habitação para toda a vida:o projeto habitacional a partir do desenho universal
o pequeno museu da pessoa
ocupando a Luz: habitação social e escola pública
LENITA FRANCO DE SENAarquiteta e urbanista
port
fólio
- ed.
01 -
abr
/201
6
índice
apresentação
pesquisaavaliação do dimensionamento de saídas de emergência e tempo de abandono de edicações utilizando método de simulação computacional
habitaçãohabitação na luz
institucionalo pequeno museu da pessoa
escola na luz capahabitação para toda a vida | 04
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apresentação
Durante a gradução, realizei uma pesquisa de Iniciação Cientíca (bolsa FUPAM/PIBIC) na área de Segurança contra Incêndio, orientada pela Profa. Dra. Rosaria Ono, intitulada Avaliação do Dimensionamento de Saídas de Emergência e Tempo de Abandono de Edi�cações utilizando Método de Simulação Computacional. Neste trabalho, utilizei um programa de simulação computacional de evacuação de edifícios para comparar o desempenho de saídas de emergência a partir dos tempos de abandono, com base nos critérios de dimensionamento de rotas de fuga de duas regulamentações em vigor no Estado de São Paulo. Esta pesquisa também gerou um artigo, de mesmo título, escrito em co-autoria com a Profa. Dra. Rosaria Ono, apresentado e inserido nos anais do 8º Seminário Internacional Arquitetura, Urbanismo e Design (NUTAU-2010).Para o Trabalho de Conclusão de Curso, entitulado Habitação Para Toda a Vida - O Projeto Habitacional a partir do Desenho Universal e orientado pela Profa. Dra. Helena Aparecida Ayoub, escolhi me aprofundar nas questões do Desenho Universal e desenvolver unidades habitacionais que atendessem a maior gama possível de usuários, adaptando-se às diversas fases de suas vidas. Além destas áreas de acessibilidade e segurança, procurei obter uma formação ampla me envolvendo também em disciplinas de produção gráca, design, história da arte, restauro, e técnicas construtivas.Na área prossional, trabalhei em escritórios focados tanto em projetos de pequenas reformas de interiores como de edicações multifamiliares para construtoras, participando desde os estudos iniciais até o detalhamento nal. Também trabalhei na Divisão de Planejamento da atual SEF-USP, participando dos estudos e da elaboração de planos diretores para as várias unidades da Universidade.
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Arquiteta e Urbanista formada pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo em 2012
contato: [email protected]
Lenita Franco de Sena
Links para as publicações
Habitação Para Toda a Vida - O Projeto Habitacional a partir do Desenho UniversalTrabalho Final de Graduação - FAUUSP (2012)
Orientação: Profa. Dra. Helena Ap. Ayoub
Disponível em:
<http://issuu.com/lenitafrancodesena/docs/
habitacao_para_toda_a_vida>
Avaliação do Dimensionamento de Saídas de Emergência e Tempo de Abandono de Edi�cações utilizando Método de Simulação ComputacionalPesquisa de Iniciação Cientí�ca - FAUUSP (2009)
Orientação: Profa. Dra. Rosaria Ono
Disponível em:
<http://issuu.com/lenitafrancodesena/docs/
relatorio�nal_ic_lenitasena>
Artigo - 8º Seminário Internacional Arquitetura,
Urbanismo e Design (NUTAU-2010)
Co-Autoria: Profa. Dra. Rosaria Ono
Disponível em:
<http://www.usp.br/nutau/sem_nutau_2010/
metodologias/ono_rosaria.pdf>
habitação
Habitação Para Toda a VidaO projeto habitacional a partir do Desenho Universal, tornando
a habitação acessível e adaptável às necessidades de qualquer
usuário em qualquer situação
