UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE CARVÃO VEGETAL E ESTERCO DE GADO NA FORMAÇÃO DE MUDAS DE Enterolobium cyclocarpum (Jacq.) Griseb.
• Autores - Élson da Costa Passos, Newton Paulo de Souza Falcão, Gina Janet
Vargas.
• Objetivo geral - determinar a melhor combinação de carvão vegetal e esterco
de gado como substrato para produção de mudas da Fava.
• Objetivos específicos– Avaliar o efeito das doses crescentes
de carvão vegetal moído e do esterco de gado na disponibilidade de
nutrientes;
– Avaliar a influência desses compostos na produção de biomassa aérea e no
estado nutricional das mudas.
– Determinar a influência desses compostos orgânicos na biomassa da
raiz e na formação de nódulos.
MATERIAL E MÉTODOS
• LATOSSOLO AMARELO distrófico típico, área de capoeira, com 25 anos,
localizada na EEFT do INPA.
• O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema
fatorial 5² = 25 tratamentos, 5 repetições, totalizando 125 unidades experimentais.
• Os fatores de estudo foram: cinco doses de carvão vegetal moído (0%, 20, 40, 60 e 80 t
há-1) e cinco doses de esterco de gado (0, 10, 20, 30 e 40 t há-1).
• Análises dos dados - análise de variância para as combinações doses de esterco e
carvão vegetal, seguido de teste de Tukey (5%), por meio do uso de GLM, e regressão
polinomial (superfície de resposta), pelo emprego do programa estatístico SYSTAT
10.
• A aplicação de doses crescentes de carvão vegetal afetou de forma quadrática o crescimento das plantas (Fig. 1).
•
• O tratamento que recebeu a dose máxima de de esterco de gado na ausência de carvão foi quem apresentou a maior peso da matéria seca da parte aérea (Fig. 1).
• O total de nódulos aumentou de forma linear com o aumento das doses de carvão na ausência do esterco, enquanto que as doses crescentes de esterco afetaram de forma negativa a formação de nódulos na fava (Fig. 2).
0 1
2 3 4 ESTERC
0 1
2 3
4
CARV
1.5 2.0 2.5 3.0 3.5
PMSA
RESULTADOS E DISCUSSÃOFig. 1
Fig. 2
0
12
34
ESTERC0
12
34
10
20
30
40
50
P d
isp
A matéria seca do sistema radicular apresentou resposta linear e positiva com o incremento das doses de esterco (Fig. 3) A interação carvão esterco foi positiva até a aplicação de 60 t ha-1 de carvão, seguindo de uma queda (Fig. 3) O fósforo disponível e o potássio trocável apresentaram os valores mais altos quando se combinou 40 t há-1 de esterco e 40 t ha-1 de carvão vegetal (Fig. 4).
Fig. 3
Fig. 4Fig.5
O valor mais alto de Ca trocável foi alcançado quando se combinou a dose máxima de esterco com 60 t ha-1 de carvão vegetal (Figura 6).
Para todas as combinações testadas o Mg trocável apresentou resposta linear e positiva (Figura 7).
Fig. 6
Fig. 7
01
23
4
ESTERC0
12
34
CARV
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
Al t
roc.
5.0
5.5
PH
2O
As doses crescentes de carvão vegetal aumentaram de forma linear o pH do solo, na ausência do esterco (Fig. 8);
As doses crescentes de esterco não mostraram aumentos expressivos no pH do solo, na ausência do carvão vegetal (Fig. 8);
O aumento simultâneo das doses de esterco e do carvão vegetal proporcionaram aumento no pH do solo (Fig. 8)
O teor de Al trocável diminuiu, substancialmente, com as doses crescentes de carvão vegetal, na ausência do esterco e vice-versa (Fig. 9).
Fig. 8
Fig. 9
AGRADECIMENTOS
INPA – CT-PETRO – FINEP - PETROBRAS
Jose Edivaldo Chaves, Orlando da Silva, Sandoval do Nascimento Morais, Antônio do Nascimento Morais, Jonas de Oliveira Morais, Rui Pereira Meneses, Kalry Koga Preste, Wanderlan Camilo de Souza e demais
companheiros da PARENTE ANDRADE.