MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
1
RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE
SALTO GRANDE
CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
DATA DAS COLETAS: 28 de agosto a 01 de setembro/2010, 22 a 24 de
outubro/2010, 21 e 22 de janeiro/2011 e 06 a 08 de maio/2011.
DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO: 22 de julho de 2011
N° DO CONTRATO: 4570012215/510
PATOS DE MINAS 2011
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
2
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda.
Equipe Técnica
Técnico Responsável pela elaboração do Relatório
Regina Célia Gonçalves Bióloga – CRBio 44.468/4D
Equipe técnica colaboradora
Nome Formação Função
Adriane Fernandes Ribeiro Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de
Relatório / Conteúdo estomacal
Antônio Tomas França - Arraiz / Aquaviário
André Luiz Moraes de Castro Biólogo MSc.
Ecologia Coletas / Biometria / Análise gonadal /
Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal
Ellen Martins Camara Biólogo MSc.
Ecologia Coletas / Biometria / Análise gonadal /
Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal
Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de
Relatório / Conteúdo estomacal
Mônica Jacqueline Ribeiro Bióloga Elaboração de Relatório
Rubens Paiva de Melo Neto Biólogo Coletas / Elaboração de Relatório
ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, 650 - Sobradinho
Patos de Minas - MG. 38701-118
(034)3818-8440 / 9975-5014 / 9975-1280
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
3
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4
1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................ 5
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 6
2.1. ÁREA DE ESTUDO ................................................................................................................. 7
3. OBJETIVOS .................................................................................................................................... 9
3.1. OBJETIVO GERAL.................................................................................................................. 9
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................... 9
4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 11
4.1. COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E ACONDICIONAMENTO .... 11
4.2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ..................................................................... 16
4.3. COLETA DE OVOS E LARVAS ............................................................................................ 17
4.4. DIETA .................................................................................................................................... 18
4.5. COLETA DE MATERIAL GENÉTICO ................................................................................... 19
4.6. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM NÚMERO E
BIOMASSA ............................................................................................................................................ 19
4.7. ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS) ........................................................................................... 20
4.8. ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’) ................................................... 20
4.9. EQUITABILIDADE (E) ........................................................................................................... 20
4.10. RIQUEZA DE ESPÉCIES (D) ........................................................................................... 21
4.11. AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO RESERVATÓRIO ............ 21
5. RESULTADOS ............................................................................................................................. 22
5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS ......................................................................... 22
5.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA ...................................................................................... 28
5.3. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS ............................................................ 48
5.4. ABUNDÂNCIA ....................................................................................................................... 57
5.5. DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE .................................................................................... 65
5.6. SIMILARIDADE ..................................................................................................................... 66
5.7. RIQUEZA DE ESPÉCIES ..................................................................................................... 67
5.8. BIOMETRIA ........................................................................................................................... 68
5.9. CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) ............................................................. 77
5.10. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ................................................................. 87
5.11. ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO ...................................................................................... 101
5.12. ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA ........................... 106
5.13. ÍNDICE PONDRAL DE DOMINÂNCIA (IP) ..................................................................... 140
5.14. COLETA QUALITATIVA .................................................................................................. 142
5.15. ANÁLISE DE OVOS E LARVAS ..................................................................................... 144
5.16. PESCA PROFISSIONAL ................................................................................................. 144
6. DISCUSSÃO ............................................................................................................................... 146
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................ 151
8. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 154
ANEXOS .............................................................................................................................................. 159
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
4
APRESENTAÇÃO
O presente relatório reporta os resultados obtidos na campanha de amostragem
realizada no mês de maio/2011, bem como aqueles encontrados em agosto-setembro/2010,
outubro/2010 e janeiro/2011, consolidando o monitoramento efetuado no período
2010/2011, pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda, referente ao
Levantamento e Monitoramento da Ictiofauna da Usina Hidrelétrica de Salto Grande,
empreendimento pertencente à CEMIG Geração e Transmissão S.A., conforme contrato n°
4570012215/510.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
5
1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Empreendedor: CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.
CNPJ: 06.981.176/0001-58
Gerência de Manutenção de Ativo de Geração Leste – MG/LE
Endereço: Avenida Carlos Chagas, 674
Bairro Cidade Nobre – Ipatinga / MG
CEP: 35.162-359
Empreendimento:
Usina Hidrelétrica Salto Grande, localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães,
pertencentes à bacia hidrográfica do rio Doce, município de Braúnas / MG
Empresa Elaboradora:
Água e Terra Planejamento Ambiental
Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650
Bairro: Sobradinho – Patos de Minas / MG
CEP: 38.701-118 – Tel./Fax: (34) 3818-8440
Contato: Biólogas Regina Célia Gonçalves e Adriane Fernandes Ribeiro.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
6
2. INTRODUÇÃO
No Brasil a hidroeletricidade é a mais importante fonte de eletricidade, por sua
riqueza de recursos hídricos (PREDREIRA, 2004), que sustenta em grande parte o
desenvolvimento urbano e industrial (MEIRA-NETO, et al., 1998). Porém a construção de
barragens causa profundas modificações no ambiente aquático e nas comunidades
presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de
avaliar os impactos e poder estabelecer planos de manejo nestes ambientes.
Geralmente a transformação na dinâmica da água e a alteração na profundidade,
são os principais determinantes das alterações das características físicas, químicas e
biológicas desta, que refletiriam na disponibilidade de recursos alimentares para todo
ambiente, afetando a ictiofauna. Essas transformações alteram não só a dinâmica hídrica,
mas também a disponibilidade de nutrientes, causando uma inevitável sucessão com
prevalência de espécies mais tolerantes ao ambiente lêntico do reservatório (COSTA et al.,
2008).
As barragens implicam em um obstáculo físico – efeito barreira – que altera habitats,
diminui a vazão original, cria regime de escoamento irregular, altera a qualidade da água e
aumenta a vulnerabilidade das comunidades ictiológicas a fenômenos de predação e ação
de agentes patogênicos. Limitam também a livre movimentação de espécies nativas
migratórias para montante ou impedindo o seu acesso a áreas fundamentais para o seu
ciclo de vida. Tal fragmentação populacional causa desequilíbrio na estrutura das
populações, prejudica o recrutamento de indivíduos jovens e, a médio prazo, provoca o
desaparecimento de espécies migratórias a montante e jusante. Reduz ainda, com o
decorrer das gerações, a variabilidade genética dos componentes da população,
comprometendo sua existência (ARAÚJO & NUNAM, 2005).
Apesar do impacto ambiental que as Hidrelétricas ocasionam, com a formação de um
novo ambiente, com características muito diferentes do original, não podem ser motivo de
impedimento de novos empreendimentos, mas deve envolver ações mitigadoras e
compensatórias (MEIRA-NETO, et al., 1998).
Com o aumento da demanda por recursos naturais e proteção ambiental, a avaliação
biológica ambiental surge como uma ferramenta eficaz para proteger recursos de maneira
econômica e ambientalmente sustentáveis. Os indicadores bióticos podem fornecer
informações consistentes e necessárias para os tomadores de decisão no sentido que leve
a gestão sustentável (TOGORO, 2006).
O monitoramento da ictiofauna torna-se essencial para identificar as respostas do
ambiente impactado e fornecer diretrizes que possam regulamentar o uso dos recursos
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
7
hídricos, possibilitando o desenvolvimento de alternativas para minimizar impactos
negativos.
Desta forma, a obtenção de informações básicas como composição, riqueza,
diversidade e abundância da ictiofauna de reservatórios, bem como a detecção dos fatores
determinantes destes parâmetros é fundamental para o conhecimento adequado das
populações de peixes aí residentes e, consequentemente, o desenvolvimento de políticas e
ações de restauração e conservação da ictiofauna local.
2.1. ÁREA DE ESTUDO
A UHE Salto Grande, área de estudo do presente monitoramento, situa-se no
município de Braúnas, na região leste do estado de Minas Gerais. Encontra-se em operação
desde 1956, apresenta uma potência instalada igual a 102,00 MW, possuindo 04 unidades
geradoras.
O reservatório do empreendimento está localizado nos rios Santo Antônio e
Guanhães, pertencente à Bacia Hidrográfica do rio Doce. O rio Santo Antônio é um dos
principais afluentes do rio Doce, desaguando nele na altura do município de Naque. Os
principais cursos d’água que compõem essa bacia hidrográfica são o rio Santo Antônio, o rio
do Tanque, o rio Preto, o rio do Peixe e o rio Guanhães.
A Bacia Hidrográfica do rio Doce possui 83.400 km2, dos quais 86% em Minas Gerais
e 14% no Espírito Santo, sendo 222 municípios. No Médio rio Doce, que vai do rio
Piracicaba até o rio Manhuaçú na cidade de Aimorés, é uma região diversificada de
atividades econômicas, prevalecendo as grandes indústrias no vale do aço e as atividades
agropecuárias.
Já a bacia do rio Santo Antônio se destaca pela riqueza de seus recursos naturais
representados pela grande diversidade de sua fauna e flora, pelos seus recursos hídricos e
também por seu grande potencial de geração de energia elétrica. A monocultura do
eucalipto ocupa área significativa, principalmente na região do baixo Santo Antônio. A
formação vegetal natural da bacia é praticamente toda classificada como floresta estacional
semidecidual. A região noroeste da bacia caracteriza-se por apresentar fortes características
de cerrado, podendo ser considerada como área de transição entre Mata Atlântica e
cerrado.
As estruturas da UHE localizam-se em terrenos dos municípios de Guanhães, Dores
de Guanhães, Joanésia, Ferros e Braúnas distribuindo-se como se segue:
Usina e a Vila de Salto Grande, em Braúnas;
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
8
Barragem de Guanhães, em Braúnas e Dores de Guanhães;
Barragem de Santo Antônio (ou Madeira Lavrada), em Joanésia e Ferros;
Túnel Santo Antônio / Guanhães, em Ferros e Dores de Guanhães;
Túnel Guanhães / chaminé de equilíbrio, em Braúnas;
Reservatório de Guanhães, em Braúnas, Dores de Guanhães e Guanhães;
Reservatório de Santo Antônio, em Ferros e Guanhães.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
9
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
O Monitoramento da Ictiofauna da UHE Salto Grande teve como objetivo o
conhecimento das características ecológicas, reprodutivas e alimentares de sua ictiofauna,
bem como, informações que subsidiarão subsequentes programas de conservação e
manejo da fauna ictica.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliação da diversidade, riqueza e abundância das espécies de peixes que ocorrem
na área de influência indireta do empreendimento, bem assim suas variações
sazonais;
Avaliação da produtividade em número e biomassa de espécies, pontos e períodos
amostrados através da captura por unidade de esforço (CPUE), analisando as
tendências ao longo do tempo;
Avaliação da reprodução dos peixes na área de influência do empreendimento
através de análise da maturação gonadal e amostragem de ictioplâncton, buscando-
se uma caracterização sazonal da reprodução das espécies com caracterização de
eventuais sítios reprodutivos;
Avaliação dos hábitos alimentares (ecologia trófica) das principais espécies
existentes na área de influência indireta do empreendimento;
Coleta de material para análises genéticas a serem realizadas com as principais
espécies existentes na área de influência da usina, assim como para
armazenamento em banco genético da CEMIG Geração e Transmissão;
Diagnóstico das atividades de pesca amadora e profissional no reservatório;
Formulação de um banco de dados ictiológicos dos reservatórios da CEMIG;
Indicações de sugestões de manejo e conservação da ictiofauna para cada
reservatório, com propostas mitigadoras de eventuais impactos;
Avaliação da necessidade de construção de um Sistema de Transposição de Peixes
(STP) ponderando: espécies migradoras presentes; estágio de maturação gonadal e
espécies migradoras no TVR; existência de sítios reprodutivos a montante e
possíveis locais de recrutamento; presença de espécies exóticas a montante e a
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
10
jusante, e os possíveis impactos gerados por uma eventual transposição dessas
espécies para montante.
Aperfeiçoamento contínuo do monitoramento, através de avaliação da metodologia e
novas propostas a serem incorporadas em futuros estudos.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
11
4. METODOLOGIA
4.1. COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E
ACONDICIONAMENTO
Para a UHE Salto Grande foram previstas quatro campanhas anuais. A primeira
amostragem foi realizada nos dias 28 de agosto a 01 de setembro/2010, a segunda foi
efetuada entre os dias 22 e 24 de outubro/2010, a terceira nos dias 21 e 22 de janeiro/2011,
e a quarta entre os dias 06 e 08 de maio/2011. Neste empreendimento foram monitorados
09 (nove) pontos, conforme disposto na Tabela 1.
Tabela 1: Localização dos Pontos de amostragem
Identificação do Ponto
Localização Localização geodésica
SG-IC 01 Rio Santo Antônio a montante de reservatório 19° 9'40.32"S 42°47'20.76"O
SG-IC 02 Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na
área central 19° 9'42.06"S 42°46'40.02"O
SG-IC 03 Rio Guanhães a montante do reservatório 19° 5'26.88"S 42°50'43.32"O
SG-IC 04 Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da
barragem 19° 6'17.00"S 42°47'18.00"O
SG-IC 05 Rio Guanhães entre a barragem e a entrada de água da
barragem de Santo Antônio 19° 8'38.10"S 42°45'6.18"O
SG-IC 06 TVR terço mais próximo da Barragem 19° 8'52.74"S 42°44'50.58"O
SG-IC 07 TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado
Ponte Santo Antônio) 19° 9'9.06"S
42°45'18.12"O
SG-IC 08 TVR, terço mais distante da barragem 19° 7'6.00"S
42°42'55.86"O
SG-IC 09 Rio Santo Antônio a jusante do TVR 19° 6'42.12"S 42°43'1.08"O
Cada uma destas estações de amostragem é visualizada nas fotos a seguir, que
representam uma coleta esfetuada no período chuvoso e outra no período de estiagem.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
12
Figura 1: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio
(outubro/2010).
Figura 2: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio
(maio/2011).
Figura 3: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio
(outubro/2010).
Figura 4: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio
(maio/2011).
Figura 5: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do
reservatório (outubro/2010).
Figura 6: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do
reservatório (maio/2011).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
13
Figura 7: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães
(outubro/2010).
Figura 8: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães
(maio/2011).
Figura 9: SG-IC-05 – Rio Guanhães
(outubro/2010).
Figura 10: SG-IC-05 – Rio Guanhães (maio/2011).
Figura 11: SG-IC-06: TVR mais próximo as
barragens (outubro/2010).
Figura 12: SG-IC-06: TVR mais próximo as
barragens (maio/2011).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
14
Figura 13: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte
do rio Santo Antônio (outubro/2010).
Figura 14: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte
do rio Santo Antônio (maio/2011).
Figura 15: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da
barragem (outubro/2010).
Figura 16: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da
barragem (maio/2011).
Figura 17: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a
jusante do TVR (outubro/2010).
Figura 18: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a
jusante do TVR (maio/2011).
A localização de cada uma das estações de amostragem é visualizada na Figura 19,
a seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
15
Figura 19: Localização das estações de amostragem.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
16
Em todos os pontos, foram efetuadas coletas quantitativas e qualitativas.
Para as coletas quantitativas, cujos dados foram usados para cálculo da CPUE,
serão utilizadas redes de emalhar com tamanhos de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12 centímetros entre
nós opostos, empregando-se por ponto o esforço de 140 m lineares no total, sendo 20 m
para cada rede. As redes foram colocadas ao entardecer e retiradas na manhã seguinte,
ficando expostas durante 12-14 horas aproximadamente. Caso fosse capturados indivíduos
na malha de maior tamanho, seria adicionada a malha de tamanho seguinte. Esta medida
visa incluir todos os possíveis tamanhos de indivíduos na captura. Para que isso aconteça, a
maior malha não deverá capturar nenhum peixe.
Para as coletas qualitativas foram utilizados:
Rede de arrasto de tela mosquiteira abertura de 2,0 mm;
Puçás/peneiras;
Espinheis;
Tarrafas com malha 2,4 cm.
Em cada ponto, com puçás/peneiras, o esforço foi de, no mínimo, uma hora/homem,
utilizando-se duas ou três pessoas; para os espinheis, foram utilizados pelo menos 25
anzóis em 50 metros de linha; para as tarrafas, pelo menos 15 tarrafadas na região em torno
do ponto.
Todos os peixes capturados foram identificados, medidos, pesados e quantificados.
Em campo, os exemplares foram fixados em formol 10% (por no mínimo 72 horas) e
acondicionados em sacos plásticos etiquetados, separados por ponto de coleta e malha e
colocados em bombonas tampadas.
Em laboratório, os peixes foram lavados, triados, conservados em solução de álcool
etílico a 70° GL e identificados taxonômicamente.
4.2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA
Para a avaliação da atividade reprodutiva, em campo, os peixes foram submetidos à
incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação
gonadal. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas,
os quais foram fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 700 GL após 24 horas
para posterior processamento histológico.
Foram realizados registros fotográficos com todos os estádios de maturação
encontrados para as principais espécies.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
17
A análise macroscópica baseou-se, principalmente, no volume relativo da gônada na
cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e
tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas
ovarianas (fêmeas). Para esta análise foram considerados os seguintes estádios de
maturação, seguindo-se as características propostas por Vono et. al. (2002):
Repouso – 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho
nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos.
Maturação inicial – 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos
vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de
volume e com aparência leitosa.
Maturação intermediária – 2B: ovários com maior aumento de volume, grande
número de ovócitos IV evidentes, porém, ainda com áreas a serem preenchidas;
testículos com maior aumento de volume, leitosos.
Maturação avançada – 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos
vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de
volume, túrgidos, leitosos.
Esgotado (desovado ou espermiado) – 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com
número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e
sanguinolentos.
Antes da transferência dos peixes para o álcool 70º GL, as gônadas foram pesadas
para avaliação do índice gonadossomático, calculado pela seguinte fórmula:
IGS = PG / PC x 100
Onde
PG = peso da gônada
PC = peso corporal
4.3. COLETA DE OVOS E LARVAS
Nos pontos de amostragem, foram feitas coletas ativas de ovos e larvas. A coleta foi
realizada através de rede de plâncton de malha de 0,5 mm. Foi instalado um fluxômetro no
centro da boca da rede para medir a velocidade e pelo conhecimento da área da boca tem-
se o volume filtrado. A densidade de ovos e larvas coletados por este método foi calculada
através da seguinte fórmula (NAKATANI et al, 2001):
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
18
Y = (x/V).10
Onde
Y = número de ovos ou larvas por 10 m3
x = número de ovos ou larvas coletadas
V = volume de água filtrada (m3)
A rede foi colocada 50 cm abaixo da superfície da água, permanecendo por
aproximadamente 30 minutos. Elas foram armadas ao amanhecer e ao entardecer, de
preferência poucos dias após chuvas fortes. Em locais onde não havia correnteza, a rede foi
usada na forma de arrasto, manual ou com auxílio de barco, sempre próximo da margem.
Os ovos e larvas capturados foram fixados em solução de formalina a 4%,
tamponada com carbonato de cálcio (1 g de CaCO3 para 1000 mL de solução de formalina,
segundo proposto por NAKATANI et al, 2001), identificados em laboratório e quantificados.
4.4. DIETA
Após fixação em formalina a 10% por cerca de cinco dias e conservação em álcool
70º GL, os peixes foram eviscerados para dissecção dos estômagos. O conteúdo estomacal
foi analisado em estereomicroscópio e microscópio óptico. Os itens alimentares foram
identificados até o menor nível taxonômico possível. Para cada item foram calculados a
frequência de ocorrência (Fi = nº de estômagos em que ocorre o item i / total de estômagos
com alimento) e seu peso relativo (Pi = peso do item i / peso total de todos os itens),
combinados no Índice Alimentar (IAi) modificado de Kawakami & Vazzoler(1980):
N
IAi = (Fi. Pi) / Σ Fi. Pi
I = 1
Onde:
IAi = índice alimentar do item i,
Fi = frequência de ocorrência do item i,
Pi = peso proporcional do item i.
O IAi foi calculado para cada espécie separadamente, e então usado para calcular a
similaridade entre as espécies utilizando um índice quantitativo (ex. Morisita-Horn). A matriz
de similaridade foi utilizada para a caracterização de guildas tróficas, utilizando uma análise
de agrupamento pelo método de ponderadas dos grupos (UPGMA). O coeficiente cofenético
deve ser superior a 0,8. As abundâncias em número e biomassa das guildas foram
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
19
estimadas com base na captura por unidade de esforço (CPUE), expressas em suas
respectivas frequências de ocorrência.
4.5. COLETA DE MATERIAL GENÉTICO
Foi realizada coleta de tecidos (fragmentos de nadadeiras, fígado ou tecido
muscular) de espécies de interesse, por serem migradoras, ameaçadas de extinção ou
exóticas. Como o empreendimento está localizado na bacia do rio Doce, as espécies-alvo
são:
Leporinus copelandii (piau vermelho);
Leporinus conirostris (piau branco);
Prochilodus vimboides (curimatá);
Steindachneridion doceana (surubim-do-doce).
As amostras foram acondicionadas em frascos tipo eppendorf, conservadas em
solução de etanol 70%. As amostras foram entregues ao empreendedor (CEMIG Geração e
Transmissão), devidamente identificadas (nº do frasco, espécie, data e local de coleta). O
número de amostras foi igual ao número de indivíduos capturados.
4.6. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM
NÚMERO E BIOMASSA
A produtividade em número e biomassa foi estimada através da captura por unidade
de esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. Os cálculos
das CPUE's foram efetuados através das seguintes equações:
n
CPUE (n) = ∑ (Nm / EPm ) x 100
m=3
e,
n
CPUE (b) = ∑ (Bm / EPm ) x 100
m=3
Onde:
CPUEn = captura em número por unidade de esforço;
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
20
CPUEb = captura em biomassa (peso corporal kg) por unidade de esforço;
Nm = número total dos peixes capturados na malha m;
Bm = biomassa total capturada na malha m;
EPm = esforço de pesca, que representa a área em m² das redes de malha m;
m = tamanho da malha (3, 4, 5..., n centímetros entre nós opostos)
n = tamanho da maior malha utilizada
4.7. ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS)
As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram
comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1988) utilizando
a fórmula:
IS = 2j/(a+b)
Onde:
IS = índice de similaridade;
j = número de espécies em comum;
a + b = número de espécies em dois pontos.
4.8. ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’)
Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos
obtidos através das capturas com redes de emalhar (CPUE). Foi utilizado o índice de
diversidade de Shannon (Magurran, 1988), descrito pela equação:
S
H' = - ∑ (pi) x (logn pi),
i = 1
Onde:
S = número total de espécies na amostra;
i = espécie 1, 2, 3 ...i na amostra;
pi = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número.
4.9. EQUITABILIDADE (E)
A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada
período de captura foi calculada através da equação de Pielou (1975).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
21
E = H’ / log N
Onde:
H’ = Índice de Diversidade de Shannon;
N = número de espécies.
4.10. RIQUEZA DE ESPÉCIES (D)
A riqueza de espécies (D) foi estimada segundo Odum (1985).
D = (S-1)/logN
Onde:
S = número de espécies;
N = número de indivíduos.
4.11. AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO
RESERVATÓRIO
Esta avaliação teve como objetivo verificar a existência de qualquer atividade de
pesca profissional e amadora nos reservatórios, através de inspeções de campo e visitas
aos órgãos envolvidos. Foram desenvolvidas as seguintes atividades:
Inspeções no lago e no entorno do reservatório visando à identificação de atividade
de pesca profissional como: presença de embarcações, concentração de pescadores
e locais de comercialização do pescado;
Obtenção de dados desta atividade junto ao IEF e Polícia Ambiental.
Avaliação do desembarque pesqueiro proveniente da atividade de pesca profissional
e amadora no reservatório através da aplicação de questionários estruturados;
Obtenção de dados de atividades ligadas à piscicultura na área de influência das
usinas junto ao IEF e avaliação do risco de introdução de espécies exóticas a partir
destas atividades.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
22
5. RESULTADOS
5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS
O presente relatório apresenta os resultados obtidos durante o monitoramento
efetuado no período 2010/2011 na UHE Salto Grande. Conforme mencionado, a primeira
campanha foi realizada entre os dias 28 de agosto e 01 de setembro/2010, a segunda nos
dias 22 a 24 de outubro/2010, a terceira de 21 a 22 de janeiro/2011 e a quarta entre os dias
06 e 08 de maio/2011.
As condições gerais e climáticas observadas no momento das coletas estão
representadas na Tabela 2.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
23
Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continua).
Agosto-Setembro/2010
Localidade Tipo de
ambiente Tipo de
Corrente Tipo de fundo
Inclinação da margem
Vegetação seca/submersa
Vegetação marginal
Mata ciliar
Condições climáticas
Observações
SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Presença de areal muito grande, característico de assoreamento, margeando todo o ponto.
SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado
Presença de areal muito grande, característico de assoreamento. Ambiente muito homogêneo. Ausência de vegetação com margens totalmente nuas. Vazão muito reduzida.
SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Área próxima a PCH Funil. Região caracterizada pela presença de vegetação ripária e mata ciliar.
SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal e de pescadores.
SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Local com presença de pescadores
SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente
(gramíneas) Presente Ensolarado
Presença de mata ciliar, vegetação marginal densa e de pescadores na região de entorno.
SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.
Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Rio muito seco com presença de muitos “matacões” de pedra compondo a paisagem local.
SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Área arborizada caracterizada pela presença de vegetação marginal de moderada densidade. Ausência de pescadores, sendo verificadas apenas duas famílias nas proximidades.
SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Ausente Ensolarado
Água muito cristalina. Local com muitas pedras e baixa densidade de vegetação marginal.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
24
Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação).
Outubro/2010
Localidade Tipo de
ambiente Tipo de
Corrente Tipo de fundo
Inclinação da margem
Vegetação seca/submersa
Vegetação marginal
Mata ciliar
Condições climáticas
Observações
SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Nível d’água mais alto que a campanha anterior.
SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado Nível d’água mais alto que a campanha anterior.
SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Nublado
Área próxima a PCH Funil. Lago apresentando aproximadamente seis metros mais baixo que a campanha anterior. Presença de muitos pescadores.
SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal. Presença de muitos pescadores.
SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado Nível d’água bastante baixo.
SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente
(gramíneas) Presente Ensolarado
Presença de muitos pescadores na região de entorno. Nível d’água bastante baixo.
SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.
Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Rio muito seco com presença de alguns poços, onde a amostragem foi realizada.
SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Região de difícil acesso. Nível d’água muito baixo
SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Ausente Ensolarado
Local com muitas pedras. Nível d’água muito baixo.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
25
Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação).
Janeiro/2011
Localidade Tipo de
ambiente Tipo de
Corrente Tipo de fundo
Inclinação da margem
Vegetação seca/submersa
Vegetação marginal
Mata ciliar
Condições climáticas
Observações
SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Região bastante preservada.
SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado Ambiente muito homogêneo. Ausência de vegetação com margens.
SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Área próxima a PCH Funil. Lago apresentando água barrenta.
SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Água turva. Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal.
SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Vegetação da região preservada.
SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente
(gramíneas) Presente Ensolarado
Presença de mata ciliar, vegetação marginal densa.
SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio
contido em seu leito.
Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Água turva com correnteza forte.
SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Região de difícil acesso. Água turva com correnteza forte.
SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Ausente Ensolarado
Local com muitas pedras. Água turva com forte correnteza.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
26
Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação).
Maio/2011
Localidade Tipo de
ambiente Tipo de
Corrente Tipo de fundo
Inclinação da margem
Vegetação seca/submersa
Vegetação marginal
Mata ciliar
Condições climáticas
Observações
SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Água parda com nível mais baixo que na campanha anterior. Região bastante preservada.
SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado
Ambiente muito homogêneo. Ausência de vegetação com margens. Nível mais baixo que na amostragem anterior.
SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Área próxima a PCH Funil. Água parda com nível mais baixo que na campanha anterior. Trecho com presença de pescadores.
SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Água parda com nível mais baixo que na campanha anterior. Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal, pescadores e animais domésticos .
SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado Vegetação da região preservada.
SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente
(gramíneas) Presente Ensolarado
Presença de mata ciliar, vegetação marginal densa e de animais no entorno.
SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.
Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado
Água com nível mais baixo que na amostragem anterior.
SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Presente Ensolarado Região de difícil acesso.
SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente
(Gramíneas) Ausente Ensolarado Local com muitas pedras.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
27
A tabela a seguir, contém as datas e horários em que as redes de emalhar foram
colocadas e retiradas em cada um dos pontos, por campanha de amostragem.
