FACULDADE PAN-AMAZÔNICA (FAPAN)
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
AMANDA SELEIRO SILVA DAYANA BRITO BRABO
GEOVANE COSTA SARAIVA
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A PACIENTE HIPERTENSO: Uma Revisão Integrativa de Literatura (2012 -2016)
Belém 2017
AMANDA SELEIRO SILVA DAYANA BRITO BRABO
GEOVANE COSTA SARAIVA
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A PACIENTE HIPERTENSO: Uma Revisão Integrativa de Literatura (2012 -2016)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de bacharelado em enfermagem da Faculdade Pan Amazônica (FAPAN) como requisito de componente curricular obrigatório para a obtenção do grau em bacharel em enfermagem Orientadora: Profª. Msc. Paula Sousa da Silva Rocha.
Belém 2017
Biblioteca de Graduação – Faculdade Pan Amazônica
_________________________________________________________________________
S586d Silva, Amanda Seleiro.
Diagnósticos de enfermagem a paciente hipertenso: uma revisão integrativa de literatura (2012-2016). / Amanda Seleiro Silva, Dayana Brito Brabo, Geovane Costa Saraiva. _ Belém, 2017.
f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade Pan Amazônica, Belém, 2017.
Orientadora: Prof.ª Msc. Paula Sousa da Silva Rocha.
1. Enfermagem. 2. Diagnósticos de enfermagem. 3. Hipertensão arterial- Brasil. I. Título.
CDU 616.083 _________________________________________________________________________
AMANDA SELEIRO SILVA DAYANA BRITO BRABO
GEOVANE COSTA SARAIVA
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A PACIENTE HIPERTENSO: Uma Revisão Integrativa de Literatura (2012 -2016)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de bacharelado em enfermagem da Faculdade Pan Amazônica (FAPAN) como requisito de componente curricular obrigatório para a obtenção do grau em bacharel em enfermagem Orientadora: Profª. Msc. Paula Sousa da Silva Rocha.
Aprovado em: ___/ ___/ 2017 Conceito: _______________ Banca Examinadora ___________________________________ - Orientadora Prof. Msc. Paula da Silva Rocha ___________________________________ Prof. Msc. Margarete Feio Boulhosa ___________________________________ Prof. Msc. Mônica Olivia Lopes Sá de Souza
AGRADECIMENTOS
A Deus;
Aos nossos familiares e a todos que contribuíram direta e indiretamente;
A nossa orientadora, Prof. Paula Sousa da Silva Rocha pela dedicação e
paciência;
Aos Professores da banca que contribuíram com as suas orientações Prof.
Margarete Feio Boulhosa e Prof. Mônica Olivia Lopes Sá de Souza;
Aos colegas de curso pelos anos de convivência, aprendizado e apoio nos
momentos mais difíceis;
A todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização
deste trabalho.
Diagnóstico de enfermagem não se confunde com diagnóstico médico. Os profissionais de enfermagem trabalham diretamente com os sintomas do paciente, enquanto que os médicos analisam a doença que está provocando esses sintomas. Os enfermeiros trabalham também com uma visão global de saúde, pois se preocupam com os indivíduos, as famílias, os grupos e as comunidades. Um diagnóstico de enfermagem pode está direcionado a um problema, um estado de promoção da saúde ou um determinado risco potencial (NANDA, 2015).
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objeto de estudo o diagnóstico de
enfermagem relacionado ao atendimento dos pacientes com hipertensão arterial. O
objetivo foi identificar dentre os resultados dos artigos científicos que pesquisaram
sobre o diagnóstico de enfermagem direcionado a hipertensão - publicados entre
2012 a 2016 - quais os diagnósticos de enfermagem mais recorrentes baseados na
Taxonomia II do NANDA-I. Os objetivos específicos: localizar artigos científicos que
abordem os diagnósticos de enfermagem para pacientes hipertensos; apresentar os
diagnósticos de enfermagem mais recorrentes relacionado à doença hipertensão; e
analisar os diagnósticos de enfermagem mais recorrentes. A questão de pesquisa:
quais são os diagnósticos de enfermagem mais recorrentes da Taxonomia II do
NANDA-I que são citados nos resultados dos artigos científicos publicados entre
2012 a 2016? O referencial teórico aborda: Diagnóstico de Hipertensão Arterial,
Fisiologia da Hipertensão, Tratamento da Hipertensão e o Diagnóstico de
Enfermagem. Através da metodologia fundamentada em uma pesquisa do tipo
Revisão Integrativa de Literatura (RIL). O lócus da pesquisa foi a Base de dados da
BVS. Os descritores utilizados foram diagnósticos de enfermagem e hipertensão
que está devidamente registrado no site dos Descritores em Ciências da Saúde
(DeCS) da BVS. Também foi utilizado critérios de inclusão e exclusão. Foi possível
concluir com base na pesquisa que: A hipertensão é um problema de saúde que
vem atingindo um grande número de brasileiros, que a enfermagem contribui no
atendimento através da Taxonomia II do NANDA-I, que o Estilo de Vida Sedentário
e o Padrão de Sono Prejudicado foram os diagnósticos mais recorrentes e que o
profissional de enfermagem auxilia de forma sistemática para o auxilio no
atendimento do paciente hipertenso.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico de Enfermagem. Hipertensão Arterial. Brasil.
ABSTRACT
This study of Course Completion has as object of study the nursing diagnosis related
to the care of patients with arterial hypertension. The objective was to identify the
most recurrent nursing diagnoses based on NANDA-I Taxonomy II, among the
results of the scientific articles that investigated on the nursing diagnosis directed to
hypertension - published between 2012 and 2016. The specific objectives: to locate
scientific articles that address the nursing diagnoses for hypertensive patients;
present the most recurrent nursing diagnoses related to hypertension disease; and to
analyze the most recurrent nursing diagnoses. The question of research: what are
the most recurrent nursing diagnoses of NANDA-I Taxonomy II that are cited in the
results of scientific articles published between 2012 and 2016? The theoretical
reference addresses: Diagnosis of Hypertension, with the Physiology of Hypertension
and the Treatment of Hypertension and the Diagnosis of Nursing. Through the
methodology based on a research of the type Integrative Literature Review (RIL).
The locus of the research was the VHL Database. The descriptors used were nursing
diagnoses and hypertension, which is duly registered on the website of the Health
Sciences Descriptors (DeCS) of the VHL. Inclusion and exclusion criteria were also
used. It was possible to conclude from the research that: hypertension is a health
problem that has reached a large number of Brazilians, that the nursing contributes in
the care through NANDA-I Taxonomy II, that the Sedentary Lifestyle and the Pattern
of impaired sleep were the most recurrent diagnoses and that the nursing
professional systematically assists in assisting the hypertensive patient.
