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A galinha feai o*stó3';«goal» e o juiz confirmou o tento... jAQUIDAUaNA. 3 (Do cor-
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Hecortc do "Jornal do Comércio", di» Aquidauana, contaiuio a liistória d<» j_.oal de uma galinha
A MEDALHA PARA CASAR...UM
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— Se não me trouxeres uma medalhaolínipiea. «mi não me caçarei contigo!
'Iodos si' recordam perfeitamente cfuc EniilJoZatopek perdeu os cinco mil metros numa lutasingular, nos Jogos Olímpicos de Londres. So-mente foi superado pelo belga Reiff, que lo-grou resistir à formidável entrada do tcheco.lista derrota foi uma tragédia para èsle. Trc-menda tragédia porque tinha de ganhar umamedalha olímpica, que êle havia prometido ;isua noiva. Verdade que murava a opção dosdez mil metros, porém, em seus cálculos, acre-ditava mais segura a prova dos cinco mil,pois na outra figurava como seu adversárioo finlandês Heino, tido como o franco favorito.Viveu horas de intranqüilidade entre esta provaque perdeu por pouca margem e a seguinte.E se nâo ganhasse? Sem medalha olímpica per-dia a sua noiva, que lhe exigia tal presente,pois Dona Ingrova, "record" da prova na Tche-coslováquia, lhe havia dito: Gasar-me-ei con-ligo se me trouxeres a medalha de ouro. Esserequerimento explica a sensacional carreira deZapoteck nos dez mil metros. Correu como unicondenado, e ainda que aparentemente domi-nado pela fadiga, nunca afrouxou no seu traiue ganhou, sem permitir que nada lhe impedissea conquista. Não teve um desmaio... Assim,pôde cumprir a sua promessa e agora está» ca-sado. Quando pensa que agora pode perderqualquer prova, diz, sorrindo: — Se algumrival tivesse demonstrado mais capacidade,também havia vencido e conquistado um "re-corri" muito maior. . .
de outubroKleimau - -Janeiro.
/ando uma not:respondente desseo seguinte títulojuiz confirmou opatrício faça um:
A GALINHA FEZ O GOAL...Recebemos n seguinte caria:"Aquidauana, Mato Grosso, in
de 1949. Prezado patrício I.evyESPORTE ILUSTRADO Rio deAmigo e Sr,
Leitor assíduo do HSPORTE ILUSTRADO,muito especialmente dos artigos da lavra deV. S., faço-lhe esta carta juntando um númerodo diário "Jornal do Comércio", editado na vi-zinha cidade de Campo Grande, neste Estadode Mato Grosso, do dia O do corrente més, fri-
esportiva de autoria do cor-jornal em Aquidauana, com"A galinha fez o "goal" e otento..." para que o ilustreapreciação do lance tão dis-
piltadò e que vem servindo de comentários osmais variados entre os esportistas locais: umacorrente acha que o juiz agiu acertadamente,outra é contra a atitude do arbitro e consideraabsurda e errônea a confirmação do lento feitanesse jogo do campeonato da cidade.
Pelo "Jornal do Comércio", V. S. compreen-dera como foi o lance e como foi feito o tento.Peço ao cronista esportivo patrício usar omesmo titulo "A galinha fêz o "goal" c o juizconfirmou o tento...". Sou parte interessadano assunto, tuna vez que faço parte da ala queconsidera o tento ilegal e absurdo.
Muito cordialmente - J.C.P."•
Lis o texto do telegrama estampado pelo"Jornal do Comércio":"Aquidauana, .'I (Especial) — Esta nossaAquidauana tem coisas exóticas e tão engra-çadas que, eontando-sc parece chalaça ou men-tira. Praticamente sem água c sem luz, com-prando carne de "barriga de perna" a seis cru-zeiros o quilo, o nosso povo ainda vive éter-mimente bem humorado, criticando sempre asexcentricidades locais, já que em nossa terraseguidamente o impossível acontece. Ontem, porexemplo, foi derrubado o "record" local dosabsurdos em poder do coveiro do nosso CampoSanto, posuidor de uma grande plantação demilho, cana e mandioca entre os túmulos res-peitáveis dos nossos antepassados: no jogo defutebol, partida oficial do campeonato da ci-dade, uma galinha fèz o terceiro tento da LigaCatólica, obrigando o goleiro do Noroeste a en-gulir um autêntico... "frango". Numa faltafora da área chutada pelo dianteiro üsni, apelota bateu violentamente numa galinha queatravessava o campo e foi entrar no lado opostoem que se colocara o guardião Peixoto, do No-roeste... Resultado: tento número .'5 da LigaCatólica, confirmado pelo juiz, recebido comgargalhadas pela torcida em geral e mais umanota pitoresca para ser glosada durante a se-mana. Antes assim..."
DEUS E AS ARBITRAGENS...Arthur Berry, árbitro britânico que atuou em
Buenos Aires e que presentemente se encontraem seu torrão natal, em sensacional entrevistaconcedida à imprensa local, íôz declarações ^verdadeiramente sensacionais, acentuando entreoutras coisas que a marcação de um pênalti naAmérica do Sul assume as características de umacrise e as vezes transcorrem cinco e dez mi-nutos antes de se cumprir a marcação. O ár-bitr-o suspira com alivio e levanta as mãospara o céu em reconhecimento à ajuda do So-nhor quando o prelio termina sem maiores in-cidentes; e terminando, acrescentou: — A ar-brtragem em campos da Argentina constituinuma aventura que nunca havia experimentadoantes. . .
— Oli. Meu Deus! Agradeço-te ter terminadoa partida e eu estar com \ifla e saíide
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1£Í^iKii^SK^K-^wl OSAISDO PARA A POSTERIDADE — Eis aqui o famoso quadro du -lima", que durante muito tempo se constituiu no mais falso sonhoesperanças da grande família alvi-negra. Da esquerda para a direita, vemos, em pé: .Marinho, Sarno, Ari, Amauri. Adãoziriho e Zé do CorreAgachados. na mesma ordem: Nerino. Zezinho, Baiano, Hamilton e Keinaldo
d<-Io.
^ Mal terminou a campanha de 1948,Carlito Rocha o dinâmico e incansávelpresidente do "Glorioso" bradou aosquatro cantos que o Botafogo havia con-quistado o que mais precisava para serecuperar definitivamente: um títulomáximo! Realmente, depois de anosconsecutivos de perseguição a um ti-
tulo. n sua conquista poderia criar uninovo ambiente em General «Severiano;unir a incompreensível família do clubeda estrela solitária, divorciada durantemuito tempo.
Realmente, a princípio, tudo correuàs mil maravilhas e os prognósticos maisotimistas, aos poucos iam transformai!-
Bi-campeonatoum sonhodesfeitoA trajetória do Bo-tafogo no correnteano == Os problemas— O princípio do fim==0 "team" do Boca
== Nem tudo estáperdido...
Reportagem de CHARLES GUIMARÃES
do-se em realidade, i; assim surgiu u;nnovo Botafogo, revitalizado, cheio de es-poranças!
O bi-campeonato passou então a srconstituir no mais rico sonho da fainí-lia botafoguense, que se colocou à inteira disposição do grande chefe alvi-negro, cada qual mais desejoso de con
O Botafogo se orenarava nara enfrentaifluminense, e Zezé' Moreira, apesar dos \.i-nos problemas, confiaste, disse ao reporte»;— Conquistaremos o bi-campeonato nâo obs-•asle os inúmeros fatores em con tra vi •
KSPDRTFÍ ILUSTRADO 27-10-49 Páê. 'I
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Seria mente contundido uo prélio «outra <>Madureira, IMrilo até hoje permanece inativo.Curioso é que o "rrack" Rancho s«< constitui,até agora, no unlco elemento invicto do qua-dro alvi-nejçro. César, o seu substituto, em-hora nao comprometa, não conseguiu fazercom que a torcida esqueça o chefe titular...>
Iribuir com o sou quinhão paru as gló-rias fuhiras,. Foi assim que o Botafogosc apresentou éste uno, firme, resoluto,apto a conquistar mais uma voz o maisambicionado de todos os títulos cario-eus. Vieram então as primeiras vitoriaso ninguém so surpreendeu. Junto ;i si.marchava o Vasco, osso poderoso cs-quadrão que, de uns hn anos para ci,vem se constituindo no seu mais peri-goso competidor. Mas, ainda assim, e>alvi-negro não se intimidou com o"cartaz" do sen antagonista e eoníiiu:ouna sua murcha vitoriosa, desineumbin-flo-se com sucesso dos se-us primeiroscompromissos.
O PRINCÍPIO DO FIMOs seus ins primeiros matchos foram
marcados por três vitórias convincenteso curioso, pelo mesmo escore: 4x0. De-pois, contrariando a "escrita" o Bota-fogo passou pele» Canto do Rio e Bagutodavia, com mais dificuldade, princi-palmente nesse ultimei compromisso, emque a vitória chegou no último minuto,e as esperanças eram muito remotas. Do-pois. . . bem, depois veiei ei compromissocom o Madureira o com êle, o princípiodo fim (\v uma aspiração, i\v um sonhoglorioso, que alimentavam os adeptosilo clube da estrela solitária.