Com uma população em crescimento e vivendo por mais tempo, faz-se necessário projetar pensando não apenas nas necessidades imediatas do usuário, mas nas futuras e até mesmo nas provisórias, ampliando sua satisfação por mais tempo, fazendo com que os produtos se adaptem aos usuários e não o contrário. Isto é o Desenho Universal, conceito que pode ser aplicado a qualquer instância da vida de um indivíduo, desde produtos cotidianos simples até grandes projetos arquitetônicos. Mais do que “resolver a questão habitacional brasileira”, a proposta deste trabalho foi de assimilar as ideias do Desenho Universal, listando diretrizes e métodos de projeto, e aplicá-las a um ensaio de projeto da habitação, de forma a gerar ambientes na sua condição ideal e universal de habitabilidade - por mais que sua realização seja inviabilizada pela realidade econômico-nanceira do país. O que se pretendia aqui era compreender espacialmente o conceito e a forma como tornar o projeto adaptável a qualquer usuário, os elementos e características necessários para garantir o bem estar de qualquer indivíduo a qualquer momento de sua vida.Versão completa do trabalho: <http://issuu.com/lenitafrancodesena/docs/habitacao_para_toda_a_vida>
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Visão das Torres a partir da Avenida Brás Leme - Maquete 3D
Visão das Torres a partir da Avenida Brás Leme - Maquete 3D
habitação
Na hora de se projetar uma habitação uma questão-chave é o correto dimensionamento dos espaços. Na maioria dos casos, quando o projeto não é realizado para um cliente especíco e tem-se um programa de necessidades genérico, este dimensionamento é feito para um “indivíduo-padrão”, uma abstração matemática que estipula padrões e medidas quantitativas, referentes a um homem adulto saudável e de estatura mediana.Porém, ao projetar para este homem-padrão, os usuários mais “críticos” acabam sendo excluídos: idosos, pessoas com deciência, obesos, grávidas, crianças, entre tantos outros com limitações físicas, mentais e/ou psicológicas determinantes para que consigam ou não realizar algumas atividades. Quanto mais o usuário se distanciar do indivíduo-padrão, mais difícil será sua adaptação ao ambiente projetado para ele, muitas vezes tornando impossível a realização de algumas atividades básicas sem ajuda de terceiros.
Ao longo de sua vida, todo indíviduo está sujeito à passagem dos anos, doenças, condições ambientais, acidentes, lesões, gestações - tudo isso criando limitações temporárias e/ou permanentes que in§uenciam suas atividades do dia-a-dia. Se o ambiente estiver preparado para sempre receber estas novas limitações - ou ao menos para se adaptar a elas - o usuário não precisará se preocupar em procurar uma nova moradia onde suas necessidades sejam atendidas. É dentro deste contexto que o Desenho Universal se mostra tão importante. Seus conceitos visam não equiparar os indivíduos “decientes”, mas considerar as diferenças entre as pessoas para encontrar a resposta que atenda ao maior número de usuários. No caso da habitação, sua aplicação permite que o usuário possa passar a vida inteira segura e confortavelmente em um mesmo domicílio, promovendo apenas pequenas adequações - como instalação de barras de apoio e troca de mobília.
Habitação Para Toda a Vida
Fonte: SÃO PAULO - SEHAB, 2010: 48.
Fonte: SÃO PAULO - SEHAB, 2010: 59.
Fonte: SÃO PAULO - SEHAB, 2010: 20.
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“A habitação é a mais perfeita e antiga expressão do ser humano, representa sua psique adicionada à função de proteção. É o coração do desenvolvimento humano e da sua transformação. Ela é durável e tangível. O lugar de onde todas as atividades humanas emergiram. É também a imagem do homem, seu refúgio dentro de si mesmo, a
expressão da sua individualidade.”
