o vinho que Dulcamara faziapassar por droga de efeitos surpreen-dentes.

Tudo isso Tagliavlni conseguiu trans-mitir com propriedade, sem exagero.

mantendo bem viva a veia cômica dolibreto.

Era bem difícil encontrar a Justa mo-d ida nas pequenas tragédias da intri-ga, interpretadas com sinceridade, p0.rém sem demasiada ênfase — o que rq.ria ridículo — pois, afinal de contasaquilo é tudo uma farsa e ninguém 1t-nora que vai acabar em clansa. can-toria e casamento. ..

DANSA, CANTORIA E CASAMENTOAlda Noni, também perfeitamente en-

quadrada no tom leve da ópera, deu,em sua estréia, uma caracterizaçãocheia de flnura, posta em destaque pelagraça de seu Jogo de cena e a belezu dotimbre de sua voz, dúctll, segura nofraseado, suave e delicada.

Talvez somente Enzo Mascherini nãotenha compreendido perfeitamente oespírito Jocoso e tragl-cômico do ilhre-to e da música. Os infortúnios do sar-gento Belcore deram, na caracterizaçãode Mascherini, em alguma coisa de se-melhante ao tremendo vilão Baruaba,da Gloconda, que esse mesmo barítonoencarnou, em recita anterior. Tudoigual. A mesma potência vocal, o mes-mo entusiasmo, o mesmo exagero..

Mas, enfim, o público achou multagraça e tudo passou por uma boi brin-cadeira... Entretanto, o papel deveriaBer confiado a um barítono mais aíel-coado ao gênero ligeiro, menos viçadono método rompe-rasga, de que Masche-rini e sua colega, Maria Pedrini, são osexpoentes máximos no elenco da atup.ltemporada lírica.

Felizmente, Enzo Mascherini nao temaquela arrogância do famoso Mauro!,de que noa dava prova recentemente,Gino Boechl, um "abacaxi" internado-nal... Maurel, convidado por Loonca-valo a criar o papel de Tonio, o palhaço,na primeira representação de I Pagllaec',Maurel declarou que Jamais Interpreta-ra personagem alguma cujo nome nãofigurasse no título da ópera. Leonca-valo retrucou:

— "Mas, meu caro Maurel, entílo vocênão vê que o titulo alude a você e queesse papel foi feito especialmente p;<rarevelar a sua personalidade?"

E Maurel, llsongeado, sem entender,fez, com prazer, papel de "palhaço'...E foi um sucesso...

À esquerda: Salvatore Baccaloni — "DuJcamara, uma grande criação". A direita: Alda Noni "Graça, Elegância e,

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A VIDA DE NIETZSCHEM

nm> o assistira e confortara du.an-lhcT, \> li nua vida, deixou-o para ca-te t0ül'o marido uela era anti-semita,^fftsnche. o filósofo de pena maiovo-e nibw» •

uulu coração, nao qu.e terlenteflle relação alguma. Pois os ódiosftfAtzsche nunca oram pessoais. Nâode_l raiva dos judeus nem dos gentíos.U pitava em guerra com pessoas se-N"° ,mn uma força impessoal. Encetaralia°. «iuzada. dizia, contra a própria ei-UI? \,"»\ e determinara, sozinho, dar\ lllZftv" .

\ nia em terra.C° -Sra jornaueou da Suíça para Ve-L de Gênova para Nice, de Turan

línSWlcíhbad, sempre irrequieto, sem-cana) a paz por meio da guerru,

^nnü-se-lhe tão má a vista quo nâo,uii senão escrever curtos aforlsmas.Es isto. pensava, era pressâgio divino.n-._ntlt.GHi oráculos nâo expunham, cmM?a__l sentenças a sua sabedoria? Erah„m ciuo êle já não pudesse escrever 11-,r(K Afinal, as suas obras nao eramíiosofia. mas revelação. Nao era Cie o

ofeta cie nova religião, a religião doAntleristo? Pudera em movimento, de-.1 ava a maior revolução da históriaAíum dia, após a sua morte, já nao serívidlna a História em a. C. c d. C. -a™ antes de Cristo o era depois de Ciis-to-os homens falariam de a. N. ô d. N.

os séculos escuros antes de Nletzsclie«"rs Biculos esclarecidos uepes deNletzsche. Jesus seria Intalrament.»cs-luecido, agora que o suplantara o fíló-

sofo alemão. A besta loira levantar-se-li, outra vez no futuro, como so lovauara no passada: Todas as coisas voltam

tireclsomente da mesma maneira nasondas co tempo. Eterna recorrência.Oue ee acautelem as nações do mundo IQue tremam as democracias da Europa!"Dentro de cinqüenta anos esses gover-_os babólicos se arremessarão uns con-Ira cs outros numa guerra gigantescanelos mercados cio mundo..." Então, u•ntndo assistirá ao começo, mais tem-v.l e mais sistemático, da velha conüa-rrftião. "Os animais de presa, a raci dosconquistadores e dos senhores, levantar-'e-íio de novo, das cinzas dos nomens -ievatitar-se-âo de maneira mais podero-ca o" mais mortífera". Aquele, que nãopodem suportar a minha filosofia estãocondenados, e aauêles que a consideramc^mo a bênção maior, estão destinados ar.r m senhores cio mundo".

E nâo seria êle, Friedrich Nletzschü oF.üro, adorado como santo?

VIIá medida que Nletzsche se aproxima-

ra do zcnlte de sua vida. ansiava pelanoite, O sol que havia dentro C.ôle,fcausles olhos ardentes de sua raz'"nanalítica, consumia-se no excesso defe-.-, próprio brilho. "Não sou um ho-ir.en", murmurava ele, "sou dinamite"."E' noite; agora falam ma'3 alto tu-cias as fontes abundantes.

.. E' noite; só agora despertara tô-das as cançces dos amantes."

Os seus sentidos, pela primeira vez.mostraram-se perfeitos. "Sou Dlonlsio".gritava; "Sou o Deus da Alegria!" Atin-gira, enfim, o momento supremo de suafifirmae.^n física — agora que lhe mor-reu o espírito.

Era u unxo fim possível para esr.açrande tragédia gresm. Atrevcra-aohomem a erguer-se contra os deuses c.pela sua obstinação, tinham-ti ">, os du t-tes, ensandecido. Durante dez anos ve-getou num asilo antes que se lhe reu-nisse, na morte, o corpo ao espírito.Entre os seus papéis foi encontrada umanota escrita pelo seu nróorio punha.Estava assinada — "O Crucificado"

fos(Do livro "Vidas de grandes fiióso-

GENERAL DE GAULLE(Continuação da páç. 31)

fascista, poderia figurar como tal, paraa veneração das gera-jões futuras. Musa vontade de m.udur. dc governar opovo, o fez voltar à política, o que pôsem perigo o seu grande prestigio con-

A Deiezã e obrigaçãomulher tem obrt£Aç*o «¦», ».r :*o*lt_

•h'?e ?m ala 10 é teio quent Qíier. Fna 4* verdade, O* cremei pretere» pmtu *wle «« aperfeiçoam «ia. a dlr.

