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A partir da próxima semana considero que as leituras combinadas estão feitas, podendo vir a fazer alguma tarefa sobre os livros em causa.

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Na p. 205 há decerto uma gralha. «Variação e normali-zação linguística» devia ser um título genérico deste capítulo, não se destinaria a encabeçar o parágrafo que se lhe segue.

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Toda a matéria na folha 205-206 visa explicar que o português — como qualquer língua — está sujeito a variação. Essa variação, essa mudança, verificamo-la quer diacronicamente (ou seja, analisando diferentes momentos do português),

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quer sincronicamente (isto é, verificando que, mesmo num só momento histórico, o português varia em função da origem geográfica do falante, do seu perfil social — cultura, idade — e da situação de comunicação).

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O terceiro parágrafo da página define as «variedades situacionais»; o segundo trata das «variedades sociais» (ou sociolectos); o primeiro deveria ter como título «variedades geográficas» (ou dialectos).

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Nos restantes parágrafos da p. 205, o que se apresenta são já alguns dos resultados das citadas propriedades (variação e mudança) inerentes a qualquer língua. No quarto parágrafo, mencionam-se as fases históricas do português.

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A partir do quinto parágrafo («Variedades do Português») mostram-se três resultados da história do português também muito relacionados com a própria geografia: as variedades (ou variantes) europeia, brasileira (ou sul-americana), africana(s) do português.

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No primeiro sketch que vamos ver ficam salientadas as três variantes (ou variedades) do português, mas também a variação dialectal dentro do território do português europeu; o assunto será, portanto, a variação geográfica.

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No segundo sketch alude-se à diversidade de registos (ou níveis) e à formalidade ou informalidade do uso da língua, o que já se relaciona quer com a variação social quer com a variação situacional.

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Em «Padre que não sabe fazer pronúncia» — série Meireles —, o protagonista é um seminarista que, segundo o padre seu orientador, não consegue ter a pronúncia devida. Deves estar atento às pronúncias que o candidato a padre vai tentando e ir completando o primeiro quadro:

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da Beira, da Guarda.

pronúncia das sibilantes: «[ch]o-taque»; 2.ª pessoa do plural: «percebeis»

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portuense (nortenho)

ditongações: «t[ua]dos» (todos); bê por vê: «Co[b]ilhã»; léxico: «carago».

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alentejano

alongamento das vogais finais: «padriii»;

nasalizações: «v[ã]mos».

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brasileiro

supressão do –r final: «dançá» (dançar);

vogais átonas pouco reduzidas: «chap[á]» (chapa);

léxico: «meu chapa».

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moçambicano

vogais átonas mais abertas.

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inglês do Algarve

paragoge e vogais menos reduzidas: «rêzar[e]» (rezar).

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Estas pronúncias — «sotaques» — representam ora as zonas geográficas a que pertencem falantes de língua portuguesa ora, em um caso, a influência que uma diferente língua materna tem sobre a pronúncia do português. Dividamo-las em três tipos:

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beirão; portuense; alentejano.

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português brasileiro; português de África.

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português por inglês do Algarve.

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Relativamente ao sketch «Policiês/Português» — série Fonseca —, procura resumir a situação, completando o texto com os termos que ponho. Relanceia também a p. 77. popular / familiar / corrente / cuidado / gíria / variedade regional / escrito / oral / formal / informal

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Um polícia parece querer multar um automobilista. Ao descrever a manobra incorrecta efectuada e a sanção que vai aplicar, recorre a um nível de língua cuidado, usando linguagem mais típica do meio escrito (que, em geral, segue um registo formal), do que do meio oral (quase sempre, mais informal).

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Ainda por cima, adopta termos que talvez se possam considerar de uma gíria própria, específica dos polícias. Por isso, o automobilista nada percebe.

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Um indivíduo que está por ali vem então traduzir o discurso do polícia para um nível de língua corrente e, às vezes, até familiar ou mesmo popular.

Acaba por se perceber que o polícia aceita ser subornado, e fica tudo resolvido.

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Diga-se ainda que, pela pronúncia de três palavras («gra[b]e», «indi[b]íduo», «de[rr]espeito»), percebemos que o polícia fala conforme uma determinada variedade regional (ou dialecto), provavelmente a beirã (ou, então, a transmontana).

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• foi a mais bela rapariga do seu tempo (ll. 1-2)

• fazia um delicioso bacalhau à Brás• viu nascer o sol todos os dias (l. 4)

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• amassou tanto pão que daria para um banquete universal (ll. 4-5)

• criou pessoas e gado (l. 5)• protegeu os bácoros como se

fossem filhos (ll. 5-6)

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• contou histórias (ll. 6-7)• foi a trave mestra da casa (l. 7)• teve sete filhos (l. 8)• teve quinze netos

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• apesar da vida difícil e afastada do mundo, tem os olhos claros e é alegre (ll. 18-19)

• é inteligente (l. 28)• tem um fogo de adolescência nunca

perdida e a tranquila serenidade dos noventa anos (ll. 38-39)

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• não sabe nada do mundo nem procurou saber (ll. 9-11; ll. 23-24)

• usa apenas um vocabulário elementar, construído em torno do pequeno mundo que a rodeia (ll. 10-11; 24-26)

• gosta de aguardente

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• tem ódios cujo motivo já esqueceu (ll. 13-14)

• tem um número reduzido de interesses (ll. 15-16, 22-26)

• apesar de pouco ter usufruído do mundo, manifesta pesar por ter de morrer (ll. 36-39)

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«O escritor considera que a sua comunicação com a avó se ressentiu de terem recursos (linguísticos) diferentes».

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«Trave da tua casa, lume da tua lareira» (ll. 7-8)

‘eras quem coordenava a vida familiar, eras em quem se centrava a família’

metáfora

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«O teu riso é como um foguete de cores» (ll. 19-20)

‘o teu riso é muito expressivo e notório’

comparação

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«às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha» (ll. 11-13)

‘a uma gama completa de acontecimentos (dos mais globais aos mais circunscritos ou irrelevantes)’

enumeração

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Tentando responder à pergunta 6, podemos dizer: «O texto tem, em parte, forma de carta, na medida em que a mensagem está dirigida a um destinatário, explicitado pela 2.ª pessoa. Porém, tal destinatário é fictício (a avó nem sabia ler; e a linguagem usada também não se adequaria a essa situação de comunicação). Na verdade, o texto pertence a um outro género, o da crónica.»

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A partir da próxima semana considero que as leituras combinadas estão feitas, podendo vir a fazer alguma tarefa sobre os livros em causa.

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Bento Conhé BenjeLargo da filosofia kantiana, n.º 3,1415926 frente4321-234 Ermesinde

Ermesinde, 0 de Dezembro de 2007

Ex.mo SenhorPresidente da Câmara Municipal de

Valongo

Excelência,

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Venho, na qualidade de munícipe, dar conhecimento das condições lastimosas em que vive o Sr. Carlos Simões Ribeiro, um valonguense distinto. Este idoso — conta agora # anos —, que ainda exerce o seu ofício de barbeiro e tem a seu cargo um filho deficiente, está em risco de ....

[tal e tal, tal e tal]

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Certo de que V. Ex.ª está atento aos interesses e necessidades dos munícipes, apresento os meus melhores cumprimentos.

Subscreve-se respeitosamenteBento Conhé Benje

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TPC Nas pp. 334-335 também se trata das

variedades do português; nas pp. 76-79, sobre adequação discursiva,

os capítulos sobre meios e usos oral e escrito, registos formal e

informal são também desta matéria. Vai lendo essas páginas.


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