Tabela 3: Dados referentes à retirada e colocação das redes de emalhar
Pontos
Agosto-Setembro/2010
Colocação Retirada
Data Hora Data Hora
SG-IC-01 31/07 17:10 01/08 07:30
SG-IC-02 31/07 16:30 01/08 08:00
SG-IC-03 30/07 16:00 31/07 08:50
SG-IC-04 30/07 16:50 31/07 07:00
SG-IC-05 30/07 18:00 31/07 07:00
SG-IC-06 30/07 17:30 31/07 07:00
SG-IC-07 31/07 17:30 * *
SG-IC-08 29/07 17:30 30/07 08:00
SG-IC-09 29/07 17:00 30/07 08:20
Pontos
Outubro/2010
Colocação Retirada
Data Hora Data Hora
SG-IC-01 22/10 18:10 23/10 08:00
SG-IC-02 22/10 18:00 23/10 08:30
SG-IC-03 23/10 17:10 24/10 07:30
SG-IC-04 23/10 17:30 24/10 08:30
SG-IC-05 23/10 18:00 24/10 09:00
SG-IC-06 23/10 18:30 24/10 09:15
SG-IC-07 23/10 12:00 * *
SG-IC-08 22/10 17:00 23/10 08:20
SG-IC-09 22/10 17:30 23/10 07:30
Pontos
Janeiro/2011
Colocação Retirada
Data Hora Data Hora
SG-IC-01 21/01 18:00 22/01 07:30
SG-IC-02 21/01 18:45 22/01 08:00
SG-IC-03 21/01 17:25 22/01 07:20
SG-IC-04 21/01 17:45 22/01 08:15
SG-IC-05 21/01 18:50 22/01 09:00
SG-IC-06 21/01 18:15 22/01 08:40
SG-IC-07 22/01 11:30 * *
SG-IC-08 21/01 19:00 22/01 08:20
SG-IC-09 21/01 19:25 22/01 07:00
Pontos
Maio/2011
Colocação Retirada
Data Hora Data Hora
SG-IC-01 07/05 16:20 08/05 07:40
SG-IC-02 06/05 16:50 07/05 07:25
SG-IC-03 06/05 17:10 07/05 07:50
SG-IC-04 07/05 16:55 08/05 08:00
SG-IC-05 07/05 17:20 08/05 08:30
SG-IC-06 07/05 17:45 08/05 08:20
SG-IC-07 07/05 09:30 * *
SG-IC-08 06/05 17:00 07/05 07:00
SG-IC-09 06/07 17:30 07/04 08:10
*Para o ponto SG-IC-07 foi realizada apenas a amostragem qualitativa, por isso não foi apresentado o horário de retirada das redes.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
28
5.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA
Considerando-se os resultados obtidos nas quatro amostragens realizadas em
2010/2011 na UHE Sá Carvalho, foram capturados 1.339 (mil trezentos e trinta e nove)
indivíduos, pertencentes às ordens Characiformes, Cypriniformes, Perciformes,
Cypronodontiformes e Siluriformes. Estes indivíduos estiveram distribuídos em 11 (onze)
famílias e 27 (vinte e sete) espécies distintas.
Em agosto-setembro/2010, foram capturados 252 (duzentos e cinquenta e dois)
indivíduos, pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Perciformes e Siluriformes) e
distribuídos em 08 (oito) famílias e 17 (dezessete) espécies distintas.
Na campanha de outubro/2010, foram capturados 255 (duzentos e cinquenta e cinco)
indivíduos pertencentes a 04 (quatro) ordens, a saber: Characiformes, Perciformes,
Cypriniformes e Siluriformes, distribuídos em 09 (nove) famílias e 18 (dezoito) espécies.
Em janeiro/2011, foram capturados 668 (seissentos e sessenta e oito) indíviduos
pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Perciformes e Siluriformes), distribuídos em
06 (seis) famílias e 13 (treze) espécies distintas.
Já em maio/2011, foram capturados apenas 164 (cento e sessenta e quatro)
indivíduos, pertencentes às ordens Characiformes, Cypriniformes, Perciformes,
Cypronodontiformes e Siluriformes, distribuídos em 11 (onze) famílias e 21 (vinte e uma)
espécies distintas.
Os resultados obtidos no monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010
apresentaram uma menor abundância e uma menor riqueza de espécies em relação ao
presente monitoramento. Neste período foram coletados 834 (oitocentos e trinta e quatro)
indivíduos agrupados em 04 (quatro) ordens (Characiformes, Perciformes, Gymnotiformes e
Siluriformes), 12 (doze) famílias e 24 (vinte e quatro) espécies.
A distribuição das espécies por ponto de amostragem encontra-se representada na
Tabela 4, a seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
29
Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continua).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-01 SG-IC-02
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus conirostris piau 1 1
1
Leporinus copelandii piau-vermelho
1
1 1
Leporinus sp.1 piau
Characidae
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 5 5 6
5 9 3 1
Astyanax sp1 lambari
10
122
Astyanax sp3 lambari
Brycon sp. piabanha
Brycon devillei piabanha
1
Galeocharax knerii cigarra 2 2
19 4 1 3 11
Oligosarcus solitarius lambari bocarra
Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 2
1
1
Hoplias malabaricus traíra 1
3
3
PERCIFORMES Cichlidae
Crenicichla sp. patrona
1
Geophagus cf. altifrons acará 7 10 2
29 6 1
Geophagus brasiliensis acará 19
4
3
Oreochromis niloticus tilápia do nilo
Tilapia rendalli tilápia 1
Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina
CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú
SILURIFORMES
Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca
Auchenipterus sp.1 mandi
Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 1
Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 4
6 2
Loricariichthys castaneus cascudo
Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo
CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa
Ctenopharyngodon idella carpa-capim
1
N° de espécies 10 4 3 5 6 7 5 5
N° de indivíduos 43 18 18 26 48 23 130 17
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
30
Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-03 SG-IC-04
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus conirostris piau
6 1 1 2 8 2
Leporinus copelandii piau-vermelho
2 2
1
1
Leporinus sp.1 piau
Characidae
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 13 5 6 9 6 2 8
Astyanax sp1 lambari 8
2
1
Astyanax sp3 lambari
Brycon sp. piabanha 1
Brycon devillei piabanha
1
2 3
Galeocharax knerii cigarra 11 2 9 5 16 6 6 13
Oligosarcus solitarius lambari bocarra
Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 2
2 2 1
Hoplias malabaricus traíra
6 5 4 4 4 4
PERCIFORMES Cichlidae
Crenicichla sp. patrona
Geophagus cf. altifrons acará 4 6 7
17 36 5
Geophagus brasiliensis acará 4 15 11
3 3
Oreochromis niloticus tilápia do nilo
Tilapia rendalli tilápia
1
Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 1 1
5 8 1
CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú
2
SILURIFORMES
Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca
2
Auchenipterus sp.1 mandi
1
Heptapteridae Rhamdia quelen bagre
Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 1 1
1
Loricariichthys castaneus cascudo
Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo
1
CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa
Ctenopharyngodon idella carpa-capim
1
N° de espécies 9 12 8 7 8 9 10 4
N° de indivíduos 45 47 43 23 52 71 34 18
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
31
Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-05 SG-IC-06
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus conirostris piau 2 2
2 1
1
Leporinus copelandii piau-vermelho 1 1
Leporinus sp.1 piau
1
Characidae
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 6 2 4 1 1
1
Astyanax sp1 lambari
2
Astyanax sp3 lambari
2
Brycon sp. piabanha
Brycon devillei piabanha
2
2
Galeocharax knerii cigarra 8 6 6
5 2 2 1
Oligosarcus solitarius lambari bocarra 2
Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 1
2
1
Hoplias malabaricus traíra 4 2 1 1 1 9 2
PERCIFORMES Cichlidae
Crenicichla sp. patrona
2
2
Geophagus cf. altifrons acará
4 8
2 6 3
Geophagus brasiliensis acará
8
5
12 1 22
Oreochromis niloticus tilápia do nilo 2
Tilapia rendalli tilápia 1
1
Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 1 2 1 1
1
CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú
SILURIFORMES
Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca
1
Auchenipterus sp.1 mandi
Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 1
Loricariidae Hypostomus affinis cascudo
1
1
Loricariichthys castaneus cascudo
Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo
CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa
1
Ctenopharyngodon idella carpa-capim
N° de espécies 11 12 6 6 6 7 9 4
N° de indivíduos 29 32 22 12 13 33 14 25
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
32
Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-07 SG-IC-08
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus conirostris piau
3
3
Leporinus copelandii piau-vermelho
1
5
Leporinus sp.1 piau
Characidae
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 1
1
47
Astyanax sp1 lambari 1 12
1
47
Astyanax sp3 lambari
Brycon sp. piabanha
Brycon devillei piabanha
Galeocharax knerii cigarra
2
5
3
Oligosarcus solitarius lambari bocarra
Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão
2
Hoplias malabaricus traíra
PERCIFORMES Cichlidae
Crenicichla sp. patrona
Geophagus cf. altifrons acará 4
1 3
Geophagus brasiliensis acará
9 1 14
2 1
Oreochromis niloticus tilápia do nilo
Tilapia rendalli tilápia
6
Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina
1
CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú
SILURIFORMES
Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca
Auchenipterus sp.1 mandi
Heptapteridae Rhamdia quelen bagre
Loricariidae Hypostomus affinis cascudo
Loricariichthys castaneus cascudo
Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo
1
4 1 1
CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa
Ctenopharyngodon idella carpa-capim
N° de espécies 3 3 6 1 4 1 6 5
N° de indivíduos 6 27 9 14 11 1 101 14
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
33
Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-09
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus conirostris piau
2
Leporinus copelandii piau-vermelho
2
1
Leporinus sp.1 piau
Characidae
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 2
41 2
Astyanax sp1 lambari
1 247
Astyanax sp3 lambari
Brycon sp. piabanha
Brycon devillei piabanha
Galeocharax knerii cigarra 1
5 9
Oligosarcus solitarius lambari bocarra
Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 1
Hoplias malabaricus traíra
PERCIFORMES Cichlidae
Crenicichla sp. patrona
Geophagus cf. altifrons acará 1
Geophagus brasiliensis acará
1
Oreochromis niloticus tilápia do nilo
Tilapia rendalli tilápia
Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina
CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú
SILURIFORMES
Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca
Auchenipterus sp.1 mandi
Heptapteridae Rhamdia quelen bagre
1
Loricariidae Hypostomus affinis cascudo
Loricariichthys castaneus cascudo
1
Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo
2
CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa
Ctenopharyngodon idella carpa-capim
N° de espécies 4 2 5 6
N° de indivíduos 5 3 297 15
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
34
Na primeira campanha, o ponto SG-IC-04 apresentou a maior quantidade de
indivíduos capturados, com 52 (cinquenta e dois) exemplares, enquanto que no SG-IC-09
foram amostrados apenas 05 (cinco) indivíduos.
Na amostragem efetuada em outubro/2010, na estação de amostragem SG-IC-04
também foi capturada o maior número de indivíduos, correspondendo a 70 (setenta)
exemplares, enquanto que no SG-IC-08 foi coletado apenas 01 (um) indivíduo.
Em janeiro/2011, no ponto SG-IC-09 foi capturado a maior quantidade de indivíduos,
com 297 (duzentos e noventa e sete) exemplares, enquanto que no SG-IC-08 foram
capturados apenas 09 (nove) indivíduos.
Na campanha de maio/2011, a estação SG-IC-01 apresentou a maior quantidade de
indivíduos, correspondendo a 26 (vinte e seis) exemplares. Por outro lado, no ponto SG-IC-
05 foram capturados apenas 12 (doze) indivíduos.
Nenhuma espécie capturada foi comum a todos os pontos de coleta e a todas as
campanhas de amostragem. Por outro lado, foi capturado apenas 01 (um) exemplar da
espécie Brycon sp. em agosto-setembro/2010, Leporinus sp.1 em outubro/2010, e
Auchenipterus sp.1 e Loricariichthys castaneus, em maio/2011.
Representantes das espécies capturadas nas quatro amostragens são apresentados
nas figuras a seguir.
Figura 20: Astyanax bimaculatus
Figura 21: Hoplias malabaricus
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
35
Figura 22: Hypostomus affinis
Figura 23: Leporinus conirostris
Figura 24: Leporinus copelandii
Figura 25: Brycon devillei
Figura 26: Hoplias cf. lacerdae
Figura 27: Crenicichla sp.
Figura 28: Pimelodus maculatus
Figura 29: Rhamdia quelen
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
36
Figura 30: Leporinus conirostris
Figura 31: Poecilia vivipara
Figura 32: Astyanax sp.1
Figura 33: Astyanax sp.3
Figura 34: Cyprinus carpio
Figura 35: Geophagus brasiliensis
Figura 36: Oreochromis niloticus
Figura 37: Ctenopharyngodon idella
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
37
Figura 38: Loricariichthys castaneus
Figura 39: Galeocharax knerii
Figura 40: Tilapia rendalli
Figura 41: Geophagus cf. altifrons
Figura 42: Pachyurus adspersus
Figura 43: Tracheylyopterus striatulus
Figura 44: Auchenipterus sp.1
Figura 45: Leporinus sp.1
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
38
Figura 46: Brycon sp.1
A composição ictiofaunística dos pontos amostrais está representada nos gráficos a
seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
39
A B
C D
Gráfico 1: Composição do ponto SG-IC-01, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
3%
12% 5%
5%
2%
16% 44%
2% 2% 9%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Tilapia rendalli
Rhamdia quelen
Hypostomus affinis
5%
28%
11%
56%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
33%
56%
11%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Geophagus cf. altifrons
4% 4%
73%
15%
4%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01
Leporinus copelandii
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Geophagus brasiliensis
Ctenopharyngodon idella
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
40
A B
C D
Gráfico 2: Composição do ponto SG-IC-02, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
2%
11% 8%
6%
60%
13%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Hypostomus affinis
5%
39%
4% 4%
26%
13% 9%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hypostomus affinis
1% 2%
94%
2% 1%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
6%
65%
6%
17%
6%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Crenicichla sp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
41
A B
C D
Gráfico 3: Composição do ponto SG-IC-03, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
29%
18%
2%
24%
5% 9%
9%
2% 2%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Brycon sp.
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Pachyurus adspersus
Hypostomus affinis
13% 4%
11%
2%
4%
13% 13%
32%
2% 2% 2% 2%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Tilapia rendalli
Pachyurus adspersus
Hypostomus affinis
Ctenopharyngodon idella
2% 5%
14%
5%
21%
12%
16%
25%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
4%
39%
22%
18%
9%
4% 4%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Poecilia vivipara
Hypostomus affinis
Pimelodus maculatus
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
42
A B
C D
Gráfico 4: Composição do ponto SG-IC-04, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
4% 2%
11% 2%
31%
8%
33%
9%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Pachyurus adspersus
11% 3%
8% 3%
6% 51%
4% 11%
3%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Pachyurus adspersus
Trachelyopterus striatulus
6% 3%
23%
6%
17%
6%
12%
15%
9%
3%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Pachyurus adspersus
17%
72%
5% 6%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Auchenipterus sp.1
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
43
A B
C D
Gráfico 5: Composição do ponto SG-IC-05, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
7%
4%
21%
28%
7%
3%
14%
7% 3% 3% 3%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Oligosarcus solitarius
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Oreochromis niloticus
Tilapia rendalli
Pachyurus adspersus
Rhamdia quelen
7%
3% 3% 6%
19%
6%
6% 13%
25%
6% 3% 3%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Leporinus sp.1
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Crenicichla sp.
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Pachyurus adspersus
Trachelyopterus striatulus
Hypostomus affinis
18%
9%
27%
5%
36%
5%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05
Astyanax bimaculatus
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Pachyurus adspersus
8%
17%
17%
8%
42%
8%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Astyanax sp3
Hoplias malabaricus
Geophagus brasiliensis
Pachyurus adspersus
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
44
A B
C D
Gráfico 6: Composição do ponto SG-IC-06, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
15%
8%
39%
15%
8%
15%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
3%
6%
27%
6%
18%
37%
3%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06
Leporinus conirostris
Galeocharax knerii
Hoplias malabaricus
Crenicichla sp.
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hypostomus affinis
7% 15%
14%
7% 14%
22%
7% 7% 7%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06
Astyanax bimaculatus
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Tilapia rendalli
4% 4%
88%
4%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06
Leporinus conirostris
Galeocharax knerii
Geophagus brasiliensis
Cyprinus carpio
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
45
A B
C D
Gráfico 7: Composição do ponto SG-IC-07, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
16%
17%
67%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Geophagus cf. altifrons
45%
33%
22%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07
Astyanax sp1
Geophagus brasiliensis
Tilapia rendalli
34%
11% 11%
22%
11%
11%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Geophagus brasiliensis
Pimelodus maculatus
100%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07
Geophagus brasiliensis
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
46
A B
C D
Gráfico 8: Composição do ponto SG-IC-08, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
9%
46%
9%
36%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08
Astyanax sp1
Galeocharax knerii
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus 100%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08
Pimelodus maculatus
46%
47%
3% 1% 2%
1%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Pimelodus maculatus
22%
36% 14%
21% 7%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Hoplias cf. lacerdae
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
47
A B
C D
Gráfico 9: Composição do ponto SG-IC-09, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de
maio/2011.
40%
20%
20%
20%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Hoplias cf. lacerdae
Geophagus cf. altifrons
67%
33%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09
Leporinus copelandii
Astyanax sp1
0%
14%
83%
2% 1%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09
Leporinus conirostris
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Galeocharax knerii
Pimelodus maculatus
6% 13%
60%
7% 7% 7%
Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09
Leporinus copelandii
Astyanax bimaculatus
Galeocharax knerii
Geophagus brasiliensis
Rhamdia quelen
Loricariichthys castaneus
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
48
5.2.1. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS
As preferências ecológicas, dieta e comportamento das espécies (e/ou gêneros)
encontradas durante o levantamento de campo estão descritas a seguir.
Astyanax
Os lambaris do gênero Astyanax caracterizam por serem onívoros pertencentes à
subfamília Tetragonopterínae que vem a ser a subfamília de maior número de espécies
dentro da família Characidae. Formam um grupo bem diversificado de mais de 75 espécies
e subespécies e um dos mais complexos gêneros de Characiformes. Esse gênero é
considerado o maior entre os peixes tropicais de água doce (LOWE-McCONNELL, 1999).
Apresenta ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em diversos cursos d’água na
América do Sul.
Astyanax bimaculatus
Espécie conhecida popularmente por lambari-do-rabo-amarelo, pertence à família
Characidae, subfamília Tetragonopterinae, é representada por indivíduos de pequeno porte,
sendo apreciado na pesa esportiva e tem importante função como larvófagos de larvas de
pernilongos, assim como na cadeia alimentar dos sistemas ecológicos em que ocorre como
forrageio de espécies carnívoras (HARTZ et al.,1996).
É uma espécie nativa, com ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em
diversos corpos límnicos da América do Sul. Indivíduos do gênero Astyanax são os
principais itens da dieta de muitos peixes, entre eles a saicanga (Oligosarcus longirostris) e
a traíra (Hoplias malabaricus), conforme mencionado por Gealh & Hahn (1998) e Loureiro &
Hahn (1996), respectivamente. Aceita alimentação artificial com bastante facilidade e
apresenta bom potencial para a aquicultura, sendo bastante apreciado como petisco
(CEMIG, 2000).
Nos estudos realizados por Andrian e colaboradores (2001), a plasticidade
apresentada na dieta de Astyanax bimaculatus evidenciou sua característica generalista,
sugerindo que essa espécie deverá resistir aos impactos causados pelo represamento.
Auchenipterus
Auchenipteridae, que é restrita a região Neotropical, compreende 20 gêneros e cerca
de 90 espécies, das quais 74 já foram registradas para o território brasileiro. Esta família é
dividida em duas subfamílias, Centromochlinae, que é representada por quatro gêneros,
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
49
entre eles, Glanidium, e Auchenipterinae, que é representada pelos outros 16, entre eles,
Trachycorystes, Auchenipterus, Ageneiosus, Trachelyopterus e Parauchenipterus.
A família Auchenipteridae compreende peixes de pequeno a médio porte, os quais
possuem a cabeça ossificada, com olhos laterais e boca terminal; barbilhões geralmente
curtos, sendo dois pares mentonianos e um par maxilar; nadadeira dorsal localizada na
porção anterior do corpo sendo esta, assim como a peitoral, providas de espinhos. Esses
peixes habitam principalmente águas lênticas, são considerados reofílicos e possuem
hábitos noturnos (SANTOS et al., 1984).
Brycon
A subfamília Bryconinae compreende peixes de médio a grande porte, distribuídas
desde o sul do México até o Rio de La Plata na Argentina, e na vertente ocidental da
cordilheira dos Andes da Venezuela ao Peru. Espécies da subfamília gozam de grande
popularidade, figurando entre os peixes mais importantes na pesca comercial, de
subsistência e desportiva onde quer que ocorram.
Existem cerca de 40 espécies descritas (BRITSKI et al., 1988; CECCARELLI &
SENHORINI, 1996), distribuídas pelas principais bacias hidrográficas brasileiras, sendo que
na bacia Amazônica ocorre o matrinxã (Brycon amazonicus Spix & Agassiz, 1829), na bacia
do rio Paraná a piracanjuba (Brycon orbignyanus Valenciennes, 1849) e na bacia do rio
Paraguai-Pantanal a piraputanga (Brycon hilarii Valenciennes, 1850) (PAIVA, 1983;
MENDONÇA, 1996).
O cruzamento interespecífico destas espécies vem sendo realizado por produtores,
de forma indiscriminada, seja por um desempenho melhor de crescimento, seja por outras
características biológicas a considerar interessantes para o seu comércio. Essa prática pode
se tornar danosa ao ambiente, considerando o risco de contaminação genética pelo escape
dos exemplares híbridos.
As informações sobre a dieta de peixes do gênero Brycon, principalmente adultos, e
de jovens maiores que 60mm, mostram a importância dos alimentos de origem vegetal e
artrópodes (MULLER & TROSCHEL, 1844; BREEDER, 1927; MENEZES, 1969; KNÖPELL,
1970; GOULDING, 1980; BORGES, 1986).
Brycon devillei
O gênero Brycon pertence à família Characidae e compreende pelo menos 38
espécies (LIMA, 2003), sendo um dos gêneros com mais espécies entre os Characiformes.
As espécies desse gênero, conhecidas regionalmente como matrinchãs, piracanjubas,
piraputangas ou pirapitangas, constituem um grupo de peixes neotropicais migradores
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
50
(HOWES, 1985) de reconhecida importância comercial, tanto para a pesca extrativa quanto
para a piscicultura (MENDONÇA & MELO, 1994).
As espécies de Brycon são tipicamente prateadas, de médio a grande porte e
usualmente importantes para os pescadores comerciais e de subsistência. O gênero é
distribuído do México à bacia do rio da Prata (LIMA & CASTRO, 2000).
A alimentação destes peixes consiste principalmente de material vegetal (folhas,
flores, frutos e sementes) e de material animal (insetos terrestres e às vezes peixes), esta
dieta pode variar ontogeneticamente tornando-se cada vez mais herbívora com o
crescimento dos peixes (MENEZES, 1969; KRAMER, 1978; CORRÊA, 1981; BRITSKI et al.,
1984; BURCHAM, 1988; LIMA & CASTRO, 2000; FIGUEIREDO-GARUTTI et al., 2002;
GARCIA-CARREÑO et al., 2002).
Trata-se de caracídeos reofílicos, que habitam rios de águas limpas e de alta
oxigenação. A espécie Brycon devillei encontra-se na Lista Nacional de Espécies de
Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçadas de Extinção para os estados do Espírito
Santo e Minas Gerais.
Crenicichla
Originário da América do Sul, América Central e África, esse gênero apresenta
comportamento semi-agressivo. Alimenta-se de peixes, tenebrius, minhocas, camarão e
crustáceos.
Apresentam corpo alongado, coberto de escamas e com boca grande onde a
mandíbula é maior que o maxilar superior. A coloração e a disposição das manchas e faixas
escuras são aleatórias, variando conforme a espécie, embora a faixa longitudinal ao longo
do corpo seja comum a todas elas. Apresenta um ocelo na parte superior do pedúnculo da
nadadeira caudal.
Ctenopharyngodon idella
Originária da China é uma espécie herbívora, alimenta-se de vegetação aquática
submersa, além de gramas e capim não seco, em grandes quantidades. Consome
diariamente de 30% a 90% do valor do seu peso. Apresenta corpo alongado em um formato
de um torpedo. Entre as carpas é a mais saborosa para o consumo.
A carpa herbívora é a única espécie piscícola utilizada, em larga escala, como
agente de luta biológica, no combate às infestantes aquáticas. Este ciprinídeo é considerado
por diversos autores como o meio de luta biológica mais promissor, tendo ganhado grande
notoriedade, sobretudo a partir do início da década setenta.
As características que definem a sua elevada eficiência para esta função advêm do
fato de ser um consumidor voraz de uma grande variedade de plantas aquáticas; ser
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
51
tolerante a uma ampla gama de condições ambientais; em regra, não se reproduzir
naturalmente fora do seu habitat nativo; e possuir uma longevidade bastante elevada (até 20
anos), o que permite a gestão dos seus efetivos populacionais a longo prazo (CHILTON &
MUONEKE, 1992). É um peixe de piracema. Excelente produtor de adubo orgânico.
Essa espécie pode apresentar competição com espécies nativas e destruir a
vegetação aquática dos rios e lagos. Geralmente possuí um nematóide parasita
(Bothriocephalus opsarichthydis).
Cyprinus carpio
É uma espécie nativa da Europa e sudeste da Ásia, tendo sido introduzida no Brasil.
É encontrada em ambientes bentônico e é considerada não-migratória. Tem o hábito de
misturar os sedimentos do fundo dos rios e lagos onde são encontrados durante a sua
alimentação. Predam larvas e ovos de peixes nativos e apresentam a tendência de destruir
a vegetação e aumentar a turbidez da água quando desloca plantas no substrato
deteriorando o habitat (YAMAMOTO & TAGAWA 2000).
Galeocharax knerii
Espécie encontrada na América do Sul. Alimenta-se basicamente de peixes e
insetos, e é considerada bentopelágica. Seu tamanho máximo é de, aproximadamente, 24
cm. Possui hábitos crepusculares (CEMIG 2000, NETO et al., 1998). Espécie não
migradora, com fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO et al., 2003).
Geophagus altiffrons
Essa espécie busca sua alimentação nos fundos arenosos e é composta de
pequenos crustáceos e larvas de insetos. Os machos (28 cm) tendem a ficar maiores que as
fêmeas (25 cm), apresentando, quando adultos, barbatanas com filamentos extremamente
longos e magníficos. Essas barbatanas são mais curtas nas fêmeas (CEMIG, 2000).
É uma espécie muito pacífica, notando-se apenas conflitos com outros peixes do
gênero Geophagus. É um incubador bocal larvofilo biparental. O casal, depois de formado,
escolhe um local para fazer a postura. Enquanto os ovos estão depositados no local de
desova, a fêmea areja os ovos e defende-os dos intrusos, enquanto o macho vai guarda o
território. 72 horas após a postura, os ovos transformam-se em larvas e, nesta altura, são
recolhidas pela fêmea na boca, finalizado aí a encubação (CEMIG, 2000).
Geophagus brasiliensis
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
52
Peixes de pequeno porte, alcançando 25 cm de comprimento. Alimenta-se de
pequenos insetos, moluscos e sedimentos. Sua reprodução se dá em ambientes lênticos, no
período que se estende de setembro a janeiro, podendo desovar mais de uma vez por ano.
A fêmea cuida da prole, podendo abrigar os filhotes na boca, em caso de perigo (CEMIG,
2000).
G. brasiliensis é uma espécie que quando comparada a outras do gênero é
agressiva. Apresenta dimorfismo sexual e põem os ovos no substrato (substrate-spawning).
Durante o ritual de acasalamento, aparentemente brutal, a fêmea depositará cerca de um
milhar de ovos. No seu meio natural, o casal escolhe normalmente um lugar entre duas
rochas. A fêmea enquanto se ocupa dos ovos, que eclodem ao fim de 3 ou 4 dias, o macho
defende o território de possíveis predadores (CEMIG, 2000).
Hoplias lacerdae
Com ampla distribuição geográfica, as traíras possuem hábito sedentário, e ocupam
porções do rio onde a velocidade da corrente é menor, buscando abrigo nas margens dos
rios e remansos, bem como lagoas marginais. São predominantemente piscívoras na fase
adulta, e insetívoras quando jovens (CEMIG, 2000).
As traíras não realizam migração reprodutiva, depositando massas de ovos adesivos
que são guardados pelos pais, ao longo do período de incubação. O período reprodutivo
esperado para este grupo varia de agosto a dezembro, sendo os meses de outubro e
novembro com a maior incidência de exemplares em reprodução. São muito resistentes a
hipóxia, podendo sobreviver em ambientes com baixa concentração de oxigênio dissolvido.
Apresentam importância pesqueira, por possuir carne muito apreciada e atingir porte
médio, mas apesar de ser coletado com frequência, não é uma espécie abundante. As
traíras apresentam potencial para piscicultura, sendo criada em consórcio com outras
espécies de reprodução rápida, como as tilápias, controlando super-populações. Podem
infestar tanques de criação através da introdução acidental, com grandes prejuízos para a
aquicultura. Hoplias lacerdae é provavelmente espécie exótica à bacia, sendo sua
introdução derivada da prática da aquicultura regional (BRITO et al., 2003).
Hoplias malabaricus
Predadores voraz, solitário, é uma espécie bem-sucedida nos sistemas fluviais e
encontrada principalmente em áreas de remanso, mas tem preferência por ambientes
lênticos como, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas e em córregos e igarapés, geralmente
entre as plantas aquáticas, onde fica a espreita de presas como peixes, sapos e insetos
(CEMIG, 2000).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
53
É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é
bastante apreciado como alimento. Peixe de porte mediano, atingindo cerca de 35 cm de
comprimento. Pode realizar pequenos deslocamentos para a alimentação, mas não é um
peixe de piracema. Reproduz-se em lagoas, apresentando ovos adesivos. Começa a
desovar em julho, prolongando-se a desova até março do ano seguinte. Apresenta hábito
alimentar ictiófago, podendo ingerir insetos nas fases jovens.
Tem como distribuiçõa geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, São
Francisco, Prata e Atlântico Sul. (CEMIG, 2000; PNDPA, 2008).
Hypostomus
O número de espécies do gênero Hypostomus é grande e a sua sistemática é
bastante confusa. Dependendo da espécie, pode ser de pequeno ou médio porte. Os
cascudos apresentam desenvolvimento lento. No período reprodutivo, a fêmea chega a
depositar cerca de 3.000 ovos que, em geral, são depositados em locas vigiadas pelos
machos. Vivem no fundo dos corpos d’água e alimentam-se de algas do perifíton e detritos
(CEMIG, 2000).