Key Words: Nursing diagnosis. Arterial hypertension. Brazil.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - CID 10, Doenças Hipertensivas............................................................. 15
Quadro 2 - Resultado da pesquisa realizada na BVS.............................................. 32
Quadro 3 - Resultado por artigo.............................................................................. 34
Quadro 4 - Diagnósticos de enfermagem identificados........................................... 35
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Esfigmomanômetro....................................................................................17
Figura 2 - Aparelho de pressão automático...............................................................18
Figura 3 - Mapa..........................................................................................................18
Figura 4 - Camadas da artéria....................................................................................19
Figura 5 - Tensão arterial diastólica e sistólica..........................................................20
Figura 6 - Equipe de saúde colaborativa....................................................................23
Figura 7 - Domínios e classes da Taxonomia II da NANDA-I....................................24
Figura 8 - Pesquisa na BVS.......................................................................................28
LISTA DE GRÁFICOS E FLUXOGRAMA
Gráfico 1 - Artigos da BVS por ano de publicação ........................................................ 29
Gráfico 2 - Diagnósticos mais recorrentes .................................................................... 30
Gráfico 3 - Domínios mais recorrentes ......................................................................... 31
Fluxograma 1 - Processo de pesquisa ......................................................................... 29
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
BIREME Centro Latino-Americano e do Caribe de Inf. em Ciências da Saúde
BVS Biblioteca Virtual de Saúde
CID-10 Classificação Internacional de Doenças
DSM-V Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
Inf. Informação
ISSO International Standards Organization
MAPA Monitorização Ambulatória de Pressão Arterial
MMHG Milímetro de Mercúrio
NLM National Library of Medicine
PA Pressão Arterial
RIL Revisão Integrativa de Literatura
RVP Resistência Vascular Periférica
SUS Sistema Único de Saúde
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................12 1.1 Problematização e Objeto de Estudo ............................................................12 1.2 Justificativa e Relevância do Estudo ............................................................14 1.3 Objetivos ..........................................................................................................14 1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................14 1.3.2 Objetivos Específicos .....................................................................................14 2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................15 2.1 Diagnóstico de Hipertensão Arterial..............................................................15 2.1.1 Fisiologia da Hipertensão ...............................................................................19 2.1.2 Tratamento da Hipertensão ............................................................................21 2.2 Diagnósticos de Enfermagem ........................................................................22 3 METODOLOGIA ..................................................................................................25 3.1 Tipo de Estudo ................................................................................................25 3.1.1 Questão de Pesquisa .....................................................................................25 3.1.2 Critérios de Inclusão e Exclusão ....................................................................25 3.1.3 Coleta de Dados .............................................................................................25 3.1.4 Analise dos Dados .........................................................................................26 3.2 Aspectos Éticos e Legais ...............................................................................26 3.3 Riscos e Benefícios ........................................................................................26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................................28 5 CONCLUSÃO ......................................................................................................37 REFERÊNCIAS .......................................................................................................38 APÊNDICE A - INSTRUMENTO ADAPTADO PARA COLETA DE DADOS...........43 ANEXO A - TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR .............................................44 ANEXO B – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS – FICHA URSI .................45
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problematização e Objeto de estudo
A Hipertensão Arterial é considerada um dos maiores problemas de saúde
pública no Brasil. É uma doença cardiovascular que vem ocorrendo com muita
frequência no país, sendo considerado um dos principais motivos da ocorrência do
acidente vascular encefálico, do infarto agudo do miocárdio e da doença renal
crônica terminal. Apenas no ano de 2006 já existiam no Brasil 17 milhões de
hipertensos o que representa além de um quantitativo de habitantes extremamente
elevado a representação de uma despesa significativa por parte do Sistema Único
de Saúde (SUS) para com uma boa parte desses pacientes (BRASIL, 2006a).
Além de ser considerado um dos maiores problemas de saúde pública, a
hipertensão arterial também vem sendo responsável por um quantitativo de
mortalidade muito elevado não apenas no Brasil como em vários países do mundo
(RAYMUNDO, 2014). Esta doença de fato é diagnosticada na maioria da população
mundial. Os estudos em torno dessa enfermidade vêm mobilizando conhecimentos
de outras áreas específicas, como por exemplo, a psicologia e a sociologia no
sentido de somar esforços para a elaboração de protocolos de atendimento e
promoção dos cuidados em torno da hipertensão (SILVA, 2010).
A motivação de vários profissionais em estudar e debater a doença
hipertensão passa pelo fato de que a mesma contribui com muita ocorrência para a
elevação de doenças cardíacas e para o acidente vascular cerebral. Levando em
consideração que aproximadamente 25% da população brasileira possuem
hipertensão. Um percentual que vem crescendo principalmente entre cinco
categorias: os idosos, os obesos, os que têm péssimos hábitos alimentares, os
sedentários e os que já têm predisposição por fatores genéticos. Isso significa que
há a possibilidade da geração de um número muito grande de futuros pacientes que
poderão chegar a óbito por doenças cardíacas e acidente vascular cerebral
(NOGUEIRA et al., 2014).
A ocorrência da hipertensão está relacionada dentre vários fatores ao
consumo de álcool diário entre 39g e 41g, independentemente do tipo de bebida.
Essa relação ocorre, dado que o álcool provoca a elevação na pressão arterial no
corpo do ser humano (SOUZA et al., 2014). Outra característica para existência da
hipertensão é o sedentarismo, tendo em vista que estimula o sobrepeso. Este que é
13
gerador da obesidade e da elevação dos triglicerídeos. Essa combinação provoca a
elevação da pressão arterial e sua constante permanência (AZIZ et al., 2014).
Contrariando pesquisas que indicam o sedentarismo como uma condição
favorável a predisposição a hipertensão, também já existem indicadores de que
pessoas que exercem uma prática de vida saudável, como é o caso dos atletas
também apresentam diagnóstico de hipertensão. Já existem registros de que a
hipertensão provocou acidente vascular cerebral em atletas no decorrer da prática
de exercícios físicos. Dessa forma, é importante a compreensão de que pode
ocorrer a existência de um paciente que tenha hábitos alimentares saudáveis, não
seja sedentário, não tenha por hábito o consumo de álcool e sal e mesmo assim
adquire a hipertensão. Isso é possível por vários motivos, mas o fator genético vem
sendo determinante nestes casos (SALGADO; CARVALHAES, 2003).
A hipertensão arterial também tem alta prevalência na população adolescente
no Brasil. Investigações futuras precisam padronizar as técnicas e referências, além
de analisar fatores importantes para essa população como: estado nutricional,
idade, estágio de maturação sexual e fase da adolescência; visando a amenizar a
alta heterogeneidade (GONÇALVES et al.,2016).
Em relação aos índices de controles da hipertensão foi constatado que são
maiores entre as mulheres. Foi o que revelou pesquisa realizada com 290 pacientes
hipertensos maiores de 18 anos de duas Unidades Básicas de Saúde da região
oeste do município de São Paulo (SILVA et al., 2016).
A maior prevalência de hipertensão ocorre entre as mulheres com idade entre
50 e 59 anos. Os principais fatores de riscos são diabetes mellitus, a obesidade e as
dislipidemias. Conforme pesquisa realizada com 408 indivíduos com faixa etária
entre 20 e 59 anos, com residência em Paiçandu, Paraná. A pesquisa também
identificou a necessidade de ser implantado um protocolo de atendimento
direcionado para o diagnóstico de enfermagem (RADOVANOVIC et al., 2014).
Dessa forma, o objeto de estudo desta pesquisa é o diagnóstico de
enfermagem e a sua relação com os pacientes que receberam diagnóstico médico
de hipertensão.
14
1.2 Justificativa e Relevância do estudo
A pesquisa em questão justificou-se por sua contribuição para a produção de
conhecimentos científicos e atualização dos profissionais de enfermagem. É
relevante a docentes, discentes e profissionais de enfermagem. Colabora com as
formas de sistematização do atendimento clínico e hospitalar dos enfermeiros. Este
trabalho coopera para a prática do diagnóstico de enfermagem em seus respectivos
campos de atuação o que acaba beneficiando a sociedade.
A RIL, neste trabalho, possibilita a identificação dos diagnósticos de
enfermagem mais recorrentes nas pesquisas vinculadas à hipertensão. Também
auxilia no entendimento científico da hipertensão, de sua fisiologia, do seu
diagnóstico, de suas formas de tratamento e principalmente do papel do profissional
de enfermagem.
Assim, a pesquisa em tela contribui para complementar os estudos em torno
do papel do enfermeiro no atendimento a pacientes hipertensos, ajuda a esclarecer
a importância do seu tratamento e apresenta os riscos que o paciente se submete
quando não segue as recomendações médicas. Auxilia de forma complementar
para o bem estar da saúde pública, na medida em que auxilia para a
profissionalização das equipes de enfermagem.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Identificar na literatura os principais diagnósticos de enfermagem para
pacientes com hipertensão arterial publicado entre 2012 a 2016 segundo a
Taxonomia II do NANDA-I.
1.3.2 Objetivos Específicos
Localizar artigos científicos que abordem os diagnósticos de enfermagem
para pacientes hipertensos;
Apresentar os diagnósticos de enfermagem mais recorrentes relacionado à
doença hipertensão;
Analisar os diagnósticos de enfermagem mais recorrentes.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Diagnóstico de Hipertensão Arterial Diagnóstico de Hipertensão Arterial não se confunde com Diagnóstico de
enfermagem. Tendo em vista que o primeiro é realizado por médicos através da
Taxonomia da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e o segundo é
utilizado por enfermeiros através da taxonomia II do NANDA-I. Com isso, o
enfermeiro realiza diagnósticos de sintomas relacionados a doenças enquanto que o
médico realiza o diagnóstico de doenças (NANDA, 2015).
