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CAPÍTULO 11 OBSESSÃO E DESOBSESSÃO
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CAPÍTULO 11 OBSESSÃO E DESOBSESSÃO. Na primeira linha das dificuldades práticas do Espiritismo deve-se colocar necessariamente a obsessão.

Apr 17, 2015

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CAPÍTULO 11OBSESSÃO E

DESOBSESSÃO

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Na primeira linha das dificuldades

práticas do Espiritismo deve-se colocar

necessariamente a obsessão.

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Obsessão é o “domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre

certas pessoas”, como bem o conceituou Allan Kardec em O Livro dos Médiuns,

Cap. XXIII, item 237.

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Trata-se, portanto, de problema crucial no

campo da fenomenologia

espírita, no que diz respeito à influência oculta dos Espíritos.

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A influência oculta dos Espíritos sobre os nossos pensamentos e as nossa

ações, produzem um conjunto de fenômenos

designado genericamente por obsessão.

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A obsessão consiste na tenacidade de um

Espírito do qual não se consegue

desembaraçar.

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Esse domínio parte sempre de Espíritos inferiores, já que os bons nunca exercem

nenhum tipo de constrangimento sobre

os demais.

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“Os bons aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os

escutam, preferem retirar-se. Os maus,

pelo contrário, agarram-se aos que

conseguem prender.

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Se chegam a dominar alguém, identificam-se

com o Espírito da vítima e a conduzem

como se faz com uma criança.”

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Não se trata de um problema novo, visto que a Bíblia, no Velho

e no Novo Testamentos, registra casos dessa natureza

em seus livros.

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Em virtude do grau de constrangimento e da

natureza dos efeitos que este produz, podemos

classificar esse conjunto de fenômenos como:

obsessão simples, fascinação e subjugação.

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No primeiro caso, o Espírito malfazejo impõe-se a um médium, de forma desagradável, dificultando as comunicações com os Espíritos sérios ou com

os de nossa afeição.

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Na fascinação, as conseqüências são muito

mais graves, levando a vítima a aceitar as

doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas, como sendo as únicas

expressões de verdade.

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Além disso, pode arrastá-la a ações

ridículas, comprometedoras e até mesmo bastante perigosas (L.M., Cap.

XXIII, item 239).

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Finalmente, na subjugação ocorre “um envolvimento que produz a paralisação

da vontade da vítima, fazendo-a agir malgrado

seu.

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O obsediado se encontra, numa palavra, sob um

verdadeiro jugo”, que pode ser

moral ou corpóreo.

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O obsessor pode levar o médium a atitudes

absurdas ou aos atos mais ridículos que se possa imaginar, bem como a movimentos

involuntários.

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A obsessão, via de regra, tem como causas gerais:

problemas reencarnatórios;

tendências viciosas; egoísmo excessivo;

ambições desmedidas; aversão a certas pessoas;

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Ódio; sentimentos de vingança; discussões e irritações; futilidades;

apego ao dinheiro, também são causas de

obsessão.

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Apesar do perigo da obsessão, que pode ser reconhecida por várias características, Kardec

observa que não há nenhum inconveniente em

ser médium.

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Kardec observa que o Espiritismo pode servir de

controle e preservar o médium do risco

incessante a que se expõe.

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Assim é que, uma vez verificado o problema, há diversos meios de combatê-lo, variando

de acordo com as características de que se revista a obsessão.

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Para a obsessão simples, que não passa de um fato

desagradável para o médium, Kardec

aponta duas medidas essenciais:

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provar ao Espírito que não foi enganado por

ele e que será impossível deixar-se

enganar.

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Deve-se, além disso, “apelar fervorosamente ao seu bom anjo e aos

bons Espíritos que lhes são simpáticos, suplicando-lhes

assistência” (L.M., Cap. XXIII, item 249).

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É preciso, para tanto, estudo e observação de

certos cuidados para evitá-la ou tratá-la convenientemente, conforme o caso.

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Na fascinação, há uma só coisa a fazer: convencer a vítima de

que foi enganada e reverter a sua

obsessão ao grau de obsessão simples,

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o que nem sempre é fácil, senão

impossível, dada a própria postura do

obsedado, refratário a qualquer conselho ou

orientação.

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É preciso, para tanto, estudo e observação de

certos cuidados para evitá-la ou tratá-la convenientemente, conforme o caso.