^8«n j* temos .> cremt ae atf-c-e"Brilhante" iíirrj_-concentr_dc *ac a*w»aí<»,n_y_ por sn* aySo rá^ldA p*.>-n em-k»UQiier«r. *.t_jvu f refrescar % cníi,.

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quístado durante tantos anos do rude

luta nela libertação da França e, porconseguinte, de toda a humanidade.

Secundo a conversa que mantivemoscom o sr. Catrov.K. 40% dos membros

cio movimento do general sao operários.

80% são camponeses e o rosto lntelec-

tuais e homens de profissões liberais.

Ora, se os membros do novo partido

pagam apenas cem francos por ano.

smdo as despesas do movimento enor-

mes, quem sustente esse movimento? .

essa' pergiur-n respondeu-nos o sr. Oa-

troux: "Muitos membros pagam "volun-

tariamente" muif) mais do que a anui-

dade estipulada". A verdade é qeie os

que financiam o movimento do generali-,.\0 03 burgxieses médios, capitalistas da

direita, os antigos elementos jue apoia-

ram o governo do mareciial Pétain e

elementos dc alto coturno. deso.mtentesicorn a situação atual.

Um Jornal da extrema direita, o"L'Epoque". propaga as idéias do gene-ral, sendo o seu verdadeiro porta-voz.Isso, naturalmente, desagrada a grandeparte do povo, aos operários, era espe-ciai, é claro, porque eles vêem no pre-Bidente do novo movimento político umcandidato a ditador e não a chefe deum governo democrático.

O que se nota, sobretudo, no seio dopovo francos, é uma impressionante in-diferença em relação á política do ge-neral. Os núcleos dos quais falamos

permanecem quase sempre vastos. Ostranseuntes passam e raras vezes ai-gum deles levanta o olhar para os car-tazes e fotografias que ali se encontramem abundância. Ninguém liga. Pro-

messas... Promessas. .. O povo e3tácheio de promessas e a situação contl-núa a mesma. Daí a grande indiferença.

O FUTURO DO li. P. F.

Tem o "Rassemblement" probabillda-des de vencer? ConseguLri o general rea-lizar a tarefa que tomou a peito? E' di-ficil, muito difícil responder a essa per-gunta. O futuro desse movimento, suavitória ou seu fracasso, dependem dosresultados da política do governo atual,que procura por todos os meios tirar aFrança da voragem em que a últimaguerra a precipitou. Se a situação naFrança é má, ainda é bastante melhor

que a de outros países, com esperançade melhorar muito nos próximos mê-ses. E, entre um Estado forte sob umaditadura, e ura governo democráticoque proporciona uma paz duradoura cbem estar geral, o povo frances, santi-nela avançada da liberdade humana, es-colhera por certo a última Vn >tese.

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TRADUZIDO E ADAPTADO POR BANDECCHI BRASIL, ESPECIALMENTE PARA "REVISTA DA SEMANA"

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Cento de RENATO FUCINI

A questão, prezado senhor Anl-bal, é simples, multo simples,Nós, habitantes deste lugar,

se não nos remediarmos, faremos umatriste figura, figura esta de nos enver-gonharmos todas as vezes que metermosa cabeça fora de casa; e a dizer que bo-mos habitantes desta rica, industnosa enobre terra.

Verdade sacrossanta!Como! uma cidadezlnha de dolB mil

e quatrocentos habitantes, um pequenopovoado cie vagabundos como Taquaral-Mirim, um grupo de mendigos de/e tera nua bela estátua de mármore vos seusconcidadãosI e nós, três mil cento oseis almas nem, slquer. uma colunaztnhade pedra para mostrar ao viajante queestaciona por aqui?

E' uma vergonha.Continuaremos a nos envergonhar

e temos razão; chamar-nos-áo de barba-ros, e ninguém poderá tirar-lhes cf&odireito; nos acusarão de ingratos paracom os nossos grandes, e náo teremosargumentos para silenciá-los; no3 dlráoo que bom entenderem, caríssimo se-nhor Aníbal, e nós deveremos abaixar acabeça porque...

Quanto aos afazeres sociais. essa3causas de senhores e poetas, eu, queridoFagundes, não pouparei trabalho. Del-xemos falar e bóa noite... Penso, po-fera, numa outra coisa; penso no pro-gresso que poderia trazer á nossa cida-de... penso... Mas o que me intriga'. , .Mas pensa o senhor, dado que se pu-desse chegar a erigir numa de nossaspraças um monumento grandioso, a van-toem oue não teriam os hotéis, osrestaurantes, os cafés...

Oh. e os choferes?Justo, também os choferes!

E, inflamados pelo amor da terra na-tal. os dois conhecidos, depois da seJulgarem amigos, no calor da discussãoEe exaltaram de maneira tal que, em

pcos minutos, uniram-Be. em tao ?or-

acôrdo. na conclusáo de que a cKa-Je teria uma estátua, e que seria cquee-tre. ,

~~ Sim senhor, eqüestre! — exclamou° 8enhor Aníbal fitando, de olh<w ar-

falados, o amigo, sim senhor, eques-

lue arrebentem de inveja todos^ue

ni« desejam mal! *-Eqüestre ou nada! Dê no que der." No tamanho natural ou maior?Maior do natural; maior!— Duas vezes?~~ E" pouco."*" Quatro?~ Estamos de acôrdo." pois bem; toque os osso*

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lustraçõo de ANA ZAGORSKA. i . „; ¦ * *i ¦ H3B

E no fervor do entusiasmo, não ti-nham dado pela presença do oenhorLeopoldo, o qual, seguindo-os a brtvedistância, c tendo compreendido tudo,ergueu a voz aplaudindo, e declar ju so-lenemente que, se abriria uma subscri-çáo, e èle assinaria logo cinco mil reia.

Multo bem, senhor Leopoldo!Obrigado, senhor Leopoldo. E ago-

ra náo por presunção. .. mas, se nós trêslevarmos o negócio a peito, chegaremosao cabo da obra.

•Com homens daquela tempera pouco

Re tinha de brincar.No dia seguinte, foi organizada, pela

manhã, uma comissão de sete pes-Oas,que à noite estavam reunidas no escrl-tório do guarda-livros Nicodemo3, o

qual, tendo um filho formado, colocou-o,generosamente, á sua disposição, cal-culando que, de coisa nasce coisa.