Segundo Manna e colaboradores (2007), existem alguns estudos sobre a
alimentação desse grupo, onde destaca-se a presença de detritos ou sedimento como item
principal na sua dieta, já Alvim (1999) classifica esse grupo como iliófoga. São considerados
reofílicos.
Leporinus
O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status
taxonômico inserto. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas
migradoras facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. São classificados
generalizadamente como onívoros pela maioria dos autores devido à grande diversidade de
itens presentes em suas dietas, no entanto, o grau de especialização alimentar varia
bastante entre as espécies. Os animais deste gênero são considerados reofílicos.
(DURÃES, 2001).
Leporinus conirostris
Possuem hábito alimentar onívoro, alimentando-se de insetos, restos de peixes e
vegetais (SANTOS, 2000). Outros autores, por meio de pesquisas de conteúdo alimentar,
classificam este peixe como onívoro de amplo espectro, o que, do ponto de vista da
nutrição, proporciona vantagem no aproveitamento dos alimentos (ANDRIAN et al., 1994;
RIBEIRO et al., 2001).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
54
A morfologia do trato digestório das espécies do gênero Leporinus está associada ao
hábito alimentar onívoro, porém, a composição da dieta é mais importante em relação ao
peso obtido (ALBRECHT et al., 2001).
Peixes onívoros e herbívoros alteram a estrutura e as propriedades de absorção do
sistema digestório em resposta a mudanças na dieta (BALDISSEROTTO, 2002). Estas
variações estão associadas principalmente à composição e à quantidade de fibra do
alimento.
Essa espécie, quando adulto apresenta tamanho corporal de aproximadamente 40
cm. É considerada endêmica da bacia do rio Paraíba do Sul.
Leporinus copelandii
De acordo com Pereira et al (2007), o período reprodutivo de L. copelandii estende-
se de setembro a janeiro, coincidindo com a época de temperaturas mais elevadas e de
maior índice pluviométrico. A maior ingestão de alimentos ocorre fora do período de
reprodução. Sua alimentação é composta principalmente de um número grande de grupos
de invertebrados e restos de peixes e vegetais. Apresentam preferência por rios de médio e
grande porte, mas os jovens são capturados com frequência em rios menores,
principalmente junto à vegetação marginal.
Loricariichthys
O gênero Loricariichthys apresenta 17 espécies descritas (FERRARIS, 2003),
distribuídas nas bacias dos rios Amazonas, Paraná e pequenos rios costeiros que drenam
os escudos brasileiros e da Guiana. As espécies desse gênero são difíceis de identificar
devido ao seu alto grau de similaridade. A falta de halótipo e da localidade tipo tem levado
várias espécies a uma incerteza taxonômica, indicando que este gênero necessita de uma
revisão (COVAIN E FISCH-MULLER, 2007).
Oligosarcus solitarius
O gênero Oligosarcus possui ampla distribuição geográfica nas bacias brasileiras e
com registros na Argentina, Bolívia e Uruguai (MENEZES, 1987), possui atualmente 16
espécies descritas e é popularmente conhecido como lambari bocarra. Como diversos
grupos dentro da família, este gênero é objeto de dúvidas em relação aos aspectos
filogenéticos e taxonômicos.
Oligosarcus solitarius, também conhecida como lambari bocarra, chega a medir 20
cm de comprimento. É considerada uma espécie piscívora de pequeno porte encontrada
apenas em lagos do médio rio Doce. De acordo com o Biodiversitas, essa espécie
apresenta-se em perigo de extinção.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
55
Oreochromis niloticus
O grupo das tilápias representa um conjunto de espécies exóticas, abundantes e
melhor adaptadas aos recursos hídricos no país. São originárias da África e pertencem à
grande família dos Ciclídeos. Sua alimentação é extremamente diversificada. Machos e
fêmeas reproduzem-se com facilidade em águas paradas, mas sobrevivem muito bem
também nos rios. Esta espécie exótica apresenta grandes vantagens de produção, como
crescimento rápido, rusticidade e bom sabor da carne, e está servindo como alvo de
projetos nacionais de estímulo à piscicultura. Devido à sua grande adaptabilidade, têm alto
potencial de colonização de novos ambientes, e medidas preventivas para sua propagação
devem ser consideradas como condicionantes para sua produção (MEURER et al., 2008).
Pachyurus adspersus
As espécies que compõem Pachyurinae habitam rios e lagos das Bacias do rio
Orinoco, das Guianas, do rio Essequibo, Amazônica, do rio São Francisco, do rio Doce, do
rio Mucuri, do rio Paraíba do Sul e rios do Sistema Paraná-Paraguai-Uruguai, abaixo da
antiga Sete Quedas.
A Pachyurus adspersus encontra-se distribuída pelas bacias do rio Doce e Paraíba
do Sul. No entanto, informações sobre essa espécie são consideradas incipientes.
Pimelodus maculatus
O mandi-amarelo, espécie de ampla distribuição geográfica e de grandes variações
cromáticas e até estruturais, pode ser encontrado na Amazônia, Guianas, Venezuela, Peru,
Bolívia, Paraguai, Argentina, Bacia do Paraná, do Prata, Rio Uruguai e rio Iguaçu, além do
rio São Francisco. É uma espécie abundante e importante na pesca comercial, com ótima
aceitação pelo mercado consumidor. De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia,
o mandi-amarelo apresenta ampla plasticidade da dieta. Reproduz-se durante a enchente,
entre os meses de novembro a março.(LUZ & ZANIBONI FILHO, 2004).
Poecilia vivipara
Poecilia é um gênero de peixes de água doce pertencente à família Poeciliidae,
ordem dos Cyprinodontiformes. A espécie Poecilia vivípara, conhecida popurlamente como
guará ou barrigudinho, distribui-se praticamente no Brasil inteiro. Este peixe foi espalhado
no Brasil inteiro como forma de combate a larvas do mosquito transmissor da dengue, por
ser muito resistente suportando água poluída e com baixo teor de oxigêncio (VIEIRA, et al.,
2009).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
56
A espécie Poecilia vivipara apresenta corpo alongado, comprimido posteriormente,
sendo os machos geralmente menores do que as fêmeas. Os machos possuem o terceiro, o
quarto e/ou quinto raio da nadadeira anal prolongado, formando o gonopódio, ou seja, o
órgão copulador da espécie (MENDONÇA & ANDREATA, 2001). Segundo Vazzoler (1996),
os poecilídeos possuem ciclo reprodutivo de carregador interno obrigatório, e desta forma, a
fecundação é sempre interna e as fêmeas carregam os embriões e/ou jovens.
Rhamdia quelen
Essa espécie vive em lagos e poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de
águas mais calmas com fundo de areia e lama, junto às margens e vegetação. Escondem-
se entre pedras e troncos apodrecidos, de onde saem à noite, à procura de alimento
(GUEDES, 1980).
Adultos de R. quelen são onívoros, com uma clara preferência por peixes,
crustáceos, insetos, restos vegetais, e detritos orgânicos (GUEDES, 1980; MEURER &
ZANIBONI FILHO, 1997). Essa espécie movimenta-se à noite e sai de seus esconderijos
depois das chuvas para se nutrir dos escombros deixados ao longo dos rios. Os organismos
encontrados no conteúdo gastrintestinal de R. quelen não são restritos ao habitat bentônico,
indicando que essa espécie é generalista com relação à escolha de alimento (GUEDES,
1980).
A maturidade sexual é atingida por volta de um ano de idade nos dois sexos. Os
machos iniciam o processo de maturação gonadal com 13,4cm e as fêmeas com 16,5cm. A
partir de 16,5cm e 17,5cm, todos os exemplares machos e fêmeas, respectivamente, estão
potencialmente aptos para reprodução (NARAHARA et al., 1985).
Trachelyopterus striatulus
Trachelyopterus striatulus é um bagre de água doce, amplamente distribuído na
América do Sul, pertencente à família Auchenipteridae, vulgarmente conhecido, nas regiões
brasileiras sudeste e sul como “cumbaca”. É conhecido ainda, como “molé” nas regiões
norte e nordeste do Brasil. É uma das espécies nativas mais abundantes (GOMES et al,
2008.) nos reservatórios de Santana e Lajes.
Sua anatomia externa, com a presença de espinhos nas nadadeiras peitoral (esses
espinhos permitem que o macho prenda a fêmea durante a cópula, possibilitando a
fecundação interna (BURGESS, 1989) e dorsal e ainda a excreção de grande quantidade de
muco pelo tecido epitelial, dificulta a predação por outras espécies de peixes. É uma espécie
não migratória (ARAÚJO & NUNAN, 2005). Apesar de não ter um alto valor comercial
devido ao seu reduzido tamanho, é consumido escaldado pela população ribeirinha. Tal
costume também é relatado para a região da Chapada Diamantina, onde este peixe tem
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
57
fama de afrodisíaco, sendo comumente servido na forma de escaldado com essa finalidade
(COSTA NETO, 2000).
Tilapia rendalii
Originária do continente africano, a tilápia foi introduzida nas bacias brasileiras com o
intuito de colaborar com a pesca profissional e amadora, e também para o repovoamento de
lagos e represas, devido à sua grande capacidade de reprodução. Apresenta boa
adaptabilidade em condições ambientais favoráveis, boa conversão alimentar e ganho de
peso, possuindo alta rusticidade e ciclo precoce, com bons índices de desempenho,
facilidade na obtenção de alevinos, suporta baixos níveis de oxigênio. Tilápia rendalli
apresenta cabeça e corpo de coloração verde-oliva escura dorsalmente. Pode atingir até 45
cm de comprimento e pesar 2,5 kg. Essa espécie vive em torno de sete anos e é tolerante a
variações de temperatura da água. Prefere águas calmas com bastante vegetação aquática
ao longo de rios, várzeas e estuários (ZILLER et al., 2005).
Embora considerada por muitos como de hábito alimentar herbívoro, alimentando-se
principalmente de folhas de vegetais superiores, é também uma espécie planctófaga
(BASSAY et al., 1997). Encontra-se amplamente distribuído em quase todas as represas do
Brasil, especialmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste (CASTAGNOLLI, 1992).
5.3. ABUNDÂNCIA
De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi é comum em
rios neotropicais. A superordem Ostariophysi é composta pelas seguintes ordens:
Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes, Cypriniformes e Gonorynchiformes.
Na primeira amostragem, efetuada em agosto-setembro/2010, este grupo apresentou
predominância, uma vez que correspondeu a 61% do total de indivíduos coletados. A ordem
Characiformes foi a mais abundante, com 136 (centro e trinta e seis) exemplares
capturados, seguida pelos Perciformes, que apresentaram 99 (noventa e nove) indivíduos
coletados.
Em outubro/2010, os Ostariophysi não foram os mais abundantes, visto que
corresponderam a apenas 45% do total capturado. Perciformes foi a ordem que apresentou
o maior número de indivíduos coletados, correspondendo a 140 (cento e quarenta)
exemplares (54,9%), seguido pelo Characiformes com 105 (cento e cinco) indivíduos
(41,2%).
Na campanha efetuada em janeiro/2011, assim como ocorreu na primeira
amostragem, a superordem Ostariophysi foi novamente o mais abundante, correspondendo
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
58
a 92,6% do total de indivíduos amostrados. O ordem Characiformes foi mais representativa,
com 615 (seiscentos e quinze) exemplares (92%), seguida pela ordem Perciformes que
apresentou 49 (quarenta e nove) indivíduos coletados (7,3%).
Já em maio/2011, Ostariophysi foram os mais abundantes, apresentando 110 (cento
e dez) indivíduos, ou seja, 67% do total capturado. Os Characiformes foram mais
abundantes, com 103 (cento e três) exemplares (63%), seguida pelos Perciformes que
apresentou 52 (cinqüenta e dois) indivíduos coletados (32%).
No monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010 também foi observada
a dominância do grupo Ostariophysi, correspondendo a 94,2% do total amostrado.
A abundância absoluta das ordens, por campanha de amostragem, é apresentada no
Gráfico 10, a seguir.
Gráfico 10: Abundância absoluta das ordens.
Quando analisado a abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas
no período 2010/2011, verificou-se o predomínio de Characiformes, correspondendo a 72%
do total de indivíduos amostrados, seguido pelos Perciformes, com 25% do total capturado
(Gráfico 11). Durante o monitoramento efetuado pela PBR em 2009/2010 os Characiformes
também foram mais representativos, correspondendo a 73% dos indivíduos coletados.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
Abundância absoluta das ordens
CHARACIFORMES PERCIFORMES CYPRINODONTIFORMES
SILURIFORMES CYPRINIFORMES
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
59
Gráfico 11: Abundância absoluta das ordens no período 2010/2011.
De acordo com o gráfico a seguir, em agosto-setembro/2010, verificou-se o
predomínio de indivíduos pertencentes à família Characidae, com 105 (cento e cinco)
indivíduos capturados (42% do total), seguido por Cichlidae, que apresentou 91 (noventa e
um) exemplares amostrados. Em outrubro/2010, a família Cichlidae foi a mais abundante,
apresentando 129 (cento e vinte e nove) indivíduos, seguida pela Characidae, com 56
(cinqüenta e seis) exemplares coletados. Na campanha de janeiro/2011 a família
Characidae foi predominante com 587 (quinhentos e oitenta e sete) indivíduos amostrados
(87,8% do total), seguido por Cichlidae com 46 (quarenta e seis) exemplares. Já em
maio/2011, a família Characidae foi novamente a mais abundante, apresentando 79 (setenta
e nove) indivíduos capturados, seguido pelos Cichlídeos, com 51 (cinquenta e um)
exemplares.
72%
25%
0% 3%
0%
Abundância absoluta das ordens no período 2010/2011
CHARACIFORMES PERCIFORMES CYPRINODONTIFORMES
SILURIFORMES CYPRINIFORMES
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
60
Gráfico 12: Abundância absoluta das famílias.
Em relação à abundância relativa e absoluta de cada uma das espécies capturadas,
os resultados obtidos estão representados na Tabela 5.
0 100 200 300 400 500 600
Anostomidae
Characidae
Erythrinidae
Cichlidae
Sciaenidae
Poecilidae
Auchenipteridae
Heptapteridae
Loricariidae
Pimelodidae
Cyprinidae
10
105
21
91
8
2
11
4
25
56
24
129
11
3
5
1
1
13
587
15
46
3
4
12
79
12
51
1
2
1
1
2
1
2
Abundância absoluta das famílias
4ª Camp. 3ª Camp. 2ª Camp. 1ª Camp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
61
Tabela 5: Abundância absoluta e relativa das espécies amostradas na UHE Salto Grande.
ESPÉCIE NOME COMUM
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
Abundância absoluta
Abundância relativa
Abundância absoluta
Abundância relativa
Abundância absoluta
Abundância relativa
Abundância absoluta
Abundância relativa
Leporinus conirostris piau 8 0,032 18 0,071 8 0,012 5 0,03
Leporinus copelandii piau-vermelho 2 0,008 6 0,023 5 0,008 7 0,04
Leporinus sp.1 piau - - 1 0,004 - - - -
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 39 0,155 23 0,09 117 0,175 13 0,07
Astyanax sp1 lambari 11 0,044 13 0,051 428 0,641 2 0,01
Astyanax sp3 lambari - - - - - - 2 0,01
Brycon sp. piabanha 1 0,004 - - - - - -
Brycon devillei piabanha - - 1 0,004 6 0,009 4 0,02
Galeocharax knerii cigarra 52 0,206 19 0,074 36 0,054 58 0,34
Oligosarcus solitarius lambari bocarra 2 0,008 - - - - - -
Hoplias cf. lacerdae trairão 8 0,031 3 0,012 3 0,004 4 0,02
Hoplias malabaricus traíra 13 0,052 21 0,082 12 0,018 8 0,05
Crenicichla sp. patrona - - 4 0,016 - - 1 0,01
Geophagus cf. altifrons acará 64 0,254 68 0,267 27 0,041 3 0,02
Geophagus brasiliensis acará 23 0,091 50 0,196 18 0,027 47 0,29
Oreochromis niloticus tilápia do nilo 2 0,008 - - - - - -
Tilapia rendalli tilápia 2 0,008 7 0,027 1 0,001 - -
Pachyurus adspersus curvina 8 0,031 11 0,043 3 0,004 1 0,01
Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - - 2 0,01
Trachelyopterus striatulus cumbaca - - 3 0,012 - - - -
Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - - 1 0,01
Rhamdia quelen bagre 2 0,008 - - - - 1 0,01
Hypostomus affinis cascudo 11 0,044 5 0,02 - - 1 0,01
Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - - 1 0,01
Pimelodus maculatus mandi amarelo 4 0,016 1 0,004 4 0,006 1 0,01
Cyprinus carpio carpa - - - - - - 1 0,01
Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - 1 0,004 - - 1 0,01
Total 252 1 255 1 668 1 164 1
A abundância absoluta das espécies encontradas está apresentada no Gráfico 13, a seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
62
Gráfico 13: Abundância das espécies encontradas.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Leporinus sp.1
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp1
Astyanax sp3
Brycon sp.
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Oligosarcus solitarius
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Crenicichla sp.
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Oreochromis niloticus
Tilapia rendalli
Pachyurus adspersus
Poecilia vivipara
Auchenipterus sp.1
Rhamdia quelen
Hypostomus affinis
Loricariichthys…
Pimelodus maculatus
Cyprinus carpio
Ctenopharyngodon idella
8
2
0
39
11
1
0
52
2
8
13
0
64
23
2
2
8
0
2
11
4
0
18
6
1
23
13
0
1
19
0
3
21
4 68
50
0
7
11
3
0
5
1
1
8
5
0
117
428
0
6
36
0
3
12
0
27
18
0
1
3
0
0
0
4
0
5
7
0
13
2
2
0
4
58
0
4
8
1
3
47
0
0
1
2
0
1
1
1
1
1
1
1
Abundância das espécies amostradas
4ª Camp. 3ª Camp. 2ª Camp. 1ª Camp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
63
Conforme evidenciado no gráfico anterior, nas duas primeiras campanhas, a espécie
mais abundante foi Geophagus cf. altifrons com 64 (sessenta e quatro) exemplares
coletados em agosto-setembro/2010 (25,4% dos indivíduos) e 68 (sessenta e oito) em
outubro/2010 (27%). Na campanha de janeiro/2011 Astyanax sp.1 foi mais abundante,
apresentando 428 indivíduos coletados (64,1%) seguida por Astyanax bimaculatus com 117
exemplares amostrados (17,5%). Já em maio/2011, a espécie mais representativa foi
Galeocharax knerii com 58 (cinqüenta e oito) indivíduos coletados (35%), seguida por
Geophagus brasiliensis (47 espécimes).
Durante o monitoramento realizado pela PRB no período de 2009/2010, verificou-se
que a espécie mais abundante foi Oligosarcus argenteus com 162 (cento e sessenta e dois)
exemplares capturados (52%), seguida por Astyanax bimaculatus e Geophagus brasiliensis
com 156 (cento e cinqüenta e seis) e 135 (cento e trinta e cinco) indivíduos,
respectivamente.
Em relação à abundância de cada ponto de amostragem, verificou-se que, na
primeira campanha, o SG-IC-04 foi o mais abundante, com 52 (cinquenta e dois) indivíduos
coletados, seguido pelo ponto SG-IC-02, que apresentou 48 (quarenta e oito) espécimes
capturadas. Em outubro/2010, a estação de amostragem SG-IC-04 também apresentou a
maior abundância, com 70 (setenta) indivíduos coletados, seguida pela SG-IC-03, com 47
(quarenta e sete) exemplares. Na campanha realizada em janeiro/2011 o ponto SG-IC-09 foi
o mais abundante com 297 (duzentos e noventa e sete) indivíduos, seguido pelo SG-IC-02
com 130 (cento e trinta) exemplares amostrados. Já em maio/2011, na estação SG-IC-01 foi
capturada a maior abundância de indivíduos, com 26 (vinte e seis) exemplares, seguida pela
SG-IC-06, que apresentou 25 (vinte e cinco) indivíduos.
No Gráfico 14, a seguir, é apresentada a abundância relativa dos pontos de
amostragem, por campanha de amostragem.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
64
Gráfico 14: Abundância relativa dos pontos de amostragem.
Analisando a abundância durante as quatro campanhas efetuadas no período de
2010/2011, verificou-se que a estação localizada no rio Santo Antônio a jusante do TVR
(SG-IC-09) apresentou a maior quantidade de indivíduos capturados (320 exemplares),
seguido pelo ponto situado na área central do reservatório Santo Antônio (SG-IC-02) com
218 (duzentos e dezoito) indivíduos e pela estação localizada no reservatório do rio
Guanhães terço mais distante da barragem com 175 (cento e setenta e cinco) exemplares.
Por outro lado, o ponto menos abundante foi o SG-IC-07, situado no TVR a montante da
ponte do rio Santo Antônio (56 indivíduos).
De modo geral, no período 2010/2011, as espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax
sp.1, Galeocharax knerii, Geophagus cf. altifrons e Geophagus brasiliensis, ocorrem em
maior abundância.
Já no monitoramento da PRB em 2009/2010 os pontos que mais apresentaram
indivíduos capturados foram o rio Guanhães, a montante do reservatório (SG-IC-03), o TVR
a montante da ponte do rio Santo Antônio (SG-IC-07), o rio Santo Antônio a montante do
reservatório (SG-IC-01), o reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem
(SG-IC-04) e o rio Guanhães entre a barragem e a entrada de água da barragem de Santo
Antônio (SG-IC-05), apresentando 150 (cento e cinqüenta), 142 (cento e quarenta e dois),
119 (cento e dezenove), 116 (cento e dezesseis) e 107 (indivíduos) indivíduos,
respectivamente.
0
50
100
150
200
250
300
SG
-IC
-01
SG
-IC
-02
SG
-IC
-03
SG
-IC
-04
SG
-IC
-05
SG
-IC
-06
SG
-IC
-07
SG
-IC
-08
SG
-IC
-09
43 48 45 52
29 13 6 11 5
18 23
47 71
32 33 27
1 3 18
130
43 34 22 14
9
101
297
26 17 23 18 12 25
14 14 15 n
de i
nd
ivíd
uo
s
Abundância relativa dos pontos de amostragem
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
65
5.4. DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE
O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que
todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). Como posto na
metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas
abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição
do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos
equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração
ambiental a partir da condição original (ODUM, 1980).
Na Tabela 6, a seguir, são apresentados os resultados obtidos em cada ponto de
amostragem. É importante ressaltar que esses índices não foram calculados apenas no
ponto SG-IC-08, durante a campanha de outubro/2010, uma vez que nesta estação de
amostragem foi capturado apenas um indivíduo, impossibilitando a realização destes
cálculos.
Tabela 6: Índice de diversidade de Shannon (H’) e indice de equitabilidade (E) para os locais de coleta.
Parâmetro
Agosto-Setembro/2010
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
H’ 0,766 0,548 0,796 0,728 0,907 0,706 0,377 0,505 0,579
E 0,766 0,704 0,834 0,807 0,871 0,907 0,790 0,838 0,961
Parâmetro
Outubro/2010
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
H’ 1,087 1,605 2,069 1,643 2,22 1,584 1,061 * 0,636
E 0,784 0,825 0,833 0,748 0,894 0,814 0,966 * 0,918
Parâmetro
Janeiro/2011
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
H’ 0,407 0,134 0,812 0,913 0,665 0,915 0,728 0,428 0,244
E 0,853 0,192 0,899 0,913 0,855 0,954 0,936 0,550 0,350
Parâmetro
Maio/2011
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
H’ 0,388 0,472 0,705 0,371 0,688 0,217 * 0,649 0,563
E 0,555 0,676 0,835 0,617 0,884 0,360 * 0,929 0,724
* Não foram calculados índices biológicos, uma vez que foram capturados indivíduos pertencentes a
uma única espécie.
Segundo o Índice de Diversidade de Espécies de Shannon-Weaver, durante as duas
amostragens, a maior diversidade foi evidenciada no ponto SG-IC-05. Em relação a
Equitabilidade, o ponto SG-IC-09, em agosto-setembro/2010, e o SG-IC-07, em
outubro/2010, mostraram-se com os mais equitativos. Em janeiro/2011, o ponto SG-IC-06
apresentou os maiores resultados, para ambos os índices, enquanto que em maio/2011, o
ponto SG-IC-03 foi o mais diverso e o SG-IC-08, o mais equitativo.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
66
5.5. SIMILARIDADE
De acordo com o índice de similaridade, foram obtidos os seguintes resultados:
Tabela 7: Índice de similaridade dos pontos de amostragem.
Pontos Agosto-Setembro/2010
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
SG-IC-01 * 0,75 0,63 0,55 0,67 0,75 0,31 0,14 0,57
SG-IC-02 * * 0,53 0,71 0,47 0,83 0,44 0,20 0,60
SG-IC-03 * * * 0,59 0,40 0,53 0,50 0,46 0,61
SG-IC-04 * * * * 0,63 0,71 0,54 0,50 0,50
SG-IC-05 * * * * * 0,59 0,14 0,27 0,40
SG-IC-06 * * * * * * 0,44 0,20 0,80
SG-IC-07 * * * * * * * 0,29 0,57
SG-IC-08 * * * * * * * * 0,25
SG-IC-09 * * * * * * * * *
Pontos Outubro/2010
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
SG-IC-01 * 0,50 0,61 0,50 0,54 0,00 0,00 0,00 0,00
SG-IC-02 * * 0,63 0,62 0,74 0,57 0,20 0,00 0,22
SG-IC-03 * * * 0,67 0,75 0,63 0,27 0,00 0,14
SG-IC-04 * * * * 0,76 0,62 0,17 0,00 0,00
SG-IC-05 * * * * * 0,74 0,13 0,00 0,14
SG-IC-06 * * * * * * 0,40 0,00 0,00
SG-IC-07 * * * * * * * 0,00 0,40
SG-IC-08 * * * * * * * * 0,00
SG-IC-09 * * * * * * * * *
Pontos Janeiro/2011
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
SG-IC-01 * 0,75 0,55 0,31 0,44 0,33 0,22 0,67 0,50
SG-IC-02 * * 0,77 0,53 0,55 0,43 0,55 0,73 0,60
SG-IC-03 * * * 0,78 0,57 0,59 0,71 0,71 0,62
SG-IC-04 * * * * 0,75 0,84 0,63 0,50 0,40
SG-IC-05 * * * * * 0,80 0,33 0,50 0,36
SG-IC-06 * * * * * * 0,40 0,53 0,29
SG-IC-07 * * * * * * * 0,67 0,73
SG-IC-08 * * * * * * * * 0,73
SG-IC-09 * * * * * * * * *
Pontos Maio/2011
SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
SG-IC-01 * 0,20 0,17 0,44 0,18 0,44 0,33 0,44 0,54
SG-IC-02 * * 0,50 0,44 0,36 0,22 0,00 0,2 0,36
SG-IC-03 * * * 0,18 0,31 0,18 0,00 0,17 0,31
SG-IC-04 * * * * 0,00 0,25 0,00 0,00 0,20
SG-IC-05 * * * * * 0,20 0,29 0,18 0,33
SG-IC-06 * * * * * * 0,40 0,44 0,40
SG-IC-07 * * * * * * * 0,33 0,29
SG-IC-08 * * * * * * * * 0,36
SG-IC-09 * * * * * * * * *
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
67
Diante dos resultados obtidos, verificou-se que, na primeira campanha, os pontos
SG-IC-02 e SG-IC-06 apresentaram-se como os mais similares entre si; enquanto que entre
o SG-IC-05 e SG-IC-07 foi evidenciada a menor similaridade.
Na segunda amostragem, a maior similaridade foi evidenciada entre os pontos SG-
IC-04 e SG-IC-05. O ponto SG-IC-08 não apresentou similaridade com nenhuma das
demais estações de amostragem. Neste ponto foi capturado representante apenas de uma
única espécie.
Em janeiro/2011 a maior similaridade foi observada entre os pontos SG-IC-04 e SG-
IC-06, e entre os pontos SG-IC-01 e SG-IC-07 foi encontrada menor similaridade.
Já na campanha efetuada em maio/2011, a maior similaridade foi observada para os
pontos SG-IC-01 e SG-IC-09. Por outro lado, não foi encontrada nenhuma espécie em
comum para as estações SG-IC-02 e SG-IC-07, SG-IC-03 e SG-IC-07, SG-IC-04 e SG-IC-
07, SG-IC-04 e SC-IC-08.
5.6. RIQUEZA DE ESPÉCIES
Através do cálculo da riqueza de espécies, proposto por Odum (1980), verificou-se
que, o ponto SG-IC-02 apresentou maior riqueza nas amostragens de agosto-
setembro/2010 e outubro/2010, enquanto que, em janeiro/2011, este fato foi observado para
a estação SG-IC-06. Já na campanha efetuada em maio/2011, a maior riqueza foi
evidenciada no SG-IC-03.
É importante ressaltar que a riqueza de espécies não foi calculada no ponto SG-IC-
08 em outubro/2010, uma vez que essas estações de amostragem apresentaram apenas
uma espécie capturada.
