Deixo-te livre para partir
Já me acostumei com a dor,
que agora adormece.
Às vezes ouço o choro da minha alma
ignoro,
finjo que não sinto,
que não vejo,
que não choro,
que sou forte,
que não amo,
Talvez, tu sejas aquele,
que nunca amou,
que nunca sentiu a dor
da saudade
Por isso, não se importa
vira as costas e vai embora
Deixa apenas
a saudade da palpitação incontrolada,
da pele não tocada,
o gosto do beijo não sentido,
do prazer não vivido
Aluna: Adna Moraes de Ataídes
Direito - 6º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Vou ser feliz
Vou ser feliz independente da vontade alheia. Vou brilhar independente daqueles que tentarem me ofuscar. Viverei intensamente cada momento, cada instante, sem olhar para trás. Quando amor eu tiver, será verdadeiro e muito intenso. Farei jus do livre arbítrio em minha vida, e ai daquele que quiser arbitrar em meu lugar. Vou ser dona de mim, das minhas idéias, dos meus anseios, dos meus sonhos. Deixarei marcas por onde eu passar. Serei forte, não terei dor, nem arrepios de medo. Vou ser fera e defenderei o que é meu, por direito. Se tiver que ser irreverente, inconseqüente assim serei, mas viverei. Sempre dormirei em paz, com a certeza que cumpri o meu papel: de ser feliz, de ser única, Se no fim eu não tiver mais como usufruir o bem da vida, terei as lindas lembranças de uma vida intensamente vivida e descansarei em paz comigo mesma. Aluna: Adna Moraes de Ataídes
Direito - 6º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Menino Contente
Vem seu contente
reacender a paixão
com seu jeito maroto
garoto
inquieto
e
custoso
Faça-me
cócegas no coração,
esquecer uma antiga paixão
Em troca
te dou meu saber,
meu querer,
um pouco do meu ser
Pode apertar,
amassar,
menos me fazer chorar
Aluna: Adna Moraes de Ataídes
Direito - 6º período – Campus Uberlândia - UNIUBE
VOCÊ
Há em mim, Uma chama que queima. Um calor que me atormenta. Que me alucina. Minha mente se confunde Diante dos meus pensamentos. Mas, meu coração se acalma Envolto aos meus sentimentos. Enquanto meu corpo repousa, Minha alma inquieta procura paz. Diante de ti, tudo isso se desfaz. Tua presença alivia O tormento que me consumia. Teu toque me transforma. E agora, nada mais importa, Além de VOCÊ. Aluna: Adriana Carneiro Alves
Direito - 3º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
TRAJETÓRIA
Passos longos, passos curtos
Vou seguindo meu caminho
Criando subterfúgios
Vivendo no meu mundo
Procurando pacientemente
E querendo seu carinho
Na noite dessa escuridão
Me escondo sob a luz do luar
Sonhando com a duradoura e eterna paixão
Que se reluzem no brilho do seu
Doce e meigo olhar
Ó, vida bandida esconde minha felicidade na indiferença
Da pessoa que amo, em que cada momento é o teu nome
Que eu esperançosamente chamo
No resto do dia tenho a saudade como minha companheira,
Que me abala, aflinge, me entristece
Mas no meu pequeno e dócil coração você sempre permanece
Aluna: Amanda Miranda Pereira
Direito - 6º PERÍODO - Campus Uberlândia - UNIUBE
SOU
Sou aquela pessoa que busca
Ver nos outros o que há de melhor
Posso até ser um grão de areia
Mas sou do mar, a onda tranqüila
Sou do céu, a noite mais estrelada
Sou do fogo, a chama constante
Que os corações incendeia
Sou daquilo que possa chamar
De inconstância
Sou determinação, coragem, consciência,
Vivacidade, o alimentar, o preservar
Dos sentimentos benéficos,
Impulsionar, acrescentar a
Minha real substância
Não sou aquilo que esperam
Que eu seja
Sou muito mais meus
Instintos, minha insensatez,
Meus princípios, minhas maluquices,
Contemplo não somente o que
É o normal, mas sim o que quase,
Ninguém observa,
Os pequenos detalhes
Não vivo nem por um segundo,
Nem por um minuto,
Muito menos por uma hora.
Sou daquelas que vive intensamente,
Que vai fundo nos sentimentos
Que desfruta de tudo o que o meu caminho
Me proporciona,
Buscando em cada momento
O que tem de melhor.
Na perda dos meus pensamentos e palavras,
Prevalecem os bons sentimentos,
Minhas virtudes, meus erros, minhas frustrações
Também meu crescimento e evolução, no qual engloba
As maiores emoções de solidariedade,
E do meu eterno amor.
Aluna: Amanda Miranda Pereira
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
CONSTATAÇÃO
Minha insistência em continuar
Buscando o que mais em mim
Se mostra, se toca, se vê, se sente
E que por você se transluz constantemente
Tudo que eu queria era ter
Você só pra si; Vem só pra
Ti, pra nós, pra mim
Te amo e te quero
De um jeito assim, ardente
De desejos e viver feliz comigo por fim
Por você morro de amor, de dor,
De cor, de calor, assim como uma
Chama incidente que duradoura permanece
Então, porque você, meu anjo,
Não vem pra mim?
Aluna: Amanda Miranda Pereira
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Pai amado
Para mim a definição de tudo, Significa você, pai, Tu és minha vida, meu mundo, Não te esqueço sequer por um segundo. O grande homem que você é, Me inspira a ser alguém bem melhor, À você minha reverência, E meu amor, com toda a minha essência. Ò Deus, sou-lhe eternamente grata, Por ter me dado uma razão de viver, Pai, o senhor é meu sustentáculo É minha inspiração, e com ti quero me parecer. Tudo que existe no planeta, Que eu possa por ti fazer, Eu o farei amado pai, Para jamais ver um sorriso em seu rosto desvanecer.
Aluna: Ana Carolina de Oliveira Cunha
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Mariazinha
Mariazinha era uma linda menina, Era o tesouro dos seus pais Sonhava em ser professora, Foi para a escola e não voltou mais. Seus pais que a amavam tanto, Correram a buscá-la apavorados, Encontraram-na choramingando, Com o corpo todo ensangüentado. - Minha filha o que aconteceu? - Fale-me, por favor! - Pai só preciso agora, De um abraço com muito amor. Correram pai e filha, Ao médico abraçados, Ela chorando muito, Ele desesperado. Ao acabar do exame, Veio o médico com um pranto mudo, - Sua filha meu senhor, Foi vítima de um estupro. Por ser frágil e ainda menina, O senhor terá de escolher, Ou sua filha morre, Para o seu neto nascer. Sem opção de escolha, Mariazinha partiu desse mundo, Deixando em seus pais, Um desalento profundo. São terríveis acontecimentos, Que não sabemos entender Como pode um ser humano, Com menina isto fazer? Não há nada nesse mundo, Que possa a esse pai consolar, Apenas a crença em Deus, De que tudo isso um dia irá mudar. Para isso nós possuímos, Uma arma poderosa Que denominada justiça,
Mesmo que um pouco morosa, O alento às famílias trás, E também um pouco de paz. Porém a vida perdida, essa, não volta jamais. Aluna: Ana Carolina de Oliveira Cunha
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Mãe amada
Seu caráter, sua firmeza, Seu carinho e dedicação, Você é minha vida mãe, É meu ar, o meu chão. Sua nobreza de alma, É meu exemplo de vida, Fui por Deus abençoada, Por ter-te, minha querida. Que o Senhor te dê vida longa, Peço a Ele com fervor, Para que eu possa demonstrar-lhe, Todo o meu infinito e grande amor.
Aluna: Ana Carolina de Oliveira Cunha
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
SIMPLICIDADE
Simplicidade é estar perto de nossas raízes
Sentindo cheiro de terra
Valorizando pequenas coisas e atitudes
Pequenos amores e temores
Pois as coisas mais fantásticas do mundo
São as mais simples...
SÉ simples assim...simplesinho...
Aluna: Bruna Cristina Lima
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
IMAGINAÇÃO
Sabe aquele olhar de admiração? Foi pura imaginação... Inventei uma viagem sem caminho, Para fugir da solidão. Enfim, já não sei mais com toda certeza Aonde estará toda aquela beleza, Que um dia meu bem quis Para poder mostrar pra mim. Será loucura inventada Para esta sina tão amargurada Em um desatino sem fim, Continuo querendo ter você pra mim.
Aluna: Bruna Cristina Lima
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
ÁS VEZES
Ás vezes somos surpreendidos
Ás vezes surpreendemos, e nos surpreendemos
Com gestos, amor e emoção
As vezes também temos medo,
Medo de sentir, de viver, de amar, de respeitar
O tempo?
As vezes fico paralisada, olhando para o tempo
Esqueço que na vida nada é certo ou errado Que tudo pode ser ou não
Que não há garantias E tudo depende das minhas escolhas.
E tudo que peço?
Força e proteção
Para seguir meu caminho, sem medo
E sendo Feliz.
Aluna: Bruna Cristina Lima
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Menina Moleca
Uma singela e eterna Menina moleca. Seu jeito simples e espontâneo de ser Nos faz refletir o modo de viver. Mariana, Mariana, Mariana Seu sorriso e alegria de viver Nos remete ao que tem que ser. Seu jeito meigo e extravagante Diz que a vida sempre segue adiante. Mariana, Mariana, Mariana Hoje sua presença nos faz falta Com aquela risada tão alta. Seu jeito todo esparolado Como queríamos você do nosso lado. Mariana, Mariana, Mariana Você teve que nos deixar E aquele ultimo abraço não pude lhe dar. Onde é que você esteja um dia vou te encontrar E aquele abraço ainda vou lhe dar. Mariana, Mariana...Eterna Mariana.
