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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
CLAUDETE DO SOCORRO MAUÉS ARAUJO
AVALIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE CULTIVO DE MICROALGAS E
CIANOBACTERIAS ISOLADAS DE AMBIENTES AQUÁTICOS DE MACAPÁ - AP
MACAPÁ
2014
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CLAUDETE DO SOCORRO MAUÉS ARAUJO
AVALIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE CULTIVO DE MICROALGAS E
CIANOBACTERIAS ISOLADAS DE AMBIENTES AQUÁTICOS DE
MACAPÁ - AP
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências Farmacêuticas da
Universidade Federal do Amapá-UNIFAP,
como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do título de Mestre em Ciências
Farmacêuticas: Área de Concentração:
Biologia Farmacêutica.
Orientadora: Profª. Dra. Sílvia Maria Mathes
Faustino
MACAPÁ
2014
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CLAUDETE DO SOCORRO MAUÉS ARAUJO
AVALIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE CULTIVO DE MICROALGAS E
CIANOBACTERIAS ISOLADAS DE AMBIENTES AQUÁTICOS DE
MACAPÁ - AP
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências Farmacêuticas da
Universidade Federal do Amapá-UNIFAP,
como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do título de Mestre em Ciências
Farmacêuticas: Área de Concentração:
Biologia Farmacêutica.
Data de Aprovação:______/______/__________
Profª. Dra. Sílvia Maria Mathes Faustino (PPGCS-UNIFAP)
Orientador (a)
Profª. Dr. Francisco Fabio Oliveira de Sousa (PPGCF-UNIFAP)
Avaliador 1
Profº. Dr. Marcelo Gomes Marçal Vieira Vaz (MEMBRO EXTERNO)
Avaliador 2
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À karime, Paula e Paulo,
Filhas e marido.
À memória de meus pais.
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AGRADECIMENTOS
À Jeová por permitir todas as coisas possíveis.
À Universidade Federal do Amapá-UNIFAP, ao Centro de Ciências Farmacêuticas
– CCF, pela possibilidade de realização do Curso de Mestrado em Ciência Farmacêutica.
À Profa. Silvia Faustino Mathes, Dra. do CCF/UNIFAP, pela orientação nesta
dissertação, por sua compreensão e apoio, que me fez amar o universo das algas.
À Profa. Simoni da Silva M.Sc. do CCF/NIFAP, pela amizade e pelo permanente
apoio no desenvolvimento deste trabalho de dissertação.
À Profa. Elane Domênica de Souza Cunha, M.Sc. do CB/IEPA, pela amizade e
pelo apoio na identificação das algas para a elaboração desta dissertação.
Aos Professores do Curso de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas pelos
valiosos ensinamentos durante a realização do Curso.
Ao Profº. Marcelo Silva Andrade, Dr. da UEAP, pelo apoio durante o
desenvolvimento de parte das análises laboratoriais.
À Profa
Rosangela do Socorro Ferreira Sarquis, M.Sc Curadora do IEPA, pelo
apoio durante o desenvolvimento de taxonomia dos vegetais.
O coordenador do Curso de Pós-graduação em Ciências Farmacêutica Profº.
Francisco Fabio Oliveira de Sousa, Dr. e à Secretária do Curso pela assistência e prestes.
Às minhas Filhas Karime Maués Araujo e Ana Paula Maués Araujo pelo seu
desmesurado amor e, puramente, pela sua consciência nos muitos instantes em que estiveram
órfãs de mãe.
Ao meu Marido Antonio Paulo Vilhena Araujo, por seu incondicional apoio,
inevitável para equilibrada comunhão nestes minutos estressantes da vida.
A todas as pessoas que não estão aqui citadas mas que por algum motivo me fizeram
acreditar que seria possível transpor mais uma muralha.
Muito Obrigada!
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“Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas
no caminho percorrido, como estrelas
apontando o rumo da felicidade e não
deixes ninguém afastar-se de ti
sem que leve um traço de
bondade, ou um sinal
de paz da tua vida.”
Joanna de Angelis
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RESUMO
O crescente interesse no estudo de padronizar cultivo de microalgas e cianobacterias, deve-se à essencial
importância destes nas diversas cadeias tróficas e na possibilidade da aplicação comercial em distintas. Este
trabalho teve como objetivo avaliar as principais técnicas de cultivo de linhagens de cianobactéria e microalgas de
reservatórios do Amapá com posterior isolamento e identificação taxonômica. Que podem ser utilizada em
alimentos, nas áreas de ciência da saúde, indústria e cosméticos para serem cultivadas em laboratório e utilizadas
posteriormente em outras pesquisas, além de ser verificado espécies com potencial toxicológico. As coletas foram
feitas no meio natural em três locais, em corpos d’agua das Lagoa dos Índios, Lagoa de Santa Clara e pesque-
pague da Fazendinha (Amapá/Brasil). O fitoplâncton foi coletado com o auxílio de uma rede de arrasto com
porosidade de 20 µm com copo coletor em anexo para posterior análise em microscopia de luz. Foram mensurados
em laboratório valor da temperatura, pH e densidade celular máxima. Coletada as mostras para o isolamento
empregou-se o método em meio sólido descrito por Guerrero III e Villegas (1982). Como resultado, conseguiu-se
isolar as espécies Planktothrix agardhii, Geitlerinema amphibium, Planktothrix isothrix, Pseudanabaena
catenata, Dolichospermum sp e Cylindrospermopsis raciborskii. Em seguida, foi feito um cultivo piloto para
determinar as espécies que melhor se desenvolveram nas condições de laboratório. Para a execução desta fase, foi
realizado um teste com o meio Agar/Agar (como controle), em três repetições, determinando-se a curva de
crescimento e comparou o desempenho do cultivo da microalga e cianobacterias usando diferentes meios de
cultura em comparação com o controle. Para isso utilizou-se BG-11, Maués, ASN-1; MN; e cultivo em Água de
coco como nutriente (cinco diferentes meios em comparação com o controle). Os cinco ensaios tiveram tres
réplicas com 550 ml, em mesmas condições, enriquecidas e mesma densidade microalgal inicial. Todos os cultivos
começaram com um inoculo microalgal de 0,2 cel/ml. Uma alíquota de 3ml foi retirada diariamente de cada cultura
para contagem de densidade celular. Dados obtidos através do teste de Densidade Celular Máxima demonstraram
que todas os meios alcançaram densidade microalgal superior que a cultura com BG-11, no entanto os três meios
foram significativamente heterogêneos. Pseudanabaena catenata cultivadas com os meios Maués e meio Água
de coco como nutriente demonstraram taxas de crescimento similar e superiores a BG-11. Tendo em vista os
resultados obtidos, podemos concluir que os meios modificados testados podem ser usadas para o cultivo dessa
espécie de microalga. Este trabalho um dos pioneiros no que refere-se ao conhecimento ficológico deste
ecossistema, como também uma significativa contribuição para a identificação das microalgas local. Do total de
táxons identificados pela pesquisa, 73 são registros para a Lagoa dos Índios estado do Amapá.
Palavras-chave: Meio de cultura, cultivo de microalgas e cianobactérias de água doce.
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ABSTRACT
The growing interest in the study to standardize cultivation of microalgae and cyanobacteria, due to the critical
importance of these different food chains and the possibility of different commercial application. This work aimed
to evaluate the main techniques of cultivation of microalgae and cyanobacteria linhagensde of Amapá reservoirs
with subsequent isolation and taxonomic identification. That can be used in food, in the areas of health science,
industry and cosmetics to be grown in the laboratory and then used in other studies, and is verified species with
toxicological potential. The samples were taken from the wild in three places, in bodies of water of the lagoon of
the Indians, Lagoa Santa Clara and fishing ponds Fazendinha (Amapá / Brazil). Phytoplankton was collected with
the aid of a trawl with porosity of 20 microns with claw attached for further analysis in light microscopy. Were
measured in the laboratory temperature value, pH and maximum cell density. The samples collected for the
isolation method used the solid medium described by Guerrero III and Villegas (1982). As a result, we were able
to isolate the Planktothrix agardhii species, Geitlerinema amphibium, Planktothrix isothrix, Pseudanabaena
catenata, Dolichospermum sp and Cylindrospermopsis raciborskii. Then, a pilot cultivation was done to
determine the species best developed in the laboratory. For the implementation of this phase, a test was performed
with Agar / Agar (as control), in three replications, determining the growth curve and compared the performance
of the microalgae cultivation and cyanobacteria using different culture media compared to control. For this we
used BG-11 Maués ASN-1; MN; and cultivation of coconut water as a nutrient (five different media compared to
control). The five trials had three replicates with 550 ml, in the same conditions, enriched and same initial
microalgal density. All crops began with a microalgal inoculum of 0.2 cells / ml. An aliquot of 3 ml was withdrawn
from each culture daily for cell density counts. Data obtained from the maximal cell density test showed that all
the means have reached higher density microalgal culture with BG-11, but all three media were significantly
heterogeneous. Pseudanabaena catenata cultured with medium Maués means and coconut water as a nutrient
demonstrated similar growth rates and higher BG-11. Given the results, we conclude that the modified means
tested can be used for the cultivation of this species of microalgae. This work as a pioneer refers to ficológico
knowledge of this ecosystem, as well as a significant contribution to the identification of microalgae site. Of the
taxa identified by the survey, 73 are records of the Lagoon of the Indian state of Amapá.
Keywords: Culture media, microalgae cultivation and freshwater cyanobacteria.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Representação da área de estudo............................................................................... 30
Figura 2. Representação da área de estudo Lagoa dos Índios.................................................. 31
Figura 3. Representação da área de estudo Lagoa de Santa Clara........................................... 32
Figura 4. Representação da área de estudo Lagoa de Santa Clara........................................... 32
Figura 5. Margens da lagoa de santa clara (período chuvoso) .............................................. 33
Figura 6. Esquema do quadrante de Retículos da Newbauer................................................... 43
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LISTA DE TABELAS
Tabela 01. Locais de amostragens e suas coordenadas geográficas......................................... 33
Tabela 02. Composição do meio BG -11................................................................................. 37
Tabela 03. Composição do meio ASN-1................................................................................. 38
Tabela 04. Composição do meio MN...................................................................................... 38
Tabela 05. Composição do meio Maués ................................................................................. 39
Tabela 06. Composição do meio Água de coco como nutriente................................................... 39
Tabela 07. Composição dos meios Líquido e Sólido com antimicrobiano.............................. 41
Tabela 08. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Lagoa dos Índios) BG-11 ............ 49
Tabela 09. Cianobatéria Dolichospermum sp (Lagoa dos Índios) BG-11 .............................. 50
Tabela 10. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Lagoa dos Índios) BG-11........................... 51
Tabela 11. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Lagoa dos Índios) BG-11............................. 52
Tabela 12. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Lagoa dos Índios) BG-11.............................. 53
Tabela 13. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Lagoa dos Índios) BG-11....................... 54
Tabela 14. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Lagoa dos Índios) Maués ............ 55
Tabela 15. Cianobatéria Dolichospermum sp (Lagoa dos Índios) Maués .............................. 56
Tabela 16. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Lagoa dos Índios) Maués........................... 57
Tabela 17. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Lagoa dos Índios) Maués............................. 58
Tabela 18. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Lagoa dos Índios) Maués.............................. 59
Tabela 19. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Lagoa dos Índios) Maués....................... 60
Tabela 20. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Lagoa dos Índios) Água de coco.. 61
Tabela 21. Cianobatéria Dolichospermum sp (Lagoa dos Índios) Água de coco ................... 62
Tabela 22. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Lagoa dos Índios) Água de coco................ 63
Tabela 23. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Lagoa dos Índios) Água de coco.................. 64
Tabela 24. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Lagoa dos Índios) Água de coco................... 65
Tabela 25. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Lagoa dos Índios) Água de coco............ 66
Tabela 26. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Lagoa dos Índios) ANS1 ............. 67
Tabela 27. Cianobatéria Dolichospermum sp (Lagoa dos Índios) ANS1 ............................... 68
Tabela 28. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Lagoa dos Índios) ANS1........................... 69
Tabela 29. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Lagoa dos Índios) ANS1.............................. 70
Tabela 30. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Lagoa dos Índios) ANS1............................... 71
Tabela 31. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Lagoa dos Índios) ANS1........................ 72
Tabela 32. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Lagoa dos Índios) MN.................. 73
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Tabela 33. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Pesque e pague) BG-11 ............... 74
Tabela 34. Cianobatéria Dolichospermum sp (Pesque e pague) BG-11 ................................. 75
Tabela 35. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Pesque e pague) BG-11.............................. 76
Tabela 36. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Pesque e pague) BG-11................................ 77
Tabela 37. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Pesque e pague) BG-11................................. 78
Tabela 38. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Pesque e pague) BG-11.......................... 79
Tabela 39. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Pesque e pague) Maués ............... 80
Tabela 40. Cianobatéria Dolichospermum sp (Pesque e pague) Maués ................................. 81
Tabela 41. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Pesque e pague) Maués.............................. 82
Tabela 42. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Pesque e pague) Maués................................ 83
Tabela 43. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Pesque e pague) Maués................................. 84
Tabela 44. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Pesque e pague) Maués........................... 85
Tabela 45. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Pesque e pague) Água de coco..... 86
Tabela 46. Cianobatéria Dolichospermum sp (Pesque e pague) Água de coco ...................... 87
Tabela 47. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Pesque e pague) Água de coco................... 88
Tabela 48. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Pesque e pague) Água de coco..................... 89
Tabela 49. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Pesque e pague) Água de coco..................... 90
Tabela 50. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Pesque e pague) Água de coco............... 91
Tabela 51. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Pesque e pague) ANS1 ................ 92
Tabela 52. Cianobatéria Dolichospermum sp (Pesque e pague) ANS1 .................................. 93
Tabela 53. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Pesque e pague) ANS1............................... 94
Tabela 54. Cianobatéria Planktothrix isotthrix (Pesque e pague) ANS1................................. 95
Tabela 55. Cianobatéria Planktothrix agardhii (Pesque e pague) ANS1................................. 96
Tabela 56. Cianobatéria Geitlerinema amphibium (Pesque e pague) ANS1........................... 97
Tabela 57. Cianobatéria Cylindrospermopsis raciborskii (Pesque e pague) MN..................... 98
Tabela 58. Cianobatéria Pseudanabena catenata (Lagoa Santa Clara) BG-11......................... 99
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 14
2 OBJETIVOS........................................................................................................ 16
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 16
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................ 16
3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS.......................................................................... 17
3.1 CARACTERÍSTICAS DAS MICROALGAS...................................................... 17
3.2 AS MICROALGAS NO MEIO AQUÁTICO....................................................... 18
3.3 ESTUDOS DE MICROALGAS NA AMAZÔNIA LEGAL................................ 20
3.4 ESTUDOS DE ALGAS NO AMAPÁ ................................................................. 23
3.5 INFLUÊNCIAS ABIÓTICAS NA COMPOSIÇÃO DO FITOPLÂNCTON...... 24
3.5.1 Temperatura.......................................................................................................... 26
3.5.2 Potencial Hidrogeniônico (pH)............................................................................. 26
3.5.3 Luminosidade nos Cultivos................................................................................... 27
3.5.4 Aeração nos Cultivos............................................................................................ 27
3.5.5 Nutrição para o Crescimento no Cultivo de Microalgas....................................... 28
3.6 FOTOBIORREATORES PARA CULTIVO DE MICROALGAS...................... 28
4 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................ 30
4.1 LOCAL DE COLETAS........................................................................................ 30
4.2 COLETA DE MATERIAL FITOPLANCTÔNICO............................................. 33
4.3 PRESERVAÇÃO DO MATERIAL FITOPLANCTÔNICO............................... 34
4.4 INÍCIO DOS EXPERIMENTOS......................................................................... 35
4.5 MICROALGAS E MEIO DE CULTIVO............................................................. 35
4.6 PREPARAÇÃO DA VIDRARIA........................................................................ 36
4.7 PREPARO DO INÓCULO................................................................................... 36
4.8 COMPOSIÇÃO DOS MEIOS DE CULTIVO..................................................... 37
4.9 PROCEDIMENTO MEIO SÓLIDO ................................................. ....... 40
4.9.1 Procedimento Meio Líquido e Sólido com Cicloheximida ................ ....... 40
4.9.1.1 Meio Líquido ............................................................ ............................. 40
4.9.1.2 Meio Sólido .............................................................. ............................. 41
4.10 DISTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA ...................................... 41
4.11 PLAQUEAMENTO .................................................. ............................. 42
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4.11.1 Contagem pela Câmera de Newbauer ........................ ............................. 42
4.11.2 Aplicação em Monocultura .................................................................... 43
4.12 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO ...................................................... 44
4.13 CURVA DE CRESCIMENTO ................................... ............................. 44
4.14 DENSIDADE CELULAR MÁXIMA (DCM) ............. ............................. 44
4.15 VELOCIDADE DE CRESCIMENTO (K) .................. ............................. 44
4.16 ESTUDO QUALITATIVO DO CULTIVO ....................... ...................... 45
4.17 DETERMINAÇÃO DAS VARIÁVEIS ABIÓTICAS .............................. 45
4.17.1 Determinação do pH .............................................................................. 45
4.17.2 Determinação da Temperatura e Luminância .......................................... 45
4.18 CONDIÇÕES DE CULTIVO .................................... ............................. 46
4.18.1 Manutenção do Cultivo ............................................. ............................. 46
4.18.2 Aclimatação Prévia ................................................... ............................. 46
4.19 EXPERIMENTOS .................................................... ............................. 47
4.19.1 Experimento I ................................................ ....................................... 47
4.19.2 Experimento II ......................................................... ............................. 47
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................100
6 CONCLUSÃO....................................................................................................103
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................104
ANEXO 1: TÁXONS IDENTIFICADOS LAGOA DOS ÍNDIOS...................................111
ANEXO 2: TÁXONS IDENTIFICADOS DO MOSTEIRO.............................................112
ANEXO 3: TÁXONS IDENTIFICADOS PISCICULTURA…........................................113
ANEXO 4: IDENTIFICAÇÃO DAS MICRO ALGAS ISOLADAS............................... 114
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1 INTRODUÇÃO
O crescente interesse no estudo de microalgas e cianobacterias, deve-se à essencial
importância destes nas diversas cadeias tróficas e na possibilidade da aplicação comercial em
distintas áreas como na nutrição, saúde humana e animal, no tratamento de águas residuais, na
produção de energia e na obtenção de compostos de interesse das indústrias alimentar, química
e farmacêutica dentre outras.
