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A editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a medicina uma ciência em permanente evo-lução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fi dedignas, bem como avaliar, cuidadosamente, as recomendações contidas no livro em relação às condições clínicas de cada paciente.
CCDM - FINAL.indb IICCDM - FINAL.indb II 18/11/2009 10:14:2818/11/2009 10:14:28
Débora Lopes SoutoNutricionista Graduada pela Sociedade Unifi cada de Ensino
Superior Augusto Motta (SUAM), RJ.
Eliane Lopes RosadoProfessora Adjunto do Departamento de Nutrição e Dietética do Instituto de
Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade
Federal de Viçosa, MG.
Revisão TécnicaRodrigo de Azeredo Siqueira
Professor do Curso de Pós-graduação em Endocrinologia da
Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Doutorando em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
CCDM - FINAL.indb IIICCDM - FINAL.indb III 18/11/2009 10:14:2818/11/2009 10:14:28
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito: Abordagem Teórica e Prática
Copyright © 2010 Editora Rubio Ltda.
ISBN 978-85-7771-065-2
Todos os direitos reservados.É expressamente proibida a reproduçãodesta obra, no todo ou em partes,sem a autorização por escrito da Editora.
ProduçãoEquipe Rubio
Souto, Débora LopesContagem de carboidratos no diabetes melito / Eliane Lopes Rosado ; revi-
são técnica de Rodrigo de Azeredo Siqueira. – Rio de Janeiro : Editora Rubio, 2010.
Bibliografi aISBN: 978-85-7771-065-2
1. Diabetes melito – Contagem de carboidratos. 2. Carboidratos no Diabe-tes melito. 3. Carboidratos – Contagem de. 4. Nutrição clínica. I. Rosado, Eliane Lopes. II. Título. CDD 613.28
Editora Rubio Ltda.Av. Churchill, 97 sala 203 – Castelo20020-050 – Rio de Janeiro – RJTelefax: (21) 2262-3779 • 2262-1783E-mail: [email protected]
Impresso no BrasilPrinted in Brazil
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Dedico este livro a todas as pessoas que estiveram presentes em minha vida
e que, na verdade, foram “anjos” que Deus colocou em meu caminho. Destaco o
apoio de minha avó, meus tios e minhas tias e, em especial, sou grata aos meus pais,
por torcerem e vibrarem comigo a cada conquista.
Débora Lopes Souto
Dedico este livro à minha família, em especial ao meu fi lho Arthur e ao meu
marido Marcos, pelo constante apoio em todos os momentos da minha vida.
Eliane Lopes Rosado
CCDM - FINAL.indb VCCDM - FINAL.indb V 18/11/2009 10:14:2818/11/2009 10:14:28
Considera-se de extrema importância o tratamento nutricional do portador de diabetes melito. Por se tratar de uma doença crônica, o paciente deverá controlá-la em longo prazo, tornando-se necessária a formulação de guias práticos que ofereçam alternativas dietéticas em diversas situações por eles vivenciadas, seja no lazer, no trabalho ou em domicílio. Ademais, há carência de material nacional referente à contagem de carboidratos, pelo fato de a sua prática ter se iniciado no Brasil apenas em 1997, havendo, portanto, pouca orientação voltada aos pacientes com diabetes melito.
Este livro explica, de maneira clara e objetiva, os métodos básico e avança-do da contagem de carboidratos, fornecendo listas para consulta com 1.567 alimentos regionais, importados e industrializados, bem como preparações caseiras. Também podem ser encontradas listas contendo apenas alimentos isentos de açúcar (sacarose) a fi m de que profi ssionais, não adeptos à ideia de oferecer açúcar a diabéticos, possam também utilizá-las.