Aquele empato acidentado, (|u<- pelaprimeira vez e-rieni um problema para;t djreção técnica do clube, foi em verdade, 0 iníci(J <ie umii verdadeira tra-gédia quo perduraria por longo tempo.Nada menos de cinco titulares deixaram<> gramado de Conselheiro Galvão, "emestado precário, sendo que, de todos,Pirilo o Geninho foram os que mais so-freram, principalmente Pirilo que, en-Ire outras coisas, teve necessidade desofrer uma intervenção. Também Geni-nho esteve ausente longo icinpo das can-chás, submetorrdo-.se a um tratamentoespecial.Ivan, Sousa. Ávila »• Juvenal, um quarteto pe»-deroso «jue muito (em auxiliado a tarefa dotécnico alvi-negro. Sousa foi um dos poucosdo team elo Boca, eme conseguiu impressionar
I>a esquerda para a direita, em pé, vemos:Gerson, Osvaldo, Santos Ávila, Juvenal e Hti-binho. Ajoelhados, na mesina ordem: Para-gualo, Geninho, César, Jaime e Keinaldo. ftstefoi o team (jue enfrentou o Vasco, cumprindode forma satisfatória, a mais penosa missãodo Botafogo, êste ano. Desbancar o líder In-vlcto. Sofrendo uni goal nos minutos finais,o "Glorioso" não pôde, absolutamente, eonse-guir o triunfo que ilustraria a história do clube
A PRIMEIRA DERROTAFoi com Jair de zagueiro, v uma linha
composta de Paraguaio, Souza, César,Hamilton e Jaime, que o Botafogo en-trou em campo paru enfrentar o Flu-minense logo no domingo seguinte.Como se vê nada menos de cinco tilulares foram colocados à margem c cmconseqüência, o Botafogo veio a amar-gar o seu primeiro revés, perdendo pelacontagem mínima, embora tenha sidoum grande adversário, um rival que, porvezes se fez credor de um resultado maishonroso. Com o empate do Madureirae a derrota frente ao Fluminense, o"Glorioso" ficou com três pontos per-didos, distanciado dois do líder queapenas uma única vez não lograra ven-
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"Boca" nada mais representa do queuma simples aventura, dc conseqüênciaslastimáveis.
O "CASO" OSVALDOUma das últimas providências adota-
das [ido departamento técnico do "Ciorioso", foi o afastamento de Osvaldo doquadro titular. Sobre o goleiro pesamacusações das mais graves e em eonse-quêncin se tem como certa a sua deser-ção de General Severiano. K' mais umproblema que vem aliar-se nos outrostantos existentes.ENFIM, TUDO PODE ACONTECER..
Mas, ainda que em Botafogo não sefale mais em hi-campeonalo, n verdadeé que não se pode afiançar que o "Glo-rioso" já esteja fora do páreo. () líderinvicto ainda tem muitos compromissospara saldar e como em futebol não hálógica. . .A 1'íiina de "Biribá" atravessou fronteiras •muita gente acreditou na sua força estranbnTodavia, aquela derrota, frente ao Olaria,marcou uma novo fase na vida do fainosu"fiel". Ainda é respeitado, mas dividiu a sua"sorte" ctini os membros da sua família.
cer. O compromisso com o Flamengo.fez renascer as esperanças era GeneralSeveriano, pois ainda com o quadro to-talmente desfalcado, o alvi-negro ven-ceii merecidamente. Mais dois empates:um frente ao São Cristóvão e outrofrente ao Vasco, e mais tarde uma der-rota inesperada frente ao Olaria, veioquebrar as esperanças do alvi-negro, quehoje se considera fora do páreo.
0 QUADRO DO "BOCA"Uma das grandes esperanças dos alvi-
negros residia no famoso team do"Boca", um quadro composto de vete-ranos, que Carlito sonhava ser um teamapto a substituir o titular. I.ntretanto,com as contusões e os dramas que se re-novam periodicamente, o Botafogo veioa conhecer a real capacidade dos seusintegrantes e hoje, o famoso quadro do
Para César voltíiram-se todas as atenções da grande família alvi-negra. Tratava-se de um ve-terano, desprezado pelo América, que foi tentar a sua sorte uo clube da Estrela Solitária.Carlito muito confiava em César e o próprio Zezé .Moreira o julgou capaz de substituir Pirilo.Entretanto, sem ter decepcionado. César não conseguiu tornar-se digno sucessor de Pirilo
ESPORTE ILUSTRADO 27-10-49 PáK. li
O Herói daRodada:
AdemirNo choque entre Vasco e
Canto do Rio, apesar da dispa-ridade de forças, o atual líderinvicto conseguiu um expressi-vo triunfo pela contagem de 4x0,cabendo a Ademir assinalar nadamenos de 3 dos quatro goals mar-cados pela vanguarda cruzmal-tina. Além de "goleador" da roda-da, o crack pernambucano con-.seguiu ainda ini pressionar comouma das figuras mais salientesdo encontro e por esse motivo 6que êie fêz jus st condição de"Herói da Rodada", título quelhe concedemos com toda jus-tiça.
Nos bastidoresdo futebol
Noticias procedentes de SãoPaulo informam que o zagueiroSarno desistiu do seu propósitode regressar ao futebol metropo-litano. Dizem que o antigo jo-gador do Botafogo quer arran-jar "sarna" para se cocar...
Os jogadores do América re-solveram oferecer um almoço dedespedida ao seu antigo treina-dor, Russo. Curioso é que um diaantes, em comemoração à suasaída, o quadro rubro obteveuma espetacular vitória pela al-ta contagem de 6x2. . .
Maneca, Sampaio, Ademir eDanilo renovarão os seus con-tratos com o Vasco. Diz o clubecruzmaltino que não há motivospara alarme. ..
Simão foi perdoado e por con-seguinte, continuará defendendoas cores da portuguesa paulista.
Didi foi afastado definitiva-mente do quadro tricolor. Di-zem que acabou o "carnaval"nas Laranjeiras e que a "masca-ra" do Didi foi queimada, só res-tando agora, as "cinzas"...
O Flamengo regressou invictoda Guatemala. Cinco jogos, cin-co vitórias espetaculares debaixode tremendo aguaceiro. Não éde estranhar aue os guatemalte-cos tivessem levado tantos "ba-nhos"...
Não haverá Rio x São Paulo!O campeonato brasileiro ainda continua dando pano para as
!i?.^..:,.l,lt'l-<'0,,1,'lisri<!' nniito barulho, quando às vésperas de ummau-com*iiiwii.is-o tuo importante como a realização da Copa do .Mundo, já de-víamos ter tudo organizado, o "scratch" devidamente escalado,' e emtreinamentos .semanais como já estão fazendo os argentinos, e não(ligam que isto e impossível, porque partindo-se do princípio que osmelhores jogadores estão no Rio, São Paulo e Minas, distando estescentros, por via aérea, pouco mais de uma hora, não seria difícil reu-'''" ,lsn l!cl° menos de quinze em quinze dias, para não dizer seiha-nalmente, em ensaios conjuntivos. A Comissão Técnica quer é cartazprefere passar semanas e semanas discutindo para une os nomes dosseus membros apareçam em letras de fôrma,éter •' e sejam propagados peloi-, no ijue estar realizando algo de prático. Porque nada adianta fa-
Í'!,V. H .t(,cnicV\q,"e vai ',eci(,i1, o assunto, porque ele, errado oufivifn. . . ° ver(laíleií° responsável pelo preparo, pela escalação, pelostr, K»n?«! insucessos <'<> selecionado. Falem menos e deixem o técnicoii iiou ni ar.
A C.B.D. não pretende abrir mão do campeonato brasileiro de fu-tebol apesar de toda a grita das entidades e dos clubes profissionais.O presidente do Vasco teve a oportunidade de salientar que o ex-tenso programa da C.B.D. obrigará os clubes que possuem os me-lhores times a uma inatlvldade de cerca de seis meses, com os jogosdo campeonato brasileiro, Copa Rio Branco, jogos com o Peru, e fi-nalmente o mundial, pois serão obrigados a ceder as suas maioresatrações. Sugeriu a fórmula do campeonato brasileiro dos clubescampeões e viee-eainpeões de cada Estado, comprovando a eficiênciadesta medida com o êxito do sul-americano dos campeões, em Santiagodo Chile, técnica e financeiramente. Finalizando, n tenente-coronelOtávio Póvoa sentenciou, com incrível realismo: "Há um excesso deprogramações, que deveriam ser sumariamente riscadas, pois não so-mente prejudicarão os clubes, como também o nosso próprio fute-boi". Como se verifica, o próprio clube do "técnico-perpétuo" daÇ.B.D. e contrario ao seu programa-monstro, verdadeira maratonafutebolística. Os jogadores não são de aço...