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Quanto à subjugação corpórea, não se trata

senão mediante a intervenção de uma terceira pessoa, por

meio do magnetismo ou pela força da sua própria

vontade.

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Em todos os casos, as imperfeições morais do

obsedado é que são freqüentemente um

obstáculo à sua libertação. São elas que

dão acesso aos Espíritos obsessores.

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“O meio mais seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem”.

(L.M., Cap. XXIII, item 252).

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A cura da obsessão, assim,

revela-se uma auto-cura, que

implica: confiança no Pai Celestial

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Para a cura da obsessão devemos ter vigilância dos

pensamentos, dos sentimentos e das

palavras;

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Para curar a obsessão é necessário haver uma mudança na

maneira de encarar os semelhantes;

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Jesus, advertia o beneficiado: “Vá e não peques mais, para que te não

suceda coisa pior” (Lc 5:14).

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“Buscai e achareis; pedi e obtereis; batei e abrir-se-vos-á”, enfatizava o Divino Mestre (Mt 7:7),

sintetizando nossa absoluta necessidade de

oração e de vigilância permanentes.

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PERDÃO DAS OFENSAS

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Os ensinamentos de Jesus tinham um endereço certo:

o coração humano. Mais do que à inteligência, o Divino Mestre falava ao

sentimento.

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A resposta do Cristo a Pedro deve aplicar-se

a cada um de nós, indistintamente:

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“Perdoarás, mas sem limites; perdoarás

cada ofensa, tantas vezes quantas ela

vos for feita;

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Ensinarás a teus irmãos o esquecimento de si

mesmos, que nos torna invulneráveis às

agressões, aos maus tratos e às injúrias;

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Serás doce e humilde de coração; farás, enfim, para os outros, o que

desejas que o Pai celeste faça por ti.

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Não tem Ele de te perdoar sempre, e

acaso conta o número de vezes que o seu

perdão vem apagar as tuas faltas?” (E.S.E., Cap. X, item 14).

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É essencial a prática do perdão irrestrito, da

indulgência sem limite, da caridade

desinteressada, da renúncia de si mesmo;

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Em última análise, o exercício do amor ao

máximo que pudermos, para que estejamos em condição de receber o perdão a que Jesus se

refere na oração dominical.

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Ide, meus bem-amados, estudai e

comentai essas palavras que vos

dirijo.

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Perdoai, pois, aos vossos irmãos, como tendes necessidade

de serdes perdoados.

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O mérito do perdão é

proporcional à gravidade do mal.

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De fato, o Cristo recomendou o perdão também aos nossos

inimigos, o que representa uma superação das

próprias imperfeições.

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Se desejamos que nossas ofensas sejam

perdoadas, não podemos ser

intransigentes, duros, exigentes.

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Mesmo porque se fizermos um exame sincero de

consciência, talvez cheguemos à conclusão de

que fomos nós mesmos que provocamos a ofensa.

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Muitas vezes, uma palavra mal empregada, uma opinião dada em momento inoportuno, uma reação mais ríspida, um gesto mal recebido, pode degenerar

numa antipatia, numa inimizade, numa aversão ferrenha.

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“Mas há duas maneiras bem diferentes de

perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão

do coração. Muitos dizem o adversário:

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Eu lhe perdôo, enquanto, interiormente,

experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe

acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem

merecido.

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Quando dizem: ‘Perdôo’, e acrescentam: ‘mas jamais

me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da vida!’

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É esse o perdão segundo o

evangelho?

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Não.

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O verdadeiro perdão, é aquele que lança um véu

sobre o passado. É o único que vos será levado em

conta, pois o Pai Celestial não se contenta com as

aparências;

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Deus sonda o fundo dos corações e os mais

secretos pensamentos e não se satisfaz com

palavras e simples fingimentos.

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O esquecimento completo e absoluto das ofensas é

próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de baixeza e de

inferioridade.

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Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos,

muito mais do que pelas palavras.”, conforme a

sábia mensagem do Apóstolo Paulo (E.S.E., Cap. X, item 15).

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Portanto, é preciso saber perdoar, principalmente

com sinceridade e gestos largos, para que nenhum resíduo de mágoa possa

resistir ao impulso de bondade do coração.

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AVISOS