Olivier Marc, autor de Psychanalyse de la Maison
(apud CARLI, 2004: 32)
habitação
Habitação Para Toda a Vida
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Primeiramente, a partir da bibliograa sobre o tema, foi elaborada uma lista detalhada de diretrizes para projetos habitacionais segundo o Desenho Universal, unindo referências nacionais e internacionais Estas diretrizes foram traduzidas espacialmente em estudos dimensionais detalhados de cada um dos ambientes de uma unidade habitacional. Posteriormente, estes foram combinados para gerar unidades para 2 a 5 pessoas, variando de 1 a 3 dormitórios. A m de gerar um estudo mais completo, escolheu-se um terreno com quase 17.000m² na Avenida Brás Leme, no bairro da Casa Verde (SP), para elaborar um condomínio habitacional combinando um edifício multifamiliar vertical e unidades unifamiliares térreas, totalizando 120 unidades e contemplando várias possibilidades.Tirando proveito da boa acessibilidade, do formato e dimensões do terreno e da vista privilegiada da cidade - garantida pela proximidade ao Aeroporto Campo de Marte, deniu-se a localização do edifício e da unidades térreas, além dos acessos e áreas de convivência internas.
A de�nição de um caixilho não deve levar
em conta apenas estética e praticidade, mas
também o alcance manual e visual do usuário,
para que este possa manueá-lo e aproveitá-lo.
Estudo de dimensões - Dormitório.
Estudo de visibilidade - Sala de TV.
Estudo de dimensões - Banheiro.
Entrada do Apto. (Ext) - Maquete 3D
Entrada do Apto. (Int) - Maquete 3D
Cozinha - Maquete 3D
Área de Serviço - Maquete 3D
Banheiro com barras - Maquete 3D
As diretrizes do Desenho Universal (como áreas
de circulação, de manobra e de transferência,
alcance visual e manual) foram traduzidas
espacialmente para compor os diferentes
ambientes da habitação.
OBS: este trabalho foi realizado em 2012, antes
da última revisão na NBR9050; sendo assim, os
desenhos podem estar desatualizados.
habitação
Habitação Para Toda a Vida
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Diagramas de estudo para a Implantação do projeto no terreno escolhido: �uxos de circulação, recuos, pontos a valorizar, possibilidades de acesso, gargalos e potenciais áreas de convivência.
pavimento térreo 0 5 10 25 50 100
habitação
Com base em “L” e duas torres verticalizadas, o edifício é composto por 102 unidades distribuídas em 13 pavimentos - 3 na base e 10 nas torres - sobre um térreo livre sob pilotis. A estrutura foi denida para permitir que o layout interno das unidades pudesse ser alterado de acordo com a necessidade do morador. Já as unidades térreas - num total de 18, variando entre 6 tipologias - foram projetadas com alvenaria estrutural. Enquanto estas abrigam de 2 a 4 pessoas, as 3 tipologias das unidades do edifício são um pouco maiores, variando entre 3 a 5 moradores.
Habitação Para Toda a Vida
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Imagens da Maquete 3D mostrando a organização interna de uma das tipologias de unidades unifamiliares criadas (2 Dormitórios - para até 4 pessoas) e a Fachada padrão, com elementos vazados e beirais para proteção dos caixilhos.
corte esquemático das unidades unifamiliares0 1 2 3 4 5
plantas das variações das unidades unifamiliares para 2, 3 e 4 pessoas0 1 2,5 5 10
habitação10 |
corte - torre0 5 10 25 50
Habitação Para Toda a Vida
Visão aérea da Implantação completa - Maquete 3D
habitação | 11
Bibliografia Básica:
CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Editora Senac, 2007.
CENTER FOR UNIVERSAL DESIGN. Universal Design in Housing. Raleigh, N.C.: Center for Universal Design, NCSU, 2000.
MARC, Olivier. Psychology of the Home. 1977. In: CARLI, Sandra M. M. P. Habitação Adaptável ao Idoso: um método para projetos de residências. 2004. 334 p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, p. 32.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Habitação. Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. São Paulo, 2010.
FICHA TÉCNICA:
Lenita Franco de Sena
Casa Verde, São Paulo/SP
área do terreno: 16.793,80m²
área construída: 31.524,35m²
nov/2012 (Trabalho Final de Graduação)
orientação: Profa. Dra. Helena Ap.
