SISTEMA CONSTRUTIVO DE ALVENARIA ESTRUTURAL: UM
LEVANTAMENTO DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS
Caio Barros Protázio da Silva¹
Luan Magalhães Navarro²
Rômulo Antonio Chaves Lopes³
RESUMO
O sistema construtivo de Alvenaria Estrutural é utilizado há milhões de anos. Este sistema é
significativo quanto ao ponto de vista econômico quando bem projetado e executado. O mesmo
começou com o empilhamento simples de unidades de forma a realizar o propósito desejado, com o
passar dos anos o sistema construtivo em alvenaria estrutural ganhou um grande estímulo: a
consolidação da economia e a grande concorrência ocasionou uma grande preocupação em relação a
custos por parte das empresas, deste modo, provocando uma evolução nas pesquisas e o uso de novos
materiais nesse processo construtivo. Muitos empreendedores empregam o sistema visando uma obra
prática, rápida e principalmente econômica, com bom resultado final, custo baixo e boa qualidade do
produto. Este artigo mostra uma pesquisa bibliográfica sobre os resultados mais importantes atingidos
em termos de pesquisa sobre alvenaria estrutural, como teses, dissertações, artigos científicos e etc. E
tem como objetivo mostrar as principais vantagens e desvantagens do uso desse sistema construtivo.
PALAVRAS-CHAVE:
Alvenaria Estrutural; Vantagens; Desvantagens.
_____________________
¹ Aluno de Engenharia Civil FACI DEVRY – [email protected]
² Aluno de Engenharia Civil FACI DEVRY – [email protected]
³ Professor de Engenharia Civil FACI DEVRY – [email protected]
1. INTRODUÇÃO
A construção civil vem sendo exigida cada vez mais pelo consumidor e pelos órgãos
financiadores, tanto pela qualidade dos componentes existentes na edificação, quanto pelo
preço final da mesma. Tendo grande evidência no mercado relativo a indústria da construção
civil, observa-se o sistema construtivo de Alvenaria Estrutural, bastante utilizado em
edificações onde existem pavimentos tipo e repetições de layout e etc. Esse sistema construtivo
começou a ser utilizado na antiguidade, tendo seu uso em monumentos, habitações e templos
religiosos. Porém, a concepção era baseada no conhecimento experimental e instintivo que
possuíam do sistema. A alvenaria estrutural teve seu uso iniciado na antiguidade, porém, por
um tempo ela foi bem menos utilizada, em função do surgimento das estruturas de concreto
armado e aço, e em virtude de suas limitações, como resistência à tração e alterações
arquitetônicas. A evolução nos métodos de cálculo e o desenvolvimento da indústria de blocos,
proporcionaram a retomada de sua aplicação. Na década de 50 a utilização de alvenaria
estrutural ganhou novo impulso após a realização de experimentações na Europa, com isso foi
possível a criação de novas normas para o projeto e a execução de obras, fazendo com que as
mesmas se tornassem competitivas, comparadas as demais técnicas existentes. (CAMACHO,
2001, p. 09). Em 1966, foi evidenciado no Brasil os primeiros prédios em alvenaria estrutural,
sendo crescente até a atualidade e a produção voltada para conjuntos habitacionais. Deste modo,
analisando a literatura nacional é possível encontrar uma grande quantidade de pesquisas a
respeito desse sistema construtivo. Esse trabalho tem como propósito mostrar as principais
vantagens e desvantagens do sistema construtivo de Alvenaria Estrutural com base nos
resultados dos artigos científicos, teses e dissertações avaliados.
2. HISTÓRICO
Segundo DUARTE (1999) a alvenaria é um material de construção tradicional que tem
sido usado há milhares de anos. Segundo o mesmo autor, as edificações em alvenaria estão
entre as construções que têm maior aceitação pelo homem, não somente hoje, como também
nas civilizações antigas. O conceito de construção com alvenaria estrutural já foi aplicado a
muito anos atrás, este método consiste basicamente em blocos colocados um sobre os outros
ligados por uma argamassa e com uso ou não de armadura, formando um conjunto coeso e fixo,
fazendo assim uma estrutura forte e principalmente resistente, suficiente para aguentar uma
carga de solicitação aplicada. A alvenaria estrutural passou a ser tratada como uma tecnologia
de construção civil por volta do século XVII quando os princípios de estatística foram aplicados
para a investigação da estabilidade de arcos e domos. Embora no período entre os séculos 19 e
20 tivessem sido realizados testes de resistência dos elementos da alvenaria estrutural em vários
países, ainda se elaborava o projeto de alvenaria estrutural de acordo com métodos empíricos
de cálculo, apresentando, assim, grandes limitações (HENDRY, 2002).