Mas nada vai adiantar e apesar dos nerigos oue as rivalidades es-ta d u ais podem fomentar, principalmente* quando'se sabe que o "pega"vai ser entre o Rio e São Paulo, justamente os centros fornecedoresda maioria dos cracks ao selecionado brasileiro, choque de paixõesregionalistas que não pode ser evitado, porque é justamente o que dásensação a disputa do título máximo, norque teremos de qualquerforma o campeonato nacional. "
Prova de que a chama da luta entre o Rio e São Paulo pela supre-macia do futebol indígena já está acesa, vemos nos debates sobre aquestão da flnalíssima, que a C.B.D. decidiu realizar em S. Pauloso porque a seleção bandeirante não tem sido favorecida pela sortena escolha do local para a "negra". O presidente da Federação Paulistade ¦Futebol, certo de já ter o título em suas mãos, só porque o nre-sidente (lo Conselho Técnico de Futebol da entidade lhe prometeuSao Paulo para a peleja decisiva do título, e cumpriu a grande von-tade dos paulistas, acrescentando este capítulo ao regulamento docampeonato, falou como o mais ardoroso dos nácifistas: "Cancelemostodas as divergências, e façamos do certame brasileiro uma festa co-inuin. A Federação Paulista de Futebol, dentro da linha oue seninreseguiu, respeitará as leis da C.B.D. (?!)". p
A melhor resposta ao presidente da Federação Paulista foi um co-mentário escrito pelo presidente da Federação Metropolitana na vós-pera: "Devo esclarecer oue nào tenho o menor dúvida ou constrangi-mento em jogar na Pauiicéia. A minha diferença é com o Castelo, quefaz tudo sem dar satisfações, e depois aparece como um czar zinho deopereta, com um Ukase na mão. Porqueele tira do sovaco um regula-mento feito na coxa e pensa que todo mundo vai ajoelhar?! Os nau-listas não acatam, nem respeitam as leis impressas da C.B.D., comoagora no caso Brandãozinho! E o oue a C.B.D. disse? Nada, não é?Ficou tudo como dantes no quartei cPÂbraiítés!... Vou seguir o teuexemplo Castelo. Vou passear em Belo Horizonte com um team deamadores, perco para os mineiros e não se fala mais nisso!., físsecampeonato dá despesas! A F.M.F. faz economias, eu passeio, e tutambém. . ."
Isto quer dizer que não há nerigo da guerra Rio-São Paulo, egas Neto com os seus últimos comentários vem demonstrando atos cronistas que jornalismo esportivo' não comporta "puxas",preciso criticar muito, para acabar com os mascarados...
Var-mui-
. . E'
C.-PA: O trio médio do Fluminense que vem se revelando num dospontos altos da equipe. índio, Pé de Valsa e Bigode, são, em verdadetres grandes cartazes do futebol metropolitano.
CONTRA-CAPA: Leila Fernandes Peixoto, "estrelinha" do atletismotricolor, detentora da prova de corrida de 75 metros razos e compo-nente da equipe vencedora da corrida de revezamento de 4x75ms F'ainda, figura destacada no arremesso do peso e nos saltos em distância'e altura.
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Propriedade da CIA. EDITORAAMERICANA Diretor -PresidenteQratuliano Brito. Endereço: R.Vise. de Maranguape, 15 — Riode Janeiro — Brasil. Telefone:— Secretaria: 32-4447; Admlnis-tração: 22-2650; Publicidade: 22-0670; Portaria: 22-6602.Endereço telegráfico: "Rev-st»". Número avulso: Crf 2,00.Número atrasado: Crf 2,50. Asalnaturas — Porte simples£!___*.?J!?rasl1 • *• trêB Américas: Ano. Orf 90,00; Semestre,£*«.00. Sob registro: Ano, Crf 110,00. Semestre, Orf 65,00.Estrangeiro: Ano. Orf 200.00; Bsmsotx*, Cfcf 100,00.
Diário da vidaesportiva
Domingo — dia 16 de outubro— No campeonato carioca: Bo-tafogo 3 x América 0 — Flumi-nense 8 x Canto do Rio 1 —Bonsucesso 1 x Madureira 1, e S.Cristóvão 1 x Olaria 1. Em Pelo-tas: Vasco 3 x Pelotas 2. EmCuritiba: Bangu 4 x Ferroviário1. Na Guatemala: Flamengo 2 xSeleção da Guatemala 0.
Segunda-feira — dia 17 de ou-tubro — Em Santiago do Chile,José Iglezias bateu o recordemundial de bilhar, com 536 ca-rambolas, superando a marcauniversal em poder do espanholGarcia com 489. ir O ConselhoArbitrai da F.M.F. fêz as se-guintes modificações na tabolado campeonato carioca de fu-tebol: Dia 29. sábado — Bangux Flamengo — Domingo, dia 30,Vasco x Fluminense, e Botafogox Canto do Rio — Terça-feira,dia 1 de novembro, à noite. Fla-mengo x Bonsucesso, e Madurei-ra x Bangu.
Terça-feira — dia 18 de ou tu-bro — O Flamengo voltou aexibir-se na Guatemala, tornan-do a derrotar a seleção olímpica,por 4x1. * O técnico Russo pe-diu e obteve a sua demissão docargo de técnico do Américo. *Treinou a seleção argentina paraa Copa do Mundo, ótima reser-va derrotou o "titular
por 4x1.Quarta-feira — dia li) de ou-tubro — Aprovado o plano deFlávio Costa para a preparaçãodo selecionado brasileiro à Co-
pa do Mundo: em fins de de-zembro, convocação de 33 ou 35jogadores — Treinamento noRio para a Copa Rio Branco, comos uruguaios — Repouso numaestação de águas — Treinamentono Rio para dois jogos com o Pe-ru — Preparo final para a Copado Mundo, e concentração numailha da Guanabara. * Israel par-ticipará dos Olimpíadas de 1952
Quinta-feira — dia 20 de outu-bro — Na sua quarta exibição naGuatemala, contra o selecionadoda capital, o Flamengo logroua sua quarta vitória, por 4x0. *Renunciou do cargo de diretordo Colégio de Árbitros, o sr.Joaquim Guimarães, em virtudeda antecipação dos sorteios dosjuizes de sextas para as quin-tas-feiras.
Sexta-feira — dia 21 de outu-pro — Em virtude dos inciden-tes no ginásio do América, quan-do dois associados rubros impe-diram a entrada do juiz Cape-letti para a aula de educação fí-sica dos árbitros, exclamando:Juiz ladrão não entra aqui",
pois acharam que o referido api-tador prejudicara o América nojogo cie juvenis com o Flumi-nense, foi suspenso pelo Tribu-nal da F.M.F. o veterano Coe-lhao, por 60 dias, e absolvidoGerson Coutinho. * Em Bue-nos Aires, a seleção argentina debasket derrotou o time norte-americano "Phillips 66", peloescore de 55x46.
Sábado — dia 22 de outubro— Emil Zatopeck. campeão olím-pico da Tchecoslováquia, bateuem Vitkovice o recorde mundialdos 10 mil metros, com 20'21"2* No interestadual de basket'o Fluminense derrotou o Fio-resta, de São Paulo, por 63x65 *Em São Paulo, no choque de as-pirantes Juventus x Comercialloram expulsos de campo os 22jogadores, porque todos briea-ram.
