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3v 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Professor Vinícius Vanir Venturini
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Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia · (industrialização tardia) 3v Industria nacional (principais centros industriais) 3v Meio pré-técnico natural - tempos lentos

Nov 07, 2018

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3v

2º ano do Ensino Médio

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia

Professor Vinícius Vanir Venturini

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Urbanização

Ritmo de crescimento

da população urbana*

Ritmo de crescimento

da população rural

Critérios: quantitativo-demográfico, exemplo a

ONU relaciona áreas com mais de 20 mil

habitantes a áreas urbanas (independente dos

equipamentos urbanos).

político-administrativo, o Brasil

relaciona áreas urbanas a municípios que

apresentem sede (região que apresenta as

diferentes esferas de poder, conjuntamente com

a região concentrada da cidade).

*Obs.: na área urbana concentra-se maior equipamento

urbano, infraestrutura (pavimentação, saneamento, água

tratada, iluminação), comungada com o setor secundário

(indústria), e o setor terciário (serviços e comércio);

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Países do Norte, Desenvolvidos:

•mais antiga, 1° e 2° Revoluções Industriais (séc. XVIII e início

do séc. XX)

•mais lenta

•rede urbana mais densa e interligada.

(várias metrópoles, centro de destaque / megalópole)

Países do Sul, Subdesenvolvidos:

•mais recente, a partir de 1950 (pós 2° Guerra Mundial)

•desordenada (favelização)

•acelerada ( “macrocefalia urbana”, periferia)

•terciária (mão de obra absorvida pelo setor terciário)

•rede urbana bastante rarefeita e incompleta

(um único centro urbano hipertrofiado / megacidade)

Urbanização

Obs.: um país urbanizado não representa necessariamente um

país Rico (do Norte). Não podendo generalizar Urbanização

como atestado de desenvolvimento socioeconômico; embora

uma nação com maioria da população rural, represente,

invariavelmente, um país pobre (do Sul);

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Urbanização

Obs.: 2008, segundo a ONU ocorreu o marco da Urbanização Mundial,

pela primeira vez na história a humanidade ocupa maior porcentagem

de áreas urbanas que áreas rurais, e em 2030 mais de 80% da

população mundial viverá em cidades;

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Urbanização

(porcentagem de população residente em áreas urbanas,

por região 1950 - 2030)

Po

rc

en

ta

gem

u

rb

an

a %

Fonte: ONU

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Urbanização

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Urbanização mundial

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A revista britânica The Economist publicou um mapa interativo com

a evolução da urbanização mundial e das cidades globais no mundo

entre 1950 e 2030. Em 1950, 7 em cada 10 habitantes viviam em

áreas rurais (70,4%).

Dos 29,6% habitantes das zonas urbanas, a maior quantidade (17,7%)

vivia em cidades com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre

300 mil e 500 mil habitantes abarcavam apenas 2% da população

mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes

abarcavam 2,6% da população mundial. Aquelas entre 1 milhão e 5

milhões de habitantes abrigavam 5,1% da população mundial. As

cidades entre 5 milhões e 10 milhões de habitantes absorviam 1,3%

da população mundial.

Em 1950, as megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de

habitantes abarcavam somente 0,9% da população mundial. Somente

as áreas metropolitanas de Nova Iorque e Tóquio estavam

classificadas nesta última categoria. O maior município do Brasil, em

1950, era a cidade do Rio de Janeiro, com 2,4 milhões de habitantes,

superando São Paulo que tinha 2,2 milhões de habitantes.

Urbanização mundial

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Urbanização mundial

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No ano 2000, a percentagem da população rural caiu para

53,4%. Dos 46,6% habitantes das zonas urbanas na virada do

milênio, a maior quantidade (21,9%) ainda viviam em cidades

com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil e

500 mil habitantes passaram a abarcar 3,1% da população

mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes

abarcavam 4,3% da população mundial. Aquelas entre 1

milhão e 5 milhões de habitantes abrigavam 9,8% da

população mundial. As cidades entre 5 milhões e 10 milhões

de habitantes absorviam 3,4% da população mundial. As

megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de habitantes

deram um grande salto para 4,2% da população mundial.