Além disso, a imensa biodiversidade, e consequente variabilidade na composição
bioquímica destas microalgas, aliada ao emprego de melhoramento genético e ao
estabelecimento de tecnologia de cultivo em grande escala vêm permitindo que as microalgas
sejam utilizadas em diversas aplicações. Neste sentido, cultivos de microalgas têm sido
realizados visando à produção de biomassa tanto para uso na elaboração de alimentos quanto
para a obtenção de compostos bioativos e medicinais com alto valor no mercado mundial, os
quais podem ser empregados especialmente no desenvolvimento de alimentos funcionais, por
suas propriedades nutricionais e farmacêuticas.
Destacando-se, também, o Brasil no cenário mundial por apresentar uma extensa
biodiversidade, proporcionando um grande potencial para o desenvolvimento de pesquisas
científicas e tecnológicas com fitoterápicos. Inserido neste contexto, o Estado do Amapá
destaca-se como uma região com expressivos níveis de biodiversidade abrigando diversas
reservas de águas perenes ainda pouco explorada cientificamente, fato este que o torna um
promissor local para o estudo, permitindo o aumento do conhecimento científico e a aplicação
de tecnologias para a validação do uso das microalgas difundindo entre a população científica.
A Lagoa dos Índios, localizada na zona oeste da cidade de Macapá no
perímetro urbano tem constantemente variações em pH por ter em seu entorno instalados,
faculdades, loteamentos habitacionais, que despejam produtos e dejetos sem tratamento em
seu leito ( Neri, 2004). Apesar destes problemas, a Lagoa dos Índios é mais preservada dentre
as existentes entre os municípios de Macapá e Santana, por ser uma área de proteção e
apresentar locais propícios à reprodução da fauna aquática. Os mais importantes focos de
pesquisas da atualidade sobre microalgas buscam sua utilização na designação do bem-estar
ecológico dos sistemas hídricos em que se encontram, pois são a base da pirâmide nas cadeias
alimentares de ecossistema aquático (Carvalho, 2003; Andrade, 2008; Chellapa et al., 2009;
Bastos et al., 2006). Dentre inúmeros compostos, a obtenção de ácidos graxos polinsaturados
a partir de culturas de microalgas representa uma fonte alternativa de produção desta classe de
lipídios, convencionais de obtenção destas substâncias (Robles Medina et al., 1998).
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Os estudos sobre microalgas, hoje, visam mais que o conhecimento
morfofisiológico dentro do ecossistema aquático, mas também sua possível aplicabilidade
social e econômico (Moura et al.2010). Mas, além disso, outras contribuições como produção
de energia a partir da comunidade de microalgas vêm sendo avaliadas e aplicadas atualmente.
Nesta perspectiva, as microalgas são vistas como marcador biológico (Vidotti e
Rollemberg,2004), pois seus organismos reagem às mudanças ambientais modificando suas
funções vitais alterando o tamanho populacional ou, através da sua existência ou ausência em
determinadas condições ambientais (Gamelgo et al, 2009). O que nos concede, considerações
finais a respeito de uma localidade ou ecossistema (Lopes, 2007). Frequentemente, estas
respostas podem ser evidenciadas em qualquer nível de organização, desde comunidades
biológicas até compartimentos sub celulares (Zagatto e Bertoletti, 2006).
A grande diversidade de organismos caracteriza um ambiente em equilíbrio mais,
a existência de espécies resistentes às impurezas, bem como a ausência de espécies frágeis à
poluição, impede concluir a condição de um corpo d’água é necessário ter conhecimento das
algas que constituem a localidade, as espécies dominantes no meio, associando com as
condições que ali destacam-se, assim percebendo o estado ambiental (Lopes, 2007, Cordeiro-
Araújo et al., 2010).
São diversos os estudos encontrados na literatura visando o estabelecimento do
efeito das condições ambientais sobre o crescimento e a composição bioquímica das
microalgas, entretanto, ainda existem poucos trabalhos desenvolvidos em relação às espécies
de microalgas nas condições de cultivo laboratorial.
No estado do Amapá, estudos com microalgas ainda são escassos, onde dados e
informações sobre a biodiversidade são pouco conhecidos. O que é importante para
preservação destas microalgas? Porque é importante o desenvolvimento de pesquisas aplicadas
nas áreas? Quais fatores determinantes para o seu cultivo distribuição e comportamento?
Desta forma, este estudo objetiva o cultivo em laboratório de microalgas em meios
de cultura cujo composição, nutrientes, luminosidade e temperatura, pH e oxigênio dissolvido
conhecidos, possibilitando com essas novas informações, já que nenhum outro trabalho deste
tipo foi realizado no local, o conhecimento da biodiversidade fitoplanctônica e os fatores
determinantes para o seu cultivo distribuição e comportamento, servindo de subsídio para
futuras pesquisas em diferentes áreas que demandem conhecimento das algas locais.
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2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar as principais técnicas de cultivo de linhagens de cianobactéria e microalgas isoladas de
reservatórios do Amapá com posterior isolamento e identificação taxonômica.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar o estudo do crescimento das microalgas com melhor adaptação utilizando meios
referenciados;
Avaliar meios e técnica de cultivo para as espécies de microalga identificadas;
Avaliar os parâmetros de crescimento em termos da densidade celular máxima alcançada, do
tempo de cultivo e pH;
Avaliar a velocidade de crescimento das culturas, desenvolvidas com a adição de distintos
meios de cultivo;
Identificar taxonomicamente as microalgas que se desenvolveram nos meios formulados;
Avaliar o melhor meio para o desenvolvimento das espécies de microalga identificadas.
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 CARACTERÍSTICAS DAS MICROALGAS
Para caracterização das microalgas são considerados inúmeros critérios, a
denominação “microalgas” e a forma taxonômica não possuem relação entre si, neste grupo
estão contidos microrganismos algais com clorofila e outros pigmentos fotossintéticos, estes
possuem a capacidade de fotossíntese oxigênica. (Hoek; Mann; Jahns, 1995, Raven; Evert;
Eichhorn, 2001).
De acordo com Tomaselli (2004), a classificação das microalgas pode ser realizada
por meio das suas variadas características, como por exemplo, seus tipos de pigmentação; a
natureza química dos produtos de reserva e por seus componentes estruturais da parede celular.
Além disso, podem ser levados em conta outros critérios como a características citológicas e
morfológicas, como por exemplo a presença de células flageladas, a forma estrutural dos
flagelos, os processos de divisão celular e de formação do núcleo, a forma de apresentação e as
especificidades do envoltório do cloroplasto e sua provável ligação com o retículo
endoplasmático e a membrana nuclear.
Mesmo com as características mencionadas, existem outras formas de biologia
molecular de analise utilizadas atualmente para classificar as microalgas. (HU,2004).
Dentro do termo microalgas considera-se duas formas distintas de estruturas
celulares:
-Microalgas que apresentam estrutura celular procariótica: com representantes
nas Divisões Cyanophyta e Prochlorophyta;
-Microalgas que apresentam estrutura celular eucariótica: com representantes
nas Divisões Chlorophyta, Euglenophyta, Rhodophyta, Prymnesiophyta Haptophyta, segundo
(Teixeira, 2002), Heterokontophyta (Bacillariophyceae, Chrysophyceae, Xanthophyceae etc.),
Cryptophyta e Dinophyta segundo a classificação de Hoek, (Manne Jahns,1995).
Mesmo possuindo características estruturais e morfológicas diferentes dentre os
encarregados de cada divisão, eles possuem semelhança fisiológicas e demonstram um
metabolismo aproximado ao das plantas (Abalde et al., 1995).
O principal habitat natural das microalgas são ambientes marinhos, em água doce e
no solo e são consideradas responsáveis por pelo menos 60% da produção primária da Terra
(CHISTI, 1999).
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3.2. AS MICROALGAS NO MEIO AQUÁTICO
Em 1753, Lineu em seu importante trabalho definido como “Species plantarum”,
deu início a sugestão do termo alga como uma classe taxonômica. Até aquele momento o termo
designava uma das quatro ordens de criptógamos incluso no reino Planta. Todavia, entende-se
que atualmente somente 5 gêneros e 14 espécies integram as algas referentes às criptógamos
(Bicudo e Menezes, 2006), além disso são identificadas no reino Monera e Protista.
As algas também chamadas de organismos fitoplanctônicos (vivem dispersas
flutuando na coluna de água) atualmente são classificadas em um grupo indefinido, um conjunto
que não possui conceito taxonômico nem filogenético. Neste grupo o que se percebe é uma
união de uma série de organismos vastamente diferenciados, especialmente no que se refere a
seus aspectos morfológicos, fisiológico e ecológicos, além de sua base organizacional e origem
(Fernandes, 2008). Além disso é possível observar que contidos ao grupo estão as algas
eucariontes cuja principal característica é a presença de carioteca e as procariontes que não
possuem carioteca, elas tem seu desenvolvimento diretamente ligado as locais aquáticos de
correnteza lêntica com por exemplo riachos, áreas alagáveis, brejos, nascentes e etc (Nogueira,
2003) desenvolvem-se também em ambientes de água salgada e salobra.
As algas possuem uma função primordial no ecossistema aquático pois são elas as
encarregadas pela produção da base da pirâmide alimentar que contribui para atender as
necessidades alimentares das diversas espécies aquáticas, servindo de alimento para a
população planctônica e mais uma vasta gama de seres vivos bem como bentônicas e nectônicas
(Nogueira,2003). Os consumidores primários como alguns peixes, insetos, zooplâncton,
protozoários também dependem das algas como fonte de alimento e assim de sua existência
(Esteves, 1998).
A presença ou não de certa comunidade fitoplanctônica pode ser definida através
da análise de aspectos abióticos e bióticos. Em regiões de água doce é muito facilmente
encontradas espécies de algas Cyanophyta, Chlorophyta, Euglenophyta, Chrysophytae
Pyrrophyta (Esteves, 1998). Algas Cyanophyta possui grande interesse ecológico, já que são
responsáveis por causar danos ao meio ambiente aquático. Sant’anna et al, 2006). Numerosos
elementos colaboram para predominância e provável domínio exercício pelas cianofíceas em
sistemas aquáticos. Atributos ecológicos, bioquímicos e fisiológicos, tais como a condição
climática maior que 20°C, nível de luminosidade do local, pH da água na taxa de 6,0 a 9,0 e
pouca ação predatória pelo zooplâncton estas são possibilidades capazes de beneficiar o
crescimento de população de cianofíceas em seu meio ambiente (Rodrigues, 2008).
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A eutrofização (excesso de matéria orgânica no meio aquático) é um outro
mecanismo de auxílio no crescimento de cianofíceas. Esses seres vivos demonstram seu
desenvolvimento rápido e destacado em corpos d'água eutrofizados. A presença das florações
de cianobactérias acarretam diversos abalos ambientais, comprometendo a qualidade da água
afetando a sobrevivência de peixes e mamíferos aquáticos e tornando-se imprópria ao consumo
humano. Contudo, o impacto mais importante causado neste mecanismo é a liberação de toxinas
por meio desses organismos. Este processo tem relação com o mecanismo de defesa no intuito
de concorrer com outros seres vivos, além do sistema natural de lise celular pertencentes às
cianobactérias e todas as outras algas passam durante seu breve ciclo de vida (Zagatto e
Bertoletti, 2006).
O grupo que possui características mais variadas e em maior abundância entre os
fitoplâncton é a Chlorophyta mesmo em quesitos como nível de espécie, modelo morfológico,
formação reprodutiva. Segundo (Bastos et al. 2006), quando este grupo está presente no
ambiente entende-se que este apresenta-se em boa condição, da via que as espécies de
Chlorophytas possuem bastante sensibilidade as adversidades do ambiente, vindo a ser um
grupo presente somente em meio livre de poluentes. Porém, ao realizar um estudo (Soldatelli e
Schwarzbold 2010), concluíram em lagoas de estabilização a atuação e existência nos
organismos da divisão Chlorophyta, confirmando que mesmo em locais de meio eutrofizados
estes organismos sobrevivem. Demais pesquisadores (Moura et al, 2010; Almeida, 2011)
alegam que mesmo em ambientes de baixa densidade, e eutróficos e hiper eutróficos as
Chlorophytas podem estar presentes, devido ao alto teor de fosforo nesses locais. Assim
conclui-se que a presença de Chlorophytas em um ecossistema aquático não afirma de maneira
isolada sua condição trófica.
As Euglenophyta apresentam flagelos, são seres unicelulares. Calcula-se que
atualmente existem 930 espécies, em 45 gêneros de água doce, demonstram grande taxa de
heterotrofia, habitando águas com abundante matéria orgânica (Esteves, 1998).
Segundo (Almeida 2011), a existência de euglenophytas dar-se por uma forma
praticamente exclusiva a locais que possuem alto teor de matéria orgânica semelhantes aos
eutrofizados.
As Algas Chrysophyta possuem plastídios verde amarelados, apresentam como
atributo mais marcante a existência de clorofila “A” e “C”, a crisolaminarina é a sua reserva
glicídica, incluso neste conjunto, as categorias primordiais no aspecto qualitativo e quantitativo
são as Bacillariophyceae e Chrysophyceae (Esteves, 1998).
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Pyrrophyta abrangem duas classes: Dinophyceae e Cryptophyceae tendo como
substância de reserva o amido (Esteves,1998).
Chryptophyceae, sabe-se pouca acerca desta classe, constituída por pequeno
conjunto de organismos em águas doces, com cerca de100 espécies e 23 gêneros. Organismos
com prevalência assimétricos, com dois flagelos díspar (Esteves,1998). São importantes na
cadeia trófica dos ecossistemas aquáticos, por não serem tóxicas e de fácil digestão sendo
primordiais para consumidor no meio aquático (Bicudo et al.,2009).
Segundo (Cardoso e Torgan 2007) O Dinophyceae ou dinoflagelados, são
organismos unicelulares assimétricos, existem cerca de 2000 espécies atuais de água doce desta
classe, as quais se distribuem-se aproximadamente em 130 gêneros com um ciclo de vida que
permite habitar o plâncton e o bento, assim como as cianobactérias, estimulam florações
conhecida popularmente por “maré vermelha”, a superfície da água, que se torna laranja ou
avermelha, causada pela superpopulação destes organismos que consomem excesso de
nutrientes disponíveis no meio emitindo toxinas na água, capazes de matar outros animais
(Vidotti e Rollemberg, 2004). A presença de dinoflagelados é evidencia de corpos d’água com
abundante de oxigenação, o que evita sistemas eutróficos (Cardoso e Torgan, 2007).
