A BUSCA PELO
GRANDE AMOR
DA SUA VIDA
Histórias reais Cleiton Basso ebooks
Experiências inspiradoras para quem quer encontrar e para quem
já encontrou e deseja viver um grande amor!
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Óbs. Esta não é a versão final de texto, nem gráfica. Este material está em revisão ortográfica e em
lapidação. No decorrer das correções e melhorias este arquivo será atualizado. A versão final será
impressa.
Introdução
Um dia me fizeram acreditar que tinha uma voz bonita. E eu nunca
soube disso até começar a amar falar. A vida inteira me disseram que a
minha letra era feia, o que sempre soube. Lembro que um dia ainda na
primeira série, uma coleguinha disse que com aquela letra tão horrível
nunca uma namorada iria me querer. Caprichei por uns meses e depois
voltou a velha manuscrita terrível. Mas, uma namorada me quis. Nem os
professores ao longo no ensino fundamental, médio, faculdade,
especialização me fizeram mudar a letra. Por quê? Eu nunca me importei
com crítica. No entanto, nem as críticas e nem a letra ruim me impediram
de encontrar uma nova paixão: escrever.
Na voz, eu não sabia, mas me fizeram acreditar pelo incentivo. No
escrever, eu sabia, mas não me importava com as críticas.
Falar e escrever se tornaram prazerosos por um motivo: acreditei! E
ralei, e busquei, estudei, treinei e fui atrás do que queria, superando
críticas e dificuldades.
Mas e o amor, onde entra neste texto Cleiton? Agora!
Quando, um dia depois de perder a Laiane, coloquei o meu coração
e a nossa história num texto, eu não imaginava que tanta gente iria ler. E
mais de um ano depois, quase todos os dias, alguém de algum lugar
qualquer do Brasil, comenta que a história impactou sua vida. Nisso, uma
coisa me chamou a atenção: muitas pessoas para me passar conforto
expuseram seus dramas nos relacionamentos e completavam: “Você e a
Laiane foram felizes e viveram intensamente o tempo que tiveram um ao
lado do outro. Conforte-se com isso, porque eu nunca fui feliz”.
Expuseram problemas com a bebida, traições, violência, falta de
romantismo, desinteresse, altas horas nos jogos, na internet, enfim,
dramas reais da vida a dois. Por outro lado, também percebi quanta gente
está ansiosa por que ainda não encontrou o amor da sua vida.
Mais do nunca tenho convicção de que eu e a Laiane, a exemplo de
muitos casais, vivemos um grande amor e uma linda história, embora não
sem todos os desafios e defeitos que qualquer relacionamento normal
tem, pois somos humanos.
Agora, partindo da perspectiva de tudo o que experimentei, quero
fazer você acreditar que é possível encontrar e viver o grande amor da sua
vida, superando críticas e lapidando o que você tem de melhor, mas, na
boa, é preciso dizer que não é algo tão simples assim, porque uma
andorinha só não faz verão.
Você não vive um grande amor sozinho
E onde está o amor da sua vida? Nunca se teve tantos meios de
encontrar o amor. Whatsapp, Face, sites especializados em encontros,
celular, bate-papo, podemos rodar de um lado rodar de um lado para o
outro do mundo, no entanto, cadê a pessoa certa? Essa é a grande
pergunta de pessoas de todas as idades e de todos os lugares. Em que
lugar deste mundo está escondido aquele homem ou aquela mulher que
vai te levar para uma dimensão do romance mais belo da face da terra – o
seu amor inesquecível? Alguém chegou a escrever: “acho que fizeram
suco com a minha outra metade”.
A Laiane estudou comigo na primeira série, e nem eu nem ela
sabíamos que viveríamos um grande amor, mas o encontramos no futuro.
Talvez o seu grande amor esteja no futuro, ou pode ser que já esteja perto
de você. Uns são vizinhos, mas talvez nunca surja a oportunidade do
“start” e o amor nunca será vivido. Pode ser que esteja todo dia
trabalhando com você, ou então a alguns quilômetros de distância ou do
outro lado do mundo, ou alguns anos a mais ou a menos da sua idade.
É possível descobrir onde estará seu amor? Teria uma pessoa
escolhida desde quando você nasceu ou predestinada a ser sua. Ou será
que não? Nada pior, principalmente para a mulher, do que acreditar que
aquele cara cafajeste é o amor pra toda a vida dela e que ela deva se
submeter a todo tipo de humilhação para conquistá-lo, sem contar
aquelas que a outra metade nunca quis e já deixou claro que nunca vai
querer nada de sério, e ela continua correndo atrás. Esse tipo de amor
masoquista é garantia de sofrimento, frustrações e separação.