A China e a Índia foram os países que apresentaram o maior

número de megacidades no ano 2000. Na América Latina, as

áreas metropolitanas do México, São Paulo, Riio de Janeiro e

Buenos Aires passaram a ser consideradas megacidades,

assim como a cidade do Cairo na África.

Urbanização mundial

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As projeções para o ano 2030 indicam uma maioria da população

urbana (60%) sobre a rural (40%), sendo que 23% devem estar nas

cidades com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil

e 500 mil habitantes devem abarcar 3,8% da população mundial. As

cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes devem absorver

6,1% da população mundial. Aquelas entre 1 milhão e 5 milhões de

habitantes devem abrigar 13,4% da população mundial. As cidades

entre 5 milhões e 10 milhões de habitantes devem ser abrigo de 5,2%

da população mundial. As megacidades com mais de 10 milhões de

habitantes devem chegar à casa de 8,6% da população mundial.

Quase 9% da população mundial viverá nas 41 megacidades (aqueles

com mais de 10 milhões de habitantes) em 2030. A Ásia será

responsável por mais da metade da 29 megacidades do mundo. Mas

é na África que deve ocorrer o maior crescimento demográfico e a

urbanização mais rápida. Kinshasa, capital da República

Democrática do Congo, verá a sua população aumentar cem vezes a

partir de 200 mil habitantes em 1950 para cerca de 20 milhões de

habitantes na projeção para 2030. Lagos, a cidade mais populosa da

Nigéria, terá mais de 24 milhões de residentes em 2030, assim como

Cairo no Egito.

Urbanização mundial

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Urbanização mundial

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Como mostraram Martine, Alves e Cavenaghi (2013), a

transição urbana acontece de forma sincrônica com a

transição demográfica, sendo que ambas abrem uma grande

janela de oportunidade para a melhoria das condições de vida

de todos os cidadãos do mundo. Por exemplo, a esperança de

vida ao nascer da população mundial passou de 47 anos no

quinquênio 1950-55 para 70 anos no quinquênio 2010-15. A

mortalidade infantil caiu de 135 por mil para 37 por mil no

mesmo período. Também houve aumento da renda e dos níveis

educacionais dos habitantes do globo neste período. Portanto,

o processo de urbanização e de crescimento das

megacidades tem sido acompanhado por maiores direitos e

avanços de cidadania em relação àqueles das populações

rurais.

Urbanização mundial

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Porém, o crescimento exponencial da população e da

economia tem provocado uma deterioração das condições

ambientais do planeta, o que já está comprometendo o futuro

do progresso civilizacional, diante de uma natureza

devastada. Diversos estudos mostram que a concentração

urbana é menos danosa do que o espraiamento demográfico

suburbano e rural. Mas os desafios gerados pela especulação

imobiliária, pela imobilidade urbana, pela segregação

habitacional, pela demanda de serviços ambientais e pela

poluição exigem soluções urgentes para evitar que as grandes

cidades virem um barril de pólvora, que pode explodir

detonando as condições de vida humana e não-humana do

Planeta.

Referência: The Economist. Urbanisation and the rise of the megacity, Feb 4th 2015 -

http://www.economist.com/node/21642053

Urbanização mundial

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Urbanização nacional

(concentração demográfica em cidades - 1950)

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Urbanização nacional

(concentração demográfica em cidades - 2030)

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Urbanização

Cingapura 100

Nauru 100

Bélgica 97

Kuwait 96

Uruguai 93

Reino Unido 91

Alemanha 91

Argentina 90

Chile 86

Brasil 84

Japão 80

EUA 78

México 77

Bangladesh 23

Laos 23

Guiné-Bissau 23

PaísPopulação Urbana

(%)

Obs.: a América Latina é a região mais urbanizada no

conjunto dos países de Sul.

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Urbanização nacional

(recortes históricos)

Século XVI - início do século XX: núcleo urbanos

portuários (arquipélago).