Ayoub
Habitação Para Toda a Vida
planta - pavimento “L”unidades para 3, 4 ou 5 pessoas
0 5 10 20
planta - pavimento “O”unidades para 3, 4 ou 5 pessoas
0 5 10 20
Imagens ©2015 Google, DigitalGlobe, Dados do mapa ©2015 Google 200 m
RIO TIETÊ
ANHEMBI
AEROPORTO CAMPO DE MARTE
AV. BRAS LEME
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©2015 GOOGLE
PTE.
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pesquisa
Tempo Médio Final de EvacuaçãoSimulação Caso 1 Caso 2
Exem
plo
1
COE S01 13:12,9 13:19,7
IT S02 16:46,9 13:15,5
COE S03 10:23,0 10:22,5
IT S04 18:19,9 12:44,5
Exem
plo
2
COE S05 24:21,6 42:23,3
IT S06 31:07,9 19:52,1
COE S07 18:41,3 20:01,6
IT S08 50:06,6 18:05,7
Exem
plo
3
COE S09 04:25,3 04:24,8
IT S10 05:30,2 05:26,3
COE S13 02:46,5 02:47,5
IT S14 02:58,1 03:03,4
COE S15 04:24,5 04:29,9
IT S16 05:26,4 05:31,5
Avaliação do Dimensionamento de Saídas de Emergência e Tempo de Abandono de Edificações Utilizando Método de Simulação Computacional
A elaboração de regulamentações especícas de segurança contra incêndio entrou em foco no país após uma série de eventos trágicos na década de 1970. Apesar disso, tais legislações sofrem com a falta de revisões e com divergências nos âmbitos municipal, estadual e federal, dicultando principalmente a elaboração dos projetos de arquitetura. O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho das saídas de emergência, em termos de tempos de abandono de edifícios, com base nos diferentes critérios de dimensionamento de rotas de fuga de duas regulamentações em vigor no Estado de São Paulo: o Código de Obras e Edicações do Município (Lei Municipal Nº11.228/1992) e a Instrução Técnica nº 11 do Corpo de Bombeiros (complementar ao Decreto Estadual nº 46.076) - foi utilizada a versão de 2004, uma vez que o trabalho foi realizado antes da revisão de 2011. Para tanto, foi utilizado um modelo de simulação computacional, o software britânico buildingEXODUS, desenvolvido pela Universidade de Greenwich, na Inglaterra, para estudo da movimentação e evacuação de grandes grupos em estruturas complexas
Bibliografia Básica:
SÃO PAULO (Estado). Instrução Técnica n°
11/2004 – Saídas de Emergência. Estabelece
os requisitos mínimos para dimensionamento
de saídas de emergência e dá outras
providências, 2004.
SÃO PAULO (Estado). Decreto Estadual nº
46.076/2001 de 31 de agosto de 2001.
Regulamento de segurança contra incêndio
nas edi�cações e áreas de risco para os �ns
da Lei nº684 de 30 de setembro de 1975 e
estabelece outras providências, 2001.
SÃO PAULO (Município). Lei Municipal nº
11.228 de 25 de junho de 1992. Estabelece
o Código de Obras e Edi�cações e dá outras
providências, 1992.
FICHA TÉCNICA:
Lenita Franco de Sena
Bolsa: FAUUSP - FUPAM/PIBIC
2008-2009 (Pesquisa de Iniciação Cientí�ca)
orientação: Profa. Dra. Rosaria Ono
- neste caso especíco, em edicações.Foram criados três edifícios-modelo para serem dimensionados e simulados de acordo com as duas legislações para comparar a eciência dos critérios de cada uma, gerando 14 simulações. Como o software utiliza critérios diferentes das duas legislação (uma unidade de passagem individual de 73cm), criou-se dois casos para cada simulação:- no Caso 1, os valores obtidos nos dimensionamentos foram tratados como valores absolutos - resultando em rotas menos largas;- no Caso 2, os valores obtidos nos dimensionamentos foram convertidos em Unidades de Passagem, conforme o padrão do software - resultando em rotas um pouco mais largas.Vericou-se que dimensões maiores de escadas em edifícios de múltiplos pavimentos nem sempre resultam, proporcionalmente, em sensível redução do tempo de abandono, devendo ser necessária uma avaliação ponderada da efetividade dos atuais critérios de dimensionamento. Quando se considera o valor absoluto, observa-se que a IT nº 11, ao resultar em rotas menores, pode parecer sub-dimensionada em alguns casos. Já quando os valores são convertidos em Unidades de Passagem, o COE passa a parecer super-dimensionado.
