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Ano XXXII - Nº 05 Junho 2009 Viagem pelo Velho Chico EFICIÊNCIA Energia do Bem favorece entidades mineiras. Pág. 9 DISTRIBUIÇÃO Projetos estruturantes para a Copa do Mundo. Pág. 12 GERAÇÃO Usina de Aimorés ganha parque botânico. Pág. 5 Viagem pelo Velho Chico Semana do Meio Ambiente evidencia a Bacia do São Francisco Semana do Meio Ambiente evidencia a Bacia do São Francisco
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Usina de Aimorés ganha parque botânico. Pág. 5s ãodaCem ig:A tuarnosetorde energ iacomrentab ilid ad e,qualid ad ee resp onsab ilid ad esocial

May 26, 2018

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Page 1: Usina de Aimorés ganha parque botânico. Pág. 5s ãodaCem ig:A tuarnosetorde energ iacomrentab ilid ad e,qualid ad ee resp onsab ilid ad esocial

Ano XXXII - Nº 05

Junho 2009

Viagem pelo Velho Chico

EFICIÊNCIAEnergia do Bem favoreceentidades mineiras. Pág. 9

DISTRIBUIÇÃOProjetos estruturantes para

a Copa do Mundo. Pág. 12

GERAÇÃOUsina de Aimorés ganha

parque botânico. Pág. 5

Viagem pelo Velho Chico

Semana do Meio Ambiente evidencia a Bacia do São Francisco

Semana do Meio Ambiente evidencia a Bacia do São Francisco

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Mis­são­da­Ce­mig:­­Atuar­no­se­tor­de

ener­gia­com­ren­ta­bi­li­da­de,­qua­li­da­de­e

res­pon­sa­bi­li­da­de­so­cial­

Di­re­tor-Pre­si­den­te:­

Djal­ma­Bas­tos­de­Mo­rais­

Di­re­tor­Vi­ce-Pre­si­den­te:­

Ar­lin­do­Por­to­Ne­to

Di­re­tor­de­Dis­tri­bui­ção­e­Co­mer­cia­li­za­ção:­

Fer­nan­do­Hen­ri­que­Schuff­ner­Ne­to

Di­re­tor­de­Fi­nan­ças,­Re­la­ções­com­

In­ves­ti­do­res­e­Con­tro­le­de­Par­ti­ci­pa­ções:

­Luiz­Fer­nan­do­Rol­la

Di­re­tor­de­Ge­ra­ção­e­Trans­mis­são:

­Luiz­Hen­ri­que­de­Cas­tro­Car­va­lho

Di­re­tor­de­Ges­tão­Em­pre­sa­rial:­

Mar­co­An­to­nio­Ro­dri­gues­da­Cu­nha

Di­re­tor­de­De­sen­vol­vi­men­to­de­

No­vos­Ne­gó­cios:­

Jo­sé­Car­los­de­Mat­tos

Di­re­tor­Co­mer­cial:

Ber­nar­do­Afon­so­Sa­lo­mão­de­Al­va­ren­ga

Di­re­tor­de­Gás:

Jo­sé­Car­los­de­Mat­tos­(cu­mu­la­ti­va­men­te)

Pu­bli­ca­ção­men­sal­da­CE­MIG

Edi­ta­do­pe­la­Su­pe­rin­ten­dên­cia­de

Co­mu­ni­ca­ção­Em­pre­sa­rial­(CE)­

Av.­Bar­ba­ce­na,­1200­-­19º­an­dar

Tel:­(31)­3506­4949/­3506­2052­­

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Ci­be­le­An­dra­de

Ke­nia­Ro­dri­gues

Mar­ce­lo­Mi­che­rif­

Ra­phael­Jar­dim

Adelle­Soares

Henry­Bernardo

Tatiane­Procópio

Roosevelt­Rodrigo

Revisão­Final:

Carlos­Henrique­Santiago

Fo­tos:

Eu­gê­nio­Pac­cel­li

Ro­nal­do­Gui­ma­rães­

Gláu­cia­Ro­dri­gues­e­co­la­bo­ra­do­res

Edi­to­ra­de­Ar­te: Cláu­dia­Tar­ta­glia

Pro­je­to­Grá­fi­co­e­Dia­gra­ma­ção:

C&T­De­sign­-­Cláu­dia­Tar­ta­glia

Reg.­­Prof.­3.511/MG

Im­pres­são:­Es­de­va­In­dús­tria­Grá­fi­ca

Ti­ra­gem:­22.000­exem­pla­res

Fi­lia­do­à­­

CE MIGNO TÍ CIAS

EMPRESA

De 28 a 30 de maio, analistas e pro-

fissionais do mercado financeiro se reu-

niram em Uberlândia, no Triângulo Mi-

neiro, para um encontro frente-a-frente

com diretores, superintendentes e ge-

rentes da Cemig. Durante o 14o Encon-

tro Anual Cemig-Apimec, os dirigentes

tiveram oportunidade de apresentar in-

formações sobre a Empresa em todas

as suas áreas de atuação e tirar dúvi-

das sobre as expectativas dos investi-

dores com relação aos próximos pas-

sos da Cemig.

Um dos temas mais abordados foi

a recente aquisição da Terna, que posi-

cionou a Cemig como uma das três

maiores transmissoras do País. “É um

negócio que tem um bom retorno, é al-

go que nós já sabemos fazer bem e que

nos ajuda a ligar o mundo da geração,

que é o Norte do Brasil, com o mundo

do consumo, que é o Sudeste”, adian-

tou o presidente do Conselho de Admi-

nistração, Sérgio Barroso, em entrevista

coletiva. Segundo ele, a Empresa está

tendo o bom senso de saber a hora cer-

ta para agir na aquisição de empresas.

A abertura aconteceu na quinta-fei-

ra (29), com um jantar para os convida-

dos, com a presença de diretores. O

dia seguinte foi dedicado às apresenta-

ções para os acionistas e investidores.