Onde você está buscando encontrar o amor da sua vida também é
algo relevante. Buscar alguém para toda a vida em um local onde quase
ninguém está a fim disso, ou outras palavras, o pensamento da maioria é
só curtir, é quase garantia de fracasso ou no mínimo – encontros errados.
Há muitos ainda que diante de tantas decepções vividas, tanta
maldade e tristeza, já não acreditam mais que o amor exista – ele seria
apenas algo de livros de romance e filmes de Hollywood – ou se existiu
algum dia, não chegou ao nosso tempo. Talvez alguém diga: “Imagine
Cleiton! Se o casamento de conto de fadas do Príncipe Charles e a
Princesa Diana deu no que deu, imagine nós, simples mortais?”.
Acrescente ainda aquelas pessoas que por experimentarem as mais
duras experiências no passado, tem medo e até pânico de voltar a
experimentar a dor novamente.
E tem ainda, “essa tal liberdade”. Muitas pessoas já encontraram
uma paixão: estarem livres para viver, fazer e curtir o que bem entendem,
sem a sensação de estarem presas a alguém, ou sem a necessidade de
suportar os defeitos do outro. Não deixa de ser uma escolha. E quem sou
para tentar fazer essa opinião mudar.
Se esse é o seu caso, espero que lá no seu íntimo e por trás dessa
opinião não esteja o desejo e o sonho de ter alguém ao seu lado, porque
você merece encontrar essa pessoa, e afinal, fomos feitos homens e
mulheres por um motivo especial: andarmos juntos. Porém, entendo o
seu medo, a sua busca e o que de fato quer. É o que todos querem! É o
amor que dá certo. E onde ele está?
O Amor, ah! O Amor!
Primeiro você precisa acreditar que é possível. As desilusões e o
peso das experiências da vida podem acabar nos deixando cegos para isso.
É preciso abrir os seus olhos para perceber quem pode ser o seu amor e, o
mais importante, quem pode te amar da mesma forma. Há muitas pessoas
maravilhosas a sua volta. Cerifique-se que não esteja exigente demais da
conta, colocando barreiras instransponíveis para que o amor de verdade
chegue à sua vida. Nem cor de pele, nem cultura, nem idade, nem religião,
nem profissão, nem dinheiro, nem distância, nem qualquer barreira
dessas espécies devem servir para atrapalhar o encontro com o grande
amor da sua vida. Por outro lado, bebidas, drogas, extravagâncias, gosto
excessivo por festas com amigos (acima de qualquer relacionamento),
bebedeiras, jogos, traidores, tipos de experiências passadas,
temperamento, vícios e coisas assim, certamente denunciam que a pessoa
não serve para ser sua cúmplice na construção de um relacionamento
feliz. Dificilmente alguém com essas características, pelo menos no médio
prazo, terá condições de se habilitar para atender duas importantes
características que coloco a seguir:
Para começar a dar certo, há que nascer o amor mútuo. Digo
nascer, por que o amor feliz precisa nascer entre duas pessoas. Ele não
está pronto no primeiro beijo ou no primeiro olhar. O que pode ter num
primeiro olhar ou num primeiro beijo é o princípio da paixão, que depois
pode se transformar em amor, porém mesmo com o nascimento do amor,
ele não é garantia de um relacionamento feliz.
Laiane e eu começamos a namorar com 17 anos. Tanto eu quanto
ela, tínhamos algumas características positivas que nos habilitaram para
fazer nascer o amor um pelo outro e nos fazermos felizes. Depois de mais
ou menos um ano de namoro, iniciamos um padrão que foi fundamental
para todo o relacionamento posterior. Lembro bem, quando andando de
carro na noite, ouvindo uma música, conversávamos sobre como
poderíamos fazer surgir um no outro as características que achávamos
interessantes em outras pessoas ou que desejávamos para nosso amor.
Em outras palavras, iniciamos a ideia de que, tanto eu, quanto ela,
firmaríamos um pacto em fazer o outro melhor, e que era
responsabilidade de cada um moldar positivamente um ao outro, evitando
assim as frustrações e mantendo o compromisso de que nós dois
deveríamos sempre estar abertos e prontos para melhorar e corrigir
nossos defeitos, sempre com respeito e não com críticas. Isso foi
fundamental para que alcançássemos um relacionamento bom. Foi um
acordo entre nós e nunca isso passou perto de ser um termo de que um
ou outro precisaria se humilhar ou ser humilhando.