Edifícios-modelos criados para as
simulações, com alturas, dimensões e
usos diferentes.
Versão completa: <issuu.com/lenitafrancodesena/docs/relatoriofinal_ic_lenitasena>
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2 e 3 Dormitórios1 Suíte
60m² e 75 m² 1 ou 2 Vagas
Responsável: Arq. Felipe Mascarenhas
Responsável: Arq. Ana Andrade
Responsável: Arq. Felipe AntonoffColaboração: Arq. Lenita Sena
Informações: www.rdcconstrutora.com.br
Projeto de Paisagismo:
Projeto de Interiores:
Projeto de Arquitetura e Gerenciamento:
Realização e Construção:
Área do Terreno: 3.840,00m²
Área Construída: 22.296,79m²
Unidades: 168
Início do Projeto: 2013
Perspectiva Ilustrativa - Apartamento
Perspectiva Ilustrativa - BrinquedotecaPerspectiva Ilustrativa - Spa
Perspectiva Ilustrativa - Praça Interna
Perspectiva Ilustrativa - Churrasqueira
Perspectiva Ilustrativa - Piscina
FUTURO LANÇAMENTO:Residencial FlamboyantPq. Res. Flamboyant - São José dos Campos
Perspectiva Ilustrativa - Fachada
Perspectiva Ilustrativa - Implantação
Imag
ens
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RDC
Con
strut
ora
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corp
orad
ora.
habitação
Habitação na LuzTendo como base a planta da Villa Savoye de Le Corbusier (1928), deveria ser feita uma análise que servisse
como guia para a concepção de uma nova planta – com programa e localização definidos pelo grupo
segundo a lógica estabelecida na avaliação realizada.
A análise inicial da planta de Le Corbusier deniu a habitação como tema de trabalho, com a divisão espacial entre social e privativo como elemento-guia da concepção da nova planta. Para denir o terreno, privilegiaram-se áreas centrais, com boa infraestrutura e disponibilidade de transporte público. Com isso em vista, escolheu-se um terreno (ocupado, até então, por um estacionamento) na Avenida Tiradentes, em frente ao Parque da Luz e à Pinacoteca do Estado - criando-se, inclusive, uma passarela de pedestres para interligar os dois lados da Avenida.Os apartamentos, de aproximadamente 70m², foram agrupados aos pares em cada um dos 10 pavimentos das 4 torres projetadas. As torres foram conectadas 2 a 2 por rampas – criando espaços de circulação e de convivência.Para implantação e estrutura, usaram-se as lógicas de ocupação do lote e planta livre de Le Corbusier: o térreo livre sob pilotis - congurado por marquises interligadas - gerando uma grande praça elevada com comércios, serviços e áreas de convivência; nas torres, total liberdade estrutural obtida por lajes suportadas apenas por tirantes periféricos conectados às grandes vigas Vierandel do topo da torre.
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Vista das Torres e Passarela - Maquete Eletrônica
SOCIAL
PRIVATIVO
Detalhe - Planta dos Apartamentos, com a
divisão entre social e privativo.
habitação
Oferecida como disciplina optativa na FAU-
USP em 2010, o objetivo de Partido e Hipótese
em Arquitetura era trabalhar, em exercícios
rápidos, as diversas formas de concepção de um
projeto arquitetônico. Partindo de um raciocínio
pré-determinado, os projetos deveriam ser
desenvolvidos de uma maneira especí�ca, para
demonstrar o leque de ideias que podem servir
como ponto de partida para o processo criativo.
