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Ciclo de Krebs
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Ciclo de Krebs. Etapas da Oxidação do Piruvato (em condições aeróbias) Piruvato + NAD + + CoA-SH Acetil-CoA + NADH + H + + CO 2 O piruvato entra na.

Apr 07, 2016

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Ciclo de Krebs

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Etapas da Oxidação do Piruvato (em condições aeróbias)

Piruvato + NAD+ + CoA-SH Acetil-CoA + NADH + H+ + CO2

• O piruvato entra na mitocôndria associado ao transportador do piruvato;

• O piruvato será descarboxilado por ação de um complexo multienzimático associado à membrana interna da mitocôndria;

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Transformações do Piruvato

• A oxidação do piruvato liberando acetil-CoA e Co2 é realizada por um complexo de enzimas: complexo da piruvato desidrogenase.

E1 – piruvato desidrogenase

E2 – dihidrolipoil transacetilase

E3 – dihidrolipoil desidrogenase

E1E2

E3

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O complexo piruvato desidrogenase requer cinco coenzimas

• Vitaminas

Riboflavina = Vitamina B2 Ácido nicotínico = Vitamina B3

tiamina = Vitamina B1 ácido lipóico

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• Coenzima A (HSCoA)

Ácido pantotênico = vit. B5

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E1 – Desidrogenase do Piruvato – que contem como grupo protótico o Pirofosfato de Tiamina

E2 – Transacetilase Dihidrolipoil – Que tem o ácido Lipóico Ligado Covalentemente à cadeia Lateral de Um Resíduo de Lisina

E3 – Desidrogenase Dihidrolipoil – Que é uma Flavoproteína (FAD)

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Piruvato + TPP

Hidroxietil-TPP + CO2

E1 = piruvato desidrogenase

Hidroxietil-TPP + lipoil-lisina oxidada

TPP + acetil tioéster

Dihidrolipoil transacetilase

acetil tioéster + CoA

Dihidrolipoil transacetilase

acetil CoA + lipoil-lisina reduzida

Lipoil-lisina reduzida + FAD

Lipoil-lisina oxidada + FADH2

Dihidrolipoil desidrogenase

FAD + NADH + H+

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Acetil-CoANADHATP

Complexo piruvato desidrogenase

Ácidos graxos (cadeia longa)

Regulação do complexo piruvato desidrogenase

• Inibição covalente

ATP – piruvato desidrogenase quinase fosforila E1

ATP – piruvato desidrogenase fosforilase reativa E1

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Doença Beriberi

Deficiência de vitamina B1 que provoca fraqueza muscular, dificuldade respiratória e perda parcial de funções neurais.

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Os experimentos de Hans Krebs

• Observando os dados disponíveis na época Krebs destaca os trabalhos de Thumberg entre 1906 e 1920 usando tecidos musculares. Ele testou a oxidação de cerca de 60 substâncias orgânicas e descobriu que a forma ionizada de vários ácidos como o lactato (1 carboxila), succinato, fumarato, malato (2 carboxilas), eram rapidamente oxidadas.

• Krebs então testa outros ácidos dicarboxílicos. Em 1935 descobre que um deles, o α-cetoglutarato, com 5 carbonos, assim como nos experimentos de Szent-Györgyi, aceleravam a produção de CO2 e não eram consumidos na reação.

0 5 10 15 200

10

20

30

40

50lactato

succinatomalato

fumarato

piruvato

piruvato +

tempo

CO

2

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0 5 10 15 200

10

20

30

40

50citrato

isocitratoaconitato

piruvato

piruvato +

tempo

CO

2

• Em 1937 Krebs testa ácidos tricarboxílicos como citrato, isocitrato e aconitato, agora com 6 carbonos, e observa que a produção de CO2 também era estimulada e esses intermediários não eram consumidos.

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• Segundo Krebs, outra contribuição significativa para suas descobertas veio dos estudos de Martius e Knoop, em 1937, que elucidaram a transformação oxidativa de citrato até α-cetoglutarato.