Feita a nomeação dos cargos e abertaa discussão, foi, em primeiro lugar, rie-liberado por todos, que a estátua seriaeqüestre e possivelmente de bronze; cfoi ainda dito que o monumento seriaerigido no Largo da Matriz; algunshouve que de boa razão preferiam aPraça D. Pedro II. Foram entoados hl-nos ao patriotismo, ao progresso da hu-manidade, ás glórias pátrias, e ficou fl-xada a maneira de angariar a quantianecessária, mandando pelas ruas as lis-tas de subscrição, recebendo assinaturasem todos os lugares: nos bailes, ondese venderiam flores, etc. nos recitaisdos amadores filodramátlcos "Ernesto

Rossi" que Iriam dar um espetáculocujo lucro seria para ajudar a erigir o

monumento. Seria brilhantíssima a fes-ta se a senhora Malvina recitasse aquelebelíssimo soneto sôbre as virtudes de

Lucrécla. ótimo, se o barbeiro enviasseaquelas sessenta e cinco oitavas sobre

a romaria do ano passado.No entanto, seguindo o conselho do

Senhor Leopoldo, que depois de ter fel-

to compreender a quatro membros aa

comissão que eqüestre quer dizer "a

cavalo", todos ofertaram cinco cruzei-fl

roa._ Parece-me. disse o presidente es-

fregando as mãos, que o principal esta

feito E. agora, antes de dar por finda

a reunião... Diabos!... me parecia ter

qualquer coisa a falar-vos. mas agora...

com a cabeça um pouco confusa. . Ah

sim!... Dizia eu... E este monumento

a quem será erigido?O silêncio, que tombou naquele mo-

mento. demonstrou que a observação

era propicia e digna de atenção; e pa-rados em pose de crepúsculos mlqulian-

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glolescos, ficaram todos, firmes, a pen-sar.

Passado um quarto de hora, o pro-fessor Bezerros, homem de grande sa-ber, de uma rara modéstia, e de condu-ta exemplar, pediu a palavra.

Tem a palavra.Entre multas glórias nossas, entre

os mais imaculados, entre os mais íulgi-dos talentos Intelectuais da segundametade do século passado, eu não hesi-to em pronunciar o nome... o nome docônego Xavier!

Uma gargalhada tremenda Interroin-peu a palavra do professor Bezerros, oqual, arregalando os olhos habitual-mente carregados, batia os punhos sô-bre a mesa, pedindo para ser ouvido.

Mas não; é Impossível, professor.E' uma loucura professor; um pa-

dre a cavalo!E, pronto, nova gargalhada.

Que seja abandonada a idéia docavalo, bradou Bezerros, espichando-sccomo uma mola; abandonemos a idéiado cavalo! Diante de um nom-2 tãogrande como o de Xavier Agostlnao. quedesapareça qualquer outra idéia... maso riso. oh senhores, é uma irreverênciaindigna; é uma profanação sacrílega. ..é. t. oh! E eu... eu me vou...

Náo, náo, Professor.Pedlmos-lhe, Professor.Ouça-me, senhor Professor.

Náo ouço ; n&o dou ouvidos a nln-guém. Risquem o meu nome e os cincomil réis, que eu me vou.

E se foi mesmo.Mas, no dia seguinte, a vaga deixada

pelo Professor Bezerros foi preenciidacom o nome de Celestino Cavaqueijos, ofarmacêutico; nome querido pela suanunca imitada imitação da pasta Oe-rodei. Queria tecer-lhe o merecido elo-gio. mas a sua rara modéstia e o senti-mento da minha incompetência me obri-gam a calar.

•Três meses trabalharam, em vâo. O

Professor Bezerros náo quis saber demais nada; todos os esforços para queêle voltasse foram perdidos.

— Faremos sozinhos! — disse o presl-dente.

E convidou a comissão para uma novareunião, na qual, a todos, e principal-mente aos três ldealizadores, voltou ofervor no ânimo e a vontade férrea dechegar vitoriosamente ao fim 1a em-presa.

O maestro da orquestra mandou dl-zer. que aceitava o convite da comissão,desde que pensassem eles na Iluminaçãoe em todas as despesas. O diretor da fl-

lodramática "Ernesto Rossl" respondeupor carta que estava de acôrdo, livre,

porém, das despesas. Um grupo das maisdistintas senhoras tinha manifestadocom bonita caligrafia a sua admíraç.áopela nobre idéia, e prometia principiarlogo a obra de, com outras damas, or-

ganizar uma "quermesse pro monumen-to". Com grande satisfação a senhoraMalvina aceitou o convite sôbr«í o seubelíssimo soneto, que táo bem falavadas virtudes de Lucrécia, e o barbeirojá tinha mandado as sessenta e cincooitavas sobre a peregrinação do ano pas-sado, com o concurso de outras sois in-tituladas; "Osana! Osana!" opundo-se"A volta".

Todas estas comunicações feitas pelopresidente foram acolhidas com frené-ticos aplausos. E a reunião terminouentre fortes apertos de mão, alegrias re-cíprocas, e votando desprezo bem mani-festado ao professor Bezerros e acs va-

gabundos de Taquaral-Mirim.Dois meses depois a idéia da estátua

eqüestre desfez-se como fumaça. An-dando pela cidade se teria reconbecido,ainda sem conhecê-los, os membros dacomissão. Tanto era o desconsolo que,no rosto, mostravam.

Um escultor, amigo do presidente, ti-nha escrito que, dando, êle, quase gra-tuita a sua obra, o monumento, tudobem calculado, custaria de cinqüentaa sessenta contos de réis.

Favas! disse o Fagundes, tirandoa carteira do bolso do paletó.

Caramba! exclamou o senhor Anl-bal, espantando um percevejo, quando oMalaquias foi dizer-lhe, no Jardim, de-pois do Jantar.

Tenho gosto! — resmungou o pro-fessor Bezerros, pensando que, suprimi-do o cavalo, se abriria um caminho parao seu cônego Xavier.

A cidade, em geral, não gostou muitoda coisa.

As senhoras estavam lnconsolávels,principalmente aquelas que Já haviamdado a modista os modelos dos vesti-dos com os quais iriam recolher as con-tribuições.

•E então, meus senhores, que se

faz? Parece-me que qualquer iniciativaserá inútil.

De fato é muito!E' necessário abaixarmos a cabeça

diante da invencível dificuldade e re-nunciar, corajosamente, à idéia do ca-valo.