Tabela 8: Número de espécies (S), abundância (N) e riqueza de espécies (D) dos pontos analisados
PONTOS Julho-Agosto/2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011
S N D S N D S N D S N D
SG-IC-01 10 43 5,51 4 18 2,39 3 18 1,59 5 26 4,29
SG-IC-02 6 48 2,97 7 23 4,41 5 130 1,89 5 17 4,19
SG-IC-03 9 45 4,84 12 47 6,58 8 43 4,29 7 23 6,27
SG-IC-04 8 52 4,08 9 70 4,33 10 34 5,88 4 18 3,2
SG-IC-05 11 29 6,84 12 32 7,31 6 22 3,72 6 12 5,07
SG-IC-06 6 13 4,49 7 33 3,95 9 14 6,98 4 25 3,28
SG-IC-07 3 6 2,57 3 27 1,4 6 9 5,24 1 14 0,13
SG-IC-08 4 11 2,88 * * - 6 101 2,49 5 14 4,13
SG-IC-09 4 5 4,29 2 3 2,1 5 297 1,62 6 15 5,15
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
68
5.7. BIOMETRIA
Os resultados referentes ao comprimento máximo e mínimo das espécies
amostradas estão descritas na Tabela 09, a seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
69
Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínimo, médio e desvio padrão (continua).
ESPÉCIE NOME COMUM Ago.-Set./2010 Out./2010
CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão
Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,8 6,5 7,94 3,04 9,6 9,7 7,9 0,07
Astyanax sp.1 lambari 8,1 6,1 7,98 1,41 6,2 2,2 3,12 2,83
Astyanax sp.3 lambari - - - - - - - -
Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - - - -
Brycon sp.1 piabanha 20,5 20,5 - - - - - -
Brycon devillei piabanha - - - - 24,3 24,3 - -
Crenicichla sp. patrona - - - - 17,7 15,7 16,97 1,41
Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - 20,5 20,5 - -
Cyprinus carpio carpa - - - - - - - -
Galeocharax knerii cigarra 20,2 9,6 12,27 7,49 17,7 10,3 13,06 5,23
Geophagus cf. altifrons acará 14,5 5,3 7,9 6,5 11,8 5,7 8,2 4,31
Geophagus brasiliensis acará 9,2 6 7,45 2,26 10,5 5 6,96 3,89
Hoplias cf. lacerdae trairão 45,5 20,2 32,44 17,89 39,7 17,2 25,43 15,91
Hoplias malabaricus traíra 37 12 23,92 17,68 27 14,5 20,22 8,84
Hypostomus affinis cascudo 25,7 15,4 20,64 7,28 20,2 13 17,28 5,09
Leporinus conirostris piau 26,2 12,1 18,65 9,97 27,6 11,3 18,77 11,53
Leporinus copelandii piau vermelho 31,5 19,3 25,4 8,63 31,5 10,5 17,52 14,85
Leporinus sp.1 piau 10,1 10,1 - - 24 24 - -
Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - - - -
Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 20 19,7 19,85 0,21 - - - -
Oreochromis niloticus tilápia do nilo 27,2 10,3 16,84 11,95 - - - -
Pachyurus adspersus curvina - - - - 22,2 10,5 16,88 8,27
Pimelodus maculatus mandi amarelo 21,4 13,7 17,22 5,44 18,1 18,1 - -
Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - - - -
Rhamdia quelen bagre 21 16 18,5 3,53 - - - -
Tilapia rendalli tilápia 11,7 5,5 8,6 4,38 8,5 1 4,03 5,3
Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - 9,9 7,6 8,5 1,63
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
70
Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínimo, médio e desvio padrão (continuação).
ESPÉCIE NOME COMUM Jan./2011 Mai./2011
CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão
Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,4 5,2 7,69 3,68 8,4 2,5 7,05 4,17
Astyanax sp.1 lambari 8,6 2,8 6,94 4,1 3,8 3,4 3,6 0,28
Astyanax sp.3 lambari - - - - 2,9 2,8 2,85 0,07
Auchenipterus sp.1 mandi - - - - 7,7 7,7 - -
Brycon sp.1 piabanha - - - - - - - -
Brycon devillei piabanha 27,1 20,3 20,3 4,81 32,5 13,7 20,87 13,29
Crenicichla sp. patrona - - - - 18 18 - -
Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - 28,5 28,5 - -
Cyprinus carpio carpa - - - - 28,2 28,2 - -
Galeocharax knerii cigarra 16 8,5 11,91 5,3 17,9 6,7 11,36 7,92
Geophagus cf. altifrons acará 12,5 4,7 7,94 5,52 9,6 8 8,87 1,13
Geophagus brasiliensis acará 19,2 5,4 7,84 9,76 11 5,2 6,92 4,1
Hoplias cf. lacerdae trairão 28,3 15,5 21,77 9,05 49 7,7 30,3 29,2
Hoplias malabaricus traíra 23,5 11,5 16,7 8,49 27,5 12,3 17,44 10,74
Hypostomus affinis cascudo - - - - 19,8 19,8 - -
Leporinus conirostris piau 26 9,4 14,38 11,74 29,3 8,6 15,92 14,64
Leporinus copelandii piau vermelho 38,8 9,9 10,86 20,44 18,7 9,9 13,5 6,22
Leporinus sp.1 piau - - - - - - - -
Loricariichthys castaneus cascudo - - - - 26,1 26,1 - -
Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra - - - - - - - -
Oreochromis niloticus tilápia do nilo - - - - - - - -
Pachyurus adspersus curvina 18,2 14,7 16,5 2,47 16,8 16,8 - -
Pimelodus maculatus mandi amarelo 29 15,3 21,75 9,69 23 23 - -
Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - 3,3 2,4 2,85 0,64
Rhamdia quelen bagre - - - - 12,1 12,1 - -
Tilapia rendalli tilápia 19,6 19,6 - - - - - -
Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - - - - -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
71
Conforme visualizado na tabela anterior, em agosto-setembro/2010, o indivíduo com
maior comprimento corporal coletado foi um espécime de Hoplias cf. lacerdae, com 45,5 cm
de comprimento corporal padrão. Já um exemplar de Geophagus altifrons foi o menor
espécime capturado, apresentando um CP correspondente a 5,3 cm.
Na amostragem de outubro/2010, um indivíduo de Hoplias cf. lacerdae também
apresentou o maior comprimento corporal, com 39,7 cm. Já o menor indivíduo capturado
pertencia à espécie Tilapia rendalli, apresentando apenas 1,0 cm.
Em janeiro/2011 um espécime de Leporinus copelandii apresentou maior
comprimento corporal, com 38,8 cm, enquanto que o menor indivíduo pertencia a espécie
Astyanax sp.1 com CP igual a 8,6 cm.
Já na campanha efetuada em maio/2011, um indivíduo de Hoplias cf. lacerdae
apresentou novamente o maior comprimento corporal coletado, com 49,0 cm, enquanto que
Poecilia vivipara foi o menor exemplar capturado, com CP correspondendo a 2,4 cm.
Nas quatro campanhas a espécies Hoplias cf. lacerdae apresentou maior
comprimento padrão médio com 32,44 cm, em agosto-setembro/2010, 25,43 cm em
outubro/2010, 21,77 cm em janeiro/2011, e 29,2 cm em maio/2011. Por outro lado, as
espécies que apresentaram menor comprimento padrão médio foram Geophagus
brasiliensis, na primeira campanha, com 7,45 cm, Astyanax sp.1, na segunda e terceira,
com 3,12 cm e 6,94 cm, respectivamente; e Astyanax sp.3 na quarta amostragem, com
apenas 0,07 cm.
No gráfico a seguir, está representado o comprimento padrão médio das espécies
amostradas em cada campanha.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
72
Gráfico 15: Comprimento padrão médio das espécies amostradas.
Em agosto-setembro/2010, foi coletado um total de 24.819,0 gramas, em
outubro/2010 16.829,58 gramas, em janeiro/2011 13.542,30 gramas, enquanto que, em
maio/2011, foram capturados 13.927,17 gramas em material ictiológico na UHE Salto
Grande.
Na primeira amostragem, a espécie com maior biomassa total coletada foi Hoplias cf.
lacerdae com 7.489,0 gramas, seguida por Hoplias malabaricus que apresentou 4.860,0
gramas. Já Oligosarcus solitarius apresentou a menor biomassa total capturada,
correspondendo a 55,0 gramas.
Em outubro/2010, a maior biomassa total foi obtida para a espécie Hoplias
malabaricus correspondendo a 4.257,0 gramas, seguida por Leporinus conirostris com
2.766,0 gramas. Já para Astyanax sp.1 foi capturada a menor biomassa total, com apenas
10,26 gramas.
Em janeiro/2011, a espécie que apresentou maior biomassa total foi Astyanax sp.1
(2.831,3 gramas), seguida por Leporinus copelandii com 1.629,0 gramas amostradas. Já
Pachyurus adspersus apresentou a menor biomossa total, com 241 gramas.
Já na campanha efetuada em maio/2011, a maior biomassa total capturada foi
observada para Hoplias cf. lacerdae correspondendo a 5.692,0 gramas, seguida por
0
5
10
15
20
25
30
35
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Asty
ana
x s
p.1
Asty
ana
x s
p.3
Tra
ch
ely
op
teru
s s
tria
tulu
s
Bry
co
n d
evill
ei
Cre
nic
ich
la s
p.
Ga
leo
cha
rax k
ne
rii
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias c
f. lace
rda
e
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Hypo
sto
mus a
ffin
is
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Olig
osarc
us s
olit
ari
us
Ore
och
rom
is n
iloticu
s
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Pim
elo
du
s m
acula
tus
Po
ecili
a v
ivip
ara
Rha
md
ia q
ue
len
Tila
pia
ren
da
lli
CP
méd
io (
cm
) Comprimento padrão médio das espécies capturadas
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
73
Galeocharax knerii com 1.699,0 gramas. Por outro lado, a menor biomassa total coletada foi
encontrada para a espécie Astyanax sp.3, com apenas 0,75 gramas.
Os resultados referentes à biomassa total, máxima e mínima, bem como a média e o
desvio padrão são apresentados na Tabela 10.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
74
Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas (continua).
ESPÉCIE NOME COMUM Ago.-Set./2010 Out./2010
Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão
Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 716 38 9 18,36 20,51 339 26 10 14,74 11,31
Astyanax sp.1 lambari 177 23 11 16,1 8,48 10,26 5 0,18 0,79 3,41
Astyanax sp.3 lambari - - - - - - - - - -
Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - - - - - -
Brycon sp.1 taguara 132 132 132 - - - - - - -
Brycon devillei piabanha - - - - - 280 280 280 - -
Crenicichla sp.1 patrona - - - - - 567 154 116 141,75 26,87
Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - - 259 259 259 - -
Cyprinus carpio carpa - - - - - - - - - -
Galeocharax knerii cigarra 1893 150 18 36,4 93,34 831 107 19 43,74 62,22
Geophagus cf. altifrons acará 1779 141 7 27,8 94,75 1743 75 8 25,63 47,38
Geophagus brasiliensis acará 457 35 10 19,87 17,68 780 54 5 15,6 34,65
Hoplias cf. lacerdae trairão 7489 2247 163 936,12 1473,61 1447 1150 94 482,33 746,7
Hoplias malabaricus traíra 4860 1056 34 373,85 722,66 4257 491 65 202,71 301,23
Hypostomus affinis cascudo 2730 474 92 248,18 270,11 696 204 49 139,2 109,6
Leporinus conirostris piau 1318 337 37 164,75 212,13 2766 414 25 153,67 275,06
Leporinus copelandii piau vermelho 824 654 170 412 342,24 1182 695 31 197 469,52
Leporinus sp.1 piau - - - - - 257 257 257 - -
Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - - - - - -
Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 55 32 23 27,5 6,36 - - - - -
Oreochromis niloticus tilápia do nilo 710 363 347 355 11,31 - - - - -
Pachyurus adspersus curvina 971 424 16 121,37 288,5 1174 239 19 106,73 155,56
Pimelodus maculatus mandi amarelo 490 222 59 122,5 115,29 128 128 128 - -
Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - - - - - -
Rhamdia quelen bagre 230 164 66 115 69,3 - - - - -
Tilápia rendalli tilápia 98 91 7 49 59,4 63,32 28 0,03 9,05 19,78
Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - - 50 29 10 16,67 13,43
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
75
Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas (continuação).
ESPÉCIE NOME COMUM Jan./2011 Mai./2011
Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão
Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 1546 36 4 13,21 22,63 164,35 17 0,35 12,64 11,77
Astyanax sp.1 lambari 2831,3 19 0,3 6,62 13,22 1,07 0,63 0,44 0,53 0,13
Astyanax sp.3 lambari - - - - - 0,75 0,38 0,37 0,37 0,01
Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - 11 11 11 - -
Brycon sp.1 taguara - - - - - - - - - -
Brycon devillei piabanha 1215 434 50 202,5 271,53 1205 876 48 301,25 585,48
Crenicichla sp.1 patrona - - - - - 176 176 176 - -
Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - - 614 614 614 - -
Cyprinus carpio carpa - - - - - 658 658 658 - -
Galeocharax knerii cigarra 1105 57 11 30,69 32,53 1699 120 6 29,29 80,61
Geophagus cf. altifrons acará 661 82 4 24,48 55,15 85 38 21 28,33 12,02
Geophagus brasiliensis acará 297 45 6 16,5 27,58 713 57 5 15,17 36,77
Hoplias cf. lacerdae trairão 648 410 60 216 247,49 5642 3846 7 1410,5 2714,58
Hoplias malabaricus traíra 1423 314 29 118,58 201,53 1209 499 31 151,12 330,93
Hypostomus affinis cascudo - - - - - 164 164 164 - -
Leporinus conirostris piau 608 302 14 76 203,65 698 485 12 139,6 334,46
Leporinus copelandii piau vermelho 1629 1511 17 325,8 1056,42 395 132 17 56,43 81,32
Leporinus sp.1 piau - - - - - - - - - -
Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - 108 108 108 - -
Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra - - - - - - - - - -
Oreochromis niloticus tilápia do nilo - - - - - - - - - -
Pachyurus adspersus curvina 241 108 47 80,33 43,13 91 91 91 - -
Pimelodus maculatus mandi amarelo 1006 521 56 251,5 328,8 266 266 266 - -
Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - 2 1 1 1 0
Rhamdia quelen bagre - - - - - 25 25 25 - -
Tilápia rendalli tilápia 332 332 332 - - - - - - -
Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - - - - - - -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
76
Em relação à média da biomassa corporal, nas campanhas efetuadas em agosto-
setembro/2010, outubro/2010 e maio/2011, a espécie Hoplias cf. lacerdae apresentou a
maior biomassa capturada, correspondendo a 936,12 gramas, 482,33 gramas e 1.410,5
gramas, repectivametne. Já na amostragem de janeiro/2011 Pimelodus maculatus foi à
espécie com maior biomassa média com 251,5 gramas.
Por outro lado, a menor biomassa corporal foi encontrada na espécies Astyanax sp.1
nas três primeiras campanhas, com 6,0 gramas, em agosto-setembro/2010, 0,79 gramas,
em outubro/2010 e 6,62 gramas, em janeiro/2011. Em maio/2011, Astyanax sp.3 apresentou
a menor biomassa média, com apenas 0,37 gramas.
No gráfico a seguir, está representada a biomassa corporal média das espécies
amostradas.
Gráfico 16: Biomassa corporal média das espécies amostradas.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Asty
ana
x s
p.1
Asty
ana
x s
p.3
Tra
ch
ely
op
teru
s s
tria
tulu
s
Bry
co
n d
evill
ei
Cre
nic
ich
la s
p.1
Ga
leo
cha
rax k
ne
rii
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias c
f. lace
rda
e
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Hypo
sto
mus a
ffin
is
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Olig
osarc
us s
olit
ari
us
Ore
och
rom
is n
iloticu
s
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Pim
elo
du
s m
acula
tus
Po
ecili
a v
ivip
ara
Rha
md
ia q
ue
len
Tila
pia
ren
da
lli
gra
mas
Biomassa média das espécies capturadas
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
77
5.8. CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE)
Diante da quantidade e da biomassa dos indivíduos capturados, foi efetuado o
cálculo da CPUEn e CPUEb. Foram capturados através de redes de espera 235 (duzentos)
indivíduos, em agosto-setembro/2010, 228 (duzentos e vinte e oito) em outubro/2010, 199
(cento e noventa e nove) em janeiro/2011, e 137 (cento e trinta e sete) em maio/2011.
Os dados brutos para os cálculos da CPUEn e CPUEb estão apresentados na
Tabela 11.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
78
Tabela 11: Dados brutos utilizados para o cálculo da CPUEn e CPUEb (continua).
Agosto-Setembro/2010
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 11 0,2 12 0,21 31 0,58 29 0,57 8 0,32 5 0,1 - - - - 3 0,048
M4 15 0,43 10 0,33 9 0,32 17 0,59 10 0,31 3 0,11 - - 2 0,12 1 0,01
M5 9 1,49 8 1,21 2 0,25 1 0,12 - - 2 0,35 - - - - - -
M6 3 0,38 2 0,36 1 0,13 4 0,86 - - 1 0,079 - - 2 0,37 - -
M7 4 0,79 4 1,01 1 0,11 - - 5 1,32 - - - - - - 1 0,6
M8 1 1,24 1 1,06 1 0,79 1 0,73 2 0,83 1 0,18 - - 7 0,58 - -
M10 - - - - - - - - 3 1,36 - - - - - - - -
M12 - - - - - - - - 1 2,25 1 1,89 - - - - - -
Total 43 4,53 37 4,18 45 2,18 52 2,87 29 6,39 13 2,709 - - 11 1,07 5 0,658
Outubro/2010
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 9 0,11 - - 27 0,5 57 1,99 15 0,37 16 0,28 - - - - 2 0,03
M4 4 0,19 5 0,19 11 0,47 - - 3 0,08 3 0,04 - - - - 1 0,05
M5 5 0,28 16 0,52 3 0,48 2 0,43 12 1,47 11 1,54 - - - - - -
M6 - - 1 0,17 1 0,27 7 0,77 1 0,21 - - - - - - - -
M7 - - 1 0,69 4 1,23 3 0,98 1 0,34 2 0,61 - - - - - -
M8 - - - - 1 0,2 1 0,49 - - 1 0,39 - - 1 0,13 - -
M10 - - - - - - 1 1,15 - - - - - - - - - -
M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Total 18 0,58 23 1,57 47 3,15 71 5,81 32 2,47 33 2,86 - - 1 0,13 3 0,08
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
79
Tabela 11: Dados brutos utilizados para o cálculo da CPUEn e CPUEb (continuação).
Janeiro/2011
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 4 0,05 3 0,07 26 0,43 17 0,29 5 0,07 1 0,13 - - 17 0,14 14 0,24
M4 - - - - 9 0,29 11 0,58 13 0,4 8 0,32 - - 19 0,18 6 0,15
M5 2 0,14 1 0,06 - - 2 0,37 2 0,06 3 0,28 - - - - 16 0,35
M6 - - - - 8 0,42 - - 2 0,44 - - - - - - - -
M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
M8 - - 1 1,51 - - 4 1,34 - - 2 0,61 - - 1 0,52 2 0,66
M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Total 6 0,19 5 1,64 43 1,14 30 296,29 22 0,97 14 131,21 - - 37 0,84 38 1,4
Maio/2011
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 3 0,04 1 0,02 9 0,12 1 0,01 4 0,05 11 0,14 - - 1 0,01 5 0,08
M4 19 0,47 11 0,39 5 0,16 13 0,35 2 0,14 12 0,27 - - 3 0,08 5 0,13
M5 2 0,20 - - 1 0,16 3 0,33 1 0,15 - - - - - - 5 0,19
M6 - - 3 0,30 - - - - - - - - - - - - - -
M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
M8 2 1,49 2 0,76 8 1,18 - - - - 1 0,12 - - - - - -
M10 - - - - - - 1 1,53 - - 1 0,66 - - - - - -
M12 - - - - - - - - - - - - - - 2 3,85 - -
Total 26 2,18 17 1,46 23 1,62 18 2,22 7 0,35 24 1,19 - - 6 3,95 15 0,41
Com base nos dados obtidos foram calculados os valores da CPUEn e da CPUEb e os resultados obtidos estão representados na
tabela a seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
80
Tabela 12: Resultados obtidos para a CPUEn e CPUEb (continua).
Agosto-Setembro/2010
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 34,37 0,62 37,5 0,66 96,87 1,81 90,62 1,78 25 1 15,62 0,31 - - - - 9,37 0,15
M4 46,87 1,34 31,25 1,03 28,12 1 53,12 1,84 31,25 0,97 9,37 0,34 - - 6,25 0,37 3,12 0,03
M5 28,12 4,66 25 3,78 6,25 0,78 3,12 0,37 - - 6,25 1,09 - - - - - -
M6 9,37 1,19 6,25 1,12 3,12 0,41 12,5 2,69 - - 3,12 0,25 - - 6,25 1,16 - -
M7 12,5 2,47 12,5 3,16 3,12 0,34 - - 15,62 4,12 - - - - - - 3,12 1,87
M8 3,12 3,87 3,12 3,31 3,12 2,47 3,12 2,28 6,25 2,59 3,12 0,56 - - 21,87 1,81 - -
M10 - - - - - - - - 9,37 4,25 - - - - - - - 0,02
M12 - - - - - - - - 3,12 7,03 3,12 5,91 - - - - - -
Total 16,8 1,77 14,45 1,63 17,58 0,85 20,31 1,12 11,33 2,5 5,08 1,06 - - 4,3 0,42 1,95 0,26
Outubro/2010
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 28,12 0,34 - - 84,37 1,56 178,12 6,22 46,87 1,16 50 0,87 - - - - 6,25 0,09
M4 12,5 0,59 15,62 0,59 34,37 1,47 - - 9,37 0,25 9,37 0,12 - - - - 3,12 0,16
M5 15,62 0,87 50 1,62 9,37 1,5 6,25 1,34 37,5 4,59 34,37 4,81 - - - - - -
M6 - - 3,12 0,53 3,12 0,84 21,87 2,41 3,12 0,66 - - - - - - - -
M7 - - 3,12 2,16 12,5 3,84 9,37 3,06 3,12 1,06 6,25 1,91 - - - - - -
M8 - - - - 3,12 0,62 3,12 1,53 - - 3,12 1,22 - - 3,12 0,41 - -
M10 - - - - - - 3,12 3,59 - - - - - - - - - -
M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Total 7,03 0,23 8,98 0,61 18,36 1,23 27,73 2,27 12,5 0,96 12,89 1,12 - - 0,39 0,05 1,17 0,03
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
81
Tabela 12: Resultados obtidos para a CPUEn e CPUEb (continuação).
Janeiro/2011
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 12,50 0,16 9,38 0,22 81,25 1,34 53,13 0,91 15,63 0,22 3,13 0,41 - - 53,13 0,44 43,75 0,75
M4 - - - - 28,13 0,91 34,38 1,81 40,63 1,25 25,00 1,00 - - 59,38 0,56 18,75 0,47
M5 6,25 0,44 3,13 0,19 - - 6,25 1,16 6,25 0,19 9,38 0,88 - - - - 50,00 1,09
M6 - - - - 25,00 1,31 - - 6,25 1,38 - - - - - - - -
M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
M8 - - 3,13 4,72 - - 12,50 4,19 - - 6,25 1,91 - - 3,13 1,63 6,25 2,06
M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Total 2,34 0,07 1,95 0,64 16,80 0,45 13,28 1,01 8,59 0,38 5,47 0,52 0,00 0,00 14,45 0,33 14,84 0,55
Maio/2011
Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio
M3 9,37 0,12 3,12 0,06 28,12 0,37 3,12 0,03 12,5 0,16 30,37 0,44 - - 3,12 0,03 15,62 0,25
M4 59,37 1,47 34,37 1,22 15,62 0,5 40,62 1,09 6,25 0,44 37,5 0,84 - - 9,37 0,25 15,62 0,41
M5 6,25 0,62 - - 3,12 0,5 9,37 1,03 3,12 0,47 - - - - - - 15,62 0,59
M6 - - 9,37 0,94 - - - - - - - - - - - - - -
M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
M8 6,25 4,66 6,25 2,37 25 3,69 - - - - 3,12 0,37 - - - - - -
M10 - - - - - - 3,12 4,78 - - 3,12 2,06 - - - - - -
M12 - - - - - - - - - - - - - - 6,25 12,03 - -
Total 10,16 0,85 6,64 0,57 8,98 0,63 7,03 0,87 2,73 0,14 9,37 0,46 - - 2,34 1,54 5,86 0,16
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
82
Na primeira amostragem, verificou-se que, para os pontos SG-IC-02, SG-IC-03, SG-
IC-04 e SG-IC-09 o maior sucesso de captura, em termos de número, foi obtido na malha
M3, enquanto que no SG-IC-01 e SG-IC-05 esse sucesso foi verificado na malha M4. Já no
ponto SC-IC-08 a maior CPUEn foi evidenciado na malha M8.
Em outubro/2010, nos pontos SG-IC-01, SG-IC-03, SG-IG-04, SG-IC-05, SG-IC-06 e
SG-IC-09 a maior CPUEn, foi evidenciado na malha M3, enquanto que no SG-IC-02 esse
sucesso foi observado no ponto SG-IC-05. Na estação de amostragem SG-IC-08 o maior
sucesso de captura foi verificado na malha M8.
Na campanha efetuada em janeiro/2011, os pontos SG-IC-01, SG-IC-02, SG-IC-03 e
SG-IC-04 apresentaram maior sucesso de captura, em termos de número, na malha M3. Já
nos pontos SG-IC-05, SG-IC-06 e SG-IC-08 esse sucesso foi verificado na malha M4 e
apenas o SG-IC-09 na malha M5.
Em maio/2011, a maior CPUEn foi obtida na malha M4 para os pontos SG-IC-01,
SG-IC-02, SG-IC-04, SG-IC-06 e SG-IC-08, e na malha M3 para o SG-IC-03 e SG-IC-05. Já
na estação de amostragem SG-IC-09, as malhas M3, M4 e M5 apresentaram o mesmo
sucesso de captura. Para esse último ponto cabe ressaltar que todos os indivíduos
coletados através de rede foram amostrados apenas nestas malhas.
Para a estação de amostragem SG-IC-07, durante as quatro campanhas realizadas,
nenhum indivíduo foi amostrado com o auxílio de rede de emalhar.
O CPUEn e CPUEb das malhas por pontos de amostragem, estão representados
nos Gráficos 17 e 18, respectivamente.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
83
Gráfico 17: CPUEn das malhas por ponto de amostragem.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200S
G I
C 0
1
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
SG
IC
01
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
SG
IC
01
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
SG
IC
01
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
Ago.-Set./2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011
Nº
de in
d./100m
2 d
e m
alh
as
CPUEn das malhas, por ponto de amostragem
M3
M4
M5
M6
M7
M8
M10
M12
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
84
Gráfico 18: CPUEb das malhas por ponto de amostragem.
0
2
4
6
8
10
12
14S
G I
C 0
1
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
SG
IC
01
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
SG
IC
01
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
SG
IC
01
SG
IC
02
SG
IC
03
SG
IC
04
SG
IC
05
SG
IC
06
SG
IC
07
SG
IC
08
SG
IC
09
Ago.-Set./2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011
Kg
/10
0m
2 d
e m
alh
a
CPUEb das malhas, por ponto de amostragem
M3
M4
M5
M6
M7
M8
M10
M12
Total
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
85
De acordo com o gráfico anterior, em agosto-setembro/2010, nos pontos SG-IC-01 e
SG-IC-02 a malha M5 foi a que apresentou maior biomassa capturada, enquanto que no
SG-IC-03 e SG-IC-08, o maior sucesso foi evidenciado na malha M8. Já nos pontos SG-IC-
05 e SG-IC-06 a maior CPUEb foi encontrada na malha M12 e no SG-IC-04 o maior sucesso
de captura, em termos de biomassa, foi observado na malha M4. Para o ponto SG-IC-09
esse sucesso foi verificado na malha M7.
Em outubro/2010, a maior CPUEb dos pontos SG-IC-01, SG-IC-05 e SG-IC-06 foi
observado na malha M5, enquanto que no SG-IC-03 e SG-IC-08 esse sucesso foi
evidenciado na malha M8. Na estação de amostragem SG-IC-02, o maior sucesso de
captura, em termos de biomassa, foi verificado na malha M7, enquanto que no SG-IC-04 foi
observado na malha M3. Para o SG-IC-09 a malha M9 apresentou a maior CPUEb.
Em janeiro/2011, nos pontos SG-IC-02, SG-IC-04, SG-IC-06, SG-IC-08 e SG-IC-09 a
malha M8 o maior sucesso de captura. Para o ponto SG-IC-03 esse sucesso foi evidenciado
na malha M3, no SG-IC-01 na malha M5 e no SG-IC-05 na malha M6.
Já na campanha efetuada em maio/2011, nos pontos SG-IC-01, SG-IC-02 e SG-IC-
03 a maior CPUEb foi observada para a malha M8, enquanto que no SG-IC-05 e SG-IC-09
esse sucesso foi obtido na M5. Nas estações de amostragem SG-IC-04 e SG-IC-06 o maior
sucesso de captura, em termos de biomassa, foi evidenciado na malha M10, enquanto que
no SG-IC-08, foi obtido na malha M12.
Conforme mencionado anteriormente, para as estações de amostragem SG-IC-07,
nas quatro amostragens, nenhum indivíduo foi amostrado através de redes de emalhar.
Diante destes resultados verificou-se que, na primaira campanha, em relação à
capturabilidade em biomassa as malhas M8, M5 e M12, respectivamente, apresentaram a
maior representatividade; enquanto que, em termos numéricos, as malhas M3 e M4 foram
mais eficientes. Em outubro/2010, a malha M3 apresentou a maior representatividade em
termos de número, enquanto que, em relação à biomassa, as malhas M7, M3 e M5
apresentaram-se mais eficientes. Na amostragem de janeiro/2011, a malha M8 foi a mais
representativa, em termos de biomassa, já as malhas M3 e M4 apresentaram maior
eficiência em termos numéricos. Já em maio/2011, verificou-se o predomínio de indivíduos
de pequeno porte, uma vez que os maiores valores de CPUEn foram observados
principalmente nas redes de emalhar M3 e M4, enquanto que, em termos de biomassa, as
malhas mais representativas foram a M8, M10 e M12.