Aluno: Bruno Dorneles Gimenes
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Amor sincero pra toda vida
Pela manhã te encontrei Sem saber, logo me apaixonei Coração batia no peito agitado Com sua beleza fui enfeitiçado Seu cabelo castanho e liso De seus lábios logo o sorriso. Seu jeito meigo e simpático Me deixou fanático. Aquela manhã mudou meu dia Pois sei que algo aconteceria. Tive que a procurar e falar Que precisava daquele olhar. Hoje nossas almas estão completas Pois nossas alianças foram concretas. Minha vida teve luz Pois sei que ela me conduz.
Aluno: Bruno Dorneles Gimenes
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
A vida é curta demais
Nascemos, crescemos e morreremos É a única certeza que temos. A vida é linda de se viver E com sabedoria temos que crescer. A vida é curta demais Não se aborreça com coisas banais. Do futuro nada sabemos E com isso do presente vivemos. Cultive o amor sincero Pois é isso que eu quero. A vida pode ser bela Depende de como você leva ela. O amanhã pode ser tarde Para você fazer aquilo que tem vontade. Seja espontâneo e constante E viva a vida a cada instante.
Aluno: Bruno Dorneles Gimenes
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Vida
Nascer Alegria, felicidade e êxtase Crescer Descobrir, lutar, vencer e perder Morrer Dor, tristeza e saudade
Aluna: Carla Fabiana Borges
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Felicidade
Dizem que os olhos são espelhos da alma Mas na verdade os seus são espelhos da felicidade Porque vejo refletido neles o nosso amor
Aluna: Carla Fabiana Borges
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Amor
O amor é o sentido da vida Sem ele não há nada que importe Pois, desta vida nada se leva a não ser o amor que se dá Aluna: Carla Fabiana Borges
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
UM TRIZ DE ETERNIDADE
E no vir a ser pleno em tempos de Quintana que não voltam,
entre vieses e reveses.
Corpalma insaciável reivindica solução imaginativa
para presença intensa com dolo.
Encontro-me em ti ao sair de mim em instantes loucos de êxtase.
Por ser incomparával pede vício, por ser profundo se faz registro.
Por ser felicidade exige prolongamento,
por sair do convencional implora revolução.
E por ser vida em abundância, veste-se paixão amorosa de saudade
exalada pelos poros.
Sinto, ó deuses do Olimpo... se até a lua faz-se cheia de inveja.
Que culpa tenho eu se tão forte pulsa?
Professora: Cláudia Costa Guerra
Campus Uberlândia - UNIUBE
“DA HISTÓRIA DE NÓS DOIS”
Eu, outro outro, eu eu e outro
eu com outro
estranhamento entre eu e outro outro próximo de eu eu dentro do outro,
espalhafatosamente comedidos
eu desconhecido do eu imagem do eu formada pelo outro
eu quase ciente do eu partes obscuras do eu reveladas com o outro
eu e outro pensantes e pensados
eu conflitante com outro e consigo outro em fuga do eu e de si
(passa até a se ocupar de outrem)
outro e eu se colam dançam euuuuuuuu, outroooooooo
quem o outro pensa que é? É mais... Romeu, romance, Julioutro
abraçam-se eu noutro, no eu, nos outros do eu
euluarada, outrassanhado conspiroutro, chocoeu em simplicidade
dialogam sobre um tudo
outro faz prosa e versos sexualizados eu, poesia e amor sem nexo
outro e eu trocam de lugar e permanecem
eu mais outro tornam a linguagem limitada: codificam-se,
corpo do eu feito para encaixe do outro, se tocam, cascam, descascam
eu e outro se atraem e se traem se apóiam, brilham exuberantes
eu sem outro, um nada eu e outro já não são
estão o que nunca foram
e estarão o que não sabem, na irracionalidade ética de Nietzsche, o maldito,
e com muito prazer
eu e outro constróem-se nós, na necessária perda de controle,
outro e eu podem o infinito, pois, ao que parece, eu e outro amor fazem.
Professora: Cláudia Costa Guerra
Campus Uberlândia - UNIUBE
O BEIJO INESQUECÍVEL
Ele cheira lua cheia,
veste estrela no olhar,
se lambuza com códigos,
e se umidifica com o fluido dos amantes.
Esse beijo tem sabor de kiwi,
ao chocolate escorrido,
com fundo de Nova Bossa,
tirando “casquinha”, com prazer.
Vivido em sonho
revelou contentamento real,
entrega, merecimento, descontrole,
generosidade, felicidade genuína.
Com repertório incrível, sofisticação,
faz o tempo parar,
bambeia pernas de satisfação,
aos pulmões falta ar.
Com gosto de pôr-de-sol rosado
faz o universo estremecer,
o passado não se cogita,
o agora pleno prevalecer.
Os lábios dançam com tudo colado,
lentinho, doidinho, rapidinho,
gostosinho, lancezinho,
Maus espíritos e medo,
a gente os espanta
chamando-os pelo seu nome real.
Se abraçar é tentativa de trazer
pra bem perto e pra dentro
o que está longe e de fora,
beijar concretiza o esforço.
Beijo que registra a história,
cela o tudo na eternidade,
comunga despudorados corpos,
com saudade do não experimentado.
Tem tecitura de pêssego maduro,
liberdade de estrada em viagem,
movimentos frenéticos e humor,
arrepia, entontece, dá calor.
Beijo com contemplação de vista noturna,
com sensação de brisa em dia quente,
de chuva morna na secura do outono.
Contrariando a (des)ordem das coisas,
primeiro consolida a paixão,
o cumplicidar, o amar.
O desejo pelo beijo pairar pode,
alterar de intensidade
na dor da possível rejeição.
Pode até morrer,
sendo desejo não realizado,
mas nunca perderá o posto de ter sido
o melhor beijo que eu não dei.
Professora: Cláudia Costa Guerra
Campus Uberlândia – UNIUBE
Premiada em 3º Lugar
Silêncio
Observo-te em silêncio Crio em meus pensamentos, segredos e sonhos sem fim Teu andar é tão suave, tuas palavras me invadem Espero-te cedo ou tarde Não me deixe tão longe assim. Observar-te em silêncio é te ter a todo o momento Mesmo de longe me contento em saber que posso sentir. Sentir sua beleza envolvente, seu sorriso diferente Viver um eterno presente, esse amor que chegou de repente, Quando vi tomou conta de mim. Deixe-me te olhar mais de perto Conhecer teus mistérios, desejos e gestos Envolver-te em meu mundo Ou apenas te amar em silêncio como faço neste momento. Aluna: Daiane Silva Andrade
Engenharia Produção - 4º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
Sem você
Sem você, Não teria sol para me aquecer Nem à noite com luar Muito menos pássaros a cantar. Sem você, os dias não teriam cor, Nem poemas de amor, Nem brisa do amanhecer. Não existiria brilho no olhar, Nem encantos a encantar, Nem caminhos pra te encontrar O frio dominaria o caminhar Seria triste o entardecer e até as flores deixariam de nascer. As cores, canções de amores só se fazem com você, Amada, minha vida, não esqueça que sua partida deixa triste o meu viver. Aluna: Daiane Silva Andrade
Engenharia Produção - 4º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
O Luar
Luar do meu sertão Luar do céu, da imensidão Luar que chega com a noite, tão intenso, tão real É o luar mais encantado do meu Sertão sem igual Quando vejo o luar bem de frente da janela Lembro-me do olhar da minha donzela Esse luar já viu de tudo, meu sorriso, meu chorar Mas o luar é um grande amigo, vem toda noite me alegrar Luar que ilumina, luar que fascina, Ainda mais quando brilha nos olhos da minha menina Luar de esperança, de terra que canta Luar da estrada da terra encantada Luar sem Sertão é luar sem visão Sertão sem luar é Sertão sem sonhar Já disse para o luar que meu Sertão não vou deixar Pois não existe no mundo Luar de um brilho profundo como o que brilha por lá. Aluna: Daiane Silva Andrade
Engenharia Produção - 4º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
Pleno Amor
Entre encontros e desencontros
Uma busca incessante
Pelo que me acompanhava em cada instante
O amor que me faria feliz.
Em minha frente a opção
O amor ou a paixão
A espera ou a enganação
A renúncia ou a apreciação.
Amor que faz nascer
E eternamente viver
Lado a lado, face a face
Numa incondicional verdade.
No sonho da plenitude
Da mais preciosa virtude
Pleno amor que jamais acaba
Tudo espera, tudo sofre, tudo crê.
Aluna: Danielle Cândida Pacheco
Engenharia Produção - 2º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Primeiro Encontro
Vi você chegando
O telefone toca e meu coração se empolga
Era você...
Um encontro marcado e no cantinho da boca um beijo inesperado
No caminho para casa paramos em uma praça
Em uma conversa descontraída um beijo roubado
Recadinhos apaixonados trocados
Completo um mês
Percebeu-se que o amor chegou de vez
Em cada momento juntos uma historia...