3.3 ESTUDOS DE ALGAS NA AMAZÔNIA LEGAL
Na Amazônia Legal as pesquisas com fitoplâncton ainda são restritas, apesar de ser
composta mas áreas limites por diversos ecossistemas, tendo como principal característica a
floresta tropical e a opulenta biodiversidade constatada em seus corpos d’água (Melo et
al.,2005).
Ehrenberg, 1843 o pioneiro a pesquisar algas na Amazônia. Nos anos de 90 até
atualmente um total de 66 pesquisas foram realizadas no âmbito da ficologia, taxonomia,
composição florística e ecologia do fitoplâncton por (Melo et al., 2005; Huszar,1994).
Em 1984, Uherkovich identifica um total de 395 novos táxons para a Amazônia,
representado em sua maioria por desmídias, diatomáceas e representantes de outros grupos.
Atualmente, este local não apresenta grandes alterações, pois os estudos realizados ainda
enfatizam, sobretudo, a taxonomia e ecologia desses táxons.
Lagos e inundações caracterizam os ecossistemas aquáticos amazônicos (só na
Amazônia Central somam um total de 8.000 lagos segundo (Melack,1984) grandes rios que
interceptam a região sendo alvo prevalecente das pesquisas efetuadas (Souza et al. 2007)
estudou os lagos de inundações, determinando a diversidade taxonômica, flutuação e espaço-
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temporal da população de desmídias no Parque Nacional do Jáu–AM identificando um total de
64 táxons distribuídos em três grupos: Gonatozygacea, Closteriaceae e Desmidiaceae. Os
pesquisadores puderam concluir que a riqueza de desmídias varia na escala temporal, o que não
pode ser concluído em termos espaciais, pois não se observou variações entre os sítios de
amostragem.
Em um lago da planície de inundação do Rio Acre-AM, (Uherkoviche Rai 1979),
(Lopes e Bicudo 2003) e (Melo et al. 2004) estudaram a desmidio flórula coletadas as amostras
em Maio/1988 a Junho/1989 identificaram a presença de 98 táxons, dez gêneros e três famílias,
finalizando a pesquisa foi consumado, onde 55 taxons constituíam a primeira citação para o
estado do Amazonas.
(Souza e Melo, 2009) estudaram o lago de inundação de Cutiuaú observando a
flutuação sazonal e interanual da riqueza de espécies de desmídias em vários períodos
hidrológicos entre os anos de 2002 e 2004. Foram identificadas105 espécies distribuídas em
três famílias (Gonatozygaceae, Closteriaceae e Desmidiacea), sendo 23 novas ocorrências para
o Estado do Amazonas.
Tratando-se da flutuação interanual, em 2003 analisou-se que de acordo com o
clima houve aumento no número das espécies Staurastrum e Closterium.
No lago Água Preta localizado na Cidade de Belém-PA (Costa et al. 2010)
analisaram a constituição do fitoplâncton o qual exibiu 106 espécies com maioria de algas
verdes (Charophyta e Chlorophyta), acompanhado de diatomáceas e cianobactérias.
No meio das cianofíceas foram identificadas as Aphanocapsa, Anabaena
Microcystis aeruginosa dois gêneros e uma espécie, produtoras de toxinas. O fitoplâncton do
lago Tupé (AM) foi estudado por (Cronberg 1987); e (Melo et al. 2005).
Pereira, 2009 também identifica e descreve a família Pinnulariacea e (diatomácea)
como também verifica possíveis padrões de variações espaciais e temporais da riqueza e
composição do fitoplâncton. O estudo nos anos (2002-2004) determinou 70 táxons distribuídos
em dois gêneros: Pinnularia; Caloneis e 70 espécies.
No Brasil, principalmente na Amazônia as pesquisas são insuficientes, somente as
descritas por (Fisher 1978), (Traine Rodrigues, 1998), (Lobo Torgan, 1988) e (Domitrovic,
2002). Os rios que compõem a bacia amazônica foram pesquisados por Oliveira, 2007, em
várias linhas da ecologia. (Schmidt, 1969) foi pioneiro a pesquisar no Rio Solimões comunidade
fitoplanctônica, hoje pesquisas de (Núñes-Avellaneda e Duque, 2000), (Ferrari et al. 2007),
(Aprille e Mera, 2007) e (Monteiro et al. 2009) contribuem para o conhecimento da
biodiversidade de algas em rios amazônicos.
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Os pesquisadores identificaram um total de 147 táxons, sendo 136 em nível
específico, distribuídos em seis divisões: Chlorophyta, Chromophyta, Euglenophyta,
Cyanophyta, Rhodophyta e Pyrrophyta. (Ferrari et al. 2007) realizaram um estudo florístico e
taxonômico a cerca de Eunotiaceae em rios da Amazônia central. 29 espécies foram
identificadas, sendo 23 pertencentes ao gênero Eunotia e seis ao gênero Actinella. (Monteiro et
al. 2009) verificaram a composição e a distribuição do micro fitoplâncton do Rio Guamá no
Estado do Pará.
A composição do fitoplâncton foi formada por 85 táxons pertencentes à Dinophyta,
Cyanophyta Chlorophyta e Bacillariophyta no qual a espécie mais presente Aulacoseira
granulata. (SÁ et al. 2010) identificaram a ocorrência de uma floração de cianobactérias tóxicas
na margem direita do Rio Tapajós em Santarém, Pará. As florações foram causadas pela
proliferação de algas dos gêneros Anabaena e Microcystis. PEREIRA et al. (2012)
identificaram espécies de Pinnularia no Rio Negro, bem como a sua distribuição temporal.
Foram identificadas onze espécies e quatro variedades. Dentre estas, P. sterrenburgiivar.
sterrenburgiie P. subgibbavar. Capitata foram registradas como novas ocorrências para o Rio
Negro.
Os estuários Amazônicos são focos de pesquisa mais ainda tímidas na região.
(Cardoso, 2009) estudou a comunidade microfitoplanctônica e a sua relação com os parâmetros
físico-químicos da água do estuário do Rio Guajara-Mirim (Pará).
Foram registrados 78 táxons pertencentes às divisões Bacillariophyta, Chlorophyta,
Cyanophyta, Dinophyta, e Ochrophyta, sendo que as diatomáceas apresentaram-se
predominante em número de espécies, frequência e densidade. Verificou-se, ainda, que os
parâmetros físico-químicos da água variaram sazonalmente, principalmente, no período de
maré vazante, influenciando diretamente na densidade das espécies.
Paiva et al. 2006 avaliou a composição, biomassa e ecologia do fitoplâncton da baia
do Guajará, localizado no domínio do Estuário do Rio Pará (Pará). Neste estudo, mais uma vez
as diatomáceas foram as mais expressivas, seguidas pelas clorofíceas.
Costa, 2010 objetivou analisar a composição do microfitoplâncton do estuário do
Rio Curuça, assim como a sua variação nictimeral e a relação desta com os parâmetros
limnológicos. Foram registrados 170táxons, majoritariamente, pertencentes a Divisão
Bacillariophyta (149), a qual apresentou, também, predominância em frequência de ocorrência
e densidade. Os parâmetros ambientais, apesar de não apresentarem elevada variação
ambiental, influenciaram na composição e densidade do fitoplâncton.
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Acrescentamos a estas pesquisas as de (Moreira-Filho et al. 1974), Paiva, 1991 e
(Santana 2004) que reuni em áreas como a foz do rio Amazonas, rio Guamá, baía do Guajará,
rio Curuçá e rio Caeté e áreas adjacentes (CARDOSO, 2009). Contudo os estuarios amazônicos
ainda são desprovidos de números significativos de pesquisas que possam expressar sua
biodiversidade, impossibilitando assim o conhecimento da ficoflórula de tais ecossistemas na
região.
3.4 ESTUDOS DE ALGAS NO AMAPÁ
Em 1963 foi desenvolvido por Förster no Rio Oiapoque–AP, o primeiro estudo com
fitoplâncton onde identificou cinco espécies de desmídias que caracterizou como novas
variedades sendo elas: Desmidium laticeps fac. 4-radiata, Desmidium laticeps fac. 5-radiata,
Euastrum laticep sf. evolutum, Cosmarium pseudomagnificum f. Brasiliense e Closterium
pseudo lúnula var concavum.
Com propósito de avaliar a composição do fitoplâncton (Dias, 2007) realizou
estudo na Reserva Biológica do Lago Piratuba, na planície do Rio Araguari, região costeira do
estado do Amapá onde identificou 178 táxons divididos em 83 gêneros e nove classes
taxonômicas: Cyanophyceae, Crysophyceae, Xantophyceae, Bacillariophyceae,
Cryptophyceae, Dinophyceae, Euglenoohyceae, Chlorophyceae e Zygnemaphyceae.
As cianofíceas prevalesceram em riqueza com percentual de (28 %), clorofíceas (27
%) e diatomáceas (20 %).
Em Oliveira, 2007 qualificou o fitoplancto do rio Araguari em dois períodos (seca
e chuvoso) identificados 112 táxons com primazia da classe Chlorophyceae, com 52táxons.
Os organismos mais presentes foram: Synechocystiscf. aquatilis,
Synechococuselongatus, Lobopheraeropsis pyrenoidosa, Chroomonas
nordstedtii,Cryptomonas erosa e C. marsonii.
Outas pesquisas realizadas no Amapá são os de (Souza e Melo, 2011) e (Cunha,
2012). Realizaram um levantamento taxonômico dos gêneros Staurastrum, Staurodesmus e
Xantidium no Lago Novo. Um total de 35 táxons registrado, descrito e ilustrado, sendo 23 do
gênero Staurastrum, sete Staurodesmus e cinco Xantidium.
Ao fim do estudo, todos os táxons identificados foram considerados os primeiros à
serem identificados do estado do Amapá. (Cunha, 2012) estudou a composição florística,
quantificação e dinâmica espaço-temporal do fitoplâncton dos rios Falsino e Araguari.
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Cento e oitenta e cinco táxons foram identificados, 49 em nível genérico e 136 em
nível específico. A divisão chlorophyta apresentou o maior número de táxons. Dentre as
espécies identificadas encontram-se: Ankistrodesmusdensus, A. fusiformes, Eudorinaelegans,
Pediastrum duplex, Scenedesmus acuminatus, Closterium diane, entre outros. Ao fim do estudo
verificou-se 174 novas ocorrências para o estado do Amapá. Silveira (1997), estuda a
composição floristica associada a variáveis em dois transectos do Rio Amazonas rios Falsino e
Araguari identificando 185 táxons onde verificou 174 ocorrências para o estado do Amapá.
No momento estas pesquisas relatadas são os únicos registros de pesquisas
ficológicas para o estado do Amapá. A variedade biológica do fitoplâncton no Amapá ainda é
escasso, precisamos de obras para ocupar este vazio. Segundo (Brito, 2008; Cunha, 2012). Se
faz necessário o conhecimento da biodiversidade por ser o estado com maior área preservada
para subsidiar os mecanismos de conservação e preservação frente a processos antrópicos e
naturais, como também prover para o conhecimento da biodiversidade da Amazônia e, assim,
do Brasil, que constitui 25% dos organismos fitoplanctônicos encontrados no mundo
(Agostinho et al., 2005).
3.5 INFLUÊNCIAS ABIOTICAS NA COMPOSIÇÃO DO FITOPLÂNCTON
A constituição do fitoplancton é relacionada a circunstancias do ambiente aquático.
De acordo com Brandini (1982,1985) e (Santos-Fernandes et al. 1998) o crescimento da
população de fitoplancton está diretamente ligada com a execução e constituição físico-química
dos corpos d’agua, exclusivamente a sua norma de circulação, seu aporte de nutrientes a medida
da região eufotica, e a pluviosidade, que são incorporados pelo fitoplancton e outros geradores
encontrados no meio (Leão, 2004).
Dentre as causas que podem induzir no aumento, podemos indicar o pH,
luminosidade, presença de contaminantes, temperatura, aeração, presença de micronutrientes,
fonte de nitrogênio, tipo de biorreator, tempo do inóculo, densidade populacional.
As algas são responsáveis por inúmeras acoes no ambiente aquático que estão
relacionados com processos dos constituintes químicos do meio. As algas assimilam a energia
solar em biomassa, as algas diluem na agua o oxigênio que criam e que e utilizado pelos outros
seres e estão presentes na mineralização e no ciclo dos elementos químicos. Depois que morrem
os componentes químicos são dissolvidos e voltam ao ciclo outra vez (Vidotti e Rollemberg,
2004).
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As funções vistas anteriormente são estabelecidas por vários fatores ambientais e
rapidamente influenciam a estruturação de sua população. A temperatura é um fator indicativo
para a condição térmica da agua.
Sua verificação torna-se importante, da via que possuem ligação com efeitos que
podem influenciar nas reações químicas da agua como também a vida aquática.
O meio ambiente pode sofre modificações com o seu aumento, tais como a
mudança de velocidade das reações químicas, a diminuição da solubilidade dos gases, e maior
solubilidade dos sais. Contudo a condição mais importante dos problemas relacionados a
temperatura elevada e a queda da solubilidade de oxigênio disperso na agua, prejudicando
reações químicas que são dependentes dessas características, acarretando assim no aumento de
mortes dos seres dependestes daquele ambiente. E sua diminuição resulta no desenvolvimento
de plantas, algas e fungos, trazendo danos, tais como a eutrofização e nitrificação do meio
aquático (Brito, 2008). Comprovado por (Cunha, 2000) que ação da temperatura influência
produção de oxigênio, fotossíntese e algas (Matsuzaki et al. 2004) reafirma que elevação da
temperatura produz abundância de espécies devido ao aumento de atividade metabólica dos
microorganismos.
Importante também o nível de hidrogênio livre da solução (pH), podendo variar em
concentração de 0 a 14(menor 7–meio ácido; maior 7–meio alcalino; igual 7–meio neutro) são
relativos à presença de sólidos e gases dissolvidos, que supostamente provém da decomposição
de rochas, absorção e transmissão de gases da atmosfera, oxidação da matéria orgânica, reações
de fotossíntese e, também, pela descarga indiscriminada de efluentes (Brito, 2008; Bárbara,
2006).
A variabilidade do pH na maior parte dos seres aquáticos é entre 6 e 8. Em um meio
ambiente onde os valores do pH são pequenos apresentam muito presença de ácidos orgânicos.
Pode-se encontrar ácido sulfúrico, nítrico, oxálico, acético e também ácido carbônico,
desenvolvido geralmente pela ação metabólica dos microrganismos aquáticos (Lima, 2001).
Desse modo, o nível de pH mostra-se diferenciado para cada tipo de rio, ocorrendo
uma variância espacial e temporal, assim sofre extrema influência do meio (Bárbara, 2006).
Segundo (Carvalho, 2003) as populações aquáticas são capazes de agir de modo
direto nos níveis de pH, através da absorção de CO2 no processo de fotossíntese. Assim
compreende que as algas ao realizarem o sistema de fotossíntese, podem acarretar no nível de
pH aumentar fazendo com que transforme o meio em um local propício a florações.
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Acontecendo essa série de ações o pH da água torna-se aproximadamente 11, ou
seja um meio básico floração de cianobactérias relaciona-se a níveis de pH alto, devido aos
níveis menores induzirem o crescimento de seres eucarióticos. (Bicudo et al.,1999).
3.5.1 Temperatura
Um dos primordiais elementos para a propagação dos organismos vivos é a
temperatura que além de atuar nas taxas de reações celulares, influencia também a
natureza do metabolismo, a concentração de biomassa, as utilidades de alimentos e a
estruturação orgânica (Faintuch, 1989).
Dois fatores são agentes causador pelo efeito da temperatura na disseminação e
na atividade da biomassa. A temperatura tem atividade na estruturação dos lipídios e
proteínas celulares e também tem relação dos coeficientes cinéticos com a temperatura, de
quem as ativações das reações de energia dependem.
Segundo (Fox,1996) a temperatura ideal para o cultivo de microalgas está entre
35ºC e 37ºC. Para (Sakai et al. 1995) algumas algas como a Chlorella sp., podem resistir uma
temperatura de até 42 ºC.
3.5.2 Potencial Hidrogeniônico (pH)
O potencial hidogeniônico tem destaque predominante nos cultivos algais por
determinar a solubilidade dos minerais e dióxido de carbono o qual tem atividade direta ou
indireta no metabolismo das cianobactérias.
Segundo (Becker et al., 1988). O pH é dependente de fatores como: Composição
e capacidade tamponante do meio, quantidade de dióxido de carbono dissolvido, temperatura
(que determina a solubilidade do CO2) e atividade metabólica das células. (Grima et al., 1999)
afirma que o consumo de substratos, solubilização de dióxido de carbono à degradação de
metabólitos produz a variação do pH em culturas de microalgas.