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ESPORTE ILUSTRA D» 27-10-49 Pái
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Eis aqui o árbitro Noli Contihhoque, fazendo o -seu reaparecimento no controle do cotejo debasketball Riachuelo x Tijuca,sofreu brutal e estúpida agres-são por parte dos adeptos e as-soclados da "Academia" que nãosatisfeitos com o resultado dojogo, responsabilizaram o referi-do juiz pelo Insucesso do clube
çovagressãopara ahistóriado BasketCariocaFoto-reportagem deSALDANHA MARINHOilustração de JOSÉ' SANTOS
tido de reduzir os ataques e as responsabilidades quando dlirrio sei-um julgamento mais sensato nara se aourar com precisão os ven •'deiros culpados. A vitima mostra ã nossa reportagem, aiirumas nnmanchetes qu eregistraram, de formas as mais diversas, os láriienMveis Incidentes da quadra da rua Marechal Bittencourt, na noite í11 de outubro, destacando-se unia em mie se lê: ^'SELVAGEM'* Fmface desses acontecimentos talam-se em íiomes como os de Ari Fraivi '
c Alfredo Tranjaii a tim <le se apurar os verdadeiros responsáveis
KK. < í. ^WWK. ^kmmmm^Z^XáT JmW Y^-S^JMMM\ HkWARÍv - ¦
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KÜWffmfí r^"r fl raiara
Segundo laudo médico do dr. Bertoldo Baratz.chefe do Departamento Médico da F M BNoh recebeu escoriações as mais diversas. En-quanto que a Assistência Municipal, onde foisocorrida a vítima, informou ao repórter oue?JÍf™,aÍO, w,^o1í jatava-se apenas de umavertigenr histérica. Aqui o vemos, após al-guns dias de saco de «élo na cabeça
«e^m,^ **** tomai* in>6* a agressão. Declaro,-doro,1 jogador do ffiSèto/S|Siuv£feffii,í^!? Sín^Jftaf »rimeir:í vez> enquanto Isi-fica um pouco distante (Ia oin ir Âi n2 Depois tentou correr para o vestiário quegados po&ini VI«I«mÍÍ s^o^o nâri^ Í6
sistência Municipal, cercado nelo ífrVSiiint ,i«L '» ^B-í1^8 auaiido se encontrava na As-
^Hí^^»*-^^». ^ l ' v':ftJB
'"•¦'• * *•*•'«******-'«**Wlfr "í(llfftMBÍSM^K':7':.;'' ¦ -':":^;ííwS^w'^;^.^*W' ¦À esquerda nodemos observar, secundo NòH mnfinim «.«^fortemente. Isidoro é apontado cbmò o^SM^^^^::Í?TW,^,^ da agressão Isidoro-.acreditamos que, em faie do atordôaii^to^^ufSu' £^a*Úã^^Oé m2?*'ÍSSSSí? í?p 1>l,ls0 e ",,,íl ^^á nessoa o atinai,uns afirmam que Isidoro segurou o juiz pelo pulso e outros 5mi A SSS& iusto ,!l" Julgamento3? !;,í . querer ton,ar partÍdordé "A" ou "15".solutamente nao agrediu a quem quer oue seja, afirmaSdo ain i«
°fl,tCUSaíl0 « atacou pelas cosíàí /„ U ntISo ou mesmo u,»a acareação, ja ouedireito de justiça: a defesa: À direita, tàd*hli:-igSB%<5^iiSníní;mtí8 fcrlste ^ fol SiAiíS5,uauto oue Isidor« nos declarou que »n-cromo para aliviar as dores de que ainda se i^àíwSf^S^^^^í^e Geraldo de Castro à8 ioItJT v ,V^nor. cerimônia o mais sagradoMlton Leiteiro, que também foi acusado, e uma suspensão deWdlS «alSS0 TvlUni *™ ? dias de lelS 2?^ °1! ipatinho Pincelada de mercúrioe ainda os famosos recursos. Z SttáS sSrtK Sfa ,° Riaí,h«elo, bem como inríniS?a* °, Julz* eI1™*nação de Isidoro e níua,s àerá0 abordados aprts os seus^ueíttvn?1^? todos.os danos sofridos pela vftlm»1 c=,H«-cinob .fulgamentos . .
—, ..
DEU O VASCOMAIS UMPASSO RUMOAO TITULO
De LUIZ MENDES
(Especial paraESPORTE ILUSTRADO
O quadro do Vasco da Gania que,abatendo o Canto do Itio pelacontagem de 1x0, manteve a suaInvejável posição d elíder invicto.l)n esquerda para a direita, empé: Eli, Laerte, Barbosa, Augusto,Danilo e Alfredo. Agaehados:Maneca, Ademir, Heleno, Ipoju-can e o masagista Mário, Alberto
Jogo Vasco da Gama x Canto do Rio. Local: Estádio de Calo Mar-Uns, em Niterói. Resultado da preliminar entre aspirantes, Vasco 3.Canto do Rio 1.Jogo principal — lfi tempo: Vasco 2x0; Final, 4x0.Quadros: Vasco da Gama — Barbosa, Augusto e Laerte; Eli. Daniloe Alfredo; Maneca, Ademir, Heleno, Ipojucan e Mário.No decorrer do jogo Maneca, Ademir e Ipojucan revezaram-se emseus respectivos postos.Canto do Rio — Pernambuco, Alcides e Manuelzinho; Carango (Arios-to), Edésio (Carango) e Serafim; Raimundo. Valdemar, Geraldino,Ariosto (Hélio) e Hélio (Edésio).Serafim foi expulso de campo por jogo violento, quase ao final docotejo.
Juiz — Mr. Stanley Robertos. Renda — 135.246 cruzeiros.
Já se sabia que o Vasco da Gama. líder invicto do campeonato ca-rlcca. não encontraria dificuldades para vencer o quadro do Canto doRio. O Canto do Rio desfruta, neste certame, do situação inteiramenteantagônica à que atravessa o Vasco, de maneira que no choque dosextremos, dificilmente poderia haver uma surpresa. E não houve, estáclaro, nenhuma surpresa. O Vasco venceu com folga, e se o escore sóregistrou 4x0. foi porque o esquadrão cruzmaltino resolveu jogar maispara o público do que para o placard. Tivemos, dessa maneira, umespetáculo unilateral, com o Vasco exibindo todo o seu poderio, semesforço algum e o Canto do Rio dominado, inteiramente derrotado,impotente para desfazer as manobras do adversário.
Até os 32 minutos, ainda pôde o Canto do Rio evitar a abertura dacontagem. Mais pela infelicidade do Vasco — é preciso que digamos —que perdeu três oportunidades de ouro dentro da primeira meia horade jogo, do que propriamente pelos seus méritos. Mas quando a aber-tutra da contagem veio, já o Vasco era dono da situação, tinha as ré-doas da contenda presas sob seu inteiro controle.
Antes de apontarmos as virtudes do Va~co. que s^o ini'r*r>o**«>.s e m-discutíveis, apontemos os defeitos do Canto do Rio, também inu-meros e indiscutíveis. Não tem arqueiro o "onze" de Niterói. Esse ra-paz que se exibiu na cancha de Caio Martins, padece de todos os ma-les oue identificam os arqueiros sem capacidade. Sua zaga equilibra-se, contém-se sobre a maré, mas não pode desfazer todos os erros dosoutros setores. A linha intermediária é uma calamidade. Jogo pesado,demasiadamente pesado e não tem noção de apoio, nem mérito defen-sivo. O ataque, contudo, é o pior do "onze". Inteiramente desconexo,sem nenhum homem capaz de penetrar numa defesa firme — esseataque é de uma fragilidade inacreditável.
Já o Vasco, com uma dianteira maravilhosa, com homens que sedeslocam magnificamente e que se revezam em vários postos, confun-dindo os marcadores, e com um sexteto defensivo que está em grandeforma. — já o Vasco, dizíamos, pinta nesta altura, com todas as cores,como autêntico campeão.Analisemos individualmente o desempenho dos quadros.No Canto do Rio, esteve fraco o keeper Pernambuco, como fizemosver. Bom Alcebíades e excelente o zagueiro Manuelzinho. Regular Ca-rango, fraco Edésio e Serafim, preocupado com jogadas bruscas fa-lho, inteiramente falho, em matéria de futebol. Eua expulsão de campofoi a mais justa possível, por isso que atingiu com um ponta-pé vio-lento o jogador Ipojucan. Raimundo, nulo. Waldemar, incapaz de
qualquer reação, ante a marcação implacável de Danilo. Geraldino umacoisa incrível. Duas vezes recebeu a bola à frente de Barbosa e nasduas vezes, pisou no couro, caindo... Ariosto, o melhor dos diantei-ros e Hélio apenas esforçado.
No \asco da Gama, Barbosa não teve trabalho algum. Augusto deuconta de sua missão com a precisão costumei.a e Larte foi o maisdestacado integrante do trio final cruzmaltino. Eli. ótimo, como sem-pre. Danilo alardeou as suas qualidades do maior pivot brasileiro. Al-íredo, contudo, pelo empenho, surgiu como o melhor dos médios. Ma-neca excelente, como excelente esteve também Ademir, seu companhei-ro de ala, cujas qualidades de artilheiro uma vez mais foram compro-vactas. Heleno está mesmo em grande forma. Um cérebro a serviçocio quadro e um perigo quando na grande área. Ipojucan. conquantolerdo, contribuiu nara o triunfo alcançado e Mário, que a nosso ver.não acompanha o ritmo dos companheiros, salvou-se apenas pelos cen-tros o.ue executou.
O iuiz, Mr. Roberts, atuou otimamente. Os mínimos defeitos, nadainfluíram no desenrolar do cotejo.(_):> untob feram nicicauos pur Ademir (aos 33'. 37' e 3') e Heleno(ars 91'\ da etana derradeira.E assim se conta a históiia. de como o Vasco da Gama. a rumo dotitulo de campeão, avançou mais um passo!