Este “se for preciso mudar algo em mim para te fazer feliz, eu
mudo”, é algo realmente muito importante. Mas preste atenção, a
mudança tem que ser real e permanente. Caso contrário, fique em alerta.
Quem tem dificuldade de mudar no namoro, dificilmente mudará no
casamento. Do outro lado da mudança, também está a aceitação. O bom
senso precisa prevalecer entre os dois. Pode ser que custe mais caro para
o amor querer uma mudança no outro, do que a aceitação de que há
coisas que não precisam ser mudadas e, sim, devem ser toleradas.
O tempo foi passando e nossa história foi acontecendo. E mesmo
com um firme compromisso mútuo de fazer dar certo, de “eu cuido de
você e você cuida de mim”, ainda assim, tínhamos muitos desafios e
defeitos, ou queixas um do outro.
Logo depois de casados entrou em cena algo que foi fundamental
para afastar muita coisa ruim de nós. Passamos gradativamente a
fortalecer nossa fé em Deus. E assim, ano após ano, fomos melhorando
nosso relacionamento com Cristo. Ele é outro fator muito importante no
sucesso de qualquer relacionamento. Não quero dizer que um ateu não
consiga viver a plenitude do amor. É que estando aberto para crer, e de
forma apaixonada se entregar a esta fé, ambos os cônjuges desfrutam de
uma inocência saudável, que acaba dispensando muitos outros esforços
que são necessários quando lhes falta a fé. Muitos relacionamentos
destruídos foram recuperados por que as partes se apaixonaram pela fé.
Isso está muito longe de Igreja ou de estar em algum cargo religioso. Isso
significa uma felicidade interior que só pode ser permanente se a fé
apaixonada estiver presente.
Uma das coisas que de vez em quando incomodava a mim e a
Laiane era que nosso jeito meio cheio de paz de se relacionar (pelo menos
era como alguns entendiam), andar juntos, curtir-nos intensamente, jeito
dependente um do outro, meio que um namoro no casamento, fazia com
que algumas pessoas nos colocassem numa espécie de modelo, de um
relacionamento muito bom, o que para muitos até soava como algo frio,
pois tudo o que aparenta perfeição demais soa falsidade. Definitivamente
não era nosso caso. Nem perfeitos, nem modelos, nem vivíamos um
relacionamento falso.
Nem ela tinha tudo de perfeição em mim, nem eu nela. Somente
nossos dois corações sabiam das alegrias e das tristezas que também
carregamos, bem como dos desafios que vencemos. Mas esta sensação de
que o amor estava sempre presente, era fruto de outra característica que
nos fez muito bem. Nossas brigas não tinham ofensas graves, nem
comparações, nem gritos, nem palavrões. O que tinha para ser resolvido
era o problema, e nosso foco a solução. O que parece haver em muitos
relacionamentos é que, quando surge o problema, a discussão para a
solução cria uma bola de neve de novos problemas. Éramos meio como
crianças. Quando tínhamos alguma discussão a gente não conseguia
dormir. E por mais sério que fosse o problema, acabávamos nos
abraçando no meio da noite e adormecendo com perdão nos corações.
Isso não deixava que o dia seguinte começasse nervoso.
Quando se perde um grande amor
Nesse tempo de solidão e perda, muitos amigos tentaram me
confortar com a frase: “Você é jovem ainda. Deus vai colocar na sua vida
um novo amor, uma pessoa especial”. Os sentimentos que passam na
cabeça de alguém que perde um amor verdadeiro e que também perde
uma amiga, a mãe de seus filhos, perde uma cúmplice, perde alguém que
era sua metade, os pensamentos são tantos, mas tantos que exemplifiquei
para alguém que parece algo como toda a água da usina de Itaipu
passando na turbina da sua cabeça. E acho que é fácil você imaginar que
um dos pensamentos é sobre o seu futuro, sobre esse vazio imenso que a
perda da pessoa amada deixa. Quem passa por isso se descobre com um
amor impossível no peito. Como viver todos os sonhos futuros sem a
pessoa que esteve em todos os sonhos do passado?
Não faço a menor ideia até onde e quando este texto será lindo,
mas sei que possivelmente um dia alguém esteja lendo e vivendo a
mesma experiência que tive nesses últimos meses. Talvez seja você que
esteja ávido por ajuda. Evidentemente acredito que sim, é possível amar
de novo. Mas que há algumas ponderações importantes que todos
precisam respeitar. Primeiro – claro! - , são seus próprios sentimentos.