O final da manhã foi reservado para a

mesa redonda da diretoria. Após a

mensagem de Sérgio Barroso, o presi-

dente Djalma Bastos de Morais coman-

dou a mesa-redonda, que contou com

as apresentações do vice-presidente

Arlindo Porto e dos diretores Fernando

Schuffner (Distribuição e Comercializa-

ção), Luiz Henrique de Castro Carvalho

(Geração e Transmissão), José Carlos

de Mattos (Novos Negócios e Gás),

Marco Antonio Rodrigues (Gestão Em-

presarial), Bernardo de Alvarenga (Co-

mercial) e Luiz Fernando Rolla (Finan-

ças, Participações e Relações com In-

vestidores).

Depois das apresentações, foi

aberta a seção de perguntas e respos-

tas, mediada pela comentarista de TV

Rita Mundim. À tarde, além de pales-

tras e informações detalhadas, os con-

vidados puderam fazer um test drive no

veículo elétrico, desenvolvido pela

Cemig em parceria com a Fiat e Itaipu.

No sábado, os participantes visitaram a

Usina Miranda, localizada no Rio Ara-

guari.

Uberlândia sedia 14º Encontro Cemig-Apimec

Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 20092

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COMERCIALIZAÇÃO

Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 2009 3

Nos dias 12 e 13 de maio aconteceu a

3a Bienal da Energia, no Centro de Con-

venções e Feiras do Expominas, Belo Ho-

rizonte. O evento abriu espaço para pales-

tras e debates que abordaram os desafios

enfrentados pelo setor de energia elétrica

no Brasil e no exterior.

O vice-presidente do Banco Interame-

ricano de Desenvolvimento (BID), Roberto

Vellutini, ministrou a primeira palestra, so-

bre as Tendências da Economia Mundial.

Na ocasião, ele alertou sobre a importân-

cia de inovar e investir em infraestrutura,

para que as nações possam continuar se

desenvolvendo em tempos de crise.

Jean-Claude Larreche, professor da

Insead-França, uma das melhores escolas

de negócios do mundo, alertou que orien-

tar o cliente é primordial para criar novos

valores no momento de crise. “O dinheiro

vale menos que cérebro e imaginação. As

empresas devem conhecer os clientes

melhor do que eles mesmos. Só assim

elas encontrarão alternativas que satisfa-

çam a necessidade do mercado.”

A inserção dos países em ascensão

na dinâmica da economia mundial, com-

parando oportunidades, desafios e riscos

de cada um, foi abordada na palestra Fu-

turo dos Países Emergentes, do economis-

ta norte-americano Antoine Van Agtmael.

Hoje, o mercado emergente comporta

85% da população mundial e representa

25% da economia global. “Nos próximos

10 anos, o grupo de países conhecido co-

mo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China)

também passará a fazer parte do grupo

que discute e promove soluções para a

economia, como o atual G7. Além disso,

os mercados emergentes deverão repre-

sentar 50% da economia global”, prevê o

economista.

Competitividade

O presidente da Associação Brasileira

dos Agentes Comercializadores de Ener-

gia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, fa-

lou sobre Energia e Competitividade no

Brasil. “A transparência e liberdade de es-

colha são vitais para o desenvolvimento

do setor elétrico brasileiro de forma efi-

ciente e competitiva.”

O Crescimento e Competitividade do

Setor Produtivo Brasileiro foi abordado pe-

lo diretor de Planejamento do Banco Na-

cional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES), João Carlos Ferraz. Ele

reforçou que o País pode sair ainda mais

forte depois da crise, caso haja uma apos-

ta firme no mercado interno, nos investi-

mentos em infraestrutura, inovação tecno-

lógica e busca da eficiência.

Nelson Hübner, presidente da Agên-

cia Nacional de Energia Elétrica (Aneel),

tratou das Soluções Energéticas para o

Brasil. Para ele, a regulamentação do se-

tor energético, a necessidade de enfrentar

o debate “meio ambiente versus desen-

volvimento” e a política tarifária para o de-

senvolvimento homogêneo são os princi-

pais desafios enfrentados pelo País.

Hübner defende a agregação de no-

vas alternativas energéticas no Brasil. “O

País se destaca com a geração de energia

através do etanol e gás natural. Além dis-

so, possui a sexta maior reserva de urânio

do mundo e pode ser um dos mais impor-

tantes geradores de energia nuclear”.

Bienal da Energia discute o setor elétrico brasileiro

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No dia 28 de maio, o Programa Especial de Manejo Integrado

de Árvores e Redes (Premiar) iniciou mais uma ação: a adequação

ambiental das redes elétricas com a arborização existente. Em Be-

lo Horizonte, serão atendidos 11 bairros. Neste ano, serão execu-

tadas 25 obras no valor de R$ 1,2 milhão, com recursos da Cemig.

As maiores reformas serão realizadas na Avenida Contorno (bairro

Floresta), na Avenida Prudente de Morais (Cidade Jardim) e na

Rua Soares Nogueira (Camargos).

A adequação ambiental realizada pelo Premiar consiste na

substituição de redes convencionais por redes protegidas e

isoladas, que permitem melhor convivência com a copa das

árvores. Essas obras ocorrem para prevenir e sanar conflitos

envolvendo árvores protegidas por lei e imunes a corte e rein-

cidência de interrupções de energia elétrica, entre outras si-

tuações.

Região Centro-Sul

O Premiar iniciou ainda, no dia 8 de maio, o plantio de mudas

nos bairros da região Centro-Sul da capital. Ao todo, serão plan-

tadas 310 mudas, além da retirada de tocos. Dentre as espécies

que serão plantadas na região estão flamboyant, ipê-amarelo,

ipê-branco, ipê-roxo e quaresmeira. Para marcar o início dessa

etapa, uma muda de ipê-amarelo foi plantada no passeio da Ave-

nida João Pinheiro, 164, no Centro de Belo Horizonte.

COMUNIDADE

Premiar inicia adequação de rede com a arborização

A Cemig promoveu, entre os dias 25 e

29 de maio, a edição 2009 da Campanha

Externa de Prevenção de Acidentes com a

População (Cepap). Durante o período,

em todo o Estado, foram entregues 2 mi-

lhões de cartilhas, além de distribuição de

DVDs com o material da campanha, blitze

no trânsito e panfletagem em vias públi-

cas. O objetivo é orientar e conscientizar a

população sobre os riscos associados à

energia elétrica nas proximidades de insta-

lações elétricas.

