INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA
ASPECTOS LEGAIS E HIGIÊNICO-SANITÁRIOS RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE MOLUSCOS BIVALVES
Búzios, 27 de Setembro de 2012.
1
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA – SDA
DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - DIPOA -
COORDENAÇÃO GERAL DE INSPEÇÃO - CGI
MINISTRO DE ESTADO
SECRETARIA EXECUTIVA
ORGANOGRAMA MAPAORGANOGRAMA MAPA
SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
SISA/RJSISA/RJSISA/RJSISA/RJ
SUPERINTENDÊNCIAS SUPERINTENDÊNCIAS SUPERINTENDÊNCIAS SUPERINTENDÊNCIAS ---- SFASFASFASFA
DIVISÕES TÉCNICAS Carnes, Leite, Ovos, Mel, Pescado DIPES
SIF/L SIF/L SIF/L SIF/L ---- IndústriasIndústriasIndústriasIndústriasASSESSORIAS TÉCNICAS ASSESSORIAS TÉCNICAS ASSESSORIAS TÉCNICAS ASSESSORIAS TÉCNICAS (Pescado)(Pescado)(Pescado)(Pescado)
2
• 1978: 1º SIF de depuração de ostras em Cananéia/SP
• 1981: concessão de SIF para processamento de sururu no estado do MA
Histórico dos primeiros SIFs de MB
-1-
sururu no estado do MA
• 1988: concessão de SIF para depuração de ostras no estado de SC
3
• 2003: Criação da SEAP– Proposta do PNCMB• 2005: Decreto no 5564/2005 – CNCMB:
– Elaborar o PNCMB– Órgãos envolvidos:
– SEAP/PR – Coordenação do Comitê– MAPA– ANVISA/MS
Regulamentação específica Regulamentação específica -- MBMB
-1-
Lacuna legal:órgão responsável pelo monitoramento
das áreas de cultivo e extração de bivalves
4
9510
12000
8000
10000
12000
14000Ton
/Ano Ostras
Mexilhões
Incremento na produção de MBIncremento na produção de MB
9321400
2 30
2000
4000
6000
1999 2008
Ton
/Ano
Mexilhões
Vieiras
Fonte: FAO
5
Incremento da produção de MBIncremento da produção de MB
APRIMORAMENTO DAS AÇÕES DE CONTROLE
�Regulamentação da atividade considerando as diversas etapas
6
�Regulamentação da atividade considerando as diversas etapas e os diversos órgãos envolvidos na cadeia produtiva;
�Implementação do monitoramento das áreas de cultivo e extração e dos controles no processamento;
�Garantia da segurança do produto no mercado nacional e abertura do mercado internacional
Necessidade do aprimoramento dos
Diagnóstico da situação das indústrias processadoras de moluscos bivalves:
(SC, SP, AL)..
Atuação da DIPES no PNCMBAtuação da DIPES no PNCMB
-1-
Necessidade do aprimoramento dos controles exercidos nas diferentes etapas
da cadeia produtiva!Origem da Matéria
Prima
Monitoramento das áreas de cultivo
Rastreabilidade
OFÍCIO CIRCULAR Nº 002/2008 – CGI/DIPOA
7
Situação atualSituação atual
-1-
SC – 18 SIFsSP – 01 SIF
Produção deBivalves em diversos estadossem vinculação ao SIF
PE – 01 SIF (matéria prima semi- elaborada em outro SIF)
8
2008: DIPES estabelece procedimentos de controle no
processamento de moluscos bivalves
2009: Criação do MPA – responsável pela sanidade pesqueira e
Regulamentação específica Regulamentação específica -- MBMB
2009: Criação do MPA – responsável pela sanidade pesqueira e
aquicola, incluindo o monitoramento das áreas de retirada de MB.
9
Regulamentação específica Regulamentação específica -- MBMB
2012: Publicação da INI n° 07/05/2012Institui o Programa Nacional de Controle Higiênico Sanitário
de Moluscos Bivalves (PNCMB), estabelece os procedimentos para a sua execução e dá outras
providências.