Momentos antes do encontro, o juiz da peleja. Mr. Stanley líobertspousa ao lado dos "captains" Mário (Vasco) e Carango (Canto do Rio)
y&_ÍXAS0ÍÍ', ^aSZa2OS rUT -adores. Vasco da Gama: M (Maneca) - A (Ademir) U 11 (Heleno)j (ipojucan) — Ma (Mano) — F (Eli) — D (Danilo) --Al (Alfredo. Canto do Rio: K (Raimundo) - w (Waldemar) - G .oeraldino) -A (Ariosto) — H (Hélio) — C (Carango)
Fluminense manteve-se na vice-iiderançaA peleja disputada entre rubro-
anis e tricolores, nas Laranjeiras,esteve realmente muito aquémda expectativa. Para o torcedordo grêmio cie Álvaro Chaves foideveras decepcionante a atua-ção do Fluminense, principal-mente porque logo no domingoseguinte àquela excelente "per-forniance*' cumprida frente aoCanto do Rio. Também, para o.saficionados do clube suburbano,acostumados a ver o seu timejogar bem contra o tricolor emseus próprios domínios, foi de-cepcionante a conduta dos ru-bro-anis. que. embora tendooportunidade para se aproveitardas indecisões dos seus adversa-rios. não tiveram em momentoalgum a mais vaga centelha deentusiasmo.
Daí, pode-se deduzir o quan-to de fraco e de monótono teveo prelio disputado entre leopol-dinenses e tricolores. Entretan-to, pode-se ainda ressalvar osos primeiros minutos do tempoInicial, em que os dois diSputan-tes se empregaram com ardorciando mesmo a Impressão de queteríamos um excelente espeta-culo. Os leopoldinenses chegarammesmo a investir vigorosamentesobre o arco de Castilho, tendonuma dessas investidas obrigadoao jovem arqueiro se empenhara fundo, num lance que pode-ria redundar na abertura da con-tagem. Aos contra-ataques tricô-lores, geralmente melhor organi-zados que os do adversário, fo-ram os rubro-anls obrigados arecuar, até que passaram a io-gar completamente na defensi-va. com um ou outro ataqueisolado que Pinheiro e Pindaronao tinnam dificuldades emdesbarata-los. E, como era de seesperar, surgiram nessa fase o.sdois primeiros tentos do Flumi-nense, tentos esses que só nãosurgiram antes, dada a infeli-cidade de que estavam possuídosos atacantes tricolores, princinal-mente a de Orlando, talvez mu .tissimo preocupado com sua co-lccnçao na tabela dos artilhei-ros cio campeonato. e da senu-rança de Alvarez, qUe foi 0 ver-dadeiro esteio da defesa do Bon-tenf^-T01'"111 os autore£> ciosi > riX^X?S'£°- !'eceber uma bo-S.
d* Santo Cristo frente ao ar-co desguarnecido, e Rodrigues
No segundo tempo, logo nosprimeiros minutos, Cidinho, co-
brando uma penalidade máximade Bigode sobro Wilson, diminuiua diferença para os seus, Espe-rava-se, com Justiça, uma reaçãodo Bonsucesso, pois, nessa altura,o tricolor jogava com sua linhamédia insegura e com seus ata-cantes completamente desorien-taclos. Porém, para infelicidadedos torcedores, que esperavamum íinalzlnho um pouco melhor,os leopoldinenses não se interes-saram mais no jogo, nem os dasLaranjeiras se rearmaram. So-mente Rodrigues conseguiu mais
um "goal" para o.s seus, produ-to único e exclusivo do seu es-forço.
No Fluminense, foram figurasdestacadas. Pinheiro, Pindaro oRodrigues. Castilho poucas vezesfoi chamado a intervir; índio oPé de Valsa não estiveram segu-ros. No ataque, Silas e Orlando,se bem que empenhados, não fo-ram bons finalizadores, e Car-lyle e Santo Cristo pouco esfor-çados. Bigode, o vigoroso médio,reapareceu ainda fora de formao, pior, ainda sentiu a contusão
umen-
GOLEADA DO AMERÍCAGERALDO BRAGA DE SAO SABBAS
Em outras circunstâncias, o prelio entre América e São Cristóvãoteria uma feição inteiramente diversa do que um simples comple-mento inexpressivo da rodada. Em verdade, em outras épocas,choque entre ambos ganhava méritos de um clássico 'de grandevergadura. Mas ainda que sem maior expressão, a verdade é que o en-contro não decepcionou totlmente. muito embora somente um dosquadros tivesse demonstrado capacidade. A vitória do América poruma contagem espetacular, o que sem dúvida se constituiu na maissensacional desses últimos tempos, conseguiu reabilitar amplamenteo onze de Campos Sales e o São Cristóvão, por sua vez, caindo demaneira surpreendente, revelou que a sua tão almejada recuperaçãoainda esta muito longe, pois antes, torna-se necessário uma nova re-
£S?_P oÇt2 cl° <luadr9 P?ra Wc este ganhe mais confiança, mais cate-goria e em conseqüência, se torne um adversário de maior resneitoSKnSS?8 l)e-Tlüclüs- os comandados de Dimas foram nitidamente su-R5Sn?míf?SS p0rQUe °S 6x2 cle F*SUPira cle Melo rei :etem com jus-tiça o que foi o encontro. Entre os americanos torna-se justo res-PÍKfcPS pnmeiro ')lail°' ° trabalho do médio Rubens, sem dúvidaa maior figura em campo. Outros como Vicente. Osvalc inho Maneco5«?1S?wí°?nÍ elem7en-tos salie^- No quadro vencido? a r°gor, ape-nas Torbis. Bulao e João Menta fizeram algo de útil Como luiV f meionou Mr. Bill Martin, cuja atuação foi satisfatória J
Escreve ARMANDO NóBUEGa
que o tem mantido á margendo campeonato.No Bonsucesso, Gato o AIvírez foram as grandes fiaurafAmauri, Agostinho, Cidinho
Cola, regulares, e os demais frrcos.Na arbitragem, funcionou
brasileiro Mário Viana, que - •'saiu regular, embora muitos disviciem da penalidade máxima duemarcou contra o Fluminense Teve somente a dificultar-lhe á tarefa a indisciplina com que Wí*son fêz questão de se portar
•ál ' t^A I
CABELOS8RANC0S!
uleLOÇÃO 1 mVCU.TAM AR«7,"Í0^SK GBISAtHOSmàZ-'}"-'¦¦***• A SUA COR NATURAiELIMINA A CASPA- ÊXITO MMNTIDaLABORATÓRIO — Rua, Sooza Dantas n* 23Pedidos pelo Reembolso Postal — Rio de Janeiro
Francamente que mais uma rodada como?ãoav^0nii^0 fUf° e os estádios acaía-A^c f- s-'• E nao é Pa™ menos, pois comjogos tao inexpressivos, o público começa ácompreender que 6 muito níaif ^cSoV^o-
Vitória difícil deOlaria
CHARLES GUÍMARAI
Apesar da sua condição d*prelio menos expressivo dess,pálida rodada de domingo, Olarix .Madureira conseguiram reali/ar no gramado da rua Barlriunia peleja bastante Interessamte (pie agradou pela movimenta-ção e entusiasmo. Embora semmaiores atrativos, o encontroapresentava-se como bastantesugestivo, de feições equilibradas,onde os dois contendores, va-lendo-se do entusiasmo como ar-ma principal, poderiam ofereceilances de vibração, o que real-mento sucedeu. Na etapa prima-ria, os locais conseguiram Im-pressionar melhor, exigindo dogoleiro Milton um trabalho in-sano e forçoso é reconhecer, nes-sa etapa, o.s olarlenses não con-seguiram mais do que um empa-te em virtude da fraca atuaçãoda sua vanguarda que em vá-rias oportunidades perderam teu-tos certos. No tempo complemeiitar, superando todas as ex-pectativns, os visitantes domina-ram maior parte do tempo e sea vitória veio a sorrir aos locaisnesse período, deve-se unicamen-te a unia penalidade máxima,proveniente de unia falta dnvl-dosa de Dainasceno em .1. Alves,punida com todo rigor por Mr.Ford. Entre os vencedores desta-cantos Osvaldo, Moaclr, Jarbas eJair como os mais eficientes, en-(pianto que nos vencidos. Milton,Weber. Hermínio e Tamplnhaforam o.s mais convincentes. Nadireção do encontro funcionouFord, cuja atuação merece re-paios. O penalty que assinaloucontra o Madureira nos pareceumuito rigoroso.
