Os Desafios do Os Desafios do
Complexo Científico e Tecnológico Complexo Científico e Tecnológico
das Universidades Frente a das Universidades Frente a
Política IndustrialPolítica Industrial
Roberto JaguaribeRoberto JaguaribeSecretário de Tecnologia IndustrialSecretário de Tecnologia Industrial
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Política Industrial,Política Industrial,
Tecnológica e deTecnológica e de
Comércio ExteriorComércio Exterior
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Os Desafios do Complexo Científico e Tecnológico das Universidades Frente a Política Industrial
DiretrizesDiretrizes
Aumento da eficiência produtivaAumento da eficiência produtiva
Redução da vulnerabilidade externaRedução da vulnerabilidade externa
Estímulo ao investimento e à produtividadeEstímulo ao investimento e à produtividade
Desenvolvimento da base produtiva do futuroDesenvolvimento da base produtiva do futuro
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Os Desafios do Complexo Científico e Tecnológico das Universidades Frente a Política Industrial
Compromisso pela ProduçãoCompromisso pela Produção
Aumento da capacitação para inovação na indústriaAumento da capacitação para inovação na indústria
Desenvolvimento de novos produtos, processos e formas Desenvolvimento de novos produtos, processos e formas de uso (inovação e diferenciação)de uso (inovação e diferenciação)
Expansão das exportações - diversificação de mercados e Expansão das exportações - diversificação de mercados e da pauta de exportaçãoda pauta de exportação
02
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
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Medidas de modernização industrialMedidas de modernização industrial
Inserção externaInserção externa
Inovação e desenvolvimento tecnológicoInovação e desenvolvimento tecnológico
Incentivo ao investimentoIncentivo ao investimento
Fortalecimento de pequenas e médias empresasFortalecimento de pequenas e médias empresas
Opções estratégicasOpções estratégicas
Valorização dos setores tradicionaisValorização dos setores tradicionais
Linhas de Ação da PolíticaLinhas de Ação da Política
03
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Semicondutores
Software
Fármacos e Medicamentos
Bens de capital
Nanotecnologia
Biotecnologia
Biomassa
Opções EstratégicasOpções Estratégicas
Portadores de Futuro
05
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SínteseSíntese
A Política industrial baseia-se em:A Política industrial baseia-se em:
Inovação de produto, processo e gestãoInovação de produto, processo e gestão
Integração das ações governamentais e interação com Integração das ações governamentais e interação com o setor privado e a comunidade cientifica e tecnológicao setor privado e a comunidade cientifica e tecnológica
Aumento da eficiência produtiva e da competitividade Aumento da eficiência produtiva e da competitividade das empresas brasileirasdas empresas brasileiras
09
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Os Desafios do Complexo Científico e Tecnológico das Universidades Frente a Política Industrial
Capacitação tecnológica do País em áreas de futuro Capacitação tecnológica do País em áreas de futuro
Criação de um ambiente propício ao investimento Criação de um ambiente propício ao investimento público e privadopúblico e privado
Ações coordenadas com os Estados, regiões Ações coordenadas com os Estados, regiões metropolitanas e governos locaismetropolitanas e governos locais
Geração de emprego e renda sustentáveisGeração de emprego e renda sustentáveis
10
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SínteseSíntese
Cenário AtualCenário Atual
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Balança de Pagamentos TecnológicaBalança de Pagamentos Tecnológica
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Modalidade do Contrato
2000
Receita[US$ mil]
Remessa[US$ mil]
Assistência Técnica e Serviços Técnicos Especializados 1.557.093 1.450.696
Fornecimento de Tecnologia 4.440 619.121
Marcas – licença de uso/ cessão 12.417 31.155
Patentes – licença de exploração/cessão 157 94.417
Franquias 1.055 12.232
Marcas e Patentes: registro, depósito ou manutenção 88.059 7.176
Implantação de Projetos 558.080 17.056
TOTAL 2.221.301 2.231.853
SALDO -10.552
Fonte: Banco Central
Balança de Pagamentos Tecnológica, Balança de Pagamentos Tecnológica, 1970-2001,% PIB1970-2001,% PIB
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Fonte: Banco Central
Ano Remessas Recebimentos Ano Remessas Recebimentos 1970 0,24 1986 0,08 0,04 1971 0,26 1987 0,07 0,03 1972 0,24 1988 0,05 0,02 1973 0,17 1989 0,04 0,02 1974 0,16 1990 0,04 0,03 1975 0,15 1991 0,05 0,03 1976 0,15 1992 0,04 0,06 1977 0,10 1993 0,05 0,04 1978 0,11 1994 0,07 0,04 1979 0,13 1995 0,10 0,04 1980 0,13 0,04 1996 0,13 0,04 1981 0,11 0,07 1997 0,19 0,11 1982 0,09 0,03 1998 0,28 0,16 1983 0,12 0,05 1999 0,37 0,24 1984 0,10 0,03 2000 0,37 0,37 1985 0,08 0,03 2001 0,42 --
BPT – Países da OCDE – Recebimentos e Remessas como % PIB
