Ano VIII - Número 34 - JUNHO/JULHO 2015
O Relato de Uma Bela História
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Publicação do Porto Alegre Country Club Rua Líbero Badaró, 524 CEP 90420-090
Porto Alegre-RS - Telefone: (51) 3328.3011 www.pacc.com.br
DIRETORIA
Presidente Paulo Afonso Girardi Feijó
Vice-Presidente Antônio José da Costa Gama
Tesoureiro Luiz Henrique Hartmann
Diretor Administrativo Francisco Squeff Nora
Capitão de GolfePaulo Sérgio Sommer
Capitã de GolfeNeda Girardi Dias
EDIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
Rua Felipe Néri, 312/ 5º andar Fone/fax: (51) 3533.2412
CEP 90440-150 - Porto Alegre - RS
PublisherFernando di Primio
Colaboram nesta ediçãoNádia Raupp Meucci, Henrique Fruet,
Rosana Quadros, Zeca Resende, Mariana Hertz, Vanessa Capra, Roberto Ludwig
Departamento AdministrativoRoberto Carlos Athaíde
COMERCIALIZAÇÃO [email protected]
(51) 9971.0009
Honra, orgulho, privilégio, alegria e satisfação. Es-
tes sentimentos, foram muito bem expressados nesta
edição, ao longo dos depoimentos de todos os nossos
ex-presidentes do Porto Alegre Country Clube, para
traduzir o que representou presidi-lo. E podem, e de-
vem, na verdade, ser também exprimidos não apenas
por mim, mas todos os sócios do PACC no momento
em que comemoramos os nossos primeiros 85 anos.
É sim motivo de grande regozijo para todos nós en-
contrarmos hoje um Country Club pujante, à altura
das mais nobres tradições que foram forjadas pelas
famílias que nos antecederam ao longo destas mais
de oito décadas. E que fizeram do PACC não apenas
um exemplo de Entidade no Rio Grande do Sul, como,
acima de tudo, uma referência no golfe brasileiro.
É, pois, cada vez mais imbuídos em continuar este
tão venturoso caminho, que com orgulho e satisfação
entregamos aos nossos associados e à comunidade
em geral, esta edição histórica de nossa Revista. Um
documento ímpar que nos mostra a todos – e certa-
mente contará aos pósteros – o significado e toda a
importância do Porto Alegre Country Club.
Paulo Afonso FeijóPresidente
Esta revista não se responsabiliza por opiniões emitidas em
artigos assinados, que não refletem, necessariamente, a
opinião da DI PRIMIO ou do COUNTRY CLUB. É permitida a
reprodução parcial ou total de reportagens e textos, desde que
expressamente citada a fonte.
Para a posteridade
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85º Aberto Amador O mais importante e mais
tradicional evento do golfe brasileiro - e um dos princi pais even-tos do esporte no continente - o Campeonato Amador de Golfe do Brasil chega à sua 85a edição, e depois de dez anos acontece na sede do PACC, em Porto Alegre, nestes 2 a 5 de julho.
O Campeonato Amador de Golfe do Brasil tem por trás uma história de sucesso iniciada em 1929,
quando sua primeira edição foi vencida por S.G. MacGregor e desde então vem escrevendo a história do golfe brasileiro – só não se realizou nos anos de 1932 e 1942.Vencer este torneio é escrever o nome na história do golfe brasileiro. Muitos golfistas profissionais de destaque só se decidiram pelo golfe como profissão depois de levan-
tar a taça do Amador. É o caso de feras como Fernando Mechereffe, Alexandre Ro-cha, Stephan
Bergner, Vinicius Muller, Jaime Gonzalez, Priscilo Diniz e, mais recentemente, Rafael Becker, entre
os cavalheiros, e Candy Hannemann e Maria Priscila, entre as damas.Outros jogadores de renome opta-ram por continuar como amadores depois da conquista do título ama-dor, como Roberto Gomez, Daniel Dias, J. J. Barbosa e Mario Gonza-lez Filho. Isso sem contar alguns jogadores que venceram o Amador, se profissionalizaram e, mais tarde, voltaram a jogar como amadores, como é o caso de Eduardo Pesenti e Ivo Leão.O rei do Amador do Brasil é um senhor que hoje tem 92 anos. Mario Gonzalez, que dá nome pelo oitavo ano consecutivo à Taça Mario Gonzalez, prêmio disputado pelos melhores jogadores do continente, venceu o torneio nove vezes (de 1939 a 1943, e 1945 a 1949). Após atingir essa marca no principal torneio de golfe do país, só restou
O lendário Mario Gonzalez, 92 anos, venceu o torneio nove
vezes, entre 1939 e 1949.
D E S T A Q U E
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85º Aberto Amador O mais importante e mais
tradicional evento do golfe brasileiro - e um dos princi pais even-tos do esporte no continente - o Campeonato Amador de Golfe do Brasil chega à sua 85a edição, e depois de dez anos acontece na sede do PACC, em Porto Alegre, nestes 2 a 5 de julho.
O Campeonato Amador de Golfe do Brasil tem por trás uma história de sucesso iniciada em 1929,
quando sua primeira edição foi vencida por S.G. MacGregor e desde então vem escrevendo a história do golfe brasileiro – só não se realizou nos anos de 1932 e 1942.Vencer este torneio é escrever o nome na história do golfe brasileiro. Muitos golfistas profissionais de destaque só se decidiram pelo golfe como profissão depois de levan-
tar a taça do Amador. É o caso de feras como Fernando Mechereffe, Alexandre Ro-cha, Stephan
Bergner, Vinicius Muller, Jaime Gonzalez, Priscilo Diniz e, mais recentemente, Rafael Becker, entre
os cavalheiros, e Candy Hannemann e Maria Priscila, entre as damas.Outros jogadores de renome opta-ram por continuar como amadores depois da conquista do título ama-dor, como Roberto Gomez, Daniel Dias, J. J. Barbosa e Mario Gonza-lez Filho. Isso sem contar alguns jogadores que venceram o Amador, se profissionalizaram e, mais tarde, voltaram a jogar como amadores, como é o caso de Eduardo Pesenti e Ivo Leão.O rei do Amador do Brasil é um senhor que hoje tem 92 anos. Mario Gonzalez, que dá nome pelo oitavo ano consecutivo à Taça Mario Gonzalez, prêmio disputado pelos melhores jogadores do continente, venceu o torneio nove vezes (de 1939 a 1943, e 1945 a 1949). Após atingir essa marca no principal torneio de golfe do país, só restou
O lendário Mario Gonzalez, 92 anos, venceu o torneio nove
vezes, entre 1939 e 1949.
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O carioca André Tourinho, 25 anos, e atual bicampeão brasileiro (na foto ao
alto) estará em Porto Alegre para defender seu título, juntamente com a campeã
do ano passado, a também carioca Clara Teixeira, 21 anos.
D E S T A Q U E
a Mário Gonzalez um caminho. Ele se tornou profissional, mudou-se de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde está até hoje, e continuou fazendo história no esporte – entre outros feitos, foi oito vezes campeão do Aberto do Brasil, por exemplo.Outros nomes do golfe brasileiro- vários da própria família Gonzalez também se consagraram com ajuda dessa competição, como José Maria Gonzalez Filho, o Pinduca, irmão de Mario, que ganhou quatro vezes e Jaime Gonzalez, filho de Mario, que venceu outras quatro vezes (entre 1969 e 1976). No total, a dinastia dos Gonzalez coleciona 23 taças da competição, incluindo a sobrinha Maria Alice Gonzalez que venceu três vezes no feminino (1975, 1978 e 1986) antes de se tornar uma das poucas profissionais femininas de golfe do país.
Texto com a colaboração de Henrique Fruet/CBG - Fotos: Zeca Resende/CGB
REVISTA DO PACC 05
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A paulista Luiza Altmann, que venceu o Sul-Brasileiro em
maio e é atualmente a melhor brasileira no Ranking Amador
Mundial, aproveitará o Amador como preparação final para
os Jogos Pan-Americanos de Toronto, neste ano.
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Outros grandes nomes do golfe brasileiro também fazem parte da história do torneio. O paulista Roberto Gomez, foi quatro vezes campeão, e ainda disputa o tor-neio. Ricardo Rossi, venceu três vezes e J.J. Barbosa venceu outras duas vezes. Mas cabe ao gaúcho Nico Chaves Barcellos, hoje Diretor Técnico da CBG, a honra de ser o segundo maior vencedor da com-petição, tendo sido campeão seis vezes, de 1983 a 1990.Entre as damas, os recordes de vitórias também são impressionantes. A maior golfista amadora brasileira de todos os tempos, é a nossa gaú-cha Beth Nickhorn, que venceu nada menos do que 17 edições do torneio (entre 1967 e 1998). Além dela, a paranaense Patrícia Carvalho já subiu ao lugar mais alto do podium cinco vezes; a carioca Mariana de Biase tem três vitórias consecutivas (2009, 2010 e 2011) e nos últimos anos coube à paulista Nathalie Silva o título de 2012, Luciane Lee em 2013 e à carioca Clara Teixeira em 2014. Neste ano, três importantes golfis-tas brasileiros confirmaram pre-sença. O bicampeão André Tourinho
(que vive nos EUA e é o brasileiro melhor posicionado no ranking mundial amador na história, em 49º lugar), Clara Teixeira e a lider do ranking feminino, Luiza Altmann, de apenas 17 anos aproveitarão a competição para se preparar para a disputa que terão (juntamente com o gaúcho Adilson da Silva) com a estreia do golfe nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 onde estarão representando o Brasil. O 85º Campeonato Amador de golfe do Brasil é válido para os Rankings Nacional e Mundial e será disputa-do em quatro voltas de stroke-play de dezoito buracos cada. Parale-lamente, será disputada a 8ª Taça Mario Gonzalez, por equipe “aggre-gate”, formada por duplas mascu-linas de países convidados, mais a dupla que representará o Brasil.Serão no máximo 102 partici-pantes, com o Masculino jogado por jogadores com index máximo de 4,6 e o Feminino com 8,5.O Campeonato Amador de Golfe do Brasil conta com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e com recursos da Lei Agnelo Piva. A organização é da Confederação Brasileira de Golfe, com apoio da Federação Riograndense de Golfe, do Porto Alegre Country Club, da Secretaria de Turismo de Porto Alegre e do Porto Alegre Convention & Bureau. Rolex é o relógio oficial e o HSBC é o patrocinador institu-cional, sendo da CarHouse/Lexus o patrocínio local.É impossível prever quem será o próximo golfista a deixar sua marca no Amador de Golfe. A certeza é que este torneio continuará a fazer história pelos campos do País.
Foto: Zeca Resende/C
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C ontar a história dos 85 anos do Country Club significa voltar à Porto Alegre de 1930, onde tudo começa. Alberto Bins
era o Prefeito da Capital, então com pouco mais de 300 mil habitantes e a urbaniza-ção da cidade acelerava seu passo. Embo-ra naquele ano, precisamente, o centro da cidade estivesse transformado em cenário de filmes de faroeste, por causa dos con-flitos armados decorrentes da Revolução de 30. Mas a cidade se organizava. O aterro do Guaíba avançava; iniciava-se a urbanização da Várzea (onde em 1935 aconteceria a grande exposição alusiva ao Centenário da Revolução Farroupilha) e surgiam bairros como Mont´Serrat, Petrópolis e Partenon. O Café Central era ponto de encontro dos políticos e o The-atro São Pedro já trazia música e peças teatrais. Eis que, nesse interim, como conta o excelente livro lançado por ocasião dos 70 anos do Clube, (a partir de pesqui-sas históricas de Naida Menezes D’Avila
Fundado em 1930 o Porto Alegre
Country Club comemora 85 anos de vida como um dos mais importantes e tradicionais clubes sociais do sul do Brasil e acima de tudo uma referên-cia no golfe brasileiro. Conheça um pouco desta história.
