1
Associações, cooperativas e redes de trabalhosão alternativas para geração de renda
EconomiasolidáriaEconomiasolidáriaAssociações, cooperativas e redes de trabalhosão alternativas para geração de renda
PersonagemOs 35 anos de
advocacia de
Waltoir Menegotto
EspecialMarmoraria
Florianópolis:
15 anos de mercado
PersonagemOs 35 anos de
advocacia de
Waltoir Menegotto
EspecialMarmoraria
Florianópolis:
15 anos de mercado
4
5
6
7
8
DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO
Andreia Thives Borges
JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
Luciane Zuê - SC 00354 -JP
Mirela Maria Vieira - SC 00215 JP
DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO
Luciane Zuê
PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO
Andreia Borges Publicidade Ltda
COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO
Andreia Borges Publicidade Ltda
REPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTANTEANTEANTEANTEANTE
Virtual Brazil - Paulo Della Pasqua
FONESFONESFONESFONESFONES
(48) 3034 7958
TIRATIRATIRATIRATIRAGEMGEMGEMGEMGEM
8.000 exemplares
Expediente
EDITEDITEDITEDITEDITORIALORIALORIALORIALORIAL
Prezadoleitor,
Tere
zinh
a B
onfa
nti
Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges
Dentro do setor produtivo, um segmento especial ga-
nha força: o da economia solidária. É aquele que en-
volve as associações, cooperativas e redes de produ-
ção e consumo e, que diferente, da empresa tradicio-
nal, com apenas um ou alguns sócios ou proprietários, en-
volve a participação de grandes grupos de pessoas, com
interesses comuns, e distribuição igualitária da renda
alcançada.
Nessa edição, trazemos alguns exemplos desse es-
forço em diferentes áreas – da maricultura à tecnologia –,
as estratégias de ação e os resultados alcançados e mos-
tramos uma força de geração de renda e produtiva desco-
nhecida por muitos. É o caso da Coopercentral Aurora, com
12 cooperativas filiadas, envolvendo 60 mil produtores ru-
rais e que, no ano passado, alcançou receita operacional
de R$ 4,6 bilhões. Para complementar o tema, temos uma
entrevista exclusiva com Paul Singer, secretário Nacional
de Economia Solidária, que aborda o avanço do segmento
e aponta os desafios a serem vencidos.
Mas há muito mais para ler nas próximas páginas:
cases de negócios, empreendedorismo, tecnologia, crédi-
to, gestão pública e gastronomia, entre outras, além de uma
reportagem especial sobre o aniversário de 15 anos da
Marmoraria Florianópolis.
Boa leitura.
9
índi
ce 10122429485456627074
entrevistaPaul Singer, secretário Nacional de Economia Solidária
capaEconomia Solidária, união para crescer e gerar renda
arquitetura & interioresCasa Cor 2013 acontece em Florianópolis e Itajaí
especialMarmoraria Florianópolis completa 15 anos
case de negóciosCassol Centerlar aposta no conceito de homecenter
coluna mercadoNegócios & tendências
tecnologiaFloripa Tec Park, espaço para inovação
personagemOs 35 anos de advocacia de Waltoir Menegotto
gestão públicaBiguaçu comemora 180 anos preparando o futuro
gastronomiaMasseria Molecular Baobah propõe nova forma de degustar
10
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / PPPPPaul Singeraul Singeraul Singeraul Singeraul Singer
A criação da Secretaria Nacional de Economia Soli-dária (Senaes), em 2003, que institucionalizou umapolítica pública para dar sustentação e disseminar aprática econômica baseada na colaboração solidáriaque coloca o ser humano como sujeito e finalidadeda atividade econômica, não se deu por decreto ouordem e, sim pela organização dos movimentos detrabalhadores e sociais. Este, segundo o professorPaul Singer, secretário nacional de Economia Solidá-ria, é o fator fundamental para entender a dissemina-ção da economia solidária nos últimos 10 anos nopaís, materializada em mais de 30 mil empreendimen-tos autogeridos democraticamente que geram ren-da a mais de três milhões de pessoas de baixa ren-da. Economista, doutor em Sociologia, socialista eum dos precursores na disseminação da economiasolidária no Brasil, Singer, de 81 anos, conversou coma revista O Empresário por telefone sobre os avan-ços e desafios do setor.
O Empresário - Quais os principais avanços obtidosO Empresário - Quais os principais avanços obtidosO Empresário - Quais os principais avanços obtidosO Empresário - Quais os principais avanços obtidosO Empresário - Quais os principais avanços obtidospela atuação da Senaes desde a sua criação, em ju-pela atuação da Senaes desde a sua criação, em ju-pela atuação da Senaes desde a sua criação, em ju-pela atuação da Senaes desde a sua criação, em ju-pela atuação da Senaes desde a sua criação, em ju-nho de 2003?nho de 2003?nho de 2003?nho de 2003?nho de 2003?PPPPPaul Singer - aul Singer - aul Singer - aul Singer - aul Singer - O maior avanço nestes quase 10 anos foia disseminação da economia solidária no país. Hoje,os 27 estados da Federação têm seus Fóruns de Eco-nomia Solidária. Temos 200 municípios na rede degestores. O Fórum Nacional de Economia Solidária(FBES) envolve diretamente a participação de mais de800 pessoas que representam movimentos de traba-lhadores, sociais, empreendimentos, gestores públi-cos. Sua incorporação nos programas de erradicaçãoda miséria dos governos Lula e Dilma (Fome Zero eBrasil Sem Miséria), reconhecendo seu papel funda-mental no processo, garantiu a união de esforços. Éfundamental entender que a criação da Secretaria e aadoção de uma política nacional para fomentar a eco-nomia solidária resultam da organização dos movimen-tos de trabalhadores e sociais. Não estamos sozinhosna missão de fazer a política de economia solidária,felizmente. Temos muitas parcerias. Vinte e dois mi-nistérios estão envolvidos, por meio das chamadasações transversais, além de empresas e agências defomento estatais, com programas e orçamentos espe-cíficos abrigados em suas áreas. E cada vez mais, es-tados e municípios estão criando os meiosinstitucionais necessários para fomentar a economiasolidária. Um exemplo é a inserção da organização decatadores de lixo nos centros urbanos na política naci-onal de resíduos sólidos, para organizar, instru-mentalizar, mais de um milhão de pessoas muito po-bres que sobrevivem dos lixões, 59% deles mulheres.
OEOEOEOEOE- Como consolidar a economia solidária no cenário- Como consolidar a economia solidária no cenário- Como consolidar a economia solidária no cenário- Como consolidar a economia solidária no cenário- Como consolidar a economia solidária no cenáriohegemônico capitalista?hegemônico capitalista?hegemônico capitalista?hegemônico capitalista?hegemônico capitalista?PSPSPSPSPS - - - - - A economia solidária tem outros valores, incompa-tíveis com os valores do capitalismo, que está baseadona concorrência, e há razões para ser assim, é o princí-pio do seu funcionamento, porém cria
Foto
: D
ivul
gaçã
o "Crédito e ainda são
Para o Secretário Nacional deEconomia Solidária é precisoaprimorar o sistema jáestabelecido
11
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / PPPPPaul Singeraul Singeraul Singeraul Singeraul Singer
concomitantemente desigualdades, num processo quetende cada vez mais a se aprofundar com os ricos fican-do cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais po-bres. A economia solidária se opõe a isso. Um empre-endimento de economia solidária pertence a todos ostrabalhadores que nele trabalham, de maneira demo-crática. Ela é a alternativa a um modelo que se esgota acada dia, pela exaustão dos recursos naturais, que po-lui, que exclui milhões, jogando-os ou mantendo-os namiséria e na pobreza, que prioriza a acumulação e ba-seia-se na exploração. É um movimento natural, bastalembrar que as primeiras cooperativas nasceram naRevolução Industrial.
OE - Qual o peso da economia solidária no contextoOE - Qual o peso da economia solidária no contextoOE - Qual o peso da economia solidária no contextoOE - Qual o peso da economia solidária no contextoOE - Qual o peso da economia solidária no contextoeconômico do país hoje?econômico do país hoje?econômico do país hoje?econômico do país hoje?econômico do país hoje?PS - PS - PS - PS - PS - Estamos finalizando o novo mapeamento. Tive-mos um primeiro em 2005 e outro em 2007 e estamosem fase final do levantamento. Trabalhamos com a hi-pótese de existência de 30 mil EES e mais de três mi-lhões de pessoas associadas a estes empreendimen-tos no país. Como a população economicamente ativabrasileira atual está em torno de 100 milhões de pes-soas, então a economia solidária representa algo emtorno de 3% do Produto Interno Bruto(PIB). É precisodestacar que estes empreendimentos envolvem gen-te pobre, carentes de conhecimento, de acesso a ele,carentes de capital, carentes de tudo.
OE - Quais os maiores desafios a superar para con-OE - Quais os maiores desafios a superar para con-OE - Quais os maiores desafios a superar para con-OE - Quais os maiores desafios a superar para con-OE - Quais os maiores desafios a superar para con-solidar este modelo no país?solidar este modelo no país?solidar este modelo no país?solidar este modelo no país?solidar este modelo no país?PSPSPSPSPS - - - - - Os desafios são permanentes, como o crédito e acomercialização. Criamos o Sistema Nacional de Comér-cio Justo e Solidário em 2010. Ele vem sendo construídodesde então para criar os mecanismos necessários parao estabelecimento de redes que permitam a integraçãoe a comercialização garantir acesso a crédito. Estamosdesenvolvendo um sistema de finanças solidárias, soba forma de cooperativas de crédito e fundos rotativos,
que são grupos de famílias que juntam sua poupançapara investir em economia solidária e em bancos comu-nitários, que são essenciais. Já temos 103 bancos co-munitários no país. Integrar o trabalho realizado por to-dos os setores que atuam no campo da economia soli-dária e outro desafio que estamos buscando vencer. Aaprovação do marco legal da economia solidária que estáno Congresso é fundamental para que consigamos ven-cer estes desafios. Já conseguimos um enorme avançocom a aprovação da lei para as cooperativas de traba-lhadores, que concebida por nós, da Senaes, encami-nhada ao Congresso em 2006 e sancionada pelapresidenta Dilma no ano passado. Eu briguei muito paraaprovar esta lei porque tivemos uma verdadeira epide-mia de cooperativas de fachada nas últimas décadas, oque chamamos de cooperfraudes, porque as cooperati-vas na legislação brasileira são consideradas associa-ções de trabalhadores autônomos e, conseqüentemen-te, a cooperativa não tem nenhuma responsabilidadesobre o ganho e os direitos sociais de seus própriossócios. Na cooperativa não há salário mínimo nem FGTS,férias, 13º salário e os demais direitos trabalhistas. As-seguramos isso na nova lei, que destina-se, ressalto, àscooperativas de trabalhadores. Ao mesmo tempo, a leicriou o Programa Nacional de Fomento às Cooperativasde Trabalho (Pronacoop), assegurando condições paraas adequações. RRRRReportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieira
comercialização desafios” "Um exemplo é a inserção da"Um exemplo é a inserção da"Um exemplo é a inserção da"Um exemplo é a inserção da"Um exemplo é a inserção da
organização de catadores deorganização de catadores deorganização de catadores deorganização de catadores deorganização de catadores de
lixo nos centros urbanos nalixo nos centros urbanos nalixo nos centros urbanos nalixo nos centros urbanos nalixo nos centros urbanos na
política nacional de resíduospolítica nacional de resíduospolítica nacional de resíduospolítica nacional de resíduospolítica nacional de resíduos
sólidos, para organizarsólidos, para organizarsólidos, para organizarsólidos, para organizarsólidos, para organizar,,,,,
instrumentalizarinstrumentalizarinstrumentalizarinstrumentalizarinstrumentalizar, mais de um, mais de um, mais de um, mais de um, mais de um
milhão de pessoas muitomilhão de pessoas muitomilhão de pessoas muitomilhão de pessoas muitomilhão de pessoas muito
pobres que sobrevivem dospobres que sobrevivem dospobres que sobrevivem dospobres que sobrevivem dospobres que sobrevivem dos
lixões"lixões"lixões"lixões"lixões"
12
O s empreendimentos de economia so-
lidária no Brasil já representam 3% do
PIB nacional. É o que indica a terceira
pesquisa ainda em fase de consolidação
sobre a evolução do setor desde a criação
da Secretaria Nacional de Economia Soli-
dária (Senaes), em 2003. Pelo estudo, há
pelo menos 30 mil empreendimentos que
envolvem diretamente mais de três milhões
de pessoas, de baixa renda, mais da meta-
de deles no meio rural. Eram pouco mais
de 22 mil, em 2007, e de 14 mil, no primei-
ro estudo (2005). Santa Catarina contabiliza
1,2 mil empreendimentos de economia
solidária (EES), conforme a chefe da Seção
de Economia Solidária da Superintendên-
cia Regional do MTE, Cristina Collaço. Qua-
se o dobro das 690 apuradas em 2007.
O Programa Nacional de Desenvolvi-
Economia Solidária se fortalece no paíscomo alternativa para geração de renda
CAPA
Unidos para mento da Economia Solidária envolve ações
transversais em 22 ministérios, agências de
fomento, empresas e bancos estatais,
disponibilizando recursos financeiros por
meio de convênios, programas de formação
e qualificação, assistência técnica e
capacitação organizacional. São classificados
como EES grupos e associações formais e
informais, e cooperativas, sob a forma de
autogestão democrática, nos quais todos são
proprietários e realizam atividades de produ-
ção de bens, serviços, crédito, finanças, tro-
cas, comércio e consumo, ancorados na
sustentabilidade ambiental e na inovação.
Em 2012, Santa Catarina recebeu R$
6,5 milhões, referentes aos editais da
Senaes para projetos de EES. “Em Joinville,
quase R$ 1 milhão serão utilizados na or-
ganização, instrumentalização, capacitação,
infraestrutura na organização da associa-
ção dos catadores de lixo. Outros R$ 500
mil são de projeto similar em Chapecó”, cita
Cristina. No começo deste ano, foi a vez
13
CAPA
crescerdo BNDES destinar 50% dos R$ 20 milhões
para o Programa Economia Verde e Solidá-
ria a ser desenvolvido pela Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Sustentável
(SDS) e o Sebrae/SC.
Há enormes desafios a vencer, assi-
nala ela, desde a aprovação do marco legal
do setor em tramitação no Congresso Na-
cional, à consolidação do Sistema Nacio-
nal de Comércio Justo e Solidário, no qual
o Brasil é pioneiro, à integração dos EES
em todo o país, fundamental para a
comercialização justa, área em que serão
investidos pelo governo federal até 2015,
R$ 30,2 milhões. Aqui, a criação do primei-
ro banco comunitário do estado é uma das
metas de curto prazo, conforme Cristina,
cuja expectativa é de que se concretize até
o final do ano, em Chapecó, com parceria
da Rede Associação dos Pequenos Produ-
tores do Oeste Catarinense (Apraco).
RRRRReportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Vieiraieiraieiraieiraieira
ONDE ENCONTRAR
Endereços da Economia Solidária Fórum Nacional de Economia Solidária (FBES)
www.fbes.org.br Secretaria Nacional da Economia Solidária (SENAES)
www.mte.gov.br Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar
e Solidária (Ancosol)www.ancosol.org.br
Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Auto Gestão(Anteag)www.anteag.org.br
Cirandas (rede social da economia solidária, reúne 21.857empreendimentos e 477 comunidades)www.cirandas.net
Faces do Brasil (Plataforma de integração do Comércio Justo e Solidário)www.facesdobrasil.org.br/
Rede Ecovidawww.ecovida.org.br
Centro Público de Economia Solidária de Itajaí (Cepese)www.cepesi.org.br
Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil)www.unisolbrasil.org.br
As associações são organizações que buscam promover aeducação, a política e os interesses de determinadas classes.Exigem no mínimo duas pessoas para serem constituídas, devemter CNPJ e registros no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) eno INSS. Os associados não são os proprietários e, caso aassociação feche, o valor acumulado deverá ser encaminhado auma instituição que realize trabalho semelhante ao seu. Não contamcom a não incidência de ICMS nas operações entre associados e asua entidade, mas podem ser beneficiadas por políticas federais,estaduais e locais que desejam incentivar determinada atividadeprodutiva, como no caso da comercialização de produtos da cestabásica e da venda de artesanato.
As cooperativas exigem pelo menos 20 pessoas para suaconstituição. Os cooperados são donos e administradores doprojeto, beneficiados igualmente pelos proventos gerados.Desenvolvem um trabalho comercial de maneira coletiva além deprogramas de capacitação, assistência técnica e crédito. Devemter CNPJ, registros no MTE e na Junta Comercial. Contam com anão incidência de ICMS.
SAIBA MAIS
14
CAPA
Cooperativismoavança em Santa Catarina
Q uase metade da população catari-
nense está vinculada ao coopera-
tivismo. O quadro social global das
263 cooperativas associadas à Organização
das Cooperativas do Estado de Santa Cata-
rina (Ocesc) fechou 2012 com expansão de
16,3%, alcançando a marca de 1,4 milhão
de pessoas. “Considerando as famílias co-
operadas, temos algo perto da metade dos
6,3 milhões de habitantes”, calcula o pre-
sidente da entidade, Marco Antônio Zorda-
no. As receitas registraram crescimento
pelo quarto ano consecutivo desde a crise
financeira internacional de 2008 e 2009, ul-
trapassando a casa dos R$ 17 bilhões.
Até a década de 1970, o coopera-
tivismo no Brasil era predominantemente
ligado ao setor agropecuário, organizando
As 263iniciativas
vinculadas àOcesc
alcançaramreceita de R$ 17bilhões em 2012
médios e grandes produtores. A Lei do
Cooperativismo de 1971 deriva disso. A
crise de emprego das décadas de 80 e 90
mudou este cenário, gerando a constitui-
ção das cooperativas de trabalho formadas
pelos que buscavam se inserir ou reinserir
no mundo do trabalho e ter sua renda. O
fenômeno se repetiu no campo, com as
cooperativas organizadas por pequenos
produtores para vender sua produção e
fortalecerem-se econômica e socialmente.
Os benefícios vão do uso comparti-
lhado de infraestruturas diversas, a progra-
mas de capacitação, qualificação, obten-
ção de crédito barato, condições de nego-
ciação e comercialização e obtenção de
certificações nacionais e internacionais. No
ano passado, a Cooperativa Familiar Agroin-
Maricultores do Ribeirão da Ilha, na Capital: criação da CooperostrasMaricultores do Ribeirão da Ilha, na Capital: criação da CooperostrasMaricultores do Ribeirão da Ilha, na Capital: criação da CooperostrasMaricultores do Ribeirão da Ilha, na Capital: criação da CooperostrasMaricultores do Ribeirão da Ilha, na Capital: criação da Cooperostras
Foto
: D
ivul
gaçã
o
15
CAPA
dustrial Sul Catarinense (Coofasul), implan-
tada em Urussanga em 2004 por peque-
nos produtores de aguardente e vinho, re-
ceberam o registro do Ministério da Agri-
cultura para criar uma unidade engarra-
fadora de aguardente, conquistando assim
o direito de negociar seus produtos legal-
mente. “A criação da Coofasul resultou da
necessidade de legalizar a atividade infor-
mal e, consequentemente, de uma unida-
de de uso comum capaz de padronizar o
produto, rotular e comercializar de forma
legal”, observa o gerente da Estação Ex-
perimental da Epagri na região, Fernando
Damian Preve Filho.
É o que buscam os maricultores da
Capital, segundo Henrique da Silva, da fa-
zenda marinha Hensimar, no Ribeirão da
Ilha, que estão desde o ano passado tra-
balhando para constituir a Cooperostras.
“Queremos unir as diversas associações
numa cooperativa. Isso vai viabilizar capta-
ção de recursos e inserção em programas
como o da instalação de um centro comum
aqui no bairro para podermos fazer as
certificações exigidas para a comercia-
lização. Sem isso, corremos o risco de não
vender ou sermos engolidos pelas empre-
sas que monopolizam o beneficiamento e
a venda”, argumenta. (MMV)
Ocesc/Sescoop (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) www.ocesc.org.br
União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes)www.unicafes.org.br
Rede Associação dos Pequenos Agricultores do Oeste Catarinense (Apaco)www.apaco.org.br
Fairtrade International, integrada por 25 organizações de mais de 100 países que con-gregam pequenos produtores, que produzem de maneira sustentável e em pequenaescala. Criou a certificação internacional Flo-Certwww.fairtrade.net/
Coordenadora Latinoamericana e do Caribe de Pequenos Produtores de ComércioJusto, a qual o Brasil integra, e um dos 25 membros da Fairtrade Internacionalwww.clac-comerciojusto.org
No campo da economia solidária, entre
os 1,2 mil empreendimentos indicados no estu-
do da Senae, as cooperativas se destacam. A
Unipol, de Joinville, formada por 99 trabalhado-
res da Profiplast, que faliu há cinco anos, inte-
gra a relação de EES catarinenses. Fatura R$ 7
milhões anualmente. Os cooperados consegui-
ram superar as dificuldades de gestão, dívidas,
perda de clientes apostando em inovação e
tecnologia.