Anexo I: Monitoramento e controle de micro-organismos contaminantes e biotoxinas marinhas em
moluscos bivalves - MPA
Anexo II: Requisitos de inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos de processamento de moluscos
bivalves - MAPA
10
OBJETIVO:
Estabelecer os requisitos necessários para garantia da inocuidade e qualidade dos moluscos bivalves
Programa Nacional de Controle HigiênicoPrograma Nacional de Controle Higiênico--Sanitário de Sanitário de Moluscos Bivalves Moluscos Bivalves -- PNCMBPNCMB
inocuidade e qualidade dos moluscos bivalves destinados ao consumo humano, bem como monitorar e fiscalizar o atendimento destes
requisitos.
11
ANEXO IIREQUISITOS DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DOS
ESTABELECIMENTOS DE PROCESSAMENTO DE
MOLUSCOS BIVALVES
CAPITULO I – REQUISITOS MÍNIMOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES INDUSTRIAIS VOLTADAS AO
PROCESSAMENTO DE MB
PNCMBPNCMB
CAPITULO II – NORMAS OPERACIONAIS E REQUISITOS DE PRODUÇÃO MB
CAPITULO III – TRANSPORTE DE MB
CAPITULO IV – COMÉRCIO INTERNACIONAL DE MB
12
Seção I - Requisitos Gerais da Instalações industriais:
Localização dos estabelecimentos, área, aprovação dos projetos de prédios e instalações,reservatórios de água, equipamento para cloração, gêlo, vapor, potabilidade de água,subprodutos e resíduos, sistema de eliminação de efluentes e águas residuais
Seção II - Requisitos das Áreas de Manipulação:
Barreira sanitária, áreas de recepção e processamento, pé direito, piso, teto, paredes, janelas,portas, dependências destinadas à manipulação, depósito de embalagens, instalações para
CAPITULO ICAPITULO IREQUISITOS MÍNIMOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES INDUSTRIAIS VOLTADAS REQUISITOS MÍNIMOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES INDUSTRIAIS VOLTADAS
AO PROCESSAMENTO DE MBAO PROCESSAMENTO DE MB
portas, dependências destinadas à manipulação, depósito de embalagens, instalações paralimpeza e desinfecção de utensílios e equipamentos de lavagem
Seção III - Requisitos Aplicáveis aos Equipamentos e Utensílios:
Tipo de material, superfície, localização, desenho, junções , destino, etc
Seção IV – Requisitos de Higiene dos Estabelecimentos:
Conservação , funcionamento dos prédios, equipamentos e utensílios,identificação dosprodutos de limpeza e desinfecção, programa de controle integrado de pragas, práticashigiênicas dos pessoal que trabalha direta e indiretamente nas etapas do processamentoindustrial, visitantes.
13
Seção I - Controle da QualidadeProgramas de Autocontrole, supervisores capacitados em técnicas adequadas
manipulação e controle higiênico-sanitário de alimentos
Seção II - Dependências , Instalações e Equipamentos
Seção III – Requisitos de ProcessamentoCritérios de aceitação , condições e destinação da matéria prima
CAPITULO IICAPITULO IINORMAS OPERACIONAIS E REQUISITOS DE PRODUÇÃO MBNORMAS OPERACIONAIS E REQUISITOS DE PRODUÇÃO MB
-1-
Critérios de aceitação , condições e destinação da matéria prima
Seção IV – Procedimentos de Controle de LaboratórioProcedimentos de Controle de Laboratório – As matérias primas e produtos finais devem
respeitar os padrões microbiológicos , fisico-quimicos e de controle de resíduos e contaminantes como também biotoxinas fixados em legislações específicas
Seção V - Especificações do Produto FinalEspecificações do Produto Final - rastreabilidade , rotulagem
Seção VI - Recolhimento dos Produtos Finais Recall
14
• Moluscos Bivalves Vivos – veículos equipados com dispositivos adequados para garantir que os produtos sejam mantidos em temperaturas compatíveis com a viabilidade e a
segurança alimentar.