Abaixo o Quadro 1 apresenta a CID 10, Doenças hipertensivas. Taxonomia
utilizada por médicos.
Quadro 1: CID 10, Doenças Hipertensivas.
I10-I15 Doenças hipertensivas Exclui: hipertensão neonatal (P29.2), hipertensão pulmonar (I27.0),quando complicar a gravidez, o parto e o puerpério (010-011,013-016) e quando comprometer os vasos coronários (I20-I25)
I10 Hipertensão essencial (primária) Hipertensão (arterial) (benigna) (maligna) (primária) (sistêmica) Pressão arterial sanguínea alta Exclui: quando compromete os vasos do encéfalo ( I60 - 69) ou do olho(H35.0)
I11 Doença cardíaca hipertensiva Inclui: Qualquer afecção em I50. -, I51.4-9devida à hipertensão
I11.0 Doença cardíaca hipertensiva com insuficiência cardíaca (congestiva) Insuficiência cardíaca hipertensiva
I11.9 Doença cardíaca hipertensiva sem insuficiência cardíaca (congestiva) Doença cardíaca hipertensiva SOE
I12 Doença renal hipertensiva Inclui: arteriosclerose renal, nefrite arteriosclerótica (crônica) (intersticial), nefropatia hipertensiva, nefrosclerose e qualquer afecção classificada em N00-N07, N18. -, N19 ou N26 com qualquer afecção classificada em I10 Exclui: hipertensão secundária ( I15.-)
I12.0 Doença renal hipertensiva com insuficiência renal Insuficiência renal hipertensiva
I12.9 Doença renal hipertensiva sem insuficiência renal Doença renal hipertensiva SOE
I13.0 Doença cardíaca e renal hipertensiva com insuficiência cardíaca (congestiva)
I13.1 Doença cardíaca e renal hipertensiva com insuficiência renal
I13.9 Doença cardíaca e renal hipertensiva, não especificada
I15 Hipertensão secundária Exclui: quando compromete os vasos do encéfalo (I60-I69) ou do olho ( H35.0)
I15.0 Hipertensão renovascular
I15.1 Hipertensão secundária a outras afecções renais
16
I15.2 Hipertensão secundária a afecções endócrinas
I15.8 Outras formas de hipertensão secundária
I15.9 Hipertensão secundária, não especificada Fonte: Brasil (2017).
A hipertensão tem vários fatores geradores, como por exemplo, obesidade,
ingestão de sal, ingestão de álcool, fatores socioeconômicos, genéticos e etc.
Alguns podem ser prevenidos. A sua principal característica é o nível elevado e a
sua manutenção da pressão arterial (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA
apud MOURA, 2014).
Para uma confirmação de diagnóstico de hipertensão é necessário medir a
pressão, do paciente, várias vezes. Para isso ocorrer de forma eficaz e segura os
aparelhos utilizados devem está em boas condições técnicas e devem ser realizados
por profissionais que tenham recebido a devida qualificação profissional (BRASIL,
2010). Em muitos ambulatórios há uma resistência em não verificarem a pressão
arterial dos pacientes, principalmente nos ambulatórios de especialidades cirúrgicas
(MAYNARDE et al., 2017).
A crise hipertensiva representa o risco da elevação da pressão arterial que
podem levar ao acidente vascular encefálico e ao infarto do miocárdio. Quando a
PA está muito elevada, acompanhada de outros sintomas é necessário que ocorra
uma avaliação clínica (BRASIL, 2006a).
Para realizar a confirmação de um diagnóstico de um paciente com
hipertensão arterial é necessário fazer uma avaliação das causas secundárias e
avaliar as possibilidade de riscos cardiovasculares. Essa avaliação passa pela
aferição da pressão arterial, pela analise do histórico do paciente além de exames
clínicos e laboratoriais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLÓGIA, 2016).
Para realizar o diagnóstico da hipertensão arterial é necessário fazer uma
avaliação inicial do paciente, que passa pela confirmação com o paciente ou seu
acompanhante se o mesmo já foi diagnosticado com hipertensão ou se apresenta os
outros sintomas associados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO,
2016a).
A pressão arterial é denominada dessa forma por conta da pressão que o
sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Quando isso ocorre vários
órgãos são afetados, como por exemplo, rins, cérebro, olhos e coração. Na VI
Diretrizes Brasileiras da Hipertensão foram classificadas as medidas de pressão
17
sistólica e diastólica. Sendo ótima as medidas inferiores a 140/90mmHg. Normal as
inferiores 130/85mmHg. Já a hipertensão encontra-se nas medidas igual ou superior
a 140/90mmHg. A partir dessa medida foi estabelecidos três estágios de
agravamento. O estágio 1 ficou com pressão sistólica entre 140mmHg e 159 mmHg
e pressão diastólica entre 90 mmHg e 99 mmHg; O estágio 2 com sistólica entre
160mmHg e 179 mmHg e diastólica entre 100 mmHg e 109 mmHg; O estágio 3 ficou
enquadrado com pressão sistólica igual ou maior a 180 mmHg e diastólica igual ou
maior 110 mmHg (NOGUEIRA et. al, 2014).
O enfermeiro precisa orientar o paciente dos procedimentos para a realização
da aferição da pressão arterial: o paciente precisa ficar sentado, com os pés
plantados no chão em repouso por pelo menos 3 minutos em um ambiente isolado,
não deve se comunicar, não deve beber muito líquido, não deve se exercitar 1h
antes, não deve fumar meia hora antes, braço alinhado ao coração, a roupa não
deve apertar o corpo. Para os pacientes diabéticos, idosos e com hipotensão
frequente deve-se realizar a aferição com o paciente em pé (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CARDIOLÓGIA, 2016).
Existem vários tipos de aparelhos que são utilizados para aferir a pressão
arterial, tais como, esfigmomanômetro, aparelho automático e aparelho de
Monitorização Ambulatória de Pressão Arterial (MAPA). Abaixo as Figuras 1, 2 e 3
ilustram esses aparelhos.
Figura 1: Esfigmomanômetro.
Fonte: MEDJET (2017).
18
Figura 2: Aparelho de pressão automático.
Fonte: Extra (2017).
Figura 3: MAPA.
Fonte: Cirúrgica (2017).
Os instrumentos de medir pressão contribuem para o trabalho da equipe de
saúde. O profissional de enfermagem precisa reconhecer os limites da pressão
arterial para realizar o diagnóstico de hipertensão. Os limites ajudam no diagnóstico
de hipertensão. É possível considerar que em regra para o paciente apresentar o
quadro clínico de hipertensão é necessário que sua pressão esteja maior que
140/90mmHg. Esta medida da pressão deve ocorrer repetidas vezes para a
identificação do diagnóstico de hipertensão (MION JÚNIOR et al., 2015).
19
2.1.1 Fisiologia da Hipertensão A hipertensão arterial ou pressão alta ocorre no corpo do ser humano no
momento em que o sangue exerce nas paredes das artérias uma determinada
pressão. Esta que pode ser considerada relativamente forte e que não é exercida
de forma regular no corpo humano (BRASIL, 2010).
A elevação e permanência da pressão arterial em 140/90 mmHg já identifica
um diagnóstico de hipertensão. Também é considerada uma condição clínica
multifatorial (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2016b).
A hipertensão arterial ocorre no momento em que os vasos sanguíneos se
contraem. A contração eleva a pressão do sangue. O coração pode ser comparado
a uma torneira aberta em um tanque com vários ralos com tamanhos regulares.
Quando algum ralo passar a ter um tamanho menor a pressão aumentará de forma
proporcional no restante dos ralos, ou seja, a redução da passagem de sangue
eleva a pressão (MION JÚNIOR et. al, 2015).
