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3 – Planejamento de Caixa
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PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO
O planejamento financeiro é um aspecto
importante das operações das empresas porque
fornece um mapa para a orientação, a
coordenação e o controle dos passos que a
empresa dará para atingir seus objetivos.
Dois aspectos fundamentais do processo de
planejamento financeiro são o planejamento de
caixa e o planejamento de lucros.
O planejamento de caixa envolve a elaboração do
orçamento de caixa da empresa.
O planejamento de lucros envolve a elaboração de
demonstrações pró-forma.
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PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Tanto o orçamento de caixa quanto as
demonstrações pró-forma são úteis para o
planejamento financeiro interno; também são
rotineiramente exigidos por credores atuais e em
potencial.
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O processo de planejamento financeiro começa
pelos planos financeiros de longo prazo, ou
estratégicos.
Estes, por sua vez, orientam a formulação de
planos e orçamentos de curto prazo, ou
operacionais.
De modo geral, os planos e orçamentos de curto
prazo implementam os objetivos estratégicos de
longo prazo da empresa.
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Planos financeiros de longo prazo (estratégicos)
Os planos financeiros de longo prazo
(estratégicos) expressam as ações financeiras
planejadas por uma empresa e o impacto previsto
dessas ações ao longo de períodos que vão de
dois a dez anos.
São comuns planos estratégicos de cinco anos,
revistos à medida que novas informações
relevantes tornam-se disponíveis.
De modo geral, as empresas sujeitas a alto grau
de incerteza operacional, a ciclos de produção
relativamente breves, ou a ambos, tendem a usar
horizontes de planejamento mais curtos.
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Os planos financeiros de longo prazo fazem parte
de uma estratégia integrada que, juntamente com
os planos de produção e de marketing, orientam a
empresa em direção a suas metas estratégicas.
Tais planos incluem propostas de dispêndio em
ativo imobilizado, atividades de pesquisa e
desenvolvimento, ações de marketing e
desenvolvimento de produtos, estrutura de capital
e principais fontes de financiamento.
Também podem constar o encerramento de
projetos, linhas de produto, ou linhas de negócio
existentes; amortização ou eliminação de dívidas
em aberto; e quaisquer aquisições que estejam
planejadas. Esses planos tendem a encontrar
respaldo numa série de orçamentos anuais.
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Planos financeiros de curto prazo (operacionais)
Os planos financeiros de curto prazo
(operacionais) especificam ações financeiras de
curto prazo e o impacto previsto.
Esses planos geralmente cobrem períodos de um
a dois anos.
As principais informações usadas são a previsão
de vendas e diversos dados operacionais e
financeiros.
Os principais 'produtos' são diversos orçamentos
operacionais, o orçamento de caixa e as
demonstrações financeiras pró-forma.
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O planejamento financeiro de curto prazo começa
com a projeção de vendas.
Partindo dela, as empresas desenvolvem planos de
produção que levam em conta os prazos de espera
(preparação) e incluem estimativas das matérias-
primas necessárias.
Usando os planos de produção, a empresa pode
estimar as despesas diretas de folha de pagamento,
o desembolso com custo fixo das fábricas e as
despesas operacionais.
Uma vez realizadas essas estimativas, a empresa
pode elaborar uma demonstração do resultado e um
orçamento de caixa. Com essas informações
básicas, pode, finalmente, desenvolver um balanço
patrimonial.
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Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa
Os fluxos de caixa da empresa
Representam uma reserva de liquidez que
aumenta com entradas de caixa e diminui com
Saídas de caixa.
Os fluxos de caixa da empresa podem ser
divididos em:
(1) fluxos operacionais,
(2) fluxos de investimento e
(3) fluxos de financiamento.
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Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa
Os fluxos operacionais constituem as entradas e saídas de
caixa diretamente relacionadas à venda e produção de bens
e serviços.
Os fluxos de investimento representam os fluxos de caixa
associados à compra e venda de ativo imobilizado e
investimentos em participações societárias Evidentemente,
as transações de compra resultam em saídas de caixa e as
de venda, em entradas de caixa.
Os fluxos de financiamento provêm de transações
financeiras com capital de terceiros (dívidas) ou capital
próprio. Incorrer em dívidas de curto ou longo prazos resulta
numa entrada de caixa correspondente; a quitação de
dívidas resulta em saída de caixa. Da mesma forma, a venda
de ações da empresa resulta em entrada de caixa, enquanto
a recompra de ações ou distribuição de dividendos em
dinheiro geram saídas de caixa.