As autoras
Apresentação
CCDM - FINAL.indb VIICCDM - FINAL.indb VII 18/11/2009 10:14:2818/11/2009 10:14:28
Sumário
CAPÍTULO 1
Conhecendo o Diabetes Melito 1
CAPÍTULO 2
Complicações do Diabetes Melito 7
CAPÍTULO 3
Tratamento para Controle do Diabetes Melito 9
CAPÍTULO 4
Terapias Dietéticas Tradicionais 15
CAPÍTULO 5
Método da Contagem de Carboidratos 19
CAPÍTULO 6
Método da Substituição (Método Básico) 23
CAPÍTULO 7
Método da Contagem por Grama de Carboidratos(Método Avançado) 29
CCDM - FINAL.indb IXCCDM - FINAL.indb IX 18/11/2009 10:14:2818/11/2009 10:14:28
CAPÍTULO 8
Considerações Importantes 35
CAPÍTULO 9
Dúvidas Frequentes Quanto à Alimentação 47
CAPÍTULO 10
Consulta às Listas de Substituição 51
CAPÍTULO 11
Listas de Substituição 53
CAPÍTULO 12
Receitas Dietéticas 107
CAPÍTULO 13
Planos Alimentares 129
REFERÊNCIAS 141
ANEXOS 145
CCDM - FINAL.indb XCCDM - FINAL.indb X 18/11/2009 10:14:2818/11/2009 10:14:28
O diabetes melito é um distúrbio metabólico caracterizado por concentra-ções elevadas de glicemia plasmática (hiperglicemia) resultantes da incapa-cidade parcial ou total do pâncreas em produzir e secretar este hormônio, responsável por transportar a glicose para o interior das células. A American Diabetes Association (ADA, 2008), classifi ca o diabetes em:
Pré-diabetes. ■
Diabetes melito tipo 1. ■
Diabetes melito tipo 2. ■
Diabetes gestacional. ■
MODY ( ■ maturity onset diabetes of young – diabetes familiar com idade de diagnóstico precoce).
LADA (diabetes latente autoimune em adultos). ■
Outros tipos de diabetes. ■
PRÉ-DIABETES
Também conhecido como intolerância à glicose ou resistência à insulina, o pré-diabetes surge quando as células começam a apresentar difi culdades para absorver a glicose, mesmo quando o pâncreas ainda produz insulina.
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado pelo teste de tolerância oral à glicose (TTOG), quando a glicemia se encontra entre 140 e 200mg/dL duas horas após a sobrecarga com 75g de glicose via oral. O TTOG deve ser reali-zado quando a glicemia de jejum se encontra entre 100 e 125mg/dL.
Conhecendo o Diabetes Melito
1
CCDM - FINAL.indb 1CCDM - FINAL.indb 1 17/11/2009 15:25:1317/11/2009 15:25:13
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito2
Como normalmente não há sintomas, é importante sua investigação na presença de duas ou mais das seguintes características:
Idade superior a 45 anos. ■
Excesso de peso ou obesidade. ■
Sedentarismo. ■
Hipertensão arterial. ■
Elevação dos lipídios plasmáticos. ■
História familiar de diabetes. ■
DIABETES MELITO TIPO 1
É uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células produ-toras de insulina (células beta). Isso ocorre porque os glóbulos brancos pas-sam a reconhecer essas células como substâncias estranhas, atacando-as e destruindo-as progressivamente. O paciente com esse distúrbio pode apre-sentar algumas células betapancreáticas remanescentes, secretando insulina, porém, com o tempo, necessitará de aplicações diárias de insulina.
Os sinais e sintomas mais comuns na doença abrangem:
Polidipsia (sede excessiva). ■
Poliúria (vontade excessiva de urinar). ■
Perda de peso. ■
Fome exagerada. ■
Alteração visual (visão embaçada). ■
Infecções repetitivas na pele ou nas mucosas. ■
Difi culdade na cicatrização de feridas. ■
Muito cansaço. ■
Ainda não foram identifi cadas as reais causas do desenvolvimento do diabetes melito tipo 1, mas acredita-se que os portadores nascem com ge-nes que os predispõem à doença e algo do próprio organismo, ou uma causa externa (vírus, estresse, entre outros), ative o sistema imunológico, ocasionando a doença.
CCDM - FINAL.indb 2CCDM - FINAL.indb 2 17/11/2009 15:25:1917/11/2009 15:25:19
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito10
Exenatida e
Pramlintida
Agente injetável que funciona como o
peptídeo semelhante ao Glucagon-1
(GLP-1). O GLP-1 é liberado para o
sangue, pelo intestino, em resposta à
ingestão alimentar, atuando na redu-
ção da gliconeogênese e estimulando
o pâncreas a produzir insulina
Byetta®
Insulinas
Vários tipos de insulina estão disponíveis no mercado, como mostra a Tabela 3.2.