Esse turbilhão que paira na mente nos primeiros meses. Depois,
acrescente a memória da pessoa que partiu e seu próprio sentimento em
relação a ela. Começar um novo relacionamento dois ou três meses depois
de perder o anterior, até é possível, mas tem um custo e um risco muito
alto. Terceiro: é preciso lembrar que não é só você quem perdeu. Há
famílias envolvidas, há pessoas que estão de olho em você e espelham-se
nas suas atitudes para conseguirem forças para também suportar a dor.
Mesmo compreendendo o desespero que a mudança drástica de vida
representa para sua estabilidade emocional - o que pode nos empurrar
para buscas impensadas – parece-me extremamente insensato e algo
muito egocêntrico se entregar de novo para um novo relacionamento três
ou quatro meses depois de terminar outro através da perda.
Nos primeiros meses eu ficava muito irritado quando para
confortar, alguém sugeria a ideia de que era possível amar de novo. Hoje
já não há mais tanta água passando pela cabeça e começo a entender que
o que as pessoas queriam mesmo dizer é que a vida continua e que o
coração um dia poderia desejar voltar a voar.
Um ano e três meses se passaram desde que a Laiane partiu. Hoje
entendo isso e deixo nas mãos de Deus, acreditando que ele é dono da
vida e é fiel para fazer acontecer tudo de bom que ele mesmo sonhou
para mim. E tenho plena convicção que ele também deseja o melhor para
você que eventualmente esteja percorrendo o mesmo caminho que já
percorri até aqui.
Sei plenamente que minha maior responsabilidade por um tempo é
o cuidado de nossos filhos, e é neles que tenho tentado direcionar todo o
amor que ficou a deriva no meu peito com a perda. São os três presentes
que meu grande amor me deixou. Também mantenho minha convicção de
fé, de que um dia teremos um novo encontro no céu. Não sei como será,
mas acredito na promessa que diz que será muito bom e infinitamente
melhor, não necessariamente nos moldes do que temos aqui.
Jóia rara
Por mais valor que você dê, quando você perde algo importante é
que vai realmente compreender o verdadeiro valor da jóia. E isso me faz
pensar no quanto poderia ter sido melhor. E coloco isso como mais um
ponto na construção do grande amor da sua vida.
Seja lá qual for o estado do relacionamento que você esteja vivendo
hoje, ele pode ser muito, muito melhor. Devorem listas, livros, estudem,
façam retiros, coloquem suas vidas integralmente e apaixonadamente em
Deus, façam um pacto de onde - pelo menos por um determinado tempo -
vocês farão um estágio de amor “classe A”, e montem um agenda positiva,
com uma viagem, um motel, flores, música, cartas de amor, lembranças,
chocolate (Deus os livre de faltar chocolate), um programa diferente, um
cinema, um caminhar de mãos dadas, um cuidado com a saúde, um
cuidado maior com a beleza, e mesmo que boa parte do “diferente”
demande tempo e dinheiro, se você quer, você faz, principalmente porque
as atitudes mais emocionantes não custam nada.
Vale até o malandrão abandonar um tempo a amante e direcionar
os gastos para a esposa. Tá cheio de marido por aí que tem verdadeiras
princesas como esposas, mas, por algum desajuste de personalidade
preferem torná-las gatas borralheiras, não dispensando gastos com a
outra, que geralmente não chega nem aos pés da preciosidade que tem
em casa. Ou então, as fazem agüentar “hálito” de whisky ou de dentes
mal cuidados ou coisa pior, quando até um simples “halls” resolveria o
problema.
Tanto nós - homens, quanto as mulheres - temos obrigação de ser o
melhor que podemos ser para nossa outra metade. Você não vai aprender
a pilotar um avião para depois derrubá-lo, não vai começar um negócio
tendo como objetivo a falência e nem vai fazer algo com a pontaria
certeira no erro. Não deveria ser, mas é o que muitos fazem. Se vamos
entrar num relacionamento, que seja para fazer dar certo!
Queira o melhor para seu cônjuge, nem que no momento ele ou ela
não esteja merecendo. Olhe para a pessoa que está ao seu lado. Tire um
tempo em que ela estiver dormindo e tente ter compaixão dessa pessoa.
Imaginar o que se passa dentro da cabeça dela, quais os sentimentos que
estão naquele coração, como você está construindo sua esposa, seu
esposo. E como você pode mudar para fazer essa pessoa mais feliz.
