Inglês nas escolas regulares brasileiras: adequações metodológicas para a eficácia do ensino e aprendizagem Gleice De Divitiis 1 Resumo: Não é novidade alguma afirmar que o Inglês é a língua franca da sociedade globalizada. Com isso, comunicar-se no referido idioma torna-se uma necessidade básica para a ascensão profissional (e, muitas vezes, pessoal) do cidadão pós-moderno. Diante desse panorama, o presente artigo terá como intuito analisar o processo de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa nos estabelecimentos de ensino regulares brasileiros e, consequentemente, investigar a eficácia ou não das metodologias adotadas por docentes de instituições públicas e/ou privadas para otimizar a formação de alunos "supostamente" preparados para enfrentar os desafios impostos pelo fenômeno da globalização. Palavras-chave: ensino de Inglês; escolas regulares; metodologias de ensino. 1. Introdução: Inquietudes, incertezas e, mudanças que se apresentam em velocidades absurdas, nunca antes vividas. Esse é o mundo contemporâneo, norteado por visões distintas e pela alta velocidade de transmissão de fatos ocorridos, mesmo em locais distantes e de difícil acesso. Conforme o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, tal momento levanta uma série de desafios. Bauman (2007, p.7) salienta a transição de uma fase “sólida” na modernidade, quando a sociedade se mantinha sem grandes movimentos por um longo período, para uma fase denominada pelo autor como “líquida”: 1 Licenciada em Letras (Inglês/Português); especialista em Psicopedagogia; mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo; doutoranda em Linguística Aplicada. Artigo apresentado como critério para a aprovação no curso de especialização em “Ensino de Inglês e Novas Tecnologias”, promovido pela Universidade Gama Filho. Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
17
Embed
Inglês nas escolas regulares brasileiras: adequações ... · “Esta pedagogia podia perfeitamente funcionar numa ... Em outras palavras: o que se ofereceu e, ainda é oferecida
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Inglês nas escolas regulares brasileiras: adequações metodológicas
para a eficácia do ensino e aprendizagem
Gleice De Divitiis1
Resumo:
Não é novidade alguma afirmar que o Inglês é a língua franca da sociedade globalizada. Com
isso, comunicar-se no referido idioma torna-se uma necessidade básica para a ascensão
profissional (e, muitas vezes, pessoal) do cidadão pós-moderno. Diante desse panorama, o
presente artigo terá como intuito analisar o processo de ensino e aprendizagem de Língua
Inglesa nos estabelecimentos de ensino regulares brasileiros e, consequentemente, investigar a
eficácia ou não das metodologias adotadas por docentes de instituições públicas e/ou privadas
para otimizar a formação de alunos "supostamente" preparados para enfrentar os desafios
impostos pelo fenômeno da globalização.
Palavras-chave: ensino de Inglês; escolas regulares; metodologias de ensino.
1. Introdução:
Inquietudes, incertezas e, mudanças que se apresentam em velocidades absurdas,
nunca antes vividas. Esse é o mundo contemporâneo, norteado por visões distintas e
pela alta velocidade de transmissão de fatos ocorridos, mesmo em locais distantes e de
difícil acesso. Conforme o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, tal momento levanta
uma série de desafios.
Bauman (2007, p.7) salienta a transição de uma fase “sólida” na modernidade,
quando a sociedade se mantinha sem grandes movimentos por um longo período, para
uma fase denominada pelo autor como “líquida”:
1 Licenciada em Letras (Inglês/Português); especialista em Psicopedagogia; mestre em Comunicação
Social pela Universidade Metodista de São Paulo; doutoranda em Linguística Aplicada. Artigo apresentado como critério para a aprovação no curso de especialização em “Ensino de Inglês e Novas Tecnologias”, promovido pela Universidade Gama Filho.
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
[...] ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam
as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de
comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se
espera que o façam), pois se decompõe e de dissolvem mais rápido que o tempo que
leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam.