Que ficara sempre na memória
No mural do quarto a foto que marcou
E naquele dia
Já sabia que se tornaria o grande amor da minha vida
Aluna: Dayanny Karoline de Sousa
Engenharia Civil – 7º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Nossa amizade
A amizade é uma corrente que jamais se romperá
E nunca se acabará
É um tesouro que não se pode perder
E que você sempre terá
Nossa amizade é sincera e se fortalece a cada dia
É um bem precioso que surge na vida
A amizade é essencial, é especial
Nossa amizade é eterna e sempre será sincera
Aluna: Dayanny Karoline de Sousa
Engenharia Civil – 7º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Caminhos
Há um começo Um meio Um fim Onde nada é o começo Onde o começo não é o fim. Fim que dá o início do começo Começo que é o início para o fim. No caminho Várias esperanças se vão Várias conquistas são alcançadas Rastros: Ah! Estes ficarão! Uns que destruíram e destroem; Outros que ajudaram e ajudarão A caminhada Pode ser longa ou curta, Bela, alegre ou triste. O que importa É caminhar Caminhar para a vida Sem se importar Com o que virá pela frente. O caminho Deve ser percorrido. O que nele fica São as marcas Profundas; Suaves. Formadas com intensidade Do amor, carinho, respeito, dissabores e desamores Que fazem parte das marcas Do caminho.
Aluna: Dora Rezende C. Alves
Pedagogia - 4º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Vida
Oh vida!
Por quê te escondestes?
E me fizestes perder tanto tempo?
Ah!Se tu soubesses
Da minha sede,
Da minha fome,
Por pouco,
Tú não me perdestes para a morte.
Por pouco,
tú não me deixastes sentir teu sabor.
Sua cor.
Por quê te revelastes só agora?
Não me resta muito
Terei que correr contra o tempo
Para poder sentir teu prazer.
Aluna: Elizangela Aparecida Silva
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Sonhos
Os sonhos são como o vento
São ás vezes apenas momentos.
Ah! E como é bom sonhar...
Sonhar que tudo dará certo
Que as angustias e dores passarão
E se isso não acontecer
Ainda assim, a vida fica mais bela
Quando se tem dela a ternura e a capacidade sonhar de uma criança...
Aluna: Elizangela Aparecida Silva
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Seus olhos
O vento frio a me tocar
Os seus olhos ao longe a me fitar
Um silêncio
Um olhar
Quero te amar
Agora
A qualquer hora
Seus lábios a cantarolar
Oh meu amor
Venha já me encontrar.
Aluna: Elizangela Aparecida Silva
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Praça da Saudade
Sinto a energia do amago do espirito Sinto o preço da causa e efeito Conta do destino criada por nos mesmos O sabor da planta, plantada e colhida por escolhas Uma mistura do doce e o amargo O gosto do meu modo de ser Engolindo o meu amargo hoje Guardando meu doce ontem Pisando em parques franceses Deixando meus sonhos perdidos Procurando lugares nao vistos Como a “Praça da Saudade”.
Aluno: Emerson Eustáquio da Silva
Engenharia Elétrica - 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Mar da Ilusão
Mal sabia eu A dor de quem perdeu e amanheceu Carregando um saco de ilusões Seus amigos e perdões Nadando rios de esperança Naufrago.
Aluno: Emerson Eustáquio da Silva
Engenharia Elétrica - 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Dita Burra
Quero ser livre para poder ser gordo Quero ser livre para poder ser magro Quero ser livre para poder ser negro Quero ser livre para poder ser branco Quero ser livre da ditadura Livre da dita burra Que dita ,limita,empobrece Quero ser livre pra poder não ser rico Quero ser livre pra poder não ter que mentir Quero ser livre pra não ter que ser alto Quero ser livre pra não ter que ser baixo Quero ser livre da ditadura Livre da dita burra Que dita ,limita e que me deixa burro Quero ser livre para poder ser “imperfeito” Quero ser livre para poder ser eu mesmo Quero ser livre Quero ser livre da ditadura Livre da dita burra Que dita ,limita e que me cega
Aluno: Emerson Eustáquio da Silva
Engenharia Elétrica - 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
“Ser Gente”
Ser Gente é se embriagar de problemas sem saber se há soluções Ser Gente é beber o néctar da corrupção com os lábios vermelhos da indignação Ser Gente é conhecer a hipocrisia e mesmo na ignorância saber compreendê-la Ser Gente é chorar a partida é sofrer; é perdoar; é “brincar de aceitar” Ser Gente é se entregar ao amor viajar em ilusão crer na paixão Ser Gente é ter a humildade de dizer “sim” e a coragem de dizer “não” Ser Gente é ser sonhador e acreditar em “faz de conta” Ser Gente é ser fraco, é ser forte é ser feliz, é ser triste Ser Gente é sentir grande mesmo quando o mundo te coloca pequeno demais Ser Gente é ver a doçura que há na “Gente”
Aluna: Fernanda Resende Ramos
Comunicação Social - 7º período - Campus Uberaba - UNIUBE
“Como posso?”
Como posso ser feliz vendo “gente” caluniando “gente” pessoas comendo “lixo” homens descalços no chão ardente Como posso buscar a união se vivo em um mundo enjaulado longe da verdade e, muito perto da perseguição Como posso ter esperança se até a existência está comprometida se filhos não respeitam pais e pais não respeitam filhos Como posso querer ser “Gente” se a própria gente se autodestrói mata, rouba, ameaça, tortura e na ironia nada constrói Como posso ser eu se eu mesmo não sei quem sou Aluna: Fernanda Resende Ramos
Comunicação Social - 7º período - Campus Uberaba - UNIUBE
A arte de escrever
Escrever é meu alento é a forma de dizer o que penso é ser médium da beleza que há nas palavras é ver o movimento mesmo quando tudo está quieto Escrever é esquecer que sou uma só é falar para o mundo o que os lábios não conseguem é fazer registro, mesmo quando não há nada para se registrar Escrever é chegar ao êxtase sem precisar se “decompor” Escrever é uma loucura insana é ver o certo sentir o errado mergulhar no solitário Escrever é uma arte que pode ser tudo e ao mesmo tempo ser nada
Aluna: Fernanda Resende Ramos
Comunicação Social - 7º período - Campus Uberaba – UNIUBE
Premiada em 2º Lugar
VIII
NÃO CHORES, NÃO TEMAS MINHA FRÁGIL FLOR... POR MAIS QUE SEJAS FRÁGIL POR MAIS QUE SEJAS PEQUENA
SEI QUE NA AURORA SUAS PÉTALAS IRÃO FLORESCER E QUE EM UM BREVE FUTURO... IRÁS TER UMA LUZ,E QUE SERÁS FELIZ MINHA LINDA FLOR...
NÃO CHORES, NÃO TEMAS MINHA FRÁGIL FLOR... POR MAIS QUE SEJAS FRÁGIL POR MAIS QUE SEJAS PEQUENA
OLHE EM MEUS OLHOS, ESCUTE O QUE DIGO DESCULPA NEM SEMPRE RESOLVE E O AMOR REALMEMTE EXISTE NÃO FUJAS DO SEU DESTINO PRA SER FLOR VOCÊ NASCEU E ASSIM IRÁ MORRER.... SEUS MÉRITOS IRÃO FICAR E SUAS LUTAS IREMOS LEMBRAR
NÃO CHORES, NÃO TEMAS MINHA LINDA FLOR... POR MAIS QUE SEJAS FRÁGIL POR MAIS QUE SEJAS PEQUENA
Aluna: Franciely Silvério de Oliveira
Administração - 1º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Preta e Rosa
E somos nós...Preta e Rosa
a Preta dos sonhos altos, dos medos, dos atos...
a Rosa da opinião, da força, da razão...
Preta que ama, Rosa que prova...
Rosa que quer, Preta que dá...
nós no nosso encaixe, nós nas músicas
nós, que temos medo, medo e desejos...
nós, na nossa infinita ternura...
Irmandade incomum...
Combinamos na cor, da alegria e na dor
mais puro e singelo amor...
Preta e rosa
Rosa e preta...
de tudo que poderia haver...
de tudo pra se fazer...
meu melhor é ter e ficar com você...
Minha Flor...
quem disse que se explica o amor?
Estamos para provar, estamos para estar
Estamos para amar...
Aluna: Franciely Silvério de Oliveira
Administração - 1º período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Salve-se
Entro no seu jogo
De jogar com gente
Julgar com a balança
Mas sei que tu mentes
No interior do seu eu
Ainda vejo quem costumava ser
Aquele ser que se perdeu
Ainda esta aí em algum lugar
É preciso que se ache
Para que o tempo não lhe carregue
Sei que você é capaz
Peço que lute e não se entregue.
Aluno: Guilherme Afonso Resende Barbosa
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Declaro
Uma folha em branco
Espera nossa historia
Sente-se nesse banco
Já não posso fugir dessa memória
Sem saber da sua existência
A vida não tinha sentido
Por tantas ruas andei
Eu havia me perdido
Tudo tem seu meio
Cada meio o seu fim
No meu fim esta você
E no seu esta a mim
O hoje não existe
E esse é meu tormento
Ontem já se foi
O Amanhã eu invento.
Aluno: Guilherme Afonso Resende Barbosa
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Ausência
Com os dias que passam
Cresce a minha dor
Minha busca pela paz não termina
Sinto falta do seu amor
É uma questão de opinião
Esse nosso triste fim
Fazia tempo que te procurava
Hoje já não procuro tanto assim
A noite terminou
Mas não levou meu tormento
O ontem se calou
Fazendo de mim o seu brinquedo
Não ouvirás falar de mim
Esse foi meu ultimo tropeço
Ainda te amo, confesso
Se irei te esquecer? Prometo.
Aluno: Guilherme Afonso Resende Barbosa
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Pressa
As raízes da criação,
Não estão nas esquina do esquecimento .
Para aquele que cria a ação,
Na curva, pode estar seu aprimoramento .
Não tente recriar para mostrar,
Aquilo que parte da alma
Pode vir a encalhar
E você ira se agonizar
Aluno: Guilherme Herrera Serafim Santos
Engenharia de Produção - 2º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Deixe estar
Não deixe para depois
O que nunca iria ficar pronto amanha
Pois o amanha pode não esta preparado para hoje
Em uma realidade distante ,
Let it be.
