ARRITMIAS Tratamento cirúrgico Andressa Maria de Oliveira Denise Cardoso dos Santos Fabrício Eduardo Adriano Ildo Tessaro Junior UNIOESTE - Cardiologia e Cirurgia Cardíaca Prof. Dr. Rui Manuel de Sousa Sequeira Antunes de Almeida Leandro Tazima Sarah Sella Langer Vinicius Canezin Galletto ACADÊMICOS: ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
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ARRITMIAS Tratamento cirúrgico
Andressa Maria de Oliveira Denise Cardoso dos Santos Fabrício Eduardo Adriano Ildo Tessaro Junior
UNIOESTE - Cardiologia e Cirurgia Cardíaca
Prof. Dr. Rui Manuel de Sousa Sequeira Antunes de Almeida
Leandro Tazima Sarah Sella Langer Vinicius Canezin Galletto
PORTO, C.C. Semiologia Médica 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; 411
ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Tratamento Percutâneo
Ablação por cateter
ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Introdução
Histórico:
Scheinman e colaboradores (1982): Primeira ablação com cateter - correntes de choque direta;
Final da década de 80: Introdução da radiofreqüência como fonte de energia.
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Conceito
Técnica percutânea para destruição do tecido miocárdico responsável pela geração / manutenção da arritmia, utilizando a radiofreqüência como forma de energia.
Lesão tecidual bem delimitada4 a 6 mm de diâmetro2 a 3 mm de profundidade
Proporcional ao tamanho do cateter.ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Procedimento
Internação: 1 a 3 dias;
Sala de eletrofisiologia;
Monitoração (durante o procedimento):
Eletrocardiograma, pressão arterial e oximetria;
Anestesia geral pode ser dispensável;
Duração: 30 a 120 segundos;
Vias de acesso (venoso / arterial);
É essencial realizar estudo eletrofisiológico.ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Visão do Laboratório de Eletrofisiologia durante um estudo eletrofisiológico. Em detalhe, equipamentos utilizados (monitor multiparamétrico e polígrado digital).
http://www.hcor.com.br/arritmia/arritmia_at.htmlABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
http://www.hcor.com.br/arritmia/arritmia_at.html
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Ablação por radiofrequência termocontrolada por computador
Uma boa técnica exige a estabilização adequada do cateter, evitando sua movimentação além de permitir um contato adequado com a superfície a ser corrigida.
FILHO, J.D.F.; LUCCHESE, F. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL CRÔNICA REVISÂO E ATUALIZAÇÃO, Hospital São Francisco/ Santa Casa de Porto Alegre.
• Múltiplas incisões atriais, criando um trajeto definido para o estímulo atrial, originado no nó sinoatrial, estimulando a contração atrial, atingindo o nó atrioventricular e despolarizando os ventrículos de forma regular.
São sistemas que monitoram constantemente o ritmo cardíaco, estimulando ininterruptamente o coração, desde que a freqüência cardíaca espontânea seja menor que a programada.
DDD AV “universal”ICHD, Inter-Society Commission for Heart Disease; De Sabibiston, D. C., Jr., e Spencer, F. C. (eds): Suygery of the Chest. 6ª ed. Philadenpuia, W. B. Saunders, 1996.
Características Funcionais
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Procedimento de implante
Monitoração eletrocardiográfica contínua; Anestesia local ou geral (conforme necessidade); Vias de acesso (levar em consideração):
Local de implante do gerador; Cateter de infusão venosa central; Cirurgias prévias; Infecções de pele.
Preferência pela veia subclávia ou dissecção de veia cefálica;
A bolsa do gerador deve ficar imediatamente sob a superfície da pele ou sob a fáscia pré-muscular;
A permanência no hospital deve ser de pelo menos 24 horas.
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
http://www.rbccv.org.br/detalhe_artigo.asp?id=806
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
MARCAPASSO Recomendações
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Marcapasso definitivo- Doença do Nodo Sinusal - DNS
Recomendação A DNS espontânea, irreversível ou induzida por
fármacos insubstituíveis, com sintomas associados à bradicardia.