Isto diz, numa noite, o presidente aosmembros da comissão, que, macambú-zios, o ouviam. E a reunião terminoumelancolicamente silenciosa. A popula-ção, pouco a pouco, estava toda interes-sada pela grave questão, e em cada ven-da, em todo o lugar de reuniáo noturna,discutia-se, onde mais, onde menos, se-gundo o ambiente, áspero e tumultuoso.

Os socialistas calavam-se ameaçadora-mente; os anarquistas preparavam pe-dras para lançar na estátua logo queesta fosse colocada na praça pública;os clerlcaís, espalhavam discórdias cmtodas as partes, depois de ter sido postaem ridículo a Idéia de um padre a ca-valo.

Os choferes, os donos dos cafés, dasestalagens, resmungavam porque se lhestinham esvaído as mais fagueiras es-peranças de um monumento atordoador.prestes a atrair os turistas para a cida-de, em turmas como de abelhas; aspessoas clvilmente equilibradas... essasnada diziam porque náo existia uma si-quer.

Isto é!... Não, náo é verdade. Dizen-do que nâo havia nem uma, errei. Ha-via três. Mas todas três se reservaramescrupulosamente de tornar patente oseu pensar, pelo modo de verem diml-nuir os fregueses de seus negócios.

•O mesmo escultor tinha escrito ao

presidente que, só pela estátua, em pé,de tamanho natural, seriam necessã-rios uns vinte e cinco contos.

— Muito! sempre muito! observou o

presidente aos membros da comissão,que o ouviam, com o rabo entre as per-nas: sempre muito: depois da deserçãode auem havia, com tanto ard->r. pro-metido o seu apoio... Quem o sabe* Oescultor, isto vos asseguro eu porque

(Cont. na pág. 57)

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RECEBEMOS carta de um dos nossos leitores pedlndo-nos para que enu-

merassemos algumas melodias nossas que pudessem ser consideradas comoos números "clássicos" da nossa música popular. Como exemplo citou

"Star Dust", "Whíte Christmas", "Oh, Suzanna", "Night And Day", "St. LcuisBlues", "Alexantíer'3 Ragtime Band", "Mammy" e várias outras canções que_ otempo jamais conseguiu arrancar dos corações norte-americanos. São cançõe_que adquirem, sempre, um tom de novidade todas as vezes que tornamos a ou-vi-las. E daí aquela classificação. Confessamos a nossa dificuldade em acenderesse pedido porque, antes de mais nada, é preciso levar na devida consideraçãouma série infinita de fatores que nos colocam, também, em situação de infe-rioridade no terreno da música popular em relação ao ambiente norte-amori-cano. Como se sabe, ali, o que predomina são os ritmos do próprio país, vasta-mente propagados pelos mais modernos processos de divulgação: o rádio, o cl-nema, o disco, e, agora, a televisão. Andamos, até hoje, de calças curtas e, porisso mesmo, a época ainda é de traquinadas. Preferimos o "fox" por ter gostode "chlcklet". Poucas têm sido as nossas melodias que conseguiram resistir aoindiferentismo que infelizmente ainda se vota a tude o que é nosso. "Carinho-so", "Tico Tico no Fubá", "Aquarela do Brasil",- "Na Baixa do Sapateiro", "Des-pertar da Montanha", "Apanhei-te, Cavaquinho", "Canta Brasil", "Al, Iôiò","Terra Seca", "O que é que a baiana tem?" podem merecer as honras de "clãs-sicos" da nossa música popular. A lista, sem dúvida, está incompleta, mas nodia em que o rádio, o cinema e o fisco, no Brasil, se tornarem mais brasileirosela, evidentemente, crescerá e... diminuirá a vergonha que, hoje, nos obriga aapresentá-la tão minguada.

P. CORRÊA DA SILVA

IA-. A

RED SILK STOCKTNGAND GREEN PERFUME

Fox de Dick Sanjord. Sammy Mysalse Bob Ililliard.

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Wi.h her red nlk stockingsand hergreen perfume,

She blew into this men'd town; withthe silver boom.

Ne ver w; s any trouble but shestarted some soon —

With hei red Alk stockings and hergreen perfume.

Oh, the town was grown!And the monry w; s flowin',And the boys wr-rc throwin' ile-roundFor the red silk stockings and the

green pei fume.

She arrived on a stagecosch at theminer's seloon,

Whet I thought w; sm angel was awitch on a broom.

We'd be a 11 in the j; il hou: e but there?in t enough roem —

For the red : ilk stockings and thegreen perfume.

Oh, the town w<- s growin',And the monry w; s flowin',And the boys wrre (hicwn' itercundFor the red silk stockings and the

green |ierfume.

AINTCHA EVER COMTN' BACK

Fox de Irving Taylor, Axcl Slordahle Paul Westou

Ain'tcha evercomin' beck ain'(chaC n'tcha see fhc diffrcnce it m; kesi'm h; If my self withcut ycui kií.sesOne more night of doin' withcut 'em

will diive me crazyWon'lcha mi ke me smile again

won'tchaJust a word is pll it te kesYour hello will let me knowrhat we're the se me as wr u;ed to h*>-

Oh ain'tcha ever comin' back to me.

VELARE' TU SUENO

Canción — Fox de Ricardo I.' pezJlendez e Gabriel Ruiz

Vrleré tu sumo con mi pensenXntoContr ré Ií:s hor; s dei mor : in h< c.s

Estpré contigo sin que ?u me sientasY ai morir Ia noche c; lm; ré mi penaCu; ndo llegue ei dia tu verás en

mis ojo:Que lloré Ia angustia dei amor que

espera.

RONDA DE ASES

Tango de II. Jlanzi e Osvaldo Fresedr,

Ronda de ases que no liabrpn ''morir

En mi ciudad. . . Mientrps .it qu ,-.un violin. . .!

Tingindo de berrio, f; rol de erra ta-1,A pi; uso de e: qirn; , te lón de e lm, cén.Los tangos de Paoho, de Grccco y

Ea zá nEl fuéye de Arolas sangraneco un

qucierLa voz de G; bino p; v<' nc'o <. n un

ba lsy ei eco comp; dre de Carlos Garcel.

II

Ronda de arer que se fufionque >.ien pre voherán

Con ei viento dei recutruoQue sacude mi arratal.Vocês viejas que rrnecenFn Ia paz tic 1 com lén

en Ia sombra de Ia higueraen ei yuyo dcl zanjón.

(bis)

Ronda de ases que no habrán demorir

En mi ciudad. . . niientres ^r ouejeun violin. . . 1

Llegó de Chiei; na le j ita c 11 : urequclk, Gruettp, lkgó de P; ris.

Cruz; ron ei tengo, biihitos de lu?Fracesos de seda, murcccS df spleenCónfuni les diio Mirey e y F; ler.González Caslillo, M; nón y Muni.