A Rede de Agroindústrias Familiares da
Associação dos Pequenos Agricultores do Oes-
te Catarinense (Apaco), com sede em Chapecó,
também está na lista. Fundada em 1989, agru-
pa 117 pequenas agroindústrias, organizadas em
12 cooperativas, envolvendo mais de 600 famí-
lias na produção de 784 itens.
É pioneira no estado na obtenção da
certificação FLFLFLFLFLOOOOO-----CertCertCertCertCert,,,,, emitida pela Organização
Internacional do Comércio Justo (Fairtrade
International), que permitiu a exportação do seu
suco de laranja concentrado, principalmente
para a Alemanha, Suíça, Holanda, Bélgica, Fran-
ça, Itália, Áustria. De acordo com números di-
vulgados Fairtrade, no ano passado os consu-
midores de todo o mundo gastaram 4,9 bilhões
de euros em produtos certificados com o selo
do comércio justo. (MMV)
SAIBA MAIS
16
CAPA
Associativismode resultados
título de campeã mundial de produ-
tividade de mel de Santa Catarina,
com 28 quilos colhidos por quilôme-
tro quadrado, e a reconhecida qualidade
que tem o mercado europeu, cativo de
metade da produção anual, principalmen-
te a Alemanha, resultam do pioneirismo dos
apicultores que iniciaram sua organização
em associações em todo o estado, a partir
do começo da década de 1970. “Em mea-
dos dos anos 60, foi introduzida no país a
abelha africana. Nossas abelhas são mais
mansas e o cruzamento com as novas ha-
bitantes trouxe problemas para os produ-
tores, tanto que muito abandonaram a ati-
vidade na época”, relembra o presidente
da Federação das Associações de Apicul-
tores e Meliponicultores de Santa Catarina
(Faasc), Nésio Fernandes de Medeiros.
O problema, no entanto, criou as
Ações conjuntas e acesso aprogramas oficiais são
algumas das vantagens
condições necessárias para a formação de
diversas associações na busca por assis-
tência técnica e fomento da produção, cul-
minando com a criação, em 1978, da As-
sociação Catarinense de Apicultores (ACA)
e da Faasc, que congrega 60 associações
de todo o Estado, representando mais de
30 mil famílias envolvidas na produção do
mel, própolis, pólen, geléia real, aptoxina
(veneno da abelha), cera e polinização.
“Com isso, conseguimos acesso aos pro-
gramas e recursos para implementar me-
lhorias, capacitar-nos, obter certificações”,
observa. A iniciativa dos pioneiros de qua-
tro décadas atrás, foi fundamental para ti-
rar o Brasil do 27º lugar no ranking mundi-
al de produção de mel que ocupava no fi-
nal dos anos 80, para a atual 10ª coloca-
ção, além de 6º maior exportador mundial.
Na safra 2011/2012, de junho a julho, os
apicultores catarinenses produziram oito
toneladas de mel.
Outro setor da economia do estado
que se beneficia da organização associa-
tivista é o de tecnologia e inovação (T&I),
atividade que registrou um faturamento
O
CAPA
17
CAPA
O panorama de transformação do arranjo pro-
dutivo de São José foi o motor da criação, em 1984, da
Associação Empresarial do Distrito Industrial de São
José. Dois anos depois, ela passou a chamar-se Asso-
ciação Empresarial da Região Metropolitana de
Florianópolis (Aemflo) e hoje tem 3,5 mil associados,
majoritariamente pequenos e micro empresários, a
maior entidade filiada à Federação das Associações Co-
merciais do estado (Facisc), que representa 30 mil em-
presários nas 150 associações do estado. “O mais im-
portante não é ser o maior, mas o de melhor qualidade,
oferecendo benefícios que vão do suporte aos negóci-
os, como capacitação e serviços, que uma pequena
empresa não pode bancar, à preservação da saúde do
empresário e de seus colaboradores”, afirma o empre-
sário Tito Alfredo Schimtt, presidente e um dos sócios
fundadores da Aemflo.
A união com a CDL de São José, uma ação pio-
neira no estado oficializada em 2001, ampliou a capa-
cidade de suporte aos empresários e as vantagens, que
vão desde a redução de custos com vales alimenta-
médio global de R$ 2,5 bilhões em 2012 e
emprega mais de 60 mil pessoas, confor-
me o Relatório Santa Catarina em Dados
2012 da Fiesc. Com 27 anos recém-com-
pletados, a Associação Catarinense de Em-
presas de Tecnologia (Acate) reúne 250
empresas e estrutura a sua atuação através
de verticais para cada área de T&I, além de
abrigar o MIDI Tecnológico responsável pela
incubação de empreendimentos, tendo gra-
duado 69 novas empresas desde a sua cri-
ação. Em 2011, iniciou mapeamento anual
do setor, o que permitiu identificar as ne-
cessidades de mão-de-obra qualificada e
implementar o GeraçãoTEC, programa de
capacitação gratuita em parceria com o go-
verno, que em dois anos já capacitou 2.029
pessoas em 12 cidades. (MMV)
Melhores resultados nos negócios surgem de parcerias en-
tre associações diversas, porém com o mesmo foco. Um exemplo
é o projeto Vias Gastronômicas de Florianópolis, lançado em mar-
ço em parceria envolvendo Sebrae/SC, Associação Comercial e In-
dustrial de Florianópolis (Acif) e a Associação Brasileira de Bares e
Restaurante em Santa Catarina (Abrasel/SC), que coordenam re-
cursos de R$ 1,6 milhão num programa para estruturar e qualificar
260 negócios do segmento gastronômico da capital em quatro anos.
ção, de 8% para 3% na taxa de administração, a pla-
nos de saúde pela metade do custo. Também conferiu
maior peso político aos associados, já que Aemflo/CDL-
SJ integra o Conselho Metropolitano para o Desenvol-
vimento da Grande Florianópolis desde 2009.
Formalizar uma parceria com a CDL local tam-
bém foi estratégica para os associados à Associação
Comercial de Biguaçu (Acibig), que foi fundada por 62
empresários há 25 anos e hoje tem um quadro de 450
associados. “Nosso município é relativamente peque-
no, as duas têm praticamente os mesmos fins, em di-
versos segmentos”, resume o presidente da Acibig,
Valério Juvenal da Silva. Uma das ações de maior su-
cesso, iniciada em 2011, é a campanha Biguaçu Vale a
Pena, com promoção de sorteios de diversos produtos
e serviços para estimular as compras na cidade. Asso-
ciados da vizinha Governador Celso Ramos também
participam, a exemplo da Farmácia Sodré. “Os clientes
já esperam a campanha, que para nós, comerciantes
dá um retorno muito bom”, afirma o proprietário Rudinei
Sodré. (MMV)
Suporte nos negócios
Múltiplas associações
www.aemflo-cdlsj.org.brwww.acibig.com.brwww.acif.org.brwww.sc.abrasel.com.brwww.sebrae.com.br/uf/santa-catarina
ONDE ENCONTRAR
18
CAPA
Gigante do campomelhor forma social que existe no pla-
neta é o cooperativismo". A frase é de
Mário Lanznaster, presidente da
Copercentral Aurora Alimentos, nascida em
1969, a partir da união de oito cooperati-
vas para superar a condição de fornece-
dor de matéria-prima e organizar a produ-
ção em nível regional para obter uma ofer-
ta em escala.
O projeto criou as bases para a in-
dustrialização da produção gerada hoje
pelas 12 cooperativas singulares filiadas,
envolvendo 60 mil produtores rurais inse-
ridos no sistema de produção integrada
que se desenhou na área agroindustrial no
Oeste catarinense a partir da década de
1970. No ano passado, obteve uma recei-
ta operacional bruta de R$ 4,6 bilhões,
crescimento de 18,15% em relação a
2011, com a comercialização de um mix
de 650 produtos, entre carnes de aves e
suínos, lácteos, pizzas e massas, para
mais de 100 mil clientes no mercado in-
terno, além de exportar para 60 países.
Emprega diretamente, mais de 17 mil tra-
balhadores.
A Aurora tem atuado também como
difusora do conhecimento científico, as-
segurando o acesso do pequeno produ-
tor aos avanços da pesquisa agropecuária.
"O cooperativismo ajudou a levar a eletri-
ficação rural a todos os recantos, garantiu
CoopercentralAurora, que reúne
12 cooperativas,tem mix de 650
produtos eexporta para 60
países
“A assistência técnica nas propriedades ru-
rais, proporcionou habitação e saneamen-
to. Graças a ele, o campo diversificou as
atividades, adquiriu máquinas e equipa-
mentos, incorporou novas tecnologias,"
salienta Lanznaster. No ano passado, co-
locou em funcionamento a Unidade de
Disseminação de Genes (UDG) que per-
mitiu a concentração produtiva e
operacional da produção de sêmen do
complexo agroindustrial e exigiu investi-
mentos de R$ 2,3 milhões. Localizada no
distrito de Marechal Bormann, Chapecó,
produzirá 480 mil doses de sêmen suíno
em 2013.
Ainda em 2012, investiu mais R$ 100
milhões na ampliação da unidade de abate
e processamento de suínos de São Gabriel
do Oeste (MS) e outros R$ 61,5 milhões
para reabrir a indústria de Joaçaba, no
Meio-oeste, e triplicar a capacidade de
abate e processamento de suínos destina-
dos à exportação. A unidade estava parali-
sada desde abril de 2009 no auge da crise
financeira internacional. Também assumiu
as operações da indústria de aves da
Bondio Alimentos, em Guatambu (SC) e,
para encerrar o ano, anunciou o arrenda-
mento da unidade industrial de abate e
processamento de aves pertencente à
massa falida da Chapecó Companhia Indus-
trial de Alimentos, localizada em Xaxim
(SC), por três anos. De acordo com
Lanznaster, serão investidos R$ 60 milhões
até junho deste ano no frigorífico que já
iniciou o abate e processamento no final
de março. (MMV)
ONDE ENCONTRAR
www.auroraalimentos.com.br
Geração de 17,8 mil empregos diretos, projetando chegar ao final deste ano aos 20 mil
Abate 152 milhões de aves/ano, e chegará a um milhão no final de 2013
Abate 3,6 milhões de suínos/anoProcessamento de 443 milhões de litros de leite/ano
SAIBA MAIS
Foto: Divulgação
Mário LMário LMário LMário LMário LanznasteranznasteranznasteranznasteranznasterPresidente
19
CAPA
Rui Schneider da SilvaRui Schneider da SilvaRui Schneider da SilvaRui Schneider da SilvaRui Schneider da SilvaPresidente
s cooperativas de crédito são alia-
das fundamentais do desenvolvi-
mento coletivo, do combate a ex-
clusão social e da concentração de ren-
da. “Basicamente, elas oferecem os mes-
mos serviços de um banco ou outra insti-
tuição financeira”, diz o presidente da Co-
operativa Central de Crédito de Santa
Catarina (Sicoob-SC), Rui Schneider da Sil-
va. A grande diferença é que seus clien-
tes são seus sócios e donos, o que garan-
te acesso a crédito muito barato. No con-
texto das mais de 1,2 mil cooperativas de
crédito existentes no país, a Cooperativa
Central de Crédito lidera o segmento em
Santa Catarina, e tem atuação no Rio Gran-
de do Sul e Paraná. “Estamos presentes
em 74% dos municípios catarinenses e so-
mos o segundo maior financiador da sa-
fra agrícola do estado”, afirma Schneider
da Silva.
No ano passado, o Sicoob-SC distri-
buiu aos associados R$ 146,4 milhões, re-
sultado das sobras do exercício que movi-
mentou ativos de R$ 4,5 bilhões na econo-
mia de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Entre as metas para 2013, segundo
Schneider, estão a expansão em 26% no
patrimônio líquido, de 20% nos ativos totais
e de 15% no número de associados. “Para
continuar a crescer, temos ampliado a oferta
de produtos e serviços, e estabelecido par-
cerias com importantes atores do mercado,
como o BNDES e o Sebrae”, assinala.
Dinheiro mais baratoAs metas con-
templam às novas re-
gras estabelecidas
pelo Banco Central
em portarias e circu-
lares publicadas em
março, decorrentes
das últimas recomen-
dações do Comitê de
Supervisão Bancária
de Basileia, conheci-
das por Basileia III,
para aperfeiçoar a ca-
pacidade das instituições financeiras de
absorver choques, fortalecendo a estabi-
lidade financeira e a promoção do desen-
volvimento econômico sustentável. “Ges-
tão de excelência é o antídoto para as cri-
ses, além de maior pró-atividade para ofe-
recer produtos e serviços de qualidade
aos seus associados”, resume. A tendên-
cia de redução gradual e contínua dos
ganhos com as operações de crédito tam-
bém exigem uma postura pró-ativa para
oferecerem produtos e serviços de quali-
dade aos seus associados. (MMV)
ONDE ENCONTRAR
www.sicoobsc.com.br
SAIBA MAIS*O Sicoob é formado pela Confederação Sicoob Brasil, por 14 cooperativascentrais e 584 cooperativas de crédito singulares que operam com oBancoob. Está presente em 21 unidades da Federação. Os produtos e ser-viços são oferecidos pelas cooperativas em mais de 1.884 pontos de aten-dimento, que beneficiam mais de 1,9 milhão de cooperados.
O Sicoob-SC é formado por 41 cooperativas singulares, filiadas a uma Cen-tral, e forma a segunda maior rede de atendimento das instituições financei-ras de Santa Catarina. Tem 311 agências, em 218 municípios catarinenses,cinco no Rio Grande do Sul e oito no Paraná.*Fonte: Sicoob Central SC
A
SAIBA MAIS
Fotos: Divulgação
Sicoob-SC está presenteem quase 80% dosmunicípios de SC
Clientes são sócios e donos do negócioClientes são sócios e donos do negócioClientes são sócios e donos do negócioClientes são sócios e donos do negócioClientes são sócios e donos do negócio
20
21
22
ARQUITETURA & INTERIORES
Beleza também no ambiente
Para mostrar as pos-
sibilidades que um
projeto bem execu-
tado pode criar nos
diversos ambientes,
nesta edição a revis-
ta O Empresário e
Grasiela Iris decidi-
ram atender a solici-
tação de Simoni
Andrade, proprietá-
ria do Salão de Be-
leza Maori, que desejava ter condições de oferecer uma varie-
dade maior de serviços em um espaço reduzido: seu negócio
funciona em uma sala de 29m² em um centro comercial em
Campinas. Como seu trabalho está diretamente relacionado à
beleza e bem-estar, além de organizado e funcional, o ambiente
precisava ser visualmente agradável, para combinar com o seg-
mento a que se destina.
A solicitação de Simoni contemplava um espaço para depilação
e maquiagem definitiva, local adequado para duas manicures,
ambiente que possibilitasse o trabalho de duas cabeleireiras, uma
recepção ampla, espaço para o lavatório e uma mini copa.
O desafio da designer foi unir todos os es-paços sem prejudicar a circulação e a funcio-nalidade.
A recepção foi demarcada por um painelque vem do piso e se prolonga até o teto. Omesmo painel serve de divisão para o espa-ço de depilação e maquiagem definitiva queutiliza como fechamento do ambiente umacortina de seda que dá leveza e sofisticaçãoao ambiente.
O espaço das manicures ganhou um pai-nel com armário acessório que comporta esmaltes,toalhas, um nicho para a autoclave e demais itensde manicure.
O espaço para as duas cabeleireiras foram dis-tribuídos em lados opostos para que estas não seesbarrem enquanto trabalham. O lavatório e a copaestão próximos, o que permite o aproveitamento doencanamento já existente com poucas adaptações,e também criar um espaço mais reservado da entra-da principal.
No final, o ambiente ficou amplo, funcional e so-fisticado.
cada edição, partindo das medidas do ambiente fornecidas
pelo leitor - com fotos e um croqui do espaço –, a designer de
interiores Grasiela Iris desenvolve gratuitamente um projeto
adequado às necessidades do solicitante.A
(Mande o croqui de sua sala, com medidas einformações a respeito de suas necessidades [email protected] oucontato@grasielairis. com.br. Seu e-mail pode serescolhido e o seu projeto elaborado. Ou entre emcontato com a designer para mais informações)
Projeto para o Salão Maori garantefuncionalidade em espaço reduzido
23
CONSTRUÇÃO CIVIL
24
ARQUITETURA & INTERIORES
Diversidadecriativa
Casa Cor 2013terá 45ambientes, destavez emFlorianópolis eItajaí
radicional evento de arquitetura e de-
coração, em sua edição 2013, a Casa
Cor Santa Catarina promove uma ino-
vação inédita, ao realizar a mostra em duas
cidades de forma simultânea, seguindo o
que Lucas Petrelli Wilmer, diretor executi-
vo da mostra, classifica como uma tendên-
cia de estadualização do mercado da de-
coração. “Estamos não apenas nos apro-
priando do processo, mas também contri-
buindo com isso. Desde o primeiro evento
realizado por nós, em 2010, tivemos mui-
tos profissionais e fornecedores sediados
fora da Capital, com destaque para o Bai-
xo Vale, segunda região com maior núme-
ro de clientes da mostra e com significati-
T vo público visitante”, explica.
Para ele, as características do esta-
do relacionadas à sua geografia, distância
e tamanho das cidades e infraestrutura de
estradas permite que os profissionais e for-
necedores ampliem seus campos de ativi-
dade, buscando novos negócios em cida-
des próximas. “Por este motivo, ao optar-
mos por realizar a mostra em duas cida-
des entendemos que não estávamos en-
trando em um mercado novo, mas apenas
nos fazendo presente fisicamente em um
mercado em que já atuávamos”, justifica.
Além de Florianópolis, a Praia Bra-
va, em Itajaí, também sediará a Casa Cor
em 2013, e nas duas cidades a mostra fir-
Melhor projeto /2012Melhor projeto /2012Melhor projeto /2012Melhor projeto /2012Melhor projeto /2012 PPPPProjeto mais original /2012rojeto mais original /2012rojeto mais original /2012rojeto mais original /2012rojeto mais original /2012
25
ARQUITETURA & INTERIORES
mou parcerias com empreendimentos de
alto padrão para realizar o evento. Ao todo,
45 ambientes serão apresentados (apenas
três a mais do que na edição passada), 33
deles no condomínio Jazz Club, que inte-
gra o Simphonia WOA Beiramar, e os ou-
tros 12 no Riviera Concept, primeiro com-
plexo multiuso do estado.
Segundo Lucas Petrelli, a ideia é que
os visitantes prestigiem o evento nas duas
cidades, e por isso um único ingresso dará
direito a visitar as duas sedes da mostra.
“Queremos que o público aprecie os tra-
balhos de alguns dos mais importantes no-
mes da arquitetura, design e decoração
catarinense, ampliando o acesso à diversi-
dade de estilos e conceitos do segmento”,
explica ele, que estima um acréscimo de
público total na ordem de 50%. O diretor
destaca que a seleção dos profissionais
aconteceu a partir de um processo de cura-
doria, baseado principalmente no portfólio
e no relacionamento que já possuem com
o mercado, uma vez que o foco da mostra
é trabalhar com profissionais locais, dire-
tamente responsáveis pela movimentação
da economia do setor na região.
ONDE ENCONTRAR
www.casacor.com.br/santa_catarina
Operação de fôlegoRealizar um evento do porte da Casa Cor, de forma simul-
tânea em duas cidades diferentes requer um nível de organiza-
ção distinto. Em Florianópolis, a Sarau Arquitetura foi contratada
para coordenar o processo, enquanto o próprio Petrelli acompa-
nha, pessoalmente, o processo de montagem na Praia Brava.
“Além dessa contratação, funda-
mental para viabilizar a operação,
a mostra contará com uma equi-
pe de mais de 40 pessoas, con-
tratadas diretamente com a res-
ponsabilidade de controllers,
supervisores e assistentes de
montagem, seguranças, mão de
obra civil, equipe de limpeza, re-
cepcionistas, caixas e vendas”, ex-
plica. Além destas vagas, ele cal-
cula que em 2013 a Casa Cor gere
aproximadamente 1,5 mil empre-
gos indiretos, envolvendo pesso-
as responsáveis pela montagem,
manutenção, exposição e
desmontagem dos ambientes.