• Moluscos Bivalves Resfriados – veículos devem dispor de condições que permitam a manutenção da temperatura indicada para o produto.
CAPITULO IIICAPITULO IIITRANSPORTE DE MBTRANSPORTE DE MB
manutenção da temperatura indicada para o produto.
• Moluscos Bivalves Congelados – durante o transporte deve ser mantida em temperatura indicada em legislação específica, constante em todos os pontos do produto, tolerando-se
temperatura máxima de -15ºC.
15
• Art. 90
Para realização do comércio internacional, além do registro junto ao
DIPOA, os estabelecimentos devem ser previamente habilitados à exportação,
atendendo às exigências técnico-sanitárias fixadas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e , quando for o caso aquelas estabelecidas
CAPITULO IVCAPITULO IVCOMÉRCIO INTERNACIONAL DE MOLUSCOS BIVALVESCOMÉRCIO INTERNACIONAL DE MOLUSCOS BIVALVES
-1-
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e , quando for o caso aquelas estabelecidas pelas autoridades sanitárias dos países importadores.
16
DIPES/DIPOA – Elabora orientações aos responsáveis pela inspeção de moluscos bivalves e estabelece procedimentos padronizados para o cumprimento do PNCMB.
Regulamentação específica Regulamentação específica -- MBMB
-1- 17
Memorando Circular nº 189/2012 – 25/06/2012.
• Legislação Geral
• Regulamentação Específica
INI Nº07 DE 2012
• Diretrizes para o processamento e controle de moluscos bivalves
INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIALINSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIALMoluscos BivalvesMoluscos Bivalves
-1-
• Diretrizes para o processamento e controle de moluscos bivalves
• Sistema de Inspeção Atual através do Plano de Inspeção
Programas de Autocontrole
18
• Art. 438 – A denominação genérica ,”PESCADO” compreende os peixes , crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana.
RIISPOA RIISPOA –– MBMBRegulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal
Decreto N° 30.691 – 29 de Março 1952
-1-
• Moluscos bivalves – são os moluscos que possuem duas valvas e hábito filtrador. Ex: ostra, berbigão , sururu, mexilhão e vieira.
19
MAPA
A CADEIA PRODUTIVA DO BIVALVE
-1-
SAÚDE PÚBLICA
-15- 20
PROCESSAMENTO
A CADEIA PRODUTIVA DO BIVALVE
-1-
RASTREABILIDADE
-16- 21
Retirada de moluscos bivalves:•Liberada;
•Liberada sob condição;
•Suspensa.
-1- 22
-1-
LOCAIS DE RETIRADA – Possíveis perigos:
Contaminação Microbiológica (bactérias, virus)BiotoxinasContaminação Química (Metais Pesados – Pb, Cd, Hg) -18- 23
-1-
Identificação do lote
-19- 24
��Art. 43 Art. 43 -- Cadastro de fornecedores Cadastro de fornecedores
licenciados e instalados em locais licenciados e instalados em locais
monitorados;monitorados;
Critérios baseados no NMP para E.coli em 100 gramas (g) da parte comestível dos moluscos bivalves e em limites de Biotoxinas produzidas por microalgas em 1 quilograma (kg) da parte comestível
RECEPÇÃORECEPÇÃOCritérios de aceitação da matéria primaCritérios de aceitação da matéria prima
microalgas em 1 quilograma (kg) da parte comestível dos moluscos bivalves.