Existem inúmeras obras antigas executadas com este conceito. Os romanos, egípcios e
gregos utilizavam em suas construções a pedra, enquanto que outros povos, por não possuírem
este material natural, recorriam ao artificial, no caso aos tijolos, que historicamente são
considerados materiais de substituição. Obras marcantes foram construídas no passado em
blocos estruturais como as pirâmides do Egito, o Farol de Alexandria, o Coliseu em Roma, a
muralha da China e a Catedral de Notre Dame em Paris que desafiaram o tempo provando a
eficiência destas técnicas construtivas.
No Brasil em meados dos anos 70 foram construídos edifícios com 12 a 13 pavimentos,
com a aplicação de blocos estruturais. Foi utilizada alvenaria não armada. Já nos anos 80 esse
modelo de construção ficou conhecido como processo para a população de baixa renda, pois
não se tinha um grande conhecimento por esse material, logo apareciam algumas patologias.
Durante os anos 90 houve uma busca dos envolvidos com o processo em alvenaria
estrutural pela normatização, paralelamente constata-se o início de pesquisas. Também se
observa a sua aplicação em edificações de padrão médio, com alvenaria armada, em até 24
pavimentos e não armada em até 13 pavimentos, sendo empregada também em muros de
arrimo, caixas d’água e alvenaria protendida.
Percebe-se que a partir daí e até os dias de hoje, começaram a serem fabricados blocos
bem dimensionados e com maiores resistências. Comparando com o processo convencional o
método vem apresentando valores mais competitivos em edificações de até 12 andares, além de
ser um sistema racionalizado.
3. VANTAGENS DO SISTEMA CONSTRUTIVO EM ALVENARIA
ESTRUTURAL
Segundo Camacho (2006), o emprego do sistema construtivo de alvenaria estrutural
pode trazer vantagens no aspecto técnico e econômico como redução de custos, menor
diversidade de materiais empregados, maior rapidez de execução, dentre outras. Deste modo,
serão expostas as principais vantagens do sistema.
3.1 CUSTOS DO SISTEMA CONSTRUTIVO EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Por meio de um estudo na literatura é possível detectar a evolução de pesquisas com o
objetivo de mensurar a economia proporcionada pelo referido sistema. Segundo Wendler
(2001), a economia de uma obra em alvenaria estrutural pode variar entre 15 e 20% do custo
total da obra. A diminuição de custos que se consegue está relacionada à correta aplicação das
técnicas de projeto e execução, por meio das pesquisas analisadas nas literaturas é possível
verificar que as diferenças de custo entre obras utilizando o sistema construtivo de alvenaria
estrutural e obras utilizando o sistema convencional podem ser explicadas pelos seguintes
serviços:
Fôrmas: a redução de custo em relação as fôrmas é verificada pelo fato do sistema
prescindir a necessidade de pilares e vigas na edificação, provocando, em consequência
disso, a redução da mão-de-obra que seria utilizada para a realização destes elementos
(carpinteiros e ferreiros) além de haver uma redução no consumo de concreto e aço;
Redução no desperdício de materiais e mão-de-obra: O bloco de concreto tem
resistência e durabilidade maiores, é possível identificar um menor índice de perdas
durante a fase de execução das paredes em relação aos blocos de alvenaria de vedação;
Revestimentos: o sistema promove a redução na espessura dos revestimentos, em
função do prumo das paredes nesse tipo de obra (diminuição de até 40% no custo)
também podemos citar o menor consumo de argamassa, já que o revestimento cerâmico
é posto diretamente nos blocos, dispensando a execução de chapisco. Do mesmo modo,
nas áreas secas o revestimento das paredes pode ser realizado com a aplicação de placas
de gesso diretamente sobre a superfície do bloco, gerando economia na argamassa e
mão-de-obra.;
Instalações: a simplificação das instalações elétricas, consegue possibilitar uma
economia de até 10% deste custo para obras que usam esse o construtivo em alvenaria
estrutural. A maioria das construções convencionais gera bastante entulho devido à
quebra de blocos do sistema: as paredes são normalmente erguidas e depois rasgadas
para receberem a tubulação. O fato de não haver necessidade do rasgamento de paredes
para a passagem das tubulações colabora para um menor índice de geração de entulhos
e maior rendimento da mão de obra;
Os quadros a seguir comparam os custos para construção do pavimento térreo de uma
edificação (hotel) de dois pavimentos com 46 suítes, área administrativa, cozinha e lavanderia.