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I IW^^â"¦¦ \ \ «ÉÉÉH\VPa"^í 'fc»V \\\ \\* '-'VU \\ YPi«Or r-,M^ \ \\\ \\ l U\\ \
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^i •^•lcompanhar ° desenrolar dos iogospelo radio... Enquanto o Vasco não sofferuma desgraça, o que parece mais difícil ocampeonato continuará íssim, sem graça a gu-ma... • imaginem só que ó como jogo' urine -pai tivemos em Caio Martins o choque entreCanto do Rio e Vasco... Uma péleía aue Itrecomendava àqueles que sofrem de insôlnáRealmente, nada de interessante ofereSííespetáculo a não ser aquele "bailo" dosmaltlnos: Ademir, que vinha decado da chefia dos "artilheiros"auxilio dos seus companheiros para ;. recune
g».ç«.&fiu£Sgg_s í iiEB
ocruz-
ser desbán-solicitou o
Aliásfícil,tòrriense foiHeleno esteve
excelenta .Expectorante P E I í U fl 1 ie calmante P I N U f I R (IDiBtribuidore*: ' ¦ II II L ¦ II li
a tarefa do atacante não foi mini,, .npes «*e oU|. J«<(»«>t° c _-um Pernambuco... ^ Até n
es.pi.rno ae coo]C7e!Soteo,dq°llcdeX1StraC'°Sní^r-sf''1-'"»"«-"t*: O mais'de regresso, pois as" áiu^as" tranouíS V'1^™nabara estavam revolta olqs da Gua"
vitória traíquila d pfum p,?erava"Se Ma
nrle «t^ nw, tt^i , '"-«^ uurroue ate um Heleno joga trarimiiihAZA:s?.nA„.™ t]mSoAAT«°,tranqüilas
apesar de não ter a sua vitória periclitadoem momento algum da peleja, a verdade éque o clube das Laranjeiras não conseguiuimpressionar favoravelmente e para o maiordos seus males. Bigode abandonou a "can-cha seriamente contundido. Visivelmentecontrariado, o Newton se lamentou: — Pare-ce até coisa feita, os lusitanos conseguiremraspar" o Bigode uma semana antes... itDava até pena vermos o Silas correndofeito um louco de um lado para outro. O po-bre coitado suava a camisa, e os seus compa-nheiros demonstrando não querer nada coma bola, ficavam parados esperando as jogadasdo centro-avante. Já irritado, o player pau-lista virou-se para os seus colegas e exclo-m.ou. Vocês não querem nem ovo com a pe-lota, hein? Vocês se poupam às claras e euque "gema"...
* No estádio tricolor, um lo-cutor irradiando o match exclamou: — Bolapara Cambuci, avança Cambuci. . . * Em Pi-gueira de Melo o América conseguiu uma es-petacular vitória pela alta contagem de 6x2.Carece mentira que foi necessário o Russo di-zer que não queria mais nada com o cargopara a turma "dar duro". Depois ainda vem unistona de um almoço como homenagem.gu e que náo entraria nessa "marmita"... >vt\ ".Rubens, hein, Como "abafou" a banca,,,u nmon desta vez não se livrará da "cerca".,wao se incomode não, porque o "Viana" ar-lanjara logo uma "encrenca"
para o Rubemcan tora. • Sem Loutor e Pelado, o SâofeSS?^0 entrou" bem. • Realmente o "dou°lu,/ez m«ita falta, pois não havia ninguém
„XX t, 9ue Pudesse socorrer, quando come-nnC,Ldebacle'" * Na ™a Bariri, o Olaria
?SS£g ™U,m triunfo pouco expressivo aba.SS « ? Madureira pela contagem de 2x1 gra-;i;."m Pfí1311^^ rigoroso marcado pelo poll'au™° Mr. Ford. ic Por incrível que pa-"hnH,.io° ° jogo mais renhido da rodada, Os
AiPin, Q ^qUe nao contaram com Haroldo.te rS mjEs(íuerclinha, não foram absolutamenmuL? f?8 Cie outras Jornadas. Tudo está'.
2' pois Jogando sem Esquerdinha eraesperar que o time jogasse dlreitinho.
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Fase do primeiro tento do Palmeiras assinalado por intermédio do centilancesob as vistas do goleiro
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o-avante Boviõ, em que aparece o atacante "périqülto" conclulüdo «.Mauro e do zagueiro Siivério
A vitória do S. Paulo quase liquidou o título bandeirante de futebolNão há como negar: o campeonato paulista de futebol, correspon-
dente ao ano em curso, está praticamente liquidado. Por que? —perguntarão nossos leitores. E, dando razão a essa indagação, respon-deremos: porque o Palmeiras foi derrotado pelo São Paulo F. C. mui-to embora seu jogo tenha avultado em importância, tenha atingidocaracterísticas soberbas e tenha, por fim, representado o máximo aque poderia aspirar a equipe alvi-verde, numa luta dessas proporções,decisiva porque face a face se colocaram o líder c o sub-lider.
Agora, aquela escassa diferença de dois pontos, existente entre ostricolores e o grêmio do Parque Antártica, longe de desaparecer, crês-ceu. Subiu a quatro. E, como a lógica no sensina, serão necessáriasduas derrotas, oit o absurdo de quatro empates, para que novamentese emparelhem os adversários deste último domingo — bem enten-dido: dois reveses ou quatro empates a dano do São Paulo, o que écoisa, senão impossível, pelo menos dificílima. Além do mais, have-ria necessidade de que, enquanto tais percalços ocorressem contra otricolor, o alvi-verde saísse incólume das suas futuras lutas.
Em outro "match" de proporções algo interessantes, a Portuguesade Desportos, essa mesma Portuguesa de Desportos que tem dado aosseus aficionados não muitas venturas, mas muitos dissabores, conse-guiu passar pelo enfraquecido Nacional, sobrepujando-o de maneiracategórica.
A Porttuguêsa Santista, em Santos, passou pelo Jabaquara. Passoucomo? Muito bem, pois conseguiu a vitória. Era esperado esse resul-tado, porque, indiscutivelmente, mesmo tendo perdido o concurso cioseu maior jogador, eme era. não vamos hesitar em afirmá-lo. o centro-
POROLYMPICUS
médio Brandáozinho. a Portuguesa Santista é mais "quadro", mais"team" do que o antagonista que a tabela lhe reservou.Em seu jogo contra o Juventus, o Corintians não conseguiu, mes-
mo lutando a mais não poder, ir além de um modesto empate. Porque isso? Porque o "Campeão do Centenário" náo é, neste campeonatoque está em pleno desenvolvimento, aquele esquadrão soberbo a quenos habituamos, nós paulistas em particular e, em geral, todos os bra-sileiros. O Corintians baixou de produção de maneira assustadora e.sob certos aspectos, espetacular. Ninguém esperava que o seu decrós-cimo em rendimento técnice fosse atingir níveis tão inferiores. Masa verdade é que isso está acontecendo. Saiu o técnico Joreca. quandoo quadro não tinha mais nenhum "elan" para embalar. E, agora, tudocontinua como dantes: quando a derrota não vem, vem um empate.Se este falta, acontece esporadicamente uma vitória, mas sem a mi-nima expressão como poderio técnico.
E, dessa forma, com essas peripécias todas, o certame que englobaos maiores quadros do -'association" bandeirante vai tendo seqüência,com episódios às vezes bonitos, às vezes apagados e outras vezes, ainda,obscurecidos em demasia.
E, agora que o título praticamente já pertence ao São Paulo, é certoque o interesse residirá, mais. num tropeço do líder, quando maisnão seja, para diminuir a diferença que o separa dos seus persegui-dores. Esse. e mais o interesse muito relativo de caça às posições Ime-diatamente inferiores, como o segundo e o terceiro lugares...
Ai está. num apanhado rapklo, mas o quanto possível objetivo, umavisão panorâmica do campeonato paulista de futebol de 1949.
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^i->r'^<t^vv>.'\\ íç^5l§S^Wí«ÍS
Sensacional flagrante do quarto goal sampaulino que consolidou o triunfo do tricolor bandeirante. Kemo o seu autor, está voltando para oseu campo, enouanto Torção desconsolado olha para o fundo das redes.
ESPORTE ILUSTRADO 27-10-49 Pag. Io
-"-.»••>,*J*»-1»..-.' -.¦-*...-. A-
TEHÇA-FEIRA — DIA 18DE OUTUBRO
Flamengo 4 x Seleção Olímpica1 (lxl) — Na Guatemala —Lero, Gringo. Esquerdinlia e Zi-zinho, do Flamengo — Duran,da Guatemala — Flamengo: —Garcia, Juvenal e Job; Nilton(Biguá), Bria e Jaime; Jorge,
Zizinho, Gringo, Lero e Esquer-dinha (Hélio). Selecionado: —Tarzan (Gaitan), Miron e Ro-driguez; Morales, Morina e Or-tiz; Calomon, Duran, Campose-co (Aqueche), Toledo e De Leon.
QUINTA-FEIRA — DIA 20DE OUTUBRO
Flamengo 4 x Selecionado daCidade de Guatemala 0 (1x0)Na Guatemala — Lero (2),Jaime e Arlindo. Flamengo: —Garcia. Juvenal e Newton; Bi-guá, Beto (Bria) e Jaime; Jorgede Castro (Bodinho). Arlindo(Zizinho), Hélio, Moacir (Lero)e Esquerdinha. — Selecionado da(idade de Guatemala: De Leon,Miron e Etcheveria; Martinez(Rodriguez González) (Molina),Cabre e Ortiz; Ramos, Campose-co, Ozorio, Aqueche e Toledo(Andrade).