Quando considerados os dados obtidos em cada um dos pontos, como um todo,
foram encontrados os seguintes resultados:
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
86
Gráfico 19: CPUEn dos pontos de amostragem.
Gráfico 20: CPUEb dos pontos de amostragem.
Nas duas primeiras campanhas, verificou-se que o ponto SG-IC-04 apresentou o
maior sucesso de captura em termos de número, enquanto que, em janeiro/2011, esse
sucesso foi observado para o ponto SG-IC-03. Já na amostragem de maio/2011, a maior
CPUEn foi obtida na estação SG-IC-01.
Em relação a biomassa de biomassa, o maior sucesso de captura foi verificado no
ponto SG-IC-05 em agosto-setembro/2010, no SG-IC-04 em outubro/2010 e janeiro/2011, e
no SG-IC-08, em maio/2011.
0
5
10
15
20
25
30
SG
-IC
-01
SG
-IC
-02
SG
-IC
-03
SG
-IC
-04
SG
-IC
-05
SG
-IC
-06
SG
-IC
-07
SG
-IC
-08
SG
-IC
-09
nº
ind
./1
00
m2 d
e m
alh
a
Pontos de amostragem
CPUEn dos pontos amostrais
1ª Camp.
2ª Camp.
3ª Camp.
4ª Camp.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
SG
-IC
-01
SG
-IC
-02
SG
-IC
-03
SG
-IC
-04
SG
-IC
-05
SG
-IC
-06
SG
-IC
-07
SG
-IC
-08
SG
-IC
-09
Kg
/10
0m
2 d
e m
alh
a
Pontos de amostragem
CPUEb dos pontos amostrais
1ª Camp.
2ª Camp.
3ª Camp.
4ª Camp.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
87
5.9. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA
Com relação à atividade reprodutiva, é importante ressaltar que os indivíduos
mantidos inteiros não foram considerados. Os indivíduos inteiros são aqueles conservados
como indivíduos-testemunho. A escolha da quantidade dos mesmos foi relacionada com a
tentativa de se retratar da melhor forma as possíveis alterações morfológicas e do estágio
de desenvolvimento existentes dentro de uma mesma espécie.
No intuito de fornecer indícios sobre a atividade reprodutiva de populações de
diferentes espécies capturadas na UHE Salto Grande, em agosto-setembro/2010, foram
dissecados 197 (cento e noventa e sete) indivíduos, pertencentes a 15 (quinze) espécies,
enquanto que em outubro/2010 foram dissecados 225 (duzentos e vinte e cinco)
exemplares, distribuídos em 18 (dezoito) espécies distintas. Já em janeiro/2010 foram
dissecados 310 (trezentos e dez) indivíduos, pertencentes a 13 (treze) espécies, enquanto
que, em maio/2011, 146 (cento e quarenta e seis) exemplares, distribuídos em 17
(dezessete) espécies distintas.
A distribuição dos sexos dos indivíduos amostrados está representada na tabela e
nos gráficos a seguir.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
88
Tabela 13: Distribuição dos sexos, nas espécies capturadas.
ESPÉCIE Agosto-Setembro/2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011
Fêmea Macho Inteiro Não Identificado Fêmea Macho Inteiro Não Identificado Fêmea Macho Inteiro Não Identificado Fêmea Macho Inteiro Não Identificado
Astyanax bimaculatus 25 12 2 - 13 10 - - 37 58 18 4 11 1 1 -
Astyanax sp.1 6 3 2 - - 1 12 - 57 27 340 4 - - 2 -
Astyanax sp.3 - - - - - - - - - - - - - - 2 -
Brycon sp.1 - - 1 - - - - - - - - - - - - -
Brycon devillei - - - - - - - - 4 2 - - 1 1 2 -
Crenicichla sp. - - - - - 1 3 - - - - - - - 1 -
Ctenopharyngodon idella - - - - - - - - - - - - 1 - - -
Cyprinus carpio - - - - - - - - - - - - 1 - - -
Galeocharax knerii 29 21 1 1 9 8 - 2 19 15 - 2 30 27 1 -
Geophagus cf. altifrons 24 16 24 - 24 41 1 2 15 8 - 4 1 2 - -
Geophagus brasiliensis 9 2 12 - 23 16 7 4 9 2 - 7 25 20 - 2
Hoplias cf. lacerdae 4 3 1 - 1 2 - - 1 2 - - 1 - 3 -
Hoplias malabaricus 1 10 2 - 6 14 - 1 10 2 - - 2 4 2 -
Hypostomus affinis 2 8 1 - 3 2 - - - - - - 1 - - -
Leporinus conirostris 2 3 3 - 11 6 - 1 2 3 - 3 - 2 3 -
Leporinus copelandii 1 - 1 - 3 3 - - 2 3 - - 2 3 - 2
Leporinus sp.1 - - - - 1 - - - - - - - - - - -
Oligosarcus solitarius - - 2 - - - - - - - - - - - - -
Oreochromis niloticus 1 - 1 - - - - - - - - - - - - -
Pachyurus adspersus 3 5
- 2 9 - - 3 - - - - 1 - -
Pimelodus maculatus 2 - 2 - - 1 - - 2 1 - 1 - - - 1
Poecilia vivipara - - - - - - - - - - - - 2 - - -
Rhamdia quelen 2 - - - - - - - - - - - - 1 - -
Tilapia rendalli 1 1 - - - 3 4 - - 1 - - - - - -
Trachelyopterus striatulus - - - - 1 1 1 - - - - - - - - -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
89
Gráfico 21: Distribuição dos sexos nas espécies (agosto-setembro/2010).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Hypostomus affinis
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Oligosarcus solitarius
Oreochromis niloticus
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Rhamdia quelen
Schizodon sp.1
Tilapia rendalli
Distribuição do sexo nas espécies amostradas
Fêmea Macho Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
90
Gráfico 22: Distribuição dos sexos nas espécies (outubro/2010).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Auchenipterus sp.1
Crenicichla sp.1
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Hypostomus affinis
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Leporinus sp.1
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Tilapia rendalli
Distribuição do sexo nas espécies amostradas
Fêmea Macho Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
91
Gráfico 23: Distribuição dos sexos nas espécies (janeiro/2011).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Tilapia rendalli
Distribuição do sexo nas espécies amostradas
Fêmea Macho Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
92
Gráfico 24: Distribuição dos sexos nas espécies (maio/2011).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Brycon devillei
Ctenopharyngodon idella
Cyprinus carpio
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Hypostomus affinis
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Poecilia vivipara
Rhamdia quelen
Distribuição do sexo nas espécies amostradas
Fêmea Macho Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
93
Conforme exposto nos gráficos anteriores, na primeira campanha, para as espécies
Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1, Geophagus brasiliensis, Leporinus copelandii,
Oreochromis niloticus, Pimelodus maculatus e Rhamdia quelen foi evidenciada uma maior
proporção de fêmeas, enquanto que para Hoplias malabaricus e Hypostomus affins
observou-se uma maior proporção de machos. Nas demais espécies, verificou-se uma razão
sexual muito próxima da razão clássica (NILOLSKY, 1969), ou seja, de 1:1.
Em outubro/2010, apenas para Leporinus conirostris e Leporinus sp.1 foi evidenciada
uma maior proporção de fêmeas, enquanto que para Astyanax sp.1, Crenicichla sp., Hoplias
cf. lacerdae, Hoplias malabaricus, Pachyurus adspersus, Pimelodus maculatus e Tilapia
rendalli observou-se uma maior proporção de machos. Nas demais espécies, foi verificada
uma razão sexual muito próxima da razão clássica.
Em janeiro/2011, as fêmeas ocorreram em maior proporção na maioria das espécies
capturadas, sendo elas: Astyanax sp.1, Brycon devillei, Geophagus cf. altifons, Geophagus
brasiliensis, Hoplias malabaricus, Pachyurus adspersus e Pimelodus maculatus. Já para as
espécies Tilapia rendalli, Leporinus copelandii, Hoplias cf. lacerdae e Astyanax bimaculatus
os machos foram mais representativos. Apenas Leporinus conirostris apresentou uma razão
sexual muito próxima da razão clássica.
Já em maio/2011, nas espécies Astyanax bimaculatus e Poecilia vivipara as fêmeas
foram mais abundantes, enquanto que para Geophagus cf. altifrons, Hoplias malabaricus e
Leporinus conirostris os machos ocorreram em maior proporção. Nas demais espécies,
verificou-se uma razão sexual muito próxima da razão clássica (NILOLSKY, 1969).
As fêmeas são abundantes, normalmente, quando a quantidade de alimento
disponível no local é suficiente. Quando ocorre escassez de alimento, é comum uma maior
quantidade de machos.
A grande quantidade de indivíduos não identificados (NI) observada principalmente
em janeiro/2011, está relacionada à presença de peixes com hábitos alimentares detritívoros
nas redes de espera, que, em virtude do tempo que permanecem na rede e o aquecimento
das águas durante esta estação do ano, apresentaram conteúdo bastante deteriorado.
Com relação ao estágio de desenvolvimento gonadal, nas duas primeiras
campanhas, verificou-se o predomínio de indivíduos em estágio de maturação esgotado (3),
correspondendo a 37% do total amostrado em agosto-setembro/2010 e 28% em
outubro/2010. Em janeiro/2011, os indivíduos em repouso (Estágio 1) foram mais
representativos correspondendo a 15 % do total amostrado. Já em maio/2011, houve o
predomínio de indivíduos em estágio de maturação esgotado (3), perfazendo 39% do total
amostrado, seguido por aqueles em repouso (Estágio 1), com 35 (trinta e cinco) espécimes.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
94
A distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal por campanha é
visualiazada no Gráfico 23.
Gráfico 25: Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal.
A distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal, em cada uma das espécies,
está representada na tabela e gráficos a seguir.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.
Abundância dos estágios de desenvolvimento gonadal por campanha
1 2A 2B 3 Imaturo Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
95
Tabela 14: Estágios de desenvolvimento gonadal (continua).
ESPÉCIE Agosto-Setembro/2010 Out./2010
1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado 1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado
Astyanax bimaculatus 6 1 6 4 19 1 2 - - - - 7 16 - - -
Astyanax sp.1 2 - - - 6 1 2 - - - 1 - - - 12 -
Astyanax sp.3 - - - - - - - - - - - - - - - -
Auchenipterus sp.1 - - - - - - - - - - - - - - - -
Brycon sp.1 - - - - - - 1 - - - - - - - - -
Brycon devillei - - - - - - - - - - - - - - - -
Crenicichla sp. - - - - - - - - - - 1 - - - 3 -
Ctenopharyngodon idella - - - - - - - - - - - - - - - -
Cyprinus carpio - - - - - - - - - - - - - - - -
Galeocharax knerii 3 - - 6 38 3 1 1 3 - 1 2 9 2 2 -
Geophagus cf. altifrons 6 13 9 - 8 12 16 - 11 3 19 12 21 1 1 -
Geophagus brasiliensis - 7 4 - - 12 - - 14 6 9 2 9 2 8 -
Hoplias cf. lacerdae - - - 1 6 - 1 - 3 - - - - - - -
Hoplias malabaricus 6 - - - 3 3 1 - 16 - - 1 3 - 1 -
Hypostomus affinis 8 - - - 2 - 1 - 4 - 1 - - - - -
Leporinus conirostris 2 - - - 2 1 3 - 6 - - - 9 3 - -
Leporinus copelandii - - - - 1 - 1 - 3 - 2 - - 1 - -
Leporinus sp.1 - - - - - - - - - - - - 1 - - -
Oligosarcus solitarius - - - - - - 2 - - - - - - - - -
Oreochromis niloticus - 1 - - - - 1 - - - - - - - - -
Pachyurus adspersus - - 2 - 5 1 - - 3 - 5 - 3 - - -
Pimelodus maculatus 2 - - - - 2 - - - - - - 1 - - -
Rhamdia quelen - - - - 2 - - - - - - - - - - -
Poecilia vivipara - - - - - - - - - - - - - - - -
Tilapia rendalli 1 - - - - 1 - - 2 - - - - 1 4 -
Trachelyopterus striatulus - - - - - - - - - - - 2 - - 1 -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
96
Tabela 14: Estágios de desenvolvimento gonadal (continua).
ESPÉCIE Jan./2011 Mai./2011
1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado 1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado
Astyanax bimaculatus 39 1 20 11 25 - 18 3 10 - - 1 1 1 - -
Astyanax sp.1 40 4 16 5 17 4 340 2 - - - - - 2 - -
Astyanax sp.3 - - - - - - - - - - - - - 2 - -
Auchenipterus sp.1 - - - - - - - - - - - - - 1 - -
Brycon sp.1 - - - - - - - - - - - - - - - -
Brycon devillei 1 - - 1 3 1 - - 1 - - - 1 - 2 -
Crenicichla sp. - - - - - - - - - - - - - - - -
Ctenopharyngodon idella - - - - - - - - 1 - - - - - - -
Cyprinus carpio - - - - - - - - 1 - - - - - - -
Galeocharax knerii 5 3 15 1 9 2 - 1 3 - 6 4 44 1 - -
Geophagus cf. altifrons 3 5 4 1 2 9 - 3 - 1 1 - 1 - - -
Geophagus brasiliensis 1 2 3 1 4 3 - 4 10 12 2 2 12 9 - -
Hoplias cf. lacerdae 2 - - - - 1 - - - - - - 1 - 3 -
Hoplias malabaricus 5 - - - 1 6 - - 4 - - - 2 - 2 -
Hypostomus affinis - - - - - - - - 1 - - - - - - -
Leporinus conirostris 2 - 1 - 1 4 - - 1 - - - 1 3 - -
Leporinus copelandii - - - - 2 3 - - 2 - - - - 5 - -
Leporinus sp.1 - - - - - - - - - - - - - - - -
Oligosarcus solitarius - - - - - - - - - - - - - - - -
Oreochromis niloticus - - - - - - - - - - - - - - - -
Pachyurus adspersus 2 - - - 1 - - - - - - - 1 - - -
Pimelodus maculatus 2 - - - 1 1 - - 1 - - - - - - -
Rhamdia quelen - - - - - - - - - - - 1 - - - -
Poecilia vivipara - - - - - - - - - 2 - - - - - -
Tilapia rendalli - - - - - - - - - - - - - - - -
Trachelyopterus striatulus - - - - - - - - - - - - - - - -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
97
Gráfico 26: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (agosto-setembro/2010).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Brycon sp.1
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Hypostomus affinis
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Oligosarcus solitarius
Oreochromis niloticus
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Rhamdia quelen
Tilapia rendalli
Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas
1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
98
Gráfico 27: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (outubro/2010).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Auchenipterus sp.1
Crenicichla sp.1
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Hypostomus affinis
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Leporinus sp.1
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Tilapia rendalli
Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas
1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
99
Gráfico 28: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (janeiro/2011).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Brycon devillei
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Tilapia rendalli
Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas
1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
100
Gráfico 29: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (maio/2011).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Astyanax bimaculatus
Astyanax sp.1
Astyanax sp.3
Auchenipterus sp.2
Brycon devillei
Ctenopharyngodon idella
Cyprinus carpio
Galeocharax knerii
Geophagus cf. altifrons
Geophagus brasiliensis
Hoplias cf. lacerdae
Hoplias malabaricus
Hypostomus affinis
Leporinus conirostris
Leporinus copelandii
Pachyurus adspersus
Pimelodus maculatus
Rhamdia quelen
Poecilia vivipara
Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas
1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
101
De acordo com os dados obtidos no período de agosto/2010 a maio/2011, verificou-
se o predomínio de espécies com período reprodutivo coincidindo com a piracema. A partir
da amostragem realizada em janeiro/2011, verificou-se um aumento na quantidade de
indivíduos juvenis e em repouso, fato que corrobora com essa afirmação. É importante
destacar que, para algumas espécies a quantidade de indivíduos foi bastante reduzida e a
maturação dos estágios gonadais não pôde ser realizada em todas as campanhas, o que
dificultou a análise do período reprodutivo das mesmas.
5.10. ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO
Em relação ao IGS, na amostragem de agosto/2010, o maior valor foi obtido para a
espécie Galeocharax knerii, seguido por Axtyanax bimaculatus. Em outubro/2010, o maior
Índice Gonadossomático foi verificado para Trachelyopterus striatulus, seguido por
Geophagus cf. altifrons, enquanto que, em janeiro/2011, o maior resultados foi evidenciado
para Galeocharax knerii, seguido por Astyanax sp.1. Já na amostragem efetuada em
maio/2011, o maior IGS foi encontrado para a espécie Galeocharax knerii, seguido por
Axtyanax bimaculatus.
A tabela a seguir apresenta os valores encontrados para o Índice Gonadossomático
em cada uma das campanhas de amostragem.
Tabela 15: Valores máximos e mínimos do IGS das espécies.
ESPÉCIE
Agosto-Setembro/2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011
IGS MÁXIMO
IGS MÍNIMO
IGS MÁXIMO
IGS MÍNIMO
IGS MÁXIMO
IGS MÍNIMO
IGS MÁXIMO
IGS MÍNIMO
Astyanax bimaculatus 14,81 0,13 24 0,27 17 0 6,93 0,25
Astyanax sp.1 4,92 0,06 0,6 - 14,25 0 - -
Auchenipterus sp.1 - - - - - - 0 -
Brycon devillei - - - - 9,23 0 0,11 0
Crenicichla sp. - - 0,04 - - - - -
Ctenopharyngodon idella - - - - - - 0,1 -
Cyprinus carpio - - - - - - 0,07 -
Galeocharax knerii 18,75 0,04 10,24 0 15,09 0 10,74 0
Geophagus cf. altifrons 15 0,04 8,28 0 4,14 0 0,33 0
Geophagus brasiliensis 3,19 0,07 6,18 0,02 2,08 0 6,11 0
Hoplias cf. lacerdae 3,96 0,08 0,12 0 0,22 0,06 0,49 -
Hoplias malabaricus 2,75 0,01 6,93 0 0,32 0 0,13 0
Hypostomus affinis 1,73 0,02 2,94 0,03 - - 0,19 -
Leporinus conirostris 1,03 0,01 1,18 0 2,47 0 0,64 0,04
Leporinus copelandii 2,12 - 2,08 0,02 1,1 0 0,33 0
Leporinus sp.1 - - 1,56 - - - - -
Oreochromis niloticus 0,98 - - - - - - -
Pachyurus adspersus 0,77 0,07 0,4 0,05 2,96 0,27 0,2 -
Pimelodus maculatus 0,09 - 0,5 - 1,02 0 - -
Poecilia vivipara - - - - - - 15 9
Rhamdia quelen 0,39 0,34 - - - - 2,84 -
Tilapia rendalli 1,71 - 0,06 0,04 0,11 - - -
Trachelyopterus striatulus - - 25,79 6,5 - - - -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
102
Comparando-se os resultados obtidos nas quatro campanhas de amostragem,
verificou-se que, para a maioria das espécies, os maiores valores para o IGS foram
evidenciados nas amostragens de agosto-setembro/2010 e outubro/2010.
Nos gráficos a seguir é apresentado o IGS em cada trecho da área de influência do
presente empreendimento, para cada uma das campanhas.
Gráfico 30: IGS médio das espécies por trecho (agosto-setembro/2010).
Jusante
0
1
2
3
4
Astyanax
bim
aculatus
Astyanax
sp.1
Galeocharax
knerii
Geophagus
altifrons
Hoplias
lacerdae
Pachyurus
adspersus
Pim
elodus
maculatus
IGS
Montante
0
1
2
3
4
5
Astyanax
bim
aculatus
Astyanax
sp.1
Galeocharax
knerii
Geophagus
altifrons
Geophagus
cf.
brasiliensis
Hoplias
lacerdae
Hypostomus
affinis
Pachyurus
adspersus
Rhamdia
quelen
Tilapia
rendalli
IGS
Reservatório
0
1
2
3
4
5
6
Astyanax
bim
aculatus
Astyanax
sp.1
Galeocharax
knerii
Geophagus
altifrons
Hoplias
lacerdae
Hoplias
malabaricus
Hypostomus
affinis
Leporinus
conirostris
Leporinus
copelandii
Oreochromis
niloticus
Pachyurus
adspersus
Rhamdia
quelen
Tilapia
rendalli
IGS
Jusante
0
1
2
3
4
Astyanax
bim
aculatus
Astyanax
sp.1
Galeocharax
knerii
Geophagus
altifrons
Hoplias
lacerdae
Pachyurus
adspersus
Pim
elodus
maculatus
IGS
Montante
0
1
2
3
4
5
Astyanax
bim
aculatus
Astyanax
sp.1
Galeocharax
knerii
Geophagus
altifrons
Geophagus
cf.
brasiliensis
Hoplias
lacerdae
Hypostomus
affinis
Pachyurus
adspersus
Rhamdia
quelen
Tilapia
rendalli
IGS
Reservatório
0
1
2
3
4
5
6
Astyanax
bim
aculatus
Astyanax
sp.1
Galeocharax
knerii
Geophagus
altifrons
Hoplias
lacerdae
Hoplias
malabaricus
Hypostomus
affinis
Leporinus
conirostris
Leporinus
copelandii
Oreochromis
niloticus
Pachyurus
adspersus
Rhamdia
quelen
Tilapia
rendalli
IGS
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
103
A partir do cálculo dos valores médios de IGS para as populações de diferentes
espécies, verificou-se que, na primeira amostragem, dentre as espécies que ocorreram em
mais de uma região, apenas algumas espécies apresentaram diferenças espaciais
expressivas nos valores.
Geophagus altifrons, Hoplias lacerdae e Hypostomus affinis apresentaram valores
médios de IGS relativamente maiores nas localidades à montante, enquanto que Astyanax
sp., Galeocharax knerii e Tilapia rendalli, no reservatório.
Diante destes resultados, verificou-se que Astyanax bimaculatus e Galeocharax
knerii apresentaram maior investimento energético em reprodução à montante da UHE Salto
Grande, Geophagus cf. altifrons no reservatório e Astyanax sp.1 e Rhamdia quelen a
jusante desse empreendimento.
Os resultados obtidos na segunda amostragem são evidenciados no gráfico a seguir.
Gráfico 31: IGS médio das espécies por trecho (outubro/2010).
Em outubro/2010, os maiores valores médios para as espécies Hypostomus affins,
Hoplias malabaricus e Geophagus brasiliensis foram evidenciados a montante do
empreendimento, enquanto que para Pachyururs adspersus, Leporinus copelandii,
Galeocharax knerii e Astyanax bimaculatus foram encontrados no reservatório. Apenas para
Tilapia rendalli verificou-se um maior investimento à jusante deste empreendimento.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Ga
leo
cha
rax k
ne
ri
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Hypo
sto
mus a
ffin
s
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Tila
pia
ren
da
lli
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Au
ch
enip
teru
s s
p.1
Cre
nic
ich
la s
p.1
Ga
leo
cha
rax k
ne
ri
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias c
f. lace
rda
e
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Hypo
sto
mus a
ffin
s
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Lep
orin
us s
p.1
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Asty
ana
x s
p.1
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Pim
elo
du
s m
acula
tus
Tila
pia
ren
da
lli
Montante Reservatório Jusante
IGS
Méd
io
IGS Médio por trecho monitorado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
104
Estes resultados demostram que estas espécies apresentaram maior investimento
energético em reprodução nestas localidades.
Os valores médios obtidos para o IGS durante a campanha efetuada em janeiro/2011
são apresentados no Gráfico 32, a seguir.
Gráfico 32: IGS médio das espécies por trecho (janeiro/2011).
Em janeiro/2011 as espécies Astyanax sp.1 e Geophagus brasiliensis apresentaram
maior IGS na região a montante, enquanto que Astyanax bimaculatus, Brycon devillei,
Galeocharax knerii, Geophagus cf. altifrons, Leporinus copelandii e Pachyurus adspersus
foram evidenciados no reservatório. A jusante, o maior investimento foi observado para as
espécies Hoplias cf. lacerdae, Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris e Pimelodus
maculatus.
Os resultados obtidos para o IGS médio em maio/2011 são apresentados no gráfico
a seguir.
0
1
2
3
4
5
6
7
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Asty
ana
x s
p.1
Ga
leo
cha
rax k
ne
ri
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Asty
ana
x s
p.1
Bry
co
n d
evill
ei
Ga
leo
cha
rax k
ne
ri
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias c
f. lace
rda
e
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Asty
ana
x s
p.1
Bry
co
n d
evill
ei
Ga
leo
cha
rax k
ne
ri
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ge
oph
ag
us b
rasili
en
sis
Hop
lias c
f. lace
rda
e
Hop
lias m
ala
ba
ricu
s
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Pim
elo
du
s m
acula
tus
Tila
pia
ren
da
lli
Montante Reservatório Jusante
IGS
Méd
io
IGS Médio por trecho monitorado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
105
Gráfico 33: IGS médio das espécies por trecho (maio/2011).
De acordo com o gráfico anterior, para as espécies que foram capturadas em mais
de uma localidade, verificou-se que a maior média de IGS no trecho a jusante do
empreendimento, a maior média foi evidenciada para Astyanax bimaculatus, enquanto que
na estação localizada a montante da UHE Sá Carvalho, o maior IGS médio foi obtido para
Leporinus copelandii. Já para Galeocharax knerii o investimento em reprodução foi muito
similar no reservatório e a montante da usina. Esse fato também foi evidenciado para
Geophagus brasiliensis no reservatório e a jusante de Salto Grande.
A análise da distribuição dos valores individuais do IGS, durante as quatro
amostragens, retrata o desenvolvimento das gônadas de uma referida população de peixes
ao longo do ano, considerando cada indivíduo amostrado, permitindo uma maior precisão na
análise, considerando-se que os valores de IGS dentro de uma variação muito ampla
venham a mascarar a média.
Em todas as amostragens, os maiores valores médios de IGS das populações
dessas regiões refletem uma maior concentração de indivíduos em estádios mais
avançados de maturação gonadal e, no caso das espécies que apresentaram diferenças na
composição de indivíduos não-reprodutivos, houve uma maior concentração de indivíduos
em repouso (com gônadas de maior porte) do que de imaturos.
0,1
3
0,29 0,32 0,8
0 0,06 0,07
2,55
0,55 0,6 0,49 0,06 0,19 0,34 0,08 0,02
12
3,86
1,44 0,6
2,84
0
2
4
6
8
10
12
14
Cte
no
ph
ary
ng
od
on
id
ella
Ga
leo
cha
rax k
ne
rii
Ge
oph
ag
us b
rasie
linsis
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Au
ch
enip
teru
s s
p2.
Bry
co
n d
evill
ei
Cypri
nus c
arp
io
Ga
leo
cha
rax k
ne
rii
Ge
oph
ag
us b
rasie
linsis
Ge
oph
ag
us c
f. a
ltifro
ns
Ho
plia
s c
f. lace
rda
e
Ho
plia
s m
ala
ba
ricu
s
Hypo
sto
mus a
ffin
is
Lep
orin
us c
on
irostr
is
Lep
orin
us c
op
ela
nd
ii
Pa
ch
yu
rus a
dsp
ers
us
Po
ecili
a v
ivip
ara
Asty
ana
x b
ima
cu
latu
s
Ga
leo
cha
rax k
ne
rii
Ge
oph
ag
us b
rasie
linsis
Rh
am
dia
que
len
Montante Reservatório Jusante
IGS
mé
dio
IGS médio por trecho monitorado
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
106
5.11. ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA
Os estudos referentes ao hábito alimentar de peixes, é de extrema importância,
principalmente para a conservação em ambiente natural. A questão fundamental diz respeito
à flexibilidade observada na dieta de muitas espécies. Devido principalmente a este fato, o
estudo dos itens alimentares encontrados no conteúdo estomacal de diferentes espécies da
ictiofauna, tem se tornado freqüente e de fundamental importância para conservação de
diferentes espécies (FELIPE et al., 2007).
De acordo com diversos autores os peixes podem ocupar vários níveis tróficos dentro
de um ecossistema, entretanto, a classificação dos mesmos em categorias tróficas
definidas, tem sido dificultada em função da enorme variedade de espécies conhecidas,
além do amplo espectro de itens alimentares ingeridos pelas mesmas.
Em agosto-setembro/2010, as espécies com mais estômagos coletados em
condições para análise da dieta (grau de repleção acima de zero) foram: Hypostomus affinis,
Pimelodus maculatus, Astyanax sp.1, Astyanax bimaculatus, Geophagus altifrons, Hoplias
malabaricus, Galeocharax knerii e Geophagus brasiliensis.
Na amostragem de outubro/2010, as espécies com mais estômagos coletados para
análise da dieta foram: Hypostomus affinis, Astyanax bimaculatus, Geophagus altifrons,
Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris, Leporinus copelandii, Galeocharax knerii e
Geophagus brasiliensis.
Em janeiro/2011 foram analisados o conteúdo estomacal das seguintes espécies:
Astyanax bimaculatus, Geophagus cf. altifrons, Geophagus brasiliensis, Galeocharax knerii,
Astyanax sp.1, Leporinus copelandii e Brycon devillei.
Já em maio/2011, foi analisado o conteúdo estomacal das espécies: Astyanax
bimaculatus, Auchenipterus sp.1, Brycon devillei, Cyprinus carpio, Ctenopharyngodon idella,
Galeocharax knerii, Geophagus cf. altifrons, Geophagus brasiliensis, Hoplias malabaricus,
Hoplias cf. lacerdae, Leporinus conirostris, Leporinus copelandii, Hypostomus affinis,
Pimelodus maculatus, Pachyurus adspersus, Poecilia vivipara e Rhamdia quelen.