Quadro 1 – Custos de edificação em alvenaria convencional (PINI. 2009)
DESCRIÇÃO UN QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO (R$) CUSTO TOTAL (R$)
TOTAL (R$)
MATERIAL MÃO DE OBRA MATERIAL
MÃO DE OBRA
Fundação com estacas
Strauss
(diâmetro =
200mm/capacidade de carga
= 25t)
vb 150,00 24,1 9,10 3615,00 1365,00
Pilares vb 150,00 6,66 2,52 999,00 378,00
Vigas vb 150,00 11,26 4,25 1689,00 637,50
Laje pré-fabricada para piso
(vão livre:3,50
m/altura:12cm)
vb 150,00 18,96 7,16 2844,00 1074,00
Alvenaria de vedação com
bloco cerâmico de vedação
de
9x14x29 cm
vb 150,00 12,81 4,83 1921,50 724,50
Custo total do piso (R$) 11068,50 4179,00 15247,50
PAVIMENTO TÉRREO ALVENARIA CONVENCIONAL
Quadro 2 – Custos de edificação em alvenaria estrutural (PINI.2009)
Pode-se observar que o comparativo de custos aponta uma economia com o uso do
sistema construtivo em alvenaria estrutural. Além de possuir outros benefícios como
racionalização da obra.
3.2 PRODUTIVIDADE
A alvenaria estrutural possui a produtividade melhor quando comparada a execução de
estruturas em concreto armado convencional. Reunindo informações de algumas pesquisas
podemos afirmar que que o prazo para execução da obra em alvenaria estrutural pode chegar a
ser até duas vezes menor que o prazo da obra em concreto armado.
De acordo com as pesquisas analisadas na literatura, podemos citar alguns fatores
negativos para a produtividade:
Retrabalho e peças defeituosas;
DESCRIÇÃO UN QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO (R$) CUSTO TOTAL (R$)
TOTAL (R$)
MATERIAL MÃO DE OBRA MATERIAL
MÃO DE OBRA
Fundação com estacas
Strauss
(diâmetro =
200mm/capacidade de carga
= 25t)
vb 150,00 24,1 9,10 3615,00 1365,00
Laje pré-fabricada para piso
(vão livre:3,50
m/altura:12cm)
vb 150,00 18,96 7,16 2844,00 1074,00
Alvenaria estrutural com
bloco cerâmico de vedação
de
9x14x29 cm – resistência 3,0
MPA
vb 150,00 10,35
3,90 1549,50 585,00
Custo total do piso (R$) 8008,50 3024,00 11032,50
PAVIMENTO TÉRREO ALVENARIA ESTRUTURAL
Planejamento e programação deficiente, onde os funcionários precisam aguardar ordens
de serviço;
Absenteísmo excessivo;
Inaptidão, despreparo ou falta de treinamento dos funcionários;
Interrupções causadas por condições climáticas (calor, vento e chuvas), não
disponibilidade de equipamentos, materiais e transporte vertical;
Necessidade de utilização de andaimes para elevação da parede, pois aumenta a fadiga
durante o trabalho, por causa do peso dos blocos;
Os autores também indicaram fatores como positivos para a produtividade, como:
Forma de pagamento dos funcionários por produção, diminuindo o absenteísmo;
O aumento da produtividade da mão de obra colabora para diminuição de custos, além
de possibilitar a redução do prazo de execução dos empreendimentos.
Inexistência adaptações, em consequência da escolha do sistema construtivo antes da
elaboração do projeto;
A utilização de peças pré-moldadas, pois viabiliza a redução de serviços;
Menor número de trabalhadores em obra, considerando todos os trabalhos;
Os fatores mais relevantes para produtividade são os positivos, pois esses se sobressaem
e tornam a alvenaria estrutural produtivamente mais viável em relação a execução de qualquer
empreendimento em concreto armado tradicional.
3.3 RACIONALIZAÇÃO
Segundo Barros (1996), a racionalização na construção consiste no esforço para tornar
mais eficiente a atividade de construir, na busca da melhor solução para os diversos problemas
da edificação. Já Sabbatini (1989) aborda mais diretamente o conceito de racionalização e diz:
“racionalizar é eliminar desperdícios”.
A racionalização de um processo construtivo em alvenaria estrutural tem se
transformado em um referencial no que se diz respeito à competição no mercado de construção
civil. Tauil e Nese (2010) afirmam que o processo construtivo de alvenaria estrutural
“proporciona vantagens significativas no processo de racionalização da construção quando
comparado a outros processos mais tradicionais”. O potencial de racionalização construtiva de
um empreendimento está ligado aos projetos. São estes que irão determinar uma maior ou
menor eficiência de um determinado sistema construtivo. Isso ocorre devido ao potencial de
uso de inovações tecnológicas, ferramentas, equipamentos adequados, processos construtivos e
coordenação dimensional dos componentes. Tudo isso está relacionado à eficiência da forma
de construir (THOMAZ, 2001).
A alvenaria estrutural pode ser entendida como um sistema construtivo racionalizado
onde esse entendimento parte da condição indispensável e imprescindível do planejamento
adequado e cumprimento de cada etapa de projeto para se edificar um empreendimento sem
desperdícios, retrabalhos ou improdutividade. Essa racionalização aparece explicitamente do
canteiro de obras de um empreendimento em alvenaria estrutural, o quadro abaixo mostra a
evolução da racionalização no sistema construtivo de Alvenaria Estrutural com base em
algumas literaturas disponíveis.