Tabela 3.2 Ação das diferentes insulinas comercializadas
Tipos de insulinasMarca
comercial
Ação
Início Pico Duração
Ultrarrápidas Lispro Humalog® 15 minutos 1 hora 3 a 5 horas
Aspart Novorapid® 10 a 15
minutos
1 a 2 horas 4 a 6 horas
Glulisina Apidra®
Rápidas Regular 30 minutos 2 a 3 horas 6 a 8 horas
Intermediárias NPH 2 a 4 horas 6 a 8 horas 10 a 18 horas
Ultralentas ou
prolongadas
Glargina Lantus®
2 horasSem pico 20 a 24 horas
Detemir Levemir® 6 a 8 horas 18 horas
Fonte: adaptado da American Diabetes Association, 2004.
Somente o médico pode indicar a insulina mais adequada, de acordo com
a resposta orgânica de cada paciente. A ação de cada tipo de insulina é de-
monstrada na Figura 3.1.
Figura 3.1 Ação dos diferentes tipos de insulina
Fonte: adaptado de Diabete.com.br, 2009.
CCDM - FINAL.indb 10CCDM - FINAL.indb 10 17/11/2009 15:26:2717/11/2009 15:26:27
Terapias Dietéticas Tradicionais 17
EQUIVALÊNCIAS
Como o próprio nome diz, equivalência quer dizer “substituir por”, “trocar por”. Essa estratégia é útil para aqueles indivíduos que pretendem seguir um plano alimentar mais estruturado para controle de peso e glicemia.
Neste método, os pacientes também devem consumir apenas carboidra-tos complexos, sendo o açúcar eliminado da alimentação. Além disso, é im-prescindível manter os horários e as quantidades dos alimentos ingeridos nas refeições. As substituições devem ocorrer entre os mesmos grupos, ou seja, o pão pode ser trocado pelo arroz, pelo macarrão ou pela batata ou mesmo por outro alimento do grupo. Atualmente, a maioria dos nutricionistas pres-creve dietas fundamentadas em equivalências.
Figura 4.1 Pirâmide alimentar
Fonte: adaptado da American Dietetic Association, 2005.
CCDM - FINAL.indb 17CCDM - FINAL.indb 17 17/11/2009 15:26:4717/11/2009 15:26:47
No método da substituição, os alimentos são agrupados de tal maneira que cada porção corresponda a 15g de carboidratos, sendo estas listas dividi-das em categorias, tendo como base a composição química do alimento. No Capítulo 10, Consulta às Listas de Substituição (com alimentos totalmen-te isentos e alimentos contendo sacarose), você entenderá como realizar as substituições de maneira prática.
Para contar os carboidratos de cada alimento, basta observar a quantida-de prevista de carboidratos no plano alimentar e consultar as listas de subs-tituições (ver Capítulo 11, Lista de Substituições). Todos os alimentos estão disponibilizados em ordem alfabética e separados de acordo com suas pro-priedades nutricionais.
Recomendamos que nas duas primeiras semanas sejam utilizados apenas alimentos isentos de sacarose (açúcar), encontrados no Capítulo 11, Lista de Substituições (alimentos isentos de sacarose). Após a adequação da glicemia ao novo método, as listas com alimentos contendo sacarose, também encon-tradas no Capítulo 11, poderão ser utilizadas.
Lembramos que as listas dos alimentos completamente isentos de saca-rose (dietéticos) podem conter outros tipos de açúcares simples (frutose e lactose).
Muitas vezes, o paciente realizará trocas entre os grupos (p. ex., frutas por doces). Isto poderá ser feito desde que o alimento substituído tenha a mesma quantidade (g) de carboidratos do alimento escolhido (p. ex., 1 porção de fruta equivale a 8 brigadeiros diet ou 3 brigadeiros com açúcar).
Método da Substituição(Método Básico)
6
CCDM - FINAL.indb 23CCDM - FINAL.indb 23 17/11/2009 15:27:4017/11/2009 15:27:40
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito24
Como em toda lista de substituição, pode-se aproximar os valores para cima ou para baixo, a fi m de facilitar os cálculos. A variação de 9 a 25,9g de carboidratos é considerada como 1 equivalente de carboidratos. Para proteína, empregou-se a variação de 3,4 a 10,5g para cada equivalente de leite e 6,4 a 30g para equivalentes de carne.
No método da contagem de carboidratos por substituição, o paciente deve consumir exatamente o que está prescrito no plano alimentar, procu-rando não exceder as quantidades já calculadas. No entanto, é permitida a substituição dos alimentos livremente desde que estes estejam dentro dos grupos listados.