A hipertensão pode ser caracterizada pelo aumento da força que o sangue
exerce sobre paredes dos vasos sanguíneos ou sobre as artérias. Essas paredes
suportam uma determinada pressão, quando a mesma ultrapassa um determinado
limite reconhecido como aceitável para esse tipo de tecido a tendência é aumentar a
pressão que pode ser sístole e diástole. Na sístole ocorre a contração do coração
enquanto que na diástole ocorre o seu relaxamento (GRANDE..., 2005, v.5).
Abaixo a Figura 4 ilustra as camadas de uma artéria, o que possibilita a
identificação de sua estrutura.
Figura 4: Camadas da artéria.
Fonte: Nogueira et. al (2014).
20
Abaixo a Figura 05 demonstra a tensão arterial diastólica e sistólica que
ocorre no coração.
Figura 5: Tensão arterial diastólica e sistólica.
Fonte: Fisioex (2017).
Para ocorrer a regulação da pressão arterial de forma natural é necessário
que ocorra dentre outros fatores a eficiente capacidade dos rins em eliminar o
excesso de sódio do corpo e a manutenção do volume de sangue. A função dos rins
é eliminar do corpo o sódio com base na ingestão diária. Quando a ingestão de
sódio é grande os rins eliminam uma quantidade maior se o consumo é menor
eliminam uma quantidade menor. E isso ocorre para manter a quantidade
proporcional e necessária que o corpo precisa. Quando o sujeito adquire
hipertensão o rim perde a sua capacidade de regular o excesso de sódio. Uma
quantidade excessiva de sódio aumenta o volume extra vascular do sangue
aumentando a pressão arterial (LOPES et al., 2014).
A fisiologia da hipertensão é de fácil entendimento do ponto de vista do
diagnóstico, dado que a sua presença é a elevação das pressões sistólica e
diastólica. No entanto, a sua origem pode muitas vezes ser de difícil reconhecimento
precisando de maiores avaliações médicas acompanhada de outros exames
específicos da área médica cardiológica. A hipertensão é o resultado de uma
equação complexa e de difícil diagnóstico, tendo em vista em alguns casos é
assintomática. Na hipertensão o organismo do ser humano não consegue de fato
21
controlar a pressão sanguínea, dado que envolve mais de um sistema, como por
exemplo, cardiovascular, renal, neural e endócrino (NOGUEIRA et. al, 2014).
2.1.2 Tratamento da hipertensão
O tratamento é de fundamental importância, dado que a hipertensão pode
afetar órgãos vitais do corpo humano. Há várias causas que provocam a
hipertensão, tais como: níveis elevados de colesterol, obesidade, diabetes e um
aumento da Resistência Vascular Periférica (RVP). Da mesma forma como há
varias formas de tratamento, que pode ocorre por intervenção medicamentosa e não
medicamentosa (NOGUEIRA et al., 2014).
O tratamento medicamentoso corre através de remédios que ajudam o corpo
humano a controlar a pressão. Já o tratamento não medicamentoso ocorre através
de mudanças nos hábitos do paciente, que necessariamente precisa passar a ter um
hábito de vida mais saudável, diminuindo o consumo de sal, do álcool e do fumo. Os
hipertensos precisam também controlar o peso, estresse e praticar exercícios físicos
(MION JÚNIOR et al., 2015).
De uma forma geral grande partes das organizações nacionais e
internacionais recomendam para um tratamento não farmacológico da hipertensão
orientando sobre o uso moderado de sódio na dieta (BOMBIG et al., 2014).
A finalidade do tratamento anti-hipertensivo é diminuir a mortalidade
ocasionada por conta da elevação da pressão arterial. É importante que o
profissional controle a pressão arterial e sempre individualize o atendimento
priorizando as necessidades do paciente hipertenso. Pacientes com predisposição a
não adesão devem receber visita de agentes comunitários periodicamente, consulta
de enfermagem e contatos telefônicos (SILVA et al., 2016).
A adesão ao tratamento da hipertensão ocorre de forma processual e é
considerada uma dinâmica complexa. Envolve a participação de profissionais,
prescrição de medicamentos, hábitos de vida saudáveis e a adesão do paciente
para com o tratamento. É necessário criar estratégias para aumentar a adesão dos
pacientes do ponto de vista da individualidade dos pacientes. O esquecimento com
relação à medicação é um dos principais fatores para a não adesão. Intervenções
educacionais vêm demonstrando êxito nas finalidades da redução a não adesão
(WEBER et al., 2014).
22
Não há um tratamento que colocará fim na hipertensão o que ocorre é um
tratamento contínuo, tendo em vista que a hipertensão acompanhará o paciente
para o resto de sua vida (MION JÚNIOR et al., 2015).
2.2 Diagnóstico de enfermagem
Os enfermeiros em sua prática profissional devem ser preparados para
assistir os pacientes hipertensos. Devem ter consciência de seu papel devendo
atuar para contribuir para a manutenção da saúde dos pacientes (XIMENES, 2013).
Os profissionais necessitam de atualizações periódicas, tendo em vista que
trabalham em situações inesperadas. Na assistência aos pacientes hipertensos o
enfermeiro age administrando a medicação prescrita e monitorando a pressão
arterial (ARAÚJO, 2010).
O profissional de enfermagem adquire técnicas, conhecimentos científicos e
aprende a tomar decisões rápidas na assistência a pacientes hipertensos, dado que
é um atendimento de alta complexidade e que demanda atenção especial do
enfermeiro. Também há inúmeros motivos que levam um paciente de hipertensão a
temer a morte o que provoca ansiedade ao paciente. Este quadro de ansiedade é
minimizado a partir da assistência humanizada, dado que o paciente bem acolhido
adquire mais segurança. O profissional precisar fazer o acolhimento adequado ao
paciente, lembrado que pacientes são seres humanos que apresentam no momento
do atendimento de enfermagem além do estado clínico de enfermidade um abalo
emocional que acompanha o seu quadro (SILVA, 2010).
A consulta de enfermagem contribui a identificação do diagnóstico de
enfermagem. A consulta realizada pelo enfermeiro ocorre através de uma entrevista
e é regulado pela Lei nº 7.498/86. O enfermeiro após realização da consulta pode
realizar dois tipos de procedimentos, ou realiza uma intervenção ou encaminha a
outro profissional de saúde em decorrência da complexidade detectada que
ultrapassou os limites de sua competência profissional. O uso de um protocolo
destinado ao paciente hipertenso contribui para uma padronização no atendimento e
análise futura desses casos (REIS et al., 2014).
Com base na NANDA o diagnóstico realizado a um paciente ocorre através
de vários profissionais da área da saúde incluindo os enfermeiros. Todos os
profissionais concentram um determinado conhecimento de como realizar um
determinado diagnóstico. O enfermeiro faz parte de uma equipe de saúde que
23
executam atividade que colaboram umas com as outras. Um diagnóstico de
enfermagem pode ter como foco um problema, um risco ou uma promoção de
saúde. O diagnóstico de enfermagem faz parte de um ciclo de atividades. Este ciclo
apresenta as seguintes etapas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem,
planejamento, estabelecimento de resultados, intervenção e avaliação. O
diagnóstico de enfermagem é uma forma de julgar clinicamente as respostas que o
corpo humano apresenta no momento do atendimento (NANDA, 2015).
Figura 6: Equipe de saúde colaborativa.
Fonte: NANDA (2015).
O diagnóstico de enfermagem é o fenômeno investigado pela enfermagem. A
intervenção de enfermagem é uma resposta ao fenômeno identificado (SILVA et al.,
2007).
O atendimento de saúde é realizado por vários profissionais. Cada
profissional de saúde possui uma visão e uma linguagem diferente em torno do
paciente. A enfermagem trabalha com um olhar amplo em torno do paciente. A
taxonomia da CID-10 é usada por médicos; o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-V) é usado por psicólogos, psiquiatras e profissionais de
saúde mental; A taxonomia de diagnósticos de enfermagem da NANDA-I é usada
por enfermeiros (NANDA, 2015).
24
Na Figura 7 é possível observar os domínios e classes da Taxonomia II da
NANDA-I.
Figura 7: Domínios e Classes da Taxonomia II da NANDA-I.
Fonte: NANDA (2015).