Foram realizados dois exercícios, com duração
entre 1 e 2 meses cada:
Exercício 1: ”Arquitetura pela Planta:
sobre a Planta de Le Corbusier”, cuja proposta era
iniciar o projeto de�nindo sua planta, a partir da
análise de uma dada planta já existente;
Exercício 2: “Arquitetura pelo Tema:
Pequeno Museu da Pessoa”, cuja proposta era
desenvolver um projeto sobre um dado tema.
Implantação - Maquete Eletrônica
Vista Geral - Maquete Eletrônica
Habitação na Luz
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FICHA TÉCNICA:
Lenita F. de Sena/Paula C. de Oliveira
Bom Retiro, São Paulo/SP
área do terreno: 9.701,52m²
área construída: 16.500,00m²
out/2010 (FAU-USP)
orientação: Prof. Dr. Francisco Spadoni/
Profa. Dra. Ma. Luiza Correa
RIO TIETÊ
RUA MAUÁ
AV. T
IRA
DEN
TES
AV. DUQUE D
E CAIXIAS
AV. RIO BRANCO
©2015 GOOGLE
institucional
O Pequeno Museu da PessoaO segundo exercício, “Arquitetura pelo Tema: Pequeno Museu
da Pessoa”, visava trabalhar a concepção arquitetônica a partir
da função a qual o projeto se prestará.
Instalado numa casa no bairro da Vila Madalena, as expectativas de crescimento e maior divulgação criam a demanda por uma nova sede para o Museu da Pessoa, com maior espaço e visibilidade para o acervo. Escolhendo um terreno no Centro – uma esquina entre a Avenida Rio Branco e a Rua dos Gusmões – para garantir maior acessibilidade e disponibilidade de transporte público, a nova sede deveria contemplar mais espaço para o acervo, estúdios de gravação e espaços expositivos maiores, para abrigar um maior §uxo de visitantes e de materiais. Como partido, adotou-se a utilização de grandes faces envidraçadas em toda a parte expositiva do edifício, para garantir a transparência e convidar os curiosos a descobrirem o interior do Museu. Tirando proveito da localização numa esquina, o principal Espaço Expositivo foi colocado no Térreo, para que pudesse ser avistado já de fora. Na parte interna, o grande Espaço Expositivo do Térreo foi tratado de forma bem livre, sem compartimentações, para permitir uma ampla gama de possibilidades e organizações de acordo com a necessidade de cada mostra. A parte administrativa e o Auditório foram inseridos na parte interna do lote, para garantir maior privacidade e proteger do barulho. No Pavimento Superior, um segundo Espaço Expositivo, de menor dimensão, o Café e as áreas de Estar e de Consulta, estes últimos acrescentados no Programa de Necessidades da nova sede.
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Vista das Fachadas envidraçadas, a partir da esquina - Maquete Eletrônica
Vista das Fachadas envidraçadas, a partir da esquina - Maquete Eletrônica
institucional
01 estúdio de gravação
02 apoio
03 depósito
04 auditório
05 sanitários
06 área expositiva
07 administração
08 café
09 acervo/pesquisa
O Pequeno Museu da Pessoa
elevação 20 5 10 15
corte bb0 5 10 15
0 5 10 15elevação 1
0 5 10 15corte aa
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pavimento térreo0 5 10 15
01
05
06
0402
03
pavimento superior0 5 10 15
06
05
09
08
07
institucional
O que é o Museu da Pessoa?
Fundado em 1991, o Museu da Pessoa é um
museu virtual e colaborativo que armazena
histórias de vida de pessoas comuns. Seu acervo
já conta com mais de 16 mil depoimentos em
áudio, vídeo e textos e mais de 60 mil fotos e
documentos digitalizados.