As espécies Brycon sp.1 e Oligosarcus solitarius em agosto-setembro/2010, Brycon
devillei, Ctenopharyngodon idella, Trachelyopterus striatulus, Crenicichla sp., Leporinus sp.
e Pimelodus maculatus em outubro/2010, e Crenicichla sp., Astyanax sp1., Astyanax sp3. e
Loricariichthys castaneus, em maio/2011, não tiveram nenhum estômago coletado para
análise, uma vez que todos os exemplares capturados serão depositados em coleção
científica, devendo permanecer intactos.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
107
É importante ressaltar que espécies predadoras (piscívoras), na maioria das vezes
quando coletadas estão com estômago vazio. As espécies pertencentes a este grupo
funcional ou guilda trófica, costumam regurgitar o alimento em situação de perigo.
Analisando-se o conteúdo estomacal dos indivíduos capturados, foram obtidos os
resultados apresentados nos gráficos a seguir. É importante salienta que os dados do IAi
estão representados por espécie e por campanha de amostragem.
Cabe ressaltar que, em agosto-setembro/2010, todos os indivíduos das espécies
Hoplias cf. lacerdae e Leporinus copelandii apresentaram estômagos vazios.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
108
Gráfico 34: IAi para a espécie Astyanax sp (1ªCamp).
Gráfico 35: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus
(1ªCamp).
Gráfico 36: IAi para a espécie Geophagus altifrons
(1ªCamp).
Gráfico 37: IAi para a espécie Hoplias malabaricus
(1ªCamp).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
109
Gráfico 38: IAi para a espécie Galeocharax knerii (1ªCamp).
Gráfico 39: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (1ªCamp).
Gráfico 40: IAi para a espécie Pimelodus maculatus (1ªCamp).
Gráfico 41: IAi para a espécie Hypostomus affinis (1ªCamp).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
110
Em agosto-setembro/2010, a maioria dos estômagos selecionados para análise da
dieta das espécies amostradas na UHE Salto Grande era de peixes carnívoros e piscívoros.
No entanto, espécies comedoras de fundo como os da subfamília Geophaginae (Geophagus
cf. altifrons e Geophagus brasiliensis) também tiveram representatividade considerada.
Espécies comedoras de fundo têm grande proliferação em ambientes sob influência
de represamentos. E na maioria das vezes, podem oferecer perigo às espécies que
desovam seus ovos a deriva ou no fundo. Comumente encontrados nos estômagos destas
espécies.
Já os grandes predadores capturados, como Galeocharax knerii e Hoplias
malabaricus, oferecem perigo em vários estágios diferenciados das espécies, principalmente
no confinamento do reservatório.
Os peixes comedores de fundo, representados pelas espécies Geophagus cf.
altifrons, Geophagus brasiliensis e Hypostomus affinis, alimentaram-se principalmente de
sedimento e matéria orgânica; enquanto que os onívoros, representado por Pimelodus
maculatus, se alimentaram predominantemente de larvas de chironomídeos, que são
bentônicos e sedimento. Já a espécie piscívora, Hoplias malabaricus alimentou-se de
Galeocharax knerii e Astyanax, enquanto que Galeocharax knerii alimentou-se de restos de
peixes e de Astyanax.
A composição dos estômagos analisados na amostragem de outubro/2010 é
representada nos gráficos a seguir. Como nesta campanha foi possível analisar uma maior
quantidade de estômagos, os gráficos são apresentados por ponto de amostragem e por
espécie.
Apenas no ponto SG-IC-08 não foi realizada a análise do conteúdo estomacal, visto
que nesta estação foi capturado apenas um exemplar, mantido como testemunho.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
111
Gráfico 42: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).
Gráfico 43: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).
Gráfico 44: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).
Gráfico 45: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
AF
EPH
HEMI
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
SED
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MO
SED
CHI
BIV
RI
CERA
TRICH
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
112
Gráfico 46: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).
Gráfico 47: IAi para a espécie Hypostomus affinis (2ªCamp).
Gráfico 48: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).
Gráfico 49: IAi para a espécie Hoplias lacerdae (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
AF
MV
EPH
TRICH
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
SED
AF
SEM
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
ESC
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PACHY
PX
ESC
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
113
Gráfico 50: IAi para a espécie Tilapia rendalli (2ªCamp).
Gráfico 51: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).
Gráfico 52: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).
Gráfico 53: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
SED
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
CHI
AF
MV
BIV
SED
EPH
RI
TRICH
CERA0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
ESC
PX
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
114
Gráfico 54: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).
Gráfico 55: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).
Gráfico 56: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (2ªCamp).
Gráfico 57: IAi para a espécie Hypostomus affinis (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
TRICH
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
SEM
BIV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
SED
MV
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
115
Gráfico 58: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).
Gráfico 59: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (2ªCamp).
Gráfico 60: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).
Gráfico 61: IAi para a espécie Hypostomus malabaricus (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MO
SED
MV
SEM
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
SED
MV
BIV
AF
EPH
HEMI
SEM
CHI 0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
PX
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
116
Gráfico 62: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).
Gráfico 63: IAi para a espécie Galeocharax knerii (2ªCamp).
Gráfico 64: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).
Gráfico 65: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
SED
EPH
SEM
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
SEM
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
CHI
MO
RI
CERA
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
117
Gráfico 66: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).
Gráfico 67: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).
Gráfico 68: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).
Gráfico 69: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
CHI
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
CHI
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
SEM
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
118
Gráfico 70: IAi para a espécie Galeocharax knerii (2ªCamp).
Gráfico 71: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (2ªCamp).
Gráfico 72: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).
Gráfico 73: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
EPH
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
RI
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
CHI
MO
RI
SED
AF
MV
TRICH
0
20
40
60
80
100
0 50 100
CHI
MO
SED
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
119
Gráfico 74: IAi para a espécie Hypostomus affinis (2ªCamp).
Gráfico 75: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).
Gráfico 76: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).
Gráfico 77: IAi para a espécie Tilapia rendalli (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MO
CHI
RI
CERA
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
RI
SED
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
120
Gráfico 78: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).
Gráfico 79: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (2ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
PX
RI
0
20
40
60
80
100
0 50 100
CHI
RI
AF
MV
CERA
SED
SEM
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
121
Na amostragem de outubro/2010, foram definidos os seguintes grupos tróficos:
piscívoros (Leporinus copelandii, Pachyurus adspersus, Hoplias malabaricus e Hoplias cf.
lacerdae e Galeocharax knerii), detritívoros (Tilapia rendalli e Hypostomus affins), onívoros
(Astyanax bimaculatus, Geophagus brasiliensis e Geophagus altifrons) e insetívoros
(Leporinus conirostris).
A maioria dos estômagos selecionados para análise da dieta das espécies
capturadas nesta amostragem foi de peixes oportunistas e generalistas, como Astyanax
bimaculatus e Geophagus brasiliensis. No entanto, espécies que se alimentam no fundo,
como Geophagus altifrons, Geophagus brasiliensis e Hypostomus affinis, também tiveram
considerada representatividade.
Os peixes comedores de fundo alimentaram-se principalmente de sedimento e
matéria orgânica; enquanto que os onívoros se alimentaram predominantemente de larvas
de chironomídeos e sedimento. Já as espécies piscívoras, alimentaram-se principalmente
de restos de peixes.
Nos gráficos a seguir estão apresentados a analise do conteúdo estomacal das
espécies amostradas em janeiro/2011. Nesta campanha, assim como na anterior, também
foi possível coletar maior quantidade de estômagos para análise.
Todos os indivíduos da espécie Hoplias cf. lacerdae apresentaram estômagos
vazios.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
122
Gráfico 80: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).
Gráfico 81: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
Gráfico 82: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).
Gráfico 83: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MO
S&F
Hemi
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Form
Cerat
Hyme
Coleo
Chi
Elm
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Esc
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Form
Hemi
Hyme
Odon
Elm
MV
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
123
Gráfico 84: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
Gráfico 85: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).
Gráfico 86: IAi para a espécie Leporinus copelandii (3ªCamp).
Gráfico 87: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Odon
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
S&F
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Trich
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
Coleo
RI
Hyme
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
124
Gráfico 88: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).
Gráfico 89: IAi para a espécie Leporinus copelandii (3ªCamp).
Gráfico 90: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (3ªCamp).
Gráfico 91: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Form
Hyme
Odon
Coleo
MO
Elm
MV0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
MV
Odon
RI
Noto
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
RI
Poec
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Anch
MO
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
125
Gráfico 92: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).
Gráfico 93: IAi para a espécie Leporinus conirostris (3ªCamp).
Gráfico 94: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
Gráfico 95: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
MV
RI
Odon
S&F
Noto
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
MV
Trich
RI
Odon
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Odon
Elm
Esc
Anch
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
126
Gráfico 96: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).
Gráfico 97: IAi para a espécie Leporinus conirostris (3ªCamp).
Gráfico 98: IAi para a espécie Brycon devillei (3ªCamp).
Gráfico 99: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MO
Coleo
Sed
RI
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MV
Px
Hyme
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
RI
Odon
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
Esc
S&F
MV
Noto
MO
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
127
Gráfico 100: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).
Gráfico 101: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).
Gráfico 102: IAi para a espécie Brycon devillei (3ªCamp).
Gráfico 103: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Hyme
MV
Coleo
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Esc
Anch
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Noto
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Px
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
128
Gráfico 104: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).
Gráfico 105: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (3ªCamp).
Gráfico 106: IAi para a espécie Brycon devillei (3ªCamp).
Gráfico 107: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
Coleo
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Px
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Esc
S&F
RI
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Poec
Geophagus
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
129
Gráfico 108: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
Gráfico 109: IAi para a espécie Leporinus copelandii (3ªCamp).
Gráfico 110: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).
Gráfico 111: IAi para a espécie Leporinus conirostris (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Esc
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Form
Hyme
Elm
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Trich
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
130
Gráfico 112: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).
Gráfico 113: IAi para a espécie Astyznax bimaculatus(3ªCamp).
Gráfico 114: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).
Gráfico 115: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
MV
Chi
RI
Hyme
Coleo
Trich
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
MV
Coleo
Hyme
Form
Odon
Elm
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Anch
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Hyme
Odon
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
131
Gráfico 116: IAi para a espécie Pimelodus maculatus (3ªCamp).
Gráfico 117: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).
Gráfico 118: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).
Gráfico 119: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Anch
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
RI
Coleo
MV
Chi
Odon
S&F
Noto
Cerat
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Coleo
MV
RI
Trich
Odon
Hyme
Noto
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Trich
Esc
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
132
Em janeiro/2011, foram definidos os seguintes grupos tróficos: piscívoros (Hoplias
malabaricus, Galeocharax knerii, Pachyurus adspersus e Pimelodus maculatus), detritívoros
(Geophagus cf. altrifons), onívoros (Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1, Geofagus
brasiliensis, Leporinus copelandii, Leporinus conirostris e Brycon devillei).
A maioria das espécies que tiveram os estômagos selecionados para análise da
dieta também era de peixes oportunistas e generalistas, como Astyanax bimaculatus e
Astyanax sp.1. No entanto, assim como na amostragem anterior, espécies que se alimentam
no fundo, como Geophagus cf. altifrons e Geophagus brasiliensis, também tiveram
considerada representatividade.
Já na campanha realizada em maio/2011, dos exemplares capturados 71 (setenta e
um) apresentaram estômagos vazios (V), pertencentes às espécies: Astyanax bimaculatus
(04 exemplares), Brycon devillei (01), Ctenepharyngodon idella (01), Cyprinus carpio (01),
Galeocharax knerii (49), Geophagus brasiliensis (07), Geophagus cf. altifrons (01), Hoplias
cf. lacerdae (01), Hoplias malabaricus (04) e Leporinus copelandii (02).
Para os indivíduos com repleção acima de zero, as análises da dieta foi realizada por
localidade de amostragem, conforme observado nos gráficos abaixo. Cabe ressaltar que
apenas no ponto SG-IC-07 não foi analisado o conteúdo estomacal de nenhum exemplar
capturado.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
133
Gráfico 120: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).
Gráfico 121: IAi para a espécie Galeocharax knerii (4ªCamp).
Gráfico 122: IAi para a espécie Leporinus copelandii (4ªCamp).
Gráfico 123: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (4ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-01
MO
MV
RI
Sed
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Galeocharax knerii SG-IC-01
Astx
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Leporinus copelandii SG-IC-01
Chi
MO
Hyme
Sed
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Hoplias malabaricus SG-IC-02
Astx
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
134
Gráfico 124: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (4ªCamp).
Gráfico 125: IAi para a espécie Pimelodus maculatus (4ªCamp).
Gráfico 126: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (4ªCamp).
Gráfico 127: IAi para a espécie Leporinus conirostris (4ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Astyanax bimaculatus SG-IC-02
Odon
MO
Chi
Hyme
Eph
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Pimelodus malucatus SG-IC-03
Px
Trich
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Astyanax bimaculatus SG-IC-03
Chi
Eph
MV
Hemi
MO
Trich
Odon
Dipt
Noto 0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Leporinus conirostris SG-IC-03
MV
MO
Odon
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
135
Gráfico 128: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (4ªCamp).
Gráfico 129: IAi para a espécie Galeocharax knerii (4ªCamp).
Gráfico 130: IAi para a espécie Hypostomus affinis (4ªCamp).
Gráfico 131: IAi para a espécie Brycon devillei (4ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Hoplias malabaricus SG-IC-03
Galeo
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Galeocharax knerii SG-IC-03
Esc
Geoph
Px
Hemi
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Hypostomus affinis SG-IC-03
Sed
MO
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Brycon devillei SG-IC-04
S&F
Hemi
Noto
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
136
Gráfico 132: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).
Gráfico 133: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (4ªCamp).
Gráfico 134: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).
Gráfico 135: IAi para a espécie Leporinus conirostris (4ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-05
Sed
MO
Hemi
Trich
Aca
Odon
Chi
Hyme
Noto0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Pachyurus adspersus
Hemip
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-06
RI
MO
Sed
Chi
Hyme
Hemi
Cerat
S&F
MV0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Leporinus conirostris SG-IC-06
Sed
Noto
Odon
Chi
Eph
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
137
Gráfico 136: IAi para a espécie Leporinus copelandii (4ªCamp).
Gráfico 137: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).
Gráfico 138: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (4ªCamp).
Gráfico 139: IAi para a espécie Geophagus knerii (4ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Leporinus copelandii SG-IC-08
RI
MO
S&F
Hyme
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-08
Hemi
Sed
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus cf. altifrons SG-IC-08
MO
RI
Form
Hemi
Hyme
Elm
MV
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus knerii SG-IC-09
Px
Esc
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
138
Gráfico 140: IAi para a espécie Rhamdia quelen (4ªCamp).
Gráfico 141: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).
Gráfico 142: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (4ªCamp).
Gráfico 143: IAi para a espécie Leporinus copelandii (4ªCamp).
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Rhamdia quelen SG-IC-09
Form
Hemi
Hyme
Elm
Esc
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-09
MO
Chi
Odon
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Astyanax bimaculatus SG-IC-09
Eph
Hemi
Chi
Cerat
Px
Hyme
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
IAi - Leporinus copelandii SG-IC-09
MV
Hemi
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
139
Conforme observado nos gráficos anteriores, em maio/2011, foram definidos os
seguintes grupos tróficos: onívoros (Astyanax bimaculatus, Brycon devillei, Leporinus
conirsotris, Geophagus brasiliensis e Geophagus cf. altifrons), piscívoros (Rhamdia quelen,
Hoplias malabaricus e Galeocharax knerii) e insetívoros (Pachyurus adspersus).
O conteúdo estomacal das espécies insetívoras eram compostos principalmente por
hemípteros, enquanto que para os onívoros eram formados por restos de insetos,
hemíptera, ephemeroptera, quironomídeos, dípteros, material vegetal, matéria orgânica e
restos de peixes. Já os piscívoros apresentaram conteúdo estomacal composto por restos
de Astyanax, escamas, Geophagus e restos de peixes.
Os indivíduos dos gêneros Geophagus, Leporinus e Astyanax demonstram grande
capacidade de aproveitar os vários recursos alimentares disponíveis em diferentes situações
ambientais, devendo ser consideradas oportunistas (LUIZ et al., 1998 apud ALVIM, 1999).
Os resultados obtidos na presente campanha também foram evidenciados em alguns
estudos disponíveis na literatura, conforme descrito a seguir.
Segundo Gomiero & Braga (2003), o gênero Astyanax são muito diversificados na
dieta alimentar, forrageia em todos os níveis tróficos, e são muito ágeis ao mudar de presa
em resposta a mudanças ambientais. De acordo com os estudos de Felipe e colaboradores
(2007), a dieta dessa espécie foi constituída de itens vegetais e animais, como também
alimentos que não fazem parte de sua dieta alimentar usual. Os itens alimentares segundo o
grau de preferência em ordem decrescente foram: sedimentos, matéria orgânica, escamas,
algas, insetos, arroz, moluscos, nematóides, e semente.
Para Block (1794), os adultos de Hoplias malabaricus alimentam-se
preferencialmente de peixes; enquanto os juvenis usualmente se alimentam de larvas de
crustáceos, de insetos e outros invertebrados pequenos.
Segundo Azevedo (1938), a espécie Hypostomus affinis alimentam-se de detritos do
fundo e pertencem à biocenose bentônica, participando da fase de pré-mineralização da
matéria orgânica presente no substrato lodoso, facilitando sua decomposição pelos
microorganismos e, em decorrência disso, acelerando a reciclagem de nutrientes e
proporcionando a dinamização do metabolismo aquático. Em contrapartida, essa espécie
pode absorver poluente através de sua alimentação liberando para a cadeia trófica e para a
coluna d’água compostos que se encontravam indisponíveis no sedimento. Nesta
amostragem, essa espécie alimentou-se exclusivamente de insetos e material vegetal.
Geophagus altifrons é onívoro, alimentando-se de invertebrados e material vegetal
(macrófitas, pedaços de folhas, sementes) na região bentônica de áreas calmas arenosas
ou de lama fina (FERREIRA, 1993; REIS & CARAMASCHI, 1999; CLARO-Jr., 2003).
Revolvem na areia e cascalho, rolando o alimento na boca e eliminam aquele não-digerível
pelas brânquias ou então cuspindo (REIS & CARAMASCHI, 1999).
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
140
Já para Geophagus brasiliensis, a dieta composta predominantemente por vegetais,
invertebrados aquáticos, larvas de peixes e escamas, caracteriza um forrageamento
diversificado desta espécie sobre os recursos bentônicos na lagoa estudada (STEFANI, et
al., s/d).
Diante dos resultados apresentados, verificou-se que, a maioria dos estômagos
selecionados para análise da dieta das espécies de peixes da UHE Salto Grande era de
peixes oportunistas e generalistas como as espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1,
Geophagus brasiliensis e Geophagus cf. altifrons, que apresentam grande capacidade de se
ajustar a qualquer tipo de ambiente.
É importante mencionar que, nas quatro campanhas, uma grande quantidade de
indivíduos da espécie Hoplias malabaricus e Hoplias lacerdae apresentaram sua cavidade
celomática repleta de parasitas (Figura 49). Este fato também já foi registrado por alguns
autores na Bacia do rio Doce.
Figura 47: Hoplias malabaricus - Cavidade celomática com parasitas.
5.12. ÍNDICE PONDRAL DE DOMINÂNCIA (IP)
Quanto ao índice de importância ponderal, os resultados evidenciados em cada uma
das espécies amostradas estão descritos a seguir na Tabela 16.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
141
Tabela 16: Índice de importância ponderal para indivíduos capturados. As espécies em destaque são consideradas importantes (IP> 1%).
ESPÉCIE Agosto-Setembro/2010 Out./2010 Jan./2011 Jan./2011
N Bio IP N Bio IP N Bio IP N Bio IP
Astyanax bimaculatus 39 716 6,53 23 339 2,21 117 1546 12,06 13 164,35 1,18
Astyanax sp.1 11 177 0,45 13 10,26 0,04 428 2831,3 80,78 2 1,07 0,001
Astyanax sp.3 - - - - - - - - - 2 0,75 0,001
Auchenipterus sp.1 - - - - - - - - - 1 11 0,05
Brycon sp.1 1 132 0,03 - - - - - - - - -
Brycon devillei - - - 1 280 0,08 6 1215 0,49 4 1205 2,67
Crenicichla sp. - - - 4 567 0,64 - - - 1 176 0,098
Ctenopharyngodon idella - - - 1 259 0,07 - - - 1 614 0,34
Cyprinus carpio - - - - - - - - - 1 658 0,366
Galeocharax knerii 52 1893 23,01 19 831 4,48 36 1105 2,65 58 1699 54,78
Geophagus cf. altifrons 64 1779 26,61 68 1743 33,67 27 661 1,19 3 85 0,14
Geophagus brasiliensis 23 457 2,46 50 780 11,08 18 297 0,36 47 713 18,62
Hoplias cf. lacerdae 8 7489 14 3 1447 1,23 3 648 0,13 4 5642 12,54
Hoplias malabaricus 13 4860 14,77 21 4257 25,4 12 1423 1,14 8 1209 5,38
Hypostomus affinis 11 2730 7,02 5 696 1 - - - 1 164 0,09
Leporinus conirostris 8 1208 2,25 18 2766 14,14 8 608 0,32 5 698 1,94
Leporinus copelandii 2 824 0,38 6 1182 2,01 5 1629 0,54 7 395 1,53
Leporinus sp.1 - - - 1 257 0,07 - - - - - -
Loricariichthys castaneus - - - - - - - - - 1 108 0,06
Oligosarcus solitarius 2 55 0,03 - - - - - - - - -
Oreochromis niloticus 2 710 0,33 - - - - - - - - -
Pachyurus adspersus 8 971 1,82 11 1174 3,67 3 241 0,05 1 91 0,05
Pimelodus maculatus 4 490 0,46 1 128 0,04 4 1006 0,27 1 266 0,148
Poecilia vivipara - - - - - - - - - 2 2 0,002
Rhamdia quelen 2 230 0,11 - - - - - - 1 25 0,014
Tilapia rendalli 2 98 0,05 7 63,32 0,13 1 332 0,02 - - -
Trachelyopterus striatulus - - - 3 50 0,04 - - - - - -
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
142
Em agosto-setembro/2010, das 16 (dezesseis) espécies capturadas, 09 (nove) foram
consideradas de importância ponderal (> 1%). Geophagus altifrons apresentou a maior IP
desta amostragem, com 26,61% do total de exemplares capturados, seguido por
Galeocharax knerii, com 23,01% do total coletado.
Na amostragem de outubro/2010, das 18 (dezoito) espécies amostradas, 10 (dez)
apresentaram importância ponderal, sendo o maior valor para o IP novamente evidenciado
em Geophagus altifrons (33,67%), seguido por Hoplias malabaricus (25,4%).
Em janeiro/2011 das 13 (treze) espécies coletadas, 05 (cinco) apresentaram
importância ponderal. Astyanax sp.1 apresentou maior IP com 80,78%, seguida por
Astyanax bimaculatus com 12,06%.
Já na campanha efetuada em maio/2011, das 21 (vinte e uma) espécies capturadas,
08 (oito) foram consideradas de importância ponderal (> 1%). O maior IP foi observado para
Galeocharax knerii (54,78%), seguida por Geophagus brasiliensis com 18,62%.
5.13. COLETA QUALITATIVA
Com a finalidade de complementar o inventário realizado foram realizadas coletas
qualitativas, com o uso dos seguintes petrechos: tarrafas, redes de arrasto tipo picaré e
peneiras em todos os pontos.
Dos petrechos utilizados, em agosto-setembro/2010 verificou-se sucesso de captura
apenas para a tarrafa, nos pontos SG-IC-02 e SG-IC-07, sendo amostrados 17 (dezessete)
exemplares com o auxílio desse petrecho. Em outubro/2010, obteve-se sucesso de captura
para a peneira e tarrafa, ambos apenas no ponto SG-IC-07. Foram capturados 27 (vinte e
sete) exemplares, sendo 16 (dezesseis) indivíduos com a peneira e 11 (onze) com tarrafa.
Em janeiro/2011, verificou-se sucesso de captura através da coleta qualitativa nos
pontos SG-IC-01, SG-IC-02, SG-IC-07, SG-IC-08 e SG-IC-09. Foram capturados ao todo
469 (quatrocentos e vinte e nove) indivíduos, 101 (cento e um) com tarrafa, 206 (duzentos e
seis) com peneira e 162 (cento e sessenta e dois) através de rede de arrasto. Já em
maio/2011, foram amostrados 27 (vinte e sete) indivíduos através da coleta qualitativa,
sendo 22 (vinte e dois) com o auxílio de tarrafa e 05 (cinco) com peneira.
Os dados referentes à coleta qualitativa são apresentados nas tabelas que se
seguem.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
143
Tabela 17: Dados da coleta qualitativa (tarrafa).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM SG-IC-02 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
1ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 3ª Camp.
CHARACIFORMES
Anostomidae Leporinus conirostris piau
3
3
Leporinus copelandii piau vermelho
1
5
Characidae
Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo
1
1
14
5
Astyanax sp.1 lambari
1
15
57
Galeocharax knerii peixe-cadela
2
1
PERCIFORMES Cichlidae
Geophagus cf. altifrons acará 11 4
Geophagus brasiliensis acará
9 1 13
Tilapia rendali tilápia
2
SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo
1
N° de espécies 1 3 2 6 1 3 2 2
N° de indivíduos 11 6 11 9 13 30 8 62
Tabela 18: Dados da coleta qualitativa (Peneira).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM N SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-05 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09
3ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 3ª Camp.
CHARACIFORMES Characidae
Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 27 2 2 1
16 7
Astyanax sp.1 lambari 189 10 122 2 12
45
Astyanax sp.3 lambari
2
Galeocharax knerii peixe-cadela 2
1
1
PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 4
4
N° de espécies 11 2 3 3 2 2 2
N° de indivíduos 223 13 125 5 16 17 52
Tabela 19: Dados da coleta qualitativa (Rede de arrasto).
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM N SG-IC-01 SG-IC-02
CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 21 16 5
Astyanax sp.1 lambari 141 1 140
N° de espécies 4 2 2
N° de indivíduos 162 17 145
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
144
Durante as quatro amostragens realizadas, todas as espécies capturadas na coleta
qualitativa também foram amostradas na coleta quantitativa. É importante ressaltar que, em
todas as campanhas, todos os indivíduos coletados na estação SG-IC-07 foram capturados
apenas na coleta qualitativa.
As informações referentes aos indivíduos amostrados através dos petrechos tarrafa,
peneira e rede de arrasto encontram-se representadas nos dados biométricos e nas
análises da atividade reprodutiva.
5.14. ANÁLISE DE OVOS E LARVAS
O material para análise de ovos e larvas foi coletado em todas as estações de
amostragem. No entanto, em ambas as campanhas, em nenhuma das amostras foram
encontrados ovos ou larvas de peixes, sendo detectada apenas a presença de insetos e/ou
larvas de insetos. Em janeiro/2011, na amostra de ictioplâncton também foram amostrados
indivíduos adultados de Hasemania crenuchoides nos pontos SG-IC-01 e SG-IC-02, com
dois exemplares em cada.
No período de chuvoso o nível de água nos reservatórios aumentam
consideravelmente e desta forma, as larvas e ovos de peixes acabam sendo levados
juntamente com a correnteza, impossibilitando sua coleta. Já na época da estiagem, mesmo
em reservatórios, a reprodução tende a zero, uma vez que a esta época não abrange o
período de desova da maioria das espécies de peixes de água doce (VAZZOLER, 1996).
5.15. PESCA PROFISSIONAL
O Art. 26 do Código Nacional de Pesca diz que "Pescador profissional é aquele que
matriculado na repartição competente (SEAP) segundo as leis e regulamentos em vigor faz
da pesca sua profissão ou meio principal de vida”.
Para levantamento da pesca profissional, foram entrevistados pescadores na Área
de Influência Direta (AID) do empreendimento. As coletas dos dados foram realizadas de
maneira a contemplar as informações das comunidades de pesca ao longo de todo o trecho
de estudo que estivessem na Área de Influência Direta do empreendimento.
Para as análises foram utilizadas formulários simples, observando a importância do
pequeno pescador para a economia e qualidade de vida local, de forma a caracterizar a
pesca na área da UHE Salto Grande.
Durante as vistorias realizadas, não foi constatada atividade de pesca profissional.
Apenas em janeiro/2011, não foi verificada a presença de nenhum pescador na área de
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
145
influência da UHE Salto Grande. Esse fato demonstra que os pescadores locais respeitaram
bem a época de defeso do local.
Nas demais campanhas, foram entrevistados 11 (onze) pescadores amadores na
área de influência, sendo 09 (nove) do sexo masculino e 02 (dois) do feminino (ANEXO D).
De acordo com a pesquisa, verificou-se que a maioria dos pescadores possui apenas o
primeiro grau (10) e apenas 01 (um) possui o segundo grau.
Todos os entrevistados mencionaram que realizam a atividade de pesca
semanalmente, sendo o pescado utilizado para complemento alimentar. No entanto, um dos
pescadores ressaltou sobreviver de tal atividade. Utilizam como petrecho o anzol e como
isca mencionaram piaba, milho e bolos de farinha. Preferem pescar na margem direita do
reservatório de Guanhães e afirmaram que a quantidade de peixes da região tem reduzido.
Apenas 04 (quatro) pescadores mencionaram que novas espécies apareceram nesta
áreas, sendo que 02 (dois) citaram o tucunaré e 02 (dois) a carpa. Os entrevistados
sugeriram a introdução de alevinos e que sejam realizados trabalhos de educação ambiental
local, para melhorar a qualidade de pesca na área de influência da UHE Salto Grande.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
146
6. DISCUSSÃO
A transformação do ambiente lótico em lêntico é o primeiro impacto observado na
construção de empreendimentos hidrelétricos ou de qualquer barramento de um rio. A
hidrologia local é severamente alterada, significando que as condições químicas e físicas da
água são modificadas (alteração limnológica) e, com isso há formação de um novo
ambiente, com novos habitats e à perda de outros.