A Taxonomia II da NANDA-I é formada por domínios, classes e diagnósticos
de enfermagem. Há 234 diagnósticos de enfermagem, que são divididos em 13
domínios e em 47 classes. Essa taxonomia está de acordo com o recomendado
pela National Library of Medicine (NLM) e com a International Standards
Organization (ISSO). Os 13 domínios da Taxonomia II da NANDA-I são: Promoção
da Saúde, Nutrição, Eliminação e Troca, Atividade/Repouso, Percepção/Cognição,
Autopercepção, Papéis e Relacionamentos, Sexualidade, Enfrentamento/Tolerância
ao Estresse, Princípios da Vida, Segurança/Proteção, Conforto e
Crescimento/Desenvolvimento (NANDA, 2015).
25
3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de estudo
A presente proposta de pesquisa tem como finalidade ser uma pesquisa do
tipo Revisão Integrativa de Literatura (RIL).
A RIL é um método de pesquisa relativamente novo na área de estudo da
enfermagem no Brasil. Esse método vem contribuindo na aquisição de
conhecimento prático do cuidado com o paciente. Na prática esse método apresenta
para o mundo científico os resultados das pesquisas mais relevantes sobre um
determinado tema pesquisado. Por conta disso é uma ferramenta relativamente
eficaz na transferência e atualização de conhecimento científico (MENDES et al.,
2008).
3.1.1 Questão de pesquisa
Quais são os diagnósticos de enfermagem mais recorrentes da Taxonomia II
do NANDA-I identificados nas bases de dados publicadas entre os anos de 2012 a
2016?
3.1.2 Critérios de Inclusão e Exclusão
Os critérios de inclusão se limitaram aos artigos publicados na íntegra e na
língua portuguesa entre os anos de 2012 a 2016, com pesquisa realizada no Brasil.
Os critérios de exclusão passaram pela exclusão de todos os tipos de
documentos que não se enquadraram na categoria artigo, que não tenham
realizado a pesquisa no Brasil, que tenham publicação exclusiva em idioma
estrangeiro e que tenham a data da publicação fora da compreendida entre 2012 a
2016.
3.1.3 Coleta de Dados
A coleta de dados foi realizada nos artigos selecionados na base de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Segundo Brasil (2006b) a BVS foi criada pelo
Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde
(BIREME). A BVS indexa várias Bases de Dados nacionais e internacionais e seu
principal objetivo foi unificar fortalecer e proporcionar maior visibilidade às fontes de
informação em saúde. Para a pesquisa das informações foram utilizadas as
26
seguintes bases de dados disponíveis na BVS que indicaram artigos dentro do
descritor utilizado, publicados entre os anos de 2012 a 2016: MEDLINE, LILACS,
BDENF – Enfermagem, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, BBO – Odontologia,
LIS – Localizador de Informação em Saúde, Hanseníase, Index Psicologia –
Periódicos Técnicos-científicos, Sec. Munic. Saúde SP, CidSaúde, Index Psicologia
- Teses, HISA - História da saúde, Homeonlindex – Homeopatia (BVS, 2017a).
3.1.4 Análise dos Dados
É importante que o pesquisador tenha conhecimento de que tanto a
pesquisa qualitativa quanto a quantitativa utiliza em essência complementos umas
das outras para realizarem as suas análises. Partindo desse pressuposto não existe
a impossibilidade de não fazer uso de dados numéricos em uma pesquisa
qualitativa. Nesse caso, a pesquisa qualitativa utiliza dados numéricos para
qualificar o conhecimento que foi pesquisado ou que está sendo pesquisado. A
intensidade dos números passa a ter qualidade de argumentação, comprovação e
justificativa de fatos que ocorrem e afetam a sociedade em seus mais variados
aspectos (MINAYO, 2017). Em relação à análise direcionada para a RIL, a mesma
ocorre em seis fases: elaboração do problema de pesquisa, apresentar a
amostragem na literatura, realizar a coleta de dados, realizar a análise dos estudos,
discussão dos resultados e apresentação da RIL (SOUZA et al., 2010).
3.2 Aspectos éticos e legais
Como se trata de um estudo que utiliza a metodologia RIL não foi necessário
à aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
3.3 Riscos e Benefícios
Os riscos da pesquisa passaram pela possibilidade de localização de
literatura com pouca credibilidade, que não estivesse de acordo com o objetivo e
análise da pesquisa e que tenha sido produzido através de plágio.
O principal benefício desta pesquisa consistiu: no acesso gratuito da
publicação deste estudo aos acadêmicos e pesquisadores de enfermagem, o que
contribuirá para a elaboração de novos estudos; para os profissionais que poderão
analisar os procedimentos recentes de diagnóstico de enfermagem de hipertensão e
27
principalmente a sociedade é beneficiada através da atuação dos serviços dos
profissionais de enfermagem por conta de sua atualização.
28
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para alcançar o resultado da pesquisa foi necessário percorrer as seguintes
etapas. A pesquisa realizada na BVS utilizou os descritores diagnósticos de
enfermagem e hipertensão o que resultou em 807 registros.
Utilizando os critérios de inclusão e exclusão previamente definidos a
pesquisa resultou em uma amostragem final de 23 artigos.
Desse quantitativo apenas 6 registros abordavam o diagnóstico de
enfermagem relacionado a doença hipertensão, sendo duas publicações em 2012,
dois em 2013 e duas em 2014.
Abaixo a Figura 8 apresenta a imagem da página da BVS com o respectivo
resultado inicial da pesquisa.
Figura 8 : Pesquisa na BVS.
Fonte: BVS (2017).
29
Abaixo o Fluxograma 1 com a sistematização de todo o processo de pesquisa
realizado na BVS.
Fluxograma 1: Processo de pesquisa.
Fonte: BVS (2017).
O Gráfico 1 apresenta a proporção de artigos da BVS por ano de publicação.
Gráfico 1: Artigos da BVS por ano de publicação.
Fonte: BVS (2017).
807 • Aplicação dos descritores: diagnósticos de enfermagem e
hipertensão.
23 • Amostragem, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão.
17
• Quantitativo excluido, dado que não tratavam de diagnóstico de enfermagem ao paciente hipertenso.
6 • Amostragem final, artigos que de fato abordavam o diagnóstico de
enfermagem relacionado a doença hipertensão.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
2012 2013 2014
Artigos
30
Abaixo no Gráfico 2 é possível observar os diagnósticos de enfermagem mais
recorrentes com o respectivo ano de publicação.
Gráfico 2: Diagnósticos mais recorrentes.
Fonte: BVS (2017).
É importante destacar que o diagnóstico estilo de vida sedentário é
indicado no resultado de pesquisa de 4 artigos e o Padrão de sono prejudicado é
indicado em 2 artigos.
O diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário apresentou 66,66%,
o diagnóstico de enfermagem Padrão de sono prejudicado representou 33,33% e o
restante com uma indicação de 16,60% cada.
O diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário passou a integrar a
NANDA no ano de 2004. Esse diagnóstico esta relacionado à ausência de
atividades físicas (NANDA, 2010 apud MOREIRA, 2014).
Pesquisa para indicação de diagnóstico de enfermagem em pacientes
hipertensos realizada em Fortaleza, no ano de 2012, apresentou o diagnóstico
Estilo de Vida Sedentário liderando a pesquisa com 82 pacientes em uma
amostragem de 105 pacientes, ou seja, 86,10% do total apresentaram esse
diagnóstico (XIMENES, 2013).
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
2012
2013
2014
31
O diagnóstico Estilo de vida sedentário está diretamente ligado a dois motivos
ao padrão de vida industrializado, posto que a dieta do ser humano a base de
alimentos processados e também a ausência de pratica de exercícios físicos
(NEGRÃO, 2000 apud CALEGARI, 2012).
Apesar da existência de poucos registros de pesquisas relacionadas ao
Diagnóstico Estilo de Vida Sedentário já é visualizado com grande preocupação na
comunidade mundial de saúde (BRANDÃO 2012 apud MARTINS, 2014). Pesquisas
estão apresentando o diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário
vinculado aos pacientes com doença hipertensiva (SANTOS, 2012 apud MARTINS,
2014).