Para saber se as substituições estão ocorrendo de modo correto, o pa-ciente deve preencher o Anexo 2 durante alguns dias a fi m de verifi car se a ingestão alimentar está de acordo com suas necessidades energéticas.
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA NO MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO
Pacientes diabéticos que não fazem uso de insulina devem preferir ingerir sempre as mesmas quantidades de carboidratos, praticando, assim, o méto-do da contagem de carboidratos por substituição.
Como em qualquer plano alimentar, o primeiro passo é defi nir o valor ener-gético total (fórmulas encontradas no Anexo 1) e dividir em macronutrientes:
Proteína ■ : cerca de 15%.
Carboidratos ■ : 50% a 60%.
Lipídios ■ : 25% a 35%.
Ao distribuir por refeição, fi ca mais fácil quantifi car os gramas de carboi-dratos presentes, informando ao paciente sobre as substituições a que terá direito. A Tabela 6.1 apresenta um exemplo de plano alimentar de acordo com o descrito.
Para facilitar, no Capítulo 13, Planos Alimentares, são apresentados mode-los de dietas de 1.000 a 3.000kcal/dia previamente calculadas e distribuídas em seus respectivos equivalentes. O Anexo 4 apresenta um formulário a ser preenchido com o plano alimentar correspondente.
CCDM - FINAL.indb 24CCDM - FINAL.indb 24 17/11/2009 15:27:4917/11/2009 15:27:49
Método da Substituição (Método Básico) 27
Tabela 6.2 Exemplo de duas diferentes combinações para refeição com 5 equivalentes de car-
boidratos
Alimento Porção Quantidade (g)Equivalentes
de carboidratos
Arroz branco 4 colheres (de sopa) cheias 100 2
Feijão-preto 2 conchas médias cheias 280 2
Purê de batata 2 colheres (de sopa) cheias 90 1
Total de equivalentes de carboidratos consumidos no almoço: 5 equivalentes
ou
Alimento Porção Quantidade (g)Equivalentes
de carboidratos
Macarrão ao sugo 3 escumadeiras médias 225 3
Batata cozida 2 unidades pequenas 140 2
Total de equivalentes de carboidratos consumidos no almoço: 5 equivalentes
Figura 6.1 Exemplo de refeição no McDonald’s®. Refeição composta de 1 equivalente de carne
+ 4 equivalentes de carboidratos + 1 sobremesa
CCDM - FINAL.indb 27CCDM - FINAL.indb 27 17/11/2009 15:27:4917/11/2009 15:27:49
Método da Contagem por Grama de Carboidratos (Método Avançado) 33
Razão insulina x carboidrato
Desjejum 1:10 Lanche da tarde 1:7,5
Colação 0 Jantar 1:12
Almoço 1:12 Ceia 0
Alimento ou
nutriente
Equivalentes por
refeição
CHO (g) por
alimento
CHO (g) por
refeição
Bolus
alimentação
Desjejum
Carboidrato3 equivalentes de
carboidratos45g
55g55 ÷ 10 =
5,5UI Leite
1 equivalente de
leite10g
Manteiga 1 colher (de chá) rasa 0g
Colação
Fruta1 equivalente de
carboidrato15g 15g 0
Almoço
Carboidrato4 equivalentes de
carboidratos60g
90g90 ÷ 12 =
7,5UI
Legumes1 equivalente de
carboidrato15g
Carne1 equivalente de
carne0g
Vegetal A À vontade 0g
Óleo/azeite3 colheres (de
sobremesa)0g
Sobremesa1 equivalente de
carboidrato15g
Lanche da tarde
Carboidrato2 equivalentes de
carboidratos30g
40g40 ÷ 7,5 =
5,33UI Leite
1 equivalente de
leite10g
Manteiga 1 colher (de chá) rasa 0g
CCDM - FINAL.indb 33CCDM - FINAL.indb 33 17/11/2009 15:28:0817/11/2009 15:28:08
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito42
Tabela 8.4 Valor nutricional do achocolatado em pó Nescau® light
Achocolatado em pó Nescau® light Ingredientes
Porção de 9,5g Açúcar, cacau em pó, inulina, minerais,
maltodextrina*, leite em pó desnatado,
vitaminas, emulsifi cante lecitina de soja,
antioxidante, ácido ascórbico, edulcorantes
artifi ciais acessulfame de potássio e ciclamato de
sódio e aromatizantes. Contém glúten
Valor energético 32kcal
Carboidratos 6,8g
Proteínas 0,6g
Gorduras totais 0g
Fibra alimentar 1,2g
Sódio 0mg
* Maltodextrina: carboidrato obtido por hidrólise parcial enzimática do amido de milho.
