Sistema homem-máquina
Prof. Arabella Galvão
Sistema
• Similar à biologia; • Conjunto de elementos ou subsistemas que
interagem entre si, com um objetivo comum e que evoluem no tempo.
Elementos do sistema
• FRONTEIRA: limites do sistema, físicos ou não; • SUBSISTEMAS: partes que compõem o sistema; • ENTRADAS (inputs): insumos ou variáveis
independentes do sistema; • SAÍDAS (outputs): produtos ou variáveis
dependentes do sistema; • PROCESSAMENTO: são as atividades
desenvolvidas pelos subsistemas que interagem entre si para converter as entradas em saídas.
Identifique os elementos do sistema apresentado no vídeo.
Sistemas Abertos
• Após o início do processamento, não há mais controle sobre as entradas e saídas do sistema, impactando positiva ou negativamente no resultado final.
Sistema Aberto
Sistemas Fechados
• Após o início do processamento, as entradas e saídas podem ser corrigidas por um sistema de realimentação ou feedback, de modo que o resultado pretendido seja atingido.
Sistema Fechado
Objetivo
No projeto ou construção de um bom sistema, é importante que este “responda” ao
comportamento humano, seja por um simples sinal sonoro ou através de instrumentos
auditivos, visuais ou táteis mais complexos. Isso porque qualquer reação perceptível do sistema, indicando que o mesmo evolui no
sentido desejado, funciona como um estímulo recompensador à ação humana de comando.
Otimização de Sistemas
• Em matemática: a função ótima é aquela que maximiza ou minimiza a função objetivo, dentro das restrições impostas ao problema;
NUMA INDÚSTRIA: • Exemplo 1: função ótima para o objetivo
lucro; • Exemplo 2: função ótima para o objetivo
conforto do trabalhador.
Otimização de sistemas
A solução ótima é buscada dentro de um espaço de possíveis alternativas, definido pelas
restrições como limitações humanas, tecnológicas, recursos financeiros, espaço e
tempo.
Confiabilidade de sistemas
• Sistemas confiáveis são aqueles que sempre cumprem o objetivo proposto?
• Sistemas confiáveis são aqueles que nunca falham?
Confiabilidade de sistemas em ergonomia
• Probabilidade de um desempenho bem sucedido: Aplica-se quando o desempenho consiste em eventos discretos. Ex.: ligar a chave de um carro e motor funcionar ou não.
• Tempo médio para falha: Refere-se à duração do funcionamento até a falha ou o tempo entre falhas sucessivas. Ex.: tempo de funcionamento de uma TV sem apresentar falhas.
Confiabilidade: meios
• Sistemas que têm ligações em série só funcionam se todos os componentes funcionarem.
• Sistemas que possuem componentes em paralelo, possuem mais de um componente executando a mesma função, portanto se um deles parar, o sistema ainda continua funcionando.
Homem x Máquina
Automação é sempre positiva?
Quais tarefas, dentro de um sistema, cabem ao homem e quais cabem à máquina executar?
Exemplos...
Sensibilidade
•Variedade de estímulos •Discriminar padrões • Fazer generalizações Homem
• Percepção além dos limites humanos
• Sensível a fatores estranhos Máquina
Atividades Complexas
•Canal único de demanda Homem
• Possibilidade de uso simultâneo de vários canais
Máquina
Versatilidade
• Faz pequenas manipulações, especialmente quando podem ocorrer falhas
Homem
• Pode fazer várias coisas ao mesmo tempo
• Baixa capacidade de improviso
Máquina
Memória
• Armazena informações por longo período
• Relembra fatos importantes em ocasiões adequadas
Homem
• Armazena e utiliza grande volume de informações, em curto espaço de tempo Máquina
Sobrecarga
•Continua operando •Degradação
contínua Homem
• Interrupção repentina Máquina
Desenvolvimento de Sistemas
1. Definição de objetivos e critérios Deve haver uma clara definição das funções
ou objetivos do sistema e dos critérios a serem adotados. Os critérios normalmente estabelecem os limites aceitáveis para o desempenho do sistema e servem para selecionar as alternativas de solução.
Desenvolvimento de Sistemas
2. Definição de subsistemas As características humanas que influem no
desempenho do sistema devem ser consideradas como subsistema específico, em paralelo com os demais subsistemas técnicos, e ambos devem convergir para um sistema único, integrado.
Desenvolvimento de Sistemas
3. Coleta de informações As informações necessárias poderão ser
coletadas em bibliografias especializadas, bancos de dados, conhecimentos pessoais, fornecedores de materiais e componentes e outros.
Desenvolvimento de Sistemas
4. Formulação de alternativas Durante a geração de alternativas, os critérios
e julgamentos devem ser momentaneamente esquecidos para que não inibam o processo criativo.
Desenvolvimento de Sistemas
5. Seleção de alternativas A seleção de alternativas é feita mediante a
aplicação dos critérios definidos na etapa 1. Esta etapa serve para reduzir o número de alternativa para duas ou três, antes de passar para a etapa seguintes.
Desenvolvimento de Sistemas
6. Avaliação e Testes As avaliações e testes servem para a escolha
final da alternativa a ser adotada. Em geral, são construídos protótipos em escala natural, usando-se os próprios materiais e equipamentos a serem adotados. Servem para corrigir os eventuais defeitos do projeto.
Desenvolvimento de Sistemas
7. Configuração final É a forma final do sistema, depois de sanar as
falhas verificadas durante a fase de avaliação e testes e introduzir todas as correções e aperfeiçoamentos necessários.
Referência
LIDA. Itiro Ergonomia: projeto e produção. Ed. E. Blucher, 2005.