II (ms)

Ronda de ases que se fueronque siempre volveián

Con ei viento dei recuerdoQue secude mi arretai.Vocês vicj;s que rcnpcení'n Ia pez dei corr lr'n^er. Ia -on bra de 1; IXiirra

in ei yuyo dei /.enjón.

Depois de estadia de um m<*s, regressou da Inglaterra, o Br. T. .1. 0'Shea, vlce-pre-sldente üa J. c. Eno (Brnzl.l) Ltd. e Scott & Bowne, Inc. of Brazil. Na matriz das («mi-

panhlas que dirige no Brasil, realizou-se uma conferência internacional, onde roíamtratados assuntos de Interesse da grande organização, afluentes ao desenvolvimentodos seus negócios.

Ao Aeroporto compareceu grande número de pessoas que lhe foram dar a^ hdnsvindas, não só dirigentes das empresas como pessoas da família do Ilustre industrial,sendo do desembarque o aspecto acima estampado.

ua Chile(Cont. da pág. ..0)

casas comerciais, esperando as garotas.E têm de matar o tempo pm conversas.

Você conhece a anedota do portu-guês, pergunta um do grupo.

E o outro, com interesse:Qual delas?

A do português e o coco da Bahia. Elá vai bobagem, como diz aquela antigamarchinha. E assim os rapazes passamo tempo, até que elas surgem. ^ntãodeixam tudo de lado e as atenções seconvergem para as meninas.

Aquela de vermelho, me deu uma"bola" ontem e o Juqutnha rue disseque ela mora perto do Farol.

Pois se tivesse dinheiro hoje, paraa matin^e. teria "encostado", com a deblusa "Gilda". i

A PINTA DO ADEMIR

Porém, amigos, aquele rapaz que estáali, na esquina da Casa Alberto, é umtipo diferente. Para êle não interessamas meninas, nem a política. Êle é fran-camente do futebol. Vai à rua Chilepara ver a pinta dos Jogadores, comoeles se vestem, qual o que calca mais"chie" e o que tem o palito melhor re-cortado. Quando o Fluminense do Rioesteve aqui, na Bahia, com o título desuoer-campeão (por sinal foi derrotadopelos nossos times), os Jogadores do trl-color, como era natural, foram ás 5 ho-ras para a rua Chile. E lá estava o ra-paz, queria descobrir quem tinha maispinta no clube. E, em dado momento,nervoso e vitorioso, o rapaz disse:

E' o Ademir. E' o Ademir 1

MUSICA POR CRS 3,00

Além das melhores casas comer-ciais, como Já diBse, na rua Chile, estãosituadas também os melhores hotéis,as melhores livrarias e também as mais"chies" confeitarias, que sáo duas: ABaiana e a Chile.

A primeira tem um aspecto mais ai-

sudo e de menos movimento. A segun-da. no entanto, como vocês já devemter notado, faz parte integrante dogrande movimento da rua. Ela vt-e emfunção das "garotas", dos estudantes,enfim, do pessoal do "footing".

Ali, qualquer um de vocês tei-r con-íôrto, música e amor por CrS 3,00, E'um velho sistema dos estudantes e dosgarotas que convém ser comentado.

A tjurma entra, senta, chama o"garçon" e Já se sabe:

Como é, topa um maltado?Não, tomo um "Espumone".

E entáo lhe é servido uma tljeia desorvete que é quase um almoço. Enqunn-to devora aquilo, o rapaz ou a garota,vai ouvindo música, bõa música,de uma orquestra que diariamente ale-gra o pessoal da rua Chile. Com músicae sorvete, rapazes e moças trocam -res, "flertam" e ás vezes nascem roman-ces.

O movimento na confeitaria é enoime,sendo disputada uma cadeira nos "

tings" dos sextas-feiraB. Também nãoé para menos: amar, ter conforto, ou-vir bôa música, por tão pouco, por ape-nas Cr$ 3,00. . .

A POLÍTICA FAZ PONTO AQUI

A rua Chile é o ponto principal dapolítica baiana. Ali, todos discuten po-lítlca, falam da situação do país c su-bre á política internacional. São eco-nomlstas, falam da inflação, do movi-mento da Bolsa de Londres, dosblemas nacionais e cada uiu pensa d i»mmodo diverso. Cada um. no ent;respeita as idéias dos outros,não podia deixar de ser, é dali qu<tem os mais notáveis boatos polrque logo tomam conta da cidademam-se grupos mais ou menos consites e há sessOes acaloradas Se vocêgar na rua Chile, com uma noticiaum boato político, terá do transir ita multa gente e ficara surpreso de vê-Io minutos depois percorrendo a-da Baixa do Sapateiro. Conheomédico, meu amigo, que é doido pornotícia e gosta sempre da dar e rec<

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57

.itimal N^ C'sPftn8n Um J°m'11 d°riS .mesmo dia. Quando apareço naRl° °nt.

è infalível sua pergunta:rUfl

Kecebou jornal do Rio? Chegou ai-".noticia

nova no Jornal?Chile demite e nomeia lnter-

\Z mais do quo o próprio Qetú-

r lando a política muda um pouco

l'X chega um "político" e afobado

dlZ: Fulano de tal foi demiti*) e em

" lu,ar vem Sicrano. Eu li até o tele-

frama dando sua demissão. Dtscm que

Z roubov centenas de coutos. Também

,„-,n sol Mas sua mulher comproueu ""u *

para Ihee mostrar a ma Chile, falar dasmorenas, do "valor" de suas "curvas"...Obrigações, favores. E este negócio depreguiça? Nada, o Agnaldo é quem trazaletrrla para a Bahia, ó senhores Podeser lato um trabalho de bôa vidd. Mastom seus ossos, como todo oficio. Porexemplo, ter do comprar flores, muitaso cheirosas flores, somente para secaras pobres lagrimas de saudade de c-Uoatanmilatas. de olhos do catara e p»itofundo.

. . 0 o que havia de melhor na BalH.i.

Sicrano, seu substituto, Ja escolheu até

0 secretariado e mostrou a lista a um

meu amigo que foi visitá-lo Para a

Secretaria da Fazenda vai Beltrano,.pa-

rfl a Segurança Pública "mu" Abóbora...

Está lançado o boato. Minutos de-

pois, o suposto substituto do lnterven-

tor receberá telegramas de felicitações,

pedidos de emprego, prometerá multa

coisa, à noite Ira ouvir a Hora do Bra-

sil que ciará seu decreto de nomoaçáo.