Esse mundo “líquido” ou “globalizado” faz com que nesse sentido, barreiras
antes instransponíveis sejam ultrapassadas. E, é evidente que a comunicação contribuiu
de maneira decisiva para o fenômeno da globalização. Wolton (2004) observa a
comunicação como “brilhante” para o século XX, pois gerou a aproximação dos
homens e o enriquecimento cultural, todavia, o que pode ser benéfico para uns, também
traz desvantagens para outros.
Moita Lopes (2013, p. 93) utiliza-se da citação da socióloga argentina Beatriz
Sarlo (2000, p. 112) para exemplificar que nos países em desenvolvimento, como o
Brasil, a questão de remediar os efeitos (negativos) dos meios de comunicação (de
massa) é bastante problemática, principalmente, porque a escola não acompanha,
mesmo neste século XXI, a sociedade globalizada e suas características. “Na maioria
dos países da América Latina, a escola pública é hoje o lugar de pobreza simbólica,
onde professores, currículos e meios materiais concorrem em condições de muito
provável derrota com os meios de comunicação de massa”.
No texto intitulado “Educação não é Privilégio”, escrito em 1953, por Anísio
Teixeira, percebe-se que o desnivelamento entre o ritmo seguido pela escola brasileira e
o da sociedade naquele período já era preocupante. Teixeira observou que em sua
maioria, o ensino brasileiro continuava arcaico, onde imperava a exposição e a
reprodução verbal de conteúdos. “Esta pedagogia podia perfeitamente funcionar numa
escola da Idade Média. A sua ‘filosofia do conhecimento’ é de que o conhecimento é
um corpo de informações sistematizadas sobre as coisas, que se aprende
compreendendo-as e decorando-as para a reprodução nos exames”. (p. 50)
Em outras palavras: o que se ofereceu e, ainda é oferecida nos estabelecimentos
de ensino brasileiros é o escasso espaço para a crítica e reflexão dos estudantes, em que
conteúdos prontos “facilitam” o trabalho do professor e, tornam o processo de ensino e
aprendizagem repetitivo e inconsistente. É o que, de certa maneira, o educador Paulo
Freire definiu como “educação bancária”, isto é:
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
Nela, o educador aparece como seu indiscutível agente, como seu real sujeito, cuja
tarefa indeclinável é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração. Conteúdos
que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em
cuja visão ganhariam significação. [...] Desta maneira, a educação se torna um ato de
depositar em que os depositários e o educador, o depositante. [...] Na visão ‘bancária”
da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada
saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da
opressão – a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da
ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro. (Freire, 2011, p. 79-81)
É óbvio que a tal “educação bancária” não é um fenômeno isolado da educação
básica. Na realidade, existe uma espécie de “bola de neve”, em que nos cursos de
licenciatura, os futuros docentes são formados baseados na “educação bancária” e,
durante as suas aulas o procedimento é repetido e, consequentemente, novos professores
são expostos ao processo condenado por Paulo Freire.
Se em todas as disciplinas a “educação bancária” está presente, no que tange ao
estudo da linguagem e, mais especificamente, ao ensino de Língua Inglesa, a prática
também é uma realidade.
Fabrício (2013) analisa que, por se tratar de uma prática social, os estudos
relacionados ao campo das ciências da linguagem não podem ser investigados de forma
isolada. No que se refere ao Inglês, existe mais uma questão: o idioma visto como o
meio de comunicação global.
Diante de tudo o que foi exposto, propõe-se estudar, através de análises documental
e bibliográfica, além de entrevistas semiabertas, o processo de ensino e aprendizagem
de Língua Inglesa nas escolas regulares brasileiras no contexto atual e, as adequações
metodológicas que podem ser feitas para tornar o ensino do idioma eficaz, mesmo
diante de algumas adversidades como a heterogeneidade dos grupos trabalhados e, a
ausência de recursos extras, tais como computador, aparelho de TV, rádio com CD, etc.