De acordo com o diretor
executivo da mostra em Santa Catarina, a dinâmica do evento
está sendo analisada de perto por outros franqueados da Casa
Cor, que hoje já consideram a possibilidade de realizar esse mo-
delo de gestão em seus estados.
Mostra Casa Cor Santa Catarina
Período18 de Maio a 30 de Junho.Special Sale: 27 a 30 de junho de 2013.
LocaisFlorianópolis: Simphonia WOA Beiramar. | Avenida Beira Mar Nor-te, 3974.
Praia Brava, Itajaí: Riviera Concept. | Rodovia Osvaldo Reis, 3385.
Horário de FuncionamentoFlorianópolis: De terça a sexta, das 15h00 às 21h30. Sábados,domingos e feriados, das 12h30 às 21h30.Praia Brava - Itajai: Terça a domingo, das 15h às 21h30.
SAIBA MAIS
PPPPProjeto mais ousado/2012rojeto mais ousado/2012rojeto mais ousado/2012rojeto mais ousado/2012rojeto mais ousado/2012
LLLLLucas Pucas Pucas Pucas Pucas Petrelli Wetrelli Wetrelli Wetrelli Wetrelli WilmerilmerilmerilmerilmerDiretor executivo
Foto
s: E
stud
io L
/Lio
Sim
as
26
e acordo com o diretor executivo da Casa Cor Santa
Catarina, Lucas Petrelli, no momento de se firmar as
parcerias que viabilizaram a realização do evento nas
duas cidades, a organização da mostra buscou locais dife-
renciados, que agregassem valor à Casa Cor e evidencias-
sem a sintonia com os mercados imobiliários locais. “Tive-
mos importantes parceiros, que nos proporcionaram condi-
ções favoráveis para a implantação dessa expansão da mos-
tra”, explicou.No caso do Simphonia WOA Beiramar, Walter
Silva Koerich, diretor da WOA, destaca a posição privilegia-
da, em uma das áreas mais valorizadas da Capital, como um
atrativo a mais não só para os profissionais que estão expon-
do seus trabalhos, mas também para as marcas parceiras e
para o público que prestigia a mostra. “É uma honra sediar
um dos maiores eventos de decoração, paisagismo e design
das Américas, que nos proporciona não só um público seleto
e interessado conhecendo a qualidade do nosso empreendi-
mento, como também nos oferece a oportunidade de convi-
ver com alguns dos mais importantes nomes do mercado de
arquitetura e decoração do nosso Estado”, justifica Koerich.
Em Itajaí, segundo Petrelli a implantação do Riviera Con-
cept confirma o amadurecimento do mercado imobiliário da
região, que passa por um processo de rápida urbanização e a
realização do evento no local acontece em um momento es-
pecial para o Grupo Riviera. “A realização da Casa Cor fortale-
ce a abertura da nova central de vendas do empreendimen-
to, que acontecerá simultaneamente ao início da mostra.
Além disso, promove uma divulgação espetacular e mereci-
da para a Praia Brava e toda a região, beneficiando vários
segmentos da sociedade e alavancando ainda mais os negó-
cios”, justifica Mariana Russi, gerente de Marketing do Gru-
po Riviera.
ARQUITETURA & INTERIORES
Locais diferenciados,valor agregado
Nas duas cidades, empreendimentosestão em áreas valorizadas
D
Simphonia WOA e Riviera Concept :Simphonia WOA e Riviera Concept :Simphonia WOA e Riviera Concept :Simphonia WOA e Riviera Concept :Simphonia WOA e Riviera Concept :as sedes da Casa Coras sedes da Casa Coras sedes da Casa Coras sedes da Casa Coras sedes da Casa Cor
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
27
28
ARQUITETURA & INTERIORES
Sofisticação daporcelana
Linha PLinha PLinha PLinha PLinha Picassiete: figurasicassiete: figurasicassiete: figurasicassiete: figurasicassiete: figurasgeométricas ganham destaquegeométricas ganham destaquegeométricas ganham destaquegeométricas ganham destaquegeométricas ganham destaque
ersatilidade, humor e diversidades ét-
nicas caracterizam os vasos, bandejas
em procelanas e cachepôs da coleção
Ikat, desenhada pelo eclético e ousado ar-
quiteto Sig Bergamin para a 6F Decorações,
de São Paulo, e trazidos por Rosa Rigon, da
Roka Ideias e Objetos. Com as peças do
arquiteto, Rosa trouxe um das quatro linhas
em porcelana para a mesa - a Batterfly Pa-
rede - resultantes da parceria entre a Maison
Cristian Lacroix e a tradicional marca por-
tuguesa de porcelanas e cristais Vis-
ta Alegre. As coleções estão entre as
tendências apresentadas em eventos
recentes do setor como 26ª Apub
Show, feira da Associação Brasileira
de Empresas de Utilidades e Presen-
tes (Abup) e da Feira Brasileira de Móveis
e Acessórios de Alta Decoração, promovi-
da pela Associação das Indústrias de Mó-
veis de Alta Decoração (Abimad).
Segundo Rosa, a coleção assinada
por Bergamin é marcada por grafismos co-
loridos, que se baseia numa refinada téc-
nica artesanal muito antiga, iniciada no sé-
culo 19, produzida por comunidades da
Ásia Central. Ela se baseia no tingimento
dos fios de seda ou de algodão, amarra-
dos um a um (processo semelhante ao tie-
dye) antes de tecê-los para formar dese-
nhos coloridos e grafismos. “O resultado
da padronagem é sempre único e irregu-
lar, é como se a obra tivesse vida própria”,
descreve. Por isso, a habilidade de Sig, já
conhecido pela ousadia de cores e com-
posições na elaboração dos projetos de in-
teriores, oferece objetos de extremo bom
gosto, personalidade e que imprimem ale-
gria ao décor.
Já a linha de porcelana para mesa
Butterfly Parade, selecionada para entrar
no acervo de produtos das duas lojas da
Roka, traz uma figura que já pousava há
tempos na decoração: a borboleta. Flores,
paisagens e desenhos geométricos - em
alta tanto nas passarelas como nas estam-
pas de tapetes, papel de parede, almofa-
das e roupas de cama - caracterizam as
outras três linhas - “Picassiete”, “Sol y
Sombra” e “Forum”.
ONDE ENCONTRAR
rokanet.websiteseguro.com
Novas coleções estão entreas tendências apresentadas
em eventos de decoração
Candelabro Império daCandelabro Império daCandelabro Império daCandelabro Império daCandelabro Império daCristian LCristian LCristian LCristian LCristian Lacroix: borboletasacroix: borboletasacroix: borboletasacroix: borboletasacroix: borboletasconferem delicadeza à peçaconferem delicadeza à peçaconferem delicadeza à peçaconferem delicadeza à peçaconferem delicadeza à peça
V
Arquiteto Sig Bergamin buscou inspiraçãoArquiteto Sig Bergamin buscou inspiraçãoArquiteto Sig Bergamin buscou inspiraçãoArquiteto Sig Bergamin buscou inspiraçãoArquiteto Sig Bergamin buscou inspiraçãoem técnica de estamparia da Ásia Central,em técnica de estamparia da Ásia Central,em técnica de estamparia da Ásia Central,em técnica de estamparia da Ásia Central,em técnica de estamparia da Ásia Central,usada no século 19, para compor trabalhosusada no século 19, para compor trabalhosusada no século 19, para compor trabalhosusada no século 19, para compor trabalhosusada no século 19, para compor trabalhos
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
29
Com qualidade nos serviços e materiais e a colaboração de parcerias significativas, a empresa,que nasceu e se consolidou a partir da vontade e determinação de Anselmo da Silva, conquista
posição de destaque nos segmentos da construção civil e de arquitetura.
anosMarmorariaFlorianópolis1515
Foto
: S
antu
r/ N
orbe
rto
Cid
ade/
Div
ulga
ção
30
Marmoraria Florianópolis completa15 anos com planos de expansão
Data para
H
ESPECIAL
comemorarFlorianópolis, que em 2013 completa 15 anos
de atuação, é categórico ao afirmar que sa-
bia que iria muito mais longe do que os limi-
tes do sítio do pai determinavam. “Sempre
acreditei que poderia conquistar algo além
daquilo que achavam que era o meu destino.
Não queria ser só mais um, mas, sim, me
destacar no que fizesse, independente do que
fosse”, diz.
O empresário lembra que em casa
não havia estímulo para que se dedicassem
aos estudos. O primeiro negócio próprio do
filho de João Crispim da Silva e Izabel Ma-
ria da Silva foi um arma-
zém em Biguaçu, mas já
naquela época, há mais de
30 anos, o inquieto
Anselmo dava mostras de
que sempre haveria um
diferencial, uma marca sin-
gular em seus estabeleci-
mentos: “Era um armazém
pequeno, mas comprei
uma geladeira comercial
vermelha, de quatro por-
tas, que chamava a maior
atenção. Só ela já era um
chamariz para o negócio”,
lembra, sorrindo.
Na verdade, essa
vontade de fazer diferen-
te sempre esteve presen-
te na vida do empreende-
omem com visão empreendedora,
Anselmo João da Silva imprime as
marcas da determinação, do dinamis-
mo e da inovação em suas realizações. Sem
deixar de lado as características de pessoa
humilde, que nasceu no interior de Biguaçu e
trabalhava na roça da família para garantir o
sustento, o fundador da Marmoraria
O pequeno Anselmo com o pai, João Crispim da Silva , e suas irmãs,O pequeno Anselmo com o pai, João Crispim da Silva , e suas irmãs,O pequeno Anselmo com o pai, João Crispim da Silva , e suas irmãs,O pequeno Anselmo com o pai, João Crispim da Silva , e suas irmãs,O pequeno Anselmo com o pai, João Crispim da Silva , e suas irmãs,TTTTTerezinha Izabel da Silva e Maria Zulmira da Silvaerezinha Izabel da Silva e Maria Zulmira da Silvaerezinha Izabel da Silva e Maria Zulmira da Silvaerezinha Izabel da Silva e Maria Zulmira da Silvaerezinha Izabel da Silva e Maria Zulmira da Silva
31
dor e, há 15 anos, quando ele e o irmão
Juvenal colocaram um ponto final na socie-
edade que tinham na Marmoraria Biguaçu,
ele optou por continuar no mesmo ramo,
mas buscar seu próprio espaço, a despei-
to de todas as dificuldades que sabia que
iria encontrar. Comprou um terreno, come-
çou a erguer o galpão e passou cerca de
11 meses sem poder trabalhar devido às
obras.
Na divisão do negócio com o irmão,
Anselmo ficou com três mil m2 de pedras e
foi com esse estoque que, um ano depois,
começou a atender sua clientela. “Naquela
época, todas as marmorarias tinham um
galpão comum, mas não era assim que eu
queria o meu. Havia viajado para a Europa
e trouxe referências das empresas que vi
na Itália”, diz ele, que se orgulha de ter cri-
ado uma marca que conquistou destaque
e hoje é referência no mercado marmorista.
“Ano após ano conquistamos prêmios, e em
2011 recebemos o “Top of Quality”, que
ESPECIAL
Mas é no retorno dos clientes e fornece-
dores que Anselmo afirma estar o reconheci-
mento que realmente faz diferença no merca-
do. Quando criou a Marmoraria Florianópolis,
trouxe na bagagem a experiência com o pro-
cesso de trabalho adquirida nos nove anos de
sociedade com o irmão, mas fez questão de
acrescentar seu estilo pessoal ao novo negócio
e foi aí, segundo acredita, que marcou valiosos
pontos para estruturar uma carteira que hoje
chega a três mil clientes. Para ele, o segredo
está no bom relacionamento entre todos os que
participam do processo, que envolve desde ar-
quitetos e projetistas parceiros ao seu pessoal
de atendimento, produção e acabamento. “Con-
fio muito nas pessoas que trabalham comigo e
fiz questão de montar uma equipe de primeira
qualidade desde o início”, conta.
Consciente do potencial de crescimento de seu negó-
cio, Anselmo tem planos de expansão para a Marmoraria
Florianópolis, que incluem a aquisição de maquinário de pon-
ta e a mudança para uma nova sede, também às margens da
SC-401, na região Norte da Ilha, o que deve acontecer no pri-
meiro semestre de 2014. “Com mais espaço e com a aquisi-
ção de novos equipamentos vamos ter condições de atender
ainda melhor a nossa clientela, e devemos crescer cerca de
30%. Experiência, competência e disposição nós temos. Isso
é o fundamental”, observa Anselmo. (L.Z.)
Bom relacionamentocomo base do negócio
tem abrangência nacional. Tenho muito or-
gulho de ter criado uma empresa que, em-
bora seja nova, já está consolidada”, afir-
ma Anselmo.
ONDE ENCONTRAR
www.marmorariaflorianopolis.com.br
RRRRReportagem Leportagem Leportagem Leportagem Leportagem Luciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuê
Foto
: Te
rezi
nha
Bon
fant
i
Anselmo João da SilvaAnselmo João da SilvaAnselmo João da SilvaAnselmo João da SilvaAnselmo João da SilvaFundador
32
uando criou a Marmoraria Florianó-
polis, Anselmo João da Silva havia
recém-terminado a sociedade com
seu irmão, e na decisão, segundo explica,
pesou também a intenção de constituir um
patrimônio para sua própria família. Por isso,
Anselmo João da Silvacomanda a empresa com o apoio
dos filhos João e Tiago
Negóciode família
Qestimulava os filhos a acompanhá-lo à em-
presa para que desde cedo se conscien-
tizassem de que se tratava de um negócio
que um dia seria deles. “Queria repassar
aos meus filhos os valores que recebi dos
meus pais. Várias vezes vi meu pai perder
tudo o que produzia na roça, mas de um
jeito simples e humilde ele dizia e mostra-
va para os onze filhos que com trabalho a
gente sempre pode conseguir tudo nova-
mente”, afirma.
ESPECIAL
João Mauro da SilvaJoão Mauro da SilvaJoão Mauro da SilvaJoão Mauro da SilvaJoão Mauro da Silva TTTTTiago Anselmo da Silvaiago Anselmo da Silvaiago Anselmo da Silvaiago Anselmo da Silvaiago Anselmo da Silva
Fotos: Terezinha Bonfanti
33
Hoje, para administrar a marmoraria
Anselmo conta com o trabalho de dois de
seus filhos, João Mauro da Silva e Tiago
Anselmo da Silva, de 28 e 26 anos respec-
tivamente. Em comum, os dois tiveram
uma trajetória movimentada, passando por
setores como almoxarifado, produção,
atendimento e financeiro, o que segundo
o pai-patrão foi fundamental para que co-
nhecessem a marmoraria em todos os
seus detalhes.
“Quando eu era criança meu pai dizia
que a minha mamadeira era de pedra”, con-
ta João Mauro, que desde pequeno convi-
veu com o ambiente da marmoraria do pai e
do tio, e que aos 13 anos já passeava pelo
pátio da nova empresa do pai. Para ele, o
fato de ser filho do dono da empresa nunca
significou privilégios no trabalho, mas ren-
deu, isso sim, cobranças muito mais efeti-
vas. “Esse jeito de ser do nosso pai serviu
para nos mostrar que as coisas não vêm fa-
cilmente, e ao passar por tudo isso aprendi,
inclusive, a valorizar o esforço de todos os
funcionários. Sei que não foi fácil para o meu
pai criar isso tudo aqui”, afirma Tiago, em
ESPECIAL
Foi convivendo com essa forma de administrar, ado-
tada pelo empresário em todos os seus negócios, que os
dois filhos foram tomando gosto pelo trabalho em parce-
ria com o pai, que conquistou ainda mais admiração e res-
peito. “Meu pai, apesar do pouco estudo que teve, tem
uma capacidade administrativa que admiro muito. Ele tem
um estilo simples e funcional, que dá resultados”, afirma
João, que acompanhando a gestão da empresa da família
verificou a aplicação instintiva de algumas teorias aprendi-
das durante o tempo em que estudava administração de
empresas.
Além disso, trabalhar na marmoraria fez com que
ambos estabelecessem com ele uma relação ainda mais
próxima. “Às vezes, em casa você não troca tantas ideias.
Aqui, pelo convívio mais próximo, acabamos conversando
Capacidade administrativamelhor e falando sobre todos os assuntos”, explica
Tiago, que com o trabalho que executa pretende apri-
morar cada vez mais os serviços e o atendimento da
marmoraria.
Da mesma forma que o acesso à marmoraria foi
semelhante para os dois, também em relação ao futuro
João Mauro e Tiago compartilham a ideia de levar adi-
ante o negócio criado pelo pai há 15 anos. “Tenho certe-
za que daqui a algum tempo meu filho também estará
aqui, trabalhando comigo e ajudando a cuidar da em-
presa que meu pai nos ensinou a amar”, afirma Tiago. E
como não poderia ser diferente, para Anselmo, essa ideia
gera muita satisfação. “Tenho muito orgulho em ter os
dois aqui comigo e fico feliz em saber que com eles
meu projeto vai ter continuidade”, conclui.
uma opinião compartilhada por João Mauro:
“Ele sempre quis que valorizássemos as con-
quistas”, observa.
Se a trajetória inicial foi parecida,
atualmente os irmãos dedicam-se a seto-
res diferentes, numa escolha que de certa
forma contraria o estilo de ser de cada um.
Enquanto o extrovertido Tiago trabalha na
área administrativa da marmoraria e fica
no escritório todos os dias das 7h00 às
18h00, João Mauro, mais reservado, res-
ponde hoje pelas vendas externas, esta-
belecendo contato com pessoas diferen-
tes dia após dia. “Sempre trabalhei nos
bastidores, e agora estou com a cara na
rua, em um contato mais direto com os
clientes”, diz João. Para Anselmo, indepen-
dente da função que cada um desempe-
nhe, o importante é que estejam nos luga-
res certos e tenham a noção da empresa
como um todo. “A marmoraria precisa de
todos os setores para funcionar plenamen-
te, como uma engrenagem. Você pode até
gostar mais de fazer uma ou outra coisa,
mas precisa circular por todas as áreas”,
diz Anselmo. (LZ)
34
onsiderado pelos seus colaboradores
um empregador acessível, tranquilo,
justo e, ao mesmo tempo, exigente
em relação à produção, Anselmo João da
Silva considera fundamental manter a har-
monia da equipe para que o trabalho alcan-
ce o resultado desejado. Para isso, adota a
prática do diálogo constante e do respeito
ao estilo de trabalho de cada um, além de
investir na formação e aperfeiçoamento de
Aperfeiçoamento dos colaboradoresé uma constante na empresa
Investimentos
Cseus empregados. O empresário acredita
que pela relação de proximidade que de-
senvolve desde a contratação, conquista o
respeito de todas e recebe o retorno espe-
rado em forma de dedicação ao trabalho e
comprometimento com a empresa.
“Tenho 35 funcionários e sei o estilo
de trabalho de cada um. Aqui, faço questão
de manter o clima de harmonia entre a equi-
pe, e há alguns colaboradores com muitos
anos de casa, como o Júlio César e o Aris-
ton, por exemplo”, conta Anselmo. Ele se
refere a Júlio César Antunes, que está na
Marmoraria há 16 anos (trabalhou inclusive
ESPECIAL
Edson Luis Heiderscheidt - Encarregado de montagemUm dos mais antigos funcioná-
rios da Marmoraria Florianópolis, Ed-
son Luis Heiderscheidt começou a
fazer um estágio de meio período na
empresa aos 14 anos, com a condi-
ção de estudar no outro turno. “Não
tinha experiência, então comecei pri-
meiro pelo almoxarifado, ajudando na
organização do material”, lembra o jo-
vem, que estimulado por Anselmo fez
um curso e logo começou a realizar
a manutenção das máquinas da
empresa.
Hoje ele é responsável pe-
las entregas e montagens de toda
a produção da marmoraria, e para
executar esse serviço coordena
uma equipe de 12 pessoas, composta
por seis montadores e seis ajudantes.
Para organizar o trabalho, Heiderscheidt
trabalha em sintonia com o setor de pro-
dução e prepara uma programação se-
manal, organizando a ordem de atendi-
mento, definindo equipes e separando
o material necessário.
Elo de ligação entre a produção e
o cliente, sente-se realizado ao ver a
conclusão de um trabalho. “É muito bom
ver um trabalho finalizado e um cliente
satisfeito, principalmente quando se tra-
ta de um projeto mais complicado. Isso
significa que o trabalho foi realmente
bem executado”, explica.
Satisfeito com as relações de
amizade que desenvolveu nesses 14
anos, Heiderscheidt diz que na empre-
sa o trabalho flui com naturalidade, mui-
to disso pela forma com que todos são
tratados. “Quero crescer aqui na empre-
sa e tenho muita vontade de passar por
outros setores e ampliar meu conheci-
mento”, explica.