As formas como o CO2 ocorrem (H2CO3, HCO3 -1
ou CO3 -
²) é devido a
influência do potencial hidrogeniônico da água (Richmond, 1995).
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3.5.3 Luminosidade nos Cultivos
Segundo (Carioca e Arora, 1984) radiações fotossinteticamente ativas uteis aos
vegetais localizam-se nas faixas de aproveitamento de 400 e 700 nm de radiações luminosas
que correspondem a 50 % da radiação solar e corresponde e se situa numa faixa de
intensidade de 800 a 1.000 W.m².
Usando câmara de iluminação continua com 1300 lux (Kotzabasis et al. 1999)
cultivaram microalga com impacto positivo na qualidade de produção de biomassa.
3.5.4 Aeração nos Cultivos
A aeração é um processo mecânico, no qual se eleva a oferta de oxigênio dissolvido
em um meio de cultura ( Fast e Boyd, 1992) afirmam que a aeração mecânica se faz
necessária, durante a noite, devido à alta taxa de respiração das microalgas. Quando as
microalgas estão envelhecidas ou enfermas fase em que a produção de oxigênio é insuficiente
com alto risco de morte de toda a biomassa; durante a carência de luz, visto que a radiação
artificial, diminui a produção de oxigênio por inibição da fotossíntese.
A aeração é um fator muito relevante para a homogeneização dos nutrientes e
para que as microalgas não formem depósito no fundo do recipiente ou estratificação. Em
cultivos comerciais é aconselhado a injeção de CO2 para auxiliar no processo de
fotossíntese.
A concentração de oxigênio nos reservatórios de cultura atuar como parâmetro
para se monitorar a atividade fotossintética das microalgas, assim sendo quando se aumenta
a atividade fotossintética a concentração de oxigênio pode aumentar, inibindo o processo da
fotossíntese, favorecendo a fotoxidação (Richmond, 1995).
(Faintuch, 1989). Afirma que a fotoxidação pode ocasionar malefícios a
morfologia células, causando morte da cultura em estudo.
(Colla et al., 2002). Esclarece que aeração nos cultivos assegura uma difusão
efetiva dos nutrientes, um auxilio parcial de CO2 inorgânico, estabilidade do pH e o cultivo
uniformemente distribuído em suspensão celular.
Estes mesmos autores afirmam que aeração não é necessária em cultivos com
volume menor que 1000 ml, somente uma agitação manual diariamente é o suficiente, porém
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nos cultivos comerciais é prudente aeração na fase de indução, ou seja dois dias depois da
inoculação.
(Boyd; Martinson, 1984) Afirmam que aeração evita a estratificação térmica,
distribuindo as substâncias em suspensão por todo o cultivo evitando o acúmulo de matéria
orgânica no fundo do biorreator.
3.5.5 Nutrientes para o crescimento de microalgas
A multiplicação das microalgas está associada às condições de cultivo, o meio
preparado para o cultivo influencia diretamente no crescimento celular, bem como na
composição química da microalga que está em estudo.
Os macronutrientes necessários são carbono, nitrogênio, fosfato, sais de
magnésio, potássio e cálcio. Micronutrientes como manganês e cobalto atuam beneficamente
em suas atividades básicas.
Segundo (Lima et al., 1999), os carboidratos fontes energéticas primordial,
dióxido de carbono contribui para o aumento fotossintético e autotrófico das algas. Em cultivos
com fim comercial a adição de CO2 é imprescindível, pois o percentual de CO2 no ar é de
0,03% .
(Radmann et al., 2004) Afirma que o nitrogênio varia de 1 a 10 % em peso seco e
compostos nitrogenados, orgânicos e inorgânicos, são utilizados como fonte de nitrogênio para
o cultivo de microalgas. Afirma (Reinehr, 2003). Que na síntese proteica o microorganismo
absorve nitrogênio e sua carência causa diminuição de aminoácidos portanto, do teor protéico.
3.6 FOTOBIORREATORES PARA CULTIVO DE MICROALGAS
Para o cultivo de microalgas se tem grande variedades de biorreatores, podendo
ser em forma de tanques abertos pequeno e biorreator aberto em tanque grande e biorreatores
fechados como em erlenmeyer e biorreator cilíndrico como provetas.
Os tipos e leiaute dos biorreatores para cultivo em escala comercial de microalgas
representam um acerto entre os custos da aplicação do capital em relação aos retornos
esperados e também entre a labuta para a definição de boas condições para a aquisição
máxima de produtividade (Colla et al., 2002).
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Fotobiorreatores fechados em forma tubular, cônico helicoidal comumente usados
em trabalhos realizados por (Sato et al., 2005) testaram o cultivo de microalgas e obtiveram
produtividade de 0.68g/L/dia ou 21.5g/m2/dia de peso seco com iluminação de 12 horas por
dia com Chlorella sp.
Nos anos 60 no Japão e Taiwan foram utilizados tanques circulares com pás
giratórias no centro para o cultivo de microalgas cujo cultivos economicamente inviáveis por
ser de alto consumo de energia para a agitação contínua (Richmond, 1995).
A ideia dos sistemas basea-se em reduzir a trilha da luz e ampliar o caminho
disponível para cada célula, apresentam os valores de operação em modos contínuos
(Borowitzka, 1999).
(Tredici, 2004) afirma que cultivos desenvolvidos em sistemas fechado de forma
achatada ou em serpentinas, espirais ou cilindros, criado com tubos de plástico, vidro ou
policarbonato, é possível monitorar quantidade dos nutrientes, temperatura, iluminação, pH
levando a produtividade possibilitando produção em alta escala compostos de alto valor
nutricional.
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4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. LOCAL DE COLETA
No referido estudo as coletas foram realizadas no período de Março/2013 a
Julho/2014 quando se fez necessário a obtenção de material biológico para cultivo. Foram
amostradas três áreas que compreendem as Lagoa dos Índios (Figura 1 e 2), Lagoa de Santa
Clara (Figura 3e 4) e Pesque – Pague da Fazendinha.
As coletadas foram feitas durante horário matutino por volta das 8:00 hs com o
auxílio de uma rede de fitoplâncton com abertura de malha na ordem de 20 µm em um ponto
(Figura 1). Situado às margens da ponte da rodovia Duca Serra que foi denominado Ponto 1
este apresenta no local aproximadamente 4 m de profundidade no período chuvoso e 2 m no
período de estiagem (julho a dezembro), sendo de água doce, transparente e fundo escuro com
predominância das macrófitas e raízes da vegetação marginal.
A marcação destes pontos de coleta foi determinada com o auxílio de GPS – modelo
GARMIN ETREX -3D, no formato UTM.
Figura 1: Representação da área de estudo Lagoa dos Índios Ponto (1) Macapá – AP.
Fonte: Google earth
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A Lagoa dos Índios tem extensão aproximadamente de 11km na porção oeste da
Cidade de Macapá, ligando-se à Bacia do Igarapé da Fortaleza por meio de vários canais e
córregos, atuando com equilíbrio entre águas fluviais e pluviais no período das chuvas,
ocasionando a descarga das águas que é o encontro do igarapé com Rio Amazonas, além de
permitir a circulação de nutrientes ao ecossistema (Takiyama, Silva, 2004), apresentando uma
vegetação variada em terra firme composta por espécies nativas (Maciel, 2001). Nas áreas
longamente inundadas, predominam as Thaliageniculata, Eleocharismutata; E.intertictia
(Maciel, 2001; Tavares, 2008).
No espelho d’água, as vegetações se encontram submersas com folhas flutuadoras
ou emergentes, ocupando quase todo o espaço (Tavares, 2008).
De acordo com (Gama e Halboth, 2004) a vegetação reveste a superfície da Lagoa
simultaneamente com algas, tornando o ambiente mais imuni ao ingresso de grandes animais,
adotado como abrigo e sendo um local propício ao desenvolvimento e reprodução da fauna e
flora aquática.
A Lagoa dos Índios, apresenta um clima Amazônico, com período de menor
precipitação pluviométrica (menos chuvoso-julho a dezembro) baixo, quase seco, e de maior
pluviosidade (mais chuvoso–janeiro a junho). Geralmente nos meses de março, abril e maio é
que ocorrem as maiores precipitações e o terreno é alagado, com o nível da água variando de
muito alto na época de mais chuvas, (Tavares, 2008).
Figura 2: Representação da área de estudo Lagoa dos Índios
Fonte: Google earth
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Figura 3: A área de estudo Lagoa de Santa Clara
Fonte: Google earth
Figura 4: A área de estudo lagoa de Santa Clara Macapá – AP.
Fonte: Google earth
Os estudos de microalgas e cianobactérias apresentam-se pouco explorados, onde
comumente os estudos são voltados para microorganismos. (Gonçalves, 2009).
Os locais de amostragem escolhida e classificação dos sítios e suas coordenadas
podem ser observadas na Tabela 1.
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Tabela 1: Locais de amostragem e suas coordenadas geográficas
Fonte: GARMIN ETREX -3D, no formato UTM
4.2. COLETA DE MATERIAL FITOPLANCTÔNICO
No ato de cada coleta passou-se a rede várias vezes na camada superficial (25-30cm
superficiais) do espelho d’água (Figura5), até obter quantidade consistente de material. Esta
quantidade foi estimada visualizando o aglomerado de variadas colorações indo de esverdeada
a castanho-esverdeada que se concentrava no fundo do frasco de coleta, anexado à rede. Este
bloco de textura mucosa é, em geral, rico em algas (Faustino, 2006).
Como não há preocupação sazonal, as coletas foram realizadas sempre que se fez
necessária a obtenção de material para o cultivo, porém estas coletas não excederam um ano.
Para o material destinado à análise qualitativa do fitoplâncton, foi coletado um
volume igual a 150 ml, o qual foi acondicionado em frascos de vidro com um volume de 300
ml.
Figura 6: Margens da Lagoa de Santa Clara denominado Ponto 2 em período chuvoso (janeiro a junho)
Fonte: Acervo pessoal
Local de amostragem Zona Sitio LATITUDE LONGITUDE
Margem direita da Lagoa Sta Clara 22N P1 S 483080.961 W 51 05.511
Margem direita da Lagoa dos
Indios
22N P2 S 487615.981 W 37 79.803
Tanque Pesque - Pague ----- --- ----------------- -------------
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O segundo ponto (Figura 7) localiza-se no interior da Lagoa de Santa Clara, Ponto
2, que possui águas rasas claras e límpidas, podendo chegar a 4m na estação mais chuvosa e
secar durante a estação amena, em que observa a vegetação com um aumento de matéria
orgânica e presença de folhas e galhos. Em cada sitio de coleta foram efetuadas medições in
situ para a análise dos parâmetros físico-químicos (temperatura e pH). A medida da temperatura
foi realizada com o auxílio de um termômetro(Orion290Aplus).
Os erlemeyers foram inoculados em capela de fluxo laminar marca: Pachane e
depois foram transferidos para o laboratório de cultivo com controle de temperatura (26ºC) e
fotoperíodo de 12hs com intensidade luminosa de 1200 Lux, fornecida por duas lâmpadas
fluorescentes de 40W ideal para o crescimento de microalgas.
O potencial hidrogeniônico, foi verificado in locu com o auxílio de um pHmetro da
Thermo Scientific, modelo Orion3 inserido na coluna d’água para determinação de seus níveis.
A marcação destes pontos de coleta foi determinada com o auxílio de GPS –
modelo GARMIN ETREX -3D, no formato UTM.
4.3 PRESERVAÇÃO DO MATERIAL FITOPLANCTÔNICO
Material biológico destinados a cultura, foram depositados em recipientes de vidro
resistentes e etiquetados com capacidade de 300ml e com cerca de ¼ de água do próprio
ambiente que foram acondicionados em caixas térmicas com gelo para o transporte até o
Laboratório de Cultivo de Microalgas do curso de Farmácia da Universidade Federal do Amapá
(UNIFAP), onde foram analisadas ao microscópio óptico modelo (QUIMIS TRINOCULAR
INVRTIDO Q7730TIAE31F) para identificação das espécies. A amostra de fitoplâncton foi
enriquecida e deixada em luz contínua durante uma semana com a finalidade de aumento da
concentração dos fitoplânctons presentes no material coletado.
Uma alíquota de aproximadamente 1ml foi colocada em placa de Kline para a
identificação e isolamento das espécies.
Após uma semana, procedeu-se ao processo de isolamento das espécies. Foi
escolhida a técnica do isolamento em placa (Guerrero III & Vsillegas, 1982).
Esta técnica consiste em preparar o ágar-ágar na concentração de 1,5%, onde é
aquecido, para que seja dissolvido, e acondicionado em placas de petri, até que ocorra a
solidificação o que ocorre após o esfriamento. Uma alíquota do fitoplânctons é colocada na
placa, espalhada sobre a superfície do meio com uma alça de platina esterilizada descartável.
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Após uma semana apareceram as colônias mono-específicas de cianobactérias,
retirou- se e colocou se uma colônia em cada proveta contendo os meios de cultura. A
avaliação do material em crescimento foi feita com o auxílio de um microscópio de luz modelo
(QUIMIS TRINOCULAR INVRTIDO Q7730TIAE31F).
Após o isolamento as microalgas isoladas foram colocadas em provetas de 250ml
com 20 ml dos respectivos meios e de água destilada para cultivo que foi escolhida como
controle. Cada grupo de algas possui necessidades diferenciadas de nitrogênio e fósforo
conforme ambiente que se encontra. Todas as provetas foram submetidas à iluminação e
aeração constantes. As culturas foram avaliadas diariamente ao microscópio de luz modelo
(QUIMIS TRINOCULAR INVRTIDO Q7730TIAE31F) para se verificar se houve
contaminação por outros agentes que podem afetar o crescimento das algas como fungos e
bactérias.
Passados quinze dias, as culturas que apresentaram aumento de biomassa, foram
transportadas para recipientes maiores, erlenmeyers de 1000 ml, que contiveram 400 ml da
solução para cultivo escolhida, mantendo-se a aeração e iluminação constantes. Os recipientes
foram devidamente esterilizados para que não houvesse interferência de outros micro-
organismos no cultivo.
4.4 INÍCIO DOS EXPERIMENTOS
Todo o trabalho experimental ocorreu nas instalações dos Laboratório de
microbiologia e de cultivo de microalgas do Curso de Farmácia da Universidade Federal do
Amapá - UNIFAP.
4.5 MICROALGAS E MEIO DE CULTIVO
As microalgas utilizadas neste estudo foram isoladas da lagoa dos Índios, da
lagoa de Santa Clara e tanques do Pesque-pague da Fazendinha, em Macapá-AP.
Os meios de cultura BG-11(RIPPKA, 1979), ASN-1(GORHAM et al., 1964),
MN (CASTENHOLZ, 1988), BG11(modificado), e Meio Água de Coco exceto a (Água de
Coco) que foi ultrafiltrada com membrana de 0,22µm, foram esterilizados em autoclave
durante 15 minutos a 121ºC.
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As microalgas oriundas do isolamento, foram feitos os cultivos das diferentes
espécies obtidas para avaliar os seus desempenhos. Empregou-se o método de avaliação da
densidade celular do meio com auxílio de uma câmara de Neubauer.
4.6 PREPARAÇÃO DA VIDRARIA
Todo o material utilizado foi lavado previamente com água e extran,
posteriormente enxaguado com água destilada, seco em estufa e autoclavado a 121 ºC por 15
minutos. Os frascos utilizados nos cultivos foram vedados com algodão, recobertos com papel
para a esterilização e novamente levados à estufa para completa secagem. Foram utilizados
ainda mangueiras de silicone, algodão, barbante, parafilm, gaze, pipeta, papel alumínio, placa
de petri, câmara de Neubauer e papel Kraft.
4.7 PREPARO DO INÓCULO
Para a manutenção e propagação das cianobactérias utilizadas como inóculos
(controle) utilizaram-se cultivos de microalgas em meio BG-11(RIPPKA, 1979) na fase
exponencial de crescimento.
Após a esterilização dos frascos já preparados iniciou-se o cultivo destas
microalgas depois de cultivadas no meio BG-11(RIPPKA, 1979) utilizado como
padrão(controle), foram inoculadas em diferentes meios e concentrações de pH, com e sem
antimicrobiano (cicloheximida).
Após os resultados preliminares com o primeiro experimento, adaptou-se as
microalgas em um segundo experimento contendo 20% dos meios ASN-1(Gorham et al.,
1964), MN (CASTENHOLZ, 1988), BG11(modificado), e Meio com Água de Coco durante
um cultivo de 14 dias o qual foram utilizadas como inóculo Controle para os experimentos
seguintes as microalgas cultivadas no primeiro experimento. Adotaram-se nos novos
experimentos diferentes concentrações de pH com e sem antimicrobiano.
A manutenção do inóculo (controle) foi realizada em frascos de Erlenmeyer de
500 mL providos de aeração através de bombas de ar, mantidos em estantes sem fotoperíodo
uma temperatura de 26° C.
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4.8 COMPOSIÇÃO DOS MEIOS DE CULTIVO
Os meios foram preparados e armazenados em frascos de vidro de 250 mL,
estocados em freezer (8ºC), para melhor conservação de sua composição.
A composição físico-química do meio controle BG -11 (RIPPKA, 1979), ASN-
1(Gorham et al., 1964), MN (CASTENHOLZ, 1988), BG -11(modificado), e Meio com
Água de Coco são apresentadas nas (TABELAS 2,3,4,5, e 6). Foram avaliadas como os demais
meios
Tabela 2 – Composição do Meio BG -11 (RIPPKA, 1979)
Composição Estoque (g/l) Volume/L (ml) Cf (g/l)
NaNO3 150 10 1,5
K2HPO4 40 1 0,04
MgSO4.7H2O 75 1 0,075
CaCl2.2H2O 36 1 0,036
Ácido cítrico 6 1 0,006
Citrato de amônio férrico 6 1 0,006
Na2EDTA 1 1 0,001
*Micronutrientes - 1 -
Carbonato de sódio 20 1 0,02
Fonte: Manual de Cultivo de Cianobacterias - Luiz Fernando Cybis; Maria Mercedes Bendati; Carmem
Rosalia Marodin Maizonave; Vera Regina Werner; Carolina Davila Domingues.
*Solução de Micronutrientes: Composição g/l
H3BO3 2,86
MnCl.4H2O 1,81
ZnSO4.7H2O 0,222
Na2MoO4.2H2O 0,39
CuSO4.5H2O 0,079
Co(NO3) 2.6H2O 0,049
Completar para 1L com água destilada. Autoclavar.
Para meio sólido adicionar ágar 0,8%.
Para meio sem nitrogênio (BG-110), não colocar NaNO3.
Nota: Se fizer aeração com CO2, deve-se adicionar 1 M HEPES, pH 8,0 numa concentração final de 10 a 20
mM (ou seja, 10 a 20 ml por litro).
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Tabela 3 – Composição do Meio ASN-1(Gorham et al., 1964)
Composição Solução estoque (g.L-1) mL.L-1 meio 1 NaNO3 8,500 20,0
2 MgCl2.6H2O 2,050 20,0
MgSO4.7H2O 2,450
CaCl2.2H2O 1,450
3 K2HPO4 4,350 2,0
Na2HPO4.12H2O 8,700
4 H3BO3 12,40 0,1
MnCl2.4H2O 6,950
FeCl3.6H2O 5,400
ZnCl2 1,675
CoCl2.6H2O 0,095
CuCl2 0,007
5 EDTA.Na2 9,300 0,4
Fonte: Manual de Cultivo de Cianobacterias - Luiz Fernando Cybis; Maria Mercedes Bendati; Carmem Rosalia
Marodin Maizonave; Vera Regina Werner; Carolina Davila Domingues.
Tabela 4 – Composição do Meio MN (CASTENHOLZ, 1988)
Componentes Concentração Final no meio (g/L) 1.NaNO3 0,75
2.K2HPO4.3H2O 0,02
3.MgSO4.7H2O 0,038
4.CaCl2.2H2O 0,018
5.Ácido Cítrico 0,003
6.Citrato de Amônio Férrico 0,003
7.Na2EDTA 0,0005
8.Na2CO3 0,02
12. Micronutrientes 1 Ml
13. Água marinha -
Solução de Micronutrientes Quantidade
H3BO3 2,86 g/l
MnCl2.4H2O 1,81 g/l
ZnSO4.7H2O 0,222 g/l
Na2Mo4.2H2O 0,39 g/l
CuSO4.5H2O 0,079 g/l
Co(NO3) 2.6H2O 0,049 g/l
Fonte: Manual de Cultivo de Cianobacterias - Luiz Fernando Cybis; Maria Mercedes Bendati; Carmem Rosalia
Marodin Maizonave; Vera Regina Werner; Carolina Davila Domingues. Completar o volume com H2O deionizada para 1 L.
Autoclavar e ajustar o pH após autoclavagem e esfriamento: 8,3
Notas: Se fizer aeração com CO2, deve-se adicionar 1 M HEPES, pH 8,0 numa concentração final de 10 a 20
Mm (ou seja, 10 a 20 ml por litro).
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Tabela 5 – Composição do Meio Maués
Composição Estoque (g/l) Volume/L (ml) Cf (g/l) H3BO 150 10 1,5
Na2HPO4 40 1 0,04
MgSO4.7H2O 75 1 0,075
CaCl2.2H2O 36 1 0,036
Ácido cítrico 6 1 0,006
Citrato de amônio férrico 6 1 0,006
Na2EDTA 1 1 0,001
ZnSO4.7H2O 1 1 0,222
Carbonato de sódio 20 1 0,02
MnCl2.4H2O 1 1 1,81
FeSO4.7H2O 1 1 0,02
Fonte: Acervo pessoal Tabela 6– Composição do Meio com Água de Coco como nutrientes
Composição Quantidade
Água de coco 200 mL
Água destilada 200 mL
Ágar 4g (1% g/v)
Antimicrobiano ciclohexamida 5mg/100mL (5%g/v) Fonte: Acervo pessoal
Nesta metodologia foi utilizada uma fonte natural de enriquecimento para o preparo
do meio de cultura: a água de Cocos nucifera. E para a garantia de esterilização da fonte
enriquecedora foi realizada a ultra filtração a vácuo (VAKUUM FILTRATION SSYSTEM
250µL 1STK PES MEMBRANE 0,22µm) onde o mesmo contém uma membrana de 0,22µm.
Posteriormente o filtrado foi levado a capela de fluxo laminar marca: Pachane, onde
sucedeu-se o preparo do meio de cultivo e plaqueamento das amostras. Acima temos a tabela
da composição utilizada (Tabela 6).
São preparadas as soluções que compõem o meio com concentração 100:1 que
são suficientes para um período aproximado de 12 meses e são armazenadas em frascos
erlenmeyer 250ml e levadas para o freezer, onde permanecem congeladas até o momento
de uso.
A partir das soluções estoque é preparado o meio concentrado que produzirá 20
L de meio para uso imediato, onde o meio concentrado é descongelado e em seguida é diluído
em água deionizada.
Estes compostos são diluídos em 1.000 ml de água deionizada e as soluções
formadas são armazenadas no freezer em frascos plásticos.
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Adicionar as soluções acima sequêncialmente, do (1 ao 9) especialmente os dois
primeiros porque do contrário o ferro precipita, em um Erlenmeyer com volume suficiente para
a agitação do meio (utilizar agitador magnético). Feito isto, é preciso ajustar o pH da solução
que deve ser 7,4, adicionando HCl (ácido clorídrico) 1M para acidificar o meio e NaOH
(hidróxido de sódio) 1M para elevar o pH. Seguidas todas as etapas, o meio de cultura
concentrado é guardado no freezer até ser diluído para uso.
Deve-se descongelar o meio BG-11(RIPPKA, 1979) concentrado e acrescentar
água deionizada dependendo da quantidade a ser utilizada. É importante lembrar que a água
deionizada não pode ser estocada, pois perde sua validade de ser isenta de sais. Portanto, deve-
se recolher a água apenas no momento de uso. Adicionada à água e completando o volume de
Para cada solução (A, B, C e D) os compostos são diluídos em 1.000 mL de água
deionizada e armazenados no freezer em frascos plásticos.
4.9 PROCE DI MENTO MEIO S Ó LI DO
Para o preparo do meio sólido, deve-se pesar 10g de ágar para cada 1.000 mL de
meio de cultura. Para dissolver a mistura foi utilizado o método de autoclavagem.
4.9.1 Procedimento Meio Líquido e Sólido com Cicloheximida
4.9.1.1 Meio líquido
A quantidade de cicloheximida indicada no método é de 75 mg/L-1. Para preparar o
meio líquido, deve-se dissolver o meio concentrado normalmente, autoclavar e deixar que esfrie
até aproximadamente 50°C. Isso é importante, pois a cicloheximida perde atividade acima desta
temperatura. Em seguida, o antimicrobiano deve ser adicionado ao meio. Procedimento
realizado dentro da câmara de fluxo laminar, para evitar contaminação conforme figura 15
abaixo.
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Tabela 7 – Composição do Meio Líquido e Sólido com Antimicrobiano
Quantidade de meio diluído (ml) Quantidade de Cicloheximida (g)
1000 0,05
500 0,025
300 0,015
100 0,005
Fonte: Manual de Cultivo de Cianobacterias - Luiz Fernando Cybis; Maria Mercedes Bendati; Carmem Rosalia
Marodin Maizonave; Vera Regina Werner; Carolina Davila Domingues.
4.9.1.2 Meio sólido
Para preparar 1.000 ml de meio, utilizamos 1 Erlenmeyer de 2.000 ml e outro de
1.000 ml. (A quantidade de cicloheximida indicada no método é de 50 mg/l e o Ágar é de 10
g/L.) Pesar a cicloheximida e o Ágar, reservar; Medir meio concentrado (81 ml de meio BG-
11 ou 22,50 ml de meio ASN-1) e diluir em 500 ml de água deionizada, reservar; Reservar
também 500 ml de água deionizada; No Erlenmeyer de 2.000 ml, colocar o ágar (10g) e a água
deionizada (500 ml).
No Erlenmeyer de 1.000 ml, colocar o meio concentrado diluído em 500 ml de
água.
Levar ambos os Erlenmeyers para a autoclave durante 15 minutos, a 125°C e 1,5
atm.
Após este período, resfriar o Erlenmeyer que contém o meio até aproximadamente
50ºC para que a cicloheximida possa ser dissolvida sem perder suas propriedades, em seguida,
levar os dois Erlenmeyers para a câmara de fluxo laminar e adicionar a cicloheximida naquele
com meio e agitar até dissolver totalmente. Posteriormente, transferir o meio com
cicloheximida para o Erlenmeyer que contém o ágar, homogeneizar levemente e então distribuir
em placas de Petri previamente esterilizadas.
4.10 DISTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA
Os meios líquidos são distribuídos em erlenmeyer de100ml; em seguida são
tampados com rolhas de algodão com gaze e então autoclavados durante 15 minutos.
Depois de retirados da autoclave e atingirem temperatura ambiente estão prontos
para uso ou então são guardados na geladeira em temperatura de 8ºC.
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Os meios sólidos são distribuídos em placas de Petri de vidro no qual o meio
preparado é autoclavado antes da distribuição e só deve ser colocado nas placas dentro da
câmara de fluxo laminar. Ainda dentro da câmara de fluxo laminar, as placas permanecem
semi-abertas até que o meio chegue à temperatura ambiente e solidifique e não forme
condensação na tampa. Em seguida são fechadas, embrulhadas em filme e guardadas em
geladeira com a tampa para baixo, evitando assim formação de úmidade. Para este experimento
adotaram - se placa de petri.
4.11 PLAQUEAMENTO
Foi escolhida a técnica do isolamento em placa (Guerrero III & Villegas, 1982).
Na câmara de fluxo laminar, homogeneizar a amostra e colocar uma gotas de material
sobre o meio sólido, espalhando uniformemente com o auxílio da alça de platina esterilizada
(descartável). É importante que ao se espalhar o material, não haja sobreposição de inóculo
(figura 14); após inoculação, as placas são vedadas com parafilm e colocadas em estante no
laboratório de cultivo. É importante que a parte na qual se encontra o meio esteja para cima,
pois é comum que na tampa acumule água, Cada placa com o inóculo foram etiquetadas com
local e data de coleta, data do plaqueamento e meio utilizado; Após duas semanas foi possível
visualizar o crescimento de diferentes massas de microalgas. Os diferentes crescimentos foram
marcados e colônias isoladas ou pequenas frações dos crescimentos foram retirados com o
auxílio de uma alça de platina descartável e então foram feitos três repiques, só então foram
inoculados em provetas contendo meio líquido, estas placas ainda foram mantidas para
isolamento, pois algumas microalgas têm crescimento lento e serão visíveis apenas após 15 ou
mais dias após o plaqueamento.
4.11.1 Contagem pela câmara de Neubauer
A Câmara de Neubauer constitui-se de uma lâmina de microscopia, com altura
maior do que uma lâmina normal, onde existe uma câmara impressa no vidro de cada
lâmina contém geralmente duas câmaras. Ao lado da câmara estão presentes dois suportes que
mantém uma lamínula especial de quartzo exatamente a 10-1
mm acima da base da
câmara.
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Portanto, quando se aplicar uma solução na câmara e se cobre com a lamínula, a
profundidade da solução é conhecida (Lucarini; Silva; Bianchi, 2004).
No centro desta lâmina existem várias linhas perpendiculares com marcações em
quadrantes. Ao analisar em microscópio com aumento de 100x, pode-se perceber que existem
três tipos de quadrantes, que juntos formam um quadrado maior. No caso de contagem das
microalgas os quadrantes utilizados são os que estão dentro do círculo, de acordo apresentado
na Figura 18B. Em lâminas padrão esses quadrantes centrais totalizam 25. Cada quadrante é
composto por 16 retículos, como mostrado na Figura 18C. Estes quadrantes são utilizados para
fazer as contagens e assim determinar a concentração de células em um determinado volume
de amostra, e deste modo calcular a concentração total de colonias de microalgas na amostra
para câmara de Neubauer (Ceccato-Antonini, 2004).
Figura 6: Esquema do quadrante e retículos da Câmara de Neubauer
A B C
Fonte – Google 4.11.2 Aplicação em Monocultura
Após a realização do plaqueamento e três repiques (quinze dias) foram feitas as
monoculturas colocadas nos meios de cultura abaixo e assim foi avaliado o crescimento das
microalgas.
Meio BG-11(RIPPKA, 1979); Meio ASN-1 (GORHAM et al., 1964); Meio MN
(CASTENHOLZ, 1988); Variação: BG-11(modificado); Meio Água de Coco como nutriente.
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4.12 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
O crescimento das microalgas foi determinado pelo incremento diário da densidade
celular por meio da elaboração das curvas de crescimento, avaliando-se os parâmetros de
Densidade Celular Máxima (DCM), o Tempo de Cultivo (TEMPO) e a Velocidade de
Crescimento (k), para cada espécie em cada uma das unidades experimentais.
A cada 24 horas após o início dos cultivos foram retiradas amostras de 2 ml das
culturas homogêneas a fim de determinar a densidade celular. As contagens foram realizadas
em microscópio (QUIMIS TRINOCULAR INVRTIDO Q7730TIAE31F) com auxílio de
Câmara de Newbauer, sendo que, o número de células corresponde à média de três contagens.
4.13 CURVAS DE CRESCIMENTO
As curvas de crescimento foram elaboradas com a densidade celular diária da média
das três repetições de contagem. Com auxílio do programa estatístico GRAPHPAD PRISM.
Os dados das curvas obtidas e aqueles das curvas ajustadas foram considerados
correspondentes quando o coeficiente de determinação (r2
) foi igual ou superior a 0,80 (Costa
Neto, 1977).
4.14 DENSIDADE CELULAR MÁXIMA (DCM)
Este parâmetro foi definido como o máximo valor obtido em número de células por
mililitro, quando a cultura microalgal alcançar a fase estacionária da curva de crescimento,
independentemente do tempo transcorrido desde o início do cultivo.
Tempo de cultivo, este parâmetro foi determinado pelo número de dias passados
desde o início do cultivo até aquele em que foi alcançada a densidade celular máxima.
4.15 VELOCIDADE DE CRESCIMENTO (K)
A velocidade de crescimento, a qual representa o número de divisões celulares da
população por unidade de tempo, será determinada através da fórmula, citada em (Stein, 1973).
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A velocidade de crescimento, específica de cada unidade experimental, será
determinada considerando o dia de cultivo no qual a população alcançará a densidade celular
máxima.
4.16 ESTUDO QUALITATIVO DO CULTIVO
A análise qualitativa do cultivo visou identificar os organismos existentes nos
volumes amostrais em níveis taxonômicos, até espécies. As amostras foram analisadas com
auxílio de um microscópio óptico (QUIMIS TRINOCULAR INVERTIDO Q7730TIAE31F),
onde as espécies provenientes das unidades amostrais concentradas foi realizada a partir de
confecção de lâmina e lamínula com amostra do material vivo, examinados imediatamente após
a coleta e o material examinado no mínimo 10 lâminas para cada recipiente amostral, com
auxilio de chaves de identificação disponíveis em artigos e livros especializados como:
BICUDO E MENEZES (2006); SANT`ANNA et al. (2006); KOMÁREK & ZAPOMELOVÁ
(2005); MOUSTAKA-GOUNI et al. (2009).
4.17 DETERMINAÇÃO DAS VARIÁVEIS ABIÓTICAS
4.17.1 Determinação do pH
A determinação do pH das culturas foi realizada através de leitura direta nas
amostras em pHmetro da Thermo Scientific, modelo Orion3 e registrado a cada 24 horas.
Neste trabalho foi observada a variação do pH como forma de identificação do crescimento
e aclimatação da microalga aos meio propostos.
4.17.2 Determinação da temperatura e iluminância
A temperatura permaneceu constante de 26ºC, sendo medida com um termômetro
de mercúrio e central de ar Springer domestico 26ºC constante e a iluminância através de duas
lâmpadas fluorescentes de 40W com intensidade luminosa de 1200 Lux sendo mantida
fotoperíodo 12hs claro/12hs escuro.
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46
4.18 CONDIÇÕES DE CULTIVO
Para manutenção dos inóculos e cultivos foram utilizados os meios BG-
11(RIPPKA, 1979); sendo que no segundo experimento foram usados nos ensaios posteriores
os meios líquidos e sólidos, ASM1 (GORHAM et al., 1964); MN (CASTENHOLZ, 1988);
Variação Maués; Enriquecido com água de coco para ser avaliado os meios que houve
positividade de crescimento neste estudo.
As amostras foram mantidas a temperatura entre 26ºC no laboratório de cultivo
termostatizada com o auxílio de central de ar springer doméstico por todos os dias constante
do cultivo.
Os volumes das culturas foram mantidos constantes pela reposição diária da água
perdida por evaporação. A evaporação ocorre devido à luminosidade e à temperatura ambiente,
assim como à umidade relativa do ar e a velocidade de aeração do cultivo. Alta umidade
relativa e baixa velocidade de aeração diminuem a evaporação.
4.18.1 Manutenção dos cultivos
Diariamente foram verificados o pH dos meios dos cultivos nos experimentos.
Água deionizada eram adicionadas aos cultivos de forma a repor a água evaporada.
No dia 03/06/2014 iniciou-se o estudo e também foi feita a leitura inicial de pH.
Os experimentos foram realizados em estantes de fotoperíodo, com temperatura
controlada de 26ºC, iluminância de aproximadamente 1200 Lux em fotoperíodo de 12 horas
claro / 12 horas escuro.
Uma vez que as microalgas em estudo foram tiradas do seu habitat natural e
submetidas a uma condição diferente do meio natural (cultivo), houve a necessidade de uma
aclimatação às condições em laboratório.
4.18.2 Aclimatação Prévia
Antes do início dos experimentos, foram desenvolvidos cultivos em frasco
Erlenmeyer de 500 mL e posteriormente 1 L A aclimatação foi desenvolvida durante 15 dias,
utilizando uma mistura de 20% de biomassa microalgal e 50% do meio BG-11(RIPPKA,
1979) tido como controle; permitindo assim que as microalgas estivessem adaptadas quando
então foram utilizadas como inóculo nos experimentos posteriores.
Page 47
47
4.19 EXPERIMENTOS
4.19.1 Experimento I
As definições a seguir apresentam a matrizes do planejamento experimental e os
níveis das variáveis (pH e densidades celular maxima) estudadas nos cultivos. Este estudo foi
realizado durante 14 dias em fotobiorreatores do tipo Erlenmeyer de 1000mL, com volume útil
de 500mL. Foram preparados diferentes meios liquido (Meio BG-11(RIPPKA, 1979); Meio
ASN-1 (GORHAM et al., 1964); Meio MN (CASTENHOLZ, 1988); BG-11(modificado);
Meio Água de Coco como nutriente, dos referidos meio mais 10% das cianobacterias,
resultando em um volume final de 550ml.
Foi avaliado o crescimento microalgal frente às diferentes misturas de meios
diluídos de acordo com as tabelas a seguir:
4.19.2 Experimento II
Plaquemento foi escolhido como técnica do isolamento em placa segundo
(Guerrero III & Villegas, 1982) e isolamento de colônias em monocultivo com objetivo de
identificar taxonomicamente as cianobactérias que desenvolveram nos meios formulados e
avaliar comparando o meio com melhor desenvolvimento para as espécies de microalga
identificadas.
No experimento II este estudo foi realizado durante 14 dias em fotobiorreatores do
tipo placa de petri lisa e transparente de vidro resistente à esterilização tamanho(mm) 100 X15
diametro aprox. X altura(mm) 98 X 15 foram realizados sob condições controladas a 26ºC,
1200 Lux, pH e sem fotoperiodo, iluminação contínua o plaqueamento foi realizado
colocando-se nas placas de Petri os meios de cultura, ASN-1(GORHAM et al., 1964), BG-
11(RIPPKA, 1979); MN (CASTENHOLZ, 1988); água de coco como nutriente ; BG-11
modificado; sólidos com e sem cicloheximida, na câmara de fluxo laminar, homogeneizou-
se a amostra e colocou-se uma gotas de material sobre o meio sólido, espalhando com o
auxílio da alça de platina esterilizada (descartável), sem que houvesse sobreposição do inoculo,
após inoculação, as placas foram vedadas com parafilm e colocadas em estante no
laboratório de cultivo, após uma semanas apareceram as colônias mono-específicas.
Page 48
48
Os Isolamentos dos diferentes crescimentos foram marcados e colônias isoladas ou
pequenas frações oriundas do isolamento foram retirados com o auxílio de uma alça de platina
descartável e então foram inoculados em provetas contendo meio líquido, as placas ainda
foram mantidas para isolamento, pois algumas microalgas têm crescimento lento e serão
visíveis apenas após 15 ou mais dias após o plaqueamento. Os cultivos das diferentes espécies
obtidas para avaliar comparando os meios com melhor desenvolvimento para as espécies de
microalga identificadas. Empregou-se o método de avaliação da densidade celular do meio, as
contagens foram realizadas em microscópio (QUIMIS TRINOCULAR INVRTIDO
Q7730TIAE31F) com auxílio de Câmara de Newbauer, sendo que, o número de células
corresponde à média de três contagens.
Page 49
49
Tabela 8 - Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH); Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
31,44 7,45 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,44 7,43 10,15
9,44
06/jun
30,66
90,66 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
171,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
199,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
200,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,94 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,89 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 9,00 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 9,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
125,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,34 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
Vo
lum
e C
elu
lar
Tempo em dias
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)BG-11 (RIPPKA, 1979) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 50
50
Tabela 9 - Evolução do cultivo de cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,00
33,12 7,00 11,13
11,99
04/jun
11,00
33,94 7,45 11,48
11,44
05/jun
11,00
33,59 7,43 12,15
10,44
06/jun
30,66
90,66 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
171,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
199,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
200,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
206,30 8,94 66,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,89 69,80
68,90
13/jun
60,70
199,41 9,00 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 9,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
125,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,34 39,43
38,42
31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)BG-11 (RIPPKA, 1979) Dolichospermum sp
30,40 7,00
Page 51
51
Tabela 10 - Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
30,74 7,35 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,94 7,43 10,15
9,44
06/jun
30,66
80,66 7,92 20,22
27,00
07/jun
53,67
160,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
167,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
189,00 8,30 66,33
60,34
10/jun
68,35
209,70 8,44 69,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,54 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,89 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,60 8,90 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 8,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
120,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,34 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (RIPPKA, 1979) Pseudanabena catenata
DCM pH
Page 52
52
Tabela 11 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
30,44 7,35 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,49 7,43 10,15
9,44
06/jun
30,66
92,60 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
176,00 8,90 55,33
57,00
08/jun
58,00
177,00 8,73 57,00
56,00
09/jun
63,33
190,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
190,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,84 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,09 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 8,80 69,83
68,91
14/jun
55,00
198,70 9,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
185,70 9,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,34 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (RIPPKA, 1979) Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 53
53
Tabela 12 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
30,44 7,05 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,48 7,43 10,15
9,44
06/jun
30,66
80,66 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
160,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
170,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
190,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
190,70 8,04 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,94 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,89 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 9,00 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 8,90 52,90
50,10
15/jun
42,90
125,70 8,94 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,69 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (RIPPKA, 1979) Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 54
54
Tabela 13 - Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
31,44 7,45 10,48
10,44
05/jun
11,00
31,44 7,93 10,15
9,44
06/jun
30,66
90,66 7,52 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 7,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
170,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
190,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
190,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,94 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,99 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 9,10 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 9,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
135,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
138,30 8,54 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (RIPPKA, 1979) Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 55
55
Tabela 14 – Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
BG-11 (Modificado)
Cylindrospermopsis raciborskii
DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
40,40 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
40,60 7,69 15,67
14,67
06/jun
19,57
68,00 7,88 22,67
25,76
07/jun
65,00
183,00 7,89 64,33
63,40
08/jun
76,64
211,00 7,82 73,67
70,70
09/jun
98,15
239,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
237,00 8,43 75,67
70,57
11/jun
94,89
278,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
287,30 8,63 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
188,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
135,70 8,69 45,23
47,20
16/jun
41,20
130,60 8,77
40,20
39,20
40,30 47,00 47,00 68,00
193,00221,00
309,70
227,00278,70 297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (Modificado) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
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56
Tabela 15 – Evolução do cultivo de a Cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
47,00 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
47,00 7,79 15,67
14,67
06/jun
19,57
68,00 7,68 22,67
25,76
07/jun
65,00
193,00 7,69 64,33
63,40
08/jun
76,64
221,00 7,82 73,67
70,70
09/jun
98,15
309,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
227,00 8,63 75,67
70,57
11/jun
94,89
278,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
297,30 8,33 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
198,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
135,70 8,69 45,23
47,20
16/jun
41,20
120,60 8,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70 297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (Modificado) Dolichospermum sp
DCM
pH
Page 57
57
Tabela 16 – Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
44,00 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
44,00 7,49 15,67
14,67
06/jun
19,57
68,00 7,68 22,67
25,76
07/jun
65,00
173,00 7,79 64,33
63,40
08/jun
76,64
121,00 7,92 73,67
70,70
09/jun
98,15
209,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
217,00 8,83 75,67
70,57
11/jun
94,89
278,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
277,30 8,23 99,10
95,10
13/jun
78,84
279,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
198,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
155,70 8,79 45,23
47,20
16/jun
41,20
130,60 8,70 40,20
39,20
40,30 47,00 47,00 68,00
193,00221,00
309,70
227,00278,70 297,30
209,50 198,70135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
200,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (Modificado) Pseudanabena catenata
DCM pH
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58
Tabela 17 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
40,50 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
40,90 7,79 15,67
14,67
06/jun
19,57
98,00 7,98 22,67
25,76
07/jun
65,00
193,00 7,69 64,33
63,40
08/jun
76,64
211,00 7,82 73,67
70,70
09/jun
98,15
249,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
257,00 8,63 75,67
70,57
11/jun
94,89
278,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
297,30 8,88 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
198,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
125,70 8,09 45,23
47,20
16/jun
41,20
110,60 7,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (Modificado) Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 59
59
Tabela 18 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
39,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
42,00 7,61 15,67
14,50
05/jun
16,00
43,00 7,79 15,67
14,67
06/jun
19,57
89,00 7,68 22,67
25,76
07/jun
65,00
173,00 7,79 64,33
63,40
08/jun
76,64
201,00 7,89 73,67
70,70
09/jun
98,15
209,70 8,84 103,23
108,32
10/jun
80,77
217,00 8,63 75,67
70,57
11/jun
94,89
219,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
216,30 8,33 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
188,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
145,70 8,09 45,23
47,20
16/jun
41,20
110,60 7,79 40,20
39,20
40,30 47,00 47,00 68,00
193,00221,00
309,70
227,00278,70 297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (Modificado) Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 60
60
Tabela 19 – Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
41,00 7,11 15,67
14,50
05/jun
16,00
42,00 7,29 15,67
14,67
06/jun
19,57
98,00 7,98 22,67
25,76
07/jun
65,00
163,00 7,69 64,33
63,40
08/jun
76,64
171,00 7,69 73,67
70,70
09/jun
98,15
209,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
209,00 8,43 75,67
70,57
11/jun
94,89
228,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
247,30 8,33 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
198,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
135,70 8,69 45,23
47,20
16/jun
41,20
120,60 8,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70 297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO ( Lagoa dos Índios)
BG-11 (Modificado) Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 61
61
Tabela 20 – Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
41,50 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,60 7,41 13,87
15,00
06/jun
30,43
97,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
176,00 7,82 65,33
69,36
08/jun
63,67
190,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
201,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
202,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
228,70 8,44 86,23
89,23
12/jun
82,70
257,30 8,63 85,77
87,80
13/jun
85,50
259,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
258,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
135,70 8,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
133,60 8.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)ÁGUA DE COCO Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 62
62
Tabela 21 – Evolução do cultivo de cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
41,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
41,70 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,80 7,51 13,87
15,00
06/jun
30,43
87,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
156,00 7,98 65,33
69,36
08/jun
63,67
160,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
201,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
203,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
253,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
255,30 8,53 85,77
87,80
13/jun
85,50
256,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
258,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
175,70 8,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
133,60 7.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)
ÁGUA DE COCO Dolichospermum sp
DCM pH
Page 63
63
Tabela 22 – Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,20 7,41 13,87
15,00
06/jun
30,43
107,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
146,00 7,92 65,33
69,36
08/jun
63,67
170,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
201,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
203,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
208,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
227,30 8,33 85,77
87,80
13/jun
85,50
229,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
218,70 8,22 86,23
91,23
15/jun
43,80
115,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
113,60 7.21 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)ÁGUA DE COCO Pseudanabena catenata
DCM pH
Page 64
64
Tabela 23 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,20 7,21 13,87
15,00
06/jun
30,43
97,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
146,00 7,92 65,33
69,36
08/jun
63,67
200,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
201,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
202,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
248,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
267,30 8,33 85,77
87,80
13/jun
85,50
269,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
238,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
115,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
103,60 7.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)ÁGUA DE COCO Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 65
65
Tabela 24 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
40,99 7,11 13,87
15,00
06/jun
30,43
77,30 7,28 32,43
34,43
07/jun
61,30
152,00 7,52 65,33
69,36
08/jun
63,67
170,10 7,55 66,77
69,87
09/jun
70,00
191,70 7,99 67,23
64,46
10/jun
72,27
199,90 8,23 67,67
62,47
11/jun
83,23
208,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
209,30 8,83 85,77
87,80
13/jun
85,50
210,50 8,94 86,50
87,50
14/jun
80,23
118,70 7,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
105,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
103,60 6.30 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)ÁGUA DE COCO Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 66
66
Tabela 25 – Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,00 7,11 13,87
15,00
06/jun
30,43
99,30 7,98 32,43
34,43
07/jun
61,30
196,00 7,99 65,33
69,36
08/jun
63,67
200,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
200,70 7,99 67,23
64,46
10/jun
72,27
203,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
248,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
258,30 8,33 85,77
87,80
13/jun
85,50
259,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
158,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
125,70 8,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
123,60 7.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)ÁGUA DE COCO Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 67
67
Tabela 26 - Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
33,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
33,90 7,13 12,33
14,00
05/jun
11,43
34,05 7,18 12,48
13,50
06/jun
29,22
99,66 7,35 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
109,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
118,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,05 58,20
66,02
12/jun
51,90
158,60 9,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 7,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
103,30 7,08 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 68
68
Tabela 27 - Evolução do cultivo de cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
37,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
37,45 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
90,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
98,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
153,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
158,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
158,60 9,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
125,70 8,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
103,30 8,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70
179,60 174,60158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios) ANS1-(GORHAM et al; 1964) Dolichospermum sp
DCM pH
Page 69
69
Tabela 28 - Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
34,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
35,05 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
90,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 7.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
123,30 8,05 51,10
50,11
09/jun
49,30
138,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
169,60 8,90 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,05 58,20
66,02
12/jun
51,90
158,60 8,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 8,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
101,30 7,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Pseudanabena catenata
DCM pH
Page 70
70
Tabela 29 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
35,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
35,45 7,19 12,48
13,50
06/jun
29,22
90,66 7,55 30,22
31,22
07/jun
32,77
99,00 8.04 32,77
32,77
08/jun
52,09
153,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
158,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
159,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
164,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
168,69 9,40 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
125,70 7,98 41,90
42,00
16/jun
30,43
100,30 7,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 71
71
Tabela 30 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
34,60 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
34,95 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
99,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
133,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
158,70 8,99 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
179,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
157,60 8,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
109,99 7,99 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 7,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
103,30 7,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70
179,60 174,60158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios) ANS1-(GORHAM et al; 1964) Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 72
72
Tabela 31 - Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
36,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
36,45 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
100,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
143,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
153,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
148,60 9,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
149,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
139,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 7,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
93,30 6,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70
179,60 174,60158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios) ANS1-(GORHAM et al; 1964) Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 73
73
Tabela 32 – Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa dos Índios.
MN (CASTENHOLZ, 1988) DATA DC DCM pH
03/jun
6,00
21,00 7,00 7,00
8,00
04/jun
5,23
13,30 7,11 4,43
3,63
05/jun
3,78
17,60 7,15 5,87
7,96
06/jun
3,89
17,66 7,16 5,89
7,89
07/jun
9,22
18,62 7,35 6,21
3,20
08/jun
6,00
19,00 7,29 6,33
6,66
09/jun
8,14
19,72 7,29 6,57
5,50
10/jun
5,39
19,70 7,23 6,57
7,75
11/jun
8,74
20,06 6,88 6,69
4,59
12/jun
6,57
16,70 6,03 5,57
4,57
13/jun
5,03
13,00 6,24 4,33
3,60
14/jun
3,65
10,00 5,89 3,33
3,02
15/jun
3,66
10,00 5,79 3,33
3.00
16/jun
2,13
6,70 5,37 2,23
2,33
21,00
13,30
17,60 17,6618,62 19,00 19,72 19,70 20,06
16,70
13,00
10,00 10,00
6,707,00 7,11 7,15 7,16 7,35 7,29 7,29 7,23 6,88 6,03 6,24 5,89 5,79 5,37
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Lagoa dos Índios) MN (CASTENHOLZ, 1988) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 74
74
Tabela 33 - Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
31,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
31,44 7,15 10,48
10,44
05/jun
11,00
31,44 7,23 10,15
9,44
06/jun
30,66
90,66 7,72 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 8,88 55,33
57,00
08/jun
58,00
171,00 8,93 57,00
56,00
09/jun
63,33
199,00 8,50 66,33
69,34
10/jun
68,35
200,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
207,30 8,64 69,77
71,73
12/jun
70,70
207,40 8,79 69,80
68,90
13/jun
70,70
207,50 8,90 69,83
68,91
14/jun
55,00
168,70 8,00 52,90
50,10
15/jun
42,90
145,70 7,99 41,90
40,90
16/jun
40,44
128,30 7,84 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (RIPPKA, 1979) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 75
75
Tabela 34 - Evolução do cultivo de cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas d Pesque-Pague da Fazendinha.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,00
33,12 7,00 11,13
11,99
04/jun
11,00
33,94 7,45 11,48
11,44
05/jun
11,00
33,59 7,43 12,15
10,44
06/jun
30,66
90,66 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
171,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
199,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
205,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
205,80 8,94 66,77
71,73
12/jun
70,70
205,90 8,99 69,80
68,90
13/jun
60,70
199,41 8,90 69,83
68,91
14/jun
55,00
178,70 8,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
145,70 8,33 41,90
40,90
16/jun
40,44
128,30 8,04 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (RIPPKA, 1979) Dolichospermum sp
DCM pH
Page 76
76
Tabela 35 - Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
30,74 7,35 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,94 7,43 10,15
9,44
06/jun
30,66
80,66 7,92 20,22
27,00
07/jun
53,67
130,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
167,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
199,00 8,30 66,33
60,34
10/jun
68,35
209,70 8,44 69,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,54 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,50 8,89 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,60 8,90 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 8,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
120,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,34 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (RIPPKA, 1979) Pseudanabena catenata
DCM pH
Page 77
77
Tabela 36 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
30,44 7,15 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,49 7,33 10,15
9,44
06/jun
30,66
92,60 7,42 30,22
27,00
07/jun
53,67
176,00 8,50 55,33
57,00
08/jun
58,00
177,00 8,73 57,00
56,00
09/jun
63,33
190,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
190,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,74 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,09 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 8,00 69,83
68,91
14/jun
55,00
138,70 7,90 52,90
50,10
15/jun
42,90
115,70 7,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
100,30 7,34 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (RIPPKA, 1979) Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 78
78
Tabela 37 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
30,54 7,05 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,68 7,13 10,15
9,44
06/jun
30,66
80,66 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
110,00 7,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
170,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
190,00 8,90 66,33
69,34
10/jun
68,35
190,70 8,90 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,92 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,99 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 9,00 69,83
68,91
14/jun
55,00
128,70 8,90 52,90
50,10
15/jun
42,90
125,70 8,94 41,90
40,90
16/jun
40,44
101,30 8,69 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (RIPPKA, 1979) Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 79
79
Tabela 38 - Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
31,44 7,45 10,48
10,44
05/jun
11,00
31,44 7,93 10,15
9,44
06/jun
30,66
90,66 7,52 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 7,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
170,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
190,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
190,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,94 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,99 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 9,10 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 9,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
135,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
138,30 8,54 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (RIPPKA, 1979) Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 80
80
Tabela 39 – Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Maués DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,00 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
40,02 7,01 15,67
14,50
05/jun
16,00
40,00 7,09 15,67
14,67
06/jun
19,57
68,00 7,38 22,67
25,76
07/jun
65,00
183,00 7,89 64,33
63,40
08/jun
76,64
211,00 7,92 73,67
70,70
09/jun
98,15
230,70 8,04 103,23
108,32
10/jun
80,77
237,00 8,40 75,67
70,57
11/jun
94,89
278,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
267,30 8,63 99,10
95,10
13/jun
78,84
260,50 8,04 69,83
60,82
14/jun
72,03
168,70 8,02 66,23
60,43
15/jun
43,26
135,70 7,99 45,23
47,20
16/jun
41,20
120,60 7,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (Modificado) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 81
81
Tabela 40 – Evolução do cultivo de cianobactéria cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Maués DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
47,00 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
47,00 7,79 15,67
14,67
06/jun
19,57
68,00 7,68 22,67
25,76
07/jun
65,00
193,00 7,69 64,33
63,40
08/jun
76,64
221,00 7,82 73,67
70,70
09/jun
98,15
309,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
227,00 8,63 75,67
70,57
11/jun
94,89
278,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
297,30 8,33 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
198,70 8,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
135,70 8,69 45,23
47,20
16/jun
41,20
120,60 8,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)
BG-11 (Modificado) Dolichospermum sp
DCM pH
Page 82
82
Tabela 41 – Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Maués DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
44,00 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
44,00 7,29 15,67
14,67
06/jun
19,57
66,00 7,48 22,67
25,76
07/jun
65,00
173,00 7,59 64,33
63,40
08/jun
76,64
120,00 7,92 73,67
70,70
09/jun
98,15
200,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
210,00 8,83 75,67
70,57
11/jun
94,89
275,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
275,30 8,23 99,10
95,10
13/jun
78,84
274,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
198,70 7,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
155,70 7,79 45,23
47,20
16/jun
41,20
130,60 7,70 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)
BG-11 (Modificado) Pseudanabena catenata
DCM pH
Page 83
83
Tabela 42 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Maués DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
40,50 7,21 15,67
14,50
05/jun
16,00
40,90 7,79 15,67
14,67
06/jun
19,57
88,00 7,98 22,67
25,76
07/jun
65,00
193,00 7,69 64,33
63,40
08/jun
76,64
201,00 7,82 73,67
70,70
09/jun
98,15
249,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
257,00 8,63 75,67
70,57
11/jun
94,89
258,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
245,30 8,88 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
138,70 7,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
125,70 7,09 45,23
47,20
16/jun
41,20
100,60 6,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)BG-11 (Modificado) Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 84
84
Tabela 43 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Maués DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
39,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
42,00 7,61 15,67
14,50
05/jun
16,00
43,00 7,79 15,67
14,67
06/jun
19,57
89,00 7,68 22,67
25,76
07/jun
65,00
173,00 7,79 64,33
63,40
08/jun
76,64
201,00 7,89 73,67
70,70
09/jun
98,15
209,70 8,84 103,23
108,32
10/jun
80,77
217,00 8,63 75,67
70,57
11/jun
94,89
216,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
216,30 8,33 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
178,70 7,72 66,23
60,43
15/jun
43,26
145,70 7,09 45,23
47,20
16/jun
41,20
109,60 6,79 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)
BG-11 (Modificado) Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 85
85
Tabela 44 – Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Maués DATA DC DCM pH
03/jun
16,45
40,30 7,00 13,43
10,45
04/jun
16,84
41,00 7,11 15,67
14,50
05/jun
16,00
41,00 7,29 15,67
14,67
06/jun
19,57
98,00 7,98 22,67
25,76
07/jun
65,00
163,00 7,69 64,33
63,40
08/jun
76,64
171,00 7,69 73,67
70,70
09/jun
98,15
209,70 8,34 103,23
108,32
10/jun
80,77
209,00 8,43 75,67
70,57
11/jun
94,89
218,70 8,68 92,90
90,91
12/jun
103,10
217,30 8,33 99,10
95,10
13/jun
78,84
209,50 8,24 69,83
60,82
14/jun
72,03
138,70 8,02 66,23
60,43
15/jun
43,26
135,70 7,69 45,23
47,20
16/jun
41,20
122,60 6,77 40,20
39,20
40,30 47,00 47,0068,00
193,00221,00
309,70
227,00
278,70297,30
209,50 198,70
135,70 120,60
7,00 7,21 7,79 7,68 7,69 7,82 8,34 8,63 8,68 8,33 8,24 8,72 8,69 8,77
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Pesque-Pague da Fazendinha)
BG-11 (Modificado) Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 86
86
Tabela 45 – Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
41,50 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,60 7,41 13,87
15,00
06/jun
30,43
97,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
176,00 7,82 65,33
69,36
08/jun
63,67
180,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
191,70 8,01 67,23
64,46
10/jun
72,27
199,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
208,70 8,44 86,23
89,23
12/jun
82,70
257,30 8,63 85,77
87,80
13/jun
85,50
259,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
258,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
135,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
133,60 7.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ÁGUA DE COCO Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 87
87
Tabela 46 – Evolução do cultivo de cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
41,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
41,70 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,80 7,51 13,87
15,00
06/jun
30,43
87,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
136,00 7,98 65,33
69,36
08/jun
63,67
160,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
171,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
203,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
253,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
255,30 8,53 85,77
87,80
13/jun
85,50
256,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
258,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
175,70 8,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
133,60 7.00 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ÁGUA DE COCO Dolichospermum sp
DCM pH
Page 88
88
Tabela 47 – Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,20 7,41 13,87
15,00
06/jun
30,43
107,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
146,00 7,92 65,33
69,36
08/jun
63,67
170,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
201,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
203,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
208,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
227,30 8,33 85,77
87,80
13/jun
85,50
229,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
218,70 8,22 86,23
91,23
15/jun
43,80
115,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
113,60 7.21 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ÁGUA DE COCO Pseudanabena catenata
DCM pH
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89
Tabela 48 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,20 7,21 13,87
15,00
06/jun
30,43
97,30 7,78 32,43
34,43
07/jun
61,30
146,00 7,92 65,33
69,36
08/jun
63,67
200,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
201,70 8,34 67,23
64,46
10/jun
72,27
202,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
248,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
267,30 8,33 85,77
87,80
13/jun
85,50
269,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
238,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
115,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
103,60 7.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ÁGUA DE COCO Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 90
90
Tabela 49 – Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
40,99 7,11 13,87
15,00
06/jun
30,43
77,30 7,28 32,43
34,43
07/jun
61,30
152,00 7,52 65,33
69,36
08/jun
63,67
170,10 7,55 66,77
69,87
09/jun
70,00
191,70 7,99 67,23
64,46
10/jun
72,27
199,90 8,23 67,67
62,47
11/jun
83,23
208,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
209,30 8,83 85,77
87,80
13/jun
85,50
210,50 8,94 86,50
87,50
14/jun
80,23
118,70 7,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
105,70 7,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
103,60 6.30 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ÁGUA DE COCO Planktothrix agardhii
DCM pH
Page 91
91
Tabela 50 – Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
Água de Coco como nutriente
DATA DC DCM pH
03/jun
13,63
40,60 7,00 13,53
13,43
04/jun
16,67
40,90 7,08 13,67
10,67
05/jun
12,50
41,00 7,11 13,87
15,00
06/jun
30,43
99,30 7,98 32,43
34,43
07/jun
61,30
196,00 7,99 65,33
69,36
08/jun
63,67
200,30 7,95 66,77
69,87
09/jun
70,00
200,70 7,99 67,23
64,46
10/jun
72,27
203,00 8,43 67,67
62,47
11/jun
83,23
248,70 8,54 86,23
89,23
12/jun
82,70
258,30 8,33 85,77
87,80
13/jun
85,50
259,50 8,54 86,50
87,50
14/jun
80,23
158,70 8,92 86,23
91,23
15/jun
43,80
125,70 8,69 41,90
39,00
16/jun
40,50
123,60 7.61 41,20
41,70
40,60 41,00 41,60
97,30
196,00 200,30 201,70 203,00
258,70 257,30 259,50 258,70
125,70 123,60
7,00 7,08 7,41 7,78 7,92 7,95 8,34 8,43 8,54 8,33 8,54 8,92 8,69 8,61
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ÁGUA DE COCO Geitlerinema amphibium
DCM pH
Page 92
92
Tabela 51 - Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a
densidade celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
33,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
33,90 7,13 12,33
14,00
05/jun
11,43
34,05 7,18 12,48
13,50
06/jun
29,22
99,66 7,35 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
109,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
118,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,05 58,20
66,02
12/jun
51,90
158,60 9,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 7,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
103,30 7,08 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
Page 93
93
Tabela 52 - Evolução do cultivo de cianobactéria Dolichospermum sp apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
37,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
37,45 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
90,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
98,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
153,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
158,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
158,60 9,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
125,70 8,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
103,30 8,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Dolichospermum sp
DCM pH
Page 94
94
Tabela 53 - Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
34,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
35,05 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
90,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 7.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
123,30 8,05 51,10
50,11
09/jun
49,30
138,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
169,60 8,90 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,05 58,20
66,02
12/jun
51,90
158,60 8,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 8,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
101,30 7,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Pseudanabena catenata
DCM pH
Page 95
95
Tabela 54 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix isotthrix apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
35,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
35,45 7,19 12,48
13,50
06/jun
29,22
90,66 7,55 30,22
31,22
07/jun
32,77
99,00 8.04 32,77
32,77
08/jun
52,09
153,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
158,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
159,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
164,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
168,69 9,40 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
159,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
125,70 7,98 41,90
42,00
16/jun
30,43
100,30 7,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Planktothrix isotthrix
DCM pH
Page 96
96
Tabela 55 - Evolução do cultivo de cianobactéria Planktothrix agardhii apresentando a densidade celular
máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
34,60 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
34,95 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
99,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
133,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
158,70 8,99 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
179,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
157,60 8,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
159,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
109,99 7,99 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 7,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
103,30 7,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Planktothrix agardhii
DCM pH
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97
Tabela 56 - Evolução do cultivo de cianobactéria Geitlerinema amphibium apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
ANS1-(GORHAM et al; 1964) DATA DC DCM pH
03/jun
10,43
34,30 7,00 11,43
12,43
04/jun
9,99
36,00 7,11 12,33
14,00
05/jun
11,43
36,45 7,15 12,48
13,50
06/jun
29,22
100,66 7,25 30,22
31,22
07/jun
32,77
108,30 8.84 32,77
32,77
08/jun
52,09
143,30 8,85 51,10
50,11
09/jun
49,30
153,70 8,89 52,90
54,00
10/jun
60,87
179,60 9,00 59,87
59,00
11/jun
50,20
174,60 9,25 58,20
66,02
12/jun
51,90
148,60 9,47 52,87
54,00
13/jun
51,00
149,00 8,53 53,00
56,00
14/jun
50,66
139,99 8,24 53,33
56,00
15/jun
41,00
105,70 7,68 41,90
42,00
16/jun
30,43
93,30 6,78 34,43
38,43
34,30 37,00 37,45
90,66 98,30
153,30 158,70179,60 174,60
158,60 159,00 159,99
125,70
103,30
7,00 7,11 7,15 7,25 8,84 8,85 8,89 9,00 9,25 9,47 8,53 8,24 8,68 8,78
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO(Pesque-Pague da Fazendinha)
ANS1-(GORHAM et al; 1964) Geitlerinema amphibium
DCM pH
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98
Tabela 57 – Evolução do cultivo de cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas do Pesque-Pague da Fazendinha.
MN (CASTENHOLZ, 1988) DATA DC DCM pH
03/jun
6,00
21,00 7,00 7,00
8,00
04/jun
5,23
13,30 7,11 4,43
3,63
05/jun
3,78
17,60 7,15 5,87
7,96
06/jun
3,89
17,66 7,16 5,89
7,89
07/jun
9,22
18,62 7,35 6,21
3,20
08/jun
6,00
19,00 7,29 6,33
6,66
09/jun
8,14
19,72 7,29 6,57
5,50
10/jun
5,39
19,70 7,23 6,57
7,75
11/jun
8,74
20,06 6,88 6,69
4,59
12/jun
6,57
16,70 6,03 5,57
4,57
13/jun
5,03
13,00 6,24 4,33
3,60
14/jun
3,65
10,00 5,89 3,33
3,02
15/jun
3,66
10,00 5,79 3,33
3.00
16/jun
2,13
6,70 5,37 2,23
2,33
21,00
13,30
17,60 17,6618,62 19,00 19,72 19,70 20,06
16,70
13,00
10,00 10,00
6,707,00 7,11 7,15 7,16 7,35 7,29 7,29 7,23 6,88 6,03 6,24 5,89 5,79 5,37
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO( Pesque-Pague da Fazendinha) MN (CASTENHOLZ, 1988) Cylindrospermopsis raciborskii
DCM pH
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99
Tabela 58 - Evolução do cultivo de cianobactéria Pseudanabena catenata apresentando a densidade
celular máxima (DC, DCM e pH). Isoladas da Lagoa de Santa Clara.
BG-11 (RIPPKA, 1979) DATA DC DCM pH
03/jun
10,11
30,40 7,00 10,13
10,99
04/jun
11,00
31,44 7,45 10,48
10,44
05/jun
11,00
30,44 7,43 10,15
9,44
06/jun
30,66
90,66 7,82 30,22
27,00
07/jun
53,67
166,00 8,98 55,33
57,00
08/jun
58,00
171,00 8,03 57,00
56,00
09/jun
63,33
199,00 8,40 66,33
69,34
10/jun
68,35
200,70 8,54 66,90
71,04
11/jun
67,80
209,30 8,94 69,77
71,73
12/jun
70,70
209,40 8,89 69,80
68,90
13/jun
70,70
209,50 9,00 69,83
68,91
14/jun
55,00
158,70 9,30 52,90
50,10
15/jun
42,90
125,70 8,34 41,90
40,90
16/jun
40,44
118,30 8,34 39,43
38,42
30,40 31,44 30,44
90,66
166,00 171,00
199,00 200,70 209,30 209,40 209,50
158,70
125,70 118,30
7,00 7,45 7,43 7,82 8,98 8,03 8,40 8,54 8,94 8,89 9,00 9,30 8,34 8,34
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
02/jun 04/jun 06/jun 08/jun 10/jun 12/jun 14/jun 16/jun 18/jun
CURVA DE CRESCIMENTO (Lagoa de Santa Clara)BG-11 (RIPPKA, 1979) Pseudanabena catenata
DCM pH
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100
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 15 – Identificação Taxonômica das Microalgas do Meio Ambiente
Fonte: Arquivo pessoal.
Lagoa dos Índios Lagoa de Santa Clara Pesque – Pague Fazendinha
Cianobatérias Chlorophyceae Cianobacteria
Radiocystis sp Tetraëdron lobulatum Radiocystis fernadoi
Aphanothece sp Schoederia sp Microcistis aeruginosa
Merismopedia sp Sphaerocystis sp Oscillatoria princeps
Microcystis aeruginosa Dispora globosa Lyngbya sp
Arthrospira sp Ankistrodesmus sp Anabaena sp
Spirulina sp Golenkinia radiata Anabaena circinalis
Anabaena circinalis Pediastrum duplex Aphanocapsa sp
Chlorophyceae Pediastrum simplex Limnothrix sp
Tetraëdron lobulatum Binuclearia sp Microcystis weswnbergii
Schoederia sp Cladophora sp Sphaerocavum sp
Sphaerocystis sp Cilindrocystis sp Pseudoanabaena sp
Dispora globosa Scenedesmus quadricauda Leptolyngbya sp
Ankistrodesmus sp Scenedesmus dimorfus Planktothrix agardhii
Golenkiniaradiata Zygnemaphyceae Geitlerinema amphibium
Pediastrum duplex Gonatozygonpilosum Planktothrix isothrix
Pediastrum simplex Roya robusta Pseudanabaena catenata
Binuclearia sp Docidium sp Dolichospermum sp
Cladophora sp Genicularia spirotaenia Cylindrospermopsis raciborskii
Zygnemaphyceae Closterium bailyanum
Gonatozygon pilosum Closterium ehrenbergii
Roya robusta Closterium lagoense
Genicularia spirotaenia Closterium lineatum
Closterium dianae Closterium moniliferum
Closterium acutum Closterium porrectum
Euastrum oblongum Closterium setaceum
Micrasteriaslatice ps Closterium rostratum
Micrasteriasrotata Closterium tumidum
Xanthidium regulare Euastrum oblongum
Stauratrum rotula Micrasteria slaticeps
Staurastrum tetracerum Micrasteria srotata
Desmidium sp Mougeotia sp
Groenbladia sp Xanthidium regulare
Onichonemalaeve Stauratrum rotula
Spirogyra sp Staurastrum tetracerum
Dinophyceae Plerotaenium sp
Peridinium sp Xanthidium trilobum
Xanthophyceae Desmidium sp
Isthmochloron lobulatum Groenbladia sp
Bacillariophyta Onichonemalaeve
Navicula sp Spirogyra sp
Diploneis sp Pseudanabaena catenata
Gyrosygma sp
Aulacoseira granulate
Planktothrix agardhii
Geitlerinema amphibium
Planktothrix isothrix
Pseudanabaena catenata
Dolichospermum sp
Cylindrospermopsis raciborskii
Page 101
101
Após o plaqueamento foi realizado o monocultivo (cultivo de somente uma colônia)
em meios (Meio BG-11(RIPPKA, 1979); Meio ASN-1 (GORHAM et al., 1964); Meio MN
(CASTENHOLZ, 1988); Variação: BG-11(modificado); Meio Água de Coco como nutriente
onde conseguiu-se isolar e cultivar as espécies:
Planktothrix agardhii, Geitlerinema amphibium, Planktothrix isothrix,
Pseudanabaena catenata, Dolichospermum sp e Cylindrospermopsis raciborskii.
O processo com objetivo de avaliar os parâmetros de crescimento em termos da
densidade celular máxima alcançada, do tempo de cultivo e através de isolamento identificar
taxonomicamente as microalgas que desenvolveram nos meios formulados e avaliar
comparando o meio com melhor desenvolvimento mostrou a presença das seguintes
microalgas: Planktothrix agardii, Geitlerinema amphibium, Planktothrix isothrix,
Planktothrix isothrix, Pseudanabaena catenata, Dolichospermum sp e
Cylindrospermopsis raciborskii. Os resultados dos cultivos estão representados nas Tabela
17, 18, 19, 20 e 21. As curvas de crescimento apresentaram-se crescentes em todos os
experimentos.
Nos três primeiros dias de cultivo o crescimento foi delineado próximo a
constante, etapa essa de indução. Esta fase de acordo com GOMES (1989), corresponde à
fase de celúlas imaturas q u e é típica do início do crescimento celular, em que há divisão
celular e as microalgas se encontram em amoldamento ao meio, permanecendo com um
número quase contínuo de células. A duração desta fase depende de fatores como: período
celular, nutrientes do meio de cultura e influencias abioticas. Do terceiro ao oitavo dia,
observou-se um crescimento rápido, correspondendo à etapa de crescimento exponencial,
período em que as microalgas, após adaptação, iniciaram as divisões celulares. O número
de microalgas aumentou progressivamente. Acredita-se que este crescimento rápido deu-
se, por o meio de cultura neste período estar com concentração de nutrientes propicio ao crescimento
microalgal. Quando se deseja extrair componentes orgânicos, retiram-se as amostras
originárias desta fase por conterem células jovens. Do oitavo ao décimo primeiro dia, houve
um crescimento lento na densidade celular máxima e um declínio nos decimo segundo dia
áte o decimo quarto dia. É a fase de redução de crescimento se traduz pela redução da
velocidade de crescimento, esta mudança é atribuída ao início da escassez de alguns nutrientes
tornando o meio inospito ao cultivo. A densidade máxima de 209,5 x 104 cel/ml no décimo
primeiro dia do cultivo. Após este período, todas as contagens apresentaram uma redução
significativa, devido à contaminação por fungos e um esgotamento dos nutrientes.
Page 102
102
Os resultados foram superiores aos obtidos por Tetraselmis chuii (158 x 10 4
cel/ml) MARTINEZ. Entretanto, ficaram muito abaixo dos resultados de KLEIN &
GONZALEZ (1993) com as espécies Tratraselmis suecica (440 x 10 4 cel/ml).
As condições nutricionais do meio ficam inviáveis que as células perecem. De
acordo com GOMES (1989), esta fase revela o esgotamento de todos os nutrientes.
No fatobiorreator com meio ENRIQUECIDO COM ÁGUA DE COCO observou-se que no
decimo primeiro ao decimo quarto dia houve redução que foi causada pela contaminação por
fungos as microalgas tornaram-se vulneráveis à contaminação mesmo com os cuidados
especiais, provavelmente pela unidade e calor do ambiente . Do décimo segundo ao
décimo quarto dia, observaram-se curvas decrescentes, correspondendo à fase de morte da
cultura. No fatobiorreator com meio MN(CASTENHOLZ,1988) O primeiro dia foi o
de maior densidade celular, do segundo ao décimo dia subsequentes observou-se
oscilação de crescimento , do decimo primeiro ao decimo quarto redução
acentuada.
Page 103
103
6 CONCLUSÃO
O efeito dos experimentos propostos por este trabalho, sobre a eficiência do
crescimento microalgal, bem como, O cultivo em fotobioreactores fechados das microalgas e
utilização dos meios de cultivo Meio BG-11(RIPPKA, 1979); Meio ASN-1 (GORHAM et al.,
1964); Meio MN (CASTENHOLZ, 1988); Variação: BG-11(modificado); Meio
ENRIQUECIDO COM ÁGUA DE COCO, para microalgas são, sem dúvida eficientes e
promissor, pois as microalgas, Planktothrix agardii, Geitlerinema amphibium, Planktothrix
isothrix, Planktothrix isothrix, Pseudanabaena catenata, Dolichospermum sp e
Cylindrospermopsis raciborskii.
Em um período de 14 dias as microalgas cresceram exponencialmente nos meios
demonstrando ser eficaz no crescimento, permitiu uma elevada produtividade da biomassa.
Verificou- se, nas setes espécies, satisfatória relação linear entre os métodos de análise do
crescimento: contagem celular, leitura da densidade e celular máxima.
A ocorrência de arejamento e agitação durante o cultivo favoreceu o crescimento
e foram atingidas elevadas concentrações celulares principalmente em BG-11(modificado) e
em Meio enriquecido com água de coco, como é evidenciado nas curvas de crescimento. Ao
analisar estas curvas, observou-se fase de declínio nas culturas de Cylindrospermopsis
raciborskii em m eio MN (CASTENHOLZ, 1988);.A taxa de crescimento média observada
em Geitlerinema amphibium correspondeu a análise comparativa entre os resultados
conseguidos através da curva de crescimento, permitiu verificar o crescimento dos organismos
das concentrações dos meios quando utilizados o que deverão ser considerados os resultados
obtidos, uma vez que este método permite separar, identificar e quantificar os
microorganismos, fornecendo resultados fidedignos. Pseudanabaena catenata poderá ser uma
espécie mais fácil para crescer em laboratório.
Tendo em vista os resultados obtidos, podemos concluir que os meios modificados
testados podem ser usadas para o cultivo dessas espécies de microalgas. Este trabalho um dos
pioneiros no que refere-se ao conhecimento ficológico deste ecossistema, como também uma
significativa contribuição para a identificação das microalgas local. Do total de táxons
identificados pela pesquisa, 73 são registros para a Lagoa dos Índios, Lagoa de Santa Clara e
pesque – pague da Fazendinha estado do Amapá.
Page 104
104
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ANEXO 1:TÁXONS IDENTIFICADOS LAGOA DOS ÍNDIOS:
Cianobatérias
1. Cianobatérias
2. Radiocystis sp
3. Aphanothece sp
4. Merismopedia sp
5. Microcystis aeruginosa
6. Arthrospira sp
7. Spirulina sp
8. Anabaena circinalis
9. Chlorophyceae
10. Tetraëdron lobulatum
11. Schoederia sp
12. Sphaerocystis sp
13. Dispora globosa
14. Ankistrodesmus sp
15. Golenkiniaradiata
16. Pediastrum duplex
17. Pediastrum simplex
18. Binuclearia sp
19. Cladophora sp
20. Cilindrocystis sp
21. Zygnemaphyceae
22. Gonatozygon pilosum
23. Roya robusta
24. Genicularia spirotaenia
25. Closterium dianae
26. Closterium acutum
27. Euastrum oblongum
28. Micrasteriaslatice ps
29. Micrasteriasrotata
30. Xanthidium regulare
31. Stauratrum rotula
32. Staurastrum tetracerum
33. Desmidium sp
34. Groenbladia sp
35. Onichonemalaeve
36. Spirogyra sp
37. Dinophyceae
38. Peridinium sp
39. Xanthophyceae
40. Isthmochloron lobulatum
41. Bacillariophyta
42. Navicula sp
43. Diploneis sp
44. Gyrosygma sp
45. Aulacoseira granulate
46. Planktothrix agardhii
47. Geitlerinema amphibium
48. Planktothrix isothrix
49. Pseudanabaena catenata
50. Dolichospermum sp
51. Cylindrospermopsis raciborskii
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112
ANEXO 2:TÁXONS IDENTIFICADOS DO MOSTEIRO:
Chlorophyceae
1. Chlorophyceae
2. Tetraëdron lobulatum
3. Schoederia sp
4. Sphaerocystis sp
5. Dispora globosa
6. Ankistrodesmus sp
7. Golenkinia radiata
8. Pediastrum duplex
9. Pediastrum simplex
10. Binuclearia sp
11. Cladophora sp
12. Cilindrocystis sp
13. Scenedesmus quadricauda
14. Scenedesmus dimorfus
15. Zygnemaphyceae
16. Gonatozygonpilosum
17. Roya robusta
18. Docidium sp
19. Genicularia spirotaenia
20. Closterium acutum
21. Closterium bailyanum
22. Closterium ehrenbergii
23. Closterium lagoense
24. Closterium lineatum
25. Closterium moniliferum
26. Closterium porrectum
27. Closterium setaceum
28. Closterium rostratum
29. Closterium tumidum
30. Euastrum oblongum
31. Micrasteria slaticeps
32. Micrasteria srotata
33. Mougeotia sp
34. Xanthidium regulare
35. Stauratrum rotula
36. Staurastrum tetracerum
37. Plerotaenium sp
38. Xanthidium trilobum
39. Desmidium sp
40. Groenbladia sp
41. Onichonemalaeve
42. Spirogyra sp
43. Planktothrix agardhii
44. Geitlerinema amphibium
45. Planktothrix isothrix
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113
ANEXO 3: TÁXONS IDENTIFICADOS NO PESQUE PAQUE DA FAZENDINHA:
Cianobacteria
1. Cianobacteria
2. Radiocystis fernadoi
3. Microcistis aeruginosa
4. Oscillatoria princeps
5. Lyngbya sp
6. Anabaena sp
7. Anabaena circinalis
8. Aphanocapsa sp
9. Limnothrix sp
10. Microcystis weswnbergii
11. Sphaerocavum sp
12. Pseudoanabaena sp
13. Leptolyngbya sp
14. Planktothrix agardhii
15. Geitlerinema amphibium
16. Planktothrix isothrix
17. Pseudanabaena catenata
18. Dolichospermum sp
19. Cylindrospermopsis raciborskii
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114
ANEXO 4: PRANCHA DE IDENTIFICAÇÃO DAS MICRO ALGAS ISOLADAS
Planktothrix isothrix Planktothrix isothrix
Cylindrospermopsis raciborskii Cylindrospermopsis raciborskii
Geitlerinema amphibium Planktothrix agardhii
Fotos: Núcleo de Pesquisa em Ficologia.
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Pseudanabaena catenata Cylindrospermopsis raciborskii
Dolichospermum circinalis