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3 – Planejamento de Caixa
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PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTOS de CAIXA
O orçamento de caixa, ou projeção de caixa, é
uma demonstração das entradas e saídas de caixa
previstas da empresa. Serve para estimar as
necessidades de caixa no curto prazo, dando
especial atenção ao planejamento de superávits e
déficits de caixa.
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Normalmente, o orçamento de caixa visa abranger
o período de um ano, dividido em intervalos
menores.
O número e o tipo de intervalos dependem da
natureza da atividade da empresa, Quanto mais
sazonais e incertos os fluxos de caixa, maior o
número de intervalos.
Como muitas empresas se deparam com um
padrão sazonal de fluxo de caixa, o orçamento de
caixa é muitas vezes elaborada mensalmente.
Empresas com padrões de fluxo de caixa estáveis
podem usar intervalos trimestrais anuais.
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A endas V de Projeção
A principal informação de base para o processo de
planejamento financeiro é a previsão de vendas
da empresa. Essa previsão das vendas ao longo
de um dado período costuma ser elaborada pelo
departamento de marketing.
Com base na projeção de vendas, o administrador
financeiro estima os fluxos de caixa mensais
decorrentes das vendas previstas e dos
desembolsos ligados à produção, aos estoques e
às vendas.
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A endas V de Projeção
O administrador também determina o nível de ativo
imobilizado necessário e o montante de
financiamento, caso haja, para sustentar o nível
previsto de vendas e produção.
Na prática, a obtenção de dados confiáveis é o
aspecto mais complicado da projeção. A projeção
de vendas pode se basear em uma análise de
dados externos, dados internos, ou uma
combinação de ambos.
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Uma previsão externa baseia-se nas relações
observadas entre as vendas da empresa e
determinados indicadores econômicos externos
fundamentais, como produto interno bruto (PIB,
construção de novos imóveis residenciais,
confiança do consumidor e renda pessoal
disponível.
Não há dificuldade em obter previsões que
contenham esses indicadores.
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As previsões internas baseiam-se em previsões
consensuais de vendas dos canais da própria
empresa.
Normalmente, pede-se aos vendedores que
estimem quantas unidades de cada tipo de produto
esperam vender no ano vindouro.
Essas previsões são coletadas e totalizadas pelo
gerente vendas, que pode ajustá-las com base no
conhecimento que tem de mercados específicos
ou da capacidade de previsão dos vendedores.
Finalmente, alguns ajustes podem ser feitos com
base em fatores internos, como capacidade de
produção.
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As empresas costumam usar uma combinação de
dados projetados internos e externos para realizar
suas previsões finais de vendas.
Os dados internos fornecem informações sobre as
expectativas de vendas, enquanto os externos
fornecem meios de ajustar essas expectativas a
fatores econômicos gerais.
A natureza do produto da empresa também afeta,
com frequência, o mix e os tipos de métodos de
projeção empregados.
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Formato Geral do Orçamento de caixa
Jan Fev .... Nov Dez
Recebimentos 300 200 280 290
Menos desembolsos 200 450 440 230
Fluxo de Caixa Líquido 100 -250 0 -160 60
Mais Saldo de Caixa Inicial 50 150 80 -80
Saldo de Caixa Final 150 -100 80 -80 -20
Menos saldo de caixa mínimo 50 50 50 50 50
Financiamento total necessário -150 -130 -70
Saldo excedente de caixa 100 30
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Recebimentos
Os recebimentos abrangem todas as entradas de
caixa da empresa durante um determinado período
financeiro.
Os componentes mais comuns dos recebimentos
são vendas à vista, cobrança de contas a receber
e outros recebimentos em dinheiro
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EXEMPLO:
A ADM CONT Industries. uma empresa do setor de defesa, está desenvolvendo um
orçamento de caixa para os meses de outubro, novembro e dezembro. Suas vendas
em agosto e setembro foram de $ 100.000 e $ 200.000, respectivamente. Foram
projetadas para os três meses seguintes, respectivamente, vendas de $ 400.000, $
300.000 e $ 200.000. Historicamente, 20% das vendas são à vista, 50% geram contas a
receber pagas após um mês e os 30% restantes geram contas a receber pagas após
dois meses. As despesas com créditos duvidosos (contas impossíveis de receber) têm
sido desprezíveis." Em dezembro, a empresa receberá um dividendo de $ 30.000 por
conta de ações de uma subsidiária. O cronograma de recebimentos esperados da
empresa consta da Tabela 1 abaixo e contém os seguintes itens:
Previsão de vendas. Esse primeiro lançamento destina-se a fins meramente
informativos. É fornecido para ajudar a calcular outros itens relacionados a vendas.