��Art. 44 Art. 44 -- MP procedente de locais de MP procedente de locais de
retirada liberada ou liberada com retirada liberada ou liberada com
aproveitamento condicional;aproveitamento condicional;
Tipo de processamento de acordo com a condição da retirada
25
••Art. 45 Art. 45 -- Lotes de MP acompanhados de Lotes de MP acompanhados de documentação de origem (GTA);documentação de origem (GTA);
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DA MATÉRIA PRIMACRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
Exceção: mesmo CNPJ e área contígua Exceção: mesmo CNPJ e área contígua ––documentodocumento de origem do Memorando de origem do Memorando
189/2012189/2012
Tipo de processamento de acordo com a condição da retirada
••Arts. 46 e 51 Arts. 46 e 51 -- MP semi elaborada:MP semi elaborada:
�� procedente de estabelecimentos nacionais procedente de estabelecimentos nacionais ou estrangeiros registradosou estrangeiros registrados
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DA MATÉRIA PRIMACRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
-1-
ou estrangeiros registradosou estrangeiros registrados
�� embalada e rotuladaembalada e rotulada
27
DOCUMENTO DE ORIGEM DE MOLUSCO BIVALVE VIVO DESTINA DO A ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL
I - DADOS DO PRODUTOR:
1. Nome ou Razão Social:
2. Endereço:
3. Registro de Produtor:
II – DADOS DA RETIRADA:
4. Método de
Produção:
� Cultivo � Extração
5. Localização:
6. Condição da
retirada:
� Liberada � Liberada sob condição
Nome Comum Nome Científico Quantidade
7. Espécie (s)
retirada (s) e
respectivas
quantidades
Dados do produtor
Local de retirada
Relação das Espécies
Condição da retirada
Quantidade de MP (unidades ou peso)
por espécie
Condição da retirada
Documento exclusivo para as situações em que a GTA não é exigida!
-1-
quantidades
(unidades ou peso)
8. Data da Retirada:
_____/_____/_____
9. Horário da Retirada:
____:____
10. Identificação do Lote (nº):
____________________
III – DADOS DO DESTINO DA MATÉRIA PRIMA:
11. Razão Social:
12. Endereço:
13. Registro do Estabelecimento (nº):
_________________
14. Data da recepção do lote:
______/________/_______
15. Horário da Recepção do Lote:
_____:______
____________________________________ _________________________________________________
_________________________________________________
Local e Data do Preenchimento Responsável pelo preenchimento
(Assinatura e nome legível)
Data e horário da retirada
Data e horário da retirada
Destinação do lote de
MP
por espécie
Identificação do lote
O produtor é responsável pelas
informações prestadas!
28
Origem da Matéria Prima
Extração6%
Cultivo e extração6%
SIF ou Importada25%
-1-
Cultivo63%
Dados obtidos em auditorias realizadas em 2010
�� Documentação de origemDocumentação de origem��identificação do produtor identificação do produtor
��data da colheitadata da colheita
��espécieespécie
��quantidadequantidade
RECEPÇÃORECEPÇÃO
��quantidadequantidade
��localização da área de localização da área de
cultivo/extraçãocultivo/extração
OSTRAS FRESCAS
•Valvas fechadas e com retenção de água incolor e límpida nas conchas;
MEXILHÕES FRESCOS
•Conchas firmemente fechadas ou que se fecham ao toque
RECEPÇÃORECEPÇÃO
-1-
•Cheiro agradável e pronunciado;
•Carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, coloração cinzenta-clara.
•Carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, coloração amarelada
31
�Retenção de água incolor e límpida nas conchas
�Odor próprio e suave
�Carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, cor cinzenta-clara
-1- OSTRAS FRESCASArtigo 52
32
Artigo 52
-1- 33
MEXILHÕES FRESCOS�Conchas firmemente fechadas ou que se fecham ao toque
Mexilhões FrescosArtigo 52
-1-
Carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, cor amarelada
34
VerificaçãoVerificação das das condições de condições de transporte, transporte,
acondicionamento acondicionamento
RECEPÇÃORECEPÇÃOCritérios de aceitação da matéria primaCritérios de aceitação da matéria prima
acondicionamento acondicionamento e conservação da e conservação da
matéria primamatéria prima
Não atendimento aos padrões Não atendimento aos padrões estabelecidosestabelecidos
RECEPÇÃORECEPÇÃOCritérios de aceitação da matéria primaCritérios de aceitação da matéria prima
RECEPÇÃO PROIBIDARECEPÇÃO PROIBIDA
Recepção
Classificação / Seleção
Limpeza
Molusco ProcessadoMolusco Vivo
Embalagem / Rotulagem Tratamento térmico
Depuração
Fluxograma de processamentoFluxograma de processamento
Expedição Resfriamento
Desconchamento
CongelamentoResfriamento Outros
Embalagem / Rotulagem
Expedição
Desconchamento térmico
Embalagem / Rotulagem / Estocagem
37
lçl
-1- 38
Art. 56 – Parágrafo único: procedimentos de retirada de lodo, areia e organismos aderidos às conchas
-1- 39
-1- 40Art. 56 – Parágrafo único: procedimentos de retirada de lodo, areia e organismos aderidos às conchas
Art. 56 : Lavagem da MP
41
Art. 56 : Lavagem da MPArt. 56 : Lavagem da MP
42
DEPURAÇÃODEPURAÇÃO
43
DEPURAÇÃODEPURAÇÃO
44
• Quando depurar?