Foto
s: T
erez
inha
Bon
fant
i
35
em qualificaçãoESPECIAL
na construção do galpão) e Ariston Luiz
Maximovitz, que mesmo depois de aposen-
tado continuou a trabalhar na empresa.
Além de cultivar e estimular o bom
relacionamento entre todos os funcionári-
os, ele afirma acreditar em sua própria sen-
sibilidade em identificar rapidamente nas
pessoas com as quais encontra, as quali-
dades que busca para montar sua equipe.
Foi assim, por exemplo, com o encarrega-
do de montagem Edson Luís Heider-
scheidt, que está na Marmoraria há 14
anos. “Quando estava construindo o gal-
pão da empresa, ele morava no terreno vi-
zinho e cuidava das irmãs menores. Gos-
tei daquele menino desde o começo e re-
solvi dar a chance de emprego que ele me
pedia. Só ficou afastado daqui durante o
ano em que serviu ao exército”, lembra.
A Marmoraria conta hoje com cinco
funcionários nos setores administrativo e de
atendimento, e os demais estão nos setores
de produção, que envolve corte, acabamen-
to e montagem.
Grande parte da equipe foi formada na
própria empresa, a partir de uma política de
investir na preparação e aperfeiçoamento da
mão de obra. (LZ)
Em julho de 2014, quando concluir
o curso de Design de Interiores, Michela
Matias pretende passar a desempenhar,
também, a função de projetista, seguin-
do o curso natural de uma formação pro-
fissional estimulada pela direção da
Marmoraria Florianópolis. “Há três anos
comecei a trabalhar na recepção, e algum
tempo depois fui transferida para o de-
partamento de vendas. Logo, recebi o in-
centivo para começar o curso de design,
que seria muito bom para auxiliar no tra-
balho que hoje desempenho”, explica
Michela, que tem parte de seus estudos
custeada pela empresa.
E foi exatamente o que aconteceu.
Acostumada a aproveitar as oportunida-
des que surgem, a jovem tem aproveita-
do a experiência prática para desenvolver
seus projetos no curso e vice-versa. Por
tratar diretamente com arquitetos, proje-
Michela Matias - Consultora de vendastistas e designers, Michela agrega infor-
mações reais aos seus trabalhos, e no
curso, aproveita a experiência dos profes-
sores para sanar suas dúvidas. “O curso
tem contribuído muito para que eu de-
sempenhe meu trabalho de forma ainda
mais eficiente, e serviu para despertar em
mim a vontade de aprender ainda mais
sobre a área”, conta. Além disso, segun-
do explica, o fato de diariamente ter con-
tato com profissionais da área, possi-
bilita que tenha acesso a diversos es-
tilos de trabalho, ampliando sua vi-
são sobre o design.
“Gosto muito do que
faço atualmente, mas não
quero para por aqui. Depois
que terminar a faculdade vou
procurar algum curso para
incrementar ainda mais a mi-
nha formação”, observa.
Júlio CésarJúlio CésarJúlio CésarJúlio CésarJúlio CésarFuncionário mais antigo
36
Marcelo Mirassol - Gerente de produçãoHá quatro anos, quando estava em Florianó-
polis, o paulista Marcelo Mirassol deixou seu currí-
culo na Marmoraria Florianópolis, no qual estava re-
gistrada a experiência de 12 anos de trabalho em ou-
tras duas marmorarias em São Paulo. Duas semanas
depois foi chamado para assumir o cargo.
Detalhista e criterioso no trabalho
que executa, Mirassol coordena uma
equipe de 18 pessoas entre acabadores,
serradores e montadores, e acredita que
o desafio maior de seu cargo está em
manter a pontualidade na entrega aliada
à qualidade nos trabalhos, que é uma
das características da Marmoraria
Florianópolis. “Com a grande
demanda que temos, todo o
processo precisa ser muito bem
coordenado para garantir um re-
Janine Santos - Gerente financeiraCaçula da família da Marmoraria Florianópolis,
Janine Santos está na empresa há apenas um ano e
dois meses, mas sente-se plenamente realizada no
trabalho. Inicialmente, ela tinha dúvidas a respeito de
sua permanência no cargo, motivadas tanto pela dis-
tância de casa quanto porque não conhecia o seg-
mento. Em pouco tempo ambientou-se e conseguiu
imprimir seu ritmo de trabalho na administração da
empresa e já comemora os resultados positivos, que
se traduzem na melhoria do fluxo de trabalho e nos
ganhos em organização.
Formada em Administração e especialista tam-
bém na área de Recursos Humanos, ela admite que
preferiu trocar um salário maior de outro emprego pelo
estilo de trabalho que encontrou na Marmoraria Floria-
nópolis. “No começo tive dificuldades, porque trazia
uma experiência anterior de trabalhar em grandes em-
presas, onde as relações eram bem mais distantes.
Estranhei um pouco o estilo de gestão adotado pelo
sultado final que seja compatível com nosso selo de
qualidade”, explica o gerente de produção. Ele des-
taca que isso fica ainda mais evidente devido à gran-
de procura da marmoraria por arquitetos renomados,
que desenvolvem projetos complexos. “Eles sabem
que somos capazes de executar esses trabalhos, e
para a equipe isso é desafiante”, justifica.
Desde que começou a trabalhar na empresa,
Mirassol diz ter implantado uma serie de modifica-
ções no processo que serviram para organizar me-
lhor o fluxo e garantir mais agilidade aos serviços.
Para ele, as perspectivas com a compra dos novos
equipamentos e com o aquecimento da construção
civil são promissoras para a marmoraria. “Com isso,
estaremos preparados para receber um volume de
trabalho ainda maior, e inclusive, atender grandes in-
corporações construtivas. Temos muito a crescer”,
conclui.
Anselmo, mas hoje estamos muito
bem alinhados e meu trabalho está
progredindo”, explica. Para
Janine, a urgência pela reali-
zação dos projetos que tinha
quando chegou à empresa foi
substituída pela tranquilidade
de saber que todos eles po-
dem ser concretizados.
O mais recente projeto a sair do papel foi a
compra de um veículo próprio para a empresa para
fazer o transporte dos funcionários, colocando em
prática um modelo que tem sido aplicado nas gran-
des empresas e que permite a otimização de gastos
e do tempo dos colaboradores. “Ainda tenho ansie-
dade em resolver as coisas, mas a facilidade de aces-
so que encontrei aqui me dá a certeza de que conse-
guirei desempenhar meu trabalho sem problemas”,
conclui a gerente financeira.
ESPECIALFo
tos:
Ter
ezin
ha B
onfa
nti
37
costumado a administrar uma em-
presa privada, em 2012 Anselmo
João da Silva decidiu que era hora
de dar espaço a um projeto antigo, emba-
sado na vontade de fazer algo mais pela
cidade que ama e onde mora até hoje, e
candidatou-se à prefeitura de Biguaçu.
"Sempre tive essa ideia, mas a vida acaba
fazendo com que a gente tenha que adiar
alguns projetos. Ano passado parei para
pensar e decidi agir. Falei para mim mes-
mo: por que não tentar? E tentei", conta.
Filiado ao Partido dos Trabalhadores,
Anselmo contou com o apoio de importan-
tes lideranças do partido durante sua cam-
panha, e, segundo afirma, pela primeira vez
teve a oportunidade de dividir com um gran-
de número de pessoas seu projeto de trans-
formar Biguaçu em uma cidade mais hu-
mana, voltada para a qualidade de vida dos
cidadãos. "Se você está convencido que
aquilo que você quer é o correto, por que
não lutar por isso?", questiona.
A deputada federal Luci Choinacki
participou ativamente da campanha de
Anselmo e diz que acredita ter acompanha-
do o surgimento de uma liderança política.
Para ela, que até então só conhecia
Anselmo de vista, as propostas de campa-
nha que ele apresentou eram empolgantes
e ao mesmo tempo lúcidas. "Tivemos uma
conversa importante e fiquei encantada
com suas ideias e com a forma como fala-
va da cidade, de seus problemas e de seus
cidadãos. Ele queria uma cidade mais hu-
mana, mais ligada e direcionada à popula-
ção, e mereceu o apoio que recebeu", fala.
De acordo com a deputada catari-
nense, o ambiente democrático da política
abre espaço para a participação de qualquer
pessoa, independente do segmente em que
atue, e pelas suas características - espírito
guerreiro e determinação pela busca de seus
objetivos - Anselmo sentiu-se plenamente já
em sua primeira candidatura. Além disso,
Luci Choinacki acredita que o empresário
tem muito a contribuir com o partido. "O
Anselmo é um empresário com visão, bem
sucedido, gerador de empregos e renda, e
com certeza acrescenta um olhar diferenci-
ado às discussões políticas", observa.
Para ela, o empresário não deve aban-
donar seus planos políticos, mas sim manter
o foco e não se afastar de suas ideias origi-
nais. "Quem sabe? Não é um projeto en-
gavetado!", finaliza Anselmo. (LZ)
Anselmo João daSilva foi
candidato àPrefeitura de
Biguaçu
A
Vontade de fazeralgo pela comunidade
ESPECIAL
Foto: Divulgação
LLLLLuci e Anselmo duranteuci e Anselmo duranteuci e Anselmo duranteuci e Anselmo duranteuci e Anselmo durante
a campanhaa campanhaa campanhaa campanhaa campanha
38
riada há apenas dois anos, a Natal Co-
mércio e Distribuidora de Mármores e
Granitos é uma empresa jovem, mas que
já conseguiu consolidar sua posição no mer-
cado e ocupa um lugar de destaque no seg-
mento marmorista. De acordo com o empre-
sário Oli Natal, diretor da empresa, atualmen-
te a Natal é considerada uma das três maio-
res empresas do Sul do Brasil e, segundo ex-
plica, isso se deve ao estilo que impõe à sua
gestão e à credibilidade que sempre teve jun-
to aos clientes e fornecedores, desde quan-
do ainda era sócio de outra empresa.
“Percebi que tinha um crédito que não
sabia existir, e tenho certeza de que isso se
deve ao trabalho responsável que sempre de-
sempenhei e pela seriedade com que tratei
todos os meus parceiros”, explica Natal, que
classifica o mercado local como muito exi-
gente, e no qual há cada vez menos espaço
Natal Comércio eDistribuidora
aposta noaumento da
exportações edistribuição
interna
Estratégia para crescer
C para o amadorismo.
O empresário, que foi um dos pioneiros lo-
cais na importação de mármores e granitos,
não trabalha apenas com o comércio de pe-
dras, mas oferece também uma serie de
insumos direcionados às indústrias de extra-
ção e com produtos utilizados pelas
marmorarias no beneficiamento das chapas.
“Importo muito material com essas caracte-
rísticas e acabo atendendo a demanda das
indústrias que se localizam fora do estado,
inclusive na forma de permutas por pedras
nacionais”, explica.
Realizado com o crescimento de sua
empresa, Oli Natal comemora os resultados
alcançados e projeta inovações com o objeti-
vo de consolidar cada vez mais sua posição,
reforçada não apenas pela expansão física de
seu negócio, mas também por meio de con-
tratos de exclusividade que a Natal mantém,
tanto com fornecedores quanto com clien-
tes, incluindo algumas construtoras locais.
Os planos de expansão para 2013 incluem
o incremento das exportações e a instala-
ção de uma representação na cidade de
Maringá (Norte do Paraná), negócio já con-
cretizado e que deu início à atuação da Na-
tal naquele estado. “Traço objetivos e esta-
beleço as estratégias para alcançá-los. Em
cinco anos pretendo estar com três lojas e,
com isso, dobrar minha capacidade de aten-
dimento”, conclui. (LZ)
Rodapé
ESPECIAL
Fotos: Divulgação
39
ESPECIAL
ividindo seu tempo entre São José,
onde funciona o depósito da Rocha
Mármores e Granitos, e Cachoeiro do
Itapemirim (ES), cidade que abriga a serraria
que também e de onde vem grande parte do
material que comercializa, o empresário Luiz
Eraldo da Silveira coordena um negócio
embasado na venda de materiais nacionais,
direcionado principalmente à clientela
centrada na Grande Florianópolis. “Apenas
cerca de 10% dos produtos que comercializo
vêm do exterior, mas o forte da Rocha são os
mármores e granitos brasileiros, que são
muito bem vistos e aproveitados pelo mer-
cado da construção civil”, explica.
A empresa foi criada em 1998, e du-
rante os dois anos seguintes Silveira apenas
comercializava aqui o material beneficiado
que vinha do Espírito Santo. No ano de 2000,
com a aquisição da serraria, passou a com-
prar a pedra bruta, executar corte e polimen-
to e trazer a mercadoria para Santa Catarina.
“Percebi que havia demanda para isso, e to-
Mármores e granitos dopaís são especialidade da
Rocha
Matéria-primanacional
Ddos os meses trago cerca de 5 mil m2 de pe-
dras para o estado”, diz.
Atento ao crescimento do mercado
da construção civil aqui no estado, o empre-
sário realiza investimentos na serraria, uma
construção de 1 mil m2 e se situa em uma
área de 35 mil m2. Com a aquisição de no-
vos equipamentos, Silveira projeta, ainda
para 2013, um incremento de 50% na pro-
dução. “Na prática isso deve corresponder
a um volume de vendas 30% maior do que
atualmente temos, e o mercado vai absor-
ver isso tranquilamente”, diz.
Os principais clientes da Rocha são as
construtoras e marmorarias, entre elas a
Marmoraria Florianópolis, com quem Luiz
Eraldo faz negócios desde os primeiros anos.
“Fico à vontade para falar desta parceria, que
está muito mais ligada à relação pessoal do
que ao volume dos negócios que mantemos”,
explica o empresário, que conhece o proprie-
tário da Marmoraria Florianópolis desde o tem-
po em que ele ainda não havia criado sua em-
presa própria. “Pelas características pessoais
do Anselmo e pela sua visão de mercado, a
Marmoraria Florianópolis chegou a um lugar
de destaque, e acredito que a empresa ainda
tem muito a conquistar”, observa. (LZ)
40
om 25 anos de atuação, a Distribuido-
ra Melo conquistou uma posição de
destaque no mercado marmorista e
comercializa seus produtos em praticamen-
te todo o território nacional. Com lojas nas
regiões Sul e Sudeste, há pouco mais de oito
anos, abriu sua unidade em Santa Catarina e
em pouco tempo dominou uma parcela sig-
nificativa do comércio local e também do vi-
zinho estado do Rio Grande do Sul. Além de
oferecer um amplo estoque de mármores e
granitos nacionais e importados, possui tam-
bém insumos, como ferramentas, abrasivos,
acessórios em inox e ceras impermea-
bilizantes para o tratamento de rochas. “Nos-
so objetivo é atender às diversas necessida-
des de nossa cliente-
la, formada tanto pe-
las empresas espe-
cializadas como por
consumidores finais.
E a gama de produ-
tos oferecidos con-
templa diversos pa-
drões de exigência e
se adequa a aplica-
ções variadas”, diz
Walter Marques Ven-
Em busca docrescimento,Distribuidora
Melo amplia áreafísica e monta
show roomdiferenciado
Prioridadenos investimentos
C tura, gerente da loja local, que reforça a im-
portância de disponibilizar ao cliente encon-
trar tudo o que precisa.
Para dar conta de seus objetivos, a
Melo realiza investimentos sistemáticos, que
abrangem tanto a estrutura quanto a oferta
de materiais diferenciados. Apenas dois anos
após sua fundação, a Melo dobrou sua área
instalada na Palhoça, totalizando 3,5 mil m2,
implementou modificações em seus espaços
e, recentemente, montou um amplo show
room de materiais e ambientes. O importan-
te, segundo Ventura, é estar atento às ten-
dências do mercado, e por isso a Melo man-
tém parcerias com grandes empresas do Bra-
sil e do exterior. “Nossos investimentos têm
como objetivo manter o crescimento da em-
presa, que para este ano projetamos entre
10 a 15 %”, explica Ventura. Entre seus clien-
tes em Santa Catarina, o gerente local apon-
ta a Marmoraria Florianópolis como uma
empresa que se destaca, não apenas pelo
volume de compras, mas pelo estilo do ma-
terial que adquire. “Trata-se de uma empresa
com profunda visão de mercado e que con-
segue se destacar no segmento, oferecendo
aos seus clientes materiais de qualidade e
inovadores”, finaliza Ventura. (LZ)
ESPECIAL
Fotos: Divulgação
41
Rodapé
epois de 22 anos trabalhando em uma
grande empresa de revestimentos no
Sul do estado, onde era responsável
pela gerência nacional de vendas, o empre-
sário João Machado decidiu que era o mo-
mento certo de abrir sua empresa própria e,
em 1995, criou a Terrazzo Mármores e Grani-
tos, situada em São José.
Como se trata de uma distribuidora,
que vende as chapas aos marmoristas e não
executa os projetos, por uma estratégia de
mercado a empresa optou por trabalhar prin-
cipalmente com as pedras importadas, e hoje
cerca de 80% de seu estoque é formado por
mármores e granitos vindos do exterior. “A
facilidade de acesso às pedras nacionais faz
com que nosso preço nesse tipo de material
não seja competitivo, e por isso investimos
mais nas compras feitas na Itália, Grécia,
Espanha, Portugal e China”, afirma o empre-
sário. Segundo explica, boa parte das
marmorarias acaba comprando direto das
distribuidoras do Espírito Santo e Bahia, que
possuem jazidas próprias e podem praticar
preços mais baixos.
A Terrazzo atua essencialmente na re-
gião Sul, e seus principais clientes estão na
Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Sul do
Estado. Para aumentar sua capacidade de
atendimento, em 2013 a empresa ampliou
sua capacidade de importação, tanto da Eu-
Para se mantercompetitiva,Terrazzocomercializaessencialmentepedras importadas
Foco de mercadoD
ropa quanto da Ásia. “Com isso teremos con-
dições de atender melhor o mercado em fun-
ção do volume de materiais que poderemos
oferecer, e agora sairemos em busca do mer-
cado, para conquistar novos parceiros”, afir-
ma Machado.
Segundo explica, para sua empresa
é o momento ideal para estimular ainda
mais a venda de pedras importadas no
mercado local, e é com esse comportamen-
to que a Terrazzo espera estreitar os laços
com a Marmoraria Florianópolis. “Nosso re-
lacionamento pessoal é ótimo, mas consi-
dero o volume de negócios praticado entre
nossas empresas ainda pequeno, principal-
mente em relação ao que a Marmoraria re-
presenta hoje no mercado local”, justifica
o empresário. (LZ)
ESPECIAL
42
undada em Curitiba (PR), há 27 anos pelo
empresário Manoel Azevedo, a Gra-
marcal Granitos e Mármores foi pionei-
ra na distribuição de chapas de mármore
no Sul do Brasil e, com o passar do tempo,
expandiu seus negócios não apenas em
relação à variedade de materiais, mas tam-
bém em sua área geográfica de atuação.
À sede em Curitiba juntaram-se as
serrarias em Cachoeiro do Itapemirim (ES)
e Colombo (PR), e unidades distribuidoras
em Colombo, Biguaçu e Atlanta, nos Esta-
dos Unidos, nas quais a empresa comercia-
liza uma grande variedade de mármores e
granitos nacionais e importados, além de
superfícies artificiais (quartzo e mármore)
e acessórios importados como cubas e me-
dalhões para decoração. Para se ter uma
ideia do volume de negócios realizado pela
empresa, só para a central de vendas de
Atlanta são enviados 20 contêineres/mês,
o que corresponde a cerca de oito mil m2.
Em funcionamento desde janeiro de
2010, a unidade de vendas localizada na
Grande Florianópolis é a ‘caçula’ da Gramar-
cal e possui cerca de 320 clientes, abran-
gendo desde as pequenas marmorarias,
com consumo baixo até empresas como a
Marmoraria Florianópolis, que muitas vezes
Gramarcal atendede pequenas às
grandesmarmorarias,
com o mesmopadrão
Preparadapara a demanda
F
Rodapé
adquirem um volume de pedras suficiente
para suprir as necessidades de um grande
empreendimento. “Temos condições de
atender de forma equivalente a todos os
nossos clientes, seja em qualidade de aten-
dimento ou quantidade de material”, expli-
ca Luciana Estevão, gerente de vendas da
loja local, que comercializa cerca de quatro
mil m2, entre pedras com custo baixo, como
o granito Andorinha, e as mais caras, como
Ônix e Nero Portoro.