Mas, só depois verá que tudo foi llu-

Biio.quc foi um boato. .. surgido na rua

Chile...na, até. uma "bola" multo boa surgida

nas "rodas"' políticas da famosa ria

Depois das eleições de 2 de Dezembro,

quando foi para o governo da Bahia o

dr. Guilherme Marback, que meae» de-

pois pediu demissão do cargo, entrando

um seu secretário para substitui-10. «is"rodas'' tiveram um impulso extraoroi-

nano. Todos os dlaa os "politteoa' no-

meavam um novo interventor, ate queum dos membros de uma "roda" pergun-tou aos demais:

— Quem está de plantão hoje, naInterventoria?

Foi a conta. A "bola" pegou e até naCâmara dos Deputados foi repetida datribuna.

Justamente por causa destas coisaB,é a rua Chile preferida pelos cândida-tos em vésperas de eleições. Na3 elet-

ções de 19 de Janeiro, suas paredes íica-ram completamente lotadas de propa-gaiuia. Em algumas casas e prédios, asplacas dos médicos, dentistas, foram co-bertas pelos cartazes. Mas a rua Chileteve o seu candidato, ou melhor, umdos candidatos a deputado estadual,que pensou ser eleito com os votoi dopessoal da rua em que èle é "habitues".

Trata-se de um estudante. O rapa*» foicandidato e imediatamente toda a ruase encheu de cartazes com sua cara. detodo o jeito. Nuns cartaz».» c.e aparo-cia falando, noutros seu nome "parcelaem letras garrafais. Um carro com doispossantes alto-falantes percorria a ruadurante toda a tarde, gritando o se inome. o rapaz era visto diariamente, e"ifrente a Confeitaria Chl.e, no PalaceHotel, em todos oe pontos da rua, u'3-trlbuindo chapas, acompanhadas de lon-gos abraços. Conversou com o pessoaldo "tiu-fiu", esteve com oa "noviços" etodos lhe prometeram votos. Dizemmeus amigos — e isto ó verdade — queo rapaz gastou cerca de CrS 160.000,00na propaganda eleitoral. Êle é filho deum milionário, fazendeiro de cacau.

Pobre rapaz, embora "habituée" darua, não compreendeu os seus eleitorese a ingratidão da rua. Enfim, servlu-ihecomo experiência. Como dura expenên-cia...

0 ÍNTKODUTOH DIPLOMÁTICO I) \11 li A CAULE

Dois rápidos e oleoginosos sorrisos apa»recém sempre uos lubios de AgnaldoFumaça, o introdutor üiplomatioo darua Clule. Estes sorrisos suo armas pro-«BSionais, boas e comouas, de ouue reli-ra o sustento diário desta vida. Aá masbuguus dizem que o Agnaldo é pregul-Çü&ü, explorador e coisu-e-tal. Nao pas-6t ae comersa. Ele e da vida... Quando<*ega um tigürao no Palace Hotel, .14-üüiuo escorrega com sua cômoda gordu-ruma, ieve e mesureiro, apreseuta-se eBIU Poucas horas e o umoo. o maior e omi"s intimo amigo do tal hospede. Masa!>smi cumpre o seu destino de amorosoüas coisas e vida aa rua Chile.

Suas amizades pelos íiguroes è mes-010 porque estee precisam do alguém fino

Cambridge Centro de...(Cont. da pag. 28)

tra firma, primitivamente interessadaem fabricar instrumentos de laborató-rio, expandiu-se também enormemente,sendo agora conhecida como Pye RadioCompany, fabricante de receptores derádio, multo populares na Inglaterra.

Em todo o caso, essaa Indústrias rea-lizám trabalhos para a Universidade,de modo que não existo em Cambrldgenenhum atrito entre a indústria o oeIdeais universitários, o que está preju-dlcando outras cidades universitárias.

Evidentemente, os efeitos da guerra serefletem na vida universitária. A uni-versldade está abarrotada, com 6.700estudantes, 90 por cento dos quais ser-viram durante a guerra nos campos debatalha da França, Alemanha, Birmâniaou no deserto africano. Estão ansiosospara recuperar o tempo perdido. O go-vêrno britânico examina o caso da cadadesmobilizado a o auxilia financeira-mente, ae é necessário. Mas a maior doa-çao a cada um é de apenas 2M0 e6terll-nos anuais, o suficiente para aa neces-Bldadee mínimas.

Muitos políticos famosos estudaramem Cambrldge, e a Universidade de hojoé um dos viveiros de futuros satadlsi«s.Mas apenas a quarta parte dos e?tudan-tes têm idéias políticas, e estão equita--tlvamente divididos em suas opiniões.Todos, poróm. têm uma finalidade co-muni, partilhada também nelas 665 mu-lheres estudantes de Cambrldge* —

aproveitar ao máximo suas oportunida-des. Um novo mundo está sendo for-mado e estão resolvidos a influir o má-xlmo possível nêlt

Os últimos dias do império(Cont. da pág. 27)

to. Quando quiserem derrubá-ia con-

tem comigo.E para os civis e militares que lhe

sorviam as palavras:— Já voem os senhores, que ura ho-

mem. que pensa assim que fala assim,

estará conosco ao primeiro chamado.

Já passava de meia noite. O dono da

casa. enfermo, necessitava de repouso.

As visitas despediram-se.Faltavam apenas quatro dias par-i a

manhã de 15 de Novembro e só naquela

noite os homens assentaram proclamara República. Só a 11 de Novembro a re-

volucfto republicana, na verdade, se cor-

porificou.

JOALHERIA SALGADOJÓIAS E RELÓGIOS

OFICINA PRÓPRIA PARACONSERTOS DE JÓIAS E RE-

LÓGIOS

vancôi-

EXECUTAM-SE OBRAS DE GURI

/fí/ / Cy^yaaxy ^J***/%é&4&

VESARIA COM PERFEIÇÃO

tua Álvaro Atoam, 33/*?

(Cinoiândía)

Edifício Rei

O Monumento(Cont. da pág 55)

nos tratamos por tu, o escultor í um

homem as direitas. Mas! eu me informa-

rei melhor, saberei de algum outro, e

segundo me parece, com a guerra na

Alrlca. deve ter havido um aumento

V",,ca entrou n. >m,nenc*

de se dissolver, e. como os vermes, que

quando pisados ficam dois. Já no seu

12 sC.ou.se um, íanfarr» de dl»i«o.

es. todos músicos de Instrumento de

latáo Os filodramáticos "Ernesto Roe-

st" Se dispersaram depois que o seu pre-

lente tcn,ou . defee* dos de Taoua-

ral-Mlrim. quando surraram quatro, na-

quela noite, que se arriscaram passar

pela cidade, de carroça.As senhoras declararam que a estar

no melo daquela barafunda pruriam

retirar-se e declararam que, se alguém

nueria a quermese que a firesse.