No Gráfico 3 é possível observar os domínios da Taxonomia II da NANDA-I
que foram identificados na pesquisa.
Gráfico 3: Domínios mais recorrentes.
Fonte: Pesquisa (2017).
Os seis artigos totalizaram uma amostragem de 573 pacientes. Foram
elaborados por um total de 36 autores, com as correspondentes graduações: 16
graduados, 3 especialistas, 3 mestres e 14 doutores
Os resultados de pesquisa desses trabalhos foram elaborados com base em
indicadores clínicos e a análise dos mesmos por enfermeiros. De acordo com
Martinsetal (2014, p. 805) “o conhecimento de bons indicadores clínicos permite que
o enfermeiro identifique com maior precisão o diagnóstico de enfermagem”.
O Quadro 2 apresenta o resultado da pesquisa realizada na BVS, com seu
respectivos títulos, autores, periódicos e ano de publicação.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Domínio 1. Domínio 2. Domínio 4. Domínio 5. Domínio 9. Domínio 11. Domínio 12.
32
Quadro 2: Resultado da pesquisa realizada na BVS.
Titulo Autores Periódico Ano
A Diagnósticos de enfermagem falta de adesão em pacientes acompanhados pelo programa de hipertensão arterial.
Araújo, T.L. de; Bertoletti, A.R.; Costa, A.G. de S.; Costa, F.B.C; Oliveira, A.R. de; e Oliveira, C.J. de
Rev. RENE
2012
B Diagnósticos de enfermagem em pacientes hipertensos acompanhados em ambulatório multiprofissional.
Calegari, D.P.; Goldmeie, S.; Moraes, M.A; e Souza, E.N de
Rev. Enferm. UFSM
2012
C Diagnósticos de enfermagemem portadores de hipertensão arterial primária.
Jaques, A.E. ; Baldissera, V.D.A.; Oliva, A.P.V.; Ferrari, R.F.R.; Zanin, A.C.; Pereira, C.D; Shirabayash, J.de B.; e Freitas, M.M. de
Arq. Ciências Saúde UNIPAR
2013
D Problemas adaptativos segundo Roy e diagnósticos fundamentados na CIPE em hipertensos com doenças
Freitas, M.C de; Guedes, M.V.C.; Lopes, M.V. de O.; e Moura, D. de J.M.
Rev. Eletrônica Enferm.
2013
E Diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário em indivíduos com hipertensão arterial: uma análise de acurácia.
Lopes, M.V. de O. ; Guedes, N.G.; Martins, L.C.G.; Montoril, M.H.; Teixeira, I.X.; e Sousa, V.E.C de
Rev Esc Enferm USP
2014
F Diagnósticos e intervenções de enfermagem em indivíduos hipertensos e diabéticos à luz de Orem.
Moura, P.C de; Braga, L.M.; Santana, C.; Domingos, C.S.; Rodrigue, N.V.; Correia, M.D..; Lopes, L.D.; e Oliveira, L.V.A. 8
Rev. RENE
2014
Fonte: BVS (2017).
As informações dos artigos localizados foram retiradas utilizando o formulário
adaptado da ficha URSI, o mesmo encontra-se no Apêndice A - Instrumento
Adaptado para Coleta de Dados.
Cada letra corresponde a um artigo do Quadro 2.
A: O principal objetivo desse artigo foi identificar o diagnóstico de
enfermagem Falta de adesão em pacientes com hipertensão arterial acompanhados
33
na atenção básica. A pesquisa teve a duração de quatro meses, entre
novembro/2010 a fevereiro/2011. Contraditoriamente apesar do resultado revela o
diagnóstico de enfermagem mais recorrente ser a Falta de Adesão- ao tratamento
medicamentoso e não medicamentoso - os pacientes receberam orientações sobre
a doença e sua respectiva complicação, a forma como deveriam tomar
medicamentos e o melhor estilo de vida que deveriam adotar (BERTOLETTI et al.,
2012).
B: O objetivo desta pesquisa foi descrever os diagnósticos de enfermagem
mais recorrentes em pacientes hipertensos em ambulatório multiprofissional. Nesta
pesquisa foi utilizada uma abordagem quantitativa que contou com uma
amostragem de 65 pacientes em acompanhamento ambulatorial. Desses 74% eram
mulheres, quase 28% tinham diabetes e 32,3% com apnéia do sono. O resultado da
pesquisa concluiu que o diagnóstico de enfermagem além de contribuir para o
autocuidado também ajuda a identificar as melhores formas de conduzir pacientes
com terapias mais complexas (CALEGARI et al., 2012).
C: Este estudo teve por objetivo identificar os diagnósticos de enfermagem
em portadores de hipertensão arterial primária. Fundamentou-se em uma pesquisa
quantitativa e descritiva realizada em 2009. Foi utilizada uma amostragem de 110
prontuários de um universo de 148 prontuários de pacientes com hipertensão. O uso
da Taxonomia II proposta por NANDA-I nas consultas de enfermagem contribui de
forma significativa para a sistematização e aplicação dos diagnósticos de
enfermagem (FERRARI et al., 2013).
D: O objetivo desta pesquisa foi identificar os problemas adaptativos e
estímulos fundamentados no modelo teórico de Roy, bem como os diagnósticos de
enfermagem segundo a CIPE® Versão 1. A pesquisa foi realizada no período de
julho a setembro de 2009, com uma amostra de 45 pacientes hipertensos, com
doenças associadas. A pesquisa concluiu que a identificação de diagnósticos de
enfermagem é de fundamental importância para a elaboração de propostas de
intervenções que construíram para o cuidado do enfermeiro para com o paciente.
Além disso, o uso sistemático dos diagnósticos de enfermagem na prática do
enfermeiro ajuda a ter mais autonomia profissional (MOURA et al., 2013).
E: O objetivo foi analisar o diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida
Sedentário. A pesquisa contou com uma amostragem de 285 pacientes. Foi utilizado
34
um formulário que posteriormente passou por uma analise do diagnóstico de
enfermagem por quatro enfermeiras. A pesquisa revelou que o diagnóstico de
enfermagem Estilo de Vida Sedentário foi detectado em 55,8% e seus resultados
contribuíram para identificar outros indicadores clínicos para o Estilo de Vida
Sedentário em adultos hipertensos. Os resultados desta pesquisa podem contribuir
para o fortalecimento da promoção da saúde no exercício da enfermagem
(MARTINS et al., 2014).
F: O seu objetivo foi identificar os diagnósticos de enfermagem com maior
prevalência para isso utilizou uma amostragem de 30 pacientes, no período de abril
a novembro de 2013. A pesquisa identificou 27 tipos de diagnósticos de
enfermagem. Os resultados deste estudo podem ajudar a sistematização da
assistência de enfermagem contribuída para o bem estar do paciente, uma vez que
a enfermagem trabalha diretamente na prevenção de doenças e agravos e na
promoção da saúde (MOURA et al., 2014).
O Quadro 3 apresenta o resultado da pesquisa realizada na BVS, com seu
respectivos: tipo de pesquisa, lócus e diagnósticos identificados.
Quadro 3 : Resultado por artigo.
Tipo de pesquisa
Local de realização da pesquisa
Diagnósticos identificados
A Pesquisa exploratória
Unidade Básica de Saúde (UBS) no Município de Caucaia/Ceará.
Falta de adesão- 36,8%
B Estudo transversal
Hospital de Referência Cardiológica no Rio Grande do Sul.
Ansiedade - 50,8% Disposição para controle da saúde melhorado 50,8% Estilo de vida sedentário - 47,7% Padrão de sono prejudicado - 46,4%
C Pesquisa de campo
Centro de Saúde de uma cidade do Noroeste do Paraná-PR.
Estilo de vida sedentário -11,01 % Dor aguda -10,09% Risco de lesão - 9,17% Nutrição desequilibrada - 9,17%
D Estudo de casos múltiplos
Unidade de saúde da Secretaria Executiva Regional V, em Fortaleza.