E S P E C I A L
08 REVISTA DO PACC
85 ANOS DE HISTÓRIA
e Luciano Martins D’Avila e com textos finais da própria Naida) “em 1930, um grupo de amigos formado, como se dizia na época, pelo que de mais representa-tivo possui a sociedade porto-alegrense, concluiu ser perfeitamente normal que uma capital como Porto Alegre tivesse o seu Country Club”. Eles já jogavam golfe em uma cancha improvisada no campo de esportes da Brigada Militar, com cinco buracos e greens de areia. Mas queriam mais. Começaram a se reunir para plane-jar a construção de um campo bem estru-turado, que contasse com nove buracos. Das reuniões, surge a ideia da fundação do Country. Credita-se a um dos fundadores, o célebre A.J. Renner, a frase: “Porto Alegre se ressente de um local apropriado onde seja possível repousar em dias feriados, descansar em dias de domingo ou mesmo, para refugiar-se em noites de calor intensivo na cidade. Um sítio que permita ao mesmo tempo praticar algum esporte onde após esses exercícios physicos refrescar-se de baixo da água fria de
Reunião dos sócios, em 1936, ainda no Clube do Comércio.
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Egon Renner, Ernesto Herrmann, Arnaldo Scheibe e Pedro Hoerde
Reunião dos sócios, em 1936, ainda no Clube do Comércio.
Um dos glamourosos Bailes de Debutantes na década de 90.A esfuziante presença de Martha Rocha.
O prédio da sede social, na década de 60, ainda sem o Bar Inglês...
Os expectadores do Sul-Brasileiro de 1968 caminham em direção ao green do 15. Ao fundo, a hoje avenida João Wallig ainda quase “uma estrada rural”, sem os grandes shoppings e prédios de hoje.
Os grandes Mario Gonzalez e Roberto De Vicenzo.
Herrmann, Wolf, Machado e Bertaso
A dama Beth Nickhorn
O cenário: poucas árvores e sem edifícios
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um chuveiro. Finalmente almoçar ou cear num meio essencialmente agradável e que proporcione ocasião de entregar-se aos encantos da natureza e gozar o seu silêncio confortativo. Em todas as grandes cidades existem os Country Clubs que atendendo a essas exigências, preenchem uma lacuna que se faz sentir entre nós...” E assim, em maio de 1930 surge o Porto Alegre Country Club. Assinam a ata de fundação Joseph Ermonde Millender, Carlos Sylla, Álvaro Gonçalves Soares, A. D. MacDonald, A. S. Cliff, Antônio Jacob Renner, José Bertaso, Pelegrin Figueiras, José Figueras, Fábio Netto, Ernesto J. Aldworth, Victor Adalberto Kessler, Hermando Franco Machado, Luiz Guerra Blessmann, Carlos Hofmeis-ter e Arthur D. Sharpus.Um fato interessante foi a escolha do nome. Inicialmente, os fundadores que-riam colocar o nome de Country Club de Porto Alegre. Mas, conta o livro, “foram convencidos pela pertinaz insistência de Mr. Millender, que alegava que já havia na cidade a sigla CCPA e que pertencia à Companhia Carris Porto-Alegrense. As-sim, o nome acabou sendo PACC, ou seja, Porto Alegre Country Club”.
Os documentos mostram que os cavalhei-ros fundadores do Country só puderam realizar seus sonhos de maneira gradual. Quando foi fundado, o Clube obviamente ainda não dispunha de uma sede própria e as reuniões aconteciam em vários locais da cidade. Até que em dezembro de 1931 o então presidente do Clube, Car-los Gomes, assina a compra de cerca de 42 hectares, localizados entre os bairros Mont’Serrat e Passo da Areia e que per-tenciam à Santa Casa. Fotos da década de 70 mostram um enorme descampado em torno do Clube, onde hoje, por exemplo, fica o Shopping Iguatemi. Não é dificil imaginar o quão rural era na época aquela área e quão bucólico e difícil o seu acesso, aliás bem à propósito da visão de A.J. Renner. Adquirido o terreno, foi contratado para coordenar a construção do campo, José Gonzalez, que era pai de um grande joga-dor, Mário Gonzalez. Tudo andou muito rápido e já no dia 3 de janeiro de 1932 a cancha estava pronta e a sede finalmente inaugurada, embora sem edificação alguma, o que fez com que, no dia de inauguração, fosse realizada uma festa ao ar livre, com um churrasco e, é claro, um campeonato de golfe.A sede propriamente dita seria inaugu-rada seis anos depois, em 1938, com uma grande festa de reveillon, embora outras tantas tenham ocorrido entre 1932 e 1938, ou ao ar livre ou em importantes salões da cidade, como um memorável Baile de Gala que foi realizado no restau-rante do “Cassino Farroupilha” especial-mente montado durante a Exposição do Centenário Farroupilha em 1935. Considerada como “um primor de elegân-cia e de conforto”, a sede passa a ser um importante espaço de convívio e lazer para os sócios do Clube. Os jornais não poupavam elogios ao clube e seus feste-
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um chuveiro. Finalmente almoçar ou cear num meio essencialmente agradável e que proporcione ocasião de entregar-se aos encantos da natureza e gozar o seu silêncio confortativo. Em todas as grandes cidades existem os Country Clubs que atendendo a essas exigências, preenchem uma lacuna que se faz sentir entre nós...” E assim, em maio de 1930 surge o Porto Alegre Country Club. Assinam a ata de fundação Joseph Ermonde Millender, Carlos Sylla, Álvaro Gonçalves Soares, A. D. MacDonald, A. S. Cliff, Antônio Jacob Renner, José Bertaso, Pelegrin Figueiras, José Figueras, Fábio Netto, Ernesto J. Aldworth, Victor Adalberto Kessler, Hermando Franco Machado, Luiz Guerra Blessmann, Carlos Hofmeis-ter e Arthur D. Sharpus.Um fato interessante foi a escolha do nome. Inicialmente, os fundadores que-riam colocar o nome de Country Club de Porto Alegre. Mas, conta o livro, “foram convencidos pela pertinaz insistência de Mr. Millender, que alegava que já havia na cidade a sigla CCPA e que pertencia à Companhia Carris Porto-Alegrense. As-sim, o nome acabou sendo PACC, ou seja, Porto Alegre Country Club”.
Os documentos mostram que os cavalhei-ros fundadores do Country só puderam realizar seus sonhos de maneira gradual. Quando foi fundado, o Clube obviamente ainda não dispunha de uma sede própria e as reuniões aconteciam em vários locais da cidade. Até que em dezembro de 1931 o então presidente do Clube, Car-los Gomes, assina a compra de cerca de 42 hectares, localizados entre os bairros Mont’Serrat e Passo da Areia e que per-tenciam à Santa Casa. Fotos da década de 70 mostram um enorme descampado em torno do Clube, onde hoje, por exemplo, fica o Shopping Iguatemi. Não é dificil imaginar o quão rural era na época aquela área e quão bucólico e difícil o seu acesso, aliás bem à propósito da visão de A.J. Renner. Adquirido o terreno, foi contratado para coordenar a construção do campo, José Gonzalez, que era pai de um grande joga-dor, Mário Gonzalez. Tudo andou muito rápido e já no dia 3 de janeiro de 1932 a cancha estava pronta e a sede finalmente inaugurada, embora sem edificação alguma, o que fez com que, no dia de inauguração, fosse realizada uma festa ao ar livre, com um churrasco e, é claro, um campeonato de golfe.A sede propriamente dita seria inaugu-rada seis anos depois, em 1938, com uma grande festa de reveillon, embora outras tantas tenham ocorrido entre 1932 e 1938, ou ao ar livre ou em importantes salões da cidade, como um memorável Baile de Gala que foi realizado no restau-rante do “Cassino Farroupilha” especial-mente montado durante a Exposição do Centenário Farroupilha em 1935. Considerada como “um primor de elegân-cia e de conforto”, a sede passa a ser um importante espaço de convívio e lazer para os sócios do Clube. Os jornais não poupavam elogios ao clube e seus feste-
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jos, com declarações como: “ambiente de elegância e alegria”, “luxo e distinção”, “suntuosos salões”, enfim, comentários sempre positivos às festas bem organiza-das, muito alegres e criativas. Aliás, cria-tividade é um forte dos encontros sociais já nesse período. Dizia o Jornal do Estado, em 1938 a respeito de uma vela-da no Country: “Hoje, a alta sociedade por-to-alegrense será brindada pelo aristocrático Country Club com a fulgurante velada Uma Noite em Viena. Todas as palestras giram em torno dessa brilhante realização, prevendo-se assim que os suntuosos salões do Country Club se tornarão acanhados para conter os numerosos e distintos pares que para ali afluirão. A nota chic da festa será a decoração dos salões que deslumbrará, sendo que a parte elétrica, uma verdadeira Feérie, encantará todos...”
Desde o início o Country Clube passou a ser frequentado por casais da sociedade, que nele viam uma grande opção para os finais de semana. E o crescimento foi rápido. Quatro meses após a inauguração, o Country compra mais 13 hectares e seu terreno passa a ter 55 hectares. No que diz respeito ao golfe, objetivo principal do Clube, desde o início foi escolhido um Capitão. Ou seja, um sócio que coordenava as atividades desportivas e que conhecia melhor o jogo de golfe e suas regras. Os primeiros capitães, é cla-ro, foram estrangeiros que moravam em Porto Alegre, como Mr. Sorley (inglês, ge-rente da Souza Cruz), Mr. Smiles (argenti-no, funcionário da Companhia Telefônica) e Mr. Millender (texano, da Companhia de Energia Elétrica Rio-Grandense).
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Fotos e depoimentos da época mostram que o uniforme oficial do golfe no Country era um boné, camisa, meias compridas e uma knicker bocker, que é uma calça curta, tipicamente holandesa.Conta o já referido livro dos 70 anos, editado em 2000 na gestão do presidente Eduardo Paz de Albuquerque, que “nestes primeiros tempos, era comum os golfistas jogarem apenas nas tardes de sábado e nas manhãs de domingo, mas, com o tempo, foram surgindo novos jogadores e também horários mais diversificados de treino, principalmente depois da construção da nova sede, que propiciava confraternizações após os jogos”.Na década de 40 começaram a acontecer vários campeonatos em nível estadual e, inclusive nacional. O Campeonato Aberto de Golfe do Brasil, por exemplo, existe desde 1944, e o próprio Amador, que neste ano se realiza novamente aqui no PACC, também completa 85 anos, eis que nasce em 1929. Aliás, vale lembrar que outro acontecimen-to importante para o Clube na década de 30, foi a criação de um Departamento de Hipismo, através de fusão com a Socie-dade Hípica Rio-Grandense, que ocorreu em dezembro de 1934. No final da década de 30, graças ao empenho de sócios como A.J.Renner (que liderou a campanha de levantamento de fundos criando os Benfeitores e Grandes Benfeitores), o PACC adquire, a um preço camarada, um terreno contíguo então pertencente à família Bier, para amplia-ção da cancha para 18 buracos. Para projetar e construir os nove bura-cos adicionais, é importante destacar a dedicação de sócios como Mr. Millender – mais uma vez – e Antônio Chaves Barcel-los, juntamente com o segundo profis-sional de golfe do Clube, Pablo Miguel, que iniciou a trabalhar no PACC em 1941.