As vezes sinto o mundo cair sobre meus ombros
Mais a inspiração pode chegar.
Não sei se estarei pronto
Para essa dádiva carregar
Aluno: Guilherme Herrera Serafim Santos
Engenharia de Produção - 2º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Ouro
Eu te amo tanto Que não te trocaria pelo ouro Andando sob os raios da lua. Não cresce em berço de ouro.
Agora, vou ser eu mesmo
Vou ser livre. Andando sob os raios da lua.
Admirando minha terra.
Se algumas portas fecharem Construiremos fileiras de cidadelas
Deixe as janelas abertas Porque os raios do sol são ouro.
Então, seja quem você quiser
Faça o seu melhor Andando sob os raios da lua
Contemplando o mar.
E quando chegarmos lá E os longos dias
Tiverem começado Nós estaremos juntos Vivendo, vivendo...
Aluno: João Paulo de Oliveira
Administração - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Mar Del Cuba
Em qualquer manhã solitária Sairei do trilho.
Caindo numa estrada ordinária Mudarei o ritmo.
Mais uma vez os pés retirantes
Inquietos sobre uma singela cidade. E antes de chegar grande tempestade
Meus olhos serão imigrantes.
Aqui não conheço o rei Não sou cativo da realeza
Ao norte das terras sem lei.
Para encontrar uma rainha Na realidade de uma ficção
Mas onde está a rainha Perdida dentro de alguma canção.
Penso incerto, passo.
Mesmo sem saber o que faço Fico na armadilha desse laço.
Então, voltarei para mar Del Cuba
Onde está a minha e sua Liberdade, riqueza e culpa.
Aluno: João Paulo de Oliveira
Administração - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Lady Lady
Quando me sinto só Levo meu coração
Para o centro dos seus olhos Eu guio meu coração
Onde ninguém pode alcançar.
Você é uma garota livre. Que guia minha mente
Para uma pequena cidade Onde o tempo corre devagar
Para mim.
Ontem tive um pensamento. Sua liberdade aumentará
Sua beleza crescerá Seus seios crescerão
Seus caminhos aumentarão. Porém em mim
Uma pequena chama arde o coração.
Mas se um dia for esquecer Que seja lentamente.
E as luzes da cidade, o vento do interior
Os minutos, e as horas A saudade, e as lembranças
Foram feitos para nós.
Aluno: João Paulo de Oliveira
Administração - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
SANGUE DE BRASILEIRO
ZÉ PONTEIRO, ORIPÃO, ILIÃO PEIXOTO, TIÃO DA LATA POBRE, PRETO, ANALFABETO, SOFREDOR
BRASILEIRO, ESCLUÍDO, CACHACEIRO REVOLTADO, CALEJADO, ZOMBADO ESCRAVISADO
ANÔNIMO, DESCONHECIDO, ENVELHECIDO MORTO, FETIDO, NADA NADA QUE INTERESSA
SÓ O SEU SUOR A SUA FORÇA ANIMALESCA
FÍSICA, SEM PENSAR
SÓ PARA TRABALHAR FAZER CERCA, CARREGAR PEDRA
SER UMA BESTA
SEM DIGNIDADE DE VERDADERO SÓ ALGUMAS PUCAS AMIZADES
Aluno: José Miguel Batista
Direito - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
OS CAMINHOS DE UM PORCÃO
NEM TUDO POR AUI É LIMPO
ELE JÁ É UM CANCER ANTIGO MAS SE QUISER SER MAIS GENTIL
PODE LHE CHAMAR DE GAFANHOTO
SEU COMEÇO É DAS ANTIGAS, AINDA DA DITATURA MILITAR NA POLÍTICA JÁ FOI QUASE DE TUDO
SENADOR, DEPUTADO, GOVERNADOR, PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SENADOR, SENADOR, VAI SER SENADOR ATÉ MORRER
É DO MARANHÃO, É ALTO, É FORTE, USA BIGODE, CABELO CORRIDO, TEM FAMÍLIA GRANDE
FAZENDA, EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO, RÁDIO, TELVISÃO, UM APROVEITADOR, UM CANASTRÃO
UMA VERGONHA PRA NAÇÃO UM HOMEM NA CONTRAMÃO
MAS O POVO DIZ QUE NÃO E O ELEGE NA PRÓXIMA ELEIÇÃO
ATÉ QUANDO ELETOR CEGO SUJEITO SEM VISÃO
DEPOIS FICA CHOROMINGANDO INSAIANDO INSATISFAÇÃO
É PODRE, ESTÁ EM DECOMPOSIÇÃO ESTAMOS FALANDO DELE, O FANFARÃO
Aluno: José Miguel Batista
Direito - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Respeito, Justiça e Dignidade
Oca, oca Eu moro numa oca ai se eu tivesse ai,ai se eu tivesse
Respeito, Justiça e dignidade ai do Estado ai ai do Estado
Terça na faculdade aprendemos o que é diversidade E entendemos que o indio faz parte E começamos a respeitar
Agora,agora A claudinha nos aprova ai que alegria ai,ai que alegria
Respeito,justiça e dignidade ai do Estado ai, ai do Estado
Aluna: Josiane Moretto Alves
Direito - 4º Perído – Campus Uberlândia - UNIUBE
Sou Humano
Quando olho para um ser humano,
Admiro quanta engenharia.
Tudo funciona tão bem!
Que ninguém adivinharia,
De onde ele vem.
Quando olho para um ser humano
Admiro a força que ele tem
Tantas descobertas na ciência
Mas teima em destruir também
Usando mal sua inteligência
Quando olho para um ser humano,
Pondero e fico a imaginar
Por que uma criatura tão boa,
Não pode superar a ganância, o egoísmo,
E o mundo transformar?
Quando olho para o meu ser humano,
Vejo que tenho muito a melhorar,
Mas começa é dentro de mim, o desejo de mudar.
Não esperar do outro o que eu posso fazer.
Olhar pro meu horizonte e desejar vencer!
Aluna: Josyane Lopes da Silva
Administração - 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
ROTINA DE UM ESTUDANTE
Acordar ás seis
Trabalhar pra valer
Atender pedidos
Ser gentil e educado
Rir de coisas bobas
Se der, tomar um café
Atualizar-se da economia
Atentar-se ao estilo e postura
Cumprir as metas
Fazer algo a mais
Fechar “aquele” negócio
Não fazer hora extra
Correr para o ônibus
Escola, livros, professor...
Atenção no mestre que fala
Aprender tudo, gravar na mente
Para garantir o ano
Pegar carona no fim da aula
E ao chegar a casa, mesmo muito tarde,
Ser carinhoso com quem encontrar
Ficar sem sono ao deitar
Querer dormir quando se tem que levantar
Mas não posso... hoje ainda é segunda...
Faltam seis dias pra minha rotina acabar!
Aluna: Josyane Lopes da Silva
Administração - 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Escravidão Invisível
Não nos sentamos mais à mesa
Já não temos aquela destreza
Não fazemos mais proezas
Fomos domados pela moleza...
E levamos assim... na correnteza.
Desaprendemos conversar
Não sabemos mais admirar
Não paramos pra questionar
Temos preguiça de lutar
Estamos deixando de amar...
Mas quando agente parar
E a sós nos encontrar
Numa mesa de jantar
Sem alguém do lado de lá...
Iremos nos lamuriar,
Não vimos a vida passar!
Aluna: Josyane Lopes da Silva
Administração - 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Um dia oblíquo
Não consigo estar, só ser. Não consigo raciocinar, só pensar. Não consigo comer, só imaginar. Não consigo dormir, só sonhar. Não consigo agir, só reagir. Não consigo mais, mas comigo, consigo comer estrelas, imaginar movimentos, dormir ventos partir palavras. Aluna: Kátia Bizinotto Macedo Soares
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Métrica
Desde que o Mundo é mundo A Ética é não ter ética. A poesia que outrora foi só rima Agora não tem métrica. Mas também o que importa? desde que o mundo seja poesia e a essência seja ética. Aluna: Kátia Bizinotto Macedo Soares
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia -UNIUBE
Ilusão de ótica
Círculos envolvendo a lua Panela de ferro Coração de esponja Ponteiros sem balança Pesos sem medida Vôo com escalas sem destinos Misturando caminhos. Topei comigo na curva da ilusão Que lugar é esse? Acordei. Me recolhi... Uma dose de perdão ou um pedido de conhaque? A vida continua. Mas um copo de sensatez é bom também! Aluna: Kátia Bizinotto Macedo Soares
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia -UNIUBE
VIDA
Ela corre em horas
se apressa em dias
quase para em segundos
Ela abre teus olhos
provoca tua sede
e te mostra o mundo
Você cego não vê
não quer enxergar
que não é pra você
Ela é feita pra dar
Você ainda vai aprender
Vai se arrepender
E vai tentar mudar
Quando enfim, o relógio parar.
Aluna: Lorena Bruno
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
FÉ
Disseram-me para acreditar
para obedecer
mesmo sem entender
para não perguntar
Nunca me explicaram o porquê
não sabiam dizer
só diziam saber
me fizeram calar
E calada fiquei
sem conseguir aceitar
procurei a razão
Buscando a verdade
não encontrei nada mais
que um ponto de interrogação
Aluna: Lorena Bruno
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Ausência
Em meio a tantos fazeres Da vida atribulada
A sensação do amor perdido Na neblina intensa
O sol demora
Abrir seu sorriso O dia fica ainda menor
A noite chega
Tão depressa... E o despertar para o amor
Não acontece Quem sabe amanhã!