Qualquer pessoa pode gravar seu depoimento
numa visita ou pode fazê-lo numa unidade
itinerante. O material é então inserido no portal
para consultas e trechos dos depoimentos são
divulgados nas redes sociais do Museu.
Pode-se também agendar visitas para conhecer
o Museu e consultar os materiais disponíveis.
Mais informações:
www.museudapessoa.net
O Pequeno Museu da Pessoa
Vista Lateral - Maquete Eletrônica
Vista do Espaço Expositivo do Térreo - Maquete Eletrônica
Vista do Andar Superior - Maquete Eletrônica
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FICHA TÉCNICA:
Lenita F. de Sena/Paula C. de Oliveira
Bom Retiro, São Paulo/SP
área do terreno: 3.832,40m²
área construída: 2.513,79m²
out/2010 (FAU-USP)
orientação: Prof. Dr. Francisco Spadoni/
Profa. Dra. Ma. Luiza Correa
RIO TIETÊ
RUA MAUÁ
AV. T
IRA
DEN
TES
AV. DUQUE D
E CAIXIAS
AV. RIO BRANCO
©2015 GOOGLE
Responsável: Arq. Felipe Mascarenhas
Responsável: Arq. Ana Andrade
Responsável: Arq. Felipe AntonoffColaboração: Arq. Lenita Sena
Informações: www.rdcconstrutora.com.br
Projeto de Paisagismo:
Projeto de Interiores:
Projeto de Arquitetura e Gerenciamento:
Realização e Construção:
LANÇAMENTOJd. Aquarius
São José dosCampos/SP
Imagens de Divulgação: Todos os direitos pertencentes à RDC Construtora e Incorporadora.
Área do Terreno: 2.768,58m²
Área Construída: 19.839,74m²
Unidades: 112
Início do Projeto: 2013
Início das Obras: 2015
Perspectiva Ilustrativa do Lounge
Perspectiva Ilustrativa da Fachada
Perspectiva Ilustrativa da Entrada de Pedestres
Perspectiva Ilustrativa da Piscina, Entrada e Praça Central
Perspectiva Ilustrativa Apto. 3 Dorm.
2 e 3 Dormitórios1 Suíte
79m² e 96 m² 1 ou 2 Vagas
Perspectiva Ilustrativa da Piscina, Entrada e Praça Central
Perspectiva Ilustrativa da Piscina
Perspectiva Ilustrativa da Varanda Gourmet
Perspectiva Ilustrativa da Implantação
Perspectiva Ilustrativa Apto. Ampliado
Perspectiva Ilustrativa da Churrasqueira Perspectiva Ilustrativa Apto. 2 Dorm.Perspectiva Ilustrativa Apto. 2 Dorm.
institucional
Escola Pública na LuzPartindo do programa básico da FDE, a nova escola deveria
atender turmas de Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio, EJA
e atividades extracurriculares - inclusive nos finais de semana.
O objetivo deste projeto seria de substituir a EE Prudente de Moraes, localizada na Avenida Tiradentes. Para atender aos antigos e aos possíveis novos alunos, estabeleceu-se um total de 27 salas de aulas, abrigando turmas de Ensino Fundamental I e II no período diurno/integral e turmas de Ensino Médio e Ensino para Jovens e Adultos no período noturno. O Programa de Necessidades foi obtido a partir de uma ampliação no Programa Básico da FDE para se adequar às novas proporções do projeto.O partido adotado dividia a escola em dois grandes blocos, conectados por passarelas. O volume maior, concentrando as atividades acadêmicas e a vivência dos alunos, localizado mais próximo da Praça Cel. Fernando Prestes - com acesso direto à estação Tiradentes do Metrô - para permitir o acesso mais seguro dos alunos. O volume menor, concentrando as áreas esportivas e a administração, voltado para a Rua Ribeiro de Lima, de frente para uma das entradas do Parque da Luz. Este bloco poderia ser aberto aos nais de semana para atender às necessidades da comunidade, com realização de eventos e campeonatos esportivos.Para manter a privacidade sem prejudicar a ventilação e iluminação, as fachadas foram trabalhadas com longos painéis de chapas perfuradas, garantindo transparência e proteção solar.