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Em janeiro de 1948, consta, nas atas do Conselho, um ato de louvor à diretoria da época, pela conclusão dos nove novos buracos. Entre as décadas de 50 e 60, o Coun-try Club, continuou organizando festas inesquecíveis, como reveillons e seus aniversários, sempre com traje de gala e ao som de uma orquestra. Mas destaque mesmo recebe o primeiro Baile de Debu-tantes do Porto Alegre Country Club, em 9 de Julho de 1961.Voltando ao golfe, ele estava bem mais estruturado em nível nacional e o Country Club, indiscutivelmente, marcou esse pro-cesso. Em 1956, o Clube participou do primeiro Campeonato Estadual de Golfe, realizado em Pelotas, que reuniu 63 joga-dores. A equipe do Country, formada por Boaventura Otero, W. Hunsche, S. Bastian, J. Bertaso e Hugo Hermann Filho, voltou com medalha de primeiro lugar.
Também se deve destacar a grande participação de Fernando Chaves Barcel-los, golfista do PACC, em torneios inter-nacionais, como na Holanda, em 1954, quando ele sagrou-se campeão. E, entre as mulheres, nomes como Gelsa Coelho Borges e Norma Bastian. (Na década de 50, já eram tradicionais os jogos dos homens às quartas e os das mulheres às quintas). Em 1958 o Country é escolhido como local para a fundação da Associação Brasileira de Golfe. E em 1969 realiza-se aqui, pela primeira vez no RS, o XXIV Campeonato Aberto Brasileiro de Golfe, cujos vencedores foram o gaúcho Mário Gonzalez (do Gávea-Rio de Janeiro), e a jovem Elisabeth Nickhorn, que já então despontava representando o PACC. Entre as décadas de 70 e 80 a sede recebe várias obras, como a canalização do riacho Passo da Areia e, embora o golfe continuasse a ser prioridade, são criadas algumas outras opções de lazer, como uma pracinha com brinquedos infantis e uma piscina. Mas a principal delas, sem dúvida, foi o Bar Inglês, cuja construção se deu na gestão de Armando Leite Castro e foi concluída na de Ivo Nesralla, para se constituir em um impor-tante espaço de confraternização entre os jogadores e sócios. Com o tempo, o Bar Inglês – cuja frequência é restrita a adul-tos – se tornou o famoso “buraco 19”, ou seja, o local onde, até hoje, os jogadores finalizam o jogo, discutem as jogadas, verificam a pontuação e conversam com os amigos. Todas essas obras foram construídas com o apoio do famoso “Livro de Ouro”, onde sócios e conselheiros se cotizavam em apoio ao Clube.Nos anos 90, o campo teve uma melhora sensível em sua qualidade devido à troca do maquinário e do tipo de grama utiliza-das nos greens e o Clube, como Associa-ção mostra-se em crescimento constante.
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E S P E C I A L
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COM UMA ESTRUTURA qUE NãO SEjA A MElhOR.
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Registro de Incorporação sob nº R.1/193.888, em 16/12/2013 no Cartório da 1ª Zona do Registro de Imóveis da Comarca de Porto Alegre - RS. Projeto arquitetônico e de decoração de interiores: Roseli Melnick Arquitetura & Interiores SS, CAU 12360-9. Projeto paisagístico: Tellini Vontobel, Crea 26677. As condições de pagamento e reajuste apenas estarão disponíveis nos plantões de vendas.
Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o memorial descritivo do empreendimento. Todas as imagens são Ilustrativas.
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AVeNiDA SOleDADe 40
Perspectiva ilustrada da fachada
Perspectiva ilustrada da sacada Perspectiva ilustrada do living
lANÇAMENTO
dE CAdA jANElA, UM NOVO hORIZONTE.
INCORPORAÇãO E CONSTRUÇãO:
UM EMPREENdIMENTO PARA qUEM NãO SE CONTENTA COM O COMUM OU
COM UMA ESTRUTURA qUE NãO SEjA A MElhOR.
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E S P E C I A L
Nesse período, o PACC é informatizado e suas instalações, como a Secretaria e Administração, são reformadas, além do campo que recebe investimentos como um novo sistema de drenagem. Surgem o setor de comunicação (com o primeiro informativo, criado em 1999 e mais tarde o site) e a superintendência do Clube. No golfe, o clube destacou-se muito no ranking nacional pois, além de ter realizado importantes campeonatos revelou ótimos jogadores. No ranking nacional feminino, por exemplo – sem falar na grande Beth Nickhorn – houve uma ocasião em que, com nomes como Cristina Baldi e Luciana Bemveuti, das cinco primeiras colocadas quatro eram gaúchas. Entre os homens nomes como Antônio Luís Chaves Barcel-los, Guilherme Antunes, Ricardo Góes e Rafael Chaves Barcellos. E o golfe junior recebe um impulso. De lá para cá, nos últimos quinze anos, as sucessivas diretorias trabalharam para que o PACC chegasse ao nível que hoje ostenta. Praticamente todos os espaços do clube foram recentemente revitaliza-dos, com destaque para o Salão da Piscina, que recebeu uma brincadoteca.O mais importante de tudo é que o Porto Alegre Country Club chega aos seus 85 anos revitalizado, pujante e à altura dos nobres e elevados objetivos delineados pelos seus fundadores. Tem hoje uma linda sede e uma cancha de golfe que se alinha entre as melhores da América do Sul, num atestado eloquente de que o en-tusiasmo desportivo daqueles fundadores ainda continua vivo entre os sócios atuais.Um Clube que a partir de agora mostra-se cada vez mais apto a crescer, como disse o atual Presidente Paulo Afonso Feijó, “através do caminho natural de abrir-se mais à comunidade e ser, enfim, um Clube sempre melhor para todos”.
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Os presidentes
E S P E C I A L
Ao longo destes 85 anos, o PACC teve 30 presidentes, (incluindo o atual,
Paulo Afonso Feijó), treze dos quais ainda estão vivos. Conheça aqui todos os Presidentes da história e leia depoimentos sobre esta tão importante data para a história do Clube.
Da esquerda para a direita, na frente, Jaime Surreaux Chagas, Ivo Abrahão Nesralla, Paulita Nesralla, Newton Silveira Obino e Álvaro Delacoste Tôrres. Atrás, no mesmo sentido, Ricardo
Sfoggia, Armando Leite Castro, Carlos Barreiro Edelweiss, Eduardo Paz de Albuquerque e Ramiro Davis. Nas fotos menores, em destaque, José Carlos Costa Gama e Paulo Afonso Girardi Feijó.
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primeiro Presidente do Porto Alegre Country Club foi Frederico Carlos Gomes, nos anos de 1930 e
1931, Depois dele, seguiram-se J.E.L. Millender (1931-32), Victor Afalberto Kessler (1933-34), Fábio Neto (1935-36), Carlos Hofmeister (1937-1940), J.O. Rentzsch (1941-1944), Paulo Franco dos Reis (1945-48), Eduardo Secco Jr (1949-1954), Antônio Chaves Barcellos (1955-56), João Ataliba Wolf (1957-60), Hugo Herrmann Filho (1961-62), Luiz Sarmento Machado (1963-64), Arno Albert (1965-68), Boaventura Otero (1969-72), Alberto Bento Hofmeister (1973-74), Álvaro Delacoste Tôrres (1975-80), Newton Silveira Obino (1981-82), Carlos Brenner (1983-86), Armando Leite Castro (1987-88), Ivo Abrahão Nesralla
(1989-90), Ernani Jacob Behs (1991-92), José Carlos Costa Gama (1993-94), Jaime Surreaux Chagas (1995-96), Eduardo Paz de Albuquerque (1997-2000) e Breno Micheletto Verlangieri (2001-02). Nos anos de 2003 e 2004, a Presidente foi Paula Anita de Mello Nesralla, não apenas a única mulher a ter presidido o PACC em toda a história, como também a única Presidente reeleita para mandatos intercalados, eis que também presidiu o Clube em 2007 e 2008. Nos anos de 2005 e 2006 o Presidente foi Carlos Barreiro Edelweiss. E em 2009-2010, Ramiro Davis, seguido de Ricardo Sfoggia que presidiu o Clube entre os anos de 2011 e 2014 e agora de Paulo Afonso Girardi Feijó, que assumiu a Presidência neste ano para o mandato 2015-2016.
Na década de 70 tive a honra de presidir o Porto Alegre Country Club, por seis anos. Tivemos a colaboração de dezenas de associa-
dos e dedicados funcionários, entre eles os quais cabe mençãoespecial a Fortunato Miguel. Nato, como era chamado, foi o respon-sável pela reforma dos fairways dos 18 buracos (plantando a grama bermuda) e de grande número de novos greens. Foi uma honra, um
prazer e um dever dirigir o nosso clube em tempos tão distantes. Parabéns aos que nos sucederam, pelas excelentes administra-
ções. A prova aí está: o nosso clube cada vez melhor!
Álvaro Delacoste Torres - 1975-1980
Foi com muita honra e dedicação que exerci a presidên-cia do PACC, em 1981 e 1982. Obviamente envelheci e o clube rejuvenesceu, consequentemente alterando suas prioridades, mas espero que o golfe continue a ser o seu maior objetivo.
Newton Silveira Obino - 1981-1982
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22 REVISTA DO PACC
Ter sido presidente do PACC no biênio 1995/1996 demandou equilíbrio entre o orgulho por ter sido escolhido e a humildade para gerir a parte administrativa e social de nosso querido clube. Convidado por José Carlos Costa Gama e contan-do com o incansável auxílio de Luiz Carlos Fortuna e Aldo Wolf, bem como dos demais companheiros de Diretoria, acreditamos ter cumprido nosso compromis-so com os associados, assim como nossa missão para com a instituição, neste caso através da sucessão para Eduardo Albuquerque.
Orgulho e honra, sentimentos que expressam minha vivência como sócio e presidente do PACC, por dois períodos, entre 1997 e 2000.
O convívio com amigos, diretores, conselheiros e funcionários, que ao longo desses anos vêm se dedicando, com paixão
e afinco ao nosso clube, contribuíram para a sua adequação e renovação a cada época, a cada nova geração, se mostrando
jovem aos 85 anos com um campo de nível internacional. Temos, ainda, um grande futuro pela frente! Parabéns PACC.
A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes. Esse pensamento de Khalil Gibran se aplica bem a história do PACC que passou por maus momentos, mas suas raízes são muito fortes. Parabenizo ao Clube pelos seus 85 anos de história.
E S P E C I A L
Comecei a frequentar o clube em 1959 e tornou-se o lo-cal de lazer dos finais de semana de minha famÍlia. Fiz grandes
amizades que permanecem até hoje! Dei minha contribuição ao clube nos anos de 1993 e 1994, quando fui presidente.
Guardo grandes recordações de convívio com meus parceiros de golfe e amigos de uma vida!!
Foi um privilégio exercer o cargo de presidente que me foi conferido durante dois anos. Agradeço à equipe que fez parte desse período sem
a qual não teria sido possível realizar o plano de obras pré estabelecido. Fico feliz pelo fato de poder deixar sucessores capazes de dar continui-
dade a este plano, com grande brilho. Gostaria ainda de agradecer à minha esposa e suas amigas pelo empenho realizado. Obrigado.