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Recebimentos Remessas
1985 1990 1997 1999 1985 1990 1997 1999
Canadá 0,11 0,15 0,22 0,31 0,16 0,15 0,17 0,19
México 0,10 0,03 0,03 0,01 0,08 0,15 0,12 0,09
EUA 0,18 0,29 0,43 0,40 0,03 0,05 0,12 0,14
Austrália 0,04 0,03 0,06 0,03 0,11 0,09 0,09 0,06
Japão 0,07 0,08 0,16 0,19 0,09 0,09 0,09 0,08
Coréia 0 0,01 0,02 0,04 0 0,43 0,43 0,75
Áustria 0,04 0,06 0,09 1,13 0,17 0,18 0,33 1,23
Bélgica 0,83 0,86 1,79 2,05 0,96 1,28 1,42 1,71
Finlândia 0,10 0,04 0,05 0,08 0,20 0,23 0,37 0,05
França 0,17 0,16 0,16 0,18 0,20 0,21 0,21 0,22
Alemanha 0,19 0,42 0,55 0,59 0,27 0,46 0,65 0,77
Itália 0,30 0,08 0,11 0,29 0,13 0,11 0,14 0,36
Noruega 0,04 0,39 0,07 0,60 0,12 0,47 0,18 0,81
Espanha 0,08 0,08 0,03 0,03 0,33 0,44 0,20 0,18
Suíça 0,80 0,82 1,09 1,14 0,24 0,32 0,49 0,51
Reino Unido 0,23 0,21 0,25 0,43 0,20 0,28 0,31 0,22
Brasil 0,02 0,02 0,17 0,24 0,08 0,04 0,19 0,37
União Européia 0,21 0,30 0,35 0,52 0,28 0,39 0,49 0,64
TOTAL 0,16 0,24 0,32 0,40 0,12 0,20 0,25 0,32
Pauta de Exportação Segundo Pauta de Exportação Segundo Intensidade Tecnológica [%]Intensidade Tecnológica [%]
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Os Desafios do Complexo Científico e Tecnológico das Universidades Frente a Política Industrial
2001 2000 1997 1989
Commodities Primárias 40,26 38,19 44,02 42,94
Intensiva em Trabalho e em Recursos Naturais 11,75 12,18 12,17 11,70
Baixa Intensidade 7,05 8,22 9,42 14,36
Média Intensidade 17,84 18,69 20,31 16,59
Alta Intensidade 16,30 17,80 10,42 10,51
Não Classificados 6,80 4,92 3,66 3,89
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00
Fonte: Secex
Receitas e Remessas ao Exterior por Contrato de Receitas e Remessas ao Exterior por Contrato de Transferência de Tecnologia, 1970-2000 Transferência de Tecnologia, 1970-2000
[us$ milhões][us$ milhões]
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Fonte: Banco Central
Mestrados e DoutoradosMestrados e Doutorados1987-20011987-2001
Fonte: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC).
1987 1988 19890
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Mestrado Doutorado
2001
78 universidades
públicas e 84
universidades
privadas, a meta do
atual governo é
chegar a titulação
de 10.000 doutores
por ano
Fonte: Institute for Scientific Information (ISI). National Science Indicators
Artigos publicados
Número de artigos publicados em revistas internacionais Número de artigos publicados em revistas internacionais 1981-20011981-2001
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 20010,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
% de Brasil em relação ao mundo A produção
científica
brasileira
representa
cerca de
1,5% do total
mundial
Pedidos de patentes depositados no Pedidos de patentes depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
1990-20011990-2001
Na década de 1990, houve
um incremento
significativo do número de
depósitos de pedidos de
patentes no INPI.
O resultado ainda não é
adequado, porque as
universidades representam
uma porcentagem mínima
de pedidos.0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000(1)
Fonte: Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
(1) Números parciais
Relação entre o Gasto Nacional emRelação entre o Gasto Nacional emP&D e o PIBP&D e o PIB
Fontes: OECD, MSTI database, November 2001, e MCT: Coordenação de Estatística e IndicadoresNota: (*) Refere-se a 1999.
2,76
2,47
2,46
2,15
1,94
1,05
0,90
0,83
0,76
0,40
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
EUA
Coréia*
Alemanha
França
Canadá
BRASIL
Espanha
China*
Portugal*
México*
Em %
O Governo federal responde
por 42,6 % do gasto em
P&D no Brasil. É importante
ampliar o esforço do setor
privado - inclusive com
estímulos -, e incentivar os
investimentos dos estados
em P&D.
Brasil: Gasto Nacional em P&D segundo fonte de Brasil: Gasto Nacional em P&D segundo fonte de financiamento - 2000financiamento - 2000
Federal42,6 %
Estadual17,6 %
Setor Empresarial
39,8 %
Governo60,2 %
Fonte: MCT - Coordenação de Estatística e Indicadores
R$ 1.000.000 de 2001
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002(1)
Recursos do Governo Federal Investidos em C&TRecursos do Governo Federal Investidos em C&T1991 - 20021991 - 2002
O aporte do Governo a
C&T sempre foi irregular.
Para superar esse
problema, foram criados 14
Fundos Setoriais. Em 2003,
os Fundos aumentaram em
pelo menos R$ 600 milhões
o orçamento de C&T.
SoluçãoSolução
Interação Universidade-EmpresaInteração Universidade-Empresa
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Os Desafios do Complexo Científico e Tecnológico das Universidades Frente a Política Industrial
Empresas Industriais Empresas Industriais Inovadoras e Não Inovadoras 1994 - 1998Inovadoras e Não Inovadoras 1994 - 1998
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Tamanho daEmpresa
Empresas Inovadoras Não Inovadoras TOTAL
NúmeroAbsoluto
% NúmeroAbsoluto
%NúmeroAbsoluto %
100-249 1.751 44,7 2.162 55,3 3.913 100
250-499 779 51,3 741 48,8 1.520 100
500- 734 63,4 424 36,6 1.158 100
TOTAL 3.264 49,5 3.327 50,0 6.591 100
Fonte: SEADE