Século XX - até os anos 40 (1940): formação do

mercado nacional (1ºGM / Crise de 1929 - Quebra

da Bolsa de Nova York / 2ºGM)

Século XX - pós-guerra (pós 1950): ingresso das

transnacionais - polarização/metropolização

A incapacidade do meio rural, das pequenas,

médias cidades absorverem a mão de obra, leva a

uma “super” concentração demográfica,

populacional em uma única grande cidade

(polarização), formando uma metrópole /

megacidade (cidade com mais de 10 milhões de

habitantes)

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Estrutura de ocupação nacional

(século XVI)

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Estrutura de ocupação nacional

(século XVII)

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Estrutura de ocupação nacional

(século XVIII)

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Estrutura de ocupação nacional

(século XIX)

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Estrutura de ocupação nacional

(1890)

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Estrutura de ocupação nacional

(1940)

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Atividade industrial até 1969

(industrialização tardia)

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Estrutura de ocupação nacional

(1990)

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Atividade industrial após 1995

(industrialização tardia)

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Industria nacional

(principais centros industriais)

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Meio pré-técnico natural

- tempos lentos da natureza comandando as ações humanas

- escassez de instrumentos artificiais necessários ao domínio da

natureza.

Mecanização seletiva - conjunto de “ilhas;

- técnicas pré-máquina;

- período técnico-científico (Revolução das comunicações na década

de 1970);

- meio técnico ultrapassa pontos e manchas;

- meio técnico-científico-informacional circunscrito a algumas áreas;

-informação e finanças no processo de globalização configuram uma

“Nova Geografia”;

- agravamento de diferenças regionais; Urbanização interior e

formação da “região concentrada”;

Meios geográficos segundo

Milton Santos

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Concentração Industrial em São Paulo

(1960)

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Concentração Industrial em São Paulo

(1995)

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Desconcentração Industrial em São Paulo

Obs.: desmetropolização a partir do maior crescimento das

pequenas e médias cidades, em relação as metrópoles está

relacionado a desconcentração industrial, e, ou a busca de

maior qualidade de vida;

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Meio Técnico-Científico Informacional

- integração nacional no pós-guerra (estradas de rodagem, novas

ferrovias e indústrias);

- integração do território e do mercado (hegemonia paulista).

- aumenta a importância da “região concentrada”; Algumas áreas

periféricas com produção moderna;

- comando técnico das operações produtivas relativamente disperso;

- comando político (regulação normativa, financeira e informacional

tende a se concentrar em um número menor de lugares - no Brasil

esse papel é exercido por São Paulo);

- no Brasil, embora Brasília possa criar grandes normas

impulsionadoras ou limitadoras da ação, o uso dessas normas está

subordinado ao interesse de agentes poderosos.

Meios geográficos segundo

Milton Santos

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Estrutura de ocupação nacional

(do arquipélago ao continente)

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Formação da cidade

Êxodo rural + funções/+ serviços

Melhor infraestrutura

Centro

Periferia

Área marginal, baixo capital social

Carência de serviços

Carência de infraestrutura

Segregação social

Subemprego

Shopping

Hipermercado

(descentralização policentrismo)

Bairro, distrito nobre

Área de especulação

imobiliária

Área de especulação

imobiliária

Obs.: cidade não é um lugar e sim um conjunto de lugares.

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Fatores que contribuem

para o êxodo rural

Existem dois tipos de fatores que contribuem para o êxodo rural,

são eles:

● Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como

a concentração de terras, mecanização da lavoura, precárias

condições de vida na zona rural e a falta de apoio governamental.

● Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as

cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de

saúde, educação, desenvolvimento de vias / rodovias, atração do

rádio / televisão / cinema, políticas nacionais, estatais, como a

expansão da fronteira agrícola - através de núcleos urbanos (ao

longo de vias rodoviárias).

Obs.: Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores

repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com

que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo

em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento

dos problemas urbanos na medida que as cidades não apresentam

estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso

proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos,

dentre outros problemas.

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Classificação de cidades

Quanto a Origem:

•feitoria (expedição), defesa, Missão Religiosa,

Mineração, entroncamento ferroviário e núcleo de

colonização;

Quanto a Sítio (topografia, geologia):

•colina (acrópole), planície, planalto, montanha e

insular;

Quanto a posição geográfica:

•fluvial (rio, lago, laguna), marítima, litorânea e

interiorana;

Quanto a Função (atividade básica, típica):

•comercial, industrial, religiosa, estação de saúde,

educacional, turísticas (balneário) e militar

(estratégica);

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Hierarquia urbana

Obs.: a melhora dos meios de

transporte, comunicação amplia

a mobilidade da rede urbana

entre diferentes estratos da

hierarquia urbana.