Para as escolas foram direcionadas

as cartilhas Energia elétrica com seguran-

ça e Energia elétrica em tudo e, nos can-

teiros de obras da construção civil, foram

entregues as cartilhas Segurança na cons-

trução e Quem avisa amigo é. O conteúdo

das cartilhas aborda temas relacionados

aos riscos para a população, como pipa e

papagaio, vergalhão na construção civil,

trabalho rural e máquinas agrícolas, dentre

outros.

Na Cepap, a Cemig conta com parce-

rias com sindicatos da construção civil,

Secretaria de Estado da Educação, Con-

selho Regional de Engenharia e Arquitetu-

ra (Crea-MG) e com os projetos Cemig na

Praça, Conviver, ambos da própria Empre-

sa, e Procel.

Dentre as principais causas de aciden-

tes com a rede elétrica estão constru-

ção/manutenção predial, com 35,7%, e em

seguida a poda de árvores, com 8,2% do

total de 98 ocorrências.

Campanhas anteriores

A Cemig registrou uma redução de

21% nos acidentes totais de 2007 para

2008, na proporção de 123 para 98 aci-

dentes, e redução de 35,5% de acidentes

fatais, sendo 31 acidentes em 2007 e 20

em 2008.

Como resultado do trabalho realizado,

a Cemig recebeu, no ano passado, a pre-

miação de Melhor Campanha de Seguran-

ça para a População do setor elétrico, con-

cedida pela Associação Brasileira de Con-

cessionárias de Energia Elétrica (ABCE).

Prevenção de acidentes em canteiros de obras e escolas

Ce­mig­No­tí­cias l Junho l 20094

Crianças e adultos

foram orientados

sobre os cuidados

com a rede elétrica

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Foi inaugurado, no dia 14 de maio, o

Parque Botânico da Usina Hidrelétrica

Aimorés, empresa do consórcio entre

Cemig e Vale. As obras, que tiveram iní-

cio há um ano e meio, foram orçadas em

R$ 2 milhões. Com uma área de 70 hec-

tares, onde funcionava uma antiga fa-

zenda, o espaço recebeu 77 mil mudas

de árvores nativas da mata atlântica.

Além da riquíssima flora, o parque conta

ainda com auditório com capacidade pa-

ra receber 85 pessoas, sala de oficinas,

espaço cultural, teatro de arena, centro

de educação ambiental, sala de leitura,

trilha ecológica, estacionamento, ram-

pas de acesso e elevador. Apenas entre

15 e 29 de maio, 600 pessoas já haviam

visitado o parque.

De acordo com o diretor de Rela-

ções Institucionais da usina, Antônio de

Pádua Matheus, o objetivo da constru-

ção do parque é recriar o ambiente origi-

nal do local, que há dois anos estava em

acelerado processo de degradação de-

vido à cultura de pastagem da região.

“Por isso escolhemos árvores da mata

atlântica que são mais comuns nessa re-

gião”, afirma ele. O objetivo era, tam-

bém, proporcionar às pessoas um am-

biente tranquilo para o lazer. “A idéia é

que nesse espaço a população possa

passear com a família, fazer uma cami-

nhada ou ler um livro com tranquilidade.

Isso tudo em meio a uma flora rica.”

Atividades

Os visitantes são recebidos por es-

pecialistas ambientais e, durante o pas-

seio no interior do parque, têm oportuni-

dade de explorar o Centro de Educação

Ambiental, onde aprendem o conceito

de sub-bacia hidrográfica e a importân-

cia de sua preservação para o meio am-

biente. Os visitantes também recebem

informações a respeito da Bacia Hidro-

gráfica do Rio Doce e seu estado de

conservação, além de serem alertados

para a importância de um Plano de Con-

trole Ambiental (PCA) e terem contato

com os principais objetivos do PCA da

Usina Aimorés.

Outra atividade é a apresentação de

um histórico da ocupação da Bacia do

Rio Doce, em que o ano de 1992 é enfa-

tizado para que os visitantes possam

perceber a importância da ECO-92 (Con-

ferência Mundial que reuniu 192 países

para discutirem a questão ambiental em

todo o mundo). Na sequência é ressalta-

da a importância da conservação da Ma-

ta Atlântica. Os visitantes recebem infor-

mações e se divertem com o painel ilus-

trado e as fotografias do Centro de Edu-

cação Ambiental. Além da apresentação

de todas as etapas para recuperar uma

área degrada e a importância dessa re-

cuperação, outro atrativo do parque é a

caminhada pela Trilha Interpretativa, on-

de os visitantes aprendem mais sobre a

mata atlântica, mata ciliar, corredores

ecológicos, fauna e flora, ressaltando a

importância da preservação dos cursos

d’água tanto para a biodiversidade do

local preservado quanto para a melhoria

da qualidade de vida das pessoas.

Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 2009 5

Parque botânico é inaugurado em Aimorés

GERAÇÃO

Casa Verde, onde

funciona a sede

do parque (foto

maior e a primeira

em sentido

anti-horário),

o teatro arena

(foto central),

espaço cultural

e centro de

educação

ambiental

Arq

uivo

da

Usi

na A

imor

és

VisitasO parque fica a cerca de seis quilômetros do centro da cidade, na Fa-

zenda Viçosa, no distrito de Santo Antônio do Rio Doce. Os interessados em

visitar o local, de terça a sexta-feira, devem agendar pelo telefone (27) 3732-

1903, pelo e-mail [email protected] ou pessoalmente no

endereço: Fazenda Viçosa, s/no, Aimorés.

Grupos pequenos, de aproximadamente cinco pessoas, podem visitar

sem o agendamento, sendo recebidos por um orientador ambiental, recep-

cionista ou gestora. Aos sábados e domingos o parque é aberto ao público,

também sem agendamento. A entrada é gratuita.