DOMINGO — DIA 23DE OUTUBRO
FLUMINENSE 3 x BONSU-CESSO 1 (2x0) — No campo doFluminense — Rodrigues (2), eSilas, do Fluminense — Cidi-nho, do Bonsucesso — Juiz: Má-rio Viana, bom. CrS 62.990,00.Fluminense: Castilho, Pínda-
ro e Pinheiro; incho, Pé de Vai-sa e Bigode; Santo Cristo. Car-lyle, Silas, Orlando e Rodrigues.
Bonsucesso: Alvarez, Rubense Amauri; Cambuí, Agostinho eGato; Cidinho, Osvaldinho. Wil-son, Soca e Totó. * VASCO 4 xCANTO DO RIO 0 (2x0) — Nocampo do Canto do Rio — Ade-mir (3) e Heleno — Juiz: Stan-ley Roberts, bom. CrS 135.243,00Canto do Rio — Pernambuco.Alcides e Manuelzinho; Carango,Edésio e Serafim; Raimundo, Vai-demar. Geraldino, Ariosto e Hé-
lio. — Vasco: Barbosa, Augusto,e Laerte; Eli, Danilo e Alfredo;Maneca. Ademir, Heleno. Ipoju-Can e Mário. • AMÉRICA 6 x S.CRISToVAO 2 (São Cristóvão 2X 1) — No campo do São Cristo-vão --- Maneco (3), Dimas (2), eGarlinhos, do América —¦ JoãoMenta (2), do São Cristóvão —Juiz: Bill Martin, bom. CrSMarujo. Torbis e Manuelzinhc;Olavo, Geraldo e Arnaldo; Menta,Wilton, Nestor, Nascimento cPaulinho. — América: Vicente,Ivan e Mundinho; Rubens, Osval-
NÚMEROS DC CAMPEONATOQuinta rodada
Colocações e clubes1.° Vasco da Gama2.° Fluminense ..,3.° Botafogo 13
Total de goals em 77 jogos: 347.Artilheiros: Ademir (Vasco), 22 — Orlando (Fluminense), 21 —
Maneca (Vasco). Santo Cristo (Fluminense) e Dimas (América), 13— Heleno (Vasco) e Maneco (América), 10.Total de rendas em 77 jogos: CrS 6.921.572,50.Próxima rodada: Sábado, Bangu x Flamengo — Domingo, Vasco x
Fluminense e Botafogo x Canto do Rio.
dinho o Gambá; Natalino, Mane-co, Dimas, Carllnhos e Jor"i-nho. — OLARIA 2 x MADUREI-RA 1 (lxl) — No campo doOlaria — Joáo Alves e Amarodo Olaria — Benedito, do Madu-reira — Juiz: Ford. regular CrS 8.072,00. — Olaria: Zczí-nho, Osvaldo e Amaro; OlavoMoacir e Ananias; Jarbas, J. Al-ves, Sorriso, Jair e Maxwell. -Madureira — Milton, Weber, <Godofredo; Arati, Herminio e Mi-neiro; Betinho, Damaseeno, Or-lando, Benedito e Tampinha.
CAMPEONATO CARIOCA DFJUVENIS — Bangu 2 x Flamen-go 1 — Fluminense 5 x Bonsu-cesso 4 — S. Cristóvão 6 x América 0 — Olaria 6 x Madureira )
CAMPEONATO CARIOCA DFASPIRANTES — Bangu 2 x Fia-mengo 1 — Vasco 3 x Canto doRio 1 — Fluminense 8 x Bohsu-cesso 1 — S. Cristóvão 1 x Amé-rica 0 — Olaria 6 x Madureira 2
Flamengo 4 x Selecionado daGuatemala 1 (5x0) — No campe;do Guatemala. Lero (2), Moacirdo Flamengo e Aqueche do Sele-cionado. — Flamengo: GarciaJuvenal e Newton (Job); Biguá(Newton), Bria (Beto) e Wal-ter (Jaime); Jorge de Castro(Bodinho), Zizinho, Hélio, Lero(Moacir), e Esquerdiha. — Sele-cionado Olímpico — De ]>onMiron e Rodriguez; Morales, Mo-lina e Ortiz; Salomon, DuranCamposeco (Aqueche), Toledo eEdelon.
TÊNIS DE MESAUM PROGRAMA DE DIREÇÃO
Por SYLVIO RANGEL
Já tivemos ocasião de externar nossa opinião sobre a atuação daatual diretoria da F.M.T.M., isto é, que teve pelo menos o méritode conservar intacto o patrimônio material, moral e esportivo que re-cebera de seus antecessores; e isto numa época decididamente anor-mal, com as tumultuosas assembléias gerais.
Dentro de poucos dias deverão ser eleitos os novos dirigentes para obiênio 50-51. e, à falta de um nome que por si só fosse um programatraçaremos em linhas gerais quais seriam os pontos altos da orienta-ção de quem. pela vontade soberana dos filiados fôr conduzido à Pre-sidência no próximo dia 10:
1) impressão, distribuição aos filiados e cumprimentos rigoroso dosatuais estatutos.2) intensificação do noticiário nos jornais para divulgação ampla denossas atividades. ^3) realização de torneios infanto-juvenis.4) incremento das atividades femininas, que os nossos colegas doJornal dos Esportes" provaram recentemente poder serem vultosasse bem orientadas.
Tênis^f^M™ a0S imimeros pequenos clubes aculsos que praticam o
6) realização de reuniões semanais da Comissão Técnica constituídapelos diretores de Tênis de Mesa dos filiados.
7) realização dos torneios individuais (um contra todos) durantetodo o ano, para manter o interesse dos clubes e jogadores aue nelosistema atual ficam inativos durante longo tempo, se não possuemjogadores de todas as classes. -8) criação do quadro de juizes oficiais da Federação, règulamen-tando sua classificação de acordo com pontualidade e eficiência.Podem ver nossos leitores que o programa acima, não é difícil deser cumprido; é tão somente um programa para quem estiver iden-tificado corn o esporte da bolinha branca e estiver sinceramente dis-posto a trabalhar sem esmorecimento. e ais
sêncio de quase dois anos, que o seu forfalt foi motivado por causada pista de grama. Na semana seguinte, foi o favorito, mas ficou en-caixotado toda a grande curva, terminando em quarto. Na corrida se-gulnte, realizada na grama — pista que não agradava ao seu treina-dor — Sky correu na ponta boa parte do percurso, para apagar-se nofinal. Agora, voltava à areia... e ganhou.Os outros páreos, em que venceram animais despresados nas após-tas, podem ser também explicados de forma semelhante.E o Grande Prêmio América do Sul, prova central da reunião dedomingo, foi levantada pelo segundo favorito Ninrod, que obteve asua melhor vitória no Brasil. Tiroleza, a favorita, estava positivamentenum dia de ma sorte. Para começar, o estado da pista — úmida --nao era favorável. E no alinhamento, foi vítima de uma série de aci-dentes. Desempenhou, apesar de tudo, papel relevante no páreo só fa-zendo com que seus partidários perdessem as esperanças no finalNinrod, corrido "a la Rigoni", deixou-se ficar o tempo todo nos últimospostos, enquanto a maioria dos competidores se empenhavam na nosse2aLPri"leiras colocações, para fazer-se presente na hora decisiva dopareô. Tocado a rigor, numa investida fulminante, Ninrod esta veznem «sequer teve tempo para lembrar-se de manheirar O tempo decoLmlrando°ótiPmoa
°S °° ^^" 6m PÍSta de grama Úmida* de™ se"
Por GALHARDO GUAYANAZ
DE BINÓCULO EM PUNHODesagradou a muita gente, a semana turfista aue passou svtri»tato nao foi das piores. E' verdade que alguns aniãSds Searain pou!les altas; mas esse fato nem sempre denuncia "tiros" ou "moleza?'
No primeiro pareô de sábado, venceu um dos azares — Catuá masvenceu apenas porque a grande favorita, Vespa, sofreu percalços detoda sorte, correndo encaixotada desde os 1.200 metros E' verdadeque se deveria pretender que Ullôa tratasse de obter uma paisagemlivre mais cedo; mas nao se pode culpá-lo demais por isso, pois c) chunTenffiraídaànrtttar?!mentC
mCOntm ™» f—S™ J«ntoP aos°pauk
No segundo páreo, chegou a vez de Sky. E dizemos cheirmi a ***porque de fato, Sky estava esperando a sueI vez para ganhar Pof «iSabandonada pelos apostadores — mas isso por culpa dos anôstadoriTodos souberam, quando Sky reapareceu inscrito depois S íS Sh
MINHA JANGADA DE BAMBUUm romance de amor, de renúncia, de
paixão através da história divertida deuma criança.
Folclore do nordeste, com o Carnavale o seu entrudo dos comêços do século, ospastoris, as "sentinelas"
aos mortos.O duelo entre um maçon e o clero local,
a plutocracia dos poderosos, as ingenui-dades dos humildes.
MINHA JANGADA DE DAMDUDe Renato de Alencar é um livro quedeve ser lido por todos os brasileiros.