– Condições sanitárias do ambiente de cultivo
– Espécie de bivalve
DEPURAÇÃODEPURAÇÃO
-1- 45
– Espécie de bivalve
• Água utilizada:
– monitorada quanto à sua qualidade sanitária
IMPORTANTE MANTER A
IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM!
– Metodologia utilizada:
• Tratamento da água (UV, Cloro e Ozônio)
Art. 59 – Descrição do método de depuração:
DEPURAÇÃODEPURAÇÃO
-1- 46
• Tratamento da água (UV, Cloro e Ozônio)
• Tempo de depuração
• Capacidade de depuração
• Capacidade de redução da carga microbiana
• Eliminação das águas residuais
Eficiência comprovada por meio de análises seriadas!
• Processamento tecnológico complementar (quando necessário)
• Resfriamento posterior imediato
• Áreas produtoras de calor separadas das demais
Art. 66 a 68 Art. 66 a 68 –– Tratamento TérmicoTratamento Térmico
-1- 47
• Respaldo técnico:
– Binômio tempo X temperatura
– Redução da contaminação microbiológica
• Eliminação das conchas –acompanhada pela IF
Desconchamento TérmicoDesconchamento Térmico
• Registros:
– Volume de matéria prima recebida
– Volume de produto final
– Volume de conchas eliminadas
– Data do desconchamento
48
Art. 74 Art. 74 –– Embalagem de moluscos bivalves vivosEmbalagem de moluscos bivalves vivos
-1-
Dispostos de forma a evitar a perda de líquido das conchas, em contato indireto com o gelo, quando necessário 49
• Dispostos de forma a evitar a perda de líquido das conchas
• Dizeres Obrigatórios (IN 22/2005)
– Nome do produto
– Marca comercial
– Ingredientes
– Conteúdo líquido
Embalagem e RotulagemEmbalagem e Rotulagem
– Identificação da Origem
– Lote
– Data de fabricação
– Temperatura de conservação
– Carimbo do órgão de inspeção
50
CONTROLE DE CONTROLE DE
PROCESSOPROCESSO
Modelo de Inspeção AtualModelo de Inspeção Atual
Inspeção contínua e sistemática de todos os Inspeção contínua e sistemática de todos os
fatores que podem afetar a qualidade fatores que podem afetar a qualidade
higiênicohigiênico--sanitária dos produtossanitária dos produtos
51
Matéria PrimaMatéria Prima Metodologia de ProduçãoMetodologia de Produção
Fatores que afetam a qualidadeFatores que afetam a qualidade
EquipamentosEquipamentos Mão de ObraMão de Obra
52
Avaliação da implantação e execução dos
CONTROLE DE PROCESSOCONTROLE DE PROCESSO
Avaliação da implantação e execução dos Programas de Autocontrole
BPFBPF PPHOPPHO
APPCCAPPCC
53
São programas desenvolvidos, implantados, mantidos e
monitorados pelos estabelecimentos, visando assegurar a
qualidade higiênico-sanitária de seus produtos.