Vendas à vista. As vendas à vista apresentadas para cada mês representam 20% da
projeção total de vendas para o mês em questão.
Recebimento de CR. Esses lançamentos representam recebimentos de contas a
receber (CR) decorrentes de vendas em meses anteriores.
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A 30 dias. Esses lançamentos referem-se a vendas realizadas no mês anterior e que
geraram contas a receber pagas no mês corrente. Como 50% das vendas do mês
corrente são recebidos no mês seguinte, os recebimentos de CR a 30 dias
apresentados para setembro representam 50% das vendas de agosto, os para outubro
representam 50% das vendas de setembro e assim por diante.
A 60 dias. Esses lançamentos representam vendas realizadas dois meses antes e que
geram contas a receber pagas no mês corrente. Como 30% das vendas são recebidos
60 dias depois, os recebimentos apresentados para outubro representam 30% das
vendas de agosto e assim por diante.
Outros recebimentos. Trata-se de entradas projetadas de caixa a partir de fontes que
não as vendas. Receitas financeiras, ingressos pela venda de equipamentos, venda de
ações e obrigações e recebimento de arrendamentos podem surgir neste item. No caso
da ADM CONT Industries, a única entrada de caixa que se enquadra na categoria são
os $ 30.000 em dividendos esperados para dezembro.
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Cronograma de Recebimentos da ADM CONT Industries
Tabela 1
AGO SET OUT NOV DEZ
Projeção de Vendas
Vendas a Vista (0,20)
Recebimento de CR:
A 30 dias (0,50)
A 60 dias (0,30)
Outros recebimentos
Total de Recebimentos
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Desembolsos
Os desembolsos abrangem todas as saídas de
caixa da empresa durante um determinado período
financeiro. Os desembolsos mais comuns são:
Compras à vista
Dispêndios em ativo imobilizado
Pagamento de juros
Pagamento de dividendos
Pagamento de amortização de empréstimos
Pagamento de fornecedores
Pagamento de aluguéis (e arrendamentos)
Folha de pagamento
Pagamento de imposto
Recompra de ações
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Desembolsos
É importante que se perceba que a depreciação e
outras despesas não desembolsáveis NÃO são
incluídas no orçamento de caixa porque
representam somente uma dedução programada
de uma saída de caixa anterior. O impacto da
depreciação, reflete apenas em uma menor saída
de caixa para pagamento de impostos.
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A ADM CONT Industries reuniu os dados a seguir para elaborar um
cronograma de desembolsos para os meses de outubro, novembro e
dezembro.
Compras. As compras da empresa correspondem a 70% de suas vendas.
Desse valor, 10% são pagos à vista, 70% no mês imediatamente após a
compra e os 20% remanescentes com prazo de dois meses.
Pagamento de aluguéis. Aluguel de $ 5.000 devido mensalmente.
Folha de pagamento. Os custos fixos de folha de pagamentos no ano são
de $ 96.000, ou $ 8.000 por mês. Além disso, os salários são estimados em
10% das vendas mensais.
Pagamento de imposto. Em dezembro deve ser pago imposto no valor de
$ 25.000.
Dispêndios em ativos imobilizados. Em novembro serão compradas e
pagas máquinas no valor de $ 130.000.
Pagamento de juros. É devido em dezembro um pagamento de juros no
valor de $ 10.000.
Pagamento de dividendos. Serão pagos em outubro dividendos no valor
de $ 20.000.
Amortização de empréstimo. É devido em dezembro um pagamento de
amortização de empréstimo no valor de $ 20.000.
Recompra de ações. Não há projeção de recompra de ações entre outubro
e dezembro.
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O cronograma de desembolsos da empresa, baseado nos
dados anteriores, pode ser visto na Tabela 2. Alguns itens da
tabela serão explicados mais detalhadamente a seguir.
Compras. Esse lançamento é para fins meramente
informativos. Os valores representam 70% das vendas
projetadas para cada mês. Foram incluídos para facilitar o
cálculo das compras à vista e pagamentos correlatos.
Compras à vista. As compras à vista representam 10% das
compras de cada mês.
Pagamentos de fornecedores. Esses lançamentos referem-
se ao pagamento de fornecedores, contas a pagar (CP),
resultantes de compras em meses anteriores.
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A 30 dias. Esses valores representam compras feitas no
mês anterior e pagas no mês corrente. Como 70% das
compras da empresa são pagas com prazo de um mês, os
pagamentos a 30 dias indicados para setembro representam
70% das compras de agosto, os pagamentos de outubro
representam 70% das contas de setembro e assim por
diante.