Quando você olha com compaixão, com ternura, você perdoa, você
compreende, você muda! E isso muda a outra pessoa também. A crítica
torna ácido o relacionamento. Homens e mulheres que não tem freio na
língua, que só tem olhos negativos para seu parceiro, que nunca elogiam e
só enxergam os pontos negativos, estão trabalhando para fazer dar
errado. A menos que o objetivo seja realmente a separação, devemos nos
corrigir e levar a bússola a apontar para o “Fazer dar certo”. E em ambos
os casos - lutar para fazer dar certo ou para fazer dar errado – tem uma
reflexão direta na felicidade dos dois, e fundamentalmente na felicidade
dos filhos.
Há uma história que muito me inspira. Fala de um homem que saiu
com suas crianças no seu velho carro para um passeio pelo interior.
Estacionou junto à sombra de um grande carvalho. Ao desembarcar
percebeu que estavam ao lado de um velho cemitério. Iniciaram uma
estranha brincadeira naquele local: Quem deles encontraria a lápide mais
antiga. As crianças corriam de um lado para outro, até que o homem se
deparou com uma do século 19 – 1800 e alguma coisa. Era de uma
senhora. Naquela lápide estava escrito o nome daquela pessoa e uma
frase: “Ela era uma mulher admirável. Sempre que buscou o melhor,
sempre o encontrou”.
A brincadeira terminou, mas aquelas palavras ficaram martelando
na sua mente. Aquela mulher deve ter enfrentado sabe-se lá o que
naquele longínquo tempo onde as doenças e fatalidades consumiam
filhos, parentes e amigos com muito mais frequência do que hoje. Talvez
enfrentou a fome, o frio e todas as dificuldades de uma época dura para
todos. Mas ainda assim, alguém que conheceu aquela senhora
testemunhou que: “Sempre que ela buscou o melhor, sempre o
encontrou”. Isso também não sugere em seu íntimo uma bela lição?
Buscar o melhor hoje!
Eu já não posso mais voltar atrás. Mas só eu e a Laiane sabemos
quantos beijos, quantos “eu te amo” e quantos momentos inesquecíveis
vivemos. Mas se pudesse, você não faz ideia de quanto mais beijos
apaixonados daria, mais abraços, mais vezes eu a pegaria no colo,
viajaríamos muito mais vezes, diminuiríamos o tamanho dos nossos
sonhos, para simplesmente ter mais tempo para amar e ser amado
intensamente. Por mais que possa parecer que a dor esteja intrínseca
nestas palavras e também na sua leitura neste momento, não é isso que
elas representam. O verdadeiro sentido delas é de gratidão a Deus pela
preciosa oportunidade que tive com a Laiane. E que isso também sugira
algo ao seu relacionamento.
Nós vivemos um grande amor. Mas ele foi exatamente como é a
maioria dos bons casamentos. Nada de excepcional. Apenas foi o que era
para ser – dar certo. Aliás, um casamento feliz não é detectado numa
linha de tempo continuada só de coisas boas, cônjuges perfeitos e
momentos maravilhosos. Por isso, talvez você já esteja neste maravilhoso
romance e não está se dando conta. E quando a gente não se dá conta,
não valoriza e fica procurando e procurando, mas nunca vai encontrar
nada, porque você já está no seu destino. Investigue e tente perceber se
este não é o seu caso. Abra as cortinas desse amor. Não se enclausure. Se
ele te convidou, vá. Se ela deseja algo bacana e diferente, tente. Não
tenha medo de viajar, sair da rotina, fazer algo diferente, comprar uma
roupa mais sexy, voltar a namorar, beijar, crer em Deus de forma
apaixonada! Tire o manto do desgaste que o tempo provoca e deixe o
amor brilhar novamente. O tempo vai passando, passando e um dia talvez
você reclame que nunca encontrou o seu verdadeiro amor, quando na
verdade encontrou sim, faltou apenas vivê-lo intensamente.
Hoje eu sei que para um grande amor não há limites. Rompa tudo o
que estiver limitando você de viver ou encontrar e viver o grande amor da
sua vida, e ACREDITE que é possível dar certo.
Não é empresa, não é luxo, não é profissão, não é material: O
verdadeiro caso do “não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje” é
AMAR SEM MEDIDAS. Abra o olho. Um novo ano está começando. E viver
o grande amor da sua vida pode estar escrito nas páginas de 2015. No
entanto, elas ainda estão em branco. Comece a escrever!
FIM
Acesse https://issuu.com/palestrante e leia também: Um sentido maior para
VIVER
Cleiton Basso tem 39 anos – mora no Paraná e em 2013
perdeu sua esposa durante o parto de seu terceiro filho.
Formando em gestão de mercado, com especialização em
psicopedagogia clínica e institucional. É escritor, palestrante e
comunicador.