Mais uma vez
O relógio anuncia Um novo dia
E com ele a neblina
É preciso Despertar Renascer
Para a vida Para o amor
Antes do anoitecer
Aluna = Luci Cleide Pereira
Pedagogia - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Homem e Mulher
Os corpos se encaixam
Harmonia perfeita
Como o rio e mar
Um para o outro
Foram feitos
Homem e Mulher
Metades se completam
Um laço de sangue
Amor, corpo e alma
De coesão sublime
Gerador de vida
Aluna: Márcia Alves Ribeiro
Direito - 6º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
Cristo e a Igreja
Como a noiva anseia pelo noivo
Coração palpitante, embriagado de amor
Também minha alma anseia por ti
Terra seca sou e tu minha chuva
Aguardo a promessa, o dia chegado
Como a noiva se prepara sem máculas
Ornamenta-se de finas jóias,
A postos ao chamado do noivo
Assim espero o momento
Em que irá me buscar
Quando o céu anunciar
A divinal entrada
Aluna: Márcia Alves Ribeiro
Direito - 6º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
A vida antiga
A vida simples é boa
Comer frutos diretos do pé
Leite espumante com nata
Hortinhas no quintal
Ah! Bom era ter quintal
Com balanço de cordas e pau
Muitos amigos
Cães, gatos e galinhas
Pai, mãe e irmãos
Para compartilhar a ida na venda
Cantarolar na chuva
E dividir algumas varadas
Essa vida deveria ser o futuro
Não só máquinas e trangênicos
Dar valor em gente
E a breve vida gozar
Aluna: Márcia Alves Ribeiro
Direito - 6º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
Enigma
E mais uma vez renasce um amanhã
Renasce de uma noite onde as lápides soam
Soam seus gritos vazios e quentes
Gritos que saem de gargantas gélidas
Das almas pálidas e tenebrosas
Outrora foram quentes, doces seres
Que o véu áspero cobriu
Levando a misteriosos lugares
Descanso, trabalho, retorno
Réles criaturas viventes jamais descobrirão
Esse acontecimento enigmático
Flores suaves e dolorosas guardam sonhos
É o retrato de saudades e saudações
Que amedrontam a todos
Cheiro amargo é o que espera
Noites fúnebres com sonos sem sonhos
Sem brilho, com pavor
E mais uma vez renasce um amanhã
Divino, divino será
Aluna: Mirian Cristina dos Santos
Engenharia Ambiental - 5º Período - Campus Uberlândia
Audácia
Pobre é o que sou
Como ousarei eu
Decifrar o que é
Esta que se compara
Com as estrelas
E navega o céu
Poesia é todo o meu eu
Presente na força da fé
Nas lágrimas ela fala
Na chuva podemos vê-la
Com cheiro de uma gota de mel
Brincando de um jeito só seu
Ela, exigente, nasce como quer
É uma alma viva que não pára
É sensível, e sensível é quem quiser tê-la
E suave como um pássaro
Se aproxima de um papel
Como ousarei eu
Decifrar o que é
Esta que se compara
Com as estrelas
E navega o céu
Pobre é o que sou
Aluna: Mirian Cristina dos Santos
Engenharia Ambiental - 5º Período - Campus Uberlândia
Amigo
Hoje a minha alma está mais fraca
É como se no dia-a-dia ela se revelasse
Uma visão de dores e angústia
E pensando nos caminhos, vive nada
Hoje mais pesado está meu coração
O tenho tornado um mar imenso
De compreensão, e vivo a dor da saudade
Cercado por pessoas querendo ser compreendidas
Queria ao menos ser ouvida
As lágrimas me fazem pensar que não tem jeito
E nesse universo
Dizem que o céu é o limite
Que ilusão!
E assim, me encontro perdida, um anjo sem asas
Um ser sem pensamentos, sentimentos, nada
Tentando suas dores sempre ocultar
De que servem brigas, se depois nasce a saudade
De que servem mágoas, se não é o que dizem os olhos
O espelho da alma
Ainda que tentem não conseguem refletir
A verdade precisam escolher
Sempre lembrarei com saudades
Dos momentos agora tão frágeis
Como cristais espelhados
Porém manchados pela dor refletida
Onde o tempo correu tão rápido
Mais que um raio de esplendor
Ainda não sei se caminharei rumo ao infinito
Mais sei que sempre vou recordar
Do anjo que foi enviado para me ajudar
Aluna: Mirian Cristina dos Santos
Engenharia Ambiental - 5º Período - Campus Uberlândia
Premiada em 1º Lugar
QUERO-TE!
Quando as pálpebras dos teus olhos se abriram,
um paradisíaco mundo novo se apresentou para mim.
Como por magia os problemas se esvairiram,
subitamente tudo ficou tão belo assim.
Já não posso pensar minha vida sem você.
Eu só quero te querer.
Na mente só me vem seu nome.
E ao abrir os olhos, tudo some.
Sua imagem se personifica no brilho dos meus olhos,
e, tal qual um andarilho,
vago pelo logradouro a te procurar.
Já chega de tanta espera!
Quero te tocar, te beijar
nos seus braços delirar.
Te sentir em mim,
me perder em si,
te encontrar amor.
Numa onda de paixão,
num mar de desejo,
no pulsar do seu coração!
Aluno: Murilo Silva Lacerda
Direito - 2º Período - Campus Uberaba - UNIUBE
O POETRÓLOGA
Idas e vindas,
partidas e chegadas,
para lá e para cá
as palavras se cruzavam.
O caldeirão soltava fumaça,
tão quente que estava,
transbordando a sopa de letras
sobre o papel umedecido de ideias.
De caneta na mão,
o poeta dava vazão aos sentimentos
transformando em palavras
o que dizia o coração.
Do outro lado o leitor,
ávido por provar a sopa ainda fumegante
e superar sua fome alucinante,
de saber e sentir o sabor das palavras.
Era poetróloga, afinal.
Dependia da poesia para sobreviver.
Se não tivesse comida, não fazia mal.
Só lhe bastava um poema para ler!
Aluno: Murilo Silva Lacerda
Direito - 2º Período - Campus Uberaba - UNIUBE
COMEÇO E FIM
No começo tudo parece infinito,
nada parece que vai ter fim.
Mas, quando tudo se acaba,
o fim parece infinito
e nada parece que vai terminar.
No final do começo,
o fim começa a se tornar real.
E o que parecia infinito,
termina por começar a se acabar.
O fim começa a terminar o começo,
e o término começa a se tornar infinito.
E o que parecia estar começando a terminar,
termina por nunca terminar de começar.
Por fim, entre términos e começos,
esse poema começa a terminar.
Termino o que comecei,
sem nunca ter terminado de começar.
E o que parecia não ter fim,
começa a ficar finito,
e termina sem nunca ter começado a terminar.
Aluno: Murilo Silva Lacerda
Direito - 2º Período - Campus Uberaba - UNIUBE
SEMPRE FELICIDADE
A felicidade, dentro de um embrulho Com papel próprio, Para presente, Quem ganhar ficará contente Pois quando recebê-lo Terá que dividir com a gente.
Aluna: Paula Brito Alves
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Amor
Tudo passa O tempo passa A uva passa Só meu amor que não passa
Os minutos correm Os segundos voam
Mais para que tanta angustia? Se aqui também se experimenta a dor, Mas tudo se renova neste amor!
Aluna: Paula Brito Alves
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Águas
Águas de Campina Verde Águas do rio verde Verdes como teus olhos Águas na noite de luar Águas com cachoeiras Encantada para te beijar Águas de aventura dos amantes Amantes eternos Não só um instante,
Aluna: Paula Brito Alves
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Um pedaço de tudo, um pouco do nada
Eu sou aquele que a noite vigia
Sou o luar, o céu, a nostalgia.
Sou a procura incansável do que não se vê...
Sou o eixo do avesso do contrário que antecede o que se crê
Sou a solidão posto que é chama defronte ao abismo na escuridão
Sou o eu sem o controle de minha própria ação
Sou o acaso do incontestável jeito de amar
Sou o preto estampado no rosto
E na lágrima que não cessa em derramar
Sou o nada,
Sou o tudo,
Sou apenas um pedaço deste infinito mundo
Que no vão se encontra
Mas não sabe quem é no fundo.
Aluna: Paula Fernandes Moreira
Direito – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Reencontro em mim mesmo
A escuridão que me toma é real
E infinito é o vazio que me consome
Num eu desgovernado de mim mesmo
O que era luz, de repente some
No vão das coisas do passado uma luz pode brilhar
Mas ao reluzir, ofusca o sentido de amar
Nas estradas dessa vida um fim não consigo encontrar
E nos espinhos que me corroem vejo-me a te esperar
É impossível me conter mediante eu mesmo
A lágrima é tão profunda
O choro é tão intenso
Sinto jamais poder me reencontrar
Me procuro, me busco,
Mas não me encontro
Me escondo, desapareço,
Retorno, mas não sou visto
Meu rosto some, meus sonhos se entristecem
Meu sorriso se ofusca
Porque no fundo não sou o que sou
Não vejo, não sinto
Sou como a folha que sem motivos pra viver
Padece ao sol do amanhecer...
Aluna: Paula Fernandes Moreira
Direito – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Querer
Eu queria sorrir
Apenas um momento,
Um segundo,
Eu queria entender o porquê
Eu queria que o sol brilhasse
E queria que as nuvens escuras passassem
Eu queria ser o que esqueci
E sozinha, não mais chorar
Eu queria sonhos,
Reais e imortais
Sonhos que não se vão
Mas esperanças que irão
Iluminar meu caminho com exatidão
Até alcançar meu coração
Eu queria, mas não posso
Eu poderia se tivesse escolha
Eu amaria, se houvesse alguém
Eu seria...