A 60 dias. Esses valores correspondem a compras feitas
dois meses antes e pagas no mês corrente. Como 20% das
compras da empresa são pagas com prazo de dois meses,
os pagamentos a 60 dias em outubro representam 20% das
compras de agosto e assim por diante.
Folha de pagamento. Esses valores foram obtidos
somando-se $ 8.000 a 10% das vendas de cada mês. Os $
8.000 representam o componente salário; o restante
representa honorários.
Os demais itens do cronograma são autoexplicativos
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Cronograma de Desembolsos projetados ($mil)
Tabela 2
AGO SET OUT NOV DEZ
Compras (0,70 x Vendas)
Compras a Vista (0,10)
Pagamento de CP:
A 30 dias (0,70)
A 60 dias (0,20)
Pagamento de aluguel
Folha de pagamento
Pagamento de Impostos
Dispêndios Ativo Imobilizado
Pagamento de Juros
Pagamento de dividendos
Amortização de empréstimo
Total de Pagamentos
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Fluxo de caixa líquido, saldo de caixa final,
financiamento e saldo excedente de caixa
Usando a Tabela que aprendemos na aula anterior, temos
dados para os dois primeiros lançamentos e podemos agora
continuar a calcular as necessidades de caixa da empresa. O
fluxo de caixa líquido é obtido subtraindo-se das entradas de
caixa de cada período as saídas de caixa correspondentes.
Então somamos o saldo de caixa inicial ao demonstrativo de
fluxo de caixa líquido para determinar o saldo de caixa final
do período.
Por fim, subtraímos o saldo de caixa mínimo desejado do
saldo de caixa final para encontrar o financiamento total
necessário, ou o saldo excedente de caixa total. Se o caixa
final for menor do que o saldo mínimo desejado, haverá
necessidade de financiamento. Esse financiamento costuma
ser considerado de curto prazo e é representado, portanto,
por bancos a pagar. Se o saldo final for maior do que a
necessidade mínima, haverá um saldo excedente de caixa.
Presume-se que qualquer caixa excedente seja investido em
algum título líquido, remunerado e de curto prazo - ou seja,
títulos negociáveis.
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A Tabela abaixo apresenta o orçamento de caixa da
ADM CONT Industries, baseado nos dados já
desenvolvidos. Ao fim de setembro, o saldo de caixa da
empresa era de $ 50.000 e seu banco a pagar e seus títulos
negociáveis eram iguais a $ 0.8 A empresa deseja manter,
como reserva para necessidades imprevistas, um saldo de
caixa mínimo de $ 25.000.
Para que a ADM CONT mantenha seu saldo final necessário
de $ 25.000, deverá tomar emprestado um total de $ 76.000
em novembro e $ 42.000 em dezembro. Em outubro a
empresa terá um saldo excedente de caixa de $ 22.000, que
pode ser investido num título negociável remunerado. Os
valores de financiamento total necessário referem-se a
quanto será devido no fim do mês; assim, não representam
a variação mensal da dívida.
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A variação mensal da dívida e do saldo excedente de caixa
podem ser encontrados por meio de uma análise mais
aprofundada do orçamento de caixa. Em outubro, o caixa
inicial de $ 50.000 que se tornam $ 47.000 depois do
desembolso líquido de caixa de $ 3.000, resulta num saldo
excedente de caixa de $ 22.000, uma vez deduzido o caixa
mínimo de $ 25.000. Em novembro os $ 76.000 em
financiamento total necessário decorrem da saída líquida de
caixa de $ 98.000 menos os $ 22.000 do saldo excedente
de outubro. Os $ 41.000 de financiamento total necessário
em dezembro resultam da redução do financiamento total
necessário de novembro de $ 76.000 em virtude da entrada
líquida de caixa de $ 35.000 em dezembro. Em suma, as
atividades financeiras a cada mês serão:
Outubro: investir o saldo excedente de caixa de $ 22.000
em títulos negociáveis.
Novembro: resgatar os $ 22.000 em títulos negociáveis e
tomar empréstimo de $ 76.000 (bancos a pagar).
Dezembro: amortizar $ 35.000 dos bancos a pagar,
deixando $ 41.000 em financiamento total necessário
remanescente.
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Orçamento de Caixa da ADM CONT Industries ($mil)
OUT NOV DEZ
Recebimentos Totais
Menos desembolsos totais
Fluxo de caixa líquido
Mais saldo de caixa inicial
Saldo de caixa final
Menos saldo de caixa mínimo
Financiamento Total Necessário
Saldo excedente de caixa