Recomendação B1 DNS irreversível ou induzida por fármacos
insubstituíveis, com sintomas não claramente associados à bradicardia.
Recomendação C Em pacientes assintomáticos ou com sintomas
comprovadamente independentes da bradicardia.MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Recomendação A Nenhuma.
Recomendação B1 Recorrente e com cardiomiopatia, refratária à
medicação, relacionada a bradicardia.
Recomendação B2 Recorrente com cardiomiopatia, refratária à
medicação, não relacionada a bradicardia.
Recomendação C Responsiva a terapêutica clínica e/ ou ablação;
Nível 3 - Irreversível (permanente ou intermitente) ou causado por drogas insubstituíveis, em pacientes sintomáticos, independente do tipo e localização;
Recomendação B Nível 3 - Avançado, adquirido, assintomático,
permanente ou intermitente e irreversível (tipos II e 2:1); Nível 4 – Irreversível e assintomático, associado a
arritmias ventriculares;
Recomendação C Tipo I, assintomático, com normalização da condução
atrio-ventricular com exercício e/ou atropina intravenosa.MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Nível 3 - Permanente ou intermitente, irreversível, de qualquer etiologia ou local, em pacientes sintomáticos; assintomático, após cirurgia cardíaca, persistente >15 dias;
Nível 4 – Irreversível e assintomático, com FC <40bpm na vigília e sem resposta adequada ao exercício ou com assistolia >3s na vigília; ou com cardiomegalia progressiva.
Recomendação B Nível 3 – Congênito assintomático, com má resposta cronotrópica
e sem cardiomegalia; Nível 4 - Conseqüente à cirurgia cardíaca sem perspectiva de
reversão antes de 15 dias; Recomendação C
Nível 3 - Congênito, assintomático,, com resposta adequada ao exercício e sem cardiomegalia ou arritmia; Transitório por qualquer causa reversível. MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Trata-se de um dispositivo implantável semelhante a um marcapasso, com funções adicionais de cardioversão e desfibrilação, além de marcapasso antitaquicardia.
Constituem a alternativa terapêutica mais eficiente para interromper taquicardias ventriculares sustentadas e fibrilações ventriculares, reduzindo a ocorrência de mortes súbitas.
Recomendação A IC (classe III) com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, QRS >
120 ms, refratário ao tratamento clínico e com dissincronismo comprovado por método e imagem.
Recomendação B Nível 1: IC com FE ≤ 35% + fibrilação atrial
permanente e QRS > 120 ms, refratário ao tratamento clínico e com dissincronismo comprovado por método e imagem.
Nível 2: IC (classe III) com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, QRS < 120 ms, refratário ao tratamento clínico e com dissincronismo comprovado por método e imagem.
Martinelli Filho M, Zimerman LI, Lorga AM, Vasconcelos JTM, Rassi A Jr. Guidelines for Implantable Electronic Cardiac Devices of the Brazilian Society of Cardiology. Arq Bras Cardiol 2007; 89 (6): e210-e238.
Tratado de Cardiologia SOCESP/ editores Fernando Nobre, Carlos V. Serrano Jr. Barueri, SP, Manole 2005
Dubin M.D.Interpretação Rápida do ECG.Rio de Janeiro:Cover,1982. Braunwald E.Tratado de Medicina Cardiovascular.São Paulo:Rocca,2003. FILHO, M.M.; et al Diretriz brasileira de Fibrilação Atrial, 2003. FILHO, J.D.F.; LUCCHESE, F. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL
CRÔNICA REVISÂO E ATUALIZAÇÃO, Hospital São Francisco/ Santa Casa de Porto Alegre.
COX, J.L. Surgical treatment of atrial fibrillation: a review Europace 2004 5, 20-29.
COX, J.L. CARDIAC SURGERY FOR ARRHYTHMIAS Journal of Cardiovascular Electrophysiology, vol. 15, no. 2, february 2004.
HEBELER, R. Cryo Maze for the Safe and Effective Surgical Treatment of Atrial Fibrillation US Cardiology 2004.
PORTO, C.C. Semiologia Médica 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; 411