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Fachada da Entrada da Escola, pela Praça Coronel Fernando Prestes - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
Fachada da Entrada da Escola, pela Praça Coronel Fernando Prestes - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
institucional
Escola Pública na Luz
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No Bloco Acadêmico, os 3 pavimentos foram preenchidos com os espaços acadêmicos, de apoio e de vivência. Para proteger do barulho no Pátio Coberto do Térreo, as salas de aula foram concentradas nos pavimentos superiores. Este bloco foi posicionado mais próximo à Pça. Cel. Fernando Prestes para facilitar o acesso de pedestres e para proteger do barulho na R. Ribeiro de Lima.Parte do Térreo do Bloco Esportivo foi destinada à Administração da escola, com acesso pelo exterior. No primeiro pavimento, a quadra coberta, de pé direito duplo, e suas áreas de apoio. No pavimento superior, foi colocada a Biblioteca, voltada para a quadra e também para o pátio interno descoberto.O posicionamento e organização dos blocos permitem que apenas o Bloco Esportivo seja aberto à comunidade aos nais de semana, mantendo a parte acadêmica isolada e fechada.Implantação - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
Vista Aérea do Conjunto - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
institucional
Escola Pública na Luz
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1 sala multi-uso
2 sala de recuperação
3 sala de aula
4 sanitários
5 área de leitura
6 depósito esportivo
7 grêmio
8 vestiários
9 quadra coberta
1 sala multi-uso
2 sala de recuperação
3 sala de aula
4 sanitários
5 área de leitura/biblioteca
6 quadra coberta
1 área de leitura/biblioteca
2 varanda
1 sanitários
2 coordenação
3 sala dos professores
4 cozinha
5 sala multi-uso
6 administração
7 secretaria
8 pátio coberto
9 pátio descoberto
1º pavimento 0 5 10 25 50
1
1
5
2
2
3
3
3
3
4
4
3
3
3
3
3passarela
3
3
3
6
7
8
9
2º pavimento 0 5 10 25 50
1
1
2
2
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3
4
4
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3passarela
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pavimento térreo 0 5 10 25 50
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4
88
9
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rua afonso pena
rua ribeiro de lima
praça cel. fernando prestes
3º pavimento - cobertura 0 5 10 25 50
1
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institucional26 |
Escola Pública na Luz
Vistas do Bloco Acadêmico em direção ao portão de entrada e ao Bloco Esportivo - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
Vista do Bloco Acadêmico a partir do Pátio DescobertoMaquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
corte longitudinal 01 5 10 25
corte transversal 0 1 2 5 10
institucional
RIO TIETÊ
RUA MAUÁ
AV. T
IRA
DEN
TES
AV. DUQUE D
E CAIXIAS
AV. RIO BRANCO
©2015 GOOGLE
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FICHA TÉCNICA:
Lenita F. de Sena/Gabriela Haddad
Bom Retiro, São Paulo/SP
área do terreno: 8.706,16m²
área construída: 8.939,51m²
dez/2011 (FAU-USP)
orientação: Prof. Dr. Antonio C. Barossi/
Profa. Dra. Helena Ap. Ayoub
Escola Pública na Luz
Passarela entre os Blocos - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)Quadra Coberta - Maquete 3D
Pátio Coberto - Maquete 3D (renderização: Gabriela Haddad)
Fontes utilizadas:
Adobe Caslon Pro
DaxlinePro
Eras Medium ITC
Fedra Sans Std
Futura Std
Trabalhos desenvolvidos durante a graduação
na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (2006-2012) e no
escritório PontoDois Arquitetura (2012-2016).
abril/2016
Todos os direitos reservados.