Armando Leite Castro - 1987-1988
Ivo Abrahão Nesralla - 1989-1990
José Carlos Costa Gama - 1993-1994
Jaime Surreaux Chagas - 1995-1996
Eduardo Paz de Albuquerque- 1997-2000
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É com grande alegria e satisfação que festejamos o 85º aniversário do PACC. Tive a honra e o privilégio de ter sido Presidente de um clube que é referência nacional de um golfe de alto nível, competitivo e formador de grandes jogadores. Um clube que reúne as famílias em torno do esporte e que propicia uma convivência social saudável. Parabéns ao PACC, aos seus associados e colaboradores, com a certeza de que comemoraremos muitos aniversários.
Tive a honra de presidir esta formidável instituição por dois mandatos. Foram quatro anos de muito trabalho e dedicação, não só minha e de minha esposa, como de toda
a Diretoria que me acompanhou neste período. Retribuímos a confiança que os associados depositaram em nós, com realizações que contribuíram para
engrandecimento do Clube. Nestes 85 anos de existência do Country, dos quais testemunhei 41, posso dizer que é uma instituição diferenciada no seu
objeto, o golfe. Se notabiliza pela formação de jogares que frequentam as primeiras colocações dos rankings nacionais em diversas categorias, pela excelência de seu campo, que é admirado por todos os jogadores que nele tiveram a oportunidade de
jogar. Desejo ao nosso Clube que continue sendo referência de golfe no país.
Um clube com 85 anos tem uma vida a ser contada e que bom poder fazer par-te dessa história. Fiz mais parte dela quando me tornei Presidente nos períodos de 2003/2005 e 2007/2009. Foi uma experiência gratificante em que pude contar com o auxílio inestimável de uma diretoria muito coesa e batalhado-ra. Talvez por ter sido uma mulher pela primeira vez na Presidência do Clube tenha dado tanta satisfação e alegria. Parabéns PACC pela data!
Paulita Nesralla- 2003-2004 e 2007-2008Nesses 85 anos, o Porto alegre Country Club preservou grandes áreas de matas quase
intocadas, convivendo harmonicamente com o belo e o desafiador campo de golfe. O contante plantio de novas árvores ao longo do tempo enriqueceu a natureza, tornando o campo um importante pulmão verde no centro da cidade. Ao longo desse tempo, famí-
lias convivem em seus espaços, praticando um esporte saudável, em contato com a natureza, ao ar livre. O golfe é e sempre foi praticado pelos associados, independente-
mente de suas idades, integrando amigos. Parabéns ao Porto Alegre Country Club, com os votos de que continue dessa forma, uma extensão de nossas residências.
Carlos Barreiro Edelweiss - 2005-2006
Ramiro Davis - 2009-2010
Ricardo Sfoggia - 2011-2014
E S P E C I A L
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D E S I G NR E S I D E N C E
1 E 2 D O R M S .
C E N T R A L P A R Q U E
A N O V A T E N D Ê N C I AÉ V O C Ê V I V E R A Q U I .
S E U L U G A R , S E U T E M P O .
Imagens meramente ilustrativas. Incorporação registrada sob matrícula nº 173.692 do Registro de Imóveis da 3ª Zona de Porto Alegre. Projeto arquitetônico: Pedro Gabriel e Bonini Arquitetura - CAU A9397-1. Projeto paisagístico: Tellini Vontobel - CAU 2097-2. Decoração de interiores: Zeca Amaral - CAU 28562-5. O intermédio de todas as vendas será feito através de um corretor de imóveis e a sua respectiva comissão de corretagem deve ser suportada pelo adquirente.
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ontualmente às 11h30min, hora marcada para a entrevista, Vitório Gheno irrompe sor-ridente o Bar Inglês, na sede do clube. Ele-
gante, veste uma jaqueta acolchoada escura, um pullover xadrez em tons de cinza e um boné, com-plementados por óculos azul e reluzentes sapatos vermelhos, acessórios que aliás fazem parte de seu inconfundível estilo. Prestes a completar 92 anos (escorpiano, nascido em 26 de outubro) ele cumprimenta a todos de uma forma tão jovial e alegre que aparenta ter uns 20 anos menos. Durante quase duas horas ele falou sem parar, demonstrando um talento nato, uma cultura ím-par e uma memória prodigiosa, capaz de lem-brar fatos ocorridos em um bar de Buenos Aires na década de quarenta. Aliás, depois de Buenos Aires, Gheno casou, viveu dois anos na Paris do pós-Guerra, voltou ao Brasil para trabalhar como Diretor de Arte da lendária McCann Erickson,
no Rio, (onde criou várias c a m p a n h a s a n t o l ó g i c a s para empre-sas como Esso e Coca-Cola)
e o projeto gráfico da Revista Manchete (quando ficou amigo de Adolpho Bloch), até voltar a Porto Alegre onde enfim se estabeleceu. Atualmente, mora nos altos da Duque de Caxias, de bruços para o Viaduto Otávio Rocha. A entrevista daria um livro, foi duro ter que cortá-la em função de espaço! Mas revela um artista em pleno ritmo de
Vitório Gheno é artista plástico, designer, ilustrador, decorador de
ambientes e golfista. Uma referência. Sócio do PACC há mais de cinquenta anos, ele conversou ao longo de duas horas com nosso editor Fernando di Primio, falando da vida e contando histórias que poucos podem contar. Acompanhe o resultado.
A P R O A C H
produção (ele faz duas, três ou mais coisas con-comitantemente), sintonizado com seu tempo e atento às transformações sociais. E um homem que faz planos, a caminho da sabedoria que a longevidade normalmente trás. Leiam pois a sín-tese que foi possível extrair da mente brilhante de Vitório Gheno:
Vejam só, você nasceu em Muçum... Ah, eu sai com quatro anos de Muçum. Meus tios eram vinicultores e meu pai veio para Porto Alegre trabalhar com eles... Agora, eu fico pensando, sempre tive muita sorte na vida! Com uns dez anos, meus pais me puseram pra estudar italiano na Escola Dante Alighieri... Aí tive meu primeiro contato com aqueles livros que vinham da Itália, com ilus-trações belíssimas e isso estimulou a minha arte, comecei a fazer pequenos desenhos e com 13 ou 14 anos eu já estava na Livraria do Globo... A Revista do Globo estava começan-do, lá aprendi muito, convivi com muita gente interessante, trabalhei lá até uns 20 anos. Com a guerra, houve falta de papel, a Globo passou a rarear suas edições e eu achei que tinha que ir embora de Porto Alegre. Influenciado por um amigo, espanhol, fui com ele para Buenos Aires... E olha a sorte de novo, uma coisa fan-tástica! Cheguei em Buenos Aires, com uns 21 anos, pouco dinheiro e pouca roupa... Antes de viajar tinha mandado fazer uma roupa de alpaca inglesa que me ajudou muito... ia em qualquer lugar com ela, brilhando, mudava
“Eu comecei a frequentar a residência oficial de Olivos e
conviver com a nata argentina”
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Foto
: Ros
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Foto: Nádia R
aupp Meucci
Foto: Nádia R
aupp Meucci
Foto
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“Com 500 dólares eu vivia uns dois meses em Paris... Hoje
não sei se conseguiria um dia”
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a camisa, colocava uma gravatinha e estava feito o smoking... (risos). Como precisava tra-balhar, tive a ideia de ir numa daquelas con-feitarias chiques da época, na calle Florida. Estava lotada e na hora de pagar ofereci meu lugar para um rapaz que estava de pé esperan-do. Ele se chamava Ernesto e logo me identi-ficou como brasileiro. E quando eu disse que era artista ele disse então “oh, mi mamá tam-bién”! E insistiu que eu fosse lá conhecê-la. Pra encurtar a história: ele estava com uma moça chamada Suzana que era nada mais, nada menos do que a filha do então Presi-dente da Argentina, General Farrel. De uma hora para a outra eu comecei a frequentar a residência oficial de Olivos e conviver com a
nata argentina... E logo conheci os editores de famo-sas revistas locais e uma semana depois já estava trabalhando...Isso
é sorte! Fiz muita coisa por lá.
E depois voltou para Porto Alegre?Sim, voltei e fiquei trabalhando mais uns dois anos no Correio do Povo... Aí já com uns 24 anos, passei a frequentar a Escola de Artes da UFRGS e conviver com mestres como o Fahrion, o Corona, o Ângelo Guido, que fi-caram todos meus amigos.. Até que fiz uma exposição de aquarelas, vendi tudo e troquei por dólares - que na época pós-guerra valiam muito na Europa...
E foi para Paris...É as coisas vão acontecendo comigo... Antes de ir comecei a me preparar. Sabia que lá
tinha revistas importantes... Aí fui para o Rio e o diretor da Revista Rio, Henrique Pongetti, se encantou comigo... Começou a publicar ca-pas com os meus desenhos. Quando eu disse que ia pra Paris e ele me contratou para que eu fosse nos desfiles de moda e mandasse desenhos... E assim foi. Fui recém-casado so-breviver em Paris logo depois de guerra, em 1950... E foram dois anos espetaculares. Con-vivi com gente como Justino Martins, Rubem Braga... Morava no mesmo prédio do Iberê Camargo, do Carlos Scliar, foi uma época boa. Eu pintava, mandava os desenhos pela Panair e recebia o pagamento em dólares através de um banco francês. Trocava tudo no câmbio negro e dava uma baita grana! Naquela época com uns 500 dólares eu podia viver uns dois meses... Impressionante... Imagina hoje... talvez não dê para viver um dia...
E depois de Paris?Voltei para o Rio. Outra história engraçada é que eu voltei sem um tostão no bolso. No avião acabei desafiando um passageiro do lado para um joguinho e ganhei. (risos) Como pagamento, fiz ele me dar uma carona de taxi até Copacabana, até o hotel Castro Alves, que existe até hoje. No dia seguinte já estava na McCan Erickson, que já conhecia o meu trabalho e que me contratou como Diretor de Arte, sob minha condição de que eles me dessem um dinheiro adiantado (risos). Logo estava morando por conta da agência numa cobertura do Leme que tinha ficado vaga... Sorte de novo!
E aí que entra a decoração na sua vida...Sim, eu frequentava um café de intelectuais chamado Vermelhinho, na frente a ABI, onde
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iam artistas, escritores, gente de teatro, es-cultores... gente como Rubem Braga, o Xico Stockinger. E lá eu conheci um fabricante de móveis e designer chamado Joaquim Ten-reiro. Ficamos amigos e eu comecei a ter ideias para decorar o apartamento do Leme. Ia na fábrica dele e ele me dava os móveis... Lembro que ele me deu uma cadeira chamada “Três Pés”, que hoje é um ícone do mobiliário mundial.. Ele só fez oito delas (pega um papel e desenha a cadeira) e cada uma vale hoje uns 300 mil dólares! O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque tem uma delas. Depois eu dei a cadeira para o Gasparotto... Aí comecei a gostar de decoração, voltei para Porto Alegre, queria mais do que a publicidade e comecei a trabalhar com decoração de interiores. Uma vida, coisa pra ficar conversando dois dias... Hoje ainda estou redecorando os vestiários aqui do Country, vão ficar bem modernos...
E o golfe?Olha, o golfe entrou na minha vida através da decoração... Eu conhecia muita gente da nossa sociedade, acabei começando a fazer coisas aqui para o clube, cartazes, desenhos.. Até que um dia, em 1956, o Antônio Chaves Barcellos me chamou, disse que eu era muito querido por todos e queria que eu me associ-asse. Me deram uma ação de sócio e até um jogo de tacos (risos)... Aí comecei a frequen-tar e vão fazer 60 anos que eu jogo golfe aqui no clube. E continuo jogando! Minha longevi-dade dependeu muito daqui... Primeiro pelos grandes amigos... Sempre fui muito querido aqui - possivelmente até admirado pela minha arte - pela minha maneira de ser, jovial. Con-tinuo até hoje, não mudei quase nada. Tanto, que hoje tenho um grupo de amigos no Clube que são todos muito mais jovens que eu...