Autonegligência - 93,3 Estilo de vida sedentário - 84,4% Dentição prejudicada - 82,2% Conhecimento deficiente - 60% Obesidade - 57,8% Padrão de sono prejudicado - 42,2%
E Estudo transversal
Centro de Referência no Atendimento
Estilo de vida sedentário - 55,8%
35
Ambulatorial de pessoas com Hipertensos e Diabéticos no Estado do Ceará.
F Estudo descritivo
Unidade de Saúde da Família da Zona da Mata Mineira.
Risco de glicemia instável - 60% Controle ineficaz da saúde - 50% Disposição para conhecimento melhorado - 36,6%
Fonte: BVS (2017).
O Quadro 4 apresenta todos os diagnósticos de enfermagem identificados
nos seis artigos analisados na pesquisa da RIL.
Quadro 4: Diagnósticos de enfermagem identificados.
Tipo Código Classe Domínio N* %
1 Estilo de vida sedentário
00168
Classe 1. Percepção da Saúde
Domínio 1. Promoção da Saúde 4 66,66
2 Padrão de sono prejudicado
00198
Classe 1. Sono/Repouso
Domínio 4. Atividade/Repouso
2 33,33
3 Falta de adesão
00079
Classe 2. Controle da Saúde
Domínio 1. Promoção da Saúde 1 16,60
4 Nutrição desequilibrada
00002
Classe 1. Ingestão
Domínio 2. Nutrição 1 16,60
5 Risco de glicemia instável
00179
Classe 4. Metabolismo
Domínio 2. Nutrição 1 16,60
6 Risco de lesão 00035 Classe2. Lesão Física
Domínio 11. Segurança/Proteção 1 16,60
7 Ansiedade 00146
Classe 2. Respostas de Enfrentamento
Domínio 9. Enfrentamento /Tolerância ao Estresse
1 16,60
8 Controle ineficaz da saúde
00078
Classe 2. Controle da Saúde
Domínio 1. Promoção da Saúde 1 16,60
9 Dor aguda 00132
Classe 1. Conforto Físico
Domínio 12. Conforto
1 16,60
36
10
Disposição para conhecimento melhorado
00161
Classe 4. Cognição
Domínio 5. Percepção/Cognição
1 16,60
11 Obesidade 00232 Classe 1. Ingestão
Domínio 2. Nutrição 1 16,60
12 Autonegligência
00193 Classe 5. Autocuidado
Domínio 4. Atividade/Repouso 1 16,60
13 Conhecimento deficiente
00126
Classe 4. Cognição
Domínio 5. Percepção/Cognição
1 16,60
14 Dentição prejudicada
00048 Classe 2. Lesão Física
Domínio 11. Segurança/Proteção
1 16,60
Fonte: Pesquisa * N – Quantidade de vezes que é citado dentre os artigos.
37
5 CONCLUSÃO
A hipertensão é um problema de saúde que atinge um número significativo de
brasileiros. A enfermagem vem contribuindo de forma sistemática para auxiliar o
atendimento dos pacientes hipertensos e para isso conta com a Taxonomia II do
NANDA-I. Esta que é uma linguagem aceita internacionalmente e que ajuda a
padronizar o diagnóstico de enfermagem após a consulta realizada pelo enfermeiro.
Os profissionais de enfermagem precisam utilizar essa taxonomia para a
realizarem um atendimento sistemático e eficiente e que envolva toda a equipe de
saúde de uma unidade de atendimento.
Com base nos autores citados não há um tratamento que colocará fim a
hipertensão. O que existe é a possibilidade da prescrição de três tratamentos:
tratamento medicamentoso, não medicamentoso e psicológico. Esses tratamentos
podem ocorrer de forma isolada ou simultaneamente.
A RIL identificou 6 artigos que abordavam o diagnóstico de enfermagem
relacionado a pacientes com hipertensão. Nesses artigos totalizam 14 diagnósticos
de enfermagem mais recorrentes: Estilo de vida sedentário, Padrão de sono
prejudicado, Falta de adesão, Nutrição desequilibrada, Risco de glicemia instável,
Risco de lesão, Ansiedade, Controle ineficaz da saúde, Dor aguda, Disposição para
conhecimento melhorado, Obesidade, Autonegligência, Conhecimento deficiente e
Dentição prejudicada
As pesquisas nesses artigos revelaram que os diagnósticos de enfermagem
mais recorrente dentre os 14 foram Estilo de vida sedentário e Padrão de sono
prejudicado. O primeiro apresentou 66,66%, o segundo 33,33% e o restante
16,60%.
Acredita-se que estes achados podem contribuir para que o enfermeiro,
especialmente o que atua na atenção primária, possa identificar de forma precoce e
segura os diagnósticos Estilo de vida sedentário e padrão de sono prejudicado, para
a partir de então, estabelecer um plano terapêutico com intervenções eficazes para
a mudança de comportamento.
38
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, C.G. Importância do enfermeiro no atendimento de urgência hipertensiva em UBS no Município de Francisco Badaró – MG. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde Família) – Universidade Federal de Minas Gerais. Araçuaí, MG, 2010. Disponível em:<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0209.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. AZIZ, JL. Sedentarismo e hipertensão arterial. RevBrasHipertens vol. 21(2):75-82, 2014. Disponível em: <http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/21-2.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. BERTOLETTI, A.R. et al. Diagnóstico de enfermagem falta de adesão em pacientes acompanhados pelo programa de hipertensão arterial. Rev Rene. 2012; 13(3):623-31. Disponível em:<http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/729/pdf>. Acesso em: 10 out. 2017. BOMBIG M.T.N; FRANCISCO, Y.A.; MACHADO C.A. A importância do sal na origem da hipertensão. RevBrasHipertens vol. 21(2):63-67, 2014. Disponível em: <http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/21-2.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. BRASIL. Datasus. I10-I15 Doenças hipertensivas. 2017. Disponível em: <http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/i10_i15.htm>. Acesso em: 01 nov. 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão Arterial Sistêmica. Cadernos de Atenção Básica – nº 15, 2006a.Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. _______. Ministério da Saúde. BVS Enfermagem: projeto para desenvolvimento e operacionalização. Belo Horizonte, 2006b. Disponível em: <http://enfermagem.bvs.br/wp-content/uploads/2015/05/projetomsvr.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. _______. Ministério da Saúde. Tratar a pressão alta é um ato de fé na vida. 2010. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pressao_fe_vida.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. BVS. Biblioteca virtual em saúde – Brasil. O Portal. 2017a. Disponível em: <http://brasil.bvs.br/vhl/sobre-a-bvs/o-portal-da-bvs-brasil/>. Acesso em: 26 maio 2017.
39
____. Biblioteca Virtual em Saúde: Brasil. 2017c. Disponível em: <lhttp://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&home_url=http%3a%2f%2fbrasil.bvs.br&home_text=bvs+brasil&q=diagn%c3%b3stico+de+enfermagem&submit=pesquisa>. Acesso em: 01 nov. 2017. CALEGARI, D.P. et al. Diagnósticos de enfermagem em pacientes hipertensos acompanhados em ambulatório multiprofissional. RevEnferm UFSM 2012 Set/Dez;2(3):610-618 Disponível em:<https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/5696/pdf>. Acesso em: 10 out. 2017. FERRARI, R.F.R. et al. Diagnósticos de enfermagem em portadores de hipertensão. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 17, n. 2, p. 93-98, maio/ago. 2013. Disponível em:<http://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/5005>. Acesso em: 10 out. 2017. FISIOEX. Regulação da PA e exercícios. 2017. Disponível em: <https://momentofisioex.wordpress.com/tag/pressao-arterial/>. Acesso em: 26 maio 2017. GONÇALVES, V.S.S. et al. Prevalência de hipertensão arterial entre adolescentes: revisão sistemática e metanálise. Rev Saúde Pública, 2016; 50:27. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v50/pt_0034-8910-rsp-S1518 87872016050006236.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. LOPES, H.F. Genética e hipertensão arterial. RevBrasHipertens, vol. 21(2):87-91, 2014. Disponível em: <http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/21-2.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. MARTINS, L. C. G. al. Diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário em indivíduos com hipertensão arterial: uma análise de acurácia. RevEscEnferm USP,2014; 48(5):804-10. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n5/pt_0080-6234-reeusp-48-05-804.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017. MAYNARDE, I.G. et al. A Pressão Arterial dos Pacientes Está Sendo Medida Rotineiramente nos Consultórios Médicos? InternationalJournalof Cardiovascular Sciences.2017;30(4):293-298. Disponível em: <. http://www.scielo.br/pdf/ijcs/v30n4/pt_2359-4802-ijcs-30-04-0293.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. MEDJET. Esfigmomanômetro. 2017. Disponível em:<http://www.medjet.com.br/>. Acesso em: 26 maio 2017. MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVÃO, CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2008 Out-Dez; 17(4): 758-64. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017.