Quando a comissão percebeu que de-

via pedir à Câmara um auxilio para erl-

ií i- 1»- 11 i* '¦¦ < Si} \y ' I L 1 «Ti

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do memorável Grito do Ipiranga, a firma Seager's, daInglaterra, já havia sido fundada e já fabricava o fa-moso Seagers Gin, mundialmente conhecido e apreciadopela sua alta qualidade e delicioso sabor. ,congênere brasileira continua a jabricar sob a tirHHHvresponsabilidade de sua Matriz,o Seagers Gin üHH*HMe c por isso que aqui < tom * o mesmo incom- gU jjj^-paiável pro-luto que se bebe na Inglaterra. hH*

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RUA DA LIBERDADE N.° 44 — SAO PAULO

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glr o monumento em memória — de...

de... (isto seria pensado depois), o pre-feito respondeu que de bõa vontade o

faria mas se a coisa fosse definittvamen-

te resolvida. O deputado e o vereador

tratando de náo perderem os votos no

caso de novas eleições, prometeram o

seu caloroso apoio, elogiando a patr«ó-tlca iniciativa, digna verdadeiramente

do nobre lugar, que altamente se orgu-

lhavam de representar.Mas. nâo obstante a bôa vontade mos-

trada por todos, as coisas não iam bem.O presidente foi obrigado a demltir-se

por causa de graves acontecimentos, que

E. ZULEIDA GUERRA

Diplomada pela Faculdade de Medicinado Rio de Janeiro

R. S. Francisco Xavier, 258 - Fone: 28-0430

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Cary Grant, filno de alfaiate...(Cont. da pág. 17)

Unidos tomou parte em outras comédias musicais, den-tre as quais "Polly", com Fred Allen e Lady Inverclyde;"Boom Boom", com Jeanette MacDonald; "Street álnger",com Queenie Smith, e "Nikki", com Fay Wray e DouglaoMontgomery.

Cary, nos primeiros anos de vida na América, traoalhoumulto. No verão de 1931, apareceu em 19 operetad leva-das pela companMa St. Louis Repertolre.

Após o último espetáculo da peça "Nikki", tomou umautomóvel e foi visitar os amigos em Hollywood. Nacapital do cinema encontroii-se com um diretor comquem trabalhara em Nova York, e que estava ali prepa-rando a esposa para um teste. O diretor Julgou conve-nlente que Cary aparecesse com a esposa nesse leste,pois ela assim não se sentiria tão acanhada ou pertur-bada, como se fosse com um estranho. O teste da es-posa não foi satisfatório. Entretanto viram no rapazque a acompanhava grandes possibilidades. Duas sema-nas depois Cary firmava um contrato com a Paramount.Cary apareceu pela primeira vez na tela era 1932. no fll-me "Thls is the Nlght". Hollywood sentindo que umnovo astro aparecia procurou batizá-lo.

Depois de muita discussão ficou decidido que "Grant"devia fazer parte do nome. O primeiro nome "Cary",escolhido pelo próprio ator, foi tirado do nome de umpersonagem que êle Interpretara antes no teatro. Eiscomo Archle Leach passou a chamar-se Cary Grant,nome com o qual adquiriu a cidadania americana.

Seu primeiro papel realmente importante foi ao ladode Irene Dunne em "Cupido é Moleque Teimoso", roda-do em 1937, filme com que o seu diretor Leo McCareyganhou o prêmio da Academia.

Em junho de 1942, após a entrada dos Estados Unidosno conflito mundial, Cary Grant adquiriu a cidadaniaamericana. Em julho do mesmo ano casou-se comBarbara Hutton Haugwitz Reventlow, numa cerimôniamuito simples, na casa de seu amigo Frank Vlncent.Este foi o 6eu segundo matrimônio, sendo o primeiro comVirgínia Cherrlll, em 1934, de quem se divorciou em 1936.Já está também divorciado de Barbara.

Todos os apreciadores da sétima arte decerto Já ob-servaram que Cary Grant prefere as comédias ligeiras,sendo considerado um mestre no gênero. Entretanto assuas qualidades de artista também se manifestam nosdramas de caráter psicológico, tal como o observado nacaracterização que fez de Johnny Aysgarth no filme

58"Suspeita". Seus esportes favoritos sao tênis e natação,

que pratica todos os dias que passa na sua casa situadana praia de Santa Monica. Veste-se bem. embora semextravagância.

Há pouco, êle apareceu com Myrna Loy e Shirle/ Tem-

pie, em "O Solteirão Cobiçado" (The Bachelor and theBobby soxer). Breve, êle fará "Mr. Blandings Bullds HioDreams House", com a primeira dessas atrizes. Depois...Bem, não sei se estou sendo muito indiscreto, mas CaryGrant me disse que ostá cansado de filmar em Hollywoode que quer mudar de ambiente. Acha que o cinema In-

glês está sendo audacioso e tentando temas novon Porisso, firmou um contrato com Sir Alexander Kord.i, parafilmar duas películas em Londres, esperando ser dirigidoem uma delas por Carol Reed, o homem que dirigiu Ja-mes Mason em "Condenado" (Odd Man Out).

Mais üe mil cruzeiros por umminuto de canto!

(Cont. da pág. 10)

MAIS DE MIL CRUZEIROS POR MINUTODE CANTO

Quem afirma que o silêncio é de ouro nãose lembra por certo dos cantores líricos fa-mosos. No caso de Gigli, por exemplo, cadavez que em palco êle abre a boca para can-tar, transforma as notas sonoras em notas doBanco do Brasil, à razão de mil e cem cru-zeiros por minuto de canto. Exemplifique-mos. Com exceção das óperas de Wagner, otenor aparece em cena nas demais óperas emuma média de cinqüenta por cento do totaldas cenas. Durando a representação de qua-tro horas, incluindo-se os intervalos, Gigli seapresentou apenas durante duas horas nopalco, em cenas diversas. Em "Aída" acon-tece exatamente o que estamos descrevendoDentro dessas duas horas de apresentação, secontarmos os minutos nos quais o tenor estárealmente cantando, acharemos 50, no máxi-mo, 60 minutos. Na atual temporada, Gi-gli recebeu, por cada uma de suas recitas,aproximadamente setenta contos. Setentacontos por ópera e, em cada uma, sessentaminutos de canto, dá em média mais de mile cem cruzeiros por minuto. E' claro quepara fazer valer tanto a sua voz êle tem comolastro dezenas de anos de estudos. Por outrolado, dentro do nosso pequeno mundo artís-tico, o custo das recitas de Gigli é exc^pcio-nal. Ganha êle mais nas duas noites do queo diretor do nosso Teatro Municipal em todoum ano! E mesmo acumulando Burle Marxo mérito artístico de regente e compositor,com as suas funções administrativas. Repre-sentante da cultura do povo italiano, comoGigli faz questão de frisar, êle é, sem dúvida,o embaixador mais bem pago do mundo e,paradoxalmente, não custa um centavo aoTesouro de seu país.