Aliás, é sorte ter chegado aos noventa anos?Sorte é chegar aos 100! (risos). Na época que estava no Rio, eu imaginava, achava fantásti-co, poder chegar ao ano 2000. Achava que não ia chegar... Pois cheguei e passei com folga! (risos) Com a ajuda de um cálice de
vinho tinto por dia... Mas voltando ao golfe, ele foi essencial para mim. Fiz um cálculo do quanto eu caminhei aqui nesses quase 60 anos – naquela época não tinha carrinho – e cheguei à conclusão de que foram mais de 40 mil quilômetros! É só fazer a conta: a cancha tem 7 km, jogando dez vezes por mês, são 70 quilômetros... Em dez meses, setecentos, em dez anos, sete mil... Passa dos 40 mil...
E o seu estilo de vida contribuiu para essa longevidade? Você sempre foi visto como ir-reverente, pelo seu jeito de vestir e ser... Olha, desde que eu me conheci por gente, sempre observei muito o comportamento das pessoas, a maneira como elas viviam. E fui somando, digamos assim, para montar uma maneira de viver, o chamado savoir vivre. Sem-pre gostei de arte, de moda, de revistas. Tive bons amigos, convivi com pessoas de alto nível como Erico Veríssimo, Iberê Camargo, Mário Quintana... Sempre convivi com todas as correntes, com gente de todas as raças e todos os credos... A Revista do Globo foi um maná para mim, uma fonte de observação de vida. Fui somando essas experiências, cer-cado de inteligências raras... (Vez por outra ele interrompe a conversa e se dirige à fotógrafa, perguntando se está bem, corrigindo os cabelos, recolocando os óculos... fica melhor!) Mas o importante é você ser comedido. Não com-prar coisas demais, comprar coisas boas. Por exemplo, quando eu fumei, fumava no máximo 10, 12 cigarros por dia... Nunca fui de beber, sabia que beber demais fazia mal... Ou seja, viver muito é uma questão de inteligência, de acordar com vontade de viver! Olha, eu não vou dizer que não me preocupo com a situa-ção política no Brasil. Está tudo muito confu-so, muito complicado. Mas já vivi fases muito ruins e fases maravilhosas. Você tem que sa-ber se defender, se comportar dentro das cir-cunstâncias, se equilibrar... Se tu vais ao su-permercado comprar tomates e o quilo está oito reais, não compra uma dúzia, compra dois ou três, exatamente o que vai usar. En-fim, é isto. Ah, e mais três coisas importantís-
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“Arte é um talento natural, uma coisa que vem de dentro. Um
artista ele é ou ele não é!”
simas. A primeira, que eu considero básica, imprescindível, é tu teres uma companheira maravilhosa ao teu lado... Eu noto que muitos homens começam muito cedo a viver uma vida sem uma mulher, sem uma parceria... Eu tive muita sorte, mas muita mesmo, em encontrar uma mulher como a Nádia, que me ajudou, me fortaleceu nessas últimas duas décadas e
me fez ter vontade de viver... Homem ou mulher, é impor-tante ter alguém que tu gostes ao teu lado... A outra coisa é viajar. Tu
não podes parar de viajar, não pode se encar-cerar. Eu viajei muito, conheço a Europa in-teira, os Estados Unidos, tem que viajar bas-tante! E a terceira é que você tem que ter um projeto de vida, tem que ter planos, tem que avançar, não pode viver só o dia-a-dia...
E a arte, como anda o mercado hoje? O com-putador ajudou na formação de artistas?Olha, eu não sou acadêmico, mas sempre achei a arte uma coisa justa pra ser feita, justa pra ser explicada. Tu podes explicar o que estás fazendo pra quem gosta e pra quem observa. A arte é um talento natural, uma coisa que vem de dentro. Um artista ou ele é ou ele não é... A maioria não é...mas sempre foi assim e não só aqui, só a mino-ria é boa. Não temos tantos pintores, temos na maioria curiosos invadindo uma área que não conhecem. Mas conseguem invadir por causa da falta de cultura pictórica que existe hoje no mundo inteiro, não apenas em Porto Alegre. Mas São Paulo, Rio de Janeiro têm um nível de inteligência artística digamos assim, maior que o nosso. Na América do Sul eu con-sidero que esteja no Uruguai hoje a melhor arte das Américas. Já o computador acho que atrapalhou, porque qualquer um agora pega um computador e já acha que é artista. Mas é obvio que ele é muito importante para a di-vulgação da arte, com o Facebook e as redes sociais. Tanto que o mercado das galerias
de arte está muito difícil. Eu estou vendendo mais quadros através da internet do que em galerias de arte.
E a sua paixão pelo Grêmio?Bom, agora sim! Agora tocou no meu ponto fraco.. (ele ri e começa a cantarolar o hino do Grêmio...) Eu sempre fui gremista, desde guri, muito gremista, mas muito mesmo! Comecei a frequentar os jogos desde a Baixada (eu morava na 24 de outubro) e desde o início do Olímpico. Os jogos eram fantásticos! Agora tive a honra e a alegria de fazer o projeto dos camarotes da Arena e um projeto de dois pai-néis, que fiz em pastilhas de vidro, pra ficar bem contemporâneo: a Baixada, com cinco metros e o Olímpico, com sete. E estou fazen-do mais dois, um dos ex-presidentes e um dos símbolos do Grêmio...uma coisa maravilhosa!
Pra terminar, que lição de vida tu deixaria para os jovens? E será que os jovens vão ouvir o que eu vou dizer? Olha, eu não tenho receita pronta, seria ridículo se eu quisesse aqui dar uma receita do tipo toma isso, toma aquilo.. anda pra lá ou anda pra cá. Mas eu poderia sintetizar di-zendo que talvez o segredo seja não se exceder em nada. Se tiver que se exceder, que seja com uma mulher bonita... (risos). Procurar manter a alimentação básica, constante, boa, sem exageros! E caminhar pela cidade, olhar as coisas bonitas, como a gente faz quando viaja... Dá pra fazer a mesma coisa em Porto Alegre! A Cidade Baixa, por exemplo, é um lugar a ser pesquisado, é lindíssima... Agora tem a Beira Rio, dá pra caminhar bastante...E se puder fazer uma ginástica também vale...
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Porque a auto-estima move o mundo!
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Quando escolhemos o destino de nossa lua
de mel tínhamos certeza de que deveria
ser a viagem mais marcante de nossas
vidas. Pensamos num lugar incomum e que
não fosse conhecido profundamente por
nenhum de nós. Decidimos ir à Ásia, que eu
havia visitado aos nove anos de idade. Com
certeza, uma nova experiência para os dois.
A exótica Ásia Tailândia, Vietnã, Cambodja e Singapura integram um roteiro
com cenários paradisíacos e ritos milenares, que convidam a descobrir, refletir e sentir.
Mariana Diefenthaeler Hertz esteve lá, com o marido, em lua-de-mel e nos traz aqui seu relato com dicas valiosas para uma
viagem que renova emoções e intensifica o amor.
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Desembarcamos na Tailândia e, logo,
ficamos encantados com a cordialidade do
povo thai. Uma alegria contagiante. Não
à toa, é o País dos Sorrisos. Começamos
por Bangkok: agitada e com contrastes
de passado e futuro. O Grand Palace,
complexo arquitetônico de 1782, comprova
a magnitude da arquitetura do país e a
adoração pela cultura e religião do país: tudo
é rico em detalhes de ouro e as pinturas
no interior do muro representam
os ensinamentos sobre o budismo
e citam passagens históricas. O
templo do Buda de Esmeralda, que
fica no Grand Palace, é esculpido
em uma única pedra de Jade – é
que esmeralda, em tailandês,
significa a cor verde escuro e não a pedra em
si. É a representação religiosa mais venerada
no país.
Para quem quer ver de perto a “muvuca”
da capital tailandesa, Patpong não deve
ficar de fora do roteiro. Nós estivemos lá
para ver de perto a bagunça dessa rua de
“camelôs” bem tradicional. Em Bangkok,
tivemos ótimas experiências gastronômicas.
Jantamos no Sirocco, que é o restaurante
do hotel La Nuba - quem já viu o filme “Se
beber, não case 2” deve lembrar - e também
no restaurante do Hotel Peninsula, onde
estávamos hospedados.
Seguimos para Krabi, que fica ao sul
da Tailândia. Ficamos hospedados no
Ritz Carlton Phulay Bay. É o hotel mais
maravilhoso que já vi, o melhor exemplar de
um hotel seis estrelas: decoração discreta,
impecável atendimento, praia privada e
diversas opções de passeios e atividades.
A dica é fazer um passeio de barco pelas
ilhas próximas. A geografia – que combina
montanhas e planícies – torna o lugar
perfeito. Para quem gosta, vale investir
A incrível Halong Bay tem cerca de 1.600 ilhas, formando uma paisagem espetacular de pilares de calcário..
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Desembarcamos na Tailândia e, logo,
ficamos encantados com a cordialidade do
povo thai. Uma alegria contagiante. Não
à toa, é o País dos Sorrisos. Começamos
por Bangkok: agitada e com contrastes
de passado e futuro. O Grand Palace,
complexo arquitetônico de 1782, comprova
a magnitude da arquitetura do país e a
adoração pela cultura e religião do país: tudo
é rico em detalhes de ouro e as pinturas
no interior do muro representam
os ensinamentos sobre o budismo
e citam passagens históricas. O
templo do Buda de Esmeralda, que
fica no Grand Palace, é esculpido
em uma única pedra de Jade – é
que esmeralda, em tailandês,
significa a cor verde escuro e não a pedra em
si. É a representação religiosa mais venerada
no país.
Para quem quer ver de perto a “muvuca”
da capital tailandesa, Patpong não deve
ficar de fora do roteiro. Nós estivemos lá
para ver de perto a bagunça dessa rua de
“camelôs” bem tradicional. Em Bangkok,
tivemos ótimas experiências gastronômicas.
Jantamos no Sirocco, que é o restaurante
do hotel La Nuba - quem já viu o filme “Se
beber, não case 2” deve lembrar - e também
no restaurante do Hotel Peninsula, onde
estávamos hospedados.
Seguimos para Krabi, que fica ao sul
da Tailândia. Ficamos hospedados no
Ritz Carlton Phulay Bay. É o hotel mais
maravilhoso que já vi, o melhor exemplar de
um hotel seis estrelas: decoração discreta,
impecável atendimento, praia privada e
diversas opções de passeios e atividades.
A dica é fazer um passeio de barco pelas
ilhas próximas. A geografia – que combina
montanhas e planícies – torna o lugar
perfeito. Para quem gosta, vale investir
A incrível Halong Bay tem cerca de 1.600 ilhas, formando uma paisagem espetacular de pilares de calcário..
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V I A G E M
em mergulhos nas
praias e ilhas. Ficamos
impressionados com o
passeio a Hong Island.
Beleza surreal!
Saindo da Tailândia,
seguimos para o Vietnã
e, lá, fomos bem
recebidos por Hanoi,
capital do país. Por
apenas uma noite,
ficamos hospedados
no Sofitel Metrópole.