Se tudo fosse diferente.
Aluna: Paula Fernandes Moreira
Direito – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Você é parte de mim
Quando precisei sorrir Sorri com sua presença
Quando precisei chorar
Por alegrias ou tristezas... Você estava ali
A chorar e a sorrir comigo
Quando o dia amanheceu, Sorri,
Tinha você do meu lado
Quando precisei Dividir tristezas
Você absorveu a sua parte
Quando precisei de um amigo Fui ao seu encontro
E busquei a sua amizade Que vai além
Da vida aqui na terra
Aluna: Regis Cristina Ferreira Costa
Pedagogia - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Você
Você é a luz que propaga na escuridão. Você é o verso que resta ao poema de amor. Você é a prisão do cárcere privado de meu ser. Você é o sonho que desperta a noite de pesadelos. Você é o homem que me encanta e alucina. Você é a parte que me falta ser humano completo. Você é a razão que me eleva. Você é a carícia que me estimula. Você é a pessoa por quem o meu coração clama.
Aluna: Sônia Ferreira de Lima
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Minha missão de vida
Eu quero um mundo sem barreiras, dores ou preconceitos. Eu quero afagar os meus sentimentos, ser luz na vida das pessoas. Amar loucamente! Eu quero sentir cheiro de relva molhada, comer torta de chocolate com sorvete. Sentar-me à mesa com pessoas que eu amo. Eu quero sonhar, cantar, sorrir, gritar e perdoar. Eu quero perceber o ser humano. Estudar Filosofia, Ler Camões. eu quero colorir a minha vida: de azul, vermelho, verde. Eu quero enxergar a essência das pessoas. Compreender o mundo, conhecer cavernas. Eu quero habitar a ilha da utopia. Eu quero ser melhor do que fui ontem. Eu quero Deixar um legado. Eu quero ser vencedora!
Aluna: Sônia Ferreira de Lima
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Consciência Negra
Vinte de novembro, Numa emboscada, Morreu Zumbi, Líder do Quilombo dos Palmares, Mas não morreu Francisco, Que sabia ler e escrever. Não morreu a história. Não morreu o ideal de Igualdade. Não morreu o afro-descendente. Não morreu a luta pela liberdade Do bravo negro irmão. Por isso, O Brasil reconheceu Este dia, O dia nacional da consciência negra. Preito ao herói dos Palmares, Tributo à João, Maria, Pedro, Tomé, Isaura, José E Salomé. Não é concessão Ou Exceção É o direito de igualdade dos Irmãos brasileiros: Negros, Pardos, Brancos, Verdes, Azuis Ou Amarelos.
Aluna: Sônia Ferreira de Lima
Direito - 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Escolhas
Nossa vida é repleta de escolhas.
Algumas são quase insignificantes e outras muito importantes.
Desde a roupa que vamos vestir até a carreira que vamos seguir,
Tudo é feito no campo das escolhas.
Umas têm efeito imediato e limitado.
Já outras, produzem resultados durante toda nossa vida.
Quando a escolha é acertada colhemos os frutos de maneira empolgada,
Mas quando se trata de escolhas erradas, as conseqüências são amargas.
Sei que o tempo não pode voltar, mas se ao passado pudesse retornar
Apenas duas coisas mudaria, de estudar jamais pararia e aos dezessete anos não me casaria.
Será que é certo assim pensar, querendo ao passado mudar? Acho que não.
Somos também o resultado dessas escolhas.
Se não as tivéssemos feito tal como fizemos, não estaríamos aqui.
Talvez estivéssemos longe, porém infelizes. Em outra profissão, mas tristes. Casados e frustrados ou solteiros e solitários. Eu não sei.
Cheguei à conclusão que meu passado não mudaria. Sou feliz assim como está.
Os erros que cometi me trouxeram aqui e se eu não tivesse escolhido o que escolhi, ficaria a pensar: “Por que não investi?”
Não dizem que melhor é se arrepender de algo que fez do que de algo que não fez?
Posso dizer que vivi, me entreguei, investi!
De muito não gostei, mas eu arrisquei.
Os erros ajudam a nos compor, só devemos fazer tudo com amor e até errar, mas tentando acertar.
Sei que Deus me dará muito mais e para isso devo me preparar.
A faculdade não é onde para sempre vou estar, foi muito bom nela ingressar, mas me formar será apenas um degrau para algo muito maior que irei alcançar.
Aluna: Vanessa Fonseca da Silva
Direito – 3º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
Viver
É acordar a cada manhã, sem nos lembrarmos que o amanhã existe...
É aproveitar cada minuto como se fosse o último...
É não acreditar que somos eternos...
É ter certeza que as dificuldades podem ser superadas...
É lutar a cada segundo por um ideal que pensamos ser essencial...
É valorizar as pessoas que amamos, sem nos esquecermos que elas são seres humanos, e, portanto, tem defeitos...
É não exigirmos demais de nós mesmos, e nem dos que nos rodeiam...
É respeitar o próximo, independentemente de ele pensar como nós ou não...
É saber aconselhar um amigo, quando preciso, ou simplesmente oferecer o nosso ombro e dizer: “eu estou aqui”
É correr como criança, sem motivo, sem pressa...
É sorrir sem conseguir parar, e às vezes chorar de soluçar, mas em seguida voltar a gargalhar...
É sonhar, planejar...
É perseguir esse sonho e transformá-lo em realidade...
E é principalmente não deixar de dizer “eu te amo” a todas as pessoas que amamos, “HOJE”, porque o tempo nunca para, as estações mudam, os anos passam, as pessoas se vão e o “amanhã” pode não chegar.
Aluna: Vanessa Fonseca da Silva
Direito - 3º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
VIDA NOVA
Nem havia ainda nascido E um grande sentimento Dominava todo o meu pensamento Todos já tinham percebido Que eu estava encantada Mas também muito preocupada
Sem saber o que fazer Fiquei no canto a observar Pois não sabia identificar Não conseguia nem compreender Como algo tão forte Deixava-me sem norte
Com medo de não saber cuidar Com medo de não ser amada Com medo de ser esquecida Ainda não me sinto preparada Não vou ser mais a querida E todo o meu trabalho vai aumentar
Aos poucos fui aprendendo A lidar com esse forte amor O que quero é te ver crescendo Mas para isso acontecer Terei que sentir a dor Serei para você nascer
Aluna: Maria Nilza Ferreira Lopes Sabino
Pedagogia – 5º Período - Campus Uberlândia – UNIUBE.
TÚ ÉS A MULHER
Tú és a mais bela
entre as flores. Tens a majestades da rosa,
A beleza e a perfeição do crisântemo. Tú és
imponente como o girassol. Tens a alma pura do lírio branco.
Tú és tulipa, violeta,
margarida, flor do campo
e um pouco de jasmim.
Tú és a flor do inverno,
do outono e
do verão. Tú és
a mulher.
Aluna: Sônia Ferreira de Lima Naves
Direito – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
TSUNAMI GENTE
Quão efêmera é a vida nesta imensidão universal Um breve instante num tempo incontável... Mesmo assim fazemos planos Criamos sonhos e objetos. Plantamos árvores, escrevemos livros, criamos filhos. Como é relativa a vida. O que esperamos e fazemos dela. Construímos cada instantes futuro com base no instante presente. Acreditamos e queremos um mundo melhor, Às vezes lutamos por ele, Como uma gota no imenso oceano, Ou um grão de areia no deserto, Sozinhos: determinados, impulsionados, tsunamis... A verdadeira força, não vem de fora, nasce dentro. Importante aprender com a natureza. Dentro da Terra. Dentro de nós.
Professora: Janaina Siegler Marques Batista
Administração, UNIUBE
SER OU NÃO SER EIS A QUESTÃO
Tudo que temos é que levamos de nós
Memórias, ensinamentos, aprendizados O tempo que passamos juntos uns aos outros
E o compartilhar, compartilhamos conhecimentos,
Sentimentos, ideias, sensações.
Aprendemos desde pequenos, que tudo que está ao nosso redor é gravado em nós
As lembranças tão fortes em nossa vida Nos transformam
Crescemos então, questionamos, queremos saber Queremos viver
Então chegamos a um empasse: ser ou não ser eis a questão?
Quero ser um médico ou quem sabe um engenheiro
Artista ou cantor, não sei se um analista e também um professor.
Decisões tão importantes para quem quer se doar Doar a experiência, a razão Sentimentos e emoções, doar a
Alegria da vida que temos em muitos momentos, Aprender, aprender, e partilhar Conhecimentos que em tudo, a natureza,
A vida vivida e a saudade, o tempo, ensinam em cada idade.
Aluna: Maria Aparecida Ferreira Miranda
Pedagogia -7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
ROSA ALBAFICA, A ROSA MAIS BELA
Encontrei uma rosa no caminho Bem no meio da minha vida
Aquela rosa, a mais bela Seus espinhos tão frágeis por sua doçura
A seda de suas pétalas, Tão macias, maleáveis e cheias de vida
Um misto de incertezas e meus pensamentos Voltados para a rosa
Albafica, a rosa da vontade Perdida em meio aos sonhos
Sonhos, aqueles, impedidos de se tornarem realidade Irreais são os sonhos assim como a rosa
Albafica a rosa da superação Obelisco de ternura, azeda por natureza
Sangue quente e frio Coração afoito, é chegada a hora
Albafica, a rosa da libertação Branca, Vermelha, ou quem sabe.
Negra? Branca pela paz,
Vermelha pelo amor, Negra pela decepção,
Albafica, a rosa do meu coração. Somente,
Do meu coração.