Tabela 8.5 Valor nutricional do chocolate Alpino Nestlé® dietético e tradicional
Chocolate diet Alpino Nestlé® Chocolate tradicional Alpino Nestlé®
Porção de 30g (1 unidade) Porção de 30g (1 unidade)
Valor energético 143kcal Valor energético 158kcal
Carboidratos 17g Carboidratos 18,85g
Açúcares* 3,5g Proteínas 1,54g
Proteínas 1,9g Gorduras totais 8,57g
Gorduras totais 9,9g Gorduras saturadas 5,14g
Gorduras saturadas 5,5g Gorduras trans 0g
Gorduras trans 0g Fibra alimentar 0,6g
Fibra alimentar 0,7g Sódio 19,71mg
Sódio 23mg
* Açúcares normalmente presentes nas matérias-primas.
Aprendendo a calcular a quanti dade de carboidratos nos rótulos
Ao utilizar o método avançado da contagem de carboidratos, é necessário pesar ou medir a porção dos alimentos que será ingerida em cada refeição.
A quantidade de carboidratos presente em cada alimento deve ser obti-da por meio de livros de composição de alimentos, rótulos ou consultando as colunas “CHO (g)” deste livro. Ressaltando também que o carboidrato é medido em gramas, não se pode confundir os gramas de carboidratos com o peso do alimento. A Tabela 8.6 apresenta como deve ser a leitura correta de um rótulo.
CCDM - FINAL.indb 42CCDM - FINAL.indb 42 17/11/2009 15:28:2717/11/2009 15:28:27
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito52
Equivalentes de carne
Tabela 11.14 Carnes Tab. 11.19 a 11.26 Lanches de fast-food
Tabela 11.17 Sopas Tabela 11.27 Aperitivos de festa
Legumes
2 colheres (de sopa) cheias
(1 equivalente de carboidrato)
Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha, jiló, nabo e vagem
Vegetal A (verduras)
Usar à vontade Alface, acelga, aipo, almeirão, aspargo, brócolis, espinafre, palmi-to, pepino, repolho, rúcula, taioba e tomate
LISTAS DE SUBSTITUIÇÃO COM ALIMENTOS CONTENDO SACAROSE
Equivalentes de carboidratos
Tabela 11.1 Cereais, massas e leguminosas Tabela 11.32 Biscoitos doces
Tabela 11.2 Farinhas Tabela 11.35 Sorvetes de pote
Tabela 11.3 Cereais matinais dietéticos Tabela 11.36 Picolés
Tabela 11.6 Biscoitos salgados Tabela 11.37 Doces e sobremesas
Tabela 11.17 Sopas Tabela 11.38 Chocolates
Tabela 11.18 Frutas Tab. 11.39 a 11.46 Lanches de fast-food
Tabela 11.27 Aperitivos de festa Tabela 11.47 Doces de festa dietéticos
Tabela 11.30 Cereais matinais e mingaus Tabela 11.48 Complementos nutricionais
Tabela 11.31 Pães
Equivalentes de leite
Tabela 11.33 Bebidas lácteas e à base de soja
Tabela 11.37 Doces e sobremesas
Tabela 11.34 Iogurtes e sobremesas lácteas Tab. 11.40 a 11.47 Lanches de fast-food
Tabela 11.35 Sorvetes de pote
Equivalentes de carne
Tabela 11.14 Carnes Tabela 11.28 Aperitivos de festa
Tabela 11.17 Sopas Tab. 11.39 a 11.46 Lanches de fast-food
Legumes
2 colheres (de sopa) cheias
(1 equivalente de carboidrato)
Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha, jiló, nabo e vagem
Vegetal A (verduras)
Usar à vontade Alface, acelga, aipo, almeirão, aspargo, brócolis, espinafre, palmi-to, pepino, repolho, rúcula, taioba e tomate
CCDM - FINAL.indb 52CCDM - FINAL.indb 52 18/11/2009 11:17:0218/11/2009 11:17:02
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito82