• Krebs observou nos trabalhos de Shiffield em 1937 que a formação de citrato (C6) ocorria rapidamente após a adição de oxaloacetato (C4) em diversos tecidos. Concluiu então que a formação desse composto de 6 carbonos poderia se originar da ligação de um produto de 4 carbonos (oxaloacetato) mais dois carbonos vindos provavelmente da degradação da glicose.

• Juntando as seguintes informações:

1- ácidos di e tri carboxílicos aceleravam a formação de CO2 em diversos tecidos mas não eram consumidos na reação.

2- algum composto de 2 carbonos vindo provavelmente da glicólise se combinava com oxaloacetato e formava um composto de 6 carbonos (citrato) que iniciava uma via de interconversão, Krebs conclui e postula um modelo que ele chamou de “Ciclo do Ácido Cítrico” ou dos “Ácidos Tricarboxílicos”.

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Krebs então postula que:

“O piruvato, ou um derivado vindo da glicólise (acetato), se condensa com o oxaloacetato e forma citrato. Por uma sequência de reações que envolvem cis-aconitato, isocitrato, α-cetoglutarato, succinato, fumarato, malato e oxaloacetato como intermediários, um ácido acético é oxidado e o oxaloacetato necessário para a reação inicial de condensação é regenerado. Isso explica a ação catalítica dos ácidos di e tricarboxílicos (de 4,5 e 6 carbonos), bem como a capacidade que esses ácidos possuem de se oxidar nos tecidos que oxidam carboidratos.”

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• O ciclo de Krebs representa o estágio final da oxidação de fontes de energia metabólica (carboidratos; ácidos graxos e aminoácidos);

Ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebss)

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1° Reação:

2° Reação:

A enzima possui um centro Fe-S importante para sua catálise que a torna muito susceptível ao estresse oxidativo.

3° Reação:

Ocorre a primeira descarboxilação oxidativa com liberação com conservação de energia na forma de NADH

4° Reação:

Ocorre outra descarboxilação oxidativa com conservação de energia.

A catálise do complexo α-cetoglutarato desidrogenase é similar ao da piruvato desidrogenase

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Sintase: reação de condensação sem nucleosídeo trifosfato (ATP, GTP...) ou outra origem de energia

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Importância da ligação tioester

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Citrato sintase

Oxaloacetato (em amarelo) é o primeiro substrato a se ligar, e promove uma mudança conformacional, criando um sítio de ligação para o segundo substrato, o Acetil-CoA (em vermelho um análogo da Acetil-CoA)

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5° Reação:

6° Reação:

Ocorre conservação de energia na forma de FAD reduzido.

A succinato desidrogenase é a única enzima do TCA que está ligada à matriz mitocondrial

7° Reação:

8° Reação:

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En. livre de hidrólise da ligação tioéster do succinil-CoA forte e negativa (-36 kJ/mol)

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Sintetase: reação de condensação com uso de nucleosídeos trifosfato

Fosforilação ao nível do substrato(diferente das fosforilação oxidativa)

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Malonato= inibidor competitivo

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•3 NADH

•1 FADH2

•1 GTP ou ATP

Reações anapleróticas repõem os intermediários

Componentes do TCA são importantes intermediários anabólicos

Saldo final – Cada molécula de Acetil-CoA que entra no ciclo gera:

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O catabolismo de proteínas gera diversos intermediários do TCA

Reações anapleróticas repõem intermediários metabólicos importantes para o TCA

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A Regulação do Ciclo de Krebs

Piruvato carboxilase

3 níveis de regulação:-Disponibilidade de Substrao-Inibição por acumulo de P-Inibição alostérica retroativa

Velocidades da glicólise e do CK são reguladas de maneiraintegrada (NADH, ATP, Citrato)

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H2O CoA-SHCO2

CoA-SH

FAD

NAD+ +CoA-SH

NAD+

GDP

NADH + H+NAD+

NADH + H+

GTP

FADH2

NADH+ H+

CO2

CO2

NAD+

NADH + H+

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oxaloacetato

piruvato

Acetil-CoA

citrato

isocitratoα-cetoglutarato

Succinil-CoA

succinatofumarato

malato