Aluno: Fernando Henrique Barbosa Resende
Direito – 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
PENSAMENTOS DE BEM
Minha mente é terra fértil Semeando tudo dá Vou plantar bons pensamentos Amizades cultivar
Na escola a professora Me ensina o beabá E também, que a bondade Devo sempre praticar
No jardim da minha escola Vejo borboletas no ar Como os pensamentos de bem Que a mente vai estar
As suaves borboletas Alegram nosso jardim Como os pensamentos de bem Alegram tudo em mim
Sou astuto, sou valente Cultivando o bem em mim Exemplo para os grandes De um bom humano mirim
Aluna: Tatyana Cunha Cardoso Zanesco
Pedagogia – 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
O VIOLÃO E O TROVADOR
No silêncio da noite que adormece, ouço, ao longe, o toque de um violão e a voz de um trovador, que canta o calvário de um bêbado solitário, que, um dia, trocou sua família por uma tentação. Hoje, este bêbado, louco, triste e nostálgico, não suportou a saudade e chorou, ao lembrar da vida, que tinha e, por capricho, desprezou.
Aluno: Sônia Ferreira de Lima Naves
Direito – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
O TEMPO
O tempo é amigo do tempo E leva o tempo de cada um de nós O tempo vaga no tempo e não sobra tempo pra nenhum de nós
E o tempo é o tempo que temos Que leva o tempo que tentamos ter E vagamos no tempo que vem e que vai O tempo que sobra é tempo que na realidade esperamos Um tempo pra nós
E nós transformamos o tempo que nasce todo dia Ao amanhecer e que se vai ao anoitecer E criamos e recriamos o tempo que Pensamos ter
E vem saudade do tempo que já se foi E fica a saudade de tempos em tempos do que ficou O amor, a dor e alegria do tempo que já se foi O que sobra é pó do tempo, o qual de tempos em tempos Na linha do tempo tentamos guardar
Somos luz do tempo De vida e alegria Infância querida Do tempo e de algum lugar
Guardando, criando, sentido, exaltando De tudo o que há Envelhecendo, amando, coexistindo no mundo
Doar nossa presença, alegria da adolescência Que aprendemos no tempo certo a compartilhar.
E descobrimos com o tempo então quem somos nós. Na criança que fomos, no adulto, e o idoso experiente. Finalmente o ser humano dono do tempo em que O que menos importa é quanto tempo podemos viver.
Então encaramos na realidade e viajamos no pensamento Que tempo temos de verdade?
Aluna: Maria Aparecida Ferreira Miranda
Pedagogia – 7º Período - Campus Uberlândia – UNIUBE
Premiada em 1º LUGAR
O QUE RESTARÁ PARA OS QUE VÊM DEPOIS?
Vejo um mundo estranho, De pessoas que correm rumo ao nada,
fugindo do encontro consigo e sequer percebem a estrada.
Mercadorização de seres, fazes de conta da emoção,
estética da existência uma constante simulação.
Dores da sobrevivência, escravos do tempo do cifrão,
e, no caos, pedidos de socorro, tempo interno na contramão.
Imagens com poder onírico, estímulos para o efêmero prazer,
ausência de olhar crítico, sem utopias, sem se ver.
Cidadania sem palmas, shoppings “acolhendo” frustração,
medos a rondar almas, vazias na multidão.
O capital suja o mundo, o planeta chora a inconsciência humana,
não se sabe mais sobre o futuro, no comando de tanta mente insana.
Corpos dóceis disciplinarizados, reações psicossociais em padrão, num “big” mundo de espetáculo,
a vida em simulação.
Corre, corre, corre muito, quem sabe ainda seja possível,
por que não?- com algum descuido
alcançar a esperança e a indignação.
Professora Cláudia Costa Guerra
Campus Uberlândia - UNIUBE
O QUE É A VIDA?
Porque estas perguntas não calam? O que é vida? O que é viver? Como entender o que está invisível aos olhos comuns? Como enxergar a vida com a sensibilidade do coração? Para se começar a viver é preciso nascer... Nascer pra vida, nascer pro amor, enfrentar a dor Saber chorar e retornar, driblar e dor Saber morrer e renascer em cada momento feliz.
Porque estas perguntas não calam? Porque o tempo não para? Se ele não para, porque não entendo que a minha vida é parte do tempo? Enquanto não entendo, mal gasto este tempo... E a minha vida com ele se vai!
Aluna: Alba Lilian Barbosa Silva
Pedagogia - 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
O PRAZER DE COMPRAR
Uma blusa acabei de comprar Comprar é só o que sei fazer Fazer o que faço não é fácil Fácil é viver sem vaidade Vaidade é o que me leva Leva para as compras do dia a dia Dia que termina em sofrimento Sofrimento terrível ter que escolher Escolher somente uma bota Bota ficaria mais linda Linda com aquele cinto Cinto que não souber trazer Trazer tudo não consigo Consigo limitar alguns Alguns ficariam felizes Felizes em ter algo novo Novo não me interessa Interessa é o prazer de comprar
Aluna: Maria Nilza Ferreira Lopes Sabino
Pedagogia – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
O PEDAGOGO
Ser pedagogo é mais que: Fazer das questões delicadas
Um processo de emperramento A representação de objetos diversos
De naturezas diferentes Levar a criança chegar ao letramento
Ser pedagogo é mais que: Ensinar a ler e escrever
É ensinar uma compreensão mais abrangente De ler o mundo...
E até historicamente, mudar este mundo E depois revelá-lo
Com palavras e exemplos de cidadania Aos seus docentes e discentes
Ser pedagogo é mais que: Levar às práticas de letramento
É ensinar as práticas sociais de convivência Por uma nova concepção, a aquisição
Por uma nova visão de mundo Através da alfabetização
Ser pedagogo é mais que: Envolver na descoberta e encontro do outro
É a compreensão e respeito A valores e cultura
Desenvolver a interdependência e a não violência... É mudar conceitos, administrar conflitos
É valorizar
Ser pedagogo é: Despertar o prazer do conhecimento
Do descobrimento É construir reconstruir o conhecimento
É ser curioso, e desenvolver sempre É persistir ao longo de toda a vida
A fim de compreender o mundo, a sociedade Na alternância de ideias.
Aluna: Lazara Martins Silva Bastos
Pedagogia – 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
Premiada em 3º Lugar
O FIM ESTÁ PRÓXIMO
O fim está próximo O fim do jogo O fim da semana O fim da aula O fim da soma O fim da matéria O fim do namoro O fim da trama O fim da estrada E o que fica então? A sensação da derrota O cansaço da semana Não terminei a tarefa Não descobri o resultado Aprendi mais um pouco Conheci outra pessoa Outra história começa Cheguei ao meu destino.
Aluna: Maria Aparecida Ferreira Miranda
Pedagogia – 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
MEMÓRIAS INFANTIS
Meu pai era camponês Minha mãe dona de casa
Meus irmãos companheiros de travessuras Por entre os campos sem receio ou culpa
Transbordava saúde e avidez
Meu pai era camponês Minha mãe dona de casa
Meu cão caçador, um vira-lata Meu amigo inseparável, incondicional
Não e censurava Só me divertia e protegia dos perigos das matas
Meu pai era camponês Sob o sol torrente não desanimava
Tinha que alimentar nós três, que só brincava Minha mãe dona de casa Não descuidava de nós E dos afazeres da casa
Meu pai era camponês Minha mãe dona de casa
Que saudade daquela vida Que papai e mamãe nos dava
Hoje adulta e com tantas atribuições Não sobra tempo para voltar, onde a gente brincava
Meu pai era camponês Minha mãe dona de casa
Quanta liberdade em minha infância Às crianças de hoje, enclausuradas Diante da TV com um videogame
Nem imagina como serio viver Livre, soltas, cheias de esperança.
Aluna: Lazara Martins Silva Bastos
Pedagogia – 7º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
LINDOS TESOUROS
Vamos brincar? Brincar de procurar... Quantos tesouros podemos encontrar?
Há um mundo tão bonito Que se chama mundo inteiro Onde existe tesouros de verdade Nele há bons pensamentos Também lindos sentimentos E o caminho em busca da felicidade
Vamos brincar? Brincar de procurar... Quantos tesouros podemos encontrar?
Que tesouro preciso Nós guardamos neste mundo A paciência, o saber, a suavidade São pedrinhas preciosas, Que brilham a inteligência, A gratidão, o afeto, a generosidade
Vamos brincar? Brincar de procurar... Quantos tesouros podemos encontrar?
Aluna: Alba Lilian Barbosa Silva
Pedagogia – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
ÊXODO PLANETÁRIO
Estou cansado desse mundo
Você só vale o que tem
Sem posses, sem dinheiro.
Não passa de um Zé Ninguém
Os valores esquecidos
O consumismo tomou conta
Ninguém está respeitando
Nosso futuro me amedronta
Esse planeta é diferente
Não tem guerra nem maldade
Lugar de eterna calmaria
Só paz, amor e liberdade
Eu sei que esse lugar existe
E não fica muito longe não
A mudança está dentro da gente
Dentro do nosso coração
Aluna: João Antônio Fernandes Cantarino
Engenharia Ambiental – 6º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
EXISTIR...
Como quero conseguir ser dona da minha mente, do meu pensar, do meu sentir! Olhar para a existência e experimentar sua grandeza, sua graciosa beleza, seu inigualável colorido... Valorizá-la por ser tão bela, sentir a pureza que sua essência exala. Desfrutar da amizade que o tempo me oferece quando, de bom grado, o aceito como um amigo. Quantos momentos lindos, felizes, singelos ele me permite viver! Quanta alegria brota do meu peito ao recordar os presentes que ele já me ofereceu! Faltam palavras para descrever com riqueza as diversas sensações de existir!