Instalada em um terreno com mais
de três mil m2, a unidade Gramarcal de Bi-
guaçu possui um show room diferenciado,
que apresenta as chapas como verdadei-
ras obras de arte, ampliando a atração que
exercem sobre os clientes. “Nós vendemos
as pedras polidas, e, portanto, nossos cli-
entes são as marmorarias. Mas muitas ve-
zes quem vem aqui para fazer a escolha são
os clientes finais, que ficam fascinados com
a variedade e beleza dos materiais que te-
mos na loja”, explica Luciana. Para ela, o
consumidor local está mais ousado e che-
ga à loja conhecendo cada vez melhor os
produtos que deseja. “Mas nada como o
atendimento personalizado para que o cli-
ente se sinta seguro em suas escolhas”,
acrescenta. (LZ)
ESPECIAL
43
á sete anos, enquanto trabalhava
como representante de vendas no
ramo de materiais de construção,
Hermeson Tomaz Bittencourt buscava uma
alternativa para complementar seus ganhos.
Nos horários de folga começou a vender al-
guns discos de serra mármore, primeiro em
lojas de materiais de construção e depois em
marmorarias. Percebendo as demandas por
outros itens, ampliou a oferta de materiais e
criou a Bittencourt Comércio Importação e
Exportação, empresa que comercializa
insumos para beneficiamento de mármore e
granito. “Ofereço aos meus clientes tudo o
que se usa em marmoraria, de massa plásti-
ca, silicone e discos diamantados a cubas,
abrasivos e máquinas pneumáticas, sendo
que 30% de minha mercadoria é importada”,
explica.
Se nos dois primeiros anos a insegu-
rança do novo negócio fez com que se man-
tivesse no emprego, com o crescimento das
vendas Bittencourt decidiu dedicar-se integral-
mente ao próprio negócio, numa escolha que
se mostrou acertada.
Segundo ele, a grande concorrência
no segmento e reforça a necessidade de se
buscar diferenciais. “Acredito que é no bom
atendimento e na qualidade dos produtos que
eu mais me destaco. Trabalho com materiais
de primeira qualidade, e como concentro mi-
nhas vendas em uma região relativamente pe-
BittencourtComércio oferecemix com todosprodutosconsumidospelo setor
Solução completaH quena, meus clientes sabem que recebem
seus pedidos rapidamente, e isso cria uma
relação de confiabilidade”.
Hoje, a empresa atua na região situ-
ada ente a Palhoça e Balneário Camboriú e
atende cerca de 90 marmorarias, o que
corresponde a menos de 1/3 das cerca de
300 existentes na Grande Florianópolis. Se-
gundo ele, as visitas à Marmoraria Florianó-
polis são, normalmente, longas. “Além de
um de meus cinco maiores clientes, o
Anselmo é um grande amigo, e nossas con-
versas rendem”, brinca.
Há cerca de três anos, Hermeson pas-
sou a importar alguns produtos da China, e
agora concretiza negócios também com a
Europa. “Consigo trazer, por exemplo, produ-
tos de primeira qualidade a preços mais bai-
xos do que os praticados pelas empresas
brasileiras. Cada passo é muito bem pensa-
do, mas creio que esse é um dos segredos
do sucesso”, conclui. (LZ)
ESPECIAL
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
44
ESPECIAL
Gostaria de cumprimentar a MarmorariaFlorianópolis por esses 15 anos de sucesso. Que elaseja cada vez mais uma empresa pujante, formadorade ideias e conceito.Um forte abraço da família Art’sMoveis
Aramis Nienkotter
No início nossa relação era comercial, e depois passei a conhecera pessoa Anselmo. Ele é um homem confiável, que conhece ovalor do trabalho e venceu na vida, independente de sacrifícios.Sou cliente da Marmoraria Florianópolis há muitos anos, esempre fui muito bem atendido e respeitado. Sinto-me muitoseguro para falar sobre ele e sobre a empresa. Parabéns
Além de guerreiro, o Anselmo já provouque é um empresário de visão edeterminado. Os 15 anos de atuação desua empresa deixam isso muito evidente,e eu só posso desejar ainda mais sucessoem todos os segmentos".
Luci Choinacki - Deputada Estadual
“”
“
”
“
”Carlos Teixeira - “Cocal” - Amigo e Parceiro
Depoimentos
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
45
ESPECIAL
" Tenho pelo Anselmo uma profunda admiração, que nasceu de forma natural,assim que o conheci. Acompanhei o surgimento da Marmoraria Florianópolis evi de perto a determinação de um homem que não teme desafios e encara commuita serenidade e coragem as dificuldades. Temos uma parceria que só sefortalece com o tempo. Fico feliz em assistir o sucesso de sua empresa, arealização de seus sonhos e, sobretudo, a disposição que demonstra paracolocar novos projetos em prática.Como pessoa, o Anselmo é autêntico, tem um jeito simples e especial de colocarsuas opiniões e, ao mesmo tempo, é dono de uma sensibilidade que a maioriadas pessoas desconhece.
Andreia BorgesRevista O Empresário
A Marmoraria Florianópolis é nossaparceira a muitos anos, a competênciade sua equipe é inquestionável. Ter oAnselmo como colaborador é a certezade serviço entregue no prazo e comqualidade garantida
Carlos - Imobiliária Biguaçu”
“
“
”
Como empresário o Anselmo tem feito um trabalho exemplar, e é donode um forte espírito de equipe. Participa dos eventos do Sinduscon, eestá sempre buscando inovações em seu segmento. Como pessoa, temum coração enorme, é sensível e de um relacionamento muito fácil.Costumo dizer que sua paciência é um antídoto para o stress do dia adia. É de pessoas como o Anselmo que precisamos nos cercar.
Helio Bairros – Presidente do Sinduscon
“
”
Foto
: Te
rezi
nha
Bon
fant
i
46
”
Ter a Marmoraria Florianópolis como parceira na execuçãode trabalhos em granitos e mármores nos meus projetos dearquitetura representa qualidade e compromisso, quecomeça na contratação e vai até a entrega, passando pelaequipe de medição e montagem, que é incansável na buscapela finalização perfeita.
Critina Piazza - Arquiteta
“
Foto
: H
erm
es B
ezer
ra
A Sic contabilidade parabeniza esta empresa pelo grande amorque tem dedicado a todos os parceiros, nestes 15 anos, amor quese traduz em competencia, honestidade, respeito e serenidade noque faz.Fazer aniversario é olhar para traz com gratidao e parafrente com fé
José Saulo Luckmann - Sic Contabilidade
“”
Depoimentos
Conheço o Anselmo há muito tempo, e mesmo antes detrabalhar com ele já o achava uma pessoa transparente,tranquila e muito fácil de negociar. Quando comecei atrabalhar na Marmoraria Florianópolis só confirmei tudo isso.Fico muito orgulhoso de estar trabalhando em uma empresaque completa 15 anos num mercado tão competitivo quantoo nosso. Acho que as perspectivas para o futuro sãoexcelentes, porque o mercado está cada vez mais exigentee a empresa sempre atende às expectativas.
Anderson Pereira - Vendedor externo da Marmoraria Florianópolis”
“
ESPECIAL
Foto
: Te
rezi
nha
Bon
fant
i
47
48
CASE DE NEGÓCIOS
O s sinais de retração no mercado da
construção civil nos primeiros meses do
ano não afetaram os planos de expan-
são da rede Cassol Centerlar, que vai inves-
tir mais de R$ 55 milhões somente neste
ano na construção de duas novas
homecenters, uma em Florianópolis e ou-
tra em Porto Alegre, totalizando 14 lojas
deste gênero com a projeção de chegar ao
final de 2016 com pelo menos mais qua-
tro. “Trabalhamos com a oferta de um mix
muito grande de produtos, que vão desde
materiais para construção e reforma, até
decoração e jardinagem. Isso permite a pro-
jeção de crescer, com a construção de duas
a três novas lojas por ano nos próximos três
anos”, afirma o gerente de Expansão da em-
presa, Alexandre Nunes Machado.
Além das lojas, a Cassol vai construir
um Centro de Distribuição em Canoas (RS) e
ampliar o Centro de Distribuição localizado
em São José, região metropolitana da capital
catarinense. A expansão da rede vai gerar
cerca de 550 empregos diretos, sendo 230
em Santa Catarina e 320 em terras gaúchas.
Durante o período de construção, serão cria-
dos aproximadamente 250 empregos.
No final de fevereiro, a empresa inau-
gurou a unidade Praia Brava, em Itajaí, com
investimentos de R$ 15 milhões e gerou
130 empregos diretos e 50 indiretos. Em
Florianópolis, a construção do novo empre-
endimento, em terreno próprio com área de
20 mil m², está em fase inicial e tem previ-
são de inauguração ainda neste ano. Loca-
lizado às margens da SC-401, considerada
uma das áreas comerciais mais importan-
tes da capital, consumirá R$ 24 milhões em
recursos. As obras da 14ª loja da rede, na
Zona Sul da capital gaúcha, iniciaram em
março, também em terreno próprio com 15
mil m². Com o Centro de Distribuição, vai
somar R$ 28 milhões em investimentos.
Líder na região Sul e quinta maior
empresa do Brasil no segmento de materi-
ais de construção e acabamento, a Cassol
Centerlar atua ancorada no conceito inova-
dor de homecenter, por meio dos sete
“Mundos Cassol”, que se dividem entre os
setores de banho & cozinha, casa & decora-
ção, tintas, iluminação, construção, reves-
timento e jardinagem.
ONDE ENCONTRAR
www.cassol.com.br
Com o conceito de homecenter,Cassol dribla instabilidade daconstrução civil e abre novas lojas
Mix diferenciadopara crescer
SAIBA MAISO Grupo Cassol nasceu há 55 anos, em Urubici, com a fundação de uma serrariapelo descendente de imigrantes italianos Ernesto Cassol e seus filhos. Mais tar-de, a família fundou a Madeireira Cassol, em São José. Hoje, tem cerca de 3,6mil empregados, atua no comércio de materiais de construção e decoração; in-dustrialização e montagem de pré-fabricados de concreto; imobiliário na constru-ção e comercialização de imóveis, além de reflorestamento, estando presenteem São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e noDistrito Federal.
Foto
: D
ivul
gaçã
o
Alexandre Nunes MachadoAlexandre Nunes MachadoAlexandre Nunes MachadoAlexandre Nunes MachadoAlexandre Nunes MachadoGerente de Expansão
49
AN GND
50
Recentemente, entrou em vigor a Lei n. 12.744/12, quealterou as regras sobre locações não residenciais, possibili-tando aos investidores uma nova modalidade de aluguel, quea própria lei denominou de contratos de construção ajustada.
Este tipo de contrato (investimento) para locação em-presarial, conhecido em alguns países como built to suit, émuito utilizado nos Estados Unidos e na Europa e vem sedifundindo no Brasil nos últimos anos.
A construção ajustada, sob encomenda, ou tambémchamada “construir para servir”, consiste, na verdade, num con-trato pelo qual o investidor imobiliário, pessoa física ou jurídica(futuro locador), executa um empreendimento imobiliário, sobencomenda e de acordo com as necessidades de um determi-nado futuro locatário. Este, por sua vez, de acordo com um con-trato pré-estabelecido, passa a utilizar o imóvel construído exa-tamente como solicitou, por um período pré-fixado, que geral-mente é de longo prazo. Ficando assim garantido ao locadorempreendedor imobiliário o retorno do investimento através deuma remuneração também pré-ajustada.
Esta lei, além de dar certas garantias ao investidor loca-dor, proporciona também benefícios para ambas às partes. Emprimeiro lugar por permitir que, em regra, as partes negociemampla e livremente os termos da futura locação (art. 54-A, caput),e em segundo por consentir, neste tipo de locação, que seconvencione a renúncia ao direito de revisão do valor dos alugu-éis durante o prazo de vigência do contrato. (art. 54-A, § 1º).
Além disso, a lei permite ainda ajuste de multa por reto-mada antecipada pelo Locatário em valores maiores que os con-vencionais, conforme o art. 54-A, § 2º, onde caso ocorra “de-
Locação nos contratos de construção ajustadanúncia antecipada do vínculo locatíciopelo locatário, compromete-se este acumprir a multa convencionada, quenão excederá, porém, a soma dos va-lores dos aluguéis a receber até o ter-mo final da locação.” Ressalta-se, po-rém, que esta matéria já existiu noordenamento jurídico pátrio e foi, naépoca, julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
Percebe-se que este tipo de locação beneficia ambasas partes, pois se por um lado o locador investe nessa cons-trução sob medida com a certeza de um retorno do seu inves-timento e da estabilidade na locação, por outro, o empresáriolocatário recebe para locar um imóvel de acordo com as suasnecessidades, não necessitando desviar o seu capital da ativi-dade fim da sua empresa para investir em terrenos e obras,desembolsando apenas o valor correspondente ao aluguel jáanteriormente acordado com o locador.
Foi sábio o legislador, pois como neste tipo de relaçãolocatícia não se tratará de hipossuficiência das partes, - queocorrerá, em regra, entre grandes investidores e empresas deporte - flexibilizar as regras desse tipo de locação deve não sóestimular os investidores imobiliários, como também contri-buir com o bom momento que vem passando a economiabrasileira.
Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê CamposAdvogado, professor universitário e doutor em Desenvolvi-
mento Regional e Urbano.
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
51
CASE DE NEGÓCIOS
partir de 800 modelos criados pela
equipe coordenada pela estilista
Bruna Olivo, a Lança Perfume pro-
jeta a venda de 1,7 milhão de peças da cole-
ção de inverno para mulher jovem neste ano.
A nova coleção, desenvolvida no parque in-
dustrial da marca em Criciúma, carrega nas
peças o requinte das aplicações, pedrarias
e bordados.
A Lança Perfume nasceu em 2006,
como um braço da La Moda, empresa do
ramo do vestuário infantil fundada por Arcílio
e Vera Olivo, pais da estilista que confere o
DNA às roupas da grife feminina. De lá para
cá, cresceu 50 vezes o seu tamanho inicial e
conquistou posição de destaque entre as
marcas líderes no país. A partir de 2012, ano
em que registrou crescimento de 66% fren-
te a 2011, adotou nova estratégia de expan-
são com a meta de transformar sua distri-
buição para multicanal, contemplando não
apenas lojas multimarcas, mas também va-
rejo e comércio on line.
“É nesse contexto, aliás, que se en-
contra a implantação da Loja Lança Perfume
no Continente Park Shopping. Além de am-
pliar o aproveitamento de mercado na região
e de representar um ponto de comunicação
da atitude e lifestyle da marca, a loja tem
por objetivo contribuir para o desenvolvimen-
to da estratégia de varejo e distribuição
multicanal da empresa”, explica Luchetta
Bedin, gerente sênior de Marketing & Ven-
das.
Atualmente, a comercialização da
Lança Perfume se dá, principalmente, atra-
vés dos 1,8 mil pontos multimarcas em 26
estados brasileiros, em suas duas lojas pró-
prias (São José e Balneário Camboriú) e em
alguns sites de venda on-line. Para o segun-
do semestre deste ano, conforme Bedin, a
grife terá um canal online direto com abor-
dagem integrada ao projeto digital da Lança
Perfume em andamento.
Sobre os investimentos diretos na
produção da coleção de inverno/2013, Bedin
prefere destacar a riqueza de referenciais,
pesquisas e processos realizados com bas-
tante antecedência ao efetivo lançamento no
mercado, envolvendo desde tipos de teci-
do, cores, padronagens, comportamento do
consumidor, tendências de consumo e do
vestuário. “A beleza de uma coleção de moda
é que ela é o produto final de todas essas
ações, harmonizando tendências e padrões
por vezes muito diferentes”, observa.
ONDE ENCONTRAR
www.lancaperfume.com.br
Lança Perfume abre lojaconceito em São José eaposta no varejo online
AFo
tos:
Div
ulga
ção
PPPPPedrarias, bordados eedrarias, bordados eedrarias, bordados eedrarias, bordados eedrarias, bordados e
aplicações: aposta naaplicações: aposta naaplicações: aposta naaplicações: aposta naaplicações: aposta na
coleção de invernocoleção de invernocoleção de invernocoleção de invernocoleção de inverno
Estratégia deexpansão
52
CASE DE NEGÓCIOS
U tilizando a experiência adquirida nos
quatro anos de serviços com a articula-
ção de Pontos de Cultura e também na
última campanha à Prefeitura de
Florianópolis, as amigas Fernanda Afonso e
Vívian Bárbara Camargo decidiram que era
hora de criar um negócio próprio, no qual o
conhecimento e a disposição das duas fo-
ram os elementos principais. Assim nasceu
a Animi – Agência de Mídias Sociais, em-
presa que se propõe a utilizar as ferramen-
tas oferecidas pela web
para promover uma em-
presa ou marca, utilizan-
do as redes sociais para
criar e desenvolver um
interesse pelo produto
que seus clientes têm a
oferecer.
No início, Fern-
anda e Vívian adquiriram
livros sobre marketing
digital, que serviram pa-
ra elaborar a estratégia de abordagem aos
clientes, destacando as diferenças entre os
marketing convencional e digital: “Enquan-
to o primeiro tem um perfil mais explícito
e se trata de uma via de apenas uma mão,
o segundo propõe uma abordagem mais
subjetiva, a partir da qual empresa e clien-
te estabelecem uma ‘conversa’, que evi-
dencia os interesses do público consumi-
dor que se deseja alcançar”, explica
Fernanda.
De acordo com as sócias, Facebook,
Instagram e Four Square são, ainda, as re-
des sociais mais procuradas pela cliente-
la, mas existe uma série de outras possibi-
lidades para se divulgar uma marca por
meio da rede mundial de computadores,
alcançando um grande número de pesso-
as. “A internet ainda é um meio barato de
se fazer propaganda, e com as estratégias
certas e com criatividade você consegue
fazer o público interagir com a marca”,
acrescenta Vívian.
Para estabelecer esse processo a
Animi trabalha tanto com a apresentação
das páginas quanto com o conteúdo, pos-
tando questões, notícias e informações que
inicialmente criam um interesse sobre o
produto, tudo isso com a vantagem de se
dirigir a pessoas que estão conectadas por
interesses comuns, como acontece nas
redes sociais. O objetivo é que o conteúdo
não seja apenas ‘curtido’ ou ‘compartilha-
do’, mas também que o público dê sua
opinião. “É uma ilusão achar que volume
de curtidas significa que essas pessoas
estão realmente te vendo. É a partir dos
comentários que coletamos informações a
respeito daquilo que as pessoas querem
saber, o que esperam da marca ou produ-
to”, acrescenta Fernanda.
ONDE ENCONTRAR
www.animisocialmedia.wordpress.com
www.facebook.com/agenciaanimi
Marketingdigital
A Animi começou a ser planejada em novembro de 2012, logo apósas eleições, e no mês seguinte a página própria já estava estruturada. Nes-sa etapa contaram com a parceria do designer Rafael Gonzaga, que elabo-rou a identidade visual da empresa. Em janeiro estabeleceram as metasque deveriam alcançar até junho e partiram para os contatos com possíveisclientes, que podem ser desde um pequeno estabelecimento até uma ca-deia de lojas.
Em três meses conquistaram sete clientes, e em abril comemoramo alcance das metas previstas para junho, tanto em relação à clientelaquanto ao lucro nos negócios. Para o futuro, as sócias pretendem conti-nuar a desempenhar um trabalho diferenciado, afastando-se da formamecânica com a qual muitas empresas utilizam a internet. “Nosso slogan– ‘Conectando pessoas e humanizando marcas – diz tudo o que pensa-mos desta forma de propaganda”, finaliza Fernanda.
Agência Animi,de Florianópolis,tem como focoas mídiassociais
Metas alcançadas
FFFFFernanda Aernanda Aernanda Aernanda Aernanda Afonso (E) e Vfonso (E) e Vfonso (E) e Vfonso (E) e Vfonso (E) e Vivian Camargoivian Camargoivian Camargoivian Camargoivian Camargo
53
CASE DE NEGÓCIOS
Novoos 22 anos, a Teltec, empresa que atua
na integração de soluções em TI e
Network sediada em Florianópolis,
com filiais em Curitiba, Recife e Distrito Fe-
deral, iniciou uma nova etapa nos negócios
em abril e partiu para o reposicionamento
no mercado com investimentos de cerca de
R$ 80 mil, mudança de nome - de Teltec
Network para Teltec Solutions - e na direto-
ria. A projeção, agora, é dobrar o fatura-
mento, há alguns anos acima da média de
crescimento do mercado no país, alcançan-
do R$ 100 milhões em três anos.