2. A escola regular brasileira e o ensino de Inglês
É fato que o Inglês é a língua franca do período contemporâneo, isto é, o idioma
utilizado por indivíduos das mais diversas partes do planeta para se comunicar. Para se
ter uma ideia dessa homogeneidade, mãos de 70% do conteúdo disponibilizado na
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
internet está em Inglês. Nesse sentido, não é ousadia afirmar que a pessoa que não
possui fluência, enfrentará algumas dificuldades para a inserção no mercado de trabalho
cada vez mais exigente e competitivo.
Na visão de Crystal (1997, p.2) apud Kumaravadivelu (2013, p. 135): “Uma língua
alcança um status verdadeiramente global quando desenvolve um papel especial
reconhecido em todos os países”.
Phillipson (2003, p. 16) constata que o Inglês como meio de comunicação global
traz interesses comerciais e outros subjacentes: “O Inglês adquiriu um poder narcótico
em muitas partes do mundo, um vício que tem tido consequências de longo prazo que
estão longe de ficar claras. Da mesma forma que o comércio de drogas, em seus ramos e
ilegais, há grandes interesses comerciais na indústria do ensino de Inglês global”. Tal
pensamento, inclusive, é compartilhado por inúmeros filósofos, sociólogos e
especialistas ao redor do planeta.
Especificamente no Brasil, o panorama não poderia ser diferente. Falar Inglês e
“dominar” as habilidades da escrita, leitura e compreensão auditiva pode ser o fator
determinante para conseguir um bom emprego, principalmente, em empresas de grande
porte e/ou multinacionais. Além disso, os eventos esportivos promovidos no país (Copa
do Mundo e Olimpíadas de Verão) reacenderam a necessidade do aprendizado de um
segundo idioma.
De acordo com pesquisa realizada pelo British Council e, publicada pelo jornal “O
Globo”, de 30 de setembro de 20122, apenas 5% dos brasileiros sabem efetivamente
falar Inglês. Já o levantamento feito pelo site de empregos “Vagas.com”, divulgado na
referida matéria jornalística, apontou que 51% das pessoas que declararam em seu
currículo nível avançado de Inglês, apenas 36% comprovaram o que afirmaram através
dos testes de proficiência.
No país, já é sabida a busca por cursos de idiomas, todavia, a escola regular
oferece a disciplina Língua Inglesa na sua grade curricular, a partir do Ensino
Fundamental, na rede pública3. No entanto, nas escolas regulares, alguns fatores podem
problematizar a prática docente, como por exemplo, o número excessivo de alunos por
sala, a estrutura dessas salas, entre outros. Com isso, cria-se até uma espécie de
2 Disponível em 25 out. 2013, no site: http://oglobo.globo.com/emprego/brasileiros-nao-sabem-falar-
ingles-apenas-5-dominam-idioma-6239142 . 3 Obviamente, na rede privada, o ensino privado começa, geralmente, a partir da Educação Infantil, por
volta dos três anos de idade.
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
Na realidade, observa-se que o site faz uma larga propaganda do seu produto mas,
não mostra detalhes do que é produzido.
3.6 Sistema Anglo:
Com uma história centenária, o site do sistema Anglo6 oferece mais informações
sobre a proposta pedagógica formulada, apesar de que a maioria do conteúdo
disponibilizado é acessível apenas para usuários cadastrados. De acordo com o site do
sistema:
O material Anglo para o Ensino Médio desenvolve a criatividade dos alunos e a capacidade de enfrentar com sucesso situações novas, contribuindo para sua formação ética e cidadã, além de torná-los aptos a disputar vagas nas mais concorridas universidades.
Com relação, ao material de Língua Inglesa, a proposta pedagógica não está
disponibilizada para os visitantes da “homepage”. No entanto, é possível observar uma
breve biografia das autoras do material: professoras com vasta experiência na Educação
Básica, inclusive, na própria rede Anglo.
3.7 Entrevistas:
No período compreendido entre os meses de julho e agosto de 2013, foram
entrevistados dez docentes de Língua Inglesa, atuantes na Educação Básica das redes
pública e privada na cidade de São Paulo, além de alunos matriculados no Ensino
Médio.