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as a fala do pescador pode-

ria simbolizar o objetivo da

edição 2009 da Semana do

Meio Ambiente da Cemig. O evento, rea-

lizado entre os dias 25 e 30 de maio,

trouxe uma mensagem que passa pela

vida do pescador: a necessidade de um

esforço conjunto para a preservação da

cultura e das bacias hidrográficas minei-

ras, de acordo com os princípios da sus-

tentabilidade.

A abertura oficial da semana aconte-

ceu no dia 26 de maio e contou com a

presença de pescadores de todas as co-

lônias do São Francisco que falaram pa-

ra o público durante o evento. A progra-

mação da semana, que teve como tema

Bacia do São Francisco. O rio e o ho-

mem. A história e a esperança, incluiu

apresentações teatrais, mostras técni-

cas, exposição de fotos e o lançamento

do Guia do Pescador.

A peça teatral “Os Olhos do Surubim

Rei”, cujo roteiro foi cuidadosamente

criado para a Semana do Meio Ambien-

te, foi apresentada para alunos de 44 es-

colas da rede pública de Belo Horizonte.

A peça narra a história de um pescador e

seu neto, que descem o São Francisco

com um objetivo: olhar nos olhos do su-

rubim rei e descobrir os mistérios do rio

nessa jornada, tendo como cenário as

barrancas do Velho Chico.

Segundo o superintendente de Sus-

tentabilidade (SE), Luiz Augusto Barcelos

de Almeida, esses espetáculos de edu-

cação ambiental facilitam a conscientiza-

ção dos jovens, que passam a dar mais

importância à preservação do meio am-

biente.

Além das apresentações culturais, um

corredor com dez painéis técnicos conti-

nha informações sobre pesquisas e pro-

gramas de conservação desenvolvidos

nos rios mineiros pelo Programa Peixe Vi-

vo. O programa foi criado para a preser-

vação dos peixes nativos e das bacias

hidrográficas onde a Cemig atua, e pro-

move diversas ações para favorecer as

comunidades que utilizam os recursos

hídricos como fator de desenvolvimento.

Os temas abordados nos painéis téc-

nicos durante a Semana do Meio Ambien-

te foram mata ciliar, qualidade da água,

diversidade de peixes, avaliação de inte-

gridade biótica, procedimentos de resga-

te de peixes, estudos de barreiras com-

portamentais, monitoramento, capacida-

de natatória de espécies nativas, história

de vida inicial do jaú e o Centro de Exce-

lência em Ictiologia de Volta Grande.

A mesma programação da Semana

do Meio Ambiente realizada no edifício-

sede da Cemig se repetiu em Três Ma-

rias, de 19 a 26 de junho, atendendo

mais de 2 mil alunos do município.

Guia do Pescador

Uma equipe formada por um jornalis-

ta, uma ambientalista e pescadores per-

correu de carro e de barco, durante três

semanas, o trecho mineiro do Rio São

Francisco, entre Três Marias e Januária.

O resultado é um livro com belos depoi-

mentos e imagens que retratam o univer-

so do pescador do Velho Chico, o Guia

do Pescador.

Segundo o jornalista Paulo Boa Nova,

que escreveu o guia, o trabalho apresen-

ta um pescador que afirma ser privilegia-

M

“Eu vou morrer defendendo esse rio.”A frase é do seu Norberto, morador de Três Marias, com 59 anos devida, sendo 48 deles dedicados à pesca no Rio São Francisco

Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 20096

SUSTENTABILIDADE

A peça teatral

“Os Olhos do

Surubim Rei”,

apresentada

durante a Semana

do Meio Ambiente,

é inspirada no

teatro de bonecos

sobre a água,

do Vietnã

São Francisco é tema da Semana do Meio Ambiente

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do por manter um contato estreito e diá-

rio com o rio, mesmo com todas as in-

tempéries da natureza e os desafios com

as agressões do homem. “É um ser inte-

grado ao ambiente e que sente orgulho

de sua condição e sempre agradece e

acredita no rio, por tudo o que ele já pas-

sou e lhe proporcionou”, relata.

À medida que a equipe descia o rio,

também testemunhava as dificuldades

da profissão. “Os pescadores que mo-

ram mais ao norte têm um perfil um pou-

co diferente, tendo que diversificar suas

atividades para garantir o sustento da fa-

mília. Nas proximidades de Januária, um

pescador me disse que naquela região o

peixe do pescador são as abóboras, fa-

lando da necessidade de plantar para

sobreviver”, relembra o jornalista.

De acordo com o superintendente de

Sustentabilidade, o objetivo do guia é

valorizar aqueles que vivem da pesca

diária e percebem, no contato com os

peixes e o rio, a necessidade de conser-

var nosso patrimônio natural. “A Cemig

considera o pescador um grande aliado

na preservação de nossas bacias. Um

dos motivos da produção do Guia do

Pescador e da exposição de fotos é

mostrar a sua percepção nesse contato

direto com o meio ambiente”, explica

Luiz Augusto.

O Guia do Pescador foi distribuído

gratuitamente na abertura oficial Semana

do Meio Ambiente de 2009 e na Semana

do Meio Ambiente em Três Marias. O tra-

balho também foi entregue aos pescado-

res e à população ribeirinha do São Fran-

cisco e seus afluentes.

Exposição

Junto com a equipe que participou do

percurso para a produção do Guia do

Pescador, o fotógrafo João Marcos Rosa

acompanhou todo o trajeto e toda a his-

tória, registrando os principais momentos

da viagem. O resultado desse registro foi

a exposição Bacia do São Francisco. O

rio e o homem. A história e a esperança,

que mostrou o protagonista da história

do Rio São Francisco: o pescador.

João Marcos Rosa se dedica, desde

1998, a documentar a natureza e a cultu-

ra brasileiras. Seus trabalhos já foram

publicados pela National Geographic

Brasil e em edições da revista na Espa-

nha, Estados Unidos e Alemanha.

A exposição do fotógrafo foi inaugu-

rada na Galeria de Arte da Cemig no

mesmo dia da abertura oficial da Sema-

na do Meio Ambiente. A exposição tinha

entrada franca, e o trabalho do fotógrafo

João Marcos Rosa ficou exposto entre os

dias 26 de maio e 5 de junho.

7Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 2009

Painéis técnicos

continham informações

sobre rios mineiros

Exposição do fotógrafo

João Marcos Rosa

Fotografia de João Marcos Rosa,

que está no Guia do Pescador

SUSTENTABILIDADE

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EMPRESA

Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 20098

A Infovias participou, na primeira semana de

junho, da conferência internacional UTC Telecom

2009, em Las Vegas, nos Estados Unidos. O

evento é promovido anualmente pelo Utilities Te-

lecom Council (UTC), entidade que representa

as utilities das áreas de energia elétrica, gás na-

tural, água e esgoto, além de outras empresas

que possuem ou operam sistemas de telecomu-

nicações críticos que funcionam como suporte

ao seu negócio principal.

A participação da Infovias foi por meio da

palestra intitulada Commercial Telecom Business

Opportunities, ministrada no primeiro dia do

evento pelo gerente Comercial da empresa, Pau-

lo Tozo. Durante o evento, houve também apre-

sentações de diversos participantes, abrangen-

do assuntos como Smart Grid, Desafios das Re-

des sem Fio Privativas e Oportunidades Comer-

ciais de Negócios em Telecomunicações.

Também participou da conferência, repre-

sentando institucionalmente a Infovias, o supe-

rintendente geral da Infovias, Sérgio Belisário,

que afirmou: “a participação nesse evento é de

grande importância para a empresa. Seja pela

interação com outras empresas do mesmo seg-

mento seja pela oportunidade de troca de expe-

riências e informações sobre as melhores práti-

cas adotadas na área de atuação em escala

mundial.”

Autorização de STFC

Com o objetivo de melhor atender a Cemig

através do Projeto SIM (Sistema Integrado Mul-

tisserviços), a Infovias obteve, em abril de 2009

autorização da Anatel para exploração do Servi-

ço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Essa licen-

ça permitirá a Infovias interconectar-se às opera-

doras de telefonia já atuantes no mercado para

fluir o tráfego telefônico corporativo da Cemig,

assegurando qualidade e preços competitivos.

Infovias participa do UTC Telecom 2009

CO­LU­NA­IN­fO­vIAS

Lucro de R$ 463 milhões no 1º trimestre

Foi divulgado pela Cemig, no dia 13 de

maio, o Lajida (Lucro Antes dos Juros, Im-

postos, Depreciação e Amortização) ajusta-

do de R$ 974 milhões e a margem de Laji-

da de 38%, impulsionada pela manutenção

de altos níveis de eficiência operacional da

Empresa. O lucro líquido ajustado, no pri-

meiro trimestre de 2009, foi de R$ 463 mi-

lhões, um crescimento de 2,5% sobre o lu-

cro líquido ajustado do primeiro trimestre

do ano passado.

A Cemig registrou, na área de distribui-

ção, um aumento de 4,8% no volume de

energia vendida no primeiro trimestre, na

comparação com o mesmo período do ano

passado. Nos primeiros três meses deste

ano, destacou-se o crescimento das classes

residencial e comercial, de 10% e 7%, res-

pectivamente, em contraste com a redução

de 3,4% no consumo industrial, decorrente

da desaceleração econômica. "Os resulta-

dos apresentados evidenciam que estamos

na trajetória certa, que as decisões tomadas

nos últimos anos estão constantemente

agregando valor aos nossos negócios, tor-

nando a Cemig cada dia mais forte, sólida e

com uma gestão empresarial eficiente", afir-

mou o presidente Djalma Bastos de Morais.

Em virtude da queda de demanda dos

consumidores industriais, a Cemig priorizou,

desde o final de 2008 e início de 2009, as

vendas para o Ambiente de Contratação Re-

gulada (ACR), que inclui outras distribuido-

ras de energia. Isso pode ser evidenciado

pelo aumento de 1,3% no suprimento a ou-

tras concessionárias, que atingiu nos pri-

meiros três meses do ano o volume de

2.748 GWh. Essa estratégia de comerciali-

zação, aliada a bons preços de venda, per-

mitiu ao Grupo Cemig mitigar em parte os

efeitos adversos produzidos pela redução

de demanda das indústrias. No primeiro tri-

mestre, o volume consolidado de vendas de

energia chegou a 14.552 GWh, um cresci-

mento de 3,8% sobre o mesmo período do

ano passado.

"Nossa sólida posição de caixa de R$

2,7 bilhões possibilita a execução do Plano

Diretor, assegurando nossa política de divi-

dendos e gestão da dívida, com a execução

dos investimentos previstos, inclusive os as-

sociados às oportunidades de aquisições.

Os excelentes resultados que agora apre-

sentamos demonstram que continuamos

agregando valor, de forma contínua e sus-

tentável, a todos nossos acionistas e partes

interessadas", ressaltou Luiz Fernando Rolla,

diretor de Finanças, Relações com Investi-

dores e Controle de Participações.

Desempenho das ações

A Cemig possui mais de 118 mil acio-

nistas em 46 países e tem suas ações ne-

gociadas nas bolsas de São Paulo, Nova

York e Madri. No período de 12 meses (até

31 de março), sua ação mais líquida,

CMIG4, teve uma valorização de 18%, en-

quanto o Ibovespa, índice de referência da

Bolsa de Valores de São Paulo, apresentou

uma desvalorização de 33%.

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EfICIÊNCIA

9Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 2009

Conforto e economia para entidades sociaisA Cemig firmou parceria com o Gover-

no de Minas para beneficiar entidades de

assistência social em todo o Estado. Por

meio da ação Energia do Bem, lançada no

dia 27 de maio pelo governador Aécio Ne-

ves, a Empresa vai investir R$ 23,5 milhões

para que instituições sociais recebam

aquecedores solares, geladeiras, chuvei-

ros, lâmpadas econômicas e recuperado-

res de calor. Além da Cemig, fazem parte

da parceria a Secretaria de Estado de De-

senvolvimento Social (Sedese) e o Serviço

Voluntário de Assistência Social (Servas).

A princípio, serão assistidas 1,4 mil

Instituições de longa permanência de ido-

sos (ILPI), creches, Apaes, abrigos, alber-

gues, casas de passagem, centros de re-

cuperação para dependentes químicos e

casas-lares. Para ser beneficiada, a enti-

dade precisa estar na área de concessão

da Cemig, ou seja, em um dos 774 dos

853 municípios do Estado e também estar

com documentação atualizada no Servas.

Serão substituídos equipamentos tais

como lâmpadas incandescentes por fluo-

rescentes, mais econômicas e de menor

custo, geladeiras antigas e aquecedores

solares para aquecimento de água. Além

disso, serão instalados chuveiros eficien-

tes, que aproveitam o calor da água do

banho para aquecer a água da caixa, utili-

zando uma plataforma instalada no piso

do banheiro.

Nos próximos meses, técnicos da Ce-

mig visitarão as instituições para definir os

equipamentos a serem instalados de

acordo com a necessidade de cada local.

O equipamento será doado e instalado

gratuitamente, sem qualquer tipo de ônus

financeiro para a entidade beneficiada.

“Água quente, aquecimento solar, uma

geladeira em boas condições, economia

de energia, enfim, estamos fazendo algo

que, espero, possa ser universalizado pa-

ra todas as entidades sociais de Minas”,

afirmou Aécio Neves, em entrevista.

Na ocasião do lançamento, o gover-

nador assinou protocolo de intenções

com a Cemig, Servas, Sedese e entidades

de assistência social, formalizando o iní-

cio da ação conjunta.

A Usina Hidrelétrica Queimado rece-

beu, no dia 23 de maio, a visita técnica

de profissionais estrangeiros atuantes na

área de barragens. A visita fez parte da

programação do Seminário Internacional

de Barragens ICOLD 2009, que aconte-

ceu em Brasília, no período de 21 a 29 de

maio.

O objetivo do seminário foi reunir a

comunidade internacional de especialis-

tas para debater o planejamento, dese-

nho, construção, operação e desativação

de barragens, com foco no desenvolvi-

mento sustentável dos recursos hídricos,

controle de enchentes e assoreamento,

geração de energia e navegação.

Além de sua localização estratégica,

a cerca de 100 km da capital federal, a

Usina Queimado foi escolhida por sua

características técnicas da instalação,

como a casa de força subterrânea e a

forma construtiva da barragem. Os visi-

tantes, provenientes da África do Sul,

Áustria, República Checa, Suíça, França,

Japão e Rússia, foram recebidos pelo di-

retor de Operação do Consórcio Cemig-

CEB, Ronnie Diniz, da Gerência de So-

ciedades de Geração e Transmissão

(ES/SC), e pelo engenheiro Alexandre

Duarte Barhouch Aires, da Gerência de

Integração de Novas Instalações de Ge-

ração e Transmissão (ES/IN).

Alexandre Barhouch apresentou da-

dos históricos da construção, operação e

controles da usina. Em seguida, os visi-

tantes conheceram as instalações da ca-

sa de força e barragem, acompanhados

pelo técnico responsável pela usina, Car-

los Murilo Soares Rocha, da Gerência de

Usinas do Norte (AG/NT).

Segundo Miguel Sória, engenheiro

membro do Comitê Organizador do se-

minário, a visita técnica a Queimado foi

muito importante para os participantes

do evento. “A Usina Queimado foi esco-

lhida justamente pela singularidade de

seu projeto, que possui a casa de força

subterrânea, túnel de fuga longo e outras

peculiariedades técnicas que não po-

diam deixar de ser vistas pelos profissio-

nais estrangeiros”, afirmou.

Queimado recebe comitiva internacional

Presidente da

Cemig, Djalma

Bastos de Morais,

e o governador

formalizam a

parceria

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EfICIÊNCIA

Em maio, a Cemig doou três autoclaves

para o Hospital Universitário São José. A

doação foi realizada por meio do Programa

de Eficiência Energética (PEE) e teve um

custo de R$ 350 mil.

O São José é uma instituição médica e

acadêmica, filantrópica e sem fins lucrati-

vos, que oferece um total de 141 leitos de

internação com 70% de ocupação por pa-

cientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com 70 mil consultas médicas e 6 mil

internações por ano em diferentes especia-

lidades, o hospital também funciona como

instituto de educação continuada da Facul-

dade de Ciências Médicas, possibilitando

que residentes e estudantes dos cursos de

especialização desenvolvam atividades su-

pervisionadas, conforme as normas e orien-

tações do Ministério da Educação.

Com a doação, a Cemig cumpre com

seu papel de responsabilidade social,

dentro dos pilares da política de sustenta-

bilidade da Empresa, além de ajudar a me-

lhorar o desempenho do sistema elétrico

da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te, reduzindo a demanda no horário de

ponta.

Esterilização

Foram doados dois equipamentos de

360 litros e um de 520 litros, todos dotados

de tecnologia de última geração. As auto-

claves, além de aumentarem a capacidade

de esterilização, reduzem o tempo médio

do ciclo de esterilização para 30 minutos e

proporcionam uma economia de energia

elétrica para o hospital da ordem de R$ 46

mil por ano.

Em junho, a Cemig assinou três contratos

com a Companhia Energética Vale do São Simão,

do setor sucro-energético. Dois deles são contra-

tos de conexão e de uso do sistema de distribui-

ção da Cemig. O terceiro contrato celebrado com

a Efficientia, subsidiária integral da Cemig, tem

como objeto a execução de obras para conexão

da usina termelétrica daquela empresa com o

sistema elétrico da Cemig.

A Companhia Energética Vale do São Simão

é um empreendimento do Grupo Andrade para a

produção de açúcar e álcool, em implantação no

município de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro.

Associada a esse empreendimento está sen-

do construída a unidade de geração termelétrica,

que possuirá capacidade de esmagamento final

de até cinco milhões de toneladas de cana por

ano. Na primeira etapa, a capacidade de gera-

ção será de 55 MW, dos quais 25 serão exporta-

dos para o sistema elétrico da Cemig. Já na se-

gunda etapa, com a ampliação da capacidade

de geração, haverá a exportação de 50 MW, o su-

ficiente para atender 300 mil residências.

