MARGS
O MARGS, além de suas exposições de acervo e de convidados, oferece ainda cursos, palestras e seminários teóricos sobre arte,
cursos e oficinas práticos diversos, visitas guiadas mediante agendamento prévio, e dispõe de dois auditórios, uma arte-loja, um
café e um pequeno restaurante.
A exposição mostra obras de 82 artistas localizadas no período entre o final do século 19 e a contemporaneidade,
que se encontram nos acervos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul e outros acervos de instituições, assim como em coleções particulares e também obras provenientes das
coleções de artistas contemporâneos
LABIRINTOS DA ICONOGRAFIA
É uma exposição que exige do espectador um certo esforço, uma certa concentração para que,
em confronto com as obras, o visitante possa fazer e refazer os vários caminhos, as várias leituras possíveis que são apresentadas pelas obras.
EXPOSIÇÃO ITINERANTE DA 29ª. BIENAL DE SÃO PAULO (2010)
ARTE E POLÍTICA
Allan Sekula (USA)Antonio Dias (Paraíba)
Andrew Esiebo (Nigéria)David Goldblatt ( África do Sul)
Jimmie Durham (USA)
“Há sempre um copo de mar para o homem navegar”
Baseado num verso do poeta Jorge de Lima “Há sempre um copo de mar para um homem navegar“, sintetiza a idéia de que a utopia da arte está contida nela mesma, o “copo de mar” de cada artista. E deste infinito particular cada um busca modificar o mundo. Por isso a conexão da arte com a política, também tema e ponto focal da Bienal
Invenção de Orfeu – Jorge de Lima
IIA ilha ninguém achou
porque todos a sabíamos.Mesmo nos olhos havia
Uma clara geografia.
Mesmo nesse fim de marqualquer ilha se encontrava,mesmo sem mar e sem fim,
mesmo sem terra e sem mim
Mesmo sem naus e sem rumos,mesmo sem vagas e areias,há sempre um copo de marpara um homem navegar.
Jimmie Durham Arkansas, 1940
“Centro de Pesquisa da Normalidade Brasileira”
o artista passeia pela cidade de São Paulo e, à maneira de um antropólogo, recolhe elementos da vida na cidade.
Um espaço documental, repleto de anotações e objetos escolhidos por parecerem banais e ridículos, indica o gosto e o cotidiano de uma cidade de edifícios residenciais com nomes pomposos, franquias de _fast food_ internacionais, shopping centers e monumentos aos bandeirantes.
Antonio DiasCampina Grande,1944
“O país inventado”
Produzida durante a ditadura militar, esta obra
indica um símbolo nacional fictício amputado
Andrew EsieboNigéria, 1978
“God is alive”
Fotografias que se aproximam da
documentação jornalística
Série de fotos sobre rituais religiosos e suas estratégias comerciais- entre Lagos e Ibadan
Allan Sekula
Erie, Pennsylvania, 1951
“Os trabalhadores da Globalização”
Documentação (fotos) e objetos que remetem à
navegação em tempo de globalização
David GoldblattRandfontein,1930
“In the time of Aids”
Uma série de fotos que convidam o público a
desvendar sinais silenciosos das consequências do
apertheid