O principal objetivo do presente estudo foi realizar o levantamento e o monitoramento
da composição ictiofaunística, além de avaliar possíveis impactos ambientais causados as
populações de peixes na área de influência da UHE Salto Grande.
No período 2010/2011, 1.339 (mil trezentos e trinta e nove) indivíduos, pertencentes
às ordens Characiformes, Cypriniformes, Perciformes, Cypronodontiformes e Siluriformes;
distribuídas em 11 (onze) famílias e 27 (vinte e sete) espécies.
Na amostragem de agosto-setembro/2010, foram coletados 252 (duzentos e
cinquenta e dois) indivíduos, distribuídos em 17 (dezessete) espécies distintas. Em
outubro/2010, foram amostrados 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) exemplares,
distribuídos em 18 (dezoito) espécies. Na campanha efetuada em janeiro/2011, foram
capturados coletados 668 (seissentos e sessenta e oito) indivíduos, pertencentes à 13
(treze) espécies. Já em maio/2011, foram amostrados 164 (cento e sessenta e quatro)
exemplares, distribuídos em 21 (vinte e uma) espécies distintas.
Comparando-se os resultados obtidos neste monitoramento, com aqueles
encontrados em 2009/2010, foram observados os resultados apresentados na Tabela 20.
Tabela 20: Composição ictiofaunística da UHE Salto Grande
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum UHE Salto Grande
2009/2010 2010/2011
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus conirostris piau X X
Leporinus copelandii piau-vermelho X X
Leporinus sp.1 piau
X
Hypomasticus mormyrops timburé X
Characidae
Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo X X
Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-
vermelho X
Astyanax sp. lambari X
Astyanax sp1 lambari
X
Astyanax sp3 lambari
X
Brycon sp.1 piabanha
X
Brycon devillei piabanha
X
Brycon nattereri piabanha X
Brycon sp. piabanha X
Galeocharax knerii cigarra
X
Metynnis maculatus pacu-peva X
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
147
ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum UHE Salto Grande
2009/2010 2010/2011
Oligasarcus argenteus Lambari-cachorro X
Oligosarcus solitarius lambari bocarra
X
Erythrinidae
Hoplias cf. lacerdae trairão
X
Hoplias intermedius trairão X
Hoplias malabaricus traíra X X
PERCIFORMES Cichlidae
Crenicichla sp. patrona
X
Geophagus cf. altifrons acará
X
Geophagus brasiliensis acará X X
Oreochromis niloticus tilápia do nilo
X
Tilapia rendalli tilápia X X
Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina X X
GYMNOTIFORMES Gymnotidae Gymnotus carapo sarapó X
CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú
X
SILURIFORMES
Auchenipteridae
Trachelyopterus striatulus cumbaca
X
Glanidium melanopterum bagrinho X
Auchenipterus sp.1 mandi
X
Callichthyidae Hoplosternum littorale cascudo X
Heptapteridae Rhamdia quelen bagre X X
Loricariidae
Hypostomus affinis cascudo X X
Hypostomus sp. cascudo X
Loricariichthys castaneus cascudo X X
Trichomycteridae Trichomycterus sp. cambeva X
Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo X X
CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa
X
Ctenopharyngodon idella carpa-capim
X
N° de espécies 24 29
N° de indivíduos 834 1.339
Os resultados obtidos no monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010
apresentaram uma menor abundância e uma menor riqueza de espécies em relação ao
presente monitoramento, visto que neste período foram coletados 834 (oitocentos e trinta e
quatro) indivíduos agrupados em 04 (quatro) ordens (Characiformes, Perciformes,
Gymnotiformes e Siluriformes), 12 (doze) famílias e 24 (vinte e quatro) espécies.
Comparando os resultados obtidos entre 2009/2010 e 2010/2011 foram identificadas
11 (onze) espécies em comum durante os dois monitoramentos.
Algumas espécies apresentaram um número restrito de representante capturado em
uma única estação de amostragem ou campanha, enquanto outras se apresentaram mais
abundantes, como é o caso de Astyanax bimaculatus, Geophagus cf. altifrons, Galeocharax
knerii e Geophagus brasiliensis. Desta forma, se faz necessário a continuação do
monitoramento, uma vez que a composição das espécies em cada um dos pontos encontra-
se indefinida.
Segundo Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de
Characiformes e Siluriformes, é comum em rios neotropicais. Este fato foi observado na
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
148
UHE Salto Grande, durante a primeira, terceira e quarta campanha, uma vez que
representaram 61% do total de exemplares coletados em agosto-setembro/2010, 92,6% em
janeiro/2011 e 67% e maio/2011. Já na amostragem de outubro/2010, esse grupo
correspondeu a apenas 45% do total capturado.
A ordem Characiformes foi mais representativa durante as campanhas de agosto-
setembro/2010 (136 exemplares), janeiro/2011 (615 indivíduos) e maio/2011 (103
espécimes). Em outubro/2011, os Perciformes ocorreram em maior abundância, com 140
(cento e quarenta) indivíduos capturados (54,9% do total). No entanto, quando analisado a
abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas no período 2010/2011,
verificou-se o predomínio de Characiformes, correspondendo a 72% do total de indivíduos
amostrados, seguido pelos Perciformes, com 25% do total capturado. Durante o
monitoramento efetuado pela PRB em 2009/2010 os Characiformes também foram mais
representativos (73%).
Em relação a abundância das famílias, em agosto-setembro/2010, janeiro/2011 e
maio/2011 verificou-se o predomínio de Characídeos, com 105 (cento e cinco) exemplares
amostrados na primeira campanha, 587 (quinhentos e oitenta e sete) na terceira, e 79
(setenta e nove) na quarta amostragem. Em outubro/2010, a família Cichlidae foi mais
abundante, apresentando 129 (cento e vinte e nove) indivíduos capturados, seguido pelo
Cichlideos com 56 (cinqüenta e seis) exemplares amostrados.
Bennemann e colaboradores (2000) ressaltam que os Characidae apresentam um
grande predomínio de espécies de pequeno porte e/ou capazes de concluir seu ciclo de vida
em ambientes lênticos, com grande flexibilidade de hábitos alimentares e capacidade de
reprodução em diversos habitats.
Por outro lado, os ciclídeos são representados por peixes muito versáteis,
territorialistas e resistentes, com predileção por ambientes lênticos, principalmente lagos e
lagoas (FATTORI et al., 1997). Possuem hábitos diurnos, apresentando cuidado parental
sendo que na maioria das espécies as fêmeas cuidam dos ovos na boca, principalmente os
ciclídeos neotropicais (LOWE-McCONNELL, 1959). Não apresentam um período reprodutivo
bem definido e nem dimorfismo sexual marcante, a não ser na época da reprodução,
quando algumas características podem diferenciar os sexos (FELDBERG, 2003). Estes
peixes distribuem-se pelos mais diferentes habitats, como margens dos rios, igarapés,
florestas alagadas, lagos e corredeiras (Lowe-McCONNELL, 1991).
Segundo os dados brutos e o IP, nos pontos monitorados na UHE Salto Grande à
espécie predadora Galeocharax knerii foi mais abundante nas amostrangens de agosto-
setembro/2010 e maio/2011. Já espécies oportunistas generalistas apresentaram maior
proporção nas duas últimas amostragens, Geophagus cf. altifrons em outubro/2010 e
Astyanax sp.1 em janeiro/2011.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
149
De modo geral, em todas as amostragens observou-se valores baixos de CPUE, em
termos de número, visto que as malhas M3 e M4 apresentaram as maiores eficiências em
captura. Vieira (2009) salienta que reservatórios de usinas hidrelétricas construídas na
região do alto rio Doce abrigam uma fauna de peixes menos diversa, em que a maioria das
espécies é de pouca exigência quando às características do ambiente. Essas espécies
geralmente são de pequeno porte e não contribuem de fato para a produtividade em
biomassa do local, corroborando com os resultados encontrados no presente
monitoramento.
A maioria das espécies, que provavelmente irão direcionar as decisões e propostas
de manejo para as áreas sobre a influência do empreendimento em questão, foram
capturadas nas áreas de reservatório e a montante. Dentre elas destacam-se espécies
raras, que, inclusive, apresentam algum status de ameaça, Oligosarcus solitarius (em
perigo) em agosto-setembro/2010, e Brycon deville (criticamente em risco) em outubro/2010,
janeiro e maio/2011, além das espécies de migradores Leporinus copelandii, Leporinus
conirostris capturadas nas quatro amostragens.
A espécie Galeocharax knerii apresentou relevante importância, uma vez que foi um
importante predador de larvas e alevinos de peixes, sendo um potencial vilão principalmente
para estas espécies mais raras e pertencentes ao grau de restrição dos migradores.
Em alguns pontos foram encontradas grandes extensões de bancos de argila em
uma de suas margens, podendo indicar assoreamento na região. As regiões de montante
apresentaram características para recrutamento de indivíduos de pequeno porte e alevinos,
principalmente no ponto SG-IC-01, com grande quantidade de abrigos (locais mais rasos e
com vegetação marginal e submersa).
Em relação aos estágios de maturação gonadal, foram observadas tendências
similares em todas as regiões (montante, reservatório e jusante). Verificou-se uma maior
frequência relativa, acima de 60%, de indivíduos reprodutivos capturados em agosto-
setembro/2010, e 87% em outubro/2010, composta, majoritariamente, de exemplares
esgotados. Em janeiro e maio/2011 este estágio também foi mais representativo, com 40% e
39% dos indivíduos reprodutivos amostrados, respectivamente. No que diz respeito aos
indivíduos não-reprodutivos, na primeira campanha, nas localidades à montante e à jusante,
a maior frequência relativa foi de imaturos, enquanto que na segunda amostragem, esses
indivíduos foram mais freqüentes à montante e no reservatório. Em janeiro/2011, esses
indivíduos foram encontrados apenas na montante, enquanto que, em maio/2011 foram
mais representativos no TVR e a jusante da UHE Salto Grande. Já em relação aos
exemplares em repouso, nas quatro campanhas, estes indivíduos foram mais abundantes
no reservatório.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
150
Os pontos a jusante apresentam características que impõem restrições a maioria das
espécies de peixes, com exceção aos exemplares de pequeno porte e reofílicos, uma vez
que a correnteza encontrava-se moderada na maioria deste pontos.
Nas regiões de reservatório da UHE Salto Grande, a água estava turva, as margens
sempre dispostas abruptamente em relação ao corpo d’água e em alguns pontos a presença
da paisagem de árvores densas compondo uma complexidade estrutural relevante para
maioria das espécies de peixes.
Em relação à pesca, não foram detectadas colônias ou associações de pescadores.
As pessoas que estavam pescando mencionaram utilizar o pescado com complementar o
alimento familiar. Todos os pescadores ressaltaram que a quantidade de peixes e variedade
de espécies vem reduzindo durante os anos.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
151
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A morfometria da bacia de captação, a vazão, o padrão de circulação, a
profundidade, a área, o desenho da barragem e os procedimentos operacionais são
algumas das variáveis que afetam a estrutura e a dinâmica das comunidades bióticas em
reservatórios. Essas variáveis tornam cada reservatório uma entidade particular, cujo
manejo requer informações localizadas.
Os maiores impactos para a região da UHE Salto Grande provavelmente ocorrerem
no período de construção de barramentos para geração de energia elétrica e da
transformação do ambiente lótico em lêntico. No entanto, essa não é a única ameaça à
ictiofauna local. Segundo o IGAM (2010) a região do médio rio Doce possui um conjunto
expressivo de atividades econômicas que geram um alto grau de impacto ambiental tendo
seu índice de qualidade das águas (IQA) mantido como médio ao longo de toda a sua
extensão. Dentre essas atividades inclui-se a siderurgia e a fabricação de celulose, além de
expressiva concentração urbana e grandes monoculturas de eucalipto. Ao longo dos anos
todas essas atividades podem ter contribuído para a simplificação da ictiofauna registrada
atualmente na região estudada.
A UHE Salto Grande é peculiar pela presença de dois reservatórios que abrigam
espécies migradoras como Leporinus copelandii e Leporinus conirostris, além de espécies
de Salminus, que não foram capturadas neste monitoramento, mas mencionada pelos
pescadores da região. Estes mesmos pescadores apontaram a diminuição na abundância
destes peixes com o decorrer da operação da usina.
A UHE Salto Grande pode ser considerada uma represa “velha”, pois possui mais de
50 anos de operação, inerente a isso tem-se o reflexo na composição e abundância das
espécies de peixes que colonizam as localidades sob influência deste empreendimento. O
padrão observado foi uma proliferação de espécies oportunistas generalistas com maior
capacidade de colonização. O estágio de maturação gonadal, não pode ser levado em
consideração para determinação da construção ou não de um sistema de transposição, visto
que na maioria das espécies de migradores que não encontram condições adequadas para
reprodução, as gônadas são reabsorvidas. No entanto, um fator importante para da TVR
(SG-IC-08 e SG-IG-09) do reservatório de Santo Antônio, foi a baixa captura de espécies
migradoras, o que pode ser um reflexo das espécies estarem procurando outras localidades
para se reproduzirem ou ainda a forte pressão de predação da localidade pela
predominância de espécies predadoras.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
152
No reservatório de Santo Antônio, no TVR a vazão é muito baixa, com pequenos
trechos encachoeirados em que alguns muitos espécimes de migradores ficam “nadando”,
em direção a montante, o que seria um ponto positivo para instalação para um STP. No
entanto, observou-se que toda a jusante não apresenta condições para suportar espécies de
grande porte. Uma das soluções seria um controle de vazão ecológica (vazão mínima de
manutenção) para que espécies consigam colonizar esta região e com isso propõem-se um
Sistema de Transposição.
No reservatório de Guanhães, vale salientar a grande presença de espécies de
migradores, isto provavelmente ocorre pela grande área de dispersão para recrutamento
das espécies, além da presença de lagoas marginais que possibilita que as espécies
consigam manter um status populacional constante.
Analisando a abundância durante as quatro campanhas efetuadas no período de
2010/2011, verificou-se que a estação localizada no rio Santo Antônio a jusante do TVR
(SG-IC-09) apresentou a maior quantidade de indivíduos capturados, seguido pelo ponto
situado na área central do reservatório Santo Antônio (SG-IC-02) e pela estação localizada
no reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem. Por outro lado, o ponto
menos abundante foi o SG-IC-07, situado no TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio.
De modo geral, as espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1, Galeocharax
knerii, Geophagus cf. altifrons e Geophagus brasiliensis, mostraram-se mais abundante no
período monitorado.
Foram capturados representantes das seguintes espécies migradoras: Leporinus
conirostris, Leporinus copelandii, Brycon sp., Brycon devillei, Pimelodus maculatus. Em
todas as campanhas foram coletados indivíduos de peixes migradores imaturos, em repouso
e esgotado. O reservatório de Guanhães apresenta condições de recrutamento favoráveis
as espécies de migradores, visto que foi capturada uma biomassa expressiva de migradores
em praticamente todos os estágios reprodutivos. Já no reservatório de Santo Antônio, não
existe nenhum sítio favorável para recrutamento de espécies migradoras, além disso, há
uma abundância preponderante de espécies generalistas e predadoras.
Foi verificada a presença de espécies exóticas e generalistas, além de predadores. A
principal influência das espécies exóticas presentes na UHE Salto Grande, é a predação dos
ovos, já que a maioria destas espécies exóticas forrageiam no fundo, além de colonizarem
os possíveis sítios de recrutamento de migradores (lagoas marginais).
As estações de amostragem SG-IC-01, SG-IC-04, SG-IC-05 e SG-IC-06, localizadas
no reservatório, mostraram-se como possíveis áreas de recrutamento de peixes,
apresentando bom subsídio de dispersão das espécies. Os pontos SG-IC-02 e SG-IC-03,
também situados no reservatório, apresentaram siginificativa quantidade de predadores,
sendo consideradas regiões ruins para os migradores. Os trechos SG-IC-08 e SG-IC-09 são
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
153
áreas muito correntosas, localizadas logo abaixo da represa. Apresentam muitas áreas de
remanso e grande predomínio de predadores, sendo também considerados como trechos
ruins para migradores. Geralmente em épocas de seca em áreas de represamento há um
grande aumento em biomassa e número de predadores. Essas regiões necessitam de
subsídio de dispersão para espécies migradoras. Já o SG-IC-07, trecho logo abaixo do TVR
(inviável para qualquer peixe migrador), corresponde a uma área completamente seca,
habitada apenas por Ciclídeos (Geophagus e Tilapia).
Em relação a inserção de um STP em Porto Estrela, o maior problema está
relacionado com o fato dos migradores ficariam entre dois reservatórios, pois a TVR de
Porto Estrela, seria a montante do reservatório de Santo Antônio, e, além disso, a parte
lótica seria lótica dependendo da vazão ecológica (vazão mínima de manutenção),
dependendo da época do ano, pode se tornar um problema maior do que a situação do
momento. Não aconselharia um STP entre reservatórios em série.
Diante do apresentado, é importante a realização de mais estudos na área de
atuação da UHE Salto Grande para que se possa realizar o direcionamento de ações
referentes à conservação e manejo da fauna ictía, inclusive das espécies consideradas
reofílicas e raras. Se faz necessário investigar a complexidade envolvida nas áreas de
reservatório e a jusante. Sugere-se ainda a inclusão de um ponto de coleta, logo abaixo do
reservatório de Santo Antônio, para que se possa acompanhar as dinâmicas populacionais,
principalmente das espécies de migradores.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
154
8. BIBLIOGRAFIA
ABELHA, M.C.F., GOULART, E.. Oportunismo trófico de Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) (Osteichthyes, Cichludae) no reservatório de Capivari, Estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum. Biological Sciences. Maringá, v.26, nº1, p.37-45, 2004. AGOSTINHO, A.A.. Manejo de recursos pesqueiros em reservatórios. In: GOSTINHO, A. A. & E. BENEDITOCECÍLIO,eds. Situação atual e perspectivas da ictiologia no Brasil. Documentos do IX encontro brasileiro de ictiologia.Maringá: Editora UEM, 1992. p. 106-121. AGOSTINHO, A. A.. Pesquisas, monitoramento, e manejo da fauna aquática em empreendimentos hidrelétricos. In: Seminário sobre fauna aquática e o setor elétrico brasileiro - Caderno 1: Fundamentos. Comase/Eletrobrás, Rio de Janeiro, 1994 p.38-59. ALVIM, M. C. C. Composição e Alimentação da Ictiofauna em um Trecho do Alto rio São Francisco, Município de Três Marias - MG. São Paulo - SP. São Carlos: UFSCAR – Dissertação de Mestrado, 1999. ANA. Aproveitamento do potencial hidráulico para geração de energia. Cadernos de Recursos Hídricos. Brasília, DF. 2005. ANDRIAN, I.F. et. al.. Dieta de Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) (Characiformes, Characidae), da área de influência do reservatório de Corumbá, Estado de Goiás, Brasil. Acta Scientiarum. Maringá, v. 23, n. 2, p. 435-440, 2001 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Nº384, de 4 de outubro de 2000. ARAUJO, F. G.; SANTOS, L, N. Distribution of fish assemblages in Lajes reservoir, Rio de Janeiro, Brazil. Braz. J. Biol., v. 61 p. 563-576, 2001. ARAÚJO-LIMA, C.A.R.M., AGOSTINHO, A.A. & FABRÉ, N.N. Trophic aspects of fish communities in Brazilian rivers and reservois. In: TUNDISI, J.G.; BICUDO, C.E.M.; MATSUMURA-TUNDISI, T. Limnology in Brazil, ABC/SBL, Rio de Janeiro. 1995. p. 105-136. BARRETO, A. P.; ARANHA, J. M. R. Assembléia de peixes de um riacho da Floresta Atlântica: composição e distribuição espacial (Guaraqueçaba, Paraná, Brasil). Acta. Sci. Biol.Sci. Marigá, v. 27. nº 2, p.153-160, April/June, 2005. BENNEMAM AA, S. T.; SHIBATTA, O. A.; GARAVELLO, J. C. Peixe di rio Tibagi:uma abordagem ecológica. Londrina, UEL 64p, 2000. BERNACSEK, G.M. Guidelines for dam design and operation to opitmize fish production in impounded river basins (based on a rewiew of the ecological effects of large dams in Africa). CIFA Tech Pap, 1984, p.1-99.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
155
BOWEN, S.H. Detrivory in neotropical fish communities. Environmental Biology of Fishes, v.9, n.2, p.137-144, 1983. BRANCO, S.M.; ROCHA, A.A. Poluição, proteção e usos múltiplos de represas. São Paulo, Edgard Blucher, CETESB, 185p, 1977. BRITTO, G.C.; SIROL, R.N.; VIANNA, N.C.; JARDIM, M. S.; SANTOS, J.C.; PELISARI, E.. Peixes do rio Paranapanema edição: Duke Energy International Geração Paranapanema, 2003. BUCKUP, P.A. Review of the characidiin fishes (Teleostei, Characiformes), with descriptions of four new genera and ten new species. Ichthyol. Explor. Fresh., Munchen, v. 4, n. 2, p. 97-154, 1993. CARDOSO, A. R. e LUCINDA, P.H.F.. Three new species of Hemiancistrus (Teleostei: Siluriformes: Loricariidae) from the rio Tocantins basin with comments on the genus. Ichthyological Exploration of Freshwaters 12:319-332 CASTRO, R.M.C.. Evolução da ictiofauna de riachos sul-americanos: padrões gerais e possíveis processos causais. In Ecologia de peixes de riachos (E.P. Caramaschi, R. Mazzoni & P.R. Peres-Neto, eds.). Série Oecologia Brasiliensis, PPGE-UFRJ, Rio de Janeiro, 1999. v.VI, p.139-155. CEMIG / CETEC – Companhia Energética de Minas Gerais / Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Guia Ilustrado de peixes da bacia do rio Grande. Belo Horizonte: CEMIG/CETEC, 2000. COSTA, M.C. da, et al.. Diversidade ictiofaunística e compartimentação do rio Caiapó, Goiás, por usinas hidrelétricas. Estudos: Goiânia, v. 35, n. 11/12, p. 1023-1054, nov./dez. 2008. CULLEN JR, LAURY; RUDRAN, R. VALLADARES-PADUA, C. Métodos de estudo em Biologia da Conservação & Manejo da vida Silvestre. UFPR, Paraná,. 664p, 2003. CLARO, Jr. L.H.. 2003. A influência da floresta alagada na estrutura trófica de comunidades de peixes em lagos de várzea da Amazônia Central. Dissertação de Mestrado, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Fundação Universidade do Amazonas, Manaus, Amazonas. 61pp. FELIPE, J. et al.. Análise e dinâmica da dieta alimentar dos Astyanax bimaculatus (Linnaues, 1578) (Characidae), Lagoa Paiaguás no município de Cuiabá, Mato Grosso – Brasil. VIII Congresso Brasileiro de Ecologia. Sociedade de Ecologia do Brasil. Ferreira, E.J.G. 1993. Composição, distribuição e aspectos ecológicos da ictiofauna de um trecho do rio Trombetas, na área de influência da futura UHE Cachoeira Porteira, Estado do Pará, Brasil. Acta Amazonica, 23 (suplemento): 1-89. GEALH, A. M.; HAHN, N. S. Alimentação de Oligosarcus longirostris Menezes & Gèry (Osteichthyes, Acestrorhynchinae) do reservatório de Salto Segredo, Paraná, Brasil. Rev.. Bras. Zool., Curitiba, v.15, no. 4, p.985-993, 1998. GOMES, L.C. et al.. Biologia do Jundiá Rhamdia quelen (TELEOSTEI, PIMELODIDAE). Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.1, p.179-185, 2000.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
156
GUEDES, D.S. Contribuição ao estudo da sistemática e alimentação de jundiás (Rhamdia spp) na região central do Rio Grande do Sul (Pisces, Pimelodidae). Santa Maria – RS, 1980. 99p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Curso de Pós-graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria, 1980. GOMIERO, L. M.; BRAGA, F. M. S. Ichthyofauna diversity in a protected area in the state of São Paulo, southeastern Brazil Braz. J. Biol. v.66 n.1a São Carlos fev. 2006. HARTZ, S. M. et al. Alimentação das espécies de Astyanax Baird & Girard, 1854 ocorrentes na lagoa Caconde, RS, Brasil (Teleostei, Characidae). Revista Unimar, Maringá, v.18, no. 2, p. 269-281, 1996. LOUREIRO, V.E.; HAHN, N.S. Dieta e atividade alimentar da traíra, Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) (Osteichthyes, Erythrinidae), nos primeiros anos de formação do reservatório de Segredo-PR. Acta Limnologica Brasiliensia, Botucatu, v. 8, p. 195-205, 1996. LOWE-MCCONNELL, R.H. Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo, EDUSP, 534p, 1999. LOWE-McCONNELL, R. H.. Ecological studies in tropical fish communities. Cambridge Univ. Press, 1987, 382p. MAGURRAN, A.E. Ecological Diversity and its measurement. Princeton University Press, London, 1988. 179p. MALABARBA, L. R. et al. Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 1998. MEIRA-NETO, J.A.A. et al.. Estrutura de uma floresta estacional semidecidual insular em área diretamente afetada pela Usina Hidrelétrica de Pilar, Guaraciaba, Zona da Mata de Minas Gerais. Revista Árvore. Viçosa, MG, v.22, n.2, p. 179-184, 1998. MEURER, S., ZANIBONI FILHO, E. Hábito alimentar do jundiá Rhamdia quelen (Pisces, Siluriformes, Pimelodidae), na região do alto rio Uruguai. In: XII ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, São Paulo, SP, 1997. Anais... São Paulo: SBI, 1997. 420 p. p. 29. NARAHARA, M.Y., GODINHO, H.M., ROMAGOSA, E. Estrutura da população de Rhamdia hilarii (Valenciennes, 1840) (Osteichthyes, Siluriformes, Pimelodidae). Boletim do Instituto de Pesca, v. 12, n. 3, p. 123-137, 1985. NELSON, J.S. Fishes of the World. Third ed. Wiley & Sons, Inc, USA.1994. 600pp. NIKOLSKII, G.V. Theory of fish population dynamics. Ed. Oliver & Boyd. Edinburgh, 1969.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
157
NOGUEIRA, M. G. Composição, abundância e distribuição espaço-temporal das populações planctônicas e das variáveis físico-químicas na represa de Jurumirim, rio Paranapanema, SP. São Carlos. 430 p. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, 1996. ODUM, E.P. Ecology. Holt-Saunders. London, 1980 ,244 p. OLIVEIRA, D.C.; BENNEMANN, S.T.. Ictiofauna, recursos alimentares e relações com as interferências antrópicas em um riacho urbano no sul do Brasil. Rev. Biota Neotropica, 2005. PAIVA, S. R.; DERGAM, J. A.; MACHADO, F. Determining management units in southeastern Brazil: the case of Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) (Teleostei: Ostariophysi: Characidae). Hydrobiologia, n. 560, p. 93-404, 2006. PEDREIRA, A.C. Avaliação do processo de licenciamento ambiental para pequenas centrais hidrelétricas no Estado de Minas Gerais. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia da Energia. Universidade Federal de Itajubá. Itajubá, MG. 2004. PENCZAK, T., AGOSTINHO, A. A., OKADA, E. K. Fish diversity and community structure in two small tributaries of the Paraná River, Paraná State, Brazil Journal HydrobiologiaVolume 294, Number 3 , 1994 PIELOU, E.C. Ecological diversity. New York: John Wiley and Sons, 1975. PNDA – PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA PESCA AMADORA - Guia de pesca Amadora – peixes de água doce. Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e florestas IBAMA 2008. RAPPPY-DANIEL, L. H.; FERNANDES, C. C. Dimorfismo Sexual em Siluriforme e Gymnotiforme (Ostariophysi) da Amazônia. Acta Amazônica, v35 n 1 Manaus, 2005. Reis, R.A.; Caramashi, E.P. 1999. Feeding habitats of nine cichlids found in Batata lake (Porto Trombetas, PA, Brazil). In: Val, A.L.; Almeida-Val, V.M.F. (Eds). Biology of tropical fishes. INPA, Manaus, 127-136 p. STEFANI, P.M., REIS,S.A.; ROCHA,O.. Caracterização alimentar do acará (Geophagus brasiliensis) na lagos dos Tropeiros, Minas Gerais. II Simpósio de Ecologia. Programa de Pós Graduação. Universidade Federal de São Carlos. TOGORO, E.S.. Qualidade da água e integridade biótica: estudo de caso num trecho fluminense do rio Paraíba do Sul. Dissertação de mestrado Faculdade de Engenharia. Mestrado em engenharia embiental 2006 Rio de janeiro. TUNDISI, J. G. Impactos ecológicos da construção de represas: aspectos específicos e problemas de manejo. In: TUNDISI, J. G (Ed). Limnologia e manejo de represas. São Paulo, Academia de Ciências de São Paulo. V.1. Tomo 1.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
158
VARI, R. P. & MALABARBA, L. R. Neotropical Ichthyology: an overview. In: MALABARBA, L. R.; REIS, R. P. et al. eds. Phylogeny and classification of neotropical fishes. Porto Alegre, Edipucrs, 1998. p. 1-11. VAZZOLER, A. E. A. DE M.. Biologia e reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. Maringá. Eduem. 1996, 169p. VONO, V. Efeitos da implantação de duas barragens sobre a estrutura da comunidade de peixes do rio Araguari (Bacia do Alto Paraná, MG). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. 132p. VIEIRA, F. 1994. Estrutura de comunidade e aspectos da alimentação e reprodução dospeixes em dois lagos do médio rio Doce, MG. Dissertação de Mestrado, UniversidadeFederal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte. 76 p, 1994 YAMAMOTO, M N; TAGAWA, A W, Hawai'i's Native & Exotic Freshwater Animals, 1, Honolulu, Mutual, 2000, (p.115-116). WOYNAROVICH, E. The Hydroelectric Power Plants And The Fish Fauna. Verh. Internat. Verein. Limnol., v.24,p. 2531-2536, 1991.