No compasso de suas parceiras es-
tratégicas, entre elas Cisco, HP, Axis,
Vmware, NetApp, a empresa passa a ofe-
recer não apenas as “caixas” e as soluções
de integração entre elas, mas serviços e o
conteúdo com vistas à conquista de
corporações privadas e à ampliação dos
serviços oferecidos ao setor educacional,
principalmente do setor público que, com a
Justiça, são os nichos de mercado onde a
empresa se destaca atualmente em todo o
país. “Os clientes não querem mais com-
prar apenas os ativos, mas serviços e solu-
ções”, afirma o diretor comercial da empre-
sa, Luiz Antônio da Costa Silva. O movimen-
to que está transformando a Teltec em uma
provedora de soluções e serviços de
tecnologia da informação e comunicação,
operando principalmente sob plataformas
de computação em nuvem, está alinhado à
dinâmica do mercado mundial de
tecnologia, que exige flexibilidade na oferta
de produtos e serviços. “Na prática, este é
um movimento endógeno do setor. Há um
alinhamento de estratégias entre empresas
parceiras, distribuidores e integradores
como nós”, resume.
Na área privada, o varejo e a indús-
tria são os principais setores na estratégia
de ampliação da companhia, que já acumu-
la experiências de sucesso com empresas
como Tractebel, a BRF e Senai. No setor
público, a meta é avançar na vertical da edu-
cação, menina dos olhos do fundador da
Teltec, Glauco Brites Ramos, e oferecer so-
luções de conteúdo que diferenciam os pó-
los mais evoluídos na área em todo o mun-
do. “O gap tecnológico que havia em rela-
ção a países da Europa e Estados Unidos,
por exemplo, não existe mais. Tudo o que
tem lá fora, nós oferecemos aqui”, enfatiza
Silva.
Para conduzir estas mudanças,
Glauco Brites Ramos saiu da direção ge-
ral, deixando em seu lugar seu filho Diego,
que atua há 12 anos na empresa, e vai atu-
ar somente no Conselho de Administração.
Para a nova empreitada, Diego conta com
os atuais sócios, Rafael Araújo Silva, dire-
tor técnico, e Daniel Raizer Heller, diretor
da filial de Brasília, além do apoio dos 50
colaboradores.
ONDE ENCONTRAR
www.teltecsolutions.com.br
Mudança decomando, de
nome e a ofertade serviços e
conteúdos sãoestratégias da
Teltec parafaturar mais
Aposicionamento
de mercado LLLLLuiz Antônio da Costa Silva e Diego: filho substitui pai na presidênciauiz Antônio da Costa Silva e Diego: filho substitui pai na presidênciauiz Antônio da Costa Silva e Diego: filho substitui pai na presidênciauiz Antônio da Costa Silva e Diego: filho substitui pai na presidênciauiz Antônio da Costa Silva e Diego: filho substitui pai na presidência
54
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
AgroindústriaParceria internacionalA catarinense
Softplan/Pol igraph,
uma das maiores em-
presas do Brasil com
foco no desenvolvi-
mento de softwares de
gestão para segmen-
tos específicos, assi-
nou um acordo de par-
ceria com a SAP, líder
mundial em aplicações
de software empresa-
rial. O objetivo é inte-
grar as soluções de
Business Intelligence
(BI) da multinacional
alemã, por meio do SAP Business Objects, aos produtos da
Softplan, que abrangem as áreas de justiça, indústria da cons-
trução e administração pública. De acordo com o diretor da
Softplan/Poligraph, Moacir Marafon (foto), a integração entre
as tecnologias contribuirá para alcançar a meta estratégica de
expansão de “20 anos em 5”. “Pretendemos crescer 20% no
próximo ano e acreditamos que a linha de soluções analíticas
irá contribuir sensivelmente neste crescimento”. Em
www.softplan.com.br.
Santa Catarina, que está en-
tre os líderes na produção de fran-
gos e suínos, vai sediar a AveSui
2013, entre os dias 14 e 16 de maio,
no CentroSul, em Florianópolis, reu-
nindo mais de 150 empresas nacio-
nais e internacionais e centenas de
produtos e serviços. Também have-
rá seminários técnicos e cursos prá-
ticos, nos quais especialistas irão
debater os principais assuntos e di-
retrizes dessas cadeias no Brasil e
no mundo. “A AveSui se tornou o prin-
cipal centro de soluções integradas
para os setores avícola e suinícola,
não só pela oportunidade de negóci-
os, mas também pela atualização
técnica aos profissionais da área pro-
porcionada pelos seminários técni-
cos realizados em paralelo à feira”,
explica Andrea Gessulli, diretora da
Gessulli Agribusiness, promotora do
evento. Em www.avesui.com.
Recursos paraApae São José
Foto
: B
runa
Mat
os/D
ivul
gaçã
o
A prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, autorizou o repasse de
R$ 340 mil à Apae de São José. Durante visita à instituição, em abril,
Adeliana assinou um cheque de R$ 100 mil destinados à conclusão
das obras do Centro de Eventos da Associação. Também foi assina-
do convênio para o repasse de R$ 240 mil. A maior parte dos
recursos (R$ 200 mil) foi garantida a partir de emenda parla-
mentar do então deputado federal Gervásio Silva, em 2010. O
dinheiro não havia sido liberado porque faltava a contrapartida
da Prefeitura, de R$ 40 mil. Estes recursos agora poderão ser
utilizados para manutenção da Apae como a compra de me-
renda, combustível e uniformes. Na foto, a prefeita, a presi-
dente da entidade, Amélia Ludwig, e o empresário Antônio
Hillesheim.
Foto
: D
ivul
gaçã
o
55
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
Feiras como estratégia
Três premiações promovidas pela Associação dos Dirigen-
tes de Vendas e Marketing em Santa Catarina (ADVB/SC) estão com
inscrições abertas para as edições 2013: Empresa Cidadã (até 7 de
junho), Top Turismo (até 16 de agosto) e Top de Marketing e Vendas
(até 2 de novembro). Assim como em 2012, os cases de todas as
premiações serão avaliados por uma comissão julgadora formada
por membros da Escola Superior de Propaganda e Marketing da
região Sul (ESPM-Sul), sob a coordenação da Diretoria Executiva da
ADVB/SC. Em www.advbsc.com.br.
A Mueller, tradicional fabricante de eletrodomésticos de
Timbó, tem levado sua marca para todo o país. A empresa, que no
início do ano participou da feira Movelpar, no Paraná, já prepara sua
equipe para participar da Movexpo, em Pernambuco, que acontece
de 21 a 24 de maio. Por lá, serão apresenta-
das as novidades para cozinha e lavande-
ria, como a secadora de parede digital
Soleil, e os fogões Decorato e a lava e seca
Special, da linha Premium (foto). Em julho,
a empresa também participa da Eletrolar
Show, maior feira brasileira de eletrodomés-
ticos, eletroeletrônicos, celulares e TI, em
São Paulo. Em www.mueller.ind.br.
Defensoriapública em SC
Santa Catarina conta agora
com o trabalho de defensores
públicos. A posse 45 profissionais
admitidos por concurso foi reali-
zada com a presença do governa-
dor Raimundo Colombo, em abril
e, o mesmo ato, também foi
empossado o presidente do Co-
légio Nacional dos Defensores
Públicos Gerais, Nilton Arnecke
Maria, e feita a entrega da Meda-
lha Anita Garibaldi ao ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo. A
Defensoria Pública é uma institui-
ção permanente, custeada pelo
Estado, com o objetivo de garan-
tir ao cidadão de baixa renda o
direito à defesa judicial gratuita.
Os nomeados vão atuar como ad-
vogados dessas pessoas, repre-
sentando-as judicialmente, em 21
unidades regionais distribuídas
pelo território catarinense.
Prêmios ADVB/SC
Thiago YThiago YThiago YThiago YThiago Yukio Gukio Gukio Gukio Gukio G.Campos, um dos.Campos, um dos.Campos, um dos.Campos, um dos.Campos, um dosnovos defensores públicos do Estadonovos defensores públicos do Estadonovos defensores públicos do Estadonovos defensores públicos do Estadonovos defensores públicos do Estado
Foto
: D
ivul
gaçã
o
Foto: Divulgação
56
TECNOLOGIA
Lugar para inovaçãoAssociação Catarinense de Empresas
de Tecnologia (Acate) começa a se pre-
parar para ocupar seu novo espaço, no
Floripa Tec Park, complexo localizado numa
área de 16 mil m2 às margens da SC-401,
denominada Rota da Inovação, na capital. O
empreendimento de R$ 22 milhões, com-
posto por duas torres, ampla área verde e
de lazer, é da Barossi Engenharia, que en-
trega a torre locada pela entidade em agos-
to e conclui a outra até dezembro.
Com 4,8 mil m2, a torre da Acate tem
sete andares, cada um deles com 450m2,
e dois pavimentos de garagem. Além da
sua sede, do Midi Tecnológico com suas
empresas incubadas e do Instituto Inter-
nacional de Inovação, vai abrigar empre-
sas por meio de contratos de sublocação.
A localização é privilegiada, atrás do Cen-
tro Administrativo do Governo do Estado,
com uma bela vista frontal para o mar e
aos fundos para o chamado Morro do Ba-
lão, área de preservação permanente.
“Estamos oferecendo uma alternativa mo-
derna e economicamente viável, localiza-
da no eixo de tecnologia de Florianópolis,
num empreendimento que contempla os
principais critérios de infraestrutura neces-
sários para o desenvolvimento de negóci-
os de TIC”, destaca o presidente da Aca-
te, Guilherme Bernard. A locação destina-
se exclusivamente a associados, de qual-
quer parte do estado, e o custo, conforme
ele, ficará numa faixa entre R$ 29,00 e 34,00
por m2, dependendo da posição das salas
e andares escolhidos.
Para a incubadora MIDI Tecnológico,
que atualmente conta com 18 empresas in-
cubadas, dez residentes e oito virtuais, além
das 69 graduadas, a mudança vai permitir
ampliação da infraestrutura, para a qual já
tem assegurados recursos de R$ 266,4 mil
liberados pelo CNPq. O dinheiro vai permi-
tir a aquisição de equipamentos e a implan-
tação de um laboratório mecânico/eletroe-
letrônico, com estação de solda, fonte de
tensão, gerador de funções, labview, mi-
croscópio, multímetro digital, osciloscópio
e placa de aquisição de sinais. O espaço
poderá ser utilizado pelas incubadas que
necessitem fazer, de forma esporádica, pe-
quenos reparos ou produção de dispositi-
vos ou protótipos, que não sejam seu foco
de atuação e, por isso, não justificam a aqui-
sição pelas próprias companhias.
ONDE ENCONTRAR
www.acate.com.br
Floripa Tec Parké novo
empreendimentovoltado às
empresas dosetor, na SC-401
A
SAIBA MAIS
Além do Floripa Park Tec, estão em fase de cons-trução na Rota da Inovação os empreendimen-tos Tecno Tower, Square Corporate e Sapiens Par-que. Já estão em funcionamento o ParqTec Alfae o Corporate Park.
57
58
TECNOLOGIA
C om pouco mais de três meses de vida,
a Flexy Negócios Digitais, especializada
em tecnologia e-commerce para lojas e
distribuidoras, recebeu autorização do
BNDES para oferecer seus serviços por meio
do cartão de crédito da agência de fomento
estatal. A modalidade é direcionada à micro
e pequenas empresas com faturamento anu-
al máximo de R$ 90 milhões. Qualquer em-
presa que se enquadre neste limite pode
obter o Cartão BNDES no site da agência,
nas bandeiras Visa ou Master, e pleitear fi-
nanciamento de até R$ 1 milhão no Banco
do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econô-
mica Federal ou Itaú. As vantagens estão no
prazo de pagamento, de até 48 meses com
prestações fixas, e nos juros baixíssimos de
0,86% ao mês.
A análise para a concessão do crédi-
to é feita pelo BNDES, segundo Juarez
Beltrão, diretor comercial e sócio da Flexy.
Aprovada a transação, os bancos emisso-
res repassam os valores integrais à empre-
sa e os clientes pagam as faturas do car-
tão, como qualquer outro. Há ainda a pos-
sibilidade de dar 30% de entrada e financi-
ar o restante dos custos. Com isto, fica mais
fácil micro e pequenos empresários entra-
rem para um mercado que movimentou R$
24,12 bilhões no ano passado - um cresci-
mento de 29% em relação a 2011, confor-
me a Associação Brasileira de Comércio
Eletrônico (ABComm) - mas não têm recur-
sos para implementar uma loja on-line.
De acordo com Beltrão, os valores
para isso variam de R$ 30 mil para quem
está começando, R$ 50 mil a R$ 60 mil para
as empresas de nível intermediário, mais
consolidadas, e de R$ 80 mil a R$ 150 mil
para quem quer crescer e precisa de uma
plataforma eletrônica mais robusta. Os cus-
tos referem-se à implantação da tecnologia
e manutenção, mas, assinala Beltrão, toda
a questão logística é com o lojista ou distri-
buidor. “Mas, oferecemos também consulto-
ria para montagem da loja, envolvendo des-
de o planejamento de vendas e análise de
mercado até o marketing”.
A empresa nascida a partir da parce-
ria entre Beltrão, administrador especializa-
do em marketing e publicidade, Cristiano
Chaussard, especialista em Tecnologia da
Informação, e o designer gráfico Marlon
Hemkemaier, já tem entre seus clientes
empresas de peso como a Zeus do Brasil,
e pretende sair dos limites catarinenses a
partir de agosto, por meio de franquias e
dependendo do desempenho aqui. Inde-
pendente disso, eles projetam o retorno
total do investimento em dois anos. “Inves-
timos alto porque acreditamos muito nes-
te negócio que conta com a colaboração
de 20 funcionários, em sua maioria progra-
madores e desenvolvedores”, conclui.
ONDE ENCONTRAR
www.flexy.com.br
Micro e pequenas empresas podem acessarlinha do BNDES e pagar via cartão de crédito
Créditopara investir
Foto
: D
ivul
gaçã
o
Marlon Hemkemaier (E), Juarez Beltrão e Cristiano ChaussardMarlon Hemkemaier (E), Juarez Beltrão e Cristiano ChaussardMarlon Hemkemaier (E), Juarez Beltrão e Cristiano ChaussardMarlon Hemkemaier (E), Juarez Beltrão e Cristiano ChaussardMarlon Hemkemaier (E), Juarez Beltrão e Cristiano Chaussard
Sócios da Flexy
59
60
EMPREENDEDORISMO
“A verdadeira revolução não é revolução
violenta, mas a que se realiza pelo cul-
tivo da integração e da inteligência de
entes humanos, os quais, pela influência de
suas vidas, promoverão, gradualmente, ra-
dicais transformações na sociedade”. Tal-
vez seja apenas acaso, mas a frase do filó-
sofo e educador Jiddu Krishnamurti, nasci-
do no Sul da Índia em 1895, sintetiza o per-
curso de vida trilhado até aqui por um jo-
vem de Orleans, Sul de Santa Catarina. Aos
22 anos, Krishnamurti Balbinot é campeão
brasileiro de enduro de regularidade no
motocross na categoria Júnior, participou
de sua primeira competição na categoria
Master em abril, disputando o Enduro das
Cachoeiras, e foi diretor de prova de um dos
maiores eventos off road, o Rally Serramar,
no começo de maio.
Fora das competições, Krish, como
é conhecido, é viticultor, empresário e es-
tudante de Agronomia. Formado em Ad-
ministração em Agronegócios pelo Centro
Universitário Barriga Verde (Unidave), onde
está cursando Agronomia, pilota um tra-
tor e administra a Balbinot Videiras com a
mesma habilidade com que conduz sua
moto nas trilhas difíceis e cheias de obs-
táculos dos enduros dos quais participa.
Tanto que já iniciou a preparação das ter-
ras com a meta de dobrar a produção de
uvas de oito para 16 toneladas na próxima
safra. “A qualidade do que se faz está inti-
mamente ligada à dedicação e à concentra-
ção em cada tarefa. Com planejamento e
esforço dá tudo certo”, resume o jovem, refe-
rindo-se às suas múltiplas atividades e, mais
uma vez, casualmente ou não, utilizando
um dos principais ensinamentos do Krishna-
murti indiano.
A Balbinot Videiras foi iniciada em
2006, com a plantação das primeiras par-
reiras em 6,5 hectares, com investimento
de R$ 90 mil e cuidados diretos de Krish.
Ele comemora a colheita da primeira safra
cheia, que resultou em R$ 100 mil de recei-
ta neste ano. O segredo do sucesso que
tende a se ampliar é o cultivo da uva com
produção coberta que reduz em até 80% o
uso de agrotóxicos. “Gasto menos com
defensivo, faço desenvolvimento sustentá-
vel e tenho certeza de colheita, mesmo se
der chuva ou vento”, destaca. Contabilida-
de precisa e a opção pela venda fracionada
em embalagens de isopor contendo de dois
a três cachos da fruta, comercializadas com
os distribuidores no Ceasa e supermerca-
dos de Florianópolis, completam a estraté-
gia do jovem empreendedor, que, não por
acaso, ganhou o patrocínio da Mormaii,
empresa que patrocina atletas cujo estilo
de vida possa servir de exemplo para as
novas gerações.
ONDE ENCONTRAR
Jovem de 22anos aposta emproduçãodiferenciada deuvas ecomemoraprimeira safra
Colheita dos frutos
Foto
: D
ivul
gaçã
oKrishnamurti BalbinotKrishnamurti BalbinotKrishnamurti BalbinotKrishnamurti BalbinotKrishnamurti Balbinot
Proprietário
61
62
PERSONAGEM
T rabalho, honestidade, confiança e dig-
nidade são as palavras que primeiro
vêm à cabeça do advogado Waltoir
Menegotto quando faz uma retrospectiva
de sua trajetória profissional. No ano em
que comemora 35 anos de profissão,
Menegotto credita à combinação dessas
características o sucesso que alcançou jun-
to à sua classe e aos seus clientes.
O curioso é que Direito não era sua
primeira opção profissional. O jovem, nas-
cido em Herval d’Oeste e que morava em
Joaçaba, pretendia ser engenheiro civil, e
mesmo cursando direito, manteve uma es-
treita relação com a área que sempre ad-
mirou. Hoje, o escritório Menegotto Advo-
gados Associados, fundado há 33 anos,
atua em diversas áreas, mas seguindo a
tendência de seu início de carreira direciona
seus atendimentos à área imobiliária, rela-
cionada a questões de terra, contratos e
construções de edifícios. Ainda hoje, essa
é essencialmente a área a qual o escritório
se dedica.
Do início solitário, Menegotto come-
mora o fato de hoje ter ao seu lado no es-
critório, três dos quatro filhos. Juliano, Da-
niela e Giovana seguiram a carreira do pai,
e apenas um – Waltoir Junior – dedicou-se
a uma área diferente.
“Fico feliz porque sei que meu tra-
balho vai ter sequência. Ao longo de nos-
sa convivência familiar consegui passar a
todos os meu filhos valores morais que
considero essenciais, e profissionalmente,
os três que seguiram a advocacia adquiri-
ram o meu estilo, que é baseado na preo-
cupação com os clientes e a responsabili-
dade.
Menegotto conta que quando come-
Waltoir Menegotto completa 35 anos deatuação como advogado
Trabalhode respeito
Foto
s: M
auríc
io J
asni
evic
z/D
ivul
gaçã
o
Fotos: Terezinha Bonfanti
WWWWWaltoir Menegottoaltoir Menegottoaltoir Menegottoaltoir Menegottoaltoir MenegottoAdvogado
63
GASTRONOMIA
Com vasta experiência na área, Waltoir Menegotto faz questão de
frisar a importância da assessoria adequada quando uma construtora dese-
ja dar início aos empreendimentos. “Engenheiros, arquitetos e advogados
precisam entrar em ação antes da concretização dos negócios. O advoga-
do, falando especificamente da minha área de atuação, deveria ser procu-
rado para prevenir os problemas de questão jurídica, principalmente os re-
lacionados à ocupação do terreno”, explica.
Se antes, quando a cidade era menor havia facilidade para a aprova-
ção dos projetos junto aos órgãos públicos, hoje a legislação – principal-
mente a ambiental - gera muita insegurança jurídica. “Há muitas dúvidas
em relação a adquirir um terreno para construir e saber, com certeza, se
aplicação terá retorno ou será aprovada”, afirma.
No caso de Florianópolis, que se trata de uma ilha com projeção
mundial, a questão fica ainda mais delicada. “A cidade precisa se desenvol-
ver e temos limitações territoriais,de ocupação e trânsito. A construção civil
precisa estar adequada tanto a essas questões quanto aos interesses dos
consumidores, que estão cada vez mais conscientes de seus direitos. Para
ele, o principal é atender aos interesses da coletividade e de cliente em si.
“Desta forma, não há erro, e é assim que temos agido nesses 35 anos”,
finaliza.