Preço: Cr$ 25,00Pedidos pelo Reembolso Postal à
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ESPORTE ILUSTR ADO Pág. M
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Saída das dez concorrentes à prova ciclístfca da plimpíada feminina
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Reportagem de LEVY KLEüMAN
Um dos esportes que anyulher mais pratica é, semdúvida, o ciclismo. PeloBrasil afora, nas praias, lioscentros de veraneio, nas pequenas cidades do interior,e nos bairros do Rio, somam
a milhares as representar.-tes do sexo frágil que peda-Iam pelo prazer de passeaisobre duas rodas. No cr-tanto nunca no Distrito Fe-decai, pelo menos desde e,i;exercemos ;i profissão dt1 re-
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Uni corredora prepara mi o-se para a largada. Trata-se da terceira en-locada, a renresenlante tia Escola Nacional de Educação Física, queconseguiu sê eirinarelhari no início da corrida, com a vencedora
^sfew/li^V n a bb a "5 "*s *)w|i MAL/Bã^"KSflgií,¦ •*, o " fi f** «^ <*". iw ü
\ COMPLETA "Tk %, ',\ EGUaiaftflSUA 13 l .¦::¦¦\ IV. EF El ÇÃO <<"r:'~>i ^
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Sim, falta o melhor em s bor e omelhor em praz-c r quando está i 1-lando M; lzb.er ca Brahma às suasrefeiçõesl E que grande falia ela fazcoando há necessidade de compeh-sar a fal a oa qualquer alimento !Complete seu almoço... enriqueçaseu lanche . e melhore seu jantarcom M izb er da Brahma.
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Instante final <la corrida, (piando Margarida iVIarchesini cruzava a mela »• o sr. Edgar Estrela baixava a bandeira proo.Iamando-a vencedora (In inova
porttir as alividadcs espor-tivns, tivemos a realização
de unia competição al>errle ciclismo feminino.
r-.......
\ ven red ora da corrida sendo abraçada e beijada por uma amiga
Os "Jogos da Primavera",uma feliz iniciativa dos nos-sos confrades do "Jornal dosEsportes", que visa o levan-lamento e progresso do es-porte feminino, apresenta-ram como uma das suas dezmodalidades o esporte fiopedal.
Nada menos que dez con-correntes se alinharam napista compreendida entre ospostos (1 e \\ da avenidaAtlântica, na praia de Copa-calnma para disputar o ti-tulo fia mais veloz ciclistadn olimpíada feminina, pe-
ranle unia grande assistemcia.
0 sinal de partida foidado pelo diretor de Irân-sito, Briga rd Rstrêin . Dcpoide rápida disputa, assumi-ram a vanguarda do pelotão. Margarida Marehesini.fio Bandeirantes, e XadirCoelho, ria Escola de Educação Física. 0 duelo, porém foi decidido pela representante do Bandeiran-tes, que imprimindo um rít-mo forte à sua corrida, Iogrou a ponta, sendo que arepresentante da universi-
Grande descoberta para os calvosTÔNICO CAPILAR "AMARALINA" — (Trala-se da famosadescoberta verificada na Bahia). De base vegelal dá certezaabsoluta que seus cabelos tornarão a nascer. Os fabricantesgarantem devido a milhares de casos em todo o Brasil. Comum vidro detém a queda dos cabelos, elimina totalmente acaspa e com a continuação fará voltar a sua saudosa cabe-leira. Encontra-se em Drogarias. Perfumadas. Farmácias, ele.
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A Agua Sanitária CLARINHÀDá valiosos brindes na chapinha
Margarida Marchesini ein pose especial para o ESPORTE ILUSTRADO O sr. Edgar lístrèla cumprimenta a ciclista Margarida Marchesini
"iit! -
dade dos esportes pelo es-forço que ciispendeu paraacompanhai' a vencedora, foisuperada na chegada, ematropelada, pela represem(ante do Icaraí. Maria An-xiliadora.
A vencedora cumpriu astrês voltas do percurso, en-Ire os postos 6 e 3, num to-lal de 14.800 metros, no ex-celente tempo de 24 mi riu-los e 55 segundos. A segun-da colocada, Maria Auxilia-dora, registrou 20 minutosc 39 segundos, sendo que aterceira, Nadir Coelho, daEscola Nacional de Educa-
cão Física, marcou 21 mi-nutos e 10 segundos. As de-mais concorrentes obtiverama s e g u i n t c classificação :1" Dirce Couto, do [ca-raí; õ'' — Margarida Leite,do Botafogo; (>* — OdairLeite, do Icaraí; 7" — LóaGuimarães, do Tijuca; 89Romancild Maria Roma, doBotafogo; í)'4" — Irani Perei-ra da Costa, do Tijuca; 10"
Ana Maria Ferreira, daEscola Nacional de Educa-ção Física.
Na classificação por equi-pes, o primeiro posto per-lenccu ao Bandeirantes, com
13 pontos. Em segundo, Glu-be de Regatas Icaraí, S; ler-ceiro, Escola Nacional de
Educação Física, com 5; em-quarto. Botafogo. 3 e emquinto, Tijuca, 2.
As três primeiras colocadas na sensacional mova: .Maria Auxiliadora,do loaraí, 2.° lugar; Margarida Marchesini, í.° lugar e Nadir Coelho,representante da Escola Nacional de Educação Física. 3.° lugar Outra pose ria cairmeã d,e ciclismo *!«*>- Jogos ria Primavera
KSPORTE ILUSTRADO 27-111-151 •'ns. i ,
í.n,,.!Ía',V,°, v<uu,",u Plantei modesto, Russo não poclerla realizar o ...i-lagie. h dessa forma seguiu o único caminho indicado: a renúncia..
Quando em palestra com o repórter, o antiiro loirarim- <i., ntez sentir aac- o seu compromisso ora aneiias" mofíi l „1 Hum.inenseconhecesse a impossibiilaade de continuar
Tão log,, assumiu a direção (écnica. russo recebeu o apoio valioso -loale enlao diretor dq futebol, sr. Alberto Martins, que Uulo "êV
oíiínm
f£fSr? .y?!1, íi tra,,a,h0, «o Wmlco. lintretânto vários fatomlexaiam este n se desligar do clube, o (Mie sucedeu agora com Russo
Mais yoi drama É vid 9B«
(Reportagem de CHARLES GUIMARÃES)
defer\iteboTmMn?rÍlf«â0 curiosa- *¦*¦* indubitavelmente é a de técnicrmia mie sc HL?° que caP.acidacle, a função exige uma "boa estrêl;cSa^énham™ ft ao+camil^o cia glória e da fortuna. Rendosa, istowmTseTSprU entretanto, nem sempre os louros usufruídos chISáüíL^taiuSS?188*10168' P°rque a carreira e curta, cheia de ai-sã^ SsiS
UC;,í,vncssos clubes- a maioria dos treinar£a£ z fí m l<,° VaSC°' temos Plávi0' ao Bangu, Aimoré,fucesso Gradf^ ?, MaduJeira. Plácido. no Olaria, Hafoldo. nogliola Como le.% \ 2anto ci0 Rin' Mariposa, no São Cristóvão.lla?-PÍu nâo ÍJfin
a n^ül''1 ap,enas Gentil e Ondlfio, técnicos da dicomo outro Sí,,í qUaCÍ?d°S(nosse cuso- nu.ito embora tantomin a lS;, ,fT; /8'^?lientc' praticado o futebol, mas, connomes B o SSérlSSo íSSJ— ac]?amos prudente não colocar os .em épocas ,ÍS
? Sef\ ° America tinha Russo, um elemento que... ^"cas passadas, já foi uma grande estrela cio futebol nacional.
Fi-.piaum
SéV™™:>nt?s outrô^.^ambémS aventurou na ingrata carrei
ESPORTE ILUSTRADO 27-10-49
Si h\l "í""'1?10 negativos. A Russo concedemtamento nãc «"onSrclonn"m?Uos Sf+m grandes qualidades; o que cemente sofni e iví S ?' 0S reaultí^lüs almejados. Criticado severa-condena^'RusS^^^^n? S??pa?ha d° Peneguiçfto das maiiPíira seguir poro ,o v? ;? a renuncla, o caminho mais indicadoE extensão -da°s1S cólera -P-Na?-—9"— Uma fraSS c'ue ber
18sou "santo"
para fazer milagre'
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l.HII |l II 1 I "lll-lll .11.1 JWI ¦¦¦Ml "II III lll' *W-|W»W_mmill»- — I ¦¦»»¦¦ l"|M't?»*" «lllllM»lll)-M»'m>M|W»MIWW^l*l*'WMWI«WM^^ -IIIH** I. >*¦ !***** 11 «HIMWI».W-IW»»IW' '¦« mWWUHIW Hl-M- » ¦ . . a ,* | »1 »H, ««Mt «Wl|- ITOIII .IWWWHW-W»».»'— —M».» «..WBm™»»» T *¦-.-!• * •..-*.*#>- W-"-.« -.»M.HWH-m n -—Mi