Relação entre cidades um rede

urbana (esquema clássico)

Relação entre cidades um rede

urbana (esquema atual)

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3v

Hierarquia urbana

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3vHierarquia urbana nacional

Rede urbana Região Centro-Sul

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3vHierarquia urbana nacional

Obs.: a hierarquia urbana do mapa acima ilustra outras nuances

hegemônicas, como a relação cultura, e também reafirma a maior integração

pela evolução dos meios de telecomunicação e vias de transporte;

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Hierarquia urbana

Capital federal Brasília

Metrópole nacional São Paulo (global) e Rio de Janeiro

Metrópole Regional Goiânia, Curitiba, Recife, Belém

Centro Regional Anápolis, Cascavel, Caruaru, Santarém

Cidade local (vila) Águas Lindas, Toledo, Garanhuns

(cidade qualquer)

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3v

Regiões metropolitanas

Conurbação: corresponde ao encontro ou junção entre duas ou

mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral

esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.

Região metropolitana: corresponde ao conjunto de municípios

conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infraestrutura e

serviços em comum. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), a Região Metropolitana “é uma região

estabelecida por legislação estadual e constituída por

agrupamentos de municípios limítrofes, com o objetivo de integrar

a organização, o planejamento e a execução de funções públicas

de interesse comum”.

Portanto, cada unidade federativa do Brasil tem autonomia para

criar suas Regiões Metropolitanas, sendo a concentração

populacional e a conurbação os principais critérios utilizados.

A formação dessas áreas objetiva a realização de políticas públicas

destinadas à melhoria da qualidade dos serviços públicos,

englobando todos os municípios da Região Metropolitana.

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Regiões metropolitanas

FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Regiões Metropolitanas do Brasil "; Brasil

Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-metropolitanas-

brasil.htm>. Acesso em 15 de outubro de 2016

Atualmente, o Brasil possui 72 Regiões Metropolitanas,

estando distribuídas da seguinte forma:

Sul: 21 Regiões Metropolitanas.

Nordeste: 27 Regiões Metropolitanas (+ 2 RIDE’s).

Sudeste: 10 Regiões Metropolitanas.

Norte: 11 Regiões Metropolitanas.

Centro-Oeste: 2 Regiões Metropolitanas (+ 1 RIDE).

Um fato curioso é que o estado de Santa Catarina, cuja

população é de 6.248.436 habitantes (11° mais populoso do

Brasil), possui sete regiões metropolitanas. A legislação

catarinense considera que um aglomerado de cidades que

reúna 6% da população estadual pode formar uma região

metropolitana.

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Regiões metropolitanas

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Regiões metropolitanas

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Regiões metropolitanas

Segundo dados do IBGE, as "11 redes metropolitanas de

primeiro nível" são as seguintes: Belém, Belo Horizonte,

Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife,

Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Também é

acrescentada a RIDE de Brasília, como sendo a "12ª rede

metropolitana de primeiro nível". A RIDE de Brasília é uma

região metropolitana de abrangência interestadual.

As regiões metropolitanas de primeiro nível são

praticamente as mesmas de 40 anos atrás, excetuando-se

Brasília e Manaus - que exercem influência sobre uma das

maiores área percentuais: 19% da área do país, e de menor

densidade: 2,2 hab./km², correspondendo a 1,9% da

população do País e 1,7% do PIB nacional, no entanto, além

destas concentrarem a maior parte da população e do PIB

de suas redes urbanas (respectivamente 47,3% e 75,5%),

mostrando uma grande disparidade no PIB per capita das

cidades-polos em relação ao conjunto dos municípios das

redes metropolitanas

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População das regiões metropolitanas

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Regiões metropolitanas

Entre as regiões metropolitanas, a RM de São Paulo

continua sendo a mais populosa, com 20,9 milhões de

habitantes, seguido da RM do Rio de Janeiro (11,9 milhões

de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,8 milhões de

habitantes), da RM de Porto Alegre (4,2 milhões de

habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento

(RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,1 milhões de

habitantes). As 25 regiões metropolitanas mais populosas

somam 87,0 milhões de habitantes, representando 42,9% da

população total.