çou a atuar não havia escritório ou advo-
gado que se apresentasse como especi-
alista em questões imobiliárias. Só com
o desenvolvimento da construção civil em
Florianópolis é que o conhecimento mais
específico sobre a área começou a ser
exigido. “Como ainda antes de me formar
eu trabalhava em uma empresa que atu-
ava com construção e incorporação, aca-
bei adquirindo uma experiência diferen-
ciada”.
Segundo explica, isso não foi pla-
nejado, mas sim parte de um processo
natural. “A clientela desse segmento foi
aumentando, e as empresas às quais o
escritório presta assessoria são clientes
que se desenvolveram muito e fortalece-
ram suas posições no mercado. Cresce-
mos juntos”, observa ele, que lista entre
seus clientes alguns que estão com seu
escritório há mais de 30 anos, como a
construtora Formacco.
ONDE ENCONTRAR
www.menegottoadvogados.com.br
Consultoria jurídica éimprescindível na construção civil
WWWWWaltoir Menegotto entre os filhos Daniela, Juliano e Giovana, e o neto Raltoir Menegotto entre os filhos Daniela, Juliano e Giovana, e o neto Raltoir Menegotto entre os filhos Daniela, Juliano e Giovana, e o neto Raltoir Menegotto entre os filhos Daniela, Juliano e Giovana, e o neto Raltoir Menegotto entre os filhos Daniela, Juliano e Giovana, e o neto Rodrigoodrigoodrigoodrigoodrigo
64
AUTOMÓVEIS
imagem de profissional sério e compe-
tente do advogado Waltoir Menegotto
começou a ser forjada quando ainda era
estudante de Direito e durante o dia trabalha-
va como contador na Jat Engenharia e Cons-
truções. O comprometimento que demonstra-
va chamavam a atenção da direção da empre-
sa, que o contratou como assessor jurídico
assim que concluiu o curso.
“Ele ficou conosco por mais de 30 anos,
e durante todo esse tempo fez um trabalho
fantástico. Primeiro foi contador, depois advo-
gado, mas sempre foi um grande amigo, cuja
determinação empreendedora considero ex-
cepcional”, afirma Jaime Antunes Teixeira, di-
retor da construtora.
Segundo Teixeira, enquanto trabalhava
na empresa, o advogado começou a partici-
par ativamente das reuniões entre as constru-
toras e passou a prestar assessoria a algumas
das maiores empresas do segmento em
Florianópolis. Foi nesse processo que ajudou
a criar o Sindicato da Indústria da Construção
Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon). De
acordo com o atual presidente da entidade,
Helio Bairros, a participação ativa de Mene-
gotto fez com que conquistasse respeito jun-
to a todas as empresas filiadas.
“Essa, aliás, é uma característica que
merece ser destacada em sua vida profissio-
nal: ele circula bem em todos os segmentos,
e aliada ao seu conhecimento jurídico está a
sua capacidade de angariar amigos”, afirma
Bairros, que acrescenta que nenhuma reunião
do Sinduscon é realizada sem a sua presença.
“Mais do que assessor jurídico da entidade,
ele é um experiente conselheiro para as ques-
tões políticas”, justifica.
A parceria com a Formacco Construto-
ra, de propriedade do empresário Cesario San-
tos, também vem da época em que o Sin-
duscon foi fundado, e já completou mais de
três décadas. “Nossa aproximação inicial foi
pela entidade mesmo, mas rapidamente sur-
giu uma amizade que se conserva até hoje,
independente até da relação profissional”, co-
menta Santos, que afirma admirar a facilida-
de de relacionamento que o advogado man-
tém com todas as instâncias, seja no segmen-
to jurídico ou com os clientes da construtora.
Essa característica também é destaca-
da por Mario Cesar da Silveira, proprietário da
Alamo Construtora, que aponta a capacidade
conciliadora de Menegotto como um de seus
grandes diferenciais em relação a muitos pro-
fissionais. “Na maioria das vezes os proble-
mas que eventualmente surgem se resolvem
com conversas entre nossos clientes e o de-
partamento jurídico, e nem chegam à direto-
ria da empresa. Isso se deve, em grande par-
te, à vasta experiência profissional que ele
tem”, observa Silveira, que há quatro anos é
cliente de Menegotto.
Membro ativo também da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), da qual partici-
pou da diretoria até o final de 2012, Mene-
gotto afirma que nunca se furtou de par-
ticipar de sua entidade de classe, e credita a
esse comportamento o respeito que con-
quistou junto a juristas e outros advogados.
De acordo com o desembargador aposenta-
do e ex-presidente do Tribunal de Justiça de
Santa Catarina, João José Ramos Schaefer,
que conheceu Waltoir Menegotto no perío-
do em que presidiu a OAB, de 1987 a 1989,
sua participação na Ordem sempre foi mar-
cada por intervenções seguras, que reforça-
vam sua capacidade e competência profis-
sional. “Daquela época guardo sua disposi-
ção e o fato de ser extremamente centrado
no trabalho. Menegotto sempre foi uma pes-
soa ética e cumpridora de suas obrigações,
não apenas profissionais, mas também de
cidadão”, finaliza Schaefer.
PERSONAGEM
Imagem começou a ser
Advogado éreferenciado porprofissionais queatuaram ao seulado
forjada desde cedoA
65
66
ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO
A chave para encontrar o sucesso é a busca de muitoshomens. Não digo apenas homens de negócios, que procuramalcançar a casa dos milhões em suas contas correntes ou quepretendem atravessar oceanos com sua marca, mas tambémhomens comuns, que pretendem fazer dar certo o seu peque-no empreendimento, em uma cidadezinha do interior do Esta-do ou mesmo em sua micro empresa familiar.
Para encontrar o sucesso é necessário dedicação, suore muito trabalho, mas isso, quase, todo mundo já sabe. O quepoucos sabem é que um dos pilares mais fortes do sucesso ésaber vender. Isso vale não apenas para os negócios, mas tam-bém para o convívio em sociedade.
Vendemos a todo instante e em todos os lugares. Sem-pre estamos vendendo alguma coisa; nossa opinião, nossa ima-gem, nosso produto, nossa amizade. É necessário fazer as coi-sas acontecerem, levar adiante a parte mais complexa e impor-tante de um plano de negócios. Quando falamos de uma em-presa com excelentes produtos, normas, uma marca fantásti-ca, entre outros aspectos positivos, se ela não tiver um ótimovendedor, ela está fadada ao fracasso. Alguém com o espíritode um vendedor é fundamental para o sucesso da companhia.
Disputar dia a dia com os diversos concorrentes não étarefa para qualquer um, apenas um excelente vendedor fazisso todos os dias e com motivação. Para estar à frente dasoutras marcas é preciso diferencial, buscar inovação e tentar
Espírito vendedor:a chave para o sucesso
estar sempre um passo a frente domercado, o chamado “pensar forado quadrado”. No caso daKomgroup, sempre nos preocupa-mos em entender como são nos-sos clientes e consumidores. A par-tir disso, moldamos nosso plano deataque, com um modelo que acreditamos funcionar. Nós tenta-mos atender cada cliente de forma personalizada e manter o foco:sempre estar na liderança onde atuamos.
Eu me considero um vendedor e tenho esta profissãocomo nobre, desde cedo. Ser reconhecido pela ADVB como umhomem de vendas, de Santa Catarina, foi uma surpresa. Isso mefez repensar algumas coisas a respeito da minha responsabilida-de em ser um exemplo para que as pessoas também atinjamresultados que esperam. Fatos como esse marcam a vida da gentee nos motivam a intensificar o nosso trabalho.
Em 2012, a Komeco cresceu 40% e esperamos crescerainda mais em 2013. Temos ainda muito trabalho pela frente, nãoserá um passeio, mas temos motivação e planos de sobra pararealizar isso. Definitivamente esperamos vender ainda mais.
Denisson Moura de FDenisson Moura de FDenisson Moura de FDenisson Moura de FDenisson Moura de FreitasreitasreitasreitasreitasPresidente da holding Komgroup
e Personalidade de Vendas da ADVB/SC 2013.
O papel da CâmaraBrasil-Alemanha na sociedade
Em maio começam as celebrações do anoAlemanha+Brasil 2013-2014, uma série de eventos em diver-sas cidades brasileiras para ampliar e aprofundar as relaçõesentre os dois países. Uma instituição que representa oficialmenteos interesses dos dois países é a Câmara de Comércio e Indús-tria Brasil-Alemanha, cuja sede regional de Santa Catarina foicriada em 2007 em Blumenau e atende todo o Estado. Hoje sãomais de 80 associados catarinenses. Provavelmente você jáouviu falar dela, mas você realmente sabe as funções que eladesempenha na sociedade?
O objetivo da Câmara Brasil-Alemanha é incentivar parce-rias entre empresas dos dois países, trazendo tecnologia alemãe possibilitando intercâmbio entre profissionais. O caráter daCâmara é semigovernamental, pois ela é representante oficial docomércio e da indústria da Alemanha no Brasil, no caso da sederegional, ela representa esses interesses em Santa Catarina. Paranos mantermos, contamos com contribuição dos associados,de patrocinadores dos projetos e do governo alemão.
Como representante oficial, a Câmara é o melhor cami-nho para uma empresa brasileira negociar com uma alemã. Paraas empresas se beneficiarem dos nossos serviços, elas preci-sam se associar e com base nos seus interesses, nós indica-mos os melhores serviços e oportunidades disponíveis. Podemse associar empresas de pequeno a grande porte e prestadoresde serviços, que procuram ampliação de networking.
A sociedade também é benefici-ada. Trabalhamos junto às instituições deensino, por exemplo, o ICBA (InstitutoCultural Brasil Alemanha), onde busca-mos patrocinadores para viagens à Ale-manha no final do curso de idioma. Rea-lizamos missões do programa SeniorExperten Service para a UniversidadeRegional de Blumenau, trazendo umexpert na área de Energias Renováveis da Alemanha e auxiliamoso Hospital São Sebastião em Anitápolis, trazendo um sênior ale-mão para trabalhar como voluntário em melhorias.
Com as celebrações do ano Alemanha+Brasil, que discu-tirão melhorias para questões como moradia, transporte, alimen-tação e preservação do meio ambiente, esperamos trazer o inte-resse das empresas alemãs para o Estado e criar joint ventures.Realizaremos uma Semana Alemã em Joinville, de 19 a 21 desetembro, no Expoville, que terá apresentações culturais, pales-tras, debates, workshops e exposições para profissionais deempresas relacionadas à inovação, tecnologia, sustentabilidadee infraestrutura, além da comunidade acadêmica, mídia e forma-dores de opinião.
Maicon JacobsenMaicon JacobsenMaicon JacobsenMaicon JacobsenMaicon JacobsenCoordenador da Câmara Brasil-Alemanha em Santa Catarina
67
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
A segunda edição doprojeto “Café com a Fiesc”mostrou, de forma inequívo-ca, o poder da união e oquanto esta pode ser a umsó tempo gratificante e frutí-fera quando a convergênciade propósitos se põe a ser-viço da cidadania. Foi o quese depreendeu com absolu-ta clareza do encontro reali-zado no dia 15 de abril, emJoinville, entre magistradose representantes do SistemaFiesc, do qual já foi possívelcolher resultados práticos, que vão garantir umpouco mais de dignidade a crianças, adolescen-tes e adultos. Na ocasião, o presidente da Fiesc,Glauco José Côrte anunciou a doação 1.000 li-vros para a Penitenciária de Joinville, a seremutilizados no projeto que permite a remição dapena por meio da leitura.
A Fiesc também demonstrou interessena ideia apresentada por nossa entidade, nosentido de oferecer a mais de 500 jovens quedeixarão em breve os centros de abrigamentoespalhados pelo Estado uma oportunidade dequalificação profissional, trabalho e renda. Osempresários também vão estudar um possí-
AMC e Fiesc:união pela cidadania
vel apoio ao projeto referenteà apresentação de peças tea-trais relacionadas à temática“Alienação Parental”.
Do primeiro encontro,aliás, resultou a entrega de900 títulos, os quais benefici-aram cerca de 1,6 mil criançase adolescentes que se encon-tram em abrigos. Em Gaspar,também foi implementado umlaboratório didático móvel,oferecendo qualificação edu-cacional a jovens em situaçãode risco.
Por tudo isso, consideramos essa apro-ximação de fundamental importância. Precisa-mos e podemos unir forças para debater, porexemplo, o nosso perverso sistema tributário;remover barreiras para aperfeiçoar o nosso sis-tema legislativo, seja para aumentar acompetitividade da indústria ou para nos aju-dar a prestar um atendimento jurisdicionalmais célere. Quem ganha com essa parceria,sem dúvida, é o cidadão.
Juiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio Luiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz JunkesesesesesPresidente da Associação dos Magistrados
Catarinenses (AMC)
68
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
O ambiente marinho e costeiro brasileiro vemsendo degradado de forma acelerada desde a fozdo rio Amazonas, ao norte, até o Rio Grande do Sul.Esse processo de degradação ambiental é geradopela crescente pressão sobre os recursos naturaismarinhos e continentais e pela capacidade limitadadesses respectivos ecossistemas. A introdução denutrientes tóxicos e a deposição de substâncias es-tranhas ao longo das praias e encostas marinhas al-teram de forma terminal o ecossistema natural.
O Brasil possui cerca de 25 mil quilômetrosquadrados de manguezais, desde o Estado doAmapá até Laguna, em SC, limite austral desseecossistema, margeando estuários, lagunas e ense-
Ambiente marinho e costeiroadas da costa brasileira.
Os manguezais cum-prem funções essenciaisna reprodução biótica ma-rinha e no equilíbrio dasinterações da terra com omar. Também devemosconsiderar nesse ambienteas atividades petrolífera,portuária, agroindústria,aquicultura, extrativismo, enfim toda as demais ativi-dades econômicas como salinas, recreação, urbani-zação e zonas de conservação.
O crescimento populacional e seu desenvolvi-mento associado são as principais cau-sas das mudanças ambientais queestamos observando. E os custosambientais correspondentes são altos,cujo sistema de controle ambiental nãofunciona adequadamente, gerando umquadro preocupante pelo comprometi-mento da balneabilidade de nossas prai-as e do criatório biológico da fauna mari-nha.
IIIIIvani Zechini Buenovani Zechini Buenovani Zechini Buenovani Zechini Buenovani Zechini BuenoProfessor da UFSC, mestre em
Engenharia, Agrônomo e gestor
ambiental.
69
I
ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO
Depois de dez anos conviven-do com a oligarquia que se havia ins-talado no município, a população deSão José optou pela mudança: deci-diu repensar seus valores e necessi-dades e buscar uma nova forma deser feliz.
Nesse processo de mudança,cada um de nós – poder público,empresariado e população - tem pa-pel fundamental, todos interligadose atuando de forma conjunta. Não hácomo se furtar de nossas responsa-bilidades, e as classes empresarial,industrial e produtiva devem estaratentas para integrar este processo que todos desejamos,e precisam deixar de lado um comportamentodistanciador, a partir do qual não se reconhecem, verda-deiramente, como pertencentes ao município, mas simparte da região metropolitana da capital catarinense.
É aqui, em São José, que estão instaladas, produ-zem e comercializam seus produtos. Entretanto, não de-senvolvem uma identidade local e abrem mão domarketing que seria gerado a partir de sua origem e loca-lização, e para sanar esse problema faz-se necessária, deforma urgente, uma ação para estimular a autoestima dasempresas locais, efetivada a partir da parceria entre asiniciativas pública e privada. Nós, como administraçãomunicipal, temos como obrigação ajudar a construir estaidentidade, fazendo com que nossas empresas coloquemseus produtos no mercado de forma impactante, e com
Um novo tempo para São Joséseu valor referendado pela localidadeem que estão instaladas.
Estamos, realmente, submeti-dos a um abandono imposto pela fal-ta de mão de obra qualificada. Há umpasso a passo que deve ser seguido,e que se inicia com a criação de umparque tecnológico, eficiente no de-senvolvimento de mão de obra capa-citada e eficiente, na geração de ideiase produção de resultados. Nossos cen-tros empresariais e áreas industriaisprecisam ser reestruturados, abrindoespaço para que as empresas possamapresentar suas marcas, divulgar seus
nomes e sua origem com orgulho, declarando-se verda-deiramente josefenses.
Nosso cidade produz e oferece tudo o que precisa-mos. Falta apenas uma ação efetiva do poder público nosentido de que a classe empresarial coopere entre si. Eque o povo josefense, independente de outros valores, sereconheça verdadeiramente integrante da cidade.
Não precisamos de mágica. Precisamos de ações,de envolvimento e de iniciativas, que agreguem poder pú-blico, classe empresarial e cidadãos: todos juntos paraalavancar esse processo que mudança que vai construir aidentidade josefense.
PPPPPedro Fedro Fedro Fedro Fedro Francisco da Silva Rrancisco da Silva Rrancisco da Silva Rrancisco da Silva Rrancisco da Silva RosaosaosaosaosaSecretário de Programas e
Projetos Especiais de São José
70
GESTÃO PÚBLICA
Município que nos últimos anos vem
conquistando maior visibilidade, Bi-
guaçu completa em maio seus 180
anos de emancipação e comemora impor-
tantes realizações nesses primeiros quatro
meses de 2013, especialmente nas áreas
da saúde, educação e infraestrutura. De
acordo com o prefeito em exercício, Ramon
Wollinger, são ações que têm bene-
ficiado boa parte da população e,
com isso, ajudado a elevar a
autoestima das pessoas que vivem
no município. “Quando se fala em
Biguaçu, o que mais temos ouvido
é que o município deixou de ser o
“patinho feio” da região da Grande
Florianópolis e tem sido apontado
como a “bola da vez”, afirma Wol-
linger.
Vem da área da habitação,
por exemplo, um dos projetos que
o prefeito em exercício classifica
entre os mais significativos deste
período. Trata-se do Biguaçu Meu
180 anos de Biguaçu são marcados por projetos queestão garantindo melhor qualidade de vida
Lar, projeto que tem como objetivo contem-
plar com moradias populares cidadãos com
renda de até três salários mínimos e que
residam no município há pelo menos dois
anos. O programa recebeu inscrições até
o final de abril, e distribuirá 512 apartamen-
tos, sendo 288 no bairro Saudade e 224
em Fundos.
Devido a uma reorganização interna
das secretarias municipais implantada pelo
prefeito José Castelo Dechamps, já no iní-
cio do ano, a gestão do Centro de Ensino
Profissionalizante (CEP) foi transferida para
a Secretaria Municipal de Desenvolvimen-
to Econômico. A ideia do secretário
Matheus Hoffmann Machado é descentra-
lizar os cursos oferecidos pelo CEP, levan-
do-os para diversos bairros do município.
A intenção é oferecer maior capacitação e
qualificação da mão de obra e facilitar o
acesso aos cursos para todas as pessoas.
De acordo com Hoffmann, a secretaria fir-
mou parcerias importantes com o Senac,
Senai, e IFSC, e por intermédio do Progra-
para umfuturo melhor
Ramon WRamon WRamon WRamon WRamon WollingerollingerollingerollingerollingerPrefeito em exercício
71
GESTÃO PÚBLICA
ma Nacional de Ensino Técnico e Empre-
go (Pronatec) vai oferecer vários cursos
durante o ano, englobando profissões que
vão de manicure e pedicure, a técnico em
administração e contabilidade.
Além dessas duas iniciativas, Ramon
Wollinger destaca, também, o projeto de
inclusão digital, lançado pelo prefeito
Castello pouco antes de se licenciar do car-
go, e o convênio assinado pelo governa-
dor Raimundo Colombo no final de abril,
que visa disponibilizar R$ 2,5 milhões do
Fundo Social para a conclusão das obras
de entorno do Hospital Regional de Bigua-
çu. Com 95% da área interna concluída, em
breve, a unidade fará atendimento clínico,
serviço de pronto atendimento e terá, ain-
da, especialidades cirúrgicas, como urolo-
gia e ortopedia.
Segundo Wollinger, a curto prazo o
projeto de inclusão digital contempla a im-
plantação da rede municipal de inclusão di-
gital, articulada com o Projeto Cidade Digi-
tal (Peti), desenvolvendo ações de informá-
O municípioBiguaçu conquistou sua
emancipação em 17 de maio
de 1833, quando desmembrou-
se da então sede da Capitania
de Santa Catarina, Nossa Se-
nhora do Desterro. De acordo
com estimativas do IBGE, em
2012 a cidade contava com
59.736 habitantes que vivem
em uma área de 375 km2. Mesmo registrando um grande cres-
cimento populacional, Biguaçu não apresenta características ur-
banas, uma vez que o município se desenvolveu às margens da
BR 101, e seus bairros são, em sua maioria, direcionados à ro-
dovia e não interligados.