Fizemos um tour de
rickshaw e visitamos
templos e museus. A cidade preserva seus
monumentos e sua arquitetura colonial, mas
não transmite aquela sensação de quem
parou no tempo. Hanoi tem seis milhões de
habitantes, quatro milhões de motos e um
trânsito caótico, mas nem isso tira das ruas
as tradições milenares, como por exemplo,
as mulheres que vendem em suas “balanças”
as frutas da região.
Em busca de tranquilidade, partimos para
Halong Bay, baía que inclui cerca de 1.600
ilhas e ilhotas, formando uma paisagem
espetacular de pilares de calcário. Há uma
beleza cênica maravilhosa e, sem dúvida,
é um dos mais incríveis destinos que já
conhecemos. Tivemos a oportunidade de
passear num barco do Paradise Luxury
Cruise. Há toda uma atmosfera de romance.
Recomendamos!
Do Vietnã para Camboja, uma surpresa.
Mesmo sendo uma das nações mais pobres
do mundo, o país impressiona positivamente.
Siem Reap marcou a viagem ao país. Ainda
está tudo muito característico e acessível.
Cada templo tem sua peculiaridade, mas o
Bayon e o Ta Prohm estão entre os que mais
chamaram a nossa atenção.
Para fechar a viagem com chave de ouro,
32-37-VIAGEM.indd 5 30/06/2015 09:43:04
V I A G E M
Para conhecer o oriente, recomendo participar de um tour com guia especializado. ou mon-tar um roteiro personalizado com o assesso-ramento de um agente de viagens que conheça este destino. a melhor forma de se chegar na Ásia é via emirados Árabes. hÁ voos diÁrios da emirates, qatar e ethiad. ou então, via europa, amsterdam ou frankfurt, que são boas opções. para mais informações sugiro que você acesse o site da op turismo - www.opturismo.com.br (mariana)
C O M O I R
terminamos o roteiro em Singapura. A
cidade-estado está localizada na ponta sul
da Península de Malásia e, com ar
americano, abriga arranha-céus e shoppings
centers. Ficamos hospedados no Mandarin
Oriental, fomos ao jardim botânico,
passeamos pela Orchird Road e, ainda,
aproveitamos para conhecer o parque da
Universal. Não pude deixar de conhecer o
orquidário, fundado em 1859, e seus 63
hectares de jardins paisagísticos.
Nossa viagem de lua-de-mel não poderia ser
mais especial. A Ásia é inspiradora por sua
cultural milenar e natureza ainda bastante
preservada. De tão rico, é um destino que
sempre terá muito a descobrir e encantar.
Mariana e Geraldo.
36 REVISTA DO PACC
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32-37-VIAGEM.indd 7 30/06/2015 09:43:10
Mantendo a tradição de ser um dos mais importantes torneios do golfe brasileiro, a 65a edição do Campeonato Sul-Brasileiro IESA BMW movimentou o PACC entre os dias 1O e 3 de maio, para sua etapa nacional. Válido pelos rankings gaúcho, brasileiro e mundial, o Sul-Brasileiro deste ano contou, no Masculino, com a participação de mais de cem jogadores, entre os quais convidados como o argentino Juan Garnendia e o uruguaio Juan Alvarez, que acabou se sagrando o
grande campeão, com 203 tacadas, seguido de perto pelo jovem gaúcho e líder do Ranking Nacional Ama-dor, Herik Machado (205 tacadas) e logo depois pelos também gaúchos Rohan Boettcher, Bruno Carvalho e Daniel Dias, todos com 209. Na competição feminina, a vencedora foi a brasileira Luiza Altmann, atual segunda colocada no Ranking Nacional Feminino (com 218 tacadas), seguida das uruguaias Priscilla Schmid Fabini e Sofia Garcia Marques (ambas com 223
URUGUAIO JUAN ALVAREZ E LUIZA ALTMANN VENCEM O 65O SUL-BRASILEIRO
A C O N T E C E
Juan Alvarez e Luiza Altmann
38 REVISTA DO PACC
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Mantendo a tradição de ser um dos mais importantes torneios do golfe brasileiro, a 65a edição do Campeonato Sul-Brasileiro IESA BMW movimentou o PACC entre os dias 1O e 3 de maio, para sua etapa nacional. Válido pelos rankings gaúcho, brasileiro e mundial, o Sul-Brasileiro deste ano contou, no Masculino, com a participação de mais de cem jogadores, entre os quais convidados como o argentino Juan Garnendia e o uruguaio Juan Alvarez, que acabou se sagrando o
grande campeão, com 203 tacadas, seguido de perto pelo jovem gaúcho e líder do Ranking Nacional Ama-dor, Herik Machado (205 tacadas) e logo depois pelos também gaúchos Rohan Boettcher, Bruno Carvalho e Daniel Dias, todos com 209. Na competição feminina, a vencedora foi a brasileira Luiza Altmann, atual segunda colocada no Ranking Nacional Feminino (com 218 tacadas), seguida das uruguaias Priscilla Schmid Fabini e Sofia Garcia Marques (ambas com 223
URUGUAIO JUAN ALVAREZ E LUIZA ALTMANN VENCEM O 65O SUL-BRASILEIRO
A C O N T E C E
Juan Alvarez e Luiza Altmann
38 REVISTA DO PACC
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tacadas) e Catalina Comas Pieri (248). Antes de Catali-na, chegou em quarto lugar a também paulista Lauren Nunes Grinberg, atual líder do ranking brasileiro femi-nino, que fechou o torneio com 230 tacadas.O nível da Competição foi muito elogiado pelo Dire-tor Técnico da CBG, Nico Barcellos que destacou principalmente “a super-fície de jogo perfeita dos greens, que foram elogiados por vários jogadores e apre-sentaram uma velocidade equivalente a torneios de majors profissionais, e a maior encontrada em torneios do Ranking Nacional”. Além disto, Nico ainda aponta em seu relatório oficial “tees bem cortados e planos e fairways muito bons, limpos”, que ofereceram as melhores condições para que os joga-dores pudessem mostrar todo o seu golfe; além de destacar a pontualidade, a atualização de resultados e a organização geral como muito boas. O Torneio, ainda teve uma bela atividade social, mar-cada por bons momentos de confraternização, quando foi lançada a nova revista do PACC, em coquetel muito concorrido. O 65o Campeonato Sul-Brasileiro IESA-BMW teve o co-pa-trocínio da Vonpar, Breitling, DvoskinKulkes e GJP Hoteis.
F R G G C R I A H O M E N A G E MRepresentando a CBG, a dupla formada por Herik MacHado e daniel isHii, Com 424 taCadas somadas, foi a Grande venCedora da Taça Fernando Chaves BarCellos & elizaBeTh niCkhorn, Criada neste ano pela federação rioGrandense de Golfe em homenaGem a estes dois Grandes nomes do Golfe GaúCho e naCional e que estiveram presentes na entreGa da premiação, durante o sul-Brasileiro. os viCe-Campeões foram os uruGuaios Juan alvarez e faCundo alvares leites, Com 428.
Acima, durante o coquetel onde houve o lançamento da nova revista, a presença de
Fernando Renner, João Jacob Vontobel, Paulo Antonello e João Mussnich. Abaixo, a
animação da nova geração do golfe no PACC.
37-43-ACONTECE.indd 3 01/07/2015 16:55:41
O Brasil terá cinco partici-pantes no torneio mundial de golfe Aruba International Pro-Am, que acontece na ilha caribenha dias 21 e 23 de agosto e terá a partici-pação de jogadores de golfe amadores e profissionais do mundo todo. Além de quatro amadores, que passaram por seletiva organizada pela Golfe & Cia, a equipe brasileira também contará com um
profissional. O Diretor da Au-toridade de Turismo de Aruba (ATA), Carlos Barbosa, diz que a ilha “está sendo pre-parada para um evento que promete ser memorável. Além de aproveitar os excelentes campos de golfe arubanos, tanto os jogadores como seus acompanhantes poderão usufruir das belas praias e opções de lazer que Aruba oferece”.
| ARUBA RECEBE PRO-AM EM AGOSTO
| MATHEUS NAUNIVERSÍADE
A Programação Esportiva do PACC prevê a realização de vários torneios agora nos me-ses de julho e agosto. Logo depois do Amador Brasileiro teremos, no dia 11 de julho, o “Torneio do Gato”. A seguir, no dia 25 de julho acontece um Torneio de Duplas com um jogador ao lado de um ex-jogador ou de um iniciante. Depois, em 1o de agosto, teremos o Torneio Pais e
A C O N T E C E
40 REVISTA DO PACC
Nosso sócio, o jovem Matheus Balestrin, de 19 anos (que em 2013 foi o Campeão do Clube), que hoje estuda nos Estados Unidos, foi convocado para representar o Brasil e jogar a modalidade de Golfe nos Jogos Mundiais Universitários – a Uni-versíade 2015 – que acontece agora em julho na Coréia do Sul.
| NOVOS ASSOCIADOSRohan BoettcherFernando Squeff NoraYoshisuke OieTaekyo ShinJong Gab ParkYun Seok YongFrancisco Antônio C. CarchediFernando K. Halperin
Fernando de Oliveira SouzaNelson Berny PiresGeorge dos Reis AlbaGerson GensasOtelio DrebesOdilon Marques Garcia Jr.Felipe Kroeff Xavier
Filhos, seguido do “Casal Smiles”, que acontece dia 2, ambos também de Duplas. Nos finais de semana seguintes, dias 15 e 16, e 22 e 23 de agosto acontecem então os Torneios Sady Maisonavve (Match Play em Duplas Masculinas) e Gesla C. Borges (Individual Feminino). E no dia 29 o Torneio Independência.
| PRÓXIMOS TORNEIOS
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37-43-ACONTECE.indd 5 01/07/2015 16:55:46
Octaviano dias Gomes de freitas (BuraCo
Todas as quintas-feiras, já tradicionalmente, a capitania de golfe feminino promove torneios entre as Damas do PACC, sempre com expressiva participação e com o apoio de patrocinadores locais que assim estimulam a prática do golfe feminino. Após os jogos, diz a Capitã Neda Girardi Dias, “sempre há uma alegre
confraternização de todas as golfistas no “buraco 19” (Bar Inglês) ocasião em que fazemos a entrega dos prê-mios oferecidos pelos patroci-nadores às campeãs do dia”. Na foto, a vencedora do Tor-neio Panvel, Tânia Conrado, juntamente com a capitã Neda Dias e a Vice-Capitã Malu Spindler dos Santos.
| A TRADIÇÃO DAS DAMASNAS QUINTAS-FEIRAS
| SEGUEM OS PREPARATIVOS PARA O BAILE DAS DEBUTANTES, NO DIA 29 DE AGOSTO
Os preparativos para a edição 2015 do Baile das Debutantes do Country Clube iniciaram no dia 08 de abril quando o Clube recebeu, com muita alegria, as participantes deste ano. No encontro, chamado de integração, cada menina teve a oportunidade de se apresentar. A partir daí foi dada a largada para uma agenda cheia de compromissos, com vários encontros onde são tratados desde assuntos relacionados à estética e a beleza, até questões como conflitos da adolescência, o crescer e a intrigan-te escolha de sua profissão. A diversão e as amizades são as coisas mais importantes que as meninas levam para toda vida. E o Debut além de apresentar as meninas a sociedade, é um espaço onde elas desabrocham, vencem medos e caminham rumo a vida adulta com mais segurança. O Baile de Debutantes do PACC será no dia 29 de agosto.