Juntas esta Regiões metropolitanas totalizam 87.002.695

habitantes, 42,91% do total nacional

Para completar este comunicado do IBGE, que continua com

uma análise do crescimento por faixa de população dos

municípios (mostrando que os municípios de médio porte

são os que mais crescem no Brasil), resolvemos criar um

mapa a partir destes dados e dos dados do Censo

demográfico de 2010 do IBGE.

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Variação da população brasileira

(2010 - 2014)

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3v

Os 25 municípios mais populosos

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3v

Com círculos proporcionais à população dos municípios em

2014 e uma cor que representa a sua variação desse 2013, o

mapa confirma a tendência de crescimento mais lento das

metrópoles, as taxas mais fortes aparecendo em municípios

médios ou pequenos.

Elas destacam o crescimento da área do Centro-Oeste onde

se desenvolve a produção de soja, milho e algodão: observa-

se claramente os eixos das BR153 (Belém-Brasília), BR163

(Cuiabá-Santarém) e BR364 (Cuiabá-Porto Velho).

Outra região que viu a sua população aumentar (com outro

sistema produtivo), foi o leste do Pará e o “bico de papagaio”

do norte do Tocantins.

Crescimentos fortes aparecem também na periferia da RM de

São Paulo, no litoral carioca, no Espírito Santo e no sul da

Bahia.

Variação da população brasileira

(2010 - 2014)

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3v

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3vRegiões metropolitanas do Brasil por população

(estimativa para 2015)

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3v

Hierarquia urbana nacional

Metrópole: As metrópoles são centros urbanos de grande porte e

caracterizam-se pelo poder de atração e influência que exercem sobre um

grande número de cidades em seu entorno. Quanto maior a abrangência de

sua influência, mais elevado é o seu nível na hierarquia urbana.

Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem a uma

maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as maiores polarizam as

menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho

e importância das cidades. As categorias de cidades são:

Metrópoles globais: suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de

seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais São Paulo e

Rio de Janeiro.

Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial,

constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São

metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e

exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles

regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto

Alegre, Recife e Salvador.

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3v

Regiões metropolitanas

Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e

exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em

três níveis:

Capitais regionais A: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá,

Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e

Vitória.

Capitais regionais B: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias

do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de

Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto,

Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Poços de Caldas,

Porto Velho, Santa Maria e Vitória da Conquista.

Capitais regionais C: Araçatuba, Araguaína, Arapiraca, Araraquara,

Barreiras, Bauru, Boa Vista, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos

Goytacazes, Caruaru, Criciúma, Divinópolis, Dourados, Governador

Valadares, Ijuí, Imperatriz, Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo,

Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha, Macapá, Marabá, Marília, Mossoró,

Novo Hamburgo/São Leopoldo, Pelotas/Rio Grande, Petrolina/Juazeiro,

Piracicaba, Ponta Grossa, Pouso Alegre, Presidente Prudente, Rio

Branco, Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral, Sorocaba,

Teófilo Otoni, Uberaba, Varginha e Volta Redonda/Barra Mansa.

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3vMunicípios pertencentes a Região Integrada de

Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE

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3v

Distrito Federal e a RIDE

Brasília, a capital federal foi pensada como novo centro da

administração federal e como polo de desenvolvimento. Em seu

processo de expansão urbana, levou a ocupação e ao crescimento de

municípios próximos dela. Estes guardam forte dependência da

capital, partilhando com ela serviços e contribuindo em sua

economia, tendo sua própria organização interna muita influência do

que ocorre em Brasília.

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 26º, § 3º, coloca como

atribuição dos Estados a criação das Regiões Metropolitanas ("Os

Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas

por municípios limítrofes, para integrar a organização, o

planejamento e a execução de funções públicas de interesse

comum"). Como a RIDE/DF foi criada por uma Lei Complementar

federal, ela não pode ser considerada, do ponto de vista legal, como

uma Região Metropolitana. Isto, porém, não impede que se reconheça

Brasília como uma metrópole, nem que haja dinâmica metropolitana

em seu território de abrangência.