Aluna: Alba Lilian Barbosa Silva
Pedagogia – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
EU SUPERO
Às vezes sinto o vazio da tempestade No crescimento, isso é uma necessidade
Algo sombrio e obscuro nos cerca Fiquemos atentos na hora certa
A escuridão é cruel e tenebrosa Com o tempo nos transforma em rocha
Na sua busca em todos esses anos Foram feios e enormes enganos
Mas, te alcançarei após a temporada Já consigo trilhar qualquer estrada
Em algum lugar você me espera E assim, tudo se supera
Supero o obscuro Supero o vazio Supero os enganos Supero a tempestade
Supero até mesmo a ansiedade Esperar você... Que ainda não encontrei
Eu supero
Aluno: Leandro Silva do Carmo
Administração - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
DÚVIDA
Não sei se fico ou se vou Queria muito ao seu lado ficar
Busco saber quem eu sou Compreender se vale a pena continuar
A dúvida não sai do pensamento Devo em seus braços me prender
Ou ser sempre livre igual ao vento Onde encontrarei o que quero entender
Analisando o meu sentimento Os olhos enchem de lágrimas É grande o meu sofrimento
Quanto mais quero me entregar Mais percebo que devo partir Não vejo amor no meu olhar
Aluna: Maria Nilza Ferreira Salvino
Pedagogia – 5º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
CONSTRUINDO O MANUAL DE INSTRUÇÃO
Letra por letra, cabeça por cabeça, vida por vida...
Hora a hora cada simples segundo cada simples mundo...
Dimensão por dimensão, e quem disse que não há escuridão?
É a vida, feita de escolhas, feita de pessoas...
Prefiro pensar que se fosse para todos serem Deuses a vida, o amor à felicidade, tudo, seria mera distração!
Aluno: Divino Gonçalves de Campos Júnior
Direito - 10º Direito - Campus Uberlândia - UNIUBE
BRASIL, AVANÇOS E RETROCESSOS
Brasil.. terra de rios e planícies Ouro e diamante Quem descobriu?
Portugueses ou Italianos? Não, não foram os carcamanos.
A história conta a contaminação dos rios e oceanos Terra de grandes riquezas
Por que é considerado país de pobreza?
Culpa dos políticos que, Distribui mal a renda?
Não, a culpa é nossa que, Em suas ações têm nossa referenda
Será sempre assim? Não, estamos lutando.
Nos conscientizando, preparando, Mudando a educação...
Pra criar um novo ínterim.
E a corrupção? Por que existe?
Por que ainda não atingimos o clímax na educação Não fiquemos tristes
Por mais que persista, chegará o dia Que tudo isso vai virar fetiche.
E o desmatamento? A natureza dá seu recado... Estou morrendo e comigo
Vão todos, que me destruíram Apesar do meu descontentamento
E a história da educação Quem escreveu?
Homens e mulheres de renome Deram sua contribuição
Prova disso está na nossa constituição
Termino essa poesia, sobre o pais das emas. Bichos e lindas florestas...
Espero um dia recontar essa história
Com outro clima Em meio a muita festa
Aluna: Lazara Martins Silva Bastos
Pedagogia – 7º Período – Campus Uberlândia - UNIUBE
BEIJO
Na noite escura e fria, Sua boca entreaberta encontrou a minha
Meu corpo estremeceu, o ritmo cardíaco aumentou, o cheiro de desejo exalou.
O seu beijo suave no meu,
em movimento, inebriado de gozo.
A sua língua tocou a minha. Sensivelmente,
o beijo, desnudou minha alma,
desvendou o meu segredo, inflamou o meu corpo.
Ah, doce beijo seu,
bocas que combinam, carícia de prazer.
É nobre nada dizer
e tudo entender
pela linguagem do beijo.
Aluno: Sônia Ferreira de Lima Naves
Direito – 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
AMOR FATÍDICO
Se você quiser pode andar comigo Amar-me não a obrigo... Mesmo por que esse sentimento de desabrigo, Tenho sempre comigo!!!
Com o castigo, Aprendi a não apenas olhar o próprio umbigo, Mas som estar perto do perigo! E, isto, apenas digo...
Quando àquela falsidade, eu desdigo, Mesmo porque não ligo... Apenas estarei Ok não sendo apenas seu amigo.
De ti apenas não me desligo, Por que o amor Apenas sigo!!
Aluno: Divino Gonçalves de Campos Júnior
Direito - 10º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
ALMA GEME(a)
Tum, Tum, TUM, TUM, TUM
O relógio íntimo para, insólita viagem realizar Vai além de tudo que
o universo possa almejar.
Basta silêncio e você, do raiar ao anoitecer,
pra folia interna suceder.
Ao infinito celeste, abraço latente,
rubor na lua cadente, estrela com face de gente.
Parafraseando o poeta: “Alma que aviso,
que não viso, que só isso
Isso de alguém”.
Alguém que tudo tem, vai e imploro um vem...
Demonstra inteireza, e quero tão bem.
Desejo antecipado: intimidade.
Carícias com o ser amado, devaneio e saudade.
Talha alma, brecha n’alma,
busca alma, acalma.
Se gêmeas houvesse, seria o nexo.
No secreto diário da vida, o complexo.
Suave no skate flutuam além do horizonte.
Sem pecado, nem perdão, só potência de um tufão.
Espíritos boleram no salão, significando o amar. Beleza maior não há
que noutra alma se revelar.
Um nada no mundo ao não mais te encontrar
Desejo profundo de desfalecer no ar.
Tece a trama que se costura na tez com palidez, desconfiança. O retorno do terno eterno depura,
o começo do fim com fagulha de esperança.
Espelho trincou, alma se trancou em grades de decência.
O que antes interagia, cacos de dor virou. Parecer ser o fim da cadência...
TUM, TUM, Tum, Tum, Tum, tum.....______
Professora Cláudia Costa Guerra
Campus Uberlândia - UNIUBE
A METAMORFOSE HUMANA
Na infância o ser que surge É nutrido de amor e conhecimento
Na adolescência o ser que cresce Conquista a confiança em si mesmo diante suas experiências
Já adulto a ser que ensina Assume suas responsabilidades diante a humanidade
E na velhice a ser que eterniza Compartilha a sua história.
Aluna: Paula Mara de Melo
Pedagogia - 5º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
A MENINA AMARELA
Olhe com é linda! Olhe com é bela! É a minha menina, A menina amarela.
Olhe como tudo fica Depois que ela passa! É a minha menina, A menina amarela!
Olha as características, São todas qualidades. É a minha menina, A menina amarela.
Olha a menina, A menina amarela! Olhe a minha menina, Olha ela é amarela!
Aluno: Divino Gonçalves de Campos Júnior
Direito – 10º Período - Campus Uberlândia – UNIUBE
A LUA DOS MEUS OLHOS
Naquele dia o sol nasceu
A noite ele desceu Veio a lua
Com o brilho das estrelas E naquela rua
Me perdi por querer encontrá-las E aquele sentimento naquele dia
Se tornou tão forte Forte o suficiente para desencadear o brilho do sol
Em meus olhos grandes Pressagiando uma lágrima
Tão verdadeira quanto as estrelas que um dia ousei Ousei tocá-las
E no mesmo instante que chorava Meu coração amava
Simplesmente adorava aquela Lua Aquela.
Que um dia nasceu ocultando o sol. Desencadeando ao mesmo tempo
O mesmo sol. Que agora brilhava em meus olhos.
Com o mesmo brilho que aquelas estrelas trouxeram junto a Lua. Que agora apenas brilhava.
Brilhava pra mim longe de poder tocá-la
Aluno: Fernando Henrique Barbosa Resende
Direito - 4º Período - Campus Uberlândia - UNIUBE
A CAuSA
Projeto de sonhos Desafio no ar
Rotas alteradas Obra experimentar
Laje que passa Rejunte na veia
Escombros Argamassa, poeira
Boletos da prestação
Mercenários de plantão Mão-de-obra é coisa do “cão”
É fato, se demo há, ele habita obras
Corre os muros da ilusão
Dilemas e contradição Foge da previsão
Bolso sem um tostão
Desafio qualquer contente, Se um cônjuge não ataca
Nessa empreita de doente, Onde um quase enfarta
Distância de si, frieza
Vontade da rede Pintura com tristeza
Joga, puxa, bate, empurra, estica
Stress em alta Baixa libido
Menos ferro no sangue Cabelo desmilinguido
Tortas paredes
Canos curtos, injúria. Lágrimas noturnas da solidão
Metros quadrados de fúria Acabamento acaba com o são
Mande prender quem
Uma obra intenta iniciar Aventureiro sem tino
É favor internar
Tic tac tic tac ao tempo interno Tiiicccc.......taaacccc.......para a CAuSA
Tic tic nervoso
Sonho...ai, ai Corpos brincantes Paisagem distante Um gole distante Um gole dançante
Pio do sabiá no horizonte
Sólido dilui no vento Temperado com cimento
Tijolo no auto-conhecimento Tempo....lento....alento
Da janela lateral
Uma lua estrutural No terraço matinal
Estrelas iluminam o beiral
Na estaca do coração, Água benta
E depois de muita oração a Buda, Alá, Cristo, Orixá....
Ei-la de prontidão
Ufã! A CAuSA-fobia a terminar
Fio de esperança no ar Quem sabe agora me permitam gozar....ah
Professora: Cláudia Costa Guerra
Campus Uberlândia - UNIUBE
Premiado em 2º Lugar.