Quadro 3 - Evolução da Racionalização (HOFFMAN, Luana. 2012)
É muito relevante a utilização de práticas construtivas para a otimização dos recursos
envolvidos em construções, incluindo também os principais problemas que podem ocorrer pela
falta de racionalização.
4. DESVANTAGENS DO SISTEMA CONSTRUTIVO EM ALVENARIA
ESTRUTURAL
Mesmo com inúmeros pontos positivos apresentados na presente pesquisa, é de suma
importância ressaltar que o sistema de alvenaria estrutural possui limitações quando comparado
com estruturas convencionais. Posteriormente será apresentado as principais desvantagens
desse sistema.
A) Dificuldade na mudança arquitetônica após a construção
Assim que executada a construção em alvenaria estrutural, na obra fica-se
impossibilitado de remover as paredes.
B) Interferência entre projetos
Acontecem inúmeras interferências entre os projetos de estrutura, arquitetura e
instalações quando construído pelo processo de alvenaria estrutural. Por conta da
impossibilidade de furar paredes sem impedimentos, acaba deixando restringe os projetos de
instalação elétrica e hidráulica.
C) Utilização de mão de obra qualificada
Para a correta execução deste tipo de estrutura, é necessário a aplicação de uma mão de
obra qualificada para utilizar os devidos os instrumentos adequados durante a execução. Logo
será necessário a capacitação da mão de obra para evitar problemas durante a execução e riscos
após começar a habitação na estrutura.
D) Fornecedores de bloco estrutural
E) Utilização de vãos relativamente pequenos no projeto arquitetônico (5 ou 6 m)
F) Limitações quanto a construção de sacadas e marquises em balanço muito amplos, fora
da projeção do prédio
É importante ressaltar dentre estas desvantagens a da dificuldade de alteração do layout
arquitetônico, que pode causar alguns problemas em uma possível venda de um
empreendimento feito com esse sistema de alvenaria estrutural.
5. CONCLUSÃO
De acordo com a pesquisa apresentada pode-se concluir que o sistema construtivo em
Alvenaria Estrutural obteve um desenvolvimento muito grande com os passar dos anos,
existindo nos tempos atuais equipamentos, técnicas e normas que auxiliam na qualidade e
segurança em obras executadas no sistema construtivo de alvenaria estrutural.
É possível observar que de acordo com autores citados, existem as seguintes vantagens
no sistema de alvenaria estrutural: redução de custo, racionalização, prazo de execução.
Levando-se em consideração a diminuição dos custos, a pesquisa não apresenta muitos dados
para mostrar valores reais na utilização deste método, porém é possível perceber que
dependendo do empreendimento poderá haver uma grande economia uma economia.
No que tange as desvantagens apresentadas na pesquisa podem ser pontuadas como as
mais importantes: falta de mão de obra qualificada, limitação no projeto e a falta de
fornecedores. Entretanto, mesmo possuindo estas desvantagens, as pesquisas para a melhora na
execução deste método vêm melhorando constantemente e já se torna possível amenizar de
forma considerável estas desvantagens, logo pode ser um considerado um método para
utilização em obras na construção civil, com o objetivo de buscar a racionalização do setor.
6. REFERÊNCIAS
FIGUEIRÓ, WENDELL O. Racionalização do processo construtivo de edifícios em
alvenaria estrutural. 2009. Monografia. Escola de Engenharia da UFMG.
Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais, 2009.
VELHO, DANIEL K. Alvenaria Estrutural: Definição de indicadores de
produtividade em função das equipes de trabalho. 2013. Trabalho de diplomação.
Departamento de Engenharia Civil da Escola de Engenharia da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2013.
HOFMANN, LUANA G; BRESSIANI, LUCIA; FURLAN, GLADIS C; THOMAZ,
WILLIAM A. Alvenaria Estrutural: um levantamento das vantagens,
desvantagens e técnicas utilizadas, com base em uma pesquisa bibliográfica
nacional. III Simpósio de pós-graduação em engenharia urbana. Artigo. MARINGA,
2012.
CAMACHO, J. Projeto de edifícios em Alvenaria Estrutural. Ilha Solteira –SP, 2006.
Núcleo de Ensino e Pesquisa da Alvenaria Estrutural, Universidade Estadual Paulista
“Julio Mesquita Filho”.
REIS, P. Alvenaria de vedação x Estrutural. Disponível em:
<http://construcaomercado17.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/99/alvenaria-estrutural-com-bloco-ceramico-x-estrutura-de-concreto-com-
299270-1.aspx>. Acesso em: 03 de Abril de 2018.