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3v

Distrito Federal e a RIDE

Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao

Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Minas Gerais e aos

municípios que a integram relacionados com as seguintes áreas:

infraestrutura, geração de empregos e capacitação profissional,

saneamento básico, em especial o abastecimento de água, a coleta e

o tratamento de esgoto e o serviço de limpeza pública, uso,

parcelamento e ocupação do solo, transportes e sistema viário,

proteção ao meio ambiente e controle da poluição ambiental,

aproveitamento de recursos hídricos e minerais, saúde e assistência

social, educação e cultura, produção agropecuária e abastecimento

alimentar, habitação popular, serviços de telecomunicação, turismo e

segurança pública.

A economia da RIDE/DF gira em torno da economia do Distrito

Federal, que possui a maior parte da população (cerca de 70% de

toda a RIDE, segundo o Censo 2010 do IBGE) e as principais

atividades econômicas. Como a economia do Distrito Federal tem

forte influência do setor terciário (por conta da renda gerada pela

Administração Pública), pode-se dizer que as principais atividades

econômicas da RIDE/DF encontram-se neste setor.

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3v

Distrito Federal e a RIDE

Municípios que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do

Distrito Federal e Entorno (RIDE):

Distrito Federal (Brasília).

Municípios do Estado de Goiás: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas

Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho

de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso

de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo

Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa.

Municípios do Estado de Minas Gerais: Buritis e Unaí.

Obs.: formada por 21 cidades e mais o Distrito Federal, a Ride, Região

de Desenvolvimento do Distrito Federal vai aumentar. A Câmara dos

Deputados aprovou a inclusão de 13 novos municípios na Região. A

proposta foi aprovada por unanimidade, com 399 votos e segue,

agora, para análise do Senado.

O projeto inclui os municípios goianos de Alto Paraíso; Alvorada do

Norte; Barro Alto; Cavalcante; Flores de Goiás; Goianésia;

Niquelândia; São Gabriel; São João d’Aliança; Simolândia; Vila

Propício; e as cidades mineiras de Arinos e Cabeceira Grande.

O autor da proposta, deputado Rogério Rosso, do PSD do Distrito

Federal, argumenta que ampliar a região vai privilegiar municípios

que hoje são dependentes do DF em recursos nas áreas de

transporte, educação e saúde, por exemplo.

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3v

Distrito Federal e a RIDE

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3v

Distrito Federal e a RIDE

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3v

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3v

Cidades Globais

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3v

Hierarquia urbana nacional

A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a

Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente

aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.

Atualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas

em três grupos, conforme o grau de influência e importância mundial. A

Europa é o continente que mais possui cidades globais.

As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes

classes (Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa as cidades de maior

influência no planeta, a Beta, intermediária, e a Gama corresponde às cidades

globais de menor expressão mundial.

Grupo Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova

Iorque, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.

Grupo Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco,

Sidney, São Paulo, Cidade do México, Madri.

Grupo Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades,

atualmente são 35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique,

Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires.

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3v

Evolução urbana nacional

Obs.: somente a partir de 1970 o Brasil é um país

com maior população urbana que população rural;

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3v

População urbana por região do Brasil

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3v

População rural por Estado brasileiro

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3v

População absoluta do Brasil

(concentração em áreas urbanas)

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3v

População absoluta do Brasil

(concentração em áreas urbanas)

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3v

População urbana por região do Brasil

1º2º

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3v

População urbana por região do Brasil

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3vMegacidades*

*Obs1: cidade com mais de 10 milhões de habitantes;

*Obs2: megacidade característica de país do Sul (pobre);

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3vMegacidades*

*Obs1: cidade com mais de 10 milhões de habitantes;

*Obs2: megacidade característica de país do Sul (pobre);*

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3vMegacidade

(2025)

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3vMegalópole*

*Obs1: conurbação entre metrópoles;

Obs2: megalópole característica de país do Norte (rico);

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3v

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3vMegalópole nacional**

(futuro)

**Obs1: megalópole brasileira em formação é comum no Brasil o

crescimento horizontal da cidade orientado pelas rodovias, como

exemplo a BR 116;

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3vTécnopolo

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3vTécnopolo*

*Obs.: técnopolo: corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja,

locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo

temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade

japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos

localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas

(UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.);