Percebe-se que a maioria dos entrevistados considera o uso das tecnologias de
informação e comunicação essencial para tornar as aulas mais atraentes:
6 http://www.sistemaanglo.com.br/
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
Certamente, as minhas aulas ficaram bem mais atraentes após a instalação do projetor e
do computador em sala de aula. Os alunos adoram quando levo slides ou, apresento
vídeos pertinentes ao que é abordado nos textos estudados. As tecnologias trouxeram
uma nova forma de ensinar. Hoje fica até difícil trabalhar em uma escola em que não
encontro recursos tecnológicos. (Professora da rede privada)
Já os professores da rede estadual não encontram em todas as salas de aula,
ferramentas tecnológicas, no entanto, buscam alternativas para tornar o processo de
ensino-aprendizagem mais eficaz:
Não tenho computador, lousa interativa, ou projetor em sala de aula. Todavia, trabalho
com recursos mais rudimentares que, dependendo das turmas, trazem resultados tão
bons quanto o uso do computador. Teatro de fantoches, rodas de leitura, show de
talentos, letras de música, entre outros, tornam as aulas mais interessante. É realmente
satisfatório perceber um sorriso no rosto de um aluno que antes não conseguia entender
as aulas de Inglês e, agora consegue notas acima da média. (Professor da rede estadual
de São Paulo)
Com relação aos alunos, um dos empecilhos apontados está no fato da disciplina
Língua Inglesa não reprovar de forma isolada na maioria dos estabelecimentos de
ensino:
Já estudei em três escolas diferentes. E sempre foi a mesma coisa. Aulas de Inglês em
que os professores não sabem Inglês. Na verdade, nunca prestei muita atenção nas aulas
pois, se eu for bem nas outras matérias e, for reprovado em Inglês, não vai “pegar
nada”. Então, não fico muito preocupado em estudar Inglês. A professora que tenho
hoje até que é legal, mas odeio estudar Inglês. (aluno de escola privada)
Outra questão bastante discutida entre os alunos, está na prioridade à leitura em
detrimento das outras habilidades:
Sinceramente? Não aguento ficar estudando só texto em Inglês. Eu sei que ler é
importante mas, a professora poderia trabalhar com outras questões. Nem aula de
gramática eu tenho mais. E, quando troca de professor a história se repete. Não tem
jeito. Eu já não gostava de Inglês, agora então. (aluna de escola privada)
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
4. Conclusões:
“Estudar Inglês é uma necessidade”. Tal pensamento é repetido exaustivamente
na atualidade e, inclusive, foi exposto no presente artigo. Entretanto, pouco se
discute o propósito de cada aluno que busca um curso de idioma. A pressão
profissional, a rotina de aulas em mais de uma escola, entre outras problemáticas,
fazem com que o professor conheça pouco ou, desconheça o perfil de seus alunos e,
consequentemente, as aulas ficam limitadas ao uso dos livros e/ou sistemas
apostilados preparados para a realidade de poucos.
Em um país com dimensões continentais como o Brasil, seria utópico afirmar
que uma apostila elaborada por professores (especializados) atuantes em São Paulo,
por exemplo, seja capaz de atender as necessidades de quem reside na região
Amazônica ou Sul. Nesse sentido, o interacionismo social tão exposto nas propostas
pedagógicas, não é seguido “à risca”, pois o cotidiano dos estudantes, as
experiências vividas não são valorizadas e, nem sequer utilizadas no processo de
ensino-aprendizagem.
Com relação ao uso das tecnologias, parece ser uma unanimidade entre os
professores que o computador e, principalmente, a internet, transformaram os
métodos de ensino. No que tange ao ensino de Inglês, os recursos tecnológicos
incrementaram as aulas, que estão mais atraentes e interativas. Todavia, depender do
uso das tecnologias como uma espécie de vício, de muleta, pode ser extremamente
perigoso, visto que o uso isolado do computador não colabora em nada com o
aprendizado. Já que o problema não está ligado à utilização de um aparato e, sim na
metodologia empregada.