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
159
ANEXOS
ANEXO A
DADOS BRUTOS – AGOSTO-SETEMBRO/2010
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
160
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 14,7 11,5 73
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13 9,9 45
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 14,6 11,2 66
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,5 9,6 42
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 14,6 11,2 65
SG-IC-01 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 31 22,2 312
SG-IC-01 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 33,8 24,6 386
SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 29 23,6 303
SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 22,2 17,3 202
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,8 7,5 19
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,8 16
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,2 7,1 16
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,8 6 10
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,5 6,1 13
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8 6,1 10
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,2 6,2 10
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,2 6,1 11
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,9 7,7 16
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,1 11
SG-IC-01 M3 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 20 16 66
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,9 14,3 57
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,1 8,7 25
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,7 8,5 23
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,5 8,7 27
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,5 8,3 26
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,5 8 24
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,6 8,2 24
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,4 8,5 31
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,2 8,6 27
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,9 9,2 35
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,9 8,4 27
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 8,3 25
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11 8,5 30
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,6 9 30
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 7,9 21
SG-IC-01 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 42,4 34,5 1238
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
161
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-01 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 27 19,9 191
SG-IC-01 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 24,6 17,7 140
SG-IC-01 M7 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 15,2 11,6 70
SG-IC-01 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 33 27,2 392
SG-IC-01 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 25 20,2 150
SG-IC-01 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 18,5 14,5 141
SG-IC-01 M6 PERCIFORMES Cichlidae Tilápia rendalli tilápia 14,9 11,7 91
SG-IC-02 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 44 37 1056
SG-IC-02 M7 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 17,8 13,5 108
SG-IC-02 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 29,5 24 341
SG-IC-02 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 21,6 15,4 92
SG-IC-02 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 34,5 25,7 474
SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 32 24,6 330
SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,7 12,5 35
SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 24,6 18,3 149
SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 34,1 24,5 392
SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 29,3 21,8 282
SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 27,2 20 199
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13 10 51
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,7 9,8 43
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,7 9,7 44
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 19,9 10,5 52
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9 7 13
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,8 10
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 11
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,8 6,7 14
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7,1 17
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,8 6,7 16
SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,4 5,5 9
SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,4 7,4 14
SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,9 6,9 12
SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,7 12,5 38
SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 12,1 36
SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 12,8 10,1 22
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8 25
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,1 8,3 26
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
162
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,6 8,9 34
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8 24
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,4 10,2 48
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,2 8,8 30
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12,5 10,2 35
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 13,4 10,8 38
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,5 9 27
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,4 13,7 48
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,3 6,4 12
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,5 12
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,1 11
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,5 12
SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,1 11
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,6 12,2 37
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 11,6 31
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,7 11,1 26
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,5 11,4 26
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 11,3 29
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14 11,2 29
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,9 11,9 32
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,8 24
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,2 7,9 19
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,2 7,3 15
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,3 7,2 15
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,1 8 16
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,3 7,1 13
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,6 15
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,2 12
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,8 7,7 16
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10 7,8 16
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
163
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,6 14
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,3 6,6 9
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 7,7 16
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 7,7 15
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,2 8,2 16
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,3 8,1 15
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,8 8,6 23
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,4 8,4 18
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,7 8,4 19
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,6 8,3 17
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,6 6,5 11
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,1 6,8 15
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,5 6,5 12
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9 6,8 14
SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 23,5 17 113
SG-IC-03 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 21,3 17,4 84
SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 24,3 20,2 165
SG-IC-03 M6 CHARACIFORMES Anostomidae Brycon sp. timburé 26,5 20,5 132
SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 41,9 35,6 793
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18,9 15,4 63
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19,3 15,4 61
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,3 14,3 48
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,9 9,2 35
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 9,7 26
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12 9,3 31
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,1 5,3 7
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12 9,2 28
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,9 8,9 26
SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 22,3 18 123
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,3 26
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,1 26
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10 7,6 21
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,1 8,4 28
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,2 9,1 32
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,4 8,7 26
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 22
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
164
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,4 23
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,1 7,8 22
SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,3 8,1 24
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8
24
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17 13,1 42
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19,1 14,7 55
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19,5 15,3 64
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,9 13,4 47
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,5 14 47
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 18 14,1 57
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 10,8
22
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 12,3 33
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 10,8 25
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,1 12 29
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14 11,2 23
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 11,4
18
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14 11,6 28
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 12,3 9,6 18
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,4 21
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,1 10,9 25
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,2 10,4 22
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10 8,1 17
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,4 15
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 7,8 13
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 7,8 6,7 15
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 7,4 7 13
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,5 13
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,5 6,2 19
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,3 6,4 12
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,5 12
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,1 11
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 15,3 12 34
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 15,9 12,1 37
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
165
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 15,1 12,4 28
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 13,5 10,6 20
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 12,8 10,3 16
SG-IC-04 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 39 31,5 731
SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 26 19,3 170
SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30 24 323
SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 27,4 21,8 231
SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 24 19,4 136
SG-IC-05 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 50,6 45,5 2247
SG-IC-05 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 33,3 27 510
SG-IC-05 M8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 32,5 24,9 323
SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 33 26,2 337
SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30,5 24,4 333
SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30,5 25 345
SG-IC-05 M7 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 23,8 19,4 140
SG-IC-05 M7 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 27 21 164
SG-IC-05 M10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 41 31,5 654
SG-IC-05 M10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia do nilo 25,2 20 347
SG-IC-05 M10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia do nilo 24,5 19,7 363
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 15,2 12,1 32
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 13,7 11 23
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,5 10,7 22
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,8 10,2 23
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,5 10,9 23
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 10,9 22
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9 7,1 11
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,7 7 10
SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 18,9 16,3 140
SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Tilápia rendalli tilápia 6,9 5,5 7
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12,4 10 30
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,5 8,4 20
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,4 8,9 25
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12,5 9,9 31
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 20,8 16,9 82
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,5 11,1 32
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19 15 58
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
166
LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,5 13,3 44
SG-IC-06 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 51 42,9 1888
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25 19,8 183
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 26,1 22,4 163
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,2 7,8 20
SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 17,6 13,4 49
SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,9 13,6 46
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,4 12
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,8 10,9 24
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,5 12,1 28
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 12,6 10,1 20
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13 10,2 20
SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 26,5 20,7 181
SG-IC-06 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 16,5 12,2 79
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,3 6,4 12
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10
SG-IC-07 Tarrafa CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,4 6,5 12
SG-IC-07 Tarrafa CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 8,1 6,1 11
SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 26,1 19,4 148
SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 28 21,4 222
SG-IC-08 M8 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 32 27,2 424
SG-IC-08 M4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 16,8 13,7 59
SG-IC-08 M4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 18,1 14,4 61
SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,8 11,2 26
SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 11,8 9,9 24
SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,7 12 33
SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,7 11,7 31
SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 10,9 24
SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 8,5 14
SG-IC-09 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 38,4 31,2 603
SG-IC-09 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,6 6 10
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,5 14
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9 7,2 12
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,4 22
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
167
DADOS BRUTOS – OUTUBRO/2010
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
168
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 8,3 6,7 10
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10 8 16
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,2 7,8 12
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,3 8,2 15
SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,1 7,7 15
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,9 7 15
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,3 10
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,7 6,2 9
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,7 6 9
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,3 9,8 40
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 9,3 35
SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18 14,5 56
SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18,6 14,7 65
SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 21,3 16,5 89
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,6 9,8 42
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,4 8,7 28
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 15,1 11,8 75
SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,5 10,3 50
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8,1 23
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,7 25
SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 24,4 17,5 153
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 21,1 17,2 94
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,9 13,4 48
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 7,7 20
SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,2 6,3 12
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,4 8 15
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 8,7 6,9 10
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,1 8,8 22
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,7 13
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,8 8 14
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,4 9 21
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,9 8,9 20
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,9 7,5 12
SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,2 8,3 16
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,4 10,5 49
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,8 8,6 21
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
169
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,4 10 46
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,2 10,2 51
SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 9 28
SG-IC-02 M6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 25,5 18,6 172
SG-IC-02 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 40,2 31,5 695
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 11,2 8,5 28
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 20,9 16,6 89
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 20,3 16,5 87
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 21,3 17 103
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,3 7,9 21
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,6 8,4 27
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,4 8 24
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 19
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,9 8 26
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 23
SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8 23
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 14,6 11,7 31
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 16,6 12,9 38
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 19,4 15,4 69
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 14,6 11,8 26
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 14,7 11,3 25
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 17,5 13,6 44
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,5 19
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 12,5 10,3 18
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,7 13
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,1 12
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,4 11
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,3 7,3 12
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,4 12
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6,1 10
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,6 7 16
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,1 6,8 13
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,2 7,1 15
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,6 5,9 8
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,8 12
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10 7,6 19
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
170
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,5 10
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,6 11
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6,2 11
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,9 12
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,6 6 8
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,6 7,5 15
SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7,2 15
SG-IC-03 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 29,2 23,8 274
SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei lambari 30,3 24,3 280
SG-IC-03 M7 CYPRINIFORMES Cyprinidae Ctenopharyngodon idella carpa-capim 25,6 20,5 259
SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 34,5 27,6 384
SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 32 25,7 312
SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 24 19,6 160
SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25,5 21 191
SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 24,3 19,5 132
SG-IC-03 M8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 28 20,2 204
SG-IC-04 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 32,5 27 491
SG-IC-04 M10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 47,5 39,7 1150
SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 28,1 22,5 230
SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 24,2 19,4 203
SG-IC-04 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 34 27,5 414
SG-IC-04 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 32,8 25,5 325
SG-IC-04 M7 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 26,5 21,6 239
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,7 6 9
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,5 6,5 13
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,9 6,1 8
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 13,2 10,5 19
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,5 7,1 16
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7,1 17
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 17,5 14 49
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 14,8 11,9 30
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 21,4 17,7 89
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 18,5 14,5 65
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 16,6 13,2 43
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 20,8 16,2 72
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 18,1 13,9 52
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
171
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 24 18,7 123
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 25,1 20,4 160
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18,3 15 57
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,3 13 46
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,6 14,2 51
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,6 13,3 44
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,4 13,8 57
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,3 14,1 55
SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca 10,3 7,6 10
SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca 12,5 9,9 29
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,5 9,2 22
SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,4 9,6 26
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,7 7,5 18
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8,2 21
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,2 7,8 24
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,7 8,4 26
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,4 8 21
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,4 9,5 41
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 22
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,5 9,5 42
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,6 9,5 39
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,1 10 44
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,3 26
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,3 7,9 22
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,4 8 22
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,1 22
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,1 25
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,3 26
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10 7,6 19
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 7,8 23
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,8 8,8 21
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8 23
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,2 23
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,4 8,5 33
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,4 8 23
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 7,9 23
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
172
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,2 9,4 36
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,8 8,3 24
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,7 9 29
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,6 7,5 18
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 8,7 29
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 8,7 30
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,3 7,2 17
SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,2 7,9 20
SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,7 9,8 40
SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,8 10,5 46
SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 24,2 19,5 137
SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 23,5 18,8 142
SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 21,7 17,8 101
SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 22,5 18,7 119
SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 26,4 21,9 187
SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,4 10 51
SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,1 8,5 25
SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8 5,9 9
SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,8 21,7 224
SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,9 21,9 252
SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,5 10,5 50
SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,9 9 36
SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,6 6,6 15
SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 22,5 17,7 107
SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 21,4 17,6 103
SG-IC-05 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 19,1 13 49
SG-IC-05 M5 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 23,3 18,1 118
SG-IC-05 M5 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 22,8 17,6 118
SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus sp. piau 29,1 24 257
SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 21,8 17,1 146
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,9 6,3 13
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,6 5,9 10
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,9 15
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,2 7,3 16
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6,2 10
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,8 5,9 9
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
173
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-05 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca 10,4 8 11
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 20,1 15,7 116
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,3 10,6 26
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 12 30
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,1 12,1 29
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,3 10,9 25
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,6 12,6 37
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,4 10
SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 8,7 7 10
SG-IC-05 M7 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 26,7 22,2 212
SG-IC-05 M8 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 30,2 24,4 343
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25 20,4 177
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 23,7 18,4 154
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 24,5 19,3 155
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25 19,9 183
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25,2 20,4 163
SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,8 21,7 229
SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,6 10,3 6
SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 14 10,5 54
SG-IC-06 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 23,8 17,1 118
SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 22,8 17,7 154
SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 22,5 17,4 151
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8 6,2 11
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 8 22
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,9 12
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,7 8,1 23
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 7,9 22
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7.5 15
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,3 12
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 10
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,3 5,7 8
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,5 7,2 15
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,6 7,9 20
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,1 6,9 14
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,7 6,6 15
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,3 6,2 11
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
174
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,3 6,3 11
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6 11
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,7 14,1 32
SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,3 11,4 29
SG-IC-06 M3 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 17,3 13,4 36
SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30,1 25,5 390
SG-IC-06 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 27,9 20,3 381
SG-IC-06 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,8 22 230
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,5 5,8 7
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,5 10
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,3 5,7 6
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 6,7 5,2 6
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,1 5,4 7
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,4 11
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 6,8 5,8 6
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 6,4 5 5
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7 5,3 7
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 9,3 7,2 16
SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 9,5 7,3 19
SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 1,3 1 0,03
SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 1,8 1,4 0,08
SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 2 1,6 0,14
SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 1,4 1,2 0,07
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,2 2,6 0,28
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 4 3,3 0,71
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,3 2,8 0,36
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,5 2,9 0,43
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,8 3,2 0,54
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3 0,49
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3 0,58
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 2,7 2,2 0,18
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3,2 0,56
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3 0,47
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,3 2,6 0,33
SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,3 2,6 0,33
SG-IC-08 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi-amarelo 23,5 18,1 128
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
175
Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)
SG-IC-09 M3 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 12,7 10,5 21
SG-IC-09 M2 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 7,5 6,2 5
SG-IC-09 M4 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 17,2 14,1 54
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
176
DADOS BRUTOS – JANEIRO/2011
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
177
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,4 9,5
SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7,2 9,2
SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,2 10
SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8 9,9
SG1 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 68 11 13
SG1 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 72 12 15,3
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 6 6,3 7,9
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 4 5,2 6,5
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,3 8,8
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,6 8,1
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5 6,3
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,7 8,4
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 7 8,4
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,5
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,5 8,3
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7 8,5
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,1 8,6
SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,3 8,9
SG2 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,4 9
SG2 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 34 12,5 15,7
SG2 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 30 11,8 14,2
SG2 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 65 11 14,1
SG2 M8 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 1511 38,8 54,4
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 6 6 7,4
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,3 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
178
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
179
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
180
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
181
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2
SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 12 9,2 11,2
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,8 9,5
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,2 9,2
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 8 9,7
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,7 9,6
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,5 9,3
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,6 9,9
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,7 9,5
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 21 10,2 12,6
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 22 10,6 12,9
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 22 10,3 12,9
SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 50 14,4 18,1
SG3 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 32 12 14,9
SG3 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 40 13,3 16,4
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 30 9,3 11,7
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 8 6,2 8,1
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,8 8,6
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 12 7 8,8
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 15 7,4 9,7
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 13 7 9
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 9 6,2 8
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 14 7,1 9
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 9 6,7 8,6
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 8 6,1 8,1
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 16 7,5 9,6
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 11 6,8 8,5
SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 8 6 7,5
SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 23 9,6 11,8
SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 45 14,3 17,6
SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 40 13,4 16,5
SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 49 13,7 16,9
SG3 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 25 11,5 14,9
SG3 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 28 11,4 14
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
182
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG3 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 19 9,9 12,7
SG3 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 22 8,5 10,7
SG3 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 37 9,5 12
SG3 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 166 19,3 23,2
SG3 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 82 12,5 16,5
SG3 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 50 14,1 17,2
SG3 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 27 11,7 14
SG3 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 42 13 15,9
SG3 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 29 11,5 14,4
SG3 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 9 5,8 7,9
SG3 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,2 8,3
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,4 9,9
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7 8,6
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 10
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8 10
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 9,2
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,8 9,8
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,5 10,2
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 28 11 13,5
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 19 10,7 13,2
SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 41 13,5 16,8
SG4 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 32 12,8 15,4
SG4 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 34 12 15,1
SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 9 6,7 8,5
SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 9 6,8 8,6
SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,5 8,7
SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 8 6,4 8,2
SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 11 6,5 8,5
SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,5 10,9
SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 53 15 18
SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 42 12,8 16
SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 45 13,5 16,5
SG4 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 129 19,5 24
SG4 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 88 17,5 21,6
SG4 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 80 16,4 21,3
SG4 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 54 14,2 17
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
183
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG4 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 22 8,8 11,3
SG4 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 23 8,9 11,3
SG4 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 26 9 11,2
SG4 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae 178 21,5 26,4
SG4 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 193 22 26
SG4 M8 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 389 27,1 33,4
SG4 M8 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 434 27,2 34
SG4 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae 410 28,3 33,8
SG4 M8 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 108 18,2 22,5
SG5 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,6 9,9
SG5 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 19 10,1 12,6
SG5 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 16 9,8 11,1
SG5 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 11 6,2 8,1
SG5 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,5 8,7
SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 20 8,2 10,3
SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 27 9,5 11,7
SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 24 9,4 11,4
SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 62 15,2 18,9
SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 36 12,9 15,4
SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 51 14,5 18,3
SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 4 4,7 6
SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 22 8,3 10,1
SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 24 8,3 10,6
SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 31 9,2 11,7
SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 21 7,8 10,1
SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 34 9,3 11,8
SG5 M4 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 47 14,7 18,2
SG5 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 11 16 19,8
SG5 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 51 14,1 17,8
SG5 M6 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 127 18,5 23,6
SG5 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 314 23,5 28,8
SG6 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 130 18,5 22,5
SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 36 10,4 13
SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 50 13,5 17,4
SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 45 13,5 16,2
SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 57 15,2 18,1
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
184
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG6 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae 60 15,5 18,7
SG6 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 24 8,2 10,5
SG6 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 21 8,5 10,4
SG6 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 24 8,3 10,5
SG6 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 153 20,3 25,7
SG6 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 45 19,2 13,2
SG6 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 86 16,6 20,7
SG6 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 282 23 28,4
SG6 M8 PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendalli 332 19,6 24,7
SG7 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,6 8,3
SG7 TAR CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 11 8,5 10,4
SG7 TAR CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 11 9 11
SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 14 9,5 12
SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 15 9,7 12,3
SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 15 9,4 12,2
SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 17 10 12,4
SG7 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 6 5,4 6,9
SG7 TAR SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 56 15,3 20
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 7 6,5 8,1
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,5 9,4
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 9
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,5 9,2
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,5
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,9
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,2 9
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,5 9,5
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,5
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,5 9,5
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 6,9 8,6
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,5 9,2
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,5
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,9
SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,2 9
SG8 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 6 5,5 7
SG8 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 7 5,5 7
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,7
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
185
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,9 9,7
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,8 8,4
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 8,9
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,4 9,1
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,7 9,5
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 8,2 9,9
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,3
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,6 9,4
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 5,5 7
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,7
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,9 9,7
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,8 8,4
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 8,9
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,4 9,1
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,7 9,5
SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 12 9,6 11,9
SG8 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 22 8,5 10,7
SG8 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 521 29 38
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,1 10
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,7 9,8
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,4 10,4
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 9,2 11,7
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,3 10,5
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,5 9,4
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 6,7 8,4
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 6,8 8,7
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,6 10
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,5 9,6
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,1 10
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,7 9,8
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,4 10,4
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 9,2 11,7
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,3 10,5
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,5 9,4
SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,7 9,6
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
186
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,4 10,2
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,3 10,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,1
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,9 9,9
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,4 9,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,4 9,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,8 9,9
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,4 10,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 9,6
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,7 10,8
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,4 10,2
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,3 10,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,1
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,9 9,9
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,4 9,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,4 9,4
SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 14 9,7 11,8
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 9,1 11
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,7 9,5
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 8,3 10,2
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,3 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,3 9,2
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,2
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7,5 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,2 8,7
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8 9,9
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8 10
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,3 9,2
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,2
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7,5 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,2 8,7
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,7 8,4
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 8,1 10,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,4 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,2 8,3
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,5 8,1
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
187
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,3 9
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,5 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,6 9,4
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 8
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,3
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,4 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,2 8,3
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,5 8,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,3 9
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,5 9,1
SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 13 9 11
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 18 8,4 10,7
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,5 10,9
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,4 10,8
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,7 10
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 7,6 9,8
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,6 10,2
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7 10,4
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 7,6 10
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 7,7 10
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 27 8,9 11
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,4 10,8
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,7 10
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 18 8,5 10,8
SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 16 8,3 10,8
SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,9 11,1
SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 22 8,5 11
SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 23 9,1 11,7
SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 0,3 2,8 3,1
SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 47 13,5 16
SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 41 12,9 16,3
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,9 10,1
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 18 8,5 10,6
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,5 9,4
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 9,5
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,6 10,5
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
188
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 8,2 10,5
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 7,8 9,9
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 8,6 10,7
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,2 10,2
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 19 8,6 11
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 14 8,5 10,8
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 15 9,6 12
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 13 9,3 11,5
SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 12 8,7 11
SG9 M5 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 59 15 19,4
SG9 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 83 16,2 21,2
SG9 M8 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 312 26 32,7
SG9 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 346 26,5 33,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 7 8,6
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 7 7,1 8,6
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 7 6,4 7,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 4 5,7 7,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 5 5,7 7,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
189
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
190
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
191
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
192
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,5 8,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,7 8,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,7 9,5
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 6,8 8,7
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 7 8,5
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,4 9
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 7 8,5
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,5 9,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 6,9 8,7
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 8,6
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7 8,9
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 8 9,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 7,7
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,5 10,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,8 9,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,4 9,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 8,6
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7 8,9
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 8 9,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 7,7
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,5 10,3
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
193
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,8 9,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,4 9,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 7,7
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,5 10,3
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,8 9,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,4 9,4
SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,1 9
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 6 5,7 7,6
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 6,7 8,5
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,1 8,5
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,5 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,9 9,8
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
194
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,8 8,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,7 9,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,5
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,9 8,7
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,7
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,6 8,5
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,8 9,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,9 9,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,8 8,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,7 9,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,5
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,9 8,7
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,7
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,6 8,5
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
195
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,8 9,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3
SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
196
DADOS BRUTOS – MAIO/2011
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
197
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)
SG-IC-06 M10 CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio 658 34 28,2
SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 120 22,2 17,9
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,3 7,1
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,6 6,4
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 9 7,4 6
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 13 8,4 6,5
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8 6
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 12 8,7 6,7
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8,5 6,6
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 12 8,5 6,7
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 8,8 6,6
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 10 7,8
SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 9,3 7
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 23 10,5 8
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 30 11,6 9
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 21 10,1 8
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 32 11,6 9
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 22 10,1 7,8
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 8,4 6,8
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 18 9,9 7,6
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 13 9,2 7
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 20 10,3 8,2
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 9,2 7
SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 9,2 7,3
SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 50 17,6 13,6
SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 46 15,6 12,6
SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 77 19,1 15,5
SG-IC-02 M6 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. 176 23,1 18
SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 304 29,5 24
SG-IC-03 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 266 29,3 23
SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 485 37,8 29,3
SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 79 20,2 15,8
SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 202 27,1 21,5
SG-IC-04 M10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 1531 52 40
SG-IC-08 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 3846 60 49
SG-IC-08 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 7 9,2 7,7
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
198
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)
SG-IC-03 M8 CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Poecilia vivipara 1 4,3 3,3
SG-IC-03 M8 CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Poecilia vivipara 1 3 2,4
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 32 15,1 12,3
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 28 13,8 11,2
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 35 15,6 12,2
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 65 18 14,5
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 15,2 12
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13 10,5
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 15 11,9
SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 48 17,5 13,7
SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 65 18,4 14,5
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 87 20,5 16,3
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 6 8,5 6,7
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,8 7,3
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,3 6,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 6 6,9 5,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 9 8 6
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 5 6,8 5,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,8 7,3
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,3 6,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 6 6,9 5,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 9 8 6
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 5 6,8 5,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 5 6,8 5,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,8 7,3
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,3 6,2
SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 6 6,9 5,2
SG-IC-08 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,7 6,5
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 17 12 10
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,6 11
SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus cf. altifrons 38 12,5 9,6
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 9,7 7,5
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8 6
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 20 12,7 10,4
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,2 10,2
SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13,5 11,2
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
199
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 29 14,5 11,8
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13 10,6
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 35 15,9 12,8
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 42 16,4 12,9
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13,4 10,9
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 26 13,8 11,2
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 19 12,7 10
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 28 14,9 11,8
SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Auchenipterus sp.1 11 9,5 7,7
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,5 10,6
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 24 13,2 10,9
SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8,3 6,3
SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus cf. altifrons 26 11,6 9
SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus cf. altifrons 21 10 8
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 139 24,3 19
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 12 11,6 9,1
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 12 11,2 8,6
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13,4 11
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,2 11
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 19 12,4 10
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 17 12,6 9,9
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 20 13 10
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 57 17 14
SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 57 17,7 14,2
SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 10,3 8,4
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 20 12,8 10,3
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 27 13,7 11
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 19 12 10
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 12,2 10,3
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,3 10,5
SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 12 10
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 55 18 14,5
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 33 15 12
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 34 15 12,5
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 14,5 12
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 52 17,7 14,5
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
200
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 39 16,2 12,5
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 32 14,6 12
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 37 13,7 12
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13 10
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 27 14 11
SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 14 11,2
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 8,6 6,6
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 8,9 6,9
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8,4 6,6
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 8,8 6,9
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 10,4 8,1
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 9,5 7,8
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 9,5 8
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 8,9 7,1
SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 9,3 7,1
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 18 14,2 11,3
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,3 10,5
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 12,3 9,5
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 31 14,8 12
SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 66 19,5 15,3
SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 32 15 12,3
SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 31 14,1 13,3
SG-IC-02 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 258 30,4 24,5
SG-IC-02 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 499 33,3 27,5
SG-IC-03 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis 164 27,5 19,8
SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 17 12,2 9,9
SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 12,9 10,5
SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 18 12,4 9,6
SG-IC-09 M5 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen 25 14,9 12,1
SG-IC-09 M5 SILURIFORMES Loricariidae Loricariichthys castaneus 108 30,5 26,1
SG-IC-09 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8,5 6,5
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 20 13,4 10,1
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 10,4 7,9
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 9,5 7,7
SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 25 14,9 11,4
SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,8 10,3
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
201
PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)
SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,2 11
SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 24 13,5 10,8
SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 24 13,4 10,5
SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 43 17,1 13,6
SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 52 13,4 10
SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 91 20,2 16,8
SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 155 24,8 19,8
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 9 8,9
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 9 6,8
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 9 6,8
SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8 6
SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 0,35 3,3 2,5
SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1. 0,44 4,2 3,4
SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1. 0,63 4,5 3,8
SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp3. 0,38 3,4 2,8
SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp3. 0,37 3,5 2,9
SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 57 14,2 11
SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 132 23,3 18,7
SG-IC-01 M8 CYPRINIFORMES Cyprinidae Ctenopharyngodon idella 614 33,8 28,5
SG-IC-01 M8 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 876 40 32,5
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
202
ANEXO B
ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART’S
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
203
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
204
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
205
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
206
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
207
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
208
ANEXO C LICENÇA DE PESCA
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
209
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
210
ANEXO D DADOS DOS QUESTIONÁRIOS DA ATIVIDADE PESQUEIRA
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
211
Questionário Paulo José Cláudio
Sexo M M M
Condição social EMPREGADO PESCADOR EMPREGADO
Escolaridade PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU
Petrecho de pesca ANZOL ANZOL ANZOL
Tipo de isca PIABA PIABA PIABA
Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM SIM
Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL SEMANAL
Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES
A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO DIMINUIDO
Apareceram novas espécies? TUCUNARÉ TUCUNARÉ CARPA
Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS
Questionário Dinho sr. Beto Pedro
Sexo M M M
Condição social AUTÔNOMO AUTÔNOMO DESEMPREGADO
Escolaridade PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU
Petrecho de pesca ANZOL ANZOL ANZOL
Tipo de isca PIABA MILHO MILHO
Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM SIM
Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL SEMANAL
Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES
A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO DIMINUIDO
Apareceram novas espécies? CARPA NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR
Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS
Questionário Maria Darcy Não se identificou
Sexo F F M
Condição social DONA DE CASA EMPREGADA AUTÔNOMO
Escolaridade SEGUNDO GRAU PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU
Petrecho de pesca ANZOL ANZOL ANZOL
Tipo de isca MILHO BOLO DE FARINHA BOLO DE FARINHA
Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM SIM
Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL SEMANAL
Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES
A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO DIMINUIDO
Apareceram novas espécies? NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR
Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS
MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE
RELATÓRIO FINAL 2010/2011
212
Questionário Não se identificou Não se identificou
Sexo M M
Condição social AUTÔNOMO AUTÔNOMO
Escolaridade PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU
Petrecho de pesca ANZOL ANZOL
Tipo de isca BOLO DE FARINHA MILHO
Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM
Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL
Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES
A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO
Apareceram novas espécies? NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR
Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS