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URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Autoria: Judicléia Marinho
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Urgência e emergências cardiovasculares

Jul 24, 2015

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Page 1: Urgência e emergências cardiovasculares

URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Autoria: Judicléia Marinho

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SISTEMA CIRCULATÓRIO

- O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior. É constituído por um órgão central que é o:

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SISTEMA CIRCULATÓRIO- Por tubos que são os vasos sangüíneo por onde passa o

sangue.

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1 FUNÇÃO - SISTEMA CIRCULATÓRIO

• A função básica é de conduzir material nutritivo (nutrientes) e o oxigênio a todas as células do nosso organismo;

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2 FUNÇÃO - SISTEMA CIRCULATÓRIO

• Recolher do organismo substâncias tóxicas e em excesso que serão filtradas nos rins.

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Constituição:1. CORAÇÃO: Funciona como uma bomba contrátil propulsora, para mandar sangue a todas as partes do corpo.

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O CORAÇÃO REALIZA DOIS MOVIMENTOS:

Sístole – Movimento de contração do músculo cardíaco. O sangue é impulsionado para os

vasos sangüíneos.

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Diástole – Movimento de relaxamento do músculo cardíaco. O coração se

enche de sangue.

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2. Vasos sangüíneos:Artérias:•São vasos sangüíneos que recebem o sangue sob pressão do coração para qualquer parte do corpo;

•Elas pulsam;

•Sua paredes são espessas;

•Quando são cortadas, o sangue esguicha;

•Maioria é mais profunda no corpo.

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Veias:•São vasos sangüíneos que levam o sangue de qualquer parte do corpo para o coração;

•Elas não pulsam;

•Suas paredes são finas e flácidas;

•Quando são cortadas o sangue escorre;

•Maioria é mais superficial no corpo.

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Capilares:

•São vasos sangüíneos de calibre reduzido.

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Sangue:•Responsável em levar para todas as células do nosso organismo substâncias nutritivas, hormônios, de que as células necessitam para viver e exercer suas funções;

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•O sangue recebe o oxigênio nos pulmões para leva-lo às células, e recebe das células o gás carbônico e leva para os pulmões para que seja eliminado;

•Recebe também, das células do corpo, resíduos ou escórias e deixa nos rins que os eliminará através da urina;

•O sangue é responsável pelo equilíbrio térmico;

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O veículo é o sangue, que é composto por:

Parte líquida - Plasma (nutrição)

Parte sólida - Hemácias :

células vermelhas ( transporte de gases).

- Leucócitos (células

brancas) defesa.

- Plaquetas :(coagulação)

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É através do sangue que levamos a “energia da

vida” para todas as células de todos os tecidos do

corpo.

ENTÃO:“qualquer alteração no sistema circulatório,

acarretará uma dificuldade de nutrição, oxigenação, defesa e coagulação dos

tecidos, podendo levar ao sofrimento e morte

celular.”

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Grande circulação

E

Pequena circulação

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A pequena circulaçãoA artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar.

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As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares.

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. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial).

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Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreensão:A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para os diversos tecidos do corpo;as veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado dos tecidos do corpo para o átrio direito do coração;as artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado do ventrículo direito do coração até os pulmões;as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o átrio esquerdo do coração..

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Observe que, pelo lado direito do nosso coração, só passa sangue não oxigenado e, pelo lado esquerdo, só passa sangue oxigenado. Não ocorre, portanto, mistura de sangue oxigenado com o não oxigenado

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 Grande circulaçãoA aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores.. 

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_ Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais

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Infarto agudo do miocárdio( IAM)

Alterações na circulação coronariana com redução do débito promovem um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio das células cardíacas. Assim a redução do fluxo sanguíneo e isquemia, quando prolongada , acarretam hipóxia e culminam com a morte celular( necrose) do músculo cardíaco

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Fatores de risco

Idade: homens acima dos 45 anos e mulheres com 55 anos ou mais tem maior propensão ao infarto

Tabagismo Hipertensão Colesterol elevado Diabetes cocaína.

Histórico familiar de infarto

Sedentarismo Obesidade Estresse Alcoolismo Uso de drogas

ilegais estimulantes, como cocaína

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Sinais e sintomas

Precordialgia Epigastralgia Sudorese fria e

pegajosa Palidez cutâneo-

mucosa Taquicardia Dispneia Inquietação Mal estar Confusão mental

Naúseas Vômitos Fadiga Síncope

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Page 29: Urgência e emergências cardiovasculares

Diagnóstico diferencial

CLÍNICO COMPLEMENTAR

Angina Ecg Exames laboratoriais

 Creatinofosfoquinase(CPK) fração MB:3 a 6h

Mioglobina:1 a2h Troponinas : 4 a 8h

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Como proceder

Controle dos SSVV Decúbito de fowler ou semi-fowler Abrir as roupas Facilitar a circulação no ambiente Instalar O2 Realizar ate 3comp de AAS de 100mg Nitroglicerina 5mg repetir ate 3x com

intervalo de 10min. Morfina

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Clexane Clopidrogel 300mg Monitorização cardíaca ECG

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Anatomia e Fisiologia do Cérebro

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SISTEMA NERVOSO

É constituído por inúmeras células

nervosas.

A célula nervosa é chamada de neurônio.

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FUNÇÃO:

• Sistema nervoso coordena e controla as funções de todos os

sistemas do organismo.

• Coordena a integração do organismo com o meio

ambiente interpretando e respondendo, adequadamente,

a eles.

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• Muitas funções do sistema nervoso dependem da

vontade do indivíduo como: caminhar, falar, rir, etc...

•E muitas outras ocorrem sem que a pessoa tenha

consciência delas, como: sensação de frio, sensação

da saliva, aumento e diminuição da pupila.

(Simpático e Parassimpático)

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Sistema Nervoso Central

1. Cérebro – é responsável pela interpretação da sensibilidade, pensamento, idéia, memória, locomoção, outros.

2. Cerebelo – pelo equilíbrio e tônus muscular.

3. Tronco encefálico – responsável pela respiração, temperatura corporal, defecação, vômito.

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A medula Encontra-se no canal vertebral. Dela origina os nervos espinhais

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Acidente vascular encefálico(AVE)

O AVE decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro.Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVE pode se originar da obstrução dos vasos sanguíneos ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.

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Acidente Vascular Isquêmico

È responsável por 80%dos casos de AVE Pode ocorrer devido a formação de um

ateroma nos vasos do cérebro Tromboembolia (quando um trombo ou

uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se soltae, pela rede sanguínea, chegando aos vasos cerebrais.

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Ataque isquemico transitótio

Obstruções são originadas do acúmulo de plaquetas agregadas em placas nas paredes dos vasos ou formação de coágulos no coração.

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Sinais e sintomas

Dores de cabeça muito fortes, beirando o insuportável, sem histórico de dores de cabeça importantes

Perda de força em um dos lados do corpo Paralisia súbita de um dos lados do corpo,

geralmente no braço ou perna, de grau pequeno ou acentuado. Quando a paralisia é parcial, é chamada paresia. Se o paciente com AVC fica paralisado completamente de um lado, ele está hemiplégico

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Se o AVC isquêmico acontecer no hemisfério cerebral dominante, que na maioria da população é o lado esquerdo, a alteração da fala é um sintoma muito precoce. A pessoa tem dificuldade para falar, seja por não conseguir articular a palavra (não fazer a boca se mexer) ou por não conseguir elaborar as palavras

Alterações visuais, como perder uma parte ou totalmente o campo visual

Sintomas motores ou sensitivos, como dormência no rosto, mãos e pernas

Em alguns casos, podem acontecer episódios de sonolência ou coma

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Papel do Socorrista

A escala pré-hospitalar de AVC deverá ser aplicada para reconhecer os sinais mais frequentes, caso o paciente não esteja com um quadro claro. Dos três itens avaliados, um sinal positivo (com início súbito) é suficiente para suspeitar de um AVC isquêmico:

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Face: o socorrista pedirá para o paciente dar um sorriso, para verificar se há desvio da boca

Força: ele pedirá ao paciente para levantar os dois braços e verá se um deles cai por falta de força

Fala: será solicitado ao paciente dizer uma frase qualquer, como “o céu é azul”, para verificar se não há qualquer alteração.

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Cuidados

Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar

Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus)

Acesso venoso periférico em membro superior não paralisado;

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Administrar oxigênio por cateter nasal ou máscara, caso o paciente precise

Checagem de glicemia capilar Determinar o horário de início dos

sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante.

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Trombólise Endovenosa

Critérios de inclusão para uso de rtPA – AVC isquêmico em qualquer território

encefálico; - Possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro de 4,5 horas do início dos sintomas. Para isso, o horário do início dos sintomas deve ser precisamente estabelecido. Caso os sintomas forem observados ao acordar, deve-se considerar o último horário no qual o paciente foi observado normal; - Tomografia computadorizada (TC) do crânio ou ressonância magnética (RM) sem evidência de hemorragia; - Idade superior a 18 anos.

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Critérios de exclusão

Uso de anticoagulantes orais Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPA

elevado; - AVC isquêmico ou traumatismo cranioencefálico

grave nos últimos 3 meses; - História pregressa de hemorragia intracraniana ou

de malformação vascular cerebral; - TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do

território da ACM; - PA sistólica ≥ 185mmHg ou PA diastólica ≥

110mmHg (em 3 ocasiões, com 10 minutos de intervalo) refratária ao tratamento anti-hipertensivo; -

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Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise; -

Deficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa);

- Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias;

- Punção lombar nos últimos 7 dias; - Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos

últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas; - Punção arterial em local não compressível na

última semana; - Coagulopatia com TP prolongado (RNI > 1,7), TTPA elevado ou plaquetas

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Glicemia < 50mg/dl com reversão dos sintomas após a correção;

- Evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez;

- Infarto do miocárdio recente (3 meses) – contraindicação relativa;

- Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção aguda de aorta.

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Regime de tratamento do AVCI agudo com rtPA endovenoso

1. Transferir o paciente para a sala de urgência, unidade de tratamento intensivo, unidade de AVC agudo ou unidade vascular.

2. Iniciar a infusão de rtPA EV 0,9mg/kg administrando 10% em bolus em 1 minuto e o restante em 1 hora. Não exceder a dose máxima de 90mg.

3. Não administrar heparina, antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral nas primeiras 24 horas do uso do trombolítico.

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4. Manter o paciente em jejum por 24 horas pelo risco de hemorragia e necessidade de intervenção cirúrgica de urgência.

5. Não passar sonda nasoentérica nas primeiras 24 horas.

6. Não realizar cateterização venosa central ou punção arterial nas primeiras 24 horas.

7. Não passar sonda vesical. Se for imprescindível o uso de sonda vesical, esperar até, pelo menos, 30 minutos do término da infusão do rtPA.

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8. Manter hidratação com soro fisiológico. Só usar soro glicosado se houver hipoglicemia (neste caso, usar soro isotônico: SG 5% + NaCL 20% 40ml).

9. Controle neurológico rigoroso: verificar escore de AVC do NIH a cada 15 minutos durante a infusão, a cada 30 minutos nas próximas 6 horas e, após, a cada hora até completar 24 horas.

10. Monitorize a pressão arterial a cada 15min nas duas primeiras horas e depois a cada 30 minutos até 24 a 36 horas do início do tratamento, mantendo a pressão arterial ≤ 180/105mmHg..

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11. Se houver qualquer suspeita de hemorragia intracraniana, suspender o rtPA e solicitar TC de crânio com urgência, hemograma, TP, KTTP, plaquetas e fibrinogênio.

12. Após as 24 horas do tratamento trombolítico, o tratamento do AVC segue as mesmas orientações do paciente que não recebeu trombólise, isto é, antiagregante plaquetário ou anticoagulação.

13. Iniciar profilaxia para TVP (heparina de baixo peso ou enoxaparina) 24 horas pós-trombólise

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Sequêlas

Paralisias Déficit sensitivo Afasia Apraxias Negligência Depressão

Agnosia visual Déficit de

memória Lesões no tronco

cerebral Alterações

comportamentais Transtorno de

estresse pós-traumático (TEPT)

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Acidente Vascular Hemorrágico(AVEH)

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Meninges

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Função das meninges

São as membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinhal, tronco encefálico e o encéfalo

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Definição

É o rompimento dos vasos sanguíneos ocorre no interior do cérebro , com a denominada Hemorragia intracerebral.

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Hemorragia subaracnoide

Hemorragia subaracnoide,que é o sangramento entre o cérebro e a aracnoíde:

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Esse subtipo é mais grave pois há uma aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em dificuldade para chegada do sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão, com alto índice de mortalidade.

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Fatores de risco

HAS DIA Tabagismo Consumo frequente

de álcool e drogas Dislipidemia

Doenças cardiovasculares

Sedentarismo Uso de

contraceptivos hormonais

Doenças hematológicas

Predisposição: genética;etnia;idade

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Manifestações clínicas

Cefaleia; Alterações do nível

de consciência Convulsões Perda do equilíbrio Alterações motoras Alterações

sensitivas

Alterações de fala e de comunicação

Náuseas e vômitos Alterações da

memória

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Atendimento inicial

Avaliação do nível de consciência;

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Procedimentos de Suporte Básico

Atendimento inicial das vias aéreas : Controle da coluna cervical : imobilização

manual , alinhamento Correção da queda da língua :

- Levantamento do queixo (chin lift )

- projeção da mandíbula ( jaw thrust )Visualização da cavidade oral (próteses,

alimentos ?)Aspiração : preferência para a sonda

rígida Manutenção : Cânula de GuedelOxigênio suplementarVia aérea definitiva ?(SAV)

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Procedimentos de Suporte Básico

Escala de Coma de Glasgow

Sobre a avaliação :Ponto Crítico : Glasgow < 8 Coma

(Intubação ???)Queda em 1 indicador ? : Informar

qual?Queda nos 3 indicadores = Sinal de

alertaGlasgow 13 a 15 : Alteração / trauma leve

Glasgow 9 a 12 : Alteração / trauma moderada

Glasgow 3 a 8 : Alteração / trauma grave

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Protocolo de medicação

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Pressão sistólica >185 mmHg ou diastólica > 110 mmHg: administrar nitroprussiato endovenoso a 0,5 mcg/kg/min em dose inicial ou esmolol. Caso a pressão não for mantida < 185/110 mmHg não administrar rtPA. Manejo da pressão arterial em pacientes elegíveis para tratamento trombolítico Pressão arterial Medicamento Intervalo para verificação PAS>185 mmHg e ou PAD>110 mmHg Betabloqueador ou Nitroprussiato 5 minutos PAS>185 mmHg e ou PAD>110 mmHg sem resposta ao betabloqueador Nitroprussiato 5 minutos PAD>140 mmHg Nitroprussiato 5 minutos Manejo da pressão arterial após o tratamento trombolítico Pressão arterial Medicamento Intervalo para verificação.

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PAS>180 mmHg e ou PAD>105 mmHg Betabloqueador ou Nitroprussiato 5 minutos PAS>180 mmHg e ou PAD>105 mmHg sem resposta ao betabloqueador Nitroprussiato 5 minutos PAD>140 mmHg Nitroprussiato 5 minutos • Pacientes não candidatos à terapia fibrinolítica Pressão sistólica < 220mmHg ou diastólica < 120 mmHg: tratamento conservador, exceto nos casos de infarto agudo do miocárdio, edema agudo de pulmão, dissecção de aorta, encefalopatia hipertensiva ou sintomas como náuseas e vômitos, cefaléia, agitação.

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Se pressão arterial sistólica maior que 220/120 mmHg: administrar nitroprussiato endovenoso a 0,5mcg,kg/min em dose inicial ou esmolol. Com o objetivo de reduzir em torno de 15% o valor da pressão arterial em um período de 24 horas. Pressão arterial (PA) Medicamento Intervalo para verificação PAS< 130 mmHg Não tratar De acordo com a tabela de intervalo e freqüência de verificação de PA PAS > 220 mmHg PAD > 120 mmHg PAM > 130 mmHg Nitroprussiato 5 minutos PAD>140 Nitroprussiato 5 minutos

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OBRIGADA!!!