Branco fechado, n. 34, salto 2(Cont. da página 33)

por preços de arromba! Entrem na Casa Barateira e com-prem seus calçados pelos preços abaixo do custo I

— Já entramos nessa? — perguntei a Mercedes.

SOFRE DO FÍGADO?TOME

EIC-HEPAXproduto do laboratório da GUARAMIDINA

O QUE TODAS AS MULHERESDEVEM SABER

Famosos e acatados ginecologistas afirmamque grande parte das moléstias que afligema mulher tem como causa principal o maufuncionamento de seus órgãos genitais. Mui-tas vezes a mulher parece sofrer do fígado,estômago, intestinos, coração, rins, etc.,''ruaso mal está no útero e nos ovários. Observea mulher as suas regras; elas são o espelho desua saúde. As regras são poucas? São mui-tas? Regularize-as usando Regulador Xavier— O n.° 1 ou o n.° 2. O n.° 1 só se aplica noscasos de regras abundantes, prolongadas, re-petidas, hemorragias e suas conseqüências.O n.° 2 só se aplica nos casos de falta do re-gras diminuídas, atrazadas, suspensas o suasconseqüências. O Regulador Xavier tem emcada número a sua aplicação diferente, dis-tinta. Não é um Regulador só que pretendetratar todas as moléstias da mulher ao mes-mo tempo; não! São dois Reguladores emduas fórmulas separadas, diferentes e cientí-ficas.

Acho que n&o. Façamos a última tentativa.

Entramos. E o primeiro par de sapatos que un: cal-xelro todo afobado nos mostrou era exatamente o quoLeonor exigia. Elegante em suas linhas, simpático emseu formato e branco, fechado, precisamente 31, mate-matlcamente salto 2.

Temos muitos como este — disse o caixelro.Mercedes me olhava. Eu a olhava. Um enorme su&pt-

ro nos esvaziou o peito. Um largo sorriso nos ligou.Sentimo-nos vacilar ante tamanho milagre. Sentado-nos. maravilhados, pasmados, com uma expressáo taobrilhante de contentamento, de felicidade, que o cal-xeiro nos fitou com estranhesa.

A senhorita quer o sapato? gaguejou file.Mercedes disse sim com a cabeça. Nem perguntou o

preço. Qualquer que fosse ela o pagaria sem regatear. Erealmente foi barato:

Cento e trinta e cinco cruzeiros. Quer que o „n;mdelevar?

Nào, obrigada. Nós teremos todo o prazer em con-duzl-lo.

Salmos e atrás de nós a porta se cerrou. Eram seishoras. A Ave Maria de Gounod reboava pelas bo^OB dotodos os rádios, de todos os alto-falantes num crescendoensurdecedor. E novas levas de empregadlnhos cie sala-rlo-mlnlmo se despejavam na rua entupida, exaustos,Buados, mas sempre tagarelas. Achamos um carro-de-aluguel e o tomamos. Nossa raiva, nosso cansaço, ha-viam desaparecido. O bom-sucesso, quando nos julga-vamos derrotados, nos retemperara. Corríamos como setivéssemos saído vencedores duma batalha encaro içada.Chegamos. Carregávamos a caixa de sapatos como n umtroféu rarisslmo. Entramos pela porta a dentro enfhosanas de glória. E em chegando ao quarto de Leonor,onde estavam também sua máe e seu marido, eu curveium joelho em terra, depositando aos seus pés o amblcio-nado tesouro:

El-lo, madame. O vosso rico filho náo perecerá.Rapidamente Mercedes abriu a caixa e o exir

Oh! — exclamou Leonor.Este Oh! nfto era de louvaçáo, nem admiração, nem

gratld&o.Oh! — repetiu. Uma expressáo de embaraç--» som-

breava seu rosto. Oh! disse pela terceira vez. filenltinho, gostei muito dele, mas...

Mas... — fui levantando a cabeça, tenso.Zezlto. agradeço multo a sua boa-vontade e

persistência, Mercedes, mas... estou multocreiam-me... lamento que Isto tenha acontecido.mudei de opinião. Estava agora mesmo dizendo aoamorzinho e a mamáe que tinha resolvido ficaaquele primeiro par que vocês trouxeram, aquele fl"ron e branco, com a fivelinha dourada. Vocês flrào fazer a troca, náo é? Vocês me farão mais este Inslniflcante íavorzinho?

sua

mas

mi

h&

sureiram no selo da comissão entre aMisericórdia e a Assistência Pública...uma questãozinha... de que não vale apena falar.

Foi substituído por outro: o veterl-nário Teobaldo, uma espécie de homemde oalha. como o criam os Fagundes eos Malaqulas; mas o valente Teobaldotinha as suas idéias e as sustentava.Aceitou, mas sob a condição de quo fos-se abandonada a idéia da estátua e sefizesse um busto, porque êle passar porpalhaço não era negócio, e, quanao lni-clava uma obra queria chegar ao fim.

Sob um pulso de ferro como o do novopresidente, parecia, depois de algumassessões, que as coisas passavam parauma fase melhor; porém, todos os novosprojetos se desfizeram, quando um novoescultor escreveu, que um busto de már-more branco sobre uma pequena colu-na de mármore escuro, custaria côrcade dois contos de réis.

Que escultores ladrões! bradou oentão presidente, atirando, num ímpetode cólera, a carta sobre a mesa.

Quanto aquilo que se chama "umalembrança qualquer de mármore" e mala

adiante escrevia o escultor: "espero umaresposta. Se se tratasse de um meda-lhão posso fazer, segundo as dimensões,,por quinhentos ou por mil cruzeiros.Tratando-se de outra coisa avisai-me, eeu serei feliz em me colocar à vossa ln-teira disposição".

— Que faremos, meus senhores? per-guntou o presidente ao desconsoladoauditório.

Em poucos momentos foi concluídotudo, finalmente, de maneira definitiva.O homenageado que devia ser glorlflcadocom o monumento tinha sido encontra-

do. O busto seria erigido ao avô

Teobaldo. aquele grande benfeltor,

sessenta anos atrás fundara a Im

de ladrllhos de asfalto para os :

descobertos. Na votação três vO

e três contra, o que causou indea»

orgulho ao neto do grande Inrit

Na segunda votação a mesma coíüs

terceira: idem.

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(Cont. no próximo ^ma°

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