40
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Amostragem E Saturação Em Pesquisa Qualitativa: Consensos E Controvérsias Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v. 5, n. 7, p. 01-12, abril. 2017.Disponível em: http://rpq.revista.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/82/59>. Acesso em: 04 dez 2017. MION JR, D.; PIERIN, A. M.G.; ORTEGA, K. C. Hipertensão ou pressão alta. São Paulo: SBH, 2015. Disponível em: <https://www.ucs.br/ucs/tplLigaCardiologia/centro/cecs/ligas/liga_cardiologia/acoes/cartilhasbh.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. MOURA, D. de J.M. et al. Problemas adaptativos segundo Roy e diagnósticos fundamentados na CIPE ® em hipertensos com doenças associadas. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2013 abr/jun; 15(2):352-61. Disponível em:<https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v15/n2/pdf/v15n2a06.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017. MOURA, P.C. de etal.Diagnósticos e intervenções de enfermagem em indivíduos hipertensos e diabéticos à luz de Orem. Rev Rene. 2014, nov - dez; 15 (6):1039-46. Disponível em:<http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?isisscript=iah/iah.xis&src=google&base=bdenf&lang=p&nextaction=lnk&exprsearch=27479&indexsearch=id>. Acesso em: 10 out. 2017. MOREIRA, Rafaella Pessoa. Diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário: validação por especialistas. Contexto Enferm, 2014. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n3/pt_0104-0707-tce-2014000590013.pdf>. Acesso em: NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: Definições e Classificação 2015-2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. Disponível em: <http://www.univale.br/sites/biblioteca/biblioteca_online_enfermagem/livrosbiblioteca/nanda%202015-2017-ebook-1-1.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. NOGUEIRA, D. A.; MEREU, G.P.; OLIVEIRA, L.H.S. Mecanismos fisiopatológicos da hipertensão arterial sistêmica e as estruturas anatômicas envolvidas: revisão de literatura. 2014. Disponível em: <http://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume3/2173-mecanismos-fisiopatologicos-da-hipertensao-arterial-sistemica-e-as-estruturas-anatomicas-envolvidas-revisao-de-literatura/file>. Acesso em: 26 maio 2017. RADOVANOVIC, C.A. et al. Hipertensão arterial e outros fatores de risco associados às doenças cardiovasculares em adultos. Rev. Latino-Am. Enfermagem, jul.-ago. 2014; 22(4):547-53. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n4/pt_0104-1169-rlae-22-04-00547.pdf>. Acesso em: 2 nov. 2017. RAYMUNDO, A.C.N. O Monitoramento de enfermagem em um programa de gestão de doenças crônicas: seguimento de um grupo de hipertensos. São Paulo. 2014. Dissertação (mestrado em enfermagem) - Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Disponível em:
41
<file:///c:/users/agente%20adm/downloads/anacarolinanascimentoraymundo_corrigida.pdf >. Acesso em: 26 maio 2017. REIS, Ana Paula A. et al. Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus: sistematização da assistência através da consulta de enfermagem em uma Unidade Escola do Programa de Saúde da Família. Ciência et Praxis v. 7, n. 13, 2014. http://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2140/1132 SALGADO, C.M.; CARVALHAES, J.T. de A. Hipertensão arterial na infância: Arterial hypertension in childhood. Jornal de Pediatria - v.79, Supl.1, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S002175572003000700013 . Acesso em: 26 maio 2017. SILVA, A.R.V. da; Consulta de enfermagem a cliente com diabetes mellitus e hipertensão arterial – relato de experiência. Rev. RENE. Fortaleza, v. 8, n. 3, p. 101-106, set./dez. 2007. Disponível em: <http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/5336/3914>. Acesso em: 26 maio 2017. SILVA, R.F. da. O Papel do Enfermeiro ao Paciente com Crise Hipertensiva no Atendimento de Urgência e Emergência. Curso de Pós-Graduação em Urgência e Emergência. 2010. Disponível em: < http://www.posgraduacaoredentor.com.br/hide/path_img/conteudo_542b0ab1a9448.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017. SILVA, S.S.B.E. da; OLIVEIRA, S. de F. da S.B. de; PIERIN, A. M. G. O controle da hipertensão arterial em mulheres e homens: uma análise comparativa. RevEscEnferm USP; 2016; 50(1): 50-58. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n1/pt_0080-6234-reeusp-50-01-0050.pdf>.Acesso em: 26 maio 2017. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLÓGIA. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. ArqBrasCardiol; 107(3 Supl.3):1-83., São Paulo, 2016. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_hipertensao_arterial.pdf>.Acesso em: 26 maio 2017. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Revista Hipertensão;v. 19, n. 4 Out. / Dez. 2016a Disponível em:<http://www.sbh.org.br/download/v19n4.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2017. ________________________________________. Educação em Saúde na Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial. Revista Hipertensão, v. 19, N. 3 Jul. / Set. 2016b. Disponível em:<http://www.sbh.org.br/download/v19n3.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2017. SOUZA, D.S.M. Álcool e hipertensão. Aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e clínicos. RevBrasHipertens vol. 21(2):83-86, 2014. Disponível em: <http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/21-2.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017.
42
SOUZA, M.T.; SILVA, M.D.; CARVALHO, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. einstein. 2010; 8(1Pt1):102-6. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102>. Acesso em: 01 nov. 2017.
URSI, E.S. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. (dissertação). Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, 2005. WEBER D.; OLIVEIRA, K.R, COLET, C.F. Adesão ao tratamento de hipertensos em Unidade Básica de Saúde. RevBrasHipertens, vol. 21(2):114-121, 2014. Disponível em: <http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/21-2.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. XIMENES, S.S.R.F. Diagnósticos de enfermagem no cuidado clínico a pessoas com hipertensão e doença cardiovascular. 2013. 107f. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2013. Disponível em: <http://www.uece.br/cmacclis/dmdocuments/sanja%20samia%20rolim%20fernandes%20ximenes-%202013.pdf>. Acesso em: 26 maio 2017.
43
APÊNDICE A - INSTRUMENTO ADAPTADO PARA COLETA DE DADOS.
IDENTIFICAÇÃO
Título do artigo
Título do periódico
Ano de publicação
Tipo de Pesquisa
Amostragem
Análise dos artigos
Cidade da pesquisa
Instituição da realização da
pesquisa
Período da pesquisa
DIAGNÓSTICOS IDENTIFICADOS
A
A
U
T
O
R
E
S
1-
2-
3-
4-
Nome
Local de trabalho
Graduação
Pós-Graduação
Nome
Local de trabalho
Graduação
Pós-Graduação
Endereço eletrônico
44
ANEXO A - TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR.
FACULDADE PAN-AMAZÔNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR
Eu, professor (a) PAULA SOUSA DA SILVA ROCHA, docente do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade Pan-Amazônica (FAPAN), declaro aceitar
ser orientadora do trabalho intitulado “Diagnóstico de enfermagem para o
paciente hipertenso: uma revisão integrativa” de autoria dos alunos:Amanda
Seleiro Silva, Dayana Brito Brabo e Geovane Costa Saraiva.
Declaro, ainda, ter total conhecimento das normas de realização de trabalhos
científicos vigentes, segundo a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP
e Conselho Nacional de Saúde - CNS Resolução Nº466 de 12/12/2012, estando
inclusive ciente da necessidade de minha participação na banca examinadora por
ocasião da qualificação do projeto e da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.
Belém-PA, 20 de junho de 2017.
_____________________________________
Orientadora
E-mail: [email protected]
45
ANEXO B - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS – FICHA URSI.