Programas de autocontroleProgramas de autocontrole
54
• Os estabelecimentos produtores são responsáveis pelaqualidade de seus produtos.
• Os estabelecimentos produtores devem demonstrar,
Responsabilidade dos estabelecimentosResponsabilidade dos estabelecimentos
• Os estabelecimentos produtores devem demonstrar,através de evidencias, que os produtos oferecidos aosconsumidores são inócuos.
55
OF Circular GAB/DIPOA 025/2009OF Circular GAB/DIPOA 025/2009
OBJETIVO
• Organizar os procedimentos de inspeção relacionados com os programas de autocontrole dos estabelecimentos
METODOLOGIA
Regulamentação específicaRegulamentação específica
METODOLOGIA
• Elementos de Inspeção e Plano de Inspeção
- Define os procedimentos aplicados pelas equipes de inspeção
- Referência para as supervisões ( Registros dos achados - Intervenções oficiais )
56
Procedimentos adotados pela Inspeção Oficial para
ELEMENTOS ELEMENTOS DE I N S P E Ç Ã ODE I N S P E Ç Ã O
verificar a implantação e manutenção dos
Programas de Autocontrole da empresa
57
Conhecimento dos Programas
Escritos das Empresas
ELEMENTOS ELEMENTOS DE I N S P E Ç Ã ODE I N S P E Ç Ã O
Elaboração de Lista de Verificação
Particularidades
de Processo
Particularidades
dos Programas
58
1. Manutenção das instalações e equipamentos industriais;
2. Vestiários , sanitários e bloqueio sanitario ;
3. Iluminação;
4. Ventilação;
5. Água de abastecimento;
6. Águas residuais;
7. Controle integrado de pragas;
8. PPHO;
9. Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos operários;
Esses são os elementos que rotineiramente devem sofrer a
verificação oficial
P r og r a m a s de P r og r a m a s de A u t o c o n t r o l eA u t o c o n t r o l e –– 18 E le m e nt os de Inspe ç ã o18 E le m e nt os de Inspe ç ã o
9. Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos operários;
10. Procedimentos Sanitários das Operações PSO;
11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagem;
12. Controle de temperaturas;
13. Calibração e aferição de instrumentos de controle de processo;
14. APPCC
15. Testes microbiológicos
16. Embasamento para certificação
59
PROCEDIMENTOS DE PROCEDIMENTOS DE VERIFICAVERIFICAÇÇÃO ÃO DOS PROGRAMAS DOS PROGRAMAS
DE AUTOCONTROLEDE AUTOCONTROLEDE AUTOCONTROLEDE AUTOCONTROLE
Verificação local Verificação local Verificação documentalVerificação documental
60
• É a inspeção realizada através da observação
visual para avaliar se um determinado
procedimento e/ou operação está sendo ou foi
VERIFICAÇÃO NO LOCALVERIFICAÇÃO NO LOCAL
procedimento e/ou operação está sendo ou foi
realizado corretamente, na forma prevista no
programa de autocontrole do estabelecimento.
Formulário 1 – no qual é registrado a NC e
repassado para a empresa pelo RNC.
61
• É a revisão dos documentos de suporte doestabelecimento, relacionados aoprograma de autocontrole, visando avaliar
VERIFICAÇÃO DOCUMENTALVERIFICAÇÃO DOCUMENTAL
-1-
programa de autocontrole, visando avaliarse este está sendo executadocorretamente.
62
• O próprio programa;
• Literatura que serviu de base científica para odesenvolvimento do programa;
• Registros do monitoramento e ações corretivas
DOCUMENTOS DE SUPORTEDOCUMENTOS DE SUPORTE
• Registros do monitoramento e ações corretivasaplicadas;
• Registros da verificação do estabelecimento;
• Resultados de análises laboratoriais.
63
LAUDOS DE SUPERVISÃO/AUDITORIA
Os modelos de Relatórios aplicados nos estabelecimentos processadores nos estabelecimentos processadores
em Supervisões/Auditorias são padronizados pela DIPES com base
nos elementos de Inspeção
64