O contrato com a Efficientia compreende a

prestação de serviços para a construção de uma

linha de transmissão, com tensão de 138 kilovolts

(kV) e 14 quilômetros de extensão, ligando a su-

bestação da termelétrica à Subestação São Si-

mão, da Cemig. A previsão para concluir a pri-

meira fase da usina é julho deste ano, sendo que

a obra de conexão com o sistema elétrico da Ce-

mig deverá estar finalizada até janeiro de 2010.

Segundo o diretor Comercial, Bernardo Afon-

so Salomão de Alvarenga, além de soluções pa-

ra execução de obras de conexão do cliente com

o sistema elétrico, realizadas através da Efficien-

tia, a Cemig também atua em outras questões

críticas para o setor sucro-energético, propondo

parceria na cogeração e viabilizando a comer-

cialização de energia por meio de contratos de

compra.

Efficientia assina novo contrato

IN­fOR­ME­Ef­fI­CIEN­TIA

10 Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 2009

Cemig doa equipamentos eficientes ao Hospital São José

Conjunto habitacional recebe sistema de aquecimento solar

A Cemig inaugurou, em maio, 60 siste-

mas de aquecimento solar, doados a mora-

dores de baixa renda do conjunto habita-

cional Cidade Ozanan, na região Nordeste

de Belo Horizonte.

Os sistemas doados às residências

têm capacidade para aquecer 200 litros de

água, suficientes para cerca de cinco ba-

nhos diários. Um deles, com capacidade

para 800 litros, foi instalado na creche da

Cidade Ozanan e atenderá, aproximada-

mente, cem crianças. "Nos dias mais frios,

os sistemas poderão funcionar fora do ho-

rário de ponta, entre 18 e 22 horas, com

auxílio de chuveiros elétricos de baixo cus-

to", explica o coordenador do projeto, Da-

vidson Andreoni, do Programa de Eficienti-

zação Energética (PEE) da Cemig.

A iniciativa faz parte do projeto Aqueci-

mento de Água com Energia Solar em Con-

juntos Habitacionais, que prevê a instala-

ção de 15 mil sistemas de aquecimento em

todo o Estado até 2011, com investimento

total de R$ 30 milhões.

Os equipamentos custam cerca de R$

1,4 mil e são instalados sem custo para a

Cohab e as famílias. De acordo com Da-

vidson, com o aquecimento solar, as famí-

lias poderão reduzir o consumo mensal

em 52 kWh por mês, o que representa cer-

ca de 40% do consumo total de energia

elétrica.

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CULTURA

Ce­mig­No­tí­cias­l Junho l 2009 11

Roteiro do Filme em Minas é premiadoO roteirista e diretor do filme Fronteira –

um dos vencedores da quarta edição do Fil-

me em Minas, Rafael Conde, receberá o

Prêmio ABL de Cinema, no dia 23 de julho,

em solenidade no Palácio Petit Trianon, no

Rio de Janeiro.

Criado a partir de proposta do acadê-

mico Nelson Pereira dos Santos, em 2006,

o Prêmio ABL para Roteiros de Cinema pre-

mia roteiro adaptado de obra literária. O fil-

me Fronteira é adaptado da obra homônima

de Cornélio Penna.

De acordo com parecer da comissão

julgadora do prêmio, “considerou-se que,

ao fazer esse trabalho, o roteirista conse-

guiu reproduzir a atmosfera densa, quintes-

sência da mineiridade, do romance homô-

nimo de Cornélio Penna, voltando as costas

a clichês cinematográficos”.

Fronteira narra uma história de amor, fé

e mistério em um velho sobrado onde vive

a jovem Maria, cuja fama de santidade ul-

trapassa as montanhas do interior de Mi-

nas. A chegada de dois novos personagens

tem efeitos perturbadores sobre Maria: um

viajante, com quem “Maria Santa” viverá

uma intensa paixão, e Tia Emiliana, velha

senhora empenhada em preparar um gran-

de milagre.

Filme em Minas

O programa Filme em Minas é uma par-

ceria da Cemig e da Secretaria de Estado

da Cultura. Em sua sexta edição, biênio

2009–2010, foram selecionados 33 proje-

tos. Os recursos são da ordem de R$ 4,26

milhões, com base na Lei do Audiovisual e

na Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Dando continuidade à estratégia de enri-

quecer a publicação de seu Relatório Anual

de Atividades com temas ligados à cultura

mineira, o balanço de 2008 da Gasmig tem

como pano de fundo as mais diversas mani-

festações folclóricas do Estado. A publica-

ção, lançada no final de maio, traz os resul-

tados financeiros da companhia apurados no

ano passado, em meio a imagens e textos

que remetem à riqueza cultural de Minas Ge-

rais.

Entre os dados apresentados pelo Rela-

tório Anual, destacam-se a expansão de 37%

do volume total de vendas da empresa e o

crescimento de 50% do patrimônio líquido.

Os investimentos na expansão da rede de

distribuição de gás natural representaram um

recorde para a companhia, somando R$ 126

milhões, em 2008. Em 2007, o valor tinha si-

do R$ 18 milhões. Grande parte desses re-

cursos foi destinada à implantação de rede

de distribuição no Sul de Minas, onde as

obras estão em fase final, e à construção de

um ramal para atender à nova planta de pe-

lotização de minério da Vale. O lucro líquido

da Gasmig se manteve estável, em torno dos

R$ 86 milhões.

Além dos dados econômicos, a publica-

ção revela um patrimônio imaterial preserva-

do nas manifestações populares como a Fo-

lia de Reis, o congado, as serestas. Tropei-

ros, violeiros e berranteiros, as irmãs das al-

mas e do Rosário, os mouros e os cristãos

são alguns dos personagens que ali se mis-

turam e dão vida ao registro histórico da em-

presa.

O Relatório Anual de Atividades da Gas-

mig é encaminhado às empresas acionistas,

autoridades governamentais, imprensa, e

empresas distribuidoras de gás de todo o

País, além de instituições da área econômica

e cultural.

Ganhos financeiros eriqueza do folclore

CO­LU­NA­GAS­MIG

Os Rios Jequitinhonha e Pardo, na re-

gião Nordeste de Minas, receberam um vo-

lume recorde de peixes nos últimos meses,

totalizando mais de 2,5 toneladas de bio-

massa. Só no Jequitinhonha, foi solta 1,5

tonelada de peixes, número que supera em

mais de quatro vezes o peixamento do ano

anterior.

Os peixamentos da safra 2008/2009 ti-

veram início em novembro do ano passado

e terminaram em abril, em Itamarandiba, no

Vale do Jequitinhonha. Piau, piabanha e cu-

rimba são algumas das espécies nativas

destinadas ao repovoamento. "A própria

comunidade cobra o peixamento nas locali-

dades; não só as autoridades, mas até as

crianças já estão se conscientizando sobre

a preservação do meio ambiente", explica

Luciano Xavier dos Santos, zootecnista da

Escola Agrotécnica de Salinas e um dos

coordenadores do projeto.

Os peixes são produzidos no Norte de

Minas, em tanques da Estação de Piscicul-

tura de Machado Mineiro, em Águas Verme-

lhas e na Escola Agrotécnica Federal de Sa-

linas, parceira da Cemig na produção de

alevinos desde 2004. Quando alcançam o

tamanho e peso ideais, entre 10 e 12 centí-

metros, com aproximadamente 30 gramas,

os peixes são soltos nos rios.

Luciano explica que esses peixes têm

mais chances de sobreviver no meio, pois

estão mais aptos a se adaptarem às adver-

sidades naturais. “Os peixes pequenos são

muito vulneráveis a ações de predadores,

além de terem dificuldade pela busca de

alimentos; os grandes já estariam adapta-

dos a um sistema de criação doméstico e

demorariam um pouco mais a se inserir.”

O repovoamento de espécies nativas é

uma iniciativa do Programa Peixe Vivo, cria-

do para garantir a qualidade e preservação

da vida aquática e das bacias hidrográficas

onde a Cemig atua.

Peixamento bate recorde

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DISTRIBUIÇÃO

Energia para a bola rolarCom a aproximação da Copa do

Mundo de 2014, que será realizada no

Brasil, a Cemig já trabalha para propor-

cionar melhorias no sistema de distribui-

ção de energia de Belo Horizonte, anun-

ciada, no dia 31 de maio, como uma das

12 capitais que irão sediar o evento. A Su-

perintendência Regional de Distribuição

Centro (DC), em parceria com a Prefeitu-

ra de Belo Horizonte (PBH), está estudan-

do a implementação de projetos estrutu-

rantes, não apenas para apoiar a realiza-

ção dos jogos, mas também para aumen-

tar a qualidade do fornecimento de ener-

gia na cidade, garantindo toda a infraes-

trutura necessária para receber turistas,

dirigentes esportivos, jogadores, inclusi-

ve a Seleção Brasileira.

Rodolfo de Souza Monteiro, gestor da

DC envolvido com o projeto, explica que a

Empresa está agindo de acordo com a fi-

losofia da Federação Internacional de Fu-

tebol (Fifa), que estabelece que a Copa

do Mundo deve trazer uma série de me-

lhorias para a população dos locais onde

os jogos serão realizados. Dessa forma, a

Cemig está trabalhando em diversas fren-

tes para implementar todo tipo de melho-

ria possível na área de seu negócio – a

energia elétrica. “Os trabalhos visam à

qualidade de vida e o turismo. Queremos

fazer o possível para o visitante sair com a

melhor impressão e também para deixar

um legado de maior conforto e segurança

na cidade”, esclarece Rodolfo.

Um dos vários projetos que estão

sendo estudados é o de revitalização do

complexo esportivo Mineirão/Mineirinho.

O estádio de futebol, que será sede dos

jogos realizados em Belo Horizonte, rece-

berá tratamento especial da Cemig. A

modernização do Mineirinho, localizado

ao lado do Mineirão, está incluída no pro-

jeto. A Empresa estuda a melhoria do for-

necimento de energia durante os jogos,

por meio da implantação de rede subter-

rânea e alimentadores expressos.

Realce da iluminação

Os principais pontos turísticos da ca-

pital também estão nos planos dos proje-

tos estruturantes. A ideia é realçar a ilumi-

nação de locais da cidade que já atraem

turistas e daqueles que podem atrair ain-

da mais visitantes. Além disso, a Cemig

também quer trabalhar na estética do sis-

tema elétrico da capital, investindo em re-

des subterrâneas de distribuição de ener-

gia nas principais avenidas e corredores,

que irão desobstruir e tornar mais belo o

horizonte da cidade. Ao mesmo tempo,

as redes subterrâneas irão reduzir a

quantidade de interrupções de energia e

preservar o meio ambiente.

Mais uma inovação do projeto é a ilu-

minação da Serra do Curral, que vai tor-

nar o seu entorno visível durante a noite,

em qualquer ponto da capital. Várias ou-

tras ações também fazem parte dessa

proposta de parceria com a PBH. Rodolfo

Monteiro explica ainda que as medidas

são um importante passo para tornar a ci-

dade mais reconhecida. “O objetivo é

transformar a capital em um grande pólo

turístico e referência internacional em se-

gurança pública, qualidade da energia

elétrica e preservação do meio ambien-

te”, prevê o gestor.

Projeto de revitalização do

complexo esportivo

Mineirão/Mineirinho

Cemig na Copa 2014n Principais corredores de BH:

implantação de rede subterrânea,

adequação da iluminação pública

nos principais trechos e utilização

da telegestão.

n Pontos turísticos: iluminação

especial na região da Savassi,

com ênfase nas calçadas. Desta-

que ainda para os museus, teatros

e prédios históricos da cidade.

n Serra do Curral: será iluminada,

evidenciando seu entorno.

n Avenida Afonso Pena: ilumina-

ção especial em toda sua exten-

são, incluindo a Avenida Agulhas

Negras. Implantação de rede sub-

terrânea a partir do cruzamento

com Avenida do Contorno, até o

cruzamento com Bandeirantes.

n Eficientização energética: subs-

tituição dos semáforos conven-

cionais, que utilizam lâmpadas,

por semáforos utilizando leds,

nos principais corredores de

acesso da cidade.

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