A C O N T E C E
42 REVISTA DO PACC
Neste ano, vinte e oito meninas estarão se apresentando à
sociedade, no tradicional Baile das Debutantes do Country Club. Matriz - Rua Monteiro Lobato, 450 Porto Alegre/Rs f. (51) 3384.8181Business Center - Sheraton Hotel - Rua Olavo Barreto Viana, 18 Porto Alegre/Rs f. (51) 2121.7402
[email protected] - www.zerodbweb.com.br
A SOLUÇÃO COMPLETA PARA SEU EVENTO!
Congressos
Eventos Sociais
Lançamentos
Eventos Culturais
Feiras
E R R A T A - Na edição anterior, na reportaGem soBre o sul-Brasileiro, na páGina 8, Consta que o sóCio “Cláudio pinGo rodriGues” teria venCido o torneio em 1976. na verdade o soBrenome Correto, Como todos saBem, é oBino.
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Octaviano dias Gomes de freitas (BuraCo
Todas as quintas-feiras, já tradicionalmente, a capitania de golfe feminino promove torneios entre as Damas do PACC, sempre com expressiva participação e com o apoio de patrocinadores locais que assim estimulam a prática do golfe feminino. Após os jogos, diz a Capitã Neda Girardi Dias, “sempre há uma alegre
confraternização de todas as golfistas no “buraco 19” (Bar Inglês) ocasião em que fazemos a entrega dos prê-mios oferecidos pelos patroci-nadores às campeãs do dia”. Na foto, a vencedora do Tor-neio Panvel, Tânia Conrado, juntamente com a capitã Neda Dias e a Vice-Capitã Malu Spindler dos Santos.
| A TRADIÇÃO DAS DAMASNAS QUINTAS-FEIRAS
| SEGUEM OS PREPARATIVOS PARA O BAILE DAS DEBUTANTES, NO DIA 29 DE AGOSTO
Os preparativos para a edição 2015 do Baile das Debutantes do Country Clube iniciaram no dia 08 de abril quando o Clube recebeu, com muita alegria, as participantes deste ano. No encontro, chamado de integração, cada menina teve a oportunidade de se apresentar. A partir daí foi dada a largada para uma agenda cheia de compromissos, com vários encontros onde são tratados desde assuntos relacionados à estética e a beleza, até questões como conflitos da adolescência, o crescer e a intrigan-te escolha de sua profissão. A diversão e as amizades são as coisas mais importantes que as meninas levam para toda vida. E o Debut além de apresentar as meninas a sociedade, é um espaço onde elas desabrocham, vencem medos e caminham rumo a vida adulta com mais segurança. O Baile de Debutantes do PACC será no dia 29 de agosto.
A C O N T E C E
42 REVISTA DO PACC
Neste ano, vinte e oito meninas estarão se apresentando à
sociedade, no tradicional Baile das Debutantes do Country Club. Matriz - Rua Monteiro Lobato, 450 Porto Alegre/Rs f. (51) 3384.8181Business Center - Sheraton Hotel - Rua Olavo Barreto Viana, 18 Porto Alegre/Rs f. (51) 2121.7402
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E R R A T A - Na edição anterior, na reportaGem soBre o sul-Brasileiro, na páGina 8, Consta que o sóCio “Cláudio pinGo rodriGues” teria venCido o torneio em 1976. na verdade o soBrenome Correto, Como todos saBem, é oBino.
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Matriz - Rua Monteiro Lobato, 450 Porto Alegre/Rs f. (51) 3384.8181Business Center - Sheraton Hotel - Rua Olavo Barreto Viana, 18 Porto Alegre/Rs f. (51) 2121.7402
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G R E E N
46 REVISTA DO PACC
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G R E E N
AS CRIANÇAS E O
POR VINICIUS MULLER, SUPERINTENDENTE DE GOLFE
DO PACC
REVISTA DO PACC 47
O golfe traça um paralelo entre a vida real e os altos e baixos das experiências vividas em um
campo de golfe. As crianças através da prática deste esporte aprendem a lidar com as emoções, a traçar metas, re-solver conflitos e a comunicar-se com os outros.Elas são introduzidas a valores ineren-tes ao jogo de golfe como, integridade, honestidade, respeito, confiança, per-severança, cortesia, e responsabili-dade. Além disso, as crianças apren-dem sobre os fundamentos do swing de golfe e do jogo.
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G R E E N
Mais que uma marca, um estilo.Criada há 25 anos por Ricardo Costa e Silva, a Leather.Co se orgulha de fabricar cintos, bolsas, calçados e acessórios, com design de vanguarda e know how técnico que atende aos melhores players do varejo nacional. Mais do que uma marca é um estilo de fazer que conhece as peculiaridadeslocais, com qualidade atestada pelo Certificado Abvetex e competência no desenvolvimento de projetos deste mix junto a clientes personalizados que buscam o novo! Entre no nosso site e conheça o nosso trabalho.
www.leatherco.com.br - fone: (51)3066 2270
Também aprendem a se esforçarem ao máximo na prática ou no jogo, a man-terem uma atitude positiva não impor-tando o resultado que obtenham, a es-tarem preparadas fisicamente para a atividade, a serem honestas consigo e seus parceiros e a usarem a etiqueta e compostura do jogo. Isto tudo lhes é transmitido de forma leve e lúdica. O PACC possui horários de aula diári-os e aos sábados pela manhã, além de aulas particulares individuais ou em pequenos grupos separadamente.Frequentemente realizamos campeona-tos entre as crianças incentivando a competição sadia e o mais importante, construindo amizades.
AS CRIANÇAS E O
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G R E E N
Mais que uma marca, um estilo.Criada há 25 anos por Ricardo Costa e Silva, a Leather.Co se orgulha de fabricar cintos, bolsas, calçados e acessórios, com design de vanguarda e know how técnico que atende aos melhores players do varejo nacional. Mais do que uma marca é um estilo de fazer que conhece as peculiaridadeslocais, com qualidade atestada pelo Certificado Abvetex e competência no desenvolvimento de projetos deste mix junto a clientes personalizados que buscam o novo! Entre no nosso site e conheça o nosso trabalho.
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Também aprendem a se esforçarem ao máximo na prática ou no jogo, a man-terem uma atitude positiva não impor-tando o resultado que obtenham, a es-tarem preparadas fisicamente para a atividade, a serem honestas consigo e seus parceiros e a usarem a etiqueta e compostura do jogo. Isto tudo lhes é transmitido de forma leve e lúdica. O PACC possui horários de aula diári-os e aos sábados pela manhã, além de aulas particulares individuais ou em pequenos grupos separadamente.Frequentemente realizamos campeona-tos entre as crianças incentivando a competição sadia e o mais importante, construindo amizades.
AS CRIANÇAS E O
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S O C I A L
UM BELO JANTAR MARCOU AS COMEMORAÇÕES DE NOSSOS 85 ANOS
Francisco e Rosana Nora
Lívia Bortoncello e Flávia Logemann
Sérgio e Graziela D´Agostin
Elisabeth Nickhorn
Animada turma de Márcia e Gustavo Demetri
Flávio e Dorália Rohenkohl, com Eduardo e Márcia Albuquerque.
50-52-SOCIAL.indd 2 29/06/2015 14:04:04
Em noite de muita elegância e de uma
agradável confraternização, o Porto
Alegre Country Club, através de sua Direto-
ria comandada pelo casal Presidente Pau-
lo Afonso e Lisette Feijó, recebeu cerca de
300 associados e convidados para o jan-
tar comemorativo aos 85 anos do Clube.
O destaque deste ano foi a decoração e a
organização geral do jantar integralmente
preparadas pelas próprias senhoras da Di-
retoria, Ana Mason, Lisette Feijó e Sandra
Echeverria, que formam o Comitê Social e
que, para tanto, contaram com o apoio de
Du Feijó e da equipe de eventos coorde-
nada por Paula Maia. O resultado foi um
ambiente belíssimamente decorado, com
uso de balões amarelos, brancos e dou-
rados, decoração que juntamente, com
a qualidade do cardápio preparado pelo
chef Rafael Jacobi fizeram com que a festa
tenha sido muito elogiada pelos presentes,
à altura das comemorações. Enfim, mais
um evento maravilhoso, retratado nestas
páginas pelas fotos de Vanessa Capra.
REVISTA DO PACC 51
UM BELO JANTAR MARCOU AS COMEMORAÇÕES DE NOSSOS 85 ANOS
Sérgio e Graziela D´Agostin
Roberto e Nilda Maisonnave
Beth Logemann, Jane Freitas e Betina Jardim
Toda a decoração da noite foi integralmente executada pelas senhoras do Comitê Social.
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S O C I A L
JANTAR DOS 85 ANOS
Ana Mason e Christina Passos
Ana Carolina e José Luiz Kessler
Ângelo e Isabela Giannokos com Maria Cristina e Artur Ferreira
Marijane Gawlinski, Célia Fabris e Patrícia Feijó
Rosario Lanz e Silvia Ahrons
Salete Foernges, Paulita Nesralla e Gilda Castro
52 REVISTA DO PACC
50-52-SOCIAL.indd 4 29/06/2015 14:04:11
GOLFE, SAÚDE FÍSICA E MENTAL
Exercício físico faz bem à saúde! Pesqui-
sas mostram que mesmo um mínimo
de atividade física diária pode melho-
rar a pressão arterial, os níveis de colesterol e
glicose, a atividade muscular, a saúde mental
e o risco de diversas doenças (Mazzeo, Hirsch
e Alzheimer). O segredo é descobrir um es-
porte que se goste e que se tenha tempo para
praticar!
O golfe nos permite fazer exercício, preservar
a saúde mental e divertir-se ao ar livre com os
amigos, especialmente em dias de sol, des-
frutando de belos campos como o do Coun-
try Club. Tudo isto libera uma substância em
nossa circulação, chamada “endorfina”, que
nos proporciona uma sensação de bem-estar
e felicidade, que se prolonga ao “buraco 19”
e culmina em sono mais profundo e restau-
rador.
A maioria dos golfistas sabe que o grande
benefício cardiovascular do esporte está vin-
culado à caminhada e à frequência da ativi-
dade. Jogar 18 buracos uma vez por semana
corresponde a uma caminhada entre 6 e 13
Km (ou de 4 a 8 milhas ); em média 13.000
passos, com um consumo de 1500 a 2000
S A Ú D E
50-51-SAUDE(3).indd 2 01/07/2015 08:09:47
GOLFE, SAÚDE FÍSICA E MENTALPor ROBERTO LUDWIG, cardiologista. E golfista.
calorias (8 METS carregando os tacos; 4
METS puxando os tacos), equivalente a um
exercício de moderada intensidade. Quando
se usa o “golf cart”, a caminhada diminui
para 6500 passos e consumo para 1000
calorias, além do aquecimento de uma hora
no “drive range”, que consome aproximada-
mente 200 calorias (ou algo como pedalar
por vinte minutos).
Estudos demonstram que caminhar entre
20 e 30 minutos por dia é benéfico para o
coração, assim como jogar golfe de duas a
quatro vezes por semana melhora a massa
muscular e a coordenação motora, além de
ajudar a manter o peso, prevenir a osteopo-
rose, diminuir em 10% a glicemia de adultos
(30% nos idosos) e ainda evitar o estresse e
a depressão! O golfe também é um “hobby”
que pode ser desfrutado em qualquer idade,
nunca esquecendo da hidratação adequada
no calor!