Tabela 11.25 Burger King® (Continuação)
Alimento Porção Quant. kcal CHO PTN LIP
Sanduíches
Substituir por 2 equivalentes de carboidratos + 1 equivalente de carne
Big King® 1 unidade 190 408,3 29 26 26,9
Búrger 1 unidade 103 242,4 27,8 13,2 11,2
Cheesebúrger 1 unidade 115 275,8 28,1 15,3 14,6
Chicken Whopper® 1 unidade 158 241 29,1 24,5 3,8
Double cheese 1 unidade 169 404,7 28,4 25,7 26,9
Whopper Jr.® 1 unidade 275 246,4 28,7 13,3 11,2
Substituir por 3 equivalentes de carboidratos + 1 equivalente de carne
Crispy Chicken® 1 unidade 156 346,4 41,4 14,4 17,6
Long Chicken® 1 unidade 195 385 49,9 24,3 12,6
Whopper® 1 unidade 240 410,3 42,7 24 20,5
Tabela 11.26 Pizza Hut®
Alimento Quant. kcal CHO PTN LIP
Pizzas – Porção de 1 fatia grande
Substituir por 1 equivalente de carboidrato + 1 equivalente de carne
Gamberi 80 205,2 24,1 8,3 10,8
Pancetta 84 222 24,5 7,9 13,2
Piccanti 79 224,5 24,2 8,3 13,5
Substituir por 2 equivalentes de carboidratos + 1 equivalente de carne
Alpina 140 339 36,9 19,1 16,5
Bacon Carbonara 140 343 37 19 17
Bacon Lovers 139 367,3 37,8 22 18,3
Breakfast 125 311 35,2 14,2 16,2
Caliente 123 290,9 35,5 12,9 13,9
Camponesa 147 317 38,1 19,1 12,6
Caprichosa 123 309,1 35,2 13,2 16,5
Carbonara 150 337,1 37,3 21,6 14,5
Cheese Ham 130 312,6 35,2 16,7 15
Creta 149 359,6 38,7 19,7 18
Margarita 118 308 38,4 17,6 12
Meat Lovers 120 294,3 35,2 13 14,50
Pepperoni Lovers 140 377,8 37,8 22,7 19,4
CCDM - FINAL.indb 82CCDM - FINAL.indb 82 18/11/2009 11:08:0918/11/2009 11:08:09
INTRODUÇÃO
Este capítulo apresenta receitas dietéticas elaboradas à base de adoçantes culinários, edulcorantes que podem ser submetidos ao processo de cocção sem perder o poder de adoçar.
Na Tabela 12.1, são demonstrados alguns exemplos de adoçantes, para fi ns culinários, disponíveis no mercado.
Tabela 12.1 Adoçantes para fi ns culinários
Marca comercial Adoçante
Linea® Sucralose ■
Lowçúcar®
Ciclamato de sódio ■
Sacarina sódica ■
Steviosídeo ■
Taeq®
Ciclamato de sódio ■
Sacarina sódica ■
Aspartame ■
Stevita® Steviosídeo ■
Tal e Qual®Ciclamato de sódio ■
Sacarina sódica ■
Receitas Dietéticas
12
CCDM - FINAL.indb 107CCDM - FINAL.indb 107 18/11/2009 11:08:4818/11/2009 11:08:48
Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito132
Tabela 13.3 Plano alimentar de 1.400kcal/dia
Alimento ou
nutrienteEquivalentes por refeição
CHO (g) por
alimento
CHO (g) na
refeição
Desjejum
Carboidrato 2 equivalentes 30g
40gLeite 1 equivalente 10g
Manteiga 1 colher de chá rasa (4g) 0g
Colação
Carboidrato 1 equivalente 15g 15g
Almoço
Carboidrato 2 equivalentes 30g
55g
Legumes 1 equivalente de carboidrato 10g
Carne 1 equivalente 0g
Vegetal A À vontade 0g
Óleo/azeite2 colheres de sobremesa (5mL
cada)0g
Sobremesa 1 equivalente de carboidrato 15g
Lanche da tarde
Carboidrato 2 equivalentes 30g40g
Leite 1 equivalente 10g
Jantar
Carboidrato 2 equivalentes 30g
40g
Legumes 1 equivalente de carboidrato 10g
Carne 1 equivalente 0g
Vegetal A À vontade 0g
Óleo/azeite2 colheres de sobremesa (5mL
cada)0g
Ceia
Carboidrato 1 equivalente 15g25g
Leite 1 equivalente 10g
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