Até a década de 1970 a economia do município depen-
dia, principalmente, da agricultura, pecuária e pesca, mas atual-
mente a indústria e o comércio em expansão respondem pela
maior parte dos empregos gerados.
tica social e implantando programas espe-
cíficos de disseminação de conteúdos on
line. Isso deve acontecer até o final de
2013. Até 2014, a ideia é implantar o Cen-
tro Municipal de Inclusão Digital e o Arqui-
vo Municipal Digitalizado. Durante o lança-
mento do projeto, o prefeito licenciado afir-
mou que essa iniciativa está inserida num
movimento maior de inclusão social, que
é um dos grandes objetivos perseguidos
já desde sua primeira administração.
ONDE ENCONTRAR
www.bigua.sc.gov.br
72
Segundo a OMS (OrganizaçãoMundial da Saúde), a poluição ar vemse mostrando ainda mais perigosa doque se imaginava, vitimando 6,8 mi-lhões de pessoas todos os anos, ma-tando mais que malária e Aids juntas.
As doenças mais comuns rela-cionadas à poluição do ar são as cau-sadas pela intoxicação de monóxidode carbono (CO2), que causa tonturas,desmaios e até a morte, além deafecções do sistema respiratório comoo agravamento da asma, as rinites,bronquites e tosses. O monóxido decarbono causa lentidão dos reflexos esonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asmae reduzir as funções do pulmão. Enquanto os particuladosmenores (com menos de ½.400 de uma polegada) po-dem se alojar nos alvéolos pulmonares e provocar en-fermidades respiratórias e cardiovasculares. Além dis-so, a poeira pode criar alergias, irritação da vista e dagarganta.
Pensando nesse quadro preocupante, a empresaespanhola Zonair3d, desenvolveu um dispositivo quemelhora a qualidade de vida e minimina os efeitos cau-sados pela poluição do ar. Uma novidade tecnológicaque melhora o desempenho fisiológico e vem sendo uti-lizada em várias partes da Europa e Ásia.
Trata-se de uma bolha de ar, do tamanho de umasala de jantar, nela o ar é constantemente renovado, rea-
Bolhas que salvam da contaminaçãolizando até 350 ciclos de filtragem porhora, (em comparação com um centrocirúrgico que realiza 60 ciclos no mes-mo período de tempo), sendo assim oar fica 99,995% puro isento de partícu-las contaminantes, de agentes virais,bacteriológicos e alergênicos.
Os efeitos de se respirar ar puroda bolha são inúmeros, pois este elimi-na a inalação de partículas em suspen-são, melhora a sintomatologia de paci-entes com problemas respiratórios ealérgicos como a asma, renite, sinusitee outras enfermidade com etiologia si-milar. Reduz drasticamente o nível de
absorção de metais pesados que respiramos do ar, me-lhora o rendimento físico pela redução da contaminaçãode CO2. Atletas de alto nível como o atleta espanhol RafaelNadal utilizam a tecnologia para recuperação pós-treino,pois a mesma otimiza o processo de recuperação, e dimi-nui a taxa de ácido lático no sangue á 22% e glicemia á10%.
Não tem nenhum efeito secundário e melhora aqualidade de vida de quem á utiliza quanto mais tempose respira o ar purificado, maiores são seus benefícios.
Adriano TAdriano TAdriano TAdriano TAdriano TiezeriniiezeriniiezeriniiezeriniiezeriniFisioterapeuta, especialista em Ortopedia e
Traumatologia Desportiva -Registro Crefito n0 5735 - LTT - F - PR
Fonoaudiólogo é profissional da área da saúde queatua na promoção, prevenção, diagnóstico e tratamentoda linguagem oral e escrita, na fala, voz, audição, suc-ção, mastigação, deglutição e respiração. Após pesquisare avaliar possíveis causas de alterações acima, o mes-mo traça um planejamento de trabalho, com o objetivode sanar tais dificuldades. O trabalho em conjunto dafonoaudiologia com o ortodontista, que corrige a posi-ção dos dentes e dos ossos maxilares posicionados deforma inadequada, contribui muito para tais alterações.
Quando há modificações óssea e dentária, essaspodem causar danos significativos nas funções acimacitadas, ou mesmo, quando estas funções acima estive-rem alteradas, as mesmas podem contribuir para osurgimento de alterações dentárias.
A criança que respira pela boca é um exemplo, poisa respiração bucal faz com que toda a arcada dentaria fi-
O fonoaudiólogo aliado ao ortodontistaque alterada, apresentando proje-ção de língua nos dentes, levan-do a uma mudança no posiciona-mento da mandíbula, aparecendoassim, mordida aberta, facealongada, olheiras, problemas nafala, sonolência diurna, infecçõesfrequentes (resfriados), além de outros problemas desaúde e uma defasagem muito grande na vida escolar.Já o trabalho da fonoaudiologia aliado ao trabalho doortodontista faz com que todas estas alterações sejamtratadas, contribuindo assim, para uma melhor qualida-de de vida da criança.
Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoCRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011
Fonoaudióloga e Especialista em Audiologia Clínicae Ocupacional. / [email protected]
SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
73
Do que fica da obra de Andy Warhol, sua rele-vância tem muito mais a ver com o tempo em queviveu/vivemos do que com a qualidade de sua produ-ção, seja na pintura, no cinema ou no mundo empre-sarial. E, sob os aspectos da mercadoria, Warhol eraum empresário de marca maior. Ele gostava tanto dolucro que, não por acaso, chegou mesmo a reprodu-zir a nota de um dólar num de seus trabalhos. Logo, afigura do mecenas praticamente chegou ao fim, poisjá não bastava o talento para chamar atenção e obtersucesso profissional.
A face do cineasta Warhol é muito menos co-nhecida que seu lado de artista gráfico. Ainda assim,seus primeiros filmes costumavam ser exercícios deobservação, nos quais as pessoas apenas se dedi-cam a viver, através de beijos (Kiss, 1963), de longossonos (Sleep, 1963) ou da fome (Eat, 1963). O autoré, então, aquela espécie em ascensão do antropólo-go interativo, nascido da e voltada para a tecnologia.Sua frase mais famosa, a de que “no futuro, todosserão famosos durante quinze minutos” está justa-mente condicionada à explosão do universotecnológico e virtual.
A produção em série já não era novidade quan-do a pop-art eclodiu tendo por arauto a persona deWarhol. A revolução industrial nos idos do século 18
As repetições singularesde Andy Warhol
institui desde a ori-gem que qualquerproduto vindouroseria em si mesmoausente de perso-nalidade porqueigual a todo o resto.Mas os tempos mudam, e o universo pop prega queesta repetição pode ser divertida e singularmenteespetacular – como os rostos multicoloridos deMarilyn Monroe ou de Elvis Presley nas telas de AndyWarhol.
O empresário Warhol não se furtou a usar ascores fortes da publicidade naquela que é a parte maisreconhecida de sua obra, com destaque para a sériede latas da sopa Campbell, pintura de 1962. Uma dicavaliosa para aqueles que interessam pelo consumofranco, percebendo as particularidades do mercadoe, indubitavelmente, atuando com a coerência de seupróprio tempo. Afinal, não adianta ficar à toa espe-rando pelos seus quinze minutos.
Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteJornalista - [email protected]
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
74
GASTRONOMIA
P ense numa caipirinha e logo vem à
mente aquela imagem já registrada:
um copo com limões cortados e mer-
gulhados na vodca e gelo. Tente imaginar
agora uma caipirinha de espaguete. Mes-
mo incomum, o prato existe, sim, graças
às técnicas que conseguem modificar o
estado físico dos alimentos e, ao mesmo
tempo, potencializar seu sabor. Marcelo
Proença, mixologista, é habilidoso na arte
da coquetelaria e, com o chef Maurício
Jasnievicz, faz uso de técnicas moleculares
em jantares especiais, desde que assumi-
ram no início do ano a Masseria Molecular
Baobah – instalada dentro do prédio do
Baobah Estúdios de Autocriação em Flo-
rianópolis –, sugerindo uma forma total-
mente inusitada de degustar receitas, das
tradicionais às mais elaboradas.
É praticamente uma experiência
lúdica, cheia de boas surpresas para os
sentidos. Nenhum fica de fora. Assim vai
saindo da cozinha do Baobah gemas de
cosmopolitan, salada de ceviche com es-
puma de limão, bolinhas de balsâmico re-
duzido, sorvete com sabor de curry. Não
há limite para a imaginação da dupla e a
possibilidade de mexer com as formas e
texturas das receitas oferecidas no cardá-
pio, sempre com um toque especial. As in-
tervenções são bem-recebidas por quem
está à mesa. Geralmente a reação é de
encanto com o visual, uma quebra dos pa-
drões de sempre.
Em 1988 o físico Húngaro Nicholas
Kurti e o químico francês Hervé This bola-
ram a ciência da transformação dos alimen-
tos e outros fenômenos culinários. O chef
espanhol Ferran Adrià também foi um dos
expoentes da gastronomia molecular, co-
nhecido pela ousadia no experimento de
novas tecnologias e inesperadas texturas
e sabores. No Brasil, a técnica ganha es-
paço e por aqui ela vem pelas mãos de
Marcelo e Maurício, empenhados em des-
cobrir novos sabores e ingredientes inusi-
tados, como brotos, jambú, alho negro, flo-
res comestíveis, e assim ativar novas
Novas formasde apreciarpratos brincamcom texturas epotencializamsabor
Degustaçãoinesperada
Foto
s: M
auríc
io J
asni
evic
z/D
ivul
gaçã
o
75
GASTRONOMIA
sensações.“Queremos despertar em nos-
sos convidados o prazer das novas des-
cobertas e reunir pessoas especiais”, con-
ta Maurício.
ONDE ENCONTRAR
www.baobahestudios.com.br
A receita oferecida pela dupla pode serA receita oferecida pela dupla pode serA receita oferecida pela dupla pode serA receita oferecida pela dupla pode serA receita oferecida pela dupla pode serfeita em casa e, na Masseria, o prato éfeita em casa e, na Masseria, o prato éfeita em casa e, na Masseria, o prato éfeita em casa e, na Masseria, o prato éfeita em casa e, na Masseria, o prato é
servido com guarnições e drinksservido com guarnições e drinksservido com guarnições e drinksservido com guarnições e drinksservido com guarnições e drinksmoleculares.moleculares.moleculares.moleculares.moleculares.
Na página ao lado, os drinks (a partir daNa página ao lado, os drinks (a partir daNa página ao lado, os drinks (a partir daNa página ao lado, os drinks (a partir daNa página ao lado, os drinks (a partir daesq.): Kír com espuma de rosas, Esferas deesq.): Kír com espuma de rosas, Esferas deesq.): Kír com espuma de rosas, Esferas deesq.): Kír com espuma de rosas, Esferas deesq.): Kír com espuma de rosas, Esferas deCosmopolitan e Esferas de mojitoCosmopolitan e Esferas de mojitoCosmopolitan e Esferas de mojitoCosmopolitan e Esferas de mojitoCosmopolitan e Esferas de mojito
FAÇA TAMBÉMPreparo
Abra a mini abóbora em uma das extremidadese retire com uma faca a polpa, separando as se-mentes. Em uma panelinha, esquente o leite eacrescente a polpa da abóbora até que ferva efique macia, amasse bem até que vire um cre-me. Adicione o arroz já cozido ao creme de abó-bora e misture bem até que fique cremoso. Re-serve. Pegue os aspargos frescos e tempere comsal, pimenta e suco de meio limão siciliano. Es-quente um fio de azeite em uma frigideiraantiaderente e coloque os aspargos, deixando-os até que fiquem tenros. 5min em média. Re-
serve.
Pegue a cauda de lagosta e corte ao meio,tempere com limão siciliano, sal, pimenta.
Pré-aqueça o forno a 200º. Esquente a man-teiga em uma grelha de teflon, coloque a
lagosta virada com a carne parabaixo e deixe até que fique doura-da. Deixe a lagosta no forno pormais 5 min. Sirva com brotos fres-cos.
Lagosta com aspargos earroz cremoso de abóbora1 porção empratadaTempo de preparo: 30 min
Ingredientes
1 cauda de lagosta média
5 aspargos verdes frescos
100gr de arroz branco cozido
1 mini abóbora
azeite extra virgem
sal e pimenta
1 xícara de leite
1 limão siciliano
manteiga
brotos
Marcelo PMarcelo PMarcelo PMarcelo PMarcelo Proença (E) eroença (E) eroença (E) eroença (E) eroença (E) eMaurício JasnieviczMaurício JasnieviczMaurício JasnieviczMaurício JasnieviczMaurício Jasnievicz
Foto: Joaquim Araújo/Divulgação
Foto
: Jo
aqui
m A
raúj
o/D
ivul
gaçã
o
Foto
: Lu
de
Mor
aes/
Div
ulga
ção
76
Fotos: Terezinha Bonfanti
mpresa de destaque no cenáriocatarinense, a Marmoraria Biguaçu
comemorou 25 anos de atuação no dia 5 deabril. A data foi marcada por um jantar,realizado no CTG Os Praianos. Amigos,familiares, parceiros comerciais eautoridades prestigiaram o evento, que teveainda show com a Banda New York.
E
01 - Valério, Patrícia, Juvenal e Terezinha da Silva brindam aos 25 anos da Marmoraria Biguaçu | 02 - Teresinha GonzagaDaux, Valério e Patrícia, Noêmia e Paulo Boabaid e Juvenal e Terezinha | 03 - Valério e Patrícia, Silvana Margarin eRafael Caramori, Juvenal e Terezinha | 04 - Valério e Patrícia, Laerte Alves de Andrade, Juvenal e Terezinha | 05 - OliNatal, Patrícia, Valério e Alessandra Pedroni | 06 - Valério, Patrícia, Maísa e Edemir Frutuoso, da Itasa Construções e Incor-porações, Juvenal e Terezinha | 07 - Rui Valério Koerich e Rosilenee, Valério, Patrícia e a pequena Isadora.
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
03
02
01
04
07
Marmoraria Biguaçu
03 04
0606
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
77
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
08 - Fernando Roberto Telini, Patrícia e Valério da Silva | 09 - Valério e Patrícia, Marco Aurélio Dias, presidente da CDL Biguaçu, eKarla Dias | 10 - Secretário da Fazenda de Biguaçu, John Kennedy Lara da Costa e Carlãine da Costa, Patrícia e Valério da Silva| 11 - Valério e Patrícia, Luiz e Jane Philippi, Juvenal e Terezinha | 12 - Valério e Patrícia, Valério Osvaldo de Carvalho, vice-presidente da Acibig, e Eliete Maria de Carvalho, Juvenal e Terezinha | 13 - Valério e Patrícia, Ramon Wollinger, prefeito emexercício de Biguaçu, Juvenal e Terezinha | 14 - Valério e Patrícia, Sílvia, o pequeno Mateus, Márcio Schmidt, Juvenal e Terezinha| 15 - Valério e Patrícia, o secretário executivo da Acibig, Hermes de Azevedo e Liliane de Azevedo, Juvenal e Terezinha | 16 -Valério e Patrícia, o ex-presidente da Acibig, Robson Rodrigo de Carvalho e Maristela de Carvalho, Juvenal e Terezinha | 17 -Valério e Patrícia, a pequena Isadora, Luiz Eraldo Silveira, da Rocha Mármores e Granitos, Juvenal e Terezinha | 18 - Valério ePatrícia, Fabrício eRute Schutz, Juvenal e Terezinha | 19 - Valério e Patrícia, Felipe e Tatiane Chang, Juvenal e Terezinha.
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
14 15 16
08
13
09 10
1211
191817
78
25 Anos da Marmoraria Biguaçu
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
26 27 28
20 22
20 - Patricia e Valério da Silva entre Otaviano e Marilda Wisintainer | 21 - Valério e Patrícia e a pequena Isadora,André e Juliana Alflen com o pequeno Pedro Henrique, Alzira Pauli, Juvenal e Terezinha | 22 - Tiago Anselmo daSilva, Juvenal e Terezinha, Patrícia e Valério, João Mauro da Silva | 23 - Oli Natal, Juvenal da Silva e Terezinha | 24 -Valério, Clenice Gasperi, Patrícia, Maria Salete da Silva, Valdir Santana, Juvenal e Terezinha | 25 - Dieter Wagner,cliente da Marmoraria Biguaçu, Valério, Patrícia e Juvenal da Silva | 26 - Terezinha da Silva entre as filhas, Josiany eAngela | 27 - Os irmãos Adailton e Valério da Silva | 28 - Patrícia Wisintainer, Rafael e Pâmella.
21
2423 25
79
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
35
29 3130
3332
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
29 - Valério e Patrícia, Carla Kjellin, Hermeson Bittencourt, Juvenal e Terezinha | 30 - Patrícia, Valério e Letícia Limada Silva | 31 - Valério e Patrícia, Paula Sales Cabral, Rinaldo Araruana (Cica), Juvenal e Terezinha | 32 - Valério,Patrícia, Gustavo Porto de Moura, diretor da Cosentino, Juvenal e Terezinha | 33 - Valério e Patrícia, Sônia e LúcioPeretti, Juvenal e Terezinha | 34 - Valério e Patrícia,Frederico e Silmara Digiovani, Juvenal e Terezinha | 35 - Valério ePatrícia, Jucélio Jacob de Andrade (Supermercados Gêmeos), Miriani e Joana de Andrade, Juvenal e Terezinha | 36- Grupo de colaboradores da Marmoraria Biguaçu.
36
34
80
Fotos: Terezinha Bonfanti
ntônio Hillesheim, diretor-presidente da AMConstruções, completou 59 anos no dia 4 de abril.
Para comemorar, reuniu amigos e parceiros comerciaisna sede da empresa, em São José.A seguir, alguns registros do momento deconfraternização.
A
01 - Antônio Hillesheim na comemoração de seus 59 anos | 02 - Antônio Hillesheim e seus filhos, Douglas e Milene, e a prefeitade São José, Adeliana Dal Pont | 03 - Marcelo Petrelli e Antônio Hillesheim | 04 - Antônio Hillesheim entre MarceloWeinert e Sergne Junior, da Concrebras | 05 - Funcionários da AM Construções.
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
02 03
02 03
01
04
05
Aniversário Antônio Hillesheim
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
81
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
13 14 15
07 09
07 - Antônio Hillesheim entre seus filhos, Douglas e Milene | 08 - Marcela Martins, Camila Bronoski, Eliana Zapelini eEdilse Cassol | 09 - Luiz Farias e Antônio Hillesheim | 10 - Adairson Nienkotter, Gerente da Caixa EconômicaFederal, e Antônio Hillesheim | 11 - Antônio Hillesheim entre Jairo Linhares e Elizabeth A. Guenka | 12 - AntônioHillesheim e a colunista social Cláudia Gomes, | 13 - Milene Hillesheim Aline Hug | 14 - Antônio Hillesheim e Bete,da Ativa | 15 - Lauro Cordeiro, do Notícias do Dia, Antônio Hillesheim e Helio Bairros, presidente do Sinduscon .
08
1110 12
82
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
22 23
16 1817
2019
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
16 - Antônio Hillesheim entre Altair Mattes e Dione Magali, do Grupo RBS | 17 - Antônio Hillesheim e equipe do SalãoFina Mulher | 18 - Sônia Peretti, Antônio Hillesheim e Rinaldo Araruana, o Cica | 19 - Antônio Hillesheim e Daniel Luiz,Gerente Geral do Bradesco | 20 - Antônio Hillesheim e Waldemar Krueger, do Grupo RBS | 21 - Milene Hillesheime o marido, Nilton César da Silva | 22 - Antônio Hillesheim entre Lorena Peter de Almeida e Delton Batista, do Grupo RBS| 23 - Andréia Borges, da Revista O Empresário, e Antônio Hillesheim | 24 - Pedro Francisco da Silva Rosa, secretáriode Projetos Especiais de São José, Antônio Hillesheim e Suzana Bousfield, assessora da prefeita Adeliana Dal Pont .
24
21
Aniversário Antônio Hillesheim
83
84 Rodovia Virgílio Várzea - 415 - Saco Grande | Fone [48] 3238 0505 | wwwRodovia Virgílio Várzea - 415 - Saco Grande | Fone [48] 3238 0505 | wwwRodovia Virgílio Várzea - 415 - Saco Grande | Fone [48] 3238 0505 | wwwRodovia Virgílio Várzea - 415 - Saco Grande | Fone [48] 3238 0505 | wwwRodovia Virgílio Várzea - 415 - Saco Grande | Fone [48] 3238 0505 | www.marmorariaflorianopolis.com.br.marmorariaflorianopolis.com.br.marmorariaflorianopolis.com.br.marmorariaflorianopolis.com.br.marmorariaflorianopolis.com.br