Embora seja uma atividade de longa duração
(em média quatro horas para jogar os 18 bu-
racos) e com baixo nível de impacto e trau-
matismos, é prudente uma avaliação médica
antes de iniciar a jogar golfe, principalmente
nos maiores de 50 anos que não façam exer-
cícios em sua rotina. O golfista profissional
e atleta Tiger Woods, serve de exemplo de
como a atividade física competitiva pode
acarretar problemas de saúde (coluna e jo-
elhos no caso), com significativa repercussão
em seu desempenho. Para a maioria dos gol-
fistas (mortais como nós...), o importante é
manter a atividade física o mais frequente
possível por muitos anos de vida! Cada um
deve se ajustar à sua realidade de saúde e ex-
pectativas, nunca esquecendo o velho ditado:
“A mente é sua maior arma. É o maior taco
de sua sacola. É também, seu calcanhar de
Aquiles”.
Por fim, o golfe é um esporte que se adapta
muito bem aos adultos mais “velhos”, sig-
nificando melhora na qualidade de vida nesta
etapa. O ator italiano Vittorio Gassmann disse
certa vez, que preferia o teatro ao cinema,
porque ao contrário da vida, permitia ensaiar
– e ensaiar muito – antes do espetáculo final!
Fazendo uma analogia com o esporte/golfe,
ele nos permite treinar, e treinar. Não para
sermos campeões, mas para enfrentarmos
melhor a grande competição: a VIDA!
Saúde a todos e bom jogo...
50-51-SAUDE(3).indd 3 01/07/2015 08:09:48
Las Leñas: aberta a temporada de ski! |
| O violino de David Garrett entre nós
A estação argentina de esqui de Las Leñas, que fica no coração
da Cordilheira dos Andes, e tem trinta pistas que ficam entre
2.240 metros e 3.430 metros de altura abriu sua Temporada
2015, com novidades como novos “canhões de neve”, de última
tecnologia, os famosos snowmaking, capazes de produzir neve
durante toda a temporada. Além disso, Las Leñas passou a
ofertar novos e mais modernos equipamentos para o aluguel da
prática (de iniciantes a experts) em todas as idades. Os pacotes
para sete noites, em apartamento duplo custam entre US$ 1.425
(com café da manhã) e US$ 2.550 (café da manhã e jantar) mas
há um hostel a partir de US$ 288 a semana (em apartamento
com banheiro compartilhado). A Aerolíneas Argentinas voa a par-
tir de São Paulo. Mais informações acesse www.laslenas.com
A famosa Tour de France, prova disputada na França desde
1903, está chegando ao Brasil. A “L’Étape Brasil by Le Tour de France” será realizada aqui pela primeira vez, voltada para
um máximo de três mil ciclistas amadores, no dia 25 de outu-
bro, na cidade de Cunha, em São Paulo. O objetivo é “se trans-
formar numa espécie de Lollapalooza do esporte”. Você pode se
inscrever no site oficial (www.letapebrasil.com.br) a partir de
R$ 690,00. O percurso terá 112 km, com 2.790 metros de alti-
metria acumulada, com largada e chegada em Cunha, escolhida
pela estrutura de suas estradas asfaltadas e pela paisagem da
região, junto à divisa do Rio e de Minas.
| O gosto de pedalar aqui na Tour de France
Um prodígio do violino, que transita entre a música clássica e
o pop/rock, o violinista alemão David Garret, estará em Porto
Alegre, trazido pela Opus, para apresentação única, de 90 minu-
tos, dia 21 de julho, às 21 horas, no Araújo Vianna. Os ingressos
custam entre R$ 180,00 e R$ 410,00 e podem ser adquiridos
pelo site www.ingressorapido.com.br. (Clientes Oi e sócios do
Clube do Assinante ZH têm descontos entre 25% e 35%).
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Golfe na beira do mar do Ceará | Localizado em Aquiraz, no Ceará, com duzentos metros de
praia, na praia de Marambaia, o Resort Dom Pedro Laguna,
tem como grande atração seu belíssimo campo de golfe de 18
buracos. Construído ao longo de uma lagoa navegável de 15 mil
metros quadrados, o Dom Pedro Laguna abriga 64 apartamen-
tos e 38 water villas (têm suíte e salão com terraço para a la-
goa e capacidade para quatro adultos), interligadas e acessíveis
entre si através de barco. O resort que, além do golfe, oferece
esportes como mergulho, vela e tênis, conta com uma gastrono-
mia internacional e temática, influenciada pela culinária local e
portuguesa. As diárias, com pensão completa – café da manhã,
almoço e jantar (sem bebidas) custam a partir de R$ 618,00 o
apartamento duplo para um mínimo de três dias. E as crianças
são muito benvindas: duas de até 12 anos não pagam a hospeda-
gem e ainda dispõem de um club kids com monitoras.
Mais de 100 obras, entre 41 pinturas (algumas delas, do acer-
vo pessoal e que nunca haviam sido expostas), 20 desenhos, 26
gravuras e 22 esculturas, além de objetos e fotografias do autor,
compõem aquela que é a maior exposição já realizada no Brasil
sobre a obra do célebre catalão Joan Miró. A mostra estará no
Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (Avenida Faria Lima, 201, em
Pinheiros) até o dia 18 de agosto, de terças a domingos das 10 às
19 horas, com ingressos entre R$ 5,00 e R$ 10,00. (Nas terças a
entrada é gratuita, mediante retirada de senha). Ou seja, se você
estiver indo a São Paulo é um programa simplesmente imperdível!
Depois da capital paulista, a Mostra segue, em setembro, para o
Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis.
| A maior exposição do genial Miró no Brasil
| Você ainda não foi à Girona? Não? Pois então vá!O restaurante El Celler de Can Roca, em Girona, na Espanha, recuperou o título do The World’s 50
Best Restaurants (Os 50 Melhores Restaurantes do Mundo), uma das mais importantes premiações anu-
ais da gastronomia mundial. A segunda posição ficou com o Osteria Francescana, de Modena, na Itália,
enquanto o dinamarquês Noma, vencedor do último ano, caiu para o terceiro lugar. Entre os brasileiros,
o D.O.M., do chef Alex Atala, ficou em 9º lugar e o Maní, da chef Helena Rizzo, em 41º.
REVISTA DO PACC 57
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58 REVISTA DO PACC
Ah, que ótimo motivo para ir a Veneza...| Aberta em maio, segue até o dia 22 de novembro deste ano, a 56a
edição da Mostra Internacional de Arte Bienal de Veneza. Um total de 53 países, incluindo o Brasil, estão representados por
obras de arte e artistas sob tema “All the World’s Futures” (ou,
em tradução livre, “Todos os Futuros do Mundo”) que promove
uma verdadeira volta ao mundo da arte e uma reflexão (“como a
arte pode apagar possíveis barreiras, esbater fronteiras e lançar o
diálogo para o futuro?”), em um único destino que são os pavilhões
nacionais nas áreas dos Giardini, Arsenale e Centro Histórico. Não
é uma boa ideia? Ir a Veneza e poder apreciar tudo isso...
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| A história do charmoso Moinhos de Vento Escrito pelo historiador Gilberto Werner, o livro “Moinhos de Vento – Memória e Reconhecimento” conta, com belas fotos
e competente registro histórico a saga deste charmoso e elitiza-
do bairro de Porto Alegre. A história remonta aos idos de 1920
quando a cidade recém engatinhava como metrópole organizada
e surgem os casarões que se tornaram tradicionais no bairro,
como sedes de sítios e chácaras de então, entre as quais a “Chá-
cara Mostardeiro”, com 60 hectares e portão de entrada na atual
Praça Júlio de Castilhos. O livro pode ser adquirido na Panvel do
Shopping Moinhos ou pela tele-entrega gratuita (51) 9941.03.05.
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Estávamos em algum mês de 1989 - a gente sempre está em algum mês né? - e eu tinha que cumprir a missão de fazer uma reportagem sobre golfe para a nossa inesquecível revista Wonderful. A Wonder-ful, quem conheceu sabe, era, digamos irreverente. Para dizer o mínimo. E eu não podia, então, como editor, fazer assim, uma matérinha, assim, simples, sobre golfe. Tinha que ser diferente! Aí tive a ideia: “não, não pode ser um jogo assim tão complicado... Vou lá e vou jogar uma partida com o melhor instrutor que eu encontrar e ver no que dá...” Dito isso, agendei o contato - não sem algumas muitas explicações - e me mandei para o Country Club, então presidido pelo Doutor Ivo Nesralla. Sol a pino, 33 graus, fui recebido por um uruguaio chamado Enrique Fernandez, um sujeito tranquilo, de fala mansa, 43 anos e então instrutor no Clube. Depois eu viria a saber (glub!), que meu “adversário” já era uma lenda no golfe. O Flaco - todos o conheciam pelo apelido - tinha sido quatro vezes campeão uruguaio, participara de cinco campeonatos mundiais e na época, como instrutor, vivia doze horas de golfe por dia. Moleza! E assim fomos para o início do jogo. Assim, no seco, como eu propusera. O máximo que ele fez foi me mostrar como segurar o taco e como fazer o tal de swing. Deixa comigo! O buraco um estava lá, impávido, morro abaixo, há 392 jardas de distância (coisa como mais ou menos 350 metros), e o “par quatro”, me dizia que eu tinha que colocar aquela bolinha, naquela distância, na-quele buraquinho, em apenas quatro tacadas! (Pra apresentar suas credenciais, antes, impecável, ele-gante e seguro, o Flaco foi lá e colocou aquela bolinha naquele buraquinho em – adivinhem? – quatro tacadas! E por pouco não foram três... Moleza, voltei a fingir que pensava. E lá me fui. Olha, e peguei gosto! A primeira tacada até que foi bem longe... O problema – começaram a aparecer os problemas! – é que aí você se entusiasma, quer botar mais força, bate com o bico do taco e a bolinha sai pra tudo o que é lado, menos praquele que você queria. É óbvio! A segunda tacada entrou num mato; a terceira saiu do mato; a quarta foi parar num chamado “bunker” de areia e assim fomos...Até que eu, 14 taca-das depois, conseguisse enfim botar aquela bolinha naquele buraquinho... (Mas quer saber? Confesso que esbocei um sorriso de orgulho...) Principalmente depois que ouvi do Flaco que, em caso semelhan-te, outro neófito tinha desistido depois de 38 desacorçoantes tacadas... E lá fomos nós para o buraco 2! Que parecia umas dez vezes mais difícil, porque ao contrário do 1 ficava em cima de um morro, a 324 jardas, mas com exigência, de novo, de par quatro. (Para quem não conhece, par é o número ideal de tacadas que devem ser dadas em cada buraco.) Mas sabem que fui melhor? E isso graças à primeira lição que realmente aprendi no golfe: determinação e concentração são vitais. Redobrando o esforço e deixando de me exibir, consegui colocar aquela bolinha naquele outro buraquinho - mesmo subindo morro e contornando árvores, em agora bem razoáveis oito tacadas. Acho que o Flaco gostou... (Ah, nem pergunte, ele fez em quatro de novo, sempre em alto estilo...). E querem saber de uma coisa? Aqueles dois buracos me cansaram e achei que já tava bom. Os outros 16 teriam que ficar pra outra hora... A verdade é que naquele dia eu aprendi muito! Aprendi que o golfe é um esporte que alia tensão, com-petição, emoções fortes, autocontrole, disciplina, técnica, preparo e necessidade de concentração. Sem deixar de ser tranquilo, plácido, elegante e nobre em sua essência. Um esporte onde acima de tudo você joga contra si mesmo, contra seus resultados anteriores, buscando a superação permanente. Olha, naquele dia eu descobri que o golfe é, acima de tudo, um esporte fascinante. Obrigado, Flaco!
F I M D E P A P O
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O Dia Em Que Eu Encarei o Flaco
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