Compartilho a ideia de um professor de escola pública entrevistado neste
trabalho: não é o computador que transforma uma aula. Recursos pouco valorizados,
hoje em dia, como fantoches, rodas de leitura e etc. podem ser ainda mais
proveitosos, conforme o perfil do grupo de educandos.
Já a prioridade à leitura pode ser recurso eficiente, ainda mais em salas numerosas,
desniveladas. A partir da leitura, inúmeras atividades podem ser desenvolvidas,
além, obviamente, dos textos funcionarem como espécie de “elo” de ligação com a
gramática. No entanto, alguns pontos devem ser observados:
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
- será que os professores estão realmente preparados para lecionar Inglês a partir da
habilidade da leitura?
- valorizar apenas uma habilidade linguística não frustra ainda mais os estudantes?
Diante de tudo o que foi pesquisado, constata-se que Anísio Teixeira estava
certo ao afirmar, em meados do século passado, que a escola não seguia a sociedade
e, que as metodologias de ensino estavam ultrapassadas. Talvez, em pleno século
XXI, as metodologias de ensino não estejam totalmente ultrapassadas, todavia, o
que é considerado novo não é utilizado amplamente, geralmente, por falta de
conhecimento ou preparação. Quanto ao ritmo, isso ainda permanece intacto. Ao
adentrar em uma escola, a sensação de um mundo à parte é latente, infelizmente.
5. Bibliografia:
ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. Prática de Ensino de Língua Estrangeira:
Experiências e Reflexões. Campinas, SP: Pontes Editores, ArteLíngua, 2004.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Narrativas, crenças e experiências
de aprender inglês. Linguagem & Ensino,v.9,n.2,p.145-175,jul./dez. 2006.
BAUMAN, Zygmunt. Tempos Líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2007.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira /Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRONCKART, Jean-Paul. Os gêneros de textos e os tipos de discurso como formatos
das interações propiciadoras de desenvolvimento. In: Atividade de linguagem,
discurso e desenvolvimento humano. Campinas: Mercado de Letras, 2006. p. 121-160
FABRÍCIO, Branca Falabella. Linguística Aplicada como espaço de
“Desaprendizagem”: redescrições em curso. In: LOPES, Luiz Paulo da Moita (org.).
Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50ª ed. revisada e atualizada. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2011.
KUMARAVADIVELU, B. A Linguística Aplicada na era da globalização. In: LOPES,
Luiz Paulo da Moita (org.). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo:
Parábola Editorial, 2006.
LOPES, Luiz Paulo da Mota. Por uma Línguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo:
Parábola, 2006.
LOUSADA, Eliane. A abordagem do Interacionismo Sociodiscursivo para a análise
de textos. Abordagens metodológicas em estudos discursivos. São Paulo: Paulistana,
2010.
MACHADO, Anna Rachel. Uma Experiência de Assessoria Docente e de
Elaboração de Material Didático para o Ensino de Produção de Textos
na Universidade. DELTA vol.16 n.1 São Paulo 2000.
_________________; CRISTOVÂO, Vera Lúcia Lopes. A Construção de Modelos
Didáticos de Gêneros: Aportes e Questionamentos para o Ensino de Gêneros.
Linguagem em (Dis)curso - LemD, Tubarão, v. 6, n. 3, p. 547-573, set./dez. 2006.
_____________________; LOUSADA, Eliane Gouvêa. A Apropriação de Gêneros
Textuais pelo Professor: em Direção ao Desenvolvimento Pessoal e à Evolução do
“Métier”. Linguagem em (Dis)curso, Palhoça, SC, v. 10, n. 3, p. 619-633, set./dez.
2010.
____________________;__________________; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. O
Resumo Escolar: Uma Proposta de Ensino do Gênero. SIGNUM: Estud. Ling.,
Londrina, n. 8/1, p. 89-101, jun. 2005.
RAMPTON, Ben. Continuidade e mudança nas visões de sociedade em Linguística
Aplicada. In: LOPES, Luiz Paulo da Moita (org.). Por uma Linguística Aplicada
Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013.